letra z.pdf

26
8/10/2019 LETRA Z.pdf http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 1/26

Upload: uilson-oliveira

Post on 02-Jun-2018

260 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 1/26

Page 2: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 2/26

TraduçãoDegmar Ribas Júnior

Rio de Janeiro

Digitalizado Por

Mazinho Rodrigues

Pastor Digital

Editado Por

Page 3: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 3/26

ZAAN Uma cidade não identificada, a oes-te de Judá (Mq 1.11). É provável que seja aprópria Zenã (Js 15.37). 

ZAANANIM Um ponto na fronteira sudoes-te do território de Naftali (Js 19.33). Este éum local de tendas no qual Sísera foi mortopor Jael (Jz 4.11,18ss.). 

ZAANIM Veja  Zaananim. 

ZAAO Um filho do rei Roboão de Judá (2 Cr 11.  19). 

ZAAVÃ Um filho de Eser, o horeu (Gn 36,27;1 Cr 1.42). 

ZABADE 1.  Filho de Natã e pai de Eflal da tribo deJudá. O avô de Zabade era Atai, filho de umafilha de Sesã com Jara, um escravo egípcio(1 Cr 2.31,34-37). 2.  Filho de Taate e pai de Sutela, de Efraim(1 Cr 7.21). 

3. 

Um dos valentes de Davi, filho de Alai (1Cr 11.41). 4.

 

Filho de Simeate a amonita. Ele conspi-rou com Jozabade para assassinar o rei Joásde Judá, e foi condenado à morte por esteassassinato (2 Cr 24.25,26; 25.3,4). Em 2Reis 12.21 seu nome é apresentado comoJozacar, que talvez fosse seu nome Israelita. 5.  6  e 7. Filhos de Zatu, Hasum e Nebo quese divorciaram de suas esposas gentílicas nosdias de Esdras (Ed 10.27,33,43). 

ZABAI Um filho de Bebai induzido por Es-dras a deixar sua esposa estrangeira (Ed10.28). Ele talvez seja a mesma pessoa queconsta como o pai de um certo Baruque, quetrabalhou nos muros de Jerusalém duranteos dias de Neemias (Ne 3.20), 

ZABDI 1.

 

Filho de Zerá da tribo de Judá. Ele era opai de Acã, cuja transgressão trouxe proble-mas a Israel (Js 7.1,17,18). 2.  Um dos filhos de Simei de Benjamim (1Cr 8.19). 

3. 

Um habitante de Seta, apontado por Davicomo guarda dos celeiros de vinho real (1 Cr 27.27). 4.  Um levita, filho de Asafe, cujo descenden-te, Matanias, foi um homem proeminente notempo de Neemias (Ne 11,17). 

ZABDIEL 1.  Pai de Jasobeão (1 Cr 27.2} 2.

 

Superintendente de um grupo de sacer-dotes (Ne 11.14). 

ZABUDE Um dos filhos de Bigvai que acom-panhou Esdras da Babilônia a Jerusalém (Ed8.14). Veja  Zacur 5, 

ZABUDE Um filho de Natã que serviu como

amigo e ministro chefe (ou oficial-mor) do reiSalomão (1 Rs 4.5). 

ZABULOM A forma grega de Zebulom (q.v.). 

ZACAI Cabeça de uma família de 760 mem-bros que retomaram do cativeiro na Babilô-nia (Ed 2.9; Ne 7.14). 

ZACARIASZACARIASZACARIASZACARIAS Este nome significa “Yahweh lem-bra-se” ou “aquele de quem Yahweh se lem-bra”. Muitas pessoas no AT tiveram este nome.1.

 

O maior dos profetas que ministrou nosdias da restauração do Exílio da Babilônia.

Ele era um contemporâneo de Zorobabel, olíder político dos exilados que retornaram;Josué, filho de Jozadaque era o sumo sacer-dote da nação; e Ageu era também um pro-feta (Zc 3.1; 4.6; 6.11; Ed 5.1,2). Zacarias nasceu na Babilônia, e era membrode uma família de sacerdotes que retornoudo exílio a Jerusalém quando aproximada-mente 50.000 exilados foram para as suascasas sob a permissão do rei Ciro. Supõe-seque o pai de Zacarias, Baraquias, tenhamorrido ainda jovem, portanto o profeta é

designado como o filho de Ido, que era seuavô (veja Ed 5.1; 6,14; Ne 12.4,16; cf. Zc 1.11),Ele era, como Jeremias e Ezequiel foram an-tes dele, tanto profeta como sacerdote; um fatoque revela que estes ofícios divinamente or-denados não eram antagônicos, como os es-tudiosos liberais alegaram diversas vezes. Alguns intérpretes consideram que Zacari-as era ainda um homem muito jovem no iní-cio de seu ministério (Zc 2,4), mas não se podededuzir ao certo uma idade a partir destareferência. A tradição judaica torna-o ummembro da Grande Sinagoga, um grupo que

supostamente teria colhido e preservado osescritos sagrados e as tradições dos judeusapós o Exílio. Ele iniciou seu ministério pro-fético dois meses depois de Ageu ter começa-do seus serviços (cf. Ag 1.1 eZc 1.1). Isto acon-teceu no segundo ano de reinado de Dario I, 

2029 

Page 4: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 4/26

ZACARIAS ZACARIAS

o persa (Histaspes; 521-485 a,C.). A primei-ra profecia registrada de Zacarias den-se nosegundo ano do reinado de Dario, em 520 a.C.Seu trabalho, bem como o de Ageu, era en-corajar a obra de restauração ao templo, erevelar a esperança da nação para o futuro. A duração de seu ministério é desconhecida.

 Alguns tentaram identificar este profeta como Zacarias citado em Isaías 8.2, mas as con-siderações cronológicas são contrárias a estahipótese. Esta tradição dos judeus refutauma outra que dizia que Zacarias havia pro-fetizado no segundo templo. Embora as últimas anotações no livro refe-rentes ao tempo sejam do quarto ano deDario (7.1), é provável qne Zacarias tenhavisto a finalização do templo de Zorobabeldois anos mais tarde (Ed 6.14,15). Suas últi-mas profecias devem ter vindo de sua penamuitos anos depois de snas primeiras visões.

 A tradição conta que ele viveu até uma ida-de extremamente avançada, morreu naJndéia e foi sepultado perto de Ageu, na vi-zinhança de Eleuterópolis. Este profeta provavelmente não deva seridentificado com o Zacarias, filho deBaraquias mencionado pelo Senhor emMateus 23.35, que foi morto entre o santuá-rio e o altar (cf. 2 Cr 24.20-22), um eventoocorrido nos dias anteriores ao Exílio. Em-bora no Targum referente a Lamentações2.20 Crisóstomo e Jerônimo tenham feito tal

identificação, ela dificilmente está correta. Além disso, se o profeta tivesse sido martiri-zado nos tempos pós-Exílicos, deveriamosesperar algumas referências a este respeitonos livros de Esdras, Neemias ou Malaquias.O Senhor estava evidentemente falando deZacarias filho de Joiada (2 Cr 24.20. Mas vejaJ. Barton Payne, “Zachariah Who Perished”.Grace Journal, VIII [19673, 33-35. -Ed.]. O ministério de Zacarias foi desenvolvido emum período especial mente importante dahistória de Israel. Quando Ciro divulgou seuédito (entre 538 e 536 a.C.), cerca de 50.000

exilados retomaram da Babilônia à Palesti-na (Ed 1.1-4; 2.64,65). Com grande entusiasmo, eles determinaramque reconstruiríam o templo do Senhor emJerusalém, e retomariam a posse das terras.Eles começaram a trabalhar, e no segundomês de 535 a.C. lançaram os alicerces dotemplo (Ed 3.8-13). Os samaritanos, que ofereceram ajuda notrabalho e não foram aceitos, opuseram-seao trabalho de uma forma incansável. Elesconseguiram deter o trabalho até o reinado

de Ciro (Ed 4.5). Durante aproximadamen-te 14 anos nada foi feito na construção. Quan-do Dario Hystaspes assumiu o trono em 521a.C., Zacarias e seu contemporâneo, Ageu,assumiram que os decretos proibitórios doantigo monarca não eram mais válidos. Por-tanto eles exortaram seus compatriotas areiniciar o trabalho. 

O trabalho foi reiniciado sob a liderança deZorobabel e Josné, mas foi novamente inter-rompido quando Tatenai, o governador Persado oeste do Eufrates, questionou o propósitoda obra, A questão estava relacionada à Ba-bilônia, e o decreto original de Ciro foi trazi-do à tona. Dario confirmou a permissão no

segundo ano de seu governo (Ed 6.1-14).Mas os obstáculos exteriores foram somenteuma parte da dificuldade, pois naquele mo-mento a atitude do povo havia mudado e vi-ram os obstáculos ao trabalho como restri-ções do Senhor; como se o próprio Senhor osestivesse proibindo de dar continuidade àobra. Ageu e Zacarias tentaram mudar a in-diferença que estava sendo demonstradapela nação. O Senhor abençoou o ministériodestes homens, e em 515 a.C. o trabalho foiconcluído. Zacarias colocou-se nas mãos deDeus para revelar ao povo as coisas glorio-

sas que o Senhor havia reservado para aque-les que fossem tementes e obedientes aoMessias, e ao seu reinado benevolente (vej Zacarias, livro de). 

C.  L.F. 

2. 

Chefe da tribo de Rúben que viveu aproxi-madamente no tempo da invasão de Tiglate-Pileser III, em aprox. 740 a.C. (1 Cr 5.6,7). 3.  Filho de Meselemias, um levita coatita;guarda da porta ao norte do Tabernáculodurante o reinado de Davi, que também ser-

viu como um sábio conselheiro (1 Cr 9.21;26.2,14). 4.  Filho de Jeiel, o primeiro colonizadorisraelita de Gibeão (1 Cr 9.35,37). Seu ape-lido (ou uma forma mais curta de seu nome),Zequer, aparece em 1 Crônicas 8.31. 5.  Um músico levita do segundo turno, aquem Davi designou para tocar ao trazerema arca a Jerusalém (1 Cr 15.14,18,20), e maistarde para ministrar “perante a arca do Se-nhor” (1 Cr 16.5). 6.  Um dos sacerdotes que tocava trombeta,e que acompanhou a arca desde a casa de

Obede-Edom (1 Cr 15.24). 7.

 

Filho de Issias, um levita coatita no reinode Davi (1 Cr 24.25), talvez a mesma pessoamencionada no tópico 5. 8.  Quarto filho de Hosa, um levita merarita;um dos chefes dos porteiros durante a admi-nistração de Davi (1 Cr 26.11). 9.

 

O pai de Ido, o oficial da meia tribo deManassés em Gileade sob o governo de Davi(1 Cr 27.21). 10.  Um príncipe de Judá enviado pelo reiJosafá para ensinar a lei ao povo (2 Cr 17.7).

11 .Um levita da família de Asafe; o EspíritoSanto ungiu seu filho Jaazíel para encora- jar o exército de Josafá contra a invasão dosmoabitas (2 Cr 20.14). 12.

 

Um filho do rei Josafá (2 Cr 21.2). 13.

 

Um filho do sumo sacerdote Joiada noreinado de Joás, rei de Judá (2 Cr 24.20), e 

ortanto primo do rei. Após a morte deoiada (2 Cr 24.15,16), Zacarias provavel- 2222000033330000

Page 5: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 5/26

ZACARIAS ZACARIAS, LIVRO DE

mente obteve sucesso em seu ofício. Naque-les tempos, os oficiais de Judá retornaram àidolatria (24,17,18), e Zacarias foi movidopelo Espírito de Deus para repreender a na-ção por suas transgressões. Isto levou a talindignação, que os nobres conspiraram como rei para apedrejá-lo até à morte no átrio

do templo. Assim, morrendo, disse: “O Se-nhor o verá e o requererá”{2 Cr 24.22). Quan-to à questão da comparação deste Zacariascom o Zacarias de Mateus 23.35 e Lucas11.51, veja  Zacarias 1 acima. 14.

 

Um profeta no reinado de Uzias, cujosconselhos trouxeram prosperidade até omomento em que o rei os seguiu (2 Cr 26.5). 15.  Um dos últimos reis do reino do norte deIsrael, que sucedeu seu pai Jeroboão II em753 a.C. (2 Rs 14.29). Com ele terminou adinastia de Jeú (cf. 2 Rs 10.30), quandoSalum o assassinou após um breve reinado

de apenas seis meses (2 Rs 15.8-12). 16. 

Pai de Abi (ou Abia), mãe de Ezequias (2Rs 18.2; 2 Cr 29.1). 17.  Um levita da casa de Asafe que ajudouo rei Ezequias na purificação do templo (2Cr 29.13). 18.

 

Filho de Jeberequias, uma das testemu-nhas de uma tabuleta escrita por I saí as arespeito do nome Maer-Salal-Hás-Baz, parao filho ainda nâo concebido do profeta (Is8.2); talvez a mesma pessoa mencionada em14 ou 17. 

19. 

Um levita coatita, um supervisor daque-les que trabalhavam na reparação do tem-plo durante o reinado de Josias (2 Cr 34.12). 20.  Um maioral ou chefe do templo, prova-velmente um sacerdote, no reino de Josias(2 Cr 35.8). 21.  Um descendente de Parós. Ele retornoua Jerusalém, sob a liderança de Esdras, com150 homens que eram membros de seu clã(Ed 8.3). 22.

 

Filho de Bebai; acompanhado por 28 ho-mens que eram membros de sua família, eletambém retornou com Esdras da Babilônia

(Ed 8.11). 23.

 

Um dos homens proeminentes enviadospor Esdras para buscar levitas e servos dotemplo para retornarem a Jerusalém (Ed8.16); possivelmente as mesmas pessoasmencionadas nos tópicos 21 e 22 acima. 24.

 

Um dos filhos de Elão; ele havia se casa-do com uma esposa estrangeira nos temposde Esdras (Ed 10.26). 25.  Um sacerdote líder ou levita que ficou àesquerda de Esdras durante a leitura da lei(Ne 8:4); talvez a mesma pessoa menciona-

da no tópico 23 acima. 26.  O avô de Ataías, que morou em Jerusa-lém no período pós-exílico. Era da tribo deJudá (Ne 11.4). 27.

 

Um ancestral de Maaséias que morou emJerusalém na mesma época (Ne 11.5). 28.  Um sacerdote, ancestral de Adaías nostempos de Neemias (Ne 11.12). 

29. 

Um representante da família sacerdotalde Ido no tempo de Joiaquim (Ne 12.16), tal-vez um descendente de Zacarias 1. 30.  Um levita, filho de Jônatas, do clã de Asafe,ele liderou um grupo de músicos na dedicaçãodo muro de Jerusalém (Ne 12.35,36). 

31. 

