liç 12 - luiz henrique

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  • 8/18/2019 Liç 12 - Luiz Henrique

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    Comentários de diversos autores com algumas modificações do Ev. Luiz Henriquehupogrammos (uwpaiip!oc"# literalmente# “ escrita em$ai%o”  (derivadode hupographo, "escrever embaixo, tracar letras" para copia de estudiosos): por conseguinte, "copiaescrita, exemplo”. Ocorre em l Pe &.&', referente ao que Cristo deixou para os crentes mediante os eussofrimentos (n!o expiatrios, mas exemplares), para que eles sigam os eus passos.

    hupodeinumi (utto) € *i+ui,li". primariamente. "mostrar secretamente” (formado de hupo, “embaixo de”,

    e dei#numi. "mostrar ” ), “mostrar tracando" (cognato de $, n% &"- por conseguinte, “ensinar, mostrar peloexemplo" ($t &./0.“tenho&vos mostrado” ). 'ambem ocorre em t /.1- c /.1- 2.31- '&.04 $t 5.'2.

     $ vida e o ensino de 'ito devem contrastar agudamente com os dos inimigos *imundos e incr+dulos da f+. $ doutrina e a vida devem harmoni-ar&se. $t+ mesmo o incr+dulo tem *alguma considera!o pela virtude ea boa conduta exterior, mas as qualidades que s!o mencionadas nos vers/culos que se seguem s!ovirtudes especificamente crist!s neste sentido, a saber: elas pressup0em a graa din1mica de 234operando no cora!o, s!o motivadas pelo exemplo de C56'O, s!o medidas pela santa lei de 234 et7m a glria de 234 como seu alvo.3m sua atitude para com 234, que os homens idosos demonstremsa8de em sua f+. 9ue confiem totalmente nele e em sua palavra revelada. 3m sua atitude para com o prximo, que eles evidenciem sa8de em seu amor. 3 em sua atitude para com as prova0es amargas, queeles revelem sa8de em sua paci7ncia ou firme-a. $s mulheres idosas devem, mediante seu exemplo piedoso, ser *mestras daquilo que + excelente (cf. Pe ;.,

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    noutros lugares, parece que estB adaptando listas correntemente aceitas de qualidades admirBveis. $orequerer de cada um dos grupos que observe um alto padr!o de conduta, estB preocupado tanto com aboa reputa!o da igre>a quanto com o avano do evangelho num ambiente de moralidade duvidosa.uas palavras iniciais, 'u, por+m, (Sr. u de: lit. *as tu)", s!o enfBticas. Os falsos mestres fustigados nase!o anterior t7m desviado as pessoasE a linha seguida por 'ito deve ser exatamente a oposta. 2estarte,seu ensino deve ser o que conv7m T s! doutrina, em contraste com as *fBbulas e os mandamentos doshomens sectBrios. Para s! doutrina, cf. :HE ver tamb+m 'm :G. O conselho de Paulo vai ser 

    rigorosamente prBtico, mas n!o oculta sua convic!o de que a base do bom comportamento + a crenacorreta.Primeiramente, trata da se!o dos mais idosos na comunidade, aos homens idosos, respeitBveis,sensatos. ?!o hB verbo imperativo, tem um acusativo e uma constru!o no infinitivo "ento" n!oexpressado,subentendido em *fala ou *ensina no v. . Para temperantes (Sr. nephalios), ver 'm ;:os. Para respeitBveis (Sr. semnos) esensatos (Sr. s0& phn), ver 'm etiva dos idososE esta interpreta!o + apoiada pelaconota!o sub>etiva dos outros dois substantivos./#3. O conselho de Paulo para as mulheres idosas relembra parcialmente o que foi dado em 'm ;:.2evem ser s+rias em seu proceder, onde o substantivo denota comportamento ou postura vistos como aexpress!o do carBter interior ou disposi!o da pessoa, ao passo que o ad>etivo sugere o comportamentode uma boa sacerdotisa desempenhando as fun0es do seu cargo. $s duas exig7ncias adicionais, n!ocaluniadoras, n!o escravi-adas a muito vinho (cf. 'm ;:), fixam&se de modo realista nas fraque-as Ts

