lettering 3ª ed. jan|fev 2012
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A magazine of communication and regional marketing of the Valley of the Paraiba River, Brasil.TRANSCRIPT
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Nº3 ANO 1 JAN|FEVNº3 ANO 1 JAN|FEV
ANÚNCIORESOLUÇÃO GRÁFICA
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ANÚNCIORESOLUÇÃO GRÁFICA
ilustração rodrigo abreu
foto thiago gustavo
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Boas novas! 2012 promete ser o ano da conso-
lidação de importantes projetos para a área de co-
municação do Vale do Paraíba, com empresas de
médio e grande porte, daqui e de fora, acreditando,
cada vez mais, no potencial da região.
Investimentos em mídia – a TV como carro-
-chefe – e os serviços especializados como os de
eventos, os de fotografia, os de assessoria de im-
prensa e os da esfera digital (com ações em mídias
sociais e mobile marketing) não param de crescer,
e mostram que o setor de comunicação do Vale
entra numa nova fase, em que a profissionalização
deixou de ser uma alternativa para tornar-se, de
vez, questão de sobrevivência no mercado.
A terceira edição da Lettering traz particula-
ridades de alguns desses assuntos, tendo sempre
como foco os anseios daqueles que querem en-
tender mais sobre como otimizar o retorno dos in-
vestimentos nessa área.
É claro que ainda há muito por fazer, para mos-
trar ao mercado o know-how adquirido ao longo
dos anos e que tornaram as empresas de comuni-
cação regionais aptas para promover, em nível de
excelência, suas marcas, produtos e serviços.
E é, justamente, para dar uma força a mais ao
reconhecimento dos talentos regionais que lança-
mos, a partir desta edição, o Prêmio Lettering de
Comunicação, com o desafio de consagrar os me-
lhores trabalhos de 2011 (as inscrições terão início
no dia 1º de março, para peças e cases realizados
de 1º de janeiro de 2011 a 29 de fevereiro de 2012).
Fala sério! Se 2012 for mesmo o fim, que seja
com muita classe e com violinos tocando samba!
> >
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–
thiago gustavo
é fotógrafo. kelma
jucá é
jornalista.
denise
costa é jornalista. rodrigo abreu é ilustrador. marina duarte
é assistente de arte. luzimar goulart gouvêa é revisor. vanessa
campos é escritora e ilustratora. fernanda guerra é jornalista.
editora leticia maria mtb: 27.773
editora-adjunta camila gouvêa mtb: 51.269
arte e design editorial karina r dias
conselho editorialaislan greca cassio rosas gustavo gobatto josué brazil osWaldo rodrigues
impressão resolução gráficaeditora papel brasilrua coronel gomes nogueira 44 - sala 11centro - taubaté-sp12010-120
10 mil eXemplares
distribuição gratuita e dirigida
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08 investimento 14 comunicação interna 2.020 fotografia na era digital 40 mÍdia
é proibida a reprodução total ou parcial de teXtos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista lettering.os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.
INVESTIMENTO > >
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abrangência dos serviços, número e eXperiência dos profissionais envolvidos e infraestrutura utilizada incidem diretamente na formação dos custos. tabelas de preços de sindicatos e associações da categoria podem ser um bom parâmetro
thiago gustavo
Contratar uma agência ou um pro-
fissional para desenvolver ações de
comunicação em sua empresa: qual é
o preço? Desde as grandes até as mi-
croempresas, a dúvida sobre o quanto
investir em comunicação é recorrente,
principalmente em um mundo cada
vez mais regido pelo verbo conectar, e
no qual o engajamento à marca, tanto
do ambiente interno quanto do pú-
blico em geral, é palavra de ordem. E
mais: diante de uma área em que não
se entrega apenas resultados tangíveis
e em que se trabalha imagem, valores,
emoções, como avaliar o preço justo
para sua empresa pagar pelos serviços
de comunicação?
Com tabelas que listam desde pre-
ços de trabalhos avulsos até o custo
de um profissional contratado, os sin-
dicatos e associações são um ponto
de partida. Responsáveis pela defesa
da regulamentação das atividades na
área e por fiscalizar o exercício pro-
fissional, eles apresentam os valores
mínimos que devem ser praticados no
mercado e, portanto, são referências
importantes na hora de contratar um
profissional de comunicação.
Um exemplo é o Sindicato dos Jor-
nalistas do Estado de São Paulo, que
estabelece como pisos salariais para o
profissional de assessoria de imprensa
os valores de R$ 2.196,00 (cinco horas)
e R$ 3.514,20 (sete horas). Para tra-
balhos em regime freelancer, o SJSP
Quanto pagar pela boa comunicação
apresenta valores de referência, como
a hora de trabalho em assessoria (R$
226,00), a edição de revistas (R$ 110,
por página) e a elaboração de repor-
tagens (a partir de R$ 182, por lauda),
entre outros.
Mais recentes no mercado de co-
municação, os trabalhos em mídias
digitais também contam com tabela
própria, elaborada pela Associação
Paulista das Agências Digitais (Apadi).
Com valores que vão de R$ 30, para
o envio de e-mail marketing, a R$
30.000, para a criação de games ex-
clusivos, e passando pela vedete do
momento, que são as mídias sociais
(R$ 2.500 mensais para a produção de
conteúdo), as ações digitais provocam
um questionamento nas empresas:
por que contratar uma agência, quan-
do há funcionários que conhecem tais
ferramentas?
“Saber mexer nas ferramentas é a
menor parte do processo, já que o se-
gredo está nas ações de comunicação
e marketing envolvidas. Ações inte-
gradas envolvem agências de publici-
dade e propaganda, agências digitais,
agências de mídias sociais, assessoria
de imprensa e relações públicas. As-
sim, seria impossível que um único
profissional substitua esta gama de
especialistas unidos para diferenciar
uma marca da outra”, afirma Armindo
Ferreira, diretor da agência Cruz e Fer-
reira, de Jacareí, e um dos organiza-08 | 09
dores do Social Media Vale do Paraíba,
mais importante evento em mídias
sociais da região.
Na área de publicidade, o Vale do
Paraíba apresenta uma especificida-
de: os preços cobrados costumam
ser menores do que os praticados na
cidade de São Paulo, que têm como
referência o Sindicato das Agências de
Propaganda (Sinaprosp): “É uma práti-
ca comum, pelo porte de anunciantes
que temos e pela própria economia.
Porém, vale ressaltar que os preços
não devem ser muito menores (como
às vezes acontece), pois o trabalho,
também muitas vezes, é o mesmo.
Sobre a qualidade [dos serviços], so-
mos equivalentes e, com frequência,
somos até superiores”, afirma Cássio
Rosas, presidente da Associação dos
Profissionais de Propaganda do Vale
do Paraíba (APP/Vale), entidade que
deve disponibilizar em breve uma ta-
bela própria para as agências associa-
das na região.
Mas não é sempre que um em-
presário pode contar com uma tabela
para avaliar se os preços se adequam
ao orçamento disponível. Quando se
trata das agências de comunicação,
não há uma tabela de preços defini-
da, pois os custos variam de acordo
com o tipo e com a abrangência do
serviço, com o número e com a ex-
periência dos profissionais envolvidos
e a estrutura utilizada – o que torna
mais trabalhosa a tarefa de avaliar se o
preço cobrado está ou não muito alto.
Diretor executivo da Associação
Brasileira das Agências de Comuni-
cação (Abracom) e do Sindicato Na-
cional das Agências de Comunicação
(Sinco), Carlos Henrique Carvalho ex-
plica que um preço bem estruturado
precisa ser coerente com os custos
diretos e indiretos envolvidos na ope-
ração. “Salários, tecnologia, estrutura
de atendimento, qualidade e experi-
ência da equipe e o próprio portfólio
da agência são fatores que influen-
ciam na formação do preço e podem
ser bem compreendidos por clientes
que conheçam o valor estratégico do
trabalho de comunicação corporativa
para seus negócios”, afirma.
Para Carvalho, a escolha da agên-
cia mais adequada passa por uma
análise, que, além do preço, inclui o
papel da comunicação como par-
te da estratégia de negócios de uma
para cássio rosas, da app/vale, o preço dos trabalhos de comunicação no interior devem levar
em conta: o porte dos anunciantes, a economia local e o volume de trabalho, que, às vezes, é o
mesmo dos grandes centrosdivulgação
empresa. “Comunicação corporativa
é essencialmente construção de re-
lacionamentos com públicos estraté-
gicos, e os resultados não são medi-
dos apenas em vendas ou metas de
desempenho. Cada organização, ao
pensar em seu parceiro de comunica-
ção corporativa, deve estabelecer os
objetivos que almeja com o trabalho,
para então escolher a agência mais
adequada para seu projeto.”
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arte: marina duarte
Pesquise a qualidade de profissionais e de agências – procure referências, compare portfólios, examine cases anteriores, cheque a infraestrutura.
Cuidado com preços muito abaixo dos encontrados no mercado e promessas milagrosas – eles podem indicar falta de experiência ou profissionais não qualificados.
Verifique se a empresa tem CNPJ e se tem profissionais formados na área de Comunicação Social.
Avalie os orçamentos e as propostas de diferentes empresas e/ou profissionais com atenção, pois diferenças de preço podem indicar diferentes propostas de trabalho.
Confira as tabelas de sindicatos e associações, pois
elas oferecem parâmetros para avaliar se o preço está
alto ou baixo demais.
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Os custos, as metas, a qualidade e
a velocidade do serviço prestado es-
tão entre os itens que Ednelson Prado,
sócio-diretor da agência de comuni-
cação Vincere, de Taubaté, destaca na
composição dos preços em comuni-
cação. Prado adverte sobre a impor-
tância de o empresário pesquisar tanto
os preços quanto os serviços ofereci-
dos por diferentes agências, mas faz
uma ressalva: a questão do preço em
comunicação não é simples, especial-
mente por conta da crescente atuação
de profissionais não qualificados no
mercado. “Os serviços dos profissio-
nais de comunicação acabam sofren-
do desvalorização em razão de haver
muita gente que se diz comunicador,
e que, pelo simples fato de saber usar
um computador, por exemplo, se acha
no direito de oferecer serviços, muitas
vezes, de qualidade questionável, mas
por um preço bem abaixo da realida-
de. Essa é uma disputa desleal, que
desvaloriza quem trabalha de forma
séria”, aponta.
