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Ano XXIV - Edição 277- Fevereiro/2018 - Baixada Santista/SP www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista Distribuição mensal gratuita em Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Bertioga e Cubatão Maledetto! Trabalho noturno: o que você precisa saber Página 3 “O direito de um acaba quando inicia o do outro”. Nunca uma frase popular fez tanto sentido, quando falamos da polêmica do cigarro. O fato é que não é possível proibir alguém de fazer uso dele, contudo essa prática deve se restringir aos ambientes permitidos, buscando afetar minimamente outras pessoas. Mais do que isso, a política da boa vizinhança, os bons modos, a preocupação com o meio ambiente, entre outros, motivam que lugar de bituca não é na sacada alheio e nem no jardim do condomínio. PÁGINA 6 Início de ano marca temporada de eleições Página 7

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Ano XXIV - Edição 277- Fevereiro/2018 - Baixada Santista/SPwww.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Distribuição mensal gratuita em Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Bertioga e Cubatão

Maledetto!Trabalho noturno:

o que você precisa saber

Página 3

“O direito de um acaba quando inicia o do outro”. Nunca uma frase popular fez tanto sentido, quando falamos da polêmica do cigarro. O fato é que não é possível proibir alguém de fazer uso dele, contudo essa prática deve se restringir aos ambientes permitidos, buscando afetar minimamente outras pessoas. Mais do que isso, a política da boa vizinhança, os bons modos, a preocupação com o meio ambiente, entre outros, motivam que lugar de bituca não é na sacada alheio e nem no jardim do condomínio. PÁGINA 6

Início de ano marca temporada de eleições

Página 7

IGPM - (FGV)

INPC (IBGE)

IPC (FIPE)

IPCA/IBGE

POUPANÇA

SAL. MÍNIMO

Salário contribuição Alíquota (%)Até R$ 1.659,38 8,00De 1.659,39 até R$ 2.765,66 9,00De R$ 2.765,67 até R$ 5.531,31 11,00

Contribuição do INSSTrabalhador assalariado

Imposto de Renda

Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzirAté R$ 1.903,98 – isentoDe R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% 354,80De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

INSSPagamento até o dia 10 do

mês subseqüente ao de compe-tência. Não havendo expediente bancário, o prazo é prorrogado para o 1º dia útil seguinte. A par-tir desse vencimento, multa de 4% (dentro de 30 dias), 7% (de 30 a 60 dias). Juros de 1% ao mês. Na dúvida, consulte o Núcleo de Orientação ao Contribuinte do INSS pelo telefone: 0800-780-191. Alíquotas para determinar base de cálculo do IRRF: 8%, 9% e 11%.

GRPS20% sobre a Folha, como par-

cela do condomínio. 1%, 2% ou 3% sobre a folha, contribuição de acidente de trabalho. No Caso dos Condomínios, a alíquota é de 2%, devendo ainda ser aplicado

Obs.: Empregador: alíquota 12%Fonte: Portaria MPS/MF

Deduções: 1) R$ 189,59 por dependente; 2) Pensão alimentícia;3) Valor de contribuição pago, no mês, à Previdência Social; 4) R$ 1.903,98 por aposentadoria para quem já completou 65 anos.

Síndicos de todo o país devem estar atentos a mais uma alteração na legislação que afeta diretamente os condomínios:foi sancionada em janeiro a Lei Federal nº 13.589 - a qual já está em vi-gor - a qual exige a execução de um plano de manutenção, operação e controle (PMOC) de sistemas e aparelhos de ar-condicionado em edifícios de uso público e coletivo.

Em resumo, a nova lei torna obrigatória a manuten-ção desses equipamentos de acordo com os parâmetros normativos e de qualidade regulamentados pela Reso-lução 9/2003 da Agência Na-cional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e posteriores altera-ções, bem como as normas técnicas da Associação Bra-sileira de Normas Técnicas (ABNT).

Os aparelhos de ar condi-cionado instalados em áreas comuns do prédio - tais como hall, recepção, salão de festas e outros ambientes - devem passar pelas adequações ne-cessárias, visando não ape-nas a segurança e bem-estar dos usuários, mas também para evitar a incidência de possíveis multas que venham a ser aplicadas em razão do descumprimento da lei.

O texto determina que os proprietários, locatários e prepostos responsáveis por sistemas de climatização já instalados têm o prazo de 180 dias, a partir da regulamenta-ção da lei, para o cumprimen-to de todos os seus dispositi-vos. Maiores detalhes podem ser obtidos em nossa matéria Especial.

Outro alerta da atualidade trazemos na nossa seção de

Meio Ambiente, chamando a atenção para uma proble-mática que está em todos os noticiários do nosso país atu-almente: o alarmante risco de uma epidemia de Febre Amarela. A doença, que vem fazendo vítimas em vários es-tados brasileiros, tem como agente transmissor o mos-quito Aedes aegypti, o mes-mo que também transmite Dengue, Zika Vírus e Febre Chicungunya.

Os cuidados preventivos na limpeza e manutenção do condomínio são fundamen-tais no verão, época de maior proliferação de mosquitos e outras pragas urbanas, gra-ças à combinação de calor e umidade da estação. Os serviços de dedetização têm sua procura aumentada nes-se período e são indicados para serem realizados perio-

dicamente, buscando evitar a presença desses insetos in-desejados.

Essas e outras matérias quentinhas podem ser con-feridas em mais uma edição no nosso Jornal do Síndico. Desejamos a todos uma ex-celente leitura!

Cuidados preventivos na limpeza são decisivos para evitar doenças

98163.0029

www.jornaldosindico.com.br

[email protected]

Diretor HonorárioMário Albino da Mata

Gerente de MarketingMiliná Pereira JuvenalAssessoria Jurídica

Dr. Paulo Ferraz de Arruda Jr.Redação e Editoração

Maurício Juvenal - Mtb. 23260Departamento de Criação

Vitor H. Gois João Magá

CalaboradoresJornalista Cecília Lima

ImpressãoMar Mar Gráfica e Editora Ltda

Rua Padre Donizetti, 93Vila Mathias - Santos/SP

CEP: 11075-140CNPJ 02.903.330/0001-12

M.A. ARTE & COMUNICAÇÃO éautorizada pela Publik Editora Ltda

para uso da marca

ABC Paulista/SP(11) 4509-5853 - 5.500 exemplares

Araraquara/SP(16) 3337-1722 - 7000 exemplares

Baixada Santista/SP(13) 3251-7906 - 13.500 exemplares

Belém/PA(91) 3276-6023 - 5.000 exemplares

Belo Horizonte/MG(31) 3337-6030 - 16.000 exemplares

Brasília/DF(61) 3011-7300 - 10.000 exemplares

Campinas/SP(19) 3237-3860 - 8.000 exemplares

Curitiba/PR(41) 3029-9802 - 8.000 exemplares

Fortaleza/CE(85) 3214-4972 - 6.000 exemplares

João Pessoa/PB(83) 8773-1001 - 2.500 exemplares

Natal/RN(84) 3086-9884 - 3.000 exemplares

Niterói/RJ(21) 2622-5312 - 5.000 exemplares

Recife/PE(81) 3053-9894 - 10.000 exemplares

Rio de Janeiro/RJ(21) 2210-2902 - 20.000 exemplares

Salvador/BA(71) 3354-0310 - 8.000 exemplares

São Paulo/SP(11) 5572-5250 - 20.000 exemplares

Salvador/BA - Franqueador(71) 3351-1325

BAIXADA SANTISTA

Publicação Mensal GratuitaCirculação em Santos,

São Vicente, Praia Grande,Guarujá, Bertioga e Cubatão

fevereiro - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 2

nossa mensagemexpediente

indicadores econômicos

sobre esta alíquota o FAP (Fator Acidentário de Prevenção) para que seja obtido o RAT ajustado. 4,5% sobre a folha, contribuição de terceiros (SESC, SENAI etc.).

Salário Família- Até R$ 859,88R$ 44,09 (por cota)- De R$ 859,89 até R$ 1.292,43R$ 31,07 (por cota)

Obrigações- Admissão/Demissão:Comunicar ao Ministério do Tra-balho até o dia 7 do mês seguin-te.- Recolhimento do INSS:Até o dia 2 do mês subsequente.- Recolhimento do FGTS: 8% so-

bre a folha de pagamento, até o dia 7 do mês seguinte.- Recolhimento do PIS:1% sobre a folha de pagamento, até o 20º dia do mês. - Recolher o ISS à Prefeitura Mu-nicipal, conforme a data da ta-bela divulgada pela Prefeitura, sobre o serviço prestado.

