rotulagem - legislacao europeia - 1991/06 - reg nº 2092 - quali.pt

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  • 8/9/2019 Rotulagem - Legislacao Europeia - 1991/06 - Reg n 2092 - QUALI.PT

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    Este documento constitui um instrumento de documentao e no vincula as instituies

    B REGULAMENTO (CEE) N.o 2092/91 DO CONSELHO

    de 24 de Junho de 1991

    relativo ao modo de produo biolgico de produtos agrcolas e sua indicao nos produtosagrcolas e nos gneros alimentcios

    (JO L 198 de 22.7.1991, p. 1)

    Alterado por:

    Jornal Oficial

    n. pgina data

    M1 Regulamento (CEE) n.o 1535/92 da Comisso de 15 de Junho de 1992 L 162 15 16.6.1992

    M2 Regulamento (CEE) n.o 2083/92 do Conselho de 14 de Julho de 1992 L 208 15 24.7.1992

    M3 Regulamento (CEE) n.o 207/93 da Comisso de 29 de Janeiro de 1993 L 25 5 2.2.1993

    M4 Regulamento (CEE) n.o 2608/93 da Comisso de 23 de Setembro de1993

    L 239 10 24.9.1993

    M5 Regulamento (CEE) n.o 468/94 da Comisso de 2 de Maro de 1994 L 59 1 3.3.1994

    M6 Regulamento (CEE) n.o 1468/94 do Conselho de 20 de Junho de 1994 L 159 11 28.6.1994

    M7 Regulamento (CE) n.o 2381/94 da Comisso de 30 de Setembro de1994

    L 255 84 1.10.1994

    M8 Regulamento (CE) n.o 1201/95 da Comisso de 29 de Maio de 1995 L 119 9 30.5.1995M9 Regulamento (CE) n.o 1202/95 da Comisso de 29 de Maio de 1995 L 119 11 30.5.1995

    M10 Regulamento (CE) n.o 1935/95 do Conselho de 22 de Junho de 1995 L 186 1 5.8.1995

    M11 Regulamento (CE) n.o 418/96 da Comisso de 7 de Maro de 1996 L 59 10 8.3.1996

    M12 Regulamento (CE) n.o 1488/97 da Comisso de 29 de Julho de 1997 L 202 12 30.7.1997

    M13 Regulamento (CE) n.o 1900/98 da Comisso de 4 de Setembro de 1998 L 247 6 5.9.1998

    M14 Regulamento (CE) n.o 330/1999 da Comisso de 12 de Fevereiro de1999

    L 40 23 13.2.1999

    M15 Regulamento (CE) n.o 1804/1999 do Conselho de 19 de Julho de 1999 L 222 1 24.8.1999

    M16 Regulamento (CE) n.o 331/2000 da Comisso de 17 de Dezembro de1999

    L 48 1 19.2.2000

    M17 Regulamento (CE) n.o 1073/2000 da Comisso de 19 de Maio de 2000 L 119 27 20.5.2000

    M18 Regulamento (CE) n.o 1437/2000 da Comisso de 30 de Junho de 2000 L 161 62 1.7.2000

    M19 Regulamento (CE) n.o 2020/2000 da Comisso de 25 de Setembro de2000

    L 241 39 26.9.2000

    M20 Regulamento (CE) n.o 436/2001 da Comisso de 2 de Maro de 2001 L 63 16 3.3.2001

    M21 Regulamento (CE) n.o 2491/2001 da Comisso de 19 de Dezembro de2001

    L 337 9 20.12.2001

    M22 Regulamento (CE) n.o 473/2002 da Comisso de 15 de Maro de 2002 L 75 21 16.3.2002

    M23 Regulamento (CE) n.o 223/2003 da Comisso de 5 de Fevereiro de2003

    L 31 3 6.2.2003

    M24 Regulamento (CE) n.o 599/2003 da Comisso de 1 de Abril de 2003 L 85 15 2.4.2003

    M25 Regulamento (CE) n.o 806/2003 do Conselho de 14 de Abril de 2003 L 122 1 16.5.2003

    M26 Regulamento (CE) n.o 2277/2003 da Comisso de 22 de Dezembro de2003 L 336 68 23.12.2003

    M27 Alterado por: Regulamento (CE) n.o 779/2004 da Comisso de 26 deAbril de 2004

    L 123 63 27.4.2004

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 1

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    M28 Regulamento (CE) n.o 392/2004 do Conselho de 24 de Fevereiro de2004

    L 65 1 3.3.2004

    M29 Regulamento (CE) n.o 746/2004 da Comisso de 22 de Abril de 2004 L 122 10 26.4.2004

    M30 Regulamento (CE) n.o 1481/2004 da Comisso de 19 de Agosto de2004

    L 272 11 20.8.2004

    M31 Regulamento (CE) n.o 2254/2004 da Comisso de 27 de Dezembro de2004

    L 385 20 29.12.2004

    M32 Regulamento (CE) n.o 1294/2005 da Comisso de 5 de Agosto de 2005 L 205 16 6.8.2005

    M33 Regulamento (CE) n.o 1318/2005 da Comisso de 11 de Agosto de2005

    L 210 11 12.8.2005

    M34 Regulamento (CE) n.o 1336/2005 da Comisso de 12 de Agosto de2005

    L 211 11 13.8.2005

    M35 Regulamento (CE) n.o 1567/2005 do Conselho de 20 de Setembro de2005

    L 252 1 28.9.2005

    M36 Regulamento (CE) n.o 1916/2005 da Comisso de 24 de Novembro de2005

    L 307 10 25.11.2005

    M37 Regulamento (CE) n.o 592/2006 da Comisso de 12 de Abril de 2006 L 104 13 13.4.2006

    M38 Regulamento (CE) n.o 699/2006 da Comisso de 5 de Maio de 2006 L 121 36 6.5.2006

    M39 Regulamento (CE) n.o 1851/2006 da Comisso de 14 de Dezembro de2006

    L 355 88 15.12.2006

    M40 Regulamento (CE) n.o 1791/2006 do Conselho de 20 de Novembro de2006

    L 363 1 20.12.2006

    M41 Regulamento (CE) n.o 1991/2006 do Conselho de 21 de Dezembro de2006

    L 411 18 30.12.2006

    M42 Regulamento (CE) n.o 780/2006 da Comisso de 24 de Maio de 2006 L 137 9 25.5.2006

    M43 Regulamento (CE) n.o 394/2007 da Comisso de 12 de Abril de 2007 L 98 3 13.4.2007

    M44 Regulamento (CE) n.o 807/2007 da Comisso de 10 de Julho de 2007 L 181 10 11.7.2007

    M45 Regulamento (CE) n.o 1319/2007 da Comisso de 9 de Novembro de2007

    L 293 3 10.11.2007

    M46 Regulamento (CE) n.o 1517/2007 da Comisso de 19 de Dezembro de

    2007

    L 335 13 20.12.2007

    M47 Regulamento (CE) n.o 123/2008 da Comisso de 12 de Fevereiro de2008

    L 38 3 13.2.2008

    M48 Regulamento (CE) n.o 404/2008 da Comisso de 6 de Maio de 2008 L 120 8 7.5.2008

    Alterado por:

    A1 Acto de Adeso da ustria, da Finlndia e da Sucia C 241 21 29.8.1994

    (adaptado pela Deciso 95/1/CE, Euratom, CECA do Conselho) L 1 1 1.1.1995

    A2 Acto relativo s condies de adeso da Repblica Checa, da Repblicada Estnia, da Repblica de Chipre, da Repblica da Letnia, da Re-

    pblica da Litunia, da Repblica da Hungria, da Repblica de Malta,

    da Repblica da Polnia, da Repblica da Eslovnia e da RepblicaEslovaca e s adaptaes dos Tratados em que se funda a Unio Euro-peia

    L 236 33 23.9.2003

    Rectificado por:

    C1 Rectificao, JO L 297 de 29.10.1991, p. 24 (2092/91)

    C2 Rectificao, JO L 21 de 28.1.1995, p. 21 (2381/94)

    C3 Rectificao, JO L 344 de 20.11.2004, p. 40 (746/2004)

    C4 Rectificao, JO L 27 de 2.2.2007, p. 11 (1991/2006)

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 2

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    REGULAMENTO (CEE) N.o 2092/91 DO CONSELHO

    de 24 de Junho de 1991

    relativo ao modo de produo biolgico de produtos agrcolas e sua indicao nos produtos agrcolas e nos gneros alimentcios

    O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

    Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Econmica Euro-peia e, nomeadamente, o seu artigo 43.o,

    Tendo em conta a proposta da Comisso (1),

    Tendo em conta o parecer do Parlamento Europeu ( 2),

    Tendo em conta o parecer do Comit Econmico e Social ( 3),

    Considerando que os consumidores procuram cada vez mais produtosagrcolas e gneros alimentcios obtidos por modo biolgico; que essefenmeno cria, portanto, um novo mercado para os produtos agrcolas;

    Considerando que esses produtos se vendem no mercado a um preomais elevado, embora o referido modo de produo implique uma uti-lizao menos intensiva dos solos; que o referido modo de produo

    pode, portanto, desempenhar um papel no mbito da poltica agrcolacomum no que se refere realizao de um melhor equilbrio entre aoferta e a procura de produtos agrcolas, proteco do ambiente e manuteno do espao rural;

    Considerando que, em resposta procura crescente, so introduzidos nomercado produtos agrcolas e gneros alimentcios acompanhados deindicaes que informam ou levam os compradores a crer que foramobtidos de modo biolgico ou sem emprego de produtos qumicos desntese;

    Considerando que alguns Estados-membros adoptaram j disposiesregulamentares e controlos relativos utilizao das referidas indica-es;

    Considerando que um quadro de normas comunitrias de produo, derotulagem e de controlo permitir proteger a agricultura biolgica, desdeque o referido quadro constitua uma garantia de condies de concor-rncia leal entre os produtores dos produtos que ostentem as referidasindicaes e impea o anonimato no mercado dos produtos biolgicos,assegurando a transparncia em todos os estdios da produo e trans-formao, conduzindo assim a uma maior credibilidade dos referidos

    produtos aos olhos dos consumidores;

    Considerando que o modo de produo biolgico constitui um modo deproduo especial ao nvel da explorao agrcola; que, por conseguinte,

    conveniente prever que, na rotulagem dos produtos transformados, asindicaes que se referem ao modo de produo biolgico sejam ligadass indicaes relativas aos ingredientes obtidos de acordo com essemodo de produo;

    Considerando que, para a execuo das disposies previstas, conve-niente prever processos flexveis que permitam adaptar, completar ou

    precisar determinadas normas tcnicas ou determinadas medidas a fimde ter em conta a experincia adquirida; que, num perodo adequado, o

    presente regulamento ser completado por normas equivalentes relativas produo animal;

    Considerando que, no interesse dos produtores e dos compradores dosprodutos munidos de indicaes referentes ao modo de produo bio-lgico, conveniente estabelecer os princpios mnimos a aplicar para

    que o produto possa ser apresentado com tais indicaes;

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 3

    (1) JO n.o C 4 de 9.1.1990, p. 4, eJO n.o C 101 de 18.4.1991, p. 13.

