lesÃo Óssea em leucemias agudas linfoblÁsticas tipo …

92
FERNANDO LOPES MARTINS LESÃO ÓSSEA EM LEUCEMIAS AGUDAS LINFOBLÁSTICAS TIPO T e TIPO não T / não B • Dissertação ao nível de mestrado em Me- dicina Interna, apresentada à Universidade Federal do Paraná, Departamento de Clíni- ca Médica. CURITIBA ESTADO DO PARANÁ 19 8 7

Upload: others

Post on 15-Jan-2022

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FERNANDO LOPES MARTINS

LESÃO ÓSSEA EM LEUCEMIAS AGUDAS LINFOBLÁSTICAS

TIPO T e TIPO não T / não B •

Dissertação ao nível de mestrado em Me­dicina Interna, apresentada à Universidade Federal do Paraná, Departamento de Clíni­ca Médica.

C U R I T I B A

ESTADO DO PARANÁ

19 8 7

FERNANDO LOPES MARTINS

LESHO ÓSSEA EM LEUCEMIAS AGUDAS LINFOBLrtSTICAS

TIPO T E não T / não B.

Dissertação ao nfve'1 de mestrado

em Medicina Interna, apresentada

li Universidade Federal do Paraná,

Departamento de Clfnica Medica..

CURITIBA

ESTADO DO PARANA

í 987

:i: 11

DEDICO ESTE TRABALHO

h AMEÜLIA COMPANHEIRA DE TODAS AS HORAS.

AOS MELJS FI L H O S , COM DESCULPAS PEL.0 TEMPO ROUBADO A ELES..

AOS MEUS FALECIDOS PAIS

AGRADECIMENTOS

O autor recebeu colaboração preciosa, de imlmeras R e s s a a s e I n s t i t u i c B e , s e m a q u a 1 e s t: e t: r a la a lho n ã o s e r i a possTvel. E p r e s s a a q u i s e u a g r a d e c i m e n t: o "

Ao Prof.Dr. Eur íp i d es Fer re i r a

ORIEfcJIADDR

Ao Prof.Dr. D i r c e u Rodr i gues , pel os estudos radioldgi-cos fundamentais para o presente trabalho g

CQQRIENIâDfiR

Ao Prof. Dr . Paulo Barbosa da C o s t a ,professor e ami­go por sua constante ajuda e orientação..

Aos professores Amadeu Cassi1h a ,Dionisio Abrao,Flora Watanabe, pelo empréstimo dos estudos rad i oldg i cos dos seus pac: i ent: es ..

Aos serviços de radiologia dos Hospitais Erasto Gaert- ner,Pequenci Pr fnc ipe e Cesar Perneta pelo empréstimo dos estu­dos radioldgicos executados em pacientes daqueles hospitais.

Ivani ,pela separação e organ ização dos estudosrad i oldg icos.

A Elsira, pelas fotografias.

Ao serviço de Radiologia do Hospital de Clfn ic as,naspessoas de seus médicos e funeionários,pela inestimável ajuda.

Ao Dr „ Raul Ribeiro pelo diagndstico inmnoldgico das 1 eucem i as .,

A todo o pessoal da Imuno-Hematologia do Hospital de Clfnicas pelo diagnástico imunolágico das leucemias agudas.

A todos os farmacêuticos e técnicos da Hematologia que direta ou indiretamente colaboraram para a real i zaçao deste trabalho..

Aos Professores Adir Mulinari e Ricardo Pasquini, incentivadores do mestrado de medicina interna»

Ao Dr Acir Rachid, Chefe do Dpto.de Clínica Médica.

A Suzana Castilho e suas auxiliares pela colabora­ção na revisão bibliográfica.

Ao Prof. Luiz José Bove Kesikowski pelos estudos est at fst i cos ,.

Ao Prof.Dr. Reginaldo W.Lopes Coordenador do curso d e m e s t: r a d o e m m e d i c i n a i n t e r n a ..

VI

ABREVIATURAS

VII

-LAL s

-LALTs

-LALNTB s

L..ALB s

ABREVIATURAS

LEUCEMIA AGUDA LINFOBLfiSTICA

LEUCEMIA AGUDA LINFOBLrtSTICA DO TIPO

LEUCEMIA AGUDA LINFOBLASTICA TIPO não

LEUCEMIA AGUDA LINFOBLrtSTICA TIPO B

VIII

SUMARIO

INTRODUÇÃO

Desenvolvimento esquel^t ico..............................2L e u c e m i a s a g u d a s : „ . . . 5

--Man i f est ações c 1 fn i cas ........... .6- C 1 ass i f i c a çã o.«.............. .........7-Man if est ações esqucflít icas. ..... 10

Histolologia da lesão óssea. .......... Í4Lesão óssea e progndst i c o .......................... ....Í6Lesão óssea e c: 1 ass i f i cação i nmnol dg i ca ........... 17

RADIOLOGIA O S SE A....... .18

OBJETIVOS.......... ....._____ .....---- . .22

CASUÍSTICA, MATERIAL E MEÜTODOS. ......--- .........----- ... „24

--CASUÍSTICA. ..................... 25

“ POPULACRO DE REFERÊNCIA.... _____..25

-POPULACHO DE ESTUDO. . . . . .......... 25

-MATERIAL......... . .32

-MÉTODOS....... ................. . ........ . 33

-ANALISE ESTATÍSTICA ......... 35

RESULTADOS....... .36

DISCUSSftO. ........................ .61

CONCLUSÕES.............................................. 65

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................. . .68

LISTA DE TABELAS

X

LISTA DE TABELAS

No..

1- INCIDÊNCIA DAS LEUCEMIAS AGUDAS L.INFOBL.ASTICAS DE

ACORDO COM O TIPO IMUNOL0GICO................................ 9

2- CLASSIFICAÇÃO DAS LAL não T ................................Í0

3- IDADE,SEXO E TIPO IMUNOLÖGICO DE LAL DOS PACIENTES

ESTUDADOS. . . .... ... 26

4- DISTIBUICftO DOS PACIENTES DE ACORDO COM A ID ADE ....29

5- DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES DE ACORDO COM O S E X O ..30

6- DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES ESTUDADOS DE ACORDO COM O

TIPO IMUNOLÖGICO DE LAL .................._____ 3i

7- RESULTADOS DOS EXAMES RADIOLÖGICOS DOS PACIENTES ........38

8-- TIPO DE LESftO ÖSSEA EM PORTADORES DE LAL ...........53

9 LESRO ÖSSEA EM PACIENTES PORTADORES DE L.AL.T e LALNTB ... 54

1.0- OSTEOPOROSE EM PACIENTES PORTADORES DE LALT e LALNTB...55

íí- RAREFAÇSO SUBCONDRAL EM PACIENTES PORTADORES DE LALT eLALNTB . ____ 56

Í2~ LESÜES OSTEOL.ÍTICAS EM PACIENTES PORTADORES DE L.AL..T eL A L N T B... 57

í3- PERIOSTITE EM PORTADORES DE LALT e LALNTB..............57

í4- LESÜES (JSSEAS APRESENTADAS PELOS PACIENTES

PORTADORES DE LAL................. .58

Í5- LESÜES (JSSEAS APRESENTADAS PELOS PACIENTES PORTADORES

DE LAL.T. ................................... 59

i6~ LESÜES OSSEAS APRESENTADAS PELOS PACIENTES PORTADORES

DE LALNTB................. 60

X I

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

XII

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

í- RADIOGRAFIA ANTERO POSTERIOR DO JOELHO.... _____ .23.

2- RAREFACftO SUBCONDRAL NA EXTREMIDADE INFERIOR DOS FÊMURES.4i

3- RAREFACHO SUBCONDRAL NOS OSSOS DOS MEMBROS INFERIORES 42

4- RAREFACBO SUBCONDRAL............. ..43

5- OSTEOPOROSE. RAREFAÇftO SUBCONDRAL ..... ....44

6- OSTEOPOROSE.COLAPSO VERTEBRAL........................ ..45

7- OSTEOPOROSE INTENSA. PER I OST I TE . . . ............ ....... 46

8- OSTEOPOROSE. COLAPSO VERTEBRAL...................................47

9- OSTEOPOROSE DE COLUNA LOMBAR ............ 48

Í0-LESAO OSTEOLÍTICA DE MAXILAR INFERIOR ........... .49

.1. Í-OSTEOPOROSE . OSTEÖLISE. ................... 50

12-PERIOSTITE. .................. 5i

í 3-0STE0P0R0SE . PERIOSTITE. .................... .52

XIII

RESUMO

XIV

RESUMO

O AUTOR APRESENTA OS RESULTADOS DO ESTUDO RADIOLCGICO DE

ESQUELETO DE óí PACIENTES PORTADORES DE LEUCEMIA AGUDA

L..INFOBLASTICA, CORRELACIONANDO A PRESENÇA OU Ni*iO DE LESüES

OSSEAS COM A CLASSIFICAÇÃO IMUNOLOGICA DE LAL TIPO T E

TIPO não T / não B

XV

INTRODUÇfiO

INTRODUÇSO

O sistema esquelético constitui um dos muitos órgãos

afetados por diversos transtornos hematológic o s ,na sua maioria

difusos, e por tal razão os tipos e as localizações das lesões43

ósseas são extremamente variáveis.,

0 tecido óssea e o hematopoiótico apresentam uma relação

muito íntima e por isso as manifestações ósseas nas doenças

hematológicas são bastante: frequentes, como ê o caso das

leucemias agudas.

