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INVESTIGAÇÃO DA VIA HEDGEHOG EM LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA E SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECURAR - HEMOCENTRO, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, CAMPINAS, BRASIL. RT-PCR (7500 Software v2.0.5 (Applied Biosystems) Primers desenhados no programa Primer BLAST Analisados no Software Gene Runner 3.05. Casuística : 39 pacientes com SMD (25 de baixo risco e 14 de alto risco WHO 2008). 26 doadores saudáveis. Coleta de medula óssea foi realizada após aprovação pelo Comitê de ética e assinatura do consentimento livre e esclarecido. Leucemias agudas (LA) Proliferação de células imaturas (blastos). Evolução rapidamente fatal em pacientes não tratados. Leucemia mielóide aguda (LMA) Substituição da medula óssea normal por proliferação anormal de células progenitoras da linhagem mielóide. Produção insuficiente de células normais. Síndromes mielodisplásicas (SMD) Doenças hematológicas clonais com apresentação heterogênea. Insuficiência medular progressiva. Evolução para LMA. Os resultados obtidos até agora mostram que existe um aumento da expressão de componentes da via Hedgehog em LMA e também em SMD, sugerindo que ela possa estar interferindo no desenvolvimento, manutenção, ou progressão da doença. Outra hipótese é de que ela atue no compartimento, como foi demonstrado na leucemia mielóide crônica. Os resultados também indicam correlação entre o número de células progenitoras (marcadas com c- Kit) e a expressão dos ligantes DHH e SHH, sugerindo um possível envolvimento da via Hedgehog no aumento do número de células-tronco envolvidas no desenvolvimento e progressão da doença. Apoio : INTRODUÇÃO Imunohistoquímica Anticorpos: Anti- c-kit - 1:150 Anti-Ihh, - 1:50 Anti-Dhh 1:50 Anti-Shh 1:50 Revelador: ELF97 TRAcP 1:1000 Casuística: 21 pacientes com SMD (17 baixo risco e 4 alto risco) 7 pacientes com anemia megaloblástica (MG), usados como controle. Foi analisada, por duas pessoas, a porcentagem de células marcadas em 4 campos diferentes de cada lâmina. Via de sinalização Hedgehog Ativada em variados tipos de cânceres. Associada à entrada das células no ciclo celular. Inibição de apoptose. Auto-renovação. Diferenciação de células-tronco em vários tecidos. METODOLOGIA CONCLUSÃO Amanda Inacio Dias dos Santos *, Sara Teresinha Olalla Saad *e-mail: [email protected] RESULTADOS E DISCUSSÃO RT-PCR - Os receptores PTCH e SMO estavam hiperexpressos na medula óssea de pacientes com SMD quando comparados com o controle. OBJETIVOS Estudar a via Hedgehog em biópsias de medula óssea de SMD e LMA. AGÊNCIA FINANCIADORA: CNPq Palavras-chave: Hedgehog Leucemia mielóide aguda Síndromes Mielodisplásicas Célula Hematopoéti ca SMO PTCH GLI Célula Hematopoética Myc Ciclina D, E Patched HIP BMI 1 Imunohistoquímica DHH : o número de células marcadas era maior em SMD de baixo risco, quando comparada com o controle. IHH : o número de células marcadas nas amostras de SMD foi duas vezes maior do que no controle. Média DHH CTR SMD baixo 0 100 200 300 400 p=0,0188 CTR SMD baixo 0 50 100 150 p=0,0011 CTR SMD alto 0 50 100 150 p=0,0167 O que mais nos chamou a atenção é que foi identificada uma alta correlação entre c-Kit e DHH, e c-Kit e SHH. SMD - Dhh SMD - Ihh MG - Dhh MG - Ihh SHH : o número de células marcadas é 2 e 2,5 vezes maior em SMD de baixo risco e de alto risco, respectivamente. SMD c-Kit MG c-Kit

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INVESTIGAÇÃO DA VIA HEDGEHOG EM LEUCEMIA MIELÓIDE

AGUDA E SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS

LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECURAR - HEMOCENTRO, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

CAMPINAS, CAMPINAS, BRASIL.

