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TraduçãoDegmar Ribas Júnior

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JUSTO   KENOSIS

KKENOSIS Em Filipenses 2.! "aulo di# $ueao %ornar&se 'omem! (ris%o )a si mesmo sees*a#iou+! O *erbo gr. u%ili#ado nes%a passa&gem , kenoo,  do $ual se deri*a a pala*ra-enosis.Es%e %ermo %em sido usado para desre*erum on/un%o espe01io de %eorias no $ue di#respei%o enarnação. N3o se 'egou a um

aordo $uan%o aos limi%es e4a%os da disus&são. O ar%igo )Keno%i-er und Kr5p%er+ naReal-EncyklopãdU   de 6er#og 7S%u%%gar%!89:; omeça om o deba%e en%re <u%ero e oSu0ço sobre a na%ure#a da (eia do Sen'or ea presença de (ris%o nos elemen%os da (eia.=er-ou>er! na obra The Person ofChrist,  sere1ere -enosis omo uma 1orma de pensa&men%o %eol?gio in1luen%e no s,ulo @I@! en&$uan%o Donald =a1llie! na obra God Was ittChrist  delara $ue a %eoria da -enosis per&%ene dis%in%i*amen%e aos %empos modernos.

"or ausa des%a ambiguidade de signi1ia&do! es%e ar%igo %oa! de uma 1orma bre*e! em%odas as par%es do deba%e.No n0*el pr3%io da on%ro*,rsia euar0s%0a!o )omo+ da união en%re o di*ino e o 'umanoem (ris%o 1oi laramen%e o problema na men&%e de <u%ero! mas ele não 1oi apa# de a%in&gir uma 1ormulação dogm3%ia sa%is1a%?ria.O mesmo 1oi *erdade $uan%o a Aelan'%'one seus seguidores. Aas Jo'ann =ren# deTBbingen 71aleido em 8:C;! $ue de1endeua r0gida posição lu%erana da presença realde (ris%o nos elemen%os da eia on%ra

Oeolampadius! en1a%i#ou o pensamen%o 1un&damen%al da %o%al omuniação das na%ure&#as e seus respe%i*os a%ribu%os na pessoade (ris%o (commnicatio idiomatm!"  Is%ole*ou pergun%a omo en%ão a 'umil'açãode (ris%o di1ere de sua e4al%ação respos&%a dada 1oi $ue! na 'umil'ação de (ris%o! ama/es%ade di*ina $ue desde o primeiro mo&

men%o da enarnação per%enia sua na%u&re#a 'umana! es%a*a oul%a aos ol'os domundo. Na e4al%ação de (ris%o! por ou%rolado! es%a gl?ria di*ina $ue 'a*ia es%ado om&ple%amen%e omuniada om a na%ure#a'umana desde o in0io! embora oul%a! 1oino*amen%e re*elada. "ara as pergun%as)(omo is%o poder0a ser+G )(omo poder0a a

'umanidade de (ris%o ser gloriosa e! on%u&do! não pareer omo %al+ =ren# respondeu$ue assim ,! por$ue as Esri%uras di#em $ue, assimHNo s,ulo seguin%e! pergun%as adiionais 1o&ram le*an%adas )Ser3 $ue (ris%o! no es%adoem $ue se es*a#iou a si mesmo! es%a*a! emsua 'umanidade! presen%e a %odas as ria%u&ras! e ser3 $ue mesmo em sua mor%e Eleo*ema*a %odo o uni*erso+ lguns respon&eram $ue sim! ou%ros $ue não. Os úl%imosinsis%iram $ue o es*a#iamen%o de (ris%o de

si mesmo onsis%ia em uma renúnia real!embora parial! do uso da gl?ria di*ina o&muniada om a 'umanidade de (ris%o a%ra&*,s de nio per#onalis,  espeialmen%e a suaonipo%nia! onisin0a e onipresença. Aasse is%o 1oi assim! omo puderam en%ão serman%idos a omple%a união das na%ure#as e osen'orio de (ris%o sobre %odas as oisas respos%a dada 1oi $ue a união 'ipos%3%0aen*ol*ida! no $ue di# respei%o a es%es a%ribu&%os di*inos! a posse in%erior des%es! a possibi&lidade de serem e4eridos! não re$ueriamnen'uma relação e4%erior om a riação. De

alguma maneira (ris%o poder0a ser onisien&%e sem saber de %udo 7%emporariamen%e;! eonipresen%e sem es%ar presen%e em %odos oslugares 7%emporariamen%e; & ao menos pa&ree %er sido assim.6ou*e ainda ou%ros %e?logos lu%eranos $uesugeriram $ue o es*a#iamen%o de (ris%o %e*eseu lugar 7ou a sua loali#ação pr?pria; em