Dessa interrei ação dos dois sistemas deriva a

necessidade de conhecimento do desenvolvimento ósseo e das

manifestações esquelóticas das doenças hematológicas-

55-64DESENVOLVIMENTO ESQUELÉTICO

Os ossos, como os tecidos vasculares, membranas sinovi-

a is,tecido cartilaginoso e mdsculos derivam do mesênquima,que

por sua vez ê originário do mesoderma..

0 tecido ósseo ser desenvolve atravós de duas variedades

de ossificação, conhecidas como intramembranosa e endocondral.

A primeira é responsável pelos ossos chamados secundá­

rios ou de revestimento. Os melhores exemplos deste tipo de

ossificação são os ossos da calota cran iana,parte da clavícula

(2 a mandíbula.

Possui como início pontos ou centros de os sifica ção7que

se mineralizam ã custa de deposição de hidroxiapatita, havendo

ossificação de segmentos determinados, que crescem e se fundem

com os segmentos vizinhos.

Na ossificação endocondral existem, inicialmente, esbo­

ços cartilaginosos, conhecidos como modelos cartilaginosos

primários envolvidos pelo pericôndrio.São dnicos ou mdltiplos,

com fusão posterior e constituem os moldes dos futuros ossos.

Eilstes moldes são avasculares. Os vasos sanguíneos os

atingem evolutivamente através do pericôndrio, carreando con­

sigo células mesenquimais.

No início da ossificação há regressão das células

cartilaginosas, calcificação intersticial e a parte central do

molde se tumefaz.As células m e s e n q u ima is se transformam em

ost eo b1ast o s ,f or mando o centro primitivo de ossificação conhe­

cido como matriz dssea ou centros primários da formação dssea.,

Com o evoluir do processo, o crescimento se dará no

sentido 1 ong i t ud i nal , dando origem ãs diáfises..

Nas extremidades formam-se os mlcleos secundários, em

que o crescimento é radial e dos quais se desenvolverão as

ep Tf i s e s ..

No pericôndrio, circundante aos mlcleos primários de

ossificação,há aposição óssea subper i o s t a l , responsável pelo

crescimento do osso no sentido transversal.

Separando os ndcleos de ossificação, d i af i sár i o e

epifisário, existe a chamada placa epifisária em que dois

processos ocorrem continuamente!!

í~ Proliferação das células carti1agin os as,que

tendem a engrossar a placa e fazê-la crescer

2- Calcificação,morte e substituição da carti­

lagem na porção diafisária tendendo a afiná-

la..

Estes processos levam ao crescimento dsseo e qualquer

interferência nos mesmos se reflete rapidamente numa aberração

do osso..

As zonas cartilaginosas de maturação e de proliferação

possuem arranjo colunar e qualquer desvio no mesmo ê indicação

d e anor ma 1 idade ..

0 periósteo normalmente nunca ê visualisado, apenas a

formação de neo-aposições ósseas ou simplesmente a formação

de osso adjacente é que permite inferir da atividade

per i dst i ca

No estado de higidez, o osso é um tecido em constante

mudança. A formação e reabsorção dsseas estão em equilíbrio, o

qual é alterado na fase de crescimento do indivíduo, ou quando

há necessidade de reparação do tecido, ou processos

patoldgicos vários, enddcrinos,metabdlicos,hematoldgicos,neo-

piás i cos etc . . ..

Eüm resumo, o crescimento e ossifi cação de um osso longo

se dá na seguinte sequência"

í- Formação do modelo cartilaginoso primário.

2- Aparecimento do micleo primário de ossifica-

ção na diáfise, com conversão precoce do

pericôndrio em per idsteo»

3” Progressão da ossificação pericondral e?

extensão da cartilagem, parcialmente calci­

ficada, para a metáfise.

4-- Absorção contínua da parede dssea interna

compacta e neodeposição óssea subperiostal.

A substância dssea intercelui ar substitue a

substância cartilaginosa intercelular e há

invasão de vasos sanguíneos provindos da

medula.

5- Início e progressão da ossificação das

epífises. Demarcação evidente entre a metá-

fise e o mlcleo epifisário.

6- Ossificação da epífise e cessação do

cresc imento.A cartilagem articular permanece

não oss i f i cada ..

LEUCEMIAS AGUDAS

As leucemias agudas caracterizam-se pela proliferação

desordenada dos leucdcitos com características de imaturidade

celular. Esses leucdcitos, comumente conhecidos como blastos,

proliferam na medula dssea e invadem o sangue perifdrico e4í:i

outros drgãos»

6

Constituem , as leucemias, a neoplasia mais frequente na

infância. No primeiro ano de vida a sua incidência è de 3% com

a caracter fst i ca clfnica de uma forma mais aguda e agressiva,59

quando comparada com aquelas de grupos etários mais velhos.,

Cinquenta por c:ento(50%> das crianças que falecem de

neoplasia são portadoras de leucemia aguda, sendo esta de

orfgem linfdide em 90% dos casos.Ocorre entre i -e 4 anos,60

sendo que o pico de incidência está entre os 3 e 4 anos..

A leucemia aguda 1 infob1ás tica(L A L > ocorre em todas as

faixas et árias, mas é mais comum en> crianças, prdximo aos 3 88

anos de idade..

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

A leucemia aguda caracteriza“se,cl fn icamente,pela

tríade sintomáticas febre, anemia e fenômenos hemorrágicos..

Menos comumente apresenta-se com 1 infonodos aumentados, hepato-í 7

esplenontegal ia e manifestações miJscul o-esquel ét i cas .,

São muito variáveis as manifestações clfnicas iniciais

das leucemias agudas.A queixa mais comum è febre e anemia,

associada à presença de fenômenos hemorrág icos, que propõe

imediatamente o diagnóstico de grave disfunção da medula 60

d s sea.

Ocorre, também, infiltração em diversos tecidos,

explicando-se a presença de e s p 1enomegalia, hepatomegalia,14

1 i nf onodomegal i a e comprometimento de outros drgãos..

7

Em um estudo de Í523 casos de hemopatias malignas no

Hospital de Clínicas da U.S.P.,

a Í977, Í87 eram de Leucemias

total. Setenta e três por cento

etária de 0 a 20 anos, 5í% eram

atendidos no per Todo de Í955

Agudas L i nf ob 1 ást i c a s , í.2% do

(73%) delas atingiam a faixa39

masculinos e 8Í% brancos..

CLASSIFICAÇÃO

As leucemias agudas são divididas em dois grandes

grupos* 1 i nfob 1 ást i cas e não-1infob1ásticas, que diferem em sua

distribuição etária, resposta ao tratamento e prognóstico,

existindo, no entanto, pouca diferença com relação ãs

manifestações clínicas e, a menos que sejam tr at ad as,evoluem3 8--8 8

para a morte em um tempo relativamente curto..

A distinção dos dois grandes grupos é feita com base na Í2-5Í

morfologia celular, mas a sua caracter ização definitiva

faz-se pelos métodos especiais de citoquímica. Os testes cito-

qilimicos mais utilizados são: coloração pelo Sudan negro, de­

terminação das per o;< i dases , coloração pelo P . A . S . , det er m i na-9-32-33-36-4i- 5 i-73-89.

ção das Esterases e da Fosfatase Acida»

A leucemia aguda 1 infob1á s t i c a (L A L ) não é uma entidade

homogênea,mas sim constituída por subgrupos a princípio sepa­

radas pela morfologia celular e por suas caracter fst icas cito— í 9-4 í-47-48-86..

químicas.

A leucemia aguda 1 infob1ástica é dividida

morfologicamente,de acordo com critérios estabelecidos pelo

8

"Grupo Franco-Br i t an i co~Amer i cano de leucemia", em sub tipos»

conhecidos como Lí,L2,L3. Estes subgrupos são definidos de

acordo com o tamanho da célula ,caracterfst icas da cromat ina

nuclear, forma do mlcleo, nJmero de nucléolos, quantidade e6-í 5-47-49..

vacuolisação do citoplasma e do mlcleo»

Para melhor classificação das leucemias agudas

1 i n f o b 1á s t i c a s u t i l i s a - s e a s d e t e r m i n a ç õ e s da p r e s e n ç a da

transferase termin a l <T d T ) , da 5 ' n u c 1eotidase, da Alfa m e t i 1 bu40-62

t i rat oest erase e outra reações c i t oqu fm i cas

Com o desenvolvimento dos estudos imunold g ic o s ,as leu­

cemias agudas 1 infoblásticas passaram a ser divididas de

acordo com as diferenças de estruturas moleculares existentes10-44-50-62—

na superfície da membrana das células leucêmicas»63-80

As leucemias agudas 1 infob1ásticas p u d e r a m ,e n t a o ,ser

divididas em 3 subtipossT, B, nãoT/nãoB, que por estudos mais

específicos p o d e m ,a i n d a ,ser subdivididas em 12 outros

subtipos. Estes achados são relevantes para a expressão clí­

nica da doença e definem estádios; do desenvolvimento normal25-26-63-82

do 1 i nf dc i t o ..

A classificação imunoldgica é bastante superior à

morfold g ica.A fenotipagem contribui substancialmente para a9

concordância entre os pesquisadores. Não existe correlação

absoluta entre os tipos imunoldgicos e a classificação39

morf ol dg i ca Franco-Amer i cana-Br i t ân i ca..

A incidência das leucemias agudas 1 infob1ásticas con-39-47-50-62-67

forme o tipo celular,segundo diversos autores,

constam do consolidado apresentado na tabela 1:

9

TABELA i

INCIDÊNCIA DAS LAL CONFORME O TIPO CELULAR

L..AL. de Células T s 20 a 25 %

LAL de Células B s 2 a 6 %

LAL de Células nãoT/nãoB: 58 a 75 %

LAL de Células pré--Bs Í2%

Verifica-se uma disparidade na frequência dos subtipos,

mas a LAL nãoT/rrão B constitui-se no grupo mais importante..

