lacticínios - legislacao europeia - 2008/03 - reg nº 273 - quali.pt

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    I

    (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicao obrigatria)

    REGULAMENTOS

    REGULAMENTO (CE) N.o 273/2008 DA COMISSO

    de 5 de Maro de 2008

    que estabelece normas de execuo do Regulamento (CE) n.o 1255/1999 do Conselho no que respeita

    aos mtodos a utilizar para a anlise e a avaliao da qualidade do leite e dos produtos lcteos

    A COMISSO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

    Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1255/1999 do Conse-lho, de 17 de Maio de 1999, que estabelece a organizao comumde mercado no sector do leite e dos produtos lcteos (1), nomea-damente os artigos 10.o e 15.o, o n.o 3 do artigo 26.o, o n.o 1 doartigo 29.o e o n.o 4 do artigo 31.o,

    Considerando o seguinte:

    (1) O Regulamento (CE) n.o 213/2001 da Comisso (2) esta- belece as normas de execuo do Regulamento (CE)n.o 1255/1999 do Conselho no que respeita aos mtodosa utilizar para a anlise e a avaliao da qualidade do leitee dos produtos lcteos. luz da evoluo tcnica no dom-nio das metodologias de anlise, necessrio proceder anovas alteraes substanciais. Por motivos de clareza e deeficcia e tendo em conta o elevado nmero e a naturezatcnica dessas alteraes, o Regulamento (CE)n.o 213/2001 deve ser revogado e ser substitudo por umnovo regulamento.

    (2) As caractersticas de composio e de qualidade do leite edos produtos lcteos fixadas no mbito dos regimes pre-vistos pelo Regulamento (CE) n.o 1255/1999 devem serverificadas, de modo a garantir o seu cumprimento estrito.

    (3) Os mtodos de referncia a utilizar nas referidas verifica-es so, muitas vezes, mtodos publicados por organis-mos internacionais, como o Comit Europeu deNormalizao (CEN), a Federao Internacional dos Lacti-cnos (FIL), a Organizao Internacional de Normalizao(ISO) e a AOAC International (associao cientfica dedi-cada excelncia analtica), e regularmente actualizadospelos organismos em causa. Em certos casos, encontra-se

    estabelecido um mtodo de referncia comunitrio; nou-tros casos, a regulamentao comunitria no especificaqualquer mtodo de referncia. A fim de garantir uma apli-cao uniforme dos mtodos de referncia, deve ser esta-

    belecida uma lista de mtodos de referncia, prevendo apossibilidade de a Comisso proceder s adaptaes dessalista que venham a revelar-se necessrias.

    (4) No deve ser excluda a possibilidade de utilizao demtodos de rotina, pelo que interessa especificar as condi-es mnimas para a sua utilizao.

    (5) Para uma prtica uniforme na avaliao dos resultados ana-lticos, h que estabelecer tambm procedimentos comuns,o mesmo sucedendo em relao ao exame organolpticodos produtos em causa e ao reexame dos resultados quesejam objecto de contestao.

    (6) No que respeita a determinadas anlises, no existem actu-almente mtodos de referncia validadosde aceitao inter-nacional, pelo que no se encontram disponveis quaisquerinformaes sobre variaes interlaboratoriais de resulta-dos analticos. Assim, afigura-se oportuno fixar mtodos anvel comunitrio, validados em conformidade com nor-

    mas estabelecidas internacionalmente e que possam seraplicados como mtodos de referncia.

    (7) O Regulamento (CE) n.o 1898/2005 da Comisso (3) esta- belece normas de execuo do Regulamento (CE)n.o 1255/1999 do Conselho no que respeita a medidascom vista ao escoamento de nata, manteiga e manteigaconcentrada no mercado comunitrio e prev a marcaoda nata, da manteiga e da manteiga concentrada em certascircunstncias, de modo a garantir a correcta utilizaofinal desses produtos. A marcao importante para umfuncionamento adequado do regime. A fim de garantir aigualdade de tratamento de todos os operadores partici-pantes, devem ser estabelecidos mtodos comuns para adeterminao de alguns desses marcadores.(

    1

    ) JO L 160 de 26.6.1999, p. 48. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1152/2007 (JO L 258 de4.10.2007, p. 3). O Regulamento (CE) n.o 1255/1999 ser substitu-do pelo Regulamento (CE) n.o 1234/2007 (JO L 299 de 16.11.2007,p. 1) a partir de 1 de Julho de 2008.

    (2) JO L 37 de 7.2.2001, p. 1.

    (3) JO L 308 de 25.11.2005, p. 1. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1546/2007 (JO L 337 de21.12.2007, p. 68).

    29.3.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 88/1

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    (8) Nos termos do artigo 9.o do Regulamento (CE)n.o 1255/1999, pode ser concedida uma ajuda armaze-nagem privada dos queijos base de leite de ovelha. Oartigo 31.o do referido regulamento estipula que os mes-mos produtos podem beneficiar de uma restituio espe-cial. Est prevista a importao para a Comunidade em

    condies preferenciais, a partir de determinados pasesterceiros, de queijos base de leite de ovelha, de leite decabra e de leite de bfala ou de misturas de leites de ove-lha, cabra e bfala. Em virtude das disposies supracita-das, necessrio verificar, mediante inspeces adequadas,que no foi incorporado leite de vaca nos produtos emcausa. Consequentemente, deve estabelecer-se um mtodode referncia comunitrio para a deteco de leite de vaca,sem prejuzo da aplicao de mtodos de rotina, desde queconformes a determinados critrios.

    (9) Nos termos do Regulamento (CEE) n.o 2921/90 da Comis-so, de 10 de Outubro de 1990, relativo concesso deajudas ao leite desnatado com vista ao fabrico de casena e

    de caseinatos (1), deve comprovar-se a ausncia de colifor-mes. O mtodo de referncia internacionalmente aceitepara a deteco de coliformes no leite e nos produtos lc-teos a norma ISO 4831. Com base nessa norma, foi esta-

    belecido um mtodo de referncia comunitrio para adeteco dos coliformes.

    (10) O Regulamento (CEE) n.o 2658/87 do Conselho, de23 de Julho de 1987, relativo nomenclatura pautal e esta-tstica e pauta aduaneira comum (2) diferencia as taxasdos direitos aduaneiros aplicveis aos alimentos compos-tos para animais abrangidos pela posio pautal 2309, emfuno do teor de produtos lcteos. A fim de garantir aaplicao uniforme das disposies em causa, h que esta-

    belecer um mtodo de determinao do teor de lactose quemerea aceitao geral e cuja utilizao seja obrigatria emtodos os Estados-Membros.

    (11) O Regulamento (CE) n.o 1255/1999 estipula que a man-teiga e o leite em p desnatado destinados a interveno eo leite em p desnatado destinado alimentao animaldevem respeitar determinadas exigncias de qualidade. ,pois, oportuno fixar mtodos de referncia para a verifica-o do cumprimento das referidas exigncias.

    (12) Alguns mtodos so estabelecidos pela primeira vez nopresente regulamento. Deve ser previsto um prazo sufici-ente, a partir da data de entrada em vigor do presente regu-lamento, para que os laboratrios possam introduzir ecomear a aplicar correctamente esses mtodos. Sempreque um mtodo de referncia constante do anexo I sejarevisto e publicado pela Organizao de Desenvolvimentoe Normas, deve ser concedido aos laboratrios um prazode seis meses para actualizarem os seus procedimentosanalticos, de modo a cumprirem as novas normas.

    (13) As medidas previstas no presente regulamento esto emconformidade com o parecer do Comit de Gesto do Leitee dos Produtos Lcteos,

    ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Artigo 1.o

    Objecto e domnio de aplicao

    1. O presente regulamento fixa determinados mtodos de refe-rncia para a anlise qumica, fsica e microbiolgica e para oexame organolptico do leite e dos produtos lcteos no mbitodos regimes previstos pela organizao comum de mercado nosector do leite e dos produtos lcteos, estabelecida pelo Regula-mento (CE) n.o 1255/1999, bem como as regras de aplicao des-ses mtodos.

    2. A lista dos mtodos de referncia aplicveis s anlises refe-ridas no n.o 1 estabelecida no anexo I do presente regulamento.

    3. A Comisso actualiza a lista em conformidade com o pro-cedimento estabelecido no artigo 42.o do Regulamento (CE)n.o 1255/1999.

    Artigo 2.o

    Mtodos de rotina

    Podem ser utilizados mtodos de rotina nas anlises previstas pelalegislao comunitria, na condio de serem devidamente cali-

    brados e regularmente aferidos em relao ao mtodo de refern-cia. Os resultados so comparados tendo em conta os errossistemticos, a repetibilidade e a reprodutibilidade.

    Em caso de litgio, os resultados obtidos pelo mtodo de refern-cia sero determinantes.

    Os Estados-Membros informam a Comisso da utilizao demtodos de rotina nas anlises referidas no artigo 1.o

    CAPTUILO II

    MTODOS DE ANLISE

    Artigo 3.o

    Avaliao da conformidade de uma remessa com os limiteslegais

    Com excepo da anlise dos marcadores, o cumprimento dasexigncias legais de composio avaliado com base no anexo IIdo presente regulamento.

    (1

    ) JO L 279 de 11.10.1990, p. 22. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1487/2006 (JO L 278 de10.10.2006, p. 8).

    (2) JO L 256 de 7.9.1987, p. 1. Regulamento com a ltima redaco quelhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1352/2007 da Comisso(JO L 303 de 21.11.2007, p. 3).

    L 88/2 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 29.3.2008

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    Artigo 4.o

    Exame organolptico

    1. No que respeita ao leite e aos produtos lcteos, com excep-o da manteiga destinada armazenagem pblica, os Estados-

    -Membros utilizam como mtodo de referncia para o exameorganolptico a norma IDF 99C:1997 ou outros mtodos com-parveis, que comunicam Comisso.

    Para avaliar o desempenho dos provadores e a fiabilidade dosresultados dos exames organolpticos, aplicam-se os procedimen-tos descritos no anexo III.

    2. No que respeita manteiga destinada armazenagempblica, aplicam-se os procedimentos descritos no anexo III paraavaliar o desempenho dos provadores e a fiabilidade dos resulta-dos dos exames organolpticos.

    O mtodo descrito no anexo IV aplicado como mtodo de refe-rncia para o exame organolptico.

    Artigo 5.o

    Marcadores

    1. O mtodo de anlise descrito no anexo V utilizado comomtodo de referncia para a determinao do teor de triglicridosdo cido enntico na manteiga, no butteroil e na nata.

    2. O mtodo de anlise descrito no anexo VI utilizado comomtodo de referncia para a determinao da vanilina na man-teiga concentrada, na manteiga e na nata.

    3. O mtodo de anlise descrito no anexo VII utilizado comomtodo de referncia para a determinao do teor de ster etlicodo cido -apo-8-carotnico da manteiga concentrada e damanteiga.

    4. O mtodo de anlise descrito no anexo VIII utilizado comomtodo de referncia para a determinao do teor de -sitosterol

    e de estigmasterol da manteiga e da manteiga concentrada.

    5. Considera-se que a manteiga concentrada, a manteiga e anata foram marcadas em conformidade com as regras comunit-rias aplicveis se os resultados obtidos corresponderem s espe-cificaes dos pontos 10 e 11 do anexo V e do ponto 8 dosanexos VI, VII e VIII.

    Artigo 6.o

    Deteco de casena de leite de vaca

    1. O mtodo de anlise de referncia descrito no anexo IX utilizado para garantir que o queijo que deve ser produzido exclu-sivamente com leite de ovelha, leite de cabra ou leite de bfala, oucom misturas de leites de ovelha, cabra e bfala, no contenhacasena de leite de vaca.

    Considera-se que se encontra presente casena de leite de vaca seo teor de casena de leite de vaca da amostra analisada for igualou superior ao teor da amostra de referncia com 1 % de leite devaca, conforme descrito no anexo IX.