Uma forma de se cercar quanto
à qualidade do serviço oferecido – e
o equilíbrio quanto ao preço cobra-
do – é procurar conhecer o histórico
das agências: “Há entidades sérias na
região que reúnem as agências. Isso é
um referencial interessante para saber
a quem recorrer na hora de obter um
serviço de qualidade. Comunicação é
assunto sério, que precisa ser feito por
profissionais qualificados. Os resulta-
dos são consequência de fatores que
vão além do imediatismo, são conse-
quência de um trabalho bem feito, a
partir de planejamento, cujos ganhos
vêm no tempo certo. Há um tempo de
maturação de toda a campanha e pla-
nejamento.”
para carvalho, da abracom, a escolha da empresa deve incluir, além do preço,o papel da comunicação como estratégia de negócio: “deve-se estabelecer os objetivos que se almejam com o trabalho”
divulgação
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thiago gustavo
Fácil e comum é se ouvir uma
empresa levantar a bandeira do flu-
xo de informação com seus diversos
públicos, inclusive o interno. A este, a
maioria das empresas enaltece com
orgulho um setor específico, ao qual,
normalmente, chamamos de Comu-
nicação Interna.
Boletins, jornais murais, newslet-
ter, e tantos outros canais são dispo-
nibilizados para promover o diálogo
entre o topo da empresa e seus fun-
cionários.
Mas o mundo mudou. A tecnolo-
gia avançou, coloriu a nossa TV, criou
computadores cada vez mais poten-
tes e em tamanhos cada vez menores.
Hoje, as informações estão ao alcance
de um clique e as conversas já não ca-
recem ser presenciais.
Diante dessa realidade tão mais
ágil e de recursos tecnológicos cada
vez mais acessíveis, supõe-se que
também exista pré-disposição para se
expandir no que se refere ao uso de
novas ferramentas que promovam um
maior diálogo no universo corporati-
vo entre empresa e servidores.
O relações públicas Aislan Ribei-
ro Greca dá a definição mais usual a
estas ferramentas que podem facili-
tar esta relação. “Comunicação 2.0 é
um nome moderninho para uma coi-
sa que conhecemos há muito tempo
como diálogo”.
Internet x trabalho, limites e possibilidades
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DIGITALIZANDO RELAÇÕES
No campo das organizações, o di-
álogo e a preocupação com a motiva-
ção de seu pessoal já podem ser con-
siderados uma realidade. Contudo,
novos dilemas aparecem no cenário
das relações. O mais recente é o uso
da tal Comunicação 2.0.
Facebook, twitter e tantas outras
redes sociais, já disseminadas entre a
sociedade, trazem novas impressões,
consequências da evolução do com-
portamento humano, que acompa-
nhou os avanços tecnológicos.
Essa nova realidade leva para den-
tro das empresas discussões sobre o
uso desses novos instrumentos: per-
mitir, racionar, proibir? Qual o segredo
para utilizá-los de modo que se tor-
nem colaborativos, tornando as duas
pontas em emissoras e receptoras?
Segundo Alejandro Formanchuk,
autor do livro “Comunicação interna
- um desafio cultural”, essa resposta
ainda não existe. “O mundo 2.0 é mui-
to novo, todos estamos aprendendo,
não temos uma receita. Encontramo-
-nos em um paradigma que está em
versão beta permanente”, define.
Porém, Formanchuk indica qual
a base para se construir essa relação
entre empresa e funcionários. “As re-
des sociais podem ser mal utilizadas
e a gente pode perder muito com
elas. Mas, se pensarmos verdadeira-
mente, veremos que também se pode
mal empregar o tempo em reuniões
improdutivas, tomando café durante
horas, falando ao telefone ou o que
for. Assim, considero ser útil educar
as pessoas para o uso responsável das
redes sociais para que não seja neces-
sário discipliná-lo”, acredita.
Como Formanchuk, Greca tam-
bém concorda que a base para a ges-
tão de uma comunicação interna 2.0
eficiente está na educação. “O mundo
mudou e as empresas devem se adap-
tar a esta nova realidade, novos canais
devem ser abertos e estimulados. No
entanto, esse processo tem de estar
atrelado a um programa de educa-
ção”, pontua o especialista.
Greca ressalta que as tecnologias
são novas, o que propicia à organi-
zação como um todo uma fase de
aprendizado. “Estamos aprendendo a
viver em um mundo onde todos so-
mos produtores de conteúdo e cabe
a nós, profissionais de comunicação
das empresas, orientar a todos sobre
como viver neste novo mundo”, reco-
menda.
VIA DE MÃO DUPLA
As redes sociais sempre existi-
ram. É do ser humano a necessidade
de se comunicar. Desde o homem da
pedra, os meios de comunicação se
faziam presente. Cada um a seu tem-
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as redes sociais sempre eXistiram nas relações humans, o que muda é a dimensão: o efeito nas mÍdias sociais pode ganhar o mundo em segundos
po. Hoje, com as mídias sociais, esta
necessidade é ainda mais evidente no
comportamento individual. Mas co-
municar numa empresa é só receber
informação?
Greca está convicto de que a res-
posta é não. “Atualmente, as pessoas
não querem mais somente receber
informações, querem também expor
ideias, opiniões... Hoje, vivemos numa
sociedade em que a resposta é ime-
diata e constante, tanto nas relações
pessoais, como nas relações de con-
sumo e, assim, as pessoas querem
isso também no ambiente laboral. Foi
o tempo em que um funcionário via
uma notícia ou informação da empre-
sa, não concordava e aceitava. Hoje,
o indivíduo quer ter um canal, quer
compartilhar, quer discutir, quer pro-
por. Se faço isto com meus amigos,
familiares e com as empresas de que
compro produtos, por que não posso
fazer isto com o diretor ou presidente
da empresa em que trabalho?”, argu-
menta.
MAS O QUE FALAR?
Ainda que os tempos permitam
essa liberdade dentro das empresas,
o entrave sempre está no “o que fa-
lar”. Aí está a razão de grandes equí-
vocos e das assíduas proibições, que,
para Alejandro, não são o caminho.
“O bloqueio a certas páginas pode
ser facilmente superado, uma vez que
o acesso é possível por um simples
smartphone. A questão está na ges-
tão, desde a responsabilidade até os
objetivos, promovendo uma relação
aberta, participativa”, indica.
O comportamento do indivíduo é
um só, não havendo separação no as-
pecto pessoal ou digital. “Comportar-
-se na rede é como se comportar na
vida. Tudo que você diz, você tem de
para o relações públicas alejandro formanchuk, o bloqueio a mÍdias sociais não faz sentido num momento em que o acesso é possÍvel por smartphones. “o desafio está na gestão”
responder. A única diferença é a pro-
porção que isto pode tomar, e é nesse
ponto que surgem as polêmicas. Fra-
ses que morreriam numa mesa de bar,
hoje tomam proporções mundiais e
é esta consciência que devemos ter
para não nos prejudicarmos”, diz Gre-
ca.
Ele é ainda mais contundente na
defesa das relações interativas nas
organizações. “Vejo que o mundo
empresarial realmente está prepara-
do para a interatividade, tanto que as
empresas vendem seus produtos e
serviços de maneira bem interessan-
te, apenas acredito que isso tem de
ser implantado no âmbito interno. Se
pararmos de dividir as organizações
de maneira interna e externa, os resul-
tados no ambiente de trabalho serão
excepcionais. Trate a opinião de seu
empregado como a de um cliente e
você verá os ganhos”, reforça.
divulgação
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8-)
:-)
:):
<:o)
Felizes
Nós compreendemos o seu público alvo, eles são:
E conhecemos muito bem nossos clientes, eles são:
Cultos
inteligentes
Festeiros
www.facebook.com/cruzeferreira
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DIÁLOGO É MOTIVACIONAL
Os segredos para essa nova re-
alidade ainda não existem. Mas há
caminhos que podem nortear mais
facilmente uma empresa rumo ao seu
destino: comunicar entre os seus e as-
sociar uma boa comunicação interna
à motivação da equipe.
E isso, sob vários os aspectos.
Equipe motivada é cliente satisfeito.
Nessa linha, Formanchuk conside-
ra que funcionários podem ser trans-
formados em embaixadores de suas
empresas. “O que se fala nas redes
sobre nossas empresas sempre tem
um impacto muito forte. Pesquisas
demonstram que há muito mais cre-
dibilidade no que um empregado diz
sobre sua própria empresa. Isso é um
capital maravilhoso, mas, se não hou-
ver uma boa gestão, pode ter um efei-
to boomerang destrutivo”, alerta.
Na teoria, parece simples. Mas,
na prática, a coisa funciona de forma
mais complexa. Não dá para obrigar
um empregado a falar bem de sua em-
presa. O esforço deve estar em criar
razões para que ele fale bem. “Não de-
vem preocupar-se, devem ocupar-se.”
OS NOVOS EFEITOS
Um empregado reproduz todas as
suas impressões ao ambiente exter-
no. Numa mídia social, esse mesmo
empregado pode expor suas mesmas
impressões ao mesmo número de
indivíduos aos quais falaria pessoal-
mente. A diferença é que o efeito nas
redes sociais abrangeria milhões de
pessoas, rompendo fronteiras, ga-
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<:o)
Felizes
Nós compreendemos o seu público alvo, eles são:
E conhecemos muito bem nossos clientes, eles são:
Cultos
inteligentes
Festeiros
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“trate a opinião do seu empregado como a de um cliente e você verá os ganhos”, defende o relações públicas
aislan greca
nhando o mundo, em poucos segun-
dos.
Constatação: um empregado
pode se tornar líder de opinião infor-
mal, tanto para o bem, como para o
mal. A propagação de determinados
comentários pode ainda chegar ao
conhecimento de pessoas influentes,
dando ainda maior repercussão quan-
to à imagem de uma empresa.
A verdade é que, seja numa praça,
ou em sua empresa, do sinal de fuma-
ça dos tempos jurássicos ao ‘curtir’
do Facebook, todo ser humano tem
o desejo de se relacionar e de ter a
oportunidade de ouvir e ser ouvido.
O ambiente físico ou virtual já não
faz diferença quando o que deve ser
levado em conta é a mensagem e os
resultados alcançados.
FOTOGRAFIA NA ERA DIGITAL > >
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Numa linda praia de Ilhabela, sob
o sol de novembro, uma equipe for-
mada por nove pessoas, comandadas
pelo fotógrafo José Caetano, carrega
uma parafernália de equipamentos
– entre eles, câmeras e lentes profis-
sionais, flashes Profoto, baterias, ma-
cbooks, HDs externos e rebatedores
– tudo para fotografar duas modelos
que irão estrelar a mais nova campa-
nha publicitária de uma conceituada
marca de biquínis.
