magazine comemorativo 18 anos escstunis

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escstunis

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Magazine escstunis - edição comemorativo 18 anos

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Page 1: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

escstunis

Page 2: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

Design , paginação e textos: escstunis

Agradecemos a todos aque-les que colaboraram connosco para tornar esta magazine pos-sível: entrevistados, redactores,

e d i t o r i a l e s c s t u n i s n a s e m a n a d e m at r i c u l a sI X A r r a i a l e s c s i t oa g e n d aa c t i v i d a d e d e p r a x e 1 8 a n o s , 1 8 t e s t e m u n h o s 1 8 º a n i v e r s á r i o e s c s t u n i s n a e s c s q u e m é q u e m : e s c s t u n i s 2 0 1 2 / 2 0 1 3o n d e j á a n d a m o s

p á g . 3p á g . 4p á g . 5p á g . 6p á g . 7p á g . 8

p á g . 1 8p á g . 2 0p á g . 2 2p á g . 2 7

funcionários e discentes. Especial agradecimento a toda a família escstunis, desde o mais antigo elemento ao mais recente candidato. Por último, um espe-cial obrigado ao núcleo F pela

disponibilização das fotografias.

“Pr’a sempre eu hei-de ouvir, Amor é querer-te ouvir cantar” escstunis

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índice

agradecimentos

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A escstunis não é só música. São todos os pequenos momentos que cada um guarda na mente, os amigos que se fazem e as experiências que se vivem, sem nunca serem esquecidas. É um mundo mais amplo do que aquilo que a maioria das pessoas ima-gina. E, como só se consegue sentir vivendo, este Magazine surge com o intuito de mostrar um pouco da escstunis a quem está de fora.Surge igualmente numa altura muito importante para a tuna. Todos os anos se realiza, no Au-ditório Vítor Macieira da Escola Superior de Comunicação Social, uma comemoração a mais um ano de vida da escstunis. Por ser na ESCS, há todo um encanto maior por se sentir de perto o calor e os aplausos dos que estão também na nossa casa. Em 2012, traçar a capa no palco deste grande Au-

ditório vai ter um novo e especial significado. A escstunis chega à maioridade. São 18 anos repletos de música e não só. 18 anos de academia, 18 anos de convívio e 18 anos de barreiras. Mas, tam-bém, 18 anos de amizade que unem todos os elementos e per-mitem que tudo seja possível, ul-trapassando essas barreiras. As-sim, a escstunis convida toda a gente a assistir a este evento, que vai realizar-se na próxima 5ª feira - dia 13 de Dezembro. O XVI-II Aniversário da escstunis é um espectáculo que promete muitas surpresas e sobre o qual se pode saber mais, nesta edição.

Aqui, neste Magazine, é possív-el abrir e espreitar pela porta da tuna. Já foram muitas as actu-ações da escstunis este ano. E muitas as pessoas novas a querer fazer parte desta família. Mas para perceber melhor a sua essên-

cia, este Magazine permite que se conheçam os seus elemen-tos, que se revejam experiências através de fotos e que se saiba o que vai acontecer brevemente, após o grande Aniversário. Um Magazine que dá a oportunidade de cada um estar lado a lado com a escstunis e a viver os momen-tos por que a tuna vai passando regularmente.

Esta edição não seria possível se não houvesse um esforço por parte daqueles que participaram na elaboração desta edição, no-meadamente por parte dos que já não fazem parte da escstunis há algum tempo mas que continuam sempre do nosso lado.Obrigada pelo interesse e pelo apoio que a escstunis recebe e que é o mais importante. É por todos os momentos vividos que vale a pena ser escstunis. escstunis

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editorial

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Já é da praxe a escstunis montar a sua banca mesmo à entrada da ESCS no decorrer da semana de matriculas. Este ano não foi

exceção! Acolhemos os novos caloiros com quizzes malucos, fotos com balões de fala onde os próprios escreviam o que quises-

sem, vídeos da escstunis e a simpatia dos nossos na interação com os novos alunos.

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semana de matrículas

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O fim da semana de praxe cul-mina no grandioso Arraial Esc-sito onde, pela primeira vez, os novos alunos têm a opor-

tunidade de ver a escstunis. Como sempre, o arraial foi algo memorável para a tua tuna! Não só demos o melhor de nós em

palco, como tentámos ter uma banca dinamizadora do que é a tua tuna.

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ix arraial escsito

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Como já começa a ser habitual, foi organizada uma actividade de praxe pela Comissão de Praxe em conjunto com a escstunis. Esta teve como objectivo não só dar a conhecer a tuna mas também proporcionar aos novos caloiros um momento divertido, dinâmico e de interacção. Em palco, tive-mos os caloiros a cantar connosco e alguns ainda tiveram a oportu-nidade de sentir o bichinho das pandeiretas e dos estandartes. Cada equipa, na sua vez, sub-iu ao palco e encantou a plateia com alguns dos nossos temas: Sonhando, Playback, Silêncio do Tom e Vida Boémia. Foi mais um óptimo momento onde quisemos mostrar que a escstunis é de todos e para todos os escsianos.fotos: número F

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actividade de praxe

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JOÃO “XANANA” VIDEIRA

18 anos, 18 testemunhos

1994/1995

BANDOLIM, VETERANO

“Finalmente a maioridade! Nem acredito que já passaram 18 anos, desde o dia em nos juntámos pela primeira vez para formarmos uma tuna. Estou a ficar velho…Relem-brar estes 18 anos, será sempre um misto de saudade e extrema alegria. Alegria, porque foi na ESCSTUNIS que vivi os melhores momentos aca-démicos da minha vida.

Alegria, porque na Tuna descobri uma família de amigos que me acompan-ham e acompanharão para o resto dos meus dias. Alegria, porque em cada nota de música que fui trilhan-do, fui descobrindo mais da pessoa que eu era e da pessoa que eu am-bicionava ser.

Mais do que uma tuna, a ESCSTUNIS foi uma família que me incutiu valores como a amizade, a solidariedade e o respeito pelo outro, não esquecendo nunca que foi na tuna que aprendi a respeitar a música e quem a faz de uma forma honesta e gratuita.A criança cresceu....

Hoje, já mais maduro, olho para trás e tenho a certeza que as horas de sono que perdi valeram muito a pena. Se o sonho, que hoje alguns estão a viver, é tão grande, é porque out-ros se atreveram a juntar à família e também foram sonhando ao longo destes 18 anos.

Parabéns ESCSTUNIS.”

