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. Projeto de Lei de 28 de Abril de 2018. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO 2019 EXERCÍCIO DE 2019

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Projeto de Lei de 28 de Abril de 2018.

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

LDO 2019

EXERCÍCIO DE 2019

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PROJETO LEI DE 28 DE ABRIL DE 2018.

Dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias para elaboração do orçamento geral do município de Carnaúba dos Dantas, para exercício de 2019, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CARNAÚBA DOS DANTAS/RN Faço saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Art. 1º Ficam estabelecidas as Diretrizes Orçamentárias, nos termos da Constituição Federal (Artigo 165, II, Parágrafo 2º), combinada com a Lei Federal Complementar 101/2000 (Artigo 4º), compreendendo as metas e prioridades da Administração Pública Municipal, orientação para elaboração da proposta orçamentária para o exercício de 2019, incluindo estimativa das receitas e fixação das despesas, a limitação de empenhos e demais condições e exigências para as transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

CAPÍTULO II Das Definições

Art. 2º As definições dos termos e os conceitos constantes da presente Lei são

aqueles estabelecidos na Lei Federal Complementar nº 101/2000, de 04 de maio de 2000. Parágrafo único. Na elaboração da proposta orçamentária, serão obedecidos

os princípios da unidade, universalidade, anualidade e exclusividade.

CAPÍTULO III Do Orçamento Municipal

SEÇÃO I Do Equilíbrio

Art. 3º Na elaboração da proposta orçamentária municipal para o exercício de

2019, será assegurado o devido equilíbrio, não podendo o valor das despesas fixadas serem superiores ao das receitas previstas.

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Art. 4º A avaliação dos resultados dos programas, de que trata a Alínea “E”, Inciso

I, Artigo 4º, da Lei Federal Complementar nº 101/2000, será realizada a cada semestre, quando teremos como ponto inicial de análise, o equilíbrio fiscal entre as receitas fiscais e da seguridade social, e as respectivas despesas.

Art. 5º A formalização da proposta orçamentária para o exercício de 2018, será composta das seguintes peças:

I - projeto de lei orçamentária anual, constituído de texto e

demonstrativo; e II - anexos, compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade

social, inclusive os das entidades supervisionadas, contendo os seguintes demonstrativos: a) analítico da receita estimada, ao nível de categoria econômica, subcategoria e fontes, e respectiva legislação; b) recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino, para evidenciar a previsão de cumprimento dos percentuais estabelecidos pela Constituição Federal (Artigo 212); c) recursos destinados à promoção da criança e do adolescente, de forma a garantir o cumprimento dos programas específicos aprovados pelo respectivo conselho; d) sumário da receita por fontes e da despesa por funções de governo; e) natureza da despesa, para cada um dos órgãos integrantes da estrutura administrativa do Município; f) despesa por fontes de recursos para cada um dos órgãos integrantes da estrutura administrativa do Município; g) receitas e despesas por categorias econômicas; h) evolução da receita e despesa orçamentária nos três exercícios anteriores a 2017 bem a receita prevista para este exercício e para o exercício seguinte; i) despesas fixadas e consolidadas ao nível de categoria econômica, sub-categoria e elemento; j) programa de trabalho de cada unidade orçamentária, ao nível de função, sub-função, programa, sub-programa, projetos e atividades; k) consolidado por funções, programas e sub-programas; l) consolidado por funções, programas e sub-programas, evidenciando os recursos vinculados; m) despesas por órgãos e funções; n) despesas por unidade orçamentária e por categoria econômica;

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o) despesas por órgão e unidade responsável, com os percentuais de comprometimento em relação ao orçamento global; p) recursos destinados ao Fundo Municipal de Saúde; q) recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério – FUNDEB; e r) especificação de legislação da receita.

§ 1º Na estimativa das receitas, considerar-se-á tendência do presente exercício

até o mês de abril de 2018, as perspectivas para a arrecadação de 2019 e as disposições da presente Lei.

§ 2º As despesas e as receitas do orçamento anual, serão apresentadas de forma

sintética e agregadas, evidenciando o “déficit” ou “superávit”, conforme for o caso. Art. 6º No texto da proposta orçamentária para o exercício de 2019, também

conterá autorização para abertura de créditos adicionais, autorização para remanejamento de valores e a realização de operação de créditos.

Art. 7º O orçamento anual do Município, abrangerá os Poderes Legislativo e

Executivo, seus fundos e entidades da administração direta e fundacional. Art. 8º A proposta orçamentária poderá ser emendada, respeitadas as disposições

da Constituição Federal (Art. 166, Parágrafo 3º, inciso II, “a”, “b”, “c”, e Parágrafo 4º), devendo ser devolvido à sanção do Poder Executivo devidamente consolidado, na forma da Lei.

Art. 9º O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá enviar mensagem à Câmara

Municipal para propor modificações à proposta orçamentária e ao plano plurianual, enquanto não iniciada a votação na Comissão específica.

Art. 10 O Poder Executivo Municipal, até 31 de janeiro de 2019, regulamentará

por Decreto, a programação financeira das receitas e o cronograma de execução mensal de desembolso.

SEÇÃO II Da Classificação das Receitas e Despesas

Art. 11 Na proposta orçamentária a discriminação das despesas far-se-á por

categoria de programação, indicando-se pelo menos, para um, no seu menor nível, a natureza da despesa, obedecendo à seguinte classificação:

DESPESAS CORRENTES

a) Pessoal e Encargos Sociais b) Juros e Encargos da Dívida c) Outras Despesas Correntes

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DESPESAS DE CAPITAL a) Investimentos b) Inversões Financeiras c) Transferências de Capital

§ 1º A Classificação a que se refere este artigo, corresponde aos agrupamentos de

elementos de natureza da despesa. § 2º As categorias de programação de que trata o “caput” deste artigo, serão

identificadas por projetos ou atividades, os quais serão integrados por título, que caracterize as respectivas metas ou ações políticas esperadas, segundo a classificação funcional programática, estabelecida pela Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964 (Artigo 8º, Parágrafo 2º, e no Anexo V).

§ 3º As despesas terão como prioridades os projetos ou ações arroladas no Anexo

I desta Lei. Art. 12 As alterações decorrentes da abertura e a reabertura de créditos

adicionais dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição e justificativa.

Art. 13 Constará na proposta orçamentária a reserva de contingência, para

atender as suplementações de dotações insuficientes no decorrer da execução orçamentária, que não poderá ser superior a 10º (dez por cento) da Receita Corrente Líquida.

CAPÍTULO IV Das Receitas

Art. 14 A execução da arrecadação da receita obedecerá às disposições da Lei

federal Complementar nº 101/2000 (Seções I e II, do Capítulo III, Artigos 11 e 14) e demais disposições pertinentes, tomando-se como base as receitas arrecadadas até o mês de abril de 2018 .

§ 1º Na elaboração da proposta orçamentária para o exercício de 2019, serão

levados em consideração para efeito de previsão, os seguintes fatores:

I - efeitos decorrentes de alterações na legislação; II - variação de índices de preços;

III - crescimento econômico; e IV - evolução da receita nos últimos três anos.

§ 2º A reestimativa da receita por parte do Poder Legislativo, só será permitida, se

comprovado erro ou omissão, de ordem técnica ou legal, nos termos da Lei federal Complementar nº 101/2000 (Artigo 12, Parágrafo 1º).

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Art. 15 Não será permitida, no exercício de 2019, a concessão de incentivo ou benefício fiscal de natureza tributária na qual decorra renúncia de receita, sem que se proceda à redução de despesas em igual montante.

CAPÍTULO V Das Despesas

SEÇÃO I Das Despesas com Pessoal

Art. 16 Os gastos com pessoal obedecerão às normas e limites estabelecidos na Lei

federal Complementar nº 101/2000. Art. 17 O Poder Executivo Municipal publicará, até 30 (trinta) dias após o

encerramento de cada semestre, demonstrativo da execução orçamentária do período. § 1º As despesas com pessoal, para atendimento às disposições da lei federal

Complementar nº 101/2000, serão apuradas somando-se a realizada mês a mês em referência com as dos onze meses imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

§ 2º Caberá ao setor de contabilidade fazer a apuração dos gastos referenciados

no Parágrafo 1º deste artigo. Art. 18 Para atendimento das disposições do Artigo 7, da Lei Federal nº 9.424/96

combinado com a Lei nº 11.494/2007, o Poder Executivo Municipal, poderá conceder abono salarial aos professores e profissionais do ensino básico e infantil, utilizando os recursos do FUNDEB.

Art. 19 A revisão da remuneração dos servidores e o subsídio, de que trata a

Constituição Federal, (Artigo 37, inciso X), com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 19/98, para o exercício de 2018, será autorizada por lei específica, observada a iniciativa de cada Poder, sempre na mesma data e sem distinção de índices, respeitados os limites constantes da Lei Federal Complementar nº 101/2000.

Art. 20 Os repasses de recursos ao Poder Legislativo serão realizados pelo Poder

Executivo na data estabelecida na Lei Orgânica do Município, combinado com as disposições contidas na Emenda Constitucional nº 25.

SEÇÃO II

Das Despesas Irrelevantes

Art. 21 Serão consideradas despesas irrelevantes, para fins de atendimento ao disposto no Artigo 16, Parágrafo 3º, da Lei federal Complementar nº 101/2000, as despesas com manutenção do patrimônio público municipal, e a manutenção dos programas e ações desenvolvidas pelo Poder Executivo, quando voltadas para o aspecto social.

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SEÇÃO III Das Despesas de Convênios

Art. 22 O ente Municipal poderá firmar convênio, sendo o órgão concedente,

quando for prevista e estabelecida a cooperação mútua entre as partes conveniadas, desde que:

I - seja aprovado previamente o plano de trabalho ou plano de ação,

constando o objeto e suas especificações; II - seja aprovado previamente o cronograma de desembolso:

III - a meta a ser atingida não ultrapasse o exercício financeiro, e ultrapassando, esteja previsto no Plano Plurianual de Investimentos;

IV - seja apresentada e aprovada a prestação de contas de recursos anteriormente recebidos do município;

V - haja a comprovação da correta aplicação dos recursos liberados; e

VI - sendo a beneficiada, entidade sem fins lucrativos, esteja devidamente registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS).

VII - que a beneficiada esteja em dia com suas obrigações e ou encargos sociais (adimplente).

SEÇÃO IV

Das Despesas com Novos Projetos

Art. 23 O Poder Executivo garantirá recursos para novos projetos, quando atendidas as despesas de manutenção do patrimônio já existente, cujo montante não poderá exceder a 50% (cinqüenta por cento) do valor fixado para os investimentos.

CAPÍTULO V Dos Repasses as Instituições Públicas e Privadas

Art. 24 Poderá ser incluída na proposta orçamentária para o exercício de 2019,

bem quanto sua alteração, dotações a título de transferências de recursos orçamentários a instituições privadas sem fins lucrativos, não pertencentes ou não vinculadas ao município, a título de subvenções sociais e sua concessão dependerá da obediência às disposições da Lei federal Complementar nº 101/2000 e ainda, aos dispositivos seguintes:

I - que as entidades sejam de atendimento direto ao público nas

áreas de assistência social, saúde ou educação, e estejam registradas no Conselho Municipal de Assistência Social-CMAS , Conselho Estadual de Assistência Social-CEAS e Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS;

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II - que haja lei específica autorizada pela Câmara Municipal para a subvenção.

III - que a entidade tenha apresentado a prestação de contas de recursos recebidos no exercício anterior a que deverá ser encaminhada até o último dia útil do mês de janeiro do exercício subsequente, ao setor Financeiro do Município, na conformidade do Parágrafo Único, do Artigo 70, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 19/98.

IV - que a entidade beneficiada, faça a devida comprovação, do seu regular funcionamento, mediante atestado firmado por autoridade competente.

V - que a entidade beneficiada faça a apresentação dos respectivos documentos de constituição, até 30 de setembro de 2018;

VI - que a entidade beneficiada faça a comprovação de que está em situação regular perante o INSS e FGTS, conforme Artigo 195, Parágrafo 30, da Constituição Federal, e perante a Fazenda Municipal, nos termos do Código tributário do Município; e

VII - não se encontrar em situação de inadimplência no que se refere a prestação de contas de subvenções recebidas de órgãos públicos de qualquer esfera de governo.

Parágrafo Único. Não poderá constar na proposta orçamentária para o exercício de 2018, dotações para as entidades que não atenderem ao disposto nos I, II, III, IV, V, VI e VII do presente artigo.

CAPÍTULO VII Dos Créditos Adicionais

Art. 25 Os créditos adicionais e suplementares serão autorizados pelo Poder

Legislativo e abertos por decreto do chefe do Poder Executivo. Parágrafo Único. Consideram-se recursos para efeito de abertura de créditos

especiais e suplementares, autorizados na forma do “caput” deste artigo, desde que não comprometidos, como sendo:

I - superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do

exercício anterior; II - os provenientes do excesso de arrecadação;

III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei;

IV - os provenientes do repasse decorrente da assinatura de convênios com órgãos das esferas dos governos federal e estadual; e

V - o produto de operações de crédito autorizadas por lei específica, na forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.

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Art. 26 As solicitações do Poder legislativo de autorizações para abertura de créditos especiais, conterão, no que couber, as informações e os demonstrativos exigidos para a mensagem que encaminhar o projeto de lei orçamentária.

Art. 27 As propostas de modificações ao projeto de lei do orçamento, bem como

os projetos de créditos adicionais, serão apresentados com a forma, os níveis de detalhamento, os demonstrativos e as informações estabelecidas para o orçamento.

Art. 28 Na Lei Orçamentária Anual constarão as seguintes autorizações:

I - para abertura de créditos adicionais: a) até o limite nela definido, para créditos

suplementares; b) para remanejamento de despesas dentro da mesma

unidade orçamentária; c) até o limite autorizado em Lei especifica de reajuste

de pessoal e encargos sociais; d) à conta da dotação de reserva de contingência, que

deverá se limitar a 5% (cinco por cento) da receita corrente líquida prevista, em dotação global, sem destinação específica;

II - para realizar operações de crédito por antecipação da Receita, até o limite nela definido.

Art. 29 Os créditos adicionais especiais autorizados nos últimos 4 (quatro) meses do exercício de 2018, poderão ser reabertos ao limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício seguinte, consoante Parágrafo 2º, do Artigo 167, da Constituição Federal.

Parágrafo Único. Na hipótese de haver sido autorizado crédito na forma do

“caput” deste artigo, até 31 de janeiro de 2019, serão indicados e totalizados com os valores orçamentários para cada órgão e suas unidades, ao nível de menor categoria de programação possível, os saldos de créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício de 2018, consoante disposições do Parágrafo 2º, do artigo 167, da Constituição Federal.

CAPÍTULO

Da Execução Orçamentária e da Fiscalização SEÇÃO I

Do Cumprimento das Metas Fiscais

Art. 30 Até o final dos meses de agosto e fevereiro, o Poder Executivo Municipal demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada semestre.

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Art. 31 O Poder Executivo, através do órgão competente da administração, deverá atender, no prazo de dez dias úteis, contados da data do recebimento, às solicitações de informações relativas às categorias de programação, explicitadas no projeto de lei que solicitar créditos adicionais, fornecendo dados, quantitativos e qualitativos que justifiquem os valores orçados e evidenciem a ação do governo e suas metas a serem atingidas.

SEÇÃO II

Da Limitação do Empenho

Art. 32 Se verificado ao final do bimestre, que a efetivação da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal, o Poder Executivo por ato próprio e nos montantes necessários, promoverá nos trinta dias subseqüentes, limitações de empenho e movimentação financeira.

Parágrafo Único. A limitação de empenho iniciará com as despesas de

investimentos, e não sendo suficiente para o atendimento no disposto no “caput” deste artigo, serão estendidas as despesas de manutenção dos projetos/ações desenvolvidos no âmbito municipal.

Art. 33 Não serão objeto de limitação as despesas que constituem obrigações

constitucionais, as destinadas ao pagamento do serviço da dívida e as destinadas ao pagamento das despesas de caráter continuado.

CAPÍTULO IX Das Vedações

Art. 34 Serão consideradas não autorizadas, irregulares, e lesivas ao patrimônio

público a gestão de despesa ou assunção de obrigação em desacordo com a Lei Federal Complementar nº 101/2000 (Artigo 15), quando desacompanhadas de estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos subseqüentes, bem como de declaração expressa do ordenador da despesa que o aumento da despesa tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o Plano Plurianual.

Art. 35 É vedada a inclusão na proposta orçamentária, bem como em suas

alterações, de recursos para pagamento a qualquer título, pelo município, inclusive pelas entidades, que integram os orçamentos fiscais e da seguridade social, aos servidores da administração direta ou indireta, por créditos de consultoria ou assistência técnica custeados com recursos decorrentes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado, pelo órgão ou entidade a que pertencer o servidor ou por aquele que estiver eventualmente lotado.

Parágrafo Único. Além da limitação definida no “caput” deste artigo, não poderão ser destinados recursos para atender despesas com:

I - atividades e propagandas político-partidárias;

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II - objetivos ou campanhas estranhas às atribuições legais do Poder Executivo;

III - obras de grande porte, sem comprovada e declarada necessidade social, capaz de comprometer o equilíbrio das finanças municipais; e

IV - auxílios às entidades privadas com fins lucrativos.

CAPÍTULO X Das Dívidas

SEÇÃO ÚNICA

Da Dívida Fundada Interna

SUB-SEÇÃO I Dos Precatórios

Art. 36 Será consignada na proposta orçamentária para o exercício de 2019,

dotação específica para o pagamento de despesas decorrentes de sentenças judiciárias e de precatórios, na forma da legislação pertinente, observadas as disposições dos Parágrafos 1º e 2º deste artigo.

§ 1º Os precatórios encaminhados pelo Poder Judiciário à Prefeitura Municipal,

até 1º de julho de 2018, serão incluídos na proposta orçamentária para o exercício de 2019, conforme determina a Constituição Federal (Artigo 100, Parágrafo 1º).

§ 2º O Sistema de Controle Interno do Município registrará e identificará os

beneficiários dos precatórios, seguindo a ordem cronológica de suas exigências, através dos serviços de contabilidade.

SUB-SEÇÃO II

Da Amortização e do Serviço da Dívida Fundada Interna

Art. 37 O Poder Executivo deverá manter registro individualizado das dívidas fundada interna e externa.

CAPÍTULO XI

Do Plano Plurianual

Art. 38 Poderão deixar de constar da proposta orçamentária do exercício de 2019, programas, projetos e metas constantes do plano plurianual, em razão da compatibilização da previsão de receitas com fixação de despesas, em função da limitação de recursos.

Art. 39 Os projetos imprecisos constantes do plano plurianual existente, poderão

ser desdobrados em projetos específicos na proposta orçamentária para o exercício de 2019.

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Art. 40 A inclusão de novos projetos no plano plurianual de investimentos, dependerá de lei específica.

Parágrafo Único. Não poderão ser incluídos novos projetos no plano plurianual

de investimentos, com recursos decorrentes da anulação de projetos em andamento.

CAPÍTULO XII Das Disposições Gerais e Transitórias

SEÇÃO I

Dos Prazos e Autorizações de Créditos Suplementares

Art. 41 A proposta orçamentária para o exercício de 2019, será entregue ao Poder Legislativo no prazo definido na Lei Orgânica Municipal.

Parágrafo Único. Caso a Lei Orgânica Municipal não defina a data do envio da

matéria especificada no “caput” deste artigo, o Poder Executivo a remeterá até o dia 30 de setembro de 2019.

Art. 42 A proposta orçamentária parcial do Poder Legislativo, para o exercício de

2019, será entregue ao Poder Executivo até o dia 15 de setembro de 2018, para efeito de compatibilização com as despesas do município, que integrarão a proposta orçamentária anual.

Art. 43 A inclusão, na lei orçamentária anual, de transferências de recursos para o custeio de despesas de outros entes da Federação, somente poderá ocorrer em situações que envolvam claramente o atendimento de interesses locais, atendidos os dispositivos constantes do Artigo 62, Lei Federal Complementar nº 101/2000.

Art. 44. A Lei orçamentária conterá autorização para abertura de crédito suplementar no limite mínimo de quinze (15%) e no máximo de trinta por cento (30%) do valor fixado para as despesas do exercício de 2019, conforme dispõe o § 8º do artigo 165 da Constituição Federal.

Parágrafo Único. O limite autorizado no Caput do artigo não será onerado quando o crédito se destinar a:

I - as despesas forem financiadas com recursos de convênios,

contratos de repasses, programas, auxílios, contribuições ou outras formas de captação, oriundos de esferas de governo ou entidade, não serão computados no limite de que trata o “caput” deste artigo, podendo ser abertos com cobertura dos próprios recursos que lhe derem causa;

II - atender insuficiências de dotações do grupo de Pessoal e encargos Sociais, mediante a utilização de recursos da anulação de despesas consignadas no mesmo grupo;

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III - atender ao pagamento de despesas decorrentes de precatórios judiciais, amortização e juros da dívida, mediante a utilização de recursos provenientes de anulação de dotações;

IV - incorporar os saldos financeiros, apurados em 31 de dezembro de 2018, e o excesso de arrecadação de recursos vinculados de Fundos Especiais, do FUNDEB e Convênios, quando se configurar receita do exercício superior às previsões de despesas, fixados na Lei Orçamentária.

Art. 45 A utilização das dotações com origens de recursos em convênios, fica condicionada à celebração dos instrumentos.

Art. 46 O Poder Executivo poderá, mediante decreto, transpor, remanejar,

transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária de 2019 e em seus créditos adicionais, em decorrência da extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos e entidades, bem como de alterações de suas competências ou atribuições, mantida a estrutura programática, expressa por categoria de programação, inclusive os títulos, descritores, metas e objetivos, assim como o respectivo detalhamento por esfera orçamentária, grupos de natureza da despesa, fontes de recursos e modalidades de aplicação.

Parágrafo único. A transposição, transferência ou remanejamento não poderá

resultar em alteração dos valores das programações aprovadas na Lei Orçamentária de 2019 ou em seus créditos adicionais, podendo haver, excepcionalmente, ajuste na classificação funcional.

SEÇÃO II

Das Alterações na Legislação Tributária

Art. 47 Os projetos de lei relativos às alterações na legislação tributária, para vigorar no exercício de 2018, deverão ser encaminhados ao Poder Legislativo, até dezembro de 2018.

Art. 48 A Comunidade poderá participar da elaboração do orçamento do

município, oferecendo sugestão ao:

I - Poder Executivo, até 15 de setembro de 2018, junto ao Gabinete do Prefeito Municipal; e

II - Poder Legislativo, junto a Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, durante o período de tramitação da proposta orçamentária, respeitados os prazos e disposições legais e regimentais.

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Parágrafo Único. As emendas aos orçamentos indicarão obrigatoriamente, a fonte de recursos e atenderão as demais exigências de ordem constitucional e infraconstitucional.

Art. 49 A prestação de contas anual do município incluirá o relatório de execução

com a forma e os detalhes apresentados na lei orçamentária anual, além dos demonstrativos e balanços previstos na legislação federal e ainda nas resoluções específicas do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte.

Art. 50 Para efeito do art. 16, da Lei Complementar nº 101, de 2000:

I - as especificações nele contidas integrarão o processo administrativo de que trata o art, 38 da Lei nº 8.666, de 1993, bem como os procedimentos de desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3º do art. 182 da Constituição; e

II - entende-se como despesas irrelevantes aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos incisos I e II, do art. 24, da Lei nº 8.666, de 1993.

Art. 51 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário.

Carnaúba dos Dantas/RN, 28 de abril de 2018.

GILSON DANTAS DE OLIVEIRA Prefeito Municipal

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ANEXO I AÇÕES A SEREM PRIORIZADAS

I – ORÇAMENTO FISCAL

1.0 – LEGISLATIVO

Manutenção das atividades de funcionamento do Poder Legislativo.

1.1 – ADMINISTRAÇÃO PLANEJAMENTO

Promover políticas de valorização dos servidores públicos municipais;

Desenvolver programas de capacitação, treinamento, e reciclagem do servidor;

Otimizar os serviços de informatização; Racionalizar os gastos do município; Implementar programa de bolsistas e estagiários; Modernizar a administração municipal: Fortalecer os Conselhos e Fundos Municipais como forma de

controle social e democrático; Estruturação e manutenção das unidades administrativas; e Manutenção de regularidade dos pagamentos do

funcionalismo público municipal e encargos previdenciários e tributários; e precatórios judiciais;

Realização de Concurso Público; Criação da Guarda municipal;

1.2 – EDUCAÇÃO Manter o Programa de Alimentação Escolar (PNAE),

viabilizando a compra de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar; Manter o Programa de Transporte Escolar (PNATE, PETERN, Salário Educação, FUNDEB e recursos próprios do Município); Manter as escolas municipais com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Salário Educação, recursos do FUNDEB e recursos próprios do Município; Desenvolvimento das ações do Plano Municipal do Livro e da Leitura; Ampliar o atendimento na creche, ensino fundamental, ensino especial e na educação de jovens e adultos; Desenvolver programas educativos em relação ao meio ambiente, trânsito, combate às drogas, associativismo, sexualidade, saúde e higiene, etnias; Promover experiências no envolvimento da comunidade na gestão escolar e implementar gestão democrática (eleição de diretores);

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Ações relacionadas a aquisição e recuperação de equipamentos das instalações físicas das unidades escolares; Implementação de ações objetivando o fortalecimento dos Conselhos sociais relativos à educação; Manutenção de laboratórios de informática das escolas da rede de ensino local e do Telecentro; Expandir a infraestrutura para esporte educacional, recreativo e de lazer; Desenvolver programas de esportes nas escolas, como forma de incentivar a sua prática; Aquisição de transporte escolar, objetivando melhor atendimento aos discentes do município; Construção e ampliação de unidades de ensino no município; Ampliação e equipamento da Secretaria Municipal de Educação; Manutenção e ampliação do atendimento Educacional Especializado (AEE) em toda a rede municipal de ensino; Manutenção da educação de tempo integral, com implantação paulatina do programa Mais Educação em todas as escolas do Município; Fortalecer o Programa de educação no Campo em todos os níveis de atendimento do ensino Infantil, Ensino Fundamental, Ensino de Jovens e Adultos voltados para os moradores do Campo como forma de inclusão; Implementar ações de acessibilidade na rede municipal, tais como: acessibilidade nas edificações escolares, capacitação continuada dos professores e demais servidores, transporte escolar acessível, sala de recursos multifuncionais, profissionais de apoio qualificados e material pedagógico adaptado; Aquisição de veículo para a Secretaria Municipal de Educação; Apoio a estudantes de cursos profissionais e universitários; Manutenção de cursinho preparatório; Investir na Formação permanente dos professores e demais servidores da educação; Manutenção do programa Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa; Manter o programa de distribuição gratuita de kit escolar para alunos da rede municipal de ensino (Salário Educação, recursos próprios); Realizar a entrega gratuita do uniforme escolar dos alunos da rede municipal de ensino (Salário Educação, Recursos próprios)

1.3 – CULTURA Implantação e implementação de projetos culturais visando à valorização dos artistas carnaubenses nos diversos segmentos:

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música, literatura, dança, folclore, artesanato, teatro, etc., Manutenção e preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural do município; Incentivar atividades que fomentem as manifestações folclóricas culturais do município. Criação, implantação, implementação e manutenção do Sistema Municipal de Cultura: Conselho Municipal, Plano Municipal, conferência e sistema de Financiamento; Criação da Escola Municipal de Artes para desenvolver os dons artísticos dos jovens carnaubenses, Fomentar e incentivar a cultura musical do município, implementando apresentações artísticas em espaços públicos: praças, escolas, etc., Construção, implementação e manutenção do Museu para preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural do nosso município; Construção, implementação e manutenção de uma Biblioteca municipal.

1.4 – TURISMO Construção, implementação e manutenção do Museu Arqueológico do Homem do Seridó para resgatar a história da presença do homem no Sertão do Seridó; Construção e equipamento de espaços de lazer e turismo; Manutenção e limpeza das trilhas de acesso aos Sítios arqueológicos que dispõe de passarelas; Manutenção e Preservação do Patrimônio Histórico Artístico, Cultural e Religioso do município. Implementação de Projetos que visem preservar os Sítios Arqueológicos no nosso município; Implantação de calendário turístico do município; Implantar e implementar cursos de capacitação para atendimento na área de Turismo; Apoio à iniciativa privado a criação de infraestrutura turística; Implantar e implementar programas e ou Projetos de utilização do Terminal Turístico Municipal; Implementação de um núcleo de apoio aos artesãos e artistas do município; Incentivar a criação de acervo contendo trabalhos científicos com foco no município de Carnaúba dos Dantas.

1.5 – OBRAS Implantar redes de drenagem; Implantar programas de coleta e tratamento de esgoto sanitário; Implantar programas de coleta e tratamento de resíduos

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sólidos; Implantar programas de gerenciamento integrado dos recursos líquidos; Implementar e Executar Plano Municipal de Saneamento Básico; Promover a limpeza urbana em ruas e logradouros públicos. Como também nos povoados da zona rural do município. Manutenção de local para resíduos sólidos; Contribuição ao Consorcio Regional de resíduos sólidos; Aquisição de Máquinas e Implementos e equipamentos de limpeza pública; Manutenção e construção de prédios públicos; Aquisição de veículo para coleta em geral; Aquisição de veículo para manutenção dos serviços da Secretaria. Aquisição de uma viatura traçada para locomoção dentro do município; Manutenção de tratores da frota do município. Manutenção de Praças Públicas; Manutenção de cemitério público; Pavimentação e melhoria de ruas e avenidas; Expansão e recuperação de rede elétrica urbana e rural; Melhoria na urbanização de Ruas, Avenidas e Praças Públicas, Construção de passagem molhadas; Ampliação construção e manutenção nas passagens molhadas, ponte e pontilhões da Zona Rural e Urbana do município; e Manutenção e conservação da frota municipal.

1.6 – HABITAÇÃO Implementar programas de habitação para pescadores e moradores da Zona Rural Manutenção do Programa Municipal de melhoria habitacional Casa Nova, para famílias de baixa renda; Desenvolver ações educativas com beneficiários de Programas Habitacionais; Aquisição de terrenos para construção de novas unidades habitacionais; Promover assistência às famílias carentes no âmbito habitacional com doação de kits de construção, reconstrução e melhorias habitacionais;

1.7 – ESPORTE E LAZER Apoiar a prática esportiva comunitária de esportes; Construção de Mini - Campos de futebol e campos de futebol

nas zonas urbana e rural. Promover o aproveitamento democrático dos espaços

esportivos e culturais; Construir, manter e recuperar quadras esportivas na zona

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urbana e rural; Implantação de calendário para todas as modalidades

esportivas do município; Promover, apoiar e manter o Projeto de atividades Esportivas

“LDPE” Apoio financeiro e logístico ao Esporte amador em

competições Intermunicipais e estaduais. Implementação de Parque ou área pública de lazer, com

cinturão verde para a Comunidade. Criação, implantação e manutenção do sistema de Esporte e

Lazer; Conselho Municipal, Plano Municipal, conferência e sistema de

financiamento.

1.8 – AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE E PESCA

Implantação de projetos ambientais em áreas do município; Perfuração, Manutenção e recuperação de poços tubulares; Construção de açudes, barragens e mata-burros; Criação de Programa de recuperação, conservação e correção do solo; Construção de passagem molhada e barragens submersas; Criação Programa de preservação e recuperação de área de proteção ambiental; Reflorestamento, recuperação de matas ciliares e assoreamento de rios; Implantação de hortas comunitárias; Implantação de projetos de caprinocultura, bovinocultura, ovinocultura e piscicultura e outros; Campanhas municipais de vacinação do rebanho bovino, suíno, caprino e ovino; Aquisição e equipamento para confecção de fenação e silagem; Instalação da sala do agricultor familiar; Construção de prédios para instalações pesqueiras; Construção de centro de manejo de bovino e outros animais; Plantar árvores frutíferas e arborizar. Cria o conselho de Agricultura Familiar; Instalação da Coordenação de Apoio ao Programa Municipal de Agricultura Familiar; Ampliação da rede elétrica na zona rural; Recuperação das estradas vicinais e programa de corte de terras; Implantação do Projeto de esgotamento sanitário rural; Desenvolver cursos de capacitação para os pescadores; Implantação de Central do Produtor; Construção de abatedouro industrial;

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Implantar programa de Coleta Seletiva com pontos de Coletas Voluntários o manejo (Transbordo); Construção de Usina de Reciclagem do Lixo; Participação no consórcio intermunicipal de Resíduos Sólidos; Construção de Central de Abastecimento e Distribuição de Água; Benefícios Eventuais;

1.9 – FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Modernizar e informatizar o sistema de arrecadação de tributos municipais; Promover campanhas educativas visando conscientizar o contribuinte e diminuição dos níveis de inadimplência; Manutenção das unidades administrativas ligadas às finanças municipais; Aquisição de veículo para a Secretaria Esforço na cobrança e arrecadação de todos os tributose taxas municipais de competência municipal, inclusive com ajuizamento de execução judicial quando esgotada a esfera administrativa e amigável.

II – ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

2.1 – SAÚDE Manutenção do Fundo Municipal de Saúde; Promover a continuidade do processo de gestão pela

qualidade da municipalização da saúde; Promover ações básicas de saúde e saneamento; Promover campanhas de combate e controle às epidemias

e endemias; Aprimorar o sistema de informações sobre a mortalidade

infantil; Implementação das ações de vigilância sanitária; Manter e recuperar veículos e equipamentos sobre a

responsabilidade da Secretaria de saúde; Garantir as condições materiais à execução de saúde

especial de apoio à criança, ao adolescente, ao deficiente físico, à mulher e ao idoso; Manter e ampliar a assistência odontológica; Melhorar o gerenciamento do atendimento de urgência e

emergência com a aquisição de ambulâncias e equipamentos; Melhoria das condições sanitárias da população em geral; Apoiar a Formação, melhoria e reciclagem dos recursos

humanos disponíveis; Apoio e incentivo aos Agentes Comunitários de Saúde e de

Endemias;

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Manutenção e melhorias na Academia de Saúde; Reforma, ampliação, manutenção e reequipamento de

unidades de saúde, incluindo o Hospital e sede da secretaria de saúde; Melhorias e ampliações nos laboratórios; Manter e implementar Programas de combate às carências

nutricionais em geral. Manter a Assistência farmacêutica; Implementar capacitações de atendimento humanizado

em saúde; Aquisição de transportes específicos para atender

demandas da Atenção Básica; Aquisição de transporte para o combate às Endemias. Manutenção e ampliação nos serviços da Estratégia de

Saúde da Família – ESF. Oferecer assistência a população com exames de média e

alta complexidade, através de pactuação. Manter adesão ao Programa de Saúde na Escola (PSE); Manter e ampliar as ações do NASF (Núcleo de Apoio à

Saúde da Família); Implementar a farmácia viva (Hortas de Plantas

Medicinais) Manter o projeto de distribuição e manutenção de prótese

dentária; Apoiar o tratamento para dependentes químicos dentro de

fora do município. Manter as ações e adesões do PMAQ (Melhoria de acesso e

de qualidade da atenção básica). Manter do Teto municipal rede cegonha. Manter e ampliar o Programa Nacional de qualificação de

assistência farmacêutica no Município; Manter a adesão a Associação e Consórcios para fins de

assistência a saúde; Manutenção do Conselho Municipal de Saúde; Apoio em capacitações Municipais

2.2 – ASSISTÊNCIA SOCIAL Promover programas de apoio à criança e ao adolescente, as pessoas com deficiências, à mulher e ao idoso; Manutenção do Projeto de Apoio e orientação à gestante "Gestar no embalo da rede"; e Primeira Infância no SUAS; Promover ações de prevenção ao abuso e exploração sexual, ao uso de drogas e pedofilia; Promover ações de educação profissional para população de baixa renda, que viabilizem geração de emprego e renda;

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Assistência emergencial no combate à fome e as vulnerabilidades temporárias, através dos benefícios Eventuais; Implementação e Manutenção do Fundo Municipal Antidrogas; do Fundo Municipal da Pessoa Idosa; do Fundo Municipal da Pessoa com Deficiência; Manutenção e estruturação dos serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças, adolescentes e idosos; Manutenção do Serviço de Proteção Social Básica e Especial no domicilio para pessoas com deficiência e idosas; Aquisição e conservação de veículos; Promover ações socioeducativas de prevenção ao uso abusivo de drogas e reinserção social; Implantação de Ações de vigilância Socioassistencial; Manutenção e estruturação dos Projetos Sociais desenvolvidos no âmbito da Assistência Social; Manutenção do Controle Social Cidadania e Participação (Conselho municipal da Pessoa Idosa; do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, e do Conselho Municipal Antidrogas, Conselho Municipal de Habitação e Interesse Social, Conselho Municipal de Assistência Social); Manutenção do Fundo Municipal de Assistência Social e do Conselho Municipal de Assistência Social; Manutenção dos Serviços de Proteção Social Especial; Manutenção dos Serviços de Proteção Social Básica; Promover o desenvolvimento e a garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes; Promover ações de Educação Permanente dos servidores da rede SUAS e entidades conveniadas; Manutenção da Gestão da Política de Assistência Social, IGD SUAS e IGD PBF. Manutenção do Programa Bolsa Família e Cadastro Único; Manutenção do Programa BPC na Escola; BPC Deficiente e Idoso; Ampliação e aquisição de infraestrutura física e humana dos Programas, Serviços e Gestão. Ampliação e manutenção de Programas e Projetos de Qualificação Profissional;

Carnaúba dos Dantas/RN, 28 de abril de 2018.

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Gilson Dantas de Oliveira Prefeito Municipal

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Projeto de Lei de 28 de Abril de 2018.

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

LDO 2019

EXERCÍCIO DE 2019

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PROJETO LEI DE 28 DE ABRIL DE 2018.

Dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias para elaboração do orçamento geral do município de Carnaúba dos Dantas, para exercício de 2019, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CARNAÚBA DOS DANTAS/RN Faço saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Art. 1º Ficam estabelecidas as Diretrizes Orçamentárias, nos termos da Constituição Federal (Artigo 165, II, Parágrafo 2º), combinada com a Lei Federal Complementar 101/2000 (Artigo 4º), compreendendo as metas e prioridades da Administração Pública Municipal, orientação para elaboração da proposta orçamentária para o exercício de 2019, incluindo estimativa das receitas e fixação das despesas, a limitação de empenhos e demais condições e exigências para as transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

CAPÍTULO II Das Definições

Art. 2º As definições dos termos e os conceitos constantes da presente Lei são

aqueles estabelecidos na Lei Federal Complementar nº 101/2000, de 04 de maio de 2000. Parágrafo único. Na elaboração da proposta orçamentária, serão obedecidos

os princípios da unidade, universalidade, anualidade e exclusividade.

CAPÍTULO III Do Orçamento Municipal

SEÇÃO I Do Equilíbrio

Art. 3º Na elaboração da proposta orçamentária municipal para o exercício de

2019, será assegurado o devido equilíbrio, não podendo o valor das despesas fixadas serem superiores ao das receitas previstas.