Um sacerdote que tocou trombeta namesma cerimônia de dedicação (Ne 12,41). 32.  Pai de João Batista (Lc 1.5-25; 3.2). Za-carias recebeu uma visita do aujo Gabrielenquanto estava desempenhando seu minis-tério no templo como um sacerdote da ordemde Abias. Zacarias recebeu a garantia ange-lical de que se tornaria o pai de João Batis-ta. Sua resposta inicial, pela qual demons-trou incredulidade, trouxe como consequên-cia uma mudez temporária, até depois deIzabel ter dado à luz à criança. Então, cheiocom o Espírito Santo, ele professou as belas

palavras conhecidas nas igrejas latinas comoBenedictus (Lc 1.68-79). 33.  O texto em Mateus 23,35, que é   aparen-temente uma referência a 2 Crônicas 24.20-22, fala do Zacarias que foi morto no recintodo templo. No relato de Mateus, ele é cha-mado de filho de Baraquias, enquanto emCrônicas, Joiada, o sacerdote, é cnamado deseu pai. O cronista pode ter selecionado seuproeminente avô (cf. 2 Cr 24.15) paramencioná-lo na genealogia, enquanto Mateusrelata que seu pai foi Baraquias (cf. Broadus,

Commentary on Matthew, para uma discus-são completa). Na declaração: “Desde o san-gue de Abel, o justo, até ao sançue de Zaca-rias”, o Senhor Jesus sem duvida fez umareferência ao primeiro assassinato encontra-do no início da Bíblia Sagrada (Gn 4.8), e aoapedrejamento do profeta registrado no úl-timo livro do AT hebraico (2 Cr 24.21). 

J. R.,F. R. H. eA. F. J.

ZACARIAS, LIVRO DE O livro de Zacari-as é o décimo primeiro dos assim chamadosProfetas Menores, ou “Os Doze” como eram

chamados pelos judeus. Estilo e ValorEstilo e ValorEstilo e ValorEstilo e Valor 

Pelo fato de o profeta (veja Zacarias 1) terusado a forma apocalíptica para transmitira verdade profética, seu livro foi chamadode Apocalipse do AT. Suas revelações são su-cintas e concisas, por isso ele foi cnamado desintetizador dos profetas. Seu estilo varia doprofético direto direcionado a apresentaçõesde visões, a registros de atos simbólicos.Muitos, em tempos modernos e antigos, járeclamaram da obscuridade do livro. Os co-

mentaristas judeus, especialmente, expres-saram sua inabilidade de se aprofundar nasvisões e profecias do livro. A perspectiva eestrutura da profecia são definiti vam entemessiânicas; portanto nâo deveria ser sur-presa que uma abordagem descrente à men-sagem trouxesse poucos resultados. 

No entanto, mesmo que um livro seja de di-2031

Page 6: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 6/26

ZACARIAS, LIVRO DE ZACARIAS, LIVRO DE

fícil exposição, sua importância não é redu-zida. Lutero referiu-se a este livro como De 

 Ausbund der Propketen,  a extensão dos pro-fetas. Sua contribuição à profecia messiâni-ca está fora de proporção para seu tamanho.Somente Isaías possui um retrato completoda pessoa e obra do Messias. Zacarias trata

tanto da primeira quanto da segunda vindado Redentor de Israel: A vinda do Messiasde forma humilde; seu ministério de pastorpara seu povo; a rejeição deste para com Ele;a ferida permitida pelo Pai contra Aquele quelhe é semelhante, com a conseqüente disper-são das ovelhas; seu retorno em glória à ar-rependida nação de Israel; seu estabeleci-mento da paz entre as nações, e a inaugura-ção de seu abençoado governo milenar sobrea terra. Outros temas eseatológicos tambémrecebem atenção. 

 Autoria e Data Autoria e Data Autoria e Data Autoria e Data  As questões críticas a respeito do livro sóperdem em importância para os seguintestópicos: as questões relacionadas com a au-toria Mosaica do Pentateuco; a única oumúltipla autoria de Isaías; e a datação maisrecente atribuída ao livro de Daniel, Em re-sumo, os capítulos 1-8  foram atribuídos aZacarias, enquanto os capítulos 9-14 podemser tanto anteriores ao exílio quanto poste-riores a Zacarias. 

 A posição crítica é baseada em diversos ar-

gumentos. O mais importante deles lida comquestões de estilo e referências históricas.Como já foi demonstrado por diversas vezes,o estilo de um escritor está diretamente re-lacionado ao sujeito ou tema sob tratamen-to. Não se pode provar que Zacarias tenhausado uma linguagem inapropriada, ou queo tenha feito visando manter a verdade. Aotratar das questões essenciais, ou das refe-rências históricas, o ânimo crítico contra Osobrenatural nas profecias é imediatamen-te discernível. Só vale argumentar contra ofato da referência à Grécia em 9.13 impossi-

bilitar que o capítulo tenha sido escrito an-tes de Alexandre o Grande, se a profecia fordescartada como uma possibilidade em umregistro reconhecidamente sobrenatural. Ou-tros argumentaram acidentalmente a favorde uma data anterior ao exílio, com base emZacarias 9,13 e 10.7, onde é feita menção deEfraim e Judã. As duas partes da profeciapossuem semelhanças de pensamento e es-tilo, indicando sua unidade. A profecia é, semdúvida, do período pós-exílico, e foi transmi-tida por Zacarias. 

ConteúdoConteúdoConteúdoConteúdo 

Zacarias é reconhecido como o profeta do con-forto, esperança e glória. A introdução à pro-fecia (1.1-6) abre uma percepção ética da ne-cessidade de arrependimento e completa con-versão ao Senhor. Então se segue uma sériede oito visões noturnas, todas concedidas ao 

profeta em uma noite. O propósito das visõesera confortar e encorajar os exilados que ha-viam retornado de sua tarefa de reconstruiro templo, e estabelecer sua esperança naampla expectativa do AT que está no Messi-as e em seu futuro reino sobre a terra.  A primeira visão noturna enfatiza a preocu-

pação do Senhor para com seu povo aflito quehavia tão recentemente retornado à sua pá-tria. Eles não podiam ser perturbados sobrea disparidade entre as suas condições per-turbadas e as condições das nações que es-tavam à sua volta (1.7-12), pois o Senhor ti-nha bons propósitos à espera deles (1.13-17),e ira reservada aos seus inimigos.  A segunda visão noturna revela que toda for-ça estrangeira que oprimiu Israel sofrerá,por sua vez, a visitação do Senhor (1,18-21). A terceira visão noturna dá continuidade aotema da bênção, ao mostrar como a cidadede Jerusalém será ampliada por causa damultiplicação dos homens e dos animais emseu meio. A presença do Senhor, vivendoentre eles, garantirá para eles segurança eglória no dia em que as promessas foremcumpridas (2.1-13). No entanto, antes destas bênçãos prometi-das se cumprirem, era necessário qne a ques-tão do pecado de Israel fosse radicalmentetratada, A purificação do sumo sacerdote naquarta visão é o símbolo da purificação danação e de sua reintegração à sua posição

sacerdotal entre as nações (3.1-10). Tudo istoé uma figura da purificação trazida peloMessias para a sua terra e povo.  A quinta visão tinha o objetivo de encorajarZorobabel em seu trabalho de construção dotemplo, ao revelar-lhe os recursos infinitosque há no Espírito de Deus, e o poder do Se-nhor que estava disponível para a realiza-ção da obra (4.1-14). Novamente, o pecado é uma realidade a sertratada, então a sexta e a sétima visãomostram como o Senhor extirpará rapida-mente o pecado e o pecador aa terra pro-metida (5.1-11).  A versão final retorna de forma geral à pri-meira, mostrando uma finalização do traba-lho prometido, ou seja, os inimigos de Israelsendo subjugados (6.1-8).  A série é concluída por uma coroação simbó-lica de Josué, o sumo sacerdote, prenunci-ando o ministério real e sacerdotal de Mes-sias no futuro reino da justiça (6.9-15). Nos capítulos 7 e 8  o profeta responde ques-tões a respeito do jejum, apontando a faltade profundidade destas observâncias, os pe-

cados de seus ancestrais que trouxeram o julgamento de Deus sobre eles, a forma debênçãos que lhes serão concedidas no pre-sente, e o tempo em que Deus transformarátodo o jejum em festividades. Nenhuma porção profética na Bíblia Sagra-da resume tão bem a revelação escatológicaquanto os seis últimos capítulos desta pro- 

2032

Page 7: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 7/26

ZACARIAS, LIVRO DE ZACUR

fecia. Tendo como cenário as conquistas de Alexandre no século IV a.C. (9.1-8), Zacari-as prevÊ a vinda do rei da paz de Israel(9.9,10) e seus benefícios que Ele trará aoseu povo (9.11-17).  A passagem em Zacarias 10 ocupa-se com adelineação das diversas bênçãos do Messias

sobre Israel. O capítulo 11 é um dos maissombrios no livro. Ele descreve, antes detudo, uma completa devastação da terra íw,1-3) que ocorreu na guerra judaica-romanade 67-70 d.C. Depois, a causa da visitação érevelada como devida à sua rejeição do BomPastor (w. 4-14); devido a esta maldade, emum dia futuro lhes será enviado um pastortolo que os oprimirá (w. 15-17). O último capítulo nos leva à entrada do reino.Zacarias demonstra claramente a confedera-ção do mundo contra Jerusalém, e que serácompletamente derrotada pelo Senhor (12.1-9). Neste tempo, Deus lida com a questão darejeição de Israel para com seu Messias (12.10-14). O Dia da Expiapâo de Israel requer suaconversão nacional. O povo é purificado de seuspecados (13,1-6), e o método é enfatizado no-vamente, ou seja, a morte do Messias (13.7-9).Finalmente, em golpes dramáticos e audaci-osos, o profeta revela o retomo do Messias aoMonte das Oliveiras, seu povo sitiado, a com-pleta devastação das forças inimigas e a pu-rificação da terra para que ela esteja de acor-do com a santidade infinita de Deus (14,1-

21). O livro começa com uma chamada ao ar-rependimento e à santidade, e termina com arealização desta santidade no povo de Deus,habitando no reino de justiça do Messias. 

EsboçoEsboçoEsboçoEsboço 

I. 

Introdução: Exortação ao Arrependi-mento, 1.6 

II.   As Oito Visões Noturnas do Profeta, 1.7-6.8  A.  O Anjo do Senhor entre as murtas (o

verdadeiro Israel), 1.7-17 B.

 

Os quatro chifres (poderes) e os qua-

tro ferreiros, 1.18-21 C.  O agrimensor (promessa da futura

prosperidade de Jerusalém), 2.1-13 D.

 

Josué, o sumo sacerdote, e o Anjo doSenhor, 3.1-10 

E.  O Castiçal (Israel) e os dois ramosde oliveira (os dois ungidos, Josué eZorobabel), 4.1-14 

F. 

O rolo voante (a praga de Deus so-bre aqueles que quebrarem as duaspartes do Decálogo na terra), 5.1-4 

G.  A mulher no meio do efa (a maldade

religiosa dos judeus), 5.5-11 H. 

Os quatro cavalos coloridos e as car-ruagens (símbolos da ira de Deusque prossegue para destruir as na-ções gentílicas), 6.1-8 

III.   A Coroação Simbólica, 6.9-15 IV.

 

 A Responsabilidade de Betei a Respei-to do Jejum, 7.1-8.23 

 A. 

Suas questões: Deveriam eles conti-nuar o jejum nacional no quintomês? 7.1-3 

B.  Aresposta; Deus já expressou atravésdos antigos profetas sua opinião so-bre a mera forma de adoração, 7.4-14 

C. Uma promessa de restauração: Deus

salvará seu povo e habitará com eles, 8.1-  8D. Uma reafirmação dos propósitos de

Deus de reconstruir sua casa, 8,9-17 E.  A promessa de que seus jejuns tor-

nar-se-ão festas, 8,18-23  V.   A Previsão Relativa ao Futuro Poder de 

Israel e ao Futuro Poderio Mundial, 9.1-

 

14.21  A. O fardo relacionado aos Gentios, 9.1-

11.17 1. O julgamento nas terras da Síria,

Fenícia e Filístia por Alexandre oGrande, 9.1-8 

2.  Aquele que, de longe, será o maiorde todos os reis de Israel, que tra-rá paz às nações depois de venceros inimigos ae seu povo, 9.9-17 

3. 

 A obra de Deus de livrar Israel deseus próprios líderes, e das nações,quando o Messias retornar, 10,1-12 

4. Parênteses: A rejeição do Bom Pas-tor preparado por Deus, e o gover-no do iníquo, 11.1-17 

B. O peso a respeito de Israel, 12.1-

14.21 1.0 final dos conflitos de Israel e sualibertação física e espiritual, 12.1-14

2. 

 A fatura purificação de Israel dospecados e dos profetas idólatras, 13.1-  6 

3. O pastor de Israel ferido, e seu re-manescente refinado, 13.7-9 

4. 

O grande clímax do dia do Senhor: A vinda do Senhor para livrar Is-rael e estabelecer seu reinomilenial na terra, 14.1-21 

Bibliografia.  David Baron, The Vísions an Prvphecies of Zechariah,  Londres: HebrewChristian Testimony to Israel, 1919, re-im-presso em 1951, Charles L. Feinberg, Go Remembers; A Study of the Book o Zechariah,  Wheaton: Van Kampen Press,1950, re-impresso em 1965. R. E. Higginson,“Zechariah”, NBC, 2a  ed., H. C. Leupold,Exposition of Zechariah,  Grand Rapids:Baker, 1965, F. B. Meyer, The Prophet o Hope: Studies in Zechariah,  Nova York:Revell, 1900. George L. Robinson, The 

Prophecies of Zechariah,  Chicago: Univ. of Chicago Press, 1896. Merrill F. Unger, Com- mentary on Zechariah,  Grand Rapids:Zondervan, 1962. 

C.  L.F. 

ZZZZA  AA  ACCCCUUUURRRR 

1. 

Pai de Samua, o espia rubenita de Núme-ros 13.4.  2222000033333333

Page 8: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 8/26

ZACUR ZAFOM ou SAFOM

2.  Um simeonita descendente de Misma (1Cr 4.26). 3.  Filho de Jaazías, um levita merarita (1Cr 24.27). 4.

 

Filho do músico Asafe (1 Cr 25.2,10; Ne12.35), talvez possa ser identificado com oZicrí de 1 Cr&nicas 9.15 e com o Zabdi de

Neemias 11.17. 5. 

De acordo com Esdras 8.14 (que segue oq e re),  um descendente de Bigvai, e que emvárias versões é chamado de "Zabude” (kHib). 6.  Um filho de Imri que ajudou a reconstruiros muros de Jerusalém (Ne 3.2). 7.  Um levita que selou a aliança pós-exílica(Ne 10.12). 8.  Um ancestral de Hanã, que foi designadopor Neemias como tesoureiro assistente (Ne13.13). 

ZADOQUEZADOQUEZADOQUEZADOQUE 

1. 