    quais senhoras (e homens) idosas est!o su>eitas em todas as eras, se n!o tomarem cuidado. Os cr/ticosque ob>etam que o $pstolo n!o poderia ter inclu/do tais qualidades na sua lista t7m um conceito mais prometedor da nature-a humana + da igre>a do s+culo 6 do que ele tinha, e devem reler Cor/ntios comseus olhos abertos.ais positivamente, o papel destas mulheres idosas + resumido no ad>etivo mestras dobem (Sr. #alodidas#alous). ?!o se trata de dar instru!o formal (que + proibido em 'm ovens rec+m&casadas a amarem a seus maridos e a seus filhos. ?aantiguidade, entre os pag!os e os >udeus igualmente, estas virtudes g7meas eram consideradas B glriado carBter das mulheres >ovens, e freqVentemente s!o mencionadas nas inscri0es funerBrias. Cf. o

    epitBfio, freqVentemente citado, dos tempos de $driano, numa lBpide achada em P+rgamo, na /sia:*Wulius Lassus. . . T sua dulc/ssima esposa, dedicada ao seu marido e dedicada aos seus filhos.0.  $l+m disto, as >ovens esposas devem ser encora>adas a serem sensatas (no sentido do autocontrole:qualidade esta constantemente referida nas Pastorais), honestas, boas donas de casa, bondosas, su>eitasa seus prprios maridos. Os dois primeiros ad>etivos ressaltam o decoro da sua vida sexual. $ palavratradu-ida boas donas de casa (Sr. oi#ourgos) literalmente significa *trabalhando em casa. $lguns registram oi#ourous, i.+, *conservando&se em casa, mas oi#ourgos + a mais rara destas palavras, etamb+m tem mais apoio nos E de qualquer maneira, a diferena de significado + leve. Os antigos,tanto os >udeus quanto os pag!os, estimavam a esposa que se conservava em casa, e Paulo tinha ra-0esespeciais para preferir que n!o andassem T toa (ver sobre 'm K:;). $lguns preferem entender o

    original de bondosas (Sr. agathous) por *boas e tratar a palavra como ad>etivo que qualifica a palavraanterior, tomada por substantivo (*boas trabalhadoras no lar). $ssim, por+m, fica destru/do o ritmo dafrase, e +, de qualquer maneira, desnecessBrio, visto que "agathos" pode ter o significado de *bondoso, *benevolente (cf. t

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    deve T sua fam/lia e Ts suas empregadas dom+sticas.9uanto aos conceitos de Paulo sobre o dever dasmulheres de serem su>eitas a seus prprios maridos, cf. Co F:;KE 3f K:a primitiva estavam reclamando.Para tais reinvidica0es ver 'm ovens, vi-. para que a palavra de 234 n!o se>a difamada. o mundo de fora imediatamenteculparB o prprio evangelho por qualquer conduta da parte dos fi+is que se>a chocante Ts suscetibilidadecontempor1neas. $ linguagem, como a de 'm R:, ecoa YY 6s Ka, ver sobre 'm ;:X.2#1.  O tom de Paulo toma&se mais severo quando chega aos moos. 3xorta&os, pede a 'ito, empregandoo imperativo pela primeira ve-, para que se>am criteriosos (*exeram controle&prprio). ais uma ve- temos esta qualidade que + t!o pre-ada nas Pastorais (ver sobre 'm etivo (Sr. s0phr0n) tradu-ido *sensato nos Z. < e K. ?!o ficatotalmente claro se a express!o em todas as coisas deva ser tomada com este infinitivo ou com a fraseque se segue. 9ualquer destas maneiras + gramaticamente poss/vel, mas a primeira parece prefer/vel (a) porque as palavras ent!o indicam o largo escopo do *controle&prprio exigido, e (b) porque a segunda pessoa no singular, ter, na clBusula seguinte, volta ent!o a reaver sua verdadeira 7nfase.Paulo sabe que a prega!o por si mesma terB pouca utilidadeE 'ito terB mais probabilidade de conseguir fa-er o efeitodese>ado se se mostrar padr!o de boas obras (*boa conduta). O acento aqui, conforme >B foi sugerido,recai fortemente sobre teE 'ito ainda + relativamente >ovem, e, destarte, sua maneira de comportar&se deveter influ7ncia sobre os >ovens. Para a insist7ncia do $pstolo de que o l/der crist!o deve pessoalmente dar o exemplo, ver sobre 'm F:B estB abrangido por linguagem sadia, + prefer/vel interpretB&lo ativamente, como umarefer7ncia Ts suas atividades como mestre (para este uso do Sr. didas#alia, cf. 5m o de lucrosE ao passo a rever7ncia denota um alto tom moral e uma maneira s+ria: para a palavra, ver sobre 'm