No mesmo cenário, membros de
uma família se alternam entre as fun-
ções de “modelo” e de “fotógrafo” para
registrar alguns momentos da viagem
de férias. A diferença é que, neste úl-
timo caso, os cliques feitos de forma
amadora e despretensiosa não irão
além dos álbuns criados em perfis do
Facebook. Já o material produzido
pela tropa liderada por Caetano tem
outra missão: estampar publicidades
em revistas e catálogos da marca.
Apesar de a diferença entre as duas
situações ser gritante e parecer óbvia,
ainda hoje há quem insista na ideia de
que, com a popularização da fotogra-
fia digital, todo mundo virou fotógra-
fo. Mas qual a diferença de apertar um
botão, ou fazer um clique, e produzir
uma fotografia profissional?
O fotógrafo que é referência na-
Todo mundo virou fotógrafo?
as câmeras compactas popularizaram o ‘fazer foto’, mas eXiste uma grande diferença entre apertar o botão e produzir uma imagem que venda produtos, serviços e conceitos
thiago gustavo
cional quando o assunto é publicidade,
JR Duran, lembra que, independente-
mente da especialidade do fotógrafo,
existem duas questões importantes a
serem pensadas antes de analisar o tra-
balho de um profissional. A primeira é a
criação fotográfica. Depois vem “o fazer
a fotografia.”
“A criação tem a ver com boas ideias
e isso independe até se a fotografia é di-
gital ou não. Cada pessoa ou fotógrafo
tem seu olhar e isso é muito pessoal.
Nem mesmo a passagem da fotografia
analógica para a digital mudou a ma-
neira como o fotógrafo reproduz aquilo
que seus olhos veem, mas as pessoas
esquecem que a câmera está a servi-
ço do fotógrafo e não ao contrário”, diz
Duran.
E se a câmera é entendida como
instrumento, Duran acredita que a che-
gada da digital, de certa forma, serviu
para mostrar aos leigos o quão difícil é
conseguir fazer uma boa foto. E se já é
difícil com uma câmera compacta, que
possui recursos limitados e realiza uma
série de ajustes automaticamente, ima-
gine com uma profissional.
“Com a digital, os equipamentos
profissionais também deram um salto
de qualidade. É como pensar num carro
de passeio antes e depois da Fórmula
1. O esporte favoreceu o desenvolvi-
20 | 21
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mento de veículos mais estáveis e se-
guros. Assim acontece também com
as câmeras fotográficas, que ficaram
mais sofisticadas e com recursos mais
avançados.”
Em contrapartida, o profissional
é obrigado a se atualizar, sempre,
mantendo-se antenado com as novas
tecnologias, que também acabaram
elevando o custo do equipamento
profissional.
“Na época em que fotografáva-
mos com filme, uma câmera chegava
a durar 10 anos, bastava ir trocando
os filmes. Hoje, a máquina digital está
programada para um número ‘x’ de
disparos (ou cliques). Uma câmera,
por exemplo, tem capacidade para
300 mil disparos. Por ano faço 100 mil.
Isso quer dizer que a vida útil do meu
equipamento, que custou entre R$ 10
e R$ 12 mil, é de 3 anos. Depois desse
tempo, a máquina é inutilizada”, expli-
ca o fotógrafo Ronaldo Rizzutti.
Por isso, quem faz da fotografia
um ofício, e trabalha sério, questiona
o valor cobrado por “fotógrafos” que
andam se aventurando no ramo. José
Caetano, que já trabalhou como Dire-
tor Geral de uma agência de notícias
na Europa, alerta para os riscos de
quem contrata serviços indiscrimina-
damente.
A primeira armadilha dos amado-
res, segundo ele, é o preço. Como ge-
ralmente compram câmera razoáveis,
kit de luzes mais em conta, não pos-
suem empresas em seu nome e não
declaram seus ganhos, nem pagam
impostos, os aventureiros podem ofe-
recer um serviço mais barato.
“O grande problema é que muitas
vezes esse amador não é especializa-
do em determinado tipo de fotografia
e o resultado pode não ser satisfatório.
A concepção de fotografia de um foto-
jornalista, por exemplo, é totalmente
diferente da concepção de fotografia
de um fotógrafo de moda, ainda que
ambos produzam fotos. E o cliente
precisa saber distinguir isso no mer-
cado para o barato não sair caro”, diz
Caetano, que é especialista em moda,
publicidade e retratos.
“no fotojornalismo, muitos momentos não voltam atrás. nesse caso, é so o fotógrafo e a sua eXperiência para clicar o momento eXato”, diz claudio capucho
Nessas áreas, por exemplo, além
de experiência, técnica e visão foto-
gráfica apuradas, o profissional tam-
bém precisa saber dirigir pessoas e
extrair o melhor delas. É um desafio
que exige conciliar o que o cliente
quer como produto e o que o fotógra-
fo, com sua experiência, sabe que vai
dar resultado junto ao público final.
No caso do fotógrafo Ronaldo Ri-
zzuti, por exemplo, que tem entre suas
especialidades a fotografia de arquite-
tura e gastronomia, além de produ-
ção, também é fundamental a noção
de direção em seus trabalhos.
“É você quem vai determinar, por
exemplo, em que posição um prato
deverá ficar. Isso em uma foto de gas-
tronomia. Já na foto de arquitetura, há
uma série de especificações técnicas
que você precisa atender para a fo-
tografia poder ser publicada”, explica
Rizzuti.
Por essas e outras é que Caetano
é categórico ao afirmar que, assim
como assume trabalhos compatíveis
com sua especialidade, também re-
divulgação
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“Nesses casos, o jornalismo ganha
com a popularização das câmeras di-
gitais, porque o repórter fotográfico
não pode estar em todos os lugares,
e as coisas estão acontecendo a todo
tempo”, destaca.
Luciano Coca, que atuou no an-
tigo jornal Valeparaibano, hoje free-
lancer do jornal O Estadão de S. Paulo
no Vale do Paraíba, concorda com a
posição favorável de Capucho ao jus-
tificar o benefício da popularização da
fotografia para o jornalismo.
“O amador agora também pode
participar da história, fazendo seus
próprios registros. Mas vale lembrar
que o registro amador não tem a mes-
ma qualidade de composição de um
profissional, que tem conhecimento
de enquadramento, fotometragem
etc.”, diz.
E muitas empresas já se conscien-
tizaram sobre essa diferença e sobre a
importância de não somente ter uma
estrutura de assessoria de comunica-
ção, mas também de ter, aliado a essa
estrutura, um profissional de fotogra-
fia. Diante dessa nova realidade que
cusa aqueles que não são. “Se alguém
me contratar para fazer um casamen-
to, eu declinarei, porque sei que meu
savoir-faire não é casamento”, justifica.
E NO CASO DO FOTOJORNALIS-
MO?
Para quem vive de fotojornalismo
não é diferente. Mas o fotojornalista
talvez tenha de se preocupar um pou-
co mais com uma definição de foto-
grafia feita por Cartier Bresson, com o
“instante decisivo”.
“No caso do fotojornalismo, há
muitos momentos que não podem
voltar atrás e, nesse caso, é só o fo-
tógrafo e a sua experiência para clicar
o momento exato. Mas o profissional
sabe o que e quando exatamente deve
clicar. Não sai por aí apertando o bo-
tão à esmo, experimentando”, afirma
Claudio Capucho, que atua no jornal
O Vale.
Mas, e quando no “instante decisi-
vo” o profissional não estiver presente,
ou porque não sabe da ocorrência do
fato, ou porque não conseguiu chegar
a tempo de registrá-lo?
“se o amador perder 20 fotos de 100, pode ser que o cliente fique
satisfeito. mas, se dentre essas 20,
houver alguma que para o contratante
é fundamental?”, indaga gilberto
freitas
atualização de equipamentos é fundamental:
“uma câmera tem capacidade para 300
mil disparos. por ano, faço 100 mil.
isso quer dizer que a vida útil do meu equipamento é de 3 anos”, eXplica ronaldo rizzuti
fran freitas divulgação
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começa a prosperar, Coca é otimista
ao comentar sobre esse mercado na
região.
“Hoje, trabalho com fotojornalis-
mo institucional e não me falta servi-
ço. Realizo trabalhos para a Embraer,
para a CCR Nova Dutra e para o Parque
Tecnológico de São José dos Campos.
A empresa séria, que está realmente
preocupada com sua imagem e com
a concorrência, vai continuar contra-
tando profissionais de fotografia, ain-
da que seja empresa de pequeno por-
te. Ela sabe que o resultado final reflete
diretamente na sua imagem”, diz.
E não importa se o contrato é para
cobrir uma confraternização dentro
da empresa, ou o lançamento de um
grande projeto ou produto. Como o
acesso à informação está muito fá-
cil, a empresa precisa ter ao seu lado
um profissional de confiança, alinha-
do com sua política e que saiba filtrar
aquilo que pode sair da porta para
fora. O risco de um trabalho mal feito
ou da falta de profissionalismo é o de
prejudicar a imagem da instituição em
vez de agregar coisas positivas a ela.
luciano coca: “o registro amador não tem a mesma qualidade de composição de um profissional, que tem conhecimento de enquadramento e de fotometragem”
para josé caetano, é preciso saber distinguir um profissional do outro: “a concepção de um repórter fotográfico é diferente da de um de moda”
CONCORRÊNCIA DESLEAL
De todas as especialidades da fo-
tografia, a social talvez seja a área mais
afetada, negativamente, pela popula-
rização das câmeras digitais. Basta ir a
um evento e contar quantas câmeras
compactas são manuseadas no salão.
E quase nunca a qualidade da foto é
questionada pelos convidados.
Mas saiba que o rendimento do
trabalho de um profissional pode ser
20% maior que o de um amador, se-
gundo Gilberto Freitas, que só em São
Jose dos Campos atua há mais de 20
anos.
“O amador que faz fotografia so-
cial fotografa tudo no automático. Se
ele perder 20 fotos de 100, pode ser
que o cliente fique satisfeito pelo pre-
ço que pagou. Mas, e se dentre essas
20 fotos houver alguma que, para o
contratante, era fundamental?”, ques-
tiona Freitas.
Acostumado a agradar seus clien-
tes, muitos deles fieis ao seu serviço,
Gilberto Freitas diz que muitos ama-
dores escorregam quando lhes faltam
rapidez e um olhar mais atento, ou,
divulgação divulgação 24 | 25
então, falham, por falta de experiên-
cia, ao regular uma câmera em condi-
ções de luz adversa.
“Tem gente que também não sabe
que tipo de lente usar. Aí o cliente ou
seu convidado não gosta do resulta-
do da foto, acha que ficou feio e nem
quem está fotografando sabe explicar
o porquê.”
