lettering 3ª ed. jan|fev 2012

60
revistalettering.com.br Nº3 ANO 1 JAN|FEV Nº3 ANO 1 JAN|FEV

Upload: karina-r-dias

Post on 23-Mar-2016

225 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

A magazine of communication and regional marketing of the Valley of the Paraiba River, Brasil.

TRANSCRIPT

Page 1: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Nº3 ANO 1 JAN|FEVNº3 ANO 1 JAN|FEV

Page 2: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

ANÚNCIORESOLUÇÃO GRÁFICA

Page 3: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

ANÚNCIORESOLUÇÃO GRÁFICA

Page 4: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

ilustração rodrigo abreu

foto thiago gustavo

Page 5: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Boas novas! 2012 promete ser o ano da conso-

lidação de importantes projetos para a área de co-

municação do Vale do Paraíba, com empresas de

médio e grande porte, daqui e de fora, acreditando,

cada vez mais, no potencial da região.

Investimentos em mídia – a TV como carro-

-chefe – e os serviços especializados como os de

eventos, os de fotografia, os de assessoria de im-

prensa e os da esfera digital (com ações em mídias

sociais e mobile marketing) não param de crescer,

e mostram que o setor de comunicação do Vale

entra numa nova fase, em que a profissionalização

deixou de ser uma alternativa para tornar-se, de

vez, questão de sobrevivência no mercado.

A terceira edição da Lettering traz particula-

ridades de alguns desses assuntos, tendo sempre

como foco os anseios daqueles que querem en-

tender mais sobre como otimizar o retorno dos in-

vestimentos nessa área.

É claro que ainda há muito por fazer, para mos-

trar ao mercado o know-how adquirido ao longo

dos anos e que tornaram as empresas de comuni-

cação regionais aptas para promover, em nível de

excelência, suas marcas, produtos e serviços.

E é, justamente, para dar uma força a mais ao

reconhecimento dos talentos regionais que lança-

mos, a partir desta edição, o Prêmio Lettering de

Comunicação, com o desafio de consagrar os me-

lhores trabalhos de 2011 (as inscrições terão início

no dia 1º de março, para peças e cases realizados

de 1º de janeiro de 2011 a 29 de fevereiro de 2012).

Fala sério! Se 2012 for mesmo o fim, que seja

com muita classe e com violinos tocando samba!

> >

Page 6: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012
Page 7: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

thiago gustavo

é fotógrafo. kelma

jucá é

jornalista.

denise

costa é jornalista. rodrigo abreu é ilustrador. marina duarte

é assistente de arte. luzimar goulart gouvêa é revisor. vanessa

campos é escritora e ilustratora. fernanda guerra é jornalista.

editora leticia maria mtb: 27.773

editora-adjunta camila gouvêa mtb: 51.269

arte e design editorial karina r dias

conselho editorialaislan greca cassio rosas gustavo gobatto josué brazil osWaldo rodrigues

impressão resolução gráficaeditora papel brasilrua coronel gomes nogueira 44 - sala 11centro - taubaté-sp12010-120

10 mil eXemplares

distribuição gratuita e dirigida

publicidade [email protected]

revistalettering.com.br@lettering_facebook.com/revistalettering

08 investimento 14 comunicação interna 2.020 fotografia na era digital 40 mÍdia

é proibida a reprodução total ou parcial de teXtos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista lettering.os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.

Page 8: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

INVESTIMENTO > >

Page 9: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

abrangência dos serviços, número e eXperiência dos profissionais envolvidos e infraestrutura utilizada incidem diretamente na formação dos custos. tabelas de preços de sindicatos e associações da categoria podem ser um bom parâmetro

thiago gustavo

Contratar uma agência ou um pro-

fissional para desenvolver ações de

comunicação em sua empresa: qual é

o preço? Desde as grandes até as mi-

croempresas, a dúvida sobre o quanto

investir em comunicação é recorrente,

principalmente em um mundo cada

vez mais regido pelo verbo conectar, e

no qual o engajamento à marca, tanto

do ambiente interno quanto do pú-

blico em geral, é palavra de ordem. E

mais: diante de uma área em que não

se entrega apenas resultados tangíveis

e em que se trabalha imagem, valores,

emoções, como avaliar o preço justo

para sua empresa pagar pelos serviços

de comunicação?

Com tabelas que listam desde pre-

ços de trabalhos avulsos até o custo

de um profissional contratado, os sin-

dicatos e associações são um ponto

de partida. Responsáveis pela defesa

da regulamentação das atividades na

área e por fiscalizar o exercício pro-

fissional, eles apresentam os valores

mínimos que devem ser praticados no

mercado e, portanto, são referências

importantes na hora de contratar um

profissional de comunicação.

Um exemplo é o Sindicato dos Jor-

nalistas do Estado de São Paulo, que

estabelece como pisos salariais para o

profissional de assessoria de imprensa

os valores de R$ 2.196,00 (cinco horas)

e R$ 3.514,20 (sete horas). Para tra-

balhos em regime freelancer, o SJSP

Quanto pagar pela boa comunicação

apresenta valores de referência, como

a hora de trabalho em assessoria (R$

226,00), a edição de revistas (R$ 110,

por página) e a elaboração de repor-

tagens (a partir de R$ 182, por lauda),

entre outros.

Mais recentes no mercado de co-

municação, os trabalhos em mídias

digitais também contam com tabela

própria, elaborada pela Associação

Paulista das Agências Digitais (Apadi).

Com valores que vão de R$ 30, para

o envio de e-mail marketing, a R$

30.000, para a criação de games ex-

clusivos, e passando pela vedete do

momento, que são as mídias sociais

(R$ 2.500 mensais para a produção de

conteúdo), as ações digitais provocam

um questionamento nas empresas:

por que contratar uma agência, quan-

do há funcionários que conhecem tais

ferramentas?

“Saber mexer nas ferramentas é a

menor parte do processo, já que o se-

gredo está nas ações de comunicação

e marketing envolvidas. Ações inte-

gradas envolvem agências de publici-

dade e propaganda, agências digitais,

agências de mídias sociais, assessoria

de imprensa e relações públicas. As-

sim, seria impossível que um único

profissional substitua esta gama de

especialistas unidos para diferenciar

uma marca da outra”, afirma Armindo

Ferreira, diretor da agência Cruz e Fer-

reira, de Jacareí, e um dos organiza-08 | 09

Page 10: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

dores do Social Media Vale do Paraíba,

mais importante evento em mídias

sociais da região.

Na área de publicidade, o Vale do

Paraíba apresenta uma especificida-

de: os preços cobrados costumam

ser menores do que os praticados na

cidade de São Paulo, que têm como

referência o Sindicato das Agências de

Propaganda (Sinaprosp): “É uma práti-

ca comum, pelo porte de anunciantes

que temos e pela própria economia.

Porém, vale ressaltar que os preços

não devem ser muito menores (como

às vezes acontece), pois o trabalho,

também muitas vezes, é o mesmo.

Sobre a qualidade [dos serviços], so-

mos equivalentes e, com frequência,

somos até superiores”, afirma Cássio

Rosas, presidente da Associação dos

Profissionais de Propaganda do Vale

do Paraíba (APP/Vale), entidade que

deve disponibilizar em breve uma ta-

bela própria para as agências associa-

das na região.

Mas não é sempre que um em-

presário pode contar com uma tabela

para avaliar se os preços se adequam

ao orçamento disponível. Quando se

trata das agências de comunicação,

não há uma tabela de preços defini-

da, pois os custos variam de acordo

com o tipo e com a abrangência do

serviço, com o número e com a ex-

periência dos profissionais envolvidos

e a estrutura utilizada – o que torna

mais trabalhosa a tarefa de avaliar se o

preço cobrado está ou não muito alto.

Diretor executivo da Associação

Brasileira das Agências de Comuni-

cação (Abracom) e do Sindicato Na-

cional das Agências de Comunicação

(Sinco), Carlos Henrique Carvalho ex-

plica que um preço bem estruturado

precisa ser coerente com os custos

diretos e indiretos envolvidos na ope-

ração. “Salários, tecnologia, estrutura

de atendimento, qualidade e experi-

ência da equipe e o próprio portfólio

da agência são fatores que influen-

ciam na formação do preço e podem

ser bem compreendidos por clientes

que conheçam o valor estratégico do

trabalho de comunicação corporativa

para seus negócios”, afirma.

Para Carvalho, a escolha da agên-

cia mais adequada passa por uma

análise, que, além do preço, inclui o

papel da comunicação como par-

te da estratégia de negócios de uma

para cássio rosas, da app/vale, o preço dos trabalhos de comunicação no interior devem levar

em conta: o porte dos anunciantes, a economia local e o volume de trabalho, que, às vezes, é o

mesmo dos grandes centrosdivulgação

empresa. “Comunicação corporativa

é essencialmente construção de re-

lacionamentos com públicos estraté-

gicos, e os resultados não são medi-

dos apenas em vendas ou metas de

desempenho. Cada organização, ao

pensar em seu parceiro de comunica-

ção corporativa, deve estabelecer os

objetivos que almeja com o trabalho,

para então escolher a agência mais

adequada para seu projeto.”

Page 11: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br 10 | 11

Page 12: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

arte: marina duarte

Pesquise a qualidade de profissionais e de agências – procure referências, compare portfólios, examine cases anteriores, cheque a infraestrutura.

Cuidado com preços muito abaixo dos encontrados no mercado e promessas milagrosas – eles podem indicar falta de experiência ou profissionais não qualificados.

Verifique se a empresa tem CNPJ e se tem profissionais formados na área de Comunicação Social.

Avalie os orçamentos e as propostas de diferentes empresas e/ou profissionais com atenção, pois diferenças de preço podem indicar diferentes propostas de trabalho.

Confira as tabelas de sindicatos e associações, pois

elas oferecem parâmetros para avaliar se o preço está

alto ou baixo demais.

Page 13: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Os custos, as metas, a qualidade e

a velocidade do serviço prestado es-

tão entre os itens que Ednelson Prado,

sócio-diretor da agência de comuni-

cação Vincere, de Taubaté, destaca na

composição dos preços em comuni-

cação. Prado adverte sobre a impor-

tância de o empresário pesquisar tanto

os preços quanto os serviços ofereci-

dos por diferentes agências, mas faz

uma ressalva: a questão do preço em

comunicação não é simples, especial-

mente por conta da crescente atuação

de profissionais não qualificados no

mercado. “Os serviços dos profissio-

nais de comunicação acabam sofren-

do desvalorização em razão de haver

muita gente que se diz comunicador,

e que, pelo simples fato de saber usar

um computador, por exemplo, se acha

no direito de oferecer serviços, muitas

vezes, de qualidade questionável, mas

por um preço bem abaixo da realida-

de. Essa é uma disputa desleal, que

desvaloriza quem trabalha de forma

séria”, aponta.

