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LETRAMENTO EM L I B R A S HELOIR MONTANHER JEFFERSON DIEGO DE JESUS SUELI FERNANDES IESDE BRASIL S.A. CURITIBA 2010 VOLUME II LIVRO DO PROFESSOR

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LETRAMENTO EM

LIBRARAR S

HELOIR MONTANHERJEFFERSON DIEGO DE JESUS

SUELI FERNANDES

IESDE BRASIL S.A.CURITIBA

2010

VOLUME II

LIVRO DO PROFESSOR

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© 2010 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

IESDE Brasil S.A.Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200Batel – Curitiba – PR0800 708 88 88 – www.iesde.com.br

Todos os direitos reservados.

Capa: IESDE Brasil S.A.

Imagem da capa: IESDE Brasil S.A.

M 764l Montanher, Heloir; Jesus, Jefferson Diego de; Fernandes, Sueli. / Letramento Em Libras. / Heloir Montanher, Jefferson Diego de Jesus, Sueli Fernandes. - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2010. ( Volume II – Livro do professor ).

394 p.

ISBN: 978-85-387-1278-7

1. Libras (Língua de Sinais). 2. Inclusão Social. 3. Surdez. I. Título.

CDD 362.42

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SumárioMEIOS DE COMUNICAÇÃO .......................................................8

MEIOS DE TRANSPORTE ......................................................... 22

PARÂMETROS DA LIBRAS I .................................................... 48

ESCRITA DE SINAIS SIGNWRITING ....................................... 72

DIFERENTES CULTURAS ........................................................112

O MEIO AMBIENTE E OS ANIMAIS .....................................146

O PATINHO SURDO .................................................................186

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CINDERELA SURDA ................................................................208

HUMOR SURDO .......................................................................230

POESIA SURDA.........................................................................284

MATERIAL DE APOIO .............................................................307

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ApresentaçãoA língua de sinais é utilizada pelas comunidades surdas no mundo todo, desde o

século XIX. No entanto, apenas recentemente passou a ser objeto de interesse social e conteúdo que integra os currículos das escolas.

Para as crianças surdas, aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras), na escola, sig-ni�ca vivenciar experiências linguísticas mediadas por uma língua acessível, de modali-dade visual-espacial, pela qual ela irá ampliar as possibilidades de inclusão social e exer-cer seu direito de acesso ao conhecimento historicamente acumulado pelas gerações anteriores.

LETRAMENTO EM LIBRARAR S

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Este material, que ora apresentamos, integra o projeto de “Letramento em Libras e Língua Portuguesa” que se propõe ao desa�o de criar oportunidades para que as crianças surdas tenham acesso a experiências comunicativas em Libras, na Educação Infantil, de maneira mais natural possível, de modo a constituir sua identidade linguística e cultural.

Como a interação com pro�ssionais �uentes em Libras na infância, preferencialmente surdos, é uma realidade que não se concretiza na maioria das escolas, este material idealizado e desenvolvido por uma equipe de especialistas bilíngues, surdos e não surdos, busca preencher essa lacuna, dando oportunidade para apropriação de conhecimentos básicos da Língua Brasileira de Sinais e da cultura visual dos surdos.

Sendo o compromisso com a inclusão das crianças surdas um dos pressupostos deste projeto, todas as atividades previstas deverão integrar a formação dos demais colegas da turma, além de outras pessoas que integram seus círculos de interação: pais, irmãos, fa-miliares, pares surdos, professores e outros adultos.

Todas as estratégias teórico-metodológicas propostas para crianças na faixa etária entre quatro e seis anos têm como �nalidade favorecer a vivência de experiências de letramento em ambas as línguas, Libras e português, de modo a concretizar o desa�ador processo de bilinguismo em classes inclusivas.

Bom trabalho a todos e todas!

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MEIOS DE COMUNICAÇÃOAlguns dos principais meios de comunicação utilizados entre as pessoas na vida em sociedade será

o tema desta unidade, na qual temos como objetivo explorar as inúmeras possibilidades de interação entre as pessoas, seja face a face, seja a distância.

A primeira questão a ser re�etida é: o que entendemos por comunicação?

De modo geral, a comunicação se caracteriza por interações envolvendo pessoas, por meio de siste-mas de símbolos e instrumentos criados pelo homem para comunicar ideias, fatos, sentimentos. Ao tratar de comunicação humana, estamos tratando de linguagem e de seus múltiplos domínios, ou seja, precisa-mos ampliar o sentido conferido à linguagem no senso comum que a toma como sinônimo de fala.

Na verdade, chamamos linguagem a todo o sistema simbólico socialmente aceito que nos permite realizar atos de comunicação.