    2. Os mtodos de rotina para a deteco de casena de leite de

    vaca nos queijos referidos no n.o

    1 podem ser utilizados nasseguintes condies:

    a) o limite de deteco , no mximo, 0,5 % e

    b) no podem observar-se falsos resultados positivos e

    c) a casena de leite de vaca detectvel com a sensibilidaderequerida, mesmo aps longos perodos de cura, como podeacontecer nas condies habituais de comercializao.

    Caso alguma das condies acima referidas no seja satisfeita,devem ser usados os mtodos de referncia descritos no anexo IX.

    Artigo 7.o

    Deteco de coliformes

    Para a deteco de coliformes na manteiga, no leite em p desna-tado, na casena e nos caseinatos, utiliza-se o mtodo de refern-cia descrito no anexo X.

    Artigo 8.o

    Determinao do teor de lactose

    O teor de lactose dos produtos includos na posio NC 2309 determinado pelo mtodo de referncia descrito no anexo XI.

    Artigo 9.o

    Deteco de soro de coagulao

    1. Para a deteco de soro de coagulao no leite em p des-natado destinado armazenagem pblica, utiliza-se o mtodo dereferncia descrito no anexo XII.

    2. Para a deteco de soro de coagulao no leite em p des-

    natado e misturas destinados alimentao animal, utiliza-se omtodo de referncia descrito no anexo XII. Caso seja detectada apresena de soro de coagulao, deve aplicar-se o anexo XIII.

    Artigo 10.o

    Deteco de leitelho

    Para a deteco de leitelho no leite em p desnatado, utiliza-se omtodo de referncia descrito no anexo XIV.

    Artigo 11.o

    Deteco de resduos de substncias antimicrobianas

    Para a deteco de resduos de substncias antimicrobianas noleite em p desnatado, utiliza-se o mtodo de referncia descritono anexo XV.

    29.3.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 88/3

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    Artigo 12.o

    Determinao do teor de leite em p desnatado

    Para a determinao do teor de leite em p desnatado nos alimen-tos compostos para animais, utiliza-se o mtodo de referncia

    descrito no anexo XVI.

    Artigo 13.o

    Deteco de amido

    Para a deteco de amido no leite em p desnatado, no leite emp desnaturado e nos alimentos compostos para animais utiliza-seo mtodo de referncia descrito no anexo XVII.

    Artigo 14.

    o

    Determinao do teor de humidade da nata desidratada

    Para a determinao do teor de humidade da nata desidratadautiliza-se o mtodo de referncia descrito no anexo XVIII.

    Artigo 15.o

    Determinao do teor de humidade do leitelho cido emp

    Para a determinao do teor de humidade do leitelho cido em pdestinado a ser incorporado em alimentos para animais, utiliza-seo mtodo de referncia descrito no anexo XIX.

    Artigo 16.o

    Determinao do grau de pureza da matria gorda lctea

    Para a determinao do grau de pureza da matria gorda lctea,utiliza-se o mtodo de referncia descrito no anexo XX.

    CAPTULO III

    DISPOSIES GERAIS E FINAIS

    Artigo 17.o

    Garantia da qualidade

    As anlises so realizadas por laboratrios que disponham de umsistema de garantia da qualidade analtica, incluindo procedimen-tos internos de controlo da qualidade. Os laboratrios no--acreditados participam em processos de avaliao da proficinciapelo menos uma vez por ano, no devendo os respectivos resul-tados divergir mais de 2

    R(desvio-padro da reprodutibilidade do

    mtodo de referncia) do valor consensual. Deve encontrar-se dis-ponvel para consulta, no laboratrio, uma descrio pormenori-zada dos sistemas utilizados.

    Os laboratrios acreditados em conformidade com as normasreferidas no artigo 12.o do Regulamento (CE) n.o 882/2004 doParlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004, rela-tivo aos controlos oficiais realizados para assegurar a verificaodo cumprimento da legislao relativa aos alimentos para animaise aos gneros alimentcios e das normas relativas sade e ao

    bem-estar dos animais (1

    ) ficam isentos da obrigao de partici-par nessas avaliaes da proficincia.

    Artigo 18.o

    Amostragem e contestao dos resultados das anlises

    1. A amostragem efectuada em conformidade com a regula-mentao relevante para o produto em causa. Caso no existamdisposies especficas relativas amostragem, aplicam-se as dis-posies da norma ISO 707|IDF 50, Leite e produtos lcteos Orientaes para a amostragem.

    2. Os relatrios laboratoriais dos resultados analticos devemincluir elementos suficientes para a avaliao dos resultados emconformidade com os anexos II e XXI.

    3. Para a realizao das anlises previstas pela legislao comu-nitria, devem colher-se amostras em duplicado.

    4. Se um operador no aceitar determinados resultados anal-ticos, aplica-se o procedimento descrito no anexo XXI.

    5. Se o fabricante conseguir provar, nos cinco dias teis seguin-tes colheita das amostras, que esta no foi efectuada correcta-mente, procede-se a nova colheita da amostra, na medida dopossvel. Caso no seja possvel colher novas amostras, a remessadeve ser aceite.

    Artigo 19.o

    Perodo de transio

    A avaliao da conformidade nos termos do anexo II do presenteregulamento tem lugar no prazo de 12 meses a contar da data de

    entrada em vigor do mesmo. Os Estados-Membros comunicamimediatamente Comisso, sempre que necessrio, qualquer pro-

    blema importante srio que tenham tido nesse perodo com oprocedimento de controlo estatstico.

    Artigo 20.o

    Revogaes

    revogado o Regulamento (CE) n.o 213/2001.

    As referncias ao regulamento revogado entendem-se como fei-tas ao presente regulamento, segundo o quadro de correspondn-cia do anexo XXII.

    (1) JO L 165 de 30.4.2004, p. 1.

    L 88/4 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 29.3.2008

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    Artigo 21.o

    Entrada em vigor

    O presente regulamento entra em vigor no terceiro dia seguinte ao da sua publicao no Jornal Oficial da UnioEuropeia.

    aplicvel a partir de 31 de Maro de 2008.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvel emtodos os Estados-Membros.

    Feito em Bruxelas, em 5 de Maro de 2008.

    Pela ComissoMariann FISCHER BOEL

    Membro da Comisso

    29.3.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 88/5

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    ANEXO I

    (Artigo 1.o)

    LISTA DOS MTODOS DE REFERNCIA

    ndice Mn. = Mnimo, Mx. = Mximo, Anexo = Anexo do regulamento em causa, RSIMG = Resduo seco isento de matria gorda, IP = ndice de perxidos, A = Aspecto, S = Sabor, C = Contagem de bactrias termfilas, EM = Estado-Membro, IDF = Federao Internacional dos Lacticnos (FIL), ISO = Organizao Internacional de Normalizao, IUPAC = Unio IntAmericano dos Lacticnios, LCA = Leite condensado aucarado, LNE = Leite ou nata evaporados.

    PARTE A

    Regulamento da Comisso Produto Parmetro Limite (1) Mtodo de refer

    Regulamento (CE) n.o 2771/1999 Armazenagem pblica

    Manteiga sem sal Matria gorda Mn. 82 % m/m ISO 17189:2003|IDF 194:200

    gua At 16 % m/m ISO 3727-1:2001|IDF 80-1:20

    RSIMG At 2 % m/m ISO 3727-2:2001|IDF 80-2:20

    Acidez da matria gorda 1,2 mmole/100g dematria gorda

    ISO 1740:2004|IDF 6:2004

    IP (mx.) 0,3 mequiv.oxignio/1 000 g dematria gorda

    ISO 3976:2006|IDF 74:2006

    Coliformes No-detectveis em 1 g Anexo X

    Matrias gordas no-lcteas No-detectveis naanlise de triglicridos

    Anexo XX

    Esteris marcadores No-detectveis,-sitosterol 40 mg/kg

    Anexo VIII

    Outros marcadores

    vanilina No-detectvel Anexo VI

    ster etlico do cidocarotnico

    6 mg/kg Anexo VII

    triglicridos do cidoenntico

    No-detectvel Anexo V

    Caractersticas organolpti-cas

    Pelo menos 4 pontos em5 para A, S e C

    Anexo IV

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    Regulamento da Comisso Produto Parmetro Limite (1) Mtodo de refer

    Disperso da gua Pelo menos 4 pontos ISO 7586:1985|IDF 112A:198

    Regulamento (CE)n.o 2771/1999 Armazenagemprivada

    Manteiga sem sal Matria gorda Mn. 82 % m/m ISO 17189:2003|IDF 194:200

    gua At 16 % m/m ISO 3727-1:2001|IDF 80-1:20

    RSIMG At 2 % m/m ISO 3727-2:2001|IDF 80-2:20

    Regulamento (CE) n.o 2771/1999 Armazenagem privada

    Manteiga com sal Matria gorda Mn. 80 % m/m ISO 17189:2003|IDF 194:200

    gua At 16 % m/m ISO 3727-1:2001|IDF 80-1:20

    RSIMG (excluindo o sal) At 2 % m/m ISO 3727-2:2001|IDF 80-2:20

    Sal At 2 % m/m ISO 15648:2004|IDF 179:200

    Regulamento (CE) n.o 1898/2005,captulo II

    Manteiga sem sal Matria gorda Mn. 82 % m/m ISO 17189:2003|IDF 194:200

    Matrias gordas no-lcteas Anexo XX

    gua At 16 % m/m ISO 3727-1 2001|IDF 80-1:20

    RSIMG At 2 % m/m ISO 3727-2:2001|IDF 80-2:20

    Marcadores:

    esteris Ver o anexo VIII Anexo VIII

    vanilina Ver o anexo VI Anexo VI

    ster etlico do cidocarotnico

    Ver o anexo VII Anexo VII

    triglicridos do cidoenntico

    Ver o anexo V Anexo V

    Regulamento (CE) n.o 1898/2005,captulo II

    Manteiga com sal Matria gorda Mn. 80 % m/m ISO 17189:2003|IDF 194:200

    Matrias gordas no-lcteas Anexo XXgua At 16 % m/m ISO 3727-1:2001|IDF 80-1:20

    RSIMG (excluindo o sal) At 2 % m/m ISO 3727-2:2001|IDF 80-2:20

    Sal At 2 % m/m ISO 15648:2004|IDF 179:200

    Marcadores:

    esteris Ver o anexo VIII Anexo VIII

    vanilina Ver o anexo VI Anexo VI

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    Regulamento da Comisso Produto Parmetro Limite (1) Mtodo de refer

    ster etlico do cidocarotnico

    Ver o anexo VII Anexo VII

    triglicridos do cidoenntico

    Ver o anexo V Anexo V

    Regulamento (CE) n.o 1898/2005,captulo II

    Manteiga concentrada Matria gorda Mn. 99,8 % m/m IDF 24:1964

    gua e RSIMG At 0,2 % m/m ISO 5536:2002|IDF 23:2002 (IDF 24:1964 (RSIMG)

    Acidez da matria gorda 1,2 mmole/100g dematria gorda

    ISO 1740:2004|IDF 6:2004

    IP (mx.) 0,5 mequiv.oxignio/1 000 g dematria gorda

    ISO 3976:2006|IDF 74:2006

    Matrias gordas no-lcteas Ausncia Anexo XX

    Sabor Caracterstico

    Odor Ausncia de odores estra-nhos

    Outros Ausncia de agentes neu-

    tralizantes, antioxidantese conservantes

    Marcadores:

    esteris Ver o anexo VIII Anexo VIII

    vanilina Ver o anexo VI Anexo VI

    ster etlico do cidocarotnico

    Ver o anexo VII Anexo VII

    triglicridos do cidoenntico

    Ver o anexo V Anexo V

    Regulamento (CE) n.o 1898/2005,captulo II

    Nata Matria gorda Mn. 35 % m/m ISO 2450:1999|IDF 16 C:198

    Matrias gordas no-lcteas Anexo XXMarcadores:

    esteris Ver o anexo VIII

    vanilina Ver o anexo VI Anexo VI

    ster etlico do cidocarotnico

    Ver o anexo VII

    triglicridos do cidoenntico

    Ver o anexo V Anexo V

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    Regulamento da Comisso Produto Parmetro Limite (1) Mtodo de refer