GALGANDO ESPAÇO
Mas se somente com a experiên-
cia que o fotógrafo consegue chegar
à excelência, como é que se pode co-
meçar a trabalhar nessa área? Há três
anos nesse mercado, e já com bons
frutos de seu esforço, Fábio Macha-
do, que é formado em publicidade e
propaganda, e já trabalhou em agên-
cias de publicidade, inclusive como
tratador de fotos, dá algumas dicas.
“Fiquei um tempo fora do país e foi
lá que decidi investir em fotografia.
Quando voltei, fui trabalhar como
assistente, e pagava por isso. Fiz cur-
sos nada baratos, em São Paulo. Isso
porque percebia que quando pintava
um trabalho grande aqui na região, as
agências sempre iam para São Paulo
buscar fotógrafos e isso, de certa for-
ma, me indignava, porque sabia que,
já naquela época, havia muitos profis-
sionais bons por aqui”, diz Machado.
Ainda segundo o publicitário, quanto
mais você puder facilitar a vida do seu
cliente, mais você vai conquistar a
credibilidade dele.
E não existe uma receita de bolo.
Bom profissional de foto é aquele que
treina todo dia. É como quem dese-
nha. Quanto mais você pratica, me-
lhor sairá seu traço. No caso da foto,
você começa a melhorar seu domínio
de luz, de composição e, assim, vai
ampliando seu know-how.
“E tem outra coisa, acho que o fo-
tógrafo tem de, acima de tudo, cuidar
da sua vaidade. A gente trabalha muito
em parceria com agências e os caras
não têm tempo para ficar passando a
mão na cabeça de fotógrafo mimado,
que não sabe dialogar e trocar ideias...
O fotógrafo tem de ser solução, o cara
que traz resultado.”
Para José Caetano, tudo isso tam-
bém é muito importante, mas ele lem-
bra de algo que é essencial. “Como
fotografia é arte, há de se ter dom.”
j.r. duran: “nem mesmo a passagem da fotografia analógica para a digital mudou a maneira como o fotógrafo reproduz aquilo que seus olhos veem, mas as pessoas esquecem que a câmera está a serviço do fotógrafo, e não ao contrário”
j.r.duran
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Por que eu invisto em comunicação
“a propaganda sempre desempenha um efeito
estabilizante para uma marca”
“a ordem dos investimentos se baseia no histórico de custo
X resultado das últimas campanhas”
Por Roberta Maia GarciaDIRETORA DA GAMAIA ESPORTES
Revista Lettering_ Desde quando e
por que você investe em comunicação?
Roberta Maia Garcia_ Desde 2005
(seis meses antes da inauguração da Ga-
maia Esporte).
E porque a propaganda sempre de-
sempenha um efeito estabilizante para
uma marca.
RL_ De que forma percebe a força
dessa ferramenta para o seu negócio?
RMG_ Reconhecimento e posiciona-
mento da marca quando campanha ins-
titucional e aumento das vendas quando
campanha varejista.
RL_ Além de trabalhar com agências,
você mantém um setor interno de marke-
ting. Por que essa opção?
RMG_ Sim, temos uma house para ga-
rantir agilidade na manutenção das ações
semanais e intranet.
RL_ Em que tipo de mídias a Gamaia
investe mais (TV, revista, jornal, internet,
outros)?
RMG_ Rádio, Internet, TV e Mídia Im-
pressa. A ordem dos investimentos se ba-
seia no histórico de custo X resultado das
últimas campanhas.
RL_ Que dicas você daria a uma em-
presa que deseja profissionalizar a sua co-
municação?
RMG_ Descobrir a real necessidade do
que comunicar, buscar parcerias com em-
presas proporcional ao tamanho de seu
negócio e criar uma estratégia de médio
a longo prazo para poder mensurar os re-
sultados de suas campanhas.
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Reputação, o maior patrimônioassessorias de imprensa promovem relação de confiança entre empresas e veÍculos jornalÍsticos, incidindo na dinâmica do comportamento da opinião pública
Preço, qualidade, comodidade.
Atributos tangíveis e, há tempos, de-
terminantes nas decisões de compra
de produtos e de serviços, passaram,
de uns anos para cá, a disputar de igual
para igual com o quesito “reputação”.
O novo consumidor brasileiro tem
prezado tanto pela imagem das empre-
sas quanto pelo que ela vende, levan-
do em conta fatores incomensuráveis
como o respeito com o meio ambiente,
com as leis trabalhistas, ou seja, com a
sociedade em todos os seus aspectos.
E nessa formação da opinião pública, a
imprensa desempenha um papel fun-
damental.
Atingir o patamar da boa imagem
exige esforços conjuntos de comuni-
cação e, nesse sentido, em particular,
investir em um trabalho de assessoria
pode ser uma boa pedida.
É por meio desse tipo de trabalho,
chamado assessoria de imprensa, que
se estabelecem vínculos com os veícu-
los de comunicação, construindo, aos
poucos, uma via de mão dupla.
Ou seja, ao passarem a ser objeto thiago gustavo
revistalettering.com.br
Reputação, o maior patrimônio
ou fonte para a elaboração de matérias
e reportagens, as empresas colaboram
com a geração de conteúdo jornalísti-
co tendo, por outro lado, a chance de
aparecer e construir uma imagem fa-
vorável diante da opinião pública.
“São as assessorias de imprensa
responsáveis por manter as redações
informadas das ações, projetos e even-
tos das empresas, além de facilitar o
trabalho das redações com marcações
de entrevistas e solicitação de infor-
mações”, explica o editor-chefe da TV
Band Vale, o jornalista Claudio Nicolini.
O bom trabalho de assessoria de
imprensa não se resume à produção de
releases - textos jornalísticos feitos pe-
las assessorias e enviados às redações
de jornais, rádios e TVs - em larga esca-
la. Para fazer empresas, políticos e ou-
tras personalidades construírem uma
boa reputação no mercado, o trabalho
de assessores de imprensa contempla
contatos diretos com jornalistas, pro-
dução de material de apoio sobre ações
das mais variadas naturezas, o atendi-
mento a solicitações de jornalistas , o
a jornalista simone menocchi, chefe de reportagem da tv vanguarda, alerta: “a frase ‘nós não vamos comentar o assunto’ nunca é positiva”
treinamento de porta-vozes, o acom-
panhamento de entrevistas.
Depois de tudo isso? Mensurar
quantitativa e qualitativamente as in-
formações publicadas sobre os seus
clientes. Aí, inclusive, reside todo o sen-
tido desse tipo de trabalho, por ser um
indicativo para futuras ações, seja para
a correção de rotas, seja para o reforço
de valores importantes para a estraté-
gia do negócio.
Assim, o trabalho de assessoria de
imprensa tem figurado como elemento
fundamental no planejamento estra-
tégico de uma empresa. O mercado
regional vem amadurecendo gradati-
vamente, conseguindo entender a im-
portância de seu papel, como afirma o
diretor da Alameda Comunicação, de
São José dos Campos, o jornalista Ênio
Machado. “Nosso esforço está em dou-
trinar o mercado para entender que
a assessoria de imprensa tem tanto
valor quanto o trabalho de publicida-
de e propanganda. É preciso pensar a
comunicação como uma ferramenta
estratégica e, por isso, todas as suas
danilo c. monteiro
32 | 33
“são as assessorias de
imprensa as responsáveis por manter as redações informadas”,
eXplica o editor-chefe
da band vale, claudio nicolini
danilo c. monteiro
QUANDO A IMAGEM É CRISE
Legal, todo mundo quer apa-
recer. Mas, muitas vezes, o mo-
tivo pelo qual se aparece não é o
esperado: ou porque o assunto é
negativo (acredite se quiser, qual-
quer um pode passar por uma cri-
se de imagem) ou porque a infor-
mação não está correta.
No primeiro caso, a situação
é ainda mais delicada de se admi-
nistrar e, invariavelmente, requer
a presença de um profissional de
assessoria de imprensa. Ele será
responsável por viabilizar o fluxo
das informações, de forma a pre-
servar a imagem de sua empresa,
sem sonegar informações impor-
tantes à sociedade, por meio da
imprensa.
Nos casos de crise de ima-
gem, se esquivar é o menos indi-
cado. “A imprensa espera que as
assessorias sejam pontes e não
paredes. Quando se trata de ges-
tão de crise, a imprensa espera
sempre que o representante do
órgão em questão se manifeste. A
frase: ‘nós não vamos comentar o
assunto’, nunca é positiva. O leitor,
o telespectador, sempre espera
uma resposta, uma explicação. E
a imprensa é o veículo para isso”,
alerta a chefe de reportagem da
TV Vanguarda Taubaté, Simone
Menocchi.
Porém, os próprios jornalistas
das redações concordam em afir-
mar que uma assessoria não deve
servir somente para “apagar os
incêndios corporativos”, mas ad-
vertem sobre a necessidade de se
haver um filtro a respeito do que
é transmitido à imprensa. “Espe-
ramos boas sugestões e pautas, e
também a compreensão por parte
do assessor e do empresário, de
que nem todo assunto é notícia”,
explica Menocchi, que é apoiada
por Nicolini, da Band.
“Sabemos que as assessorias
são responsáveis por enviar todo
o material produzido, de ações e
eventos, mas as assessorias tam-
bém sabem que para redações
regionais, como a nossa, nem
sempre o que é enviado é notícia.”
Muitas vezes cabe em um veículo
local, e não em um regional. “Às
vezes também, a notícia é nacio-
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C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
kms_revista lettering_06jan.pdf 1 06/01/2012 18:38:59
revistalettering.com.br
áreas devem ser interligadas, de forma
que se complementem”.
Na mesma linha de raciocínio, Ma-
rio Celso Stefano do Prado, diretor da
BZ Propaganda, de São José dos Cam-
pos, reforça a necessidade de se haver
esta parceria entre assessoria de im-
prensa e as agências de publicidade.
“A assessoria de imprensa tem um
papel fundamental no processo da
divulgação das empresas. São peças
importantes dentro do tabuleiro do
jogo da comunicação. Considero a as-
sessoria de imprensa algo ímpar, que
tem como grande responsabilidade a
36 | 37
manutenção da imagem da empresa
que representa, bem como manter um
network íntegro e intenso”.
OUSADIA E VISÃO EMPREENDE-
DORA
Embora o mercado ainda esteja
caminhando para entender a comu-
nicação como um investimento que
reflita diretamente em seus resultados,
é possível perceber nitidamente uma
mudança de postura no mundo dos
negócios: hoje, muito mais que pro-
prietários, os empresários querem ser
empreendedores, o que colabora para
nal, e nem sempre é possível regio-
nalizá-la”, completa o jornalista.