A linguagem é comumente dividida em verbal e não verbal, isso, dito de outra forma, signi�ca: lin-guagem com palavras ou linguagem sem palavras. Ao se utilizar a palavra falada, escrita ou sinalizada como meio de comunicação, estamos nos utilizando da linguagem verbal ou daquilo que conhecemos como língua.

Por isso, inicialmente, destacaremos as principais formas de linguagem verbal – fala, escrita e sinais – a �m de que a criança perceba que os sinais da Libras têm o mesmo valor que as palavras faladas na comunicação, sendo sistemas linguísticos que pertencem a comunidades distintas: surdos e ouvintes. Em seguida, apresentaremos os meios de comunicação que são utilizados em massa pela sociedade, fazendo considerações aos recursos de acessibilidade para os surdos.

Ben Bahan, importante escritor Surdo estadunidense, propôs que as pessoas Surdas fossem cha-madas de “pessoas visuais”, conforme argumento que segue:

Usando essa palavra eu me coloco na posição das coisas que eu posso fazer, ao invés das que não posso fazer. Identi�cando-me como uma pessoa visual, isso explicaria tudo ao meu redor: os aparelhos TDDs, os decodi-�cadores, as campainhas luminosas, a leitura labial e a emergência de uma língua visual, a língua de sinais americana. (BAHAN apud WILCOX; WILCOX, 2005, p. 32)1

1 WILCOX, SHERMAN; WILCOX, PHYLLIS PERRIN. APRENDER A VER. TRADUÇÃO DE: LEITE, TARCÍSIO DE ARANTES. DISPONÍVEL EM: <WWW.EDITORA-ARARA-AZUL.COM.BR/LIVROS.PHP>. PETRÓPOLIS: ARARA AZUL, 2005.

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Ao colocar a experiência visual como a essência do que de�niria uma pessoa surda, ele exem-pli�ca que os meios de comunicação a serem utilizados por elas também têm referências visuais: a campainha luminosa, em substituição à sonora, a língua de sinais, o telefone para surdos.

Os meios de comunicação de massa têm um incrível alcance na socialização de informações, mas, em sua maioria não são acessíveis para os surdos.

Vejamos o rádio, por exemplo, difundido no mundo todo e inacessível para os surdos, conside-rando que veicula informações priorizando o meio sonoro, já a televisão, que está presente em todo o mundo e alia os sistemas visual e sonoro na transmissão da notícia, apenas se presta parcialmente a preencher a função social de acesso à informação, uma vez que a imagem, desprovida de áudio, não é autoexplicativa.

Recentemente, tem sido utilizada a legenda oculta, ou closed caption, conhecida pela sigla CC, que é um sistema pensado para que surdos possam acompanhar os programas transmitidos. As le-gendas �cam ocultas, até que o usuário do aparelho acione a função no controle remoto do apare-lho. No entanto, tem como desvantagem o fato de as legendas serem muito rápidas, repleta de erros e serem acessíveis apenas a surdos adultos letrados, que conseguiriam dividir sua atenção visual entre imagem e leitura da legenda.

O ideal seria que toda a programação e noticiários de TV incluíssem a janela para intérpretes, de modo a oportunizar o acesso às informações na língua de sinais, como prevê a Lei de Acessibilidade 10.098/2000. No entanto, apenas algumas redes de TV contemplam esse recurso, geralmente em programas religiosos e nos períodos de campanha eleitoral.

Você sabia que há critérios de qualidade para a utilização de janelas com intérpretes na TV, pre-visto pela ABNT?

Observe a seguir os itens previstos e avalie, na programação disponível, se eles vêm sendo seguidos.

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7.1.2 Janela

Na janela com intérprete da LIBRAS:

Os contrastes devem ser nítidos, quer em cores, quer em preto e branco;

Deve haver contraste entre o pano de fundo e os elementos do intérprete;

O foco deve abranger toda a movimentação e gesticulação do intérprete;

A iluminação adequada deve evitar o aparecimento de sombras nos olhos e/ou seu ofusca-mento.

7.1.3 Recorte ou wipe

Quando a imagem do intérprete da LIBRAS estiver no recorte:

A altura da janela deve ser no mínimo metade da altura da tela do televisor;

A largura da janela deve ocupar no mínimo a quarta parte da largura da tela do televisor;

Sempre que possível, o recorte deve estar localizado de modo a não ser encoberto pela tarja preta da legenda da tela oculta;

Quando houver necessidade de deslocamento do recorte na tela do televisor, deve haver con-tinuidade na imagem da janela.

