hortofruticolas - legislacao europeia - 2008/12 - reg nº 1221 - quali.pt

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  • 8/9/2019 Hortofruticolas - Legislacao Europeia - 2008/12 - Reg n 1221 - QUALI.PT

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    I

    (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicao obrigatria)

    REGULAMENTOS

    REGULAMENTO (CE) N.o 1221/2008 DA COMISSO

    de 5 de Dezembro de 2008

    que altera, no que respeita s normas de comercializao, o Regulamento (CE) n.o 1580/2007 queestabelece, no sector das frutas e produtos hortcolas, regras de execuo dos Regulamentos (CE)

    n.o

    2200/96, (CE) n.o

    2201/96 e (CE) n.o

    1182/2007 do Conselho

    A COMISSO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

    Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1234/2007 doConselho, de 22 de Outubro de 2007, que estabelece umaorganizao comum dos mercados agrcolas e disposiesespecficas para certos produtos agrcolas (Regulamento OCMnica) (1) e, nomeadamente, a alnea a) do seu artigo 121.o,conjugada com o seu artigo 4.o,

    Considerando o seguinte:

    (1) O Regulamento (CE) n.o 361/2008 do Conselho (2)integrou no Regulamento (CE) n.o 1234/2007, com efeitosa 1 de Julho de 2008, as disposies do Regulamento (CE)n.o 1182/2007 do Conselho (3), que estabelece regrasespecficas aplicveis ao sector das frutas e produtoshortcolas, sem pr em causa as opes polticassubjacentes. Uma dessas disposies estabelece que asfrutas e produtos hortcolas que se destinem a ser vendidosno estado fresco ao consumidor s podem ser comercia-lizados se forem de qualidade s, leal e comercial e se o pasde origem for indicado. Para que esta disposio possa ser aplicada de modo harmonizado, conveniente definir taiscaractersticas numa norma de comercializao geral paratodas as frutas e produtos hortcolas frescos.

    (2) O Regulamento (CE) n.o 1580/2007 da Comisso (4) nointegra presentemente normas de comercializao espec-ficas de determinados produtos, as quais se encontramdistribudas por diversos regulamentos e, em conformidadecom o n.o 7 do artigo 203.o-A do Regulamento (CE)n.o 1234/2007, continuam a ser aplicveis. Para maior clareza, conveniente agrupar no Regulamento (CE)n.o 1580/2007 todas as normas de comercializaoespecficas previstas no n.o 1, alneas b) e c), do artigo 113.odo Regulamento (CE) n.o 1234/2007.

    (3) igualmente conveniente, luz da experincia adquiridnuma perspectiva de simplificao, reduzir a lista dprodutos abrangidos por normas de comercializaespecficas, restringindo-a unicamente aos produtos paos quais se afigure necessrio adoptar uma norma, co base numa avaliao de pertinncia que tenha nomedamente em conta os produtos mais comercializados, etermos de valor, segundo os elementos constantes da bade dados COMEXT do comrcio intra e extracomunitr

    (4) Para evitar entraves desnecessrios ao comrcio, nos caem que haja que estabelecer normas de comercializaespecficas para determinados produtos estas devecorresponder s normas adoptadas pela Comisso Econmica para a Europa da Organizao das Naes Unid(UNECE). Pela mesma razo, os outros produtos devemconsiderados conformes norma de comercializao gese o seu detentor puder demonstrar que so conformesalguma dessas normas, aplicvel aos produtos em causa

    (5) As excepes e dispensas de aplicao das referidas normdevem igualmente ser alteradas em conformidade. Nomdamente, deve ser suprimida a referncia a critrimnimos de qualidade aplicveis aos produtos destinad transformao industrial, visto que esses critrios relacionavam com regimes de ajudas que o Regulmento (CE) n.o 1182/2007 aboliu. Dado que algumasfrutas e produtos hortcolas sofrem naturalmente umevoluo e tm tendncia para se deteriorarem, deve

    poder apresentar uma ligeira diminuio do estado dfrescura e de turgescncia, desde que no sejam classificana categoria Extra. Os produtos que, normalmente, nso vendidos inteiros devem ser dispensados da aplicada norma de comercializao geral, que, nos outros casexige que os produtos se apresentem inteiros.

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/1

    (1) JO L 299 de 16.11.2007, p. 1.(2) JO L 121 de 7.5.2008, p. 1.(3) JO L 273 de 17.10.2007, p. 1.(4) JO L 350 de 31.12.2007, p. 1.

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    (6) Para evitar fraudes e para que os consumidores no sejaminduzidos em erro, as menes exigidas pelas normasdevem estar disposio daqueles antes da compra. Esteproblema coloca-se especialmente nas vendas distncia,caso em que a experincia adquirida revelou riscos defraude e de evaso proteco proporcionada aos

    consumidores pelas normas.

    (7) Para que o controlo seja adequado e eficaz, as facturas e osdocumentos de acompanhamento, no destinados aosconsumidores, devem conter determinadas informaes bsicas constantes das normas de comercializao.

    (8) As disposies relativas s misturas de frutas e produtoshortcolas devem ser simplificadas, mantendo porm umaproteco suficiente do consumidor. Para reflectir a

    tendncia do mercado no sentido da venda de embalagensmaiores do que anteriormente, o mbito de aplicaodessas disposies deve ser alargado a embalagens dequantidade igual ou inferior a 5 kg.

    (9) As disposies do captulo II do Regulamento (CE)n.o 1580/2007, relativo ao controlo da conformidadecom as normas de comercializao, devem ser simplifica-das, mas sem lhes reduzir o alcance, de modo a garantir-seo nvel adequado de conformidade. Essas disposiesdevem ter em conta o n.o 4 do artigo 113.o-A doRegulamento (CE) n.o 1234/2007, que estabelece que os

    Estados-Membros devem controlar selectivamente, com base numa anlise de riscos, a conformidade dos produtoscom as normas de comercializao e que esses controlosdevem centrar-se nos estdios anteriores sada das zonasde produo, no momento do acondicionamento ou docarregamento dos produtos. Para os produtos provenientesde pases terceiros, os controlos devem ser efectuados antesda introduo em livre prtica. Nomeadamente, deve ser reforada a importncia da avaliao do risco na selecodos produtos para os controlos. A experincia mostrou queo mbito da definio de operador deve ser alargado emuito mais pormenorizado, para garantir que sejamabrangidos todos os intervenientes na cadeia de comercia-lizao, bem como por razes de segurana jurdica.

    (10) Devem, por conseguinte, ser revogados os seguintesRegulamentos da Comisso:

    (CEE) n.o 1292/81, de 12 de Maio de 1981, que fixa asnormas de qualidade para os alhos franceses, as beringelas e as aboborinhas (courgettes) (5);

    (CEE) n.o 2213/83, de 28 de Julho de 1983, que fixaas normas de qualidade para as cebolas e chicrias witloof (6);

    (CEE) n.o 1591/87, de 5 de Junho de 1987, que fixanormas de qualidade para as couves-repolhos, couves--de-bruxelas, aipos de folhas, espinafres e ameixas (7);

    (CEE) n.o 1677/88, de 15 de Junho de 1988, que fixaas normas de qualidade para os pepinos (8);

    (CE) n.o 831/97, de 7 de Maio de 1997, que estabelecenormas de comercializao aplicveis aos abacates (9);

    (CE) n.o 2288/97, de 18 de Novembro de 1997, quefixa normas de comercializao aplicveis aosalhos (10);

    (CE) n.o 963/98, de 7 de Maio de 1998, que fixanormas de comercializao aplicveis s couves-florese s alcachofras (11);

    (CE) n.o 730/1999, de 7 de Abril de 1999, que fixa anorma de comercializao relativa s cenouras (12);

    (CE) n.o 1168/1999, de 3 de Junho de 1999, que fixaas normas de comercializao aplicveis s amei-xas (13);

    (CE) n.o 1455/1999, de 1 de Julho de 1999, que fixaas normas de comercializao aplicveis aos pimentos(pimentes doces) (14);

    (CE) n.o 2377/1999, de 9 de Novembro de 1999, queestabelece a norma de comercializao relativa aosespargos (15);

    (CE) n.o 2561/1999, de 3 de Dezembro de 1999, queestabelece a norma de comercializao relativa servilhas (16);

    (CE) n.o 2789/1999, de 22 de Dezembro de 1999,que estabelece a norma de comercializao aplicvels uvas de mesa (17);

    (CE) n.o 790/2000, de 14 de Abril de 2000, queestabelece a norma de comercializao aplicvel aostomates (18);

    L 336/2 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

    (5) JO L 129 de 15.5.1981, p. 38.(6) JO L 213 de 4.8.1983, p. 13.

    (7) JO L 146 de 6.6.1987, p. 36.(8) JO L 150 de 16.6.1988, p. 21.(9) JO L 119 de 8.5.1997, p. 13.(10) JO L 315 de 19.11.1997, p. 3.(11) JO L 135 de 8.5.1998, p. 18.(12) JO L 93 de 8.4.1999, p. 14.

    (13

    ) JO L 141 de 4.6.1999, p. 5.(14) JO L 167 de 2.7.1999, p. 22.(15) JO L 287 de 10.11.1999, p. 6.(16) JO L 310 de 4.12.1999, p. 7.(17) JO L 336 de 29.12.1999, p. 13.(18) JO L 95 de 15.4.2000, p. 24.

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    (CE) n.o 851/2000, de 27 de Abril de 2000, queestabelece a norma de comercializao aplicvel aosdamascos (19);

    (CE) n.o 175/2001, de 26 de Janeiro de 2001, queestabelece a norma de comercializao aplicvel s

    nozes comuns com casca (20

    ); (CE) n.o 912/2001, de 10 de Maio de 2001, que

    estabelece a norma de comercializao relativa aofeijo verde (21);

    (CE) n.o 1508/2001, de 24 de Julho de 2001, queestabelece a norma de comercializao aplicvel scebolas e que altera o Regulamento (CEE) n.o 2213//83 (22);

    (CE) n.o 1543/2001, de 27 de Julho de 2001, queestabelece a norma de comercializao aplicvel salfaces, s chicrias frisadas e s escarolas (23);

    (CE) n.o 1615/2001, de 7 de Agosto de 2001, queestabelece a norma de comercializao aplicvel aosmeles e altera o Regulamento (CE) n.o 1093/97 (24);

    (CE) n.o 1799/2001, de 12 de Setembro de 2001, quefixa as normas de comercializao aplicveis aoscitrinos (25);

    (CE) n.o 2396/2001, de 7 de Dezembro de 2001, queestabelece a norma de comercializao aplicvel aos

    alhos franceses (26

    ); (CE) n.o 843/2002, de 21 de Maio de 2002, que fixa

    as normas de comercializao aplicveis aos moran-gos e altera o Regulamento (CEE) n.o 899/87 (27);

    (CE) n.o 1284/2002, de 15 de Julho de 2002, queestabelece a norma de comercializao aplicvel savels com casca (28);

    (CE) n.o 1466/2003, de 19 de Agosto de 2003, queestabelece a norma de comercializao relativa salcachofras e que altera o Regulamento (CE) n.o 963//98 (29);

    (CE) n.o 1757/2003, de 3 de Outubro de 2003, queestabelece a norma de comercializao aplicvel scurgetes (aboborinhas) e que altera o Regula-mento (CEE) n.o 1292/81 (30);

    (CE) n.o 85/2004, de 15 de Janeiro de 2004, queestabelece a norma de comercializao aplicvel mas (31);

    (CE) n.o 86/2004, de 15 de Janeiro de 2004, queestabelece a norma de comercializao aplicvel peras (32);

    (CE) n.o 214/2004, de 6 de Fevereiro de 2004, queestabelece a norma de comercializao aplicvel cerejas (33);

    (CE) n.o 1673/2004, de 24 de Setembro de 2004, queestabelece a norma de comercializao aplicvel akiwis (34);

    (CE) n.o 1861/2004, de 26 de Outubro de 2004, que

    estabelece a norma de comercializao aplicvel apssegos e s nectarinas (35);

    (CE) n.o 1862/2004, de 26 de Outubro de 2004, queestabelece a norma de comercializao aplicvel melancias (36);

    (CE) n.o 1863/2004, de 26 de Outubro de 2004, queestabelece a norma de comercializao aplicvel acogumelos de cultura (37);

    (CE) n.o 634/2006, de 25 de Abril de 2006, queestabelece a norma de comercializao aplicvel couves-repolho e altera o Regulamento (CEEn.o 1591/87 (38).