    (2) JO n.o C 106 de 22.4.1991, p. 27.(3) JO n.o C 182 de 23.7.1990, p. 12.

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    B

    Considerando que o modo de produo biolgico implica restriesconsiderveis no que se refere utilizao de fertilizantes ou de pesti-cidas que possam produzir efeitos desfavorveis no ambiente ou tercomo resultado a presena de resduos nos produtos agrcolas; que conveniente, neste contexto, respeitar as prticas aceites na Comunidadeno momento da adopo do presente regulamento segundo os cdigosde conduta em vigor na Comunidade neste momento; que alm disso, conveniente, de futuro, estabelecer os princpios que, regem a autoriza-o de produtos susceptveis de ser utilizados neste tipo de agricultura;

    Considerando que, alm disso, a agricultura biolgica compreende pr-ticas de cultura variadas e faz uma aplicao limitada de fertilizantescorrectivos no qumicos e apenas pouco solveis; que convenienteespecificar essas prticas e prever as condies de utilizao de deter-minados produtos no qumicos de sntese;

    Considerando que os processos previstos permitem, se tal se afigurarnecessrio, completar o anexo I por meio de disposies mais especfi-cas destinadas a evitar a presena de determinados resduos de produtos

    qumicos de sntese provenientes de outras fontes que no a agricultura(contaminao do ambiente) nos produtos obtidos segundo esse modode produo;

    Considerando que o controlo do cumprimento das normas de produoexige, em princpio, controlos em todas as fases da produo e dacomercializao;

    Considerando que todos os operadores que produzem ou preparam pro-dutos que ostentem indicaes referentes aos mtodos de produo

    biolgica devem ser submetidos a um regime de controle regular, quesatisfaa as exigncias mnimas comunitrias e seja efectuado por ins-tncias de controlo designadas e/ou por organismos privados aprovadose sujeitos a vigilncia; que conveniente fazer constar do rtulo dos

    produtos sujeitos a esse regime de controlo uma indicao comunitria

    de inspeco,

    ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

    mbito de aplicao

    M15

    Artigo 1.o

    1. O presente regulamento aplica-se aos produtos seguintes, na me-dida em que ostentem ou sejam destinados a ostentar indicaes refe-rentes ao modo de produo biolgico:

    a) Produtos agrcolas vegetais no transformados; alm disso, os ani-mais e os produtos animais no transformados, na medida em que os

    princpios de produo e as respectivas regras especficas de controlotenham sido introduzidos nos anexos I e III;

    b) Produtos agrcolas vegetais e animais transformados destinados alimentao humana, compostos essencialmente por um ou maisingredientes de origem vegetal e/ou animal;

    c) Alimentos para animais, alimentos compostos para animais e mat-rias-primas para alimentao animal no abrangidos pela alnea a) a

    partir da entrada em vigor do regulamento referido no n.o 3.

    2. Em derrogao do n.o 1, sempre que no constem do anexo Iregras de produo pormenorizadas para certas espcies animais, sero

    aplicveis a essas espcies e aos produtos delas provenientes, comexcepo da aquicultura e dos produtos da aquicultura, as regras pre-vistas para a rotulagem no artigo 5.o e, para os controlos, nos artigos8.o e 9.o Na pendncia da incluso dessas regras de produo porme-norizadas, sero aplicveis as regras nacionais ou, na sua ausncia,normas privadas aceites ou reconhecidas pelos Estados-Membros.

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    M15

    3. At 24 de Agosto de 2001, e nos termos do artigo 14.o, a Comis-so deve propor um regulamento que estabelea requisitos em matriade rotulagem e de controlo, bem como medidas de precauo no que serefere aos produtos referidos na alnea c) do n. o 1, na medida em quetais requisitos estejam relacionados com o modo de produo biolgico.

    Na pendncia da aprovao do regulamento referido no primeiro par-grafo, sero aplicveis aos produtos referidos na alnea c) do n. o 1 asregras nacionais em conformidade com a legislao comunitria ou, nasua ausncia, normas privadas aceites ou reconhecidas pelos Estados--Membros.

    M28

    Artigo 2.o

    Para efeitos do presente regulamento, considera-se que um produtoostenta indicaes referentes ao modo de produo biolgico quandono rtulo, na publicidade ou nos documentos comerciais o produto, osseus ingredientes ou as matrias-primas para alimentao animal forem

    caracterizados em termos que sugiram ao comprador que o produto, osseus ingredientes ou as matrias-primas para alimentao animal foramobtidos de acordo com as regras de produo previstas no artigo 6.o Emespecial, os seguintes termos, ou seus derivados (tais como bio,eco, etc.) ou os diminutivos vulgarmente utilizados, isoladamenteou combinados com outros termos, so considerados como indicaesreferentes ao modo de produo biolgico em toda a Comunidade e emtodas as lnguas comunitrias, a menos que estes termos no se apli-quem aos produtos agrcolas contidos nos gneros alimentcios ou nosalimentos para animais, ou que manifestamente no tenham qualquerrelao com este modo de produo:

    M40 em blgaro: ,

    M28 em espanhol: ecolgico,

    em dinamarqus: kologisk,

    em alemo: kologisch, biologisch,

    em grego: ,

    em ingls: organic,

    em francs: biologique,

    em italiano: biologico,

    em neerlands: biologisch, em portugus: biolgico,

    M40 em romeno: ecologic,

    M28 em finlands: luonnonmukainen,

    em sueco: ekologisk.

    M15

    Artigo 3.o

    O presente regulamento aplica-se sem prejuzo das outras disposiescomunitrias ou de disposies nacionais, conformes com a legislaocomunitria, relativas aos produtos referidos no artigo 1.o, tais como asdisposies que regem a produo, a preparao, a comercializao, arotulagem e o controlo, incluindo a legislao relativa aos gnerosalimentcios e alimentao animal.

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 5

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    B

    Definies

    Artigo 4.o

    Para efeitos do presente regulamento, entende-se por:

    1. Rotulagem: as menes, indicaes, marcas de fbrica ou de com-rcio, imagens ou sinais que figurem em qualquer embalagem, do-cumento, letreiro, rtulo, cinta ou cabeo que acompanhem ou serefiram a um produto mencionado no artigo 1.o;

    M102. Produo: as actividades numa explorao agrcola que visem a ob-

    teno, acondicionamento e primeira rotulagem de produtos agrcolas produzidos nessa explorao como produtos de agricultura biolgica;

    M153. Preparao: as operaes de conservao e/ou transformao de

    produtos agrcolas (incluindo o abate e o corte de produtos animais)assim como o acondicionamento e/ou as alteraes relativas ap-

    resentao do modo de produo biolgico introduzidas na rotula-gem dos produtos frescos, conservados e/ou transformados;

    B4. Comercializao: a deteno ou a exposio com vista venda, a

    colocao venda, a venda, o fornecimento ou qualquer outraforma de colocao no comrcio;

    5. Operador: a pessoa singular ou colectiva que produz, prepara ouimporta de pases terceiros produtos referidos no artigo 1. o, comvista sua comercializao, ou que comercializa esses produtos;

    M106. Ingredientes: as substncias, incluindo os aditivos, utilizadas na

    preparao dos produtos referidos no n.o 1, alnea b), do artigo 1.o,

    definidas no n.o 4 do artigo 6.o da Directiva 79/112/CEE, relativa aproximao das legislaes dos Estados-membros respeitantes rotulagem, apresentao e publicidade dos gneros alimentcios des-tinados ao consumidor final;

    B7. Produtos fitofarmacuticos: os produtos definidos no ponto 1 do

    artigo 2.o da Directiva 79/117/CEE do Conselho, de 21 de De-zembro de 1978, relativa proibio de colocao no mercado eda utilizao de produtos fitofarmacuticos contendo determinadassubstncias activas (1), com a ltima redaco que lhe foi dada pelaDirectiva 89/365/CEE (2);

    8. Detergentes: as substncias e as preparaes, na acepo da Direc-tiva 73/404/CEE do Conselho, de 22 de Novembro de 1973, rela-tiva aproximao das legislaes dos Estados-membros respeitan-tes aos detergentes (3), com a ltima redaco que lhe foi dada pelaDirectiva 86/94/CEE (4), destinados a limpar determinados produtosreferidos na alnea a) do artigo 1.o

    M109. Gnero alimentcio pr-embalado: a unidade de venda definida no

    n.o 3, alnea b), do artigo 1.o da Directiva 79/112/CEE;

    10. Lista de ingredientes: a lista de ingredientes referida no artigo 6.o daDirectiva 79/112/CEE ;

    M1511. Produo animal: a produo de animais terrestres domsticos ou

    domesticados (incluindo insectos) e a cultura de espcies aquticas

    em gua doce, salgada ou salobra. Os produtos da caa e da pesca

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 6

    (1) JO n.o L 33 de 8.2.1979, p. 36.(2) JO n.o L 159 de 10.6.1989, p. 58.(3) JO n.o L 347 de 17.12.1973, p. 51.(4) JO n.o L 80 de 25.3.1986, p. 51.

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    M15

    de espcies selvagens no esto includos no mbito do modo deproduo biolgico;

    12. Organismo geneticamente modificado (OGM): qualquer organismodefinido no artigo 2.o da Directiva 90/220/CEE do Conselho, de

    23 de Abril de 1990, relativa libertao deliberada no ambiente deorganismos geneticamente modificados (1);

    13. Derivado de OGM: qualquer substncia produzida a partir de OGM ouque seja por eles produzida, mas que no contenha esses organismos;

    14. Utilizao de OGM e de derivados de OGM: a sua utilizao comogneros alimentcios, ingredientes alimentares (incluindo aditivos earomas), auxiliares tecnolgicos (incluindo solventes de extraco),alimentos para animais, alimentos compostos para animais, matrias-

    primas para alimentao animal, aditivos para a alimentao animal,auxiliares tecnolgicos utilizados no fabrico de alimentos para ani-mais, certos produtos utilizados na alimentao dos animais [abrang-idos pela Directiva 82/471/CEE (2)], produtos fitossanitrios, medica-mentos veterinrios, fertilizantes, correctivos dos solos, sementes,material para reproduo vegetativa e animais de rendimento;

    15. Medicamento veterinrio: qualquer produto abrangido pela defini-o constante do ponto 2 do artigo 1.o da Directiva 65/65/CEE doConselho, de 26 de Janeiro de 1965, relativa aproximao dasdisposies legislativas, regulamentares e administrativas respeitan-tes s especialidades farmacuticas (3);

    16. Medicamento homeoptico veterinrio: qualquer produto abrangido pela definio constante do n.o 1 do artigo 1.o da Directiva92/74/CEE do Conselho, de 22 de Setembro de 1992, que alargao mbito de aplicao da Directiva 81/851/CEE, relativa aproxi-mao das disposies legislativas, regulamentares e administrativasrespeitantes aos medicamentos e que estabelece disposies comp-

    lementares para os medicamentos homeopticos veterinrios (4);17. Alimentos para animais: qualquer produto abrangido pela definio

    constante da alnea a) do artigo 2.o da Directiva 79/373/CEE doConselho, de 2 de Abril de 1979, relativa comercializao dealimentos compostos para animais (5);

    18. Matrias-primas para alimentao animal: qualquer produto abrang-ido pela definio constante da alnea a) do artigo 2.o da Directiva96/25/CE do Conselho, de 29 de Abril de 1996, relativa circula-o de matrias-prima para alimentao animal, que altera as Di-rectivas 70/524/CEE, 74/63/CEE, 82/471/CEE e 93/74/CEE e re-voga a Directiva 77/101/CEE (6);

    19. Alimentos compostos para animais: qualquer produto abrangido

    pela definio constante da alnea b) do artigo 2.o da Directiva79/373/CEE do Conselho, de 2 de Abril de 1979;

    20. Aditivos para a alimentao animal: qualquer produto abrangido pela definio constante da alnea a) do artigo 2.o da Directiva70/524/CEE do Conselho, de 23 de Novembro de 1970, relativaaos aditivos na alimentao para animais (7);

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 7

    (1) JO L 117 de 8.5.1990, p. 15. Directiva com a ltima redaco que lhe foidada pela Directiva 97/35/CE (JO L 169 de 27.6.1997, p. 72).