A febre amarela, que vem fazendo

vítimas em vários estados brasileiros,

tem como agente transmissor o

mosquito Aedes aegypti, o mesmo que

também transmite Dengue, Zika Vírus e

Febre Chicungunya

“AR CONDICIONADO

As altas temperaturas do verão são convidativas para o uso do ar condicionado. Porém, o uso desse equipamento deve ser acompanhado de cuidados, uma vez que a falta de manutenção pode acarretar prejuízos tanto materiais quanto para a saúde dos usuários. O cuidado com a limpeza é essencial, sabendo que a sujeira acumulada pode ser bastante nociva às pessoas, especialmente crianças e idosos, que já são mais suscetíveis a infecções respiratórias.

Os cuidados com o aparelho de ar condicionado são basicamente: 1) manter o ar condicionado em uma temperatura amena, evitando deixar o ambiente muito seco; 2) jamais deixar o ar na sua potência máxima; 3) fazer a limpeza do filtro mensalmente, evitando acúmulo de poeira e outras partículas; 4) fazer uma ma-nutenção do aparelho a cada seis meses. Instalações elétricas também devem estar em dia, evite arranjos e gambiarras que possam causar sobrecarga elétrica e provocar acidentes.

(13)

-0,93

0,36

-0,05

0,31

0,5768

937,00

MAI/17

-1,10

0,08

0,61

0,14

0,6527

937,00

ABR/17

0,01

0,32

0,14

0,25

0,6527

937,00

MAR/17

0,08

0,24

-0,08

0,33

0,5304

937,00

FEV/17

-0,67

-0,30

0,05

-0,23

0,5539

937,00

JUN/17

0,10

-0,03

0,10

0,19

0,5512

937,00

AGO/17

0,47

-0,02

0,02

0,16

0,5000

937,00

SET/17

0,20

0,37

0,32

0,42

0,4690

937,00

OUT/17

-0,72

JUL/17

0,17

-0,01

0,24

0,5626

937,00

0,52

0,18

0,29

0,28

0,4273

937,00

NOV/17

0,89

0,26

0,55

0,44

0,4273

954,00

DEZ/17

0,76

0,42

0,32

0,38

0,3994

954,00

JAN/18

Trabalho noturno esuas particularidades

fevereiro - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 3

administração

Dentre os funcionários que trabalham no condomí-nio, é comum que haja aque-les que desempenham suas funções no período da noite, isto é, após as 22h. Porteiros, recepcionistas, vigilantes são alguns dos cargos que geral-mente apresentam essa ca-racterística em comum. Tal particularidade os enquadra na categoria de trabalho no-turno, a qual possui especi-ficidades de acordo com a legislação brasileira.

De acordo com a CLT (Con-solidação das Leis do Tra-balho), que regulamente as relações trabalhistas no país, trabalho noturno é definido como a jornada laboral que consiste em atividades rea-lizadas no intervalo compre-endido entre as 22h às 5h do dia seguinte, período que se pressupõe maior desgaste fí-sico e que - portanto - exige compensações para ser exer-cido.

Uma das principais dúvi-das do empregador é saber

quanto custa uma hora de serviço noturno. As horas no-turnas do trabalho nesse ho-rário especial devem ser pa-gas com um acréscimo de no mínimo 20% sobre o valor da hora de trabalho diurna. Em termos práticos, por exem-plo, se um empregado rece-be por hora a remuneração normal diurna de R$ 20,00 um empregado que desem-penhar a mesma função en-tre 22h e às 05h, o valor hora desse funcionário deve ser de R$ 24,00.

CONTAGEM DE TEMPOEntretanto, o que gera

mais dúvidas é a contagem do tempo em si, que é feita de modo distinto do serviço diurno: se para o trabalha-dor diurno 1 hora de trabalho equivale a 60 minutos, para o trabalho noturno urbano equivale a 52 minutos e 30 segundos, ou seja, a cada 7 horas trabalhadas neste perí-odo são computadas 8 horas de trabalho.

Para a especialista em di-reitos trabalhistas, Cecília Teixeira de Carvalho do Es-critório Bobrow Teixeira de Carvalho Advogados , cada jornada possui uma carac-terística única perante a lei. “No caso da jornada noturna existem diversas peculiarida-des que acabam confundindo um pouco, entre as principais dúvidas estão: as horas traba-lhadas e a compensação no salário conhecido também por adicional noturno”, afir-ma.

A advogada frisa que exis-tem alguns casos onde a jor-nada do trabalhador acaba sendo mista. “Quando o em-pregado começa a trabalhar durante o dia e termina no período da noite, a lei prevê que o adicional noturno deve ser pago apenas às horas re-alizadas no período notur-no, não sendo necessário o acréscimo para as horas tra-balhadas durante o período diurno”, explica a especialis-ta.

Outra particularidade a ser ressaltada é que o adi-cional noturno integra a re-muneração do trabalhador e impacta diretamente nos

valores de pagamentos como férias, 13° Salário e FGTS. Me-nos nos casos excepcionais, onde a jornada ocorre como exceção.

Horas noturnas devem ser pagas com acréscimo

Você faz a previsão orça-mentária no seu condomínio?

Ao ser analisado o Código Civil verificamos que um dos temas obrigatórios da Assem-bleia Geral Ordinária é a previ-são orçamentária. A apresen-tação e organização do con-domínio são de responsabili-dade inicial do síndico, já que ele, como gestor, apresenta as ideias de conservação e manu-tenção das áreas e coisas co-muns. Contudo, é importante dizer que não cabe exclusiva-mente ao síndico essas atribui-ções. A assembleia, composta dos condôminos e moradores é que discutirá tais planos e decidirá as prioridades.

Há temas que são obrigató-

rios, como por exemplo: manu-tenção de bombas, elevadores, limpeza e desinfecção de caixa d’água, entre outros. Tais itens não podem ser postergados ou deixados de lado. Muitos condomínios, por desconhe-cimento das consequências legais, simplesmente ignoram este assunto e sequer incluem este item para deliberação em assembleia e, quando o fazem, somente repetem o que foi re-alizado no exercício anterior sem maiores discussões. Um perigo!

Há vários aspectos a serem analisado para manter a cota condominial em um valor real, que seja suficiente para a con-servação e manutenção das

áreas e coisas comuns. Embora se saiba que grande parte dos integrantes da assembleia não sejam conhecedores de todos os temas ali apresentados, o que será necessário para con-tribuir para a melhor gestão é a qualidade da informação.

Em uma sociedade cada vez mais integrada com a in-formação é importante pen-sar na qualidade do que se transmite, pois na velocidade e no ritmo que hoje vivemos e convivemos, acabamos por não perceber o que é mais importante. Dessa forma, não apenas para cumprir um re-quisito formal determinado por lei, mas especialmente para garantir clareza e quali-

Rubens José Reis Moscatelli*

A previsão orçamentária e sua execução: ficção ou realidade?

TJ-SP - Apelação APL 1042071120098260010 SP 0104207-11.2009.8.26.0010 (TJ-SP)Data de publicação: 19/12/2011Ementa: DESPESAS DE CONDOMÍNIO - COBRANÇA LE-GITIMIDADE PASSIVA ‘AD CAUSAM’ TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA SENTENÇA MANTIDA APELO DO RÉU IMPROVIDO. . Legitimado para figurar no polo passivo da ação de cobrança de despesas condominiais é tanto aque-le em nome de quem está registrada a unidade condominial no álbum imobiliário, como o compromissário-comprador do imóvel, se desta circunstância houver ciência inequívoca do Condomínio, cabendo unicamente a este escolher em face de quem quer demandar. - Os encargos da mora são devidos a partir do vencimento de cada parcela, por força do princípio ‘dies interpellat pro homine’, consagrado no art. 397 do atual Código Civil .

TJ-DF - Apelação Cível do Juizado Especial ACJ 20150310012455 (TJ--DF)Data de publicação: 28/08/2015Ementa: JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. CONSUMIDOR. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ILEGALIDADE NA COBRANÇA DE TAXAS CONDOMINIAIS ANTES DA ENTREGA DAS CHAVES. RESPON-SABILIDADE DA CONSTRUTORA/VENDENDORA. O PROMITENTE COMPRADOR SOMENTE RESPONDE PELAS TAXAS DE CONDOMÍNIO A PARTIR DA ENTREGA DAS CHAVES, QUANDO PASSA A TER DISPO-NIBILIDADE DA POSSE, GOZO E USO DO IMÓVEL. DEVOLUÇÃO SIM-PLES. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. A jurisprudência pátria fir-mou-se no sentido de que somente a partir da entrega das chaves, momento em que é transferida ao promitente comprador a efetiva posse direta do bem, e não a partir da data de emissão da Carta de Habite-se, é que surge para o condômino a obrigação de efetuar o pagamento das taxas condominiais. 2. Ademais, no caso, as rés não se desincumbiram de seu ônus de comprovar que o imóvel se encontrava à disposição do consumidor desde a expedição da Carta de Habite-se e/ou que eventual impedimento na entrega do imóvel decorreu de culpa exclusiva dos autores (art. 333 , inciso II , do CPC ). 3. Nesse sentido, demonstra-se nula a cláusula contratual que atribuiu aos ad-quirentes a obrigação de contribuir para as despesas do condomínio antes da entrega das chaves. Escorreita, portanto, a sentença que determinou a devolução simples dos valores pagos indevidamente pelos consumidores a tal título. 4. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida pelos seus próprios fundamentos. A Súmula de julgamento servirá de acórdão, na forma do artigo 46 da Lei nº 9.099 /95. Condenados os recorrentes vencidos ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) do valor da condenação.