É claro que boas pautas são
sempre dignas de avaliações e aca-
bam sendo emplacadas. “Todo fato
diferente, que chame a atenção,
bom ou ruim, gera notícia. Se uma
empresa anuncia o PDV (Plano de
Demissão Voluntária) ou anuncia
uma licença gestante diferenciada
do que a estabelecida em lei, dan-
do mais benefícios às grávidas, por
exemplo, isso pode gerar notícia.
Depende de como o assunto é le-
vado à imprensa”, indica Simone
Menocchi.
Seja para o bem ou para o mal,
como em qualquer casamento, Ênio
Machado procura sempre alertar os
seus clientes sobre a dinâmica que
envolve mídia e imprensa. “É na ale-
gria e na tristeza. A palavra-chave
deve ser sempre relacionamento.”
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arte: marina duarte
fonte: profa. ms. aline fernanda lima/unitau
#1 Democracia
#2 Acontecimentos, fatos, situações de interesse coletivo
#3 Informação
#4 Livre comunicação
#5 Sociedade civil/cidadãos livres, conscientes e atuantes (públicos)
#6 Oportunidade de debate e reflexão
#7 Controvérsia
#8 Fontes formadoras e/ou influenciadoras (instituições, meios de comunicação de massa, personalidades, lideranças e fatores culturais, psicológicos, sociais, politicos e até econômicos) da opinião e das atitudes #9 Crenças
individuais/grupais
#10 Poder de persuasão
um melhor entendimento da funcio-
nalidade da comunicação nas ações
empresariais.
Partindo desta nova concepção,
percebe-se uma maior aceitação da
importância de serviços, outrora igno-
rados, como a assessoria de imprensa.
A exemplo desta postura arrojada,
Sergio Ferreira, proprietário da escola
Método DeRose, de São José dos Cam-
pos, é consciente do papel de uma as-
sessoria de imprensa para a expansão
de seus planos. “Procurei os serviço de
assessoria de imprensa por ser uma
das melhores formas de chegarmos a
sociedade, através dos meios de co-
municação. A assessoria passa a ser a
ponte entre nosso trabalho e a mídia,
ajudando-nos a esclarecer, informar
fidedignamente sobre toda a abran-
gência dos nossos serviços”, explica
o empresário, que é assessorado pela
equipe da Roatá Comunicação Inteli-
gente, de Taubaté.
Segundo o empresário, a atuação
de uma assessoria contribui para fazer
com que o público enxergue a abran-
gência do trabalho realizado por sua
escola que, embora se utilize das técni-
para ênio machado,
da alameda comunicação,
mercado necessita ser doutrinado:
“é preciso pensar a comunicação
como ferramenta estratégica”
danilo c. monteiro
cas da Ioga, é mais abrangente no que
se refere aos conceitos empregados.
“Por meio do trabalho de nossa asses-
soria, e do relacionamento que vem
sendo construído com a imprensa, o
público começa a enxergar a abran-
gência da nossa obra. Isso melhora a
percepção de quem somos”, ressalta.
A opinião pública é dinâmica e uma
somatória de questões que envolvem
informação, sociedade e cultura. (leia
texto na página 37). Por isso, especia-
listas defendem que, para construção
de uma boa reputação, esse trabalho
de parceira com a imprensa deve ser
constante e transparente. Uma empre-
sa respeitável busca sempre reforçar a
qualidade da sua imagem com trans-
parência, verdade e disponibilidade.
Esse também é um fator que contri-
bui, pois uma empresa que dificulta
o acesso à informação sobre o que
ela faz arranha consideravelmente sua
reputação, afirma Consuelo Carvalho,
coordenadora de comunicação do
SESC São José dos Campos.
Em outras palavras, hoje, embora a
propaganda seja a alma do negócio, sua
credibilidade é o que a mantém viva.
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www.facebook.com/RegionalMarketing
MÍDIA >>
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Sim. Apesar do investimento cres-
cente em outras mídias, especialmen-
te a internet, a televisão continua sen-
do a queridinha dos anunciantes, por
ser o meio que gera maior empatia
junto aos brasileiros.
Levantamento do Projeto Inter-
-meios, feito em parceria com a Meio
& Mensagem e a Pricewaterhouse-
Coopers, mostrou que os invetimen-
tos em TV cresceram 5,45% em 2011,
atingindo um faturamento de R$ 11,1
bilhões. Com isso, o meio abocanhou
no ano passado 63% do bolo publici-
tário do País.
Qual o segredo? Ao aliar imagem,
som e movimento, a TV fala direta-
mente com o espectador. E mais: “É
um meio que tem credibilidade para
o seu público”, explica Edilene Maia,
professora da Universidade de Tauba-
té e mestre em Comunicação e Mer-
cado.
Historicamente, no Brasil, ela foi
e continua sendo um meio em que
se investe muito, especialmente em
qualidade técnica.
Por essas e por outras, a TV brasi-
leira é considerada uma das melhores
do mundo, tendo conquistado o atual
padrão de qualidade técnica devido,
entre outros fatores, ao sistema de
afiliação às grandes redes, o que faz
com que mesmo as emissoras meno-
TV, a queridinha dos brasileiros
brasileiro adora tv: em 2011, os investimentos nesse meio cresceram 5,45%, aumentando sua participação média para 63% do mercado nacional
thiago gustavo
res, de caráter regional, busquem os
padrões de excelência para encantar
os telespectadores.
Em menos de 20 anos, o Vale do
Paraíba se tornou importante refe-
rência no quesito qualidade, o que
alavancou as produções locais e re-
gionais.
Conta-se hoje tanto com TVs que
investem em programação regional,
como a Rede Vanguarda, afiliada à
Rede Globo, e a TV Band Vale, afiliada
à Rede Bandeirantes, quanto com as
que tem apenas grade de comerciais
regionais, como Record e SBT (Siste-
ma Brasileiro de Televisão).
Com a expansão das emissoras,
a qualidade das produções avança a
todo instante, aprimorando o nível
técnico do que é levado ao ar e, dessa
forma, forçando as produtoras de toda
a região investirem em novos equipa-
mentos e linguagens que se adequem
às exigências das TVs e ao que existe
de mais moderno e criativo na área da
propaganda.
Tudo tem início com uma ideia,
mas, para que dê realmente bons re-
sultados para o cliente, é necessário
um planejamento conjunto. “Não é
somente uma ideia na cabeça, uma
câmera na mão e sair gravando. Nes-
ses casos, o risco de não ter uma boa
peça é alto”, avalia Renato Candia, da
40 | 41
GPM Imagens Especiais, de São José
dos Campos.
Ele explica que o processo de ela-
boração de um vídeo profissional pre-
cisa de um toque único para se ter a
qualidade exigida pelas emissoras e,
claro, pelo cliente.
A integração de esforços e técni-
cas, segundo Candia, é essencial para
se ter uma boa peça publicitária para
a TV. “Equipamentos de ponta, bons
profissionais e criatividade estão à dis-
posição do mercado, mas saber quan-
do usar e em qual dosagem é sempre
o diferencial.”
PÚBLICO EXIGENTE
Desde sempre, a TV tem esse
poder de encantamento. As pessoas
se identificam facilmente com a lin-
guagem utilizada por ela. “Ela dita o
modo de vida, o padrão estético, as
tendências, auxilia no desejo de con-
sumo, cria mitos, oferece informação,
entretenimento e tudo em um mesmo
sistema”, diz Edilene Maia.
Essa padronização inclui o sur-
gimento de um telespectador mais
crítico e que valoriza comerciais de
qualidade. Só chama a sua atenção de
forma positiva as boas produções.
Conscientes disso, as agências da
região atentam-se com cuidado ao
que é produzido, e, diferentemente
de um passado recente, não precisam
mais ir em busca dos grandes centros
como São Paulo e Rio de Janeiro para
dar vida às suas criações: as produto-
ras daqui têm dado conta do recado.
Para José Luis Ovando, da Supera
Comunicação, de São José dos Cam-
pos, a qualidade das produções dos
comerciais de TV do Vale cresceu
muito. “Isso é extremamente positivo
para minha agência: não precisamos
mais buscar fornecedores de outras
praças, apesar da grande exigência
dos clientes.”
O publicitário destaca, ainda, as
vantagens de se trabalhar com pro-
dutoras do Vale. “Além do profissiona-
lismo, o comprometimento para que
o resultado final esteja do gosto do
cliente é muito maior.”
A participação de profissionais
qualificados e antenados às novida-
danilo c. monteiro
para renato pulice, da outracena produtora de vÍdeo, de são josé dos campos, cada trabalho tem suas próprias cacterÍsticas: “a diferença está nos profissionais envolvidos”
revistalettering.com.br
“a tv dita o modo de vida, o padrão estético, as tendências, auXilia no desejo de consumo, cria mitos, oferece informação, entretenimento e tudo em um mesmo sistema”, diz edilene maia
des do mercado e que sabem adaptar
isso à empresa do seu cliente e, con-
sequentemente, aos seus respectivos
consumidores é, sem dúvida, respon-
sável por grande parte do sucesso
da produção de um filme comercial.
“Cada vídeo tem suas características
e os profissionais envolvidos é que fa-
zem a diferença”, acredita Renato Puli-
ce, da Outracena Produtora de Vídeo,
de São José dos Campos.
O MOMENTO IDEAL
A hora de investir em TV é con-
siderada pelo anunciante como de-
cisiva e difícil. É nesse momento que
é preciso verificar o que este investi-
mento vai trazer de retorno para a sua
marca, e isso vai muito além do lucro,
pois conta também a imagem que a
empresa irá passar para o público e
quais valores quer transmitir.
O ideal é verificar o que está inclu-
ído nesse projeto, como a escolha dos
profissionais, da tecnologia, dos pra-
zos e das ações. “Encontrar uma ma-
neira de potencializar sua verba com
uma produção que atinja seus objeti-
vos é o grande pulo do gato”, aconse-
lha Candia.
São esses os cuidados que podem
vir a garantir que os investimentos em
mídia como um todo sejam utilizados
da melhor maneira possível.
E o mais importante: “Nem sempre
uma produção cara é a melhor solu-
ção. Uma criação diferenciada com o
real desejo de fazer um material espe-
cial, normalmente, é sucesso”, aposta
Candia.
O diretor do grupo Conexão FGV,
Rafael Moscardi, mostra, na prática,
thiago gustavo
42 | 43
a importância do investimento em
boas produções para TV. Direcionan-
do , em média, 35% de toda sua verba
de mídia, Rafael acredita na força do
veículo e reforça a necessidade de se
ter um material de qualidade. “A TV é
o nosso carro-chefe. Dependendo do
horário, abrangemos todas as classes
sociais. As produtoras regionais vêm
trabalhando com grande competên-
cia, trazendo qualidade de direção,
fotografia. Isso reflete no que quere-
mos mostrar ao público: a seriedade
de quem trabalha com educação, na
formação executiva”.