    (2) JO L 213 de 21.7.1982, p. 8. Directiva com a ltima redaco que lhe foidada pela Directiva 1999/20/CE (JO L 80 de 25.3.1999, p. 20).

    (3) JO 22 de 9.2.1965, p. 369/65. Directiva com a ltima redaco que lhe foidada pela Directiva 93/39/CEE (JO L 214 de 24.8.1993, p. 22).

    (4) JO L 297 de 13.10.1992, p. 12.

    (5) JO L 86 de 6.4.1979, p. 30. Directiva com a ltima redaco que lhe foi dadapela Directiva 98/87/CE (JO L 318 de 27.11.1998, p. 43).(6) JO L 125 de 23.5.1996, p. 35. Directiva com a ltima redaco que lhe foi

    dada pela Directiva 98/67/CE (JO L 261 de 24.9.1998, p. 10).(7) JO L 270 de 14.12.1970, p. 1. Directiva com a ltima redaco que lhe foi

    dada pelo Regulamento (CE) n.o 45/1999 da Comisso (JO L 6 de 21.1.1999, p. 3).

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    M15

    21. Certos produtos utilizados na alimentao dos animais: os produtosnutritivos abrangidos pelo mbito de aplicao da Directiva82/471/CEE do Conselho, de 30 de Junho de 1982, relativa a certos

    produtos utilizados na alimentao dos animais;

    22. Unidade/explorao/actividade pecuria, que pratica a agricultura biolgica: qualquer unidade, explorao ou actividade pecuriaque cumpra as regras do presente regulamento;

    23. Alimentos para animais/matrias-primas para alimentao animal,produzidos segundo o modo de produo biolgico: os alimentospara animais/as matrias-primas para alimentao animal produzi-dos de acordo com as regras de produo do artigo 6.o;

    24. Alimentos para animais/matrias-primas para alimentao animal, emconverso: os alimentos para animais/as matrias-primas para alimen-tao animal que cumpram as regras de produo do artigo 6.o,excepto no que diz respeito ao perodo de converso em que estasregras se aplicam durante pelo menos um ano antes da colheita;

    25. Alimentos para animais/matrias-primas para alimentao animal, con-vencionais: os alimentos para animais/as matrias-primas para alimenta-o animal no abrangidos pelas categorias referidas nos pontos 23 e 24.

    B

    Rotulagem

    Artigo 5.o

    1. Na rotulagem ou na publicidade de um produto referido no n.o 1,alnea a), do artigo 1.o, s pode fazer-se refrencia ao modo de produ-o biolgico na medida em que:

    a) Essasindicaesevidenciemquesetratadeummododeproduoagrcola;b) O produto tenha sido obtido em conformidade com as normas refe-

    ridas no M10 artigo 6.o , ou tenha sido importado de um pasterceiro no mbito do regime previsto no artigo 11.o;

    c) Tenha sido produzido ou importado por um operador submetido smedidas de controlo previstas nos artigos 8.o e 9.o

    M10d) No que se refere aos produtos preparados depois de 1 de Janeiro de

    1997, a rotulagem mencione o nome e/ou o nmero de cdigo daautoridade ou do organismo de controlo a que o produtor est su-

    jeito. A escolha da meno do nome ou do nmero de cdigo cabeao Estado-membro, que notificar a Comisso da sua deciso.

    __________

    3. Na rotulagem e na publicidade de um produto referido no n.o 1,alnea b), do artigo 1.o, s poder fazer-se referncia, na denominaode venda do produto, ao modo de produo biolgico na medida emque:

    a) Pelo menos 95 % dos ingredientes de origem agrcola do produtosejam produtos ou provenham de produtos obtidos em conformidadecom o disposto no artigo 6.o, ou sejam importados de pases terceirosno mbito do regime previsto no artigo 11.o;

    b) Todos os outros ingredientes de origem agrcola do produto estejamincludos no ponto C do anexo VI ou tenham sido autorizados attulo provisrio por um Estado-membro em conformidade comquaisquer medidas de execuo eventualmente adoptadas nos termosdo n.o 7;

    c) O produto contenha unicamente substncias referidas no ponto A doanexo VI como ingredientes de origem no agrcola;

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 8

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    M10

    d) O produto ou os respectivos ingredientes de origem agrcola, referi-dos na alnea a), no tenham sido submetidos a tratamentos comsubstncias no referidas no ponto B do anexo VI;

    e) O produto ou os respectivos ingredientes no tenham sido submeti-

    dos a tratamentos por meio de radiao ionizante;

    f) O produto tenha sido preparado ou importado por um operadorsujeito s medidas de controlo previstas nos artigos 8.o e 9.o;

    g) No que se refere aos produtos preparados depois de 1 de Janeiro de1997, a rotulagem mencione o nome e/ou o nmero de cdigo daautoridade ou do organismo de controlo a que est sujeito o operadorque efectuou a ltima operao de preparao. A escolha da menodo nome ou do nmero de cdigo cabe ao Estado-membro, quenotificar a Comisso da sua deciso.

    A referncia ao modo de produo biolgico deve esclarecer que dizrespeito a um modo de produo agrcola e deve ser acompanhada

    por uma referncia aos ingredientes de origem agrcola em causa, amenos que tal referncia conste claramente da lista de ingredientes ;

    M15h) O produto tenha sido produzido sem utilizao de organismos gene-

    ticamente modificados nem de quaisquer produtos derivados dessesorganismos.

    3A. A2 Em derrogao dos n.os 1 a 3, as marcas comerciais queostentem uma indicao referida no artigo 2.o podem continuar a serutilizadas at 1 de Julho de 2006 na rotulagem e publicidade de pro-dutos que no cumpram o disposto no presente regulamento desde que:

    o registo da marca comercial tenha sido solicitado antes de 22 deJulho de 1991 - excepto se for aplicvel o segundo pargrafo infra - e

    a marca comercial esteja conforme com a Primeira Directiva89/104/CEE do Conselho, de 21 de Dezembro de 1988, que harmo-niza as legislaes dos Estados-Membros em matria de marcas (1), e

    a marca comercial seja sempre reproduzida com uma indicaoclara, destacada e facilmente legvel de que os produtos no foram

    produzidos em conformidade com o modo de produo biolgicoestabelecido no presente regulamento.

    A data de aplicao referida no primeiro travesso do primeiro par-grafo , para a Finlndia, a ustria e a Sucia, 1 de Janeiro de 1995 e,

    para a Repblica Checa, a Estnia, Chipre, a Letnia, a Litunia, aHungria, Malta, a Polnia, a Eslovnia e a Eslovquia, 1 de Maio de2004.

    M104. Os ingredientes de origem agrcola s podem ser includos no pontoC do anexo VI se estiver demonstrado que os ingredientes em questoso de origem agrcola e no so produzidos em quantidade suficientena Comunidade em conformidade com o disposto no artigo 6. o, ou no

    podem ser importados de pases terceiros em conformidade com o dispostono artigo 11.o

    M155. Os produtos vegetais rotulados ou publicitados em conformidadecom o disposto nos n.os 1 ou 3 podem ostentar indicaes que serefiram converso para o modo de produo biolgico, desde que:

    M10

    a) Os requisitos a que se referem, respectivamente, o n. o 1 ou o n.o 3sejam plenamente cumpridos, com excepo do relativo durao doperodo de converso a que se refere o ponto 1 do anexo I;

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    (1) JO L 40 de 11.2.1989, p. 1. Directiva alterada pela Deciso 92/10/CEE (JOL 6 de 11.1.1992, p. 35).

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    b) Tenha sido observado um perodo de converso de, pelo menos,doze meses antes da colheita;

    c) As indicaes em causa no induzam em erro o comprador do produto acerca da sua natureza diferente em relao aos produtos

    que obedeam a todos os requisitos dos n.os 1 ou 3. Aps 1 deJaneiro de 1996, essas indicaes devem tomar a forma da expressoproduto em converso para a agricultura biolgica, que deve tercor, tamanho e caracteres que no sejam mais destacados do que adenominao de venda do produto; nesta indicao, as palavrasagricultura biolgica no podem ser mais destacadas que as pa-lavras produto em converso para a;

    M15d) O produto contenha apenas um ingrediente vegetal de origem agr-

    cola;

    M10e) No que se refere aos produtos preparados depois de 1 de Janeiro de

    1997, a rotulagem mencione o nome e/ou o nmero de cdigo daautoridade ou do organismo de controlo a que est sujeito o operadorque efectuou a ltima operao de produo ou de preparao. Aescolha da meno do nome ou do nmero de cdigo cabe aoEstado-membro, que notificar a Comisso da sua deciso;

    M15f) O produto tenha sido produzido sem utilizao de organismos gene-

    ticamente modificados nem de quaisquer produtos derivados dessesorganismos.

    M105-A. Sem prejuzo do disposto no n.o 3, na rotulagem e na publici-dade de um produto referido no n.o 1, alnea b), do artigo 1.o, s poderfazer-se referncia ao modo de produo biolgico desde que estejam

    preenchidas as seguintes condies:

    a) Pelo menos 70 % dos ingredientes de origem agrcola sejam produ-tos ou provenham de produtos obtidos em conformidade com odisposto no artigo 6.o, ou sejam importados de pases terceiros nombito do regime previsto no artigo 11.o;

    b) Todos os outros ingredientes de origem agrcola do produto estejamincludos no ponto C do anexo VI ou tenham sido autorizados attulo provisrio por um Estado-membro em conformidade comquaisquer medidas de execuo eventualmente adoptadas nos termosdo n.o 7;

    c) A referncia ao modo de produo biolgico conste da lista dosingredientes e diga claramente respeito apenas aos ingredientes obti-dos em conformidade com o disposto no artigo 6.o ou importados de

    pases terceiros ao abrigo do regime previsto no artigo 11.o; deve tera mesma cor, tamanho e caracteres que as demais indicaes da listados ingredientes. As indicaes em causa devem constar igualmentede uma referncia separada dentro do mesmo campo visual que adenominao de venda e incluir a percentagem de ingredientes deorigem agrcola ou de seus derivados obtidos em conformidade como disposto no artigo 6.o, ou importados de pases terceiros no mbitodo regime previsto no artigo 11.o. Esta referncia no deve ter cor,tamanho e caracteres mais destacados do que a denominao devenda do produto. Esta referncia deve ter a seguinte forma:X % dos ingredientes de origem agrcola foram obtidos de acordocom regras de produo biolgica;

    d) O produto contenha unicamente substncias referidas no ponto A doanexo VI como ingredientes de origem no agrcola;

    e) O produto ou os respectivos ingredientes de origem agrcola, referi-dos na alnea a), no tenham sido submetidos a tratamentos comsubstncias no referidas no ponto B do anexo VI;

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    M10

    f) O produto ou os respectivos ingredientes no tenham sido submeti-dos a tratamentos por meio de radiao ionizante;

    g) O produto tenha sido preparado ou importado por um operadorsujeito s medidas de controlo previstas nos artigos 8.o e 9.o;

    h) No que se refere aos produtos preparados depois de 1 de Janeiro de1997, a rotulagem mencione o nmero de cdigo e/ou o nome daautoridade ou do organismo de controlo a que est sujeito o operadorque efectuou a ltima operao de preparao. A escolha da menodo nome ou do nmero de cdigo cabe ao Estado-membro, quenotificar a Comisso da sua deciso ;

    M15i) O produto tenha sido produzido sem utilizao de organismos gene-

    ticamente modificados nem de quaisquer produtos derivados dessesorganismos.