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Art. 4º A avaliação dos resultados dos programas, de que trata a Alínea “E”, Inciso

I, Artigo 4º, da Lei Federal Complementar nº 101/2000, será realizada a cada semestre, quando teremos como ponto inicial de análise, o equilíbrio fiscal entre as receitas fiscais e da seguridade social, e as respectivas despesas.

Art. 5º A formalização da proposta orçamentária para o exercício de 2018, será composta das seguintes peças:

I - projeto de lei orçamentária anual, constituído de texto e

demonstrativo; e II - anexos, compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade

social, inclusive os das entidades supervisionadas, contendo os seguintes demonstrativos: a) analítico da receita estimada, ao nível de categoria econômica, subcategoria e fontes, e respectiva legislação; b) recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino, para evidenciar a previsão de cumprimento dos percentuais estabelecidos pela Constituição Federal (Artigo 212); c) recursos destinados à promoção da criança e do adolescente, de forma a garantir o cumprimento dos programas específicos aprovados pelo respectivo conselho; d) sumário da receita por fontes e da despesa por funções de governo; e) natureza da despesa, para cada um dos órgãos integrantes da estrutura administrativa do Município; f) despesa por fontes de recursos para cada um dos órgãos integrantes da estrutura administrativa do Município; g) receitas e despesas por categorias econômicas; h) evolução da receita e despesa orçamentária nos três exercícios anteriores a 2017 bem a receita prevista para este exercício e para o exercício seguinte; i) despesas fixadas e consolidadas ao nível de categoria econômica, sub-categoria e elemento; j) programa de trabalho de cada unidade orçamentária, ao nível de função, sub-função, programa, sub-programa, projetos e atividades; k) consolidado por funções, programas e sub-programas; l) consolidado por funções, programas e sub-programas, evidenciando os recursos vinculados; m) despesas por órgãos e funções; n) despesas por unidade orçamentária e por categoria econômica;

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o) despesas por órgão e unidade responsável, com os percentuais de comprometimento em relação ao orçamento global; p) recursos destinados ao Fundo Municipal de Saúde; q) recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério – FUNDEB; e r) especificação de legislação da receita.

§ 1º Na estimativa das receitas, considerar-se-á tendência do presente exercício

até o mês de abril de 2018, as perspectivas para a arrecadação de 2019 e as disposições da presente Lei.

§ 2º As despesas e as receitas do orçamento anual, serão apresentadas de forma

sintética e agregadas, evidenciando o “déficit” ou “superávit”, conforme for o caso. Art. 6º No texto da proposta orçamentária para o exercício de 2019, também

conterá autorização para abertura de créditos adicionais, autorização para remanejamento de valores e a realização de operação de créditos.

Art. 7º O orçamento anual do Município, abrangerá os Poderes Legislativo e

Executivo, seus fundos e entidades da administração direta e fundacional. Art. 8º A proposta orçamentária poderá ser emendada, respeitadas as disposições

da Constituição Federal (Art. 166, Parágrafo 3º, inciso II, “a”, “b”, “c”, e Parágrafo 4º), devendo ser devolvido à sanção do Poder Executivo devidamente consolidado, na forma da Lei.

Art. 9º O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá enviar mensagem à Câmara

Municipal para propor modificações à proposta orçamentária e ao plano plurianual, enquanto não iniciada a votação na Comissão específica.

Art. 10 O Poder Executivo Municipal, até 31 de janeiro de 2019, regulamentará

por Decreto, a programação financeira das receitas e o cronograma de execução mensal de desembolso.

SEÇÃO II Da Classificação das Receitas e Despesas

Art. 11 Na proposta orçamentária a discriminação das despesas far-se-á por

categoria de programação, indicando-se pelo menos, para um, no seu menor nível, a natureza da despesa, obedecendo à seguinte classificação:

DESPESAS CORRENTES

a) Pessoal e Encargos Sociais b) Juros e Encargos da Dívida c) Outras Despesas Correntes

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DESPESAS DE CAPITAL a) Investimentos b) Inversões Financeiras c) Transferências de Capital

§ 1º A Classificação a que se refere este artigo, corresponde aos agrupamentos de

elementos de natureza da despesa. § 2º As categorias de programação de que trata o “caput” deste artigo, serão

identificadas por projetos ou atividades, os quais serão integrados por título, que caracterize as respectivas metas ou ações políticas esperadas, segundo a classificação funcional programática, estabelecida pela Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964 (Artigo 8º, Parágrafo 2º, e no Anexo V).

§ 3º As despesas terão como prioridades os projetos ou ações arroladas no Anexo

I desta Lei. Art. 12 As alterações decorrentes da abertura e a reabertura de créditos

adicionais dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição e justificativa.

Art. 13 Constará na proposta orçamentária a reserva de contingência, para

atender as suplementações de dotações insuficientes no decorrer da execução orçamentária, que não poderá ser superior a 10º (dez por cento) da Receita Corrente Líquida.

CAPÍTULO IV Das Receitas

Art. 14 A execução da arrecadação da receita obedecerá às disposições da Lei

federal Complementar nº 101/2000 (Seções I e II, do Capítulo III, Artigos 11 e 14) e demais disposições pertinentes, tomando-se como base as receitas arrecadadas até o mês de abril de 2018 .

§ 1º Na elaboração da proposta orçamentária para o exercício de 2019, serão

levados em consideração para efeito de previsão, os seguintes fatores:

I - efeitos decorrentes de alterações na legislação; II - variação de índices de preços;

III - crescimento econômico; e IV - evolução da receita nos últimos três anos.

§ 2º A reestimativa da receita por parte do Poder Legislativo, só será permitida, se

comprovado erro ou omissão, de ordem técnica ou legal, nos termos da Lei federal Complementar nº 101/2000 (Artigo 12, Parágrafo 1º).

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Art. 15 Não será permitida, no exercício de 2019, a concessão de incentivo ou benefício fiscal de natureza tributária na qual decorra renúncia de receita, sem que se proceda à redução de despesas em igual montante.

CAPÍTULO V Das Despesas

SEÇÃO I Das Despesas com Pessoal

Art. 16 Os gastos com pessoal obedecerão às normas e limites estabelecidos na Lei

federal Complementar nº 101/2000. Art. 17 O Poder Executivo Municipal publicará, até 30 (trinta) dias após o

encerramento de cada semestre, demonstrativo da execução orçamentária do período. § 1º As despesas com pessoal, para atendimento às disposições da lei federal

Complementar nº 101/2000, serão apuradas somando-se a realizada mês a mês em referência com as dos onze meses imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

§ 2º Caberá ao setor de contabilidade fazer a apuração dos gastos referenciados

no Parágrafo 1º deste artigo. Art. 18 Para atendimento das disposições do Artigo 7, da Lei Federal nº 9.424/96

combinado com a Lei nº 11.494/2007, o Poder Executivo Municipal, poderá conceder abono salarial aos professores e profissionais do ensino básico e infantil, utilizando os recursos do FUNDEB.

Art. 19 A revisão da remuneração dos servidores e o subsídio, de que trata a

Constituição Federal, (Artigo 37, inciso X), com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 19/98, para o exercício de 2018, será autorizada por lei específica, observada a iniciativa de cada Poder, sempre na mesma data e sem distinção de índices, respeitados os limites constantes da Lei Federal Complementar nº 101/2000.

Art. 20 Os repasses de recursos ao Poder Legislativo serão realizados pelo Poder

Executivo na data estabelecida na Lei Orgânica do Município, combinado com as disposições contidas na Emenda Constitucional nº 25.

SEÇÃO II

Das Despesas Irrelevantes

Art. 21 Serão consideradas despesas irrelevantes, para fins de atendimento ao disposto no Artigo 16, Parágrafo 3º, da Lei federal Complementar nº 101/2000, as despesas com manutenção do patrimônio público municipal, e a manutenção dos programas e ações desenvolvidas pelo Poder Executivo, quando voltadas para o aspecto social.

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SEÇÃO III Das Despesas de Convênios

Art. 22 O ente Municipal poderá firmar convênio, sendo o órgão concedente,

quando for prevista e estabelecida a cooperação mútua entre as partes conveniadas, desde que:

I - seja aprovado previamente o plano de trabalho ou plano de ação,

constando o objeto e suas especificações; II - seja aprovado previamente o cronograma de desembolso:

III - a meta a ser atingida não ultrapasse o exercício financeiro, e ultrapassando, esteja previsto no Plano Plurianual de Investimentos;

IV - seja apresentada e aprovada a prestação de contas de recursos anteriormente recebidos do município;

V - haja a comprovação da correta aplicação dos recursos liberados; e

VI - sendo a beneficiada, entidade sem fins lucrativos, esteja devidamente registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS).

VII - que a beneficiada esteja em dia com suas obrigações e ou encargos sociais (adimplente).

SEÇÃO IV

Das Despesas com Novos Projetos

Art. 23 O Poder Executivo garantirá recursos para novos projetos, quando atendidas as despesas de manutenção do patrimônio já existente, cujo montante não poderá exceder a 50% (cinqüenta por cento) do valor fixado para os investimentos.

CAPÍTULO V Dos Repasses as Instituições Públicas e Privadas

Art. 24 Poderá ser incluída na proposta orçamentária para o exercício de 2019,

bem quanto sua alteração, dotações a título de transferências de recursos orçamentários a instituições privadas sem fins lucrativos, não pertencentes ou não vinculadas ao município, a título de subvenções sociais e sua concessão dependerá da obediência às disposições da Lei federal Complementar nº 101/2000 e ainda, aos dispositivos seguintes:

I - que as entidades sejam de atendimento direto ao público nas

áreas de assistência social, saúde ou educação, e estejam registradas no Conselho Municipal de Assistência Social-CMAS , Conselho Estadual de Assistência Social-CEAS e Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS;

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II - que haja lei específica autorizada pela Câmara Municipal para a subvenção.

III - que a entidade tenha apresentado a prestação de contas de recursos recebidos no exercício anterior a que deverá ser encaminhada até o último dia útil do mês de janeiro do exercício subsequente, ao setor Financeiro do Município, na conformidade do Parágrafo Único, do Artigo 70, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 19/98.

IV - que a entidade beneficiada, faça a devida comprovação, do seu regular funcionamento, mediante atestado firmado por autoridade competente.

V - que a entidade beneficiada faça a apresentação dos respectivos documentos de constituição, até 30 de setembro de 2018;

VI - que a entidade beneficiada faça a comprovação de que está em situação regular perante o INSS e FGTS, conforme Artigo 195, Parágrafo 30, da Constituição Federal, e perante a Fazenda Municipal, nos termos do Código tributário do Município; e

VII - não se encontrar em situação de inadimplência no que se refere a prestação de contas de subvenções recebidas de órgãos públicos de qualquer esfera de governo.

Parágrafo Único. Não poderá constar na proposta orçamentária para o exercício de 2018, dotações para as entidades que não atenderem ao disposto nos I, II, III, IV, V, VI e VII do presente artigo.

CAPÍTULO VII Dos Créditos Adicionais

Art. 25 Os créditos adicionais e suplementares serão autorizados pelo Poder

Legislativo e abertos por decreto do chefe do Poder Executivo. Parágrafo Único. Consideram-se recursos para efeito de abertura de créditos

especiais e suplementares, autorizados na forma do “caput” deste artigo, desde que não comprometidos, como sendo:

I - superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do

exercício anterior; II - os provenientes do excesso de arrecadação;

III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei;

IV - os provenientes do repasse decorrente da assinatura de convênios com órgãos das esferas dos governos federal e estadual; e

V - o produto de operações de crédito autorizadas por lei específica, na forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.

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Art. 26 As solicitações do Poder legislativo de autorizações para abertura de créditos especiais, conterão, no que couber, as informações e os demonstrativos exigidos para a mensagem que encaminhar o projeto de lei orçamentária.

Art. 27 As propostas de modificações ao projeto de lei do orçamento, bem como

os projetos de créditos adicionais, serão apresentados com a forma, os níveis de detalhamento, os demonstrativos e as informações estabelecidas para o orçamento.

Art. 28 Na Lei Orçamentária Anual constarão as seguintes autorizações:

I - para abertura de créditos adicionais: a) até o limite nela definido, para créditos

suplementares; b) para remanejamento de despesas dentro da mesma

unidade orçamentária; c) até o limite autorizado em Lei especifica de reajuste

de pessoal e encargos sociais; d) à conta da dotação de reserva de contingência, que

deverá se limitar a 5% (cinco por cento) da receita corrente líquida prevista, em dotação global, sem destinação específica;

II - para realizar operações de crédito por antecipação da Receita, até o limite nela definido.

Art. 29 Os créditos adicionais especiais autorizados nos últimos 4 (quatro) meses do exercício de 2018, poderão ser reabertos ao limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício seguinte, consoante Parágrafo 2º, do Artigo 167, da Constituição Federal.

Parágrafo Único. Na hipótese de haver sido autorizado crédito na forma do

“caput” deste artigo, até 31 de janeiro de 2019, serão indicados e totalizados com os valores orçamentários para cada órgão e suas unidades, ao nível de menor categoria de programação possível, os saldos de créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício de 2018, consoante disposições do Parágrafo 2º, do artigo 167, da Constituição Federal.

CAPÍTULO

Da Execução Orçamentária e da Fiscalização SEÇÃO I

Do Cumprimento das Metas Fiscais

Art. 30 Até o final dos meses de agosto e fevereiro, o Poder Executivo Municipal demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada semestre.

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Art. 31 O Poder Executivo, através do órgão competente da administração, deverá atender, no prazo de dez dias úteis, contados da data do recebimento, às solicitações de informações relativas às categorias de programação, explicitadas no projeto de lei que solicitar créditos adicionais, fornecendo dados, quantitativos e qualitativos que justifiquem os valores orçados e evidenciem a ação do governo e suas metas a serem atingidas.

SEÇÃO II

Da Limitação do Empenho

Art. 32 Se verificado ao final do bimestre, que a efetivação da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal, o Poder Executivo por ato próprio e nos montantes necessários, promoverá nos trinta dias subseqüentes, limitações de empenho e movimentação financeira.

Parágrafo Único. A limitação de empenho iniciará com as despesas de

investimentos, e não sendo suficiente para o atendimento no disposto no “caput” deste artigo, serão estendidas as despesas de manutenção dos projetos/ações desenvolvidos no âmbito municipal.

Art. 33 Não serão objeto de limitação as despesas que constituem obrigações

constitucionais, as destinadas ao pagamento do serviço da dívida e as destinadas ao pagamento das despesas de caráter continuado.

CAPÍTULO IX Das Vedações

Art. 34 Serão consideradas não autorizadas, irregulares, e lesivas ao patrimônio

público a gestão de despesa ou assunção de obrigação em desacordo com a Lei Federal Complementar nº 101/2000 (Artigo 15), quando desacompanhadas de estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos subseqüentes, bem como de declaração expressa do ordenador da despesa que o aumento da despesa tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o Plano Plurianual.

Art. 35 É vedada a inclusão na proposta orçamentária, bem como em suas

alterações, de recursos para pagamento a qualquer título, pelo município, inclusive pelas entidades, que integram os orçamentos fiscais e da seguridade social, aos servidores da administração direta ou indireta, por créditos de consultoria ou assistência técnica custeados com recursos decorrentes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado, pelo órgão ou entidade a que pertencer o servidor ou por aquele que estiver eventualmente lotado.

Parágrafo Único. Além da limitação definida no “caput” deste artigo, não poderão ser destinados recursos para atender despesas com:

I - atividades e propagandas político-partidárias;

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II - objetivos ou campanhas estranhas às atribuições legais do Poder Executivo;

III - obras de grande porte, sem comprovada e declarada necessidade social, capaz de comprometer o equilíbrio das finanças municipais; e

IV - auxílios às entidades privadas com fins lucrativos.

CAPÍTULO X Das Dívidas

SEÇÃO ÚNICA

Da Dívida Fundada Interna

SUB-SEÇÃO I Dos Precatórios

Art. 36 Será consignada na proposta orçamentária para o exercício de 2019,

dotação específica para o pagamento de despesas decorrentes de sentenças judiciárias e de precatórios, na forma da legislação pertinente, observadas as disposições dos Parágrafos 1º e 2º deste artigo.

§ 1º Os precatórios encaminhados pelo Poder Judiciário à Prefeitura Municipal,

até 1º de julho de 2018, serão incluídos na proposta orçamentária para o exercício de 2019, conforme determina a Constituição Federal (Artigo 100, Parágrafo 1º).

§ 2º O Sistema de Controle Interno do Município registrará e identificará os

beneficiários dos precatórios, seguindo a ordem cronológica de suas exigências, através dos serviços de contabilidade.

SUB-SEÇÃO II

Da Amortização e do Serviço da Dívida Fundada Interna

Art. 37 O Poder Executivo deverá manter registro individualizado das dívidas fundada interna e externa.

CAPÍTULO XI

Do Plano Plurianual

Art. 38 Poderão deixar de constar da proposta orçamentária do exercício de 2019, programas, projetos e metas constantes do plano plurianual, em razão da compatibilização da previsão de receitas com fixação de despesas, em função da limitação de recursos.

Art. 39 Os projetos imprecisos constantes do plano plurianual existente, poderão

ser desdobrados em projetos específicos na proposta orçamentária para o exercício de 2019.

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Art. 40 A inclusão de novos projetos no plano plurianual de investimentos, dependerá de lei específica.

Parágrafo Único. Não poderão ser incluídos novos projetos no plano plurianual

de investimentos, com recursos decorrentes da anulação de projetos em andamento.

CAPÍTULO XII Das Disposições Gerais e Transitórias

SEÇÃO I

Dos Prazos e Autorizações de Créditos Suplementares

Art. 41 A proposta orçamentária para o exercício de 2019, será entregue ao Poder Legislativo no prazo definido na Lei Orgânica Municipal.

Parágrafo Único. Caso a Lei Orgânica Municipal não defina a data do envio da

matéria especificada no “caput” deste artigo, o Poder Executivo a remeterá até o dia 30 de setembro de 2019.

Art. 42 A proposta orçamentária parcial do Poder Legislativo, para o exercício de

2019, será entregue ao Poder Executivo até o dia 15 de setembro de 2018, para efeito de compatibilização com as despesas do município, que integrarão a proposta orçamentária anual.

Art. 43 A inclusão, na lei orçamentária anual, de transferências de recursos para o custeio de despesas de outros entes da Federação, somente poderá ocorrer em situações que envolvam claramente o atendimento de interesses locais, atendidos os dispositivos constantes do Artigo 62, Lei Federal Complementar nº 101/2000.

Art. 44. A Lei orçamentária conterá autorização para abertura de crédito suplementar no limite mínimo de quinze (15%) e no máximo de trinta por cento (30%) do valor fixado para as despesas do exercício de 2019, conforme dispõe o § 8º do artigo 165 da Constituição Federal.

Parágrafo Único. O limite autorizado no Caput do artigo não será onerado quando o crédito se destinar a:

I - as despesas forem financiadas com recursos de convênios,

contratos de repasses, programas, auxílios, contribuições ou outras formas de captação, oriundos de esferas de governo ou entidade, não serão computados no limite de que trata o “caput” deste artigo, podendo ser abertos com cobertura dos próprios recursos que lhe derem causa;

II - atender insuficiências de dotações do grupo de Pessoal e encargos Sociais, mediante a utilização de recursos da anulação de despesas consignadas no mesmo grupo;

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III - atender ao pagamento de despesas decorrentes de precatórios judiciais, amortização e juros da dívida, mediante a utilização de recursos provenientes de anulação de dotações;

IV - incorporar os saldos financeiros, apurados em 31 de dezembro de 2018, e o excesso de arrecadação de recursos vinculados de Fundos Especiais, do FUNDEB e Convênios, quando se configurar receita do exercício superior às previsões de despesas, fixados na Lei Orçamentária.

Art. 45 A utilização das dotações com origens de recursos em convênios, fica condicionada à celebração dos instrumentos.

Art. 46 O Poder Executivo poderá, mediante decreto, transpor, remanejar,

transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária de 2019 e em seus créditos adicionais, em decorrência da extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos e entidades, bem como de alterações de suas competências ou atribuições, mantida a estrutura programática, expressa por categoria de programação, inclusive os títulos, descritores, metas e objetivos, assim como o respectivo detalhamento por esfera orçamentária, grupos de natureza da despesa, fontes de recursos e modalidades de aplicação.

Parágrafo único. A transposição, transferência ou remanejamento não poderá

resultar em alteração dos valores das programações aprovadas na Lei Orçamentária de 2019 ou em seus créditos adicionais, podendo haver, excepcionalmente, ajuste na classificação funcional.

SEÇÃO II

Das Alterações na Legislação Tributária

Art. 47 Os projetos de lei relativos às alterações na legislação tributária, para vigorar no exercício de 2018, deverão ser encaminhados ao Poder Legislativo, até dezembro de 2018.

Art. 48 A Comunidade poderá participar da elaboração do orçamento do

município, oferecendo sugestão ao:

I - Poder Executivo, até 15 de setembro de 2018, junto ao Gabinete do Prefeito Municipal; e

II - Poder Legislativo, junto a Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, durante o período de tramitação da proposta orçamentária, respeitados os prazos e disposições legais e regimentais.

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Parágrafo Único. As emendas aos orçamentos indicarão obrigatoriamente, a fonte de recursos e atenderão as demais exigências de ordem constitucional e infraconstitucional.

Art. 49 A prestação de contas anual do município incluirá o relatório de execução

com a forma e os detalhes apresentados na lei orçamentária anual, além dos demonstrativos e balanços previstos na legislação federal e ainda nas resoluções específicas do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte.

Art. 50 Para efeito do art. 16, da Lei Complementar nº 101, de 2000:

I - as especificações nele contidas integrarão o processo administrativo de que trata o art, 38 da Lei nº 8.666, de 1993, bem como os procedimentos de desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3º do art. 182 da Constituição; e

II - entende-se como despesas irrelevantes aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos incisos I e II, do art. 24, da Lei nº 8.666, de 1993.

Art. 51 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário.

Carnaúba dos Dantas/RN, 28 de abril de 2018.

GILSON DANTAS DE OLIVEIRA Prefeito Municipal

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ANEXO I AÇÕES A SEREM PRIORIZADAS

I – ORÇAMENTO FISCAL

1.0 – LEGISLATIVO

Manutenção das atividades de funcionamento do Poder Legislativo.

1.1 – ADMINISTRAÇÃO PLANEJAMENTO

Promover políticas de valorização dos servidores públicos municipais; Desenvolver programas de capacitação, treinamento, e reciclagem do servidor; Otimizar os serviços de informatização; Racionalizar os gastos do município; Implementar programa de bolsistas e estagiários; Modernizar a administração municipal: Fortalecer os Conselhos e Fundos Municipais como forma de controle social e democrático; Estruturação e manutenção das unidades administrativas; e Manutenção de regularidade dos pagamentos do funcionalismo público municipal e encargos previdenciários e tributários; e precatórios judiciais; Implantação do Regime de Previdência Própria dos Servidores Municipais; Convocação de pessoal aprovado em concurso público; Criação da Guarda municipal; Implantar Planejamento Urbano do Município e o Plano Diretor.

1.2 – EDUCAÇÃO Manter o Programa de Alimentação Escolar (PNAE),

viabilizando a compra de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar; Manter o Programa de Transporte Escolar (PNATE, PETERN, Salário Educação, FUNDEB e recursos próprios do Município); Manter as escolas municipais com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Salário Educação, recursos do FUNDEB e recursos próprios do Município; Desenvolvimento das ações do Plano Municipal do Livro e da Leitura; Ampliar o atendimento na creche, ensino fundamental, ensino especial e na educação de jovens e adultos; Desenvolver programas educativos em relação ao meio

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ambiente, trânsito, combate às drogas, associativismo, sexualidade, saúde e higiene, etnias; Promover experiências no envolvimento da comunidade na gestão escolar e implementar gestão democrática (eleição de diretores); Ações relacionadas a aquisição e recuperação de equipamentos das instalações físicas das unidades escolares; Implementação de ações objetivando o fortalecimento dos Conselhos sociais relativos à educação; Manutenção de laboratórios de informática das escolas da rede de ensino local e do Telecentro; Expandir a infraestrutura para esporte educacional, recreativo e de lazer; Desenvolver programas de esportes nas escolas, como forma de incentivar a sua prática; Aquisição de transporte escolar, objetivando melhor atendimento aos discentes do município; Construção e ampliação de unidades de ensino no município; Ampliação e equipamento da Secretaria Municipal de Educação; Manutenção e ampliação do atendimento Educacional Especializado (AEE) em toda a rede municipal de ensino; Manutenção da educação de tempo integral, com implantação paulatina do programa Mais Educação em todas as escolas do Município; Fortalecer o Programa de educação no Campo em todos os níveis de atendimento do ensino Infantil, Ensino Fundamental, Ensino de Jovens e Adultos voltados para os moradores do Campo como forma de inclusão; Implementar ações de acessibilidade na rede municipal, tais como: acessibilidade nas edificações escolares, capacitação continuada dos professores e demais servidores, transporte escolar acessível, sala de recursos multifuncionais, profissionais de apoio qualificados e material pedagógico adaptado; Aquisição de veículo para a Secretaria Municipal de Educação; Apoio a estudantes de cursos profissionais e universitários; Manutenção de cursinho preparatório; Investir na Formação permanente dos professores e demais servidores da educação; Manutenção do programa Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa; Manter o programa de distribuição gratuita de kit escolar para alunos da rede municipal de ensino (Salário Educação, recursos próprios); Realizar a entrega gratuita do uniforme escolar dos alunos da

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rede municipal de ensino (Salário Educação, Recursos próprios)

1.3 – CULTURA Implantação e implementação de projetos culturais visando à valorização dos artistas carnaubenses nos diversos segmentos: música, literatura, dança, folclore, artesanato, teatro, etc., Manutenção e preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural do município; Incentivar atividades que fomentem as manifestações folclóricas culturais do município. Criação, implantação, implementação e manutenção do Sistema Municipal de Cultura: Conselho Municipal, Plano Municipal, conferência e sistema de Financiamento; Criação da Escola Municipal de Artes para desenvolver os dons artísticos dos jovens carnaubenses, Fomentar e incentivar a cultura musical do município, implementando apresentações artísticas em espaços públicos: praças, escolas, etc., Construção, implementação e manutenção do Museu para preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural do nosso município; Construção, implementação e manutenção de uma Biblioteca municipal.

1.4 – TURISMO Construção, implementação e manutenção do Museu Arqueológico do Homem do Seridó para resgatar a história da presença do homem no Sertão do Seridó; Construção e equipamento de espaços de lazer e turismo; Manutenção e limpeza das trilhas de acesso aos Sítios arqueológicos que dispõe de passarelas; Manutenção e Preservação do Patrimônio Histórico Artístico, Cultural e Religioso do município. Implementação de Projetos que visem preservar os Sítios Arqueológicos no nosso município; Implantação de calendário turístico do município; Implantar e implementar cursos de capacitação para atendimento na área de Turismo; Apoio à iniciativa privado a criação de infraestrutura turística; Implantar e implementar programas e ou Projetos de utilização do Terminal Turístico Municipal; Implementação de um núcleo de apoio aos artesãos e artistas do município; Incentivar a criação de acervo contendo trabalhos científicos com foco no município de Carnaúba dos Dantas.

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1.5 – INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES

Implantar redes de drenagem; Implantar programas de coleta e tratamento de esgoto sanitário; Implantar programas de coleta e tratamento de resíduos sólidos; Implantar programas de gerenciamento integrado dos recursos líquidos; Implementar e Executar Plano Municipal de Saneamento Básico; Promover a limpeza urbana em ruas e logradouros públicos. Como também nos povoados da zona rural do município. Manutenção de local para resíduos sólidos; Contribuição ao Consorcio Regional de resíduos sólidos; Aquisição de Máquinas e Implementos e equipamentos de limpeza pública; Manutenção e construção de prédios públicos; Aquisição de veículo para coleta em geral; Aquisição de veículo para manutenção dos serviços da Secretaria. Aquisição de uma viatura traçada para locomoção dentro do município; Aquisição de trator para a frota do município. Manutenção de Praças Públicas; Manutenção de cemitério público; Pavimentação e melhoria de ruas e avenidas; Expansão e recuperação de rede elétrica urbana e rural; Melhoria na urbanização de Ruas, Avenidase Praças Públicas, Construção de passagem molhadas; Ampliação construção e manutenção nas passagens molhadas, ponte e pontilhões da Zona Rural e Urbana do município; Manutenção e conservação de ruas e estradas vicinais; e Manutenção e conservação da frota municipal.

1.6 – HABITAÇÃO Implementar programas de habitação para pescadores e moradores da Zona Rural Manutenção do Programa Municipal de melhoria habitacional Casa Nova, para famílias de baixa renda; Desenvolver ações educativas com beneficiários de Programas Habitacionais; Aquisição de terrenos para construção de novas unidades habitacionais; Promover assistência às famílias carentes no âmbito habitacional com doação de kits de construção, reconstrução e melhorias habitacionais;

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1.7 – ESPORTE E LAZER Apoiar a prática esportiva comunitária de esportes; Construção de Mini - Campos de futebol e campos de futebol nas zonas urbana e rural. Promover o aproveitamento democrático dos espaços esportivos e culturais; Construir, manter e recuperar quadras esportivas na zona urbana e rural; Implantação de calendário para todas as modalidades esportivas do município; Promover, apoiar e manter o Projeto de atividades Esportivas “LDPE” Apoio financeiro e logístico ao Esporte amador em competições Intermunicipais e estaduais. Implementação de Parque ou área pública de lazer, com cinturão verde para a Comunidade. Criação, implantação e manutenção do sistema de Esporte e Lazer; Conselho Municipal, Plano Municipal, conferência e sistema de financiamento.

1.8 – AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE E PESCA

Implantação de projetos ambientais em áreas do município; Perfuração, Manutenção e recuperação de poços tubulares; Construção de açudes, barragens e mata-burros; Criação de Programa de recuperação, conservação e correção do solo; Construção de passagem molhada e barragens submersas; Criação Programa de preservação e recuperação de área de proteção ambiental; Reflorestamento, recuperação de matas ciliares e assoreamento de rios; Implantação de hortas comunitárias; Implantação de projetos de caprinocultura, bovinocultura, ovinocultura e piscicultura e outros; Campanhas municipais de vacinação do rebanho bovino, suíno, caprino e ovino; Aquisição e equipamento para confecção de fenação e silagem; Instalação da sala do agricultor familiar; Construção de prédios para instalações pesqueiras; Construção de centro de manejo de bovino e outros animais; Plantar árvores frutíferas e arborizar. Cria o conselho de Agricultura Familiar; Instalação da Coordenação de Apoio ao Programa Municipal de Agricultura Familiar; Ampliação da rede elétrica na zona rural;

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Recuperação das estradas vicinais e programa de corte de terras; Implantação do Projeto de esgotamento sanitário rural; Desenvolver cursos de capacitação para os pescadores; Implantação de Central do Produtor; Construção de abatedouro industrial; Implantar programa de Coleta Seletiva com pontos de Coletas Voluntários o manejo (Transbordo); Construção de Usina de Reciclagem do Lixo; Participação no consórcio intermunicipal de Resíduos Sólidos; Construção de Central de Abastecimento e Distribuição de Água; Benefícios Eventuais;

1.9 – FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Modernizar e informatizar o sistema de arrecadação de tributos municipais; Promover campanhas educativas visando conscientizar o contribuinte e diminuição dos níveis de inadimplência; Manutenção das unidades administrativas ligadas às finanças municipais; Aquisição de veículo para a Secretaria Esforço na cobrança e arrecadação de todos os tributose taxas municipais de competência municipal, inclusive com ajuizamento de execução judicial quando esgotada a esfera administrativa e amigável.

II – ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

2.1 – SAÚDE Manutenção do Fundo Municipal de Saúde; Promover a continuidade do processo de gestão pela qualidade da municipalização da saúde; Promover ações básicas de saúde e saneamento; Promover campanhas de combate e controle às epidemias e endemias; Aprimorar o sistema de informações sobre a mortalidade infantil; Implementação das ações de vigilância sanitária; Manter e recuperar veículos e equipamentos sobre a responsabilidade da Secretaria de saúde; Garantir as condições materiais à execução de saúde especial de apoio à criança, ao adolescente, ao deficiente físico, à mulher e ao idoso; Manter e ampliar a assistência odontológica; Melhorar o gerenciamento do atendimento de urgência e

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emergência com a aquisição de ambulâncias e equipamentos; Melhoria das condições sanitárias da população em geral; Apoiar a Formação, melhoria e reciclagem dos recursos humanos disponíveis; Apoio e incentivo aos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias; Implantação de Academia da Saúde; Construção, reforma, ampliação, manutenção e reequipamento de unidades de saúde. Implementação, melhoria, e ampliação de laboratório. Manter e implementar Programas de combate às carências nutricionais em geral. Implementar a Assistência farmacêutica; Implantação de atendimento humanizado na saúde. Aquisição de transporte específico para atender as ESFs do município. Aquisição de transporte para o combate às Endemias. Manutenção da Estratégia de Saúde da Família – ESF. Oferecer assistência a população com exames de média e alta complexidade, através de pactuação. Manter adesão ao Programa de Saúde na Escola (PSE); Implementar ações do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família); Implementação do CEO – Centro de especializado de Odontologia. Manter o projeto de distribuição e manutenção de prótese dentária; Apoiar o tratamento para dependentes químicos dentro de fora do município. Implementação do PMAQ (Melhoria de acesso e de qualidade da atenção básica). Implementação do Teto municipal rede cegonha. Implementar o Programa Nacional de qualificação de assistência farmacêutica no Município; Manter a adesão a Associação e Consórcios para fins de assistência a saúde; Manutenção do Conselho Municipal de Saúde.

2.2 – ASSISTÊNCIA SOCIAL Promover programas de apoio à criança e ao adolescente, as pessoas com deficiências, à mulher e ao idoso; Manutenção do Projeto de Apoio e orientação à gestante "Gestar no embalo da rede"; Promover ações de prevenção à exploração sexual, ao uso de drogas e pedofilia;

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Promover ações de educação profissional para população de baixa renda, que viabilizem geração de emprego e renda; Assistência emergencial no combate à fome e as vulnerabilidades temporárias, através dos benefícios Eventuais; Implementação e Manutenção do Fundo Municipal Antidrogas; Manutenção e estruturação dos serviços de Convivência para crianças, adolescentes e idosos; Manutenção do Serviço de Proteção Social Básica no domicilio para pessoas com deficiência e idosas (idoso domiciliar); Implantação do Conselho da pessoa com deficiência; Aquisição e conservação de veículos; acrescentar; Promover ações socioeducativas de prevenção ao uso abusivo de drogas e reinserção social; Implantação de Ações de vigilância Socioassistencial; Manutenção e estruturação do Projeto Roda Comunitária “ Cidadania nos Bairros”; Manutenção do Conselho municipal da pessoa Idosa;

Carnaúba dos Dantas/RN, 28 de abril de 2018.