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Dizer «eu sou do tempo» parece frase de pessoa de certa idade (eufemis-mo para velho), mas é assim que me sinto ao escrever estas palavras. En-trei na tuna em 1995 e saí em 2000, quando acabei o curso. É difícil re-cordar datas e eventos específicos, isto quando os acontecimentos es-tão já tão longe que aquilo que sobra são “apenas” boas sensações. Mas o balanço é tão positivo, que é inevi-tável recordar alguns eventos mais marcantes. Participei ativamente no primeiro Tuna M’Isto, no segundo, no terceiro, no quarto… A partir daí as

1995/1996

Ricardo “Boxers” martins

GUITARRA, VETERANO

memórias já se confundem, e, con-fesso, já não sei muito bem onde es-tive. Tive o privilégio, juntamente com o Carlos Morais, de ser o apresenta-dor das edições número três e quatro do nosso festival (acho que também na segunda edição, mas não tenho certeza). Lembro-me, por exemplo, que no primeiro Tuna M’Isto tínha-mos um microfone de pé (um, sim), e mais uns três (quatro?) para captar o som da “malta lá de trás”… Tive o privilégio também, de, durante algum tempo, ter sido o Magister. E estava lá quando ganhámos o nosso primeiro prémio: Melhor Pandeireta, num fes-tival organizado pela Tuna de Econo-mia, da Nova (perdoem-me se há por aqui alguma incorreção, mas, lá está, o tempo passa demasiado depressa e há informações que não retenho. Sim, estou velho). Tenho tantas re-cordações que não as consigo colo-car aqui todas: apresentar sketches nos festivais, por exemplo, começou no segundo Tuna M’Isto, mas a maior produção “cinematográfica” foi a do quarto, onde fizemos um vídeo inicial “colado” ao filme em voga da altura – Blair Witch Project. Produção essa que implicou um fim-de-semana na

Costa da Caparica, em casa da Re-nata Ricardo, alimentado a caldo verde e pão com chouriço d’A Mer-endeira. Lembro-me que a primeira saída, a sério, para fora da área da Grande Lisboa foi Mangualde (“Man-gualde Forever!” tornou-se grito de guerra). Lembro-me de outra viagem a Loulé, onde, já me incluindo no lote de veteranos, deixámos os caloiros apeados na Mimosa. Resultado? De-senrascaram-se e arranjaram boleira numa carrinha de caixa aberta. Gan-haram o nosso respeito. Lembro-me da Sofia Amaral chegar com uma letra e, com apenas dois acordes, fizemos uma Imperial. E era essa a música que fechava todas atuações.Se isto não é suficiente para vos ex-plicar a importância da tuna na minha vida, fica esta: foi na tuna que con-heci a minha mulher. E é com ela que temos dois filhos lindos. Há melhor prémio? Não me parece.

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18 anos, 18 testemunhos

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GUITARRA, VETERANO

Tuna em Tom de José Hermano Sarai-va (histórias de puro improviso), toquei bombo só com um braço (o outro es-tava partido), o José Barros insistia na nossa dieta (as vogais faziam todas falta às palavras cantadas). Conheci pessoas maravilhosas na sua singu-laridade. Maravilhosas enquanto o todo que formámos.Já eramos oceano azul. Somos...ESCS Tunis!”

“A ESCS Tunis sempre foi mágica ao vivo! Sempre funcionou. Sempre sur-preendeu. Sempre deu algo mais a si e ao público. Rasgou trajes, sem nunca os danificar. Além da criação, havia a dialética dos ensaios com ausências e falhas, tantas em vésperas de atu-ação. Mas ao vivo, lá estivemos!Os mui virtuosos músicos davam a cobertura necessária à festa dos outros. Pura alegria partilhada, em cada atuação. Sim, almocei sem talheres (sublime côdea de pão alentejano), apresentei a

“Foi em Dezembro de 1997 que pude celebrar pela primeira vez o aníversário da escstunis. Era caloiríssima, ainda não trajava nem actuava com a tuna. Ia aos ensaios, aprendia as músicas, assistia às actuações e ia aprendendo com os veteranos, a ser caloira. A tuna fazia 3 anos e também ela, estava a aprender a cantar e a tocar, e a ser uma tuna, mas andava sempre ocupada, sempre muito requisitada para actuações. A escstunis cresceu, passou da infância à “abor-rescência” e agora é adulta! Foram mui-tos aniversários e muitos anos de vida feliz e cheia de alegrias, de aprendiza-gens, de amizades, de episódios hiari-

18 anos, 18 testemunhos

HUGO “PATO” PATOBOMBO, VETERANO

RENATA “SERRENATA” RICARDO

FLAUTA, VETERANA

1996/1997

1997/1998

antes, de grandes memórias que ficam para toda a vida. É sempre bom reen-contrarmo-nos no nosso aniversário, e este ano não será excepção! Estamos crescidos, maduros, e temos um lugar especial no mundo académico, mas acima de tudo, um lugar muito especial no coração de todos os escstunianos e por isso vamos celebrar muitos mais anos de vida! Parabéns escstunis! 18 anos? Vai tirar a carta e pede um chas-so ao pai!”

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18 anos, 18 testemunhos

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18 anos, 18 testemunhoscompanheirismo e o NERVOSO MI-UDINHO era igualmente partilhado por todos na hora de pegar nos INSTRU-MENTOS e aquecer as vozes. Por fim, fica a SAUDADE… de momentos vivi-dos na altura certa e com a intensidade certa! Companheiros, caloirice, praxes, cheiro do palco, batismo, passagem a veterano/a, moches, traje, canti-gas pela rua só porque sim, amenas cavaqueiras, quilómetros percorridos, festivais, prémios, invasão de palco nos Açores (viagens inesquecíveis essas e com tanto para contar)... enfim, foi tudo música para os meus ouvidos! E… acima de tudo apesar de ser um lugar-comum, há amigos que ficam para a vida! Só isso é motivo mais do que su-ficiente para gritar bem alto: “Obrigada, escstunis”!