    M10

    6. Durante um perodo transitrio que expira em 31 de Dezembro de1997, na rotulagem e na publicidade de um produto referido no n.o 1,alnea b), do artigo 1.o, parcialmente preparado com ingredientes queno satisfaam os requisitos estabelecidos na alnea a) do n.o 3, poderfazer-se referncia ao modo de produo biolgico desde que estejam

    preenchidas as seguintes condies:

    a) Pelo menos 50 % dos ingredientes de origem agrcola satisfaam osrequisitos estabelecidos na alnea a) do n.o 3.

    b) O produto satisfaa os requisitos estabelecidos nas alneas c), d), e) ef) do n.o 3;

    c) A referncia ao modo de produo biolgico:

    conste unicamente da lista de ingredientes estabelecida na Direc-tiva 79/112/CEE, com a ltima redaco que lhe foi dada pelaDirectiva 89/395/CEE,

    diga claramente respeito aos ingredientes obtidos em conformi-dade com as normas referidas no artigo 6.o, ou importados nombito do regime previsto no artigo 11.o;

    d) Os ingredientes e o respectivo teor constem, por ordem ponderaldecrescente de peso, da lista dos ingredientes;

    e) A referncia da lista dos ingredientes tenha a mesma cor, tamanho ecaracteres.

    B7. Podero ser estabelecidas regras pormenorizadas relativas apli-cao do presente artigo de acordo com o processo previsto noartigo 14.o

    M108. As listas limitativas das substncias e produtos a que se referem asalneas b), c) e d) do n.o 3 e as alneas b), d) e e) do n.o 5-A sodefinidas nos pontos A, B e C do anexo VI, nos termos do procedi-mento previsto no artigo 14.o

    BPodero ser especificadas condies de utilizao e requisitos de com-

    posio destes ingredientes.

    Sempre que um Estado-membro considerar que um produto dever seraditado s listas atrs referidas ou que estas devero ser alteradas,dever transmitir oficialmente um dossier com a justificao dessa in-cluso ou alterao aos outros Estados-membros e Comisso, que oremeter para o comit referido no artigo 14.o

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    M10

    9. Para o clculo das percentagens referidas nos n.os 3 e 6, soaplicveis as regras previstas nos artigos 6.o e 7.o da Directiva79/112/CEE.

    M15

    10. Um ingrediente obtido de acordo com as regras do artigo 6.o no pode estar presente na composio de um produto referido no n.o 1,alneas a) e b), do artigo 1.o juntamente com o mesmo ingrediente noobtido de acordo com essas regras.

    M1011. Antes de 1 de Julho de 1999, a Comisso reexaminar o dispostono presente artigo e no artigo 10.o, e apresentar as propostas adequadas

    para a sua eventual reviso.

    B

    Regras de produo

    M10

    Artigo 6.o

    M151. O modo de produo biolgico implica que, na produo dos

    produtos referidos no n.o 1, alnea a), do artigo 1.o, que no sejamsementes nem material de propagao vegetativa:

    a) Devem ser respeitadas, pelo menos, as disposies que figuram noanexo I e, se for caso disso, as respectivas regras de execuo;

    b) S podem ser utilizados como produtos fitossanitrios, fertilizantes,correctivos dos solos, alimentos para animais, matrias-primas paraalimentao animal, alimentos compostos para animais, aditivos paraa alimentao animal, substncias utilizadas na alimentao dos ani-

    mais (abrangidas pela Directiva 82/471/CEE), produtos para limpezae desinfeco dos locais e instalaes pecurios, produtos para com-bater pragas ou doenas nos locais e instalaes pecurios, ou paraquaisquer outros fins que estejam referidos no anexo II para deter-minados produtos, os produtos constitudos por substncias referidasno anexo I ou enumeradas no anexo II; tais produtos s podero serutilizados se respeitarem as condies especficas definidas nos ane-xos I e II e na medida em que a utilizao correspondente for auto-rizada na agricultura em geral nos Estados-Membros em causa, deacordo com as correspondentes disposies comunitrias ou nacio-nais nos termos do direito comunitrio;

    c) S podem ser utilizados sementes ou material de propagao vege-tativa produzidos atravs do modo de produo biolgico referido non.o 2;

    d) No podem ser utilizados organismos geneticamente modificadosnem produtos derivados desses organismos, com excepo de medi-camentos veterinrios.

    2. O modo de produo biolgico implica que, no que se refere ssementes e ao material de propagao vegetativa, as respectivas plantas-me, quer no caso das sementes quer no caso do material de propagaovegetativa, tenham sido produzidas:

    a) Sem utilizao de organismos geneticamente modificados nem dequaisquer produtos derivados desses organismos;

    b) Em conformidade com o disposto nas alneas a) e b) do n.o 1 durantepelo menos uma gerao ou, no caso de culturas perenes, dois ciclosvegetativos.

    M103. a) Em derrogao da alnea c) do n.o 1, podem ser utilizadas

    sementes e material de propagao vegetativa no obtidos deacordo com o modo de produo biolgico durante um per-

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    M10

    odo transitrio que expira em M15 31 de Dezembro de2003 , com o acordo da autoridade competente do Es-tado-membro, na medida em que os utilizadores desse materialde propagao possam demonstrar, a contento da autoridadeou do organismo de controlo do Estado-membro, que no

    puderam obter no mercado comunitrio material de propaga-o de uma variedade adequada da espcie em questo quesatisfaa os requisitos do n.o 2. Neste caso, deve ser utilizadomaterial de propagao no tratado com produtos que noconstem do ponto B do anexo II, se estiver disponvel nomercado comunitrio. Os Estados-membros informaro os de-mais Estados-membros e a Comisso de todas as autorizaesconcedidas ao abrigo do presente nmero.

    b) Nos termos do procedimento previsto no artigo 14.o pode de-cidir-se:

    a introduo, antes de M15 31 de Dezembro de2003 , de restries medida transitria referida na

    alnea a), no que respeita a determinadas espcies e/outipos de material de propagao e/ou a ausncia de trata-mento qumico,

    a manuteno, depois de M15 31 de Dezembro de2003 , da derrogao prevista na alnea a) relativamentea determinadas espcies e/ou tipos de material de propa-gao e relativamente a todo ou parte do territrio daComunidade,

    a introduo de regras processuais e de critrios relativos derrogao referida na alnea a) e informao comuni-cada a esse respeito s organizaes profissionais inter-essadas, aos outros Estados-membros e Comisso.

    4. Antes de 3 M15 31 de Dezembro de 2002 , a Comisso proceder reviso do disposto no presente artigo, especialmente daalnea c) do n.o 1 e do n.o 2, e apresentar, eventualmente as propostasadequadas de reviso.

    Artigo 6.oA

    1. Para efeitos do presente artigo, entende-se por jovens plantas,plantas inteiras destinadas a plantao para produo de vegetais.

    2. O modo de produo biolgico implica que, no caso de os pro-dutores utilizarem jovens plantas, estas tenham sido produzidas emconformidade com o disposto no artigo 6.o

    3. Em derrogao do n.o 2, podem ser utilizadas jovens plantas

    que no tenham sido produzidas pelo modo de produo biolgicodurante um perodo transitrio que termina em 31 de Dezembro de1997, desde que sejam observadas as seguintes condies:

    a) A autoridade competente do Estado-membro ter autorizado essa ut-ilizao aps o ou os utilizadores desse tipo de material terem de-monstrado a contento da autoridade ou do organismo de controlo doEstado-membro no lhes ter sido possvel obter no mercado comu-nitrio uma variedade adequada da espcie em causa;

    b) Aps a sementeira, as jovens plantas apenas terem sido tratadascom produtos enumerados nos pontos A e B do anexo II;

    c) As jovens plantas provenham de um produtor que tenha aceitadoum regime de controlo equivalente ao previsto no artigo 9. o e quetenha acedido a aplicar a restrio constante da alnea b); esta dis-

    posio entra em vigor em 1 de Janeiro de 1996;

    d) Aps a plantao, as jovens plantas tenham sido cultivadas emconformidade com o disposto no n.o 1, alneas a) e b), do artigo6.o durante um perodo mnimo de seis semanas antes da colheita;

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    M10

    e) A indicao referida no artigo 10.o no conste do rtulo de nenhumproduto que contenha ingredientes provenientes dessas jovens plan-tas;

    f) Sem prejuzo de qualquer restrio decorrente do procedimento pre-

    visto no n.o 4, qualquer autorizao concedida ao abrigo do presentenmero revogada logo que termine o perodo de escassez e caduca,o mais tardar, em 31 de Dezembro de 1997.

    4. a) Quando for concedida a autorizao referida no n.o 3, o Estado-membro em questo notificar imediatamente os demais Estados-membrose a Comisso das seguintes informaes: data da autorizao,

    nome da variedade e da espcie em questo,

    quantidade exigida e justificao para a mesma,

    perodo previsto de escassez,

    qualquer outra informao solicitada pela Comisso ou pelosEstados-membros.

    4. b) Caso as informaes apresentadas por qualquer Estado-membro Comisso e ao Estado-membro que concedeu a autorizao mostremque uma variedade est disponvel durante o perodo de escassez, o Es-tado-membro considerar a revogao da autorizao ou a reduo da suasubveno e informar a Comisso e os demais Estados-membros dasmedidas adoptadas no prazo de dez dias a partir da data de recepo dasinformaes.

    4. c) A pedido de um Estado-membro ou por iniciativa da Comisso,o assunto ser apresentado para exame ao comit referido no artigo 14.o.Pode decidir-se, nos termos do procedimento previsto no artigo 14.o,que a autorizao seja revogada ou a sua durao alterada.