    Regulamento (CE) n.o 1898/2005,captulo III

    Manteiga concentrada Matria gorda Mn. 96 % m/m

    Matrias gordas no-lcteas Anexo XX

    RSIMG At 2 % m/m

    Marcadores:

    estigmasterol (95 %m/m)15 g/100 kg de manteigaconcentrada

    Anexo VIII

    estigmasterol (85 %m/m)

    17 g/100 kg de manteigaconcentrada

    Anexo VIII

    triglicridos do cidoenntico

    10,34 kg/t de manteigaconcentrada

    Anexo V

    ster etlico do cidobutrico e estigmaste-rol

    ster etlico do cido but estigmasterol: Anexo VIII

    ster etlico do cidobutrico e triglicridosdo cido enntico

    ster etlico do cido but triglicridos do cido enn

    lecitina (E 322) At 0,5 % m/m

    NaC1 At 0,75 % m/m ISO 15648:2004|IDF 179:200

    Acidez da matria gorda 1,2 mmole/100g dematria gorda

    ISO 1740:2004|IDF 6:2004

    IP (mx.) At 0,5 mequiv.oxignio/1 000 g dematria gorda

    ISO 3976:2006|IDF 74:2006

    Sabor Caracterstico

    Odor Ausncia de odores estra-nhos

    Outros Ausncia de agentes neu-tralizantes, antioxidantese conservantes

    Regulamento (CE) n.o 1898/2005,captulo IV

    Manteiga sem sal Matria gorda Mn. 82 % m/m ISO 17189:2003|IDF 194:200

    gua At 16 % m/m ISO 3727-1:2001|IDF 80-1:20

    RSIMG At 2 % m/m ISO 3727-2:2001|IDF 80-2:20

    Regulamento (CE) n.o 1898/2005,captulo IV

    Manteiga com sal Matria gorda Mn. 80 % m/m ISO 17189:2003|IDF 194:200

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    Regulamento da Comisso Produto Parmetro Limite (1) Mtodo de refer

    gua At 16 % m/m ISO 3727-1:2001|IDF 80-1:20

    RSIMG (excluindo o sal) At 2 % m/m ISO 3727-2:2001|IDF 80-2:20

    Sal At 2 % m/m ISO 15648:2004|IDF 179:200

    Artigo 9.o e ttulo II doRegulamento (CE) n.o 1255/1999

    Queijo de leite de ovelha e/oude leite de cabra

    Leite de vaca < 1 % m/m Anexo IX

    Regulamento (CE) n.o

    2921/90 Anexo I Casena cida gua At 12,00 % m/m ISO 5550:2006|IDF 78:2006

    Matria gorda At 1,75 % m/m ISO 5543:2004|IDF127:2004

    Acidez livre At 0,30 ml de soluo0,1 N NaOH/g

    ISO 5547:1978|IDF 91:1979

    Regulamento (CE) n.o 2921/90 Anexo I Casena-coalho gua At 12,00 % m/m ISO 5550:2006|IDF 78:2006

    Matria gorda At 1,00 % m/m ISO 5543:2004|IDF 127:2004

    Cinzas Mn. 7,50 % m/m ISO 5545:1978 | IDF 90:1979

    Regulamento (CE) n.o 2921/90 Anexo I Caseinatos gua At 6,00 % m/m ISO 5550:2006|IDF 78:2006

    Protenas lcteas Mn. 88,00 % m/m ISO 5549:1978|IDF 92:1979

    Matria gorda e cinzas At 6,00 % m/m ISO 5543:2004|IDF 127:2004

    Cinzas fixadas ISO 5544:1978|IDF 89:1979

    Cinzas ISO 5545:1978|IDF 90:1979

    Regulamento (CE) n.o 2921/90 Anexo II Casena cida gua At 10,00 % m/m ISO 5550:2006|IDF 78:2006

    Matria gorda At 1,50 % m/m ISO 5543:2004|IDF 127:2004

    Acidez livre At 0,20 ml de soluo0,1 N de NaOH/g

    ISO 5547:1978|IDF 91:1979

    CTB (mx.) 30 000/ g ISO 4833:2003

    Coliformes Ausncia em 0,1 g Anexo X

    Term. (mx.) 5 000/ g ISO 4833:2003

    Regulamento (CE) n.o 2921/90 Anexo II Coalho casena gua At 8,00 % m/m ISO 5550:2006|IDF 78:2006

    Matria gorda At 1,00 % m/m ISO 5543:2004|IDF 127:2004

    Cinzas Mn. 7,50 % m/m ISO 5545:1978|IDF 90:1979

    CTB (mx.) 30 000/ g ISO 4833:2003

    Coliformes Ausncia em 0,1 g Anexo X

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    Regulamento da Comisso Produto Parmetro Limite (1) Mtodo de refer

    Term. (mx.) 5 000/ g ISO 4833:2003

    Regulamento (CE) n.o 2921/90 Anexo II Caseinatos gua At 6,00 % m/m ISO 5550:2006|IDF 78:2006

    Protenas lcteas Mn. 88,00 % m/m ISO 5549:1978|IDF 92:1979

    Matria gorda e cinzas At 6,00 % m/m ISO 5543:2004|IDF 127:2004ISO 5544:1978|IDF 89:1979 oISO 5545:1978|IDF 90:1979

    CTB (mx.) 30 000/ g ISO 4833:2003

    Coliformes Ausncia em 0,1 g Anexo X

    Term. (mx.) 5 000/ g ISO 4833:2003

    Regulamento (CE) n.o 2921/90 Anexo III Caseinatos gua At 6,00 % m/m ISO 5550:2006|IDF 78:2006

    Protenas lcteas Mn. 85,00 % m/m ISO 5549:1978|IDF 92:1979

    Matria gorda At 1,50 % m/m ISO 5543:2004|IDF 127:2004

    Lactose At 1,00 % m/m ISO 5548:2004|IDF 106:2004

    Cinzas At 6,50 % m/m ISO 5544:1978|IDF 89:1979 o5545:1978|IDF 90:1979

    CTB (mx.) 30 000/ g ISO 4833:2003

    Coliformes Ausncia em 0,1 g Anexo X

    Term. (mx.) 5 000/ g ISO 4833:2003

    Regulamento (CE) n.o 2799/1999 Alimentos compostos para ani-mais e leite em p desnatado(LPD) (para incorporao emalimentos para animais)

    gua (leitelho cido em p) At 5 % m/m Anexo XIX

    Protenas 31,4 % m/m, no mnimo,do resduo seco isento dematria gorda

    ISO 8968-1|2|3:2001|IDF 20-

    gua (LPD) At 5 % m/m ISO 5537:2004|IDF 26:2004

    Matria gorda (LPD) At 11 % m/m ISO 1736:2000|IDF 9C:1987

    Soro de coagulao (LPD) Ausncia Anexo XIII

    Amido (LPD) Ausncia Anexo XVII

    gua (misturas) At 5 % m/m da matriano-gorda

    ISO 5537:2004|IDF 26:2004

    Matria gorda (misturas) Directiva 84/4/CEE da Comiss18.1.1984, p. 29)

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    Regulamento da Comisso Produto Parmetro Limite (1) Mtodo de refer

    Soro de coagulao(misturas)

    Ausncia Anexo XIII

    Teor de LPD (do produtofinal)

    Mn. 50 % m/m Anexo XVI

    Matria gorda (no produtofinal)

    Mn. 2.5 % m/m ou 5 %m/m

    Directiva 84/4/CEE da Comiss18.1.1984, p. 29)

    Amido (no produto final) Mn. 2 % m/m Anexo XVII

    Cobre (no produto final) 25 ppm Directiva 78/633/CEE da Com26.7.1987, p. 43)

    Regulamento (CE) n.o 214/2001 LPD (processo spray) Matria gorda At 1,0 % m/m ISO 1736:2000|IDF 9C:1987

    Protenas 31,4 % (2)m/m, nomnimo, do resduo secoisento de matria gorda

    ISO 8968-1/2:2001|IDF 20-1/

    gua At 3,5 % m/m ISO 5537:2004|IDF 26:2004

    Acidez At 19,5 ml de NaOH0,1 N por 10 g de

    resduo seco isentos dematria gorda

    ISO 6091:1980|IDF 86:1981

    Lactatos At 150 mg/100 g deresduo seco isento dematria gorda

    ISO 8069:2005|IDF 69:2005

    Fosfatase Negativo ISO 11816-1:2006|IDF 155-1

    ndice de insolubilidade At 0,5 ml a 24 C ISO 8156:2005|IDF 129:2005

    Partculas queimadas Disco A ou B (15,0 mg) ADPI (1990)

    CTB 40 000/ g ISO 4833:2003

    Coliformes Negativo/0,1 g Anexo X Leitelho Negativo Anexo XIV

    Soro de coagulao Negativo Anexo XII

    Soro cido Negativo

    Agentes anti-microbianos Anexo XV

    (1) Sem prejuzo das exigncias previstas no regulamento especfico.(2) At 1 de Setembro de 2009, o teor mnimo de protenas deve atingir os 34 %.

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    PARTE B

    Os mtodos de referncia includos na parte B podem ser utilizados para a anlise de produtos abrangidos por qualquer dos regulamentos in

    Regulamento da Comisso Produto Cdigo NC Parmetro Limite

    Regulamento (CEE) n.o 2658/87Regulamento (CE) n.o 2535/2001Regulamento (CE) n.o 1282/2006

    Leite e nata, no concentra-dos nem adicionados de a-car ou de outros edulcorantes

    0401 Matria gorda ( 6 %m/m)

    Os limites so os referidos na descrio daposio NC do produto em causa, com asespecificaes adicionais, quando aplicveis,que constam do Regulamento (CEE)

    n.o 3846/87 da Comisso (JO L 366 de24.12.1987, p. 1), Parte 9 da nomenclaturados produtos para exportao, ou do Regula-mento (CE) n.o 2535/2001 (JO L 341 de22.12.2001, p. 29)

    ISO

    Matria gorda (> 6 %m/m)

    ISO 16C:

    Leite e nata, concentrados ouadicionados de acar ou deoutros edulcorantes

    0402 Matria gorda (formalquida)

    ISO 13C:

    Matria gorda (formaslida)

    ISO

    Protenas ISO20-1

    Sacarose (teor normal) ISO

    Sacarose (teor redu-zido)

    Resduo seco (LCA) ISO15B:

    Resduo seco (LNE) ISO21B:

    gua (leite em p) ISO

    gua (nata em p) Anex

    Leitelho, leite e nata fermen-tados ou acidificados, mesmoconcentrados, adicionados deacar ou de outros edulco-rantes

    0403 Matria gorda ISOISO ISO C:19ISO 22B:ISO 124-

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    Regulamento da Comisso Produto Cdigo NC Parmetro Limite

    Protenas ISO20-1

    Sacarose (teor normal) ISO

    Sacarose (teorreduzido)

    gua (leitelho cido

    em p)

    Anex

    gua (leitelho doce emp)

    ISO

    Resduo seco (outrosprodutos)

    Mtoauto

    Soro de leite, mesmoconcentrado ou adicionadode acar ou de outrosedulcorantes; produtosconstitudos porcomponentes naturais doleite

    0404 Matria gorda ISOISO 16C:ISO 22B:

    Protenas ISO20-1

    Sacarose (teor normal) ISO

    Sacarose (teor redu-zido)

    0404 90 Protenas ISO20-1

    gua IDF 2

    Resduo seco ISO15B:

    (Produtos concentra-

    dos)

    ISO

    21B:

    Manteiga e outras matriasgordas provenientes do leite;pastas de barrar de produtosprovenientes do leite

    0405 Matria gorda (se 85 % m/m)

    ISO 194:

    Manteiga gua ISO80-1

    RSIMG ISO80-2

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    Regulamento da Comisso Produto Cdigo NC Parmetro Limite

    NaCl ISO179:

    Matria gorda (se> 99 % m/m)

    IDF 2

    Butteroil gua (se a matriagorda < 99 % m/m)

    ISO

    Queijos e requeijo 0406 Matria gorda ISO

    Resduo seco ISO

    Resduo seco (Ricotta) ISO

    NaCl ISO

    Lactose ISO79-1

    Regulamento (CEE) n.o 2658/87 Alimentos compostos paraanimais

    2309 Lactose Anex

    Notas lista de mtodos de referncia da Unio Europeia:Nota 1: Isolamento da matria gorda lctea conforme descrito na norma ISO 1740:1991 (proteo da luz).Nota 2: No foi estabelecido qualquer mtodo de referncia. Mtodos aprovados pela autoridade competente.Nota 3: Amostras a preparar em conformidade com a norma ISO 8261:2001|IDF 122:2001.Nota 4: Incubao durante 48h temperatura de 55 C, deve ter-se o cuidado de evitar a secagem do meio de cultura.Nota 5: % m/m RSIMG = % m/m resduo seco % m/m matria gorda.Nota 6: Directiva 84/4/CEE da Comisso.Nota 7: Regulamento (CE) n.o 2799/1999 da Comisso (JO L 340 de 31.12.1999, p. 3-27).Nota 8: Directiva 78/633/CEE da Comisso.