Foram horas a fio em ENSAIOS onde reinava a boa-disposição mas sempre conscientes que cada SUBIDA A PAL-CO teria que tornar o nome escstunis ainda mais sonante no meio académi-co. Boas memórias ficaram de todas as atuações principalmente em CASA, num Tuna M’isto ou num aniversário onde acrescia a responsabilidade mas também onde o eco dos aplausos e dos “efe-erre-a” entoados a cada canto trazia sempre mais calor ao pisar palco e chão seguros. Ah, adrenalina boa… vezes sem conta também provocada pelas SUBSTÂNCIAS LÍQUIDAS IM-PERIAIS da cor do ouro. Já dizia a ode: “és a melhor companheira…!” Mas, sempre com moderação e juizinho! Afi-nal, ontem, hoje e sempre há que de-fender seriamente as nossas TROVAS seja nos mais pitorescos arraiais seja nos festivais de alto gabarito. Mas de-senganem-se! Nem tudo era perfeito! Havia desentendimentos, discórdia? Claro! Faz parte! Mas havia UNIÃO, ana “aguardente”

pedropercussões, VETERANA

1998/1999

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18 anos, 18 testemunhos 18 anos, 18 testemunhos

1999/2000

Não foi amor à primeira vista. Não gos-tava de tunas, de tunantes, de trajes, e muito menos de praxes. Mas como a escstunis não é, nem nunca foi uma tuna qualquer, por isso apaixonei-me. Hoje no seu 18º aniversário posso dizer que a escstunis foi sem dúvida uma das minhas grandes paixões, que marcou de uma forma divertida e única a minha passagem pela ESCS. Agora que a escstunis atingiu a sua maiori-dade, provavelmente já ninguém se lembra que nos seus primeiros anos de vida, os seus caloiros andavam de actuação em actuação, de pijama e chinelos, em vez do sofisticado e práti-co fato-macaco preto. Assim como,

antigamente a tuna tinha apenas caloi-ros e veteranos, e na geração do fato-macaco a escstunis instituiu a evolução do candidato para caloiro, que passa depois a tuno e finalmente chega a vet-erano (se conseguir!). E já ouviram falar do “José Barros e os Navegantes”? Pois eu também não tinha, pelo menos até ao momento em que entrei para a tuna. Era o melhor cavaquinho de Portugal, a seguir à nossa “Gema”! Foi o nosso en-saiador com muitos atributos, no tempo em que a tuna contratava profissionais para ser ensaiada. Mas a tuna foi cre-scendo e surgiram os seus próprios en-saiadores, que às 3ªs e 5ªs no auditório da ESCS incentivavam (e obrigavam) à aprendizagem de pelo menos um instru-mento musical (ou então cavaquinho), desenvolvendo a criatividade e a quali-dade musical. Temas como “Sonhan-do”, “Silêncio do Tom” e “O Teu Sorri-so” nasceram nesses ensaios. Também nestes 18 anos as praxes evoluíram… Passámos de “encher” flexões, comer sem talheres, acordar de madrugada para ginasticar, carregar os instrumen-tos dos Veteranos, contar os buracos das paredes do auditório, para praxes mais educativas tais como: aprender a coreografia, letra e música “Ao limite eu

vou” das Non-Stop. O Tuna M’Isto foi acompanhando o crescimento da nossa escstunis, mantendo sempre a sua ide-ologia de convidar uma tuna masculina e feminina, tendo a concurso apenas tunas mistas. O festival começou no auditório da ESCS e também marcou a diferença pela originalidade dos seus sketches. Foi na minha geração que a escstunis vendeu lugares no chão, pois os lugares sentados do Auditório esta-vam esgotados e mesmo assim as pes-soas queriam assistir. Por esta e out-ras razões a escstunis cresceu e com 9 anos saiu de casa para organizar o seu 1º festival na Aula Magna, o VII Tuna M’Isto. Ao longo destes 18 anos pas-saram elementos com personalidades, vivências e expectativas diferentes, mas com um denominador comum, a paixão pela escstunis. Por essa razão, o aniversário da escstunis é um impor-tante reencontro de gerações e suas histórias.

rita “falbala” freitascavaquinho, veterana

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18 anos, 18 testemunhosLembro-me como se fosse… bem, como se fosse há 12 anos! Aquela que viria a ser a minha madrinha dizia-me numa mesa do Bar do -1 que a Tuna não era só “Mulher Gorda” e que toca-va música portuguesa de qualidade. Do que me contou, reconheci a “Ilha”, do Vitorino, que o meu pai cantava lá por casa. Foi o que bastou para a minha vida dar uma volta. E deu a volta a Por-tugal inteiro. E às ilhas. Fui para a esc-stunis, conheci amores e re-apaixonei-me pela música; fiz amizades, moldei o meu carácter e criei alicerces para a vida. Das histórias que vivi – histórias

bruno “coisinho” barreto

bandolim, veterano

2000/2001que ainda se vão escrevendo de vez em quando – há uma que permanece mais vívida que as outras: eu, director musi-cal, a fazer serenatas na rua com os meus amigos, enquanto “lá dentro” no auditório anunciavam o primeiro “Pré-mio de Melhor Tuna” do qual participei. Música e amizade é o que fica, os pré-mios são para as prateleiras.

2001/2002

Ainda me lembro do dia que estava no auditório da ESCS a assistir ao encon-tro de tunas em comemoração do 7º Aniversário da escstunis. Tinha chega-do recentemente à faculdade e sempre gostara do espírito académico das tu-nas. Naquele momento, e sempre que a escstunis actuava, eu queria fazer parte daquele grupo, de estar ali com eles. Embora isso só tivesse acontecido uns meses mais tarde. O aniversário da escstunis é sempre um momento es-pecial porque é quando todas as ger-ações se encontram, e quando temos a oportunidade de conhecer pessoal-

mente os elementos que fizeram parte da tuna e de quem ouvíamos histórias de quando lá andavam. Era também dos poucos momentos que conseguía-mos “expulsar” o Sr. Agostinho do bar e que tínhamos uma fila para a cerveja que rivalizava com os melhores dias da reprografia do Azad. E acreditem que não era nada mau!! (Para aqueles que não conheceram estas personagens, lamento informar mas não tiveram uma vida escsiana feliz!!)É um excelente momento de confrat-ernização, para além de termos a opor-tunidade de actuar em casa para os