    B

    Artigo 7.o

    M151. Os produtos no autorizados data da adopo do presente regu-lamento para os fins especificados no n.o 1, alnea b), do artigo 6.opodemser includos no anexo II, na medida em que se encontrem preenchidasas seguintes condies:

    a) Se forem utilizados na luta contra pragas doenas dos vegetais ou nalimpeza e desinfeco dos locais e instalaes de pecuria:

    serem essenciais para a luta contra uma praga ou doena parti-cular para que no existam outras alternativas biolgicas, cultu-

    rais, fsicas ou reprodutivas, e as condies da sua utilizao exclurem qualquer contacto di-

    recto com as sementes, vegetais, produtos vegetais ou animais e produtos animais; todavia, no caso de tratamento de culturas perenes, pode existir um contacto directo, mas apenas fora dapoca de crescimento das partes comestveis (frutos), na medidaem que da referida aplicao no resulte indirectamente a pre-sena de resduos do produto nas partes comestveis, e

    a sua utilizao no provocar efeitos inaceitveis no ambientenem contribuir para uma contaminao deste;

    Bb) Se forem utilizados para fertilizao ou correco dos solos:

    serem essenciais aos requisitos de nutrio especficos dos vege-tais ou aos objectivos especficos em matria de correco dossolos que no possam ser satisfeitos utilizando as prticas refe-ridas no anexo I,

    e

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    B

    a sua utilizao no provocar efeitos inaceitveis no ambientenem contribuir para uma contaminao deste.

    M101A. As condies previstas no n.o 1 no so aplicveis aos produtos

    que, antes da adopo do presente regulamento, eram correntementeutilizados de acordo com os cdigos de prtica da agricultura biolgicaseguidos na Comunidade.

    M151B. No que se refere aos sais minerais e oligoelementos utilizados naalimentao animal, podem ser includas no anexo II fontes adicionaisdestes produtos, desde que sejam de origem natural ou, se tal no for

    possvel, de sntese, sob a mesma forma que os produtos naturais.

    B2. Caso seja necessrio, podem ser especificados, em relao a qual-quer produto includo no anexo II:

    a descrio pormenorizada do produto, as condies de utilizao e os requisitos de composio e/ou de

    solubilidade, em particular para garantir que estes produtos deixamuma quantidade mnima de resduos nas partes comestveis dosvegetais e nos produtos vegetais comestveis e tm consequnciasmnimas para o ambiente,

    exigncias especficas de rotulagem para os produtos referidos noartigo 1.o, quando estes sejam obtidos mediante a utilizao dedeterminados produtos a que se refere o anexo II.

    3. A Comisso adoptar, de acordo com o procedimento previsto noartigo 14.o, as alteraes ao anexo II relativas quer inscrio ousupresso dos produtos referidos no n.o 1 quer incluso ou alterao

    das especificaes a que se refere o n.o 2.

    4. Sempre que um Estado-membro considerar que um produto deveser inscrito no anexo II, ou que oportuno introduzir-lhe alteraes,velar por que seja oficialmente enviado um dossier que justifique essainscrio ou alterao aos outros Estados-membros e Comisso, que oapresentar ao comit referido no artigo 14.o

    Sistema de controlo

    Artigo 8.o

    M28 1. Qualquer operador que produza, prepare, armazene ou importe deum pas terceiro produtos referidos no artigo 1.o, para a sua posteriorcomercializao, ou que os comercialize, deve:

    a) Notificar dessa actividade a autoridade competente do Estado-Membro em que a referida actividade exercida. A notificaodeve incluir os dados constantes do anexo IV;

    b) Submeter a sua empresa ao regime de controlo referido no artigo 9.o

    Os Estados-Membros podem isentar da aplicao do presente nmero osoperadores que vendam esses produtos directamente ao consumidor ouutilizador final, desde que no produzam, preparem, armazenem ano ser em conexo com o ponto de venda nem os importem de um

    pas terceiro.

    Se um operador subcontratar a terceiros qualquer das actividades refe-ridas no primeiro pargrafo, esse operador estar no obstante sujeitoaos requisitos referidos nas alneas a) e b), e as actividades subcontra-tadas estaro sujeitas ao regime de controlo referido no artigo 9.o

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    B

    2. Os Estados-membros designaro uma autoridade ou um organismopara a recepo das notificaes.

    Os Estados-membros podem prever a comunicao de qualquer infor-mao complementar que considerem necessria a um controlo eficaz

    dos operadores em causa.3. A autoridade competente dever facultar aos interessados uma listaactualizada dos nomes e endereos dos operadores sujeitos ao regime decontrolo.

    Artigo 9.o

    M281. Os Estados-Membros devem criar um sistema de controlo dirigido

    por uma ou mais autoridades de controlo designadas para o efeito e/oupor organismos privados aprovados, a que estaro sujeitos os operadoresreferidos no n.o 1 do artigo 8.o

    B 2. Os Estados-membros tomaro as medidas necessrias para que ooperador que cumpra o disposto no presente regulamento e pague a sua

    parte nas despesas de controlo tenha garantido o acesso ao regime decontrolo.

    3. O regime de controlo incluir, pelo menos, a execuo das medi-das de controlo e de precauo referidas no anexo III.

    4. Para a execuo do regime de controlo por organismos privados,os Estados-membros designaro uma autoridade encarregada da aprova-o e da superviso desses organismos.

    5. Para a aprovao de um organismo de controlo privado, serotomados em considerao os elementos seguintes:

    a) O plano-tipo de controlo do organismo, com uma descrio porme-norizada das medidas de controlo e das medidas de precauo que oorganismo se compromete a impor aos operadores por ele controla-dos;

    b) As sanes previstas pelo organismo em caso de verificao deM10 irregularidades e/ou infraces ;

    c) Os recursos adequados em matria de pessoal qualificado e de equi-pamento administrativo e tcnico, bem como a experincia em ma-tria de controlo e a fiabilidade;

    d) A objectividade do organismo de controlo relativamente aos opera-dores submetidos ao seu controlo.

    6. Aps aprovao de um organismo de controlo, a autoridade com-petente:

    a) Assegurar a objectividade do controlo efectuado pelo organismo decontrolo;

    b) Verificar a eficcia do controlo;

    c) Tomar conhecimento dasM10 irregularidades e/ou infraces verificadas e das sanes aplicadas;

    d) Retirar a aprovao de um organismo de controlo sempre que esseorganismo no preencha os requisitos constantes das alneas a) e b)ou deixe de satisfazer os critrios referidos no n.o 5, ou no preenchaos requisitos M10 constantes dos n.os 7, 8, 9, e 11 .

    M106-A. Antes de 1 de Janeiro de 1996, os Estados-membros atribuiroum nmero de cdigo a cada autoridade ou organismo de controloaprovados ou designados em conformidade com as disposies do pre-sente artigo. Do facto informaro os outros Estados-membros e a Co-

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    M10

    misso, que publicar estes nmeros de cdigo na lista prevista noltimo pargrafo do artigo 15.o

    B7. A autoridade de controlo e os organismos de controlo aprovados

    referidos no n.o 1:a) Asseguraro que pelo menos as medidas de controlo e de precauo

    referidas no anexo III sejam aplicadas nas exploraes submetidas aoseu controlo;

    b) No facultaro informaes e dados obtidos nas suas actividades decontrolo a mais ningum alm dos responsveis da explorao e dasautoridades pblicas competentes. M28 No entanto, mediante pe-dido devidamente justificado pela necessidade de garantir que os

    produtos foram produzidos nos termos do presente regulamento,trocaro, com outras autoridades de controlo ou organismos de con-trolo aprovados, informaes pertinentes sobre os resultados dasrespectivas actividades de controlo. Podero igualmente trocar asinformaes acima referidas por sua prpria iniciativa.

    8. Os organismos de controlo aprovados:

    a) Facultaro autoridade competente, para efeitos de inspeco, oacesso aos seus escritrios e instalaes e daro todas as informaese toda a ajuda considerada necessria pela autoridade competente

    para a execuo das suas obrigaes nos termos do presente regula-mento;

    b) Enviaro, o mais tardar at 31 de Janeiro de cada ano, autoridadecompetente do Estado-membro, uma lista dos operadores submetidosao seu controlo, data de 31 de Dezembro do ano anterior, eapresentar-lhe-o um relatrio anual sucinto.

    9. A autoridade de controlo e os organismos de controlo aprovados

    referidos no n.o 1 devero:M28

    a) Assegurar que, sempre que se verifique uma irregularidade quanto aplicao dos artigos 5.o e 6.o ou das disposies referidas nosartigos 3.o e 4.o do Regulamento (CE) n.o 223/2003 da Comisso,de 5 de Fevereiro de 2003, que diz respeito aos requisitos em ma-tria de rotulagem relacionados com o modo de produo biolgicoaplicveis aos alimentos para animais, alimentos compostos paraanimais e matrias-primas para alimentao animal (1), ou das me-didas referidas no anexo III, sejam retiradas de todo o lote ou detoda a produo afectada pela irregularidade em causa as indicaes

    previstas no artigo 2.o relativas ao modo de produo biolgico;

    B b) Em caso de verificao de uma irregularidade manifesta ou com

    efeito prolongado, proibir ao operador em causa a comercializaode produtos com indicaes relativas ao modo de produo biolgico

    por um perodo a decidir com a autoridade competente do Estado-membro.

    10. Podero ser adoptadas as seguintes medidas em conformidadecom o processo previsto no artigo 14.o:

    a) Regras de execuo relativas s exigncias constantes do n.o 5 e smedidas enumeradas no n.o 6;

    b) Regras de execuo relativas ao disposto no n.o 9.

    M10

    11. A partir de 1 de Janeiro de 1998 e sem prejuzo do disposto nos n.os 5e 6, os organismos de controlo aprovados tero de preencher os requisitosenunciados nas condies da norma EN 45011M15 __________.

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    (1) JO L 31 de 6.2.2003, p. 3.

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    M15

    12. a) Relativamente produo de carne, e sem prejuzo do dis- posto no anexo III, os Estados-Membros devem garantir queos controlos incidam sobre todas as fases de produo, ab-ate, corte e qualquer outra forma de preparao, at vendaao consumidor, a fim de assegurar, na medida do que for

    tecnicamente possvel, a rastreabilidade dos produtos ani-mais ao longo da cadeia de produo, transformao e qual-quer outra preparao, da unidade de produo do animalat unidade de acondicionamento e/ou rotulagem finais. OsEstados-Membros devem informar a Comisso, concomitan-temente com o relatrio de superviso referido no artigo 15.o,das medidas tomadas e do seguimento que lhes for dado;

    b) Relativamente a outros produtos animais que no a carne, soestabelecidas no anexo III outras disposies destinadas agarantir a rastreabilidade, na medida do que for tecnicamentepossvel;

    c) Em qualquer caso, as medidas tomadas ao abrigo do artigo 9.o

    devem assegurar que sejam dadas aos consumidores garantiasde que o produto foi produzido em conformidade com opresente regulamento.