Gilson Dantas de Oliveira Prefeito Municipal

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

ÓRGÃO: 01 - PODER LEGISLATIVO

UNIDADE: 001 - CAMARA MUNICIPAL

FUNÇÃO: 01 - LEGISLATIVA SUBFUNÇÃO: 031 - ACAO LEGISLATIVA

0001 - MELHORIA ORGANIZACIONAL DO PODER LEGISLATIVO PROGRAMA:

AÇÃO: 1002 - EQUIPAMENTOS/VEICULOS PARA A CAMARA DE VEREADORES

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 35.000,00 50.000,00 50.000,00

30.000,00 35.000,00 50.000,00 50.000,00 Total da Ação 1002

AÇÃO: 1009 - REALIZACAO DE CONCURSO PUBLICO NA CAMARA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 10.000,00 10.000,00 0,00 0,00

10.000,00 10.000,00 0,00 0,00 Total da Ação 1009

AÇÃO: 2001 - MANUT. ATIVIDADES DA CAMARA MUNICIPAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 985.780,00 1.050.000,00 1.140.000,00 1.250.000,00

985.780,00 1.050.000,00 1.140.000,00 1.250.000,00 Total da Ação 2001 1.025.780,00 1.095.000,00 1.190.000,00 Total do Programa 0001 1.300.000,00 1.025.780,00 1.095.000,00 1.190.000,00 1.300.000,00 Total da SubFunção 031 1.025.780,00 1.095.000,00 1.190.000,00 1.300.000,00 Total da Função 01

1.025.780,00 1.095.000,00 1.190.000,00 1.300.000,00 Total da Unidade 001 1.025.780,00 1.095.000,00 1.190.000,00 1.300.000,00 Total da Órgão 01

ÓRGÃO: 02 - PODER EXECUTIVO

UNIDADE: 002 - GABINETE DO PREFEITO

FUNÇÃO: 04 - ADMINISTRACAO SUBFUNÇÃO: 122 - ADMINISTRACAO GERAL

0002 - TRANSPARENCIA PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1003 - AQUISICAO DE EQUIPAMENTOS E VEICULOS P/GABINETE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 40.000,00 40.000,00 45.000,00 45.000,00

40.000,00 40.000,00 45.000,00 45.000,00 Total da Ação 1003

AÇÃO: 2009 - MANUTENCAO DO GABINETE DO PREFEITO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 474.000,00 495.330,00 520.000,00 540.000,00

ÁGILI Rio Grande do Norte

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001 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

474.000,00 495.330,00 520.000,00 540.000,00 Total da Ação 2009

AÇÃO: 2010 - MANUTENCAO CONVENIOS SEC SEGURANCA/DEFESA SOCIAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00

10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 Total da Ação 2010

AÇÃO: 2088 - MANUTENCAO DO CONVENIO COM A FEMURN, CNM E OUTROS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00

50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00 Total da Ação 2088

AÇÃO: 2095 - TRANSPARENCIA E COMUNICACAO SOCIAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 25.000,00 25.000,00 30.000,00

20.000,00 25.000,00 25.000,00 30.000,00 Total da Ação 2095 594.000,00 625.330,00 660.000,00 Total do Programa 0002 690.000,00 594.000,00 625.330,00 660.000,00 690.000,00 Total da SubFunção 122 594.000,00 625.330,00 660.000,00 690.000,00 Total da Função 04

594.000,00 625.330,00 660.000,00 690.000,00 Total da Unidade 002

UNIDADE: 003 - CONTROLADORIA GERAL DO MUNICIPIO

FUNÇÃO: 04 - ADMINISTRACAO SUBFUNÇÃO: 124 - CONTROLE INTERNO

0019 - QUALIFICACAO DO CONTROLE INTERNO PROGRAMA:

AÇÃO: 2079 - FUNCIONAMENTO DA CONTROLADORIA GERAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 90.000,00 95.000,00 100.000,00 105.000,00

90.000,00 95.000,00 100.000,00 105.000,00 Total da Ação 2079 90.000,00 95.000,00 100.000,00 Total do Programa 0019 105.000,00 90.000,00 95.000,00 100.000,00 105.000,00 Total da SubFunção 124 90.000,00 95.000,00 100.000,00 105.000,00 Total da Função 04

90.000,00 95.000,00 100.000,00 105.000,00 Total da Unidade 003

UNIDADE: 004 - SEC. MUN. DE ADMINISTRACAO E PLANEJAMENTO

FUNÇÃO: 04 - ADMINISTRACAO SUBFUNÇÃO: 122 - ADMINISTRACAO GERAL

0003 - REESTRUTURACAO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1005 - EQUIPAMENTOS/VEICULOS P/ADMINISTRAC E PLANEJAMENTO

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ÁGILI Rio Grande do Norte 002 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 30.000,00 35.000,00 35.000,00

30.000,00 30.000,00 35.000,00 35.000,00 Total da Ação 1005

AÇÃO: 1046 - REFORMA E AMPLIACAO DA SEC. DE ADMINISTRACAO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 0,00 20.000,00 0,00

20.000,00 0,00 20.000,00 0,00 Total da Ação 1046

AÇÃO: 2002 - MANUTENCAO DA SEC. DE ADMINISTRACAO E PLANEJAMENTO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 900.000,00 940.000,00 982.000,00 1.030.000,00

900.000,00 940.000,00 982.000,00 1.030.000,00 Total da Ação 2002 950.000,00 970.000,00 1.037.000,00 Total do Programa 0003 1.065.000,00 950.000,00 970.000,00 1.037.000,00 1.065.000,00 Total da SubFunção 122

SUBFUNÇÃO: 123 - ADMINISTRACAO FINANCEIRA

0003 - REESTRUTURACAO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1001 - PARCELAMENTO JUNTO AO INSS/PASEP E OUTROS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 176.000,00 185.000,00 195.000,00 201.000,00

176.000,00 185.000,00 195.000,00 201.000,00 Total da Ação 1001 176.000,00 185.000,00 195.000,00 Total do Programa 0003 201.000,00 176.000,00 185.000,00 195.000,00 201.000,00 Total da SubFunção 123

SUBFUNÇÃO: 128 - FORMACAO DE RECURSOS HUMANOS

0003 - REESTRUTURACAO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1057 - REALIZACAO DE CONCURSO PUBLICO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 20.000,00 0,00 0,00

20.000,00 20.000,00 0,00 0,00 Total da Ação 1057

AÇÃO: 2003 - CAPACITACAO DE SERVIDORES MUNICIPAIS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00

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20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00

20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 Total da Ação 2003

ÁGILI Rio Grande do Norte 003 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

40.000,00 40.000,00 20.000,00 Total do Programa 0003 20.000,00 40.000,00 40.000,00 20.000,00 20.000,00 Total da SubFunção 128

1.166.000,00 1.195.000,00 1.252.000,00 1.286.000,00 Total da Função 04

1.166.000,00 1.195.000,00 1.252.000,00 1.286.000,00 Total da Unidade 004

UNIDADE: 005 - SEC. MUNICIPAL DE FINANCAS

FUNÇÃO: 04 - ADMINISTRACAO SUBFUNÇÃO: 123 - ADMINISTRACAO FINANCEIRA

0004 - MODERNIZACAO DA ADMINISTRACAO FINANCEIRA MUNICIPAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1048 - MODERNIZACAO ADMINISTRATIVA DA SEC FINANCAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 5.000,00 6.000,00 7.000,00 8.000,00

5.000,00 6.000,00 7.000,00 8.000,00 Total da Ação 1048

AÇÃO: 2004 - MANUTENCAO DA SECRETARIA DE FINANCAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 430.000,00 450.000,00 470.000,00 490.000,00

430.000,00 450.000,00 470.000,00 490.000,00 Total da Ação 2004 435.000,00 456.000,00 477.000,00 Total do Programa 0004 498.000,00 435.000,00 456.000,00 477.000,00 498.000,00 Total da SubFunção 123 435.000,00 456.000,00 477.000,00 498.000,00 Total da Função 04

435.000,00 456.000,00 477.000,00 498.000,00 Total da Unidade 005

UNIDADE: 006 - SEC. MUN. DE TRIBUTACAO E FISCALIZACAO

FUNÇÃO: 04 - ADMINISTRACAO SUBFUNÇÃO: 123 - ADMINISTRACAO FINANCEIRA

0006 - MODERNIZACAO E REESTRUTURACAO DA ADM. TRIBUTARIA DO MUNICIPIO PROGRAMA:

AÇÃO: 2026 - MANUTENCAO DA SECRETARIA DE TRIBUTACAO E FISCALIZA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 75.000,00 80.000,00 85.000,00 90.000,00

75.000,00 80.000,00 85.000,00 90.000,00 Total da Ação 2026 75.000,00 80.000,00 85.000,00 Total do Programa 0006 90.000,00 75.000,00 80.000,00 85.000,00 90.000,00 Total da SubFunção 123

SUBFUNÇÃO: 129 - ADMINISTRACAO DE RECEITAS

0006 - MODERNIZACAO E REESTRUTURACAO DA ADM. TRIBUTARIA DO MUNICIPIO PROGRAMA:

AÇÃO: 1050 - REALIZACAO DE CADASTRO TECNICO MUTIFINALITARIO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

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0.0.00.00.00.00.00 40.000,00 45.000,00 45.000,00 50.000,00

40.000,00 45.000,00 45.000,00 50.000,00 Total da Ação 1050 40.000,00 45.000,00 45.000,00 Total do Programa 0006 50.000,00

ÁGILI Rio Grande do Norte 004 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

40.000,00 45.000,00 45.000,00 50.000,00 Total da SubFunção 129 115.000,00 125.000,00 130.000,00 140.000,00 Total da Função 04

115.000,00 125.000,00 130.000,00 140.000,00 Total da Unidade 006

UNIDADE: 009 - SEC. MUNICIPAL DE EDUCACAO

FUNÇÃO: 12 - EDUCACAO SUBFUNÇÃO: 122 - ADMINISTRACAO GERAL

0025 - REESTRUTURACAO DOS SERVICOS EDUCACIONAIS PROGRAMA:

AÇÃO: 1049 - ESTRUTURACAO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00

30.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00 Total da Ação 1049

AÇÃO: 2081 - MANUTENCAO FUNCIONAMENTO DA SEC EDUCACAO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00

30.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00 Total da Ação 2081 60.000,00 70.000,00 80.000,00 Total do Programa 0025 90.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00 90.000,00 Total da SubFunção 122

SUBFUNÇÃO: 361 - ENSINO FUNDAMENTAL

0024 - MELHORIA/ESTRUTURACAO DO ENSINO FUNDAMENTAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1016 - CONSTRUIR/REFORMAR/EQUIPAR UNID ENSINO FUNDAMENTAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 120.000,00 125.000,00 130.000,00 135.000,00

120.000,00 125.000,00 130.000,00 135.000,00 Total da Ação 1016

AÇÃO: 1023 - AQUISICAO DE VEICULOS PARA EDUCACAO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 90.000,00 55.000,00 60.000,00 0,00

90.000,00 55.000,00 60.000,00 0,00 Total da Ação 1023

AÇÃO: 1064 - IMPLANTACAO DE ESCOLA DE MUSICA NAS ESCOLAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

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0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 22.000,00 24.000,00 26.000,00

20.000,00 22.000,00 24.000,00 26.000,00 Total da Ação 1064

ÁGILI Rio Grande do Norte 005 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

AÇÃO: 2046 - MANUTENCAO DA MERENDA ESCOLAR - PNAE FUNDAMENTAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 130.000,00 135.000,00 140.000,00 145.000,00

130.000,00 135.000,00 140.000,00 145.000,00 Total da Ação 2046

AÇÃO: 2047 - MANUTENCAO DO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO DA ESCOLA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 3.000,00 3.000,00 3.500,00 3.500,00

3.000,00 3.000,00 3.500,00 3.500,00 Total da Ação 2047

AÇÃO: 2048 - MANUTENCAO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 325.000,00 350.000,00 375.000,00 400.000,00

325.000,00 350.000,00 375.000,00 400.000,00 Total da Ação 2048

AÇÃO: 2049 - MANUTENCAO DO ENSINO FUNDAMNTAL - FUNDEB 40%

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 880.700,00 932.800,00 988.700,00 1.057.000,00

880.700,00 932.800,00 988.700,00 1.057.000,00 Total da Ação 2049

AÇÃO: 2050 - VALORIZACAO DO MAGISTERIO FUNDEB 60% FUNDAMENTAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 2.553.281,92 2.728.500,00 2.919.000,00 3.123.800,00

2.553.281,92 2.728.500,00 2.919.000,00 3.123.800,00 Total da Ação 2050

AÇÃO: 2051 - GESTAO DOS RECURSOS PROGRAMA SALARIO EDUCACAO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 170.000,00 188.100,00 196.500,00 205.400,00

170.000,00 188.100,00 196.500,00 205.400,00 Total da Ação 2051

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AÇÃO: 2052 - MANUTECAO DO TRANSPORTE ESCOLAR

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 327.021,00 341.700,00 357.115,00 372.290,00

327.021,00 341.700,00 357.115,00 372.290,00 Total da Ação 2052

ÁGILI Rio Grande do Norte 006 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

AÇÃO: 2053 - CAPACITACAO DE GESTORES EPROFISSIONAIS DA EDUCACAO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 22.000,00 23.000,00 24.000,00

20.000,00 22.000,00 23.000,00 24.000,00 Total da Ação 2053

AÇÃO: 2054 - DESENVOLVIMENTO DE ACOES DE INCENTIVO A LEITURA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 19.400,00 20.000,00 21.000,00 22.000,00

19.400,00 20.000,00 21.000,00 22.000,00 Total da Ação 2054

AÇÃO: 2084 - IMPLANTACAO DE PROJETOS DE ESPORTE EDUCACIONAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 15.000,00 15.000,00 16.000,00 16.000,00

15.000,00 15.000,00 16.000,00 16.000,00 Total da Ação 2084

AÇÃO: 2090 - MANUTENCAO DO ENSINO DE INFORMATICA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 15.000,00 16.000,00 17.000,00 18.000,00

15.000,00 16.000,00 17.000,00 18.000,00 Total da Ação 2090 4.688.402,92 4.954.100,00 5.270.815,00 Total do Programa 0024 5.547.990,00 4.688.402,92 4.954.100,00 5.270.815,00 5.547.990,00 Total da SubFunção 361

SUBFUNÇÃO: 364 - ENSINO SUPERIOR

0025 - REESTRUTURACAO DOS SERVICOS EDUCACIONAIS PROGRAMA:

AÇÃO: 2062 - APOIAR ESTUDANTES CURSO PROFISSIONAL/UNIVERSITARI

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 95.000,00 100.000,00 105.000,00 110.000,00

95.000,00 100.000,00 105.000,00 110.000,00 Total da Ação 2062 95.000,00 100.000,00 105.000,00 Total do Programa 0025 110.000,00

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95.000,00 100.000,00 105.000,00 110.000,00 Total da SubFunção 364 SUBFUNÇÃO: 365 - EDUCACAO INFANTIL

0008 - MELHORIA E ESTRUTURACAO DO DO ENSINO INFANTIL PROGRAMA:

AÇÃO: 1044 - CONSTRUIR/REFORMAR/EQUIPAR UNID ENSINO INFANTIL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 60.000,00 65.000,00 70.000,00 45.000,00

ÁGILI Rio Grande do Norte 007 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

60.000,00 65.000,00 70.000,00 45.000,00 Total da Ação 1044

AÇÃO: 1055 - MANUTENCAO DE VEICULOS DA EDUCACAO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00

30.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00 Total da Ação 1055

AÇÃO: 1063 - REALIZACAO DE PROJETOS SOCIOEDUCATIVOS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00

30.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00 Total da Ação 1063

AÇÃO: 2058 - MANUTENCAO DO ENSINO INFANTIL FUNDEB 40%

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 380.000,00 400.000,00 420.000,00 450.000,00

380.000,00 400.000,00 420.000,00 450.000,00 Total da Ação 2058

AÇÃO: 2078 - VALORIZACAO DO MAGISTERIO FUNDEB 60% INFANTIL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 1.061.000,00 1.124.600,00 1.203.000,00 1.287.600,00

1.061.000,00 1.124.600,00 1.203.000,00 1.287.600,00 Total da Ação 2078

AÇÃO: 2082 - MANUTENCAO DO ENSINO INFANTIL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 151.700,00 158.500,00 165.660,00 172.700,00

151.700,00 158.500,00 165.660,00 172.700,00 Total da Ação 2082

AÇÃO: 2087 - MANUT ALIMENTA ESCOLAR PNAE - CRECHE E PRE-ESCOLA

PREVISTA

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CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 100.000,00 110.000,00 120.000,00 130.000,00

100.000,00 110.000,00 120.000,00 130.000,00 Total da Ação 2087 1.812.700,00 1.928.100,00 2.058.660,00 Total do Programa 0008 2.175.300,00 1.812.700,00 1.928.100,00 2.058.660,00 2.175.300,00 Total da SubFunção 365

SUBFUNÇÃO: 367 - EDUCACAO ESPECIAL

0025 - REESTRUTURACAO DOS SERVICOS EDUCACIONAIS PROGRAMA:

AÇÃO: 2063 - REALIZACAO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZAD

ÁGILI Rio Grande do Norte 008 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 15.000,00 20.000,00 25.000,00 30.000,00

15.000,00 20.000,00 25.000,00 30.000,00 Total da Ação 2063 15.000,00 20.000,00 25.000,00 Total do Programa 0025 30.000,00 15.000,00 20.000,00 25.000,00 30.000,00 Total da SubFunção 367

6.671.102,92 7.072.200,00 7.539.475,00 7.953.290,00 Total da Função 12

6.671.102,92 7.072.200,00 7.539.475,00 7.953.290,00 Total da Unidade 009

UNIDADE: 010 - SEC. MUN. DE ESPORTE E LAZER

FUNÇÃO: 27 - DESPORTO E LAZER SUBFUNÇÃO: 812 - DESPORTO COMUNITARIO

0009 - ESPORTE E LAZER COMO INCLUSAO SOCIAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1017 - CONSTRUCAO, REFORMA E AMPLIACAO DE CAMPOS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 50.000,00 55.000,00 60.000,00

50.000,00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 Total da Ação 1017

AÇÃO: 1024 - CONSTRUCAO/REFORMA E EQUIPAR DE ESPACOS ESPORTIVOS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 110.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00

110.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00 Total da Ação 1024

AÇÃO: 1025 - APOIO AO ESPORTE AMADOR

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 32.000,00 34.000,00 36.000,00

30.000,00 32.000,00 34.000,00 36.000,00 Total da Ação 1025

AÇÃO: 2060 - AQUISICAO DE EQUIPAMENTOS P/SEC ESPORTE/LAZER

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CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 15.000,00 18.000,00 20.000,00 22.000,00

15.000,00 18.000,00 20.000,00 22.000,00 Total da Ação 2060

AÇÃO: 2061 - MANUTENCAO DA SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 105.800,00 110.500,00 115.500,00 120.700,00

105.800,00 110.500,00 115.500,00 120.700,00 Total da Ação 2061

ÁGILI Rio Grande do Norte 009 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

310.800,00 265.500,00 284.500,00 Total do Programa 0009 303.700,00 310.800,00 265.500,00 284.500,00 303.700,00 Total da SubFunção 812 310.800,00 265.500,00 284.500,00 303.700,00 Total da Função 27

310.800,00 265.500,00 284.500,00 303.700,00 Total da Unidade 010

UNIDADE: 011 - SEC. MUN. DE OBRAS, SERV. URBANOS E TRANSPOTES

FUNÇÃO: 15 - URBANISMO SUBFUNÇÃO: 451 - INFRA-ESTRUTURA URBANA

0010 - MELHORIA DA INFRAESTRUTURA E SERVICOS URBANOS PROGRAMA:

AÇÃO: 1027 - CONSTRUIR/RECUPERAR PAVIMENTACAO- VIAS URBANAS/RU

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 450.000,00 470.250,00 491.400,00 512.290,00

450.000,00 470.250,00 491.400,00 512.290,00 Total da Ação 1027

AÇÃO: 1028 - CONSTRUCAO, REFORMA E AMPLIACAO PREDIOS PUBLICOS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 107.000,00 111.815,00 51.624,65 71.800,00

107.000,00 111.815,00 51.624,65 71.800,00 Total da Ação 1028

AÇÃO: 1030 - CONSTRUCAO DO PREDIO DA SECRETARIA DE OBRAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00

50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00 Total da Ação 1030

AÇÃO: 1032 - CONSTRUCAO DE PRACA/PAVIMENTACAO NA RAJADA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00

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0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00

50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00 Total da Ação 1032

AÇÃO: 1051 - CONSTRUCAO AMPLIACAO DE PRACAS E CANTEIROS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00

50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 Total da Ação 1051

AÇÃO: 1053 - AQUISICAO DE IMOVEIS PARA AS DEMANDAS DO MUNICIPIO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00

ÁGILI Rio Grande do Norte 010 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 Total da Ação 1053

AÇÃO: 1054 - IMPLANTACAO DE SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00

40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 Total da Ação 1054 827.000,00 862.065,00 833.024,65 Total do Programa 0010 884.090,00 827.000,00 862.065,00 833.024,65 884.090,00 Total da SubFunção 451

SUBFUNÇÃO: 452 - SERVICOS URBANOS

0010 - MELHORIA DA INFRAESTRUTURA E SERVICOS URBANOS PROGRAMA:

AÇÃO: 1029 - AQUISICAO DE VEICULO, MAQUINAS E IMPLEMENTOS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 135.000,00 63.500,00 147.400,00 103.600,00

135.000,00 63.500,00 147.400,00 103.600,00 Total da Ação 1029

AÇÃO: 1031 - EQUIPAMENTOS/VEICULOS PARA COLETAS DE RESIDUOS SOL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00

50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00 Total da Ação 1031

AÇÃO: 1052 - CONTRUIR/AMPLIAR E RECUPER O TERMINAL RODOVIARIO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 35.000,00 37.000,00 39.000,00 41.000,00

35.000,00 37.000,00 39.000,00 41.000,00 Total da Ação 1052

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35.000,00 37.000,00 39.000,00 41.000,00 Total da Ação 1052

AÇÃO: 2065 - LIMPEZA PUBLICA E COLETA SELETIVA DO LIXO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 175.000,00 182.000,00 191.000,00 200.000,00

175.000,00 182.000,00 191.000,00 200.000,00 Total da Ação 2065

AÇÃO: 2066 - MANUTENCAO DA SEC. OBRAS, SERV. URBANOS E TRANSPOR

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 1.915.000,00 2.001.194,45 2.091.227,00 2.180.100,00

1.915.000,00 2.001.194,45 2.091.227,00 2.180.100,00 Total da Ação 2066

ÁGILI Rio Grande do Norte 011 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

AÇÃO: 2091 - MANUTENCAO DA FROTA/VEICULOS E MAQUINAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 60.000,00 62.700,00 65.500,00 68.300,00

60.000,00 62.700,00 65.500,00 68.300,00 Total da Ação 2091 2.370.000,00 2.401.394,45 2.594.127,00 Total do Programa 0010 2.658.000,00 2.370.000,00 2.401.394,45 2.594.127,00 2.658.000,00 Total da SubFunção 452 3.197.000,00 3.263.459,45 3.427.151,65 3.542.090,00 Total da Função 15

FUNÇÃO: 17 - SANEAMENTO SUBFUNÇÃO: 512 - SANEAMENTO BASICO URBANO

0010 - MELHORIA DA INFRAESTRUTURA E SERVICOS URBANOS PROGRAMA:

AÇÃO: 1021 - INFRAESTRUTURA/MANUTENCAO DO SANEAMENTO BASICO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 300.000,00 300.000,00 300.000,00 300.000,00

300.000,00 300.000,00 300.000,00 300.000,00 Total da Ação 1021 300.000,00 300.000,00 300.000,00 Total do Programa 0010 300.000,00 300.000,00 300.000,00 300.000,00 300.000,00 Total da SubFunção 512 300.000,00 300.000,00 300.000,00 300.000,00 Total da Função 17

FUNÇÃO: 25 - ENERGIA SUBFUNÇÃO: 752 - ENERGIA ELETRICA

0010 - MELHORIA DA INFRAESTRUTURA E SERVICOS URBANOS PROGRAMA:

AÇÃO: 1026 - AMPLIACAO DE REDE ELETRICA URBANA E RURAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

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0.0.00.00.00.00.00 240.000,00 250.000,00 260.000,00 270.000,00

240.000,00 250.000,00 260.000,00 270.000,00 Total da Ação 1026

AÇÃO: 2023 - MANUTENCAO DOS SERVICOS DE ILUMINACAO PUBLICA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 545.000,00 569.000,00 595.150,00 620.440,00

545.000,00 569.000,00 595.150,00 620.440,00 Total da Ação 2023 785.000,00 819.000,00 855.150,00 Total do Programa 0010 890.440,00 785.000,00 819.000,00 855.150,00 890.440,00 Total da SubFunção 752 785.000,00 819.000,00 855.150,00 890.440,00 Total da Função 25

4.282.000,00 4.382.459,45 4.582.301,65 4.732.530,00 Total da Unidade 011

UNIDADE: 013 - SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO E CULTURA

FUNÇÃO: 13 - CULTURA SUBFUNÇÃO: 391 - PATRIMONIO HISTORICO, ARTISTICO E ARQUEOLOGICO

0011 - DESENVOLVIMENTO E VALORIZACAO DA CULTURA PROGRAMA:

AÇÃO: 1034 - REVITALIZACAO DO CENTRO CULTURAL E TURISMO

ÁGILI Rio Grande do Norte 012 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 55.000,00 60.000,00 65.000,00 70.000,00

55.000,00 60.000,00 65.000,00 70.000,00 Total da Ação 1034

AÇÃO: 2068 - PRESERVACAO DO PATRIMONIO HISTORICO E CULTURAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 45.000,00 50.000,00 55.000,00 60.000,00

45.000,00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 Total da Ação 2068 100.000,00 110.000,00 120.000,00 Total do Programa 0011 130.000,00 100.000,00 110.000,00 120.000,00 130.000,00 Total da SubFunção 391

SUBFUNÇÃO: 392 - DIFUSAO CULTURAL

0011 - DESENVOLVIMENTO E VALORIZACAO DA CULTURA PROGRAMA:

AÇÃO: 2055 - REALIZACAO DE EVENTOS E FESTAS POPULARES

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 100.000,00 110.000,00 120.000,00 130.000,00

100.000,00 110.000,00 120.000,00 130.000,00 Total da Ação 2055

AÇÃO: 2069 - MANUTENCAO DAS ATIVIDADES CULTURAIS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

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0.0.00.00.00.00.00 70.000,00 73.150,00 76.440,00 79.700,00

70.000,00 73.150,00 76.440,00 79.700,00 Total da Ação 2069

AÇÃO: 2070 - CONTRIBUICOES A FILARMONICA ONZE DE DEZEMBRO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 21.400,00 22.300,00 23.400,00

20.000,00 21.400,00 22.300,00 23.400,00 Total da Ação 2070 190.000,00 204.550,00 218.740,00 Total do Programa 0011 233.100,00 190.000,00 204.550,00 218.740,00 233.100,00 Total da SubFunção 392 290.000,00 314.550,00 338.740,00 363.100,00 Total da Função 13

FUNÇÃO: 23 - COMERCIO E SERVICOS SUBFUNÇÃO: 695 - TURISMO

0012 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E ESTRUTURACAO DO TURISMO LOCAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1035 - OBRAS DE INFRAESTRUTURA TURISTICA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

ÁGILI Rio Grande do Norte 013 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

0.0.00.00.00.00.00 120.000,00 125.000,00 130.000,00 140.000,00

120.000,00 125.000,00 130.000,00 140.000,00 Total da Ação 1035

AÇÃO: 2071 - MANUTENCAO DO TURISMO MUNICIPAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 72.000,00 80.600,00 84.200,00 87.800,00

72.000,00 80.600,00 84.200,00 87.800,00 Total da Ação 2071 192.000,00 205.600,00 214.200,00 Total do Programa 0012 227.800,00 192.000,00 205.600,00 214.200,00 227.800,00 Total da SubFunção 695 192.000,00 205.600,00 214.200,00 227.800,00 Total da Função 23

482.000,00 520.150,00 552.940,00 590.900,00 Total da Unidade 013

UNIDADE: 014 - SEC. MUN. DE AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE E PESCA

FUNÇÃO: 17 - SANEAMENTO SUBFUNÇÃO: 511 - SANEAMENTO BASICO RURAL

0015 - PROMOCAO DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO MUNICIPIO PROGRAMA:

AÇÃO: 1011 - IMPLANTAR ESGOTAMENTO SANITARIO NAS COM. RURAIS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 150.000,00 160.000,00 170.000,00 180.000,00

150.000,00 160.000,00 170.000,00 180.000,00 Total da Ação 1011 150.000,00 160.000,00 170.000,00 Total do Programa 0015 180.000,00 150.000,00 160.000,00 170.000,00 180.000,00 Total da SubFunção 511 150.000,00 160.000,00 170.000,00 180.000,00 Total da Função 17

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Total da Função 17

FUNÇÃO: 18 - GESTAO AMBIENTAL SUBFUNÇÃO: 541 - PRESERVACAO E CONSERVACAO AMBIENTAL

0015 - PROMOCAO DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO MUNICIPIO PROGRAMA:

AÇÃO: 1031 - EQUIPAMENTOS/VEICULOS PARA COLETAS DE RESIDUOS SOL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 40.000,00 42.000,00 44.000,00 46.000,00

40.000,00 42.000,00 44.000,00 46.000,00 Total da Ação 1031

AÇÃO: 2072 - EDUCACAO/PRESERVACAO/RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 35.000,00 40.000,00 40.000,00

30.000,00 35.000,00 40.000,00 40.000,00 Total da Ação 2072

AÇÃO: 2073 - INSTALACAO DE COLETA SELETIVA NA ZONA URBANA/RURAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

ÁGILI Rio Grande do Norte 014 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 22.000,00 24.000,00 26.000,00

20.000,00 22.000,00 24.000,00 26.000,00 Total da Ação 2073 90.000,00 99.000,00 108.000,00 Total do Programa 0015 112.000,00 90.000,00 99.000,00 108.000,00 112.000,00 Total da SubFunção 541 90.000,00 99.000,00 108.000,00 112.000,00 Total da Função 18

FUNÇÃO: 20 - AGRICULTURA SUBFUNÇÃO: 605 - ABASTECIMENTO

0013 - PROMOCAO DA AGRICULTURA E PESCA SUSTENTAVEL PROGRAMA:

AÇÃO: 1037 - CONSTRUCAO/RECUPERACAO DE ACUDE,BARREIRO,POCO AMAZ

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 40.000,00 45.000,00 45.000,00 50.000,00

40.000,00 45.000,00 45.000,00 50.000,00 Total da Ação 1037

AÇÃO: 1038 - INFRAESTRUTURA E ABASTECIMENTO DAGUA NA ZONA RURAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 32.000,00 35.000,00 38.000,00

30.000,00 32.000,00 35.000,00 38.000,00 Total da Ação 1038

AÇÃO: 2031 - MANUTENCAO DE ABASTECIMENTO RURAL DAGUA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

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CÓDIGO DESCRIÇÃO2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 53.575,00 55.980,00 58.500,00 60.900,00

53.575,00 55.980,00 58.500,00 60.900,00 Total da Ação 2031 123.575,00 132.980,00 138.500,00 Total do Programa 0013 148.900,00 123.575,00 132.980,00 138.500,00 148.900,00 Total da SubFunção 605

SUBFUNÇÃO: 606 - EXTENSAO RURAL

0013 - PROMOCAO DA AGRICULTURA E PESCA SUSTENTAVEL PROGRAMA:

AÇÃO: 1039 - CONSTRUCAO E RECUPERACAO DE CISTERNAS E POCOS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 80.000,00 85.000,00 90.000,00 95.000,00

80.000,00 85.000,00 90.000,00 95.000,00 Total da Ação 1039

AÇÃO: 2075 - MANUTENCAO DE VEICULOS/MAQUINAS PESADAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 40.000,00 43.000,00 46.000,00 50.000,00

40.000,00 43.000,00 46.000,00 50.000,00 Total da Ação 2075

ÁGILI Rio Grande do Norte 015 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

AÇÃO: 2076 - MANUTENCAO DA SEC AGRICULTURA/MEIO-AMBIENT E PESCA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 385.740,00 403.100,00 421.240,00 439.140,00

385.740,00 403.100,00 421.240,00 439.140,00 Total da Ação 2076

AÇÃO: 2077 - APOIO E SUPORTE AOS PESCADORES DO MUNICIPIO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 15.000,00 17.000,00 19.000,00 21.000,00

15.000,00 17.000,00 19.000,00 21.000,00 Total da Ação 2077 520.740,00 548.100,00 576.240,00 Total do Programa 0013 605.140,00 520.740,00 548.100,00 576.240,00 605.140,00 Total da SubFunção 606

SUBFUNÇÃO: 608 - PROMOCAO DA PRODUCAO AGROPECUARIA

0013 - PROMOCAO DA AGRICULTURA E PESCA SUSTENTAVEL PROGRAMA:

AÇÃO: 1040 - PROMOVER EMPREENDIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 38.000,00 40.000,00 42.000,00 45.000,00

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0.0.00.00.00.00.00 38.000,00 40.000,00 42.000,00 45.000,00

38.000,00 40.000,00 42.000,00 45.000,00 Total da Ação 1040

AÇÃO: 1041 - CONSTRUCAO DE ABATEDOURO MUNICIPAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 180.000,00 180.000,00 180.000,00 180.000,00

180.000,00 180.000,00 180.000,00 180.000,00 Total da Ação 1041

AÇÃO: 2074 - APOIO/ASSITENCIA TECNICA AO PEQUENO PRODUTOR RURAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 35.000,00 37.000,00 39.000,00 41.000,00

35.000,00 37.000,00 39.000,00 41.000,00 Total da Ação 2074 253.000,00 257.000,00 261.000,00 Total do Programa 0013 266.000,00 253.000,00 257.000,00 261.000,00 266.000,00 Total da SubFunção 608 897.315,00 938.080,00 975.740,00 1.020.040,00 Total da Função 20

FUNÇÃO: 25 - ENERGIA SUBFUNÇÃO: 752 - ENERGIA ELETRICA

0013 - PROMOCAO DA AGRICULTURA E PESCA SUSTENTAVEL PROGRAMA:

AÇÃO: 1036 - AMPLIACAO DA REDE ELETRICA NA ZONA RURAL

ÁGILI Rio Grande do Norte 016 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 60.000,00 65.000,00 70.000,00 75.000,00

60.000,00 65.000,00 70.000,00 75.000,00 Total da Ação 1036 60.000,00 65.000,00 70.000,00 Total do Programa 0013 75.000,00 60.000,00 65.000,00 70.000,00 75.000,00 Total da SubFunção 752 60.000,00 65.000,00 70.000,00 75.000,00 Total da Função 25

FUNÇÃO: 26 - TRANSPORTE SUBFUNÇÃO: 782 - TRANSPORTE RODOVIARIO

0017 - MELHORIA DA INFRAESTRUTURA VIARIA PROGRAMA:

AÇÃO: 1042 - CONSTRUCAO DE PASSAGENS MOLHADAS E MATABURROS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 40.000,00 42.000,00 44.000,00 46.000,00

40.000,00 42.000,00 44.000,00 46.000,00 Total da Ação 1042

AÇÃO: 1047 - CONSTRUCAO E RECUPERACAO DE ESTRADAS VICINAIS

PREVISTA

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CÓDIGO DESCRIÇÃO2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 52.000,00 54.000,00 56.000,00

50.000,00 52.000,00 54.000,00 56.000,00 Total da Ação 1047 90.000,00 94.000,00 98.000,00 Total do Programa 0017 102.000,00 90.000,00 94.000,00 98.000,00 102.000,00 Total da SubFunção 782 90.000,00 94.000,00 98.000,00 102.000,00 Total da Função 26

1.287.315,00 1.356.080,00 1.421.740,00 1.489.040,00 Total da Unidade 014

UNIDADE: 015 - FUNDO DE HABITACAO DE INTERESSE SOCIAL

FUNÇÃO: 16 - HABITACAO SUBFUNÇÃO: 481 - HABITACAO RURAL

0014 - GESTAO DA HABITACAO PROGRAMA:

AÇÃO: 1012 - PROGRAMA DE CONSTRUCAO E MELHORIA HABITACAO RURAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00

50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00 Total da Ação 1012 50.000,00 55.000,00 60.000,00 Total do Programa 0014 65.000,00 50.000,00 55.000,00 60.000,00 65.000,00 Total da SubFunção 481

SUBFUNÇÃO: 482 - HABITACAO URBANA

0014 - GESTAO DA HABITACAO PROGRAMA:

AÇÃO: 1013 - PROGRAMA CONSTRUCAO E MELHORIA HABITACIONAL URBANA

ÁGILI Rio Grande do Norte 017 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 320.000,00 340.000,00 340.000,00 360.000,00

320.000,00 340.000,00 340.000,00 360.000,00 Total da Ação 1013

AÇÃO: 2080 - PLANO LOCAL DE HABITACAO DE INTERESSE SOCIAL-PLHIS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 25.000,00 27.000,00 30.000,00 33.000,00

25.000,00 27.000,00 30.000,00 33.000,00 Total da Ação 2080 345.000,00 367.000,00 370.000,00 Total do Programa 0014 393.000,00 345.000,00 367.000,00 370.000,00 393.000,00 Total da SubFunção 482 395.000,00 422.000,00 430.000,00 458.000,00 Total da Função 16

395.000,00 422.000,00 430.000,00 458.000,00 Total da Unidade 015

UNIDADE: 016 - CONSORCIO REGIONAL DE RESIDUOS

FUNÇÃO: 18 - GESTAO AMBIENTAL SUBFUNÇÃO: 541 PRESERVACAO E CONSERVACAO AMBIENTAL

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SUBFUNÇÃO: 541 - PRESERVACAO E CONSERVACAO AMBIENTAL

0015 - PROMOCAO DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO MUNICIPIO PROGRAMA:

AÇÃO: 2092 - PARTICIPACAO CONSORCIO PUB REG. DE RESIDUOS SOLIDO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 35.000,00 40.000,00 45.000,00 50.000,00

35.000,00 40.000,00 45.000,00 50.000,00 Total da Ação 2092 35.000,00 40.000,00 45.000,00 Total do Programa 0015 50.000,00 35.000,00 40.000,00 45.000,00 50.000,00 Total da SubFunção 541 35.000,00 40.000,00 45.000,00 50.000,00 Total da Função 18

35.000,00 40.000,00 45.000,00 50.000,00 Total da Unidade 016

UNIDADE: 099 - RESERVA DE CONTIGENCIA

FUNÇÃO: 99 - RESERVA DE CONTINGENCIA OU RESERVA LEGAL DO RPPS SUBFUNÇÃO: 999 - RESERVA DE CONTINGENCIA

9999 - RESERVA DE CONTIGENCIA PROGRAMA:

AÇÃO: 9999 - RESERVA DE CONTIGENCIA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 350.000,00 350.000,00 350.000,00 350.000,00

350.000,00 350.000,00 350.000,00 350.000,00 Total da Ação 9999 350.000,00 350.000,00 350.000,00 Total do Programa 9999 350.000,00 350.000,00 350.000,00 350.000,00 350.000,00 Total da SubFunção 999 350.000,00 350.000,00 350.000,00 350.000,00 Total da Função 99

350.000,00 350.000,00 350.000,00 350.000,00 Total da Unidade 099 16.213.217,92 16.904.719,45 17.824.956,65 18.646.460,00 Total da Órgão 02

ÁGILI Rio Grande do Norte 018 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

ÓRGÃO: 03 - FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE

UNIDADE: 001 - FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE DE CARNAUBA DOS DANTAS

FUNÇÃO: 10 - SAUDE SUBFUNÇÃO: 122 - ADMINISTRACAO GERAL

0007 - FORTALECIMENTO DA ATENCAO PRIMARIA EM SAUDE PROGRAMA:

AÇÃO: 2027 - MANUTENCAO DA SECRETARIA DE SAUDE PUBLICA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 88.000,00 93.000,00 98.000,00 104.000,00

88.000,00 93.000,00 98.000,00 104.000,00 Total da Ação 2027

AÇÃO: 2038 - MANUTENCAO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAUDE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 12.000,00 14.000,00 16.000,00 18.000,00

Page 65: LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO 2019 · 2019. 9. 9. · LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO 2019 ... (Artigo 37, inciso X), com a redação dada pela Emenda Constitucional

0.0.00.00.00.00.00 12.000,00 14.000,00 16.000,00 18.000,00

12.000,00 14.000,00 16.000,00 18.000,00 Total da Ação 2038 100.000,00 107.000,00 114.000,00 Total do Programa 0007 122.000,00 100.000,00 107.000,00 114.000,00 122.000,00 Total da SubFunção 122

SUBFUNÇÃO: 301 - ATENCAO BASICA

0007 - FORTALECIMENTO DA ATENCAO PRIMARIA EM SAUDE PROGRAMA:

AÇÃO: 1015 - AQUISICAO DE EQUIPAMENTOS P/UNID. BASICA SAUDE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 150.000,00 160.000,00 170.000,00 170.000,00

150.000,00 160.000,00 170.000,00 170.000,00 Total da Ação 1015

AÇÃO: 1022 - AQUISICAO VEICULOS PARA EST SAUDE DA FAMILIA-ESF

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 55.000,00 55.000,00 60.000,00

50.000,00 55.000,00 55.000,00 60.000,00 Total da Ação 1022

AÇÃO: 1033 - IMPLANTACAO DAS ACADEMIAS DE SAUDE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 50.000,00 52.000,00 54.000,00 56.000,00

50.000,00 52.000,00 54.000,00 56.000,00 Total da Ação 1033

AÇÃO: 1045 - CONSTRUCAO/REFORMAR/AMPLIACAO DAS UNIDADES BASICAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

ÁGILI Rio Grande do Norte 019 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

0.0.00.00.00.00.00 370.000,00 370.000,00 370.000,00 333.000,00

370.000,00 370.000,00 370.000,00 333.000,00 Total da Ação 1045

AÇÃO: 1056 - REFORMAR E ADAPTAR AS ESTRUTURAS DE ACESSO AO PUBL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 20.000,00 25.000,00 25.000,00

20.000,00 20.000,00 25.000,00 25.000,00 Total da Ação 1056

AÇÃO: 2029 - CAPACITACAO DE PROFISSIONAIS DA SAUDE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 32.100,00 33.500,00 35.000,00 36.570,00

32.100,00 33.500,00 35.000,00 36.570,00 Total da Ação 2029

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32.100,00 33.500,00 35.000,00 36.570,00 Total da Ação 2029

AÇÃO: 2032 - MANUTENCAO DA ESTRATEGIA SAUDE DA FAMILIA-ESF

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 678.250,00 725.700,00 777.600,00 831.060,50

678.250,00 725.700,00 777.600,00 831.060,50 Total da Ação 2032

AÇÃO: 2033 - MANUTENCAO DO PROGRAMA SAUDE BUCAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 135.000,00 141.700,00 148.130,00 154.400,00

135.000,00 141.700,00 148.130,00 154.400,00 Total da Ação 2033

AÇÃO: 2034 - MANUTENCAO DAS ATIV. DO FUNDO MUNICPAL SAUDE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 2.678.750,00 2.799.290,00 2.925.260,00 3.050.000,00