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18 anos, 18 testemunhos 18 anos, 18 testemunhosnossos amigos. O momento em que subíamos a palco era sempre emocion-ante, porque na plateia víamos sempre os nossos colegas de curso, os antigos elementos da tuna, e até mesmo al-guns professores. É um momento muito nosso e naquele momento damos tudo para que a actuação seja perfeita, pelo menos até às 23:50, porque às doze badaladas tínhamos que já estar fora da ESCS, tal e qual a Cinderela dos con-tos de fadas. A única diferença é que em vez que irmos a correr para casa, a noite terminava invariavelmente no Real República de Coimbra (quando era ain-da no parque das nações...) com uma cerveja na mão e a confraternizar com as outras tunas o resto da noite. Era um dia muito cansativo, mas também muito compensador. O aniversário é de todos os que passaram por esta tuna, e de todos os que ainda fazem parte dela. Porque todos deixámos a nossa marca, e todos contribuímos para o que a tuna é hoje. Não foram só aqueles que nos ensinaram os nossos instrumentos que nos marcaram, foram também aque-les que nos ensinaram a coordenar os passos à medida que aprendíamos a tocar,foram aqueles que nos deixaram ajoelhar na sua capa durante as pas-

sagens quando nós só tínhamos fato de macaco, foram aqueles que ficavam connosco até ao primeiro transporte do dia para regressar a casa, foram aque-les que partilharam as praxes connosco com um sorriso na cara, foram aqueles que te abraçaram quando ganhaste o teu primeiro prémio, foramaqueles que te encorajaram quando tiveste uma ac-tuação menos bem conseguida, foram aqueles que te deram conselhos em como poderias melhorar a tua técnica, foram aqueles quet e ajudaram nas tarefas da tuna sem sequer teres pedi-do ajuda, foram aqueles que do outro lado da formação sorriam-te para que tu sorrisses também durante a actu-ação, foram aqueles que ao te praxar reforçavam a relação que tinhas com os teus pares, foram aqueles que nos ens-inaram as tradições académicas, foram aqueles que nos contaram histórias de antigos elementos da tuna, para que nos aniversários pudemos sempre reen-contrá-los, e estar com eles em palco, nem que fosse apenas numa música. Todas as pessoas da tua geração, as que gostavas e até mesmo as que não simpatizavas, acabaram por te marcar de alguma forma, no teu percurso pela tuna, assim como tu acabaste por mar-

carlos “securitas” chambel

estandarte/pandeireta, veterano

car ou irás marcar a geração seguinte. É esse o legado da escstunis e que faz com que seja uma família que comemore agora 18 anos de existên-cia. Se das primeiras vezes que via a escstunis actuar dizia que queria fazer parte daquele grupo, agora só posso disser que sinto um orgulho enorme de pertencer a esta família.

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18 anos, 18 testemunhos

“Porque é que é tão difícil escrever so-bre qualquer coisa??? Se calhar porque não é sobre qualquer coisa que quero escrever, mas sim sobre uma “coisa” que não é, e nunca será, qualquer… É, antes de tudo, um grupo… um grupo de pessoas como eu, como tu, como todos poderiam ser, mas que não são, nem nunca poderão ser a menos que dele façam parte!!! Mas não é qualquer pes-soa que pode fazer parte deste grupo. É preciso muita força de vontade, mui-ta dedicação, muito trabalho, mas para além disto, é muito importante e, isso sim é preciso, respeito, orgulho no tra-balho que todos fazem e Sentimento… Sentimento para passar a viver para es-sas pessoas que, com as suas difer-

CLÁUDIA “1/2 bilhete” Melo

PANDEIRETA, CALOIRA

2002/2003enças, partilham algo de comum… um sentimento difícil de explicar, arriscaria, impossível e que só pode ser sentido por quem por lá passa… Porque esta coisa não é só uma coisa sem mais nem menos… é uma coisa com muito mais e algum menos… como tudo na vida…E mesmo quando tudo parece começar a desvanecer e o sentimento já não é o mesmo, sabemos que no fundo há um lugarzinho, um espacinho bem den-tro de nós onde as recordações se so-brepõem a tudo e a memória não deixa morrer o sonho de nunca mais nos separarmos dessa “coisa” à qual um dia demos tudo de nós… Porque nem que quiséssemos conseguiríamos... Essa coisa… essa escstunis… está dentro de todos os que um dia subiram a um palco e conseguiram sorrir… aquele sorriso que nenhum prémio, nenhuma “qualquer coisa” consegue… porque esse sorriso é o sentimento de que se faz parte de um mundo à parte, onde à parte só fica quem quiser… e muitos são aqueles que querem… mas muitos foram os que não quiseram e um dia riram, choraram… mas acima de tudo cresceram e hoje são alguém difer-ente… porque é impossível ficar-se in-

diferente …À nossa querida escstunis “

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18 anos, 18 testemunhos 18 anos, 18 testemunhos“Parabéns, passaste a caloiro!”“Parabéns, passaste a tuno!”“Parabéns, passaste a veterano.”Acho que o tempo e espaço de cada frase são as memórias mais fortes que um tunante tem, se teve a oportunidade de contribuir com tempo e esforço cor-respondentes.Foi na escstunis que en-contrei a minha ligação mais forte à ESCS. Foi o meu grupo por excelên-cia, à frente de qualquer outra coisa e sem dúvida de onde tenho as melhores recordações. Sei que sou uma pessoa diferente – melhor – por tudo o que vivi. O aniversário que melhor recordo é sem dúvida aquele que montei o sistema de

JOÃO “DESGARRADO” MARCHANTE

PERCUSSÕES, veterano

2003/2004som, para se poder gravar um CD. Deu um gozo do caraças e ainda hoje posso ouvir e recordar o fruto do trabalho. Do trabalho de toda a tuna para que essa noite soasse bela. Lembro-me de dar-mos os parabéns à ESCS pelos seus 18 anos. Fico contente por também os dar à escstunis: honrada e orgulhosa bandeira da nossa Escola, muitos para-béns por toda a vida que inspiraste e fizeste viver. As paredes das tuas sa-las são mais que nunca contadoras de histórias.

Em 2005 entrei para a escstunis! De-morei uns meses a ter coragem para fazer uma audição,mas depois de ver o Tuna M’isto não haviam mais dúvidas, a Tuna tinha de fazer parte domeu percurso académico. Nos anos em que estive na tuna aprendi a importân-cia de uma hierarquia, a importância de um grupo e de cada elemento dentro dele, a tocar cavaquinho, a organizar um festival, a enfrentar o medo de so-lar (isso nem tanto :p). E o aniversário da tuna tem para mim um sabor ainda

PATRÍCIA “MARISOL” PEREIRA

cavaquinho, veterana2004/2005

mais especial; foi em casa que passei a caloira, a Tuno e a Veterana e foi aqui que encontrei um familia e fiz amigos que guardo até hoje.