    B

    Indicao de conformidade com o regime de controlo

    Artigo 10.o

    M10

    1. A indicao e/ou o smbolo de conformidade dos produtos com oregime de controlo constantes do anexo V, s podem figurar na rotu-lagem dos produtos referidos no artigo 1.o que:

    a) Obedeam aos requisitos dos n.os 1 ou 3 do artigo 5.o;

    M41C4

    b) Tenham sido submetidos ao regime de controlo referido no artigo9.o ou importados em conformidade com o artigo 11. o

    Todavia, no caso de produtos importados em conformidade com on.o 6 do artigo 11.o, a aplicao do regime de controlo deve obedecera requisitos equivalentes aos que esto estabelecidos no artigo 9.o,nomeadamente no n.o 4;

    M10

    c) Sejam directamente vendidos em embalagens seladas pelo produtorou preparador ao consumidor final, ou sejam postos venda comogneros alimentcios pr-embalados; no caso de venda directa aoconsumidor final pelo produtor ou preparador, no exigida emba-lagem selada se a rotulagem permitir identificar clara e inequivoca-mente o produto a que se refere a indicao;

    d) Ostentem no rtulo o nome e/ou a firma do produtor, preparador ouvendedor, bem como o nome ou o nmero de cdigo da autoridadeou organismo de controlo, e quaisquer indicaes requeridas nostermos das disposies regulamentares sobre rotulagem de gnerosalimentcios em conformidade com a legislao comunitria.

    B

    2. No pode ser feita qualquer alegao na rotulagem ou na publici-

    dade que sugira ao comprador que a indicao constante do anexo Vconstitui uma garantia de qualidade organolptica, nutritiva ou sanitriasuperior.

    3. A autoridade de controlo e os organismos de controlo referidos non.o 1 do artigo 9.o devem:

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    B

    a) Em caso de verificao de uma irregularidade no que diz respeito execuo do disposto nos M10 artigos 5.o e 6.o ou execuodas medidas constantes do anexo III, mandar eliminar a indicaoconstante do anexo V de todo o lote ou de toda a produo afectados

    pela irregularidade;

    b) Em caso de verificao de uma infraco manifesta ou com efeito prolongado, retirar ao operador em causa o direito de utilizar aindicao constante do anexo V por um perodo a decidir com aautoridade competente do Estado-membro.

    4. As modalidades de retirada da indicao constante do anexo V, emcaso de verificao de determinadas infraces ao disposto nos artigos5.o, 6.o e 7.o ou aos requisitos e medidas constantes do anexo III podemser especificados de acordo com o processo previsto no artigo 14.o

    M10

    Medidas gerais de aplicao

    Artigo 10.oA

    1. Sempre que um Estado-membro verificar, num produto proveni-ente de outro Estado-membro que ostente as indicaes previstas noartigo 2.o e/ou no anexo V, irregularidades ou infraces relativas aplicao do presente regulamento, informar desse facto a Comissoe o Estado-membro que tiver designado a autoridade de controlo ouaprovado o organismo de controlo.

    2. Compete aos Estados-membros tomar as medidas necessrias paraevitar a utilizao fraudulenta das indicaes referidas no artigo 2.o e/ouno anexo V.

    B

    Importaes de pases terceiros

    M41C4

    Artigo 11.o

    1. Os produtos importados de um pas terceiro podem ser colocadosno mercado comunitrio rotulados como produtos contendo indicaesreferentes ao mtodo de produo biolgica desde que:

    a) Os produtos satisfaam o disposto nos artigos 5.o e 6.o do presenteregulamento;

    b) Todos os operadores, incluindo os exportadores, tenham submetido

    as suas actividades apreciao de um organismo ou autoridade decontrolo reconhecidos nos termos do n.o 2; e

    c) Os operadores em causa estejam em condies de fornecer, a qual-quer momento, aos importadores ou s autoridades nacionais, provasdocumentais que permitam identificar o operador que efectuou altima operao e o tipo ou gama de produtos sob o controlo desteltimo, bem como verificar a conformidade do mesmo operador como disposto nas alneas a) e b), e o perodo de validade.

    2. A Comisso reconhece, nos termos do n.o 2 do artigo 14.o, osorganismos e autoridades de controlo referidos na alnea b) do n.o 1,incluindo os organismos e autoridades de controlo referidos no artigo 9.o,competentes para executar inspeces e emitir as provas documentaisreferidas na alnea c) do n.o 1 nos pases terceiros e estabelece uma listadesses organismos e autoridades de controlo.

    Os organismos de controlo devem estar acreditados pela Norma Euro-peia EN 45011 ou ISO/IEC Guide 65 Requisitos gerais para organis-mos de certificao de produtos, sendo esta a verso mais recente-mente publicada no Jornal Oficial da Unio Europeia, srie C, que

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    C4

    for aplicvel. Os organismos de controlo so submetidos periodicamentea avaliao, monitorizao e reavaliao plurianual das suas actividades,efectuada no prprio local por um organismo de acreditao.

    Sempre que examine pedidos de reconhecimento, a Comisso convida o

    organismo ou autoridade de controlo a fornecer todas as informaesnecessrias. A Comisso pode igualmente confiar a peritos a tarefa deexaminar no local as regras de produo e as actividades de controlorealizadas no pas terceiro pelo organismo ou autoridade de controlo emcausa.

    Os organismos ou autoridades de controlo reconhecidos devem facultaros relatrios de avaliao emitidos pelo organismo de acreditao ou, sefor caso disso, pela autoridade competente, aquando da avaliao, mo-nitorizao e reavaliao plurianual das suas actividades, efectuada re-gularmente no prprio local.

    Com base nos relatrios de avaliao, a Comisso, assistida pelosEstados-Membros, assegura a superviso apropriada dos organismos eautoridades de controlo reconhecidos, atravs da reviso peridica doseu reconhecimento. A natureza desse controlo determinada com basenuma avaliao do risco da ocorrncia de irregularidades e de infracess disposies previstas no presente regulamento ou conformes com omesmo.

    3. Os produtos importados de um pas terceiro podem igualmente sercolocados no mercado comunitrio rotulados como produtos contendoindicaes referentes ao mtodo de produo biolgica, desde que:

    a) Os produtos tenham sido obtidos em conformidade com normas de produo equivalentes s regras de produo previstas nos artigos5.o e 6.o para a produo biolgica na Comunidade;

    b) Os operadores tenham sido submetidos a medidas de controlo comeficcia equivalente s referidas nos artigos 8.o e 9.o, e que taismedidas de controlo tenham sido continuamente e eficazmente apli-cadas;

    c) Os operadores em todas as fases da produo, preparao e distri-buio no pas terceiro tenham submetido as suas actividades a umregime de controlo reconhecido nos termos do n.o 4 ou a um orga-nismo ou autoridade de controlo reconhecidos nos termos do n. o 5; e

    d) Os produtos estejam cobertos por um certificado de controlo emitido pelas autoridades ou organismos de controlo competentes do pasterceiro reconhecidos nos termos do n.o 4, ou por um organismoou autoridade de controlo reconhecidos nos termos do n.o 5, queconfirme que os produtos satisfazem as condies estabelecidas no

    presente nmero. O original do certificado deve acompanhar as mer-

    cadorias at s instalaes do primeiro destinatrio. Ulteriormente, oimportador deve manter o certificado disposio do organismo decontrolo e, se for caso disso, da autoridade de controlo, durante o

    perodo mnimo de dois anos.

    4. A Comisso pode, nos termos do n.o 2 do artigo 14.o, reconhecerpases terceiros cujo sistema de produo esteja em conformidade comas regras equivalentes s previstas nos artigos 5.o e 6.o e cujos dispo-sitivos de controlo tenham eficcia equivalente aos previstos nos artigos8.o e 9.o, e pode estabelecer uma lista desses pases. A avaliao daequivalncia deve ter em conta as directrizes CAC/GL 32 do CodexAlimentarius.

    Sempre que examine pedidos de reconhecimento, a Comisso convida opas terceiro a fornecer todas as informaes necessrias. A Comisso pode confiar a peritos a tarefa de examinar no local as regras de pro-duo e as disposies de controlo do pas terceiro em causa.

    At 31 de Maro de cada ano, os pases terceiros reconhecidos devemenviar Comisso um relatrio anual conciso sobre a execuo e apli-cao dos respectivos dispositivos de controlo.

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    Com base nas informaes contidas nesses relatrios anuais, a Comis-so, assistida pelos Estados-Membros, assegura a superviso apropriadados pases terceiros reconhecidos, atravs de uma reviso peridicadesse reconhecimento. A natureza desse controlo determinada com

    base numa avaliao do risco da ocorrncia de irregularidades e deinfraces s disposies previstas no presente regulamento ou confor-mes com o mesmo.

    5. Relativamente aos produtos que no foram importados em confor-midade com o disposto no n.o 1, nem de um pas terceiro reconhecidonos termos do n.o 4, a Comisso pode, nos termos do n.o 2 do artigo14.o, reconhecer organismos e autoridades de controlo, incluindo osorganismos e autoridades de controlo referidos no artigo 9.o, competen-tes para executar controlos e emitir certificados nos pases terceiros paraefeitos do n.o 3 e estabelecer uma lista desses organismos e autoridadesde controlo. A avaliao da equivalncia tem em conta as directrizesCAC/GL 32 do Codex Alimentarius.

    A Comisso deve examinar qualquer pedido de reconhecimento apre-

    sentado por um organismo ou autoridade de controlo de um pas ter-ceiro.

    Sempre que examine pedidos de reconhecimento, a Comisso convida oorganismo ou autoridade de controlo a fornecer todas as informaesnecessrias. O organismo ou autoridade de controlo submetido perio-dicamente a uma avaliao, monitorizao ou reavaliao plurianual no

    prprio local das suas actividades, a efectuar por um organismo deacreditao ou, se for caso disso, por uma autoridade competente. AComisso pode confiar a peritos a tarefa de examinar in loco as regrasde produo e as actividades de controlo realizadas no pas terceiro peloorganismo ou autoridade de controlo em causa.

    Os organismos ou autoridades de controlo reconhecidos devem facultaros relatrios de avaliao emitidos pelo organismo de acreditao ou, se

    for caso disso, pela autoridade competente, relativos avaliao, moni-torizao e reavaliao plurianual das suas actividades, efectuada peri-odicamente no prprio local.

    Com base nesses relatrios de avaliao, a Comisso, assistida pelosEstados-Membros, assegura a superviso apropriada dos organismos eautoridades de controlo reconhecidos, atravs da reviso peridica doseu reconhecimento. A natureza desse controlo determinada com basenuma avaliao do risco da ocorrncia de irregularidades e de infracess disposies previstas no presente regulamento ou conformes com omesmo.

    6. Durante o perodo que tem incio em 1 de Janeiro de 2007 etermina 12 meses aps a publicao da primeira lista de organismos eautoridades de controlo reconhecidos nos termos do n.o 5, a autoridadecompetente de um Estado-Membro pode autorizar os importadores nesseEstado-Membro, sempre que o importador tenha notificado a sua acti-vidade em conformidade com o n.o 1 do artigo 8.o, a colocar no mer-cado produtos importados de pases terceiros no includos na listareferida no n.o 4, desde que o importador produza prova suficiente deque as condies referidas nas alneas a) e b) do n.o 3 esto preenchidas.Se essas condies deixarem de estar preenchidas, a autorizao im-ediatamente retirada. As autorizaes caducam o mais tardar 24 mesesaps a publicao da primeira lista dos organismos ou autoridades decontrolo reconhecidos nos termos do n.o 5. O produto importado estcoberto por um certificado de controlo emitido pela autoridade ou or-ganismo aceite pela autoridade competente do Estado-Membro que con-cede a autorizao para emitir o certificado de controlo. O original docertificado deve acompanhar as mercadorias at s instalaes do pri-meiro destinatrio; ulteriormente, o importador deve manter o certifi-cado disposio do organismo de controlo e, se for caso disso, daautoridade de controlo, durante um perodo mnimo de dois anos.