Um sacerdote durante os reinados de Davie Salomão. Zadoque é primeiramente iden-tificado como um líder valente entre os levi-tas, que veio a Hebrom para fazer de Davi orei de todo Israel (1 Cr 12.26-28). Sua linha-gem é traçada diretamente a Eleazar e a Arào (1 Cr 6.1ss., 50ss.). Durante o reinado de Davi, Zadoque e Abiatar, cuja linhagem podia ser traçada eassim se sabe que eram filhos de Aimeleque(1 Sm 21-22), e a partir de Eli a Itamar, ofilho de Arão, serviram como sacerdotes res-ponsáveis pela arca (1 Cr 15.11-13).Zadoque e Abiatar, com seus filhos, Aimaáse Jônatas, guiaram os levitas em apoio aDavi, quando este fugiu de Jerusalém du-rante a revolta de Absaláo. Sob as ordens deDavi, eles retornaram a Jerusalém com aarca e logo depois forneceram informaçõesvitais a Davi (2 Sm 15.24-36; 17.15-21). Davitambém apelou a Zadoque e Abiatar parareconquistar o reconhecimento de Judá (2Sm 19,11). Na transição crucial da liderança real,Zadoque, apoiado por Natã, o profeta, ungiu

Salomão como rei, enquanto Abiatar estavaassociado a Adonias em sua tentativa de tiraro trono de Salomão (1 Rs 1.1-53). Como resul-tado, Abiatar foi deposto (1 Rs 2.26,27), en-quanto Zadoque tomou-se o único ocupante dooficio de sumo sacerdote (1 Rs 2.35). Desta for-ma, o ofício de sumo sacerdote foi restauradoà linhagem de Eleazar, o filho de Arão. A demoção de Abiatar, um descendente de Eli,foi realizada de acordo com as advertências queEli recebeu de um homem de Deus cujo nomenão foi mencionado (1 Sm 2.27-36). Zadoque e seus descendentes continuaramcomo sumos-sacerdotes no templo de Salo-mão até a sua destruição em 586 a.C. Emsuas mensagens de restauração, Ezequielmenciona que os zadoquitas mantiveram-secomo sacerdotes fiéis durante a apostasia deIsrael (Ez 44.15; 48.11). Quando o segundo templo foi construído, no 

período de 520-515 a.C., o zadoquita Jesua,um filho de Jozadaque, que tinha sido leva-do ao cativeiro na Babilônia em 586 a.C.,serviu como sumo sacerdote. Os zadoquitascontinuaram em seu ofício até 171 a.C.,quando este foi transferido a Menelan por Antíoco IV. Depois disso, a linhagem de

Zadoque continuou nos templos judeus emLeontópolis, no Egito, até que este templofoi fechado por Vespasiano pouco depois de70 d.C. A Comunidade de Qumran aparen-temente deu suporte ao sacerdócio zadoqui-ta, e felizmente antecipou sua restauração.Veja  Sacerdote, Sacerdócio. 2.  Um filho de Aitube, da linhagem deZadoque (1 Cr 6.12; 9.11; Ez 7.2; Ne 11.11). 3.

  Pai de Jerusa, a mãe de Jotão, rei de Judá(2 Rs 15.33; 2 Cr 27.1). 4.  Um descendente de Baaná que ajudou a re-parar o muro de Jerusalém (Ne 3.4; cf. Ed 2.2). 5.

 

Um descendente de Imer que ajudou areparar os muros de Jerusalém (Ne 3.29; cf.Ed 2.37). 6.  Um assinante da aliança de Esdras (Ne10.21), que pode ter sido a pessoa listada nostópicos 4 ou 5 acima. 7.

  Um escriba apontado como tesoureiro porNeemias (Ne 13.13; cf. Ne 3.29) que pode tersido a pessoa listada nos tópicos 4, 5 ou 6acima. 8.

 

Um ancestral do Senhor Jesus (Mt 1.14). S. J.

S. ZAFENATE-PANE1A O nome egípcio dadoa José pelo rei do Egito no tempo da eleva-ção de José à posição de Vizir (Gn 41.45). Vários significados foram propostos para onome; geralmente é interpretado como“Deus ftila (e) vive” (Steindorff, Griffith,Crum, et al .). Outras traduções mais corre-tas incluem: “Aquele que alimenta a terrados vivos” (Archer, SOTI, p. 102), “O doa-dor de alimento da terra” etc. Mais tarde os judeus passaram a presumir que significa-

va “O revelador de segredos” (Josefo,  Ant.ii. 6.1; Targum of Onkelos). 

ZAFOM ou SAFOMZAFOM ou SAFOMZAFOM ou SAFOMZAFOM ou SAFOM 

Uma cidade dos gaditas ao norte de Sucote,no Vale do Jordão (Js 13.27). É mencionadanas cartas Amama como ha puna. O textoem Juizes 12.1-6 cita esta cidade como o lo-cal de uma batalha entre os invejososefraimitas e o exército de Jefté. O nome deum clã de Gade, conhecido como zefonitasINm 26.15), ou zifionitas (Gn 46.16), podeter surgido por causa desta cidade.  A localização de Zafom foi identificada comoTell el-Qos, do lado norte do Uádi Rajeb,aprox. seis quilômetros e meio ao norte deSucote, perto do Jaboque (cf. N, Glueck,“Explorations in Eastern Palestine IV”, AASOR, SXV-XXVII [19511, pt I. 297-300,334-355); BASOR #90 [1943], pp. 20ss.). Y. Aharoni, no entanto, prefere identificar Za- 

2222000033334444

Page 9: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 9/26

Page 10: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 10/26

ZAQUEU ZEBEDEU

Grandes sicòmorcs, como aquele em queZaqueu subiu, ainda crescem no oásis de Jerico,

HFV tava sentado na estrada entre a cidade ve-lha de Jerico e a cidade nova, construída porHerodes o Grande, onde Zaqueu morou (veja Jerico}. Zaqueu, que era de baixa estatura,subiu em um Sicômoro (on figueira brava)para ver Jesus, que em resposta pediu parapernoitar em sua casa. Além do genuíno ar-rependimento de Zaqueu, a história mostraa disposição que o Senhor Jesus tinha de semisturar com os coletores de impostos, queeram desprezados. 

H.  W. H.W. H.W. H.W. H. 

ZARETA Uma cidade localizada no lado les-te do vale de Jordão (1 Rs 7.46). Veja  Sartã. 

ZARETÃ Veja  Sartâ. 

ZATU Chefe de uma família israelita, cujosmembros retomaram do cativeiro a Jerusalém(Ed 2.8; Ne 7.13), Alguns homens desta famí-lia despediram suas esposas estrangeiras deacordo com a reforma de Esdras, que bania ocasamento estrangeiro (Ed 10.27). Zatu é men-cionado como um dos chefes do povo que assi-nou a aliança de Neemias (Ne 10.14). 

ZAVÃ Veja Zaavã. 

ZAZA Um homem de Judá, da casa deJerameel (1 Cr 2.33). 

ZEBA Este homem é sempre relacionadocom Zalmuna como um dos dois reis de Midiâque dirigiram os exércitos que foram aniqui-lados por Gideão (Jz 8; SI 83.11}. Estes mi-dianitas haviam se juntado ao amalequitaspara manter os israelitas no grande vale cen-tral de Esdraelom em cativeiro e terror por

sete dias. Todos os anos, durante a colheita,eles vinham como gafanhotos varrendo, sa-queando e devorando a plantação. Depoisque Gideão e seus 300 homens aniquilaramo exército midianita, eles escaparam atra-vés do Jordão. Grande parte deles foi morta 

pelos efraimitas nos vaus do Jordão, inclu-indo os chefes menores Orebe e Zeebe. Zebae Zalmuna escaparam com um remanescen-te para Carcor, uma fortaleza ainda não iden-tificada com certeza (Qarqar no Uádi Sirhan,320 quilômetros a sudoeste no deserto Ará-bico, como sugerido no  Atlas Westmínster,  o

que parece ser bem distante). Eles forampegos de surpresa por Gideão, que os haviaperseguido, e os dois reis foram capturados.Quando Zeba e Zalmuna descreveram oshomens que haviam capturado e matado emTabor, Gideão reconheceu que eram seuspróprios irmãos. Se eles tivessem poupadoseus irmãos Gideão os teria poupado tam-bém. Os dois comandantes solitários morre-ram, resistindo orgulhosamente aos seuscaptores. 

P. C. J.

ZEBADIAS 1.  Um benjamita, um dos filhos de Berias (1Cr 8.15). 2.  Um benjamita, um dos filhos de Elpaal (1Cr 8.17). 3.

 

Um dos dois filhos benjamitas de Jeroão,de Gedor. Com seu irmão Zebadias, juntou-se a Davi em Ziclague (1 Cr 12.7}. 4.  Um dos filhos de Meselemias o coraíta,cuja responsabilidade levítica seria de por-teiro do templo (1 Cr 26.2). 5.  Um capitão da quarta divisão do exércitode Davi. Ele tomou o lugar de seu pai Asael,o primo de Davi que foi morto por Abner (1Cr 27.7), 6.

 

Um dos levitas que foi enviado por Josafápor todo o território de Judá, para ensinar alei do Senhor ao povo (2 Cr 17.8). 7.  Filho de Ismael e chefe da tribo de Judá noreino de Josafá. Ele foi designado para presi-dir sobre “todo negócio do rei” (2 Cr 18.11). 8. O filho de Micael, dos filhos de Sefatias

ue retomaram com Esdras em um grupoe 80 pessoas (Ed 8.8). 

9. 

Um sacerdote no tempo de Esdras que fez

um voto de abandonar sua esposa estrangei-ra (Ed 10,20). P. C. J.

ZEBAIM ou POQUERE TE-HAZEBAIMNome de um grupo de descendentes dos ser-vos do templo de Salomão que retomaramdo cativeiro (Ed 2.57; Ne 7.59). Pouco se sabede sua história ou funções. Eles podem tersido prisioneiros de guerra cananeus que setornaram escravos ao estado (Isaac Medel-sohn, “State Slavery in Ancient Palestine”,BASOR #85 [1942], pp. 16-17). 

ZEBEDEU Esta é provavelmente a formagrega do nome hebraico Zebediah, que sig-nifica “Yahweh dotou”. O nome é atribuídoao marido de Salomé (Mt 27.56; Mc 15.40)e o pai de Tiago e João, discípulos de Cristo(Mt 4,21). Ele era aparentemente um ho- 

2036

Page 11: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 11/26

ZEBEDEU ZEDEQU1AS

mem próspero, uma vez que tinha “empre-gados" (Mc 1.19,20) e era um pescador daGaliléia (Mt 4.21,22). Esta conjectura vemdo fato de seu filho João conhecer Anás, osumo sacerdote (Jo 18:15). Zebedeu pode terconduzido um negócio de venda de peixesem Jerusalém. Ele é mencionado nas Es-

crituras com seus dois filhos em um barcode pesca consertando as redes. Não existenenhum registro de que este homem tenhafeito alguma objeção quando seus filhos fo-ram chamados pelo Salvador, deixando-oimediata mente. 

ZEBIDAA mãe do rei Jeoaquim (2 Rs 23.36). 

ZEBINA Um dos judeus contemporâneos deEsdras que havia se casado com uma esposaestrangeira (Ed 10.43). 

ZEBOIM 

1. 

Uma cidade nas proximidades de Hadidee Nebalate nas planícies de Sarom, que foiocupada por alguns dos que retornaram doExílio da Babilônia (Ne 11.34). A localiza-ção deste lugar antigo é   desconhecida. Nãose sabe ao certo se este local e estas cidadesem sua vizinhança fizeram parte da provín-cia persa de Judá, mas ao menos seus ocu-pantes judeus tinham a permissão de parti-cipar da vida religiosa da comunidade deJerusalém (em contraste com os samarita-nos, Esdras 4.1-3,10). 

2. 

O vale de Zeboim (heb. $ e 

bo’im,  “hienas")entre Micmás e o deserto a leste (1 Sm 13.16-18), é  identificado com o uádi Abu Daba. 

ZEBUL O governante de Siquém que adver-tiu Abimeleque sobre uma conspiração e umarebelião planejada por Gaal e seus seguido-res, e levou Gaal a sair da cidade (Jz 9.28-41), 

ZEBULOM O décimo filho de Jacó, seu sex-to filho com Leia, em Padã-Arã. Seus irmãosde sangue eram Rúben, Simeâo, Levi, Judá eIssacar. Em Canaã ele teve três filhos (Serede,

Elom e Jaleel) que o acompanharam ao Egi-to. Estes se tornaram os ancestrais das trêsprincipais divisões da tribo (Gn 46.14). AsEscrituras não trazem nenhum registro dasatividades pessoais de Zebulom. Estas só po-dem ser deduzidas a partir das declaraçõesenvolvendo os outros filhos de Jacó (por exem-plo, a venda de José para a escravidão).Durante a marcha no deserto, a tribo deZebulom acampou a leste do Tabernáculo eassim se moveu entre os primeiros grupos sobos padrões de Judá. Quando o primeiro censofoi realizado, Zebulom tinha 57.400 homensacima de 20 anos de idade (Nm 1.31), e emum segundo censo havia 60.500 (Nm 26.27).O representante de Zebulom que estava en-tre os 12 espias que entraram em Canaã foiGadiel (Nm 13.10). Quando a tribo entrou naPalestina, recebeu um lote de terra nas mon- 

tanhas da Galiléia, mas, conforme Jacó ha-via profetizado, seus limites não se estende-ram, naquele tempo, ao Mar da Galiléia ouao Mediterrâneo (Gn 49.13; Js 19.10-16). Elesnão foram capazes de desalojar os cananeusde todo aquele território. Zebulom enviou tropas militares distintas a

Baraque em sua luta contra Sísera (Jz 4.10-16; 5,18), e mais tarde ofereceu muda a Gideãocontra os midianitas (Jd 6.35). Elom, um dos juizes menores, veio desta tribo (Jz 12.11).Mais tarde, Zebulom enviou 50.000 guerrei-ros para se juntarem a Davi em Hebrom (1Cr 12.33). Nos últimos dias do reino do norte,o território de Zebulom aparentemente sofreuuma despovoação e uma anexação à Assírianas mãos de Tiglate-Pileser III, em 732 a.C.(2 Rs 15.29), Algumas pessoas de Zebulomaceitaram o convite do rei Ezequias para iremà Jerusalém para uma renovação da celebra-ção da Páscoa (2 Cr 30.10,11,18). Nazaré e Caná ficavam no território deZebulom, e algumas profecias sobre 0  minis-tério do Senhor Jesus Cristo foram cumpri-das ali, como por exemplo Isaías 9.1,2 (cf.Mt 4.12-16). Ezequiel (48.26-33) e João (Ap7.8} incluíram Zebulom em suas previsões arespeito do fim dos tempos. 

H. F. V.

ZEBULONITA Um membro da tribo deZebulom (Nm 26.27; Jz 12.11,12). Veja 

Zebulom. ZEDADE Um local ou torre localizado aonorte da fronteira da Terra Prometida (Nm34.8; Ez 47.15). É identificado por vários es-tudiosos como a cidade de Saaad, no deser-to, a leste da estrada de Damasco a Homs eQatna, aprox. 100 quilômetros a nordestede Damasco. 