Uma forma de se cercar quanto

à qualidade do serviço oferecido – e

o equilíbrio quanto ao preço cobra-

do – é procurar conhecer o histórico

das agências: “Há entidades sérias na

região que reúnem as agências. Isso é

um referencial interessante para saber

a quem recorrer na hora de obter um

serviço de qualidade. Comunicação é

assunto sério, que precisa ser feito por

profissionais qualificados. Os resulta-

dos são consequência de fatores que

vão além do imediatismo, são conse-

quência de um trabalho bem feito, a

partir de planejamento, cujos ganhos

vêm no tempo certo. Há um tempo de

maturação de toda a campanha e pla-

nejamento.”

para carvalho, da abracom, a escolha da empresa deve incluir, além do preço,o papel da comunicação como estratégia de negócio: “deve-se estabelecer os objetivos que se almejam com o trabalho”

divulgação

12 | 13

Page 14: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

thiago gustavo

Fácil e comum é se ouvir uma

empresa levantar a bandeira do flu-

xo de informação com seus diversos

públicos, inclusive o interno. A este, a

maioria das empresas enaltece com

orgulho um setor específico, ao qual,

normalmente, chamamos de Comu-

nicação Interna.

Boletins, jornais murais, newslet-

ter, e tantos outros canais são dispo-

nibilizados para promover o diálogo

entre o topo da empresa e seus fun-

cionários.

Mas o mundo mudou. A tecnolo-

gia avançou, coloriu a nossa TV, criou

computadores cada vez mais poten-

tes e em tamanhos cada vez menores.

Hoje, as informações estão ao alcance

de um clique e as conversas já não ca-

recem ser presenciais.

Diante dessa realidade tão mais

ágil e de recursos tecnológicos cada

vez mais acessíveis, supõe-se que

também exista pré-disposição para se

expandir no que se refere ao uso de

novas ferramentas que promovam um

maior diálogo no universo corporati-

vo entre empresa e servidores.

O relações públicas Aislan Ribei-

ro Greca dá a definição mais usual a

estas ferramentas que podem facili-

tar esta relação. “Comunicação 2.0 é

um nome moderninho para uma coi-

sa que conhecemos há muito tempo

como diálogo”.

Internet x trabalho, limites e possibilidades

Page 15: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

DIGITALIZANDO RELAÇÕES

No campo das organizações, o di-

álogo e a preocupação com a motiva-

ção de seu pessoal já podem ser con-

siderados uma realidade. Contudo,

novos dilemas aparecem no cenário

das relações. O mais recente é o uso

da tal Comunicação 2.0.

Facebook, twitter e tantas outras

redes sociais, já disseminadas entre a

sociedade, trazem novas impressões,

consequências da evolução do com-

portamento humano, que acompa-

nhou os avanços tecnológicos.

Essa nova realidade leva para den-

tro das empresas discussões sobre o

uso desses novos instrumentos: per-

mitir, racionar, proibir? Qual o segredo

para utilizá-los de modo que se tor-

nem colaborativos, tornando as duas

pontas em emissoras e receptoras?

Segundo Alejandro Formanchuk,

autor do livro “Comunicação interna

- um desafio cultural”, essa resposta

ainda não existe. “O mundo 2.0 é mui-

to novo, todos estamos aprendendo,

não temos uma receita. Encontramo-

-nos em um paradigma que está em

versão beta permanente”, define.

Porém, Formanchuk indica qual

a base para se construir essa relação

entre empresa e funcionários. “As re-

des sociais podem ser mal utilizadas

e a gente pode perder muito com

elas. Mas, se pensarmos verdadeira-

mente, veremos que também se pode

mal empregar o tempo em reuniões

improdutivas, tomando café durante

horas, falando ao telefone ou o que

for. Assim, considero ser útil educar

as pessoas para o uso responsável das

redes sociais para que não seja neces-

sário discipliná-lo”, acredita.

Como Formanchuk, Greca tam-

bém concorda que a base para a ges-

tão de uma comunicação interna 2.0

eficiente está na educação. “O mundo

mudou e as empresas devem se adap-

tar a esta nova realidade, novos canais

devem ser abertos e estimulados. No

entanto, esse processo tem de estar

atrelado a um programa de educa-

ção”, pontua o especialista.

Greca ressalta que as tecnologias

são novas, o que propicia à organi-

zação como um todo uma fase de

aprendizado. “Estamos aprendendo a

viver em um mundo onde todos so-

mos produtores de conteúdo e cabe

a nós, profissionais de comunicação

das empresas, orientar a todos sobre

como viver neste novo mundo”, reco-

menda.

VIA DE MÃO DUPLA

As redes sociais sempre existi-

ram. É do ser humano a necessidade

de se comunicar. Desde o homem da

pedra, os meios de comunicação se

faziam presente. Cada um a seu tem-

14 | 15

as redes sociais sempre eXistiram nas relações humans, o que muda é a dimensão: o efeito nas mÍdias sociais pode ganhar o mundo em segundos

Page 16: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

po. Hoje, com as mídias sociais, esta

necessidade é ainda mais evidente no

comportamento individual. Mas co-

municar numa empresa é só receber

informação?

Greca está convicto de que a res-

posta é não. “Atualmente, as pessoas

não querem mais somente receber

informações, querem também expor

ideias, opiniões... Hoje, vivemos numa

sociedade em que a resposta é ime-

diata e constante, tanto nas relações

pessoais, como nas relações de con-

sumo e, assim, as pessoas querem

isso também no ambiente laboral. Foi

o tempo em que um funcionário via

uma notícia ou informação da empre-

sa, não concordava e aceitava. Hoje,

o indivíduo quer ter um canal, quer

compartilhar, quer discutir, quer pro-

por. Se faço isto com meus amigos,

familiares e com as empresas de que

compro produtos, por que não posso

fazer isto com o diretor ou presidente

da empresa em que trabalho?”, argu-

menta.

MAS O QUE FALAR?

Ainda que os tempos permitam

essa liberdade dentro das empresas,

o entrave sempre está no “o que fa-

lar”. Aí está a razão de grandes equí-

vocos e das assíduas proibições, que,

para Alejandro, não são o caminho.

“O bloqueio a certas páginas pode

ser facilmente superado, uma vez que

o acesso é possível por um simples

smartphone. A questão está na ges-

tão, desde a responsabilidade até os

objetivos, promovendo uma relação

aberta, participativa”, indica.

O comportamento do indivíduo é

um só, não havendo separação no as-

pecto pessoal ou digital. “Comportar-

-se na rede é como se comportar na

vida. Tudo que você diz, você tem de

para o relações públicas alejandro formanchuk, o bloqueio a mÍdias sociais não faz sentido num momento em que o acesso é possÍvel por smartphones. “o desafio está na gestão”

responder. A única diferença é a pro-

porção que isto pode tomar, e é nesse

ponto que surgem as polêmicas. Fra-

ses que morreriam numa mesa de bar,

hoje tomam proporções mundiais e

é esta consciência que devemos ter

para não nos prejudicarmos”, diz Gre-

ca.

Ele é ainda mais contundente na

defesa das relações interativas nas

organizações. “Vejo que o mundo

empresarial realmente está prepara-

do para a interatividade, tanto que as

empresas vendem seus produtos e

serviços de maneira bem interessan-

te, apenas acredito que isso tem de

ser implantado no âmbito interno. Se

pararmos de dividir as organizações

de maneira interna e externa, os resul-

tados no ambiente de trabalho serão

excepcionais. Trate a opinião de seu

empregado como a de um cliente e

você verá os ganhos”, reforça.

divulgação

Page 17: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Page 18: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

8-)

:-)

:):

<:o)

Felizes

Nós compreendemos o seu público alvo, eles são:

E conhecemos muito bem nossos clientes, eles são:

Cultos

inteligentes

Festeiros

www.facebook.com/cruzeferreira

Page 19: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

DIÁLOGO É MOTIVACIONAL

Os segredos para essa nova re-

alidade ainda não existem. Mas há

caminhos que podem nortear mais

facilmente uma empresa rumo ao seu

destino: comunicar entre os seus e as-

sociar uma boa comunicação interna

à motivação da equipe.

E isso, sob vários os aspectos.

Equipe motivada é cliente satisfeito.

Nessa linha, Formanchuk conside-

ra que funcionários podem ser trans-

formados em embaixadores de suas

empresas. “O que se fala nas redes

sobre nossas empresas sempre tem

um impacto muito forte. Pesquisas

demonstram que há muito mais cre-

dibilidade no que um empregado diz

sobre sua própria empresa. Isso é um

capital maravilhoso, mas, se não hou-

ver uma boa gestão, pode ter um efei-

to boomerang destrutivo”, alerta.

Na teoria, parece simples. Mas,

na prática, a coisa funciona de forma

mais complexa. Não dá para obrigar

um empregado a falar bem de sua em-

presa. O esforço deve estar em criar

razões para que ele fale bem. “Não de-

vem preocupar-se, devem ocupar-se.”

OS NOVOS EFEITOS

Um empregado reproduz todas as

suas impressões ao ambiente exter-

no. Numa mídia social, esse mesmo

empregado pode expor suas mesmas

impressões ao mesmo número de

indivíduos aos quais falaria pessoal-

mente. A diferença é que o efeito nas

redes sociais abrangeria milhões de

pessoas, rompendo fronteiras, ga-

divulgação

18 | 19

8-)

:-)

:):

<:o)

Felizes

Nós compreendemos o seu público alvo, eles são:

E conhecemos muito bem nossos clientes, eles são:

Cultos

inteligentes

Festeiros

www.facebook.com/cruzeferreira

“trate a opinião do seu empregado como a de um cliente e você verá os ganhos”, defende o relações públicas

aislan greca

nhando o mundo, em poucos segun-

dos.

Constatação: um empregado

pode se tornar líder de opinião infor-

mal, tanto para o bem, como para o

mal. A propagação de determinados

comentários pode ainda chegar ao

conhecimento de pessoas influentes,

dando ainda maior repercussão quan-

to à imagem de uma empresa.

A verdade é que, seja numa praça,

ou em sua empresa, do sinal de fuma-

ça dos tempos jurássicos ao ‘curtir’

do Facebook, todo ser humano tem

o desejo de se relacionar e de ter a

oportunidade de ouvir e ser ouvido.

O ambiente físico ou virtual já não

faz diferença quando o que deve ser

levado em conta é a mensagem e os

resultados alcançados.

Page 20: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

FOTOGRAFIA NA ERA DIGITAL > >

Page 21: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Numa linda praia de Ilhabela, sob

o sol de novembro, uma equipe for-

mada por nove pessoas, comandadas

pelo fotógrafo José Caetano, carrega

uma parafernália de equipamentos

– entre eles, câmeras e lentes profis-

sionais, flashes Profoto, baterias, ma-

cbooks, HDs externos e rebatedores

– tudo para fotografar duas modelos

que irão estrelar a mais nova campa-

nha publicitária de uma conceituada

marca de biquínis.