    Cada Estado-Membro informa os outros Estados-Membros e a Comis-so de cada autorizao concedida a ttulo do presente nmero, in-

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    C4

    cluindo informaes sobre as normas de produo e as disposies decontrolo em questo.

    A pedido de um Estado-Membro ou por iniciativa da Comisso, oComit a que se refere o artigo 14.o examina as autorizaes concedidas

    a ttulo do presente nmero. Se esse exame indicar que as condiesreferidas nas alneas a) e b) do n.o 3 do presente artigo no estopreenchidas, a Comisso deve exigir ao Estado-Membro que concedeua autorizao que a retire.

    Qualquer autorizao de colocao no mercado de produtos importadosde um pas terceiro, que tenha sido concedida, antes de 31 de Dezembrode 2006, a um importador pela autoridade competente do respectivoEstado-Membro em conformidade com o presente nmero, caduca omais tardar em 31 de Dezembro de 2007.

    7. A Comisso aprova, nos termos do n.o 2 do artigo 14.o, regras deexecuo para a aplicao do presente artigo, nomeadamente no querespeita:

    a) Aos critrios e procedimentos a seguir em relao ao reconhecimentodos pases terceiros e dos organismos e autoridades de controlo,incluindo a publicao das listas de pases e organismos e autorida-des de controlo reconhecidos; e

    b) s provas documentais referidas no n.o 1 e ao certificado referido non.o 3, alnea d), e no n.o 6 do presente artigo, tendo em conta asvantagens da certificao electrnica, incluindo a proteco reforadacontra a fraude.

    B

    Livre circulao no interior da comunidade

    Artigo 12.o

    Os Estados-membros no podem, por razes relativas ao modo de pro-duo, rotulagem ou apresentao desse modo de produo, proibirou restringir a comercializao de produtos a que se refere o artigo 1.o econformes com o disposto no presente regulamento.

    M15No entanto, no tocante s regras a que se refere a parte B do anexo I,relativamente produo animal, os Estados-Membros podem aplicarregras mais rigorosas para os animais e produtos animais produzidos noseu territrio, desde que tais regras sejam conformes com a legislaocomunitria e no probam ou restrinjam a comercializao de outrosanimais ou produtos animais que cumpram os requisitos do presenteregulamento.

    B

    Disposies administrativas e aplicao

    M15

    Artigo 13.o

    Podem ser aprovadas nos termos do artigo 14.o:

    as regras de execuo do presente regulamento,

    as alteraes a introduzir nos anexos I a IV, VI, VII e VIII,

    as alteraes a introduzir no anexo V para definir um smbolocomunitrio a utilizar em ligao com a indicao de que os pro-dutos esto abrangidos pelo sistema de controlo ou em substituiodessa indicao,

    as restries e medidas de aplicao da derrogao para os medica-mentos veterinrios referida no n.o 1, alnea d), do artigo 6.o,

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    M15

    as medidas de aplicao de acordo com os conhecimentos cientficosou o progresso tcnico relativas proibio de utilizao de OGM ederivados de OGM, nomeadamente em relao a um limite de con-taminao inevitvel que no deve ser excedido.

    M25Artigo 14.o

    1. A Comisso assistida por um comit.

    2. Sempre que se faa referncia ao presente artigo, so aplicveis osartigos 5.o e 7.o da Deciso 1999/468/CE (1).

    O prazo previsto no n.o 6 do artigo 5.o da Deciso 1999/468/CE detrs meses.

    3. O comit aprovar o seu regulamento interno.

    B

    Artigo 15.o

    Os Estados-membros informaro anualmente a Comisso, at 1 deJulho, das medidas tomadas no ano precedente, com vista execuodo presente regulamento e comunicaro em especial:

    a lista dos operadores que, data de 31 de Dezembro do anoanterior, efectuaram a notificao referida no n.o 1, alnea a), doartigo 8.o ser sujeita ao regime de controlo a que se refere oartigo 9.o,

    um relatrio sobre a superviso exercida em aplicao do n.o 6 doartigo 9.o

    Alm disso, os Estados-membros comunicaro anualmente Comisso,

    at 31 de Maro, a lista dos organismos de controlo aprovados, em 31de Dezembro do ano anterior, a sua estrutura jurdica e funcional, osseus planos-tipo de controlo, o seu sistema de sanes e, se for casodisso, a sua marca.

    A Comisso assegurar anualmente a publicao, na srie C do JornalOficial das Comunidades Europeias, das listas dos organismos aprova-dos que lhe tenham sido comunicadas no prazo previsto no pargrafoanterior.

    M15

    Artigo 15.oA

    As dotaes necessrias para as medidas previstas no presente regula-mento, em especial as que devero ser aplicadas pela Comisso tendo

    em vista cumprir os objectivos fixados nos artigos 9.o e 11.o e nosanexos tcnicos, sero atribudas anualmente no quadro do processooramental.

    B

    Artigo 16.o

    1. O presente regulamento entra em vigor na data da sua publicaono Jornal Oficial das Comunidades Europeias.

    2. Num prazo de nove meses aps a entrada em vigor do presenteregulamento, os Estados-membros poro em aplicao os artigos 8.o e9.o

    M2 3. O artigo 5.o, o n.o 1 do artigo 8.o e o n.o 1 do artigo 11.o seroaplicveis a partir de 1 de Janeiro de 1993.

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 23

    (1) JO L 184 de 17.7.1999, p. 23 (Rectificao: JO L 269 de 19.10.1999, p. 45).

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    M41

    C4__________

    BA fim de respeitar o perodo de converso referido no ponto 1 do anexo

    I, o perodo decorrido antes da entrada em vigor do presente regula-mento ser tomado em considerao desde que o operador possa de-monstrar satisfatoriamente ao organismo de controlo que produzia du-rante este perodo de acordo com as disposies nacionais em vigor ou,na sua ausncia, com as normas internacionais reconhecidas em matriade produo biolgica.

    4. Durante um prazo de 12 meses aps a entrada em vigor do pre-sente regulamento, os Estados-membros podem, em derrogao do n.o 1do artigo 6.o, autorizar a utilizao no seu territrio de produtos con-tendo substncias no mencionadas no anexo II e para os quais consi-derem que as condies enunciadas no n.o 1 do artigo 7.o se encontram

    preenchidas.

    5. Durante um prazo que expira 12 meses aps o estabelecimento do

    anexo VI nos termos do n.o 7 do artigo 5.o, os Estados-membros podemcontinuar a autorizar, em conformidade com as suas disposies nacio-nais, o emprego de substncias que no constem no referido anexo VI.

    6. Os Estados-membros informaro os outros Estados-membros e aComisso das substncias autorizadas por fora dos n.os 4 e 5.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos edirectamente aplicvel em todos os Estados-membros.

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    B

    ANEXO I

    PRINCPIOS DE PRODUO BIOLGICA NAS EXPLORAES

    M15

    A. VEGETAIS E PRODUTOS VEGETAISM22

    1.1. Os princpios enunciados no n.o 1, alneas a), b) e d), do artigo 6.o,que figuram, nomeadamente, no presente anexo devem, em geral, tersido postos em prtica nas parcelas durante um perodo de conversode, pelo menos, dois anos antes da sementeira ou, no caso dos prados,de, pelo menos, dois anos antes da sua explorao para alimentaodo gado com produtos de agricultura biolgica, ou, no caso das cul-turas perenes, com excepo dos prados, de pelo menos trs anosantes da primeira colheita dos produtos referidos no n.o 1, alnea a),do artigo 1.o O perodo de converso tem incio na data em que oprodutor notificar a sua actividade em conformidade com o artigo 8.o esubmeter a sua explorao ao regime de controlo previsto no artigo 9.o,ou numa data posterior.

    1.2. Todavia, com o acordo da autoridade competente, a autoridade ou oorganismo de controlo pode decidir reconhecer como parte integrantedo perodo de converso, de forma retroactiva, qualquer perodo an-terior durante o qual:

    a) As parcelas tenham sido abrangidas por um programa aplicado nostermos do Regulamento (CEE) n.o 2078/92 do Conselho, de 30 deJunho de 1992, relativo a mtodos de produo agrcola compat-veis com as exigncias da proteco do ambiente e preservaodo espao natural (1) ou do captulo VI do Regulamento (CE)n.o 1257/1999 do Conselho, de 17 de Maio de 1999, relativo aoapoio do Fundo Europeu de Orientao e de Garantia Agrcola(FEOGA) ao desenvolvimento rural e que altera e revoga determi-nados regulamentos (2), ou ainda no mbito de outro programaoficial, na condio de os programas em causa garantirem que

    no sejam utilizados nessas parcelas produtos que no constamdas partes A ou B do anexo II; ou

    b) As parcelas tenham consistido em superfcies naturais ou agrcolasno tratadas com produtos que no constam das partes A ou B doanexo II. O perodo em causa apenas poder ser tido em conta deforma retroactiva na condio de terem sido apresentadas auto-ridade ou ao organismo de controlo provas suficientes que lhe permitam assegurar-se que os requisitos foram satisfeitos por umperodo mnimo de trs anos.

    1.3. A autoridade ou o organismo de controlo poder, por acordo com aautoridade competente, decidir que o perodo acima referido seja emcertos casos prolongado para alm do prazo estabelecido no ponto 1.1,tendo em conta a utilizao anterior das parcelas.

    1.4. No que respeita s parcelas j convertidas ou em vias de conversopara a agricultura biolgica tratadas com um produto que no constado anexo II, o Estado-Membro pode estabelecer um perodo de con-verso de durao inferior fixada no ponto 1.1, nos dois casosseguintes:

    a) Parcelas que tenham sido tratadas com um produto que no consteda parte B do anexo II no mbito de uma aco de luta contra umadoena ou um parasita, tornada obrigatria pela autoridade compe-tente do Estado-Membro no seu territrio, ou em determinadaspartes deste, relativamente a uma dada cultura;

    b) parcelas que tenham sido tratadas com um produto que no constedas partes A ou B do anexo II, no caso de experincias cientficasaprovadas pela autoridade competente do Estado-Membro.

    A durao do perodo de converso ento estabelecida, no respeitode todos os elementos seguintes:

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 25

    (1) JO L 215 de 30.7.1992, p. 85.(2) JO L 160 de 26.6.1999, p. 80.

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    M22

    a degradao do produto fitofarmacutico em questo deve garan-tir, no final do perodo de converso, um nvel de resduos insig-nificante no solo e, no caso de uma cultura perene, na planta,

    a colheita seguinte ao tratamento no pode ser vendida com refe-rncia ao modo de produo biolgico,

    o Estado-Membro em questo deve informar os demais Estados-Membros e a Comisso da sua deciso relativa obrigao detratamento.