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    ANEXO II

    (Artigo 3.o)

    AVALIAO DA CONFORMIDADE DE UMA REMESSA COM OS LIMITES LEGAIS

    1. PRINCPIO

    Nos casos em que a legislao relevante especifica procedimentos de amostragem, esses procedimentos devem ser segui-dos. Nos restantes casos, utiliza-se uma amostra com pelo menos trs unidades de amostragem, retiradas de forma ale-atria da remessa submetida a controlo. Pode ser preparada uma amostra composta. O resultado obtido comparadocom os limites legais atravs do clculo de um intervalo de confiana a 95 %, equivalente ao dobro do desvio-padro,em que o desvio-padro em causa depender: 1) de o mtodo ter sido validado atravs de cooperao internacional,tendo sido estabelecidos valores para r e

    R, ou 2) caso o mtodo de validao tenha sido desenvolvido internamente,

    de reprodutibilidade interna calculada. Esse intervalo de confiana corresponde ento incerteza do resultado decor-rente do processo de medio.

    2. MTODO VALIDADO ATRAVS DE COOPERAO INTERNACIONAL

    Neste caso, tero sido estabelecidos o desvio-padro da repetibilidade, r, e o desvio-padro da reprodutibilidade, R, e

    o laboratrio poder demonstrar a conformidade com as caractersticas de desempenho do mtodo validado.

    Calcular a mdia aritmtica x das n medies repetidas.

    Calcular a incerteza expandida, (k = 2), de x atravs da seguinte frmula:

    U = 2R2 n 1n r2Se o resultado final da medio, x, for calculado utilizando uma frmula com a forma x = y

    1+ y

    2, x = y

    1 y

    2, x = y

    1 y

    2

    ou x = y1

    / y2, devem seguir-se os procedimentos habituais para a combinao dos desvios-padro nesses casos.

    A remessa ser considerada no-conforme com o limite legal mximo, UL, quando:

    x U > UL;

    Caso contrrio, ser considerada em conformidade com o UL.

    A remessa ser considerada no-conforme com o limite legal mnimo, LL, quando:

    x + U < LL;

    Caso contrrio, ser considerada em conformidade com o LL.

    3. VALIDAO INTERNA E CLCULO DO DESVIO-PADRO DA REPRODUTIBILIDADE INTERNA

    Se forem utilizados mtodos diferentes dos especificados no presente regulamento cujo grau de preciso no tenha sidomedido, ser necessrio proceder a uma validao interna. O desvio-padro da repetibilidade interna, s

    ir, e o desvio-

    -padro da reprodutibilidade interna, siR

    , sero ento utilizados em vez de r

    e de R, respectivamente, nas frmulas de

    clculo da incerteza expandida, U.

    As regras de deciso so as que constam do ponto 1. Contudo, se uma remessa for considerada no-conforme com olimite legal, as medies tero de ser repetidas, utilizando o mtodo especificado no presente regulamento, tomando-seem seguida uma deciso em conformidade com o ponto 1.

    L 88/16 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 29.3.2008

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    ANEXO III

    (Artigo 4.o)

    AVALIAO DOS PROVADORES E FIABILIDADE DOS RESULTADOS DOS EXAMES ORGANOLPTICOS

    Indicam-se a seguir os procedimentos aplicveis caso se utilizem mtodos de pontuao (IDF norma 99C:1997).

    A. DETERMINAO DO NDICE DE REPETIBILIDADE

    Num perodo de 12 meses, devem ser analisadas em duplicado por um provador, em teste cego, pelo menos dez amos-tras. Normalmente, a anlise ser feita em vrias sesses. Os resultados respeitantes a cada caracterstica do produto soavaliados utilizando a seguinte frmula:

    w1 = 1 + (( (xi1 xi2)2

    )/n)em que:

    wI: :ndice de repetibilidade

    xi1

    : pontuao da primeira avaliao da amostra xi

    xi2

    : pontuao da segunda avaliao da amostra xi

    n: nmero de amostras.

    As amostras a avaliar devem ser representativas dos diferentes nveis de qualidade. O valor wIno deve ser superior a 1,5

    (numa escala de 5 pontos).

    B. DETERMINAO DO NDICE DE DESVIO

    Este ndice deve ser utilizado para verificar se um provador utiliza a mesma escala de avaliao da qualidade que umgrupo de provadores experientes. As pontuaes atribudas pelo provador so comparadas com a mdia das pontua-es atribudas pelo grupo de provadores.

    Os resultados so avaliados de acordo com a seguinte frmula:

    D1 = 1 + ( [(xi1 xi1)2

    + (xi2 xi2)2

    ]) / (2n)

    em que:

    xi1

    ; xi2

    : ver o ponto A)

    xi1; xi2: pontuao mdia atribuda pelo grupo de provadores na primeira e segunda avaliaes, respectivamente, daamostra x

    i

    n: nmero de amostras (pelo menos 10 amostras em cada 12 meses)

    As amostras a avaliar devem ser representativas dos diferentes nveis de qualidade. O valor D1

    no deve ser superiora 1,5 (numa escala de 5 pontos).

    Os Estados-Membros devem comunicar as dificuldades surgidas na aplicao deste procedimento.

    Nos casos em que se verifique que um determinado provador excedeu o limite de 1,5 estabelecido para os ndices dedesvio ou de repetibilidade, o(s) perito(s) da autoridade oficial devem efectuar uma ou vrias verificaes do desempe-nho do mesmo, a amostras classificadas por esse provador nas semanas imediatas, ou acompanhar esse provador numou mais exmaes por ele efectuados. necessria uma superviso aprofundada, que permita decidir se devem ou no con-tinuar a utilizar-se os servios do provador em questo. As constataes desses procedimentos devem ser documenta-das e conservadas como elemento de prova para qualquer aco de seguimento.

    29.3.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 88/17

  • 8/9/2019 Lacticnios - Legislacao Europeia - 2008/03 - Reg n 273 - QUALI.PT

    18/115

    C. COMPARAO DOS RESULTADOS OBTIDOS EM DIFERENTES REGIES DO MESMO ESTADO-MEMBRO E EMDIFERENTES ESTADOS-MEMBROS

    Pelo menos uma vez por ano ser organizado um ensaio que permita comparar os resultados obtidos pelos provadoresde diferentes regies, se for o caso. Se forem detectadas diferenas significativas, devem ser tomadas as medidas neces-srias para identificar as razes dessas diferenas e para conseguir resultados comparveis.

    Os Estados-Membros podem organizar ensaios comparativos dos resultados obtidos pelos seus provadores e por pro-vadores de Estados-Membros vizinhos. Caso sejam detectadas diferenas significativas, deve ser efectuado um estudoaprofundado, tendo em vista obteno de resultados comparveis.

    Os Estados-Membros devem comunicar Comisso os resultados desses ensaios comparativos.

    L 88/18 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 29.3.2008

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    19/115

    ANEXO IV

    (Artigo 4.o)

    EXAME ORGANOLPTICO DA MANTEIGA

    1. OBJECTO

    O presente mtodo descreve um procedimento uniforme para o exame organolptico da manteiga, aplicvel em todosos Estados-Membros.

    Para mais informaes, consultar a verso actual da norma internacional IDF para o leite e produtos lcteos, IDF 99 Partes 1, 2 e 3, relativas aos exames organolpticos.

    2. DEFINIES

    Entende-se por: Exame organolptico (avaliao), a apreciao das caractersticas de um produto pelos rgos dossentidos.

    Jri, um grupo de provadores seleccionados que trabalha, durante a avaliao, sem comunicar e sem exercer quais-quer influncias entre si.

    Provador, uma pessoa escolhida pela sua capacidade para a realizao de exames organolpticos. O provador poderser uma pessoa sem muita experincia.

    Perito provador, uma pessoa com um elevado grau de percepo sensorial e com uma grande experincia em termosde metodologias de avaliao organolptica, capaz de avaliar de forma coerente e fivel as caractersticas organolp-ticas de diversos produtos. Este tipo de provador ter de dispor de uma boa memria sensorial a longo prazo.

    Pontuao, a avaliao organolptica pelo jri, utilizando uma escala numrica. Deve ser utilizada uma nomencla-tura de defeitos.

    Classificao, uma avaliao qualitativa realizada com base na pontuao.

    Documento de controlo, um documento utilizado para registar as pontuaes individuais respeitantes a cada atri-buto e a classificao final do produto. (Este documento pode ser tambm utilizado para registar a composioqumica.)

    3. SALA DE PROVA

    Para mais informaes, consultar as normas ISO 8589 e ISO/DIS 22935-2 | IDF 99-2, ponto 7.

    Devem ser tomadas precaues para que os provadores na sala de prova no sejam influenciados por factores externos.

    A sala de prova deve estar isenta de cheiros estranhos e ser de fcil limpeza. As paredes devem ser de cor clara e nodevem produzir reflexos.

    A sala de prova e a sua iluminao devem ser tais que as propriedades dos produtos a classificar no sejam afectadas.

    A sala deve estar equipada com um dispositivo adequado de controlo termosttico, de modo a garantir uma tempe-ratura constante da manteiga. Para a classificao, a manteiga deve encontrar-se a uma temperatura de 12 C ( 2 C).

    4. SELECO DOS PROVADORES

    O provador deve estar familiarizado com as vrias manteigas e ter competncia para efectuar a classificao organo-lptica. Essa competncia deve ser avaliada regularmente (pelo menos uma vez por ano) pela autoridade competente.

    4.1. Para mais informaes sobre as exigncias gerais e sobre os ensaios de avaliao que podero ser efectuados antes daentrada oficial em funes de um novo provador, consultar a norma ISO/DIS 22935-1 | IDF 99-1, pontos 4 (recru-tamento) e 5.1

    fundamental uma formao contnua e que sejam regularmente organizadas sesses de carcter geral. Para mais infor-maes sobre a formao dos membros do jri, consultar a norma ISO 8586-1.

    4.2. A formao inicial deve abranger os seguintes domnios:

    Teoria geral e importncia prtica do exame organolptico;

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    Mtodos, escalas e descrio das impresses sensoriais;

    Deteco e reconhecimento de atributos sensoriais e termos especficos da anlise sensorial;

    Formao de base sobre o fabrico de manteiga;

    Referncias e amostras validadas que possam ajudar o provador a identificar sabores especficos e intensidades de

    sabor de produtos.

    5. EXIGNCIAS RELATIVAS AO JRI

    O nmero de provadores do jri deve ser mpar, no podendo ser inferior a trs. Os provadores devem ser, na suamaioria, funcionrios da autoridade competente ou pessoas autorizadas que no trabalhem para a indstria doslaticnios.

    O presidente do jri ser responsvel por todo o procedimento e poder integrar o jri.