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18 anos, 18 testemunhos

Bem… quando falo da escstunis falo de um período muito intenso da minha vida. Intenso, querido, saudoso e que fez com que eu mudasse a minha vida para melhor e para o que sou e estou a construir hoje. Sempre adorei música, desde que nasci. O meu pai sempre me incentivou e ensinou música desde que tinha dias de vida. Tive formação em música “à séria” na adolescência, mas aos 18 anos fui parar à ESCS, di-vidido e completamente desorientado nas minhas escolhas. Antes desta idade, não gostava muito de tunas. Mas foi há cerca de 7 anos, que depois de uma aula qualquer, ao fim da tarde, fui ter com a minha madrinha

2005/2006da ESCS ao bar e lembro-me de ver a “Açoriana” sentada, de costas, a tocar guitarra e a cantar com o resto da esc-stunis. Nesse dia iam ter uma actuação e aproveitaram o facto de eu estar ali e ser caloiro da ESCS para cantar e to-car com eles no bar, naquele tempo de espera até à actuação. De facto sem-pre me custou a gostar de certas tu-nas, mas na escstunis vi logo algo de diferente, especial e exigente. Passado uns dias fiz a minha audição oficial na escstunis, no Auditório da ESCS (hoje Auditório Vítor Macieira). Estavam lá quatro pessoas, fundamentais na min-ha vida musical. O Jorge “Difícil”, hoje meu companheiro na música, a Andreia “Açoriana”, basilar na minha “educação” na escstunis, com a qual tive muitas de-savenças, mas sou sincero, tenho mui-tas saudades, o Bruno “Miau”, que hoje é um excelente Músico e Professor, que foi talvez a pessoa que mais ad-mirei musicalmente neste percurso e o Zé “Lucky”, hoje um Publicitário fantás-tico e um Músico não menos prestável. Com aquele grupo de tunos/veteranos com cara de mau, fiquei um bocado nervoso e só me lembrei de tocar uma música da banda de então, os D´ZRT. Fiquei logo com a minha alcunha actual

e eterna, D´zrt, exactamente por causa disso.Não sei explicar bem como foram os tempos da escstunis. Sei que a sua intensidade, a vontade de estar ali, a tocar no backstage do auditório, ir de fins de semana para Abrantes, Leiria, Pó, Açores, Tremez, Rua do Ouro (e da Prata e Baixa inteira), Castelo de São Jorge, Palácio do Marquês da Fron-teira, Bombeiros da Amadora, Escadas do Infinito, faculdades todas ou quase todas em Lisboa, Santarém, e até uma viagem à Covilhã com mais 3 tunantes ficaram marcadas na minha vida. Nun-ca mais me vou esquecer nem deixar no fundo do baú das memórias todos destes momentos. Fazer com o “Bar Ab-erto” músicas que ficarão muito tempo na história da escstunis e na nossa de certeza para sempre: “O Doutor Amor” (juntamente com o grande “Crómio”), o “Zé Portuga”, a “Sentença”, entre outras. Hoje partilhamos de um pro-jecto profissional, cujos momentos de criatividade foram criados na escstunis. Hoje sou músico e professor de músi-ca profissionalmente, faço da música a minha vida muito por ter passado pela escstunis. Pessoas como o “Ídolos”, a “Mosca”, a “Marisol”, a “Penique”, as-

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18 anos, 18 testemunhos 18 anos, 18 testemunhos

PEDRO “DZRT” RODRIGUESGUITARRA, veterano

sim como todos os que foram referidos atrás e muitas outras pessoas, são hoje meus amigos e irmãos para sempre. Ainda há cerca de um mês falava com a “Marisol” sobre isso… O tempo pas-sou (algumas destas histórias têm 7 anos) mas as pessoas e o sentimento de profunda amizade e respeito não de-saparece. Há coisas especiais, tão es-peciais que fazem com que pense que a escstunis é um sentimento. Que só quem passa por ela verdadeiramente sabe o que é. Saudades que tenho de viver este sentimento…

2006/2007A azáfama. Candidatos a vender CD’s, a controlar as portas do auditório. Ca-loiros a vender comida no bar. Tunos a orientar tunas. Veteranos a respirar o trabalho e o convívio. E o Penugem – sempre o Penugem – de volta das im-periais.O nosso auditório. A nossa casa. Um aniversário da escstunis é especial, sente-se com mais força e mais alma. Lembro-me do meu primeiro, depois de dois como espectador. Vá, foi como um ensaio, mas com público, microfones e convidados.Sempre vivi a escstunis assim, descon-traído, mesmo quando outros transbor-davam preocupação. E a melhor sen-

sação chegava no fim da noite. É como quando recebemos visitas e sentimos que elas vão embora satisfeitas. Aí sor-rimos: a missão está terminada.

RUI “ALELUIA” CATALÃOPANDEIRETA, TUNO

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18 anos, 18 testemunhosO tempo passou a correr e hoje tenho saudades de ir a cantarolar para casa, a repetir mentalmente os trastes do cavaquinho e a rir-me ao recordar os momentos parvos do ensaio, dos mo-mentos em palco, das praxes, noites de copos e danças loucas. É com muito orgulho e felicidade que dou aquele xi-coração de Parabéns á minha tuna por mais um aniversário, por mais um ano de esforço e dedicação.

É com frequência que digo “Que sau-dades dos tempos de estudante”. Esta saudade não inclui apenas saudades de ter menos responsabilidades, mais tempo livre e mais vida boémia..inclui as saudades de uma família que me acolheu e me fez feliz durante o meu percurso universitário – a escstunis. Lembro-me do meu primeiro ensaio, do nervoso miudinho, da dificuldade em dar passos, das notas que pareciam difí-ceis de cantar. A verdade é que bastam apenas alguns dias para nos sentirmos apaixonados, motivados e parte de uma nova família.

JOANA “MINUIM” TREMOÇOcavaquinho, tuno

2007/2008

Senti “acho que até gostam de mim”, e isso me marcou. Outros tantos momen-tos marcantes se seguiram, marca-me ainda a vontade de fazer sempre mais e melhor. Gostar, ser melhor e fazer tudo por tudo é a magia da escstunis, é o que me fez voltar – sempre. Obrigada pelo carinho e parabéns por 18 anos mágicos, daqui bate saudade.

Não estar num aniversário para mim não é novidade. No meu 1º ano mo-tivos familiares me fizeram vir para casa nesse dia e, no ensaio geral, na AE, tive de sair mais cedo. À porta parei para dizer adeus, sentindo estar a fal-har por me ir, e surpreenderam-me os rasgados sorrisos e sinceros desejos de boa viagem. Vieram de todos, quando eu esperava caras más porque não iria estar presente. Não era oficialmente da tuna, mas aí senti o seu calor, senti não estar “a mais” apesar de não ser a candidata mais sorridente ou presente.

CARLA “BOCAS” COSMEPANDEIRETA, VETERANA

2008/2009

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18 anos, 18 testemunhos 18 anos, 18 testemunhosiversário junto daqueles de quem mais gostamos. E vivemos esse dia como se dos nossos próprios anos se tratasse. A querer ter as tunas amigas por perto, a querer dar O espectáculo, a querer muita música e uns canecos para que a noite dure até ao sol nascer na manhã seguinte e podermos sair pelo portão do lado do Fonte Nova. Mais um ano. A família está a crescer e eu “quero ter-te sempre por perto”, escstunis.