TJ-PI - Apelação Cível AC 00154122020078180140 PI 201100010012668 (TJ-PI) - Data de publicação: 04/05/2015Ementa: PROCESSO CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - REINTEGRAÇÃO DE

administração

fevereiro - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

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jurisprudência

POSSE (BEM IMÓVEL) - OCUPAÇÃO DO IMÓVEL POR IRMà DOS APELANTES, SENDO AMBOS (APELANTES/APELADOS) HERDEIROS DOS PROPRIETÁRIOS FALECI-DOS - INVENTÁRIO AINDA NÃO ULTIMADO, QUE CONFE-RE A APELADA OS MESMOS DIREITOS DOS APELANTES SOBRE O IMÓVEL EM CONDOMÍNIO PRÓ-INDIVISO - RE-QUISITOS DO ART. 927 DO CPC AUSENTES - ESBULHO NÃO VERIFICADO - RECURSO CONHECIDO E IMPROVI-DO. I - A apelada é herdeira legítima dos bens deixados pelo “de cujus”, sendo assim, dispõe o art. 1.784 do CC que, aberta a sucessão, transmitem-se desde logo aos herdeiros o domínio e a posse da herança e essa comunhão sobre tais bens desfaz-se tão somente após a partilha. Até lá, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao con-domínio. Por tais razões, enquanto não efetivada a divisão dos

bens e diante da qualidade de herdeiro atribuída a apelada, não há que se falar em esbulho, mormente porque, antes do falecimento do seu pai, a mesma já ocupava o citado imóvel. II - Desta forma, não há que se falar em esbulhador o herdeiro que passou a residir no imóvel do genitor falecido, visto que detém a posse com feição de legitimidade do imóvel e não como clandestina, injusta ou precária. III - Recurso conhecido e improvido.

TJ-DF - Apelação Cí vel APL 522448720078070001 DF 0052244-87.2007.807.0001 (TJ-DF)Data de publicação: 19/05/2011Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MATERIAL E MORAL. FURTO EM UNIDADES AUTÔNOMAS. CONDOMÍNIO. SÍNDICO. 1 - NÃO RESPON-DE O CONDOMÍNIO POR FURTO OCORRIDO EM UNIDADES AUTÔNO-MAS, SE NÃO PREVISTA EXPRESSAMENTE NA CONVENÇÃO A OBRIGA-ÇÃO DE INDENIZAR OS DANOS SUPORTADOS PELOS CONDÔMINOS DAÍ ADVINDOS. 2 - NÃO É POSSÍVEL IMPUTAR AO SÍNDICO RESPON-SABILIDADE POR ATO DE TERCEIROS, SOBRETUDO QUANDO, NÃO HÁ PROVAS DE QUE ESSE ATUOU COM EXCESSO DE PODER, INFRINGIDO SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, OU QUE, EM NOME PRÓPRIO, TENHA CAU-SADO DANO. 3 - SE NÃO HÁ PROVA DO ATO ILÍCITO PRATICADO ATRIBU-ÍDO AOS RÉUS, NÃO PROCEDE A CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS. 4 - APELAÇÃO PROVIDA. RECURSO ADESIVO NÃO PROVIDO.TJ-SP - Apelação APL 9243945272005826 SP 9243945-27.2005.8.26.0000 (TJ-SP)Data de publicação: 29/03/2011Ementa: ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIO- DECLARATÓRIA DE NULI-DADE DE ATO JURÍDICO C.C. INDENIZAÇÃO - Autor que busca a nulidade de assembléia que o destituiu do cargo de síndico - Demanda ajuizada em face de condôminos (membros do Conselho Consultivo e sub-síndico) -Carência da ação por ilegitimidade passiva -Demanda que deveria ter sido ajuizada em face do condomínio - Quanto mais não fosse, descabido, a esta altura, questionar a validade de assembléia, na medida em que já decorreu (e muito) o prazo do mandato do apelante - Indeferimento da petição inicial corretamente decretado - Sentença mantida -Recurso improvido.

dade da gestão condominial é importante e necessário que o síndico se aprofunde na sim-plificação dos dados relativos ao condomínio.

Todos sem exceção devem atentar para essa simplifica-ção, a fim de que o interesse da coletividade possa estar

sempre preservado. Tem al-guma dúvida? Procure-nos. Nosso departamento jurídico é especializado e está pronto para atender seu condomínio.

Sicon, a mão amiga no mo-mento certo.

*Rubens MoscatelliPresidente do SICON

Sistemas fotovoltáicos conectados à rede (gride-tie)

energia

fevereiro - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

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À primeira vista pode não ser automático perceber as vantagens de produzir a pró-pria energia e manter a cone-xão à rede da concessionária de eletricidade da região. Mas pode ter certeza que é uma solução inteligente, pois, além de ótimo investimento é uma grande contribuição para a boa qualidade de vida no planeta. Num edifício, os ele-vadores, bombas d´água e ilu-minação de corredores e ou-tras áreas comuns demandam grande quantidade de energia elétrica. Nesse caso, um gera-dor solar fotovoltaico reduz as despesas com condomínio, valoriza cada apartamento ou escritório e produz impacto positivo em termos de susten-tabilidade.

Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede (em Inglês denominados grid-tie) dis-pensam o banco de baterias e são mais eficientes que os sistemas isolados. A sua con-figuração muito mais simples, uma vez que o inversor que converte a corrente contínua entregue pelos módulos foto-voltaicos em corrente alter-nada igual à da rede elétrica, não está conectado a baterias, mas sim diretamente ligado

aos painéis fotovoltaicos, ex-traindo a máxima potência possível a cada instante.

Nos sistemas com bate-rias, que hoje são usados ape-nas onde não há rede elétrica, os módulos fotovoltaicos en-tregam a energia gerada para um equipamento denomina-do controlador de carga, o qual tem a função de dosar a energia necessária para recar-regar as baterias. Esse sistema gera muitas perdas.

A perda principal decorre da própria configuração do sistema com base em bate-rias. Vamos analisar: imagine que todos os componentes do sistema apresentem a má-xima eficiência possível e, até por isso, as baterias estejam totalmente carregadas. Pen-se no caso em que isso esteja ocorrendo justamente numa sequência de dias ensolarados e que, no instante analisado o sol esteja a pino, as células fo-tovoltaicas estarão produzin-do a máxima tensão e aptas a entregar a máxima potência às baterias. Mas, exatamente nesse período, as baterias es-tão totalmente carregadas e a energia gentilmente cedida pelo Sol é jogada fora!

Voltemos ao sistema co-nectado à rede, o nosso “grid--tie”. Com ele, toda a energia

é aproveitada, pois, a cada instante, a energia que não estiver sendo consumida pe-los equipamentos eletroele-trônicos de sua casa (ou em-presa) é disponibilizada na rede externa à sua proprieda-de, a concessionária agradece por isso, uma vez que alivia as eventuais sobrecargas e con-tabiliza esses KWh como cré-

Prof. Waldemar, de Oliveira Jú[email protected]

A concessionária é o “banco de baterias” de seu sistema

ditos para você. Eles serão de-volvidos à noite e sempre que sua usina fotovoltaica não estiver recebendo luz solar com a intensidade suficiente, em dias muito nublados, por exemplo.

A título de referência, um edifício com 15 andares e com 2 elevadores, consome cerca de 3000 KWh por mês,

o que resulta numa despe-sa de R$18.000,00 por ano. Um sistema fotovoltaico para compensar esse consumo fica em torno de R$ 90.000,00. O investimento retorna em menos de 5 anos, e as placas fotovoltaicas funcionam por mais de 30 anos, tendo ga-rantia de geração de 25 anos dada pelo fabricante.