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KENOSIS   KENOSIS 

seu o10io saerdo%al. (omo Rei! o Deus&6o&mem realmen%e go*ernou a sua Igre/a e omundo! mesmo em sua 'umil'açãoG masomo Saerdo%e! Ele se despiu de sua glúriadi*ina na medida em $ue is%o era e4igido para$ue reali#asse a obra de sal*ação! so1rendo apobre#a! a dor e a mor%e.

No s,ulo @I@! $uando a %eoria -en?%ia 1oiassumida nos 0rulos %eol?gios bri%nios!'ou*e uma insis%nia de $ue a dou%rina dasduas na%ure#as le*aria a uma dualidade in&%oler3*el & duas orren%es de onsinia! doison/un%os de açes & na *ida de (ris%o! a me&nos $ue a dou%rina da -enosis 1osse assumi&da om seriedade. Não $ue o ser di*ino %i*es&se $ue ser abandonado! mas de*e 'a*er umaau%n%ia au%o&limi%ação! uma %roa de uma1orma ou modo de e4is%nia por ou%ra. Aas$uando es%es %e?logos -en?%ios prourarame4pliar a sua dou%rina! eles se *iram en*ol&*idos nas mesmas ompliaçes insus%en%3&*eis a $ue os %e?logos mais an%igos 'a*iamsido le*ados. lguns disseram $ue (ris%o o&loou de lado %odos os a%ribu%os di*inosG ou&%ros! $ue Ele dei4ou os a%ribu%os rela%i*os!mas não os esseniais. lguns a%, 'egarama pon%o de di#er $ue $uando Deus %ornou&se'omem! a sua di*indade 1oi %ransmi%ida 'umanidade! Lode% onluiu! a par%ir da li& berdade de Deus! $ue Ele não es%a*a nees&sariamen%e ligado ao seu modo di*ino de e4is&%nia. Is%o %ra#! na%uralmen%e! uma %eologia

$ue , bas%an%e ompa%0*el om a *isão assu&mida no e*angel'o da r0%ia liberal a respei&%o do Sen'or Jesus. ssim! Jesus (ris%o se%orna essenialmen%e um 'omem. Ele $   %o&%almen%e 'umani#ado. Nes%e aso! Deus s?pode 1alar onoso a%ra*,s des%e 'omem! maso 'omem $ue es%3 1alando não , Deus.Donald =aillie obser*a $ue , 13il *er por$ue a %eoria da -enosis per%ene peuliar&men%e ao mundo moderno e paree a mui%osdos nossos on%emporneos %ão promissora.)M por$ue ela aparen%emen%e nos permi%eombinar uma 1, plena na di*indade de Je&sus (ris%o om um %ra%amen%o omple%amen&%e liberal de sua *ida na %erra omo um 1e&nmeno 'umano! a *ida de um 'omem+ 7GodWas in Ckrist,  pg. :;. =aillie en%ão obser*aue para %odos os seus reursos iniiais! aou%rina da -enosis , deepionan%e sob umaan3lise uidadosa e não pode ser de 1ormaalguma 'armoni#ada om as Esri%uras.(omo ('arles 6odge uma *e# obser*ou! adou%rina em %odas as suas 1ormas $   inom&pa%0*el om a ris%ologia da Igre/a! %ransmi%i&da de geração a geração.

(onluindo! onsidere alguns dos problemaspersis%en%es na -enosis $ue le*aram os or&%odo4os a re/ei%3&la. Se analisada de 1ormaonsis%en%e! a %eoria ensina $ue Deus se %or&nou um 'omem! dei4ando de ser DeusG Deusse %rans1ormou em um 'omem na enar&nação. Aas en%ão não '3 realmen%e umaenarnação! nen'uma Di*indade oul%a na

arne 'umana para se *er. Is%o le*aria! lo&giamen%e! omo %em sido 1re$Ben%emen%emos%rado! onlusão adiional de $ne aressurreição e e4al%ação de nosso Sen'orde*er0am ser e4pliadas omo o seu re%or&no ondição de Deus. Se a 1im de se %ornarum 'omem 1ini%o! Ele não pudesse e4erer