No mesmo cenário, membros de

uma família se alternam entre as fun-

ções de “modelo” e de “fotógrafo” para

registrar alguns momentos da viagem

de férias. A diferença é que, neste úl-

timo caso, os cliques feitos de forma

amadora e despretensiosa não irão

além dos álbuns criados em perfis do

Facebook. Já o material produzido

pela tropa liderada por Caetano tem

outra missão: estampar publicidades

em revistas e catálogos da marca.

Apesar de a diferença entre as duas

situações ser gritante e parecer óbvia,

ainda hoje há quem insista na ideia de

que, com a popularização da fotogra-

fia digital, todo mundo virou fotógra-

fo. Mas qual a diferença de apertar um

botão, ou fazer um clique, e produzir

uma fotografia profissional?

O fotógrafo que é referência na-

Todo mundo virou fotógrafo?

as câmeras compactas popularizaram o ‘fazer foto’, mas eXiste uma grande diferença entre apertar o botão e produzir uma imagem que venda produtos, serviços e conceitos

thiago gustavo

cional quando o assunto é publicidade,

JR Duran, lembra que, independente-

mente da especialidade do fotógrafo,

existem duas questões importantes a

serem pensadas antes de analisar o tra-

balho de um profissional. A primeira é a

criação fotográfica. Depois vem “o fazer

a fotografia.”

“A criação tem a ver com boas ideias

e isso independe até se a fotografia é di-

gital ou não. Cada pessoa ou fotógrafo

tem seu olhar e isso é muito pessoal.

Nem mesmo a passagem da fotografia

analógica para a digital mudou a ma-

neira como o fotógrafo reproduz aquilo

que seus olhos veem, mas as pessoas

esquecem que a câmera está a servi-

ço do fotógrafo e não ao contrário”, diz

Duran.

E se a câmera é entendida como

instrumento, Duran acredita que a che-

gada da digital, de certa forma, serviu

para mostrar aos leigos o quão difícil é

conseguir fazer uma boa foto. E se já é

difícil com uma câmera compacta, que

possui recursos limitados e realiza uma

série de ajustes automaticamente, ima-

gine com uma profissional.

“Com a digital, os equipamentos

profissionais também deram um salto

de qualidade. É como pensar num carro

de passeio antes e depois da Fórmula

1. O esporte favoreceu o desenvolvi-

20 | 21

Page 22: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012
Page 23: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

mento de veículos mais estáveis e se-

guros. Assim acontece também com

as câmeras fotográficas, que ficaram

mais sofisticadas e com recursos mais

avançados.”

Em contrapartida, o profissional

é obrigado a se atualizar, sempre,

mantendo-se antenado com as novas

tecnologias, que também acabaram

elevando o custo do equipamento

profissional.

“Na época em que fotografáva-

mos com filme, uma câmera chegava

a durar 10 anos, bastava ir trocando

os filmes. Hoje, a máquina digital está

programada para um número ‘x’ de

disparos (ou cliques). Uma câmera,

por exemplo, tem capacidade para

300 mil disparos. Por ano faço 100 mil.

Isso quer dizer que a vida útil do meu

equipamento, que custou entre R$ 10

e R$ 12 mil, é de 3 anos. Depois desse

tempo, a máquina é inutilizada”, expli-

ca o fotógrafo Ronaldo Rizzutti.

Por isso, quem faz da fotografia

um ofício, e trabalha sério, questiona

o valor cobrado por “fotógrafos” que

andam se aventurando no ramo. José

Caetano, que já trabalhou como Dire-

tor Geral de uma agência de notícias

na Europa, alerta para os riscos de

quem contrata serviços indiscrimina-

damente.

A primeira armadilha dos amado-

res, segundo ele, é o preço. Como ge-

ralmente compram câmera razoáveis,

kit de luzes mais em conta, não pos-

suem empresas em seu nome e não

declaram seus ganhos, nem pagam

impostos, os aventureiros podem ofe-

recer um serviço mais barato.

“O grande problema é que muitas

vezes esse amador não é especializa-

do em determinado tipo de fotografia

e o resultado pode não ser satisfatório.

A concepção de fotografia de um foto-

jornalista, por exemplo, é totalmente

diferente da concepção de fotografia

de um fotógrafo de moda, ainda que

ambos produzam fotos. E o cliente

precisa saber distinguir isso no mer-

cado para o barato não sair caro”, diz

Caetano, que é especialista em moda,

publicidade e retratos.

“no fotojornalismo, muitos momentos não voltam atrás. nesse caso, é so o fotógrafo e a sua eXperiência para clicar o momento eXato”, diz claudio capucho

Nessas áreas, por exemplo, além

de experiência, técnica e visão foto-

gráfica apuradas, o profissional tam-

bém precisa saber dirigir pessoas e

extrair o melhor delas. É um desafio

que exige conciliar o que o cliente

quer como produto e o que o fotógra-

fo, com sua experiência, sabe que vai

dar resultado junto ao público final.

No caso do fotógrafo Ronaldo Ri-

zzuti, por exemplo, que tem entre suas

especialidades a fotografia de arquite-

tura e gastronomia, além de produ-

ção, também é fundamental a noção

de direção em seus trabalhos.

“É você quem vai determinar, por

exemplo, em que posição um prato

deverá ficar. Isso em uma foto de gas-

tronomia. Já na foto de arquitetura, há

uma série de especificações técnicas

que você precisa atender para a fo-

tografia poder ser publicada”, explica

Rizzuti.

Por essas e outras é que Caetano

é categórico ao afirmar que, assim

como assume trabalhos compatíveis

com sua especialidade, também re-

divulgação

22 | 23

Page 24: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

“Nesses casos, o jornalismo ganha

com a popularização das câmeras di-

gitais, porque o repórter fotográfico

não pode estar em todos os lugares,

e as coisas estão acontecendo a todo

tempo”, destaca.

Luciano Coca, que atuou no an-

tigo jornal Valeparaibano, hoje free-

lancer do jornal O Estadão de S. Paulo

no Vale do Paraíba, concorda com a

posição favorável de Capucho ao jus-

tificar o benefício da popularização da

fotografia para o jornalismo.

“O amador agora também pode

participar da história, fazendo seus

próprios registros. Mas vale lembrar

que o registro amador não tem a mes-

ma qualidade de composição de um

profissional, que tem conhecimento

de enquadramento, fotometragem

etc.”, diz.

E muitas empresas já se conscien-

tizaram sobre essa diferença e sobre a

importância de não somente ter uma

estrutura de assessoria de comunica-

ção, mas também de ter, aliado a essa

estrutura, um profissional de fotogra-

fia. Diante dessa nova realidade que

cusa aqueles que não são. “Se alguém

me contratar para fazer um casamen-

to, eu declinarei, porque sei que meu

savoir-faire não é casamento”, justifica.

E NO CASO DO FOTOJORNALIS-

MO?

Para quem vive de fotojornalismo

não é diferente. Mas o fotojornalista

talvez tenha de se preocupar um pou-

co mais com uma definição de foto-

grafia feita por Cartier Bresson, com o

“instante decisivo”.

“No caso do fotojornalismo, há

muitos momentos que não podem

voltar atrás e, nesse caso, é só o fo-

tógrafo e a sua experiência para clicar

o momento exato. Mas o profissional

sabe o que e quando exatamente deve

clicar. Não sai por aí apertando o bo-

tão à esmo, experimentando”, afirma

Claudio Capucho, que atua no jornal

O Vale.

Mas, e quando no “instante decisi-

vo” o profissional não estiver presente,

ou porque não sabe da ocorrência do

fato, ou porque não conseguiu chegar

a tempo de registrá-lo?

“se o amador perder 20 fotos de 100, pode ser que o cliente fique

satisfeito. mas, se dentre essas 20,

houver alguma que para o contratante

é fundamental?”, indaga gilberto

freitas

atualização de equipamentos é fundamental:

“uma câmera tem capacidade para 300

mil disparos. por ano, faço 100 mil.

isso quer dizer que a vida útil do meu equipamento é de 3 anos”, eXplica ronaldo rizzuti

fran freitas divulgação

Page 25: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

começa a prosperar, Coca é otimista

ao comentar sobre esse mercado na

região.

“Hoje, trabalho com fotojornalis-

mo institucional e não me falta servi-

ço. Realizo trabalhos para a Embraer,

para a CCR Nova Dutra e para o Parque

Tecnológico de São José dos Campos.

A empresa séria, que está realmente

preocupada com sua imagem e com

a concorrência, vai continuar contra-

tando profissionais de fotografia, ain-

da que seja empresa de pequeno por-

te. Ela sabe que o resultado final reflete

diretamente na sua imagem”, diz.

E não importa se o contrato é para

cobrir uma confraternização dentro

da empresa, ou o lançamento de um

grande projeto ou produto. Como o

acesso à informação está muito fá-

cil, a empresa precisa ter ao seu lado

um profissional de confiança, alinha-

do com sua política e que saiba filtrar

aquilo que pode sair da porta para

fora. O risco de um trabalho mal feito

ou da falta de profissionalismo é o de

prejudicar a imagem da instituição em

vez de agregar coisas positivas a ela.

luciano coca: “o registro amador não tem a mesma qualidade de composição de um profissional, que tem conhecimento de enquadramento e de fotometragem”

para josé caetano, é preciso saber distinguir um profissional do outro: “a concepção de um repórter fotográfico é diferente da de um de moda”

CONCORRÊNCIA DESLEAL

De todas as especialidades da fo-

tografia, a social talvez seja a área mais

afetada, negativamente, pela popula-

rização das câmeras digitais. Basta ir a

um evento e contar quantas câmeras

compactas são manuseadas no salão.

E quase nunca a qualidade da foto é

questionada pelos convidados.

Mas saiba que o rendimento do

trabalho de um profissional pode ser

20% maior que o de um amador, se-

gundo Gilberto Freitas, que só em São

Jose dos Campos atua há mais de 20

anos.

“O amador que faz fotografia so-

cial fotografa tudo no automático. Se

ele perder 20 fotos de 100, pode ser

que o cliente fique satisfeito pelo pre-

ço que pagou. Mas, e se dentre essas

20 fotos houver alguma que, para o

contratante, era fundamental?”, ques-

tiona Freitas.

Acostumado a agradar seus clien-

tes, muitos deles fieis ao seu serviço,

Gilberto Freitas diz que muitos ama-

dores escorregam quando lhes faltam

rapidez e um olhar mais atento, ou,

divulgação divulgação 24 | 25

Page 26: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

então, falham, por falta de experiên-

cia, ao regular uma câmera em condi-

ções de luz adversa.

“Tem gente que também não sabe

que tipo de lente usar. Aí o cliente ou

seu convidado não gosta do resulta-

do da foto, acha que ficou feio e nem

quem está fotografando sabe explicar

o porquê.”

GALGANDO ESPAÇO

Mas se somente com a experiên-

cia que o fotógrafo consegue chegar

à excelência, como é que se pode co-

meçar a trabalhar nessa área? Há três

anos nesse mercado, e já com bons

frutos de seu esforço, Fábio Macha-

do, que é formado em publicidade e

propaganda, e já trabalhou em agên-

cias de publicidade, inclusive como

tratador de fotos, dá algumas dicas.