CAIXA DE GORDURA

Líquidos gordurosos e resíduos de comida são grandes vilões que podem provocar entupi-mentos nas tubulações do condomínio. Para amenizar esse efeito danoso são instaladas as caixas de gordura, as quais funcionam como filtros quem retêm a gordura antes que esse rejeito caia na rede pública, administrada pela concessionária de água e esgoto.

A construção e instalação desse equipamento devem obedecer a regras disciplinadas através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e seu estado de conservação da cai-xa de gordura deve ser verificado a cada 30 dias. A caixa de gordura pode ser encontrada a um valor médio de R$ 150,00 (tamanho 18 litros) em materiais como PVC, ou fibra de vidro, podendo também ser construída em concreto ou alvenaria. Ela deve ser instalada em local facilmente acessível, observando sempre se ela está bem vedada para evitar atrair animais como baratas e ratos.

fevereiro - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

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legislação

Condomínio deve ser ressarcido por danos causados por morador

O condomínio é um patri-mônio coletivo e todo dano a ele causado, traz - por con-sequência - prejuízos a to-dos os demais que têm parte nele e contribuem para sua manutenção. Por isso, em caso de reformas em unida-des individuais, o condômi-no pode ser responsabiliza-do por qualquer malefício provocado ao condomínio, desde que seja comprovado o fato de que sua ação foi nociva ao coletivo.

Exemplo recente disso foi o entendimento da 34ª Câ-mara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a qual manteve, com votação unânime, sen-tença da 8ª Vara Cível da Ca-pital, que condenou morador a indenizar condomínio por vazamento durante reforma. Ele terá que pagar R$ 21,4 mil pelos danos materiais causados.

O incidente foi relatado nos autos do processo como um grande volume de água

que vazou após rompimento de encanamento no apar-tamento do morador e que atingiu o poço dos elevadores e as cabines, causando ava-rias no equipamento e insta-lações, inviabilizando o seu uso, o que trouxe transtornos aos demais moradores.

Porém, a falha no reparo do encanamento não foi o único problema verificado. A obra em si já se iniciou de maneira irregular, pois, se-gundo os representantes do condomínio, o morador não submeteu ao corpo diretivo do prédio a ART (Anotação de Responsabilidade Técni-ca), documento assinado por engenheiro ou arquiteto res-ponsável pela intervenção, e assim violou as normas do prédio.

Para a desembargadora Maria Cristina Zucchi, a sen-tença deve ser mantida, uma vez que ficou caracterizada a culpa exclusiva do réu no evento danoso. “Em que pe-sem as alegações do réu, não

restam dúvidas de que os da-nos causados ao condomínio somente ocorreram por im-prudência dos funcionários do morador que, por falta de cautela, deixaram de to-mar os cuidados necessários de escoramento devidos, a fim de proteger o registro de água da cozinha, bem como para evitar a queda das pla-

Condômino pode ser responsabilizado por qualquer malefício provocado ao edifício

cas de gesso.”

O QUE É ART?A Anotação de Responsa-

bilidade Técnica (ART) é um documento assinado pelo profissional habilitado no CREA (engenheiro ou arqui-teto, no caso das obras em condomínios) no qual ele preenche um formulário pa-

Síndicos buscam alternativas para

cobrar taxas atrasadas de condomínio

drão constando os serviços que serão realizados e assu-mindo a responsabilidade da obra. Como medida de se-gurança, os condomínios de-vem exigir a ART não apenas dos serviços realizados nas áreas comuns, mas também das intervenções feitas por terceiros em unidades parti-culares.

No rastro da perda do emprego, vão ficando as contas atrasadas e as dívi-das acumuladas. Nas cida-des, quando a crise aperta, os condomínios costumam ser afetados com muita ra-pidez. E haja criatividade para encontrar formas de cobrar os devedores.

A saída para os morado-res de um condomínio na capital mineira foi contratar o Reinaldo, um síndico pro-fissional. Ele abriu o leque para receber os atrasados. Passou a aceitar até cartão de crédito e conseguiu re-solver os problemas de cai-xa.

“Esse poder que o deve-dor tem de negociar em dez, 15 vezes, ajuda demais ele e

resolve o problema do con-domínio, que recebe no dia seguinte o valor total”, expli-ca Reinaldo Matta Machado, síndico profissional.

Uma alteração no Código de Processo Civil, em 2016, deixou a cobrança da dívida de condomínio mais rápida. Na Justiça, agora, as ações já vão para a execução. An-tes, o processo demorava até quatro vezes mais. O devedor também pode ser protestado e ter seus bens penhorados, caso não quite o débito.

O índice de devedores num prédio comercial está nos 4%. “Até 5% a gente considera ainda aceitável. Mas, antes dessa lei, estava esbarrando em 10%”, conta

Rodrigo Bragança, síndico profissional.

Na cidade de São Pau-lo, o número de ações para receber taxas atrasadas de condomínio saiu de mais de 5 mil em 2016 para mais de 13 mil em 2017, uma alta de 162%. Uma pesquisa feita pelo SPC mostrou que 8,1% dos brasileiros com nome sujo são devedores de taxa de condomínio.

“Se um condômino não paga, automaticamente aquela cota dele é rateada aos demais que estão em dia, e assim sucessivamente pode virar uma bola de neve e causar até um problema financeiro grave no condo-mínio”, afirma Leonardo da Mota Costa, vice-presidente do Secovi-MG.

ESTRATÉGIAO síndico de um conjunto

em Belo Horizonte adotou uma outra estratégia para diminuir a inadimplência. De tempos em tempos, ele espalha nos corredores uma lista com agradecimento aos

condôminos que estão em dia. A cada nova edição cho-ve de gente querendo nego-ciar.

“Elas vêm aqui, e falam assim, quero. Porque que meu nome está na lista? Seu nome não está na lista porque você está devendo. Então, aí resolve pagar”, diz Amauri Reis, síndico.

A medida chegou a ser questionada na Justiça, sob a alegação de que produziu danos morais a um condô-mino inadimplente, mas o juiz deu ganho de causa ao condomínio.

Sílvio Cupertino Marinho, advogado especialista em condomínios, alerta que os

síndicos devem tomar cui-dado para evitar o risco de exposição de um devedor: “Não há impedimento algum de se fazer uma lista dos bons pagadores. E o condo-mínio tomando a iniciativa de criar essa lista deve ter o cuidado para que a divul-gação seja feita apenas em ambientes exclusivos aos condôminos. Isso evita a ex-posição das contas do con-domínio às pessoas que não têm relação nenhuma com o condomínio e também da-queles condôminos que não estão em dia com as suas obrigações e que não que-rem que essa informação chegue a terceiros”.

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A votação é a maneira mais democrática dos condôminos expressarem sua opinião e participarem ativamente da dinâmica administrativa em prol dos interesses coletivos. Portanto, é fundamental fa-zer um apelo para que todos compareçam à assembleia de eleição para demonstrarem por meio do voto.

O início do ano e, sobre-tudo, o primeiro trimestre - meses de janeiro, fevereiro e março - é sabidamente o pe-ríodo escolhido pela a maioria dos condomínios para a reali-zação de eleições internas. Os cargos eletivos que devem ser preenchidos são: síndico, sub-síndico e membros do conse-lho consultivo. Você conhece as atribuições de cada um de-les?*Síndico: é o mais importan-

Primeiro trimestre do ano abre temporada de eleições

seu condomínio

te de todos. Para esse cargo a reeleição é bastante comum: estima-se que cerca de 70% das eleições acabam confir-mando o mesmo síndico, pro-longando seu mandato.

De acordo com o Código Civil (art. 1.348), são atribui-ções legais do síndico: convo-car a assembleia; representar o condomínio; fazer cumprir a convenção, o regimento in-terno e as determinações da assembleia; elaborar o orça-mento da receita e da despe-sa relativa a cada ano; cobrar dos condôminos; prestar con-tas à assembleia, dentre ou-tras. *Subsíndico: não existe obri-gatoriedade da existência desse cargo, segundo a legis-lação vigente. Contudo, ele fica condicionado ao que está disposto na Convenção. Al-

guns condomínios de grande porte consideram útil manter esse cargo para dar suporte à administração quando a pre-sença do síndico não for pos-sível.

Para o subsíndico se apli-cam todas as atribuições do síndico, entretanto não deve haver conflito de autoridade, uma vez que o substituto só assume o posto em caso de ausências esporádicas do sín-dico, por exemplo, uma via-gem, ou quando o titular esti-ver impossibilitado de exercer suas funções, como em caso de doença.