    M172.1. A fertilidade e a actividade biolgica dos solos devem ser mantidas ou

    melhoradas, em primeiro lugar, atravs:

    a) Do cultivo de leguminosas, culturas para siderao ou plantas comum sistema radicular profundo, segundo um programa de rotaoplurianual adequado;

    b) Da incorporao de estrume animal proveniente do modo de pro-duo biolgico de animais em conformidade com as disposies eas restries da parte B, ponto 7.1, do presente anexo;

    c) Da incorporao de matrias orgnicas de compostagem ou no, produzida em exploraes que obedeam ao disposto no presenteregulamento.

    2.2. A aplicao complementar de fertilizantes orgnicos ou minerais a quese refere o anexo II pode ser excepcionalmente efectuada se:

    no for possvel uma nutrio adequada das culturas em rotao oua correco dos solos recorrendo apenas aos mtodos referidos nasalneas a), b) e c) do ponto precedente,

    quanto aos produtos do anexo II que dizem respeito a estrume e/oua excrementos de animais: esses produtos apenas podem ser ut-ilizados na medida em que, em combinao com o estrume animalreferido na alnea b) do ponto 2.1 supra, sejam respeitadas as

    restries referidas na parte B, ponto 7.1, do presente anexo.

    2.3. Para a activao de compostagem podem ser utilizados preparadosapropriados base de plantas ou preparados de microrganismos, nogeneticamente modificados na acepo do ponto 12 do artigo 4.o Oschamados preparados biodinmicos de p de rocha, estrume deanimais ou plantas podem tambm ser utilizados para os fins abrang-idos pelo presente pargrafo e pelo pargrafo 2.1.

    2.4. Para melhorar o estado geral do solo ou a disponibilidade de nutrien-tes no solo ou nas culturas, podem ser utilizados, se a necessidadedessa utilizao tiver sido reconhecida pelo organismo de controlo ou pela autoridade de controlo, preparados apropriados de microrganis-mos, no geneticamente modificados na acepo do ponto 12 doartigo 4.o, autorizados na agricultura em geral no Estado-Membroem questo.

    B3. A luta contra os parasitas, as doenas e as infestantes centra-se no

    conjunto de medidas a seguir enunciadas:

    escolha de espcies e de variedades apropriadas,

    programa de rotao apropriado,

    processos mecnicos de cultura,

    proteco dos parasitas dos seus inimigos naturais, por meios ade-quados (por exemplo, sebes, ninhos, disseminao de predadores),

    combate s infestantes por meio do fogo.

    A utilizao dos produtos inscritos no anexo II s pode ocorrer emcaso de perigo imediato para a cultura.

    M44. A colheita de plantas comestveis ou de partes comestveis de plantas,

    que crescem naturalmente em reas naturais, florestas e reas agrco-las, considerada como um mtodo de produo biolgico, desde que:

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    M4

    as referidas reas no tenham sido tratadas com produtos diferen-tes dos referidos no anexo II, durante os trs anos que precederama colheita,

    a colheita no afecte a estabilidade do habitat natural e a conser-

    vao das espcies na rea de colheita.M13

    5. Na produo de cogumelos, s podem ser utilizados substratos con-stitudos pelos seguintes componentes:

    5.1. Estrume e excrementos de animais [incluindo os produtos referidos naparte A, primeiro a quarto travesses, do anexo II do Regulamento(CEE) n.o 2092/91]:

    a) provenientes de exploraes que apliquem o modo de produobiolgico,

    b) ou que satisfaam os requisitos referidos na parte A, primeiro aquarto travesses, do anexo II do Regulamento (CEE) n.o 2092/91,at ao mximo de 25 % (1), mas apenas em caso de indisponibi-

    lidade dos produtos referidos na alnea a) do presente ponto;5.2. Produtos de origem agrcola no abrangidos pelo ponto 5.1 (por ex-

    emplo palha) provenientes de exploraes que apliquem o modo deproduo biolgico;

    5.3. Turfa sem tratamentos qumicos;

    5.4. Madeira no tratada com produtos qumicos depois do corte;

    5.5. Produtos minerais da parte A do anexo II do Regulamento (CEE)n.o 2092/91, gua e solo.

    M15__________

    B. ANIMAIS E PRODUTOS ANIMAIS DAS SEGUINTES ESPCIES: BO-VINOS (INCLUINDO AS ESPCIES BUBALUS E BISON), SUNOS, OVI-NOS, CAPRINOS, EQUDEOS E AVES DE CAPOEIRA.

    1. Princpios gerais

    1.1. A produo animal representa uma parte integrante da actividade denumerosas exploraes agrcolas que praticam a agricultura biolgica.

    1.2. A produo animal deve contribuir para o equilbrio dos sistemas deproduo agrcola, satisfazendo as exigncias das plantas em matriade nutrientes e enriquecendo o solo em matria orgnica. Esta produ-o pode assim ajudar a estabelecer e manter a interdependncia solo- planta, planta-animal e animal-solo. De acordo com este conceito, aproduo sem terra (production hors sol) no satisfaz as regras dopresente regulamento.

    1.3. Atravs da utilizao de recursos naturais renovveis (estrume animal,culturas de leguminosas e culturas forrageiras), o sistema de culturasvegetais/produo animal e os sistemas de pastoreio garantem a con-servao e o melhoramento da fertilidade dos solos a longo prazo,contribuindo para o desenvolvimento de uma agricultura sustentvel.

    1.4. O modo de produo biolgico de animais constitui uma actividadeligada terra. Salvo nos casos autorizados, a ttulo de excepo, nopresente anexo, os animais devem dispor de uma rea de movimenta-o livre, devendo o nmero de animais por unidade de superfcie serlimitado de forma a garantir uma gesto integrada da produo animale vegetal na unidade de produo, minimizando-se assim todas asformas de poluio, nomeadamente do solo, das guas superficiais edos lenis freticos. A importncia do efectivo deve estar estreita-mente relacionada com as reas disponveis, de modo a evitar proble-mas de eroso e desgaste excessivo da vegetao e a permitir oespalhamento do estrume animal, a fim de evitar prejuzos ambientais.As regras pormenorizadas em matria de utilizao do estrume animalconstam do ponto 7.

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 27

    (1) Percentagem mssica do total de ingredientes do substrato (excluindo as matrias decobertura e a gua adicionada) antes da compostagem.

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    1.5. No mbito da produo animal, todos os animais de uma mesmaunidade de produo devem ser criados de acordo com as regrasconstantes do presente regulamento.

    1.6. no entanto aceite a presena na explorao de animais que no

    sejam criados em conformidade com as disposies do presente regu-lamento, desde que sejam criados numa unidade cujos edifcios eparcelas estejam claramente separados da unidade que produz segundoas regras do presente regulamento e desde que pertenam a umaespcie diferente.

    1.7. Em derrogao deste princpio, os animais que no sejam criados emconformidade com as disposies do presente regulamento poderoutilizar anualmente, por um perodo limitado, as pastagens das unida-des que satisfazem os requisitos do presente regulamento, desde quesejam criados em regime de produo extensiva [tal como definida non.o 5 do artigo 6.o do Regulamento (CE) n.o 950/97 (1) ou, para asespcies no mencionadas nesse regulamento, o nmero de animaispor hectare corresponda a 170 kg de azoto/ano/hectare, de acordo coma definio do anexo VII do presente regulamento] e que no estejamsimultaneamente presentes na mesma pastagem quaisquer animais su-

    jeitos aos requisitos do presente regulamento. Esta derrogao carecede autorizao prvia do organismo ou autoridade de controlo.

    1.8. A ttulo de segunda derrogao deste princpio, os animais criados emconformidade com as disposies do presente regulamento podem serapascentados em reas comuns desde que:

    a) A rea no tenha sido tratada, durante um perodo mnimo de trsanos com outros produtos alm dos autorizados no anexo II do presente regulamento;

    b) Todos os animais que, no estando sujeitos aos requisitos do pre-sente regulamento, utilizam a rea em questo sejam criados emregime de produo extensiva, tal como definida no n.o 5 doartigo 6.o do Regulamento (CE) n.o 950/97; ou, para outras esp-cies no mencionadas no presente regulamento, o nmero de ani-mais por hectare corresponda a 170 kg de azoto/ano/hectare, deacordo com a definio do anexo VII do presente regulamento;

    c) Os produtos animais derivados de animais criados em conformi-dade com as disposies do presente regulamento e que utilizemessa mesma rea no sejam considerados produtos da agricultura biolgica, a menos que se possa provar ao organismo ou auto-ridade de controlo que foram devidamente segregados de quaisqueroutros animais que no cumpram os requisitos do presente regula-mento.

    2. Converso

    2.1. Converso de terras associadas ao modo de produo biolgico deanimais

    2.1.1. Para a converso de uma unidade de produo, toda a superfcie daunidade utilizada para a alimentao animal deve cumprir as regras domodo de produo biolgico, respeitando os perodos de conversofixados na parte A relativa aos vegetais e produtos vegetais.

    2.1.2. A ttulo de derrogao deste princpio, o perodo de convero podeser reduzido a um ano para as pastagens, reas de exerccio e reas demovimentao ao ar livre utilizadas por espcies no herbvoras. Esteperodo pode ser reduzido a seis meses nos casos em que as terras emcausa no tenham sido tratadas, no passado recente, com outros pro-dutos alm dos enumerados no anexo II. Esta derrogao carece deautorizao prvia do organismo ou autoridade de controlo.

    2.2. Converso dos animais e produtos animais

    2.2.1. A venda dos produtos animais sob a designao de produtos da agri-cultura biolgica est subordinada ao cumprimento, na produo ani-mal, das regras definidas no presente regulamento, durante um perodode, pelo menos:

    1991R2092 PT 14.05.2008 031.001 28

    (1) JO L 142 de 2.6.1997, p. 1. Regulamento alterado pelo Regulamento (CE) n.o 2331/98(JO L 291 de 30.10.1998, p. 10).

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    12 meses para os equdeos e bovinos (incluindo as espcies Bu-balus e Bison) destinados produo de carne e, em qualquercaso, pelo menos trs quartos do seu tempo de vida,

    seis meses para os pequenos ruminantes e os sunos; no entanto,durante um perodo de transio de trs anos que caduca em 24 deAgosto de 2003 o perodo para os sunos ser de quatro meses,

    seis meses para os animais destinados produo de leite; noentanto, durante um perodo de transio de trs anos que caducaem 24 de Agosto de 2003, o perodo para estes animais ser detrs meses,

    10 semanas para as aves de capoeira destinadas produo decarne, introduzidas na explorao antes dos trs dias de idade,

    seis semanas para as aves de capoeira destinadas produo deovos.

    2.2.2. A ttulo de derrogao ao disposto no ponto 2.2.1, e para a constitui-o de uma manada ou rebanho, podem ser vendidos vitelos e peque-nos ruminantes destinados produo de carne como tendo sido cria-

    dos segundo o modo de produo biolgico, durante um perodo detransio que caduca em 31 de Dezembro de 2003, desde que:

    tenham sido criados em regime de produo extensiva,

    sejam criados na unidade que pratica a agricultura biolgica at aomomento da venda ou do abate, durante um pe