ZEDEQULAS 1.  Filho de Quenaana (1 Rs 22.1-28; 2 Cr 18.1-

 

27). Um dos 400 profetas da corte de

 Acabe que foi consultado antes da expediçãoplanejada contra Ramote-Gileade. Inicial-mente, todos os profetas profetizaram, e en-tão Zedequias tornou-se o porta voz do gru-po, colocando “chifres de ferro" sobre suacabeça, simbolizando o poder. Ele então pre-viu a vitória sobre os siros. Quando Micaías,por outro lado, entregou a profecia de derro-ta a Acabe, Zedequias deu um passo à frentee o feriu, perguntando: “Por que caminhopassou de mim o Espírito do Senhor parafalar a ti?” (2 Cr 18.23). 2.  Um contemporâneo de Jeremias, profeta

e filho de Maaséias (Jr 29.21). Ligado a ou-tro falso profeta chamado Acabe, Zedequiaspronunciou profecias enganosas entre os pri-sioneiros da Babilônia e também cometeuadultério. Aparentemente, Zedequias tentoudar esperanças aos prisioneiros através deprevisões enganosas de uma breve restau- 

2037

Page 12: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 12/26

ZEDEQUIAS ZEFATE

ração. Jeremias denunciou os falsos profe-tas severamente, e declarou que seus nomese seus feitos terríveis tornar-se-iam provér-bios em Israel (Jr 29.21-23). 3.  Filho de Hananias (Jr 36.12), um prínci-pe de Judá nos dias de Jeoaquim que se jun-tou a outros príncipes na câmara do escriba

para ouvir Baruque ler o rolo das profecias dê *JPTPFl'!iflR4.  O último rei de Judá (597-586 a.C.). Orelato do 11° ano de seu reinado é encontra-do em 2 Rs 24; 2 Cr 36; Jr 39 e 52. Aos vintee um anos de idade, quando se tomou rei,Zedequias era o terceiro filho de Josias asentar-se no trono. Ele era o irmão mais novode Jeoacaz e Jeoaquim, e o tio de Joaquim,rei de Judá que tinha sido deposto peloFaraó-Neco e deportado para o Egito, e quemorreu no oficio ou foi levado como prisio-neiro à Babilônia. A remoção de Joaquimpara o exílio significou a deportação do prin-cipal homem de Judá. Zedequias tomou-serei do remanescente que foi deixado para trásem 597 a.C., e seu nome anterior, Matanias,foi mudado para Zedequias (2 Rs 24.17). A situação que Zedequias herdou era aparen-temente tênue, porém, na verdade, era bas-tante difícil de controlar. No início de seu reinado, Zedequias deu al-guns sinais da intenção de obedecer às leismosaicas e atender ao conselho de Jeremiascom respeito às políticas estrangeiras. Ele

pediu àqueles que mantinham escravos paralibertá-los (Jr 34), e enviou uma embaixadaà Babilônia para aconselhar os judeus de láa viverem de uma forma natural, procuran-do a paz da cidade, e orando por ela (Jr 29).No entanto, logo se tornou aparente que acorte de Zedequias era um centro de intri-gas e conspirações contra a Babilônia. Noquarto ano de Zedequias, embaixadores detodas as partes - das nações circunvizinhasde Edom, Moabe, Amom, Tiro e Sidom - reu-niram-se em Jerusalém pedindo ao rei deJudá que se juntasse a eles na conspiraçãocontra a Babilônia. Jeremias opôs-se a esteesquema tolo, e compareceu perante os en-viados levando sobre seus ombros um jugode madeira para dramatizar sua declara-ção de que Deus havia entregado as naçõesnas mãos de Nabucodonosor. Aqueles quese submetessem teriam a permissão de vi-ver, mas aqueles que se rebelassem e ne-gassem submissão ao jugo, iriam perecer (Jr27). As notícias sobre a revolta que pairavano ar devem ter alcançado Nabucodonosor,que aparentemente intimou Zedequias a

comparecer à Babilônia (Jr 51.59). Isto pa-rece explicar, pelo menos em parte, porquea insurreição proposta não se concretizounestes tempos. O próximo passo em direção à rebelião públi-ca foi tomado quando Zedequias aliou-se aoEgito - um movimento desleal e audaciosoaos olhos de Nabucodonosor, cujo resultado 

foi uma invasão da Palestina que reduziu todaa Judéia, além de Jerusalém, Laquis, e Azeca.Os registros deste evento nas Escrituras sãoencontradas em Jeremias 34 e 37, e em Eze-quiel 17. Josefo declara que a data em ques-tão era o oitavo ano do reinado de Zedequias.O final do cerco de Jerusalém começou no

nono ano do reino de Zedequias, no décimodia do décimo mês. O relato do cerco e daqueda da cidade é  encontrado em 2 Reis 25 etambém em Jeremias 39 e 52. Por causa danotícia de que Hofra do Egito estava a cami-nho para ajudar a cidade sitiada, o cerco foilevantado por um curto período de tempoquando o exército da Babilônia encaminhou-se para confrontar a ameaça. Embora osdetalhes não sejam conhecidos, pode-se as-sumir que o Egito foi sumariamente derro-tado, pois a BaDilônía resumiu o cerco a Je-rusalém, conforme Jeremias havia previstode forma solene (Jr 37,8-10).  As condições agora se tornaram desespera-doras. A cidade fortemente fortificada conse-guiu resistir durante aproximadamente umano e meio, período em que a população so-freu todos os horrores possíveis em termos defome e pestes. Uma brecha foi finalmenteaberta no muro, e Zedequias, ao ver que tudoestava perdido, tentou escapar para o vale doJordão. Perseguido e capturado pelos caldeus,foi trazido a Nabucodonosor em Ribla, e lárecebeu sua sentença. Os filhos de Zedequias

foram mortos em sua presença, e depois seusolhos foram retirados e ele mesmo foi preso acorrentes e levado à Babilônia, onde mais tar-de morreu. Assim se cumpriram as profeciasde Jeremias 34 e Ezequiel 12 a respeito dodestino do último rei de Judá. 5.  Um proeminente oficial judeu que estavaentre aqueles que selaram a aliança reno-vada após o Exílio (Ne 10.1). 

D. K. C.

ZEEBE Um dos dois príncipes midianitas(veja   Orebe) capturados e decapitados pelos

homens de Efraim “no lagar de Zeebe”, per-to do Jordão (Jz 7.25). Suas cabeças foramlevadas até Gideão, do outro lado do rio.Josefo (Ant . v. 6.5) define este local como “emum certo vale rodeado de torrentes, em umlocal que estes não poderíam ultrapassar”.Ele também define o grito de guerra de Isra-el como: “Vitória a Gideão, com a assistên-cia de Deus”. Sob a mão do Senhor, Gideão,com 300 homens, assassinou e aniquilou oexército midianita que consistia de 135.000homens. No Salmo 83.11, lê-se em relação

aos inimigos de Israel: “Faze aos seus nobrescomo a Orebe, e como a Zeebe”. 

ZEFATÁ Um vale nas proximidades deMaressa onde Asa encontrou e combateu umexército etíope liderado por Zerá (2 Cr 14.10). 

ZEFATE Uma cidade no extremo sul de

2038

Page 13: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 13/26

ZEFATE ZELOTES

Judá que foi totalmente destruída pelas tri-bos de Judá e Simeão (Jz 1.171. Poi mais tar-de chamada de Horma, ou seja, “indicadapara destruição”. Veja   Horma. Foi identifi-cada como Khirbet el-Meshash, aprox. trezequilômetros a leste de Berseba. 

ZEFI ou ZEFÒ Filho de Elifaz e neto deEsaú (Gn 36.11,15; 1 Cr 1.36). 

ZEFOM Filho de Gade e fundador da tribodos zefonitas (Nm 26.15). Em Gênesis 46.16ele é chamado de Zifiom. 

ZELA Uma cidade no território de Benja-mim (Js 18.28), o local da tumba de Quisonde foram sepultados os ossos de Saul eJônatas (2 Sm 21.14). A localização da cida-de é incerta, exceto por estar listada entreas 14 cidades geralmente localizadas em re-giões montanhosas ao norte e a oeste de Je-rusalém. Khirbet Salah, poucas milhas anordeste de Jerusalém, é uma possível iden-tificação do local. 

ZELEQUE Um amonita que era um dosvalentes de Davi, conhecidos como “os Trin-ta” (2 Sm 23.37; 1 Cr 11.39). 

ZELO No uso do grego clássico, zelos  denota-va “a capacidade ou estado de comprometimen-to passional com uma pessoa ou causa”(Albrecht Stumpff, “Zelos  etc”, TDNT, II, 877-888), assim como um nobre impulso em dire-ção ao desenvolvimento do caráter, ou comoalgo oposto à paixão venenosa da inveja (q.u. ).O contexto determina a importância destaemoção humana. No grego koine, o termo pos-sui tanto um sentido bom - “ardor, devoção”,quanto mau - “desconfiança, inveja”, No AT Deus declara que Ele mesmo mani-festa o ardor, a devoção ou a desconfiança(heb, qin’a)   por parte de seu povo (Is 9.7;37.32; 42.13; 59.17; 63.15; Ez 5.13; Zc 1.14;8.2). De maneira semelhante, Paulo escre-ve que sentia zelo pelos crentes de Corinto,

um “zelo de Deus” (theoii zelo, 2   Coríntios11.2  - “estou zeloso de vós com zelo deDeus”). Alguns outros usos do termo zelo   noNT trazem à mente a preocupação amorosaou o cuidado com certos indivíduos do AT,na questão relacionada a manter a honrade Deus e fazer sua vontade (Nm 25.6-13; 2Sm 21.2; 1 Rs 19.10,14; 2 Rs 10.16; SI119.139). Os discípulos, pensando no Sal-mo 69.9, viram um paralelo na purificaçãodo templo realizada pelo Senhor Jesus (Jo2.17). O zelo dos judeus em relação aos cris-tãos era uma atitude equivocada ou atémesmo invejosa (At 5.17; 13.45). O próprioPaulo sentia-se culpado por ter sido “extre-mamente zeloso” das tradições de seus pais,um zelo equivocado (G1 1.14; Fp 3.6). Noentanto, o apóstolo elogiou os judeus pelozelo que demonstravam para com Deus (Rm 

10.2; At 22.3; cf. 21.20). Os cristãos devem ser zelosos e se arrepen-der (Ap 3.19) para corrigir os erros (2 Co7.11), e para ofertar (2 Co 9.2). Eles devem 

Í 

iroeurar com zelo os dons espirituais, desejá-os fervorosa mente (de zeloo), especialmen-

te o de profetizar (1 Co 14.12; 12.31; 14.1,39).

F. D. L.ZELOFEADE Um gileadita da tribo deManassés. Zelofeade, que saiu do Egito comMoisés, não tinha filhos, mas cinco filhas queestabeleceram dois precedentes legais emIsrael. Quando o povo foi contado em Moabepara se determinar a herança que cabería acada família na Terra Prometida, as jovens,cujo pai já havia morrido no deserto, apela-ram a Moisés. Caso a herança fosse deter-minada solenemente através da linhagemmasculina, a família de Zelofeade teria de-saparecido. Foi tomada a decisão de que emcasos como este, a herança iria para as fi-lhas (Nm 27,1-11). Mais tarde, a questão do casamento de taisfilhas veio à tona. Para manter a herançadentro da tribo, foi determinado que elas sódeveríam casar-se com membros de sua pró-pria tribo (Nm 36). 

ZELOTE A palavra grega zelotes,  duas ve-zes associada com um dos 12  discípulos deJesus (Lucas 6.15, “Simão, chamado Zelote”;

 Atos 1.13, “Simão, o Zelote”), marca estehomem como aquele que deseja que Deusseja honrado. O termo traduz o heb. qanna’,“zeloso”, “devoto”, que Mateus e Marcos pre-servam por transliteração, falando de “Si-mão, o cananeu” (Mt 10.4; Mc 3.18), ou seja,Simão, o devoto, um homem que zelava pelahonra de Deus. O nome sugere que Simão padronizava suavida de acordo com o patriarca Finéias, quesentia indignação e que demonstrou umaação decisiva diante da idolatria israelita.O Senhor Deus disse; “Finéias... desviou a

minha ira de sobre os filhos de Israel, poiszelou o meu zelo no meio deles... e fez propi-eiação pelos filhos de Israel” (Nm 25.10-13). A devoção ou zelo de Finéias por Deus foilembrada nas Escrituras: “E isto lhe foi im-putado por justiça” (SI 106.30,31), o que eraum convite à emulação. Quando o SenhorJesus retirou os cambistas do templo, os dis-cípulos lembraram-se da palavra: “Pois o zeloda tua casa me devorou” (SI 69.9; Jo 2.17),uma associação que dever ter inicialmenteatraído Simão a Jesus. Veja  Simão 2; Zelotes. 

W. L. L.ZELOTES Um nome geralmente aplicadoaos devotos judeus patriotas do século I d.C.Para muitos deles, a violência era sempre justificada desde que no final alcançasse algobom - a libertação de estrangeiros opresso-res. Sanhedrin  9.6 e Sanhedrin  82a dão uma 

2039

Page 14: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 14/26

ZELOTES ZEQVJER

indicação do significado original de zelotes(heb. qanna’itn)   em uma proeza de coragemque relembra o zelo de Finéias (Nm 25.7-13).Finéias é elogiado por sua devoção (heb.b‘kano)  em defesa da causa de Deus. Ele fcor-nou-se o protótipo dos zelotes, que defendema honra de Deus, da Torá e de Israel. Este

conceito de devoção caracterizou muitosgrandes líderes, profetas, sacerdotes, ho-mens sábios e militares. O termo é especificamente aplicado aosmembros de um partido extremista ativodesde o século VI d.C., quando Judá, o Gali-leu, um rabino, exigiu uma resistência aosromanos, realizando um censo quando Judátomou-se uma província romana diretamen-te sujeita ao imperador. Judá, o Galileu, es-tabeleceu os princípios de sua causa entusi-asta: que os judeus não pagassem impostosa Roma, nem fossem submissos ao impera-dor como seu senhor, uma vez que ele eraum mero homem. O ponto de Judá era que aterra de Israel é a Terra Santa, e sua produ-ção e recursos não deveríam ir para um go-vernante estrangeiro; além do mais, Israelera uma teocracia, e qualquer desvio destanorma caracterizaria uma apostasia. Mui-tos homens abraçaram esta causa, e se tor-naram um grupo ativo conhecido comoZelotes. Eles trouxeram muitas dificuldadesaos romanos e recorreram muitas vezes àviolência, até mesmo aos assassinatos.

 Alguns sugeriram que o Senhor Jesus favo-receu os Zelotes, e escolheu Simão, o Zelotepara expressar sua aprovação em relação àssuas táticas. Nada podería ser tão oposto àverdade, uma vez que todo o ministério deJesus era baseado em meios pacíficos, e Si-mão provavelmente experimentou uma mu-dança de coração em relação a toda a ativi-dade dos Zelotes, embora sua designaçãotenha continuado a mostrar seu envolvimen-to anterior. Veja  Simão 2; Zelote. Os Zelotes tomaram o controle de Jerusa-lém em 66   d.C,, fato que no final levou àqueda de Judá e Jerusalém em 70 d.C. Por-tanto eles sâo lembrados como a causa di-reta da destruição de Jerusalém, por traze-rem a guerra. Josefo não os considerou re-almente zelosos em relação a Deus, e refe-riu-se a eles como sicarií   (Lat., “homens queutilizavam punhais ou adagas”), na verda-de, assassinos (Wars iv.3.9; vii. 10.1), Suaúltima fortaleza, Massada (q.o.) caiu emMaio de 73 d.C, 

L. GoO erro dos zelotes não foi seu entusiasmo, e

sim os motivos de seu entusiasmo. O zelo, semotivado adequadamente, é uma honra aoSenhor. Deus espera que seus filhos tenhamzelo por Ele. Eles são instruídos a não serem“vagarosos no cuidado” mas “fervorosos noespírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11). Cris-to deu a sí mesmo por nós, para nos remir detoda iniqüidade e purificar para si um povo 

seu especial, zeloso de boas obras” (Tt 2.14). Assim como os cristãos de Corinto, todos oscrentes devem “desejar os dons espirituais”ou “ser zelosos pelos dons espirituais”, paraque a igreja seja edificada (1 Co 14.12). 

R. P, L.

Bibliografia.  W. R. Farmer, Maceabeans ,Zealots and Josephus, Nova York: ColumbiaPress, 1967. K. Kohler, “Zealots”, JewEnc. 

ZELZA Um local não identificado localiza-do no território de Benjamim, perto da se-pultura de Raquel. Foi o local de um dos si-nais prometidos a Saul, de que ele viría aser o rei de Israel (1 Sm 10,1,2). 

ZEMARAJMZEMARAJMZEMARAJMZEMARAJM 

1. 