Contudo, é importante fri-sar que o subsíndico não é um vice, ele não herda a titulari-dade do síndico. Em caso de renúncia ou da morte do sín-dico, o subsíndico assume o cargo apenas provisoriamen-

Cigarro é alvo de polêmicas no condomínio

Você sabia que - embora no último ano tenha sido re-gistrada uma queda no nú-mero de usuários - o Brasil ainda ocupa um lugar de des-taque entre os países com grande quantidade de usuá-rios de cigarro? Nós estamos no oitavo lugar no ranking de número absoluto de fuman-tes (7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens).

Esse hábito nocivo à saú-de, ainda que seja de caráter individual, impacta passiva ou ativamente outras pes-soas e é aí que reside o pro-blema, quando tratamos de um ambiente de convivência coletiva, como é o caso dos condomínios.

“O direito de um acaba quando inicia o do outro”. Nunca uma frase popular fez tanto sentido, quando fala-mos da polêmica do cigarro. O fato é que não é possível proibir alguém de fazer uso dele, contudo essa prática

deve se restringir aos am-bientes permitidos, buscando afetar minimamente outras pessoas.

Para sanar todas as dúvi-das e possíveis polêmicas, a Lei é clara e objetiva: é proibi-do fumar em locais fechados e parcialmente fechados em qualquer um de seus lados por uma parede, divisória, teto ou toldo. Isso também vale para espaços comuns de condomínios. A legislação também fala em multa para o empreendimento que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, dependendo da infração por

descumprimento das normas sanitárias.

A Lei Antifumo Nacional (lei 12.564/2011) está em vigor desde 2014 e é taxati-va quanto ao uso de uso de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, narguilés e outros produtos do gênero em locais de uso coletivo - públicos ou privados. O síndico deve se esforçar para orçar essa infor-mação aos condôminos sem-pre que possível, seja através dos meios de comunicação individual ou por meio de cartazes nos espaços de uso coletivo e restrito.

As famosas bitucas são sempre alvo de polêmicas

Por “áreas restritas” com-preende-se: pórtico, portaria, hall social, hall dos aparta-mentos, salão de festas, salão de jogos, garagens, guarita, corredores, elevador, escada-ria, churrasqueiras, piscina, sauna, refeitório dos empre-gados, banheiro coletivo, la-vabo coletivo e demais áreas de uso comum total ou par-cialmente fechada.

Mais que à força da Lei, cada condômino deve se sub-meter à força do bom senso e do que diz as regras da boa convivência. É possível proibir o cigarro dentro das unidades particulares? Não! Esse direi-to individual é legal e asse-gurado ao usuário dentro de sua propriedade. Contudo, a razoabilidade deve ser consi-derada: fumar em varandas ou próximo a janelas pode levar a fumaça a outros apar-tamentos. Em nome da boa convivência, os moradores fumantes devem evitar isso.

PISO SOBRE PISONo universo da construção,

a todo momento surgem no-vos materiais e técnicas para proporcionar maior praticidade e reduzir o tempo da reforma. Quem quer fugir das reformas convencionais e do inconve-niente quebra-quebra, pode dar novos ares aos ambientes de forma rápida trocando o piso sem remover o antigo. É a chamada técnica “piso sobre piso”, a qual pode reduzir cus-tos em até 40%, além de dimi-nuir o tempo de instalação, a bagunça e o barulho causados.

Revestimentos modernos como pisos vinílicos e pisos la-minados são os mais indicados para a instalação piso sobre piso, especialmente sobre pisos cerâmicos e porcelanatos. Po-rém, especialistas alertam para que isso seja possível, é preciso máximo de cuidado na prepara-ção prévia que requer que a su-perfície esteja nivelada, limpa e livre de umidade.

te, e compete a ele convocar uma assembleia para que seja feita uma nova eleição.

*Conselho consultivo: assim como a figura do subsíndico, a existência do conselho não é obrigatória por lei, mas se a convenção prever isso, torna--se obrigatória. Trata-se de um agrupamento de condô-minos os quais tem a função de fiscalizar todas as contas

do condomínio e emitir pare-cer sobre elas recomendando aprovação desaprovação em assembleia geral.

De acordo com o Código Civil (art. 1.356), “poderá ha-ver no condomínio um con-selho fiscal, composto de três membros, eleitos pela assem-bleia, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico”.

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Ítalo: Quais são os principais desafios para projetos de tratamento de água para pe-quenas cidades (menores do que 45 mil habitantes)?Robson Fonseca: Saneamen-to Básico (água e esgoto) é dever do município / estado. As prefeituras podem dar a concessão. Cada estado tem uma concessionária com mais de 51% das ações, as ações precisam valorizar, se essas empresas tinham cunho so-cial deixaram de fazer ações sociais e conforme se noticia o estado está em déficit. A exemplo de Minas Gerais são 853 municípios 77,37% des-ses municípios o estado tem a concessão, para outros esta-dos em torno de 50%. Muitos desses municípios entregues à concessionária do estado estão com contratos venci-dos, não havendo interesse de investimento por falta de retorno. Muitos desses muni-cípios não têm interesse em continuar com a concessão, seja por má prestação de ser-viços, sejam por questões po-

Tratamento de água: desafio para a engenharia e para as cidades

entrevista

líticas partidárias, muitas das prefeituras estudam a reto-mada e primarização e/ou fa-zer uma nova concessão para empresas qualificadas para resolver a questão da falta de água, da qualidade da água. Sabemos que 80% das cida-des possuem menos de 20 mil habitantes a grande maioria em torno de 5 mil habitantes.

Ítalo: O que tem ocorrido nesses municípios? Robson: Normalmente cida-des com menos de 10 mil liga-ções, algo em torno de 40.000 habitantes não dá retorno fi-nanceiro. Evidentemente há exceções por tipo de manan-cial de quantidade e de quali-dade de água, tipo de sistema por gravidade e/ou seja por investimentos já existentes. Outro desafio é que a maioria das prefeituras não possuem corpo técnico multidisciplinar para atender a demanda e/ou para fazer um projeto para obter financiamento apro-veitando as linhas de credi-to existentes para o setor de

saneamento. Muitas cidades enfrentam resistência política e dificuldade no recebimen-to das contas, no controle de potabilidade, no atendimento as portarias, no controle de perdas em geral e muitos di-zem ser cabide de emprego influenciando as eleições.

Ítalo: O que a Engenharia pode contribuir para implan-tação de projetos de trata-mento de água?Robson: A Engenharia pode contribuir e muito elaboran-do um bom projeto que leve em conta o crescimento po-pulacional a demanda pre-sente, população flutuante e projetar um sistema para 25 anos. A busca de uma fonte de água sustentável no senti-do de volume, que considere a tratabilidade, que considere períodos de cheias e de estia-gens, que atenda a legislação deixando água para o próximo município atendendo a legis-lação pertinente de tal forma que esse projeto considere custo e benefício ao elaborar

o sistema de Adução/Capta-ção. Também deve considerar o custo de manutenção e de operação, novas tecnologias no tratamento de água e/ou de efluentes, considerem a destinação ambientalmente correto dos resíduos gerados com a destinação do lodo, com a destinação das emba-lagens, com o transporte dos produtos químicos, enfim com toda a cadeia da fabrica-ção ao uso final como se diz ”do berço ao túmulo”. Bem como, projetos que conside-re pressão da rede sempre positiva que atenda 24h em volume e atenda a portaria do Ministério da Saúde 2914 que possue os parâmetros de potabilidade da água.

Ítalo: Quais são as tecnolo-gias emergentes no setor de tratamento de água?Robson: O sistema de Con-vencional de Tratamento de água evoluiu bastante com novos equipamentos, produ-tos químicos mais eficientes, nível de automação e con-

trole, uma grande evolução no sistema de filtração e de tipo de material mais apro-priado. Hoje temos material que substitui ferro fundido e também temos a tecnologia da aplicação para o Ozônio, que consiste na oxidação de matéria orgânica e as diver-sas filtrações por membranas. A destinação do lodo para confecção de lajotas, para corretivo de solo e o reuso e aproveitamento de toda água de chuva no entorno do em-preendimento.

Quem é Robson Fonseca: Tecnólogo em Saneamento Ambiental – Registro CREA N° 86962D, Químico Indus-trial -2ª. Região BH - CRQ 02012224, Pós Graduação “Engenharia de Petróleo & Gás” IBEC – UFF, Cur-so de Extensão para forma-ção em Engenharia de Pla-nejamento pelo Centro de Capacitação Luís Borges – BH em andamento 25/08 a 15/12/2011, Curso “Qualida-de Total” Cristiano Otoni BH.