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    suas falsas doutrinas e praticas, estavam contaminando as igre>as, e para que viesse a florescer a vidacongregacional. 3sta e a subst1ncia do capitulo .Ora, no cap/tulo < Paulo focali-a a aten!o de 'ito navida familiar e individual. 3le dB mandamentos relativos T conduta apropriada de cinco classes deindiv/duos: anci!os, anci!s, Wovens casadas, >ovens (o prprio 'ito deve dar o exemplo) e escravos. $7nfase posta na fam/lia se fa- evidente especialmente T lu- dos vers/culos F e K: *de modo que asmulheres idosasD orientem sabiamente as mulheres mais >ovens a amarem a seus maridos, a amarem aseus filhos, etc. Para o ensino de Paulo com respeito T fam/lia crist!, ver tamb+m 'imteo K.&QE ent!o,

    SBlatas ;.u/-o maduro e que saibamrefrear&se (cf. 't .QE ent!o 'm ;.a melhor tradu-ido pelo possessivo sua... seu... sua. ua f+,

    a fim de ser sadia, n!o deve ser nem indiferente nem mesclada com erro (cf. 't .F). eu amor n!o devedegenerar&se em sentimentalismo nem deve arrefecer (t

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     para com as prova0es amargas, que eles revelem sa8de em sua paci7ncia ou firme-a (para um estudodessa palavra, ver C.?.'. sobre 6's K.F, < 'm F e ;.K)./. $os quatro requisitos para os homens idosos acrescentam&se agora os quatro requisitos um tantosemelhantes para as mulheres idosas: inste comD as mulheres idosas a seremD semelhantementereverentes em sua maneira de viver, n!o caluniadoras e n!o escravi-adas a muito vinho, mestras daquiloque + excelente.3m toda sua paci7ncia (da/, n!o s em seu vestuBrio, 'm o malicioso v!o >untos. (Para beber vinho, ver 'imteo ;.Q e sobre 'imteo K.ustamente como os anci!os. ?!o devem deixar&se escravi-ar a (para osentido figurado, ver tamb+m 5m R.Q, ovem casada do que uma anci! mais experiente. ?ote a 7nfase sobre o amor. $ >ovem crist! deve ser orientada a amar seu esposo e a amar seus filhos. ?!o foi o amor que a salvou\ Ner Wo!o ;.R. 3ste amor, vindo do c+u, sendo derramado no cora!o, deve *fluir para os demaisE ecertamente entre aqueles *outros, seu esposo e seus prprios filhos devem ocupar o lugar proeminente. $l+m do mais, a virtude crist! do dom/nio prprio, *sensatas & a mesma virtude que se exige n!o s dos

    bispos ('t .QE ent!o 'm ;.ovensdevem tomar cuidado para que o constante empenho das lides dom+sticas n!o as faa irritBveis ou cru+is.2evem orar pedindo graa para continuar sendo amBveis, e isto n!o s em rela!o ao seu esposo e aosfilhos, mas tamb+m em rela!o aos escravos.$l+m do mais, para que as mulheres crist!s n!o comecem a pensar que a igualdade em posi!o espiritual perante 234 e a grande liberdade que agora lhes pertence

    como crentes (Sl ;.