Este grupo em sua maioria reage com o chamado antfgeno

comum para LAL(Calla) e é chamada LAL comum.Dez por cento(i0%>

dos casos, no entanto, não possuem este antfgeno e são de­

finidas como LAL de células nuas. Embora a denominação

não T/não B não seja a mais estritamente apropriada, é man-10-ii-24-25

tida pelo uso generalizado..

Outro dado importante é que as células da maioria dos

portadores de LALNTB exibem alguns marcadores que sugerem seríí-26-27

as mesmas pertencentes à linhagem B e expressam

ant fgenos (BL.Í/BL2) associados ãquela linhagem, mas um pequeno

grupo não os expressa, mostrando que podem se originar de uma42

célula mais imatura ainda.

Uma nova classificação das LAL não T, proposta de

acordo com a presença de marcadores imunológicos,é mostrada na26-27

tabela 2"

í.e

TABELA 2

LAL NHO T

Ant Tgenos u Imunog1o b u l ina

grupo Ia B4 C Bí ci top1asmática da membrana

I + — — — — —

II + + - - _ -

:i: 1 1 + + + _ - -

i v + 4- + + - ....

v + + + + + -

v i + + + / - -

A classificação das leucemias agudas 1 infob1ásticas em

subgrupos, de acordo com suas caracterfst icas imunoldg icas,

ensinuíticas e citogenéticas,propicia uma melhor adequação doíÍ-Í9-29-88

tratamento e na avaliação do prognást ico.

MANIFESTAÇÕES ESQUELEüTICAS

As queixas de dores ósseas são mais comuns na leucemia

aguda 1 infob1á s ti ca,do que na não 1 infob1ástica e, igualmente,

as lesões ósseas são mais coniumente demonstradas na primeira,98

do que na segunda..

A dor óssea ocorre aproximadamente em 50% dos pacientes

ii

com leucemia aguda e em cri ancas è mais frequente em ossos

1ongos,enquanto que nos adultos o ê nos arcos costais e corpos17

vertebrais e melhoram com a quimioterapia..

Para alguns autores a presença da lesão óssea ,que ê

detectada pelo estudo radiológico em 15% dos casos ,piora o

prognóstico dos pacientes, mormente se forem mdltiplas e33

são indicação de terapêutica inicial mais agressiva.

Para outros,a dor óssea está presente em 30% dos casos

e há correlação entre sua severidade e o mlmero de ossos en­

volvi dos, mas sem relação com o mlmero inicial de leucócitos,

com a sobrevida dos pacientes ou com o aumento do tempo de31

remissão da doença..

As queixas de dores ósseas se relac ionam & presença de

lesões ósseas demonstradas rad iológ icamertte e comprovadas23-81

h i stológ icamente»

A dor óssea decorrente da destruição do tecido ósseo è

comum em diversas doenças hematológicas, mormente o Mieloma

Miíltiplo, mas ocorrendo também nos linfomas e principalmente

nas leucemias agudas, incidindo em 50% cios casos, e sendo mais70-71-76

comum nas 1 i nf ob 1 ást i c a s ..

A dor está diretamente relacionada à necrose do osso,

sendo que 15 % dos pacientes com LAL apresentavam esta necrose58

nos estudos de necrdpsia»

A hemorragia ou a infiltracao leucêmica subperióstica

provoca dor importante pela riqueza de receptores sensor iais.

A distensão capsular por hemartrose (menos comum) é também

causa de dor osteoart icular.

As lesões ósseas são mais comuns nas crianças, sendo

70-71.raramente encontradas nos pacientes acima de 12 anos.

Eí manifestação inicial da doença em 8% dos casos43

de Leucemia Aguda L i nf ob 1 ást i ca ..

0 primeiro estudo sobre as lesões dsseas em leucemias75

agudas foi efetuado por SILVÈERMANN, que reviu a literatura

até í947 *

0 mais antigo relato,que se con h ec e,reiativo às lesões

dsseas é anterior ã descoberta do Raio-X e dois anos apds a7'5

descrição original da doença,feita por VIRCHOW..

A primeira descrição radiológica da lesão esquelética

em leucemia foi feita em Í90Í por JAK8CH e o relato inicial na75

literatura americana data de í924„

As descrições radioldgicas mais completas e detalhadas23-75-78

são de passado relativamente recente..

As lesões ósseas mais características nos estudos

radioldgicos das leucemias compreendem:

-Faixa de hipotransparência subcondral.

-Lesões ost eol ít i c a s .,

-Osteoporose e1-4-5-23-38-57-61-75-78-87

-Neofornvação dssea subper iostal.1.4-30

A ost eoesc 1 er ose é bastante rara..

As lesões têm relação direta em frequência e

severidade c:om a duração da doença e frequentemente a primeira

lesão a aparecer é a faixa de hipotransparência , ou seja, a13-84

rarefaçao subcondral, que se desenvolve antes que a65

doença se torne clinicamente manifesta, mas a lesão mais69

frequente é a osteoporose..

As lesões consideradas maiores são colapso vertebral e

lesões osteolfticas. Zonas de hipotransparência nos corpos22

vertebrais são semelhantes às observadas nos ossos longos»

As lesões encontradas variam em sua frequência. WILL..SON

encontrou a rarefação subcondral em 53 % dos casos, a

osteólise em 30 % e periostite em Í9 %, não sendo visto nenhum87

caso de osteoesc1e r os e.

Já SIMMONS,no estudo de 200 casos,refere que 8í apre­

sentavam lesões esqueléticas. Destas 63 % eram osteolíticas,

33% osteoporose difusa, 25% periostite, 2Í% rarefação sub-76

condral e lesões mistas em 38%..

Em 32 crianças portadoras de L.AL,NIXON descreveu lesões

osteo1 Tt icas em 67%, per i ost i te em 36%, osteoporose difusa

em 55% , rarefação subcondral e osteoesc1erose em somente 2% 59

dos casos..

0 diagnóstico de LAL em crianças com osteoporose e

colapso vertebral deve ser pensado mesmo que não haja8

evidência da doença, e em alguns casos foram descritos

sintomas ost ecoar t i cul ares precedendo de até 3 meses o20-52-69-72

diagnóstico da doença básica..

Foi chamada, também, a atenção para a erosão do

■ímero em sua porção medial da extremidade proximal, vista em

radiografias de tórax e que pode ser o dnico sinal radiográ-54

fico da lesao óssea em leucemia aguda»

13

37

i 4

HISTOLOGIA DA LESftO 0SSEA

As lesões demonstradas radiologicamente, quando estu­

dadas pela histopatologia mostravam que a osteoporose está

relacionada h. infiltração leucêmica. E devida em alguns casosí 4-84

<k osteite generalizada»

A osteoporose é vista em áreas de neoformação dssea,

adjacentes a zonas de hemorragia e focos de necrose. A estas84

áreas estão, também, relacionadas as lesões ost eol ft i c a s ..

A ostedlise se caracteriza por osteite fibrosa general i-

z a d a ,caracterizada por discreto aumento do tecido conectivo e84

acentuado aumento do nJntero de osteoc 1 as tos..

A per iost ite está associada à infiltração leucêmica,14-84

edema e per iost ite fibrosa..

A rarefacão subcondral é explicada pela diminuição, em

tamanho e ríumero, das trabéculas dsseas na zona justa ep i - 35

ep i f i sár i a ..23

As lesões dsseas podem ser decorrentes a "

1- Infiltração leucêmica

2- Rarefação dssea

8- Proliferação do tecido dsseo

4- Degeneração do tecido dsseo

5- Hemorragi a

6- Necrose

As lesoes não são patognomônicas das leucemias agudas,

mas a variedade e distribuição, vistas nestes pacientes,84

raramente acontecem em outras doenças..

A rarefação subcondral abaixo dos dois anos de idade

não é específica, mas é mais frequente nas leucemias do que

em qualquer outra doença. Se presente acima desta idade, deve-35

se sempre excluir leucemia..

As chamadas linhas de parada de crescimento são causa­

das pelo processo leucêmico, ou por complicações como infecção

e desnutrição. A rarefação subcondral, decorrente da diminui­

ção da formação endocondral do osso e do efeito da pressão das

células leucêm i cas em medula óssea, p o d e ,ta mbém,estar presente

em crianças com infecção severa, desnutrição ou prematuri- 3 5 - 7 4

d a d e ..

As lesões inflamatórias por falta de reação imunitária

adequada podem apresentar pouca reação esclerótica, se confun­

dindo bastante com algumas lesoes 1eucêmicas,sendo de difícil

d i agnóst ico d i ferenc i al ..

Trabalhos recentes discutem sobre a possibilidade da

Interleuc ina-í,ou uma substância semelhante, ser responsável

pelo dano ao tecido ósseo, com reabsorção do mesmo e que nas

leucemias poderia haver esta substância ou um outro fator

ativador de osteoc1a s t o s , produzido pelas células8-2 í-28-46-815

leucêm i cas.

15

16

LESBO 0SSEA E PROGNOSTICO

A lesão dssea não ê relacionada como fator importanteí8-56-88

para o prognóstico dos portadores de LAL..

0 prognóstico é relacionado com o tipo imunológico de

L.AL. A LALNTB e,desta principalmente a chamada"conmm" ê a que3

apresenta melhor prognóstico. A LAL que apresenta pior prog-44

gnóstico (f a LALB»

0 mais importante fator prognóstico das leucemias é a

contagem 1eucocitária. Quando correlacionado a ela, o fenotipo

imunológico não tem importância significativa para o29

prognóst i co

As lesões ósseas,quando presentes, não tem significado3-3 i

prognóstico. Entretanto parece haver pior prognost ico , quan-5-53

do as 'lesões são md!ti pias e disseminadas.