    (11) Para que os Estados-Membros e os operadores possapreparar-se para as alteraes introduzidas pelo presenregulamento, este deve ser aplicvel a partir de 1 de Jude 2009. Devem ser estabelecidas disposies transitrapropriadas que permitam que os modelos e certificadosconformidade correspondentes s disposies actualmenem vigor, constantes do Regulamento (CE) n.o 1580/2007,sejam utilizados at ao esgotamento das existncias e queautorizaes concedidas a operadores aprovados connuem a produzir efeitos.

    (12) O Regulamento (CE) n.o 1580/2007 deve, portanto, ser alterado em conformidade.

    (13) O Comit de Gesto para a Organizao Comum doMercados Agrcolas no emitiu parecer no prazo fixapelo seu presidente,

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/3

    (19) JO L 103 de 28.4.2000, p. 22.(20) JO L 26 de 27.1.2001, p. 24.(21) JO L 129 de 11.5.2001, p. 4.(22) JO L 200 de 25.7.2001, p. 14.(23) JO L 203 de 28.7.2001, p. 9.(24) JO L 214 de 8.8.2001, p. 21.

    (25

    ) JO L 244 de 14.9.2001, p. 12.(26) JO L 325 de 8.12.2001, p. 11.(27) JO L 134 de 22.5.2002, p. 24.(28) JO L 187 de 16.7.2002, p. 14.(29) JO L 210 de 20.8.2003, p. 6.(30) JO L 252 de 4.10.2003, p. 11.

    (31) JO L 13 de 20.1.2004, p. 3.(32) JO L 13 de 20.1.2004, p. 19.

    (33

    ) JO L 36 de 7.2.2004, p. 6.(34) JO L 300 de 25.9.2004, p. 5.(35) JO L 325 de 28.10.2004, p. 10.(36) JO L 325 de 28.10.2004, p. 17.(37) JO L 325 de 28.10.2004, p. 23.(38) JO L 112 de 26.4.2006, p. 3.

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    ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

    Artigo 1.o

    Alteraes do Regulamento (CE) n.o 1580/2007

    O Regulamento (CE) n.o

    1580/2007 alterado do seguintemodo:

    (1) No captulo I do ttulo II, inserido antes do artigo 3.o umartigo 2.o-A com a seguinte redaco:

    Artigo 2.o-A

    Normas de comercializao; detentores

    1. Os requisitos do n.o 1 do artigo 113.o-A doRegulamento (CE) n.o 1234/2007 passam a constituir uma norma de comercializao geral. Esta norma geral

    especificada na parte A do anexo I do presente regula-mento.

    As frutas e produtos hortcolas no abrangidos por umanorma de comercializao especfica devem ser conformes norma de comercializao geral. Todavia, se o detentor puder demonstrar que as frutas e produtos hortcolas emcausa so conformes a alguma norma aplicvel adoptadapela Comisso Econmica para a Europa da Organizaodas Naes Unidas (UNECE), o produto consideradoconforme norma de comercializao geral.

    2. As normas de comercializao especficas a que se

    refere o n.o

    1, alneas b) e c), do artigo 113.o

    doRegulamento (CE) n.o 1234/2007 so estabelecidas naparte B do anexo I do presente regulamento para osseguintes produtos:

    a) Mas;

    b) Citrinos;

    c) Kiwis;

    d) Alfaces, chicrias frisadas e escarolas;

    e) Pssegos e nectarinas;

    f) Peras;

    g) Morangos;

    h) Pimentos doces ou pimentes;

    i) Uvas de mesa;

    j) Tomates.

    3. Para os efeitos do n.o 3 do artigo 113.o-A doRegulamento (CE) n.o 1234/2007, entende-se por deten-tor uma pessoa singular ou colectiva que se encontrefisicamente na posse dos produtos em causa.

    (2) O artigo 3.o alterado do seguinte modo:

    a) O n.o 1 alterado do seguinte modo:

    i) A frase introdutria e a alnea a) passam a ter a

    seguinte redaco:

    Em derrogao do n.o 3 do artigo 113.o-A doRegulamento (CE) n.o 1234/2007, no estosujeitos obrigao de conformidade com asnormas de comercializao:

    a) Se estiverem claramente marcados com asmenesdestinados a transformao oudestinados alimentao animal ou comqualquer meno equivalente, os produtos:

    i) destinados transformao industrialou

    ii) destinados alimentao animal ou aoutras utilizaes no-alimentares;

    ii) aditada uma alnea com a seguinte redaco:

    d) Os produtos aparados ou cortados demodo a que fiquemprontos a comer ouprontos a cozinhar .;

    b) No n.o 2, a frase introdutria passa a ter a seguinteredaco:

    Em derrogao do n.o 3 do artigo 113.o-A doRegulamento (CE) n.o 1234/2007, no esto sujeitos obrigao de conformidade com as normas decomercializao no interior da zona de produo:;

    c) O n.o 3 passa a ter a seguinte redaco:

    3. Em derrogao do n.o 3 do artigo 113.o-A doRegulamento (CE) n.o 1234/2007, os Estados-Mem- bros podem dispensar da obrigao de conformidadecom as normas de comercializao especficas osprodutos destinados a transformao que no osreferidos na alnea a), subalnea i), do n.o 1,apresentados para venda a retalho aos consumidores,para utilizao pessoal destes, e rotulados com amenoproduto destinado a transformao ou comqualquer meno equivalente.;

    d) So inseridos dois nmeros, 3-A e 3-B, com a seguinteredaco:

    3.-A Em derrogao do n.o 3 do artigo 113.o-A doRegulamento (CE) n.o 1234/2007 no que respeita snormas de comercializao especficas, as frutas eprodutos hortcolas frescos no classificados nacategoriaExtra podem apresentar, nos estdios

    L 336/4 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    posteriores expedio, uma ligeira diminuio doestado de frescura e de turgescncia e ligeirasalteraes, devido sua evoluo e sua tendnciapara se deteriorarem.

    3.-B Em derrogao do n.o 3 do artigo 113.o-A doRegulamento (CE) n.o 1234/2007, no esto sujeitos obrigao de conformidade com a norma decomercializao geral os seguintes produtos:

    a) Cogumelos que no sejam cogumelos de culturado cdigo NC 0709 59;

    b) Alcaparras do cdigo NC 0709 90 40;

    c) Amndoas amargas do cdigo NC 0802 11 10;

    d) Amndoas sem casca do cdigo NC 0802 12;

    e) Avels sem casca do cdigo NC 0802 22;

    f) Nozes sem casca do cdigo NC 0802 32;

    g) Pinhes do cdigo NC 0802 90 50; e

    h) Aafro do cdigo NC 0910 20.

    (3) O artigo 4.o alterado do seguinte modo:

    a) O n.o 1 passa a ter a seguinte redaco:

    1. As menes previstas no presente captulodevem ser inscritas em caracteres legveis e visveisnum dos lados da embalagem, quer por impressodirecta indelvel, quer por meio de um rtulointegrado ou fixado na mesma.;

    b) So aditados os seguintes nmeros:

    3. No caso dos contratos distncia, na acepo don.o 1 do artigo 2.o da Directiva 97/7/CE doParlamento Europeu e do Conselho (*), constituirequisito para a conformidade com as normas decomercializao que as referidas menes estejamdisponveis antes da compra.

    4. Nas facturas e nos documentos de acompanha-mento, com excepo dos recibos destinados aosconsumidores, devem ser indicados o nome e o pasde origem do produto e, se aplicvel, a categoria e a

    variedade ou o tipo comercial, se tal estiver previstona norma de comercializao especfica, ou o facto deque o produto se destina a transformao.

    (*) JO L 144 du 4.6.1997, p. 19.

    (4) Os artigos 5.o e 6.o passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 5.o

    Menes no estdio retalhista

    No estdio retalhista, as menes previstas no presencaptulo devem ser legveis e visveis. Para que um prodpossa ser apresentado para venda, o retalhista deve exinas proximidades do produto e de forma destacada legvel, de um modo que no induza o consumidor emerro, as menes relativas ao pas de origem e, consoantcaso, categoria e variedade ou ao tipo comercial.

    No caso dos produtos pr-embalados referidos na Diretiva 2000/13/CE do Parlamento Europeu e do Conselho deve ser indicado o peso lquido, para alm de todas menes previstas nas normas de comercializao. Co

    tudo, no caso dos produtos vendidos unidade, a obrigade indicar o peso lquido no se aplica se o nmero dunidades puder ser visto claramente e contado facilmendo exterior ou se esse nmero for indicado na rotulagem

    Artigo 6.o

    Misturas

    1. permitida a comercializao de embalagens de plquido igual ou inferior a 5 kg que contenham misturas frutas e produtos hortcolas de diferentes espcies, desque sejam respeitadas as seguintes condies:

    a) A qualidade dos produtos homognea e cadproduto em causa respeita a norma de comercializao especfica aplicvel ou, caso no exista norma comercializao especfica para um determinadproduto, a norma de comercializao geral;

    b) As embalagens apresentam uma rotulagem adequaem conformidade com o presente captulo; e

    c) A mistura no de natureza a induzir o consumidem erro.

    2. Os requisitos da alnea a) do n.o 1 no se aplicam aosprodutos includos numa mistura que no pertenam asector das frutas e produtos hortcolas, em conformidacom o artigo 1.o do Regulamento (CE) n.o 1234/2007.

    3. Se as frutas e produtos hortcolas constituintes de ummistura forem originrios de mais do que um Estad-Membro ou pas terceiro, a indicao dos nomes dos pade origem pode ser substituda por uma das seguintmenes, consoante o caso:

    a) Mistura de frutas e produtos hortcolas CE;

    b) Mistura de frutas e produtos hortcolas no-CE;

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/5

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    c) Mistura de frutas e produtos hortcolas CE e no-CE.