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     palavra de 234 n!o venha a ser vituperada, sua inten!o se>a: *a fim de que a palavra de 234 se>ahonrada. Como notamos antes, isto tamb+m + um modo tipicamente paulino de se expressar (ver. ovens aexercerem autocontrole em todos os aspectos. O fato de essa admoesta!o ser breve fa- com que se>abem provBvel que a frase *em todos os aspectos tenha sentido prprio aqui e n!o deva ser constru/dacom o vers/culo 1. 3m todos os aspectos, pois, se>a a aten!o focali-ada na moral ou na doutrina, os

     >ovens devem pAr&se sob a disciplina do evangelho, e devem guardar&se contra os desvios, se>am provenientes das mBs inclina0es de sua prpria nature-a pecaminosa, ou das opini0es e dos costumesque prevalecem no mundo pag!o que os rodeia. 9ue n!o ponham suas prprias conclus0es, sentimentosou ambi0es acima da vontade de 234 (cf. 5m ovens s!o aqui instados a exercerem a mesma virtude que + demandada dos bispos ('t .QE cf. 'm;.ovem como 'imteo (ver p. KF), deva provavelmente ser aindaconsiderado entre os *os maisD >ovens, + lgico que Paulo insista para que ele se>a um exemplo para ogrupo mencionado no vers/culo precedente. 2i- Paulo: demonstrando voc7 mesmo um modelo de feitosnobresE em seu ensino demonstrandoD incorruptibilidade, dignidadeE suaD linguagem sendoD sadia, acimade censura.4ma admoesta!o similar foi endereada a 'imteo. 3le tamb+m fora admoestado a ser ummodelo para os crentes (na linguagem, na conduta, no amor, na f+, na pure-a). O termo modelo + tamb+m precisamente o mesmoE da/, ver sobre 'im F.< (cf. ovens (v. R)E e $. dar&lhes um bom exemplo (vv. X e Q).Preceito e exemplo devem seguir de m!os dadas. O preceito isolado nunca funcionarB, porque ami8de*onde o preceito fracassa, o exemplo logra 7xito. Os maisD >ovens das diversas congrega0es, confiadosaos cuidados de 'ito, devem ser aptos a ver em seu l/der quais s!o realmente os feitos nobres. ?ote a7nfase constante, nas Pastorais, sobre esses feitos nobres ou boas obras. ?!o poderia isso ser considerado uma rea!o, da parte de Paulo, contra a desfigura!o e abuso de sua doutrina da *salva!o pela graa\ 'ito deve, em seu ensino, demonstrar incorruptibilidade. 2eve ministrar a instru!o de forma

    clara e cora>osa na verdade bem equilibrada do evangelho para que se faa evidente a todos que ele n!otem sido e nem pode ser infectado com as mentiras e distor0es dos adversBrios. $l+m do mais, a atitudee o modo em que apresenta seu ensino deve ser de dignidade e seriedade. eu ensino mais formal n!odeve ser apenas caracteri-ado pela pure-a do conte8do e seriedade do m+todo, mas que toda sualinguagem (sua palavra sempre e onde quer que for expressa), quer expressa na forma de serm!o, deli!o, de mensagem de consola!o ou de censura, ou se>a, n!o su>eita a reprimenda >usta ser sadia eacima (cf. sinAnimo em 'm R.F).Ora, o resultado ou propsito que se quer alcanar com tal conduta + demodo que ou: a fim de queD quem estB do ladoD oposto se sinta envergonhado, n!o tendo nenhum mal que di-er a nosso respeito. 9uanto T express!o *do ladoD oposto ou *do partidoD contrBrio & a elipse +obscura &, note que foi o centuri!o que se pAs *de frente ou *encarava W34 na cru- (c K.;H). emos

    de ventos contrBrios (t F.