Assim como Rafael, que ajuda a
compor a estatística da preferência
dos anunciantes pela TV, investir na
telinha, desde que com um anúncio
criativo e de qualidade técnica é tiro
certo. No alvo.
instituto de oncologia do vale é a nova conta da molotov propaganda
A Molotov Propaganda co-meçou o ano novo com uma nova conquista. A agência acaba de assinar contrato com o IOV, Instituto de Oncologia do Vale.
Presente nas cidades de São José dos Campos e Taubaté, o IOV foi a primeira instituição a oferecer serviços especializados no diagnóstico e tratamento de câncer no Vale do Paraíba.
O primeiro desafio da Mo-lotov será desenvolver a campa-nha do Arte&Vida, um projeto de exposições que aproxima pa-cientes, familiares e apreciadores de arte das obras de renomados artistas da região.
“Estamos orgulhosos de fazer parte de um projeto que, além de promover e valorizar a arte do Vale, contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Essa iniciativa do IOV é um exemplo que deveria ser seguido pelas outras empre-sas”, explica Fernando Griskonis, sócio e diretor de contas da agência.
divulgação
pé direito na bz propagandaO ano novo ainda nem começou e a BZ Propaganda já está comemo-
rando! A agência acabou de assumir a conta da Cocapec, uma cooperativa de cafeicultores e agropecuaristas da alta mogiana. A cooperativa fica na cidade de Franca e é, hoje, uma das maiores empresas de agrobusiness de café do Brasil.
O projeto de comunicação será iniciado na segunda quinzena de ja-neiro. A equipe da BZ, liderada por Mário Celso, está otimista com o traba-lho que já está em curso há cerca de dois meses, com reuniões para defi-nição de estratégias para 2012, principalmente com foco nas exportações.
A Tríadaz Propaganda e Marke-ting está cheia de planos para 2012, com a chegada de novas contas e a inovação oferecida a quem já é cliente. A exemplo disso, a Tríadaz recebeu a missão de fazer uma campanha interna para a líder em soluções para geração de energia hidroelétrica na América Latina, a Alstom. Já as Lojas JB envolveram a equipe de criação na campanha de Natal, que con-tou com um catálogo de ofertas diferenciado, além do comercial para a TV, ambos os materiais estrelados pelos ex-BBBs Mariana Felício e Daniel Saulo. Também movimentam a agência a Marfi-nite, a Inmob e a recém-chegada cliente Speed Motos.
As recentes conquistas registra-das pela Phocus Interact estão mexendo com o quadro de profissionais da agência. Com a conquista de novas contas, a agência amplia seu grupo de colaboradores com a contrata-ção do publicitário Robson Ca-valcante, assumindo a gerência de planejamento e marketing.Sob o comando de Eduardo Costa e Bruno Tavares, irá atuar na gestão estratégica, plane-jamento, e coordenação de novos negócios aos clientes da Phocus.
A Alameda Comunicação co-meçou 2012 com a corda toda. O grupo acaba de fechar com a Basf São Paulo e com a Johnson de São José dos Campos os Jobs de comunicação interna. Ainda para a Johnson, a agência passa a editar a revista Entre Nós, voltada aos funcionários e familiares.Serão também assinados pela Alameda os informativos internos da unidade TIVIT de São José e da Gates, de Jacareí e a assessoria de imprensa da empresa NipBr, de São José dos Campos.
próspero ano na trÍadaz
mais gente na phocus
isso porque o ano nem bem começou
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a kms comunicação comemora conquistas do último trimestre de 2011
O último trimestre de 2011 foi marcado por estreias no hall da fama da KMS Comunicação. Nesse período, a agência passou a atender a três clientes de peso: Construtora e Incorporadora ViaPlan/Costa Norte, Construtora Paschoal e Real Fight 8.
supera comunicação tem novidades!Dois profissionais acabam de
retornar para a Supera Comuni-cação. Diego Marques reassume a coordenação da equipe de aten-dimento, atualmente formada por nove profissionais, atuantes nas unidades de São José dos Cam-pos e São Paulo.
Suzan Eiko, por sua vez, está de volta à agencia, agora alocada na unidade de São Paulo, e passa a ser atendimento exclusivo da Raízen, uma das mais competiti-vas na área de energia sustentável do mundo. A Supera responde
regional marketing reforça ainda mais o time
parabéns, fernanda rocha!
Em time que está ganhando se mexe, sim, para ficar ainda mais for-te. A Regional Marketing comemora a chegada de mais três profissionais: na Direção de Arte, passou a contar com Ana Luiza Pimentel e, na Pro-dução Gráfica, os assistentes de arte Thiago Xavier e Wesley Carvalho da Costa. Eles se juntam aos criati-vos Jair Rodrigues Júnior, Eduardo Griskonis, Haroldo Barbosa Filho e Ivana Azevedo, todos atuando sob a batuta do Diretor de Criação Mario Sergio Pulice.
O curso de Jornalismo da Universidade de Taubaté (Unitau) continua sendo destaque, pelas conquistas de seus alunos e ex--alunos.
Desta vez, os louros vão para a aluna Fernanda Rocha, que con-cluiu o curso em 2011 e que ga-nhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Navarra, em Sala-manca, na Espanha. A estudante foi uma entre os seis vencedores do 6º Prêmio Santander Jovem Jornalis-ta, concurso promovido pelo jornal “O Estado de S. Paulo” em parceria com o Banco Santander.
pela comunicação interna da companhia.
Ainda na área de atendimen-to, uma nova profissional tam-bém integra o time da agência. Aniê Neumauer, após experi-ências obtidas em Campinas e Taubaté, assume as contas da Avon, da Cosan, da Epson e da Rumo Logística.
E no que se refere a clientes, a Redecard é o mais novo clien-te da Supera. A agência agora presta serviços em comunicação interna para a empresa.
divulgação
A PáginaCom fechou 2011 com muitos motivos para comemorar e planejar um 2012 cheio sucesso. Com o trabalho de sua equipe e a confiança de seus clientes, a agência vem conquistando o reconhecimento, que foi selado por meio das premia-ções recebidas. Somente no ano passado, foram 4 ouros, 2 pratas, 3 bron-zes e 1 certificado de mérito para somar à coleção de troféus na estante.Mas o trabalho continua e, mais do que troféus, a PáginaCom quer con-tinuar colecionando a amizade e a credibilidade depositadas por seus clientes durante todos estes anos.
O Grupo Bandeirantes de Comunica-ção inaugurou no dia 19 de janeiro, em Caraguatatuba, mais uma emissora da Nativa FM. Focada em música serta-neja, a rádio faz parte da expansão do grupo no mercado do Vale do Paraíba, Região Serrana e Litoral Norte, por meios de suas rádios.A cerimônia de inauguração contou com a presença do presidente do gru-po João Carlos Saad, outros membros da diretoria e do Diretor Regional, Claudio Giordani. Os prefeitos de Uba-tuba, São Sebastião e Caraguatatuba também estiveram presentes.
páginacom: colecionando troféus, conquistando credibilidade
litoral ganha nativa fm
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Rua Marcondes Salgado, 132 - Vila AdyanaSão José dos Campos - SPwww.superacomunicacao.com.br
Nunca acreditei que a vida começasse aos quarenta. Pra mim, as oportunidades para o novo estão sempre por aí. Então, no ano em que virei quarentão, quase tudo mudou. De longe, a melhor notícia foi a chegada do meu primeiro filho. Filha, pra ser exato. A Olívia veio pra revolucionar o meu mundo. Nunca dormi tão pouco, mas nunca fui tão feliz.E, como tudo vem ao mesmo tempo agora, também redesenhei minha trajetória profissional, que parecia já estar com linhas bem traçadas. Criei, junto com um monte de gente bacana e profissa, a nova Supera. E com ela, o desafio de recriar pra melhor o que já havia dado certo.Tenho um novo sócio, Claudius Aguiar, administrador-financeiro, que responderá pela área em que, geralmente, nós, publicitá-rios, somos no máximo “mais ou menos”. Agora estou integral-mente dedicado à comunicação. Mara!Atendemos atualmente 15 clientes de médio e grande portes, nacionais e multinacionais, para os quais prestamos serviços de comunicação corporativa. Somos 31 profissionais, a maioria formada por figurinhas carim-badas do nosso mercado regional. Na unidade da Supera de São Paulo, onde estamos há quatro
anos, concentramos parte dos atendimentos. Criação, planeja-mento, produção, redação e mídia ficam na agência matriz, em São José dos Campos. Assim, divido a minha semana entre as duas operações. Quanto mais tempo aqui, melhor. Afinal, esta é a cidade que eu amo e onde quero que minha filha cresça. Ao apostar nos talentos e parceiros comerciais da nossa região, ajudamos no desenvolvimento do nosso mercado, o que é melhor pra todos.E, claro, nós nos mudamos para um local que reflete o que acreditamos. Derrubamos as paredes, quebramos as hierar-quias de status e criamos um ambiente inovador.Na nova Supera, temos os nossos valores evidenciados.Apesar de “nova”, são mais de 12 anos de história e um portfólio e know-how que nos dão grande orgulho.Se seremos competentes, isso quem dirá é o mercado. Mas temos muita Fé no que virá.Bem-vindo, Ano Novo. Nossas portas estão abertas para todos.
Zé Luis [email protected] (12) 3942-1120SP (11) 3666-9484
Mudamos.E o novo endereço
é apenas um detalhe.
“a tese de que a comunicação é importante é assimilada pelas empresas, mas nem sempre essa consciência vira ação concreta”
ENTREVISTA > >OSWALDO RODRIGUES FILHO MCSS
fábio machado
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Com a economia aquecida e, com ela, aquecidas as promessas de mercado,
as atividades no setor de comunicação devem ganhar um novo impulso em 2012.
Partindo dessa constatação, a Revista Lettering convidou o publicitário Oswaldo
Rodrigues Filho, da Página Comunicação, de São José dos Campos, para uma
reflexão sobre o que se esperar do ano que se inicia, tendo em vista, principal-
mente, o nível de profissionalização das empresas da região para atender a essa
demanda. Um dos pioneiros da publicidade no Vale do Paraíba e diretor do Si-
napro (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo), Oswaldo
mostra a sua visão sobre os avanços registrados no setor e defende que, mais do
que crescer em quantidade, as agências da região devem investir para crescer de
forma qualitativa.