“Fiquei um tempo fora do país e foi

lá que decidi investir em fotografia.

Quando voltei, fui trabalhar como

assistente, e pagava por isso. Fiz cur-

sos nada baratos, em São Paulo. Isso

porque percebia que quando pintava

um trabalho grande aqui na região, as

agências sempre iam para São Paulo

buscar fotógrafos e isso, de certa for-

ma, me indignava, porque sabia que,

já naquela época, havia muitos profis-

sionais bons por aqui”, diz Machado.

Ainda segundo o publicitário, quanto

mais você puder facilitar a vida do seu

cliente, mais você vai conquistar a

credibilidade dele.

E não existe uma receita de bolo.

Bom profissional de foto é aquele que

treina todo dia. É como quem dese-

nha. Quanto mais você pratica, me-

lhor sairá seu traço. No caso da foto,

você começa a melhorar seu domínio

de luz, de composição e, assim, vai

ampliando seu know-how.

“E tem outra coisa, acho que o fo-

tógrafo tem de, acima de tudo, cuidar

da sua vaidade. A gente trabalha muito

em parceria com agências e os caras

não têm tempo para ficar passando a

mão na cabeça de fotógrafo mimado,

que não sabe dialogar e trocar ideias...

O fotógrafo tem de ser solução, o cara

que traz resultado.”

Para José Caetano, tudo isso tam-

bém é muito importante, mas ele lem-

bra de algo que é essencial. “Como

fotografia é arte, há de se ter dom.”

j.r. duran: “nem mesmo a passagem da fotografia analógica para a digital mudou a maneira como o fotógrafo reproduz aquilo que seus olhos veem, mas as pessoas esquecem que a câmera está a serviço do fotógrafo, e não ao contrário”

j.r.duran

Page 27: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Não deixe que uma produção ruim acabe com a sua ideia.

Rua Potiguaras | 103 | Vale dos Pinheiros | São José dos Campos - SP | (12) 3942.6560 | www.outracena.com.br

Equipamentos de última geração, estúdio próprio, diretores e profissionais al-tamente criativos e orçamentos flexíveis. A produtora de vídeos Outracena tem tudo para que sua ideia saia do papel e se transforme em uma superprodução.

Na hora de produzir seu filme, contrate a produtora de vídeo Outracena.

Page 28: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

anuncio terceira edicao.indd 1 11/1/2012 15:50:21

Page 29: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Por que eu invisto em comunicação

“a propaganda sempre desempenha um efeito

estabilizante para uma marca”

“a ordem dos investimentos se baseia no histórico de custo

X resultado das últimas campanhas”

Por Roberta Maia GarciaDIRETORA DA GAMAIA ESPORTES

Revista Lettering_ Desde quando e

por que você investe em comunicação?

Roberta Maia Garcia_ Desde 2005

(seis meses antes da inauguração da Ga-

maia Esporte).

E porque a propaganda sempre de-

sempenha um efeito estabilizante para

uma marca.

RL_ De que forma percebe a força

dessa ferramenta para o seu negócio?

RMG_ Reconhecimento e posiciona-

mento da marca quando campanha ins-

titucional e aumento das vendas quando

campanha varejista.

RL_ Além de trabalhar com agências,

você mantém um setor interno de marke-

ting. Por que essa opção?

RMG_ Sim, temos uma house para ga-

rantir agilidade na manutenção das ações

semanais e intranet.

RL_ Em que tipo de mídias a Gamaia

investe mais (TV, revista, jornal, internet,

outros)?

RMG_ Rádio, Internet, TV e Mídia Im-

pressa. A ordem dos investimentos se ba-

seia no histórico de custo X resultado das

últimas campanhas.

RL_ Que dicas você daria a uma em-

presa que deseja profissionalizar a sua co-

municação?

RMG_ Descobrir a real necessidade do

que comunicar, buscar parcerias com em-

presas proporcional ao tamanho de seu

negócio e criar uma estratégia de médio

a longo prazo para poder mensurar os re-

sultados de suas campanhas.

28 | 29

divulgação

Page 30: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

www.revistalettering.com.br/fimdomundo

Page 31: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br 30 | 31

www.revistalettering.com.br/fimdomundo

Page 32: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

Reputação, o maior patrimônioassessorias de imprensa promovem relação de confiança entre empresas e veÍculos jornalÍsticos, incidindo na dinâmica do comportamento da opinião pública

Preço, qualidade, comodidade.

Atributos tangíveis e, há tempos, de-

terminantes nas decisões de compra

de produtos e de serviços, passaram,

de uns anos para cá, a disputar de igual

para igual com o quesito “reputação”.

O novo consumidor brasileiro tem

prezado tanto pela imagem das empre-

sas quanto pelo que ela vende, levan-

do em conta fatores incomensuráveis

como o respeito com o meio ambiente,

com as leis trabalhistas, ou seja, com a

sociedade em todos os seus aspectos.

E nessa formação da opinião pública, a

imprensa desempenha um papel fun-

damental.

Atingir o patamar da boa imagem

exige esforços conjuntos de comuni-

cação e, nesse sentido, em particular,

investir em um trabalho de assessoria

pode ser uma boa pedida.

É por meio desse tipo de trabalho,

chamado assessoria de imprensa, que

se estabelecem vínculos com os veícu-

los de comunicação, construindo, aos

poucos, uma via de mão dupla.

Ou seja, ao passarem a ser objeto thiago gustavo

Page 33: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Reputação, o maior patrimônio

ou fonte para a elaboração de matérias

e reportagens, as empresas colaboram

com a geração de conteúdo jornalísti-

co tendo, por outro lado, a chance de

aparecer e construir uma imagem fa-

vorável diante da opinião pública.

“São as assessorias de imprensa

responsáveis por manter as redações

informadas das ações, projetos e even-

tos das empresas, além de facilitar o

trabalho das redações com marcações

de entrevistas e solicitação de infor-

mações”, explica o editor-chefe da TV

Band Vale, o jornalista Claudio Nicolini.

O bom trabalho de assessoria de

imprensa não se resume à produção de

releases - textos jornalísticos feitos pe-

las assessorias e enviados às redações

de jornais, rádios e TVs - em larga esca-

la. Para fazer empresas, políticos e ou-

tras personalidades construírem uma

boa reputação no mercado, o trabalho

de assessores de imprensa contempla

contatos diretos com jornalistas, pro-

dução de material de apoio sobre ações

das mais variadas naturezas, o atendi-

mento a solicitações de jornalistas , o

a jornalista simone menocchi, chefe de reportagem da tv vanguarda, alerta: “a frase ‘nós não vamos comentar o assunto’ nunca é positiva”

treinamento de porta-vozes, o acom-

panhamento de entrevistas.

Depois de tudo isso? Mensurar

quantitativa e qualitativamente as in-

formações publicadas sobre os seus

clientes. Aí, inclusive, reside todo o sen-

tido desse tipo de trabalho, por ser um

indicativo para futuras ações, seja para

a correção de rotas, seja para o reforço

de valores importantes para a estraté-

gia do negócio.

Assim, o trabalho de assessoria de

imprensa tem figurado como elemento

fundamental no planejamento estra-

tégico de uma empresa. O mercado

regional vem amadurecendo gradati-

vamente, conseguindo entender a im-

portância de seu papel, como afirma o

diretor da Alameda Comunicação, de

São José dos Campos, o jornalista Ênio

Machado. “Nosso esforço está em dou-

trinar o mercado para entender que

a assessoria de imprensa tem tanto

valor quanto o trabalho de publicida-

de e propanganda. É preciso pensar a

comunicação como uma ferramenta

estratégica e, por isso, todas as suas

danilo c. monteiro

32 | 33

Page 34: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

“são as assessorias de

imprensa as responsáveis por manter as redações informadas”,

eXplica o editor-chefe

da band vale, claudio nicolini

danilo c. monteiro

QUANDO A IMAGEM É CRISE

Legal, todo mundo quer apa-

recer. Mas, muitas vezes, o mo-

tivo pelo qual se aparece não é o

esperado: ou porque o assunto é

negativo (acredite se quiser, qual-

quer um pode passar por uma cri-

se de imagem) ou porque a infor-

mação não está correta.

No primeiro caso, a situação

é ainda mais delicada de se admi-

nistrar e, invariavelmente, requer

a presença de um profissional de

assessoria de imprensa. Ele será

responsável por viabilizar o fluxo

das informações, de forma a pre-

servar a imagem de sua empresa,

sem sonegar informações impor-

tantes à sociedade, por meio da

imprensa.

Nos casos de crise de ima-

gem, se esquivar é o menos indi-

cado. “A imprensa espera que as

assessorias sejam pontes e não

paredes. Quando se trata de ges-

tão de crise, a imprensa espera

sempre que o representante do

órgão em questão se manifeste. A

frase: ‘nós não vamos comentar o

assunto’, nunca é positiva. O leitor,

o telespectador, sempre espera

uma resposta, uma explicação. E

a imprensa é o veículo para isso”,

alerta a chefe de reportagem da

TV Vanguarda Taubaté, Simone

Menocchi.

Porém, os próprios jornalistas

das redações concordam em afir-

mar que uma assessoria não deve

servir somente para “apagar os

incêndios corporativos”, mas ad-

vertem sobre a necessidade de se

haver um filtro a respeito do que

é transmitido à imprensa. “Espe-

ramos boas sugestões e pautas, e

também a compreensão por parte

do assessor e do empresário, de

que nem todo assunto é notícia”,

explica Menocchi, que é apoiada

por Nicolini, da Band.

“Sabemos que as assessorias

são responsáveis por enviar todo

o material produzido, de ações e

eventos, mas as assessorias tam-

bém sabem que para redações

regionais, como a nossa, nem

sempre o que é enviado é notícia.”

Muitas vezes cabe em um veículo

local, e não em um regional. “Às

vezes também, a notícia é nacio-

Page 35: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br 30 | 31

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

kms_revista lettering_06jan.pdf 1 06/01/2012 18:38:59

Page 36: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012
Page 37: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

áreas devem ser interligadas, de forma

que se complementem”.

Na mesma linha de raciocínio, Ma-

rio Celso Stefano do Prado, diretor da

BZ Propaganda, de São José dos Cam-

pos, reforça a necessidade de se haver

esta parceria entre assessoria de im-

prensa e as agências de publicidade.

“A assessoria de imprensa tem um

papel fundamental no processo da

divulgação das empresas. São peças

importantes dentro do tabuleiro do

jogo da comunicação. Considero a as-

sessoria de imprensa algo ímpar, que

tem como grande responsabilidade a

36 | 37

manutenção da imagem da empresa

que representa, bem como manter um

network íntegro e intenso”.