RT-PCR (7500 Software v2.0.5 (Applied Biosystems)

Primers desenhados no programa Primer – BLAST

Analisados no Software Gene Runner 3.05.

Casuística:

•39 pacientes com SMD (25 de baixo risco e 14 de alto

risco – WHO 2008).

• 26 doadores saudáveis.

Coleta de medula óssea foi realizada após aprovação

pelo Comitê de ética e assinatura do consentimento livre

e esclarecido.

Leucemias agudas (LA)

•Proliferação de células imaturas (blastos).

•Evolução rapidamente fatal em pacientes não tratados.

Leucemia mielóide aguda (LMA)

•Substituição da medula óssea normal por proliferação

anormal de células progenitoras da linhagem mielóide.

•Produção insuficiente de células normais.

Síndromes mielodisplásicas (SMD)

•Doenças hematológicas clonais com apresentação

heterogênea.

•Insuficiência medular progressiva.

•Evolução para LMA.

Os resultados obtidos até agora mostram que

existe um aumento da expressão de componentes

da via Hedgehog em LMA e também em SMD,

sugerindo que ela possa estar interferindo no

desenvolvimento, manutenção, ou progressão da

doença. Outra hipótese é de que ela atue no

compartimento, como já foi demonstrado na

leucemia mielóide crônica.

Os resultados também indicam correlação entre o

número de células progenitoras (marcadas com c-

Kit) e a expressão dos ligantes DHH e SHH,

sugerindo um possível envolvimento da via

Hedgehog no aumento do número de células-tronco

envolvidas no desenvolvimento e progressão da

doença.

Apoio:

INTRODUÇÃO

Imunohistoquímica

Anticorpos:

•Anti- c-kit - 1:150

•Anti-Ihh, - 1:50

•Anti-Dhh – 1:50

•Anti-Shh – 1:50

Revelador: ELF97 TRAcP 1:1000

Casuística:

•21 pacientes com SMD (17 baixo risco e 4 alto risco)

•7 pacientes com anemia megaloblástica (MG), usados

como controle.

•Foi analisada, por duas pessoas, a porcentagem de

células marcadas em 4 campos diferentes de cada

lâmina.

Via de sinalização Hedgehog

•Ativada em variados tipos de cânceres.

•Associada à entrada das células no ciclo celular.

•Inibição de apoptose.

•Auto-renovação.

•Diferenciação de células-tronco em vários tecidos.

METODOLOGIA

CONCLUSÃO

Amanda Inacio Dias dos Santos*, Sara Teresinha Olalla Saad *e-mail: [email protected]

RESULTADOS E DISCUSSÃO

RT-PCR - Os receptores PTCH e SMO estavam

hiperexpressos na medula óssea de pacientes com

SMD quando comparados com o controle.

OBJETIVOS

Estudar a via Hedgehog em biópsias de medula óssea

de SMD e LMA.

AGÊNCIA FINANCIADORA: CNPq

Palavras-chave: Hedgehog –Leucemia mielóide aguda – Síndromes Mielodisplásicas

Célula

Hematopoéti

ca

SMO PTCH

GLI

Célula

Hematopoética

Myc

Ciclina D, E

Patched

HIP

BMI 1

Imunohistoquímica

DHH: o número de células marcadas era maior em SMD

de baixo risco, quando comparada com o controle.

IHH: o número de células marcadas nas amostras de

SMD foi duas vezes maior do que no controle.

Média DHH

CTR

SMD b

aixo

0

100

200

300

400

p=0,0188

SHH

CTR

SM

D b

aixo

0

50

100

150

p=0,0011

SHH

CTR

SM

D a

lto

0

50

100

150

p=0,0167

O que mais nos chamou a atenção é que foi

identificada uma alta correlação entre c-Kit e

DHH, e c-Kit e SHH.

SMD - Dhh SMD - Ihh

MG - Dhh MG - Ihh

SHH: o número de células marcadas é 2 e 2,5 vezes

maior em SMD de baixo risco e de alto risco,

respectivamente.

SMD – c-Kit MG – c-Kit