Não há correlação significativa entre a extensão do2

envolvimento esquelético e a sobrevida.

Um um estudo de Í47 í pacientes, 47 tinham as chamadas

lesões maiores e o prognóstico foi mais favorável pelo m e ­

nor tempo decorrido entre o diagnóstico e o infcio do trata- 37

mento. Em um outro estudo de Í466 crianças, 24 delas

apresentaram fraturas por colapso vertebral, mas não houve68

diferença com relação ã evolução.

Existe descrição de remodelamento completo de colapso ver-16

tebral após tratamento.,

Um estudo prospectivo cie 28. pacientes c:om LAL mostrou Í4

17

pacientes com sintomatologia ost eoart: i cul ar , sendo íí estudados

radiologicamente e que mostravam uma correlação positiva entre

os achados articulares e as anormalidades radiológicas.0 tempo13

de estudo foi insuficiente para avaliação prognóst i c a ..

As lesoes dsseas tendem a ser mais frequentes em

pacientes de subgrupos de LAL. com prognóstico mais favorável e

a duração da remissão e sobrevida foi maior em pacientes com66

alterações esquelét icas..

A lesão óssea pode ser uma das manifestações iniciais7

de recidiva da doença..

0 estudo radiológicG deveria ser realizado somente nos

pac ientes com queixas osteoart iculares, part icularmente dores

referentes íi coluna vertebral, em que a compressão pode estar

presente e em outras situações em que o tratamento local possa31

ser benéfico ao paciente-

LESBO 0SSEA E CLASSIFICAÇÃO IMUNOL0GICA

Estudando-se a presença da rarefação subcondral em pa­

cientes com LAL e correlacionando-a com o tipo imunológico, há

uma incidência maior da mesma em portadores de LAL"comum" do

que nos portadoresde LALT,sendo esta diferença estatisticamente 81

s i gn i f i cat i v a ..

Há uma correlação entre a presença do antigeno

"comum" para a LAL e a ocorrência de faixas de hipotransparên~

cia metafisárias,ou s e j a ,rarefação subcondral e que parece es-65

tar associada a prognoiítico mais favoráavel-

RADIOLOGIA 0SSEA

í 9

RADIOLOGIA 0SSEA

Na análise radioldgica dos ossos, a seguinte metodo­

logia deve ser seguida!:

A: Fazer no mínimo duas posições do osso

em estudo e uma da art i c:ulatao.

Bs Fazer, sempre que possível, estudo

comparat i v o ..

Cs Estudar as radiografias, obedecendo-se

a seguinte sequência::

1- Partes moles

2- Peridsteo

3- Córtex

4- Medula

5- Articulação

6- Osso subart icular

7- Epífise, placa epifisária

e: metáfise.

Com relação aos sinais radioldgicos de patologia

dssea, as grandes categorias da patologia radioldgica se de­

finem como»'

í-AIterações no contorno,tamanho e mímero dos ossos.

2-AIterações na densidade!

20

-Diminuida*osteoporose ou osteomalácia»

-Aument:ada s osteoesc1e r o s e „

-alterações mixtas.

3-A1terações da arquitetura!:

•Est r ut uras v i z i nhass per i óst e o ,art i cul açõ­

es , iwlsculos.

•■■■Local izaçãos metáfise, d i á f i s e ,epTfise ou

general i zada.

Com relação ã densidade» diz-se que ela está diminuída

quando temos uma imagem escurecida,provocada por substâncias

de baixa densidade ou pequena espessura e que possuem uma

rad i otransparênci a aumentada.

A mesma está aumentada quando a imagem ê clara ou mais

branca,produzida por substâncias de maior densidade ou55-64

espessura e, por tanto, com r ad i opac i d ade aumentada.,

Na figura í apresentamos uma fotografia de radio­

grafia ântero-posterior de joelho, com os principais termos

radiold g icos utilizados-

Figura 1:

21

Radiografia ~ntero-posterior de joelho.

1 - Cartilagem articular.Nio visuali ­zada em exame convencional por ser de d e n s idade radiológica interme­diiria e se confundir com tecidos subjacentes.Examinada especifica­mente pela artrografia.

2- Margem epifisiria subarticular.

4 - Por~ão interna da ep(fise.

5 - Linha epifisiria.

6- Metifise.

OBJETIVOS

23

OBJETIVOS

Os objetivos do nosso trabalho forams

i~ Estudar a incidência das lesões dsseas

nos pacientes portadores de Leucemia

Aguda L i nf ob 1 ást i ca

2- Correlac i onar a frequência destas lesões

com os subtipos i niunol óg i cos T r não T

e nao B caracter izados mediante marcado ­

res imunoldgicos de membrana celular.

CASUrSTICA, MATERIAIS E MÉTODOS

25

CASUrSTICAs

1- População de referências

Pacientes com diagndstico de leucemia

Aguda Linfob1ástica,atendidos nos Hos

pitais de Clínicas, Pequeno Príncipe,

Cesar Pernetta e Erasto Gaertner.

2- População de estudo:

Sessenta e um pacientes de ambos os

sexos,com diagndstico clínica e labo

ratorial de leucemia aguda linfoblás

ti ca e classificados imunologicamente

mediante a utilização de marcadores67

de membrana celular..

A tabela 3 relaciona a distribuição dos pacientes

segundo a idade, o sexo e o tipo imunoldgico de LAL.„

As tabelas 4, 5 e 6 descrevem o nJmero de pacientes

de acordo com a idade, sexo e tipo imunoldgico de LAL.

Todos os paci entes,com excessão do caso n.i, tiveram

seus exames radioldgicos examinados especificamente para o

trabalho..

No caso acima os exames não foram localizados, mas se

aceitou como válida a informação constante no prontuário, em

que o laudo existente dava como normal o exame esquelético.

TABELA 3: IDADE, SEXO E TIPO IMUNOL0GICO DE LAL

DOS PACIENTES ESTUDADOS.

No. i dade anos meses

sexo Tipo de LAL

í í 6 - M LALT

2 6 - M LALT

3 19 - h LALNTB

4 17 - M LALT

5 8 - M LALNTB

6 7 - F LALNTB

7 7 - F LALNTB

8 11 - F LALNTB

9 11 - M LALNTB

10 3 - M LALNTB

íi 3 - M LALT

12 17 - F LALT

13 1 - M LALNTB

14 - 2 F LALNTB

15 2 - F LALNTB

16 6 - M LALNTB

17 10 - M LALNTB

18 2 - M LALNTB

19 3 - F LALNTB

20 4 - M LALNTB

21 6 - F LALNTB

TABELA 3: Continuação

N o . Idade anos meses

Sexo Tipo de LAL

22 13 - F LALNTB

23 12 - F LALNTB

24 2 - M LALNTB

25 2 - M LALT

26 36 - M LALT

27 13 - M LALT

28 10 - F LALNTB

29 7 - F LALNTB

30 2 - F LALNTB

31 11 - F LALNTB

32 2 - M LALT

33 16 - F LALT

34 3 - M LALNTB

35 4 - M LALT

36 4 - F LALNTB

37 13 - F LALNTB

38 4 - F LALNTB

39 11 - F LALNTB

40 2 - F LALNTB

41 16 — M LALNTB

TABELA 3s- Continuação

No.anos

Idademeses

Sexo Tipo de LAI

42 3 - F LALNTB

43 11 - F LALNTB

44 6 - M LALNTB

45 2 - M LALNTB

46 11 - M LALNTB

47 10 - M LALT

48 5 - F LALNTB

49 9 - M LALT

50 3 - F LALT

51 29 - F LALT

52 20 - M LALNTB

53 32 - F LALNTB

54 16 - M LALNTB

55 13 - M LALT

56 3 - M LALNTB

57 12 - F LALNTB

58 5 - F LALNTB

59 5 - M LALNTB

60 1 - M LALNTB

61 4 — M LALT

29

TABELA 4 s-DISTRIBUIÇftO DOS PACIENTES

ESTUDADOS, DE ACORDO COM

A IDADE.

Idade-anos-

Nilmero de pacientes %

0 a 3 18 29

4 a 7 15 25

8 a íí 11 18

12 a 15 6 10

16 a 19 7 11

+ de 20 4 7

total 6Í

30

TABELA 5s DISTRIBUIÇRO DOS PACIENTES

ESTUDADOS DE ACORDO COM O

SEXO.

Sexo N o . de pac i ent es 7.

Fem i n i no 28 46

Masculi no 33 54

totais 6Í

31

TABELA 6 s DISTRIBUIÇfiO DOS PACIENTES

ESTUDADOS DE ACORDO COM O

TIPO IMUNOLÕGICO DE LAL.

Tipo de LAL N o .de pac i ent es

LALNTB 44 72

LALT 17 28

Total: 61

32

MATERIAL

Radiografias de esqueleto realizadas em

portadores de Leucemia A9 uda Linfoblást

ficadas imunologicamente.

pac i ent es

c a ,c 1ass i-

33

MÉTODOS

As radiografias foram analisadas na seguinte sequências

-Cr ân i o

-Coluna Cervical

Dorsal

Lombo-sacra

-Bacia

-Fêmures

-Joelhos

-Pernas

-Pés

-Ombros

-Braços

-Ant ebraços

-Cot ovei os

-Mãos

A s c h a p a s r a d i o l ó g i c a s de Tc5r a x , u r o g r a f i a i n t r a v e n o s a e

abdómen s i m p l e s f o r a m e s t u d a d a s , d e s d e q ue f o r n e c e s s e m

i n f o r m a ç õ e s com r e l a ç ã o ao e s q u e l e t o .