OUSADIA E VISÃO EMPREENDE-

DORA

Embora o mercado ainda esteja

caminhando para entender a comu-

nicação como um investimento que

reflita diretamente em seus resultados,

é possível perceber nitidamente uma

mudança de postura no mundo dos

negócios: hoje, muito mais que pro-

prietários, os empresários querem ser

empreendedores, o que colabora para

nal, e nem sempre é possível regio-

nalizá-la”, completa o jornalista.

É claro que boas pautas são

sempre dignas de avaliações e aca-

bam sendo emplacadas. “Todo fato

diferente, que chame a atenção,

bom ou ruim, gera notícia. Se uma

empresa anuncia o PDV (Plano de

Demissão Voluntária) ou anuncia

uma licença gestante diferenciada

do que a estabelecida em lei, dan-

do mais benefícios às grávidas, por

exemplo, isso pode gerar notícia.

Depende de como o assunto é le-

vado à imprensa”, indica Simone

Menocchi.

Seja para o bem ou para o mal,

como em qualquer casamento, Ênio

Machado procura sempre alertar os

seus clientes sobre a dinâmica que

envolve mídia e imprensa. “É na ale-

gria e na tristeza. A palavra-chave

deve ser sempre relacionamento.”

revistalettering.com.br

arte: marina duarte

fonte: profa. ms. aline fernanda lima/unitau

#1 Democracia

#2 Acontecimentos, fatos, situações de interesse coletivo

#3 Informação

#4 Livre comunicação

#5 Sociedade civil/cidadãos livres, conscientes e atuantes (públicos)

#6 Oportunidade de debate e reflexão

#7 Controvérsia

#8 Fontes formadoras e/ou influenciadoras (instituições, meios de comunicação de massa, personalidades, lideranças e fatores culturais, psicológicos, sociais, politicos e até econômicos) da opinião e das atitudes #9 Crenças

individuais/grupais

#10 Poder de persuasão

Page 38: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

um melhor entendimento da funcio-

nalidade da comunicação nas ações

empresariais.

Partindo desta nova concepção,

percebe-se uma maior aceitação da

importância de serviços, outrora igno-

rados, como a assessoria de imprensa.

A exemplo desta postura arrojada,

Sergio Ferreira, proprietário da escola

Método DeRose, de São José dos Cam-

pos, é consciente do papel de uma as-

sessoria de imprensa para a expansão

de seus planos. “Procurei os serviço de

assessoria de imprensa por ser uma

das melhores formas de chegarmos a

sociedade, através dos meios de co-

municação. A assessoria passa a ser a

ponte entre nosso trabalho e a mídia,

ajudando-nos a esclarecer, informar

fidedignamente sobre toda a abran-

gência dos nossos serviços”, explica

o empresário, que é assessorado pela

equipe da Roatá Comunicação Inteli-

gente, de Taubaté.

Segundo o empresário, a atuação

de uma assessoria contribui para fazer

com que o público enxergue a abran-

gência do trabalho realizado por sua

escola que, embora se utilize das técni-

para ênio machado,

da alameda comunicação,

mercado necessita ser doutrinado:

“é preciso pensar a comunicação

como ferramenta estratégica”

danilo c. monteiro

cas da Ioga, é mais abrangente no que

se refere aos conceitos empregados.

“Por meio do trabalho de nossa asses-

soria, e do relacionamento que vem

sendo construído com a imprensa, o

público começa a enxergar a abran-

gência da nossa obra. Isso melhora a

percepção de quem somos”, ressalta.

A opinião pública é dinâmica e uma

somatória de questões que envolvem

informação, sociedade e cultura. (leia

texto na página 37). Por isso, especia-

listas defendem que, para construção

de uma boa reputação, esse trabalho

de parceira com a imprensa deve ser

constante e transparente. Uma empre-

sa respeitável busca sempre reforçar a

qualidade da sua imagem com trans-

parência, verdade e disponibilidade.

Esse também é um fator que contri-

bui, pois uma empresa que dificulta

o acesso à informação sobre o que

ela faz arranha consideravelmente sua

reputação, afirma Consuelo Carvalho,

coordenadora de comunicação do

SESC São José dos Campos.

Em outras palavras, hoje, embora a

propaganda seja a alma do negócio, sua

credibilidade é o que a mantém viva.

Page 39: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

www.facebook.com/RegionalMarketing

Page 40: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

MÍDIA >>

Page 41: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Sim. Apesar do investimento cres-

cente em outras mídias, especialmen-

te a internet, a televisão continua sen-

do a queridinha dos anunciantes, por

ser o meio que gera maior empatia

junto aos brasileiros.

Levantamento do Projeto Inter-

-meios, feito em parceria com a Meio

& Mensagem e a Pricewaterhouse-

Coopers, mostrou que os invetimen-

tos em TV cresceram 5,45% em 2011,

atingindo um faturamento de R$ 11,1

bilhões. Com isso, o meio abocanhou

no ano passado 63% do bolo publici-

tário do País.

Qual o segredo? Ao aliar imagem,

som e movimento, a TV fala direta-

mente com o espectador. E mais: “É

um meio que tem credibilidade para

o seu público”, explica Edilene Maia,

professora da Universidade de Tauba-

té e mestre em Comunicação e Mer-

cado.

Historicamente, no Brasil, ela foi

e continua sendo um meio em que

se investe muito, especialmente em

qualidade técnica.

Por essas e por outras, a TV brasi-

leira é considerada uma das melhores

do mundo, tendo conquistado o atual

padrão de qualidade técnica devido,

entre outros fatores, ao sistema de

afiliação às grandes redes, o que faz

com que mesmo as emissoras meno-

TV, a queridinha dos brasileiros

brasileiro adora tv: em 2011, os investimentos nesse meio cresceram 5,45%, aumentando sua participação média para 63% do mercado nacional

thiago gustavo

res, de caráter regional, busquem os

padrões de excelência para encantar

os telespectadores.

Em menos de 20 anos, o Vale do

Paraíba se tornou importante refe-

rência no quesito qualidade, o que

alavancou as produções locais e re-

gionais.

Conta-se hoje tanto com TVs que

investem em programação regional,

como a Rede Vanguarda, afiliada à

Rede Globo, e a TV Band Vale, afiliada

à Rede Bandeirantes, quanto com as

que tem apenas grade de comerciais

regionais, como Record e SBT (Siste-

ma Brasileiro de Televisão).

Com a expansão das emissoras,

a qualidade das produções avança a

todo instante, aprimorando o nível

técnico do que é levado ao ar e, dessa

forma, forçando as produtoras de toda

a região investirem em novos equipa-

mentos e linguagens que se adequem

às exigências das TVs e ao que existe

de mais moderno e criativo na área da

propaganda.

Tudo tem início com uma ideia,

mas, para que dê realmente bons re-

sultados para o cliente, é necessário

um planejamento conjunto. “Não é

somente uma ideia na cabeça, uma

câmera na mão e sair gravando. Nes-

ses casos, o risco de não ter uma boa

peça é alto”, avalia Renato Candia, da

40 | 41

Page 42: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

GPM Imagens Especiais, de São José

dos Campos.

Ele explica que o processo de ela-

boração de um vídeo profissional pre-

cisa de um toque único para se ter a

qualidade exigida pelas emissoras e,

claro, pelo cliente.

A integração de esforços e técni-

cas, segundo Candia, é essencial para

se ter uma boa peça publicitária para

a TV. “Equipamentos de ponta, bons

profissionais e criatividade estão à dis-

posição do mercado, mas saber quan-

do usar e em qual dosagem é sempre

o diferencial.”

PÚBLICO EXIGENTE

Desde sempre, a TV tem esse

poder de encantamento. As pessoas

se identificam facilmente com a lin-

guagem utilizada por ela. “Ela dita o

modo de vida, o padrão estético, as

tendências, auxilia no desejo de con-

sumo, cria mitos, oferece informação,

entretenimento e tudo em um mesmo

sistema”, diz Edilene Maia.

Essa padronização inclui o sur-

gimento de um telespectador mais

crítico e que valoriza comerciais de

qualidade. Só chama a sua atenção de

forma positiva as boas produções.

Conscientes disso, as agências da

região atentam-se com cuidado ao

que é produzido, e, diferentemente

de um passado recente, não precisam

mais ir em busca dos grandes centros

como São Paulo e Rio de Janeiro para

dar vida às suas criações: as produto-

ras daqui têm dado conta do recado.

Para José Luis Ovando, da Supera

Comunicação, de São José dos Cam-

pos, a qualidade das produções dos

comerciais de TV do Vale cresceu

muito. “Isso é extremamente positivo

para minha agência: não precisamos

mais buscar fornecedores de outras

praças, apesar da grande exigência

dos clientes.”

O publicitário destaca, ainda, as

vantagens de se trabalhar com pro-

dutoras do Vale. “Além do profissiona-

lismo, o comprometimento para que

o resultado final esteja do gosto do

cliente é muito maior.”

A participação de profissionais

qualificados e antenados às novida-

danilo c. monteiro

para renato pulice, da outracena produtora de vÍdeo, de são josé dos campos, cada trabalho tem suas próprias cacterÍsticas: “a diferença está nos profissionais envolvidos”

Page 43: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

“a tv dita o modo de vida, o padrão estético, as tendências, auXilia no desejo de consumo, cria mitos, oferece informação, entretenimento e tudo em um mesmo sistema”, diz edilene maia

des do mercado e que sabem adaptar

isso à empresa do seu cliente e, con-

sequentemente, aos seus respectivos

consumidores é, sem dúvida, respon-

sável por grande parte do sucesso

da produção de um filme comercial.

“Cada vídeo tem suas características

e os profissionais envolvidos é que fa-

zem a diferença”, acredita Renato Puli-

ce, da Outracena Produtora de Vídeo,

de São José dos Campos.

O MOMENTO IDEAL

A hora de investir em TV é con-

siderada pelo anunciante como de-

cisiva e difícil. É nesse momento que

é preciso verificar o que este investi-

mento vai trazer de retorno para a sua

marca, e isso vai muito além do lucro,

pois conta também a imagem que a

empresa irá passar para o público e

quais valores quer transmitir.

O ideal é verificar o que está inclu-

ído nesse projeto, como a escolha dos

profissionais, da tecnologia, dos pra-

zos e das ações. “Encontrar uma ma-

neira de potencializar sua verba com

uma produção que atinja seus objeti-

vos é o grande pulo do gato”, aconse-

lha Candia.

São esses os cuidados que podem

vir a garantir que os investimentos em

mídia como um todo sejam utilizados

da melhor maneira possível.

E o mais importante: “Nem sempre

uma produção cara é a melhor solu-

ção. Uma criação diferenciada com o

real desejo de fazer um material espe-

cial, normalmente, é sucesso”, aposta

Candia.