Revista Lettering_ Ano de eleição,
mercado regional aquecido, ano “pré-
-véspera” de Copa do Mundo. O que
esperar de 2012 no campo da comu-
nicação?
Oswaldo Rodrigues Filho_ Em
função da legislação, a comunicação
pública concentrará seus investimen-
tos no primeiro semestre. Por outro
lado, acredito que os demais setores
serão beneficiados, pois, felizmente
ou infelizmente, em ano eleitoral, os
governos acabam tomando as deci-
sões que fomentam a economia para
manter o clima eleitoral favorável, e
a comunicação também se beneficia
disso. É uma questão conceitual, de
clima. Consequentemente, isso aque-
ce a economia, gerando mais oportu-
nidades de negócios, e a comunica-
ção pode “surfar” nessa onda.
RL_ 2011 foi um ano fértil, com vá-
Crescer, sim, mas com qualidade
rias iniciativas para o fortalecimento
da comunicação, como o Comunica-
vale e Social Media Vale do Paraíba,
além do lançamento da Revista Lette-
ring, agências novas e veículos novos
surgem a todo momento. Há espaço
para a região do Vale do Paraíba cres-
cer nesse setor?
ORF_ Como temos muitas univer-
sidades formando profissionais na re-
gião, é inevitável que nosso mercado
cresça. O que considero importante
e necessário é que nosso mercado
se desenvolva de maneira qualitati-
va. Agências especializadas, como as
digitais, de eventos, de promoção, de
guerrilha, dentre outras, nas mais va-
riadas disciplinas da comunicação, te-
rão oportunidade de nascer e crescer.
RL_ As empresas de comunicação
que já estão há mais tempo no mer-48 | 49
cado estão mais “maduras” e estão
conseguindo acompanhar esse ritmo?
ORF_ Não vejo isso com tanto
otimismo. Sinto falta, ainda, nas em-
presas – sejam elas antigas ou no-
vas – de conceitos de governança. É
preciso olhar com mais cuidado para
gestão, profissionalização e rentabili-
dade. Nesse sentido, o Sinaprosp (Sin-
dicto das Agências de Propaganda do
Estado de São Paulo) quer colaborar
com todo o interior de São Paulo para
debater, orientar e auxiliar no desen-
volvimento profissional desses mer-
cados.
RL_ Por que o senhor defende que
existe essa falta de governança?
ORF_ Porque a gestão de algu-
mas agências ainda é feita de manei-
ra muito amadora. Falta investimento
em softwares de gestão, de Recursos
Humanos, de pesquisa, de marketing
de relacionamento etc.
RL_ Nossa região tem potenciais
diversos na indústria, no comércio, na
religião, no turismo e em outros cam-
pos da prestação de serviços. Pelo
menos, três novos shoppings servirão
a região até 2014. O que fazer para que
mais empresas percebam a importân-
cia de investir na boa comunicação?
ORF_ A tese de que a comunica-
ção é importante é amplamente as-
similada por essas empresas. Digo
tese por que nem sempre essa cons-
ciência vira ação concreta. Realizar
comunicação de qualidade exige in-
vestimento e nem sempre o desejo e
a crença dessas empresas reverte em
priorização e disposição de investir
em comunicação. Por outro lado, nós,
profissionais da área, devemos deixar
a posição da queixa e partir para uma
atitude mais pró-ativa. Não é fácil, não
é simples, é uma catequese que é nos-
sa responsabilidade fazer. Muitos irão
dizer: A gente já faz isso há anos, etc.,
etc.,etc., mas a comunicação mudou e
precisamos retomar esse processo de
catequese.
RL_ De que forma isso pode ser
feito?
ORF_ Essa árdua tarefa é priori-
tariamente dos sindicatos e associa-
ções. No nosso caso, o Sinaprosp e a
APP/Vale (Associação dos Profissio-
nais de Propaganda do Vale) devem
fomentar e organizar uma agenda de
trabalho, promovendo encontros, pa-
lestras, seminários e outras iniciativas
nesse sentido, voltados à profissiona-
lização do mercado. Não podemos
esquecer que o mercado é formado
pelas agências, pelos estudantes, pe-
los veículos e, principalmente, pelo
anunciante.
RL_ Como o Sinapro pode auxiliar
as empresas do Vale para aprimorar,
ainda mais, os serviços prestados?
ORF_ O sindicato e, em particular,
minha diretoria, Diretoria de Relações
Interassociativas, quer e vai, em con-
junto com outras entidades, como a
APP Vale, promover cursos, seminá-
rios e outras atividades na região. Va-
mos também realizar campanhas para
captação de novos sócios. Muita gen-
te não sabe qual o papel do sindicato,
sua atuação, seus benefícios.
RL_ Ano eleitoral. Nas últimas
eleições, tem sido bastante comum
a contratação de ‘marketeiros’ de
renome para as disputas nas prin-
cipais cidades de Vale. Na sua opi-
nião, isso ainda será necessário ou
os profissionais daqui podem dar
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“realizar comunicação de qualidade eXige investimento e nem sempre o desejo e a crença das empresas reverte em priorização e disposição de investir”
conta do recado?
ORF_ Acho que a campanha que
tiver recursos para contratar um pro-
fissional experiente local ou de fora
deve e pode fazer. Temos gente boa
no mercado. A Gil Castillo (Gil Cas-
tillo, embora mantenha uma base de
negócios em São Paulo, a Tupy Com-
pany, é natural do Vale, tendo atua-
do com frequência em campanhas
dessa região do interior do Estado)
é um ótimo exemplo, dentre outros.
Temos também gente que engana,
sem compromisso. Por mais que o
trabalho deva se restringir ao campo
da prestação do serviço profissional,
se você é daqui, vive aqui, a meu ver,
50 | 51
você precisa ter critério na escolha do
candidato, avaliar seus compromissos,
sua história.
RL_ Que cuidados quem contrata
uma agência de comunicação deve ter?
ORF_ Em qualquer ação de co-
municação, acredito que pesquisar
o histórico dessas empresas e dos
profissionais que estarão envolvi-
dos na campanha é uma atitude
simples e eficaz. No caso de uma
campanha eleitoral, além disso, ter
uma assessoria jurídica também é
muito importante. A empresa con-
tratada deve ter conhecimento da
legislação eleitoral.
fábio machado
o mercado de mobile marketing
brasileiro deve movimentar,
sozinho,us$ 41 milhões
em 2012
No final de 2011, o planeta atingiu a
marca de 6 bilhões de dispositivos mó-
veis conectados à internet, logo após
atingir a marca de 7 bilhões de pesso-
as. O mundo, realmente, está cada vez
mais conectado, e o Brasil não ficou de
fora. Atualmente, o país já ultrapassou
a quantidade de 187 milhões de as-
O cliente a uma tecla de distância
thiago gustavo
sinantes, pré e pós-pago, e é um dos
mercados que mais cresce no mundo.
Segundo uma pesquisa da Agência
Nacional de Telecomunicações (Ana-
tel), nos primeiros dez meses de 2011,
foram registrados 231,633 milhões de
acessos por meio da telefonia móvel,
sendo que 4,281 milhões foram ape-
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nas no mês de outubro.
O que era expectativa virou reali-
dade e os negócios empresariais pre-
cisam estar atentos a essa mudança.
Em 2009, foram investidos 6 milhões
de dólares em estratégias voltadas ao
mercado mobile apenas no Brasil. Em
2012, esses números devem chegar a
41 milhões de dólares.
Mas, o que é a tecnologia mobile?
A tecnologia mobile é o termo utiliza-
do para as ações desenvolvidas via ce-
lular ou dispositivos móveis como, por
exemplo, smartphones, tablets, Ipads
etc. Entre as opções de ações, estão o
desenvolvimento de sites específicos
para os dispositivos móveis, os jogos,
as mensagens SMS e MMS, o conteúdo
disponibilizado via bluetooth, ou por
meio de QR code – códigos conheci-
dos como realidade aumentada e que
unem o meio impresso e o meio digi-
tal.
Para Michele Lourenço, da Agência
Click Now, de São José dos Campos, a
região do Vale do Paraíba já tem adep-
tos dessa tecnologia, mas os empre-
sários ainda estão precisando se fami-
liarizar com a ideia. “Na verdade, nós
como profissionais de agência digital
é que acabamos inserindo, de forma
estratégica, essas novas ideias de co-
municação mobile para que as ações
deles tenham algum tipo de inovação
e de retorno por meio dos canais digi-
tais”, explica.
A coordenadora do Núcleo de In-
teligência Digital da KMS, de São José
dos Campos, Ticiane Toledo, também
vê um desconhecimento por parte das
empresas que desejam atuar no mer-
cado tecnológico e mobile. “Eu vejo
que muitas empresas têm o dinheiro
para investir, mas ainda não sabem
como fazer isto”, explica. “São poucas
as empresas que estão preparadas
para lidar com essa tecnologia mobile.
É preciso ter foco”, completa.
Para uma boa ação, é necessário
profissionalismo e um bom investi-
mento. “O ideal é que as empresas
dividam o investimento publicitário
com, pelo menos, 10 a 13% em comu-
nicação de marketing mobile”, afirma
Michele.
Uma ação mobile necessita, tam-
bém, de um planejamento estratégico
que una o objetivo do cliente aos re-
sultados a curto, médio e longo pra-
zo. Segundo Michele, o planejamento
estratégico é fundamental em todo
projeto. “Quando a gente vende um
projeto que inclui a tecnologia mobile,
o planejamento estratégico é o ponto
mais importante”, afirma.
Paulo Schiavon, gerente de mídias
digitais da Tecnisa, também explica
a importância de ter uma estratégia
bem planejada antes de uma empresa
se aventurar nas mídias digitais. “Não
basta estar on-line, tem de estar on-
-line de maneira correta. O que ven-
de é você ter um bom site, uma boa
estratégia, um bom posicionamento. É
um conjunto de um monte de peque-
nas coisas, que eu chamo de MPC, que
devem estar bem articuladas”.
Um hábito comum de empresas
que querem marcar presença no meio
digital é economizar, seja custo, seja
conteúdo, sejam modificações. Com
isso, muitos acabam engessando seu
site mobile de acordo com o site co-
mum, o que é um grande erro. Afi-
nal, plataformas diferentes podem ser
acessadas por pessoas, muitas vezes,
diferentes. Ou seja, o conteúdo e a
adaptação devem ser modificados.
“No caso do mobile marketing, eu
acredito que não necessite de uma mi-
o brasil é um dos principais mercados da telefonia celular do mundo: já ultrapassou a marca dos 187 milhões de assinantes, entre planos pré-pagos e pós-pagos
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niatura tanto em formato, quanto em
relação ao conteúdo do site normal.