Muito aguardado por uns e rejeitado por outros tantos, o verão pode ser sinônimo de fé-rias e diversão, mas também de problemas e extremidades cli-máticas. E tão fortes quanto o calor, as chuvas da estação po-dem oferecer muitas dores de cabeça para síndicos e condô-minos, caso não se preparem para esta época. Para o gerente geral de condomínios da Apsa, Jean Carvalho, moradores e gestores devem se prevenir. “Se cada apartamento e cada área externa e de uso comum estiverem com a manutenção em dia, é pouco provável que haja problemas”, afirma.

Entre os itens que merecem a atenção do síndico está o sis-tema de captação e escoamen-to de águas pluviais. “O sistema deve funcionar, e a água, fluir, como se os canos e calhas fos-sem veias e artérias”, aconselha Jean Carvalho, que lista as par-tes que devem ser limpas e de-sobstruídas: calhas, condutores, caixas de passagem e de cap-tação dos sistemas pluvial e de drenagem (que faz a captação da água do subsolo) e buzinotes

Corra, que a chuva vem aí: veja cuidados como condomínio a serem tomados neste verão

(saídas do sistemas de drena-gem dos muros).

O gerente regional da Apsa Valnei Ribeiro também atribui importância às portas sujeitas a “chuva de vento”, aos reves-timentos das fachadas, às em-penas e ao sistema de esgoto. “O síndico deve aconselhar, e os moradores têm que se cons-cientizar quanto aos cuidados com o esgoto, que, se entupido, pode haver transbordamento e refluxo para dentro do condo-mínio durante as chuvas”, aler-ta, ressaltando os transtornos e os gastos que decorreriam des-sas situações caso não esteja tudo em ordem.

As tempestades de verão não costumam ser apenas as com maior volume hídrico, como também as que concen-tram mais raios, sobretudo num país tropical como o Brasil. Para evitar os perigos mortais tra-zidos por essas descargas elé-tricas, Valnei Ribeiro aponta os

para-raios e as antenas de TV como peças chave. Os primei-ros são fundamentais, mas pre-cisam estar bem fixados para evitar que alguma parte caia durante a descarga, além de estarem com os três sistemas operando (captação, condução e aterramento). Já as antenas de televisão precisam estar ligadas aos para-raios, afinal, são peças metálicas no topo dos prédios e atraem raios.

As áreas verdes e abertas

O problema da água, seja sua falta ou o seu correto tratamento, é algo real e imediato em muitos municípios do Brasil. Para trazer um diálogo técnico, segue a entrevista com o Químico Robson Fonseca, experiente em implantação de projetos de ETA’s (estações de tratamento de água).

também demandam cuidados. Jean Carvalho qualifica os jar-dins como itens positivos para o condomínio. “Essas áreas tornam o solo permeável, algo cada vez mais raro nos grandes centros urbanos”, diz. Quanto às árvores, o síndico deve se atentar ao caule apodrecido ou corroído por cupins e à poda das folhas. Caso sua estrutura esteja recalcada, ela corre o risco de desabar com os fortes ventos.

Há responsabilidades que

também são da alçada dos mo-radores, como a prevenção de infiltrações, por exemplo. “Fe-char e vedar janelas é uma tare-fa de cada condômino”, aponta Valnei Ribeiro. A umidade que entrar no prédio pode gerar bo-lor e afetar as estruturas. “A cor-rosão das armaduras e a perda da proteção passiva do concreto são abalos graves que podem vir a ocorrer se houverem esses descuidos”, alerta. Da parte do síndico cabe cuidar da imper-meabilização de lajes, telhados e paredes com manutenção pre-ventiva de tempos em tempos, seguindo as especificidades do material utilizado.

As chuvas de verão, sem dú-vida, podem ocasionar diversos problemas. Porém, para condo-mínios equipados e síndicos en-genhosos, todo esse aguaceiro pode ser aproveitado de alguma forma. “Com tonéis ou cister-nas, pode-se armazenar a água e usá-la na limpeza das áreas de uso comum”, sugere Valnei Ri-beiro. “Não é só ecologicamen-te correto: pode surgir daí uma economia na conta de água do condomínio”, diz.

Estação mais quente do ano exige atenção

Rega das plantas deve ser feita periodicamente

Exigência se dá em nome da saúde e da segurança

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especial

Nova lei federal obriga manutençãode aparelhos de ar condicionado

Os síndicos de condomí-nio devem estar mais do que nunca atentos às condições de uso dos aparelhos de ar condicionado em funciona-mento nas áreas comuns do prédio. Isso porque, se an-tes essa já era uma tarefa de extrema importância para a segurança e saúde dos usuá-rios, agora ela passa ao sta-tus de obrigação legal, uma vez que foi sancionada no úl-timo dia 4 de janeiro lei que exige manutenção desses equipamentos em ambien-tes coletivos.

A Lei Federal nº 13.589 - a qual já está em vigor - torna obrigatória a execução de um plano de manutenção, opera-ção e controle (PMOC) de sis-temas e aparelhos de ar-con-

dicionado em edifícios de uso público e coletivo, inclusive produtivos, laboratoriais e hospitalares, estes últimos obedecendo a regulamentos específicos, visando à elimi-nação ou minimização de riscos potenciais à saúde dos ocupantes.

De acordo com a nova Lei, deverão ser obedecidos os parâmetros normativos e de qualidade regulamentados pela Resolução 9/2003 da Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa) e poste-riores alterações, bem como as normas técnicas da Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

PRAZOO texto determina que

os proprietários, locatários e prepostos responsáveis por sistemas de climatização já instalados têm o prazo de 180 dias, a partir da regulamen-

tação da lei, para o cumpri-mento de todos os seus dis-positivos. A lei é abrangente a espaços públicos e privados, e será aplicada a todos os

edifícios, mas os ambientes climatizados de uso restrito – laboratórios e hospitais, por exemplo - deverão obedecer a regulamentos específicos.

Sabendo que a falta de limpeza e manutenção desses aparelhos é um dos fatores preocupantes para surgimen-to de enfermidades respira-tórias alérgicas ou infeccio-sas, a exemplo de bronquite e rinite, dentre outros distúr-bios (como a conjuntivite), o objetivo da nova lei é garantir a melhor qualidade do ar em espaços climatizados, consi-derando padrões de tempe-ratura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza, com o intuito de pro-mover um ambiente mais se-guro para os usuários.

Uma das funções do sín-dico é cuidar das estrutu-ras físicas e equipamentos do condomínio, asseguran-do sua boa funcionalidade e adequadas condições de uso. Havendo falhas nesse sentido, - a exemplo de pre-juízos financeiros ou aciden-tes que coloquem em risco a integridade dos demais con-dôminos - o síndico pode ser responsabilizado desde que seja constatada a negligên-cia.

Embora muitas pessoas achem um exagero realizar a manutenção predial, julgan-do serem desnecessárias as despesas feitas nesse sentido, é importante frisar a necessi-dade de se ter um cronogra-ma de cuidados preventivos levados a sério. A chamada “manutenção predial” con-siste no conjunto de ativida-des técnicas, operacionais e também administrativas para garantir que a estrutura da edificação não ofereça riscos, transmitindo confiabilidade aos condôminos e reduzindo custos com reparos de maior escala.

Dentre os vários itens que devem ser verificados com frequência, listamos oito que merecem maior atenção e devem constar no cronogra-ma de manutenções do con-

domínio. Confira o check list:

1)Instalações hidráulicas: se a conta de água do condo-mínio aumentou sem motivo aparente, é indicado checar as tubulações, pois pode es-tar havendo algum vazamen-to ou infiltração. Além do desperdício, isso pode acar-retar outros problemas como mofo e danos à estrutura do prédio.

2)Instalações elétricas: aqui estão incluídas bombas, lâm-padas, disjuntores e demais estruturas diretamente de-

pendentes da rede elétrica. A presença de um profissional especialista é recomendada. Nunca tente fazer serviços por conta própria, tampouco delegue essa função ao zela-dor ou porteiro sem treina-mento.

3)Elevadores: esse equipa-mento utiliza a rede elétrica, mas requer técnicos especiais para sua manutenção, a qual deve ser mensal. O contrato com a empresa de suporte a elevadores deve constar nas despesas ordinárias do con-domínio e isso jamais deve

ser negligenciado, uma vez que este é um dos equipa-mentos mais utilizados no prédio e qualquer falha pode chegar a ser fatal.

4)Instalações de gás: muitos condomínios brasileiros já adotam a distribuição de gás via encanamento, em substi-tuição aos antigos botijões. Essa rede de distribuição também deve passar por vis-torias para garantir sua viabi-lidade e segurança.

5)Piscinas: a higiene da pisci-na deve ser feita com cautela

e usando os produtos corre-tos. A manutenção garante a salubridade da água para o lazer, evitando a prolifera-ção de microrganismos que podem causar doenças aos banhistas. Por outro lado, o excesso de substâncias quí-micas também pode trazer danos.