Uma cidade da tribo de Benjamim (Js18.22). Alguns escritores a identificam comRas ez-Zeimara, uma ruína a aprox. 5 quilô-metros a nordeste de Betei, 2.  Uma montanha na cordilheira de Efraim(2 Cr 13.4), na qual o rei Abias posicionou-se para discursar a Jeroboão e seus homens,pedindo-lhes que se arrependessem de suarebelião. 

ZEMAREUS Um povo cananeu da cidadede Simura (Assíria, Simírra; Amarna,Sumur; Gênesis 10.18; 1 Crônicas 1.16). Éuma cidade que está a 10  quilômetros ao sulde Arvade. A cidade é atualmente conhecida

como Sumra. Tiglate-Pileser I (1114-1076a.C.) invadiu Sumur pelo mar (Luckenbill, Anc. Re c. ofAssyr. & Baby., I, 98). O livro deGênesis indica o relacionamento próximo eantigo entre este povo e Hamate, que hámuito figurava na história cananéia. Foramsuficientemente importantes para seremperseguidos pelo Faraó e seus inimigos, comomostram as cartas de Amarna, sugerindo arazão pela qual os zemareus constam naTábua das Nações (veja  Nações). 

ZEMIRA Um benjamita da família de

Bequer (I Cr 7.8). ZENA Uma cidade de Judá, na Sefelá, no dis-trito de Laquis (Js 15.37), ainda não identifi-cada. É provável que seja Zaanã (Mq 1.11). 

ZENAS Em Tito 3.13 Zenas é descrito comoum advogado ou jurista (um doutor da lei).Paulo adverte Tito a prover o necessário aZenas e Apoio em sua viagem, fazendo o pos-sível para que nada lhes faltasse. Caso Zenasfosse um Judeu convertido, ele podería termantido sua antiga designação como escriba

ou advogado. Se fosse um gentio, a lei queele praticava seria a grega ou a romana. 

ZEQUER Um benjamita da família de Jeielde Gibeão (1 Cr 8.31); uma forma alternati-va é Zacarias em 1 Crônicas 9.37. 

2222000044440000

Page 15: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 15/26

ZER ZEREDE

ZER Uma cidade fortificada no território deNaftali (Js 19.35). Estava provavelmentelocalizada nos declives a oeste do Mar daGaliléia. Foi sugerido que Zer é um outronome para Madom (q.v.;   Js 11.1; 12.19) quenão consta em Josué 19. 

ZERA Forma alternada de Zerá (veja   Zerá3). Um dos filhos gêmeos de Judá e Tamar(Gn 38.30; 46.12; 1 Cr 2,4). Ele era um an-cestral de AcàíJs 7.1,18,24; 22.20) e Pétalas(Ne 11.24), e o fundador da família tribalchamada de zeraítas (Nm 26.20), tambémmencionados como “filhos de Zerá” (1 Cr 9.6;Ne 11.24). 

ZERÁ  1.  Um chefe de Edom (talvez a mesma pes-soa mencionada no item 2  abaixo) filho deReuel, e descendente de Esaú e Basemate

(Gn 36.13,17; 1 Cr 1.35,37), 2.  Pai de Jobabe, o segundo dentre os pri-meiros reis de Edom (Gn 36.33; 1 Cr 1.44). 3.  Filho de Judá e Tamar e irmão gêmeo dePerez (Gn 38.30; 1 Cr 2.4). Um fio de cor roxa(ou escarlate) foi amarrado em sua mâo an-tes de seu irmão nascer. Zerá então, pode sig-nificar “escarlate” (Gn 38.27-30). Ele foi o 

atriarca do clã dos zeraítas, de Judá (Nm6.20), dentre os quais estava Acã, que pecouem Jeric6(Js 7.1,17,18). Seu nome, junto como nome de seu irmão Perez, aparece na gene-alogia do Senhor Jesus (Mt 1.3). Veja  Zera. 

4. 

Um filbo de Simeão e pai do clã simeonitachamado zeraítas (Nm 26.13), Zoar (Gn46.10; Ex 6.15) é uma forma alternativa parao nome deste homem. 5.  Um levita, descendente de Gérson (1 Cr6.21,41). 6.  Um “etíope” ou cuxita (heb.) que invadiuJndá com um grande exército e carruagense foi derrotado por Asa em uma batalha emMaressa (2 Cr 14.9-12; 16.8). Existem algumas controvérsias sobre a exa-ta identidade deste Zerá. Alguns (IDB, IV,

953ss.) acreditam que ele era simplesmenteum líder de tribos árabes beduínas que fazi-am ataques repentinos, ou de uma tribo“cuxita”. As evidências mencionadas comosuporte para este raciocínio são as tendas eos camelos (cf. 2 Cr 14.15). Outros, ao notara presença de tropas líbias em seu exército(2 Cr 16.8), argumentaram que ele era umcomandante de tropas mercenárias lutandopelo Egito durante o reinado de Osorkon 1(914-874 a.C.). Uma vez que Zerá não é cha-mado de rei, seria provavelmente melhorconsiderá-lo um etíope que liderava as for-ças do Egito de Osorkon 1, que provavelmentetentava seguir o   sucesso de seu pai Sisaque,o primeiro governante da 22a  Dinastia, tam-bém chamada de Dinastia Líbia (K. A.Kithchen, “Zerah” NBD, p. 1359). As suasforças evidentemente incluíam os beduínos,assim como os mercenários do Egito que ha- 

viam se estabelecido em Gerar com as suasfamílias para formar nm “estado tampão”após a campanha de Sisaque contra Roboão(Jaeob M. Myers// Chronicles,  AnchorBible,XIII, 85). 

R. L. S.

ZERAÍAS 

1. 

Um sacerdote da linhagem de Eleazar efilho de Uzi, um dos ancestrais de Esdras (1Cr 6.6,51; Ed 7.4). 2,

 

Pai do chefe do clã de Paate-Moabe queretornou do cativeiro com Esdras (Ed 8.4). 

ZERAÍTAS Descendentes da família deZerá. Existiram duas famílias com estenome, uma da tribo de Simeão (Nm 26.13) eoutra da tribo de Judá (Nm 26.20; Js 7.17).Dois dos “homens valentes” de Davi perten-ciam a esta família (1 Cr 27,11,13). 

ZEREDA  1.  Cidade natal de Jeroboão I, o primeirogovernante do reino do norte (1 Rs 11.26).Uma vez que Jeroboão era um efraimita, acidade estava evidentemente localizada noterritório desta tribo. O nome da cidade foipreservado na fonte de ‘Ain Seridah em DeirGhassaneh. Ela fica na região oeste de Sa-maria, no Uádi Deir Ballut, 27 quilômetrosa sudoeste de Siquém, e 19 quilômetros aoeste de Siló. 2.  Uma cidade na planície do Jordão, Em sua

vizinhança, Hirão fez os instrumentos demetal para o templo (2 Cr 4,16,17; mencio-nada como Zaredata em algumas versões). Acredita-se que Zeredata seja outro nome ouuma variante de Zaretâ (ou Sartã; q.v.), nomepelo qual a cidade é chamada na passagemparalela em 1 Reis 7.46. 

ZEREDE O vale (ou ribeiro) onde Israelacampou antes de alcançar o estreito de Ar-nom (Nm 21.12). Em Deuteronômio 2.13ss.,a travessia do ribeiro de Zerede marca o fi-nal dos 38 anos de peregrinação dos israeli-

tas no deserto (veja   Peregrinação no Deser-to). Zerede foi comparado ao Uádi-el-Hesa,o canal mais ao sul dos quatro principais daTransjordânia (Jarmuque, Jaboque, Arnom,e Zerede). Ele formou a antiga divisa natu-ral entre Edom e Moabe, Uma vez que o ca-nal fluía até o extremo sudoeste do MarMorto, a água para uma ou mais cidadesparticipantes da liga com Sodoma (q.v.)   eGomorra foi sem dúvida obtida de Zerede. Ao longo dos 55 quilômetros do curso, o ca-nal desce a aproximadamente em 1300 me-

tros do platô de Moabe. O profundo cânontem uma largura de aprox. seis quilômetrose meio, onde é atravessado por uma moder-na estrada que vai até Petra. O “ribeiro dos salgueiros" (Isaias 15.7; “Ri-beiro de Arabim” I é conhecido como o maisbaixo dos cursos do Zerede, aqui chamado 

2041

Page 16: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 16/26

ZEREDE Z1CIAGUE

de Seil el Qerahi, onde existe uma pequenaplanície com alguns pântanos perfeitamen-te adequados para os salgueiros. 

J. R.

ZERERA Um local por onde os exércitosmidianitas fugiram em sua primeira derro-ta para Gideáo e seu bando de 300 homens(Jz 7.22), geralmente considerado um outronome para Zaretã (q.v.). Veja  Sartã. 

ZERES Aesposade Hamã. Ela o aconselhoua construir uma forca para pendurar Mar-doqueu, e avisou-o de sua derrota quando orei decidiu honrar Mardoqueu (Et 5.10,14;6.13). 

ZERETE Um descendente de Judá; o pri-meiro filho de Asur com Hela (1 Cr 4.7). 

ZERETE-SAAR Uma cidade no territóriode Rúben (Js 13.19). A cidade está provavel-mente localizada na montanha com vistapara a bacia do mar Morto (v. 27). Foi com-parada por alguns à moderna Zarate, na cos-ta leste do mar Morto, a leste de Tecoa emJudá. Veja  Monte do Vale. 

ZERI Um membro da família de músicos dotemplo; um filho de Jedutum (1 Cr 25.3). Onome aparece como Izri no versículo 11. A diferença na escrita talvez seja o resultadoda variação na inicial yodk  de Yisri, “Izri*. 

ZEROR Um ancestral do rei Saul; filho deBecorate e pai de Abiel (1 Sm 9.1). 

ZERUAA mãe de Jeroboão, o primeiro reida nação dividida de Israel (1 Rs 11.26). 

ZERUIA Uma irmã de Davi, o filho de Jessé(1 Cr 2.16,17), De acordo com 2 Samuel 17.25ela era a irmã de Abigail que parece ser filhade Naás. Portanto, ela era somente uma meiairmã tanto de Davi como de Abigail. Ela era amãe de Joabe, Abisai, e Asael (2 Sm 2.18).

Estes leais sobrinhos de Davi são constante-mente identificados como os filhos de Zeruia,e não como os filhos de seu pai, talvez porcausa do relacionamento que ela tinha comDavi (1 Sm 26,6; 2 Sm 2.13; 3.39; 8.16 etc.). 

ZETà 1,

 

Um levita gersonita (1 Cr 23.8; 26.22). 2.  Chefe de uma família benjamita (1 Cr7,10). 

ZETAR Um dos sete eunucos da corte queserviu o rei Assuero (Et 1.10). 

ZEUS Veja  Falsos deuses. 

ZIA 1 O chefe de uma família da tribo de Gade(1 Cr 5.13). 

Z1A- 1.

 

Um chefe ancestral de uma família de ser-vidores do templo que retornou da Babilô-nia (Ed 2.43; Ne 7.46). 2.  Um supervisor dos servos do templo (Ne11.21). 

ZIBA Um servo de Saul (2 Sm 9.2). Depoisda morte de Saul, Ziba aparentementemanteve contato com os cortesãos do novorei, Davi. Quando Davi, após colocar seureino em segurança, quis cumprir seu votode amizade com Jônatas (1 Sm 20.42), elemandou chamar Ziba. Ziba disse que Me-fibosete, um filho de Jônatas, ainda viviaem Lo-Debar. Davi fez de Mefibosete ummembro da corte, e lhe devolveu as propri-edades de Jônatas e Saul. Ele designouZiba, que era evidentemente um adminis-trador superior e não um mero servo, como

o administrador dos assuntos de Mefibo-sete (2 Sm 9). Quando Absalão rebelou-se contra seu pai,Davi fugiu de Jerusalém. Ziba encontrouDavi sem suprimentos e lhe disse que Mefi-bosete considerava a rebelião uma chancepara reconquistar seu trono. Davi recompen-sou Ziba prometendo-lhe todas as proprie-dades de seu senhor (2 Sm 16.1-4). Após oretorno de Davi a Jerusalém, Mefibosetecompareceu à presença do rei expressandoseu lamento. Ele disse que Ziba o havia aban-donado (Mefibosete era portador de umadeficiência física) e trazido um falso relato aDavi. Mefibosete manteve-se leal ao seu ben-feitor.  Ao enfrentar o problema e decidir qual dasduas histórias era a verdadeira, Davi resol-veu a dificuldade premiando cada homemcom a metade das propriedades, uma deci-são que Mefibosete aceitou com satisfação. 

P. C. J.

ZIBEAO Filho de Seir, um comandante doshoreus, os habitantes nativos de Edom (Gn

36.20,24,29; 1 Cr 1.38,40). Ele é provavel-mente Zibeão o heveu, avô de Oolibama, umadas esposas de Esaú (Gn 36.2,14). Em he-braico as palavras heveu e horeu têm umagrafia semelhante, e alguns estudiosos acre-ditam que os dois termos sejam intercambi-áveis (veja  Heveu; Horeu). 

ZÍBIA  1.

 

Chefe de uma família da tribo de Benja-mim; um filho de Saaraim, nascido na terrade Moabe (1 Cr 8.9). 2.  Mãe de Joás, rei de Judá; ela era de Ber-

seba (2 Rs 12.1; 2 Cr 24.1). ZICLAGUE Uma cidade na região sul deJudá (Js 15.31), designada aos simeonitas(Js 19.5; 1 Cr 4.30) mas controlada pelos fi-listeus durante o reinado de Saul. Foi dadaa Davi por Aquis, rei de Gate (1 Sm 27.6; 1 

2042

Page 17: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 17/26

Z1CLAGUEZ1CLAGUE   Z1LPAZ1LPA

Cr 12.1-22). Os amalequitas a capturaram esaquearam, mas Davi perseguiu os invaso-res, os capturou e reconquistou a maior par-te do saque. Sob o governo de Davi, a cidadefoi permanentemente separada dos filisteus,e colocada sob o domínio dos reis de Judá.Ela foi habitada após o cativeiro (Ne 11.28). 

ZICRI 1.  Um dos três filhos de Isar, o avô de Levi(Ex 6.21). 2.

 

Um dos filhos de Simei, um benjamita (1Cr 8.19-21), 3.  Um dos filhos de Sasaque, um benjamita(1 Cr 8.23-25). 4.

 

Um dos filhos de Jeroão, um benjamita (1Cr 8.27). 5.  Um levita, filho de Asafe, cujos descen-dentes viveram em Jerusalém após o Exílio(1 Cr 9.15). Seu nome também aparece como

Zabdi (Ne 11.17) e Zacur (Ne 12.35). 6. 

Um descendente de Eliézer, o filho deMoisés, e pai do tesoureiro de Davi, Seiomite(1 Cr 26.25,26). 7.  Pai de Eliézer, um oficial chefe de Rúbennos dias de Davi (1 Cr 27.16). 8.

 

Pai de Amazias de Judá, que “voluntaria-mente entregou-se ao Senhor”, que coman-dou 200.000 homens no exército de Josafá(2 Cr 17.16). 9.

 

O pai de Elisafate, que na época de Joiadacooperou para o retomo de Joás ao trono deJudá (2 Cr 23.1). 10.