Quando a gente fala de mobile, a gen-
te quer praticidade. Então, o conteúdo
tem de ser um pouco mais prático, a
navegação tem de ser muito mais in-
tuitiva. No caso dos aplicativos, é pre-
ciso manter um foco e ver o conteúdo
que eu vou oferecer”, explica Ticiane.
Paulo Schiavon acredita que, além
de ter uma boa agência, as empresas
precisam estar preparadas interna-
mente para receber essa tecnologia,
seja mobile ou não. É preciso, também,
a colaboração e o treinamento de toda
a equipe que trabalha de forma off-
-line. “Não é só contratar uma agência,
pois ela vai desenvolver operacional-
mente essa estratégia. É preciso ter
gente dentro da empresa que entenda
o sistema digital e que entenda quais
partes dele o seu negócio precisa.
Para cada negócio, é preciso ter gen-
te que entenda bem para, de alguma
maneira, circular dentro da empresa
e traduzir isto lá dentro”, explica Paulo
Schiavon.
UNIãO DO OFF-lINE E DO ON-
-lINE
Atualmente, apesar do avanço das
tecnologias mobile, um grande dife-
rencial para empresas e agências está
em trabalhar com a união de estraté-
gias off-line casadas com estratégias
on-line. Dessa forma, unir essas duas
estratégias já traz grandes benefícios
aos clientes de muitas marcas. “A co-
municação mobile é muito mais ampla
do que só o desenvolvimento de apli-
cativo para mobile”, reforça Michele.
Entre as tecnologias desse tipo,
podemos citar a realizada via bluetoo-
th e a via QR code. “Daqui a 7 anos, a
20 anos, o mercado certamente terá
uma grande mídia massificada do país
porque todo mundo estará conectado
de algum maneira. E todos os meios
convergirem é natural. A partir do mo-
mento em que a tecnologia está dis-
ponível, as grandes barreiras do con-
sumidor estarão quebradas”, acredita
Paulo.
O bluetooth é um protocolo de
comunicação que utiliza as frequên-
cias da rede wi-fi e que possibilita a
comunicação entre diversos aparelhos
em um raio de, aproximadamente, 10
metros. Assim, é possível transferir fo-
tos, vídeos, áudio, entre outros tipos de
arquivo.
A tecnologia realizada por meio
do QR code significa Quick Response.
De forma resumida, ela é um código
de barras em 2D que pode ser lido
por aparelhos móveis e que facilita o
armazenamento de informações e
conteúdo, utilizando apenas uma ima-
gem. “Você escaneia o código de bar-
ras e, pelo anúncio, o cliente consegue
ir rapidamente para o conteúdo que a
empresa montou para ele”, explica Mi-
chele.
Apesar de muito avançadas, hoje
em dia, essas duas tecnologias já exis-
tem há cerca de 10 anos e vêm sendo
atualizadas de acordo com os avanços
da sociedade. Além disso, ambas as
tecnologias citadas devem ser utili-
zadas de forma que sejam como ex-
tensões do conteúdo, garantindo um
diferencial a mais para o cliente da
empresa.
Para Paulo Schiavon, esse avanço
na forma de desenvolver estratégias
de marketing vem se adaptando aos
consumidores, que vão mudando, ao
mesmo tempo em que a sociedade
muda. “As novas gerações, que nas-
ceram na década de 80 e 90 pra cá,
são pessoas que já cresceram com o
computador, já cresceram conectadas
e não têm grandes barreiras culturais
para entender como funcionam as no-
mais de 41% dos usuários de internet já reduziram o seu acesso via computadores, adaptando-se ao aspecto full time propiciado por aparelhos conectados à rede
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vas mídias”, afirma Paulo Schiavon.
Para Michele Lourenço, da Click
Now, esse processo é comum. “Traba-
lhamos não só para mobile, pois essas
ferramentas acabam sendo como um
multicanal. Hoje, é desenvolvido um
mobile como um conjunto para toda a
estratégia de comunicação digital para
um determinado cliente”, explica.
MUITAS OPÇÕES
Uma pesquisa realizada pela MEF
Global Consumers descobriu que 84%
dos entrevistados brasileiros afirmam
acessar a internet móvel diariamente.
Em todo o país, mais de 41% dos usuá-
rios já diminuíram o acesso à internet
por meio de seus computadores nos
últimos meses, o que acaba gerando
um aumento nas atualizações via mo-
bile.
Outro fator que é, sem dúvida,
crescente é o número de opções de
aparelhos com disponibilidade de
acesso a internet e às mídias sociais.
E, com isso, a troca de aparelhos está
longe de ser uma realidade apenas
das classes A e B. Na classe C, segun-
do pesquisa da Mobilize Consumidor
2011, 40,5% dos usuários pretendem
trocar de aparelhos em, no máximo,
seis meses. “Inclusive, isto está pre-
sente em todas as faixas etárias, prin-
cipalmente de 17 a 35 anos. Mas tam-
bém pessoas mais velhas e crianças”,
recorda Ticiane Toledo, especialista de
marketing da KMS, em São José dos
Campos.
Esse número está amplamente
relacionado à diversidade de apare-
lhos que os consumidores possuem
e, além de tudo, acaba gerando a ne-
cessidade de um planejamento ainda
maior para a complexidade dos apare-
lhos existentes hoje. “A gente tem apa-
relho com o teclado Qwerty, tem com
o tradicional, tem com tela pequena,
com tela maior... É uma série de mo-
delos que precisam ser entendidos”,
explica Ticiane.
Quanto mais aparelhos e mais
gente utilizando a tecnologia mobi-
le, mais as empresas devem investir
nessa área para atrair e criar um senti-
mento de fidelização em seus clientes.
“Há um mercado muito amplo para ser
explorado no Brasil e, na nossa região,
principalmente. O que eu vejo é que as
marcas ainda estão muito tímidas com
relação a isso”, ressalta Ticiane.
para ticiane toledo, da kms, de são josé dos
campos, as empresas do vale ainda não perceberam a força dessa ferramenta:
“há um mercado muito amplo,
principalmente na nossa região. o
que vejo é que as marcas ainda estão
muito tÍmidas”danilo c. monteiro
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O que e uma reação em cadeia?
É uma sucessão de efeitos que par-
tem de uma mesma causa e, com
isso, transforma e multiplica resulta-
dos. Falar de reação em cadeia é uma
excelente maneira de exemplificar a
determinação de acreditar em estra-
tégias bem elaboradas e que sejam
viáveis à sua empresa. Quando fala-
mos de estratégias de mercado, fala-
mos de algumas realidades:
Uma delas é aquela em que a
busca pelo modelo ideal torna a es-
tratégia tão complexa e “cara” que o
empresário conclui que ainda não é
seu momento de investir em comu-
nicação e que precisa se preparar
melhor. Outra realidade é a daquele
empresário que sai fazendo, pois não
tem tempo a perder (acho que só di-
nheiro). Ele acredita no ‘bairrismo da
estratégia’, na secretária que atualiza
o twitter da empresa, ou no jornalzi-
nho do amigo que fez um descontão.
Ele possui uma falsa sensação de ter
melhor aproveitamento custo x bene-
fício. O que acontece é que sem um
profissionalismo as oportunidades
são ciladas. Assim, ao fazer tudo de
uma maneira desordenada, obteve
uma reação em cadeia, em que a em-
presa passa a não ter resultado, com
isto não se capitaliza, não aumenta o
número de pessoas impactadas e não
acredita mais em investimento de co-
Reação em cadeiaPor Daniele Botelho RojasDIRETORA SOCIAL – APP/VALE
municação porque já fez de tudo.
Não existe pouca verba, existe a
verba viável e adequada à demanda
que você tem condições de suprir.
Por menor que seja um investimen-
to, ele é caríssimo, se ele não der
retorno. É um passo para o prejuí-
zo se a empresa for posicionada de
uma maneira errada. Pior do que não
captar novos mercados, é perder os
já captados. A estratégia realmente
perfeita é a viável, é aquela dentro do
mercado em que eu estou atuando,
dentro da realidade financeira da mi-
nha empresa e que impacte o público
que eu quero atingir. Ela não preci-
sa contemplar todas as ferramentas
imagináveis de comunicação e, sim,
fazer uma estratégia que tenha con-
dição de ter uma execução excelente
e acarrete um resultado de sucesso.
Seu desdobramento será uma reação
em cadeia: mais dinheiro, maior a ca-
pacidade de investir, maior número
de pessoas impactadas. Sendo assim,
o esforço para obter resultados maio-
res se torna muito mais direcionado
e certeiro.
Para que essa reação em cadeia
seja positiva para o seu negócio, é
importantíssimo escolher profis-
sionais que tenham afinidade com
sua filosofia de negócio, em que
você tenha confiança. As agências
do nosso mercado passaram de um
primeiro estágio em que eram vis-
tas apenas como conhecedoras do
mercado regional, que entendem a
praça e as suas peculiaridades. Ago-
ra, há um segundo estágio, em que
grandes empresas nacionais estão
descobrindo agências regionais que
se tornam potenciais parceiros, com
condições não apenas de atendê-los
localmente, mas em todo o país. Esse
intercâmbio permite condições com-
petitivas para este mercado, desde
contratações em patamares melho-
res ou de melhores profissionais, ou
seja, de gabaritar a agência com pes-
soas tão competentes quanto às de
um mercado como o de São Paulo.
Essa ascensão permite que o anun-
ciante regional tenha à mão mais
conhecimento, bagagem e profissio-
nalismo a serviço dele. Por isso, ele
está perdendo o medo de ousar e se
surpreende com o conteúdo, com o
embasamento e com a criatividade
que estão sendo apresentados pelos
profissionais de comunicação. Não é
preciso ser uma cópia, uma ‘mini-São
Paulo’, para se fazer de um jeito novo,
competente, de um jeito que o cliente
final recebe bem. São essas experiên-
cias que me levam a crer em um novo
momento. É, por isso, que eu acredito
que a comunicação do Vale do Para-
íba está ganhando uma identidade
própria. 56 | 57
Por Vanessa CamposESCRITORA E ILUSTRADORA. TEM DOIS LIVROS PUBLICADOS E UM BLOG WWW.VANESSACAMPOSROCHA.BLOGSPOT.COM
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Equipe é igual a muita competência em dose dupla.
Não é física, é fato quando duas trajetórias se encontram e acham um ponto em comum.Num mercado em constante movimento, este ponto em comum são nossos clientes que agora dispõem do know-how da Atmosfera e da Conectis para colocar seu evento ou marca numa trajetória de sucesso.
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