2.678.750,00 2.799.290,00 2.925.260,00 3.050.000,00 Total da Ação 2034

AÇÃO: 2035 - MANUTENCAO DO PAB-FIXO E VERIAVEL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 296.500,00 309.840,00 323.700,00 337.500,00

296.500,00 309.840,00 323.700,00 337.500,00 Total da Ação 2035

AÇÃO: 2037 - MANUTENCAO DO PROGRAMA AGENTES COMUNITARIO-ACS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

ÁGILI Rio Grande do Norte 020 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

0.0.00.00.00.00.00 414.700,00 433.400,00 452.900,00 472.190,00

414.700,00 433.400,00 452.900,00 472.190,00 Total da Ação 2037

AÇÃO: 2042 - MANUTENCAO DO PROG SAUDE NA ESCOLA-PSE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 15.000,00 16.000,00 18.000,00 20.000,00

15.000,00 16.000,00 18.000,00 20.000,00 Total da Ação 2042

AÇÃO: 2044 - MANUTENCAO DA FROTA DE VEICULOS DA SAUDE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

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0.0.00.00.00.00.00 60.000,00 65.000,00 70.000,00 75.000,00

60.000,00 65.000,00 70.000,00 75.000,00 Total da Ação 2044

AÇÃO: 2045 - MANUTENCAO PROG. MELHORIA DO ACESSO-PMAQ

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 190.200,00 198.700,00 207.700,00 216.530,00

190.200,00 198.700,00 207.700,00 216.530,00 Total da Ação 2045

AÇÃO: 2085 - MANUTENCAO NUCLEO DE APOIO A SAUDE DA FAMILIA-NASF

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 200.000,00 209.000,00 218.400,00 228.230,00

200.000,00 209.000,00 218.400,00 228.230,00 Total da Ação 2085 5.340.500,00 5.589.130,00 5.850.690,00 Total do Programa 0007 6.065.480,50 5.340.500,00 5.589.130,00 5.850.690,00 6.065.480,50 Total da SubFunção 301

SUBFUNÇÃO: 302 - ASSISTENCIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL

0023 - MELHORIA DA ASSISTENCIA DE MEDIA E ALTA COMPLEXIDADE PROGRAMA:

AÇÃO: 1008 - REFOR/AMPLIACAO HOSP. MATERNIDADE ESTELITA DANTAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00

80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 Total da Ação 1008

AÇÃO: 1014 - AQUISICAO DE UNIDADES MOVEIS DE SAUDE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 100.000,00 110.000,00 120.000,00 130.000,00

100.000,00 110.000,00 120.000,00 130.000,00 Total da Ação 1014

ÁGILI Rio Grande do Norte 021 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

AÇÃO: 1061 - IMPLANTAR E EQUIPAR O SISTEMA REGULATÓRIO DO SUS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 40.000,00 45.000,00 50.000,00 55.000,00

40.000,00 45.000,00 50.000,00 55.000,00 Total da Ação 1061

AÇÃO: 2028 - APOIO FINANCEIRO A APAMI DE C. DOS DANTAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

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0.0.00.00.00.00.00 108.000,00 112.860,00 177.900,00 123.200,00

108.000,00 112.860,00 177.900,00 123.200,00 Total da Ação 2028

AÇÃO: 2039 - MANUT. SERVICOS DA MEDIA E ALTA COMPLEXIDADE-MAC

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 581.136,00 607.280,00 634.600,00 663.170,00

581.136,00 607.280,00 634.600,00 663.170,00 Total da Ação 2039

AÇÃO: 2040 - MANUTENCAO DO CEO - BRASIL SORRIDENTE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 80.000,00 85.000,00 90.000,00 95.000,00

80.000,00 85.000,00 90.000,00 95.000,00 Total da Ação 2040

AÇÃO: 2043 - DISTRIBUICAO E MANUT DE PROTESES DENTARIAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 127.000,00 132.700,00 138.600,00 144.000,00

127.000,00 132.700,00 138.600,00 144.000,00 Total da Ação 2043

AÇÃO: 2059 - MANUTENCAO DAS ATIV HOSP ESTELITA DANTAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 123.000,00 128.500,00 134.300,00 140.300,00

123.000,00 128.500,00 134.300,00 140.300,00 Total da Ação 2059

AÇÃO: 2083 - PARTICIPACAO EM CONSORCIOS INTEMUNICIPAIS DE SAUDE

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 170.900,00 178.590,00 186.600,00 195.000,00

170.900,00 178.590,00 186.600,00 195.000,00 Total da Ação 2083

ÁGILI Rio Grande do Norte 022 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

1.410.036,00 1.479.930,00 1.612.000,00 Total do Programa 0023 1.625.670,00 1.410.036,00 1.479.930,00 1.612.000,00 1.625.670,00 Total da SubFunção 302

SUBFUNÇÃO: 303 - SUPORTE PROFILATICO E TERAPEUTICO

0021 - MELHORIA DAS ACOES DE ASSISTENCIA FARMACEUTICA PROGRAMA:

AÇÃO: 2036 - MANUT. PROG. DE ASSIST. FARMACEUTICA BASICA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 110.000,00 114.950,00 120.100,00 125.500,00

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110.000,00 114.950,00 120.100,00 125.500,00 Total da Ação 2036

AÇÃO: 2041 - MANUT. DO PROG NAC DE QUALIFICACAO AFB-QUALIFA-SUS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 43.400,00 45.300,00 47.300,00 49.500,00

43.400,00 45.300,00 47.300,00 49.500,00 Total da Ação 2041 153.400,00 160.250,00 167.400,00 Total do Programa 0021 175.000,00 153.400,00 160.250,00 167.400,00 175.000,00 Total da SubFunção 303

SUBFUNÇÃO: 304 - VIGILANCIA SANITARIA

0020 - MELHORIA DAS ACOES DE VIGILANCIA EM SAUDE PROGRAMA:

AÇÃO: 2093 - MANUTENCAO DO PISO FIXO DA VIGILANCIA SANITARIA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 33.000,00 36.000,00 40.000,00

30.000,00 33.000,00 36.000,00 40.000,00 Total da Ação 2093 30.000,00 33.000,00 36.000,00 Total do Programa 0020 40.000,00 30.000,00 33.000,00 36.000,00 40.000,00 Total da SubFunção 304

SUBFUNÇÃO: 305 - VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

0020 - MELHORIA DAS ACOES DE VIGILANCIA EM SAUDE PROGRAMA:

AÇÃO: 2030 - MANUT. DO PISO FIXO DE VIGILANCIA SAUDE-ENDEMIAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 245.400,00 256.500,00 268.000,00 280.100,00

245.400,00 256.500,00 268.000,00 280.100,00 Total da Ação 2030 245.400,00 256.500,00 268.000,00 Total do Programa 0020 280.100,00 245.400,00 256.500,00 268.000,00 280.100,00 Total da SubFunção 305

7.279.336,00 7.625.810,00 8.048.090,00 8.308.250,50 Total da Função 10

7.279.336,00 7.625.810,00 8.048.090,00 8.308.250,50 Total da Unidade 001 7.279.336,00 7.625.810,00 8.048.090,00 8.308.250,50 Total da Órgão 03

ÓRGÃO: 04 - FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

UNIDADE: 001 - FUNDO MUNICIPAL DE ASSIST. SOCIAL

FUNÇÃO: 08 - ASSISTENCIA SOCIAL SUBFUNÇÃO: 241 - ASSISTENCIA AO IDOSO

ÁGILI Rio Grande do Norte 023 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

0005 - ASSISTENCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1006 - CONVÊNIO C/ENTIDADES AFINS OU ASILARES-PESSOA IDOS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 18.000,00 20.000,00 22.000,00 24.000,00

18.000,00 20.000,00 22.000,00 24.000,00 Total da Ação 1006

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AÇÃO: 2007 - SERVICO DE PROTECAO SOCIAL ESPECIAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 100.000,00 104.500,00 110.000,00 115.000,00

100.000,00 104.500,00 110.000,00 115.000,00 Total da Ação 2007

AÇÃO: 2008 - FUNDO DA PESSOAL IDOSA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 22.000,00 23.000,00 25.000,00

20.000,00 22.000,00 23.000,00 25.000,00 Total da Ação 2008 138.000,00 146.500,00 155.000,00 Total do Programa 0005 164.000,00 138.000,00 146.500,00 155.000,00 164.000,00 Total da SubFunção 241

SUBFUNÇÃO: 242 - ASSISTENCIA AO PORTADOR DE DEFICIENCIA

0005 - ASSISTENCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL PROGRAMA:

AÇÃO: 2013 - FUNDO MUNICIPAL DA PESSOA COM DEFICIENCIA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 22.000,00 23.000,00 25.000,00

20.000,00 22.000,00 23.000,00 25.000,00 Total da Ação 2013 20.000,00 22.000,00 23.000,00 Total do Programa 0005 25.000,00 20.000,00 22.000,00 23.000,00 25.000,00 Total da SubFunção 242

SUBFUNÇÃO: 243 - ASSISTENCIA A CRIANCA E AO ADOLESCENTE

0005 - ASSISTENCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL PROGRAMA:

AÇÃO: 2014 - FUNDO MUNICIPAL DA INFANCIA E DA ADOLESCENCIA-FIA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 60.000,00 62.700,00 65.521,00 68.400,00

60.000,00 62.700,00 65.521,00 68.400,00 Total da Ação 2014

AÇÃO: 2016 - FUNDO MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO AS DROGAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

ÁGILI Rio Grande do Norte 024 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

0.0.00.00.00.00.00 45.000,00 47.000,00 50.000,00 53.000,00

45.000,00 47.000,00 50.000,00 53.000,00 Total da Ação 2016

AÇÃO: 2089 - DESENVOLVIMENTO E GARANTIA DOS DIREITOS DA CRIANCA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

Page 71: LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO 2019 · 2019. 9. 9. · LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO 2019 ... (Artigo 37, inciso X), com a redação dada pela Emenda Constitucional

0.0.00.00.00.00.00 155.000,00 161.900,00 169.200,00 176.800,00

155.000,00 161.900,00 169.200,00 176.800,00 Total da Ação 2089 260.000,00 271.600,00 284.721,00 Total do Programa 0005 298.200,00 260.000,00 271.600,00 284.721,00 298.200,00 Total da SubFunção 243

SUBFUNÇÃO: 244 - ASSISTENCIA COMUNITARIA

0005 - ASSISTENCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1010 - AMPLIACAO DA INFRAESTRUTURA FISICA/HUMANA DOS PROG

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 100.000,00 105.000,00 0,00 0,00

100.000,00 105.000,00 0,00 0,00 Total da Ação 1010

AÇÃO: 2012 - PROGRAMAS E PROJETOS DE QUALIFICACAO PROFISSIONAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 57.000,00 59.500,00 62.200,00 65.000,00

57.000,00 59.500,00 62.200,00 65.000,00 Total da Ação 2012

AÇÃO: 2015 - SERVICOS DE PROTECAO SOCIAL BASICA-SPSB

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 275.000,00 287.375,00 300.300,00 313.800,00

275.000,00 287.375,00 300.300,00 313.800,00 Total da Ação 2015

AÇÃO: 2094 - BENEFICIOS EVENTUAIS E PRESTAÇÃO CONTINUADA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 120.000,00 125.400,00 131.000,00 136.800,00

120.000,00 125.400,00 131.000,00 136.800,00 Total da Ação 2094 552.000,00 577.275,00 493.500,00 Total do Programa 0005 515.600,00

0016 - GESTAO DA POLITICA DE ASSISTENCIA SOCIAL PROGRAMA:

AÇÃO: 1007 - AQUISICAO DE VEICULOS P/PROGRAMAS SOCIA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 100.000,00 100.000,00 50.000,00 0,00

ÁGILI Rio Grande do Norte 025 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

100.000,00 100.000,00 50.000,00 0,00 Total da Ação 1007

AÇÃO: 1018 - CONSTRUCAO PREDIO P/SECRETARIA ASSISTENCIA SOCIAL

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

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DESCRIÇÃO2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 120.000,00 120.000,00 0,00 0,00

120.000,00 120.000,00 0,00 0,00 Total da Ação 1018

AÇÃO: 2005 - CONTROLE SOCIAL, CIDADANIA E PARTICIPAOCAO

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 25.000,00 27.000,00 29.000,00 31.000,00

25.000,00 27.000,00 29.000,00 31.000,00 Total da Ação 2005

AÇÃO: 2006 - EDUCACAOO PERMANENTE DO SUAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 22.000,00 22.900,00 24.000,00 25.100,00

22.000,00 22.900,00 24.000,00 25.100,00 Total da Ação 2006

AÇÃO: 2017 - ORGANIZACAO/GESTAO BOLSA FAMILIA/CADUNICO-IGD PBF

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 58.600,00 61.200,00 64.000,00 66.800,00

58.600,00 61.200,00 64.000,00 66.800,00 Total da Ação 2017

AÇÃO: 2018 - MANUTENCAO DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIA

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 784.300,00 819.500,00 856.470,00 895.000,00

784.300,00 819.500,00 856.470,00 895.000,00 Total da Ação 2018

AÇÃO: 2022 - APOIO A ORGANIZACAO E GESTAO DO SUAS - IGDSUAS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 20.000,00 20.900,00 21.800,00 22.900,00

20.000,00 20.900,00 21.800,00 22.900,00 Total da Ação 2022

AÇÃO: 2024 - MANUTENCAO DOS VEICULOS DOS PROGRAMAS SOCIAIS

CÓDIGO DESCRIÇÃOPREVISTA

2018 2019 2020 2021

0.0.00.00.00.00.00 30.000,00 33.000,00 36.000,00 39.000,00

ÁGILI Rio Grande do Norte 026 Página:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS - RN

Despesas Previstas

QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA

R$ 1,00

PLANO PLURIANUAL - PPA de 2018/2021

30.000,00 33.000,00 36.000,00 39.000,00 Total da Ação 2024 1.159.900,00 1.204.500,00 1.081.270,00 Total do Programa 0016 1.079.800,00 1.711.900,00 1.781.775,00 1.574.770,00 1.595.400,00 Total da SubFunção 244

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1.711.900,00 1.781.775,00 1.574.770,00 1.595.400,00 Total da SubFunção 244 2.129.900,00 2.221.875,00 2.037.491,00 2.082.600,00 Total da Função 08

2.129.900,00 2.221.875,00 2.037.491,00 2.082.600,00 Total da Unidade 001 2.129.900,00 2.221.875,00 2.037.491,00 2.082.600,00 Total da Órgão 04

26.648.233,92 27.847.404,45 29.100.537,65 30.337.310,50 TOTAL GERAL

GILSON DANTAS DE OLIVEIRA SALMO BATISTA DE ARAUJO

Prefeito Municipal Contador

ÁGILI Rio Grande do Norte 027 Página:

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPREFEITURA MUNICIPAL DE CARNAÚBA DOS DANTAS

GABINETE DO PREFEITOLEI Nº 973, DE 18 DE JULHO DE 2018.

RÉPUBLICO FEDERATIVA DO BRASILLEI Nº 973, DE 18 DE JULHO DE 2018.

Dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias para elaboração do orçamento geral do município de Carnaúba dos Dantas, paraexercício de 2019, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CARNAÚBA DOS DANTAS/RN faço saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:CAPÍTULO IDisposições PreliminaresArt. 1º Ficam estabelecidas as Diretrizes Orçamentárias, nos termos da Constituição Federal (Artigo 165, II, Parágrafo 2º), combinada com a LeiFederal Complementar 101/2000 (Artigo 4º), compreendendo as metas e prioridades da Administração Pública Municipal, orientação paraelaboração da proposta orçamentária para o exercício de 2019, incluindo estimativa das receitas e fixação das despesas, a limitação de empenhos edemais condições e exigências para as transferências de recursos a entidades públicas e privadas.CAPÍTULO IIDas DefiniçõesArt. 2º As definições dos termos e os conceitos constantes da presente Lei são aqueles estabelecidos na Lei Federal Complementar nº 101/2000, de04 de maio de 2000. Parágrafo único. Na elaboração da proposta orçamentária, serão obedecidos os princípios da unidade, universalidade,anualidade e exclusividade.CAPÍTULO IIIDo Orçamento MunicipalSEÇÃO IDo EquilíbrioArt. 3º Na elaboração da proposta orçamentária municipal para o exercício de 2019, será assegurado o devido equilíbrio, não podendo o valor dasdespesas fixadas serem superiores ao das receitas previstas.Art. 4º A avaliação dos resultados dos programas, de que trata a Alínea “E”, Inciso I, Artigo 4º, da Lei Federal Complementar nº 101/2000, serárealizada a cada semestre, quando teremos como ponto inicial de análise, o equilíbrio fiscal entre as receitas fiscais e da seguridade social, e asrespectivas despesas.Art. 5º A formalização da proposta orçamentária para o exercício de 2019, será composta das seguintes peças:I - projeto de lei orçamentária anual, constituído de texto e demonstrativo; eII - anexos, compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusive os das entidades supervisionadas, contendo os seguintesdemonstrativos:a) analítico da receita estimada, ao nível de categoria econômica, subcategoria e fontes, e respectiva legislação;b) recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino, para evidenciar a previsão de cumprimento dos percentuais estabelecidos pelaConstituição Federal (Artigo 212);c) recursos destinados à promoção da criança e do adolescente, de forma a garantir o cumprimento dos programas específicos aprovados pelorespectivo conselho;d) sumário da receita por fontes e da despesa por funções de governo;e) natureza da despesa, para cada um dos órgãos integrantes da estrutura administrativa do Município;f) despesa por fontes de recursos para cada um dos órgãos integrantes da estrutura administrativa do Município;g) receitas e despesas por categorias econômicas;h) evolução da receita e despesa orçamentária nos três exercícios anteriores a 2018 bem a receita prevista para este exercício e para o exercícioseguinte;i) despesas fixadas e consolidadas ao nível de categoria econômica, sub-categoria e elemento;j) programa de trabalho de cada unidade orçamentária, ao nível de função, sub-função, programa, sub-programa, projetos e atividades;k) consolidado por funções, programas e sub-programas;l) consolidado por funções, programas e sub-programas, evidenciando os recursos vinculados;m) despesas por órgãos e funções;n) despesas por unidade orçamentária e por categoria econômica;o) despesas por órgão e unidade responsável, com os percentuais de comprometimento em relação ao orçamento global;p) recursos destinados ao Fundo Municipal de Saúde;q) recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério – FUNDEB; er) especificação de legislação da receita.§ 1º Na estimativa das receitas, considerar-se-á tendência do presente exercício até o mês de abril de 2018, as perspectivas para a arrecadação de2019 e as disposições da presente Lei.§ 2º As despesas e as receitas do orçamento anual, serão apresentadas de forma sintética e agregadas, evidenciando o “déficit” ou “superávit”,conforme for o caso.Art. 6º No texto da proposta orçamentária para o exercício de 2019, também conterá autorização para abertura de créditos adicionais, autorizaçãopara remanejamento de valores e a realização de operação de créditos.Art. 7º O orçamento anual do Município, abrangerá os Poderes Legislativo e Executivo, seus fundos e entidades da administração direta efundacional.Art. 8º A proposta orçamentária poderá ser emendada, respeitadas as disposições da Constituição Federal (Art. 166, Parágrafo 3º, inciso II, “a”, “b”,“c”, e Parágrafo 4º), devendo ser devolvido à sanção do Poder Executivo devidamente consolidado, na forma da Lei.Art. 9º O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá enviar mensagem à Câmara Municipal para propor modificações à proposta orçamentária e aoplano plurianual, enquanto não iniciada a votação na Comissão específica.Art. 10 O Poder Executivo Municipal, até 31 de janeiro de 2019, regulamentará por Decreto, a programação financeira das receitas e o cronogramade execução mensal de desembolso.SEÇÃO IIDa Classificação das Receitas e Despesas

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Art. 11 Na proposta orçamentária a discriminação das despesas far-se-á por categoria de programação, indicando-se pelo menos, para um, no seumenor nível, a natureza da despesa, obedecendo à seguinte classificação:DESPESAS CORRENTESa) Pessoal e Encargos Sociaisb) Juros e Encargos da Dívidac) Outras Despesas CorrentesDESPESAS DE CAPITALa) Investimentosb) Inversões Financeirasc) Transferências de Capital§ 1º A Classificação a que se refere este artigo, corresponde aos agrupamentos de elementos de natureza da despesa.§ 2º As categorias de programação de que trata o “caput” deste artigo, serão identificadas por projetos ou atividades, os quais serão integrados portítulo, que caracterize as respectivas metas ou ações políticas esperadas, segundo a classificação funcional programática, estabelecida pela Lei federalnº 4.320, de 17 de março de 1964 (Artigo 8º, Parágrafo 2º, e no Anexo V).§ 3º As despesas terão como prioridades os projetos ou ações arroladas no Anexo I desta Lei.Art. 12 As alterações decorrentes da abertura e a reabertura de créditos adicionais dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer àdespesa e será precedida de exposição e justificativa.Art. 13 Constará na proposta orçamentária a reserva de contingência, para atender as suplementações de dotações insuficientes no decorrer daexecução orçamentária, que não poderá ser superior a 10º (dez por cento) da Receita Corrente Líquida.CAPÍTULO IVDas ReceitasArt. 14 A execução da arrecadação da receita obedecerá às disposições da Lei federal Complementar nº 101/2000 (Seções I e II, do Capítulo III,Artigos 11 e 14) e demais disposições pertinentes, tomando-se como base as receitas arrecadadas até o mês de abril de 2018.§ 1º Na elaboração da proposta orçamentária para o exercício de 2019, serão levados em consideração para efeito de previsão, os seguintes fatores:I - efeitos decorrentes de alterações na legislação;II - variação de índices de preços;III - crescimento econômico; eIV - evolução da receita nos últimos três anos.§ 2º A reestimativa da receita por parte do Poder Legislativo, só será permitida, se comprovado erro ou omissão, de ordem técnica ou legal, nostermos da Lei federal Complementar nº 101/2000 (Artigo 12, Parágrafo 1º).Art. 15 Não será permitida, no exercício de 2019, a concessão de incentivo ou benefício fiscal de natureza tributária na qual decorra renúncia dereceita, sem que se proceda à redução de despesas em igual montante.CAPÍTULO VDas DespesasSEÇÃO IDas Despesas com PessoalArt. 16 Os gastos com pessoal obedecerão às normas e limites estabelecidos na Lei federal Complementar nº 101/2000.Art. 17 O Poder Executivo Municipal publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada semestre, demonstrativo da execução orçamentáriado período.§ 1º As despesas com pessoal, para atendimento às disposições da lei federal Complementar nº 101/2000, serão apuradas somando-se a realizada mêsa mês em referência com as dos onze meses imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.§ 2º Caberá ao setor de contabilidade fazer a apuração dos gastos referenciados no Parágrafo 1º deste artigo. Art. 18 Para atendimento dasdisposições do Artigo 7, da Lei Federal nº 9.424/96 combinado com a Lei nº 11.494/2007, o Poder Executivo Municipal, poderá conceder abonosalarial aos professores e profissionais do ensino básico e infantil, utilizando os recursos do FUNDEB.Art. 19 A revisão da remuneração dos servidores e o subsídio, de que trata a Constituição Federal, (Artigo 37, inciso X), com a redação dada pelaEmenda Constitucional nº 19/98, para o exercício de 2019, será autorizada por lei específica, observada a iniciativa de cada Poder, sempre na mesmadata e sem distinção de índices, respeitados os limites constantes da Lei Federal Complementar nº 101/2000.Art. 20 Os repasses de recursos ao Poder Legislativo serão realizados pelo Poder Executivo na data estabelecida na Lei Orgânica do Município,combinado com as disposições contidas na Emenda Constitucional nº 25.SEÇÃO IIDas Despesas IrrelevantesArt. 21 Serão consideradas despesas irrelevantes, para fins de atendimento ao disposto no Artigo 16, Parágrafo 3º, da Lei federal Complementar nº101/2000, as despesas com manutenção do patrimônio público municipal, e a manutenção dos programas e ações desenvolvidas pelo PoderExecutivo, quando voltadas para o aspecto social.SEÇÃO IIIDas Despesas de ConvêniosArt. 22 O ente Municipal poderá firmar convênio, sendo o órgão concedente, quando for prevista e estabelecida a cooperação mútua entre as partesconveniadas, desde que:I - seja aprovado previamente o plano de trabalho ou plano de ação, constando o objeto e suas especificações;II - seja aprovado previamente o cronograma de desembolso:III - a meta a ser atingida não ultrapasse o exercício financeiro, e ultrapassando, esteja previsto no Plano Plurianual de Investimentos;IV - seja apresentada e aprovada a prestação de contas de recursos anteriormente recebidos do município;V - haja a comprovação da correta aplicação dos recursos liberados; eVI - sendo a beneficiada, entidade sem fins lucrativos, esteja devidamenteregistrada no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e Conselho Estadual deAssistência Social (CEAS).VII - que a beneficiada esteja em dia com suas obrigações e ou encargos sociais (adimplente).SEÇÃO IVDas Despesas com Novos ProjetosArt. 23 O Poder Executivo garantirá recursos para novos projetos, quando atendidas as despesas de manutenção do patrimônio já existente, cujomontante não poderá exceder a 50% (cinqüenta por cento) do valor fixado para os investimentos.CAPÍTULO VDos Repasses as Instituições Públicas e PrivadasArt. 24 Poderá ser incluída na proposta orçamentária para o exercício de 2019, bem quanto sua alteração, dotações a título de transferências derecursos orçamentários a instituições privadas sem fins lucrativos, não pertencentes ou não vinculadas ao município, a título de subvenções sociais esua concessão dependerá da obediência às disposições da Lei federal Complementar nº 101/2000 e ainda, aos dispositivos seguintes:

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I - que as entidades sejam de atendimento direto ao público nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e estejam registradas no ConselhoMunicipal de Assistência Social-CMAS , Conselho Estadual de Assistência Social-CEAS e Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS;II - que haja lei específica autorizada pela Câmara Municipal para a subvenção.III - que a entidade tenha apresentado a prestação de contas de recursos recebidos no exercício anterior a que deverá ser encaminhada até o últimodia útil do mês de janeiro do exercício subsequente, ao setor Financeiro do Município, na conformidade do Parágrafo Único, do Artigo 70, daConstituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 19/98.IV - que a entidade beneficiada, faça a devida comprovação, do seu regular funcionamento, mediante atestado firmado por autoridade competente.V - que a entidade beneficiada faça a apresentação dos respectivos documentos de constituição, até 30 de agosto de 2018;VI - que a entidade beneficiada faça a comprovação de que está em situação regular perante o INSS e FGTS, conforme Artigo 195,Parágrafo 30, da Constituição Federal, e perante a Fazenda Municipal, nos termos do Código tributário do Município; eVII - não se encontrar em situação de inadimplência no que se refere a prestação de contas de subvenções recebidas de órgãos públicos de qualqueresfera de governo.Parágrafo Único. Não poderá constar na proposta orçamentária para o exercício de 2019, dotações para as entidades que não atenderem ao dispostonos I, II, III, IV, V, VI e VII do presente artigo.CAPÍTULO VIIDos Créditos AdicionaisArt. 25 Os créditos adicionais e suplementares serão autorizados pelo Poder Legislativo e abertos por decreto do chefe do Poder Executivo.Parágrafo Único. Consideram-se recursos para efeito de abertura de créditos especiais e suplementares, autorizados na forma do “caput” desteartigo, desde que não comprometidos, como sendo:I - superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;II - os provenientes do excesso de arrecadação;III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei;IV - os provenientes do repasse decorrente da assinatura de convênios com órgãos das esferas dos governos federal e estadual; eV - o produto de operações de crédito autorizadas por lei específica, na forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.Art. 26 As solicitações do Poder legislativo de autorizações para abertura de créditos especiais, conterão, no que couber, as informações e osdemonstrativos exigidos para a mensagem que encaminhar o projeto de lei orçamentária.Art. 27 As propostas de modificações ao projeto de lei do orçamento, bem como os projetos de créditos adicionais, serão apresentados com a forma,os níveis de detalhamento, os demonstrativos e as informações estabelecidas para o orçamento.Art. 28 Na Lei Orçamentária Anual constarão as seguintes autorizações:I - para abertura de créditos adicionais:a) até o limite nela definido, para créditos suplementares;b) para remanejamento de despesas dentro da mesma unidade orçamentária;c) até o limite autorizado em Lei especifica de reajuste de pessoal e encargos sociais;d) à conta da dotação de reserva de contingência, que deverá se limitar a 5% (cinco por cento) da receita corrente líquida prevista, em dotação global,sem destinação específica;II - para realizar operações de crédito por antecipação da Receita, até o limite nela definido.Art. 29 Os créditos adicionais especiais autorizados nos últimos 4 (quatro) meses do exercício de 2018, poderão ser reabertos ao limite de seussaldos e incorporados ao orçamento do exercício seguinte, consoante Parágrafo 2º, do Artigo 167, da Constituição Federal.Parágrafo Único. Na hipótese de haver sido autorizado crédito na forma do “caput” deste artigo, até 31 de janeiro de 2019, serão indicados etotalizados com os valores orçamentários para cada órgão e suas unidades, ao nível de menor categoria de programação possível, os saldos decréditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício de 2018, consoante disposições do Parágrafo 2º, do artigo 167,da Constituição Federal.CAPÍTULO VIIIDa Execução Orçamentária e da FiscalizaçãoSEÇÃO IDo Cumprimento das Metas FiscaisArt. 30 Até o final dos meses de agosto e fevereiro, o Poder Executivo Municipal demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cadasemestre.Art. 31 O Poder Executivo, através do órgão competente da administração, deverá atender, no prazo de dez dias úteis, contados da data dorecebimento, às solicitações de informações relativas às categorias de programação, explicitadas no projeto de lei que solicitar créditos adicionais,fornecendo dados, quantitativos e qualitativos que justifiquem os valores orçados e evidenciem a ação do governo e suas metas a serem atingidas.SEÇÃO IIDa Limitação do EmpenhoArt. 32 Se verificado ao final do bimestre, que a efetivação da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ounominal, o Poder Executivo por ato próprio e nos montantes necessários, promoverá nos trinta dias subseqüentes, limitações de empenho emovimentação financeira.Parágrafo Único. A limitação de empenho iniciará com as despesas de investimentos, e não sendo suficiente para o atendimento no disposto no“caput” deste artigo, serão estendidas as despesas de manutenção dos projetos/ações desenvolvidos no âmbito municipal.Art. 33 Não serão objeto de limitação as despesas que constituem obrigações constitucionais, as destinadas ao pagamento do serviço da dívida e asdestinadas ao pagamento das despesas de caráter continuado.CAPÍTULO IXDas VedaçõesArt. 34 Serão consideradas não autorizadas, irregulares, e lesivas ao patrimônio público a gestão de despesa ou assunção de obrigação em desacordocom a Lei Federal Complementar nº 101/2000 (Artigo 15), quando desacompanhadas de estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercícioem que deva entrar em vigor e nos subseqüentes, bem como de declaração expressa do ordenador da despesa que o aumento da despesa temadequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o Plano Plurianual.Art. 35 É vedada a inclusão na proposta orçamentária, bem como em suas alterações, de recursos para pagamento a qualquer título, pelo município,inclusive pelas entidades, que integram os orçamentos fiscais e da seguridade social, aos servidores da administração direta ou indireta, por créditosde consultoria ou assistência técnica custeados com recursos decorrentes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados comórgãos ou entidades de direito público ou privado, pelo órgão ou entidade a que pertencer o servidor ou por aquele que estiver eventualmente lotado.Parágrafo Único. Além da limitação definida no “caput” deste artigo, não poderão ser destinados recursos para atender despesas com:I - atividades e propagandas político-partidárias;II - objetivos ou campanhas estranhas às atribuições legais do Poder Executivo;III - obras de grande porte, sem comprovada e declarada necessidade social, capaz de comprometer o equilíbrio das finanças municipais; eIV - auxílios às entidades privadas com fins lucrativos.CAPÍTULO X

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Das DívidasSEÇÃO ÚNICADa Dívida Fundada InternaSUB-SEÇÃO IDos Precatórios

Art. 36 Será consignada na proposta orçamentária para o exercício de 2019, dotação específica para o pagamento de despesas decorrentes desentenças judiciárias e de precatórios, na forma da legislação pertinente, observadas as disposições dos Parágrafos 1º e 2º deste artigo.§ 1º Os precatórios encaminhados pelo Poder Judiciário à Prefeitura Municipal, até 1º de julho de 2018, serão incluídos na proposta orçamentáriapara o exercício de 2019, conforme determina a Constituição Federal (Artigo 100, Parágrafo 1º).§ 2º O Sistema de Controle Interno do Município registrará e identificará os beneficiários dos precatórios, seguindo a ordem cronológica de suasexigências, através dos serviços de contabilidade.SUB-SEÇÃO IIDa Amortização e do Serviço da Dívida Fundada Interna Art. 37 O Poder Executivo deverá manter registro individualizado das dívidas fundadainterna e externa.CAPÍTULO XIDo Plano PlurianualArt. 38 Poderão deixar de constar da proposta orçamentária do exercício de 2019, programas, projetos e metas constantes do plano plurianual, emrazão da compatibilização da previsão de receitas com fixação de despesas, em função da limitação de recursos.Art. 39 Os projetos imprecisos constantes do plano plurianual existente, poderão ser desdobrados em projetos específicos na proposta orçamentáriapara o exercício de 2019.Art. 40 A inclusão de novos projetos no plano plurianual de investimentos, dependerá de lei específica.Parágrafo Único. Não poderão ser incluídos novos projetos no plano plurianual de investimentos, com recursos decorrentes da anulação de projetosem andamento.CAPÍTULO XIIDas Disposições Gerais e TransitóriasSEÇÃO IDos Prazos e Autorizações de Créditos SuplementaresArt. 41 A proposta orçamentária para o exercício de 2019, será entregue ao Poder Legislativo no prazo definido na Lei Orgânica Municipal.Parágrafo Único. Caso a Lei Orgânica Municipal não defina a data do envio da matéria especificada no “caput” deste artigo, o Poder Executivo aremeterá até o dia 30 de agosto de 2018.Art. 42 A proposta orçamentária parcial do Poder Legislativo, para o exercício de 2019, será entregue ao Poder Executivo até o dia 15 de agosto de2018, para efeito de compatibilização com as despesas do município, que integrarão a proposta orçamentária anual.Art. 43 A inclusão, na lei orçamentária anual, de transferências de recursos para o custeio de despesas de outros entes da Federação, somente poderáocorrer em situações que envolvam claramente o atendimento de interesses locais, atendidos os dispositivos constantes do Artigo 62, Lei FederalComplementar nº 101/2000.Art. 44. A Lei orçamentária conterá autorização para abertura de crédito suplementar no limite máximo de trinta por cento (30%) do valor fixadopara as despesas do exercício de 2019, conforme dispõe o § 8º do artigo 165 da Constituição Federal.Parágrafo Único. O limite autorizado no Caput do artigo não será onerado quando o crédito se destinar a:I - as despesas forem financiadas com recursos de convênios, contratos de repasses, programas, auxílios, contribuições ou outras formas de captação,oriundos de esferas de governo ou entidade, não serão computados no limite de que trata o “caput” deste artigo, podendo ser abertos com coberturados próprios recursos que lhe derem causa;

II - atender insuficiências de dotações do grupo de Pessoal e encargos Sociais, mediante a utilização de recursos da anulação de despesasconsignadas no mesmo grupo;

III - atender ao pagamento de despesas decorrentes de precatórios judiciais, amortização e juros da dívida, mediante a utilização de recursosprovenientes de anulação de dotações;

IV - incorporar os saldos financeiros, apurados em 31 de dezembro de 2018, e o excesso de arrecadação de recursos vinculados de Fundos Especiais,do FUNDEB e Convênios, quando se configurar receita do exercício superior às previsões de despesas, fixados na Lei Orçamentária.Art. 45 A utilização das dotações com origens de recursos em convênios, fica condicionada à celebração dos instrumentos.Art. 46 O Poder Executivo poderá, mediante decreto, transpor, remanejar, transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotações orçamentáriasaprovadas na Lei Orçamentária de 2019 e em seus créditos adicionais, em decorrência da extinção, transformação, transferência, incorporação oudesmembramento de órgãos e entidades, bem como de alterações de suas competências ou atribuições, mantida a estrutura programática, expressapor categoria de programação, inclusive os títulos, descritores, metas e objetivos, assim como o respectivo detalhamento por esfera orçamentária,grupos de natureza da despesa, fontes de recursos e modalidades de aplicação.Parágrafo único. A transposição, transferência ou remanejamento não poderáresultar em alteração dos valores das programações aprovadas na Lei Orçamentária de 2019 ou em seus créditos adicionais, podendo haver,excepcionalmente, ajuste na classificação funcional.SEÇÃO IIDas Alterações na Legislação Tributária

Art. 47 Os projetos de lei relativos às alterações na legislação tributária, para vigorar no exercício de 2019, deverão ser encaminhados ao PoderLegislativo, até dezembro de 2018.Art. 48 A Comunidade poderá participar da elaboração do orçamento do município, oferecendo sugestão ao:I - Poder Executivo, até 15 de agosto de 2018, junto ao Gabinete do Prefeito Municipal; eII - Poder Legislativo, junto a Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, durante o período de tramitação da proposta orçamentária,respeitados os prazos e disposições legais e regimentais.Parágrafo Único. As emendas aos orçamentos indicarão obrigatoriamente, a fonte de recursos e atenderão as demais exigências de ordemconstitucional e infraconstitucional.Art. 49 A prestação de contas anual do município incluirá o relatório de execução com a forma e os detalhes apresentados na lei orçamentária anual,além dos demonstrativos e balanços previstos na legislação federal e ainda nas resoluções específicas do Tribunal de Contas do Estado do RioGrande do Norte.Art. 50 Para efeito do art. 16, da Lei Complementar nº 101, de 2000:

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I – ORÇAMENTO FISCAL

1.0 – LEGISLATIVO • Manutenção das atividades de funcionamento do Poder Legislativo.