0 mesmo foi estudado na sequência acima e analisado

quanto a presença de osteoporose, rarefação subcondral, lesões

osteolfticas e periostite.

As radiografias analisadas eram de pacientes

sabidamente portadores de LAL , que haviam sido examinadas por

ocasião do diagnóstico da doença e que foram revistas

especificamente para o trabalho, sem conhecimento se havia ou

não manifestação clínica para o lado do esqueleto.

Somente foram separadas para reexame as radiografias de

pacientes portadores de LAL classificadas imunologicamente

como LAL de células T ou LAL de células não T / não B.

As radiografias foram analisadas Juntamente com o coo-

rientador do presente trabalho.

A rarefação subcondral foi caracterizada como uma faixa

estreita de densidade óssea diminuída, de i a 6 mm de

largura,situada logo abaixo da metáfise e por isso também

conhecida como faixa de hipotransparência metafisária.

A osteólise foi descrita pela presença de processo

destrutivo, que variava de h i pot r ansparênc i as punt iforntes até

franca destruição do osso.

A periostite foi caracterisada como elevação periostal

ao longo das diáfises dos ossos longos, em geral por

neoformação óssea ou infiltração subper iostal da doença.

A osteoporose foi indicada como uma diminuição na

densidade mineral, aumento das estrias verticais, diminuição

das trabéculas ósseas e proeminência das placas

distais, sabendo-se da dificuldade de sua caracterização por

haver necessidade da perda de 3<07. na massa óssea para que5 5

possa ser apreciada.

34

35

ANALISE ESTATÍSTICA

2Aos resultados obtidos, aplicamos o teste do X e a

distribuição normal (escore Z).2

0 teste do X foi aplicado de acordo com o método83

proposto por SNEDECOR e IRUIIN. A distribuição normal79

foi analisada de acordo com SPIEGEL.

0 nfvel de significância (alfa) adotado foi de 5%

de probabi1 idade.(alfa= 0,05).

Na análise os proced intentos adotados se resumem no

segu i nt es

Í-H i pót eses s

H : Os resultados comparados são independentes.0

H : Os resultados comparados não sãoí

independentes ou seja, são correlacionados.

2-Conc1usões:

2 2 Se X menor ou igual X , aceitar H e em

alfa 0caso contrário aceitar H .

i

Se z menor que i,96, aceitar H , caso contrário0

aceitar H .i

RESULTADOS

RESULTADOS

Sessenta e um pacientes(6 i ) tiveram seus estudos radio-

ldgicos de esqueleto examinados. Na tabela 7 descrevemos os

resultados.

Vinte pacientes estudados, portadores de LAL, apresen­

taram lesão dssea, visualizada radiologicamente.

Nas fotografias 2 a Í3 são mostradas as lesões mais

caracterfst icas, encontradas nos pacientes acima referidos.

Na tabela 8 apresentamos os pacientes portadores de le­

são dssea, relacionados de acordo com o tipo de lesão e com o

tipo de LAL apresentados.

38

TABELA 7: RESULTADOS DOS EXAMES RADIOGRrtFICOS

DOS PACIENTES ESTUDADOS

Pac i ent e Tipo de LAL Laudo radiolágico

1 LALT Normal

2 LALT Osteoporose difusa Rarefaçao subcondral

3 LALNTB Normal

4 LALT Normal

5 LALNTB Lesões osteolfticas de maxi1 ar i nfer i o r .

6 LALNTB Ost eoporose Rarefação subcondral Periostite e ostedlise

1ocali zada.

7 LALNTB Normal

8 LALNTB Normal

9 LALNTB Normal

10 LALNTB Normal

11 LALT Normal

12 LALT Normal

13 LALNTB Normal

14 LALNTB Normal

15 LALNTB Periostite localizada

16 LALNTB Normal

17 LALNTB Normal

18 LALNTB Normal

19 LALNTB Normal

39

TABELA 7« continuação

Pac i ent e Tipo de LAL Laudo radioldgico

20 LALNTB Osteoporose difusa Per i ost i teRarefação subcondral

21 LALNTB Normal

22 LALNTB Normal

23 LALNTB Ost eoporose Lesões osteolfticas per i ost i te

24 LALNTB Rarefação subcondral

25 LALT Rarefação subcondral Ost eoporose

26 LALT Normal

27 LALT Normal

28 LALNTB Ost eoporose Rarefação subcondral Per i ost i te

29 LALNTB Rarefação subcondral

30 LALNTB Per i ost i te Ost eoporose Colapso vertebral

31 LALNTB Normal

32 LALT Normal

33 LALT Normal

34 LALNTB Osteoporose difusa Rarefação subcondral Per i ost i te

35 LALT Normal

36 LALNTB Normal

37 LALNTB Acentuado engrossamento das zonas de ossificação.

38 LALNTB Rarefação subcondral.

TABELA 7:

40

cont inuação

Pac i ent e Tipo de LAL Laudo radioldgico

39 LALNTB OsteoporoseRarefação subcondral

40 LALNTB Rarefação subcondral Per i ost i te

4Í LALNTB Normal

42 LALNTB Rarefação subcondral Ost edli se

43 LALNTB Normal

44 LALNTB Normal

45 LALNTB Normal

46 LALNTB Normal

47 LALT Normal

48 LALNTB Normal

49 LALT Normal

50 LALT Normal

51 LALT Normal

52 LALNTB Normal

53 LALNTB Normal

54 LALNTB Normal

55 LALT Normal

56 LALNTB Osteoporose-Ostedlise-Rare- fação subcondral-Colapso vert ebral.

57 LALNTB Osteoporose isolada de fêmui

58 LALNTB Osteoporose-Rarefação sub­condral -Col apso vertebral.

59 LALNTB Normal

60 LALNTB Normal

61 LALT Rarefação subcondral

41

Figura 2: Caso 29- H.P.S.- 7 anos- LALNTB

uRarefaç~o subcondral na extremidade

inferior dos f~mures.u

Figura 3: - Caso 25- J.B.R.- 2 anos- LALT

" Rarefaçio subcondral nos ossos

de membros inferiores.n

42

43

Figura 4: - Caso 25- J.B.R. - 2 anos - LALT

"Rarefaç~o subcondral."

44

Figura 5:- Caso 23- M.R.H.- 12 anos- LALNTB

nosteoporose. Rarefa~~o subcondral.u

45

30 f) !J Jll

I

Figura 6: - Caso 30 - E.C.A. - 2 anos- LALNTB

"Osteoporose.Colapso vertebral.n

46

Figura 7:- Caso 30 - E.C.A. - 2 anos- LALNTB

uOsteoporose intensa. Periostite.u

6 3·7·80

47

Figura a:-Caso 6- A.B.R. - 7 anos- LALNTB

"Osteoporose. Colapso vertebral."

48

Figura 9: - Caso 23- H.R.H.- 12 anos- LALNTB

uosteoporose de coluna lombar.u

Figura 10:-Caso 5- F.T. - a anos- LALNTB

uLes~o osteolftica de maxilar

inferior"

49

50

Figura 11:- Caso 23- M.R.M.- 12 anos- LALNTB

nosteoporose.Ostedlise."

, 28 13281

Figura 12: -Caso 28- A.S.- 10 anos- LALNTB

"Per i ost i te"

52

Figura 13:-Caso 30- E.C.A.- 2 anos- LALNTB

"Osteoporose. Periostite."

EM PORTADORES DE LALs

TABELA 8* TIPO DE LESBO 0SSEA

í ent e Tipo de 1eucem i a

Ost eopo- r ose

Rarefação subcondral

Ost edli se Per t iti

2 LALT + + - -

25 LALT + + - -

6í LALT - + - -

5 LALNTB - - + -

6 LALNTB + + + +

í 5 LALNTB - - - +

20 LALNTB + + - +

23 LALNTB + - + +

24 LALNTB - + -

28 LALNTB + + - +

29 LALNTB - + - -

30 LALNTB + - + +

34 LALNTB + + _ +

38 LALNTB - + - -

39 LALNTB + + - -

40 LALNTB - + - +

42 LALNTB - + + --

56 LALNTB + + + -

57 LALNTB + - - -

58 LALNTB + + +

54

Dos 61 pacientes estudados, 20 apresentaram lesões

esqueléticas, compreendendo 32,8 X dos doentes.

Destes, 3, representando 5% do total de doentes e Í55£

do total de pacientes com lesão dssea, eram portadores de

LALT. Os Outros Í7, ou seja, 28% do total e 85% dos portadores

de lesão , apresentavam LALNTB.

Os resultados são mostrados na tabela 9.

TABELA 9s LESBO 0SSEA EM PACIENTES

PORTADORES DE LALT e LALNTB

TIPO DE LEUCEMIA

LESBO (JSSEA LALT LALNTB

PRESENTE 3 17

AUSENTE 14 27

N = 61 X2= 2,26 P > 0,05

Eüsta maior incidência nas LALNTB não foi significativa.

Ao analisarmos cada tipo específico de lesão dssea e a

correlacionarmos com o tipo imunoldgico de LAL encontramos o

segu i ntes

A osteoporose estava presente em 2 pacientes porta­

dores de LALT e em 10 com LALNTB, como podemos ver na tabe­

la 10.

TABELA 10 s OSTEOPOROSE EM PACIENTES

PORTADORES DE LALT E LALNTB.

TIPO DE LEUCEMIA

OSTEOPOROSE LALT LALNTB

PRESENTE 2 10

AUSENTE 15 34

X2= 0,14N = 61

P > 0 ,05

A diferença não foi significativa.