7.1.4 Requisitos para a interpretação e visualização da LIBRAS

Para boa visualização da interpretação, devem ser atendidas as seguintes condições:

A vestimenta, a pele e o cabelo do intérprete devem ser contrastantes entre si e entre o fundo. Devem ser evitados fundo e vestimenta em tons próximos ao tom da pele do intérprete;

Na transmissão de telejornais e outros programas, com o intérprete da LIBRAS em cena, devem ser tomadas medidas para a boa visualização da LIBRAS;

No recorte não devem ser incluídas ou sobrepostas quaisquer outras imagens.

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O celular é um dos meios de comunicação mais utilizado entre os surdos, na atualidade. Por meio dos serviços de mensagens SMS (conhecidos como torpedos), os surdos se comunicam rapi-damente, mas nem sempre de maneira e�caz, já que esbarramos nas possíveis di�culdades com a escrita entre o grande número de surdos analfabetos, ou analfabetos funcionais, que desconhecem a escrita do português.

Atualmente, há disponível um serviço de mensagens em Libras pelo celular, viabilizado por um software desenvolvido pela Rybená, é uma tecnologia de comunicação digital, que oferece à comu-nidade surda serviços de envio de suas mensagens para aparelhos celulares com tradução para Libras.

Por meio do Torpedo Rybená, surdos podem se comunicar em Libras através da animação de imagens no celular e ouvintes podem enviar textos em português aos surdos, que receberão a men-sagem traduzida em Libras.

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ção.

Outra tecnologia de comunicação para os surdos são os telefones para surdos, chamados TS ou TDD (sigla para Telecommunication Device for the Deaf – Dispositivo de Telecomunicação para Sur-dos). É um aparelho não muito utilizado, devido ao alto custo, mas que facilitaria a comunicação se fosse amplamente disponibilizado em locais públicos. Ele funciona com um teclado e visor de legen-da para enviar e receber mensagens para pessoas que também têm esse tipo de aparelho ligado à linha telefônica. No caso de comunicação com uma pessoa que não possui o TDD, aciona-se o serviço de atendimento aos surdos, disponibilizado pela Anatel, sem custos adicionais.

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Observem o TS a seguir e o símbolo que indica acessibilidade telefônica para surdos.

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Outras tecnologias que facilitam a comunicação entre surdos e ouvintes e que se valem de me-canismos visuais ou táteis são a campainha para surdos, que funciona pela adaptação de uma lâm-pada à campainha comum, e a babá eletrônica para mães surdas, dispositivo que aciona a luz, ou o vibrador, quando capta ondas sonoras (o choro do bebê, por exemplo).

Div

ulga

ção.

Por �m, não podemos deixar de destacar o uso da internet como importante meio de comuni-cação entre os surdos pelas possibilidades de dispor de recursos visuais, como animação de imagens e sinais grá�cos.

A utilização da web cam e do Youtube para envio de videomensagens, aliado ao MSN, tem pos-sibilitado o contato entre surdos de diferentes partes do mundo, favorecendo sua comunicação e mobilização em relação a diferentes pautas políticas, como o reconhecimento da Libras, a defesa do bilinguismo, a reivindicação de intérpretes e assim por diante.

São inúmeras as listas de discussão, comunidades no Orkut e sites especí�cos para a difusão da cultura visual e elementos da comunidade surda.

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SUGESTÕES DE ATIVIDADESA �m de sistematizar os principais meios de comunicação estudados, sugerimos ao professor a

produção de um mural com recortes com os meios de comunicação mais utilizados pela turma. Não esquecer de destacar elementos especí�cos da cultura visual dos surdos como a janela com intérpre-tes e os torpedos.

Selecionar um pequeno vídeo (comercial, desenho animado, noticiário etc.) e assisitir com as crianças, sem áudio. É uma vivência enriquecedora que possibilita re�etir sobre a importância da janela com intérpretes para os surdos. Fazer perguntas sobre o possível conteúdo da mensagem e depois passá-la novamente, com áudio, para comprovar ou não hipóteses iniciais. É bastante interes-sante para perceber as barreiras enfrentadas cotidianamente pelas crianças surdas.

PARA SABER MAISPara conhecer mais sobre tecnologias de acessibilidade para surdos, consulte alguns sites espe-

cí�cos na área:

SURDO-SOL (comunidade de surdos)

<www.rede.surdosol.com.br/home.php>

RYBENÁ

<www.rybena.org.br>

INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS SURDOS (INES)

<www.ines.gov.br>

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ANOTAÇÕES

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MEIOS DE COMUNICAÇÃO

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MEIOS DE COMUNICAÇÃO

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COMUNICAÇÃO

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MEIOS DE COMUNICAÇÃO

COMUNICAÇÃO EM LIBRAS

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COMUNICAÇÃO ORAL

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TELEVISÃO (COM JANELA PARA INTÉRPRETE E LEGENDA OCULTA)