 

Um homem poderoso de Efraim. Na guer-ra entre Peca de Israel e Acaz de Judá elematou o filho de Acaz, Maaséias, assim como Azricáo, um “alto oficial do palácio”, eElcana, “o segundo [em autoridade] depoisdo rei” (2 Cr 28.7). 11.  O pai de Joel que foi líder dos benjami-tas vivendo em Jerusalém após o cativeiro(Ne 11.9). 12.  Um sacerdote da família de Abias, daépoca em que Joiaquim foi o sumo sacerdo-te, no tempo de Neemias (Ne 12.17). 

P. C. J.ZIDIM Uma cidade fortificada designada àtribo de Naftali (Js 19.35). De acordo com oTalmude, ela pode ser identificada comCaphar Hittaia, a moderna Hattin el-Qadim,aprox, dez quilômetros a noroeste de Tiberí-ades. O Oxford Bible Atlas   a identifica comoKadish, um local a oeste e ao extremo sul doMar da Galiléia. 

ZIDON Uma designação alternativa para acidade fenícia de Sidom. Embora a versão

KJV em inglês utilize tanto Sidom comoZidon, as versões mais recentes tendem aadronizar a utilização do termo comoidom, que é o nome comumente empregadonas referências seculares. Por esta razão, adiscussão da cidade aparece nesta obra comoSidom (q.v.). 

ZIFA Um descendente de Judá; filho deJealelel (1 Cr 4.16). 

ZIFE 1.  Uma família ou clà da tribo de Judá (1 Cr4.16). 2.

 

Uma cidade no Neguebe de Judá, 40 a 50quilômetros a sudoeste do Mar Morto, e per-to da “subida de Aerabinr, identificada comoEs-Zeifeh (cf. Js 15.24). 3.

 

Uma cidade na região montanhosa deJudá (Js 15.55), 8  quilômetros a sul-sudoes-te de Hebrom, às vezes considerada como aprópria Tell Zif, que tinha uma localizaçãoestratégica no comando do deserto. Foi fun-dada por Messa (ou Maressa), um filho deCalebe (1 Cr 2.42). Foi perto deste local queDavi, por duas vezes, escondeu-se de Saul (1Sm 23.14,15; 26.2), Veja Zifeus. Mais tardefoi fortificada por Roboào como uma defesa

contra possíveis ataques a Jerusalém pelaparte sul (2 Cr 11.8). Zife é uma das quatrocidades mencionadas em selos e alças das jarras reais do tempo de Ezequias: Hebrom,Socó, Zife e Memshe(le)th (significando “go-verno”, provavelmente referindo-se a Jeru-salém); estes foram os quatro novos centrosadministrativos do reino de Judá (Macmi- llan Bible Atlas, p, 98). 

J, R.

ZIFEUS População da cidade de Zife 3, asudeste de Hebrom. Eles eram uma família

ou clã da tribo de Judá, descendentes da casade Jealelel (1 Cr 4.16; chamados de Zifitasem algumas versões). Em algumas versões,também aparecem como Zifeus no título doSalmo 54. Eles informaram Saul sobre o es-conderijo de Davi em duas ocasiões diferen-tes (1 Sm 23.19-24; 26.1). 

ZEFIOM Veja  Zefom. 

ZIFITAS Veja Zifeus. 

ZIFROM Um local ao norte da fronteira daTerra Prometida (Nm 34.9). Um lugar de-serto, aprox. 120  quilômetros a noroeste deDamasco, talvez a moderna Hawwarin (Ma- emillan Bible Atlas, mapa n“ 50). 

ZILÁ A segunda esposa de Lameque; a mãede Tubalcaim e Naamá (Gn 4.19,22,23). 

ZILETAIZILETAIZILETAIZILETAI 

1. 

Uma família da tribo de Benjamim (1 Cr 

8.20).

2.  Um manassita, um capitão de mil que se juntou a Davi em Ziclague e ajudou na reto-mada das famílias e propriedades captura-das pelos amalequitas (1 Cr 12.20). 

ZELPA A mãe de Gade e Aser (Gn 30.9-13;35.26). Ela era uma das servas de Leia, elhe foi dada por seu pai Labão (Gn 29.24; 

2222000044443333

Page 18: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 18/26

  Z PORA 

46.18), e oferecida por ela a Jacó como umaconcubina com a finalidade de gerar seus fi-lhos (Gn 30.9; 37.2), 

ZIM, DESERTO DE Uma região desértieaao sul de Judá, geralmente consideradacomo a metade norte do Neguebe. Marcava

a fronteira sul do território israelita, deacordo com Números 34.3,4 e Josué 15.1-3,que sugerem que Zim pode ter sido um lo-cal próximo à subida de Acrabim, dando seunome ao deserto da redondeza. Foi prova-velmente uma região de fronteira, mais doue um típico território. Em Números 13.21,ím forma a fronteira ao sul da terra queos espias israelitas exploraram. Nas demaispassagens, ela é mencionada juntamentecom Cades (Nm 20.1; 27.14; 33.36; Dt32.51), indicando que a palavra referia-selivremente à região entre Cades-Barnéia,

na fronteira do Sinai, e as passagens atra-vés dos abismos que surgiam a partir de Arabá. O terreno a oeste de Kurnub eKhurashe acima da pedra irregular, é mar-cado por uãdis amplamente cultiváveis, di-vididos por níveis bem acentuados em suasextremidades. 

D. B.

ZIMA  1.

 

Filho de Jaate e pai de Joás, da famílialevítica de Gérson (1 Cr 6.20). Em 1 Crôni-cas 6.42 ele é chamado de avô de Jaate, efilho de Simei. 2.

 

Um gersonita nos dias de Ezequias. Seufilho Joás e seu neto Éden foram ativos aodar prosseguimento à reforma de Ezequias(2 Cr 29.12,15). 

ZIMBRO Veja  Plantas. 

ZIMRI 1.  Um dos cinco filhos de Zerá; neto de Judáe Tamar (1 Cr 2.3,4,6). Em Josué 7.1,17,18,ele é chamado de Zabdi. 2.  Filho de Saiu, um líder simeoníta. Zinri

foi executado pelo sacerdote Finéias enquan-to estava engajado nas relações sexuais re-lacionadas aos cultos idólatras (Nm 25.6-18). A ocasião para o assassinato de Zinri foi avinda de uma mulher midianita chamadaCosbi à sua família, aparentemente para sersua meretviz, enquanto Israel ainda estavalamentando sua apostasia anterior relacio-nada ao ídolo moabita Baal. Esta união iní-qua, talvez em uma tenda-altar midianita,acendeu a ira dos líderes Israelitas (Nm25.14). Veja S, C. Reif, “What Enraged Phi-nehas? A Study of Numbers 25.8”, JBL, XC(1971), 200-206. 3.  O quinto rei de Israel que reinou em 885a.C. por apenas sete dias (1 Rs 16.9-20). Elá,o filho de Baasa, tinha reinado apenas pordois anos quando Zinri, capitão da metadede seus carros, conspirou contra ele. Onri, 

comandante do exército, estava sitiando osfi lis teus em Gi betam e Elá estava em Tirza,na casa de Arsa, seu mordomo, bebendo eembriagando-se, Zinri tirou proveito destasituação, assassinou Elá e tados os seus des-cendentes do sexo masculino, e estabeleceu-se no trono. As notícias chegaram a Onri e

ao exército, e estes proclamaram Onri comorei. Onri retornou com seu exército à capi-tal e a dominou. Quando ficou claro paraZinri que esta causa estava perdida, ele es-condeu-se no castelo do rei, o incendiou, emorreu eutre as chamas. Assim, na mortede Elá e na destruição da casa de Baasa aprofecia de Jeú foi cumprida (1 Rs 16.7,12),e ua própria morte de Zinri seus pecadosforam visitados sobre ele (1 Rs 16.19). 4.  Um descendente de Jônatas, o filho deSaul. O nome de seu pai era Jeoada (1 Cr8.36; 9.42). 5.

 

Um povo da Arábia (Jr 25.25); veja  Zinrã. H. A. Hoy.

ZINRÃ O primeiro filho de Abraão e Que-tura (Gn 25.2; 1 Cr 1.32) e provavelmenteo ancestral de uma tribo árabe, possivel-mente de Zinri, de Jeremias 25.25. O nomepode ser reconhecido em Zambran, uma ci-dade a oeste de Meca no Mar Vermelho(Ptolomeu, vi.7.5) e/ou em Zamareni, umatribo árabe (Plínio, Natural History, vi.32). 

ZIOR Uma cidade na região montanhosa deJudá (Js 15.54), talvez a própria Zair (q , v .)a moderna vila de Si‘ir, aprox. oito quilôme-tros a nordeste de Hebrom. 

ZIPOR Pai de Balaque, rei dos moabítas quechamou Balaâo para amaldiçoar os israeli-tas (Nm 22,2,4,10,16; 23.18; Js 24.9; Jz11.25). 

ZIPORA Uma das sete filhas de Jetro, sa-cerdote de Midiã; esposa de Moisés e mãe deseus filhos, Gérson e Eliézer (Êx 2.16,21,22;18.2-4). Quando o desgosto de Deus estevesobre Moisés, por sua negligência, não cir-cundando seu filho mais novo como o sinalda aliança divinamente ordenada, Zíporaprocurou resolver o problema, mas aparen-temente sem o devido respeito pela ordenan-ça (Êx 4.25). Durante o período das dez pragas contra oEgito, Moisés evidentemenfce enviou sua es-posa e filhos a Jetro, visando sua seguran-ça. Depois de Israel ter escapado do Egito evindo ao deserto do Sinai, Jetro os trouxe devolta a Moisés, que estava acampado no

“monte de Deus” (Êx 18.1-6). O texto em Números 12.1 relata que Moiséshavia se casado com uma mulher cuxita (ouetíope). É possível que Zípora, uma midíani-fca, também tenha sido designada comocuxita, já que Midiã (q.v.)   incluía a partenoroeste da Arábia onde viviam algumas tri- 

2044 

Page 19: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 19/26

Z PORA ZOB

bos euxitas. Além disto, ela deve ter sido cha-mada de cuxita, pois sua pele deve ter sidomais escura do que a da maioria dos israeli-tas, Veja  Mulher Etíope. 

J, R.

ZIVEO  nome do segundo mês no calendário

hebreu, mais tarde chamado de Ivar (1 Rs6.1,37). Veja  Calendário. 

ZIZ A expressão “ladeira [ou subida] de Ziz”traduz a palavra hebraica ma‘aleh hassís   em2 Cr 20.16. O termo refere-se a um decliveusado pelos moabitas, amonitas, e meunitas(veja   Meunim) ao avançarem contra o exér-cito de Josafá. A localização mais prováveldeste local é o Uádi Hasasah, localizado aoeste do Mar Morto, aproximadamente nametade do caminho entre En-Gedi (v. 2) eTecoa (v. 20). Talvez seja melhor ler hassi 

(com heth   ao invés de he)   em 2  Crônicas 20,ou considerar o nome como Hazziz (cf. AnchorBible, XIII, 111) de acordo com a Assis men-cionada em vários manuscritos da Septua-ginta (LXX), 

ZIZA Um levita, filho de Simei (1 Cr23.10,11), Em algumas versões ele é chama-do Zina no versículo 11. 

ZIZA  1.  Um príncipe da tribo de Simeão que par-ticipou da expansão do território da tribo em

direção a Gedor (1 Cr 4.37). 2.  Um filho de Roboão, rei de Jndá, atravésde Maaca (2 Cr 11.20). 3.  Um levita gersonita, entre aqueles queDavi dividiu em turnos para o serviço do tem-plo (1 Cr 23.11). Algumas versões trazem onome Zina no versículo 10. 

ZOA Uma cidade do Egito que aparentemen-te tem vários nomes, porém talvez fosse maisconhecida por seu nome grego, Tânis. Situa-da na seção nordeste do Delta, o locai destaantiga cidade é geralmente identificado como

a moderna San el Hagar. As ruínas deste lo-cal datam da Dinastia IV (aprox. 2600 a.C.),e o local teve uma história rica e variada.Outros compararam Zoâ a Qantir, aprox. 18quilômetros ao sul. Ela serviu como a capi-tal dos hicsos sob o nome de Avaris (aprox.1720-1570 a.C.). O rei nativo Amósis foi hemsucedido ao sitiar a cidade, e expulsou oshicsos do Egito. Na Dinastia XIX, a cidade viu muitas cons-truções; Zoã tornou-se a capital do Egito,talvez por causa de sua localização que erade algum modo central no império. P. Mon-tet, Sir Alan Gardiner, e outros compararama cidade à “Casa de Ramsés”, referindo-se aRam sés II. Muitos, portanto acreditam queesta seja a Ramessés de Êxodo 1.11; masexistem divergências de opinião a respeitodas duas identificações. Veja  Ramessés. 

Montet escavou em San el Hagar e encon-trou tumbas de reis das Dinastias XXI eXXII, além de ruínas de um grande templo.Na Bíblia Sagrada, o nome Zoã apareceprimeiramente em Números 13.22, onde foidito que Hebrom foi fundada sete anos an-tes de Zoã. Esta informação também foi men-

cionada no Salmo 78.12,43. Aqui foi dito porduas vezes que o Senhor fez iparavilhas no“campo de Zoâ* na época do Êxodo. Isaias,em seu “Peso do Egito”, chama os príncipesde Zoã de loucos (ou néscios; Isaias 19.11,13)e em 30.3-5 diz que os israelitas queretomassem ao Egito seriam envergonhados,embora os oficiais do Faraó estivessem emZoã. Ezequiel também profetizou contra oEgito, e declarou as Palavras do Senhor: “Po-rei fogo em Zoã” (30.14).  Vejo Exodo, O; A Rota ; Gósen. 

C. E. D.

ZOAR1  Uma cidade também conhecida comoBela, aparentemente localizada no extremosul do Mar Morto (Josefo, Wars   iv.8.4), tal-vez perto de Khirbet esh-Sheik‘Isa. Nos tem-pos patriarcais, as imediações de Zoar erammuito atraentes (Gn 13.10). Ela ficava narota seguida por cinco reis invasores (Gn14.5-9). A intercessão de Ló salvou Zoar dadestruição que veio sobre Sodoma e Gomor-ra (Gn 19.20-23). Quando Moisés avistou a Terra Prometida a

partir do Monte Nebo, Dã era a cidade queestava no extremo norte, e Zoar era a cidademais próxima ao extremo sul que ele conse-guia avistar (Dt 34.1-3). Os oráculos proféti-cos durante a monarquia referem-se a Zoarcomo parte de Moabe (Isaias 15.5; Jeremias48.34). No período Helenístico ela fez partedo reino nabateu (Josefo,  Ant.  xiii.15.4;xiv.1.4). Durante a Idade Média, Zoar foiuma estação importante na estrada que li-gava o porto de Elate a Jerusalém. J. P. Harland esboça a evidência da ocupa-ção de es-Safi aproximadamente na época de

 Abraão. Ela fica perto da atual foz do canalSeil el-Qnrahi, a extremidade mais baixa doUádi el-Hesa {veja   Zerede) que flui para oMar Morto através de uma região que já foifértil (“Zoar”, IBD, IV, 961ss.). 

 A. F. R.

ZOAR2 1.

 

O pai de Efrom, o príncipe heteu de quem  Abraão comprou a caverna de Macpela (Gn23.8; 25.9). „ 2.  Um filho de Simeão (Gn 46.10; Êx 6.15). A palavra para Zerá (Nm 26.13; 1 Cr 4.24)aparentemente resultou de uma transposi-ção das letras hebraicas fter. Veja  Zerá 4. 