6)Jardins: a pode e rega das plantas deve ser feita com periodicidade que depende do tipo de planta e das con-dições climáticas de cada lo-calidade. Áreas verdes agre-gam valor, desde que estejam bem mantidas.

7)Controle de pragas: o com-bate deve ser feito por pro-fissionais experientes da ati-vidade nas áreas comuns do prédio a fim de evitar surgi-mento e proliferação de ani-mais indesejados tais como baratas, ratos, cupins, formi-gas e traças.

8)Limpeza: a higienização das áreas comuns do condomínio deve contar com a colabora-ção também dos moradores, os quais devem evitar descar-tar lixo em locais indevidos, por exemplo. A limpeza tam-bém contribui para a preser-vação do patrimônio e bem--estar coletivo.

Manutenção predial em dia: check list de vistorias no condomínio

Como evitar problemas com o tratamento da piscina do condomínio

manutenção

Marcelo Garcia*

Problemas com o tratamento de piscinas no verão é uma comum e desagra-dável ocorrência para os condomínios. Isso ocorre devido a uma série de fatores como chuvas mais constantes, aumento do uso por banhistas e intensa exposi-ção ao sol.

O tratamento de piscinas pode ser dividido em dois aspectos: físico e quími-co. O físico engloba a aspiração, limpeza de bordas, filtragem da água etc. O quí-mico são parâmetros que devem ser corrigidos além de produtos que auxiliam na decantação e floculação da água.

O ideal para o condomínio é utilizar tecnologia para automatizar o tratamen-to químico-físico da água, diminuindo a necessidade de constantes aspirações e interdições das piscinas. Abaixo estão listados alguns equipamentos que, quan-do agregados a um sistema inteligente de controle, farão a piscina proporcionar muito mais conforto e lazer durante o verão.

CONTROLADOR DE ORP COM GERADOR DE CLORO: os geradores de cloro possuem uma tecnologia que gera cloro na água automaticamente, sem a ne-cessidade de dosá-lo manualmente. O produto elimina as despesas com compra de cloro, dosagem e armazenamento do mesmo. Acoplado a um sistema que mede a quantidade que deve ser dosada, a piscina manterá sempre um residual presente e controlado na água.

CONTROLADOR E DOSADOR DE pH: a água com o pH regulado é essencial

Equipamentos profissionais são aliados no melhor tratamento das piscinas

para que todos os produtos hajam com toda a eficiência. O controlador mede a necessidade de dosagem do redutor ou elevador de pH e um dosador acoplado incrementa esses produtos na água automaticamente, sem a necessidade de intervenção humana

GERADOR DE OZÔNIO: o ozônio é um bactericida, algicida, fungicida e virici-da 3.120 vezes mais rápido que o cloro, e é o mais seguro e eficaz sistema de tra-tamento de água do mundo. Como o residual de cloro na piscina é obrigatório, segundo a vigilância sanitária, o gerador de ozônio precisa trabalhar junto com um sistema de cloração.

SISTEMA DE FILTRAGEM COM TIMER: liga e desliga os equipamentos de fil-tragem e pode ser programado de acordo com a utilização e época do ano. Não depende de intervenção humana, diminuindo o risco de deixar os equipamentos muito ou pouco tempo ligados

Um sistema automatizado vai ligar e desligar todos esses equipamentos de acordo com a necessidade, mantendo a estabilidade da água, diminuindo a com-pra e armazenagem de produtos e deixando a manutenção funcionando de for-ma preventiva, sem muitas interdições para ser realizada.

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SINDICATO

SERRALHERIA

14 fevereiro de 2018

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Saiba como funcionam ascoberturas do Seguro de Condomínios

Saiba como funcionam as coberturas do Seguro de Condomínios

Atualmente, existe obrigatoriedade quanto ao seguro de condomínios residenciais, comerciais e mistos.

Nossa legislação traz que “é obrigatório o segu-ro de toda a edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial”.

No entanto, a lei não é específica quanto a ou-tros eventos que devam ser segurados.

Por isso, é preciso ficar atento na hora de esco-lher a cobertura que melhor atende a necessidade do seu condomínio, principalmente, no que o se-guro não cobrirá.

Como funcionam as coberturasdo Seguro de Condomínios

Tanto os condomínios verticais quanto horizon-tais estão obrigados por lei a terem seguro contra risco de incêndio, queda de raio e explosões de qualquer natureza.

Assim nestes casos, a cobertura mínima contra-tada garantirá indenização.

No entanto, é possível contratar coberturas adicionais, ou seja, aquelas que melhor atendem necessidades particulares de cada condomínio.

Para entender melhor, vejamos:- Cobertura básica simples: cobertura mínima exigida por lei, ou seja, cobre riscos de incêndio, queda de raio dentro do terreno e explosão de qualquer natureza. - Cobertura básica ampla: necessário contratar, além da cobertura mínima, coberturas adicionais de acordo com as reais necessidades de cada pré-dio.

A maioria das seguradoras tem adaptado seus “pacotes” conforme às exigências do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, órgão res-ponsável por fixar as diretrizes e normas da políti-ca de seguros privados.

Mesmo com as coberturas adicionais o custo do seguro é relativamente baixo, com possibilida-de de pagamento parcelado.

E, apesar de existir diversos tipos de seguro para condomínios, os mais comuns são:- Incêndio: danos por incêndio, raios, explosões, colisão de aeronaves e destruição ou ruína decor-rente do incêndio;- Danos elétricos: quando houver queima em ra-zão do carregamento da rede elétrica;- Vendaval: ventos fortes que causem danos às áreas comuns, às unidades autônomas e aos equi-pamentos do condomínio;- Roubo: roubo de equipamentos e objetos do condomínio; - Responsabilidade civil do síndico: Reembolso de indenizações pagas a danos involuntários, cor-porais e materiais, causados a pessoas, devido à

má administração/negligência não intencional do síndico;- Vida e acidentes pessoais de funcionários: Inde-nização para casos de invalidez ou falecimento de funcionário, incluindo auxílio funeral.

Veja que a cobertura contratada pelo condomí-nio só cobre as áreas comuns do prédio, os objetos pessoais, animais e os automóveis dos moradores não são segurados.

Assim, para proteger a parte interna das unida-des, é necessário contratar um seguro residencial com cobertura para a referida área.

Desse modo, os móveis, utensílios e outros objetos particulares das unidades que formam o condomínio não são cobertos pelo seguro condo-mínio, somente por um seguro residencial.

Ainda, em caso de proprietários de lojas, escri-tórios, consultórios e outras empresas de serviços que ocupam imóveis em condomínios comerciais, mistos, flats, apart-hoteis e shopping centers de-vem fazer um seguro individual para o seu negó-cio.

Hoje em dia, a maioria das seguradores já dis-ponibiliza “pacotes” de cobertura para o conteúdo das unidades autônomas no seguro de condomí-nios que não sejam essencialmente residenciais.

Vale lembrar que o seguro de condomínio é ar-cado pelo prédio, ou seja, rateado entre seus con-dôminos.

Já o seguro de unidade condominial é aquele de responsabilidade do proprietário ou do locatá-rio da referida unidade autônoma.

Quem é responsável pela contrataçãodo Seguro de Condomínio?

Como vimos, o seguro de condomínio é de fun-damental importância e sua contratação é obriga-tória por lei.

Referente a contratação do seguro, a lei traz que “compete ao síndico: realizar o seguro da edi-ficação”.

Portanto, esta é uma das responsabilidades do síndico, sendo assim, responderá ativamente e passivamente, em juízo ou fora dele, por qualquer incoerência/insuficiência do seguro contratado.

Assim sendo, nem a Assembleia Geral, órgão máximo do condomínio, poderá deliberar sobre a não contratação de seguro mínimo determinado em lei.

Já quanto as coberturas adicionais como danos elétricos, responsabilidade civil do síndico, dentre outros podem ser deliberados em Assembleia Ge-ral.

No entanto, referente ao quórum para este tipo de deliberação, a lei não é específica, assim, caso a convenção do condomínio não seja expres-sa, conclui-se que a maioria simples tem o poder de decidir o assunto.

Atenção: mesmo sem inscrição no CNPJ, é pos-sível realizar a contratação do seguro de condomí-

Dra. Simone Gonçalves*

TRATAMENTO DE PISO

nio!

E, como fica a renovaçãodo seguro de condomínio?

Quanto a renovação do seguro de condomínio, é recomendável que seja realizada sempre de for-ma contínua, caso não esteja expresso modo di-verso na convenção.