A rarefação subcondral estava presente em 3 dos por­

tadores de LALT e em Í2 dos que apresentavam LALNTB. Os

dados são mostrados na tabela íi.

3 6

TABELA ÍÜRAREFAÇftO SUBCONDRAL EM POR-

TADORES DE LALT E LALNTB.

TIPO DE LEUCEMIARAREFACfiOSUBCONDRAL LALT LALNTB

PRESENTE 3 í 2

AUSENTE í 4 32

N = 6ÍX2= 0 , í 7 P > 0,05

Neste grupo a diferença não foi, também, significativa-

Com relação à periostite e às lesões osteolfticas,

encontramos o seguintes os pacientes portadores de LALT não

apresentavam estes tipos de lesão óssea, enquanto que nos

portadores de LALNTB elas estavam presentes em 8 e 7 doentes

respectivamente. Os dados são mostrados nas tabelas 12 e 13.

TABELA 12 * LESÕES OSTEOLTTICAS EM PACIENTES

PORTADORES DE LALT E LALNTB.

LESftO TIPO DE LEUCEMIA

OSTEOLlTICA LALT LALNTB

PRESENTE 0 7

AUSENTE í 7 37

N « 6íZ « 1,76 < í ,96 , P > 0,05

TABELA Í3sPERIOSTITE EM PORTADORES

DE LALT E LALNTB.

TIPO DE LEUCEMIA

PERIOSTITE LALT LALNTB

PRESENTE 0 8

AUSENTE 17 36

N = 6íZ = í,87 < í,96 , P > 0,05

ças também não significativas.

38

Correi acionamos os diversos tipos de lesão dssea

encontradas, com a presença de LAL em 6i pacientes,sendo 17

pacientes com LALT e 44 com LALNTB. As tabelas Í4, Í5 e 16

mostram os resultados com relação as diferentes frequências

de Osteoporose, Rarefação subcondral, Osteólise e Periostite.

TABELA Í4: LESÜES 0SSEAS APRESENTADAS PELOS

PACIENTES PORTADORES DE LAL.

LESHO

PRESENTE AUSENTE

OSTEOPOROSE 12 49

RAREFACfiOSUBCONDRAL tn 46

OSTE0LISE 7 54

PERIOSTITE 8 53

2X = 4,79

N = 6Í

P > 0,05

Diferença não significativa.

59

TABELA í5 s LESOES CSSEAS APRESENTADAS

PELOS PACIENTES PORTADORES

DE LALT.

LESBO

PRESENTE AUSENTE

OSTEOPOROSE 2 15

R A R E F A Ç OSUBCONDRAL 3 í 4

OSTE0LISE 0 í 7

PERIOSTITE 0 í 7

N = 17

X = 5,83 P > 0,05

Diferença não significativa.

60

TABELA í6 s LESOES (JSSEAS APRESENTADAS

PELOS PACIENTES PORTADORES

DE LALNTB.

LESftO

PRESENTE AUSENTE

OSTEOPOROSE Í0 34

RAREFACaOSUBCONDRAL í 2 32

0STEÓLISE 7 37

PERIOSTITE 8 33

N = 442

X = 2,02 P > 0 , 0 5

Diferença não significativa.

Discussão

62

A leucemia aguda é a neoplasia mais comum na infância e

o envolvimento esquelético é frequente nas crianças portadoras

da doença e pode mesmo sugerir o diagnóstico antes que o qua­

dro clTnico se estabeleça..

No presente estudo 72 % dos pacientes estão abaixo

dos ií anos de idade, sendo que 29 % deles têm menos do que

3 anos. Houve uma discreta preponderânc ia do sexo masculino

(54%) sobre o feminino(46%)„

Estes dados estão de acordo com a literatura nacional e 39-60-88

mundial, e que não se modificaram nos dl timos 4577

an os..

Dos 6i pacientes estudados »portadores de LAL e

classificados de acordo com os marcadores da membrana 67

celular, Í7 eram portadores de L.AL.T e 44 de LAL.NTB, 28% e

72% respectivamente, o que corresponde aos dados da39-45-50-62-67

'literatura conforme apresentados na tabela í h.

página 8..

As lesões ósseas estudadas foram encontradas em 20

pacientes,dos quais somente í tinha mais de Í2 anos, o que

confirma que as mesmas são mais comuns em crianças e raramente70-71

encontradas nos pacientes acima de í2 anos.,

De todos os nossos pacientes nenhum era portador de

osteoesclerose,o que estáde acordo com a literatura que afirma1.4-30

ser esta lesão bastante rara..

Com relação às outras lesões,por ordem de frequência,

encontramos^— Rarefação subcondral.

• Osteoporose.

63

-- Per i ost i t e »

- Ost edli s e .

Estes dados estão de acordo com o observado por Í-5-38-57-6Í-75--87

diversos autores»

Analisando as lesões ósseas descritas e

correlac ionando-as com o tipo de LAL apresentado pelo paciente,

obtivemos os seguintes resultados»

Dos portadores de LALT, 3 apresentavam lesão dssea,

enquanto que daqueles com LALNTB, Í7 as apresentavam. Esta

diferença não foi significativa.< P >0.05 -Tabela 9)

A osteoporose apresentava o mesmo quadro de incidência

menor nos portadores de LALT, 2 casos contra Í0 dos porta­

dores de LA LN TB.( P > 0.05 -Tabela Í0>

A rarefação subcondral estava presente em Í2 pacientei;;

portadores de LALNTB e em 3 de LALT»( P > 0.05 -Tabela íí)

Não encontramos em nenhum paciente portador de LAL.T le­

sões osteolTticas ou de periostite, que estavam presentes em,

respectivamente, 7 e 8 dos portadores de: LALNTB. Esta maior

incidência não foi significativa, tanto para a ostedlist?

(P > 0.05),como para a periostite <P > 0.05 ),Tabelas Í2 e Í3.,

Dos pacientes com lesão dssea, Í5 apresentavam rarefa­

ção subcondral, Í2 osteoporose, 8 periostite, e 7 tinham

osteóli se, diferença não significat iva.<P >0.05 -Tabela Í4)

A diferença de incidência dos diversos tipos de lesão

não foi significativa tanto nos portadores de LALT(P > 0.05 ),

64

quanto para os que apresentavam LALNTB (P > 0. 05) , Tabel as Í5 e

16

Os resultados indicaram que a maior incidência de lesões

dsseas nos portadores de LALNTB não foi significatica e que a

diferença de incidências dos diversos tipos de lesão, também

não o é ..

Discordando do nosso trabalho há um estudo de 25

pacientes portadores de LAL , í8 deles portadores de LAL

"comum" e 7 de LALT,em que a comparação da presença da

rarefação subcondral nos dois grupos , mostrou maior frequên-81

cia no primeiro grupo,diferença esta, que era significativa e

outro estudo de 66 pacientes que chegou a idêntica conclusão,65

com relação ao mesmo tipo de lesão..

CONCLUSÕES

66

CONCLUSÕES

Í-Dos 61 pacientes estudados, 17 eram portadores

de Leucemia Aguda Linfob1ástica tipo T e 44 eram

do tipo não T/ não B»

2-Vinte pacientes apresentaram lesão dssea detetada

rad i ol <5g i cament e , o que nos dava uma incidência de

32,8% de lesão esquelética.

3-Dos vinte pacientes com lesão, 3 <5% do total) eram

portadores de LALT e 17 <27,9% do total) o eram de

LALNTB, diferença esta, não significativa.

4-A rarefação subcondral estava presente em 15 paci­

entes, 3 portadores de LALT e 12 de LALNTB.

5-A osteoporose estava presente em 12 pacientes.2 eram

portadores de LALT e 10 de LALNTB.

67

6-A periostite existia cm 8 pacientes.Todos portadores

de LALNTB.

7-A ostedlise foi encontrada em 7 pacientes,todos com

LALNTB.

8-A maior incidência dos vários tipos de lesão dssea

nos portadores de LALNTB não foi estatisticamente

sign ificante.

9-A incidência variada dos diversos tipos de lesão

óssea não foi, também, estatisticamente significante.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

69

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1-AMROMIN, G.G. Musculoskeletal lesions. Ins______. P.athala

aw q £ leukemia. New York, Harper and Row, 1968, p. 325-

39..

2-APEL..L, R.G.; BUHLER, T . ? WILLICH, E.; BRANDEIS, W.E. Ah

sence of prognostic significance of skeletal involvement

in Acute Lymphoblastic Leukemia and non-Hodgkin lymphoma

in children. Bediatc.-.Radiol. , 15(2>:245-8, 1985.

3 - A U R , R. J. A.; W E S T B R O O K , H. W.? RIGG S, W. C h i l d h o o d a c u ­

te l y m p h o c y t i c l e uk em ia - Inicia l r a d i o l o g i c a l b o n e in v o l ­

vement and p r o g n o s i s . Am-. J-Qis-.Cti.ild. , 12 4 ( 5 ) : 6 5 3 - 4 , í 9 7 2 »

4-BATTY, J.M. & VOGT, E.C» Bone changes of leukemia in chil­

dren- Am-J-Roenlseuol. , 3.4 < 3 ) : 3Í 0-3 , Í935.

5-BELL. INI, F.y MASERA, G . ; CARNELLI, V.; DE L.UCA, A-; FERRARI

M. Routine whole-skeleton X-ray investigation of ÍÍ6

children with leukemia- Acin-Radiol - , 1.9. (1): 83-6, 1976.

6-BENNETT, J.M.j CATOVSKY, D-; DANIEL, M-T-; FL.ANDR I N , G-;

GALTON, D.A.G.r GRALNICK, H.R.; SULTAN, C- Proposals for

the classification of the acute leukaemias- Be-J-blaensa.-.