ZOBÁ Um dos menores reinos arameus dosséculos XI-X a.C. Seu nome hebraico é umaforma abreviada de s e hoba,  “bronze”; portan-to tem um significado apelativo, “o país de 

2045 

Page 20: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 20/26

ZOB ZOR

cobre” (M. F. Unger, Israel and the Aramae-ans of Damascus , Londres: James Clarke,1957, p. 44).  Foi dito que Saul venceu Zobá(1  Sm 14.47). Davi teve mais tarde um con-flito com o rei de Zobá, Hadadezer, que esta-va buscando uma carreira de conquistas.Davi o derrotou e captureu um grande nú-

mero de homens e cavalos (2 Sm 8.3-8; 1 Cr18.3). Mais tarde em seu reino, os amonitas,que haviam provocado Davi a atacá-los, con-trataram cerca de 20.000  soldados de infan-taria de Zobá para que viessem em seu au-xílio. Joás derrotou as forças combinadas dosinimigos em duas batalhas após as quais osarameus apressaram-se a decretar a paz comIsrael, reconhecendo sua soberania (2 Sm10.6-19; 1 Cr 19.6; Título do Salmo 60 emalgumas versões). Em 2 Samuel 23.36 um certo Igal, o filho deNatâ de Zobá, é mencionado como um dos

 Valentes” de Davi. Acredita-se que Rezom,que fundou o reino arameu de Damasco, te-nha sido um servo de Hadadezer de Zobá (1Rs 11.23). Logo após a época de Salomão,Zobá foi evidentemente engolido pelo reinocrescente de Damasco, ao sul. Uma vez que Zobá é mencionada como umacidade limítrofe com Hamate (2 Sm 8.9,10;1  Cr 18.3,9), ela deveria estar localizada aosul daquela cidade, provavelmente emBiq'ah entre a área das Montanhas do Lí-bano e do Anti-Líbano, a leste de Biblos.

 Antigamente acreditava-se que todas asconquistas de Davi tivessem ocorrido ao sulde Damasco, na região de Haurã (a Basàbíblica). Listas egípcias e cartas de Amama,no entanto, provam que Tibate e Cum, ci-dades de Hadadezer (1 Cr 18.8), estavamno território ao sul de Hamate e Homs. Aná-lises da organização provincial da Assíria,que foi construída sobre antigos alicerces,confirmam que Zobá (a assíria Subatu)   ficaao norte e nâo ao sul de Damasco (“Zoba”,UBD, p. 1191). 

S.

  C. 

ZOBEBA Um homem de tribo de Judá (1 Cr 4.8). 

ZODÍACO Veja  Astronomia, 

ZOELETE Evidentemente uma pedra sagra-da (“Pedra da cobra”) perto de En-Rogel novale de Cedrom, em Jerusalém. Aqui Adoniaspreparou sua celebração inaugural quandotentou suceder Davi como rei (1 Rs 1.9). 

ZOETE Chefe de uma família da tribo deJudá (1 Cr 4.20), 

ZOFA Chefe de uma família da tribo de Aser(1 Cr 7.35,36). 

ZOFAI Uma forma alternativa para Zufe (1Sm 1.1; 1 Cr 6,35). Um descendente de Levi, 

filho de um Elcana que foi um ancestral deSamuel (1 Cr 6.26). Veja  Zufe 1. 

ZOFAR Um naamatita, amigo e conselheirode Jó (Jó 2.11; 11.1; 20.1; 42.9). Alguns têmconjecturado que Zofar esteve em Edom ouao norte da Arábia; a localização de Naamá,seu íar, é desconhecida. A Septuaginta (LXX;Jó 2.11) chama Zofar de “rei dos mineus (oumineanos)” um povo do sul da Arábia. Zofar concorda com os outros amigos de Jó,ao atribuir os sofrimentos de Jó aos seuspecados. Zofar é o menos discreto, falandode forma áspera e grosseira. Seus dois dis-cursos levantaram a indignação de Jó, e esteservo de Deus reagiu de uma forma diferen-te de quando ouviu os discursos de seus ou-tros amigos. As respostas ali foram extrema-mente secas. Zofar não aparece no terceirociclo das palestras. Esta pode ser uma vari-

ação textual, ou pode indicar que o menoscapaz e o menos espiritual dos amigos de Jónada inais tinha a dizer. 

ZOFIM Balaque levou Balaão “ao campo deZofim, ao cume de Pisga”, para uma segun-da visão dos israelitas, em uma tentativa deamaldiçoar Israel. De lá Balaão abençoouIsrael como antes (Nm 23,14). Sua exata lo-calização não foi identificada. 

ZOMBAR, ZOMBADOR Uma expressãoutilizada especial mente em Salmos e Provér-

bios para descrever homens que são agressi-vos, sarcásticos, e infelizes (SI 1.1), ou alguémque seja tolo ao invés de sábio (Pv 1,22). Talpessoa recusa conselhos e sugestões de outros,e embora possa ser punida (Pv 19.25; 22,10),continua a viver uma vida de discórdias. Umzombador será depreciado por sua arrogân-cia orgulhosa (Pv 21.24); ele é uma abomina-ção para os homens (Pv 24.9) e o próprio Deuszombará dele (Pv 3.34). Os zombaaores sàoridicularizados e geralmente nào têm amigos(Jó 16.20) Os inimigos de Neemias tentaramassustá-lo e enganá-lo, para que fosse escar-necido por aqueles que liderou (Ne 6.13). Zom-bar de um inimigo significava uma completaderrota ou devastação, tanto pelo homemquanto pelas mãos do próprio Deus. 

ZORA 1  Nome de um local encontrado, porexemplo, em Neemias 11.29. 

ZORA 2  Uma cidade designada à tribo de Dã(Js 19.41); o lar de Manoá, o pai de Sansào(Jz 13.2,25), e o local do sepultamento deSansão (Jz 16.31). Alguns danitas de Zoráprocuraram uma terra adicional no norte emigraram para lá. No caminho, capturaramo sacerdote levita de Mica que estava em seutemplo particular (Jz 18.1-20). Zorá, que fi-cava na Sefelá aparentemente veio a perten-cer a Judá (Js 15.33). Após a divisão de Isra-el, Roboão fortificou a cidade (2 Cr 11.10). 

2046 

Page 21: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 21/26

ZOR ZOROBABEL

Ela foi reocupada após o Exílio (Ne 11.29). Veja Zorateus. Esta é uma cidade mencionada nas cartas Amama como Sarha . Ela foi identificada comSar‘ah, 24 quilômetros a oeste de Jerusalém,no lado norte do vale de Soreque (Uádi ea-Sarar), do outro lado de Bete-Semes, 

ZORATEUS ou ZORATITAS Um clã da tribo de Judá, mencionado como os descen-dentes de Sobal (1 Cr 2.53; 4,2). Seu nomeprovavelmente derivado da cidade de Zorá(Js 15.33) situada na parte baixa da terrade Judá. Foi sugerido que os zoreus em 1Crônicas 2.54 são o mesmo grupo, mas isto éimprovável, uma vez que a linhagem de seusdescendentes é diferente. 

ZORATITAS Descendente de Sobal e doshabitantes de Zorá (1 Cr 2.52,53). Veja 

Zorateus. ZOREÁ Veja  Zorá. 

ZOREUS Descendentes de Salma da tribode Judá (1 Cr 2.54). 

ZOROBABEL Um príncipe de Judá, e netodo rei prisioneiro Joaquim. Sob o governo deZorobabel, e Jesua, o sumo sacerdote, os ju-deus retornaram da Babilônia (Ed 2.2; Ne7.6,7; 12.1). Zorobabel foi designado gover-nador de Jerusalém. O decreto de Ciro em 538 a.C. permitiu queos judeus retornassem a Jerusalém. Comgrande entusiasmo eles começaram a tarefade reconstruir o templo. Primeiro restaura-ram o altar do sacrifício em seu local origi-nal, e começavam novamente a observar ossacrifícios regulares e os dias santos, o quehavia sido impossível desde a queda de Je-rusalém em 586 a.C. (Ed 3.1-6). Aqueles queretornaram reuniram materiais e, no segun-do ano, Zorobabel inaugurou o templo comuma cerimônia solene. A grande tarefa ha-via sido iniciada (Ed 3.8ss., Zc 4.9), 

 A reconstrução levantou a preocupação dosassentados que estavam vivendo em Sama-ria. Eles aproximaram-se de Zorobabel e ofe-receram-se para ajudar no trabalho. Suaoferta foi recusada, pois os judeus nãooscon-sideravam como verdadeiros adoradores deJeová (Ed 4.1-3). Os samaritanos começaramentão a se opor abertamente à reconstrução,ameaçando-os, e isso principal mente pormeio obstáculos legais (Ed 4.4,5), Por causadesta oposição, Zorobabel e seu povo aban-donaram sua tarefa sagrada. A partir dosúltimos anos de Ciro (falecido em 530 a.C.)até o segundo ano de Dario o Grande (520a.C.), nenhum trabalho foi realizado na casado Senhor (Ed 4.24). A própria falta de fé ecoragem de Zorobabel deve ter contribuídopara esta falha (cf. Ag 2.4,5; Zc 4,6,7). No segundo ano de Dario os profetas Ageu e 

Zacarias deram início aos seus ministérios.Os judeus, que não se ocupavam mais com otemplo, haviam começado a edificar casasfinas para si mesmos, e seu interesse pelascoisas do Senhor havia esfriado (Ag 1.1-6). As exortações e o encorajamento dos profe-tas, no entanto, reavivaram o espírito do

povo e o trabalho foi retomado.  Assim que o trabalho começou, a oposiçãotambém reviveu, mas nem mesmo a interfe-rência por parte dos altos oficiais conseguiudeter os judeus neste momento (Ed 5.3-5).Uma carta oficial enviada por Tatenai, Setar-Bozenai, e outros oficiais persas ao rei Darionão foi de nenhum proveito (Ed 5,6-17). Darioencontrou o decreto original de Ciro nos ar-quivos, deu ordens para que o trabalho fossepermitido, e intimou todos os oficiais persasa darem toda ajuda possível a esta impor-tante obra (Ed 6.1-12). 

O templo foi finalmente concluído em 516a.C., cumprindo a promessa de Deus de queZorobabel, que havia iniciado o trabalho,também o terminaria (Zc 4.9). Com a gran-de festa de dedicação ao término da obra dotemplo, Zorobabel desapareceu da história,embora se acredite que ele tenha ficado poralguns anos em Jerusalém como governador(Ed 6.16ss.;Ne 12.47). Existem dois problemas relacionados comZorobabel, e que precisam ser considerados.O primeiro é seu relacionamento com Ses-

bazar {q.v,),  Em Esdras 1.8,11 a liderançados exilados que estavam retornando é en-tregue por Ciro a Sesbazar, o príncipe deJudá. Na carta de Tatenai ele também é de-signado como o homem que colocou os ali-cerces do templo (Ed 5.14,16).  A questão tem duas possíveis soluções. A pri-meira é que Zorobabel e Sesbazar sejam doisnomes para o mesmo homem. Esta explica-ção é um tanto razoável uma vez que vários judeus possuíam um nome judeu e outropersa ou babiíônico; por exemplo, Daniel -Beltessazar, No entanto, alguns têm rejei-tado esta hipótese pois neste caso os dois no-mes seriam persas; uma possibilidade mui-to estranha. A outra solução é que Sesbazar,como o chefe da tribo de Judá, fosse o lídertitular reconhecido pelo rei. Alguns o identi-ficaram com Senazar, o tio de Zorobabel (1Cr 3.18). O líder de fato era Zorobabel, que éo único homem mencionado na construçãodo templo. O homem mais velho deve termorrido, ou simplesmente se tornado inca-pacitado para participar da obra. Os dois ho-mens são chamados de governadores, o que

pode significar que no final Zorobabel deveter substituído Sesbazar em alguma posiçãooficial que este tenha desempenhado. Outra questão está relacionada à paterni-dade de Zorobabel. Ele é constantementechamado de “filho de Sealtiel" f Ag 1.1.12.14:etal.;   Mt 1.12; Lc 3.27; Josefo, Anf. xi.3.101.mas em 1 Crônicas 3.19 foi dito que seu pai 

Page 22: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 22/26

ZORA ZOROBABEL

Ela foi reocupada após o Exílio (Ne 11.29).Veja  Zorateus. Esta é uma cidade mencionada nas cartas Amama como Sarha,  Ela foi identificada comSariah, 24 quilômetros a oeste de Jerusalém,no lado norte do vale de Soreque (Uádi es-Sarar), do outro lado de Bete-Semes. 

ZORATEUS ou ZORATITAS Um clà da tribo de Judá, mencionado como os descen-dentes de Sobal (1 Cr 2.53; 4.2). Seu nome éprovavelmente derivado da cidade de Zorá(Js 15.33) situada na parte baixa da terrade Judá. Foi sugerido que os zoreus em 1Crônicas 2.54 são o mesmo grupo, mas isto éimprovável, uma vez que a linhagem de seusdescendentes é diferente. 

ZORATITAS Descendente de Sobal e doshabitantes de Zorá (1 Cr 2.52,53). Vej 

Zorateus. ZOREA Veja  Zorá. 

ZOREUS Descendentes de Salma da tribode Judá (1 Cr 2.54). 

ZOROBABEL Um príncipe de Judá, e netodo rei prisioneiro Joaquim. Sob o governo deZorobabel, e Jesua, o sumo sacerdote, os ju-deus retornaram da Babilônia (Ed 2.2; Ne7.6,7; 12.1). Zorobabel foi designado gover-nador de Jerusalém. O decreto de Ciro em 538 a.C. permitiu queos judeus retomassem a Jerusalém, Comgrande entusiasmo eles começaram a tarefade reconstruir o templo. Primeiro restaura-ram o altar do sacrifício em seu local origi-nal, e começaram novamente a observar ossacrifícios regulares e os dias santos, o quehavia sido impossível desde a queda de Je-rusalém em 586 a.C. (Ed 3.1-6). Aqueles queretomaram reuniram materiais e, ao segun-do ano, Zorobabel inaugurou o templo comuma cerimônia solene. A grande tarefa ha-via sido iniciada (Ed 3,8ss,, Zc 4.9). 