    Antes do exame organolptico, deve atender-se a diversos factores, de modo a optimizar o desempenho dosprovadores:

    Os provadores no devem sofrer de nenhuma doena que possa afectar o seu desempenho. Se for esse o caso, oprovador em questo dever ser substitudo por outro no jri;

    Os provadores devem apresentar-se com pontualidade para participar no exame organolptico e certificar-se deque dispem de tempo suficiente para efectuar o exame;

    Os provadores no podero utilizar produtos fortemente odorferos, tais como perfumes, loes para depois dobarbear, desodorizantes, etc., e devem evitar alimentos fortemente aromatizados (nomeadamente muito tempe-rados), etc.;

    Os provadores no podem fumar ou comer, nem beber qualquer lquido, com excepo de gua, na meia-horaque preceder a avaliao.

    6. DESEMPENHO

    Todos os provadores devem participar regularmente em jris de exames organolpticos, a fim de conservarem as suascompetncias. A frequncia dessa participao depender da quantidade e da produo de manteiga e ser, quandopossvel, pelo menos mensal.

    Os provadores mais experientes tambm devem participar todos os anos em alguns jris, se possvel pelo menos umavez por trimestre.

    7. COLHEITA E PREPARAO DA AMOSTRA

    essencial que a identidade das amostras no seja divulgada durante a avaliao, de forma a evitar qualquer eventualinfluncia. As amostras devem ser codificadas.

    A codificao deve ser organizada antes da avaliao. Deve ser imposta uma exigncia de conservao da manteiga a

    uma determinada temperatura (6 C 2 C) durante o transporte para a sala de prova.

    Quando o exame organolptico for efectuado num armazm frigorfico, a amostra deve ser colhida utilizando umasonda para manteiga. Se o exame organolptico for efectuado noutro local que no um armazm frigorfico, devemser colhidos pelo menos 500 g de amostra. Durante o exame, a manteiga deve ser conservada a uma temperatura de12 C ( 2 C) (referncia: no caso da norma ISO/DIS 22935-2 | IDF 99-2, a temperatura de exame da manteiga de14 C 2 C). fundamental evitar grandes desvios.

    8. AVALIAO DO VALOR DE CADA ATRIBUTO

    8.1. O exame organolptico deve incidir nos trs atributos seguintes: aspecto, consistncia e sabor

    O aspecto abrange as seguintes caractersticas: cor, pureza aparente, ausncia de contaminao fsica, ausncia

    de crescimento de fungos e uniformidade da disperso aquosa. A disperso aquosa verificada pela normaISO 112A/1989.

    A consistncia abrange as seguintes caractersticas: corpo, textura e firmeza. A aptido para barrar da manteiga podeser verificada atravs de meios fsicos, caso um determinado Estado-Membro o entenda necessrio para satisfazer asexigncias dos seus consumidores. A Comisso poder vir a adoptar uma metodologia harmonizada.

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    O corpo um termo relacionado com o grau de coeso do produto, medida que vai sendo consumido. normal-mente associado firmeza e aptido para barrar e deve ser uniforme em todo o produto. Est estreitamente relaci-onado com a textura e corresponde capacidade do produto em termos de conservao da sua forma sob a aco dagravidade. Uma indicao do corpo a resistncia ao corte; pode ser medido mecanicamente ou atravs de compres-so na boca ou entre os dedos.

    O sabor a caracterstica sentida na boca, fundamentalmente pelas papilas gustativas da lngua.

    O aroma a caracterstica sentida pelo nariz e pelo sentido do olfato.

    Um desvio significativo da temperatura recomendada impossibilita uma avaliao fivel da consistncia e do sabor.Por conseguinte, a temperatura tem uma importncia capital.

    A classificao da manteiga deve ser adiada se a temperatura se encontrar fora do intervalo recomendado.

    8.2. Cada atributo deve ser examinado organolepticamente de forma separada. A pontuao atribuda de acordo com oquadro 1.

    8.3. Pode ser desejvel que, antes de iniciarem o exame, os provadores pontuem em conjunto o aspecto, consistncia esabor de uma ou mais amostras de referncia, de modo a obter-se uniformidade.

    8.4. A pontuao para a aceitao a seguinte:

    No que respeita atribuio das pontuaes, consultar a parte 7 Nomenclatura e descrio dos critrios depontuao.

    Mxima Exigida

    Aspecto 5 4

    Consistncia 5 4

    Sabor/aroma 5 4

    Quando no for obtida a pontuao necessria, devem descrever-se os defeitos verificados.

    A pontuao atribuda por cada provador a cada atributo deve ser registada no documento de controlo.

    O produto aceite ou rejeitado com base numa deciso adoptada por maioria.

    No devem ocorrer frequentemente (no mais do que uma vez em cada vinte amostras) casos em que as diferen-as entre as pontuaes individuais de cada atributo sejam superiores a um ponto. Se tal suceder, o presidente do

    jri deve verificar a competncia do mesmo.

    9. SUPERVISO

    O presidente do jri, que deve ser um funcionrio da autoridade competente e poder integrar o jri, ficar generica-

    mente responsvel por todo o procedimento. Compete-lhe registar as pontuaes individuais de cada atributo no docu-mento de controlo e certificar a aceitao ou rejeio do produto.

    10. NOMENCLATURA

    Ver o quadro 2 anexo.

    11. REFERNCIAS

    FIL-IDF 99C:1997 Sensory evaluation of dairy products by scoring Reference method

    ISO/DIS 22935|IDF 99 International Standard for Milk and Milk Products Sensory analysis Parts 1-3

    ISO 8586-1 Sensory analysis General guidance for selection, training and monitoring of assessors Part 1

    ISO 8589 sensory analysis General guidance for the design of test rooms

    FIL-IDF 112A:1989 Butter Determination of water dispersion value

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    Quadro 1

    Classificao da manteiga

    Aspecto Consistncia Sabor + aroma

    Pontos N.o (1) ObservaesPontos(classequalita-

    tiva)

    N.o (1) ObservaesPontos(classequalita-

    tiva)

    N.o (1) Observaes

    5 Muito bomTipo idealQualidade superior(sem humidade visvel)

    5 Muito boaTipo idealQualidade superior(fcil de barrar)

    5 Muito bomTipo idealQualidade superior(aroma absolutamente puroe perfeito)

    4 Bom (2)Sem defeitos evidentes

    41718

    Boa (2)DuraMole

    4 Bom (2)Sem defeitos evidentes

    31

    234567

    8

    Razovel (defeitos ligeiros)

    Aquoso, gotas de guavisveisNo homogneo, bicolorRaiadoMarmoreadoManchadoSeparao de leoColorao demasiadointensaPresena de ar aparente(poroso)

    314

    15

    161718

    Razovel (defeitos ligeiros)

    Frivel, quebradia, gru-mosaPastosa, massuda, gordu-rosaPegajosaDuraMole

    321222527

    333435

    Razovel (defeitos ligeiros)

    ImpuroSabor estranhocidoSabor a cozinhado, sabor aqueimadoSabor a forragemAcre, amargoDemasiado salgado

    21

    3456

    101112

    Fraco (defeitos evidentes)

    Aquoso, gotas de guavisveisRaiadoMarmoreadoManchadoSeparao de leoMatrias estranhasBolorentoSal no-dissolvido

    214

    15

    161718

    Fraca (defeitos evidentes)

    Frivel, quebradia, gru-mosaPastosa, massuda, gordu-rosaPegajosaDuraMole

    22122232532

    3334353638

    Fraco (defeitos evidentes)

    ImpuroSabor estranhoSabor a velhocidoSabor a oxidado, sabormetlicoSabor a forragemAcre, amargoDemasiado salgadoSabor a bolor, ptridoSabor a produtos qumicos

    1

    134567

    9101112

    Muito fraco (defeitos acentu-ados)

    Aquoso, gotas de guavisveisRaiadoMarmoreadoManchadoSeparao de leoColorao demasiadointensaGranulosoMatrias estranhasBolorentoSal no-dissolvido

    1

    1415

    161718

    Muito fraca (defeitos acentu-ados)

    Frivel, quebradia, gru-mosaPastosa, massuda, gordu-rosaPegajosaDuraMole

    1

    2224

    25262829303132

    343536

    3738

    Muito fraco (defeitos acentua-dos)

    Sabor estranhoSabor a queijo, sabor aqueijo cidocidoFermentadoSabor a bolorRanosoOleoso, sabor a peixeSebosoSabor a oxidado, sabormetlicoAcre, amargoDemasiado salgadoSabor a bolor, ptrido

    Sabor a malteSabor a produtos qumicos

    (1) Quadro 2.(2) Os defeitos da categoria Bom correspondem apenas a desvios muito ligeiros do tipo ideal.

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    Quadro 2

    Nomenclatura dos defeitos da manteiga

    I. Aspecto

    1. Aquoso, gotas de gua visveis

    2. No homogneo, bicolor

    3. Raiado

    4. Marmoreado

    5. Manchado

    6. Separao de leo

    7. Colorao demasiado intensa

    8. Presena de ar aparente (poroso)

    9. Granuloso

    10. Matrias estranhas

    11. Bolorento12. Sal no-dissolvido

    II. Consistncia

    14. Frivel, quebradia, grumosa

    15. Pastosa, massuda, gordurosa

    16. Pegajosa

    17. Dura

    18. Mole

    III. Sabor e aroma

    20. Falta de sabor

    21. Impuro (1)22. Sabor estranho

    23. Sabor a velho

    24. Sabor a queijo, sabor a queijo cido

    25. cido

    26. Fermentado

    27. a) Sabor a cozido

    b) Sabor a queimado

    28. Sabor a bolor

    29. Ranoso

    30. Oleoso, sabor a peixe

    31. Seboso

    32. a) Sabor a oxidado

    b) Sabor metlico

    33. Sabor a forragem

    34. Acre, amargo

    35. Demasiado salgado

    36. Sabor a bolor, ptrido

    37. Sabor a malte

    38. Sabor a produtos qumicos(1) Esta designao s ocasionalmente deve ser utilizada, quando no seja possvel uma descrio mais precisa do

    defeito.

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    ANEXO V

    (Artigo 5.o)

    DETERMINAO DO TEOR DE TRIGLICRIDOS DO CIDO ENNTICO NA MANTEIGA, NO BUTTEROIL

    E NA NATA ATRAVS DA ANLISE DOS TRIGLICRIDOS POR CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA

    1. OBJECTO

    O presente mtodo descreve um procedimento para a determinao do teor de triglicridos do cido enntico namanteiga, no butteroil e na nata.

    2. TERMOS E DEFINIES

    Teor de cido enntico: teor de triglicridos do cido enntico, determinado pelo procedimento estabelecido nopresente mtodo.

    Nota: O teor em cido enntico expresso em kg por tonelada de produto, no caso da manteiga e do butteroil, eem kg por tonelada de matria gorda lctea, no caso da nata.

    3. PRINCPIO

    Extrai-se a matria gorda lctea dosdiferentes produtos,segundo a norma ISO14156 | IDF172:2001. Determina-sequantitativamente o teor de triglicridos do cido enntico na matria gorda extrada por cromatografia em fasegasosa (CG) em coluna capilar. Avalia-se o resultado obtido para a amostra utilizando triglicridos do cidocaprico como padro interno.

    Nota: A tributirina tambm apresentou resultados satisfatrios como padro interno.

    4. REAGENTES

    Utilizar apenas reagentes de grau analtico reconhecido.