Que bonita família. Fazemos 18 anos. Para mim foram três com vontade de mais. A conjugação do verbo no pre-térito perfeito do indicativo foi proposi-tada. Sinto-me em família e sei que me sentirei sempre. Mas já não estou aí. Nessa partilha diária e constante. Ness-es palcos por Portugal. Nessas terças e quintas que preenchiam as minhas noites. Vejo-vos numa outra perspec-tiva - sempre com ternura e com uma vontade imensa de aparecer naquele auditório e voltar a viver tudo isso. Que bonita família. E hoje comemora-mos mais um ano juntos. Mais um an-

HELENA “DEOLINDA” BARROS

PERCUSSÕES, VETERANA

2009/2010

vou passa-lo longe. E vai custar porque não será como de costume: anunciar aos quatro ventos a festa, tunas con-vidadas, muitas, mas mesmo muitas caras conhecidas “naquele” auditório. O primeiro foi visto com olhos de can-didata ainda deslocada. O segundo foi vivido com friozinho na barriga e com saltos de mais 12 pandeiretas em pal-co simultaneamente. Este ano acredito que não será diferente. Porque tudo se consegue com dedicação, música, hu-mildade e academia.

Era pouco, tornou-se maior, agora é grande. É grande este vírus que me percorre o espírito e que dá pelo nome de escstunis. Não é uma doença. É um sentimento de pertença a algo maior que nós. Uma família, que já grande, pode sempre, sempre crescer connosco e, em contrapartida, fazer-nos crescer. E muito. Pertenço aqui, sou, agora, feliz, aqui. É isto que quero que todos sintam mais cedo ou mais tarde, esperando que o tarde seja o mais cedo possível. Ser escstunis é sê-lo independente-mente de quem mais o seja, mas sen-do-o sempre com quem o seja mais. Aniversários, vivi dois. E este terceiro

JOANA “JACARTA” ALVESPANDEIRETA, TUNO

2010/2011

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18 anos, 18 testemunhosano já aprendi muito, já vivi muito, já ganhei muito e já tentei dar de volta. A escstunis merece.A nossa menina está crescida, está cheia de energia, cheia de vontade e com muito ainda para oferecer. A nossa menina já é mulher.

Em 1994 nascia a escstunis. Nesse mesmo ano também eu nasci. Há qualquer coisa de místico nisto de ter-mos nascido no mesmo ano, de termos passado exactamente pelas mesmas mudanças no mundo e de nos termos encontrado e tornado parte uma da outra. Por coincidência, destino ou feliz acaso. Os aniversários são sempre im-portantes mas este é especial. Este ano celebram-se 18 anos de muita música, muita festa, muita alegria e, acima de tudo, muitas histórias. Em apenas um

Filipa “Palmeira” almeida

GUITARRA, CALOIRA2011/2012

no final o que me saiu na sorte grande foi entrar na escstunis, de corpo e alma, para mostrar o meu valor e o que sinto pela nossa tuna que sempre foi e sem-pre será a minha tunaA nossa escstunis.

Orgulho-me de escrever este testemu-nho, mesmo não tendo muito tempo de escstunis como desejava. Acompan-hei de longe a evolução da nossa tuna, lembro-me de entrar pela primeira vez na ESCS em 2010, no 16º aniversário da tuna, nem sequer ainda me passava pela cabeça ser escstunis, mas a vida dá voltas e voltas e neste carrosel que é a vida por vezes o acontecimento mais improvável acontece no mais inespera-do tempo.Esperei então pelo destino durante 3 anos, lutei e sofri, ganhei e perdi, mas

ALEXANDRE “TONY” FLORINDO

GUITARRA, CALOIRO

2012/2013

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A escstunis cresceu e tornou-se mulher. Dia 13 de Dezembro, a Escola Superior de Comunicação Social recebe a comemoração do nos-so atingir da maioridade, num dia em que a tuna se dá a conhecer um pouco mais e mostra a sua evolução ao longo dos últimos 18

anos.Durante a semana de 10 a 15 de Dezembro, a escstunis terá uma exposição no foyer do piso -1, onde as recordações ganharão vida desde o primeiro elemento da escstunis até ao nosso candidato mais recente. No dia do espec-táculo, iremos receber duas tunas

amigas com as quais a escstunis se cruza em festivais e encontros de tunas por esse Portugal fora – e não só! São elas a ForTuna, Tuna Académica da Nova School of Business and Economics e a VicenTuna, Tuna da Faculdade de Ciências da Universidade de Lis-boa. A ForTuna, fundada a 15 de Fe-vereiro de 1993, já marcou pre-sença em 5 edições do Tuna M’Isto. A sua última participação aconteceu no XV Tuna M’Isto, dedicado ao tema dos Óscares, em que arrecadaram o prémio de Melhor Serenata. A mais recente música da ForTuna intitula-se “Uma bica” e é um original que foi estreado este ano. A Vicentuna teve a sua fundação a 12 de Janeiro de 1994 e a sua primeira aparição e público

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18º aniversário escstuniso que vai acontecer dia 13 de dezembro

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aconteceu no mês de Julho desse mesmo ano. O XVI Tuna M’Isto foi o último em que marcaram presença, festival que teve como tema os Anos 80 e em que con-quistaram os prémios de Melhor Pandeireta, Melhor Estandarte

e Melhor Adaptação. Desde a primeira edição do festival, em 1997, até aos dias de hoje, a Vicentuna já participou em 11 edições do Tuna M’Isto. Depois da actuação das duas tu-nas convidadas, a escstunis en-trará em palco para mostrar ao

público a verdadeira expressão da sua “vida boémia”, fazendo aquilo que melhor sabe fazer – música. Ainda durante o espectáculo, o foyer do -1 terá uma banca de merchandising onde poderás ad-quirir uma caneta, um isqueiro com abre-cápsulas, um CD e

até uma rifa para o sorteio de um Cabaz de Reis.Findo o espectáculo, a festa irá continuar nas Escadas do Infini-to, onde a animação não vai fal-tar: a imperial marcará presença, acompanhada da sangria e de um vasto rol de bebidas; os ham-

búrgueres estarão no ponto, bem como todos os bolinhos caseiros com um aspecto delicioso e a música popular será a compan-hia perfeita para uma noite em grande!Vais atrever-te a faltar?

fotos: 17º aniversário escstunis

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18º aniversário escstunis o que vai acontecer dia 13 de dezembro

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Ana Constantino, PM, 2º ano, animadora na escsfm

“Gosto de ir assistir aos ensaios da escstunis porque dá para ver a boa onda que há entre vocês para além daquilo que vemos nas actuações, e recebem muito bem as pessoas de fora.Sou apaixonada pela tuna, até me vêm lágrimas aos olhos quan-do vos oiço cantar… Sou uma fã incondicional, só é pena não ser talhada para fazer parte de uma tuna…”

“A escstunis é sinónimo de alegria. Vocês são uma grande família, pelo menos é isso que dão a en-tender. E mesmo cá fora, quando não estão em tuna, dá para ver que se dão muito bem.A minha música preferida é o “Esplendor”, gosto muito da voz do Pimba e gosto de o ouvir solar. Para além disso, a minha colega de casa passa horas na cozinha a tocar xilofone, até acordo a ouvir isto!”