 A reconstrução levantou a preocupação dosassentados que estavam vivendo em Sama-ria. Eles aproximaram-se de Zorobabel e ofe-receram-se para ajudar no trabalho. Suaoferta foi recusada, pois os judeus não os con-sideravam como verdadeiros adoradores deJeová (Ed 4.1-3). Os samaritanos começaramentão a se opor abertamente à reconstrução,ameaçando-os, e isso principalmente pormeio obstáculos legais (Ed 4.4,5). Por causadesta oposição, Zorobabel e seu povo aban-donaram sua tarefa sagrada. A partir dosúltimos anos de Ciro (falecido em 530 a.C.)até o segundo ano de Dario o Grande (520a.C,), nenhum trabalho foi realizado na casado Senhor (Ed 4.24). A própria falta de fé ecoragem de Zorobabel deve ter contribuídopara esta falha (cf. Ag 2.4,5; Zc 4.6,7). No segundo ano de Dario os profetas Ageu e 

Zacarias deram início aos seus ministérios.Os judeus, que não se ocupavam mais com otemplo, haviam começado a edificar casasfinas para si mesmos, e seu interesse pelascoisas do Senhor havia esfriado (Ag 1.1-6). As exortações e o encorajamento dos profe-tas, no entanto, reavivaram o espírito do

povo e o trabalho foi retomado.  Assim que o trabalho começou, a oposiçãotambém reviveu, mas nem mesmo a interfe-rência por parte dos altos oficiais conseguiudeter os judeus neste momento (Ed 5.3-5),Uma carta oficial enviada por Tatenai, Setar-Bozenai, e outros oficiais persas ao rei Darionão foi de nenhum proveito (Ed 5.6-17). Darioencontrou o decreto original de Ciro nos ar-quivos, den ordens para que o trabalho fossepermitido, e intimou todos os oficiais persasa darem toda ajuda possível a esta impor-tante obra (Ed 6.1-12). O templo foi finalmente concluído em 516a.C., cumprindo a promessa de Deus de queZorobabel, que havia iniciado o trabalho,também o terminaria (Zc 4.9). Com a gran-de festa de dedicação ao término da obra dotemplo, Zorobabel desapareceu da história,embora se acredite que ele tenha ficado poralguns anos em Jerusalém como governador(Ed 6.16ss.; Ne 12.47). Existem dois problemas relacionados comZorobabel, e que precisam ser considerados.O primeiro é seu relacionamento com Ses-

bazar (q.v .). Em Esdras 1.8,11 a liderançados exilados gue estavam retornando é en-tregue por Ciro a Sesbazar, o príncipe deJudá. Na carta de Tatenai ele também é de-signado como o homem que colocou os ali-cerces do templo (Ed 5.14,16).  A questão tem duas possíveis soluções. A pri-meira é que Zorobabel e Sesbazar sejam doisnomes para o mesmo homem. Esta explica-ção é um tanto razoável uma vez que vários judeus possuíam um nome judeu e outropersa ou babilônico; por exemplo, Daniel -Beltessazar. No entanto, alguns têm rejei-tado esta hipótese pois neste caso os dois no-mes seriam persas; uma possibilidade mui-to estranha. A outra solução é que Sesbazar,como o chefe da tribo de Judá, fosse o lídertitular reconhecido pelo rei. Alguns o identi-ficaram com Senazar, o tio de Zorobabel (1Cr 3,18). O líder de fato era Zorobabel, que éo único homem mencionado na construçãodo templo. O homem mais velho deve termorrido, ou simplesmente se tornado inca-pacitado para participar da obra. Os dois ho-mens são chamados de governadores, o que

pode significar que no final Zorobabel deveter substituído Sesbazar em alguma posiçãooficial que este tenha desempenhado. Outra questão está relacionada à paterni-dade de Zorobabel. Ele é constante mentechamado de “filho de Sealtiel” (Ag 1.1,12,14;eí aí.; Mt 1.12; Lc 3.27; Josefo,  Ant.  xi.3.10),mas em 1 Crônicas 3.19 foi dito que seu pai 

2047 

Page 23: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 23/26

ZOROBABEL ZUZINS

é Pedaías. Uma provável explicação é queSealtiel tenha morrido, e seu irmão Pedaí-as, de acordo com a lei do levirato, tenha secasado com a viúva e se tornado o pai deZorobabel. No entanto, Sealtiel teria sempresido considerado o pai, de acordo com as leise os costumes judaicos. Em ambos os casos, é claro, Zorobabel foi umdescendente direto de Davi, e faz parte dalinhagem do Senhor Jesus Cristo. 

P.C. J.

ZUARZUARZUARZUAR Pai de Natanael, chefe da tribo deIssacar no deserto (Nm 1.8; 2.5; 7.18,23;10.15). 

ZUFEZUFEZUFEZUFE 

1.  Um ancestral de Samuel que viveu emEfraim (1 Sm 1.1). Ele era um levita da fa-

mília de Coate (1 Cr 6.35). O texto em 1 Crô-nicas 6.26 refere-se a ele como Zofai (q.v.), 2.

 

Um distrito da Palestina aparentementeao norte de Benjamim, no território de Efra-im. Foi provavelmente a família de Zufe (men-cionado em 1) que lhe deu este nome e esta-beleceu-se ali. A cidade de Ramataím-Zofim(1 Sm 1.1) recebeu esta designação por estarna terra de Zufe; por esta razão, Zufe deveriaestaT localizada a 24 quilômetros a oeste deSiló. Na vila deste distrito, Saul e seu servoencontraram Samuel, que ungiu o jovem Saulcomo rei de Israel (1 Sm 9.5; cf. 10.1,2), 

ZUR 1. Um capitão midianita, Era o pai de Cosbi,que foi morta por seu marido israelita Zinrí,em conexão com o processo de purga da idola-tria na qual Israel havia caído. Zur, um aliado 

de Seom, o rei amorreu, morreu na batalhaque se seguiu (Nm 25.14,15; 31.8 Js 13.21). 2. Um benjamita; irmão de Quis, o pai deSaul (1 Cr 8,30; 9.36). 

ZURIELZURIELZURIELZURIEL Um levita, chefe da casa de Meraridurante as peregrinações no deserto. Nasmarchas, os Meraritas eram responsáveispela estrutura do Tabernáculo e pelos vasossagrados (Nm 3.35-37). 

ZURISADAIZURISADAIZURISADAIZURISADAI Pai de Selumiel, o líder da tri-bo de Simeão no deserto (Nm 1.6; 2.12;7.36,41; 10.19). 

ZURRARZURRARZURRARZURRAR Duas palavras hebraicas foramtraduzidas como “zurrar”. 1.  Em Jó 6.5, nahaq  é um termo usado parase referir ao som agudo emitido pelo asno, eem Jó 30.7, figurativamente, para imitar afala insensata daqueles que zombam. 2.  Em Provérbios 27.22, o termo katash   éusado para se referir a um castigo severo,porém fútil por ser aplicado a um tolo, e separece com alguém sendo esmagado ou tri-turado em migalhas em um almofariz. 

ZUZINSZUZINSZUZINSZUZINS Um povo que residia na cidade deCam (q.o.) a aprox. 8  quilômetros a sul-su-doeste de Irbid, na TYansjordânia. A colinada antiga cidade (Tell Ham) remonta à Ida-de do Ferro e do Bronze. Os zuzins foramconquistados por Quedorlaomer (Gn 14.5). Ao contrário dos refains, eles podem ter sidoseus aliados. O Gênesis  Apócrifo (veja   Rolosdo Mar Morto) indica que os judeus maistarde os identificaram com os zanzumins deDeuteronômio 2.20. 

2048 

Page 24: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 24/26

CR DITO DE IMAGENS

Sites na internetSites na internetSites na internetSites na internet198.62.75.1198.62.75.1198.62.75.1198.62.75.1

ancientneareast.tripod.comancientneareast.tripod.comancientneareast.tripod.comancientneareast.tripod.com archives.rollins.eduarchives.rollins.eduarchives.rollins.eduarchives.rollins.edueagle.wbcoll.edueagle.wbcoll.edueagle.wbcoll.edueagle.wbcoll.edu egyptphoto.ncf.caegyptphoto.ncf.caegyptphoto.ncf.caegyptphoto.ncf.caen.wikipedia.orgen.wikipedia.orgen.wikipedia.orgen.wikipedia.org es.wildpedia.orges.wildpedia.orges.wildpedia.orges.wildpedia.org guardians.netguardians.netguardians.netguardians.net home.telkomsa.nethome.telkomsa.nethome.telkomsa.nethome.telkomsa.net 

uc2004uc2004uc2004uc2004. cj

. cj. cj

. cj szone.comszone.comszone.comszone.com 

kcm.co.krkcm.co.krkcm.co.krkcm.co.krmembers.virtualtourist.commembers.virtualtourist.commembers.virtualtourist.commembers.virtualtourist.com membersl9.clubphoto.commembersl9.clubphoto.commembersl9.clubphoto.commembersl9.clubphoto.commikulastik.netmikulastik.netmikulastik.netmikulastik.net shipmodeling.infoshipmodeling.infoshipmodeling.infoshipmodeling.infowings .buffalo. eduwings .buffalo. eduwings .buffalo. eduwings .buffalo. eduwwwwww.ww.ww.ww.1000pictures.com1000pictures.com1000pictures.com1000pictures.com w w w. a fricawithí n. comw w w. a fricawithí n. comw w w. a fricawithí n. comw w w. a fricawithí n. com 

www.biblepicturegalleiy.comwww.biblepicturegalleiy.comwww.biblepicturegalleiy.comwww.biblepicturegalleiy.com www.bibleplaces.comwww.bibleplaces.comwww.bibleplaces.comwww.bibleplaces.com 

wwwwwwwwwwww .cmylebanon.com.cmylebanon.com.cmylebanon.com.cmylebanon.com www.culture.grwww.culture.grwww.culture.grwww.culture.gr www.edge.orgwww.edge.orgwww.edge.orgwww.edge.org www.fas.harvard.eduwww.fas.harvard.eduwww.fas.harvard.eduwww.fas.harvard.edu www.fr.wikipedia.orgwww.fr.wikipedia.orgwww.fr.wikipedia.orgwww.fr.wikipedia.org 

www.greatcommission.comwww.greatcommission.comwww.greatcommission.comwww.greatcommission.com www.grisel.netwww.grisel.netwww.grisel.netwww.grisel.net w w w. holylandphotos. orgw w w. holylandphotos. orgw w w. holylandphotos. orgw w w. holylandphotos. org

www.hope.eduwww.hope.eduwww.hope.eduwww.hope.edu www.indiana.eduwww.indiana.eduwww.indiana.eduwww.indiana.edu www.informationenwww.informationenwww.informationenwww.informationen----bilder.debilder.debilder.debilder.de w w w. intew w w. intew w w. intew w w. inte rbible.orgrbible.orgrbible.orgrbible.org 

www.jesuslovesyou.grwww.jesuslovesyou.grwww.jesuslovesyou.grwww.jesuslovesyou.gr www.libanvision.comwww.libanvision.comwww.libanvision.comwww.libanvision.com www.louvre.frwww.louvre.frwww.louvre.frwww.louvre.fr 

wwwwwwwwwwww....mmmmaaaagggguuuussssaaaa....oooorrrrgggg 

PáginasPáginasPáginasPáginas166, 687, 918, 925, 950,1058,1535,166, 687, 918, 925, 950,1058,1535,166, 687, 918, 925, 950,1058,1535,166, 687, 918, 925, 950,1058,1535,1541,1799, 18821541,1799, 18821541,1799, 18821541,1799, 1882

33331831831831831459145914591459136913691369136912311231123112313463463463467377377377371071107110711071

1027102710271027815815815815107110711071107112461246124612467097097097092013201320132013383383383383837,1442837,1442837,1442837,1442

1973197319731973382,874382,874382,874382,87447,416,805,847,416,805,847,416,805,847,416,805,849, 866, 904,49, 866, 904,49, 866, 904,49, 866, 904,1052,1055,12231052,1055,12231052,1055,12231052,1055,1223783,844,1405783,844,1405783,844,1405783,844,140537737737737716361636163616361291129112911291117811781178117811951195119511951070107010701070605, 659, 876,1004, 1107,1132,605, 659, 876,1004, 1107,1132,605, 659, 876,1004, 1107,1132,605, 659, 876,1004, 1107,1132,1426,1535,20111426,1535,20111426,1535,20111426,1535,2011165716571657165711091109110911091027102710271027996996996996

1347134713471347916916916916474, 560, 660, 698, 760, 767,474, 560, 660, 698, 760, 767,474, 560, 660, 698, 760, 767,474, 560, 660, 698, 760, 767,826, 896, 926826, 896, 926826, 896, 926826, 896, 9261111555588888888

2049

Page 25: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 25/26

www.metmuseum.org 

www .newkingj amesversion.com 

www.norskbibelinstitutt.no  

www.oberlin.edu www.odysseyadventures.ca 

www. pb ase. comwww. pb ase. comwww. pb ase. comwww. pb ase. com 

www .philipharland.com 

www.projekt-j .ch 

www.rkatz.com 

www .sitemason.com 

www.stoa.org 

www.thehritishmuseum.ac.uk  

www.wga.hu 

www.wdbydana.com 

www.webshots.com 

www.wmf.org 

39,11759,11759,11759,1175 

665665665665 

487487487487 

1005100510051005 1978197819781978 

1085,1578,1878085,1578,1878085,1578,1878085,1578,18781292129212921292630630630630629629629629862862862862764646464 

946,1630946,1630946,1630946,1630697697697697 

458,1115458,1115458,1115458,1115 

165,394,983, 1084, 1153,1404,165,394,983, 1084, 1153,1404,165,394,983, 1084, 1153,1404,165,394,983, 1084, 1153,1404,1536, 1548,1576,1577, 1837,19691536, 1548,1576,1577, 1837,19691536, 1548,1576,1577, 1837,19691536, 1548,1576,1577, 1837,19691835183518351835 

Outras fontes 

Usos e Costumes dos Tempos BíblicosUsos e Costumes dos Tempos BíblicosUsos e Costumes dos Tempos BíblicosUsos e Costumes dos Tempos Bíblicos

Enciclo édia Multimídia da Arte UniEnciclo édia Multimídia da Arte UniEnciclo édia Multimídia da Arte UniEnciclo édia Multimídia da Arte Uni---- 

Páginas 

80, 198, 351, 378, 706, 984, 1028,80, 198, 351, 378, 706, 984, 1028,80, 198, 351, 378, 706, 984, 1028,80, 198, 351, 378, 706, 984, 1028,1049,14111049,14111049,14111049,1411 

versalversalversalversal  122,1939122,1939122,1939122,1939 

Observação:Observação:Observação:Observação: Os demais créditos acompanham as respectivas legendas das imagens.

2222000055550000

Page 26: LETRA Z.pdf

8/10/2019 LETRA Z.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/letra-zpdf 26/26

Dicionário Bíblico Wycliffe   proporciona umavas-

ta rede de informações sobre nomes e lugaresmencio-nados na Bíblia bem como aspectos doutrinários,histó-ricos, e pontos importantes do cenário bíblico.

 Artigossão escritos por mais de 200 líderes conservadores,

es-tudiosos evangélicos. 

Um abrangente dicionário bíblico disponível para es-tudantes, eruditos e leigos. 

Cobertura extensiva é dada aos tópicos principais eos colaboradores são apontados ao final de cada artigo. 

Muitos tópicos incluem bibliografia para pesquisa adi-cional. 

Mais de 900 fotos, mapas, gráficos e esboços ilustramo texto. 

C(9harles F. Pfeiffer foi professor de Literatura AntigC(9harles F. Pfeiffer foi professor de Literatura AntigC(9harles F. Pfeiffer foi professor de Literatura AntigC(9harles F. Pfeiffer foi professor de Literatura Antigaaaa

na Universidade Central de Michigan, Mt. Pleasant,na Universidade Central de Michigan, Mt. Pleasant,na Universidade Central de Michigan, Mt. Pleasant,na Universidade Central de Michigan, Mt. Pleasant,Michigan.Michigan.Michigan.Michigan. 

\ . y   6oward Vos é professor aposentado de Arqueologia eé professor aposentado de Arqueologia eé professor aposentado de Arqueologia eé professor aposentado de Arqueologia eHistória do King’s College in Briarcliff Manor, New York.História do King’s College in Briarcliff Manor, New York.História do King’s College in Briarcliff Manor, New York.História do King’s College in Briarcliff Manor, New York. 

(~y /ohn Rea é professor aposentado de Antigo Testamen/ohn Rea é professor aposentado de Antigo Testamen/ohn Rea é professor aposentado de Antigo Testamen/ohn Rea é professor aposentado de Antigo Testamen

to na Regent University,to na Regent University,to na Regent University,to na Regent University, Virgínia Beach, Virgínia. Virgínia Beach, Virgínia. Virgínia Beach, Virgínia. Virgínia Beach, Virgínia.