O diretor do grupo Conexão FGV,

Rafael Moscardi, mostra, na prática,

thiago gustavo

42 | 43

a importância do investimento em

boas produções para TV. Direcionan-

do , em média, 35% de toda sua verba

de mídia, Rafael acredita na força do

veículo e reforça a necessidade de se

ter um material de qualidade. “A TV é

o nosso carro-chefe. Dependendo do

horário, abrangemos todas as classes

sociais. As produtoras regionais vêm

trabalhando com grande competên-

cia, trazendo qualidade de direção,

fotografia. Isso reflete no que quere-

mos mostrar ao público: a seriedade

de quem trabalha com educação, na

formação executiva”.

Assim como Rafael, que ajuda a

compor a estatística da preferência

dos anunciantes pela TV, investir na

telinha, desde que com um anúncio

criativo e de qualidade técnica é tiro

certo. No alvo.

Page 44: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

instituto de oncologia do vale é a nova conta da molotov propaganda

A Molotov Propaganda co-meçou o ano novo com uma nova conquista. A agência acaba de assinar contrato com o IOV, Instituto de Oncologia do Vale.

Presente nas cidades de São José dos Campos e Taubaté, o IOV foi a primeira instituição a oferecer serviços especializados no diagnóstico e tratamento de câncer no Vale do Paraíba.

O primeiro desafio da Mo-lotov será desenvolver a campa-nha do Arte&Vida, um projeto de exposições que aproxima pa-cientes, familiares e apreciadores de arte das obras de renomados artistas da região.

“Estamos orgulhosos de fazer parte de um projeto que, além de promover e valorizar a arte do Vale, contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Essa iniciativa do IOV é um exemplo que deveria ser seguido pelas outras empre-sas”, explica Fernando Griskonis, sócio e diretor de contas da agência.

divulgação

pé direito na bz propagandaO ano novo ainda nem começou e a BZ Propaganda já está comemo-

rando! A agência acabou de assumir a conta da Cocapec, uma cooperativa de cafeicultores e agropecuaristas da alta mogiana. A cooperativa fica na cidade de Franca e é, hoje, uma das maiores empresas de agrobusiness de café do Brasil.

O projeto de comunicação será iniciado na segunda quinzena de ja-neiro. A equipe da BZ, liderada por Mário Celso, está otimista com o traba-lho que já está em curso há cerca de dois meses, com reuniões para defi-nição de estratégias para 2012, principalmente com foco nas exportações.

A Tríadaz Propaganda e Marke-ting está cheia de planos para 2012, com a chegada de novas contas e a inovação oferecida a quem já é cliente. A exemplo disso, a Tríadaz recebeu a missão de fazer uma campanha interna para a líder em soluções para geração de energia hidroelétrica na América Latina, a Alstom. Já as Lojas JB envolveram a equipe de criação na campanha de Natal, que con-tou com um catálogo de ofertas diferenciado, além do comercial para a TV, ambos os materiais estrelados pelos ex-BBBs Mariana Felício e Daniel Saulo. Também movimentam a agência a Marfi-nite, a Inmob e a recém-chegada cliente Speed Motos.

As recentes conquistas registra-das pela Phocus Interact estão mexendo com o quadro de profissionais da agência. Com a conquista de novas contas, a agência amplia seu grupo de colaboradores com a contrata-ção do publicitário Robson Ca-valcante, assumindo a gerência de planejamento e marketing.Sob o comando de Eduardo Costa e Bruno Tavares, irá atuar na gestão estratégica, plane-jamento, e coordenação de novos negócios aos clientes da Phocus.

A Alameda Comunicação co-meçou 2012 com a corda toda. O grupo acaba de fechar com a Basf São Paulo e com a Johnson de São José dos Campos os Jobs de comunicação interna. Ainda para a Johnson, a agência passa a editar a revista Entre Nós, voltada aos funcionários e familiares.Serão também assinados pela Alameda os informativos internos da unidade TIVIT de São José e da Gates, de Jacareí e a assessoria de imprensa da empresa NipBr, de São José dos Campos.

próspero ano na trÍadaz

mais gente na phocus

isso porque o ano nem bem começou

Page 45: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Anun_Rev_Lettering6553_04_curv.indd 1 06/01/12 19:00

Page 46: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

a kms comunicação comemora conquistas do último trimestre de 2011

O último trimestre de 2011 foi marcado por estreias no hall da fama da KMS Comunicação. Nesse período, a agência passou a atender a três clientes de peso: Construtora e Incorporadora ViaPlan/Costa Norte, Construtora Paschoal e Real Fight 8.

supera comunicação tem novidades!Dois profissionais acabam de

retornar para a Supera Comuni-cação. Diego Marques reassume a coordenação da equipe de aten-dimento, atualmente formada por nove profissionais, atuantes nas unidades de São José dos Cam-pos e São Paulo.

Suzan Eiko, por sua vez, está de volta à agencia, agora alocada na unidade de São Paulo, e passa a ser atendimento exclusivo da Raízen, uma das mais competiti-vas na área de energia sustentável do mundo. A Supera responde

regional marketing reforça ainda mais o time

parabéns, fernanda rocha!

Em time que está ganhando se mexe, sim, para ficar ainda mais for-te. A Regional Marketing comemora a chegada de mais três profissionais: na Direção de Arte, passou a contar com Ana Luiza Pimentel e, na Pro-dução Gráfica, os assistentes de arte Thiago Xavier e Wesley Carvalho da Costa. Eles se juntam aos criati-vos Jair Rodrigues Júnior, Eduardo Griskonis, Haroldo Barbosa Filho e Ivana Azevedo, todos atuando sob a batuta do Diretor de Criação Mario Sergio Pulice.

O curso de Jornalismo da Universidade de Taubaté (Unitau) continua sendo destaque, pelas conquistas de seus alunos e ex--alunos.

Desta vez, os louros vão para a aluna Fernanda Rocha, que con-cluiu o curso em 2011 e que ga-nhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Navarra, em Sala-manca, na Espanha. A estudante foi uma entre os seis vencedores do 6º Prêmio Santander Jovem Jornalis-ta, concurso promovido pelo jornal “O Estado de S. Paulo” em parceria com o Banco Santander.

pela comunicação interna da companhia.

Ainda na área de atendimen-to, uma nova profissional tam-bém integra o time da agência. Aniê Neumauer, após experi-ências obtidas em Campinas e Taubaté, assume as contas da Avon, da Cosan, da Epson e da Rumo Logística.

E no que se refere a clientes, a Redecard é o mais novo clien-te da Supera. A agência agora presta serviços em comunicação interna para a empresa.

divulgação

A PáginaCom fechou 2011 com muitos motivos para comemorar e planejar um 2012 cheio sucesso. Com o trabalho de sua equipe e a confiança de seus clientes, a agência vem conquistando o reconhecimento, que foi selado por meio das premia-ções recebidas. Somente no ano passado, foram 4 ouros, 2 pratas, 3 bron-zes e 1 certificado de mérito para somar à coleção de troféus na estante.Mas o trabalho continua e, mais do que troféus, a PáginaCom quer con-tinuar colecionando a amizade e a credibilidade depositadas por seus clientes durante todos estes anos.

O Grupo Bandeirantes de Comunica-ção inaugurou no dia 19 de janeiro, em Caraguatatuba, mais uma emissora da Nativa FM. Focada em música serta-neja, a rádio faz parte da expansão do grupo no mercado do Vale do Paraíba, Região Serrana e Litoral Norte, por meios de suas rádios.A cerimônia de inauguração contou com a presença do presidente do gru-po João Carlos Saad, outros membros da diretoria e do Diretor Regional, Claudio Giordani. Os prefeitos de Uba-tuba, São Sebastião e Caraguatatuba também estiveram presentes.

páginacom: colecionando troféus, conquistando credibilidade

litoral ganha nativa fm

Page 47: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Rua Marcondes Salgado, 132 - Vila AdyanaSão José dos Campos - SPwww.superacomunicacao.com.br

Nunca acreditei que a vida começasse aos quarenta. Pra mim, as oportunidades para o novo estão sempre por aí. Então, no ano em que virei quarentão, quase tudo mudou. De longe, a melhor notícia foi a chegada do meu primeiro filho. Filha, pra ser exato. A Olívia veio pra revolucionar o meu mundo. Nunca dormi tão pouco, mas nunca fui tão feliz.E, como tudo vem ao mesmo tempo agora, também redesenhei minha trajetória profissional, que parecia já estar com linhas bem traçadas. Criei, junto com um monte de gente bacana e profissa, a nova Supera. E com ela, o desafio de recriar pra melhor o que já havia dado certo.Tenho um novo sócio, Claudius Aguiar, administrador-financeiro, que responderá pela área em que, geralmente, nós, publicitá-rios, somos no máximo “mais ou menos”. Agora estou integral-mente dedicado à comunicação. Mara!Atendemos atualmente 15 clientes de médio e grande portes, nacionais e multinacionais, para os quais prestamos serviços de comunicação corporativa. Somos 31 profissionais, a maioria formada por figurinhas carim-badas do nosso mercado regional. Na unidade da Supera de São Paulo, onde estamos há quatro

anos, concentramos parte dos atendimentos. Criação, planeja-mento, produção, redação e mídia ficam na agência matriz, em São José dos Campos. Assim, divido a minha semana entre as duas operações. Quanto mais tempo aqui, melhor. Afinal, esta é a cidade que eu amo e onde quero que minha filha cresça. Ao apostar nos talentos e parceiros comerciais da nossa região, ajudamos no desenvolvimento do nosso mercado, o que é melhor pra todos.E, claro, nós nos mudamos para um local que reflete o que acreditamos. Derrubamos as paredes, quebramos as hierar-quias de status e criamos um ambiente inovador.Na nova Supera, temos os nossos valores evidenciados.Apesar de “nova”, são mais de 12 anos de história e um portfólio e know-how que nos dão grande orgulho.Se seremos competentes, isso quem dirá é o mercado. Mas temos muita Fé no que virá.Bem-vindo, Ano Novo. Nossas portas estão abertas para todos.

Zé Luis [email protected] (12) 3942-1120SP (11) 3666-9484

Mudamos.E o novo endereço

é apenas um detalhe.

Page 48: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

“a tese de que a comunicação é importante é assimilada pelas empresas, mas nem sempre essa consciência vira ação concreta”

ENTREVISTA > >OSWALDO RODRIGUES FILHO MCSS

fábio machado

Page 49: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Com a economia aquecida e, com ela, aquecidas as promessas de mercado,

as atividades no setor de comunicação devem ganhar um novo impulso em 2012.

Partindo dessa constatação, a Revista Lettering convidou o publicitário Oswaldo

Rodrigues Filho, da Página Comunicação, de São José dos Campos, para uma

reflexão sobre o que se esperar do ano que se inicia, tendo em vista, principal-

mente, o nível de profissionalização das empresas da região para atender a essa

demanda. Um dos pioneiros da publicidade no Vale do Paraíba e diretor do Si-

napro (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo), Oswaldo

mostra a sua visão sobre os avanços registrados no setor e defende que, mais do

que crescer em quantidade, as agências da região devem investir para crescer de

forma qualitativa.