    4.1. n-Hexano

    4.2. Padro de triglicridos do cido caprico, com grau de pureza mnimo de 99 %

    4.3. Padro de triglicridos do cido enntico, com grau de pureza mnimo de 99 %

    4.4. Sulfato de sdio anidro (Na2SO4)

    5. EQUIPAMENTO

    Material corrente de laboratrio, nomeadamente:

    5.1. Balana analtica de preciso com a aproximao de 1 mg

    5.2. Bales aferidos de 10 ml e de 20 ml

    5.3. Tubos de centrfuga, com 30 ml

    5.4. Evaporador rotativo

    5.5. Forno capaz de manter uma temperatura constante de 50 5 C

    5.6. Papel de filtro de porosidade mdia, com cerca de 15 cm de dimetro

    5.7. Equipamento de cromatografia em fase gasosa

    5.7.1. Cromatgrafo em fase gasosa equipado com um injector com ou sem divisor da amostra ou com injeco nacoluna e com um detector de ionizao por chama (FID)

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    5.7.2. Coluna para CG, com uma fase estacionria (enchimento) que tenha sido utilizada com sucesso na separao detriglicridos (100 % de dimetilpolissiloxano ou 5 % de fenilpolissiloxano 95 % de metilpolissiloxano). Selecci-onar a fase estacionria, o comprimento da coluna (entre 4 m e 15 m), o seu dimetro interno (entre 0,22 mme 0,5 mm) e a espessura do filme (0,12 m ou mais) em funo da experincia adquirida no laboratrio e do sis-tema de injeco utilizado. A coluna escolhida deve permitir tanto a separao completa entre os picos do sol-vente e dos triglicridos do cido caprico como uma resoluo suficiente, ao nvel da linha de base, entre os picosdos triglicridos dos cidos caprico e enntico. Apresentam-se, em seguida, alguns exemplos das condies

    aplicveis.

    5.7.2.1. Exemplo de condies aplicveis (utilizao de um injector com divisor da amostra):

    Gs transportador: hlio

    Presso entrada da coluna: 100 kPa

    Coluna: coluna com enchimento de slica fundida, 12 m de comprimento, 0,5 mm de dimetro internoe 0,1 m de espessura de filme

    Fase estacionria: 100 % de dimetilpolissiloxano ou 5 % de fenilpolissiloxano 95 % de dimetilpolissilo-xano (por exemplo: HT5)

    Temperatura na coluna: temperatura inicial de 130 C, mantida durante 1 minuto, aumentada ao ritmo de20 C/min at 260 C e depois ao ritmo de 30 C/min at 360 C; manter a 360 C durante 10 minutos

    Temperatura do detector: 370 C

    Temperatura do injector: 350 C

    Rcio de diviso da amostra: 1:30

    Quantidade de amostra a injectar: 1 l

    5.7.2.2. Exemplo de condies aplicveis (utilizao de um injector na coluna):

    Gs transportador: hidrognio (sistema de fluxo constante)

    Presso entrada da coluna: 89 kPa

    Coluna: coluna com enchimento de slica fundida, 4 m de comprimento, 0,32 mm de dimetro internoe 0,25 m de espessura de filme

    Fase estacionria: 5 % de fenilpolissiloxano 95 % de dimetilpolissiloxano

    Temperatura na coluna: temperatura inicial de 60 C, mantida durante 2 minutos, aumentada ao ritmo de35 C/min at 340 C e mantida a essa temperatura durante 5 minutos

    Temperatura do detector: 350 C

    Quantidade de amostra a injectar: 1 l

    5.8. Seringa para injeco, capacidade de 5 l

    6. AMOSTRAGEM

    importante que o laboratrio receba uma amostra que seja verdadeiramente representativa e que no tenha sidodanificada nem alterada durante o transporte ou armazenagem.

    A amostragem no est contemplada no mtodo descrito nesta norma internacional. A norma IDF: standard50C:1995 ou ISO 707-1997 Leite e produtos lcteos Mtodos de amostragem descreve um mtodo de amos-tragem recomendado.

    7. PROCEDIMENTO

    7.1. Preparao da amostra de ensaio e da toma para anlise

    Aplicar os procedimentos da norma ISO 14156 | IDF 172:2001.

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    7.1.1. Butteroil, manteiga

    7.1.1.1. Derreter 50-100 g da amostra de ensaio no forno (5.5).

    7.1.1.2. Colocar 0,5-1,0 g de sulfato de sdio anidro (5.4) num papel de filtro dobrado.

    7.1.1.3. Filtrar a matria gorda atravs do papel de filtro com sulfato de sdio anidro, recolhendo o filtrado num frascoconservado no forno (5.5). Durante a decantao da manteiga derretida para o papel de filtro, no pode haver trans-ferncias de soro.

    7.1.2. Nata

    7.1.2.1. Aquecer a amostra de ensaio at temperatura de 20 2 C.

    7.1.2.2. Misturar ou agitar bem a amostra.

    7.1.2.3. Diluir uma quantidade adequada de amostra de ensaio de modo a obter 100 ml de toma para anlise com umafraco mssica de matria gorda aproximadamente igual a 4 %.

    7.1.2.4. Aplicar o mesmo procedimento utilizado para o leite cr e para o leite homogeneizado (ver a norma ISO 14156| IDF 172:2001, 8.3), a fim de extrair a matria gorda da nata.

    7.1.2.5. Pesar com uma aproximao de 1 mg, num balo aferido de 10 ml (5.2), 1 g da matria gorda extrada. Juntar 1 mlda soluo 7.2.2. Completar at 10 ml com n-hexano (4.1) e homogeneizar.

    7.1.2.6. Colocar 1 ml da soluo 7.1.1.2 num balo aferido de 10 ml (5.2) e completar at 10 ml com n-hexano (4.1).

    7.2. Preparao dos padres de calibrao

    7.2.1. Dissolver 100 mg de triglicridos do cido enntico (4.3) em 10 ml de n-hexano (4.1).

    7.2.2. Dissolver 100 mg de triglicridos do cido caprico (4.2) em 10 ml de n-hexano (4.1).

    7.2.3. Colocar 1 ml da soluo 7.2.2 num balo aferido de 10 ml (5.2) e completar at 10 ml com n-hexano (4.1).

    7.2.4. Colocar 1 ml da soluo 7.2.1 e 1 ml da soluo 7.2.2 num balo aferido de 10 ml (5.2) e completar at 10 mlcom n-hexano (4.1).

    7.2.5. Colocar 1 ml da soluo 7.2.4 num balo aferido de 10 ml (5.2) e completar at 10 ml com n-hexano (4.1).

    7.3. Anlise cromatogrfica

    7.3.1. Injectar duas vezes 1 l da soluo-padro 7.2.5.

    7.3.2. Injectar 1 l de cada soluo de amostra em anlise.

    Nota: Caso seja adoptado o sistema de injeco na coluna, deve utilizar-se uma diluio maior, tanto para as amos-tras como para as solues-padro.

    7.3.3. Repetir a operao 7.3.1 a cada 3 amostras, de modo a enquadrar as amostras entre duas injeces de padro. Osresultados basear-se-o na mdia dos factores de resposta dos cromatogramas dos padres.

    8. CLCULO DOS RESULTADOS

    Em cada cromatograma, integrar a rea dos picos correspondentes aos triglicridos dos cidos enntico e caprico.

    Proceder deste modo em relao a cada uma das sequncias entre duas injeces de soluo-padro, ou seja, paracada srie de amostras enquadradas, as duas injeces de soluo-padro imediatamente antes dessas amostras fun-cionaro como primeiro padro (STD1) e as duas injeces de soluo-padro injectadas imediatamente aps asmesmas amostras funcionaro como segundo padro (STD2).

    L 88/26 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 29.3.2008

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    8.1. Calibrao

    8.1.1. Calcular o factor de resposta para cada duplicado de STD1, Rf1(a) e Rf1(b):

    Rf1 (a) ou (b) = (rea do pico de triglicridos do cido caprico/rea do pico de triglicridos do cido enntico) 100

    Calcular a mdia dos factores de resposta, Rf1:

    Rf1 = (Rf1(a) + Rf1(b)) / 2

    8.1.2. Calcular, da mesma forma, a mdia dos factores de resposta de STD2, Rf2.

    8.1.3. Calcular a mdia dos factores de resposta, Rf:

    Rf = (Rf1 + Rf2) /2

    8.2. Amostras de ensaio

    Para cada cromatograma das amostras compreendidas entre o STD1 e o STD2, calcular o teor de cido enntico, C(kg/t):

    C = (rea do pico de triglicridos do cido enntico Rf 100)/(rea do pico de triglicridos do cido caprico Wt 1 000)

    em que:

    Wt = peso da toma de matria gorda (g),

    100 = volume de diluio da amostra,

    1 000 = factor de converso (de g/g para kg/t)

    No caso das amostras de manteiga, tomar em considerao o teor de matria gorda e calcular um valor de con-centrao corrigido, Cmanteiga (kg/t de manteiga):

    Cmanteiga = CMG F,

    em que F teor de matria gorda da manteiga.

    9. PRECISO

    Apresentam-se no ponto 12 mais informaes pormenores sobre um ensaio de comparao interlaboratorial rela-tivo manteiga em conformidade com as normas ISO 5725-1 e ISO 5725-2, referentes preciso.

    Os valores dos limites de repetibilidade e de reprodutibilidade so expressos em relao ao nvel de probabilidadede 95 %, podendo no ser aplicveis a gamas de concentraes e a matrizes diferentes das referidas.

    9.1. Repetibilidade

    A diferena absoluta entre dois resultados de ensaio independentes, obtidos por aplicao do mesmo mtodo amatrias em estudo idnticas, no mesmo laboratrio e pelo mesmo operador, utilizando o mesmo equipamentonum curto intervalo de tempo, no deve exceder em mais de 5 % dos casos 0,35 kg/t.

    9.2. Reprodutibilidade

    A diferena absoluta entre dois resultados de ensaio independentes, obtidos por aplicao do mesmo mtodo amatrias em estudo idnticas, em laboratrios diferentes, por operadores diferentes, utilizando equipamentos dife-rentes, no deve exceder em mais de 5 % dos casos 0,66 kg/t.

    10. LIMITES DE TOLERNCIA: LIMITES INFERIORES (QUANTIDADE INSUFICIENTE)

    10.1. Para verificar se o produto foi marcado de forma adequada, devem colher-se trs amostras do produtomarcado.

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    10.2. Manteiga e manteiga concentrada

    10.2.1. A taxa de incorporao de 11 kg de triglicridos do cido enntico com grau de pureza mnimo de 95 % portonelada de manteiga, ou seja, 10,45 kg/t.

    10.2.2. Os resultados obtidos para as trs amostras na anlise do produto so utilizados para verificar a taxa e homoge-

    neidade da incorporao do marcador, sendo o menor desses resultados comparado com os seguintes limites:

    9,51 kg/t (95 % da taxa mnima de incorporao de triglicridos do cido enntico com grau de purezamnimo de 95 %, uma nica determinao),

    6,89 kg/t (70 % da taxa mnima de incorporao de triglicridos do cido enntico com grau de purezamnimo de 95 %, uma nica determinao),

    A concentrao de marcador da amostra com o resultado mais baixo conjugada com uma interpolao entre9,51 kg/t e 6,89 kg/t.

    10.3. Nata

    10.3.1. A taxa de incorporao de 10 kg de triglicridos do cido enntico com grau de pureza mnimo de 95 % portonelada de matria gorda lctea, ou seja, 9,50 kg/tonelada de matria gorda lctea marcada.

    10.3.2. Os resultados obtidos para as trs amostras na anlise do produto so utilizados para verificar a taxa e homoge-neidade da incorporao do marcador, sendo o menor desses resultados comparado com os seguintes limites:

    8,60 kg/t (95 % da taxa mnima de incorporao de triglicridos do cido enntico com grau de purezamnimo de 95 %, uma nica determinao),

    6,23 kg/t (70 % da taxa mnima de incorporao de triglicridos do cido enntico com grau de purezamnimo de 95 %, uma nica determinao),

    A concentrao do marcador na amostra com o resultado mais baixo conjugada com uma interpolaoentre 8,60 kg/t e 6,23 kg/t.

    11. LIMITES DE TOLERNCIA: LIMITES SUPERIORES (QUANTIDADE EXCEDIDA EM MAIS DE 20 %)

    11.1. Para verificar se o produto foi marcado de forma adequada, devem colher-se trs amostras do produtomarcado.

    11.2. Manteiga e manteiga concentrada

    11.2.1. Os resultados obtidos para as trs amostras na anlise do produto so utilizados para verificar a taxa e homoge-neidade da incorporao do marcador, sendo a mdia desses resultados comparada com o seguinte limite:

    Limite superior: 12,96 kg/t.