L d I -, 33(4)5451-8, 1976.

7-BERNSTEIN, M.L.; SCHWARTZ, S. Mandibular relapse in acute

leukemia. Report of a case. Am-J-EEdiatti-fcJematal-Qacal- ,

8 ( 3 ) s 240-4 , 1986.,

8--BLATT, J.; MARTINI, S.L.; PENCHANSKY, L. Char act er i st i cs

of Acute Lymphoblastic leukemia in children with

osteopenia and vertebral compression fractures.

J-B.edi.atc.., 105 (2 > s 280-2 , 1984.

70

9-BROWMAN, G.P.f NEAME, P.B.j SOAMBOONSRUP, P. The contri­

bution of cytochemistry and immunofenotyping to reprodu­

cibility of the FAB classification in acute leukemia..

Blood, 6 B (4)5 900-5, 1986.

i 0-CHESSElLS , J.M.; HA RDISTY, R.M.; RAPSON, N.T.; GREA VE S, M.F.

Acute lymphoblastic leukaemia in children! classification

and prognosis. Lancet, 2<8052/3>!1307-9, 1977.

11-CHESSF-LS , J.M. Acute 1 euk em i as in children. Clin- daeoia-

t.ol. o , 15(3) : 727-53, 1986..

12-CHILDS, C.C.j STASS,A.S.j BENNETT, J.M. The morfologic

classification of Acute Lynphoblastic Leukemia in child­

hood .Observation on concordance using a simple scoring

system. Am-J-Clin^Eathdl. , 86(4)5503-6, 1986..

13-C0STELL0, P.B.; BRECHER, M.L.; STARR, J.I.? FREEMAN, A.I.?

GREEN, F.A. A prospective analysis of the frequency,

course and possible prognostic significance of the joint

manifestations of childhood leukemia. J-.Rheumato.l.. ,

10.(5) s 753-7, 1983-

14-DAMESHEK, W . & GUNZ, F. Involvement of bones, joints, and

muscles. Ins_____ » Leukemia. 3. e d . New York, Grunne

& St t rat ton, 1974. p. 233-81..

15-D AV EY , F.R.; C A S T E L A , A.; L A V E N S T E I N , K .? H U B B E L L , C . ; -

O A T E S , R . R . P r o g n o s t i c s i g n i f i c a n c e of the r e v i s e d F r e n c h —

A m e r i c a n - B r i t i s h c l a s s i f i c a t i o n for a c u t e l y m p h o c i t i c

l e u k a e m i a . Cli.Q-.Lah-.baemaLol. , 5 ( 4 ) : 3 4 3 - 5 1 , 1983..

16-DeCASTRO, L.A.; KUHN, J.P.; FREEMAN, A.I.; SINKS, L.F.," -

MINDELL, E.R. Complete remodeling of the vertebrae in

a child successfully treated for acute lymphocytic leuke-

7 1

mia(ALL). Caacee., 40(1 ) S398-401, 1977..

i7-DE GRUCHY, G.C. The leukemias. In:_______ Clinical baema-

ii.Ql.QQU in Medical P-cacti.ce-, 3.ed. Lo n d o n ,B 1ackwel1,1970.

P. 404-80..

i 8-DINI, G.; TACCONE, A.; De BERN AR DI, B . ; COMEL.LI,A.j GARRET,

M.L.j GANDUS, S. Skeletal changes in Acute Lymphoblastic:

Leukemia in children. Incidence and prognostic sig­

nificance. Radiol-tied . , 62 ( 9) : 644-9 , 1983..

19--D0UGLAS, E. The significance of the subc1 assifications of

Acute Lymphoblastic Leukemia. Adv^Eediatc:. , 22 : 183-202,

1982..

20-DUBOVSKY, D . ; JACOBS, P. Vertebral rarefaction in Acute

Lymphoblastic Leukaemia. S.. A£r„-.Med-.J» , 42(7):241~2, 1975..

21-DUFF, G. Many roles for interlaeukin-1. Natuce, 313:352-

3, 1985..

22-EPSTEIN, B.S. Vertebral changes in childhood leukemia.

ELadialoau, 6 8 (1 ) S65-9, 1957..

23-ERB,I.H. & BROWN, A. Bone changers in leukemia: pathologic

findings. Am-. J_ Dis- Child-, 42(3) :812, 1935..

24--FERRAR INI, M. & GROSSI, C.E. Definition of the CELL types

within the "Null Lymphocyte" population of human peripheral

blood. An analysis of phenotypes and functions»

Semin^idematol. , 21 ( 4 ) : 270-86 , 1984.

25-F00N, K.A.; BILLING, R .J .; TERASAKI, P.I.; CLINE, M.J. -

Immunologic classification of acute lymphoblastic leuke­

mia .Imp 1 icat ions for normal lymphoid differentiation.

B.l.QQd, 56(6) : 1120-6, 1980»

72

26-F00N, K.A. & TODD, R.F. Immunologic classification of leu­

kemia and lymphoma. Blood, 68(l):i-31, 1986.

27-F00N, K.A.? GALE, R.P.; TODD, R.F. Recents advances in

the immunologic classification of leukemia. Semia-Hema-

tal., 2 3 (4 ):257-83, 1986..

28-GOWEN, M.; WOOD, D.D.; IHRIE, E.J.; M c G U I R E ,

RUSSEL G.G. An inter1eukin-i like factor stimulates bone

resorption in vitro. hlatuce, 306(5941)5 378-80, 1983.

29-GREAVES, M.F.? JANOSSY, G.j PETO, J . ; KAY, H. Immunolo­

gical defined subclasses of acute lymphoblastic leukemia

in children: their relationship to presentation features

and prognosis. Be* J- Haematol.«., 48 ( 2 ) s 179-97 , 1981..

30-GWINNr J. Leukemia. In*______ . PARKER, B.R. & CASTE'LL I NO,

R.A. E e d i a t e i c Qncoloaic. B a d i o l o g u . Saint L o u i s ,C .V .M o s b y ,

1977, p . 133-59.

31-HANN, I.M.? GUPTA, S.; PALMER, M.K.? MORRIS-JONES, P.H.

The prognostic significance of radiological and syntomatic

bone involvement in childhood lymphoblastic leukaemia.

Med-E.ediatc-Qn.cal.., 6(1) =51-5, 1979..

3 2 - H A Y H O E ,F .G .J .; Q U A G L I N O ,D . j DOLL, R. Ihe cytoloflu and

cy.tachemistc.y. a£ acute leuk.emias. A study of 140 cases»

London, Her Majesty's Stationery Office, 1964. 105 p..

33-HAYHOE , F . G . J . & CAWLEY, J.C. Acute leukaentiascelular mor­

phology and fine structure. CIi.a„. Haematol-, i(l)s49-94,

1972..

34-HENDERSON, E.S. Acute lymphocitic leukemia. Ins________

WILLIANS, W.J. Hematoloau.. New York, McGraw-Hill, 1983,

P. 970-80..

73

35-HILBISH, T.F.; BESSE, B.E.; LUSTED, L.B.; DAVES, M.L.; -

THOMAS L.B.; FORKNER, C.A. Acute leukemia. Skeletal

manifestations in children and adults. Ac.ch-.Intee.n-.fcied-.

10.4(5) 5 741-7, 1959..

36-HOLL.AND, J.F.; MIESCHER, P.A.; JAFFEÜ, E.R. Leucemia u

lunfoaia-. Madr i , C i ent Tf i co-Mdd i c a , 1973. 210 p..

37-HUGHES,R .G .& KAY,H.E.M. Major bone lesions in Acute Lympho

blast ic leukaemia. fcied-.Eediatr.-0.ncal. , 10(1)567-70, 1982

38-HUGULEY, C.M. Acute lymphocytic Leukemia. In!_______ .

UIIL..LIANS, W.J. Hematolosy-. New York, McGraw-Hill, 1972,

P .873-9..

39~JAMRA,M. & LORENZI, T.L.. Leucdcitos - Leucemias - Linfomas

Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 1983. 395 p.

40-KAL.WINSK I , D.K.j WEATHERRED, W.H.; DAHL., G.V.; BOWMAN, U.

P.? MELVIN, S.L.; COLEMAN, M.S.; BOLLUM, F.J. Clinica

utility of inicial deoxynuc1eotidy1 transferase determi­

nations in childhood acute leukemias. Cancer. Res.,

41(7) : 2877-81 , 1981..

41-KASS, L_. Leukemia. Cwloloau and Cwtochemistcw. Philadel­

phia, Lippincott, 1982. 336 p.

42-KATIB, A.A.; WANG, C.V.; BARDAL ES, R.; KOZI NE R, B. Pheno­

typic characterisation of"Non T,Non B"Acute lymphoblastic

leukemia by a new panel (BL) of monoclonal antibodies..

Uematol- Oncol., 3(4)5271-81, 1985.

43-K ELLER H O U S E , L.E..& LIMARZI, L..R. Bone manifestations of

hematologic disorders. fc4ed-.Clin-.NQC.tfci A m ., 42 (1 )= 203-28 ,

44-KERSEY, J.H.; GA JL-PECZAL.SK A , K . J . ; C0CCIA,P.F.; NESB IT , M . E ..

The nature of childhood leukemia and lymphoma. Am-.

1

1965

J-.Eat.txQl. , 20 (2)5 487-95 , 1978»

45-LEAVELL, B.S. & THORUP, O.A. Leukemia. Ins_______ Eunda-.

mentals o£ clinical heoiatalosu. 4. e d . Philadelphia,

Saunders, 1976. p. 412-55»

46-LEHEUP, B.; MEMBRE, H.; GERARD,H.; OLIVE, D. Lymphoblastic

leukemia with osteopenia and vertebral compression

fractures. J-Eediate., 106(5)*860, 1985.