“Conheço muito bem o magister da escstunis, o Barril. Ele é espec-tacular, tenho uma relação muito próxima com ele, que ultrapassa uma relação de funcionário-aluno. Posso dizer que somos amigos, já o conheço há muito tempo.Acompanho a escstunis há mui-tos anos, e gosto muito da nossa tuna porque é a nossa e têm tido sempre bom gosto na escolha das músicas do seu repertório.”

INÊS NUNES, PM, 3º ano, pós-laboral

CRISTINA SILVA,FUNCIONÁRIA DOS SERVIÇOS ACADÉMICOS

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escstunis na escsO QUE ACHAM OS ESCSIANOS DA SUA TUNA?

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“Nunca achei muita piada a tunas, mas gosto da escstunis, porque é a nossa tuna e quando vai a al-gum lado vai representar a ESCS. Para além disso, a nossa tuna é muito alegre e gosto muito das músicas. Um momento que me marcou foi a actividade de praxe, quando chamaram a comissão de praxe e os chefes de equipa para cantar a Imperial com vocês. Era o meu sonho cantar aquela músi-ca com a tuna!”

“São pessoas divertidas, bem-dispostas, andam sempre de um lado para o outro! Tocam muito bem, em cima do palco percebe-se perfeitamente o trabalho e a dedicação. São maravilhosos!Costumo ir aos espectáculos. Vou ao Tuna M’Isto há muitos anos, desde quando ainda era na ESCS. Um momento que me marcou foi quando o Bar Aberto agradeceu a nossa presença contínua nos espectáculos.”

“O meu primeiro contacto com a escstunis foi no Almoço do Ca-loiro do ano passado.O Tuna M’Isto do ano passado foi um momento com a escstunis que me marcou. Estive lá a filmar, por acaso. Adorei o espectáculo. Fiquei impressionado com a ca-pacidade da escstunis de con-seguir meter de pé um evento daquela envergadura e ainda com a sua saudável relação com as outras Tunas Académicas.”

MARCO FERREIRA, Jornalismo, 3º ano, Vogal DESPORTO na AE

Mafalda Andrade, funcionária da biblioteca

MÁRIO RUI ANDRÉPM. 2º ANO, MEMBRO DO NAV

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escstunis na escs O QUE ACHAM OS ESCSIANOS DA SUA TUNA?

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FILIPA “PALMEIRA” ALMEIDACONTRALTOGUITARRAAFILHADA DE: LUPULDINA

MARIA “GENOVEVA” MANOSOPRANO ACÓRDEÃOAFILHADA DE: QUARESMA

CALOIROS

CLARA “COOKIE” GONÇALVESSOPRANOGUITARRA/PANDEIRETAAFILHADA DE: FUGITIVA

Os anos passam, as gerações renovam-se, mas há coisas que nunca mudam. A amizade, o companheirismo é aquilo que ainda nos liga hoje, assim como ligava os antes de nós, desde há 18 anos atrás. Ser escstunis é ser isto. Apresentamo-vos a escstunis 2012/2013.

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quem é quem ESCSTUNIS 2012/2013

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CLÁUDIA “MOLAFLEX” BEMCONTRALTOPERCUSSÕESAFILHADA DE: BOMBEIRO

MIGUEL “SAFADO” PIMENTABARÍTONOGUITARRAAFILHADO DE: BARRILINHO

ALEXANDRE “TONY” FLORINDOTENORGUITARRAAFILHADO DE: BOMBEIRO

CALOIROS

GONÇALO “DOURADINHO” ESPINHABARÍTONOBANDOLIMAFILHADO DE: BARRILINHO

CATARINA “PEIXOTA” PEIXOTOCONTRALTOGUITARRAAFILHADA DE: LUPULDINA

CÁTIA “MILIMONA” LOPESCONTRALTOCAVAQUINHOAFILHADA DE: PENUGEM

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quem é quem ESCSTUNIS 2012/2013

Page 28: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

maria “jukebox” BarbedoCONTRALTOpandeiretaAFILHADA DE: XAXA

joana “jacarta” alvesSOPRANO pandeiretaAFILHADA DE: barrilinho

mónica “bjnaga” cabaçoCONTRALTOCAVAQUINHOAFILHADA DE: XAXA

TUNOS

sara “bêços” piresSOPRANO cavaquinhoAFILHADA DE: penique

TUNOSCALOIROS

VANESSA “EXPO” IDEIASCONTRALTOGUITARRAAFILHADA DE: QUARESMA

DéBORA “RASPADINHA” GRAVESOPRANO ESTANDARTE / CONTRABAIXOAFILHADA DE: BOMBEIRO

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quem é quem ESCSTUNIS 2012/2013

Page 29: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

emanuel “pimba” CastelotenorGUITARRA/acórdeão/estandarteAFILHADo de: bar aberto

samuel “cachopo” meneSEstenorcontrabaixo / guitarraAFILHADo de: bombeiro

rute “marlene” cotrimSOPRANOGUITARRAAFILHADA DE: lupuldina

TUNOS

ana “amélia trapézio” ameixaCONTRALTOpercussõesAFILHADA DE: xaxa

gonçalo “Entre-Aspas” ribeirotenorpandeiretaAFILHADo de. bar aberto

TUNOS

alexandra “ameri’caga-tacos” matosCONTRALTOpandeiretaAFILHADA DE: barrilinho

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ESCSTUNIS 2012/2013 quem é quem ESCSTUNIS 2012/2013