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FILME

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JORNALRÁDIO

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GIBIS

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FAX

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REVISTA

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COMPUTADOR

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INTERNET

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MSN

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ORKUT

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WEB CAM

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TELEFONETELEFONE PARA SURDOS (TS OU TDD)

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MENSAGEM CELULAR

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ATIVIDADES1. CIRCULE OS SINAIS CORRESPONDENTES AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO:

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2. LIGUE OS SINAIS AOS SEUS RESPECTIVOS DESENHOS:

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3. V A M O S E N C O N T R A R O C A M I N H O Q U E C O R R E SP O N D E A O SI N A L:

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4. QUAL A CONFIGURAÇÃO DE MÃO CORRETA?

A) INTERNET

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B) JORNAL

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C) CELULAR

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5. ANA E BETO SÃO SURDOS. VEJA O QUE ESTÁ FALTANDO NA TV PARA QUE ELES POSSAM ENTENDER A PROGRAMAÇÃO E DESENHE.

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6. AGORA VOCÊ PODE SE DIVERTIR COM O JOGO DA MEMÓRIA QUE PREPARAMOS PARA VOCÊ, ELE SE ENCONTRA NO MATERIAL DE APOIO.

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MEIOS DE TRANSPORTENesta unidade, tomando como tema os meios de transporte, apresentaremos, além do vocabulário em

Libras especí�co, algumas noções de perspectiva e direção, explorando alguns recursos espaciais da língua de sinais.

Sabe-se que conhecer uma língua não se reduz a aprender seu vocabulário, mas dominar as regras que compõem sua gramática e praticá-las em situações de uso social.

Por ser uma língua de modalidade visual-espacial, muitas dessas regras são determinadas pela explora-ção do espaço no momento da sinalização, que seria o “meio”, digamos assim, de realização da Libras.

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Observem na �gura anterior que o espaço da sinalização é determinado, não sendo utilizado arbitrariamente pelo sinalizador. As relações sintáticas da língua exploram esse espaço, de forma a estabelecer concordância, referenciação, localização, entre outras possibilidades discursivas.

Outro aspecto interessante são as relações adverbiais na Libras. Os advérbios PERTO e LONGE, por exemplo, podem ter seu signi�cado intensi�cado pelo uso de expressões faciais e a exploração do espaço de sinalização.

Segundo Felipe (2006)1, há três formas de sinalizar PERTO-LONGE:

Para demarcar a distância entre dois lugares especí�cos

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1 FELIPE, TANYA A. LIBRAS EM CONTEXTO: CURSO BÁSICO – LIVRO DO PROFESSOR. BRASÍLIA: MEC/SEESP, 2006.

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Para estabelecer uma distância determinada, em perspectiva

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Para estabelecer uma longa distância, em perspectiva

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Assim, ao aprender a sinalizar os meios de transporte, a professora poderá estimular a percepção da criança na associação entre meios de transporte, percursos e trajetos que costumam realizar, esta-belecendo relações espaciais em que elas façam uso dos advérbios de lugar na sinalização.

Verbos que podem ser explorados, relacionados a essa temática, são os verbos de locomoção, como IR-VIR, VIAJAR, DIRIGIR, PEDALAR e assim por diante.

Uma especi�cidade relacionada ao tema dessa unidade, é que na Libras existem sinais que são quase idênticos, mas possuem signi�cados diferentes e pertencem a classes de palavras distintas (VERBO-SUBSTANTIVO) que são percebidos no contexto, como é o caso de CARRO-DIRIGIR, BICICLE-TA-PEDALAR, AVIÃO-VOAR.

Em síntese, a temática dessa unidade possibilitará a apreensão de vocabulários relativos aos meios de transporte, verbos de locomoção e advérbios de lugar.

Um bom trabalho!

SUGESTÕES DE ATIVIDADESComo forma de �xação do vocabulário em Libras, o professor poderá organizar uma exposição

de meios de transporte confeccionados com sucata pelos alunos. As peças poderão ser utilizadas em brincadeiras e dramatizações que oportunizem a prática da conversação em Libras pelas crianças.

A partir de uma coletânea de fotos de locais conhecidos pelas crianças, o professor poderá insti-gar o diálogo com perguntas do tipo:

Você mora perto ou longe daqui?

Qual o meio de transporte mais rápido para chegar a esse lugar?

Esse lugar é longe ou muito longe da escola? Vamos de carro ou a pé?

E assim por diante...

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PARA SABER MAISOrientamos a consulta do dicionário digital de Libras para conhecer sinais de outros meios de

transporte não contemplados nesta unidade.

<www.acessobrasil.org.br>

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ANOTAÇÕES