    11.3. Nata

    11.3.1. Os resultados obtidos para as trs amostras na anlise do produto so utilizados para verificar a taxa e homoge-neidade da incorporao do marcador, sendo a mdia desses resultados comparada com o seguinte limite:

    Limite superior: 11,82 kg/t.

    12. INFORMAES ADICIONAIS: ANLISE ESTATSTICA DOS RESULTADOS DA DETERMINAO DE TRIENAN-TOATOS NA MATRIA GORDA BUTRICA, ATRAVS DE ANLISE DOS TRIGLICRIDOS

    Foram efectuados quatro ensaios em colaborao para a determinao do teor de trienantoatos na manteigamarcada.

    A primeira prova circular contou com a participao de nove laboratrios, no tendo sido especificado qualquermtodo analtico a utilizar.

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    A segunda prova circular contou com a participao de dez laboratrios, tendo sido utilizados quatro mtodosdiferentes:

    Determinao quantitativa do heptanoato de metilo utilizando n-nonano ou nonanoato de metilo comopadro interno;

    Determinao quantitativa dos trienantoatos utilizando tricaproatos como padro interno;

    Determinao quantitativa do heptanoato de metilo utilizando uma amostra/mistura de calibrao;

    Determinao quantitativa do heptanoato de metilo utilizando uma mistura de calibrao.

    Por outro lado, no caso das anlises de steres metlicos de cidos gordos (FAME), foram utilizados dois procedi-mentos diferentes de metilao (De Francesco e Christopherson & Glass).

    Tendo em conta os resultados obtidos, seleccionaram-se dois mtodos para a terceira prova circular:

    Determinao quantitativa do heptanoato de metilo utilizando n-nonano ou nonanoato de metilo comopadro interno;

    Determinao quantitativa dos trienantoatos utilizando tricaproatos como padro interno.

    Os resultados de sete laboratrios mostraram que o mtodo FAME tem uma variabilidade mais elevada, pelo quefoi decidido utilizar apenas a determinao dos trienantoatos na forma de triglicridos, procedendo determina-o quantitativa dos trienantoatos utilizando tricaproatos como padro interno. A anlise dos triglicridos efec-tuada em coluna capilar.

    Para a quarta prova circular, foram distribudas quatro amostras (A, B, C e D), tendo apresentado resultados novelaboratrios (quadros 1-2).

    Dois laboratrios (Alemanha e UE) analisaram as amostras pelo mtodo FAME.

    Dado o nmero reduzido de laboratrios, foram efectuados clculos estatsticos tanto em relao ao conjunto com-pleto de dados (figuras 1-2), incluindo os resultados obtidos pelo mtodo FAME, como em relao aos dados pro-venientes da anlise de triglicridos.

    Determinao de casos anmalos:

    Amostra A. Os testes de Dixon, de Cochran e de Grubbs aos nveis de 1 % e de 5 % evidenciaram um labo-ratrio com resultados anmalos.

    Amostra B. O teste de Grubbs ao nvel de 5 % evidenciou um laboratrio com resultados anmalos.

    Amostra C. Os testes de Dixon e de Grubbs aos nveis de 1 % e de 5 % evidenciaram um laboratrio comresultados anmalos.

    Amostra D. Os testes de Dixon e de Grubbs aos nveis de 1 % e de 5 % evidenciaram um laboratrio comresultados anmalos.

    O laboratrio que apresentou resultados anmalos foi excludo dos clculos.

    Cabe aqui notar que os resultados obtidos pelo mtodo FAME nunca foram considerados anmalos pelos testesefectuados.

    Parmetros de preciso

    Os quadros 1 e 2 mostram os resultados de todos os laboratrios e os parmetros de preciso calculados em rela-o a um nmero aceitvel de laboratrios (8), mas que, infelizmente, no se referem sempre ao mesmo mtodoanaltico.

    Os quadros 3 e 4 mostram os resultados obtidos apenas pelo mtodo dos triglicridos (TG) e os parmetros depreciso correspondentes. A aceitao desses parmetros est dependente da aceitao do reduzido nmero delaboratrios (6).

    As figuras 2 e 3 mostram os desvios-padro da repetibilidade, Sr, e os desvios-padro da reprodutibilidade, SR, cal-

    culados para as quatro amostras, dos dois conjuntos de dados acima descritos.O quadro 5 mostra os valores de Sr e de SR, juntamente com os correspondentes valores agregados e com os par-metros r e R globais.

    Finalmente, foram calculadas as diferenas crticas para um nvel de probabilidade de 95 % (CrD95).

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    Quadro 1

    Resultados estatsticos dos mtodos TG + FAME*

    Amostra A R1 R2 MdiaNmero de laboratrios considerado apseliminao dos casos anmalos 8

    RENNES FR1 11,0 11,1 11,1 N.o de casos anmalos 1

    RIKILT NL 11,2 11,2 11,2 Casos anmalos D

    ZPLA DE* 11,6 11,8 11,7 Valor mdio 11,3

    ADAS GB 11,4 11,2 11,3 Valor real 11,0

    CNEVA FR2 11,4 11,4 11,4 Desvio-padro da repetibilidade (Sr) 0,09

    LODI IT 11,1 11,3 11,2 Desvio-padro relativo da repetibilidade(RSDr %)

    0,80

    EELA FI 11,3 11,2 11,3 Repetibilidade r (95 %) 0,26

    ISPRA UE* 11,0 11,0 11,0 Repetibilidade relativa r % 2,24

    D.V.F.A. DK 13,3 11,8 12,6 Desvio-padro da reprodutibilidade (SR) 0,23

    Desvio-padro relativo da reprodutibilidade(RSDR %)

    2,04

    Reprodutibilidade R (95 %) 0,84

    Reprodutibilidade relativa R % 5,71

    Amostra B R1 R2 MdiaNmero de laboratrios considerado apseliminao dos casos anmalos 8

    RENNES FR1 12,7 12,8 12,8 N.o de casos anmalos 1

    RIKILT NL 13,5 13,3 13,4 Casos anmalos DK

    ZPLA DE* 14,0 13,8 13,9 Valor mdio 13,4

    ADAS GB 13,4 13,5 13,5 Valor real 13,5

    CNEVA FR2 13,3 13,4 13,4 Desvio-padro da repetibilidade (Sr) 0,14

    LODI IT 13,9 13,5 13,7 Repetitibilidade relativa de sd (RSDr %) 1,04

    EELA FI 13,4 13,2 13,3 Repetibilidade r (95 %) 0,40

    ISPRA UE* 13,2 13,3 13,3 Repetibilidade relativa r % 2,91D.V.F.A. DK 14,1 14,8 14,5 Desvio-padro da reprodutibilidade (SR) 0,35

    Desvio-padro relativo da reprodutibilidade(RSDR %)

    2,61

    Reprodutibilidade R (95 %) 0,99

    Reprodutibilidade relativa R % 7,31

    Quadro 2

    Resultados estatsticos dos mtodos TG + FAME*

    Amostra C R1 R2 MdiaNmero de laboratrios considerado apseliminao dos casos anmalos 8

    RENNES FR1 8,9 9,2 9,1 N.o de casos anmalos 1

    RIKILT NL 9,2 9,3 9,3 Casos anmalos DK

    ZPLA DE* 9,2 9,4 9,3 Valor mdio 9,3

    ADAS GB 9,5 9,3 9,4 Valor real 9,3

    CNEVA FR2 9,4 9,4 9,4 Desvio-padro da repetibilidade (Sr) 0,14

    LODI IT 9,2 9,5 9,4 Repetitibilidade relativa de sd (RSDr %) 1,50

    EELA FI 9,4 9,6 9,5 Repetibilidade r (95 %) 0,40

    ISPRA UE* 9,4 9,3 9,4 Repetibilidade relativa r % 4,20

    D.V.F.A. DK 10,7 10,9 10,8 Desvio-padro da reprodutibilidade (SR) 0,17

    Desvio-padro relativo da reprodutibilidade(RSDR %)

    1,82

    Reprodutibilidade R (95 %) 0,47

    Reprodutibilidade relativa R % 5,10

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    Amostra D R1 R2 MdiaNmero de laboratrios considerado apseliminao dos casos anmalos

    8

    RENNES R1 1,6 1,6 1,6 N.o de casos anmalos 1

    RIKILT NL 2,1 2,1 2,1 Casos anmalos DK

    ZPLA DE* 2,3 2,3 2,3 Valor mdio 2,1

    ADAS GB 2,1 2,2 2,2 Valor real 2,1CNEVA FR2 2,1 2,1 2,1 Desvio-padro da repetibilidade (Sr) 0,08

    LODI IT 2,2 1,9 2,1 Desvio-padro relativo da repetitibilidade(RSDr %)

    3,81

    EELA FI 2,3 2,3 2,3 Repetibilidade r (95 %) 0,22

    ISPRA UE* 2,3 2,3 2,3 Repetibilidade relativa r % 10,67

    D.V.F.A. DK 3,4 2,9 3,2 Desvio-padro da reprodutibilidade (SR) 0,24

    Desvio-padro relativo da reprodutibilidade(RSDR %)

    11,43

    Reprodutibilidade R (95 %) 0,67

    Reprodutibilidade relativa R % 32,00

    Quadro 3

    Resultados estatsticos dos mtodos TG + FAME*

    Amostra A R1 R2 MdiaNmero de laboratrios considerado apseliminao dos casos anmalos 6

    RENNES FR1 11,0 11,1 11,1 N.o de casos anmalos 1

    RIKILT NL 11,2 11,2 11,2 Casos anmalos D

    ADAS GB 11,4 11,2 11,3 Valor mdio 11,2CNEVA FR2 11,4 11,4 11,4 Valor real 11,0

    LODI IT 11,1 11,3 11,2 Desvio-padro da repetibilidade (Sr) 0,09

    EELA FI 11,3 11,2 11,3 Desvio-padro relativo da repetitibilidade(RSDr %)

    0,80

    D.V.F.A. DK 13,3 11,8 12,6 Repetibilidade r (95 %) 0,25

    Repetibilidade relativa r % 2,24

    Desvio-padro da reprodutibilidade (SR) 0,13

    Desvio-padro relativo da reprodutibilidade(RSDR %)

    1,16

    Reprodutibilidade R (95 %) 0,36

    Reprodutibilidade relativa R % 3,25

    Amostra B R1 R2 MdiaNmero de laboratrios considerado apseliminao dos casos anmalos 6

    RENNES FR1 12,7 12,8 12,8 N.o de casos anmalos 1

    RIKILT NL 13,5 13,3 13,4 Casos anmalos D

    ADAS GB 13,4 13,5 13,5 Valor mdio 13,3

    CNEVA FR2 13,3 13,4 13,4 Valor real 13,5

    LODI IT 13,9 13,5 13,7 Desvio-padro da repetibilidade (Sr) 0,15

    EELA FI 13,4 13,2 13,3 Desvio-padro relativo da repetitibilidade(RSDr %)

    1,13

    D.V.F.A. DK 14,1 14,8 14,5 Repetibilidade r (95 %) 0,42

    Repetibilidade relativa r % 3,16

    Desvio-padro da reprodutibilidade (SR) 0,33Desvio-padro relativo da reprodutibilidade(RSDR %)

    2,48

    Reprodutibilidade R (95 %) 0,93

    Reprodutibilidade relativa R % 6,94

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    Quadro 4

    Resultados estatsticos do mtodo TG

    Amostra C R1 R2 MdiaNmero de laboratrios considerado apseliminao dos casos anmalos 6

    RENNES FR1 8,9 9,2 9,1 N.o de casos anmalos 1

    RIKILT NL 9,2 9,3 9,3 Casos anmalos D

    ADAS GB 9,5 9,3 9,4 Valor mdio 9,3

    CNEVA FR2 9,4 9,4 9,4 Valor real 9,3

    LODI IT 9,2 9,5 9,4 Desvio-padro da repetibilidade (Sr) 0,15

    EELA FI 9,4 9,6 9,5 Desvio-padro relativo da repetitibilidade(RSDr %)