os seus a%ribu%os di*inos dis%in%os! omoen%ão Ele poderia ser e4al%ado omo Deussobre %odos! bendi%o para sempre! e aindanão es%ar su/ei%o s limi%açes da 'umani&dade dou%rina da -enosis realmen%e nãoimplia em uma uuião 'ipoes%3%ia do 'u&mano om o di*ino! mas em uma suessãoronol?gia do di*ino! en%ão do 'umano! eno*amen%e do di*ino. =aur! 1alando da-enosis! obser*aG )Es%a omple%a au%o&re&núnia , de 1a%o a omple%a au%o&dissoluçãodos dogmas+. =er-'ou>er i%a o redoa%anasiano omo ondenando e4plii%amen&%e %odo pensamen%o da -enosis! a1irmando$ue a enarnação oorre não por uma me&%amor1ose da Di*indade em arne! mas doa%o de assumir a ondição 'umana.Aas! e $uan%o delaração de "aulo emFilipenses 2. om a $ual es%a disussão o&meçou (omo Par1ield e ou%ros /3 obser*a&ram! "aulo não di#! omo di#em os %eoris%as-en?%ios! $ue o nosso Sen'or se es*a#iou de%udo! de seus a%ribu%os rela%i*os ou de suagl?ria essenial! on do e4er0io e4%erno deseus a%ribu%os. Ele simplesmen%e di# $ue

(ris%o %a si mesmo  se es*a#iou+! o $ue di1i&ilmen%e pode ser %omado li%eralmen%e! poisomo Ele poderia se es*a#iar de seu pr?prioser Qma e4pressão omo es%a de*e ser en&%endida omo uma maneira 1igura%i*a e dra&m3%ia de e4pressar a mara*il'osa ondes&endnia de nosso Sen'or! $ue )sendo em1orma de Deus... ani$uilou&se a si mesmo!%omando a 1orma de ser*o+. Somen%e assima passagem se enai4a sa%is1a%oriamen%e noon%e4%o! $ue , um apelo aos lei%ores a sedes1a#erem da ri*alidade! *angloria e oisassemel'an%es! e %omarem para si a men%e de(ris%o! $ue , reple%a de 'umildade e in1ini&%a ondesendnia. .&e'a  (ris%o! 6umil'ação deG EnarnaçãoGRepu%ação.

i)lio*rafia+  Donald =aillie! God Was inChrist,  No*a or- SribneEs 89! pg. ss.L. (. =er-ou>er! The Passion of Ckrist,Lrand Rapids Eerdmans! 8::! pg. 2ss.('arles 6odge! ystematic Theolo*y,  No*aor-G Sribner! rms%rong! 892! II! Css.('arles A. 6orne! )<e% T'is Aind =e inou+! =ETS! III 78C;! U&. l*a J.A(lain! )T'e Do%rine o1 %'e Kenosis in"'ilippians 2:&9+! The i)lical Reie./arterfy,  @III 7829;! :Css.G reimpresso emGrace 0ornal,  VIII 78;! U&8U. T'omas .T'omas! )T'e Kenosis Wues%ion+! EW! @<II78C;! 82&8:8.

R K. J.8 82:

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KET6I= <XO

KETHIB Wuando os li*ros do T 1oram ori&ginalmen%e esri%os! os esribas 'ebreus não%in'am um sis%ema para esre*er as *ogaisde seu idioma. "or *ol%a da me%ade do pri&

meiro milnio d.(.! os esribas /udeus on'e&idos omo massore%as in*en%aram um m,&%odo de no%ação de *ogais. No en%an%o! na,poa dos massore%as! algumas pala*raseram %radiionalmen%e lidas de maneira $ue

%ra#ia uma *ariação em relação s onsoan&%es esri%as. Os massore%as! ao in*,s de al%e&rarem as onsoan%es enon%radas nos rolos$ue opiaram! simplesmen%e indiaram a lei&

%ura %radiional al%erna%i*a! oloando as *o&gais da pala*ra lida 76eb! 1cre!  om as onso&an%es omo 1oram esri%as 7'eb! kethi)!"  Es&%as lei%uras *arian%es %o%ali#am apro4. 8.:CC.&e'a Were.