1.1 – ADMINISTRAÇÃO

PLANEJAMENTO

• Promover políticas de valorização dos servidores públicos municipais;

• Desenvolver programas de capacitação, treinamento, e reciclagem do servidor;

• Otimizar os serviços de informatização;

• Racionalizar os gastos do município;

• Implementar programa de bolsistas e estagiários;

• Modernizar a administração municipal:

• Fortalecer os Conselhos e Fundos Municipais como forma de controle social e democrático;

• Estruturação e manutenção das unidades administrativas; e

• Manutenção de regularidade dos pagamentos do funcionalismo público municipal e encargos previdenciários e tributários; e precatórios judiciais;

• Realização de Concurso Público;

• Criação da Guarda municipal;

1.2 – EDUCAÇÃO • Manter o Programa de Alimentação Escolar (PNAE), viabilizando a compra de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar;

• Manter o Programa de Transporte Escolar (PNATE, PETERN, Salário Educação, FUNDEB e recursos próprios do Município);

• Manter as escolas municipais com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Salário Educação, recursos do FUNDEB e recursos próprios do Município;

• Desenvolvimento das ações do Plano Municipal do Livro e da Leitura;

• Ampliar o atendimento na creche, ensino fundamental, ensino especial e na educação de jovens e adultos;

• Desenvolver programas educativos em relação ao meio ambiente, trânsito, combate às drogas, associativismo, sexualidade, saúde e higiene, etnias;

• Promover experiências no envolvimento da comunidade na gestão escolar e implementar gestão democrática (eleição de diretores);

• Ações relacionadas a aquisição e recuperação de equipamentos das instalações físicas das unidades escolares;

• Implementação de ações objetivando o fortalecimento dos Conselhos sociais relativos à educação;

• Manutenção de laboratórios de informática das escolas da rede de ensino local e do Telecentro;

• Expandir a infraestrutura para esporte educacional, recreativo e de lazer;

• Desenvolver programas de esportes nas escolas, como forma de incentivar a sua prática;

• Aquisição de transporte escolar, objetivando melhor atendimento aos discentes do município;

• Construção e ampliação de unidades de ensino no município;

• Ampliação e equipamento da Secretaria Municipal de Educação;

• Manutenção e ampliação do atendimento Educacional Especializado (AEE) em toda a rede municipal de ensino;

• Manutenção da educação de tempo integral, com implantação paulatina do programa Mais Educação em todas as escolas do Município;

• Fortalecer o Programa de educação no Campo em todos os níveis de atendimento do ensino Infantil, Ensino Fundamental, Ensino de Jovens e Adultos voltados para os moradores do Campo

como forma de inclusão;

• Implementar ações de acessibilidade na rede municipal, tais como: acessibilidade nas edificações escolares, capacitação continuada dos professores e demais servidores, transporte escolar

acessível, sala de recursos multifuncionais, profissionais de apoio qualificados e material pedagógico adaptado;

• Aquisição de veículo para a Secretaria Municipal de Educação;

• Apoio a estudantes de cursos profissionais e universitários;

• Manutenção de cursinho preparatório;

• Investir na Formação permanente dos professores e demais servidores da educação;

• Manutenção do programa Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa;

• Manter o programa de distribuição gratuita de kit escolar para alunos da rede municipal de ensino (Salário Educação, recursos próprios);

• Realizar a entrega gratuita do uniforme escolar dos alunos da rede municipal de ensino (Salário Educação, Recursos próprios)

1.3 – CULTURA • Implantação e implementação de projetos culturais visando à valorização dos artistas carnaubenses nos diversos segmentos: música, literatura, dança, folclore, artesanato, teatro, etc.,

• Manutenção e preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural do município;

• Incentivar atividades que fomentem as manifestações folclóricas culturais do município.

• Criação, implantação, implementação e manutenção do Sistema Municipal de Cultura: Conselho Municipal, Plano Municipal, conferência e sistema de Financiamento;

• Criação da Escola Municipal de Artes para desenvolver os dons artísticos dos jovens carnaubenses,

• Fomentar e incentivar a cultura musical do município,

implementando apresentações artísticas em espaços públicos: praças, escolas, etc.,

• Construção, implementação e manutenção do Museu para preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural do nosso município;

• Construção, implementação e manutenção de uma Biblioteca municipal.

1.4 – TURISMO • Construção, implementação e manutenção do Museu Arqueológico do Homem do Seridó para resgatar a história da presença do homem no Sertão do Seridó;

I - as especificações nele contidas integrarão o processo administrativo de que trata o art, 38 da Lei nº 8.666, de 1993, bem como os procedimentosde desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3º do art. 182 da Constituição; e II - entende-se como despesas irrelevantes aquelas cujovalor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos incisos I e II, do art. 24, da Lei nº 8.666, de 1993.Art. 51 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Carnaúba dos Dantas/RN, 18 de Julho de 2018.

GILSON DANTAS DE OLIVEIRAPrefeito Municipal

ANEXO IAÇÕES A SEREM PRIORIZADAS

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• Construção e equipamento de espaços de lazer e turismo;

• Manutenção e limpeza das trilhas de acesso aos Sítios arqueológicos que dispõe de passarelas;

• Manutenção e Preservação do Patrimônio Histórico Artístico, Cultural e Religioso do município.

• Implementação de Projetos que visem preservar os Sítios Arqueológicos no nosso município;

• Implantação de calendário turístico do município;

• Implantar e implementar cursos de capacitação para atendimento na área de Turismo;

• Apoio à iniciativa privado a criação de infraestrutura turística;

• Implantar e implementar programas e ou Projetos de utilização do Terminal Turístico Municipal;

• Implementação de um núcleo de apoio aos artesãos e artistas do município;

• Incentivar a criação de acervo contendo trabalhos científicos com foco no município de Carnaúba dos Dantas.

1.5 – OBRAS • Implantar redes de drenagem;

• Implantar programas de coleta e tratamento de esgoto sanitário;

• Implantar programas de coleta e tratamento de resíduos sólidos;

• Implantar programas de gerenciamento integrado dos recursos líquidos;

• Implementar e Executar Plano Municipal de Saneamento Básico;

• Promover a limpeza urbana em ruas e logradouros públicos. Como também nos povoados da zona rural do município.

• Manutenção de local para resíduos sólidos;

• Contribuição ao Consorcio Regional de resíduos sólidos;

• Aquisição de Máquinas e Implementos e equipamentos de limpeza pública;

• Manutenção e construção de prédios públicos;

• Aquisição de veículo para coleta em geral;

• Aquisição de veículo para manutenção dos serviços da Secretaria.

• Aquisição de uma viatura traçada para locomoção dentro do município;

• Manutenção de tratores da frota do município.

• Manutenção de Praças Públicas;

• Manutenção de cemitério público;

• Pavimentação e melhoria de ruas e avenidas;

• Expansão e recuperação de rede elétrica urbana e rural;

• Melhoria na urbanização de Ruas, Avenidas e Praças Públicas,

• Construção de passagem molhadas;

• Ampliação construção e manutenção nas passagens molhadas, ponte e pontilhões da Zona Rural e Urbana do município; e

• Manutenção e conservação da frota municipal.

1.6 – HABITAÇÃO • Implementar programas de habitação para pescadores e moradores da Zona Rural

• Manutenção do Programa Municipal de melhoria habitacional Casa Nova, para famílias de baixa renda;

• Desenvolver ações educativas com beneficiários de Programas Habitacionais;

• Aquisição de terrenos para construção de novas unidades habitacionais;

• Promover assistência às famílias carentes no âmbito habitacional com doação de kits de construção, reconstrução e melhorias habitacionais;

1.7 – ESPORTE E

LAZER

• Apoiar a prática esportiva comunitária de esportes;

• Construção de Mini - Campos de futebol e campos de futebol nas zonas urbana e rural.

• Promover o aproveitamento democrático dos espaços esportivos e culturais;

• Construir, manter e recuperar quadras esportivas na zona urbana e rural;

• Implantação de calendário para todas as modalidades esportivas do município;

• Promover, apoiar e manter o Projeto de atividades Esportivas“LDPE”

• Apoio financeiro e logístico ao Esporte amador em competições Intermunicipais e estaduais.

• Implementação de Parque ou área pública de lazer, com cinturão verde para a Comunidade.

• Criação, implantação e manutenção do sistema de Esporte e Lazer;

• Conselho Municipal, Plano Municipal, conferência e sistema de financiamento.

1.8 – AGRICULTURA,

MEIO AMBIENTE E

PESCA

• Implantação de projetos ambientais em áreas do município;

• Perfuração, Manutenção e recuperação de poços tubulares;

• Construção de açudes, barragens e mata-burros;

• Criação de Programa de recuperação, conservação e correção do solo;

• Construção de passagem molhada e barragens submersas;

• Criação Programa de preservação e recuperação de área de proteção ambiental;

• Reflorestamento, recuperação de matas ciliares e assoreamento de rios;

• Implantação de hortas comunitárias;

• Implantação de projetos de caprinocultura, bovinocultura, ovinocultura e piscicultura e outros;

• Campanhas municipais de vacinação do rebanho bovino, suíno, caprino e ovino;

• Aquisição e equipamento para confecção de fenação e silagem;

• Instalação da sala do agricultor familiar;

• Construção de prédios para instalações pesqueiras;

• Construção de centro de manejo de bovino e outros animais;

• Plantar árvores frutíferas e arborizar.

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• Cria o conselho de Agricultura Familiar;

• Instalação da Coordenação de Apoio ao Programa Municipal de Agricultura Familiar;

• Ampliação da rede elétrica na zona rural;

• Recuperação das estradas vicinais e programa de corte de terras;

• Implantação do Projeto de esgotamento sanitário rural;

• Desenvolver cursos de capacitação para os pescadores;

• Implantação de Central do Produtor;

• Construção de abatedouro industrial;

• Implantar programa de Coleta Seletiva com pontos de Coletas Voluntários o manejo (Transbordo);

• Construção de Usina de Reciclagem do Lixo;

• Participação no consórcio intermunicipal de Resíduos Sólidos;

• Construção de Central de Abastecimento e Distribuição de Água;

• Benefícios Eventuais;

1.9 – FINANÇAS E

TRIBUTAÇÃO

• Modernizar e informatizar o sistema de arrecadação de tributos municipais;

• Promover campanhas educativas visando conscientizar o contribuinte e diminuição dos níveis de inadimplência;

• Manutenção das unidades administrativas ligadas às finanças municipais;

• Aquisição de veículo para a Secretaria

• Esforço na cobrança e arrecadação de todos os tributose taxas municipais de competência municipal, inclusive com ajuizamento de execução judicial quando esgotada a esfera administrativa e

amigável.

II – ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

2.1 – SAÚDE • Manutenção do Fundo Municipal de Saúde;

• Promover a continuidade do processo de gestão pela qualidade da municipalização da saúde;

• Promover ações básicas de saúde e saneamento;

• Promover campanhas de combate e controle às epidemias e endemias;

• Aprimorar o sistema de informações sobre a mortalidade infantil;

• Implementação das ações de vigilância sanitária;

• Manter e recuperar veículos e equipamentos sobre a responsabilidade da Secretaria de saúde;

• Garantir as condições materiais à execução de saúde especial de apoio à criança, ao adolescente, ao deficiente físico, à mulher e ao idoso;

• Manter e ampliar a assistência odontológica;

• Melhorar o gerenciamento do atendimento de urgência e emergência com a aquisição de ambulâncias e equipamentos;

• Melhoria das condições sanitárias da população em geral;

• Apoiar a Formação, melhoria e reciclagem dos recursos humanos disponíveis;

• Apoio e incentivo aos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias;

• Manutenção e melhorias na Academia de Saúde;

• Reforma, ampliação, manutenção e reequipamento de unidades de saúde, incluindo o Hospital e sede da secretaria de saúde;

• Melhorias e ampliações nos laboratórios;

• Manter e implementar Programas de combate às carências nutricionais em geral.

• Manter a Assistência farmacêutica;

• Implementar capacitações de atendimento humanizado em saúde;

• Aquisição de transportes específicos para atender demandas da Atenção Básica;

• Aquisição de transporte para o combate às Endemias.

• Manutenção e ampliação nos serviços da Estratégia de Saúde da Família – ESF.

• Oferecer assistência a população com exames de média e alta complexidade, através de pactuação.

• Manter adesão ao Programa de Saúde na Escola (PSE);

• Manter e ampliar as ações do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família);

• Implementar a farmácia viva (Hortas de Plantas Medicinais)

• Manter o projeto de distribuição e manutenção de prótese dentária;

• Apoiar o tratamento para dependentes químicos dentro de fora do município.

• Manter as ações e adesões do PMAQ (Melhoria de acesso e de qualidade da atenção básica).

• Manter do Teto municipal rede cegonha.

• Manter e ampliar o Programa Nacional de qualificação de assistência farmacêutica no Município;

• Manter a adesão a Associação e Consórcios para fins de assistência a saúde;

• Manutenção do Conselho Municipal de Saúde;

• Apoio em capacitações Municipais

2.2 – ASSISTÊNCIA

SOCIAL

• Promover programas de apoio à criança e ao adolescente, as pessoas com deficiências, à mulher e ao idoso;

• Promover ações de prevenção ao abuso e exploração sexual, ao uso de drogas e pedofilia;

• Promover ações de educação profissional para população de baixa renda, que viabilizem geração de emprego e renda;

• Assistência emergencial no combate à fome e as vulnerabilidades temporárias, através dos benefícios Eventuais;

• Manutenção do Fundo Municipal Antidrogas; do Fundo Municipal da Pessoa Idosa; do Fundo Municipal da Pessoa com Deficiência;

• Manutenção e estruturação dos Serviços de Proteção Social Básica e Especial no domicilio para pessoas com deficiência e idosas;

• Aquisição e conservação de veículos;

• Promover ações socioeducativas de prevenção ao uso abusivo de drogas e reinserção social;

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• Implantação de Ações de vigilância Socioassistencial;

• Manutenção e estruturação dos Projetos Sociais desenvolvidos no âmbito da Assistência Social;

• Manutenção do Controle Social Cidadania e Participação (Conselho municipal da Pessoa Idosa; do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, e do Conselho Municipal Antidrogas,

Conselho Municipal de Habitação e Interesse Social, Conselho Municipal de Assistência Social);

• Manutenção do Fundo Municipal de Assistência Social e do Conselho Municipal de Assistência Social;

• Manutenção dos Serviços de Proteção Social Especial;

• Manutenção dos Serviços de Proteção Social Básica;

• Promover o desenvolvimento e a garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes;

• Promover ações de Educação Permanente dos servidores da rede SUAS e entidades conveniadas;

• Manutenção da Gestão da Política de Assistência Social, IGD SUAS e IGD PBF.

• Manutenção do Programa Bolsa Família e Cadastro Único;

• Manutenção do Programa BPC na Escola; BPC Deficiente e Idoso;

• Ampliação e aquisição de infraestrutura física e humana dos Programas, Serviços e Gestão.

• Ampliação e manutenção de Programas e Projetos de Qualificação Profissional;

Carnaúba dos Dantas/RN, 18 de Julho de 2018.

GILSON DANTAS DE OLIVEIRAPrefeito Municipal

Publicado por:Juliana de Souza Medeiros

Código Identificador:DF17D9C9

Matéria publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte no dia 19/07/2018. Edição 1813A verificação de autenticidade da matéria pode ser feita informando o código identificador no site:http://www.diariomunicipal.com.br/femurn/

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07/01/2019 Prefeitura Municipal de Carnaúba dos Dantas

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CNPJ: 08.088.254/0001.15

Rua Juvenal Lamartine - 0000200 - Centro

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AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR

Exercício de 2018

AMF - Tabela 2 (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso I) R$

Especificação Metas Previstas em 2017 (a) % PIB % RCL Metas Realizadas em 2017 (b) % PIB % RCL Variação

Valor

c = (b - a)

%

(c/a) x 100

Receita Total 24.870.027,00 0,04 0,00 16.280.267,76 76,00 0,00 -8.589.759,24 -34,53

Receitas Primárias (I) 24.375.197,00 0,04 0,00 16.050.160,10 10,00 0,00 -8.325.036,90 -34,15

Despesa Total 24.870.027,00 0,04 0,00 16.668.407,45 45,00 0,00 -8.201.619,55 -32,97

Despesas Primárias (II) 24.725.027,00 0,04 0,00 16.427.179,35 35,00 0,00 -8.297.847,65 -33,56

Resultado Primário (I - II) -349.830,00 0,00 0,00 -377.019,25 -25,00 0,00 -27.189,25 7,77

Resultado Nominal 3.426.375,95 0,01 0,00 3.100.885,98 98,00 0,00 -325.489,97 -9,49

Dívida Pública Consolidada 4.900.000,00 0,01 0,00 4.371.386,72 72,00 0,00 -528.613,28 -10,78

Dívida Consolidada Líquida 3.480.000,00 0,01 0,00 3.205.389,84 84,00 0,00 -274.610,16 -7,89

FONTE: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

ESPECIFICAÇÃO VALOR

Previsão do PIB Estadual para 2017 58.632.244.000,00

Valor efetivo (realizado) do PIB Estadual para 2017

Carnaúba dos Dantas,04 de Junho de 2018

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos Dantas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE CARNAÚBA DOS DANTAS

GABINETE DO PREFEITO ANEXO LEI 973 - LDO

GILSON DANTAS DE OLIVEIRAPrefeito MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVALHOTesoureiro SALMO BATISTA DE ARAUJOContador

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DAS METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES

EXERCÍCIO DE 2019

AMF - Tabela 3 (LRF, art. 4º, § 2º inciso II) R$ 1,00

ESPECIFICAÇÃO VALORES A PREÇOS CORRENTES

2016 2017 % 2018 % 2019 % 2020 % 2021 %

Receita Total 17.003.382,77 16.165.213,93 -4,92 26.460.533,92 63,68 27.651.653,95 4,50 28.896.401,04 4,50 30.124.988,74 4,25

Receita Primária (I) 16.894.797,90 16.050.160,10 -4,99 26.092.833,92 62,57 27.265.163,45 4,49 28.490.123,35 4,49 29.702.700,75 4,25

Despesa Total 16.901.470,29 16.668.407,45 -1,37 26.648.233,92 59,87 27.847.404,45 4,50 29.100.537,65 4,50 30.337.310,50 4,25

Despesa Primária (II) 16.754.754,85 16.427.179,35 -1,95 26.392.866,42 60,66 27.560.943,72 4,42 28.802.208,28 4,50 30.067.255,88 4,39

Resultado Primário (I - II) 140.043,05 -377.019,25 -369,21 -300.032,50 -20,41 -295.780,27 -1,41 -312.084,93 5,51 -364.555,13 16,81

Resultado Nominal -2.518.580,36 3.100.885,98 -223,12 -36.858,89 -101,18 -36.530,95 -0,88 -266.600,00 629,79 -360.200,00 35,10

Dívida Pública Consolidada 1.587.894,68 4.371.386,72 175,29 4.418.530,95 1,07 4.332.000,00 -1,95 4.115.400,00 -5,00 3.755.200,00 -8,75

Dívida Consolidada Líquida 104.503,86 3.205.389,84 967,24 3.168.530,95 -1,14 3.132.000,00 -1,15 2.865.400,00 -8,51 2.505.200,00 -12,57

ESPECIFICAÇÃO VALORES A PREÇOS CONSTANTES

2016 2017 % 2018 % 2019 % 2020 % 2021 %

Receita Total 18.197.020,24 16.803.739,88 -7,65 26.460.533,92 57,46 26.524.368,29 0,24 26.652.279,13 0,48 26.716.024,06 0,23

Receita Primária (I) 18.080.812,71 16.684.141,42 -7,72 26.092.833,92 56,39 26.153.634,00 0,23 26.277.553,35 0,47 26.341.522,48 0,24

Despesa Total 18.087.953,50 17.326.809,54 -4,20 26.648.233,92 53,79 26.712.138,56 0,23 26.840.562,30 0,48 26.904.319,35 0,23

Despesa Primária (II) 17.930.938,64 17.076.052,93 -4,76 26.392.866,42 54,56 26.437.356,08 0,16 26.565.401,47 0,48 26.664.824,29 0,37

Resultado Primário (I - II) 149.874,07 -391.911,51 -361,49 -300.032,50 -23,44 -283.722,08 -5,43 -287.848,11 1,45 -323.301,81 12,31

Resultado Nominal -2.695.384,70 3.223.370,97 -219,58 -36.858,89 -101,14 -35.041,67 -4,93 -245.895,59 601,72 -319.439,51 29,90

Dívida Pública Consolidada 1.699.364,88 4.544.056,49 167,39 4.418.530,95 -2,76 4.155.395,68 -5,95 3.795.794,13 -8,65 3.330.258,95 -12,26

Dívida Consolidada Líquida 111.840,03 3.332.002,73 879,25 3.168.530,95 -4,90 3.004.316,54 -5,18 2.642.870,31 -12,03 2.221.709,82 -15,93

Nota:

Metodologia de Cálculo dos Valores Constantes

ÍNDICES DE INFLAÇÃO

2016 2017 2018 2019 2020 2021

6,29 2,95 3,95 * 4,25 * 4,00 * 4,00*

VALORES DE REFERÊNCIA

Valor Corrente x 1,0702 Valor Corrente x 1,0395 Valor Corrente x 1,0000 Valor Corrente / 1,0425 Valor Corrente / 1,0842 Valor Corrente /1,1276

* Inflação Média ( % anual ) projetada com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, divulgado pelo IBGE

ESTADO DO RIO GRANDE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos Dantas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO

EXERCÍCIO DE 2019

AMF - Tabela 9 (LRF, art. 4º, § 2º, inciso V) R$ 1,00

EVENTO Valor Previsto 2019

Carnaúba dos Dantas,04 de Junho de 2018

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Aumento Permanente da Receita 24.986,25

( - ) Transferência Constitucionais

( - ) Transferência ao FUNDEB

Saldo Final do Aumento Permanente de Receita ( I 24.986,25

Redução Permanente de Despesa ( II 200.000,00

Margem Bruta ( III ) = ( I + II 224.986,25

Saldo Utilizado da Margem Bruta ( V 222.000,00

Novas DOCC 222.000,00

Novas DOCC geradas por PPP

Margem Líquida de expansão de DOCC ( V ) = ( III - IV 2.986,25

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos Dantas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

METAS ANUAIS

EXERCÍCIO DE 2019

AMF - Tabela I (LRF, art. 4º, § 1º) R$ 1,00

ESPECIFICAÇÃO 2019 2020 2021

Valor Corrente

(a)

Valor Constante % PIB

(a/PIB 100)

Valor Corrente

(b)

Valor Constante % PIB

(b/PIB 100)

Valor Corrente

(c)

Valor Constante % PIB

(c/PIB

100)

Receita Total 27.651.653,95 26.524.368,29 ,046 28.896.401,04 26.652.279,13 ,047 30.124.988,74 26.716.024,06 ,049

Receitas Primárias (I) 27.265.163,45 26.153.634,00 ,045 28.490.123,35 26.277.553,35 ,047 29.702.700,75 26.341.522,48 ,048

Despesa Total 27.847.404,45 26.712.138,56 ,046 29.100.537,65 26.840.562,30 ,048 30.337.310,50 26.904.319,35 ,049

Despesas Primárias (II) 27.560.943,72 26.437.356,08 ,046 28.802.208,28 26.565.401,47 ,047 30.067.255,88 26.664.824,29 ,049

Resultado Primário (III) = (I - II) -295.780,27 -283.722,08 -312.084,93 -287.848,11 -364.555,13 -323.301,81

Resultado Nominal -36.530,95 -35.041,67 -266.600,00 -245.895,59 -360.200,00 -319.439,51

Dívida Pública Consolidada 4.332.000,00 4.155.395,68 ,007 4.115.400,00 3.795.794,13 ,006 3.755.200,00 3.330.258,95 ,006

Dívida Consolidada Líquida 3.132.000,00 3.004.316,54 ,005 2.865.400,00 2.642.870,31 ,004 2.505.200,00 2.221.709,82 ,004

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:

01) O cálculo das metas acima descritas foi realizado considerando-se o seguinte cenário macroeconômico:

GILSON DANTAS DE OLIVEIRAPrefeito Municipal MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVALTesoureiro(a) SALMO BATISTA DE ARAUJOContador

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07/01/2019 Prefeitura Municipal de Carnaúba dos Dantas

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VARIÁVEL 2019 2020 2021

PIB real (crescimento % anual) 1,80 2,50 2,75

Taxa real de juros implícito sobre a dívida líquida do Governo (média % anual) 8,50 8,50 8,00

Câmbio (R$/US$ - Final do ano) 3,50 3,40 3,30

Inflação média (% anual) projetada com base em índice oficial de inflação 4,25 4,00 4,00

Projeção do PIB do Estado - R$ milhares 59.632.510.000,00 60.348.100.000,00 61.072.277.000,00

02) Metodologia de Cálculo dos Valores Constantes

2019 2020 2021

Valor Corrente / 1,0425 Valor Corrente / 1,0842 Valor Corrente / 1,1276

003)*Houveram reconhecimento de parcelamentos e atualizacao, atraves de levantamente feito junto a

Receita Federal do Brasil, o que ocasionou um aumento da Divida Fundada Interna, no anexo 17 da lei 4.320/64, passando um saldo do exerecicio de R$ 2.110.500,80 (registrado no BP 2016) para o valor deR$

4.588,461,78

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos Dantas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS

RECEITAS

exercício de 2019

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF R$ 1,00

ESPECIFICAÇÃO ARRECADADA ORÇADA PREVISÃO

2016 2017 2018 2019 2020 2021

RECEITAS CORRENTES 16.327.043,48 15.511.142,76 22.784.483,92 23.809.785,70 24.881.226,06 25.840.684,64

Receita Tributária 444.392,26 424.704,66 555.250,00 580.236,25 606.346,88 632.116,62

Receita de Contribuição 457.680,96 449.984,53 545.000,00 569.525,00 595.153,63 620.447,65

Receita Patrimonial 108.584,87 115.053,83 202.700,00 211.821,50 221.353,47 230.760,99

Aplicações Financeiras 108.584,87 115.053,83 187.700,00 195.750,50 204.136,61 212.321,76

Outras Receitas Patrimoniais 15.000,00 16.071,00 17.216,86 18.439,23

Transferências Correntes 15.267.432,84 14.501.971,64 21.317.100,00 22.276.369,50 23.278.806,13 24.268.155,40

Demais Receitas Correntes 48.952,55 19.428,10 164.433,92 171.833,45 179.565,95 89.203,98

RECEITAS DE CAPITAL 784.924,16 769.125,00 3.863.750,00 4.037.618,75 4.219.311,59 4.496.625,86

Operações de Crédito 100.000,00 107.140,00 114.779,08 118.891,34

Alienação de Ativos 80.000,00 83.600,00 87.362,00 91.074,89

Amortização de Empréstimos

Transferência de Capital 784.924,16 769.125,00 3.683.750,00 3.846.878,75 4.017.170,51 4.286.659,63

Outras Receitas de Capital

GILSON DANTAS DE OLIVEIRAPrefeito Municipal MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVALTesoureiro(a) SALMO BATISTA DE ARAUJOContador

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07/01/2019 Prefeitura Municipal de Carnaúba dos Dantas

http://www.diariomunicipal.com.br/femurn/materia/AF485ACC/03AO9ZY1BSMdMPbipO22luJNHjkGbtCO-ZY75tWfuQ3Ab77u4ZAXQTcifcspOTzBR6zI3yP5uZkg0mhQMVnJ_GsgzAN7aTZOChNoPJ1MvB8CcgV0DN… 5/8

TOTAL 17.111.967,64 16.280.267,76 26.648.233,92 27.847.404,45 29.100.537,65 30.337.310,50

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos Dantas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS

DESPESAS

EXERCÍCIO DE 2019

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF R$ 1,00

CATEGORIA ECONÔMICA E GRUPOS DE

NATUREZA DE DESPESAS

EXECUTADA ORÇADA PREVISÃO

2016 2017 2018 2019 2020 2021

DESPESAS CORRENTES (I) 16.118.219,94 15.585.242,44 20.678.620,26 21.477.738,55 22.548.669,93 23.939.896,31

Pessoal e Encargos Sociais 10.915.569,76 10.960.731,56 12.615.358,82 13.018.760,25 14.088.358,59 15.007.858,33

Juros e Encargos da Dívida 23.875,01 5.357,50 25.740,02 26.149,28 26.585,87

Outras Despesas Correntes 5.202.650,18 4.600.635,87 8.057.903,94 8.433.238,28 8.434.162,06 8.905.452,11

DESPESAS DE CAPITAL (II) 783.250,35 1.083.165,01 5.808.888,66 6.197.465,14 6.367.389,05 6.199.837,54

Investimentos 636.534,91 865.811,92 5.382.081,16 5.747.323,59 5.892.282,42 5.739.034,47

Inversões Financeiras 176.797,50 189.420,84 202.926,54 217.334,32

Amortização da Dívida 146.715,44 217.353,09 250.010,00 260.720,71 272.180,09 243.468,75

RESERVA DE CONTINGÊNCIA + RESERVA DO RPPS(III) 160.725,00 172.200,76 184.478,67 197.576,65

TOTAL (IV)=(I+II+III) 16.901.470,29 16.668.407,45 26.648.233,92 27.847.404,45 29.100.537,65 30.337.310,50

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos Dantas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS

RESULTADO PRIMÁRIO

EXERCÍCIO DE 2019

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF R$ 1,00

ESPECIFICAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020 2021

RECEITAS CORRENTES ( I ) 16.218.458,61 15.396.088,93 22.596.783,92 23.614.035,20 24.677.089,45 25.628.362,88

Receita Tributária 444.392,26 424.704,66 555.250,00 580.236,25 606.346,88 632.116,62

Receita de Contribuição 457.680,96 449.984,53 545.000,00 569.525,00 595.153,63 620.447,65

GILSON DANTAS DE OLIVEIRAPrefeito Municipal MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVALTesoureiro(a) SALMO BATISTA DE ARAUJOContador

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07/01/2019 Prefeitura Municipal de Carnaúba dos Dantas

http://www.diariomunicipal.com.br/femurn/materia/AF485ACC/03AO9ZY1BSMdMPbipO22luJNHjkGbtCO-ZY75tWfuQ3Ab77u4ZAXQTcifcspOTzBR6zI3yP5uZkg0mhQMVnJ_GsgzAN7aTZOChNoPJ1MvB8CcgV0DN… 6/8

Receita Patrimonial -108.584,87 -115.053,83 -172.700,00 -179.679,50 -186.919,75 -193.882,53

(-)Aplicações Financeiras ( II ) 108.584,87 115.053,83 187.700,00 195.750,50 204.136,61 212.321,76

Outras Receitas Patrimoniais 0,00 0,00 15.000,00 16.071,00 17.216,86 18.439,23

Transferências Correntes 15.267.432,84 14.501.971,64 21.317.100,00 22.276.369,50 23.278.806,13 24.268.155,40

Demais Receitas Correntes 48.952,55 19.428,10 164.433,92 171.833,45 179.565,95 89.203,98

RECEITAS FISCAIS CORRENTES( III ) = ( I - II 16.109.873,74 15.281.035,10 22.409.083,92 23.418.284,70 24.472.952,84 25.416.041,12

RECEITAS DE CAP ITAL ( IV ) 784.924,16 769.125,00 3.863.750,00 4.037.618,75 4.219.311,59 4.496.625,86

Operações de Crédito ( V ) 0,00 0,00 100.000,00 107.140,00 114.779,08 118.891,34

Alienação de Ativos ( VI ) 0,00 0,00 80.000,00 83.600,00 87.362,00 91.074,89

Amortização de Empréstimos ( VII ) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferência de Capital 784.924,16 769.125,00 3.683.750,00 3.846.878,75 4.017.170,51 4.286.659,63

Outras Receitas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

RECEITAS FISCAIS DE CAPITAL ( VIII ) = ( IV - V - VI - VII 784.924,16 769.125,00 3.683.750,00 3.846.878,75 4.017.170,51 4.286.659,63

RECEITAS PRIMÁRIAS ( IX ) = ( III + VIII ) 16.894.797,90 16.050.160,10 26.092.833,92 27.265.163,45 28.490.123,35 29.702.700,75

RECEITA TOTAL 17.003.382,77 16.165.213,93 26.460.533,92 27.651.653,95 28.896.401,04 30.124.988,74

DESPESAS CORRENTES ( X ) 16.118.219,94 15.585.242,44 20.678.620,26 21.477.738,55 22.548.669,93 23.939.896,31

Pessoal e Encargos Sociais 10.915.569,76 10.960.731,56 12.615.358,82 13.018.760,25 14.088.358,59 15.007.858,33

Juros e Encargos da Dívida ( XI ) 0,00 23.875,01 5.357,50 25.740,02 26.149,28 26.585,87

Outras Despesas Correntes 5.202.650,18 4.600.635,87 8.057.903,94 8.433.238,28 8.434.162,06 8.905.452,11

DESPESAS FISCAIS CORRENTES ( XII )= ( X - XI 16.118.219,94 15.561.367,43 20.673.262,76 21.451.998,53 22.522.520,65 23.913.310,44

DESPESAS DE CAPITAL ( X III ) 783.250,35 1.083.165,01 5.808.888,66 6.197.465,14 6.367.389,05 6.199.837,54

Investimentos 636.534,91 865.811,92 5.382.081,16 5.747.323,59 5.892.282,42 5.739.034,47

Inversões Financeiras 0,00 0,00 176.797,50 189.420,84 202.926,54 217.334,32

Amortização da Dívida ( XIV ) 146.715,44 217.353,09 250.010,00 260.720,71 272.180,09 243.468,75

DESPESAS FISCAIS DE CAPITAL ( XV ) = ( XIII - XIV 636.534,91 865.811,92 5.558.878,66 5.936.744,43 6.095.208,96 5.956.368,79

RESERVA DE CONTIGÊNCIA + RESERVA DO RPPS ( XVI ) 0,00 0,00 160.725,00 172.200,76 184.478,67 197.576,65

DESPESAS PRIMÁRIAS (XVII ) = ( XII + XV + XVI) 16.754.754,85 16.427.179,35 26.392.866,42 27.560.943,72 28.802.208,28 30.067.255,88

DESPESA TOTAL 16.901.470,29 16.668.407,45 26.648.233,92 27.847.404,45 29.100.537,65 30.337.310,50

RESULTADO PRIMÁRIO ( IX - XVII 140.043,05 -377.019,25 -300.032,50 -295.780,27 -312.084,93 -364.555,13

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE CARNAúBA DOS DANTAS

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

GILSON DANTAS DE OLIVEIRAPrefeito Municipal MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVALTesoureiro(a) SALMO BATISTA DE ARAUJOContador

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07/01/2019 Prefeitura Municipal de Carnaúba dos Dantas

http://www.diariomunicipal.com.br/femurn/materia/AF485ACC/03AO9ZY1BSMdMPbipO22luJNHjkGbtCO-ZY75tWfuQ3Ab77u4ZAXQTcifcspOTzBR6zI3yP5uZkg0mhQMVnJ_GsgzAN7aTZOChNoPJ1MvB8CcgV0DN… 7/8

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS

MONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA

EXERCÍCIO DE 2019

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF R$ <1,00>

ESPECIFICAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020 2021

DÍVIDA CONSOLIDADA (I) 1.587.894,68 4.371.386,72 4.418.530,95 4.332.000,00 4.115.400,00 3.755.200,00

Dívida Mobiliária

Outras Dívidadas 1.587.894,68 4.371.386,72 4.418.530,95 4.332.000,00 4.115.400,00 3.755.200,00

DEDUÇÕES (II) 1.483.390,82 1.165.996,88 1.250.000,00 1.200.000,00 1.250.000,00 1.250.000,00

Ativo Disponível 1.859.755,85 1.770.839,41 1.600.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00

Haveres Financeiros

( - ) Restos a Pagar Proc. 376.365,03 604.842,53 350.000,00 300.000,00 250.000,00 250.000,00

DCL (III) = (I - II) 104.503,86 3.205.389,84 3.168.530,95 3.132.000,00 2.865.400,00 2.505.200,00

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:

01) *Houveram reconhecimento de parcelamentos e atualizacao, atraves de levantamente feito junto a Receita Federal do Brasil,o que ocasionou um aumento da Divida Fundada Interna, no anexo 17 da lei 4.320/64,

passando um saldo do exerecicio de R$ 2.110.500,80 (registrado no BP 2016) para o valor deR$ 4.588,461,78

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos Dantas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS

RESULTADO NOMINAL

EXERCÍCIO DE 2019

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF R$ 1,00

ESPECIFICAÇÃO 2016

( b)

2017

(c)

2018

(d )

2019

( e)

2020

(f )

2021

(g)

DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (I) 1.587.894,68 4.371.386,72 4.418.530,95 4.332.000,00 4.115.400,00 3.755.200,00

DEDUÇÕES (II) 1.483.390,82 1.165.996,88 1.250.000,00 1.200.000,00 1.250.000,00 1.250.000,00

Ativo Disponivel 1.859.755,85 1.770.839,41 1.600.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00

Haveres Financeiros

( - ) Restos a Pagar Processados 376.365,03 604.842,53 350.000,00 300.000,00 250.000,00 250.000,00

DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (III) = (I - II) 104.503,86 3.205.389,84 3.168.530,95 3.132.000,00 2.865.400,00 2.505.200,00

RECEITA DE PRIVATIZAÇÕES (IV)

PASSIVOS RECONHECIDOS (V)

DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA (III + IV - V) 104.503,86 3.205.389,84 3.168.530,95 3.132.000,00 2.865.400,00 2.505.200,00

GILSON DANTAS DE OLIVEIRAPrefeito Municipal MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVALTesoureiro(a) SALMO BATISTA DE ARAUJOContador

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07/01/2019 Prefeitura Municipal de Carnaúba dos Dantas

http://www.diariomunicipal.com.br/femurn/materia/AF485ACC/03AO9ZY1BSMdMPbipO22luJNHjkGbtCO-ZY75tWfuQ3Ab77u4ZAXQTcifcspOTzBR6zI3yP5uZkg0mhQMVnJ_GsgzAN7aTZOChNoPJ1MvB8CcgV0DN… 8/8

RESULTADO NOMINAL (b-a *) ( c - b) ( d-c ) ( e -d) ( f-e) ( g-f)

-2.518.580,36 3.100.885,98 -36.858,89 -36.530,95 -266.600,00 -360.200,00

*: Refere-se ao valor previsto da Dívida Consolidada Líquida do exercício orçamentário anterior ao previsto no exercício De 2016

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:

01) *Houveram reconhecimento de parcelamentos e atualizacao, atraves de levantamente feito junto a Receita Federal do Brasil,o que ocasionou um aumento da Divida Fundada Interna, no anexo 17 da lei 4.320/64,

passando um saldo do exerecicio de R$ 2.110.500,80 (registrado no BP 2016) para o valor deR$ 4.588,461,78

Publicado por: Juliana de Souza Medeiros

Código Identificador:AF485ACC

Matéria publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte no dia 19/07/2018. Edição 1813 A verificação de autenticidade da matéria pode ser feita informando o código identificador no site: http://www.diariomunicipal.com.br/femurn/

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MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN08.088.254/0001.15

[email protected]

(084)3479-2312

CNPJ:

Rua Juvenal Lamartine - 0000200 - Centro

Telefone

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR

Metas Previstas % PIB % RCL Metas Realizadas % PIB % RCL

Variação

EspecificaçãoValor

c = (b - a)

%(c/a) x 100

Exercício de 2018

em 2017 (a)

AMF - Tabela 2 (LRF, Art. 4º, § 2º, inciso I) R$

em 2017 (b)

1,00

Receita Total 24.870.027,00 0,04 0,00 16.280.267,76 76,00 0,00 -8.589.759,24 -34,53

Receitas Primárias (I) 24.375.197,00 0,04 0,00 16.050.160,10 10,00 0,00 -8.325.036,90 -34,15

Despesa Total 24.870.027,00 0,04 0,00 16.668.407,45 45,00 0,00 -8.201.619,55 -32,97

Despesas Primárias (II) 24.725.027,00 0,04 0,00 16.427.179,35 35,00 0,00 -8.297.847,65 -33,56

Resultado Primário (I - II) -349.830,00 0,00 0,00 -377.019,25 -25,00 0,00 -27.189,25 7,77