    1,61

    D.V.F.A. DK 10,7 10,9 10,8 Repetibilidade r (95 %) 0,42

    Repetibilidade relativa r % 4,51

    Desvio-padro da reprodutibilidade (SR) 0,19

    Desvio-padro relativo da reprodutibilidade(RSDR %)

    2,04

    Reprodutibilidade R (95 %) 0,53

    Reprodutibilidade relativa R % 5,71

    Amostra D R1 R2 MdiaNmero de laboratrios considerado apseliminao dos casos anmalos 6

    RENNES FR1 1,6 1,6 1,6 N.o de casos anmalos 1

    RIKILT NL 2,1 2,1 2,1 Casos anmalos DK

    Valor mdio 2,1

    ADAS GB 2,1 2,2 2,2 Valor real 2,1

    CNEVA FR2 2,1 2,1 2,1 Desvio-padro da repetibilidade (Sr) 0,09

    LODI IT 2,2 1,9 2,1 Desvio-padro relativo da repetibilidade(RSDr %)

    4,29

    EELA FI 2,3 2,3 2,3 Repetibilidade r (95 %) 0,26D.V.F.A. DK 3,4 2,9 3,2 Repetibilidade relativa 12,01

    Desvio-padro da reprodutibilidade (SR) 0,25

    Desvio-padro relativo da reprodutibilidade(RSDR %)

    11,90

    Reprodutibilidade R (95 %) 0,69

    Reprodutibilidade relativa R % 33,32

    Quadro 5

    Repetibilidade e reprodutibilidade (com o mtodo FAME)

    N.o de laboratriosanmalos

    Casos anmalos RepetibilidadeSr (95 %)

    ReprodutibilidadeSR (95 %)

    Amostra A 8 1 0,09 0,23

    Amostra B 8 1 0,14 0,35

    Amostra C 8 1 0,14 0,17

    Amostra D 8 1 0,08 0,24

    Valor ponderado 0,116 0,256

    R R

    Valor agregado * 2,8 0,324 0,716

    CrD95 = 0,40Grau de pureza mnima estabelecido para os trienantoatos = 95 %Limite mnimo estabelecido para os trienantoatos na matria gorda butrica = 11 kg/tTomando em considerao a diferena crtica para um nvel de probabilidade de 95 %, a mdia dos dois resultados no deve ser inferior a:

    no caso de incorporao de trienantoatos com grau de pureza de 95 %, 10,05 kg/t.

    L 88/32 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 29.3.2008

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    Repetibilidade e reprodutibilidade (sem o mtodo FAME)

    N.o de laboratrios Casos anmalos RepetibilidadeSr (95 %)Reprodutibilidade

    SR (95 %)

    Amostra A 6 1 0,09 0,13

    Amostra B 6 1 0,15 0,33Amostra C 6 1 0,15 0,19

    Amostra D 6 1 0,09 0,25

    Valor agregado 0,124 0,237

    r R

    Valor agregado * 2,8 0,347 0,663

    CrD95 = 0,36Grau de pureza mnima estabelecido para os trienantoatos = 95 %Limite mnimo estabelecido para os trienantoatos na matria gorda butrica = 11 kg/tTomando em considerao a diferena crtica para um nvel de probabilidade de 95 %, a mdia dos dois resultados no deve ser inferior a:

    no caso de incorporao de trienantoatos com grau de pureza de 95 %, 10,09 kg/t.

    Figura 1 (*)

    Resultados experimentais: Amostra A

    Resultados experimentais: Amostra B

    (*) = Mtdodo FAME.

    29.3.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 88/33

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    Resultados experimentais: Amostra C

    Resultados experimentais: Amostra D

    Figura 2

    Desvio-padro da repetibilidade e da reprodutivibilidade (TG+FAME)

    L 88/34 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 29.3.2008

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    Figura 3

    Desvio-padro da repetibilidade e da reprodutivibilidade (TG)

    Figura 4

    Exemplo com utilizao de injector na coluna

    29.3.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 88/35

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    ANEXO VI

    (Artigo 5.o)

    DETERMINAO DO TEOR DE VANILINA DA MANTEIGA CONCENTRADA, MANTEIGA OU NATA POR

    CROMATOGRAFIA LQUIDA DE ALTA EFICINCIA

    1. OBJECTO E MBITO DE APLICAO

    O presente mtodo descreve um procedimento para a determinao quantitativa de vanilina na manteiga concen-trada, na manteiga ou na nata.

    2. PRINCPIO

    Extraco de uma quantidade conhecida de amostra utilizando uma mistura de isopropanol/etanol/acetonitrilo(1:1:2). Precipitao da maior parte da matria gorda por refrigerao a uma temperatura compreendida entre 15 Ce 20 C, seguida de centrifugao.

    Aps diluio com gua, determinao do teor de vanilina por cromatografia lquida de alta eficincia (HPLC).

    3. EQUIPAMENTO

    Material corrente de laboratrio, nomeadamente:

    3.1. Congelador apto a funcionar a temperaturas compreendidas entre 15 C e 20 C.

    3.2. Seringas descartveis de 2 ml.

    3.3. Microfiltros de membrana com poros de 0,45 m, resistentes a uma soluo com 5 % de soluo de extraco (4.4).

    3.4. Sistema de cromatografia lquida constitudo por uma bomba (caudal de 1,0 ml/minuto), um injector (injeco auto-mtica ou manual de 20 l), um detector de UV (regulado para 306 nm, com 0,01 para toda a escala), um regis-tador ou integrador e um termstato de coluna regulado para 25 C.

    3.5. Coluna analtica (250 mm 4,6 mm de dimetro interno) com enchimento LiChrospher RP 18 (Merck, 5 m) ouequivalente.

    3.6. Pr-coluna (cerca de 20 mm 3 mm de dimetro interno) com enchimento a seco de LiChrospher RP 18 (5-10 m)ou equivalente.

    3.7. Centrifugadora que atinja uma velocidade de 2 000 rpm.

    4. REAGENTES

    Todos os reagentes utilizados devem ser de qualidade analtica reconhecida.

    4.1. Isopropanol.

    4.2. Etanol a 96 % (v/v).

    4.3. Acetonitrilo.

    4.4. Soluo de extraco

    Misturar isopropanol (4.1), etanol (4.2) e acetonitrilo (4.3) na proporo 1:1:2 (v/v).

    4.5. Vanilina (4-hidroxi-3-metoxibenzaldedo) 98 %

    4.5.1. Soluo de reserva de vanilina (500 g/ml)

    Pesar, com a aproximao de 0,1 mg, cerca de 50 mg (CM mg) de vanilina (4.5) num balo aferido de 100 ml, adi-cionar 25 ml de soluo de extraco (4.4) e completar com gua.

    L 88/36 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 29.3.2008

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    4.5.2. Soluo-padro de vanilina (10 g/ml)

    Pipetar 5 ml de soluo de reserva de vanilina (4.5.1) para um balo aferido de 250 ml e completar com gua.

    4.5.3. Metanol para HPLC

    4.5.4. cido actico glacial

    4.5.5. gua para HPLC

    4.5.6. Fase mvel para HPLC

    Misturar 300 ml de metanol (4.5.3) com cerca de 500 ml de gua (4.5.5) e 20 ml de cido actico (4.5.4) num baloaferido de 1 000 ml, completando o volume com gua (4.5.5). Filtrar atravs de um filtro de 0,45 m (3.3).

    5. PROCEDIMENTO

    5.1. Preparao da amostra de ensaio

    5.1.1. Manteiga

    Aquecer a amostra at a mesma comear a fundir. Evitar sobreaquecimentos locais a cerca de 30 C. A manteiga nopode, em caso algum, separar-se em duas fases. Quando a amostra se tornar suficientemente plstica, homogeniz-lapor agitao. Mexer a manteiga durante 15 s antes de retirar uma amostra. Pesar cerca de 5 g (SM g) de manteiga,com a aproximao de 1 mg, num balo aferido de 100 ml.

    5.1.2. Manteiga concentrada

    Imediatamente antes da recolha da amostra, colocar o recipiente com a manteiga concentrada numa estufa reguladapara 40-50 C, at fuso completa. Misturar a amostra agitando ou mexendo e evitando a formao de bolhas dear devido a uma agitao excessiva. Pesar cerca de 4 g (SM g) de manteiga concentrada, com a aproximao de 1 mg,num balo aferido de 100 ml.

    5.1.3. Nata

    Aquecer a amostra em banho-maria ou numa estufa a uma temperatura de 35-40 C. Repartir a matria gorda deforma homognea por agitao e, se necessrio, mexendo. Arrefecer rapidamente a amostra at 20 2 C. A amos-tra deve apresentar um aspecto homogneo; caso contrrio, recomear a operao. Pesar cerca de 10 g (SM g) denata, com a aproximao de 1 mg, num balo aferido de 100 ml.

    5.2. Preparao da soluo a analisar

    Adicionar cerca de 75 ml de soluo de extraco (4.4) amostra de ensaio (5.1.1, 5.1.2 ou 5.1.3), agitar ou sacudirvigorosamente durante cerca de 15 minutos e completar o volume com a soluo de extraco (4.4). Transferir cerca

    de 10 ml do extracto obtido para um tubo de ensaio munido de rolha. Colocar o tubo no frigorfico (3.1) e deixarem repouso cerca de 30 minutos. Centrifugar o extracto frio durante 5 minutos a cerca de 2 000 rpm e decantar deimediato. Deixar a soluo decantada atingir a temperatura ambiente. Pipetar 5 ml da soluo decantada para umbalo aferido de 100 ml e completar o volume com gua. Filtrar uma alquota atravs de um microfiltro de mem-brana (3.3), utilizando uma seringa (3.2). O filtrado encontra-se pronto para a determinao por HPLC.

    5.3. Calibrao

    Pipetar 5 ml de soluo-padro de vanilina (4.5.2) para um balo aferido de 100 ml. Adicionar 5 ml de soluo deextraco (4.4) e completar com gua at marca. A concentrao de vanilina desta soluo de 0,5 g/ml.

    5.4. Determinao por HPLC

    Estabilizar o sistema cromatogrfico durante cerca de 30 minutos. Injectar a soluo-padro (5.3). Repetir o proce-dimento at que a diferena entre as reas ou alturas dos picos correspondentes a duas injeces consecutivas sejainferior a 2 %. Nas condies descritas, o tempo de reteno da vanilina de cerca de 9 minutos. Analisar a soluo--padro (5.3) em duplicado, injectando um volume de 20 l. Injectar 20 l das solues a analisar (5.2). Determinara rea ou a altura de cada pico de vanilina obtido. Repetir a injeco duplicada de soluo-padro (5.3) aps cada 10injeces da soluo a analisar (5.2).

    29.3.2008 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 88/37

  • 8/9/2019 Lacticnios - Legislacao Europeia - 2008/03 - Reg n 273 - QUALI.PT

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    6. CLCULO DOS RESULTADOS

    Calcular a rea (ou a altura) mdia (AC) dos picos da vanilina correspondentes s injeces de cada lote de soluesa analisar injectadas entre duplicados da soluo-padro (quatro reas ou alturas no total).

    Calcular o factor de resposta (R):

    R=A C /C M

    em que CM representa a massa de vanilina em mg (4.5.1).

    O teor (mg/kg) de vanilina (C) da amostra em anlise dado pela seguinte frmula:

    C = [(AS200,96) / (SM R)]

    em que:

    AS = rea ou altura do pico de vanilina correspondente amostra em anlise

    SM = massa da amostra em anlise, em g (5.1.1, 5.1.2 ou 5.1.3)

    Nota: Na determinao do teor de vanilina da nata, deve exprimir-se a concentrao do marcador em mg/kg dematria gorda butrica, multiplicando C por 100/f, sendo f o teor de matria gorda da nata, expresso em %(m/m).

    20 = factor relacionado com as diluies da soluo-padro e da amostra a analisar

    0,96 = factor de correco do teor de matria gorda da primeira diluio da amostra a analisar

    Nota: Podem utilizar-se as alturas dos picos, em vez da rea respectiva (ver o ponto