A renovação do seguro também é uma respon-sabilidade do síndico, sendo essencial a revisão de valores e de coberturas a cada nova renovação.

Importante: em condomínios com unidades autônomas financiadas pelo SFH haverá sobrepo-sição de contratos de seguro, ou seja, além do se-guro obrigatório do condomínio, haverá também o seguro do mutuário, obrigatório pelo contrato.

Em resumo, vimos que a obrigatoriedade de contratar o seguro mínimo para condomínios é determinada em lei.

Ainda, que é uma das responsabilidades do síndico fazer a contratação do seguro obrigatório, sem a necessidade de deliberação em Assembleia Geral.

Porém, caso o síndico fique inerte quanto a contratação do seguro obrigatório, poderá sofrer sanções administrativas, cíveis e criminais.

Quanto as coberturas do seguro, estas são bem específicas e limitadas ao perímetro do condomí-nio.

Por isso, é necessário atenção na leitura do contrato a fim de identificar os chamados “riscos excluídos” das coberturas, ou seja, aqueles que não tem garantia de indenização.

Contratar seguro é obrigatório e extremamente importante para seu condomínio, por isso, síndico e condôminos devem ficar atentos a este assunto!

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*Dra. Simone GonçalvesOAB/RS 74.437

TRATAMENTO DE PISO TRATAMENTO DE PISO

15fevereiro de 2018

Síndico também ri!

RIMANa escola o professor tentava puxar pelo espírito criativo da turma.- Luisinha, és capaz de nos dizer alguma coisa em verso?- Fui à praia; apanhar conchinhas; veio uma onda; molhou-me as coxinhas!- Muito bem. E tu, Joãozinho, também serás ca-paz de rimar de improviso?- Claro, Sr. Professor.- Então diz lá.- Fui à praia; apanhar mexilhões; veio uma onda; molhou-me... os tornozelos.- Mas isso não rima!!!- Pois não, porque a maré estava baixa!

ENGRAVIDOU!Joãozinho, qual é o tempo verbal da frase: ‘Isso não podia ter acontecido?’ Preservativo imperfei-to professora!

FRITAS Uma senhora dirigiu-se a uma esquadra de polí-cia muito assustada. - Sr. Guarda eu estava a fazer frango assado para o jantar, pedi ao meu marido para ir comprar uma lata de ervilhas, e ele ainda não voltou. O Sr. Agente não me sabe dizer o que é que eu faço?Resposta do agente: - Batatas fritas minha senhora!!

SER SUA! Num forró um homem muito suado chama uma moça para dançar. Ela sem querer ser mal-edu-cada aceita. No meio da dança ela não gostando daquele suor disse: – Você sua né?E ele disse: – Vou ser seu também!

O CRIME!-Sr. Sargento, chegamos no local do crime. - Uma mulher matou o marido. Foram 35 faca-das, dois tiros, depois de asfixiar e decapitá-lo, e por fim o queimou.- Nossa! Qual o motivo do crime? -Ele pisou onde ela estava passando o pano.- E conseguiram capturar a mulher?- Não sargento, estamos esperando o piso secar.

CONSULTA!A amiga pergunta: - Como foi a consulta com aquela vidente famosa?- Ora, nem quis perder tempo…- Por quê???- Quando bati à porta, ela perguntou: “Quem é?”

SUPORTE- Alô. É do suporte técnico?- Sim, em que podemos ajudar?- O meu modem da Internet não tá funcionando.- Tem alguma luz acesa?- Tem, a da sala!

FEIA! -190, qual é a emergência?- Tem duas meninas brigando por minha causa!- E o que há de ruim nisso?- A mais feia tá vencendo!!!

SÃO FRANCISCO DE ASSIS!Uma loira está deitada na praia, com um bron-zeado espetacular de chamar a atenção. Uma mulher muito interessada chega perto dela e per-gunta: — Por favor, minha querida, qual é o seu protetor?— São Francisco de Assis.

CHORONANa escola, o garotinho está chorando e a profes-sora diz: – Não chore, Joãozinho! Quando gente pequena chora muito acaba crescendo e ficando feia.– Então professora quando a senhora era peque-na deveria ser uma grande chorona, hein!

PODE DEVOLVER!– Seu padre, é justo ganhar dinheiro com a des-graça dos outros?– Claro, que não meu filho.– Então devolva logo o dinheiro do meu casa-mento.

SOU DIFÍCIL!Um homem chega na balada e encontra uma mulher e então dá um garfo a ela. E ela pergun-ta: para que o garfo, e ele responde: é por que eu to dando sopa, e ela diz: mas sopa se come de colher, e ele responde: é que eu sou difícil...

SURDO EU!Chegaram 10 maridos no inferno. Aí o diabo dis-se: Quem traiu a mulher venha até mim. Foram 9 e apenas um ficou onde estava. Aí o diabo disse: Tragam o surdo também.

QUE SINCERIDADEA mulher chega para o marido e fala: - Amor, temos que avisar nosso filho para não se casar com aquela bruxa que ele namora!Marido responde: - Não vou dizer nada, quando foi a minha vez ninguém me avisou.

ALEMÃO!A avó pergunta à neta: — Aninha, como é mes-mo o nome daquele alemão que me deixa louca?— Alzheimer, vovó…

É MOLE! Joãozinho chegou e perguntou para sua mãe:Mamãe, o papai ainda faz coco na cama?– Não meu filho por que você está me pergun-tando isso?– Por que ontem a noite ouvi você dizendo “lá vêm com essa merda mole de novo”

VIXI!A loira passeava pelo shopping quando, de re-pente, encontra uma velha conhecida:– Nossa, maravilhosa! Como você emagreceu!– Pois é… perdi quinze quilos! Eu tive de extrair um rim!– Credo! Eu não sabia que um rim pesava tan-to…

CARAMBA! Joãozinho pergunta para o pai: — Pai você é o Diabo?— Claro que não! Por que você está me pergun-tando isso?— Porque quando você sai, minha mãe grita para o vizinho assim: “Pode vir que o Chifrudo já foi!”

SÓ AS MALASJoãozinho chamou o táxi e perguntou: – Moço, quanto o senhor cobra para me levar para o ae-roporto? E o taxista respondeu: – R$ 15,00.– E as malas? – As malas eu não cobro nada.– Então leve as malas que eu vou a pé!

fevereiro - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

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seu condomínioO recente surto de casos

de Febre Amarela em vários estados brasileiros vem ga-nhando os noticiários e re-acendendo a preocupação do combate ao mosquito Aedes aegypti, o qual é ca-paz de transmitir arboviro-ses, tais como Febre Chicun-gunya, Zika, além da própria Febre Amarela e Dengue, a mais conhecida de todas.

O verão é a estação de risco mais alarmante, uma vez que as altas temperatu-ras juntamente com as chu-vas - comuns nesse período em várias regiões - montam o cenário perfeito que favo-rece a proliferação desses insetos que funcionam como vetores do vírus, contami-nando várias pessoas e tam-bém outros animais, como os macacos, no caso da Fe-bre Amarela.

Além da constante vigi-lância em relação aos sinais e sintomas da doença, é fun-damental também fazer a profilaxia e prevenção con-tra o surgimento dos mos-quitos e pernilongos. Por

Dedetização previne proliferação de mosquitos transmissores de doenças

esse motivo, as dedetizações têm sofrido um aumento na procura nos últimos meses. A pulverização dos produtos - que podem ser em pó, lí-quido ou gel, entre outros - é feita nas paredes e nas áreas

externas.

CRIADOUROSO efeito da dedetização

dura em torno de três me-ses, sendo que pode ser até prolongado se houver coo-

peração na manutenção da limpeza. Entre as orienta-ções necessárias, está aca-bar com criadouros do mos-quito, que são ambientes com água parada, seja em pneus fora de uso, garrafas,

baldes ou outros materiais que costumam ser deixados nos quintais.

A contratação de uma empresa especializada é es-sencial para o sucesso do procedimento, pois apenas os técnicos profissionais se-rão capazes de distinguir os insetos e escolher os produ-tos químicos para o combate mais eficaz. A diferenciação da espécie é importante para conhecer os hábitos dos mosquitos: Antes de qualquer coisa, é preciso diferenciar os tipos de mos-quito.

Há dois que aparecem com bastante frequência no ambiente urbano: o Culex (mosquito doméstico, muri-çoca ou borrachudo) e o Ae-des aegypti, já mencionado. O primeiro prefere a madru-gada, coloca seus ovos em água suja e não deixa nin-guém dormir direito com o seu zumbido. O segundo é muito ágil, se reproduz em água limpa, ataca em plena luz do dia e é responsável por transmitir versas viroses.

Dedetização é uma das ações de prevenção