Resultado Nominal 3.426.375,95 0,01 0,00 3.100.885,98 98,00 0,00 -325.489,97 -9,49

Dívida Pública Consolidada 4.900.000,00 0,01 0,00 4.371.386,72 72,00 0,00 -528.613,28 -10,78

Dívida Consolidada Líquida 3.480.000,00 0,01 0,00 3.205.389,84 84,00 0,00 -274.610,16 -7,89

58.632.244.000,00

ESPECIFICAÇÃO VALOR

Previsão do PIB Estadual para 2017

Valor efetivo (realizado) do PIB Estadual para 2017

FONTE: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Carnaúba dos Dantas,04 de Junho de 2018

GILSON DANTAS DEOLIVEIRAPREFEITO

MARIA LUCINEIDE DANTASDE CARVALHOTESOUREIRO

SALMO BATISTA DE ARAUJO

CONTADOR

Emissão: 04/06/2018 16:59:53 Página 1

Homologado

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ESTADO DO RIO GRANDE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos DantasLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAISMARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO

EXERCÍCIO DE 2019

AMF - Tabela 9 (LRF, art. 4º, § 2º, inciso V) R$ 1,00

EVENTO Valor Previsto 2019

Aumento Permanente da Receita

( - ) Transferência ao FUNDEB( - ) Transferência Constitucionais

Saldo Final do Aumento Permanente de Receita ( I )

Redução Permanente de Despesa ( II )

Margem Bruta ( III ) = ( I + II )

Saldo Utilizado da Margem Bruta ( V )Novas DOCC

Novas DOCC geradas por PPP

Margem Líquida de expansão de DOCC ( V ) = ( III - IV )

24.986,25

24.986,25

200.000,00

224.986,25

222.000,00222.000,00

2.986,25

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RNNotas:

     

     

     

     

     

     

GILSON DANTAS DE OLIVEIRA MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVAL SALMO BATISTA DE ARAUJO

Prefeito Municipal Tesoureiro(a) Contador

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos Dantas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAIS

METAS ANUAISEXERCÍCIO DE 2019

AMF - Tabela I (LRF, art. 4º, § 1º) R$ 1,00

ESPECIFICAÇÃO

2019 2020 2021

Valor Corrente

(a)Valor Constante

% PIB(a/PIB x

100)

Valor Corrente

(b)Valor Constante

% PIB(b/PIB x

100)

Valor Corrente

(c)Valor Constante

% PIB(c/PIB x

100)Receita Total 27.651.653,95 26.524.368,29 ,046 28.896.401,04 26.652.279,13 ,047 30.124.988,74 26.716.024,06 ,049Receitas Primárias (I) 27.265.163,45 26.153.634,00 ,045 28.490.123,35 26.277.553,35 ,047 29.702.700,75 26.341.522,48 ,048Despesa Total 27.847.404,45 26.712.138,56 ,046 29.100.537,65 26.840.562,30 ,048 30.337.310,50 26.904.319,35 ,049Despesas Primárias (II) 27.560.943,72 26.437.356,08 ,046 28.802.208,28 26.565.401,47 ,047 30.067.255,88 26.664.824,29 ,049Resultado Primário (III) = (I - II) -295.780,27 -283.722,08 -312.084,93 -287.848,11 -364.555,13 -323.301,81Resultado Nominal -36.530,95 -35.041,67 -266.600,00 -245.895,59 -360.200,00 -319.439,51Dívida Pública Consolidada 4.332.000,00 4.155.395,68 ,007 4.115.400,00 3.795.794,13 ,006 3.755.200,00 3.330.258,95 ,006Dívida Consolidada Líquida 3.132.000,00 3.004.316,54 ,005 2.865.400,00 2.642.870,31 ,004 2.505.200,00 2.221.709,82 ,004

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:01) O cálculo das metas acima descritas foi realizado considerando-se o seguinte cenário macroeconômico:

VARIÁVEL 2019 2020 2021PIB real (crescimento % anual) 1,80 2,50 2,75Taxa real de juros implícito sobre a dívida líquida do Governo (média % anual) 8,50 8,50 8,00Câmbio (R$/US$ - Final do ano) 3,50 3,40 3,30Inflação média (% anual) projetada com base em índice oficial de inflação 4,25 4,00 4,00Projeção do PIB do Estado - R$ milhares 60.348.100.000,00 61.072.277.000,0059.632.510.000,00

02) Metodologia de Cálculo dos Valores Constantes2019 2020 2021

Valor Corrente /  1,0425 Valor Corrente /  1,0842 Valor Corrente /  1,1276

003)*Houveram reconhecimento de parcelamentos e atualizacao, atraves de levantamente feito junto a  Receita Federal do Brasil,o que ocasionou um aumento da Divida Fundada Interna, no anexo 17 da lei  4.320/64, passando um saldo do exerecicio de R$ 2.110.500,80 (registrado no BP 2016) para o valor  deR$ 4.588,461,78

                              

GILSON DANTAS DE OLIVEIRA MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVAL SALMO BATISTA DE ARAUJOPrefeito Municipal Tesoureiro(a) Contador

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos DantasLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAISDAS METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES

EXERCÍCIO DE 2019

AMF - Tabela 3 (LRF, art. 4º, § 2º inciso II) R$ 1,00

ESPECIFICAÇÃO VALORES A PREÇOS CORRENTES

2016 2017 % 2018 % 2019 % 2020 % 2021 %

Receita Total 17.003.382,77 16.165.213,93 -4,92 26.460.533,92 63,68 27.651.653,95 4,50 28.896.401,04 4,50 30.124.988,74 4,25Receita Primária (I) 16.894.797,90 16.050.160,10 -4,99 26.092.833,92 62,57 27.265.163,45 4,49 28.490.123,35 4,49 29.702.700,75 4,25Despesa Total 16.901.470,29 16.668.407,45 -1,37 26.648.233,92 59,87 27.847.404,45 4,50 29.100.537,65 4,50 30.337.310,50 4,25Despesa Primária (II) 16.754.754,85 16.427.179,35 -1,95 26.392.866,42 60,66 27.560.943,72 4,42 28.802.208,28 4,50 30.067.255,88 4,39Resultado Primário (I - II) 140.043,05 -377.019,25 -369,21 -300.032,50 -20,41 -295.780,27 -1,41 -312.084,93 5,51 -364.555,13 16,81Resultado Nominal -2.518.580,36 3.100.885,98 -223,12 -36.858,89 -101,18 -36.530,95 -0,88 -266.600,00 629,79 -360.200,00 35,10Dívida Pública Consolidada 1.587.894,68 4.371.386,72 175,29 4.418.530,95 1,07 4.332.000,00 -1,95 4.115.400,00 -5,00 3.755.200,00 -8,75Dívida Consolidada Líquida 104.503,86 3.205.389,84 967,24 3.168.530,95 -1,14 3.132.000,00 -1,15 2.865.400,00 -8,51 2.505.200,00 -12,57

ESPECIFICAÇÃO VALORES A PREÇOS CONSTANTES

2016 2017 % 2018 % 2019 % 2020 % 2021 %

Receita Total 18.197.020,24 16.803.739,88 -7,65 26.460.533,92 57,46 26.524.368,29 0,24 26.652.279,13 0,48 26.716.024,06 0,23Receita Primária (I) 18.080.812,71 16.684.141,42 -7,72 26.092.833,92 56,39 26.153.634,00 0,23 26.277.553,35 0,47 26.341.522,48 0,24Despesa Total 18.087.953,50 17.326.809,54 -4,20 26.648.233,92 53,79 26.712.138,56 0,23 26.840.562,30 0,48 26.904.319,35 0,23Despesa Primária (II) 17.930.938,64 17.076.052,93 -4,76 26.392.866,42 54,56 26.437.356,08 0,16 26.565.401,47 0,48 26.664.824,29 0,37Resultado Primário (I - II) 149.874,07 -391.911,51 -361,49 -300.032,50 -23,44 -283.722,08 -5,43 -287.848,11 1,45 -323.301,81 12,31Resultado Nominal -2.695.384,70 3.223.370,97 -219,58 -36.858,89 -101,14 -35.041,67 -4,93 -245.895,59 601,72 -319.439,51 29,90Dívida Pública Consolidada 1.699.364,88 4.544.056,49 167,39 4.418.530,95 -2,76 4.155.395,68 -5,95 3.795.794,13 -8,65 3.330.258,95 -12,26Dívida Consolidada Líquida 111.840,03 3.332.002,73 879,25 3.168.530,95 -4,90 3.004.316,54 -5,18 2.642.870,31 -12,03 2.221.709,82 -15,93

Nota:Metodologia de Cálculo dos Valores Constantes

ÍNDICES DE INFLAÇÃO

2016 2017 2018 2019 2020 2021

6,29 2,95 3,95 4,25 4,00 4,00

VALORES DE REFERÊNCIA

Valor Corrente x  1,0702 Valor Corrente x  1,0395 Valor Corrente x  1,0000 Valor Corrente /  1,0425 Valor Corrente /  1,0842 Valor Corrente /  1,1276* Inflação Média ( % anual ) projetada com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, divulgado pelo IBGE

Carnaúba dos Dantas,04 de Junho de 2018

****

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Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais - CCA/UnB Universidade de Brasília - UnB Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciências da Informação e Documentação – FACE Curso de Pós-Graduação em Contabilidade e Orçamento Público para o TCU

VANDER PEREIRA RODRIGUES

FERNANDO ANTONIO LOPES

ANEXO DE RISCOS FISCAIS: características do

instrumento e sua importância para a evidenciação

das contas públicas

Brasília – DF 2006

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II

VANDER PEREIRA RODRIGUES

FERNANDO ANTONIO LOPES

ANEXO DE RISCOS FISCAIS: características do

instrumento e sua importância para a evidenciação das

contas públicas

Monografia apresentada no Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis da Universidade de Brasília (UnB), em convênio com o Tribunal de Contas da União (TCU), como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Contabilidade e Orçamento Públicos. Orientador: Professor James Giacomoni

Brasília – DF 2006

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III

VANDER PEREIRA RODRIGUES

FERNANDO ANTONIO LOPES

ANEXO DE RISCOS FISCAIS: características do

instrumento e sua importância para a evidenciação

das contas públicas

Monografia apresentada no Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis da Universidade de Brasília (UnB), em convênio com o Tribunal de Contas da União (TCU), como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Contabilidade e Orçamento Públicos. Orientador: Professor James Giacomoni

Brasília-DF, 26 de outubro de 2006.

Banca Examinadora

______________________________________ Prof. James Giacomoni

Orientador

______________________________________ Prof. José Américo Leal Oliveira

Examinador

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IV

FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca Ministro Rubem Rosa (TCU)

Rodrigues, Vander Pereira.

O anexo de riscos fiscais : como estão sendo conceituados,

identificados, avaliados e/ou quantificados os riscos incidentes sobre as

contas públicas no momento da elaboração da LDO e como os entes

federados estão avaliando e divulgando esses riscos, juntamente com as

devidas providências / Vander Pereira Rodrigues, Fernando Antonio

Lopes. – 2006.

59 pag.

Orientador: Professor James Giacomoni.

Monografia (pós-graduação) – Faculdade de Economia,

Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e

Documentação, Universidade de Brasília, 2006.

1. Orçamento Público. 2. Contabilidade Pública. 3. Lei de

Responsabilidade Fiscal. I. Lopes, Fernando Antonio. II. Título.

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V

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à Dra. Laira Vanessa do Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão pela solicitude aos nos prestar o

auxílio para o entendimento da rotina de elaboração do Anexo de Riscos

Fiscais da União.

Aos professores, colegas do Curso de Pós-Graduação em

Contabilidade e Orçamento Público para o TCU, bem como à equipe da

Coordenação do curso, em especial, ao Eduardo, Benjamim e Maria das

Graças, pelo convívio agradável ao longo desses quinze meses.

Um especial agradecimento ao nosso orientador, Professor

James Giacomoni, que com desvelo acolheu-nos como orientandos.

Sua sapiência e objetividade permitiram-no guiar-nos com paciência e

firmeza, dando-nos ampla liberdade para o desfecho deste trabalho.

Aos nossos familiares, pela compreensão da nossa ausência

em virtude da busca deste nobre objetivo.

Por fim, nossos agradecimentos a Deus que nos brindou

com saúde e determinação para iniciarmos e concluirmos este

empreendimento.

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VI

RESUMO

A presente monografia é resultado de pesquisa, na área de contabilidade e

orçamento públicos, acerca de demonstrativo componente da lei de diretrizes

orçamentárias (LDO) denominado Anexo de Riscos Fiscais (ARF), elaborado a partir

de 2002 em atendimento ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - art.

4º, § 3º. A intenção é avaliar como o demonstrativo está sendo elaborado pela

União e demais Entes Federados. A pesquisa se fundamenta em material

bibliográfico e na legislação pertinente. Essas fontes indicam uma base legal e

conceitual a respeito do conteúdo, abrangência do anexo, bem como pertinência do

assunto com o orçamento e contabilidade públicos. São utilizados como principal

fonte de consulta os anexos de riscos fiscais das LDOs de 2002 a 2006, o Anexo

componente do Projeto de LDO de 2007, da União e os anexos disponíveis nos

sítios de diversos estados e municípios. Apresentam-se quadros sumarizando a

evolução do ARF nos entes federados brasileiros no período. O trabalho finaliza com

uma série de considerações a respeito do estágio atual do referido demonstrativo.

Conclui-se que grande parte dos estados e municípios brasileiros ainda não está

adotando o modelo de demonstrativo sugerido por manual da Secretaria do Tesouro

Nacional (STN). Muitos deles não têm divulgado o Anexo, ou feito-o de forma

insipiente, buscando apenas atender à exigência da LRF. Tal fato está a prejudicar

uma melhor evidenciação dos riscos fiscais capazes de comprometer as metas

fiscais estabelecidas nas leis de diretrizes orçamentárias aprovadas.

Palavras-chave: 1. Lei de Responsabilidade Fiscal; 2. Lei de Diretrizes Orçamentárias; 3. Anexo de Riscos Fiscais; 4. Contabilidade Pública; 5. Orçamento Público.

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VII

ABSTRACT

This monograph is the result of research in the area of Governmental accounting and

budgeting about constituent-part of budgetary directives law (LDO) denominated

Fiscal Risks Appendix (ARF), published since 2002, in fulfillment of Fiscal

Responsibility Law (LRF) article 4º, paragraph 3º. The purpose is to evaluate how

the Federal Government besides the States and Municipalities have done disclosure

of the fiscal risks. The research is fundamentally based in the bibliography and in the

legislation listed. The sources indicate a legal and conceptual support related to the

content, embracing and pertinence of the subject to the Governmental accounting

and budgeting. The Fiscal Risks Appendixes of Federal Government (2002 to 2007)

and the Appendixes available on the sites of several States and Municipalities were

used as main source of data. Lists that summarize the evolution of the Appendix in

the mentioned period are presented. The work finishes with several considerations

about the actual level of ARF’s evolution. The Federal Government is the top.

Conclusion still points that most of Brazilian States and Municipalities doesn’t respect

the model established by the National Treasury Secretary (STN). Most of them

elaborates the Appendix in an incipient way, trying just to fulfill the LRF’s rules. That

fact prejudices the disclosure of the fiscal risk. It may compromise the fiscal aim

established in the budgeting directives law of such federated entities.

Key-words: 1. Fiscal Responsibility Law; 2. budgetary directives law; 3. Fiscal Risks Appendix; 4. Governmental accounting and budgeting;

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VIII

LISTA DE SIGLAS

AGU – Advocacia-Geral da União ARF – Anexo de Riscos Fiscais BACEN – Banco Central do Brasil CF – Constituição Federal CFC – Conselho Federal de Contabilidade CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CVM – Comissão de Valores Mobiliários DEST – Departamento de Controle das Estatais Federais DLSP – Dívida Líquida do Setor Público DF – Distrito Federal DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem EF – Ente Federado EUA – Estados Unidos da América FASB – Financial Accounting Standards Board FCVS – Fundo de Compensação de Variações Salariais FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FMI – Fundo Monetário Internacional GEIPOT - Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes IE – Imposto de Exportação II – Imposto de Importação INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social IPI – Imposto sobre produtos industrializados IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo LC – Lei complementar LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão NIC – Normas Internacionais de Contabilidade NICSP – Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público PIB – Produto interno bruto PGFN – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional PLDO – Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias PROER - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional PPA – Plano Plurianual de Investimentos RFFSA – Rede Ferroviária Federal S/A SOF – Secretaria de Orçamento Federal STN – Secretaria do Tesouro Nacional SRF – Secretaria da Receita Federal TCU – Tribunal de Contas da União TCE – Tribunal de Contas Estadual UF – Unidade da federação

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IX

SUMÁRIO

RESUMO ...................................................................................................................VI

ABSTRACT ............................................................................................................. VII

LISTA DE SIGLAS ................................................................................................. VIII

LISTA DE QUADROS .............................................................................................. XI

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... pág. 1

1.1 Antecedentes do tema ....................................................................................... 1

1.2 Problema ........................................................................................................... 3

1.3 Justificativa ........................................................................................................ 3

1.4 Objetivos do estudo .......................................................................................... 3 1.4.1 Objetivo geral .............................................................................................. 3 1.4.2 Objetivo específico ...................................................................................... 3

1.5 Metodologia da pesquisa ................................................................................... 4 1.5.1 Delimitação do estudo ................................................................................. 4 1.5.2 Organização do trabalho ............................................................................. 4 2 FUNDAMENTOS TÉORICOS E NORMATIVOS .................................................. 6

2.1 Finanças Públicas, Planejamento e Orçamento Público no Brasil .................... 6 2.1.1 Importância das Finanças Públicas .............................................................. 6 2.1.2 Planejamento e Orçamento Públicos no Brasil ............................................ 7 2.1.3 O Plano Plurianual de Investimentos (PPA) ................................................. 7 2.1.4 As Diretrizes Orçamentárias ......................................................................... 8 2.1.5 O Orçamento Anual ................................................................................... 8 2.1.6 A LDO como instrumento de Planejamento e Orçamento Públicos............. 9 2.1.7 A LDO no contexto da LRF ........................................................................ 10

2.2 Gestão de riscos fiscais ................................................................................... 14 2.2.1 “Riscos” na LRF .......................................................................................... 14 2.2.2 “Riscos” no setor público ............................................................................ 15

2.3 Passivos Contingentes ................................................................................... 20 2.3.1 Passivos Contingentes no Manual do FMI ................................................. 21 2.3.2 Passivos contingentes nos EUA ........................... .................................... 21 2.3.3 Passivos contingentes nas Normas Internacionais de Contabilidade ........ 23 2.3.4 Passivos contingentes no Brasil ................................................................. 24

2.4 Evidenciação Contábil .................................................................................... 26 2.4.1 Evidenciação no setor privado e no governo ............................................. 26 2.4.2 Sistemas de Informações Contábeis .......................................................... 28 2.4.3 A natureza contábil do ARF ........................................................................ 29

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X

3 O ANEXO DE RISCOS FISCAIS ......................................................................... 31

3.1 Procedimentos para elaboração do ARF da União ......................................... 31

3.2 O conteúdo do ARF da União ......................................................................... 32 3.2.1 Classificação .............................................................................................. 33 3.2.2 Riscos orçamentários ................................................................................. 33 3.2.3 Riscos da Dívida ......................................................................................... 36

3.3 Evolução dos ARFs da União no período 2002-2006 ...................................... 39

3.4 O estágio atual do ARF da União no PLDO 2007 ........................................... 41

3.5 O Manual da STN – uma busca de padronização de procedimentos .............. 43

3.6 O estágio da elaboração do ARF nos estados ................................................. 44

3.7 O ARF nos municípios ...................................................................................... 47

3.8 Panorama do ARF nas três esferas da Federação .......................................... 49

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 52

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 56

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XI

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Abrangência da LDO conforme a CF e LRF ..................................... p. 10

Quadro 2 – Tipos de riscos fiscais ....................................................................... p. 17

Quadro 3 – Tipos de passivos contingentes e tratamento contábil ...................... p. 25

Quadro 4 – Os riscos fiscais por fonte de informação ......................................... p. 32

Quadro 5 – Indicadores de análise do conteúdo do ARF..................................... p. 39

Quadro 6 – Evolução dos ARFs da União de 2002-2006 .................................... p. 40

Quadro 7 – Adimplência dos estados e DF na elaboração do ARF 2002-2006 ............ p. 45

Quadro 8 – Conteúdo dos ARFs dos estados e DF na LDO 2006 .................................p. 46

Quadro 9 – Panorama do conteúdo dos ARFs da União, estados, DF e alguns municípios - LDO 2006 ..................................................p. 51

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1

1 INTRODUÇÃO

O trabalho versa sobre o Anexo de Riscos Fiscais, doravante

denominado ARF, contemplado nas leis de diretrizes orçamentárias (LDO), conforme

estatuído no § 3º do art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A finalidade do ARF é evidenciar os riscos fiscais potencialmente

capazes de afetar as contas públicas. O Anexo tem forma análoga às notas

explicativas e aos demonstrativos e quadros suplementares relativos às empresas

do setor privado, cuja descrição e importância são relatadas por Iudicibus (1994, p.

84) em estudo sobre a evidenciação contábil.

O ARF é de fundamental importância para uma gestão fiscal

transparente e responsável, constituindo-se em relevante instrumento de controle

social e accountability.

O objetivo desta monografia é um estudo analítico, comparativo e

evolutivo desse importante instrumento de transparência da gestão fiscal,

enfatizando seu grau de aperfeiçoamento atual na federação brasileira desde sua

implantação, bem como sua importância para a gestão governamental.

Busca-se, inicialmente, apresentar uma base conceitual pertinente ao

assunto (legal, financeira, orçamentária e contábil). Ato contínuo, faz-se uma análise

do conteúdo desse importante instrumento de transparência na gestão do setor

público, cuja elaboração é obrigatória para todos os entes federados.

1.1 Antecedentes do tema

Na década de 90, surgiram em diversos países leis voltadas à

transparência da política fiscal e à prestação de contas públicas. Esses normativos

visavam ao estabelecimento das bases legais para a responsabilização dos

governantes perante a sociedade, levando-se em conta seu desempenho no trato

das finanças públicas. Na Nova Zelândia, surgiu o Fiscal Responsibility Act (FRA),

na Austrália, o Charter of Budget Honesty (CBH) e no Reino Unido, o Code for Fiscal

Stability (CFS).

Essas medidas legais trouxeram em seu bojo a aplicação da idéia de

transparência fiscal, conforme descrito no § 2º do Manual de Transparência Fiscal,

do Fundo Monetário Internacional:

2. Transparência fiscal significa manter o público informado sobre a estrutura e as funções do governo, as intenções da política fiscal, as contas

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2

do setor público e as projeções fiscais (Kopits e Craig, 1998). Define-se o público como todos os indivíduos e organizações que têm algum tipo de interesse na formulação e execução da política fiscal. A transparência fiscal reforça a responsabilidade e aumenta o risco político associado à manutenção de políticas insustentáveis. Pode, portanto, aumentar a credibilidade, o que traz benefícios, como custos menores da concessão de empréstimos e maior apoio a políticas macroeconômicas corretas por parte de um público bem informado. Em contrapartida, a gestão fiscal não transparente pode ser desestabilizadora, criar ineficiência e fomentar a injustiça. A possibilidade de uma crise fiscal num país contaminar outros países põe em relevo a importância de se prever e impedir a ocorrência de crises. O aumento da transparência fiscal é parte necessária desses esforços, cujo êxito dependerá da capacidade de atrair o apoio decisivo dos países membros. (grifos nossos)

Esta nova mentalidade para com as contas públicas chegou ao Brasil

no final da década de 90, quando foi assinado com o FMI um memorando técnico de

entendimentos, em que o País se comprometeu, além de outras metas, em

apresentar ao Congresso Nacional o seu projeto de Lei de Responsabilidade Fiscal.

Transcreve-se a seguir, parte deste “Memorando Técnico” para se elucidar o

compromisso firmado com aquele organismo internacional.

Brasil–MEMORANDO TÉCNICO DE ENTENDIMENTOS – (parte do texto) Este Memorando Técnico de Entendimentos (MTE) estabelece os critérios específicos de desempenho, metas indicativas e os pressupostos a serem aplicados no âmbito do programa estabelecido com o Brasil para 1999. II. METAS QUANTITATIVAS 1. Metas fiscais (...) III. PARÂMETROS ESTRUTURAIS 1. Até o final de maio de 1999. ... Apresentar ao Congresso Nacional projeto de lei de Responsabilidade Fiscal. (grifo nosso)

Em conseqüência desses entendimentos, em menos de um ano, 4 de

maio de 2000, é promulgada a Lei Complementar nº 101, Lei de Responsabilidade

Fiscal Brasileira, que, entre outras medidas, ampliou as atribuições constitucionais

da lei de diretrizes orçamentárias.

Uma dessas atribuições refere-se à gestão de riscos fiscais. Para isso,

a LRF atribuiu à LDO o Anexo de Riscos Fiscais, onde devem ser avaliados os

passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

Para ressaltar a importância que os riscos fiscais exercem sobre a

gestão pública, ilustra-se que um dos cinco princípios fundamentais eleitos pelo

Fiscal Responsibility Act, da Nova Zelândia, refere à gestão de riscos fiscais nas

finanças públicas.

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3

1.2 Problema

O trabalho procura responder ao seguinte problema: Considerando a

importância da prevenção dos riscos fiscais para uma gestão pública transparente e

responsável, como estão sendo conceituados, identificados, avaliados e/ou

quantificados os riscos fiscais incidentes sobre as contas públicas no momento da

elaboração da LDO e como os entes federados estão avaliando e divulgando esses

riscos, juntamente com as devidas providências, no ARF, da LDO, conforme

preceitua o § 3º do art. 4º da LRF (Lei Complementar nº 101, de 4/5/2000)?

1.3 Justificativa

Vários fatores justificam a escolha do referido problema, em especial:

• A atualidade do tema;

• A escassez de estudos sobre o assunto;

• A possibilidade de reunir informações sobre um assunto que sirva de

subsídios para tomada de decisão por parte dos setores de planejamento e controle

externo do governo, bem como de evidenciação, para a sociedade civil, da forma

como a gestão pública de longo prazo tem sido conduzida;

• O interesse de se entender, num contexto orçamentário voltado para

o controle da dívida, quais são atualmente no Brasil os riscos fiscais capazes de

alterar as metas fiscais almejadas.

1.4 Objetivos do estudo

1.4.1 Objetivo geral

Identificar por meio de pesquisa em normativos, levando em

consideração aspectos doutrinários, constitucionais, legais e orçamentários, qual

tem sido o tratamento dado pelas LDOs da União, estados, DF e municípios ao ARF.

Ou seja, se esse instrumento tem sido utilizado para evidenciar de forma quantitativa

e qualitativa os riscos orçamentários e passivos contingentes capazes de afetar as

contas públicas, ou se o Anexo apenas vem cumprindo uma formalidade para

atender à exigência imposta pela LRF.

1.4.2 Objetivo específico

Mapear em nível da União, estados, DF e municípios, via levantamento

das LDO’s de 2002 a 2007, como têm sido apresentados os ARFs.

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4

1.5 Metodologia da pesquisa

Aplicou-se a seguinte metodologia para desenvolver esta monografia:

• consulta bibliográfica a livros e dissertações, com vistas a obter o

referencial teórico para embasamento da pesquisa empírica;

• obtenção das LDOS da União, estados e municípios brasileiros, por

meio de acesso à rede mundial de computadores (internet), dos anos de 2002 a

2007;

• análise individualizada dos ARFs de cada um dos entes federados,

para montagem de quadros comparativos, que irão subsidiar as considerações

desta monografia;

• visita ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)

para o conhecimento da rotina de procedimentos adotada na elaboração do ARF da

União.

1.5.1 Delimitação do estudo

Restringe-se à análise da elaboração e divulgação do ARF da LDO,

prevista na LRF.

São objetos de pesquisa, portanto, os ARFs da União e de outros

entes federados brasileiros, no período de 2002 a 2006, incluindo-se também o ARF

do PLDO 2007 da União.

A pesquisa não se estendeu a todos os estados e municípios. Foram

selecionados estados mais importantes em cada uma das cinco regiões brasileiras,

incluindo-se também uma amostra de municípios, dando-se preferência às capitais

dos respectivos estados.

1.5.2 Organização do trabalho

A estrutura do trabalho é a seguinte:

No primeiro capítulo, são apresentados os antecedentes do tema, o

problema, as hipóteses da pesquisa, a justificativa, os objetivos gerais e específicos

propostos e a metodologia utilizada.

No segundo capítulo, é feito um levantamento da literatura sobre o

assunto, para verificar o estado em que se encontra o conhecimento. Foram

abordados conceitos de finanças públicas, planejamento e orçamento públicos e de

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5

contabilidade, bem como os marcos legais e institucionais pertinentes. Esses

fundamentos suportarão a pesquisa documental e as considerações finais do

trabalho.

Ato contínuo, estuda-se o demonstrativo objeto desta monografia.

Primeiramente, é feito um detalhamento do ARF da União, abordando-se seu

conteúdo e abrangência. A seguir, são apresentados os resultados obtidos por meio

da pesquisa documental realizada nas LDOs da União, estados, DF e municípios

dos anos de 2002 a 2006, bem como no PLDO de 2007 da União.

Finalmente, no quarto capítulo, são expostas as observações e

considerações obtidas no estudo. O trabalho encerra-se com a apresentação da

bibliografia consultada.

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6

2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS E NORMATIVOS 2.1 Finanças Públicas, Planejamento e Orçamento Público no Brasil

2.1.1 Importância das Finanças Públicas

O Estado tem como finalidade precípua a satisfação de necessidades

comuns e básicas dos indivíduos, destacando nessas necessidades aquelas que

não podem ser prestadas pelos agentes do mercado.

O Estado atua por meio de três funções básicas: A função alocativa – a

relativa ao fornecimento de bens públicos; a função distributiva – relacionada à

distribuição justa de renda; e a função estabilizadora – pertinente ao crescimento

econômico e controle de preços, (GIAMBIAGI e ALÉM, 2000, p. 30).

Para atender às necessidades da sociedade, o Estado tem de exercer

a atividade financeira, objeto de estudo das Finanças Públicas, para arrecadar e

empregar recursos face as demandas sociais.

O objetivo principal das finanças públicas é estudar as atividades

estatais pertinentes à arrecadação de receitas e à execução de despesas

relacionadas à prestação de serviços públicos de que a sociedade necessita,

(MATIAS PEREIRA, 2003, p. 17).

A gestão de recursos é condição sine qua nom ao exercício das

atividades pelo Estado, para não dizer de sua própria existência. Nesse contexto,

sobressai a importância do planejamento e, particularmente, do orçamento para o

Estado alcançar seus fins. E nisso reside a grande importância das Finanças

Públicas

Com o advento da LRF, foram introduzidas no Estado brasileiro

normas de finanças públicas voltadas principalmente à responsabilidade e

transparência na gestão fiscal. Ao tratar das finanças públicas no âmbito de toda a

federação brasileira, um dos enfoques principais da LRF foi à LDO, que constitui as

diretrizes para a elaboração e a execução do orçamento.

Objetivando evidenciar riscos capazes de afetar as finanças públicas, a

LRF atribuiu à LDO o Anexo de Riscos Fiscais. Como componente das LDOs, o ARF

emerge como instrumento de planejamento e orçamento públicos no Brasil, cuja

importância será ressaltada na pesquisa.

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7

Sua função básica é prever riscos capazes de afetar as contas

públicas, bem como as providências a tomar caso se realizem. Ressalta-se ainda,

que o Anexo constitui relevante instrumento de transparência governamental na

gestão fiscal decorrente dos princípios da lei que o institui (LRF).

2.1.2 Planejamento e Orçamento Públicos no Brasil

Segundo Matias Pereira (2003, p. 41), a atividade financeira do Estado

se resume em orçamento, receita, despesa e crédito público.

Esta monografia diz respeito a orçamento público, que se localiza num

contexto maior: o planejamento público. O ARF é parte da LDO que constitui um

dos instrumentos de planejamento e orçamento públicos no Brasil.

Ao tratar da matéria a CF faz referência à União, mas os demais entes

da federação deverão adotar, na organização do planejamento e orçamento,

modelo análogo ao federal.

O artigo 165 da CF institui as bases do sistema de planejamento e

orçamento integrado do governo brasileiro. Seu caput estatui que leis de iniciativa do

chefe do Poder Executivo instituirão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e

o orçamento anual.

2.1.3 O Plano Plurianual (PPA)

De acordo com Matias Pereira (2003, p. 121), com relação ao tempo

de duração, o planejamento pode ser conjuntural (de até um ano), de curto prazo (de

um a três anos), de médio prazo (de três a seis anos) ou de longo prazo (acima de

seis anos).

A partir desse entendimento, o PPA constitui instrumento de

planejamento a médio prazo, ficando, dessa forma o planejamento a longo prazo, se

houver, para os planos e programas nacionais, regionais e setoriais de

desenvolvimento previstos nos artigos 21, inciso IX, e 164, § 4º, da CF.

O PPA constitui as premissas básicas de planejamento público no

Brasil. A lei que instituí-lo deverá estabelecer de forma regionalizada as diretrizes, os

objetivos e as metas do governo federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

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Abrange um período de quatro anos. A duração do PPA foi prevista de

modo a adequar-se com a duração do mandato. O chefe do Poder Executivo, ao ser

eleito e tomar posse, necessita de tempo para a elaboração do plano de governo e

respectiva aprovação política por parte do Poder Legislativo. Isso ocorre no primeiro

ano de governo.

Dessa forma, o plano de governo do novo presidente (plano plurianual)

passa a viger somente no segundo ano de mandato, abrangendo conseqüentemente

o primeiro ano do mandato subseqüente.

2.1.4 As Diretrizes Orçamentárias

As diretrizes orçamentárias são o instrumento de planejamento pelo

qual se coordena ou viabiliza a compatibilidade do planejamento a médio prazo

(PPA) com o de curto prazo (orçamento anual). É, portanto, o caminho que a

administração pública tem de seguir, ao se executar o orçamento anual, para que

sejam concretizados os objetivos e metas estabelecidos no PPA.

Além da existência de disposições constitucionais a respeito, a LRF

deu especial atenção às diretrizes orçamentárias. A lei que dispõe sobre o assunto –

LDO – será objeto de estudo mais detalhado em tópico específico dessa

monografia.

2.1.5 O Orçamento Anual

O orçamento anual, por sua vez, é o instrumento de planejamento de

curto prazo do governo. Constitui-se de peça documental em que se prevê os

projetos e as atividades bem como os respectivos recursos financeiros que

custearão tais gastos. Tem caráter legal e deve estar em consonância com o PPA e

LDO.

A Constituição ao dispor sobre a lei do orçamento preferiu dividi-lo em

três partes: orçamento fiscal, orçamento de investimento nas empresas em que o

poder público tem maioria do capital com direito a voto e orçamento da seguridade

social.

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9

2.1.6 A LDO como instrumento de Planejamento e Orçamento públicos

O § 2º do art. 165 da CF estatui que a LDO compreenderá as metas e

prioridades da administração pública federal, devendo incluir despesas de capital

para o exercício financeiro subseqüente, orientar a elaboração da LOA para o

exercício seguinte, dispor sobre alterações na legislação tributária e estabelecer a

política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Segundo Piscitelli/Timbo/Rosa (1997, p. 63) a LDO funciona como

“ponte” entre o plano plurianual e o orçamento anual. Extrai-se do texto

constitucional, § 1º do art. 165, que o PPA deve conter as metas e prioridades da

administração pública; tais metas é que condicionarão as metas da administração

pública.

A necessidade dessa articulação entre os diferentes instrumentos de

planejamento governamental é de estatura constitucional. De acordo com o artigo

167, § 1º da CF, nenhum investimento cujo execução ultrapasse um exercício

financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a

inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. O assunto foi reforçado pela LRF,

- artigos 16 e 17 -, que exige comprovação da compatibilidade das ações de governo

com o PPA, LDO e LOA.

Giacomoni (2005, p. 206), sobre a importância da LDO no sistema

orçamentário brasileiro cita que:

[...] a LDO representa uma colaboração positiva no esforço de tornar o processo orçamentário mais transparente e, especialmente, contribui para ampliar a participação do Poder Legislativo no disciplinamento das finanças públicas.

Efetivamente, da maneira como são estruturados os orçamentos brasileiros, apenas a tramitação legislativa da proposta orçamentária anual tende a não ensejar, ao legislador, o conhecimento da real situação das finanças do Estado, pois essa visão-síntese é obscurecida pela atenção que é concedida à programação detalhada que caracteriza as autorizações orçamentárias, na forma de uma miríade de créditos e dotações. (grifos nossos)

Assevera, também, o mesmo autor que:

Uma lei de diretrizes, aprovada previamente, composta de definições sobre prioridades e metas, investimentos, metas fiscais, mudanças na legislação sobre tributos e políticas de fomento a cargo de bancos oficiais, possibilitará a compreensão partilhada entre Executivo e Legislativo sobre os vários aspectos da economia e da administração do setor público, facilitando sobremaneira a elaboração da proposta orçamentária anual e sua discussão e aprovação no âmbito legislativo.

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10

Afora manter caráter de orientação à elaboração da lei orçamentária anual, a LDO progressivamente vem sendo utilizada como veículo de instruções e regras a serem cumpridas na execução do orçamento. Essa ampliação das finalidades da LDO tende a suprir a incapacidade, em face ao princípio da exclusividade, de a lei orçamentária disciplinar temas que não sejam os definidos pela Constituição Federal. (grifos nossos).

A LDO, cuja proposição de projeto de lei é de competência privativa do

chefe do Poder Executivo é um instrumento de viabilização da execução dos

programas governamentais. Uma das suas principais funções é estabelecer, dentre

os programas incluídos no PPA, quais – como e com qual intensidade – terão

prioridade na execução do orçamento subseqüente.

2.1.7 A LDO no contexto da LRF

O ARF é um dos componentes da LDO. Busca-se agora traçar

algumas considerações a respeito deste instrumento normativo de planejamento,

para se entender o contexto em que o ARF se insere.

Com o advento da Lei Complementar nº 101/2000, este instrumento de

planejamento e orçamento público foi significativamente fortalecido. Além de ter de

atender às disposições constitucionais, a LDO passou a tratar de vários assuntos

pertinentes à responsabilidade e transparência na gestão fiscal.

A ênfase maior da LRF para com essa Lei foi nos aspectos da

execução financeira da gestão. O quadro a seguir apresenta de forma resumida a

abrangência da LDO na CF e as novas responsabilidades que a LRF lhe atribuiu:

Quadro 1: Abrangência da LDO conforme a CF e a LRF

Constituição Federal: Lei de Responsabilidade Fiscal: • Definir as metas e prioridades da administração

pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;

• Orientar a elaboração da lei orçamentária anual;

• Dispor sobre as alterações na legislação tributária;

• Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

• Dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas;

• Estabelecer critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses de: - Verificação, ao final do bimestre, da possibilidade de que a realização da receita não comporte o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais; ou - A dívida do ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre.