47-LI, C.Y. Morphologic, cytochemical and immunological diag­

nosis of hematologic malignancies. Cuc.Ki-.blematQl. , 1( 1)“.

308-42, 1981»

48 -_____ Leukemia cytochemistry. Maua CliD-Er:.DC. , 56(5)s712~

13, 1981..

49-LILLEYMAN, J.S.j HANN, I.M.; STEVENS, R.F.; EDEN, O.B.j

RICHARDS,S .M . French American British(FAB) morphological

classification of childhood lymphoblastic leukaemia and

its clinical significance. J-Cli.a-.EaLbQl. , 32(9) :998-

1002, 1986»

50-MAHEU, M.; BAKER, M.A.; FALK, J . A . ; TAUB, R.N. Immunologic

diagnosis and monitoring of human acute leukemias. A

review. Arn-J- Clin- Eathol., 103(1) 5 139-58, 1981.

51--MAL.D0NAD0, J„j RAMIREZ, G.; ARTACHO, M.C. C 1 ass i f i c ac i dm

c 1 Tn i comor f ol dg i ca de las leucemias agudas..

Saaane, 26(5 c )s946-62, 1981.

52-MARSH, U.L.; BYLUND, D.J.; HEATH, V.C.; ANDERSON, M.J..

Osteoart icular and pulmonary manifestations of acute

leukemia. Gancec, 5 Z (2)s385-90, 1986.

53-MASER A , G . ; CARNELLI, V.; FERRARI, M.; RECHIA, M . ; BELLINI,

F. Prognostic significance of radiologial bone involve­

75

ment in childhood acute lymphoblastic leukaemia. âech-

Qis- Child., 5 2 (7>s530-3, 1977.

54-MEL.HEN, R.E. & SABER,T.J. erosion of the radial cortex of

the proximal humerus. A sign of leukemia on the chest

radiograph. Eadiolosu, ±3 Z < 1 ) s77-9, 1980.

55-MESCHAN, I. The development of bone. In*______ An Atlas

q £ anatomy; hasic to Radialaaw- Philadelphia, Saunders,

1975 P . 36-63..

56-MIL.ER, D.R. Prognostic factors in childhood leukemia.

Eediateics, 8 Z ( 4 ) *672-6, 1975..

57-NEWMAN, A.J. & MELHORN, D .. K . Vertebral compression in

childhood leukemia. Am-J-Dis-child., 125(6) *863-5, 1973..

58-NIES, B . A . í KUNDEL, D.W.; THOMAS, L.B.í FREIREICH, E.J..

Leucopenia, bone pain and bone necrosis in pacients with

acute leukemia.A c 1 inicopat hoiogic complex. ônn- lateen-

tied., 62(4) *688-705, 1965..

59-NIXON, G.W. & GUIINN,JL. The roentgen manifestations of

leukemia in infancy. Radioloau, Í0Z (6 ) * 603--9 , 1973..

60-OLIVEIRA, H.P. As leucemias agudas na infância e no adulto..

In*_____ . Idemataloaia Clinica. 2. ed. Rio de Janeiro,

Atheneu, 1983. p . 277-314

61-PEAR, B.L. Skeletal manifestations of the lymphomas and

leukemias. Semin-Roentgenol., S ( 3 ) *229-40, 1974.

62-PEIPER, S.C. & STASS, S.A. Markers of cellular

differentiation in acute lymphoblastic leukemia. Ac.ch-

Rathol- Lah- Med., 106(1) *3-8, 1982..

63-PREUD-HOMME, J.L.; GUGLIELMI, P.; LABAUME, S. Lymphocyte

markers in human leukemias and lymphomas* Methodolog i c:

76

remarks. Setuia«. Heniatal., 21 (4 ) s 296-301, 1984.

64-PR0SPERO, J.D, & CONSENTINO, E. Introdução ao estudo da

patologia dssea. Bases para a classificação dos tumores;

dsseos. Ae..a-. Med-. Hasp.-. E'.ac~ Ci*. táEd-. S-. Casa-. S-Eaula,

1(1):30-4, 1981.

65-RAJANTIE, J . ; ANDERSSON, L.C.; SIIMES, M .A . Skeletal chan­

ges in Acute Lymphoblastic Leukemia! correlation with the

presence of the cALL antigen. Leukemia Res., 8(6):1103-

5, 1984..

66-R AJANTIE, J.; JAASKELAINEN, J . ? PERKK10, M . ; SIIMES, M . A .

prognostic significance of primary bone changes in c h i l ­

dren with Acute Lymphoblastic Leukemia. Rediatr.-Ra~

d i o l » , 15(4)8242-4, 1985,.

67-RIBEIRO, R . C. Classificação Inmnoldsica das Leucemias

Asjudas. Curitiba, 1980. 128 p. Tese, Mestrado. Un i vet',

sidade Federal do Paraná..

68-RIBEIRO, R.C.? PUI, C .H .; SCHELL, M.J. Vertebral collapse

as a presenting feature of Acute Lymphoblastic Leukemia

in children. Submitted to Cancer.

69-R0GALSKY, R.J.; BLACK, G.B.; REED, M.H. Orthopaedic mani­

festations of leukemia in children. J- Bone Joint Suca-,

68-A (4) !494~59i , 1986..

70-ROSENFIELD, N.S. & McINTOSH, S. Prospective analysis of

bone changes in treated childhood leukemia. Radialoau,

123(5) S413-5, 1977..

71-ROSENFIELD, N.S. Bone manifestations at diagnosis.

Ins itie tadioloau o£ childhood leukemia and its

t.bei-.ap.u.. St. Lou is, Missouri, W.H.Green, 1981, p. 5-19.

77

72-SCHALLER,M .D . Arthritis as a presenting manifestation of

malignancy in children. J-Eediate., 8±(4)s793~7, 1972.

73-SCOTT, C.S. Cytochemical applications in haematology, with

particular reference to acute leukemiass a review. Med

Lab.- Sci., 35(2):111-36, 1978..

74-SILBERSTEIN, M . J . ; TANGSHEWl'NSIR IKUL, P.; CHU, J. Y.; GRA-

VISS, E.R. Bone changes in a neonate with congenital

leukemia. Radiolosw, 131(5)5370, Í979.

75-SIL.VERMAN, F.N. The skeletal lesions in leukemia. Clinical

and roentgenograph ic observations in 103 infants and

children, with a review of the literature, Am-J-Roealae.“

nal.. , 52(6)5819-44, 1948..

76-SIMMONS, C.R.; HARL.E, T.S.; SINGLETON, E.S. The osseous

manifestations of leukemia in children. Radiol-Clin-Am..

6( Í ) : i 15-30, 1968..

77-SMITH, R.E. LEUKEMIA. In:_______ Leauell & IhocuR-Is Eunda-

meatals o£ clinical. bematolociu. 5 e d . Philadelphia,

U.B .Saunders. 1987, p. 578-615..

78-SNELL.ING, F.N. & BROWN, A. Bone changes in leukemia. Am...

J- Qis- Child., 42(3) =810-2, 1935..

79-SPIEGEL, M , R . Estatística. São Paulo. McGraw-Hill, 1977.

580 p »

80-SPIRA, T.J.; ADES, E.W.j GORDON, D.S. The immunological

and cytochemical caracter izat ion of T-cell 1 y mphoprol i f e--

rat i ve diseases. Am- J- dematol., i£i ( 1 ): 19-30 , 1981.

81-SWEET, E.M. & WILLOUGHBY, M.L.N. Radiological bone changes

in T-cell and common ALL of childhood. Be- Med- J.,

78

280i(62ii ) S367-8, 1980

82-SWERDLOW, ,S.H.; GLICK, A.D.; CO US AR, J.B.; COLLINS, R.D.

Acute leukentias of childhood, pathologic features. Heroa™

Loi- Qncol . , 3(2) s 99-131, 1985..2

83-SWINSCOW, T.D.V. The X test. In:________ Statistics at

sauace one. 3. e d . London, British Medical Association,

1978. p .45-6.

84-THOMAS, L.B.; FORKNER, C.E.; FREI, E.; BESSE, B.E.; STABE-

NAU, J.R. The skeletal lesions of acute leukemia. Can™

net. 14 (3) 5 608-21, 1961..

8 5 - T H 0 M S 0 M , B.M.; S A K L A T V A L A , J.; C H A M B E R S , T . J . O s t e o b l a s t s

m e d i a t e in t e r l e u k i n - 1 s t i m u l a t i o n of b o n e r e s o r p t i o n by

rat o s t e o c l a s t s . J-EiiR-Med. , 16.4(1) 5 104-12, 1986.

86-VILLEGAS, A.; ESPINOS, D.; MARTINEZ, R.; ALVARES-SALA, J.L.

Morfologia e citoquimica de la leucemia aguda. Saouce,

2 6 ( 5 0 5963-80, 1981..

87-WILLSON, J.K.V. The bone lesions of childhood leukemia.

A survey of 140 cases. Radioloau, Z2 ( 5 ) 5 672-80, 1959.,

88-WINTROBE, M.M.; L E E ,G .R .; BOGGS, D.R.; BITHELL, T.C.; -

FOERSTER, J.; ATHENS, J.W.; LUKENS, J.N. Acute Lympho­

blastic Leukemia. In:______. Clinical fclematoloau. 8. ed..

Philadelphia, Lea & Febiger, 1981. p . 1507-14«

89-YAM, L.T.; LI, C.Y.; CROSBY, W .H . Cytochemical identifica­

tion of monocytes and granulocytes. Am- J-. Cli-. Eathol.,

55(3) 5284-90, 1971..