Page 30: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

quem é quem ESCSTUNIS 2012/2013

carina “esgruda” cavalcantisopranoGUITARRAAFILHADA DE: miau

pedro “barrilinho” silvabarítonopandeiretaAFILHADo de: pocahontas

VETERANOS

MANUEL “MANOLO” COSTAbarítonoGUITARRAAFILHADo de: SININHO

vanessa “singer” Duartesopranopercussões/PANDEIRETAAFILHADA DE: mosca

sara”D.Xica” MartinhoSOPRANOCAVAQUINHOAFILHADA DE: XAXA

MElissa “zum zum” melimCONTRALTOCONTRABAIXOAFILHADA DE: santa-fé

TUNOS

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daniel “penugem” gomesbarítonoestandarteAFILHADo de: xanana

roberto “bar Aberto” leandrotenor ACÓRDEÃO/ pandeiretaAFILHADo de: hulahoops

dylan “falópio” moraisbarítonoGUITARRA/contrabaixo/trompeteAFILHADo de: bar aberto

ESCSTUNIS 2012/2013

TUNOS

andré “quaresma” oliveiratenorbandolim/saxofoneAFILHADo de: fred

joana “lupuldina” rodriguesCONTRALTOGUITARRA /bandolimAFILHADA DE: d’artagnan

hugo “norreias” marquestenorpandeireta/guitarraAFILHADo de: bar aberto

VETERANOS

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quem é quem ESCSTUNIS 2012/2013

Page 32: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

quem é quem ESCSTUNIS 2012/2013

ANDRé “BOMBEIRO” VAZÃOTENORBANDOLIM/GUITARRAAFILHADo de: SEGUNDA

sofia “fugitiva” teixeiraSOPRANOCAVAQUINHO / estandarteAFILHADA DE: XAXA

filipa “xaxa” batistacontraltoflauta transversalAFILHADA DE: ídolos

paulo “ohsanna” limabarítonoestandarte /guitarraAFILHADo de: mosca

VETERANOS

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Page 33: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

Foi por terras ribatejanas que a escstunis encantou no dia 20 de Setembro, acolhida pela Socie-dade Filarmónica de Santo Es-têvão. O Encontro podia ter sido comum. Mas o que marcou este

IV ABÓBORAencontro foi o facto de a escstu-nis ter tido o prazer de partilhar o palco com a Tuna Sénior do Con-celho de Benavente. Também a TAISCTE e a T.A.S.C.A. estiver-am presentes.

IX ARRAIAL ESCSITOA escstunis esteve presente no IX Arraial ESCSito, no dia 21 de Setembro. Este dia marcou a primeira actuação do ano, actu-ação esta que deixou os escsianos de boca aberta. Mas a escstunis não ofereceu só música e esteve

ALMOÇO DO CALOIROO 5 de Outubro teve um sabor diferente para a escstunis. O fe-riado nacional foi passado no épi-co Almoço do Caloiro de 2012, organizado pela Comissão de Praxe. Depois de uma manhã de actividades de praxe, a escstunis

foto: número F

também na sua banquinha. Com vários jogos, prémios e possibili-dade de tirar fotografias, qualquer um pôde sentir o espírito da esc-stunis.

tocou e encantou. Os sorrisos não se ficaram pela comunidade esc-siana. A Mónica “Bjnaga” Cabaço passou a tuno e o Alexandre “Tony” Florindo passou a caloiro!

ESCSTUNIS 2012/2013

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onde já andámoso que a tua tuna já fez neste ano letivo

Page 34: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

O segundo Encontro do ano ocor-reu no Campus IST-Taguspark. Convidados pela TMIST, tivemos a companhia das outras tunas que subiram a palco: Magna Tuna ApocalISCSPiana, VicenTuna, Olissippo e, como convidada es-

III E’TMIST

A escstunis esteve em Portalegre, entre os dias 16 e 18 de Novem-bro. No interior Alentejano en-frentou muitas peripécias, inclusi-vamente um tempo que não era o melhor. No entanto, em Por-talegre cidade correu tudo bem e

VII PORTUS ALACeR

pecial, a anTUNiA. Um Encontro marcado pelo espectáculo, mas também pelo convívio e after-par-ty, onde a escstunis mostrou que sabe dançar.

a escstunis arrecadou cinco pré-mios: melhor tuna, melhor solista, melhor tema, tuna mais tuna e tuna do público.

O fim-de-semana de 2, 3 e 4 de Novembro foi passado na Sede dos Escuteiros de Alverca. 47 membros da escstunis viveram uma experiência fantástica, onde a música, a aprendizagem e a di-versão se juntaram. Para além de

RETIRO MUSICAL E ACADÉMICO 2012ensaios e de momentos dedica-dos à academia, também houve oportunidade de participar na fes-ta de Sábado à noite, com o tema “Creepy Fantasy”.

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onde já andámos o que a tua tuna já fez neste ano letivo

Page 35: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

Nos dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro, a escstunis esteve no Tunan’TE (que se realizou no Instituto Superior de Agronomia) e fez-se acompanhar pela Enf-Tuna, pela Tuna Médica de Lis-boa e pela Tum’Acanénica. Um

verdadeiro fim do mundo já se adivinhava pelo tema do festival e a diversão foi uma constante! A escstunis trouxe para casa os prémios de melhor pandeireta e tuna mais tuna e ainda mais um tuno, a Dona Chica, e um vetera-no: Norreias!

No passado dia 8 de Dezembro concretizou-se mais um grande Lisboa Eterna, organizado pela TAISCTE, que teve como mote a “Interacção”. Este tema veio dar novo alento a Festivais Tunantes, proporcio-nando a interacção entre tunas. Foi sem dúvida um festival difer-ente e muito interessante, que levou a palco a nossa escstunis, a Vicentuna, a Tum’Acanénica e ainda a Real Tuna Infantina. A TAISCTE teve ainda o prazer

VI LISBOA ETERNAde poder partilhar o palco com alguns amigos da Magna Tuna Apocaliscspiana, da Fortuna, da Tuna Económicas e da Tuna Mé-dica de Lisboa. Deste festival, a escstunis saiu com o Prémio de Melhor Pan-deireta e ainda com o Prémio de Melhor Música em Colaboração, pela prestação dos nossos “Mar-lene”, “Tony” e “Bombeiro” com a Real Tuna Infantina na sua Ban-dolinata.

VI TUNANTE

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o que a tua tuna já fez neste ano letivoonde já andámos

Page 36: Magazine Comemorativo 18 anos escstunis

13 de Dezembrorr - 21h AuAA ditório VíVV tor Macaa ieirarr aaEntradadd Grataa uitatt

da minha vidada minha vida

Queroviver a trinar

as cordasviver a trinar

escstunis

..

FoFF rTrr uTT na ViVV centunacom

TuTT na Académica da NovaSchool of Business and Economics

TuTT na da Faculdade de Ciências da Universrr idade de Lisboa

apoios produção técnica organização