• Aprovar normas para o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

• Disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

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• Definir no Anexo de Metas Fiscais, metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados primário e nominal e montante da dívida pública, para o exercício subseqüente e para os dois seguintes;

• Apresentar Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem; e

• Apresentar, por meio de mensagem que encaminhar o projeto, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e projeções para seus principais agregados e variáveis; e, ainda, as metas de inflação, para o exercício subseqüente (essa prerrogativa só se aplica à União).

Fonte: Conteúdo baseado em Albuquerque (2006, p. 125)

O PLDO de 2007 da União está estruturado em nove capítulos e

diversos anexos. Essa estrutura tem se mantido praticamente sem alteração nas

últimas edições das LDOs federais.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2º, da Constituição, e na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, as diretrizes orçamentárias da União para 2007, compreendendo: I - as prioridades e metas da Administração Pública Federal; II - a estrutura e organização dos orçamentos; III - as diretrizes para a elaboração e execução dos Orçamentos da União e suas alterações; IV - as disposições relativas à dívida pública federal; V - as disposições relativas às despesas da União com pessoal e encargos sociais; VI - a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento; VII - as disposições sobre alterações na legislação tributária da União; VIII - as disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as obras e serviços com indícios de irregularidades graves; e IX - as disposições gerais.

Acompanha, também, o referido projeto de lei os seguintes anexos: Anexo I – Prioridades e Metas para 2007; Anexo II – Relação dos Quadros Orçamentários; Anexo III – Relação de Informações complementares ao Projeto de Lei Orçamentária de 2007; Anexo IV – Anexo de Metas Fiscais Anexo V – Despesas que não serão Objeto de Limitação de Empenho; Anexo VI – Anexo de Riscos Fiscais; Anexo VII – Objetivos das Políticas Monetárias, Creditícia e Cambial (grifo nosso)

A partir de um exame da estrutura apresentada, pode-se extrair as

principais funções da LDO:

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Intermediação entre o planejamento e a execução (Capítulo I da LDO)

A LDO situa-se em posição intermediária entre as diretrizes, objetivos e

metas definidas no PPA e a previsão da receita e fixação da despesa da LOA.

Nesse sentido, o governo traça uma programação no PPA e ano a ano busca

implementar suas ações. O governo precisa fazer escolhas, já que não dispõe de

recursos para tudo. Então, através da LDO, o Executivo submete ao Poder

Legislativo sua escolha de prioridades para a aplicação dos recursos públicos.

Antes da LDO, a escolha destas prioridades não transitava pelo Poder Legislativo,

sendo definidas unilateralmente pelo Poder Executivo ao elaborar a proposta

orçamentária.

Orientação normativa na execução do orçamento (Capítulos II e III da LDO)

Diante da ausência da lei complementar prevista pelo § 9º do art. 165

da CF, a LDO assumiu a responsabilidade adicional de preencher essa lacuna da

legislação e passou a tratar da definição da estrutura e organização dos orçamentos,

assim como normas gerais de gestão orçamentária e financeira.

Definição de política de aplicação dos recursos das Agências Financeiras

Oficiais de Fomento (Capítulo VI da LDO)

Esse capítulo da LDO vem atender ao disposto no § 2º do art. 165 da

CF. Nesta parte da Lei, o Poder Legislativo estabelece anualmente diretrizes para a

atuação governamental no que diz respeito as ações de fomento. Essas ações

envolvem vultuosos recursos financeiros de agências financeiras oficiais como o

Banco do Brasil, Caixa, BNDES e exercem um importante papel de reduzir as

desigualdades sociais existentes no País.

Disciplinar as alterações na legislação tributária (Capítulo VII da LDO)

Cabe à LDO nesse capítulo disciplinar as alterações na legislação

tributária, em especial com relação aos projetos que concedam ou ampliem incentivo

ou benefício de natureza tributária.

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Definição de uma ordem de prioridade na alocação dos recursos para

despesas (Anexos I da LDO)

Um dos apêndices da LDO é o Anexo de Prioridades e Metas. Nesse

anexo são listadas as despesas que terão precedência na alocação de recursos na

LOA.

É estabelecida uma ordem de prioridade na programação e execução

da despesa orçamentária. Em primeiro lugar, têm-se despesas decorrentes de

obrigação constitucional ou legal e as necessárias ao funcionamento dos órgãos e

entidades públicos que não constam desse demonstrativo. Em segundo lugar,

aparecem as listadas nesse Anexo conforme suas prioridades.

Anexo de Metas Fiscais

De acordo com a LRF, a LDO estabelece neste anexo metas anuais

em valores correntes e constantes para um período de três anos.

Essas metas correspondem às previsões de receitas e despesas,

resultado nominal e resultado primário, além do montante da dívida pública para três

anos; ou seja, para o exercício a que se referir a LDO e os dois seguintes.

Observa-se que, a LRF atribuiu à LDO um elemento de planejamento

para a realização de receitas e o controle das despesas públicas, com o objetivo de

alcançar e manter o equilíbrio fiscal.

Em suma, este anexo demonstra como será a condução da política

fiscal para os próximos exercícios e avalia o desempenho fiscal de exercícios

anteriores.

Anexo de Riscos Fiscais

Ao dispor sobre o conteúdo da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o art. 4º

da LRF estabeleceu que a LDO deverá conter Anexo de Riscos Fiscais, advindo daí

a índole compulsória de sua elaboração por parte da União, dos estados, DF e

municípios.

A importância do ARF não pode ser entendida somente a partir da

finalidade que a LRF lhe atribui literalmente – avaliar riscos fiscais. Um dos anseios

da sociedade a ser atendido com o advento da LRF é o da transparência na gestão

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pública: portanto, essa também é outra ótica com que deve ser visto o ARF; ou seja,

como um instrumento de transparência na gestão fiscal.

Não dispôs a lei sobre o nível de detalhamento quantitativo ou qualitativo

das informações a serem evidenciadas. Implica dizer que a evidenciação poderá

contemplar elementos avaliados e quantificados, ou somente avaliados, sem

quantificação física ou monetária.

2.2. Gestão de riscos fiscais

Enfoca-se a seguir “riscos”, já que é o objeto tratado no demonstrativo

em estudo. Em primeiro lugar, buscou-se verificar a ênfase com que a LRF trata do

assunto, para em seguida apresentar elementos conceituais pertinentes a riscos no

setor público.

2.2.1 “Riscos” na LRF

O vocábulo “riscos” aparece nessa LC como qualificador do ARF,

objeto de estudo nesta monografia. Destarte, o estudo aprofundado desse

demonstrativo demanda entendimento do real significado dessa palavra, bem como,

da importância ressaltada pela LRF ao versar sobre o assunto.

Verifica-se que o vocábulo “riscos” aparece seis vezes na Lei de

Responsabilidade Fiscal, sendo que em cinco vezes, é aplicado para se delimitarem

regras para o demonstrativo em estudo:

1) No art. 1º, § 1º:

(...) § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, ...

2) No art. 4º, § 3º:

(...) § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

3) No art. 5º, inciso III, alínea “b”:

‘III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: a) (VETADO)

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b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.’

4) No art. 63, inciso III:

Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por: (...) III - elaborar o Anexo de Política Fiscal do plano plurianual, o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da lei de diretrizes orçamentárias e o anexo de que trata o inciso I do art. 5º a partir do quinto exercício seguinte ao da publicação desta Lei Complementar.

Em síntese, na LRF os riscos fiscais são abordados no sentido de

ressaltar a importância de se avaliá-los quando da elaboração dos orçamentos.

Definiu-se um instrumento pelo qual esses riscos serão evidenciados, estipularam-

se as providências a serem tomadas caso se efetivem e, por fim, estabeleceu-se um

prazo maior aos municípios com população menor que 50.000 habitantes.

A LRF traz em seu bojo a preocupação em se prever riscos capazes de

afetar o equilíbrio das contas públicas. Dessa forma, busca-se, na seqüência,

explorar os conceitos pertinentes a “riscos” essenciais ao entendimento do ARF e

sua importância para uma gestão fiscal responsável e transparente.

2.2.2 “Riscos” no setor público

Mas o que seria uma gestão dos riscos em finanças públicas e quais

os benefícios advindos de uma boa gestão?

A gestão de riscos aplicada às finanças públicas consiste na

identificação, classificação e quantificação de elementos capazes de influenciar

negativamente a gestão, bem como na definição, planejamento e gerenciamento das

providências em resposta a esses eventos.

Os principais benefícios da gestão de riscos nas finanças públicas são

a minimização da probabilidade de eventos adversos aos objetivos estabelecidos

nos programas e orçamentos do governo, ampliando assim as chances de sucesso

destes.

Segundo Polackova (1999, p. 1) os governos estão, atualmente,

expostos a um maior risco fiscal do que estavam anteriormente, por quatro razões:

a) aumento do volume da volatilidade dos fluxos dos capitais privados; b) mudança do papel do Estado, passando de produtor para fiador da

produção dos serviços e projetos públicos;

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c) aumento do risco moral, como resultado dos avais e garantias públicos concedidos, de diversas formas, ao setor privado; e

d) oportunismo fiscal dos formuladores de política.

Além das situações acima enumeradas, verificam-se nos países

emergentes outras situações que podem ser classificadas como potenciais riscos às

contas do governo.

Como exemplo, poder-se-ía citar a questão da busca da estabilidade

orientada para o crescimento sustentado das economias em desenvolvimento,

quase sempre sujeitas às especulações do mercado.

Outra situação que também caracteriza riscos potenciais nas finanças

dessas economias é a existência de falhas nos sistemas financeiros e produtivos.

Tais falhas decorrem de vários fatores, fatores esses intimamente relacionados com

o tipo de estrutura econômica de tais países; tais como dependência de

financiamento externo, mercado acionário incipiente, sistema regulatório frágil,

disfunção no sistema jurídico e político.

Conseqüentemente, os governos desses países são, com freqüência,

submetidos à pressão política para cobrir déficits de companhias mal administradas,

como por exemplo, instituições financeiras (PROER1, no caso brasileiro).

De acordo com Polackova (1999), no seguinte Quadro 2, os riscos

fiscais podem ser “explícitos” ou “implícitos”: cada um desses tipos, por sua vez,

distingue-se em “diretos” ou “contingentes” . Os “explícitos diretos” são obrigações

cuja conseqüência é prevista, enquanto os “explícitos contingentes” são obrigações

que podem ou não acontecer, dependendo da ocorrência particular de cada evento.

O que provoca os riscos explícitos contingentes são fatores que

independem das políticas do governo como os desastres naturais, por exemplo, ou

que estão relacionados às suas ações, como os projetos que motivam a corrupção.

Os riscos fiscais implícitos estão relacionados com políticas de gastos

de longo prazo não contidas no orçamento, por exemplo, projeção do crescimento

demográfico e pensões futuras. Um outro exemplo de risco implícito é quando o

sistema financeiro público e privado vai mal e há expectativa que o governo os

socorra.

1 PROER – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional.

Programa criado para garantir a calma e a estabilidade no sistema financeiro nacional, e teve como parâmetros legais a Resolução 2.208,

de 3/11/95 do Conselho Monetário Nacional e as as Circulares Bacen de nºs 2.636/95, 2.672/96, 2.681/96, 2.713/96, que tratam da

reestruturação da carteira de ativos e passivos.

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Quadro 2 : Tipos de riscos fiscais

Passivos Diretos Contingentes 1. Explícitos: Passivos governamentais reconhecidos por uma lei ou contrato

1. Empréstimos internos e externos providos pelo governo; 2. Gastos orçamentários e 3. Gastos orçamentários legalmente obrigatórios no longo prazo (salários e pensões do funcionalismo público civil)

1. Garantias do Estado para empréstimos e obrigações para estados, municípios e entidades dos setores público e privado; 2. Garantais estatais para vários tipos de empréstimos (hipoteca, educação, agricultura e pequenos negócios); 3. Garantias de comércio e taxa de câmbio nos investimentos privados; 4. Garantais estatais ao investimento privado; e 5. Plano de seguro público (depósito, fundos de pensão privada, colheita, enchente e risco de guerra)

2. Implícitos: Obrigação moral do governo como reflexo da pressão do público e de grupos de interesse

1. Pensões públicas futuras, como oposição ao serviço privado de pensão, se não requeridas por lei; 2. Plano de seguro social, se não requerido por lei; 3. Financiamento de prevenção de saúde futura, se não requerido por lei; e 4. Custos futuros decorrentes de investimentos públicos.

1. Calotes de governos estaduais e municipais ou de entidades públicas e privadas em débitos não garantidos e outras obrigações; 2. Reconhecimento de passivos de entidades em fase de privatização; 3. Falha no sistema bancário (apoio além do seguro público); 4. Falha de um fundo de pensão não-garantido, fundo de empregou ou fundo de seguro social (proteção a pequenos investidores); 5. Calote do Banco Central em suas obrigações (contratos de câmbio, proteção da moeda em circulação e estabilidade do balanço de pagamentos); 6. Inexistência de fiança, resultante de uma mudança no fluxo de capital privado; e 7. Recuperação ambiental, socorro a desastre natural e financiamento militar.

Fonte: Polackova (1999)

Brixi e Schick (2002, p. 1-2), salientam que existem cinco possíveis

conseqüências do elevado risco fiscal para a economia de um país, a saber:

a) aumentos dos custos dos orçamentos dos governos; b) possibilidade de redução temporária da produção do país; c) fuga de capitais para lugares mais seguros; d) desvio no comportamento dos agentes econômicos e risco moral nos

mercados; e e) retardamento ou inviabilização do desenvolvimento do país.

Essas conseqüências indesejáveis justificam a adoção de políticas

voltadas especificamente para a prevenção, o controle e providências relativos aos

riscos fiscais.

Grosso modo, esses riscos concentram-se principalmente em passivos

contingentes. Esses elementos normalmente são representados por ações judiciais

que, uma vez procedentes, implicam o desembolso do governo ou aumento da

dívida pública.

Destarte, no tratamento dos passivos contingentes pode-se adotar a

prática baseada nos seguintes procedimentos:

a) estabelecimento de um padrão institucional da disciplina fiscal

(legislação e instituições envolvidas e suas respectivas responsabilidades);

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b) definição do perfil dos passivos, com base em seus riscos;

c) determinação dos custos dos programas alternativos; e

d) quantificação e organização dos passivos, baseados na

temporalidade.

Algumas medidas sistêmicas para promover a avaliação e o controle

dos riscos fiscais por parte dos formuladores de política, do público e dos mercados

em geral devem ser observadas:

a) Política fiscal (Ministérios da Fazenda e do Planejamento, no Brasil)

• considerar todo o desempenho fiscal, e não apenas o desempenho

orçamentário;

• identificar, classificar e analisar todos os riscos fiscais em um

documento separado e individual; e

• expor e determinar o risco ótimo do governo, segundo as

preferências sociais e a capacidade de gestão de risco pelo próprio setor público.

b) Instituições de finanças públicas (STN e TCU, no caso brasileiro)

• internalizar e publicar todo o quadro fiscal; e

• monitorar, regular e identificar riscos nos setores público e privado.

O Manual de Transparência Fiscal 2001 do Fundo Monetário

Internacional, no Boxe 10, procura apresentar os conceitos relativos aos tipos de

riscais fiscais no entendimento daquele órgão. Classifica-os em quatro categorias

distintas. Transcreve-se a seguir esta parte do Manual, na íntegra:

Boxe 10. Exposição sobre os Riscos Fiscais

Deve-se apresentar junto com o orçamento anual uma exposição sobre todos os riscos fiscais relevantes relacionados às estimativas de receitas e despesas. A relevância será determinada individualmente para cada país, mas provavelmente implicará a divulgação de todos os riscos acima de um determinado nível. Os riscos podem ser positivos ou negativos (ou seja, podem provocar tanto um aumento quanto uma redução da receita ou da despesa). A exposição não deve incluir os riscos especificamente provisionados em uma reserva orçamentária de contingência. Sempre que possível, os riscos devem ser quantificados. A exposição deve conter informações sobre os riscos, discriminados nas seguintes categorias: 1) variações nas principais hipóteses de previsão — os efeitos fiscais de variações nas principais hipóteses que sustentam as previsões macroeconômicas (por exemplo, o efeito que teria sobre o déficit fiscal um

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aumento ou uma redução de 1% no crescimento do PIB, na inflação, na taxa de juros ou na taxa de câmbio em relação à taxa central usada na previsão); e os efeitos fiscais de variações nas principais hipóteses que sustentam as previsões orçamentárias de receitas e despesas (por exemplo, variação nas alíquotas efetivas, nos aumentos salariais do setor público ou no número médio de beneficiários da assistência social); 2) passivos eventuais — podem incluir garantias de qualquer espécie e cláusulas de indenização; capital subscrito e não integralizado (por exemplo, em instituições financeiras internacionais); e processos judiciais movidos contra o governo; 3) incerteza quanto à magnitude de compromissos específicos de despesas — caso o orçamento preveja uma despesa com uma rubrica ou atividade mas haja uma incerteza maior do que a normal sobre seu custo provável, o risco deve ser divulgado. Por exemplo, o governo pode ter se comprometido perante os depositários de instituições financeiras específicas com problemas a honrar seus depósitos, sendo no entanto incerto o custo desse compromisso quando do fechamento do orçamento; e 4) outras rubricas não incluídas no orçamento devido à grande incerteza quanto a sua data de ocorrência, magnitude ou conseqüências — por exemplo, o governo pode ter anunciado a intenção geral de introduzir na política uma alteração cujos detalhes não estão suficientemente elaborados para que seja incluída no orçamento.

Tão logo os governos tenham consciência e reconheçam-nos, os

riscos fiscais existentes devem ser propriamente tratados como informações

contábeis a serem evidenciadas. Assim, os seguintes passos para uma gestão fiscal

prudente podem ser sugeridos:

a) identificar, classificar e entender os riscos fiscais dos governos (o

entendimento permite que o governo evite riscos que possam ocorrer no futuro);

b) conhecer e acompanhar as tendências do mercado para avaliar

adequadamente os riscos fiscais; e

c) identificar os mecanismos institucionais que poderão ser aplicados

tanto interna como externamente a fim de otimizar o montante de risco a que o

governo está sujeito.

Uma forma com que deve ser conduzida a gestão desses elementos é

analisá-los a partir de uma perspectiva que leve em conta sua importância e grau de

probabilidade de materialização e reconhecimento.

Nesse contexto, ressalta-se a importância da LRF que surge com o

nobre propósito de impor disciplina fiscal ao governo. No caso brasileiro, o

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com o apoio do Ministério da

Fazenda e demais órgãos envolvidos, foram munidos de competência para

estabelecer os procedimentos relativos à evidenciação dos passivos contingentes e

outros riscos orçamentários.

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Dessa forma, cabe a STN, como órgão central do sistema federal de

contabilidade, estabelecer a forma com que serão apresentados os riscos fiscais por

todos os entes da federação. Isso é feito por intermédio do manual intitulado “Anexo

de Riscos Fiscais e Relatório de Gestão Fiscal”, publicado pela Portaria 586, de 29

de agosto de 2005 (item 3.4, capítulo 3).

2.3 Passivos contingentes

Caracterizado “riscos”, que constitui o objeto de que trata o ARF,

procura-se, a seguir, estabelecer considerações conceituais sobre o principal

elemento que compõe este demonstrativo – “os passivos contingentes”.

O elemento que caracteriza os passivos contingentes é a natureza de

seu fato gerador que ocorreu no passado, mas a confirmação de seus efeitos sobre

o patrimônio da entidade dar-se-á dentro de uma perspectiva futura. Como exemplo,

têm-se as ações judiciais, frutos de eventos passados, mas que demandam um

interregno para se processarem e produzirem os efeitos que se materializam por

ocasião do trânsito em julgado da sentença.

Em entrevista no MPOG, constatou-se a dificuldade dos elaboradores

do ARF em entender conceitualmente o que vem a ser precisamente passivos

contingentes, bem como classificá-los corretamente.

O tratamento tanto quantitativo quanto qualitativo de passivos

contingentes são assuntos de natureza contábil. Mostra-se, neste tópico, que os

passivos contingentes são assuntos de maior dificuldade para se tratar também na

contabilidade. Tal constatação se verifica principalmente no que tange à sua

quantificação. O tema tem sido objeto de estudo específico por parte dos principais

órgãos normativos nacionais e internacionais de contabilidade.

Destarte, para viabilizar um tratamento mais adequado a passivos

contingentes, procurou-se neste tópico aprofundar-se nos fundamentos conceituais

dispensados pela ciência contábil e pelos órgãos normativos.

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2.3.1 Passivos contingentes no Manual do FMI

O Fundo Monetário Internacional denomina passivos contingentes de

“passivos eventuais”. Seu Manual de Transparência Fiscal (2001), nos §§ 67 a 71,

apresenta a seguinte abordagem sobre o assunto:

67. Os passivos eventuais refletem compromissos existentes cujas conseqüências fiscais definitivas dependem de acontecimentos futuros cuja ocorrência é incerta. (...) 68. Os passivos eventuais podem ser consideráveis e devem ser levados em conta no processo decisório fiscal se for este o caso. (...) A divulgação minuciosa dos passivos eventuais ajudaria o governo a gerir o risco fiscal. A publicação dessas informações contribuiria para que, desde o início, as atenções se voltassem para a formulação de políticas que implicassem a repartição dos riscos entre o governo e o setor privado. 69. (...) É provável que a falta de divulgação também impeça a avaliação correta da sustentabilidade da política fiscal. O acúmulo de passivos dessa natureza não divulgados pode resultar em grandes choques fiscais (efetivos ou potenciais), que complicam muito a tarefa de gestão das finanças públicas. Em alguns países, o custo fiscal do apoio ao setor bancário foi uma mostra eloqüente da possível magnitude do problema. 70. Por conseguinte, o padrão mínimo exige que se inclua nos documentos orçamentários um demonstrativo dos principais passivos eventuais do governo central. A divulgação desses passivos poderia integrar uma avaliação mais ampla do risco fiscal. O demonstrativo deve conter uma breve indicação da natureza de cada passivo eventual e seus beneficiários, para permitir uma avaliação da relevância fiscal e reduzir a possibilidade de abuso mediante tratamento preferencial. 71. A melhor prática seria incluir no demonstrativo uma estimativa do custo esperado de cada passivo eventual — na medida em que isso fosse tecnicamente viável —, bem como informações sobre as bases de estimação. Além de apresentar o valor atual do estoque de passivos eventuais, outra maneira de aumentar a transparência seria relacionar os passivos eventuais divulgados junto com o orçamento do exercício anterior e que efetivamente tenham resultado em despesas no decorrer do exercício corrente. (grifos nossos)

Apresentam-se, na seqüência, os conceitos adotados pelas normas

norte-americanas. Em seguida, analisa-se o que as normas internacionais de

Contabilidade dizem a respeito, fazendo, por último, uma análise dos procedimentos

adotados do Brasil.

2.3.1 Passivos contingentes nos EUA

O Financial Accounting Standards Board (FASB), entidade colegiada

responsável pela normatização de princípios e padrões contábeis dos Estados

Unidos, define como contingência, em seu Statement of Financial Accounting

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22

Standards nº 5 – Accounting for Contingencies, March 1975, em seu parágrafo

primeiro2:

(...), contingência seria uma condição ou situação existente, ou um grupo de circunstâncias envolvendo incertezas relativas a possíveis ganhos ou perdas para uma empresa, que será resolvida quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. (tradução nossa)

Verifica-se que a definição é genérica, aplicando-se aos componentes

do ativo e do passivo. A situação ou circunstância envolve incertezas, no que se

refere a um fato ocorrido, que serão dirimidas por um acontecimento futuro.

Portanto, “incertezas” é na verdade o que caracteriza uma

contingência. Deve-se ressaltar que não é o evento futuro o fato gerador do passivo

contingente e sim o evento passado, que constituirá sempre a referência para se

esclarecer as incertezas existentes. O evento futuro irá resolver o questionamento,

contribuindo para se chegar a uma conclusão.

Hendriksen e Van Breda (1999, p. 228) definem como passivo contingente:

Um sacrifício futuro provável de benefícios econômicos, resultante de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou prestar serviços a outras entidades no futuro, em conseqüência de transações ou eventos passados, e cuja liquidação depende de um ou mais eventos futuros com alguma probabilidade de ocorrência.

Verifica-se que são os efeitos financeiros decorrentes do evento

passado é que precisam ser definidos, vez que, o fato gerador do passivo já ocorreu.

Outra característica típica dos passivos contingentes é a necessidade

da existência de um nível aceitável de probabilidade que no futuro aconteça o

sacrifício financeiro. Ou seja, que a empresa venha a não ter alternativa quanto ao

adimplemento da obrigação.

Para o FASB, os passivos contingentes são classificados, levando-se

em conta a probabilidade de sua ocorrência, em prováveis, possíveis e remotas. A

contigência é considerada como provável quando possui possibilidade de ocorrência

maior que 50%.

2 (...), a contingency is defined as an existing condition, situation, or set of circumstances involving

uncertainty as to possible gain (hereinafter a "gain contingency") or loss (hereinafter a "loss contingency") to an enterprise that will ultimately be resolved when one or more future events occur or fail to occur.

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23

Se a possibilidade de não ocorrer é maior que a possibilidade de

ocorrer, considera-se como possível a chance de o passivo ser confirmado. Da

mesma forma, se a possibilidade de ocorrência for mínima, as chances são remotas.

2.3.2 Passivos contingentes nas Normas Internacionais de Contabilidade

O Comitê de Padrões Contábeis Internacionais – The International

Accounting Standards Board (IASB) define na Norma Internacional de Contabilidade

(NIC) nº 37 – Provisões, Passivos e Ativos Contingentes, e na Norma Internacional

de Contabilidade pertinente ao Setor Público (NICSP) nº 19, ambas no parágrafo 18,

os critérios de reconhecimento e mensuração adequados para os passivos

contingentes. As referidas normas tratam também do procedimento para divulgar as

informações aos usuários, considerando a natureza, o tempo e o valor desse

componente patrimonial.

Destarte, a referida entidade aborda o passivo contingente como3:

(a) Toda a obrigação possível, decorrente de acontecimentos passados cuja existência confirmar-se-á somente pela ocorrência ou não de evento futuro e incerto, que esteja inteiramente sob o controle da entidade, ou (b) Toda obrigação atual derivada de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: (i) Não é provável um desembolso de recursos com benefícios econômicos seja exigida para fazer face a obrigação; ou (ii) o valor da obrigação não pode ser quantificado com confiabilidade suficiente. (tradução nossa)

Segundo o IASB, o registro dos passivos contingentes pela

contabilidade deve ser feito quando o desembolso de recursos for provável e houver

uma mensuração confiável de seu valor.

Verifica-se que há passivos contingentes que não deverão ser registrados

devido à inexistência de perspectiva quanto à sua materialização.

3 (a) toda obligación posible, surgida a raíz de sucesos pasados, cuya existencia quedará confirmada sólo si llegan a ocurrir, o en caso contrario si no llegan a ocurrir, uno o más sucesos futuros inciertos que no están enteramente bajo el control de la empresa, o

(b) toda obligación presente, surgida a raíz de sucesos pasados, pero no reconocida en los estados financieros, ya que

(i) no es probable que por la existencia de la misma, y para satisfacerla, se requiera que la empresa tenga que desprenderse de recursos que incorporen beneficios económicos, o

(ii) el importe de la obligación no puede ser medido con la suficiente fiabilidad.

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As normas indicam que os passivos contingentes serão registrados

pela contabilidade, quando for provável um desembolso de recursos e uma

mensuração confiável possa ser feita.

A NIC nº 37, no parágrafo 304, conforme versão abaixo, estipula que os

passivos contingentes deverão ser avaliados de modo contínuo. Isso é feito para se

averiguar se a exigibilidade tornou-se provável.

Os passivos contingentes podem evoluir de maneira diferente da inicialmente esperada. Destarte, eles serão objeto de avaliação contínua para determinar se uma saída de recursos pertinente a benefícios econômicos tornou-se factível. Se for provável a saída de recursos econômicos futuros, deve-se fazer para um item anteriormente mencionado como um passivo contingente, o reconhecimento de provisão nas demonstrações contábeis do período em que se verificou modificação na probabilidade [...]. (tradução nossa)

No parágrafo 86 da NIC nº 37, há referência quanto às obrigações

contingentes em que se verificam dificuldades para atribuir valor. Nesse caso, a

entidade deverá indicar as incertezas pertinentes ao montante ou tempo em que

ocorrerá a saída de caixa, a não ser que seja remota a possibilidade de

desembolsos para liquidação; nesse caso, não se fará nenhuma evidenciação.

2.3.3 Passivos contingentes no Brasil

O tratamento do assunto no Brasil sofre fortes influências das normas

norte-americanas de contabilidade. Aplicam-se aqui, os conceitos desenvolvidos

naquele país.

Segundo Andersen (2000, p. 47), há consonância entre o tratamento

dado pelas normas e doutrinas internacionais e brasileiras, no que se refere à

classificação da probabilidade de um passivo contingente ocorrer.

O quadro abaixo demonstra que existe um tratamento contábil

diferenciado para cada uma das classificações de probabilidade – prováveis,

possíveis e remotas.

4 Los pasivos contingentes pueden evolucionar de manera diferente a la inicialmente esperada. Por

tanto, serán objeto de reconsideración continuamente, con el fin de determinar si se ha convertido en probable la eventualidad de salida de recursos, que incorporen beneficios económicos futuros. Si se estimara probable, para una partida tratada anteriormente como pasivo contingente, la salida de tales recursos económicos en el futuro, se reconocería la correspondiente provisión en los estados financieros del periodo en el que ha ocurrido el cambio en la probabilidad de ocurrencia (salvo en la extremadamente rara circunstancia de que no se pueda hacer una estimación fiable de tal importe). (grifo nosso).

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Quadro 3 : Tipos de passivos contingentes e tratamento contábil

Possibilidades Definição Efeitos nas demonstrações contábeis

Prováveis Dizem respeito às situações em que existem grandes chances de perdas por parte da entidade envolvida sobre fatos ocorridos até a data de encerramento das demonstrações contábeis.

Os valores envolvidos deverão ser estimados e provisionados, incluindo todos os gastos, bem como eventuais recuperações esperadas, devendo os fatos serem revelados em notas explicativas.

Possíveis São as situações nas quais existe a possibilidade de perdas ocorrerem.

A perda não é registrada é apenas divulgada em nota explicativa.

Remotas Referem-se a situações em que as perdas contingentes possuem chances pequenas de ocorrerem.

Não há nem o registro, nem a divulgação do fato em notas explicativas.

Fonte: Conteúdo baseado em Andersen (2000, p. 47)

Dentro da perspectiva empresarial o assunto recebe tratamento no

Brasil tanto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quanto pelo Instituto

Brasileiro de Contadores (Ibracon).

Ao versar sobre o assunto, a CVM sugere que um passivo contingente

deve ser registrado pela contabilidade desde que seja considerado provável e que

possa ser razoavelmente estimado. Não ocorrendo nenhuma destas condições, o

fato somente deverá ser objeto de notas explicativas. Esse órgão ressalta também,

a questão da relação custo-benefício para a obtenção da informação bem como sua

relevância.

O Ibracon, por seu turno, trata dos procedimentos contábeis

específicos quando da verificação dos passivos contingentes, quais sejam,

contabilizá-lo pelo seu valor líquido estimado (no caso de provável realização) ou

contabilizar diretamente como perda pelo seu valor bruto.

Voltando-se para o setor público, importa ressaltar que o demonstrativo

objeto dessa monografia preocupa-se prioritariamente com os eventos cuja

ocorrência são possíveis. Nesse caso, a perda não é nele necessariamente

registrada, mas divulgada no demonstrativo que funciona como instrumento de

evidenciação similar às notas explicativas da contabilidade comercial.

Como exemplo de classificação dos passivos contingentes em função

do valor e risco envolvidos, tem-se a prática do Bacen quanto às ações judiciais

relativas a controvérsias em planos econômicos que no ARF da LDO de 2006,

aparecem com a seguinte divisão:

Bastante provável (100%)

Provável (75%)

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Possível (50%)

Remoto (25%)

Bastante Remoto (0%).

Observa-se também no ARF do PLDO de 2007 considerável evolução

no sentido de se evidenciar as demandas judiciais. Há classificação que leva em

conta possibilidade de ocorrência, de forma a possibilitar que a Advocacia-Geral da

União priorize as ações de defesa mais importantes. Isso demonstra a aderência da

contabilidade governamental do Brasil às normas advindas da teoria da

contabilidade.

2.4 Evidenciação Contábil

Analisados os conceitos de finanças públicas pertinentes ao

planejamento e orçamento públicos em que se situa o ARF, faz-se necessário um

enfoque ao conceito contábil de evidenciação que por sua vez está bastante

relacionado com a transparência na gestão fiscal, uma das bases em que se

assenta a LRF.

2.4.1 Evidenciação no setor privado e no governo

A ciência contábil tem o compromisso irrenunciável de prestar

informações sobre os estados de um patrimônio. Iudícibus (1994, p. 36) afirma ser a

evidenciação compromisso inalienável da contabilidade. Significa dizer que o mister

da contabilidade somente se materializa no momento em que se verificar a

evidenciação das informações processadas.

Faz necessário ressaltar a concepção errônea sobre a evidenciação

no Brasil; ou seja, a percepção enganosa de que a evidenciação se atrela

unicamente à notas explicativas. Refere-se a todos os tipos de relatórios contábeis.

Iudícibus (1994, p. 84) menciona que são os seguintes os métodos de se evidenciar

a informação contábil:

1. Forma de apresentação das demonstrações contábeis; 2. Informação entre parêntese; 3. Notas de rodapé (explicativas); 4. Quadros e demonstrações suplementares; 5. Comentários do auditor; e 6. Relatório de auditoria.

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Quanto à significância da informação contábil, Iudicibus (1994, p. 82)

afirma que os conceitos de relevância e materialidade invadiram a área da

evidenciação.

O entendimento é que o responsável pela evidenciação de um fato,

dado ou informação de natureza contábil deve fazê-lo no limite do razoável sem

pecar por insuficiência ou excesso de detalhes.

Informações excessivas, muito detalhadas, também atrapalharão o

trabalho do analista, principalmente se não trouxerem no seu bojo subsídios que

permitam avaliar sua materialidade ou relevância perante o universo de que faz

parte.

Todavia o analista deve levar em conta os itens que isoladamente são

irrelevantes, mas que, se reunidos em determinada quantidade, tornam-se

relevantes, principalmente quando dispersos em mais de um exercício.

Fato comum nos estudos sobre a evidenciação é a constatação de que

quase todos os trabalhos sobre o tema versam exclusivamente sobre evidenciação

contábil no setor empresarial.

Observa-se que falta ênfase à importância da evidenciação da

informação contábil processadas pelo setor público. Verifica-se ausência de políticas

sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento de métodos de divulgação de

informações pertinentes à gestão governamental de forma clara e objetiva.

No setor público brasileiro, a evidenciação da informação contábil foi

normatizada pela Lei 4.320/64, que estatui normas de elaboração e publicação dos

balanços no âmbito da União, estados e municípios, enfocando os seguintes pontos:

a) Lei do orçamento (normas de direito financeiro para todos os entes

da federação);

b) Proposta orçamentária (elaboração e aprovação da lei do

orçamento);

c) Exercício financeiro (normas de Contabilidade para apurar o

resultado do exercício);

d) Execução do orçamento (normas de programação de despesas e

controle de receitas e despesas);

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e) Controle de execução orçamentária (normas para o controle interno

e externo);

f) Contabilidade ( normas de Contabilidade, de sua execução);

g) Evidenciação Contábil (normas – modelos – de publicação dos

demonstrativos contábeis).

Com o advento da LRF enfatizaram-se os aspectos da

responsabilidade e transparência na gestão fiscal. Verifica-se que a transparência

na gestão pública é materializada pela publicação de vários demonstrativos de

natureza contábil. Portanto, o cumprimento da maioria das disposições concernentes

ao tema passam necessariamente pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento de

métodos de evidenciação contábil.

2.4.2 Sistemas de Informações Contábeis

De acordo com Horngren (2000, p. 2) “O sistema contábil é o principal

– e o mais confiável – sistema de informações quantitativos em quase todas

organizações”.

Tem-se portanto que a contabilidade é o instrumento principal de

mensuração da riqueza produzida pela sociedade. No setor público, o papel da

contabilidade é reforçado, vez que deverá comprovar a observância do orçamento,

controlar o patrimônio e prestar informações aos mais diferentes tipos de usuários.

A informação contábil deve ser objetiva, clara, concisa e revestida de

qualidade, permitindo que o usuário possa avaliar a situação econômica e financeira

da entidade, bem como fazer inferências sobre a tendência futura, de forma a

atender sempre os próprios objetivos da entidade empresarial.

Do ponto de vista da teoria da comunicação, a contabilidade exerce o

papel de captar, sistematizar e divulgar informações pertinentes à gestão econômica

das empresas para usuários internos e externos.

Giambiagi e Além (2000, p. 28) assevera que “tendo em vista que a

informação pode ser considerada um bem público – favorecendo todos agentes do

sistema econômico -, o grande objetivo do Estado deve contribuir para que o fluxo

de informações seja o mais eficiente possível.”

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A contabilidade governamental, além desenvolver sistema de

informações que sirvam de ferramentas de tomada decisão, deve adicionalmente

criar condições que proporcionem transparência na gestão pública.

Dessa forma, ao se implantar os sistemas de informações no governo

deve-se ter em conta as necessidades dos gestores e as demandas da sociedade

por transparência.

Deve-se ponderar se nesse mister a contabilidade realmente

estabelece a comunicação com seus usuários. Observa-se que o nível de

conhecimento técnico contábil exigido para interpretar as demonstrações do setor

público, atualmente publicadas, é muito grande. A complexidade dos demonstrativos

e terminologias chega por vezes a confundir profissionais do assunto.

Destarte, não se pode olvidar a questão da adequação dos meios e

formas de transmissão da informação contábil com o nível cultural dos potenciais

usuários, incluindo-se neles o cidadão. A contabilidade somente terá cumprido seu

papel se lograr êxito em estabelecer por meio da evidenciação a comunicação com

seus usuários.

2.4.3 A natureza contábil do ARF

O histórico da contabilidade nos revela um esforço da ciência para com

o estudo dos fatos econômicos das entidades e a conseqüente comunicação da

informação aos seus usuários.

Segundo Franco (1989, p. 20), a contabilidade tem como finalidade

estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e

variações e se utiliza das técnicas de escrituração, demonstrações contábeis,

auditoria e análise de balanços.

A contabilidade se volta essencialmente para o futuro das

organizações. A informação contábil, portanto, além de fornecer elementos para se

avaliar uma gestão, constituirá os fundamentos para inferir previsões sobre os

resultados futuros da entidade.

Nesta concepção, a contabilidade representa instrumento essencial na

atividade governamental pertinente à gestão, vez que viabiliza a sistematização do

registro, classificação e evidenciação de fatos econômicos pertinentes à gestão das

entidades públicas.

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De acordo com o art. 4º, § 3º da LRF: “§ 3º A lei de diretrizes

orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos

contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as

providências a serem tomadas, caso se concretizem.” (grifos nossos)

Dado o caráter previsional do demonstrativo (riscos futuros) e a

natureza econômica de suas informações (afetar as contas públicas), é latente sua

pertinência ao ramo da contabilidade.