    (*) JO L 109 de 6.5.2000, p. 29.

    (5) O artigo 7.o passa a ter a seguinte redaco:

    Artigo 7.o

    mbito de aplicao

    O presente captulo estabelece as regras dos controlos deconformidade, ou seja, dos controlos efectuados s frutas eprodutos hortcolas em todos os estdios de comercializa-o, nos termos do presente captulo, para verificar aconformidade dos mesmos com as normas de comercia-lizao e outras disposies do presente ttulo e dosartigos 113.o e 113.o-A do Regulamento (CE) n.o 1234//2007.

    (6) No artigo 8.o, o n.o 1 alterado do seguinte modo:

    a) A alnea b) passa a ter a seguinte redaco:

    b) O ou os organismos responsveis pela aplicaodo n.o 4 do artigo 113.o-A do Regulamento (CE)n.o 1234/2007, a seguir designados por orga-nismos de controlo.;

    b) aditado um pargrafo com a seguinte redaco:

    As autoridades de coordenao e os organismos decontrolo referidos no primeiro pargrafo podem ser pblicos ou privados. Todavia, os Estados-Membrosso responsveis por essas autoridades e organismosem ambos os casos.

    (7) O artigo 9.o alterado do seguinte modo:

    a) No n.o 1, o segundo pargrafo substitudo por trspargrafos com a seguinte redaco:

    Os Estados-Membros podem utilizar para o efeitoquaisquer outras bases de dados estabelecidas paraoutros fins.

    Entende-se por operador qualquer pessoa singular ou colectiva:

    a) Que seja detentora de frutas e produtoshortcolas sujeitos a normas de comercializao,para fins de:

    i) exposio para venda ou colocao venda,

    ii) venda ou

    iii) qualquer outra forma de comercializaodessas frutas ou produtos; ou

    b) Que exera de facto alguma das actividadesreferidas nas subalneas i), ii) e iii) da alnea a)

    relativamente a frutas e produtos hortcolassujeitos a normas de comercializao.

    As actividades referidas na alnea a), subalneas i), ii) eiii), do terceiro pargrafo abrangem:

    a) A venda distncia pela Internet ou por outrasvias;

    b) As referidas actividades da pessoa singular ou

    colectiva por conta prpria ou de uma terceirapessoa; e

    c) As referidas actividades na Comunidade e/ou nombito da exportao para pases terceiros e/ouda importao de pases terceiros.;

    b) No n.o 2, a alnea b) passa a ter a seguinte redaco:

    b) Pessoas singulares ou colectivas cuja actividade

    no sector das frutas e produtos hortcolas selimita quer ao transporte das mercadorias, quer venda a retalho.;

    c) Os n.os 3 e 4 passam a ter a seguinte redaco:

    3. Quando a base de dados for composta de vrioselementos distintos, compete autoridade de coor-denao assegurar a homogeneidade da base e dosseus diferentes elementos, bem como das suasactualizaes. Essas actualizaes devem nomea-damente ser efectuadas com base nas informaesrecolhidas aquando dos controlos de conformidade.

    4. A base de dados deve conter, para cada operador,o nmero de registo, o nome, o endereo, asinformaes necessrias para a sua classificao numadas categorias de risco mencionadas no n.o 2 doartigo 10.o, nomeadamente a sua posio na cadeiacomercial, uma indicao relativa importncia dooperador e informaes relativas s constataesefectuadas aquando dos controlos precedentes desseoperador, bem como todas as outras informaesconsideradas necessrias para o controlo, tais como

    informaes referentes existncia de um sistema degarantia de qualidade ou de autocontrolo relativo conformidade com as normas de comercializao. Asactualizaes devem nomeadamente ser efectuadascom base nas informaes recolhidas aquando doscontrolos de conformidade.

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    (8) A seco 2 do captulo II do ttulo II passa a ter a seguinteredaco:

    S e c o 2

    Cont ro los de con fo rmidade e f ec tuadospe los Es t ados -Membros

    Artigo 10.o

    Controlos de conformidade

    1. Os Estados-Membros devem assegurar um controlo deconformidade selectivo, baseado numa anlise de risco ecom uma frequncia apropriada, que garanta o nveladequado de conformidade com as normas de comercia-lizao e as outras disposies do presente ttulo e dosartigos 113.o e 113.o-A do Regulamento (CE) n.o 1234//2007.

    Os critrios de avaliao do risco incluem a existncia docertificado de conformidade referido no artigo 12.o-A,emitido por uma autoridade competente de um pasterceiro cujos controlos de conformidade tenham sidoaprovados nos termos do artigo 13.o. A existncia dessecertificado deve ser considerada um factor de reduo dorisco de no-conformidade.

    Os critrios de avaliao do risco podem incluir igualmente:

    a) A natureza do produto, o perodo de produo, opreo do produto, as condies meteorolgicas, asoperaes de embalagem e manuseamento, as condi-es de armazenagem, o pas de origem, o meio detransporte ou a quantidade que constitui o lote;

    b) A dimenso dos operadores e a posio destes nacadeia comercial, a quantidade ou valor que comer-cializam, a sua gama de produtos, a zona de entregasou o tipo de actividade, tal como armazenagem,triagem, embalagem ou venda;

    c) Constataes efectuadas aquando de controlos prece-dentes, incluindo o nmero e tipo de defeitosdetectados, a qualidade habitual dos produtos comer-cializados e o nvel do equipamento tcnico utilizado;

    d) A fiabilidade dos sistemas de garantia de qualidade oude autocontrolo dos operadores, relativos confor-midade com as normas de comercializao;

    e) O local de realizao do controlo, nomeadamente sefor o ponto de primeira entrada na Comunidade, ou o

    local onde os produtos esto a ser acondicionados oucarregados;

    f) Qualquer outra informao susceptvel de indicar umrisco de no-conformidade.

    2. A anlise de risco deve basear-se nas informaconstantes da base de dados dos operadores referida nartigo 9.o e deve classificar os operadores em categorias drisco.

    Os Estados-Membros estabelecem previamente:

    a) Os critrios de avaliao do risco de no-conformdade de lotes;

    b) Com base numa anlise de risco, para cada categode risco, as propores mnimas de operadores olotes e/ou quantidades a submeter a um controlo dconformidade.

    Os Estados-Membros podem, com base numa anlise risco, optar por no efectuar controlos selectivos produtos no sujeitos a normas de comercializaespecficas.

    3. Se os controlos revelarem irregularidades significatios Estados-Membros aumentam a frequncia do controefectuado aos operadores, produtos, origens ou outroparmetros em causa.

    4. Os operadores comunicam aos organismos de controas informaes que estes considerem necessrias paraorganizao e a realizao dos controlos de conformida

    Artigo 11.o

    Operadores aprovados

    1. Os Estados-Membros podem autorizar a aposio, ecada embalagem expedida, da etiqueta cujo modelo condo anexo II e/ou a assinatura do certificado de conformdade referido no artigo 12.o-A pelos operadores classifica-dos na categoria de risco mais baixa que ofeream garanespeciais de conformidade com as normas de comerciazao.

    2. A autorizao concedida pelo perodo mnimo de uano.

    3. Os operadores que beneficiem dessa possibilidadevem:

    a) Dispor de responsveis pelo controlo que tenhamrecebido uma formao aprovada pelos Estados-Membros;

    b) Possuir o equipamento adequado para o acondicinamento e a embalagem dos produtos;

    c) Comprometer-se a efectuar um controlo de confomidade das mercadorias que expedem e possuir umregisto de todos os controlos que tenham efectuado

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    4. Se um operador autorizado deixar de satisfazer osrequisitos da autorizao, o Estado-Membro retir-la-.

    5. No obstante o disposto no n.o 1, os operadoresautorizados podem continuar a utilizar, at ao esgotamentodas existncias, os modelos que se encontrem conformes aopresente regulamento em 30 de Junho de 2009.

    As autorizaes concedidas a operadores antes de 1 de Julhode 2009 continuam a produzir efeitos durante o perodopara o qual foram concedidas.

    Artigo 12.o

    Aceitao de declaraes por autoridades aduaneiras

    1. Uma autoridade aduaneira s pode aceitar declaraesde exportao e/ou declaraes de introduo em livre

    prtica de produtos sujeitos a normas de comercializaoespecficas se:

    a) As mercadorias forem acompanhadas de um certifi-cado de conformidade; ou

    b) O organismo de controlo competente tiver informadoa autoridade aduaneira de que os lotes em questoforam objecto da emisso de um certificado deconformidade; ou

    c) O organismo de controlo competente tiver informado

    a autoridade aduaneira de que no emitiu umcertificado de conformidade para os lotes em causaporque, luz da avaliao de risco a que se refere on.o 1 do artigo 10.o, no foi necessrio control-los.

    Estas disposies no prejudicam os controlos de confor-midade que os Estados-Membros possam efectuar nostermos do artigo 10.o.

    2. O n.o 1 aplica-se igualmente aos produtos sujeitos norma de comercializao geral estabelecida no anexo I eaos produtos referidos no n.o 1, alnea a), do artigo 3.o se oEstado-Membro em causa o considerar necessrio luz daanlise de risco referida no n.o 1 do artigo 10.o.

    Artigo 12.o-A

    Certificados de conformidade

    1. A autoridade competente pode emitir certificados paraconfirmar que os produtos em causa so conformes norma de comercializao aplicvel. O certificado a utilizar pelas autoridades competentes da Comunidade consta doanexo III.

    Os pases terceiros a que se refere o n.o

    4 do artigo 13.o

    podem, em alternativa, utilizar o seu prprio certificado,desde que a Comisso considere que dele consta pelomenos informao equivalente do certificado comunit-rio. A Comisso disponibiliza modelos desses certificadosde pases terceiros pelos meios que considerar apropriados.

    2. Estes certificados podem ser emitidos em papel, com aassinatura original, ou em formato electrnico autenticado,com assinatura electrnica.

    3. Em cada certificado aposto o carimbo da autoridadecompetente e a assinatura da pessoa ou das pessoashabilitadas para o efeito.

    4. Os certificados so emitidos pelo menos numa daslnguas oficiais da Comunidade.

    5. Cada certificado deve conter um nmero de srie,destinado a individualiz-lo. A autoridade competenteconserva uma cpia de cada certificado emitido.

    6. No obstante o disposto no primeiro pargrafo don.o 1, os Estados-Membros podem continuar a utilizar, at

    ao esgotamento das existncias, os certificados de confor-midade que se encontrem conformes ao presente regula-mento em 30 de Junho de 2009.

    (9) O artigo 13.o alterado do seguinte modo:

    a) O n.o 1 passa a ter a seguinte redaco:

    1. A pedido de um pas terceiro, a Comisso podeaprovar, de acordo com o procedimento previsto non.o 2 do artigo 195.o do Regulamento (CE) n.o 1234//2007, controlos de conformidade com normas decomercializao especficas efectuados por esse pasterceiro antes da importao para a Comunidade.;

    b) O n.o 4 passa a ter a seguinte redaco:

    4. A lista dos pases cujos controlos de conformi-dade foram aprovados nos termos do presente artigo,com indicao dos produtos a que se referem, constado anexo IV.