Revista Lettering_ Ano de eleição,

mercado regional aquecido, ano “pré-

-véspera” de Copa do Mundo. O que

esperar de 2012 no campo da comu-

nicação?

Oswaldo Rodrigues Filho_ Em

função da legislação, a comunicação

pública concentrará seus investimen-

tos no primeiro semestre. Por outro

lado, acredito que os demais setores

serão beneficiados, pois, felizmente

ou infelizmente, em ano eleitoral, os

governos acabam tomando as deci-

sões que fomentam a economia para

manter o clima eleitoral favorável, e

a comunicação também se beneficia

disso. É uma questão conceitual, de

clima. Consequentemente, isso aque-

ce a economia, gerando mais oportu-

nidades de negócios, e a comunica-

ção pode “surfar” nessa onda.

RL_ 2011 foi um ano fértil, com vá-

Crescer, sim, mas com qualidade

rias iniciativas para o fortalecimento

da comunicação, como o Comunica-

vale e Social Media Vale do Paraíba,

além do lançamento da Revista Lette-

ring, agências novas e veículos novos

surgem a todo momento. Há espaço

para a região do Vale do Paraíba cres-

cer nesse setor?

ORF_ Como temos muitas univer-

sidades formando profissionais na re-

gião, é inevitável que nosso mercado

cresça. O que considero importante

e necessário é que nosso mercado

se desenvolva de maneira qualitati-

va. Agências especializadas, como as

digitais, de eventos, de promoção, de

guerrilha, dentre outras, nas mais va-

riadas disciplinas da comunicação, te-

rão oportunidade de nascer e crescer.

RL_ As empresas de comunicação

que já estão há mais tempo no mer-48 | 49

Page 50: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

cado estão mais “maduras” e estão

conseguindo acompanhar esse ritmo?

ORF_ Não vejo isso com tanto

otimismo. Sinto falta, ainda, nas em-

presas – sejam elas antigas ou no-

vas – de conceitos de governança. É

preciso olhar com mais cuidado para

gestão, profissionalização e rentabili-

dade. Nesse sentido, o Sinaprosp (Sin-

dicto das Agências de Propaganda do

Estado de São Paulo) quer colaborar

com todo o interior de São Paulo para

debater, orientar e auxiliar no desen-

volvimento profissional desses mer-

cados.

RL_ Por que o senhor defende que

existe essa falta de governança?

ORF_ Porque a gestão de algu-

mas agências ainda é feita de manei-

ra muito amadora. Falta investimento

em softwares de gestão, de Recursos

Humanos, de pesquisa, de marketing

de relacionamento etc.

RL_ Nossa região tem potenciais

diversos na indústria, no comércio, na

religião, no turismo e em outros cam-

pos da prestação de serviços. Pelo

menos, três novos shoppings servirão

a região até 2014. O que fazer para que

mais empresas percebam a importân-

cia de investir na boa comunicação?

ORF_ A tese de que a comunica-

ção é importante é amplamente as-

similada por essas empresas. Digo

tese por que nem sempre essa cons-

ciência vira ação concreta. Realizar

comunicação de qualidade exige in-

vestimento e nem sempre o desejo e

a crença dessas empresas reverte em

priorização e disposição de investir

em comunicação. Por outro lado, nós,

profissionais da área, devemos deixar

a posição da queixa e partir para uma

atitude mais pró-ativa. Não é fácil, não

é simples, é uma catequese que é nos-

sa responsabilidade fazer. Muitos irão

dizer: A gente já faz isso há anos, etc.,

etc.,etc., mas a comunicação mudou e

precisamos retomar esse processo de

catequese.

RL_ De que forma isso pode ser

feito?

ORF_ Essa árdua tarefa é priori-

tariamente dos sindicatos e associa-

ções. No nosso caso, o Sinaprosp e a

APP/Vale (Associação dos Profissio-

nais de Propaganda do Vale) devem

fomentar e organizar uma agenda de

trabalho, promovendo encontros, pa-

lestras, seminários e outras iniciativas

nesse sentido, voltados à profissiona-

lização do mercado. Não podemos

esquecer que o mercado é formado

pelas agências, pelos estudantes, pe-

los veículos e, principalmente, pelo

anunciante.

RL_ Como o Sinapro pode auxiliar

as empresas do Vale para aprimorar,

ainda mais, os serviços prestados?

ORF_ O sindicato e, em particular,

minha diretoria, Diretoria de Relações

Interassociativas, quer e vai, em con-

junto com outras entidades, como a

APP Vale, promover cursos, seminá-

rios e outras atividades na região. Va-

mos também realizar campanhas para

captação de novos sócios. Muita gen-

te não sabe qual o papel do sindicato,

sua atuação, seus benefícios.

RL_ Ano eleitoral. Nas últimas

eleições, tem sido bastante comum

a contratação de ‘marketeiros’ de

renome para as disputas nas prin-

cipais cidades de Vale. Na sua opi-

nião, isso ainda será necessário ou

os profissionais daqui podem dar

Page 51: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

“realizar comunicação de qualidade eXige investimento e nem sempre o desejo e a crença das empresas reverte em priorização e disposição de investir”

conta do recado?

ORF_ Acho que a campanha que

tiver recursos para contratar um pro-

fissional experiente local ou de fora

deve e pode fazer. Temos gente boa

no mercado. A Gil Castillo (Gil Cas-

tillo, embora mantenha uma base de

negócios em São Paulo, a Tupy Com-

pany, é natural do Vale, tendo atua-

do com frequência em campanhas

dessa região do interior do Estado)

é um ótimo exemplo, dentre outros.

Temos também gente que engana,

sem compromisso. Por mais que o

trabalho deva se restringir ao campo

da prestação do serviço profissional,

se você é daqui, vive aqui, a meu ver,

50 | 51

você precisa ter critério na escolha do

candidato, avaliar seus compromissos,

sua história.

RL_ Que cuidados quem contrata

uma agência de comunicação deve ter?

ORF_ Em qualquer ação de co-

municação, acredito que pesquisar

o histórico dessas empresas e dos

profissionais que estarão envolvi-

dos na campanha é uma atitude

simples e eficaz. No caso de uma

campanha eleitoral, além disso, ter

uma assessoria jurídica também é

muito importante. A empresa con-

tratada deve ter conhecimento da

legislação eleitoral.

fábio machado

Page 52: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

o mercado de mobile marketing

brasileiro deve movimentar,

sozinho,us$ 41 milhões

em 2012

No final de 2011, o planeta atingiu a

marca de 6 bilhões de dispositivos mó-

veis conectados à internet, logo após

atingir a marca de 7 bilhões de pesso-

as. O mundo, realmente, está cada vez

mais conectado, e o Brasil não ficou de

fora. Atualmente, o país já ultrapassou

a quantidade de 187 milhões de as-

O cliente a uma tecla de distância

thiago gustavo

sinantes, pré e pós-pago, e é um dos

mercados que mais cresce no mundo.

Segundo uma pesquisa da Agência

Nacional de Telecomunicações (Ana-

tel), nos primeiros dez meses de 2011,

foram registrados 231,633 milhões de

acessos por meio da telefonia móvel,

sendo que 4,281 milhões foram ape-

Page 53: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

nas no mês de outubro.

O que era expectativa virou reali-

dade e os negócios empresariais pre-

cisam estar atentos a essa mudança.

Em 2009, foram investidos 6 milhões

de dólares em estratégias voltadas ao

mercado mobile apenas no Brasil. Em

2012, esses números devem chegar a

41 milhões de dólares.

Mas, o que é a tecnologia mobile?

A tecnologia mobile é o termo utiliza-

do para as ações desenvolvidas via ce-

lular ou dispositivos móveis como, por

exemplo, smartphones, tablets, Ipads

etc. Entre as opções de ações, estão o

desenvolvimento de sites específicos

para os dispositivos móveis, os jogos,

as mensagens SMS e MMS, o conteúdo

disponibilizado via bluetooth, ou por

meio de QR code – códigos conheci-

dos como realidade aumentada e que

unem o meio impresso e o meio digi-

tal.

Para Michele Lourenço, da Agência

Click Now, de São José dos Campos, a

região do Vale do Paraíba já tem adep-

tos dessa tecnologia, mas os empre-

sários ainda estão precisando se fami-

liarizar com a ideia. “Na verdade, nós

como profissionais de agência digital

é que acabamos inserindo, de forma

estratégica, essas novas ideias de co-

municação mobile para que as ações

deles tenham algum tipo de inovação

e de retorno por meio dos canais digi-

tais”, explica.

A coordenadora do Núcleo de In-

teligência Digital da KMS, de São José

dos Campos, Ticiane Toledo, também

vê um desconhecimento por parte das

empresas que desejam atuar no mer-

cado tecnológico e mobile. “Eu vejo

que muitas empresas têm o dinheiro

para investir, mas ainda não sabem

como fazer isto”, explica. “São poucas

as empresas que estão preparadas

para lidar com essa tecnologia mobile.

É preciso ter foco”, completa.

Para uma boa ação, é necessário

profissionalismo e um bom investi-

mento. “O ideal é que as empresas

dividam o investimento publicitário

com, pelo menos, 10 a 13% em comu-

nicação de marketing mobile”, afirma

Michele.

Uma ação mobile necessita, tam-

bém, de um planejamento estratégico

que una o objetivo do cliente aos re-

sultados a curto, médio e longo pra-

zo. Segundo Michele, o planejamento

estratégico é fundamental em todo

projeto. “Quando a gente vende um

projeto que inclui a tecnologia mobile,

o planejamento estratégico é o ponto

mais importante”, afirma.

Paulo Schiavon, gerente de mídias

digitais da Tecnisa, também explica

a importância de ter uma estratégia

bem planejada antes de uma empresa

se aventurar nas mídias digitais. “Não

basta estar on-line, tem de estar on-

-line de maneira correta. O que ven-

de é você ter um bom site, uma boa

estratégia, um bom posicionamento. É

um conjunto de um monte de peque-

nas coisas, que eu chamo de MPC, que

devem estar bem articuladas”.

Um hábito comum de empresas

que querem marcar presença no meio

digital é economizar, seja custo, seja

conteúdo, sejam modificações. Com

isso, muitos acabam engessando seu

site mobile de acordo com o site co-

mum, o que é um grande erro. Afi-

nal, plataformas diferentes podem ser

acessadas por pessoas, muitas vezes,

diferentes. Ou seja, o conteúdo e a

adaptação devem ser modificados.

“No caso do mobile marketing, eu

acredito que não necessite de uma mi-

o brasil é um dos principais mercados da telefonia celular do mundo: já ultrapassou a marca dos 187 milhões de assinantes, entre planos pré-pagos e pós-pagos

52 | 53

Page 54: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

niatura tanto em formato, quanto em

relação ao conteúdo do site normal.

Quando a gente fala de mobile, a gen-

te quer praticidade. Então, o conteúdo

tem de ser um pouco mais prático, a

navegação tem de ser muito mais in-

tuitiva. No caso dos aplicativos, é pre-

ciso manter um foco e ver o conteúdo

que eu vou oferecer”, explica Ticiane.

Paulo Schiavon acredita que, além

de ter uma boa agência, as empresas

precisam estar preparadas interna-

mente para receber essa tecnologia,

seja mobile ou não. É preciso, também,

a colaboração e o treinamento de toda

a equipe que trabalha de forma off-

-line. “Não é só contratar uma agência,

pois ela vai desenvolver operacional-

mente essa estratégia. É preciso ter

gente dentro da empresa que entenda

o sistema digital e que entenda quais

partes dele o seu negócio precisa.

Para cada negócio, é preciso ter gen-

te que entenda bem para, de alguma

maneira, circular dentro da empresa

e traduzir isto lá dentro”, explica Paulo

Schiavon.

UNIãO DO OFF-lINE E DO ON-

-lINE

Atualmente, apesar do avanço das

tecnologias mobile, um grande dife-

rencial para empresas e agências está

em trabalhar com a união de estraté-

gias off-line casadas com estratégias

on-line. Dessa forma, unir essas duas

estratégias já traz grandes benefícios

aos clientes de muitas marcas. “A co-

municação mobile é muito mais ampla

do que só o desenvolvimento de apli-

cativo para mobile”, reforça Michele.

Entre as tecnologias desse tipo,

podemos citar a realizada via bluetoo-

th e a via QR code. “Daqui a 7 anos, a

20 anos, o mercado certamente terá

uma grande mídia massificada do país

porque todo mundo estará conectado

de algum maneira. E todos os meios

convergirem é natural. A partir do mo-

mento em que a tecnologia está dis-

ponível, as grandes barreiras do con-

sumidor estarão quebradas”, acredita

Paulo.

O bluetooth é um protocolo de

comunicação que utiliza as frequên-

cias da rede wi-fi e que possibilita a

comunicação entre diversos aparelhos

em um raio de, aproximadamente, 10

metros. Assim, é possível transferir fo-

tos, vídeos, áudio, entre outros tipos de

arquivo.

A tecnologia realizada por meio

do QR code significa Quick Response.

De forma resumida, ela é um código

de barras em 2D que pode ser lido

por aparelhos móveis e que facilita o

armazenamento de informações e

conteúdo, utilizando apenas uma ima-

gem. “Você escaneia o código de bar-

ras e, pelo anúncio, o cliente consegue

ir rapidamente para o conteúdo que a

empresa montou para ele”, explica Mi-

chele.

Apesar de muito avançadas, hoje

em dia, essas duas tecnologias já exis-

tem há cerca de 10 anos e vêm sendo

atualizadas de acordo com os avanços

da sociedade. Além disso, ambas as

tecnologias citadas devem ser utili-

zadas de forma que sejam como ex-

tensões do conteúdo, garantindo um

diferencial a mais para o cliente da

empresa.

Para Paulo Schiavon, esse avanço

na forma de desenvolver estratégias

de marketing vem se adaptando aos

consumidores, que vão mudando, ao

mesmo tempo em que a sociedade

muda. “As novas gerações, que nas-

ceram na década de 80 e 90 pra cá,

são pessoas que já cresceram com o

computador, já cresceram conectadas

e não têm grandes barreiras culturais

para entender como funcionam as no-

mais de 41% dos usuários de internet já reduziram o seu acesso via computadores, adaptando-se ao aspecto full time propiciado por aparelhos conectados à rede

Page 55: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br 50 | 51

Page 56: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

vas mídias”, afirma Paulo Schiavon.

Para Michele Lourenço, da Click

Now, esse processo é comum. “Traba-

lhamos não só para mobile, pois essas

ferramentas acabam sendo como um

multicanal. Hoje, é desenvolvido um

mobile como um conjunto para toda a

estratégia de comunicação digital para

um determinado cliente”, explica.

MUITAS OPÇÕES

Uma pesquisa realizada pela MEF

Global Consumers descobriu que 84%

dos entrevistados brasileiros afirmam

acessar a internet móvel diariamente.

Em todo o país, mais de 41% dos usuá-

rios já diminuíram o acesso à internet

por meio de seus computadores nos

últimos meses, o que acaba gerando

um aumento nas atualizações via mo-

bile.

Outro fator que é, sem dúvida,

crescente é o número de opções de

aparelhos com disponibilidade de

acesso a internet e às mídias sociais.

E, com isso, a troca de aparelhos está

longe de ser uma realidade apenas

das classes A e B. Na classe C, segun-

do pesquisa da Mobilize Consumidor

2011, 40,5% dos usuários pretendem

trocar de aparelhos em, no máximo,

seis meses. “Inclusive, isto está pre-

sente em todas as faixas etárias, prin-

cipalmente de 17 a 35 anos. Mas tam-

bém pessoas mais velhas e crianças”,

recorda Ticiane Toledo, especialista de

marketing da KMS, em São José dos

Campos.

Esse número está amplamente

relacionado à diversidade de apare-

lhos que os consumidores possuem

e, além de tudo, acaba gerando a ne-

cessidade de um planejamento ainda

maior para a complexidade dos apare-

lhos existentes hoje. “A gente tem apa-

relho com o teclado Qwerty, tem com

o tradicional, tem com tela pequena,

com tela maior... É uma série de mo-

delos que precisam ser entendidos”,

explica Ticiane.

Quanto mais aparelhos e mais

gente utilizando a tecnologia mobi-

le, mais as empresas devem investir

nessa área para atrair e criar um senti-

mento de fidelização em seus clientes.

“Há um mercado muito amplo para ser

explorado no Brasil e, na nossa região,

principalmente. O que eu vejo é que as

marcas ainda estão muito tímidas com

relação a isso”, ressalta Ticiane.

para ticiane toledo, da kms, de são josé dos

campos, as empresas do vale ainda não perceberam a força dessa ferramenta:

“há um mercado muito amplo,

principalmente na nossa região. o

que vejo é que as marcas ainda estão

muito tÍmidas”danilo c. monteiro

Page 57: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

O que e uma reação em cadeia?

É uma sucessão de efeitos que par-

tem de uma mesma causa e, com

isso, transforma e multiplica resulta-

dos. Falar de reação em cadeia é uma

excelente maneira de exemplificar a

determinação de acreditar em estra-

tégias bem elaboradas e que sejam

viáveis à sua empresa. Quando fala-

mos de estratégias de mercado, fala-

mos de algumas realidades:

Uma delas é aquela em que a

busca pelo modelo ideal torna a es-

tratégia tão complexa e “cara” que o

empresário conclui que ainda não é

seu momento de investir em comu-

nicação e que precisa se preparar

melhor. Outra realidade é a daquele

empresário que sai fazendo, pois não

tem tempo a perder (acho que só di-

nheiro). Ele acredita no ‘bairrismo da

estratégia’, na secretária que atualiza

o twitter da empresa, ou no jornalzi-

nho do amigo que fez um descontão.

Ele possui uma falsa sensação de ter

melhor aproveitamento custo x bene-

fício. O que acontece é que sem um

profissionalismo as oportunidades

são ciladas. Assim, ao fazer tudo de

uma maneira desordenada, obteve

uma reação em cadeia, em que a em-

presa passa a não ter resultado, com

isto não se capitaliza, não aumenta o

número de pessoas impactadas e não

acredita mais em investimento de co-

Reação em cadeiaPor Daniele Botelho RojasDIRETORA SOCIAL – APP/VALE

municação porque já fez de tudo.

Não existe pouca verba, existe a

verba viável e adequada à demanda

que você tem condições de suprir.

Por menor que seja um investimen-

to, ele é caríssimo, se ele não der

retorno. É um passo para o prejuí-

zo se a empresa for posicionada de

uma maneira errada. Pior do que não

captar novos mercados, é perder os

já captados. A estratégia realmente

perfeita é a viável, é aquela dentro do

mercado em que eu estou atuando,

dentro da realidade financeira da mi-

nha empresa e que impacte o público

que eu quero atingir. Ela não preci-

sa contemplar todas as ferramentas

imagináveis de comunicação e, sim,

fazer uma estratégia que tenha con-

dição de ter uma execução excelente

e acarrete um resultado de sucesso.

Seu desdobramento será uma reação

em cadeia: mais dinheiro, maior a ca-

pacidade de investir, maior número

de pessoas impactadas. Sendo assim,

o esforço para obter resultados maio-

res se torna muito mais direcionado

e certeiro.

Para que essa reação em cadeia

seja positiva para o seu negócio, é

importantíssimo escolher profis-

sionais que tenham afinidade com

sua filosofia de negócio, em que

você tenha confiança. As agências

do nosso mercado passaram de um

primeiro estágio em que eram vis-

tas apenas como conhecedoras do

mercado regional, que entendem a

praça e as suas peculiaridades. Ago-

ra, há um segundo estágio, em que

grandes empresas nacionais estão

descobrindo agências regionais que

se tornam potenciais parceiros, com

condições não apenas de atendê-los

localmente, mas em todo o país. Esse

intercâmbio permite condições com-

petitivas para este mercado, desde

contratações em patamares melho-

res ou de melhores profissionais, ou

seja, de gabaritar a agência com pes-

soas tão competentes quanto às de

um mercado como o de São Paulo.

Essa ascensão permite que o anun-

ciante regional tenha à mão mais

conhecimento, bagagem e profissio-

nalismo a serviço dele. Por isso, ele

está perdendo o medo de ousar e se

surpreende com o conteúdo, com o

embasamento e com a criatividade

que estão sendo apresentados pelos

profissionais de comunicação. Não é

preciso ser uma cópia, uma ‘mini-São

Paulo’, para se fazer de um jeito novo,

competente, de um jeito que o cliente

final recebe bem. São essas experiên-

cias que me levam a crer em um novo

momento. É, por isso, que eu acredito

que a comunicação do Vale do Para-

íba está ganhando uma identidade

própria. 56 | 57

Page 58: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

Por Vanessa CamposESCRITORA E ILUSTRADORA. TEM DOIS LIVROS PUBLICADOS E UM BLOG WWW.VANESSACAMPOSROCHA.BLOGSPOT.COM

Page 59: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

revistalettering.com.br

Page 60: Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

Equipe é igual a muita competência em dose dupla.

Não é física, é fato quando duas trajetórias se encontram e acham um ponto em comum.Num mercado em constante movimento, este ponto em comum são nossos clientes que agora dispõem do know-how da Atmosfera e da Conectis para colocar seu evento ou marca numa trajetória de sucesso.

SJCampos 12 3937.6488Av. 9 de Julho, 95 - sala 21Vila Adyana

São Paulo 11 3031.8383Av. Pedroso de Morais, 1619Cj 202 Pinheiros

www.atmosfera360.com.br

Eventos Comunicação Corporativa Comunicação de Varejo Eventos Proprietários Moda Marketing de Experiência

www.conectis.com.br

anuncio_lettering_215x279.pdf 1 09/01/12 18:12