A elaboração do ARF deve, portanto, espelhar a preocupação dos

princípios e técnicas da contabilidade para com a evidenciação de informações

relevantes aos diversos usuários.

Ressalta-se que constitui objetivo desta monografia a avaliação de

como os entes da federação brasileira vêm obedecendo à LRF no sentido de

elaborar seus ARFs nas LDOs. Abre-se nesse ponto nova linha de pesquisa no

sentido de verificar a harmonização dos ARFs atuais com os princípios fundamentais

de contabilidade.

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3. O ANEXO DE RISCOS FISCAIS

Ao dispor sobre as diretrizes orçamentárias, a LRF não se ateve

unicamente às premissas para se elaborar e executar o orçamento. Preocupou-se,

também, com eventos de ocorrências duvidosas que pudessem influir numa gestão

pública responsável e transparente.

Para entendimento do conteúdo do ARF, este estudo espelhou-se no

demonstrativo da União, cujo estágio de evolução considera-se razoável.

Apresentou-se a seguir aspectos conceituais relativos a riscos fiscais e tratamento

recomendado para evidenciá-los. Foram utilizadas como fonte de consulta as LDOs

de 2002 a 2006. Esses conceitos são fundamentais para a análise e entendimento

do ARF.

3.1 Procedimentos para elaboração do ARF da União

O Anexo de Riscos Fiscais da União é elaborado sob a coordenação

da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O

trabalho da Assessoria consiste em efetuar levantamento junto a órgãos que são

potenciais fornecedores de informações relativas a passivos contingentes e outros

riscos orçamentários capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, para em

seguida montar o demonstrativo.

Segundo a Assessoria Econômica do MPOG, para se elaborar o ARF,

são adotados os seguintes procedimentos:

O primeiro passo consiste na identificação de potenciais categorias de

riscos fiscais e passivos e ativos contingentes junto a órgãos da administração. Faz-

se à análise do ARF do ano anterior com o objetivo de promover a sua atualização.

Assim, são adicionados os riscos detectados durante o exercício financeiro.

Sinteticamente, no Quadro 4, a seguir apresentado, podem ser listadas quatro

grandes categorias de riscos e respectivas fontes de informação.

O segundo passo consiste no envio de comunicação aos órgãos da

Administração constante do quadro acima, por meio do que faz-se a solicitação dos

dados pertinentes aos riscos fiscais da esfera de competência do referido órgão.

Por fim, procede-se à sistematização dos dados recebidos, agrupando-

os por categorias de risco e produzindo o texto final. Importa considerar que esta

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rotina de procedimentos dá-se nos três meses anteriores à elaboração do projeto de

lei de diretrizes orçamentárias.

Quadro 4 : Os riscos fiscais por fonte de informação

Categorias de Riscos: Fonte de Informação:

1 Riscos orçamentários SOF

2 Riscos da dívida pública STN e Bacen

3 Passivos contingentes:

3.1 Dívidas em processo de análise para reconhecimento STN

3.2 Ações administrativas, tributárias e empréstimos compulsórios SRF e PGFN

3.3 Ações trabalhistas de servidores públicos AGU

3.4 Ações relativas a fundos de pensão de estatais DEST

3.5 Ações de pequenas causas nos juizados especiais AGU/Justiça Federal

3.6 Ações contra o Bacen e riscos referentes à liquidação de

instituições financeiras

Bacen

3.7 Operações de aval e garantias contra a União STN

3.8 Riscos associados a eventual necessidade de devolução de

depósitos judiciais

STN

3.9 Ações decorrentes de privatização, extinção e liquidação de

empresas

DEST

4 Ativos Contingentes

4.1. Divida Ativa da União PGFN

4.2. Dívida Ativa do INSS INSS

Fonte: informações do quadro anotadas quando de visita ao MPOG.

3.2 O conteúdo do ARF da União

Sumarizam-se, a seguir, os principais conteúdos do ARF que

acompanha a LDO de 2006. Em primeiro lugar, são classificados os tipos de riscos

fiscais. A seguir, esses riscos são conceituados e em alguns casos exemplificados.

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3.2.1 Classificação

Preliminarmente, cumpre considerar que a classificação dos riscos

fiscais apresentada nesta monografia é a idealizada pela STN e que, o propósito

deste trabalho não é analisar ou reelaborar a classificação existente e sim verificar

como o demonstrativo está sendo implementado pelos entes federados.

Importa ressaltar que a classificação num primeiro estágio parece

plausível. Contribui muito para o entendimento e evidenciação dos riscos fiscais.

Contudo não deve ser estanque. À medida que novos riscos fiscais emergirem, é

razoável que esta estrutura seja revista.

Os riscos fiscais classificam-se em duas grandes categorias – riscos

orçamentários e riscos da dívida.

Os orçamentários dizem respeito aos riscos de as receitas e/ou as

despesas não se realizarem de acordo com o previsto no orçamento. Os riscos de

dívida, por seu turno, envolvem dois grupos distintos de eventos: risco da dívida

pública e os passivos contingentes.

3.2.2 Riscos orçamentários

Os riscos orçamentários advêm de variações imprevistas e

irreversíveis entre os valores projetados por ocasião da elaboração do orçamento e

os valores efetivamente realizados na execução orçamentária, tanto de receita

quanto de despesa.

Riscos da receita

Como exemplo de materialização do risco da receita, cita-se a

diminuição brusca e eventual da arrecadação de tributos derivada de fatos

imprevisíveis na época da elaboração do orçamento. Esses fatos podem

decorrer de fatores econômicos como:

• nível de atividade econômica;

• taxa de inflação;

• taxa de câmbio; e

• taxa de juros.

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O nível de atividade econômica apresenta-se como fator que pode

causar maiores impactos no orçamento. Essa variável é mensurada pelos índices de

crescimento do PIB e está atrelada aos mais diversos tipos de eventos. Por

exemplo: secas, inundações, conjunturas internacionais, ataques terroristas, preços

de commodities, etc. Para ilustrar o reflexo desse fator, segue um excerto do ARF da

LDO de 2006 da União.

“A variação do preço do petróleo tem impacto sobre a receita de cota-parte das compensações financeiras de tal sorte que, para cada US$ 1,00 de aumento (redução) no preço do barril, a receita líquida de transferências a estados e municípios se eleva (reduz) em cerca de R$ 150 milhões.”

A inflação afeta diretamente a maioria dos tributos arrecadados, vez

que são calculados em razão dos valores finais de produtos ou serviços

comercializados. Se os produtos e serviços têm seus preços elevados em razão da

inflação, o valor absoluto da arrecadação estatal será ampliado. Contrário sensu,

normalmente não se trabalha com índices negativos de inflação. A premissa básica

para se fazer a estimativa de receita é a verificação dos índices de inflação a ser

considerado no cálculo. Utiliza-se normalmente média ponderada de vários

indicadores do nível dos preços, tais como, IPCA e IGP-DI.

Outro elemento bastante relevante a ser considerado na previsão da

receita é a variação do câmbio. Tributos importantes no volume da receita pública

(IPI, II, IE e IR) têm relação direta com as taxas de câmbio praticadas pelo mercado.

Se o real desvalorizar-se perante o dólar, dar-se-á um aumento absoluto dos valores

da receita. O inverso dar-se-ia com a valorização da moeda nacional. A arrecadação

da receita tende a diminuir, vez que os produtos brasileiros ficam mais caros no

mercado externo, com conseqüente redução das exportações, materializando-se

dessa forma o risco da receita.

A taxa de juros praticada também influencia a arrecadação da receita.

Principalmente no que diz respeito à União. A arrecadação do IR varia de acordo

com as operações financeiras efetuadas pelas pessoas físicas e jurídicas. Se a taxa

aumenta, maior é o ganho do investidor representando um volume maior de receitas

para o governo. Inversamente, uma redução na taxa de juros provoca uma

diminuição da receita, gerando igualmente um risco fiscal. A exemplo do trecho

transcrito abaixo:

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“... um aumento (redução) da taxa nominal de juros de 1% implica um ganho (perda) da ordem de R$ 188 milhões na sua arrecadação.” (ARF – LDO 2006 da União)

Riscos da despesa

Analogamente à receita, a despesa também está sujeita a desvios

entre realização e previsão. Os fatores mais comuns que podem impactar as

despesas são:

- o nível de atividade econômica;

- a inflação corrente; e

- alterações no ordenamento jurídico que produzam obrigações para o

governo.

Uma queda no crescimento econômico poderá elevar o nível de

desemprego e em conseqüência majorações na despesa decorrentes de um

aumento no volume despendido com seguro desemprego. Também, uma recessão

poderá induzir o governo a gastar mais com programas sociais de auxílio à

população de baixa renda.

No que diz respeito à inflação, verifica-se que esse fator é de grande

relevância na previsão de riscos fiscais, vez que variações positivas nos índices de

preços obriga o reajuste dos salários em geral, incluindo-se salários de servidor

público e benefícios pagos pelo sistema previdenciário. Segundo a LDO 2006 da

União, um acréscimo de um ponto percentual no valor do salário mínimo representa

um acréscimo de R$ 312,3 milhões nas despesas públicas associadas a benefícios

previdenciários. Não estão aí incluídos, gastos como os decorrentes da Lei Orgânica

de Assistência Social e os denominados Renda Mensal Vitalícia.

Por fim, tem-se como gerador de risco orçamentário da despesa

alterações no ordenamento jurídico que estipulam novas obrigações para o governo.

Em 2006, diversas reestruturações de carreiras foram aprovadas pelo Poder

Legislativo e impactaram de forma significativa as despesas orçamentárias.

Vale ressaltar que o art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal prevê

limitação de empenho e movimentação financeira caso a realização da receita não

comporte o cumprimento das metas de resultados estabelecidas no Anexo de Metas

Fiscais. Esse procedimento permite que os desvios sejam corrigidos ao longo do

ano, mantendo o cumprimento das metas de resultado primário; todavia, este

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mecanismo não se aplica às despesas obrigatórias de caráter continuado – art. 17,

da LRF.

Em síntese, os riscos orçamentários são compensados por meio da

realocação de despesa. Ou seja, a realocação de despesas constitui a providência,

conforme estatuído no § 3º do art. 4º da LRF: além de relacionar os riscos fiscais, o

ARF deve informar as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

3.2.3 Riscos da Dívida

Os riscos da dívida são representados por dois elementos, quais

sejam, a administração da dívida pública e os passivos contingentes. O primeiro

está diretamente relacionado com variações de taxa de juros e taxa de câmbio,

sendo também influenciado pelo nível de solvência com que a sociedade avalia o

governo. O segundo, relaciona-se com as potenciais dívidas cujo fato gerador já

ocorreu, mas não há certeza suficiente quanto ao seu valor e exigibilidade reais.

Riscos de Administração da Dívida

Esse risco decorre do fato de ser a dívida pública indexada a diversos

fatores como taxa de juros, taxa de câmbio e inflação. Deve-se ressaltar que os

fatores mencionados causam impactos não somente no exercício em curso, mas

igualmente nos exercícios futuros. Dessa forma, ocorrerá variação no estoque da

dívida.

Por exemplo, na LDO 2006 da União evidencia-se que um ponto

percentual de variação na taxa de câmbio causaria um impacto na ordem de R$ 400

milhões no serviço da dívida para 2006. No caso da taxa Selic, um ponto percentual

de variação representaria um reflexo de R$ 1.545 milhões para mais ou para menos.

No que tange à inflação, “...um ponto percentual de variação no IGP-M eleva/reduz

em 0,06 ponto percentual a razão DLSP/PIB...” (ARF, LDO 2006)

Riscos de Passivos Contingentes

Segundo os ARFs das LDOs 2002 a 2006, os riscos derivados de

passivos contingentes são dívidas que, devido às suas características, ainda não

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foram reconhecidas pelo ente da federação como obrigação – caso contrário

receberia um tratamento de passivo real.

De acordo com a classificação idealizada pela STN, os passivos

contingentes foram agrupados em seis categorias distintas, levando-se em conta a

natureza dos eventos que os originaram:

1) controvérsias relacionadas a controle de preços em planos

econômicos;

2) lides tributárias e previdenciárias;

3) questões judiciais pertinentes à administração patrimonial do

Estado;

4) outras demandas judiciais contra a União;

5) esqueletos (dívidas passadas em processos de reconhecimento); e

6) avais e garantias.

As quatro primeiras classes preocupam-se com questões judiciais

envolvendo a União e as duas seguintes relacionam-se a dívidas já passadas em

processo de conhecimento e os avais e garantias.

A primeira classe dos passivos contingentes registra potenciais dívidas

decorrentes de indexações e controle de preços praticados durante os planos de

estabilização econômica e das soluções propostas para a sua compensação. Há

discussões judiciais contra o Banco Central envolvendo seus ativos. Dessa forma, o

Bacen vem registrando provisões para fazer face à possível perda de tais ações que

totalizam 4.426 ações, perfazendo um valor total, segundo o ARF da LDO 2006, de

R$ 2,6 bilhões. A provisão feita pelo Bacen considera, além do valor absoluto em

discussão, os índices de correção aplicáveis e a estimativa de honorários de

sucumbência.

A segunda classe dos passivos contingentes aborda as ações judiciais

de natureza tributária. Nessas ações, a União é defendida pela Procuradoria-Geral

da Fazenda Nacional, destacando-se as ações associadas aos tributos IPI, Cofins e

CIDE.

Quanto ao IPI, as lides se referem ao crédito-prêmio que foi concedido

pelo governo desde 1969. Em 1983, esse benefício foi extinto, o que levou muitas

empresas a buscar na justiça sua manutenção. Portanto, as ações envolvendo esse

tributo se arrastam na Justiça desde a extinção desse benefício.

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38

A Lei nº 9.718/98 modificou a base de cálculo da Cofins com o objetivo

de alcançar todas as receitas das pessoas jurídicas. Os contribuintes contestam a

majoração implícita da carga tributária perante o Judiciário.

No que diz respeito à CIDE, a questão gira em torno da

constitucionalidade da legislação que a instituiu. Postos e distribuidoras vêm

questionando dessa forma sua inconstitucionalidade formal e material. Contudo a

PGN vem coibindo, por meio de recursos, a concessão de liminares por juízes de 1º

grau.

Também devem ser mencionados nesta classe os empréstimos

compulsórios relativos a consumo de combustível e aquisição de veículos, criados

pelo Decreto-lei nº 2.288/86. Em dezembro de 2003, tais empréstimos somavam R$

16,3 bilhões.

Finalmente, deve ser ressaltada a questão dos depósitos judiciais

relacionados às lides tributárias. Tais depósitos decorrem de sua exigência prévia

para se impetrar recursos. Em dezembro de 2004, somavam R$ 27,1 bilhões.

A terceira classe de passivos contingentes refere-se a questões

judiciais pertinentes à administração patrimonial do Estado, tais como, privatizações,

extinção de órgãos, liquidação de empresas e outros atos dessa natureza que

repercutem indiretamente na administração de pessoal.

Destacam-se nessas questões a RFFSA, extinta pelo Decreto nº

3.277/99, a Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (Geipot), dissolvida

pelo Decreto nº 4.135/02 e o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem

(DNER), extinto pelo Decreto nº 4.128/02.

A quarta classe de passivos contingentes trata das ações judiciais

movidas contra a União e demais entidades sob o seu controle. Incluem-se em tais

ações questões trabalhistas, questões relativas a planos econômicos, e outros

questionamentos. Dentre essas ações, destacam-se as ações trabalhistas relativas

a planos econômicos, havendo ainda uma diversidade de outros questionamentos.

No ARF da LDO 2006 destaca-se a evidenciação de duas importantes questões

dessa natureza:

- FGTS – Correção de Saldos – Expurgos inflacionários;

- Solicitação pelos servidores públicos de reajuste, isonomia e inclusão

nos salários de expurgos dos planos econômicos (28,86% e 31,87%) e reajuste de

3,17% sobre salários.

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39

Na quinta classe de passivos contingentes estão as dívidas em

processo de reconhecimento, “esqueletos”, estimadas em R$ 87,7 bilhões em

fevereiro de 2005. Desse montante destacam-se as dívidas do Fundo de

Compensação de Variações Salariais (FCVS) que alcançam cerca de R$ 73,6

bilhões; as dívidas diretas da União perfazem um total de R$ 6 bilhões. Há ainda

débitos decorrentes de extinção de órgãos e entidades da Administração na ordem

R$ 2,9 bilhões.

Por fim, na sexta classe de passivos contingentes estão elencados os

avais e as garantias concedidos pela União. Tais garantias alcançaram R$ 126,6

bilhões em dezembro de 2004. O risco destas operações é mínimo, vez que a União

exige contragarantias dos entes que realizam operação de financiamento.

3.3 Evolução dos ARFs da União no período 2002-2006

Na seqüência, procedeu-se à pesquisa do conteúdo dos anexos de

riscos fiscais elaborados pela União desde o ano de 2002 (1º ARF) até 2006,

observando os riscos evidenciados em cada demonstrativo.

Para subsidiar a avaliação, desenvolveram-se indicadores próprios que

levam em conta as características intrínsecas dos dados contidos no ARF. Esses

indicadores estão relacionados no quadro 5.

Quadro 5 : Indicadores de análise do conteúdo do ARF

Indicador O que significa o indicador M Menciona Refere-se aos casos em que o risco fiscal é

simplesmente citado no demonstrativo sem receber nenhum outro tipo de tratamento. (ações judiciais).

I Identifica Além de mencionar, procura-se mostrar objetivamente o risco fiscal. (ações judiciais – FGTS – Correção de Saldos).

A Avalia Evidencia-se a relevância/repercussão do risco. E Estima Observa-se um tratamento quantitativo, mas impreciso,

com aproximações de valores. Q Quantifica Apresenta-se ordens de grandeza relativas ao risco

envolvido, presumindo-se que foi extraído de registros.

Ressalta-se que, ao se desenvolverem os indicadores acima, não se

consideraram elementos que avaliassem características como, a abrangência, ou

adequação do ARF às normas e princípios contábeis.

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Dessa forma, o resultado da investigação âmbito União encontra-se

evidenciado no quadro abaixo.

Quadro 6 - Evolução dos ARFs da União de 2002-2006

Riscos Orçamentários Passivo Contingente LDO Ano:

Receitas Despesas Demandas judiciais

Esqueletos Aval e Garantia

Risco da Dívida Pública

Ativos Contin-gentes

Contém providên- cias?

2002 M, E M, E M, I, A, E, Q M, E M, I, A, E, Q M, I, A, E Não 2003 M, I, A, E M, I, A, E M, I, A, E, Q M, I, A, Q M, I, A, E, Q M, I, A, E M, I, A, Q Sim 2004 M, I, A, E M, I, A, E M, I, A, E, Q M, I, A, Q M, I, A, E, Q M, I, A, E M, I, A, Q Não 2005 M, I, A, E M, I, A, E M, I, A, E, Q M, I, A, Q M, I, A, E, Q M, I, A, E M, I, A, Q Não 2006 M, I, A, E M, I, A, E M, I, A, E, Q M, I, A, Q M, I, A, E, Q M, I, A, E, Q M, I, A, Q Não

Observações:

• Observa-se que, nos anos de 2002, 2004 a 2006, houve omissão

quanto às providências a serem tomadas caso se efetivem os riscos

apontados nestes ARFs. Ressalta-se que a LRF, no § 3º, do seu artigo

4º, impõe que se informe as providências a serem tomadas caso se

concretizem esses passivos. Também, vale ressaltar, que o Manual de

Elaboração do Demonstrativo de Riscos Fiscais, elaborado pela STN,

orienta a toda a Administração Pública que se evidenciem numa coluna

os riscos e em outra coluna se informem as providências a serem

tomadas. Isto demonstra que há uma incoerência entre o praticado pela

União e o que está sendo orientado de maneira geral.

• Observa-se um tratamento quanto à evidenciação de ativos

contingentes, assunto de que a LRF ao definir o anexo, não tratou de

detalhar.

• Questiona-se se os itens definidos como passivo contingente pelo

ARF da União realmente abrangem todos os riscos classificáveis como

passivos contingentes prováveis conforme as normas de contabilidade

internacionais e nacionais. Tal problema, entretanto, foge ao objetivo

proposto neste trabalho, vez que não se pretende esgotar o assunto.

• Não houve identificação de novas categorias de passivos

contingentes no período pesquisado. Entretanto, verifica-se um

aprimoramento no sentido de subclassificar os riscos identificados,

melhor caracterizando-os. Essa evolução é marcante no ARF do

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41

PLDO 2007, da qual tratar-se-á no tópico seguinte. Isso contribui muito

para uma melhor compreensão e credibilidade deste instrumento de

previsão.

3.4 O estágio atual do ARF da União no PLDO 2007

O Anexo de Riscos Fiscais do PLDO 2007 vem com uma estrutura de

evidenciação diferenciada em relação aos anteriores. Abandona-se a preocupação

anterior em conceituar os tipos de riscos envolvidos e passa-se diretamente a

identificar e avaliá-los. Constata-se no referido PL uma preocupação maior com a

essência do objetivo estabelecido no § 3º, do art. 4º da LRF.

Considerando os Anexos de Riscos Fiscais da União anteriores a

2007, nota-se uma curva ascendente relativa ao aprimoramento na sistematização

de apresentação das informações, cujo ápice é o ARF de 2007.

Procura-se, não apenas estimar e quantificar o risco, vai-se além:

evidencia-se com dados informativos e objetivos os riscos existentes. Por exemplo,

o estágio do julgamento das pendências judiciais e a posição da AGU com relação

ao risco.

Com essa nova postura, pode-se antever com mais precisão até que

ponto tal passivo contingente poderá afetar realmente as contas públicas do

exercício em questão. Ressalte-se que não há evidenciação do passivo inerente à

dívida pública, o que por sinal é muito coerente, vez que esse tipo de passivo não

constitui um risco fiscal (passivo contingente); constitui sim, um passivo exigível.

Verifica-se no ARF do PLDO 2007 uma forma mais criteriosa para com

o trato dos riscos fiscais. Essa constatação se observa principalmente no trato dos

passivos contingentes decorrentes de questões judiciais da classe 4 (outras

demandas judiciais contra a União), que é a mais representativa no que tange a

valores e à possibilidade de impacto no orçamento do exercício seguinte.

Dessa forma, o ARF do PLDO 2007 elenca os seguintes conjuntos de

ações, destacados pela possibilidade de gerar passivos judiciais à União ao longo

do tempo.

- Ações do setor sulcroalcooleiro; - Ações sobre o reajuste de 28,86% a servidores públicos civis; - Ações sobre o reajuste salarial de 28,86% a servidores públicos militares; - Ações referentes às companhias aéreas; - Ações sobre o reajuste de 11,98% a servidores públicos;

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42

- Ações sobre pedido de indenização de anistiados políticos; - Ações sobre o reajuste de 9,56% nas tabelas do sistema único de saúde; - Ações de pagamento de benefícios previdenciários; e - Ações possessórias. (ARF – LDO 2007)

Essa nova sistemática permite evidenciar as ações mais relevantes de

forma a serem acompanhadas com cuidado especial pela AGU. Isso permite um

cuidado maior na defesa de interesses da União, a fim de evitar ou reduzir

resultados negativos nos Tribunais.

O ARF do PLDO 2007, de forma inovadora, analisa cada tipo de ação

acima elencada, descrevendo o objeto da ação e apresentando um relato analítico

da situação. Viabiliza, assim, para quem está fora do contexto, um melhor

entendimento do andamento e das conseqüências advindas do desfecho da lide.

Inclusive, emite-se opinião sobre a chance de tal risco se efetivar ao término de cada

análise.

Para ilustrar, transcrevem-se dois exemplos desta nova abordagem,

retirados do ARF – PLDO 2007:

Ações Judiciais Referentes às Companhias Aéreas Objeto da ação – Companhias pleiteam indenização por alegadas perdas sofridas com o congelamento do preço das passagens aéreas no período do “Plano Cruzado”. Relato Analítico da Situação: Ação Judicial da VARIG – Foi julgada a procedência, condenando a União. A apelação da União foi parcialmente provida pelo TRF/1ª Região, reconhecendo-se prescrição das parcelas da indenização do período anterior aos 5 anos que antecederam o ajuizamento da ação. Houve um recurso especial da União provido para reduzir verba honorária de 8 para 5%. Os embargos de divergência apresentados pela União e pelo Ministério Público Federal – MPF estão pendentes de julgamento final pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ. Ações Judiciais Referentes aos Anistiados Políticos Objeto da ação – Os autores objetivam a declaração de anistiado político, e observância ao art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT e da Lei nº 10.559/2002, com o conseqüente pagamento de indenização. Relato analítico da Situação: Em primeira instância há decisões julgando improcedente o pedido, quando não resta demonstrada a motivação exclusivamente política. Há contudo, decisões em sentido contrário, julgando procedente o pedido dos autores. Existe grande chance de que a União reverta as decisões favoráveis, tendo em vista a intensa atuação da AGU nesta questão. (grifo nosso)

Outro destaque que se observa no ARF do PLDO 2007 da União é a

evidenciação dos ativos contingentes, que uma vez materializados implicarão em

receitas adicionais para o Tesouro Nacional. Tais ativos estão relacionados no item

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43

X do demonstrativo recebendo a denominação: Dívida Ativa da União, Dívida Ativa

do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS e Haveres Financeiros da União.

Tal forma de evidenciação vai ao encontro do que aconselha a doutrina

contábil, vez que, avaliados os passivos contingentes, deve-se adotar igual postura

perante os ativos de mesma natureza.

Por fim, ressalta-se que não se avaliam nesta monografia

características do demonstrativo como sua completude, no sentido de abranger

todos os riscos, e os fundamentos contábeis aplicados ao tratamento de riscos

fiscais.

3.5 O Manual da STN – uma busca de padronização de procedimentos

Efetuada a pesquisa dos anexos da União, partiu-se para a verificação

de como os demais entes federados estão elaborando o referido demonstrativo; ou

seja, como e com quais critérios as informações estão sendo apresentadas nas

respectivas LDOs. Para atender a esse objetivo, analisou-se em primeiro lugar, o

Manual da STN sobre o assunto.

O ARF foi instituído pela Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de

2000. Sendo a STN o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, nos

termos da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, cabe a ela, expedir normativos

para padronizar procedimentos de consolidação das contas da União, dos estados,

do DF e dos municípios, para atender ao disposto no § 2º do art. 50 da LRF.

Nesse sentido, a STN edita manuais buscando orientar e harmonizar

regras e procedimentos quanto à elaboração do ARF e outros demonstrativos.

Um dos manuais, intitulado “Anexo de Riscos Fiscais e Relatório de

Gestão Fiscal”, aprovado pela Portaria nº 586, de 29 de agosto de 2005, apresenta

em sua 5ª edição, “regras de harmonização a serem observadas de forma

permanente pela Administração Pública, para a elaboração do referido relatório e

define orientações metodológicas, consoante os parâmetros definidos pela Lei

Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF”

O Manual de Elaboração do ARF apresenta o seguinte modelo de

demonstrativo para orientar os entes da Federação na evidenciação de riscos

fiscais:

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44

Como se observa, na coluna da esquerda do demonstrativo devem ser

evidenciados os riscos fiscais – orçamentários e passivos contingentes – com os

respectivos valores. Esses riscos são os que podem se efetivar no exercício

orçamentário a que se refere a LDO.

No lado direito do demonstrativo, são relacionadas as providências a

serem tomadas em relação aos respectivos riscos fiscais. Tal medida visa a atender

ao disposto na parte final do § 3º, do art. 4º da LRF: além de relacionar os riscos

fiscais, deve o Anexo informar as “providências a serem tomadas, caso se

concretizem”.

3.6 O estágio da elaboração do ARF nos estados

Dentro do escopo desta monografia, fez-se levantamento de como os

estados e DF estão implementando nas suas LDOs o ARF, cujas constatações mais

importantes foram ressaltadas em quadros, acompanhadas das devidas

considerações.

O Quadro 7 apresenta uma retrospectiva quanto à adimplência dos

estados para com o formalmente estatuído na LRF em se evidenciar riscos fiscais.

Vale lembrar que a LRF tornou, a partir de 2002, obrigatória a elaboração do Anexo,

excetuando apenas os municípios com população inferior a 50.000 habitantes, cuja

obrigatoriedade passou a viger em 2005.

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45

Quadro 7 - Adimplência dos estados e DF na elaboração do ARF 2002-2006

UF: LDO 2002 LDO 2003 LDO 2004 LDO 2005 LDO 2006

SP S S S S S RJ - - S S S CE S S S S S PA - - S S S MG - - - - - SC - - S - - RS - - - S S ES - S S S S DF - - S S S PE - - - S S AL - S S S S PR S S S S S RN - - - - - AM - - S S S SE - - - - - MA - - - - - MT - - S S S TO - - - - - MS - - - - - GO - - - - -

Fontes: sítios oficiais dos referidos estados .

Legenda:

- Estado da Federação por ano em que não se observam ações positivas com relação ao ARF.

S

Estado da Federação por ano em que se observou ações positivas quanto ao ARF.

Conclui-se pela pesquisa empírica que vários estados não adotaram

até o exercício de 2006 procedimento algum quanto à evidenciação de riscos fiscais,

nos termos da LRF. Alguns desses entes aparecem no quadro anterior, a título de

exemplo; os demais não foram citados por desnecessário ao esforço de investigação

do presente trabalho, o que justifica a ausência de algumas unidade da federação na

análise.

Verificada a adimplência dos estados e DF no período proposto,

passou-se à análise mais apurada do conteúdo dos ARFs disponíveis nos seus

sítios referente ao ano de 2006. Os parâmetros utilizados foram os constantes do

Quadro 5.

Elaborou-se o Quadro 8, a seguir apresentado, com a sistematização

dos dados obtidos, de forma a permitir uma visão global do estágio dos ARFs em

2006.

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Quadro 8 - Conteúdo dos ARFs dos estados e DF na LDO 2006 Riscos

Orçamentários Passivos Contingentes

UF

Disponível no sitio do Estado?

Receitas Despesas Demandas judiciais

Esqueletos Aval e Garantia

Ativos Contin- gentes

Define providên-cias a serem tomadas?

Atende ao Manual da STN?

SP S M, I - M, I, A, E, Q M, I, A M, I, A M - - RJ S - - M, I, A, E, Q - - - - - MG - - - - - - - - - PR S M - - - - - - - SC - - - - - - - - - RS S M, I M M - M - - - ES S M M - M, I, E - - - - SE - - - - - - - - - PE S - - M - - - S - AL S M M M, I M - - S - RN S M M - - - - S S CE S M, I, A, E M, I, A, E M - - - S S MA - - - - - - - - - AM S M M M - - M,I,Q S - PA S M, I, A, E M, I, A, E M, I, A, E, Q - - - S S DF S M, I, A, E M, I, A, E - - - - S - MT S - - M - - - - - TO - - - - - - - - - MS - - - - - - - - - GO - - - - - - - - -

Legenda: M – mencional; I – identifica; A – avalia; E – estima; Q – quantifica. Fontes: sítios oficiais dos referidos estados . Legenda: vide quadro 5 . Estado da Federação versus critério em que não se observou ações

positivas com relação ao ARF. . M, E Estado da Federação versus critério de avaliação de risco em que se

observa ações positivas com relação ao ARF.

Os quadros 7 e 8 fundamentam as seguintes observações verificadas

por ocasião do esforço da pesquisa:

• Com exceção do Estado do Rio de Janeiro, observou-se que todos

os entes pesquisados não evidenciam de forma sistematizada riscos

fiscais, como questões judiciais de ordem trabalhista que representam

riscos relevantes. Nesse ponto, o ARF do Estado de Janeiro serve

como modelo para os demais entes da federação, pois descreve de

forma mais analítica diversos passivos contingentes, posicionando

sobre o risco envolvido em cada um deles.

• O ARF 2004 de São Paulo somente recebeu a denominação

“Anexo de Riscos Fiscais” a partir da LDO 2004, embora as LDOs de

2002 e 2003 veiculem informações a respeito.

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47

• Quanto ao Estado do Paraná, observa-se apenas uma

preocupação em atender formalmente a LRF, vez que o ARF da LDO

de 2006 não evoluiu comparativamente à LDO 2002. Observa-se o

mesmo nos Estados de Pernambuco e Espírito Santo, que

reproduziram o mesmo texto da LDO desde sua primeira elaboração.

• Há indícios de que o ARF da LDO 2006 de Santa Catarina não

tenha sido feito, já que a referida LDO, embora o mencione no seu

texto, não o traz como anexo.

• Na tentativa de acesso ao sítio da Seplan/BA, no dia 30 de julho,

não foi possível localizar as LDOs, vez que o sítio deste órgão estava

off line por questões eleitorais. Contudo, em pesquisa anterior, pôde-se

verificar que o Estado vem elaborando e divulgando no seu sítio, a

LDO com o ARF.

• Os ARFs da LDO 2006 dos Estados do Ceará, do Pará e Rio

Grande do Norte foram os únicos elaborados em consonância com o

modelo de Demonstrativo sugerido pelo Manual da STN. Ressalta-se

que a própria União não tem obedecido o modelo.

• O Estado do Maranhão disponibilizou em seu sítio apenas a LDO

de 2002; mesmo assim, apenas a primeira página. Tal constatação

evidencia falta de transparência do Estado para com a divulgação dos

instrumentos de orçamento e planejamento à sociedade.

• Por fim, ressalta-se a total falta de divulgação sobre a LDO com o

respectivo ARF em estados como Minas Gerais, Goiás, Tocantins,

Piauí, Mato Grosso do Sul e Sergipe.

3.7 O ARF nos municípios

Para concluir o objetivo proposto, procedeu-se à pesquisa para

averiguar se municípios “grandes” estão publicando LDOs com ARFs. Elegeram-se

os municípios das capitais dos estados principais como referência.

Verificaram-se, também, municípios “médios”, com população maior

que 50.000 habitantes, como Uberlândia/MG, Campina Grande/PB, Santa Maria/RS,

Campinas/SP, Feira de Santana/BA, São Gabriel da Cachoeira/AM, Tabatinga/PA,

todos com sítio na internet.

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48

Não houve necessidade de sistematização dos dados obtidos, vez que

tais entes, na sua totalidade, não publicam LDOs com ARFs.

As seguintes observações foram anotadas durante o trabalho

realizado:

• Nos municípios das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo

Horizonte e Porto Alegre a informação não está disponível, não há

preocupação em se divulgarem as LDOS com ARFs em ícones

destacados, a exemplo da grande maioria dos estados, objetivando

maior transparência. Dessa forma não foi possível constatar se tais

municípios fizeram constar ou não o ARF no texto de suas LDOs.

• Verifica-se no caso de Porto Alegre que a LDO 2006 faz referência

quanto ao ARF. Entretanto, o demonstrativo não consta de seu texto.

• Quanto aos municípios “médios” supra mencionados, verificou-se

que não elaboram o ARF conforme exigido pela LRF. Poucos

divulgam, de fato, a LDO nos sítios respectivos.

• Ao acessar os sítios de Salvador/BA e Maceió/AL, constatou-se que

estes municípios elaboraram a LDO 2006 com o referido anexo.

Entretanto, tais demonstrativos não trazem informações coerentes com

a evidenciação de riscos fiscais capazes de afetar as contas públicas.

Destarte, ilustra-se a seguir, com o ARF de Salvador/BA, que

formalmente buscou seguir o Manual da STN, sem, entretanto, apresentar conteúdo

relevante.

Fonte: www.pms.ba.gov.br

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49

O ARF nos municípios com menos de 50.000 habitantes

De acordo com o art. 63 da L.C. 101 (LRF), os municípios com menos

de 50.000 habitantes deveriam elaborar o ARF a partir do quinto exercício seguinte à

publicação dessa Lei. Como a LRF foi publicada em 4 de maio de 2000, o

cumprimento deste dispositivo tornou-se obrigatório a partir do exercício financeiro

de 2005.

Dentro do propósito deste trabalho, selecionou-se aleatoriamente um

rol de 20 municípios com sítio na internet, cuja população é menor que 50.000

habitantes, para verificar se o disposto no art. 63 está sendo observado.

Não se constatou qualquer evidência com relação à LDO e,

especificamente, ao ARF. Em relação a outras exigências da LRF, detectou-se a

divulgação do Relatório de Gestão Fiscal, e mesmo assim, em alguns poucos

municípios.

A divulgação do Relatório de Gestão Fiscal não causa surpresa.

Certamente visa a evitar que os municípios sejam sancionados com penalidades

previstas na LRF, dentre as quais a proibição de firmar convênios e de receber

transferências voluntárias.

3.8 Panorama do ARF nas três esferas da Federação

Por fim, visando a uma análise global da elaboração e evidenciação do

ARF na federação brasileira, elaborou-se o Quadro 9 que apresenta um panorama

comparativo dos ARF nas LDOs 2006 dos principais entes federados.

Por ocasião da pesquisa, constataram-se diferentes níveis ou estágios

de elaboração e evidenciação do anexo em estudo. Tal fato, ensejou uma

aglutinação dos entes federados em três grupos, levando-se em conta a qualidade

do demonstrativo divulgado.

A União ocupou o topo da lista, sendo os estados e municípios,

descritos em seguida.

Alguns estados apresentaram demonstrativos mais completos, com

citações de passivos contingentes de forma mais próxima ao que se observa no

ARF da União. Esses estados estão fazendo o demonstrativo há mais tempo, não se

atêm a repetir simplesmente o modelo padrão. O nível de transparência das contas

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50

públicas nos sítios é, pode se dizer, aceitável. A esse grupo de entes federados,

denominou-se Grupo I.

Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro destacam-se no Grupo I.

Comparativamente à União, divulgam anexos com níveis aceitáveis de avaliação

dos passivos contingentes, mas não apresentam as providências a serem tomadas,

nem observam a orientação do Manual da STN. O Estado do Ceará apresenta uma

avaliação de passivos contingentes ainda incipiente, mas obedece ao modelo da

STN e define as providências em caso de ocorrência dos riscos previstos.

Também, no Grupo I, o Anexo da cidade de Manaus com o destaque

de ser um dos poucos municípios que divulgou de forma mais completa, na internet,

o seu demonstrativo.

Verificou-se que, de certa forma, alguns estados se preocupam em

atender ao disposto na LRF no sentido de evidenciarem os riscos fiscais. Elaboram

o ARF de forma incipiente; repetem, na maioria das vezes, o anexo mal elaborado

nas LDOs de exercícios anteriores, tornando-se inócuo o objetivo de evidenciação

dos riscos fiscais. A esse grupo de entes federados, denomina-se Grupo II.

Por fim, aglutinaram-se no Grupo III entes federados que não

divulgaram as LDOs nos respectivos sítios, ou se divulgaram, não fizerem constar,

no texto da lei, o respectivo ARF.

Para exemplificar o Grupo III, cita-se a LDO 2006 do Estado do Mato

Grosso (<www.seplan.mt.gov.br/>) cujo Anexo é genérico e não diz respeito a riscos

fiscais. Trata-se de uma prática verificada também em ARFs de outros estados, mais

voltada ao atendimento exclusivamente formal da lei do que à prevenção efetiva de

riscos fiscais capazes de afetar as contas públicas.

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Quadro 9 - