Vida da comunidade Domingo

18 1º Domingo da Quaresma - Ano B

Quarta

21

Dia comemorativo do Cónego Urbano

Duarte: no Liceu José Falcão (10h), na Biblioteca Geral da UC (15h) e no Insti-tuo Justiça e Paz (17h). Às 21h15: no Tovim, catequese de adul-tos

Quinta,

22

Das 15h30 às 18h15: Adoração do San-tíssimo, em S. António. Oração pelas vocações.

Às 21h15: Conferência Quaresmal em S. José: “Aproximai-vos do Senhor” (Dr. Pedro Bingre).

Sexta

23

Retiro Diocesano, de 23 a 25, na Casa de Retiros de Penacova; orienta D. Manuel Pelino, bispo emérito de Santarém. (inscrições: tm 966913363) Às 21h15: Catequese de adultos em San-to António e na Rocha Nova.

Sábado Horário normal da Catequese

Domingo

25

2º Domingo da Quaresma - Ano B

Às 10h30: em Santo António, Missa da Catequese.

Terça

20

Às 21h15: na Carapinheira, catequese de adultos para a Reitoria do Dianteiro.

UMA MENSAGEM PARA TI

ORAR... Pedi a Deus para me libertar do orgulho; e Deus respon-deu que não era com Ele, pois eu é que devia renun-ciar ao orgulho.

Pedi a Deus para me doar a paciência; e Deus respondeu que a paciência é fruto da tribulação: não pode ser doada, deve-se conquistar.

Pedi a Deus para me dar a felicidade; e Deus disse que não, porque Ele dá apenas os meios: o resto é tarefa nossa.

Pedi a Deus que me tirasse a dor; e Ele respondeu que o sofrimento nos tira dos cui-dados deste mundo e nos aproxima mais a Ele.

Pedi a Deus se me amava; e Ele disse que sim, pois entregou o seu Filho que morreu por mim, e um dia irei para o céu porque acre-dito.

Pedi a Deus para me ajudar a amar os outros como Ele me ama; e Ele respondeu: “Ah! Finalmente entendeste como rezar!”

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 22 - 18 Fevereiro 2018

A CAMINHADA QUARESMAL

O nosso bispo, D. Virgílio, afirmou - na homi-lia da Missa de Quarta - feira de Cinzas - que a Quaresma é um tempo de aproximação a Deus, que não “quer a morte do pecador”, e incentivou a que a vida seja “refletida e reza-da com alegrias e dores”. “A misericórdia, acolhida em todas as situa-ções, mas mais sentida quando reconhece-mos que estamos perdidos, abre todas as portas do amor sem o qual nunca nos sentiremos felizes e salvos”. No texto, publicado no site da diocese, o bispo de Coimbra disse que a partir daquilo que cada um é, sente e vive “Deus oferece a possibilidade de se porem a caminho em busca da sua face iluminadora e das suas mãos con-soladoras. (…) Também acontece a muitos passarem distraídos ao lado de tudo sem capacidade para a fé agradecida nos momentos bons e sem capa-cidade para se levantarem e porem a caminho nos momentos de sofrimento e desencanto”. Para D. Virgílio, as propostas de silêncio, oração e contemplação pessoal próprias da Quaresma vão ao encontro da “necessidade humana e consti-tuem meio adequado para fazer a parte do caminho que cabe a cada um, uma vez que o Senhor já fez a sua”. Finalmente, D. Virgílio explicou que a assembleia cristã ou Igreja reunida constitui o “lugar essencial de aproximação do Senhor: o nosso caminho de conversão a Deus e ao serviço dos irmãos não se pode fazer sem a Igreja, o povo que caminha na fé e na profundidade espiritual de vida a partir do Evangelho”. Sendo a conversão a Deus “a meta de todo o caminho de cristãos”, o bispo realçou que é n’Ele que se encontra a motivação fundamental para “agir em ordem à transformação do mundo”.

PALAVRA DO SENHOR 1º Domingo de Quaresma - Ano B

Gn 9,8-15 Salmo: 24 (25) 1 Pd 3,18-22 Mc 1, 12-15

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor Jesus:

Nómada de amor, eu deixei a riqueza do palácio em troca de um arco-íris.

Tu deslumbraste a minha vida: és o vento que sopra e enche as velas; seguir-te é obra de gente corajosa.

Eu deixei-me agarrar por ti e Tu, cativando-me, libertaste-me. Agora ando com passo de rainha.

Como num mergulho em águas pro-fundas, antes, tive medo, agora, contigo, encontro-me com uma nova respiração.

Centelha do eterno, sinto-me próxi-ma de ti; em posição erguida e real.

Com os olhos virados para o sol, todas as manhãs eu sei que, renun-ciar por ti, é como voltar a florescer.

(M. Marcolini)

A Quaresma é tempo propício para renovar profundamente a própria vida espiritual; é “itinerário para a luz pascal seguindo os passos de Cristo, mestre e modelo da humanidade reconciliada no amor. Jesus entra no deserto da humanidade, transforma-o num jardim e rega-o mediante a água do Batismo. Esta água - prefigurada no dilúvio - purifica da iniquidade e torna-se sinal da eterna aliança que Cristo veio con-sagrar na água, no sangue e no Espírito. Desde o início da Quaresma, contempla-mos a obra admirável da redenção realiza-da por Cristo no seu mistério pascal; já podemos saborear a alegria da remissão dos pecados e a graça de viver a vida nova, conforme o projeto eterno do amor de Deus. “Deus paciente e misericordioso, que renovas ao longo dos séculos a tua aliança com todas as gerações, dispõe os nossos corações para escutarmos a tua Palavra, para que neste tempo que nos ofereces se realize em nós a verdadeira conversão. Por Cristo nosso Senhor. Amen”.

Salmo 24 (25)

Todos os vossos caminhos, Senhor, são amor e verdade.

O Senhor é bom e reto, ensina o caminho aos pecadores. Oriente os humildes na justiça e dá-lhes a conhecer a sua aliança

Papa Francisco aos padres:

"Escutai as pessoas e estai próximos a elas!" Ao falar aos padres da diocese de Roma, Papa Francisco exortou a "olhar para a rea-lidade de hoje sem medo, procurando dis-cernir os sinais dos tempos e as indicações que provêm do Espírito". E convidou os sacerdotes a "ter um olhar amável, a ofere-cer proximidade e solidariedade perante as misérias humanas, e a ter entranhas de misericórdia". Em particular, aos jovens sacerdotes Papa Francisco pediu que procurassem o próprio "estilo sacerdotal" cuidando da oração pessoal (“face a face”) com Deus, discernindo os próprios limites e as "doenças espirituais" ajudados por um padre espiritual: "um companheiro de vida"; pois, a solidão não faz bem. Aos padres de meia idade, e perante as suas dificuldades, Papa Francisco aconselhou a leitura do livro de R. Voillaume: "O segundo chamamento", e falou de uma necessária transformação nesta fase de vida. É, sim, tempo de fecundi-dade e de alegrar-se pelos bons frutos mas, também, é tempo de poda e de "aprender a despedir-se". Finalmente, aos padres anciãos recordou a "pastoral do ouvido", isto é, saber oferecer proximidade diante do sofrimento humano, sabendo escutar, acolher e sorrir. É o tempo da alegria e do jogo com as crianças, da escuta dos jovens e de um conselho sábio e cheio de esperança para os adultos. Nesta fase de vida, sobretudo, é fundamental a pastoral do sacramento da Reconciliação.

SÍNODO DOS JOVENS O Papa vai abrir a 19 de março os trabalhos da inédita reunião pré-sinodal com jovens de todo o mundo, crentes e não-crentes, para preparar a próxima assembleia do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro.

Esta reunião juntará cerca de 300 partici-pantes, no Vaticano, entre 19 e 24 março. No primeiro dia de trabalhos, referiu o

secretário-geral da Secretaria do Sínodo, o Papa vai saudar os presentes e res-ponder a perguntas de jovens dos cinco continentes, porque ele quer que os jovens sejam “atores e protagonistas” na preparação do Sínodo. A próxima assembleia consultiva com representantes dos episcopados católicos, convocada por Francisco para outubro, tem como tema ‘Os jovens, a fé e o dis-cernimento vocacional’.