    A Comisso disponibiliza informaes relativas aos

    correspondentes oficiais e organismos de controlo emcausa pelos meios que considerar apropriados.

    (10) suprimido o artigo 14.o.

    (11) O artigo 15.o passa a ter a seguinte redaco:

    Artigo 15.o

    Suspenso da aprovao

    A aprovao pode ser suspensa pela Comisso se seconstatar que, num nmero significativo de lotes e/ou emquantidades significativas, as mercadorias no correspon-dem aos dados inscritos nos certificados de conformidadeemitidos pelos organismos de controlo dos pases tercei-ros.

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    (12) So suprimidos os artigos 16.o, 17.o e 18.o.

    (13) suprimida a seco 4 do captulo II do ttulo II.

    (14) O artigo 20.o alterado do seguinte modo:

    a) O n.o 2 passa a ter a seguinte redaco:

    2. Se os inspectores conclurem que as mercadoriasesto em conformidade com as normas de comercia-lizao, o organismo de controlo competente podeemitir o certificado de conformidade previsto noanexo III.;

    b) No n.o

    3, o terceiro pargrafo passa a ter a seguinteredaco:

    Se um organismo de controlo aceder ao pedido deum operador de colocar as mercadorias em confor-midade num Estado-Membro diferente daquele emque foi realizado o controlo atravs do qual seconcluiu pela no-conformidade, o operador comu-nic-lo- ao organismo de controlo competente doEstado-Membro de destino do lote no-conforme. OEstado-Membro emissor da declarao de no-confor-midade envia uma cpia dessa declarao aos outrosEstados-Membros em causa, incluindo o Estado--Membro de destino do lote no-conforme.;

    c) suprimido o n.o 4.

    (15) aditada ao captulo II do ttulo II uma seco com aseguinte redaco:

    S e c o 6

    Comunicaes Artigo 20.o-A

    Comunicaes

    1. Os Estados-Membros em cujo territrio uma remessaproveniente de outro Estado-Membro seja considerada noconforme s normas de comercializao, devido a defeitosou alteraes que pudessem ser j constatados aquando daembalagem, notificam sem demora tal facto Comisso eaos Estados-Membros susceptveis de serem afectados.

    2. Os Estados-Membros em cujo territrio tenha sidorejeitada a introduo em livre prtica de um lote demercadorias proveniente de um pas terceiro, devido a no--conformidade com as normas de comercializao,

    notificam sem demora tal facto Comisso, aos Estad-Membros susceptveis de serem afectados, ao pas tercem causa e aos pases terceiros constantes do anexo IV.

    3. Os Estados-Membros comunicam Comisso disposies dos seus regimes de controlo e de anlise risco e informam a Comisso de qualquer alteraposterior desses regimes.

    4. Os Estados-Membros comunicam Comisso e aoutros Estados-Membros, at 30 de Junho do ano seguinum resumo dos resultados dos controlos efectuados ecada ano em todos os estdios da comercializao.

    5. As comunicaes sero feitas pelos meios especificapela Comisso.

    (16) O anexo I substitudo pelo texto constante do anexo Ipresente regulamento.

    (17) O anexo II substitudo pelo texto constante do anexo Ipresente regulamento.

    (18) O anexo III substitudo pelo texto constante do anexodo presente regulamento.

    (19) No anexo IV, so suprimidos o ttulo da parte A e partes B e C.

    (20) suprimido o anexo V.

    (21) O anexo VI substitudo pelo texto constante do anexodo presente regulamento.

    Artigo 2.o

    Revogaes

    So revogados os Regulamentos (CEE) n.o 1292/81, (CEE)n.o 2213/83, (CEE) n.o 1591/87, (CEE) n.o 1677/88, (CE)n.o 831/97, (CE) n.o 2288/97, (CE) n.o 963/98, (CE) n.o 730//1999, (CE) n.o 1168/1999, (CE) n.o 1455/1999, (CE) n.o 2377//1999, (CE) n.o 2561/1999, (CE) n.o 2789/1999, (CE) n.o 790//2000, (CE) n.o 851/2000, (CE) n.o 175/2001, (CE) n.o 912/2001,

    (CE) n.o

    1508/2001, (CE) n.o

    1543/2001, (CE) n.o

    1615/2001,(CE) n.o 1799/2001, (CE) n.o 2396/2001, (CE) n.o 843/2002,(CE) n.o 1284/2002, (CE) n.o 1466/2003, (CE) n.o 1757/2003,(CE) n.o 85/2004, (CE) n.o 86/2004, (CE) n.o 214/2004, (CE)n.o 1673/2004, (CE) n.o 1861/2004, (CE) n.o 1862/2004, (CE)n.o 1863/2004 e (CE) n.o 634/2006.

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    Artigo 3.o

    Entrada em vigor

    O presente regulamento entra em vigor no terceiro dia seguinte ao da sua publicao noJornal Oficial da UnioEuropeia.

    O presente regulamento aplicvel a partir de 1 de Julho de 2009.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvel emtodos os Estados-Membros.

    Feito em Bruxelas, em 5 de Dezembro de 2008

    Pela ComissoMariann FISCHER BOEL

    Membro da Comisso

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    ANEXO I

    ANEXO I

    NORMAS DE COMERCIALIZAO REFERIDAS NO ARTIGO 2.o-a

    PARTE A

    Norma de comercializao geral

    1. Caractersticas mnimas de qualidade

    Tidas em conta as tolerncias admitidas, os produtos devem apresentar-se:

    inteiros,

    sos; os produtos que apresentem podrides ou alteraes que os tornem imprprios para consumo soexcludos,

    limpos, praticamente isentos de matrias estranhas visveis,

    praticamente isentos de parasitas,

    praticamente isentos de ataques de parasitas na polpa,

    isentos de humidades exteriores anormais,

    isentos de odores e/ou sabores estranhos.

    O estado dos produtos deve permitir-lhes:

    suportar o transporte e as outras movimentaes a que so sujeitos,

    chegar ao lugar de destino em condies satisfatrias.

    2. Caractersticas mnimas de maturao

    Os produtos devem apresentar um desenvolvimento suficiente e encontrar-se num estado de maturao satisfatrio.

    O desenvolvimento e o estado de maturao dos produtos devem permitir-lhes prosseguir o processo de maturao ealcanar um grau de maturao satisfatrio.

    3. Tolerncias

    admitida em cada lote uma tolerncia de 10 %, em nmero ou em peso, de produtos que no correspondam scaractersticas mnimas de qualidade. Esta tolerncia no abrange, porm, produtos com podrides ou qualquer outraalterao que os torne imprprios para consumo.

    4. Marcao da origem do produtoNome completo do pas de origem. No caso dos produtos originrios de um Estado-Membro, esta indicao deve ser aposta na lngua do pas de origem ou em qualquer outra lngua que seja compreensvel para os consumidores do pasde destino. No caso de outros produtos, deve s-lo em qualquer lngua compreensvel para os consumidores do pas dedestino.

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    PARTE B

    NORMAS DE COMERCIALIZAO ESPECFICAS

    PARTE 1: NORMA DE COMERCIALIZAO RELATIVA S MAS

    I. DEFINIO DO PRODUTO

    A presente norma diz respeito s mas das variedades (cultivares) deMalus domesticaBorkh. que se destinem a ser apresentadas ao consumidor no estado fresco, com excluso das mas destinadas transformao industrial.

    II. DISPOSIES RELATIVAS QUALIDADE

    O objectivo da norma definir as caractersticas de qualidade que as mas devem apresentar depois deacondicionadas e embaladas.

    A. Caractersticas mnimas

    Em todas as categorias, tidas em conta as disposies especficas previstas para cada categoria e as tolerncias

    admitidas, as mas devem apresentar-se: inteiras,

    ss; os produtos que apresentem podrides ou alteraes que os tornem imprprios para consumo soexcludos,

    limpas, praticamente isentas de matrias estranhas visveis,

    praticamente isentas de parasitas,

    praticamente isentas de ataques de parasitas,

    isentas de humidades exteriores anormais,

    isentas de odores e/ou sabores estranhos.

    As mas devem, alm disso, ter sido cuidadosamente colhidas.

    O desenvolvimento e o estado das mas devem permitir-lhes:

    prosseguir o processo de maturao e alcanar o grau de maturao adequado, em funo dascaractersticas varietais (1), (2),

    suportar o transporte e as outras movimentaes a que so sujeitas e

    chegar ao lugar de destino em condies satisfatrias.

    B. Classificao

    As mas so classificada nas trs categorias a seguir definidas:

    i) Categoria Extra

    As mas classificadas nesta categoria devem ser de qualidade superior, apresentar a forma, o calibre e acolorao caractersticos da variedade (3) e estar providas de um pednculo intacto.

    A polpa no deve apresentar qualquer deteriorao.

    No devem apresentar defeitos, com excepo de alteraes muito ligeiras e superficiais, desde que estasno prejudiquem o aspecto geral do produto nem a sua qualidade, conservao ou apresentao naembalagem.

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    (1) Devido s caractersticas varietais da variedade Fuji e das suas mutaes, respeitantes ao estado de maturao aquando da colheita, ovidrado radial admitido desde que se limite ao feixe fibro-vascular de cada fruto.

    (2) Para esse efeito, devem apresentar um teor de slidos solveis e um grau de firmeza suficientes.(3) Os critrios de colorao e de carepa aplicados s mas e uma lista no exaustiva das variedades abrangidas por cada critrio constam do

    apndice da presente norma.

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    ii) Categoria I

    As mas classificadas nesta categoria devem ser de boa qualidade e apresentar a forma, o calibre e acolorao caractersticos da variedade (1).

    A polpa no deve apresentar qualquer deteriorao.

    Podem, no entanto, apresentar os ligeiros defeitos a seguir indicados, desde que estes no prejudiquem oaspecto geral do produto nem a sua qualidade, conservao ou apresentao na embalagem:

    um ligeiro defeito de forma,

    um ligeiro defeito de desenvolvimento,

    um ligeiro defeito de colorao,

    ligeiros defeitos da epiderme, que no devem exceder:

    2 cm de comprimento no caso dos defeitos de forma alongada,

    1 cm2 de superfcie total para os outros defeitos, excepto no caso do pedrado ( Venturiainaequalis), cuja superfcie total no deve exceder 0,25 cm2,

    1 cm2 de superfcie total de pisaduras ligeiras, que no devem apresentar descolorao.

    O pednculo pode estar ausente, desde que a superfcie de seccionamento seja regular e a epidermeadjacente no esteja deteriorada.

    iii) Categoria II

    Esta categoria abrange as mas que no podem ser classificadas nas categorias superiores, mas respeitamas caractersticas mnimas acima definidas (1).

    A polpa no deve apresentar defeitos graves.

    Podem apresentar os defeitos a seguir indicados, desde que os frutos mantenham as caractersticasessenciais de qualidade, conservao e apresentao:

    defeitos de forma,

    defeitos de desenvolvimento,

    defeitos de colorao,

    defeitos da epiderme, que no devem exceder:

    4 cm de comprimento no caso dos defeitos de forma alongada,

    2,5 cm2 de superfcie total para os outros defeitos, excepto no caso do pedrado ( Venturiainaequalis), cuja superfcie total no deve exceder 1 cm2,

    1,5 cm2 de superfcie total de pisaduras ligeiras, que podem apresentar uma descoloraoligeira.

    III. DISPOSIES RELATIVAS CALIBRAGEM

    O calibre determinado pelo dimetro mximo da seco equatorial ou pelo peso.

    Para todas as variedades e categorias, o calibre mnimo de 60 mm, se for medido pelo dimetro, ou de 90 g, se for medido pelo peso. Podem ser admitidos frutos de calibres inferiores, se o valor Brix do produto for igual ou superior a10,5o Brix e o calibre no for inferior a 50 mm ou 70 g.

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    (1) Os critrios de colorao e de carepa aplicados s mas e uma lista no exaustiva das variedades abrangidas por cada critrio constam dapndice da presente norma.

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    A fim de garantir um calibre homogneo em cada embalagem:

    a) No caso dos frutos calibrados pelo dimetro, a diferena de dimetro entre os frutos de uma embalagem estlimitada a:

    5 mm para os frutos da categoria

    Extra

    e os frutos das categorias I e II apresentados em camadasordenadas. No entanto, no caso das mas das variedades Bramley's Seedling (Bramley, Triomphe de Kiel)e Horneburger, a diferena de dimetro pode atingir 10 mm,

    10 mm para os frutos da categoria I apresentados a granel na embalagem ou na embalagem de venda. Noentanto, no caso das mas das variedades Bramley's Seedling (Bramley, Triomphe de Kiel) e Horneburger,a diferena de dimetro pode atingir 20 mm; ou

    b) No caso dos frutos calibrados pelo peso, a diferena de peso entre os frutos de uma embalagem est limitada a:

    20 % do peso mdio dos frutos da embalagem para os frutos da categoriaExtra e para os frutos dascategorias I e II apresentados em camadas ordenadas,

    25 % do peso mdio dos frutos da embalagem para os frutos da categoria I apresentados a granel naembalagem, incluindo as embalagens destinadas ao consumidor.

    No exigido calibre homogneo aos frutos da categoria II apresentados a granel na embalagem, incluindo asembalagens destinadas ao consumidor.

    IV. DISPOSIES RELATIVAS S TOLERNCIAS

    Em cada embalagem, so admitidas tolerncias de qualidade e de calibre no que respeita a produtos que no satisfazemos requisitos da categoria indicada.

    A. Tolerncias de qualidade

    i) Categoria Extra

    5 %, em nmero ou em peso, de mas que no correspondam s caractersticas da categoria, masrespeitem as da categoria I ou, excepcionalmente, sejam abrangidas pelas tolerncias desta ltima.

    ii) Categoria I

    10 %, em nmero ou em peso, de mas que no correspondam s caractersticas da categoria, masrespeitem as da categoria II ou, excepcionalmente, sejam abrangidas pelas tolerncias desta ltima.

    iii) Categoria II

    10 %, em nmero ou em peso, de mas que no correspondam s caractersticas da categoria nemrespeitem as caractersticas mnimas, com excluso dos frutos com podrides ou qualquer outra alteraoque os torne imprprios para consumo.

    No mbito desta tolerncia podem admitir-se, no mximo, 2 %, em nmero ou em peso, de frutos queapresentem os defeitos seguintes:

    ataques graves de encortiado ou vidrado,

    leses ligeiras ou fissuras no cicatrizadas,

    vestgios muito ligeiros de podrido,

    presena de parasitas vivos no fruto e/ou alteraes da polpa devidas a parasitas.

    L 336/14 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    B. Tolerncias de calibre

    Para todas as categorias:

    Tolerncia total de 10 %, em nmero ou em peso, de frutos que no satisfaam os requisitos de calibre. Estatolerncia no abrange produtos de calibre:

    5 mm ou mais aqum do dimetro mnimo, se o calibre for determinado pelo dimetro,

    10 g ou mais aqum do peso mnimo, se o calibre for determinado pelo peso.

    V. DISPOSIES RELATIVAS APRESENTAO

    A. Homogeneidade

    O contedo de cada embalagem deve ser homogneo e comportar apenas mas da mesma origem, variedade,qualidade, calibre (em caso de calibragem) e grau de maturao.

    No caso da categoriaExtra, , alm disso, exigida homogeneidade de colorao.

    As embalagens de venda das mas de peso lquido no superior a 5 kg podem conter misturas de variedadesdiferentes de mas, desde que estas sejam de qualidade e, para cada variedade em causa, origem, calibre (emcaso de calibragem) e grau de maturao homogneos.

    A parte visvel do contedo da embalagem deve ser representativa da sua totalidade.

    B. Acondicionamento

    As mas devem ser acondicionadas de modo a ficarem convenientemente protegidas. Em especial, asembalagens de venda de peso lquido superior a 3 kg devem ser suficientemente rgidas para proteger convenientemente o produto.

    Os materiais utilizados no interior das embalagens devem ser novos e estar limpos e no devem ser susceptveis

    de provocar alteraes internas ou externas dos produtos. autorizada a utilizao de materiais (nomeadamentede papis ou selos) que ostentem indicaes comerciais, desde que a impresso ou rotulagem sejam efectuadascom tintas ou colas no-txicas.

    As embalagens devem estar isentas de corpos estranhos.

    Os rtulos apostos individualmente nos produtos no devem, ao ser retirados, deixar vestgios visveis de colanem danificar a epiderme.

    C. Apresentao

    Os frutos da categoriaExtra devem apresentar-se embalados em camadas ordenadas.

    VI. DISPOSIES RELATIVAS MARCAOCada embalagem deve apresentar, em caracteres legveis, indelveis, visveis do exterior e agrupados do mesmo lado, aseguintes indicaes:

    A. Identificao

    Nome e endereo do embalador e/ou do expedidor.

    Esta meno pode ser substituda:

    em todas as embalagens, com excepo das pr-embalagens, pelo cdigo correspondente ao embalador e/ou ao expedidor, emitido ou reconhecido por um servio oficial, antecedido da menoembalador e/ou expedidor ou de uma abreviatura equivalente,

    unicamente nas pr-embalagens, pelo nome e endereo do vendedor estabelecido na Comunidade,antecedidos da menoembalado para: ou de uma meno equivalente. Nesse caso, a rotulagem deveincluir igualmente um cdigo correspondente ao embalador e/ou ao expedidor. O vendedor fornecertodas as informaes que o organismo de controlo considerar necessrias sobre o significado do referidocdigo.

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/15

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    B. Natureza do produto Mas, se o contedo no for visvel do exterior;

    Nome da variedade;

    No caso das embalagens de venda que contenham uma mistura de diferentes variedades de mas, o nomede cada uma das variedades presentes na embalagem.

    C. Origem do produto

    Pas de origem e, eventualmente, zona de produo ou denominao nacional, regional ou local.

    No caso das embalagens de venda que contenham uma mistura de diferentes variedades de mas deorigens diferentes, a indicao de cada um dos pases de origem na proximidade imediata da variedadecorrespondente.

    D. Caractersticas comerciais Categoria;

    Calibre ou, no caso dos frutos apresentados em camadas ordenadas, o nmero de unidades.

    Se a identificao for efectuada atravs do calibre, este indicado:

    a) No caso dos frutos sujeitos s regras de homogeneidade, pelos dimetros mnimo e mximo ou pelospesos mnimo e mximo;

    b) No caso dos frutos no sujeitos s regras de homogeneidade, pelo dimetro ou pelo peso do fruto maispequeno da embalagem, seguido da expressoe mais ou e + ou de uma denominao equivalente ou,se for caso disso, do dimetro ou do peso do maior fruto da embalagem.

    E. Marca oficial de controlo (facultativa)

    No necessrio que as indicaes previstas no primeiro pargrafo figurem nas embalagens quando estas ltimascontiverem embalagens de venda claramente visveis do exterior e em cada uma delas figurarem essas indicaes. Asembalagens devem estar isentas de qualquer marcao susceptvel de induzir em erro. Se as embalagens seapresentarem em paletes, as referidas indicaes devem constar de uma ficha colocada visivelmente pelo menos emduas faces da palete.

    L 336/16 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    Apndice

    1. Critrios de colorao, grupos de colorao e cdigos

    Grupo decolorao

    A(Variedades vermelhas)

    B(Variedades de

    colorao mistavermelha)

    C(Variedades estriadas com

    colorao ligeira)

    D(Outras variedades)

    Superfcie total comcolorao vermelha

    caracterstica davariedade

    Superfcie total comcolorao mista

    vermelha caractersticada variedade

    Superfcie total com coloraoligeiramente vermelha,

    avermelhada ou estriada,caracterstica da variedade

    CategoriaExtra

    3/4 1/2 1/3 Nenhuma exignciano que diz respeito colorao vermelha

    Categoria I 1/2 1/3 1/10

    Categoria II 1/4 1/10

    2. Critrios de carepa

    Grupo C: variedades para as quais a carepa uma caracterstica da epiderme e no constitui um defeito secorresponder ao aspecto varietal tpico.

    No caso das variedades indicadas na lista que se segue cujo nome no seja seguido da letra C, a carepa admitidadentro dos seguintes limites:

    CategoriaExtra Categoria I Categoria II Tolerncia dacategoria II

    i) Manchas acastanhadas que no exce-dem a cavidadepeduncular

    que podemexceder ligeira-mente a cavi-dade peduncu-lar ou pistilar

    que podemexceder a cavi-dade peduncu-lar ou pistilar

    frutos no sus-ceptveis de pre- judicar seria-mente o aspectoe o estado daembalagem

    no-rugosas no-rugosas ligeiramenterugosas

    ii) Carepa Mximo admitido da superfcie do fruto

    reticular fina (nocontrastando forte-mente com a colora-o geral do fruto)

    ligeiras marcasisoladas decarepa que noafectam oaspecto geral dofruto ou daembalagem

    1/5 1/2 frutos no sus-ceptveis de pre- judicar seria-mente o aspectoe o estado daembalagem

    densa ausente 1/20 1/3 frutos no sus-ceptveis de pre- judicar seria-mente o aspectoe o estado daembalagem

    acumulao (comexcepo das manchasacastanhadas admiti-das nas condiessupra). A carepa fina e acarepa densa nopodem ultrapassar, emconjunto:

    1/5 1/2 frutos no sus-ceptveis de pre- judicar seria-mente o aspectoe o estado daembalagem

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/17

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    3. Lista no exaustiva de variedades de mas, classificadas segundo critrios de colorao e de carepa

    Os frutos de variedades no constantes da lista devem ser classificados segundo as suas caractersticas varietais.

    Variedades Sinnimos Grupo de

    coloraoCarepa

    African Red B

    Akane Tohoku 3 B

    Alborz Seedling C

    Aldas B

    Alice B

    Alkmene Early Windsor C

    Alwa B

    Angold C

    Apollo Beauty of Blackmoor C

    Arkcharm Arkansas No 18, A 18 C

    Arlet B C

    Aroma C

    Mutantes de colorao vermelha de Aroma, por exemplo Aroma Amorosa

    B

    Auksis B

    Belfort Pella B

    Belle de Boskoop e mutantes D CBelle fleur double D

    Berlepsch Freiherr von Berlepsch C

    Berlepsch rouge Red Berlepsch, Roter Ber-lepsch

    B

    Blushed Golden

    Bohemia B

    Boskoop rouge Red Boskoop, Roter Bos-koop

    B C

    Braeburn B

    Mutantes de colorao vermelha de Braeburn,por exemplo:

    A

    Hidala JoburnLochbuie Red BraeburnMahana RedMariri RedRedfieldRoyal Braeburn

    Bramley's Seedling Bramley, Triomphe de Kiel D

    Brettacher Smling D

    Calville (grupo das ) D

    Cardinal B

    L 336/18 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    Variedades Sinnimos Grupo decolorao Carepa

    Carola Kalco C

    Caudle B

    Charden D

    Charles Ross D

    Civni B

    Coromandel Red Corodel A

    Cortland B

    Cox's orange pippin e mutantes Cox Orange C C

    Mutantes de colorao vermelha de Cox'sOrange Pippin, por exemplo:

    B C

    Cherry Cox

    Crimson Bramley D

    Cripps Pink C

    Cripps Red C (1)

    Dalinbel B

    Delblush D

    Delcorf e mutantes, por exemplo:DaliliMonidel

    C

    Delgollune B

    Delicious ordinaire Ordinary Delicious B

    Deljeni D

    Delikates B

    Delor C

    Discovery C

    Dunn's Seedling D C

    Dykmanns Zoet C

    Egremont Russet D C

    Elan D

    Elise Red Delight A

    Ellison's orange Ellison C

    Elstar e mutantes, por exemplo: CDaliter Elshof Elstar ArmholdElstar Reinhardt

    Mutantes de colorao vermelha de Elstar, por exemplo:

    B

    Bel-El

    DaliestGoedhof Red Elstar Valstar

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/19

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    Variedades Sinnimos Grupo decolorao Carepa

    Empire A

    Falstaff C

    Fiesta Red Pippin C

    Florina B

    Fortune D C

    Fuji e mutantes B

    Gala C

    Mutantes de colorao vermelha de Gala, por exemplo:

    A

    AnnagloBaigentGalaxy

    MitchglaObrogalaRegalaRegal PrinceTenroy

    Garcia D

    Gloster B

    Goldbohemia D

    Golden Delicious e mutantes D

    Golden Russet C CGoldrush Coop 38 D

    Goldstar D

    Gradigold D

    Granny Smith D

    Gravenstein rouge Red Gravenstein, Roter Gravensteiner

    B

    Gravensteiner Gravenstein D

    Greensleeves D

    Holsteiner Cox e mutantes Holstein D C

    Holstein rouge Red Holstein, Roter Holsteiner Cox

    C C

    Honeycrisp C

    Honeygold D

    Horneburger D

    Howgate Wonder Manga D

    Idared B

    Ingrid Marie B C

    Isbranica Izbranica C

    Jacob Fisher D

    Jacques Lebel D

    L 336/20 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    Variedades Sinnimos Grupo decolorao Carepa

    Jamba C

    James Grieve e mutantes D

    James Grieve rouge Red James Grieve B

    Jarka C

    Jerseymac B

    Jester D

    Jonagold (2) e mutantes, por exemplo: C

    Crowngold

    Daligo

    Daliguy Jonasty

    Dalijean Jonamel Jonagold 2000 Excel

    Jonabel

    Jonabres

    King Jonagold

    New Jonagold Fukushima

    Novajo Veulemanns

    Schneica

    Wilmuta Jonagored e mutantes, por exemplo: A

    Decosta

    Jomured Van de Poel

    Jonagold Boerekamp

    Jomar

    Jonagored Supra

    Jonaveld

    Primo

    Romagold Surkijn

    Rubinstar

    Red Jonaprince

    Jonalord C

    Jonathan B

    Julia B

    Jupiter D

    Karmijn de Sonnaville C C

    Katy Katja B

    Kent D C

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/21

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    Variedades Sinnimos Grupo decolorao Carepa

    Kidd's orange red C C

    Kim B

    Koit C

    Krameri Tuvioun B

    Kukikovskoje B

    Lady Williams B

    Lane's Prince Albert D

    Laxton's Superb Laxtons Superb C C

    Ligol B

    Lobo B

    Lodel ALord Lambourne C

    Maigold B

    Mc Intosh B

    Meelis B

    Melba B

    Melodie B

    Melrose C

    Meridian CMoonglo C

    Morgenduft Imperatore B

    Mountain Cove D

    Mutsu D

    Normanda C

    Nueva Europa C

    Nueva Orleans B

    Odin B

    Ontario B

    Orlovskoje Polosatoje C

    Ozark Gold D

    Paula Red B

    Pero de Cirio D

    Piglos B

    Pikant B

    Pikkolo C

    Pilot C

    Pimona C

    L 336/22 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    Variedades Sinnimos Grupo decolorao Carepa

    Pinova C

    Pirella B

    Piros C

    Rafzubex A

    Rafzubin C

    Rajka B

    Rambour d'hiver D

    Rambour Franc B

    Reanda B

    Rebella C

    Red Delicious e mutantes, por exemplo: A

    Campsur ErovanEvasniFlatrar Fortuna DeliciousOtagoRed KingRed Spur Red YorkRicharedRoyal RedSandidgeShotwell DeliciousStark DeliciousStarkingStarkrimsonStarkspur TopredTrumdor Well Spur

    Red Dougherty A

    Red Rome A

    Redkroft A

    Regal A

    Regina B

    Reglindis C

    Reine des Reinettes Goldparmne, Gold Par-mon

    C

    Reineta Encarnada B

    Reinette Rouge du Canada B

    Reinette d'Orlans D

    Reinette Blanche du Canada Reinette du Canada, CanadaBlanc, Kanadarenette,Renetta del Canada

    D C

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/23

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    Variedades Sinnimos Grupo decolorao Carepa

    Reinette de France D

    Reinette de Landsberg D

    Reinette grise du Canada Graue Kanadarenette D C

    Relinda C

    Remo B

    Renora B

    Resi B

    Resista D

    Retina B

    Rewena B

    Roja de Benejama Verruga, Roja del Valle,Clavelina A

    Rome Beauty Belle de Rome, Rome B

    Rosana Berner Rosenapfel B

    Royal Beaut A

    Rubin C

    Rubinola B

    Sciearly A

    Scifresh B

    Sciglo A

    Sciray GS48 A

    Scired A C

    Sciros A

    Selena B

    Shampion B

    Sidrunkollane Talioun D

    Sinap Orlovskij Orlovski Sinap DSnygold Earlygold D

    Sommerregent C

    Spartan A

    Splendour A

    St. Edmunds Pippin D C

    Stark's Earliest C

    taris Staris A

    Sturmer Pippin D C

    Sgisdessert C

    Sgisjoonik C

    L 336/24 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    Variedades Sinnimos Grupo decolorao Carepa

    Summerred B

    Sunrise A

    Sunset D C

    Suntan D C

    Sweet Caroline C

    Talvenauding B

    Tellisaare B

    Tiina B

    Topaz B

    Tydeman's Early Worcester Tydeman's Early B

    Veteran B

    Vista Bella Bellavista BWealthy B

    Worcester Pearmain B

    York B

    Zarja Alatau Zarya Alatau D

    (1) Pelo menos 20 % de colorao vermelha nas categorias I e II.(2) No entanto, no caso da variedade Jonagold, exigido que os frutos classificados na categoria II apresentem colorao vermelha

    estriada em pelo menos um dcimo da sua superfcie.

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/25

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    PARTE 2: NORMA DE COMERCIALIZAO RELATIVA AOS CITRINOS

    I. DEFINIO DO PRODUTO

    A presente norma diz respeito s frutas a seguir indicadas, classificadas sob a denominao decitrinos, que sedestinem a ser apresentados ao consumidor no estado fresco, com excluso dos citrinos destinados transformaoindustrial:

    limes das variedades (cultivares) da espcieCitrus limon(L.) Burm. f.,

    mandarinas das variedades (cultivares) da espcieCitrus reticulataBlanco, incluindo satsumas (Citrus unshiuMarcow.), clementinas (Citrus ClementinaHort. ex Tan.), mandarinas comuns (Citrus deliciosaTen.) e tangerinas(Citrus tangerinaHort. ex Tan.), destas espcies ou de hbridos das mesmas, adiante designadas por mandarinas,

    laranjas das variedades (cultivares) da espcieCitrus sinensis(L.) Osb.

    II. DISPOSIES RELATIVAS QUALIDADE

    O objectivo da norma definir as caractersticas de qualidade que os citrinos devem apresentar depois deacondicionados e embalados.

    A. Caractersticas mnimas

    Em todas as categorias, tidas em conta as disposies especficas previstas para cada categoria e as tolernciasadmitidas, os citrinos devem apresentar-se:

    inteiros,

    isentos de pisaduras e/ou de golpes cicatrizados extensos,

    sos; os produtos que apresentem podrides ou alteraes que os tornem imprprios para consumo soexcludos,

    limpos, praticamente isentos de matrias estranhas visveis, praticamente isentos de parasitas,

    praticamente isentos de ataques de parasitas,

    isentos de qualquer princpio de dessecao interna,

    isentos de qualquer deteriorao provocada por baixas temperaturas ou pela geada,

    isentos de humidades exteriores anormais,

    isentos de odores e/ou sabores estranhos.

    Os citrinos devem ter sido cuidadosamente colhidos e ter atingido um desenvolvimento e um grau de maturaoconvenientes, atentos os critrios aplicveis variedade, ao perodo de colheita e zona de produo.

    O desenvolvimento e o estado de maturao dos citrinos devem permitir-lhes:

    suportar o transporte e as outras movimentaes a que so sujeitos e

    chegar ao lugar de destino em condies satisfatrias.

    Os citrinos que satisfaam os critrios de maturao do presente anexo podem ser desverdizados (corados).Este tratamento s permitido se as outras caractersticas organolpticas naturais no forem alteradas.

    B. Caractersticas de maturaoA maturao dos citrinos definida pelos seguintes parmetros, para cada uma das espcies a seguir enumeradas:

    1. Teor mnimo de sumo,

    L 336/26 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    2. Colorao.

    O grau de colorao deve ser tal que, na sequncia do seu desenvolvimento normal, os citrinos atinjam a cor tpica da variedade no ponto de destino.

    i) Limes

    Teor mnimo de sumo:

    limes Verdelli e Primofiore: 20 %

    outros limes: 25 %

    Colorao: deve ser tpica da variedade. So, porm, admitidos frutos de colorao verde (mas noverde escuro), desde que satisfaam os requisitos mnimos relativos ao teor de sumo.

    ii) Mandarinas

    Teor mnimo de sumo:

    mandarinas, excepto clementinas: 33 %

    clementinas: 40 %

    Colorao: deve ser tpica da variedade em pelo menos um tero da superfcie do fruto.

    iii) Laranjas

    Colorao: deve ser tpica da variedade. So admitidos frutos de colorao verde claro, desde que esta noexceda um quinto da superfcie total do fruto. Os frutos devem apresentar o seguinte teor mnimo desumo:

    Laranjas sanguneas: 30 %

    Grupo das laranjas de umbigo (navels): 33 %

    Outras variedades: 35 %

    Contudo, as laranjas produzidas em zonas cujas condies climticas sejam de elevadas temperaturasatmosfricas e de forte humidade relativa durante o perodo de desenvolvimento podem apresentar cor verde em mais de um quinto da superfcie total do fruto, desde que respeitem o seguinte teor mnimo desumo:

    Variedades Mosambi, Sathgudi e Pacitan: 33 %

    Outras variedades: 45 %

    C. Classificao

    Os citrinos so classificados nas trs categorias a seguir definidas:

    i) Categoria Extra

    Os citrinos classificados nesta categoria devem ser de qualidade superior e apresentar a forma, o aspectoexterior, o desenvolvimento e a colorao caractersticos da variedade e/ou do tipo comercial em questo.

    No devem apresentar defeitos, com excepo de alteraes muito ligeiras e superficiais, desde que estasno prejudiquem o aspecto geral do produto nem a sua qualidade, conservao ou apresentao naembalagem.

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/27

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    ii) Categoria I

    Os citrinos classificados nesta categoria devem ser de boa qualidade e apresentar as caractersticas davariedade e/ou do tipo comercial em questo.

    Podem, no entanto, apresentar os ligeiros defeitos a seguir indicados, desde que estes no prejudiquem oaspecto geral do produto nem a sua qualidade, conservao ou apresentao na embalagem:

    um ligeiro defeito de forma,

    um ligeiro defeito de colorao,

    ligeiros defeitos da epiderme surgidos durante a formao do fruto, tais como: incrustaesprateadas, carepa, etc.,

    ligeiros defeitos cicatrizados devidos a causas mecnicas, tais como: queda de granizo, frico,toques sofridos durante as movimentaes a que os frutos so sujeitos, etc.

    iii) Categoria II

    Esta categoria abrange os citrinos que no podem ser classificados nas categorias superiores, masrespeitam as caractersticas mnimas acima definidas.

    Podem apresentar os defeitos a seguir indicados, desde que os frutos mantenham as caractersticasessenciais de qualidade, conservao e apresentao:

    defeito de forma,

    defeito de colorao,

    casca rugosa,

    defeitos da epiderme surgidos durante a formao do fruto, tais como: incrustaes prateadas,carepa, etc.,

    defeitos cicatrizados devidos a causas mecnicas, tais como: queda de granizo, frico, toquessofridos durante as movimentaes a que os frutos so sujeitos, etc.,

    alteraes epidrmicas superficiais cicatrizadas,

    no caso das laranjas, descolamento ligeiro e parcial do pericarpo (admitido no caso das mandarinas).

    III. DISPOSIES RELATIVAS CALIBRAGEM

    O calibre determinado pelo dimetro mximo da seco equatorial do fruto.

    A. Calibre mnimo

    So excludos os frutos que no satisfaam as dimenses mnimas a seguir indicadas:

    Limes: 45 mmMandarinas, excepto clementinas: 45 mmClementinas: 35 mmLaranjas: 53 mm

    L 336/28 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    B. Escalas de calibre

    So adoptadas as seguintes escalas de calibre:

    Laranjas Limes Mandarinas

    Cdigo de calibre Dimetro(mm) Cdigo de calibre Dimetro(mm) Cdigo de calibre Dimetro(mm)

    0 92-110 0 79-90 1-XXX 78 ou mais

    1 87-100 1 72-83 1-XX 67-78

    2 84-96 2 68-78 1 ou 1-X 63-74

    3 81-92 3 63-72 2 58-69

    4 77-88 4 58-67 3 54-64

    5 73-84 5 53-62 4 50-60

    6 70-80 6 48-57 5 46-56

    7 67-76 7 45-52 6 (1) 43-52

    8 64-73 7 41-48

    9 62-70 8 39-46

    10 60-68 9 37-44

    11 58-66 10 35-42

    12 56-63

    13 53-60

    (1) Os dimetros inferiores a 45 mm s dizem respeito s clementinas.

    Os citrinos podem ser embalados por nmero de frutos. Nesse caso, sob reserva do respeito das regras dehomogeneidade de calibre previstas na parte C, os frutos da mesma embalagem podem corresponder a doiscdigos de calibre consecutivos.

    C. Homogeneidade

    A homogeneidade de calibragem corresponde s escalas de calibre acima indicadas, excepto nos seguintes casos:

    i) No caso dos frutos apresentados em camadas ordenadas nas embalagens, incluindo as embalagensunitrias destinadas ao consumidor, a diferena entre o fruto mais pequeno e o fruto maior de umaembalagem no deve exceder os seguintes mximos, para o mesmo cdigo de calibre ou, no caso doscitrinos embalados por nmero de frutos, para dois cdigos de calibre consecutivos:

    Cdigo de calibreDiferena mxima entre os frutos da mesma

    embalagem(mm)

    Limes 0 a 7 7

    Mandarinas 1-XXX-4

    5 a 67 a 10

    9

    87

    Laranjas 0 a 23 a 67 a 13

    1197

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/29

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    ii) No caso dos frutos no apresentados em camadas ordenadas nas embalagens, incluindo as embalagensunitrias rgidas destinadas ao consumidor, a diferena entre o fruto mais pequeno e o fruto maior de umaembalagem no deve exceder a amplitude do calibre apropriado da escala de calibres ou, no caso doscitrinos embalados por nmero de frutos, a amplitude, em milmetros, de um dos dois cdigosconsecutivos em causa;

    iii) No caso dos frutos apresentados a granel em caixas de grande capacidade e dos frutos apresentados emembalagens unitrias no-rgidas (redes, sacos, etc.) destinadas ao consumidor, a diferena de calibre entreo fruto mais pequeno e o fruto maior do mesmo lote ou da mesma embalagem no deve exceder aamplitude resultante do agrupamento de trs calibres consecutivos da escala de calibres.

    IV. DISPOSIES RELATIVAS S TOLERNCIAS

    Em cada embalagem, so admitidas tolerncias de qualidade e de calibre no que respeita a produtos que no satisfazemos requisitos da categoria indicada.

    A. Tolerncias de qualidade

    i) Categoria Extra

    5 %, em nmero ou em peso, de citrinos que no correspondam s caractersticas da categoria, masrespeitem as da categoria I ou, excepcionalmente, sejam abrangidos pelas tolerncias desta ltima.

    ii) Categoria I

    10 %, em nmero ou em peso, de citrinos que no correspondam s caractersticas da categoria, masrespeitem as da categoria II ou, excepcionalmente, sejam abrangidos pelas tolerncias desta ltima.

    iii) Categoria II

    10 %, em nmero ou em peso, de citrinos que no correspondam s caractersticas da categoria nemrespeitem as caractersticas mnimas, com excluso dos frutos com podrides ou qualquer outra alteraoque os tome imprprios para consumo. No mbito desta tolerncia, pode ser admitido um mximo de5 % de frutos com ligeiros ferimentos superficiais no cicatrizados ou golpes j secos, ou de frutos moles

    ou murchos.

    B. Tolerncias de calibre

    Para todas as categorias, qualquer que seja o modo de apresentao: 10 %, em nmero ou em peso, de citrinosdo calibre imediatamente inferior e/ou superior ao calibre (ou calibres, no caso do agrupamento de trs calibres)indicado(s) na embalagem.

    Em todos os casos, a tolerncia de 10 % abrange unicamente frutos de calibre no inferior aos valores mnimosa seguir indicados:

    Limes: 43 mmMandarinas, excepto clementinas: 43 mmClementinas: 34 mmLaranjas: 50 mm

    V. DISPOSIES RELATIVAS APRESENTAO

    A. Homogeneidade

    O contedo de cada embalagem deve ser homogneo e comportar apenas citrinos da mesma origem, variedadeou tipo comercial, qualidade e calibre e sensivelmente com o mesmo grau de desenvolvimento e de maturao.

    No caso da categoriaExtra, , alm disso, exigida homogeneidade de colorao.

    A parte visvel do contedo da embalagem deve ser representativa da sua totalidade.

    B. Acondicionamento

    Os citrinos devem ser acondicionados de modo a ficarem convenientemente protegidos.

    L 336/30 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    Os materiais utilizados no interior das embalagens devem ser novos e estar limpos e no devem ser susceptveisde provocar alteraes internas ou externas dos produtos. autorizada a utilizao de materiais (nomeadamentede papis ou selos) que ostentem indicaes comerciais, desde que a impresso ou rotulagem sejam efectuadascom tintas ou colas no-txicas.

    Se os frutos forem embrulhados, deve ser utilizado papel fino, seco, novo e inodoro (1).

    proibida a utilizao de quaisquer substncias destinadas a alterar as caractersticas naturais dos citrinos,nomeadamente o seu odor ou sabor (1).

    As embalagens devem estar isentas de corpos estranhos. , porm, admitida a presena de um pequeno ramono-lenhoso, com algumas folhas verdes, aderente ao fruto.

    Os rtulos apostos individualmente nos produtos no devem, ao ser retirados, deixar vestgios visveis de colanem danificar a epiderme.

    C. Apresentao

    Os citrinos podem ser apresentados:

    a) Dispostos em camadas regulares em embalagens;

    b) Em embalagens, de um modo que no seja em camadas regulares, ou a granel, em caixas de grandecapacidade. Esta apresentao s admitida para as categorias I e II;

    c) Em embalagens unitrias destinadas a venda directa ao consumidor, de peso inferior a 5 kg, previstas:

    para um nmero de frutos determinado ou

    para um peso lquido da embalagem.

    VI. DISPOSIES RELATIVAS MARCAO

    Cada embalagem deve apresentar, em caracteres legveis, indelveis, visveis do exterior e agrupados do mesmo lado, aseguintes indicaes:

    A. Identificao

    Nome e endereo do embalador e/ou do expedidor.

    Esta meno pode ser substituda:

    em todas as embalagens, com excepo das pr-embalagens, pelo cdigo correspondente ao embaladoraise/ou ao expedidor, emitido ou reconhecido por um servio oficial, antecedido da menoembalador e/ou expedidor ou de uma abreviatura equivalente,

    unicamente nas pr-embalagens, pelo nome e endereo do vendedor estabelecido na Comunidade,antecedidos da menoembalado para: ou de uma meno equivalente. Nesse caso, a rotulagem deveincluir igualmente um cdigo correspondente ao embalador e/ou ao expedidor. O vendedor fornecertodas as informaes que o organismo de controlo considerar necessrias sobre o significado do referidocdigo.

    B. Natureza do produto

    Designao da espcie, se o produto no for visvel do exterior, excepto no caso das mandarinas, em que sempre obrigatria a designao da espcie ou o nome da variedade;

    Nome da variedade, no caso das laranjas;

    Designao do tipo: limes: se for caso disso, as indicaesVerdelli ou Primofiore,

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/31

    (1) A utilizao de conservantes ou quaisquer outras substncias qumicas que possam deixar odores estranhos na epiderme dos frutos autorizada nos termos das disposies comunitrias na matria.

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    clementinas: as indicaesClementinas sem sementes, Clementinas (1 a 10 sementes) ouClementinascom sementes (mais de 10 sementes), consoante o caso.

    C. Origem do produto

    Pas de origem e, eventualmente, zona de produo ou denominao nacional, regional ou local.

    D. Caractersticas comerciais Categoria;

    Cdigo de calibre, no caso dos frutos apresentados de acordo com a escala de calibres, ou limites inferior esuperior de cdigo de calibre, em caso de agrupamento de trs calibres consecutivos da escala de calibres;

    Cdigo de calibre (ou, quando os frutos tenham sido calibrados pelo nmero de frutos e correspondam adois cdigos de calibres consecutivos, cdigos de calibre ou dimetros mnimo e mximo) e nmero defrutos, no caso dos frutos apresentados em camadas ordenadas nas embalagens;

    Se for caso disso, indicao dos conservantes ou de outras substncias qumicas utilizadas no tratamentops-colheita.

    E. Marca oficial de controlo (facultativa)

    No necessrio que as indicaes previstas no primeiro pargrafo figurem nas embalagens quando estas ltimascontiverem embalagens de venda claramente visveis do exterior e em cada uma delas figurarem essas indicaes. Asembalagens devem estar isentas de qualquer marcao susceptvel de induzir em erro. Se as embalagens seapresentarem em paletes, as referidas indicaes devem constar de uma ficha colocada visivelmente pelo menos emduas faces da palete.

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    PARTE 3: NORMA DE COMERCIALIZAO RELATIVA AOS KIWIS

    I. DEFINIO DO PRODUTO

    A presente norma diz respeito aos kiwis das variedades (cultivares) deActinidia chinensis(Planch.) e deActinidia deliciosa(A. Chev., C. F. Liang e A. R. Ferguson), que se destinem a ser apresentados ao consumidor no estado fresco, comexcluso dos kiwis destinados transformao industrial.

    II. DISPOSIES RELATIVAS QUALIDADE

    O objectivo da norma definir as caractersticas de qualidade que os kiwis devem apresentar depois de acondicionadose embalados.

    A. Caractersticas mnimas de qualidade

    Em todas as categorias, tidas em conta as disposies especficas previstas para cada categoria e as tolernciasadmitidas, os kiwis devem apresentar-se:

    inteiros (mas sem pednculo),

    sos; os produtos que apresentem podrides ou alteraes que os tornem imprprios para consumo soexcludos,

    limpos, praticamente isentos de matrias estranhas visveis,

    praticamente isentos de parasitas,

    praticamente isentos de ataques de parasitas,

    suficientemente firmes; nem moles, nem enrugados, nem ensopados de gua,

    bem formados, sendo excludos os frutos duplos ou mltiplos,

    isentos de humidades exteriores anormais,

    isentos de odores e/ou sabores estranhos.

    O desenvolvimento e o estado dos kiwis devem permitir-lhes:

    suportar o transporte e as outras movimentaes a que so sujeitos e

    chegar ao lugar de destino em condies satisfatrias.

    B. Caractersticas mnimas de maturao

    Os kiwis devem apresentar um desenvolvimento suficiente e encontrar-se num estado de maturao satisfatrio.

    Para respeitarem esta disposio, os frutos devem ter atingido um grau de maturao: no estdio do acondicionamento na regio de produo e da subsequente entrega a efectuar pelo

    acondicionador, bem como nos estdios da exportao e da importao, de pelo menos 6,2o Brix ou 15 %de teor mdio de matria seca,

    em todos os outros estdios de comercializao, de pelo menos 9,5o Brix.

    C. Classificao

    Os kiwis so classificados nas trs categorias a seguir definidas:

    i) Categoria Extra

    Os kiwis classificados nesta categoria devem ser de qualidade superior, estar bem desenvolvidos eapresentar todas as caractersticas e a colorao caractersticas da variedade.

    No devem apresentar defeitos, com excepo de alteraes muito ligeiras e superficiais, desde que estasno prejudiquem o aspecto geral do produto nem a sua qualidade, conservao ou apresentao naembalagem.

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    A razo dimetro mnimo/dimetro mximo do fruto, medida na seco equatorial, deve ser, no mnimo,de 0,8.

    ii) Categoria I

    Os kiwis classificados nesta categoria devem ser de boa qualidade e apresentar as caractersticas davariedade em questo.

    Devem apresentar-se firmes e a polpa deve estar perfeitamente s.

    Podem, no entanto, apresentar os ligeiros defeitos a seguir indicados, desde que estes no prejudiquem oaspecto geral do produto nem a sua qualidade, conservao ou apresentao na embalagem:

    um ligeiro defeito de forma (mas sem intumescncias nem deformaes),

    um ligeiro defeito de colorao,

    defeitos superficiais da epiderme, desde que a sua superfcie total no exceda 1 cm2,

    pequenas linhas longitudinais tipomarca de Hayward, sem protuberncia.

    A razo dimetro mnimo/dimetro mximo do fruto, medida na seco equatorial, deve ser, no mnimo,de 0,7.

    iii) Categoria II

    Esta categoria abrange os kiwis que no podem ser classificados nas categorias superiores, mas respeitamas caractersticas mnimas acima definidas.

    Os frutos devem apresentar-se razoavelmente firmes e a polpa no deve apresentar defeitos graves.

    Podem apresentar os defeitos a seguir indicados, desde que os frutos mantenham as caractersticasessenciais de qualidade, conservao e apresentao:

    defeitos de forma,

    defeitos de colorao,

    defeitos da epiderme, como pequenos cortes cicatrizados ou tecido de cicatrizao de escoriaes,desde que a sua superfcie total no exceda 2 cm2,

    diversasmarcas de Hayward mais acentuadas, com ligeira protuberncia,

    ligeiras pisaduras.

    III. DISPOSIES RELATIVAS CALIBRAGEM

    O calibre determinado pelo peso do fruto.

    O peso mnimo para a categoriaExtra de 90 gramas, para a categoria I de 70 gramas e para a categoria II de65 gramas.

    A diferena de peso entre o fruto maior e o fruto mais pequeno de cada embalagem no deve exceder:

    10 g no caso dos frutos com peso inferior a 85 g,

    15 g no caso dos frutos com peso compreendido entre 85 e 120 g,

    20 g no caso dos frutos com peso compreendido entre 120 e 150 g,

    40 g no caso dos frutos com peso igual ou superior a 150 g.

    L 336/34 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    IV. DISPOSIES RELATIVAS S TOLERNCIAS

    Em cada embalagem, so admitidas tolerncias de qualidade e de calibre no que respeita a produtos que no satisfazemos requisitos da categoria indicada.

    A. Tolerncias de qualidade

    i) Categoria Extra

    5 %, em nmero ou em peso, de kiwis que no correspondam s caractersticas da categoria, masrespeitem as da categoria I ou, excepcionalmente, sejam abrangidos pelas tolerncias desta ltima.

    ii) Categoria I

    10 %, em nmero ou em peso, de kiwis que no correspondam s caractersticas da categoria, masrespeitem as da categoria II ou, excepcionalmente, sejam abrangidos pelas tolerncias desta ltima.

    iii) Categoria II

    10 %, em nmero ou em peso, de kiwis que no correspondam s caractersticas da categoria nem

    respeitem as caractersticas mnimas, com excluso dos frutos com podrides, pisaduras acentuadas ouqualquer outra alterao que os torne imprprios para consumo.

    B. Tolerncias de calibre

    Para todas as categorias: 10 %, em nmero ou em peso, de kiwis que no satisfaam os requisitos de pesomnimo e/ou de amplitude de calibre.

    No entanto, os frutos devem ser do calibre imediatamente inferior ou superior ao calibre indicado ou, no casodo menor calibre, no devem ter peso inferior a 85 g na categoriaExtra , a 67 g na categoria I e a 62 g nacategoria II.

    V. DISPOSIES RELATIVAS APRESENTAO

    A. Homogeneidade

    O contedo de cada embalagem deve ser homogneo e comportar apenas kiwis da mesma origem, variedade,qualidade e calibre.

    A parte visvel do contedo da embalagem deve ser representativa da sua totalidade.

    B. Acondicionamento

    Os kiwis devem ser acondicionados de modo a ficarem convenientemente protegidos.

    Os materiais utilizados no interior das embalagens devem ser novos e estar limpos e no devem ser susceptveisde provocar alteraes internas ou externas dos produtos. autorizada a utilizao de materiais (nomeadamentede papis ou selos) que ostentem indicaes comerciais, desde que a impresso ou rotulagem sejam efectuadascom tintas ou colas no-txicas.

    Os rtulos apostos individualmente nos produtos no devem, ao ser retirados, deixar vestgios visveis de colanem danificar a epiderme.

    As embalagens devem estar isentas de corpos estranhos.

    C. Apresentao

    Os frutos da categoriaExtra devem apresentar-se separados uns dos outros, numa camada ordenadaregularmente.

    VI. DISPOSIES RELATIVAS MARCAO

    Cada embalagem deve apresentar, em caracteres legveis, indelveis, visveis do exterior e agrupados do mesmo lado, aseguintes indicaes:

    13.12.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/35

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    A. Identificao

    Nome e endereo do embalador e/ou do expedidor.

    Esta meno pode ser substituda:

    em todas as embalagens, com excepo das pr-embalagens, pelo cdigo correspondente ao embalador e/ou ao expedidor, emitido ou reconhecido por um servio oficial, antecedido da menoembalador e/ou expedidor ou de uma abreviatura equivalente,

    unicamente nas pr-embalagens, pelo nome e endereo do vendedor estabelecido na Comunidade,antecedidos da menoembalado para: ou de uma meno equivalente. Nesse caso, a rotulagem deveincluir igualmente um cdigo correspondente ao embalador e/ou ao expedidor. O vendedor fornecertodas as informaes que o organismo de controlo considerar necessrias sobre o significado do referidocdigo.

    B. Natureza do produto Kiwis , Actindia ou denominao equivalente, se o contedo no for visvel do exterior;

    Nome da variedade (facultativo).

    C. Origem do produtoPas de origem e, eventualmente, zona de produo ou denominao nacional, regional ou local.

    D. Caractersticas comerciais Categoria;

    Calibre, expresso pelos pesos mnimo e mximo dos frutos;

    Nmero de unidades (facultativo).

    E. Marca oficial de controlo (facultativa)

    No necessrio que as indicaes previstas no primeiro pargrafo figurem nas embalagens quando estas ltimascontiverem embalagens de venda claramente visveis do exterior e em cada uma delas figurarem essas indicaes. Asembalagens devem estar isentas de qualquer marcao susceptvel de induzir em erro. Se as embalagens seapresentarem em paletes, as referidas indicaes devem constar de uma ficha colocada visivelmente pelo menos emduas faces da palete.

    L 336/36 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 13.12.2008

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    PARTE 4: NORMA DE COMERCIALIZAO RELATIVA S ALFACES, S CHICRIAS FRISADAS E S ESCAR

    I. DEFINIO DO PRODUTO

    A presente norma diz respeito:

    s alfaces das variedades (cultivares) de:

    Lac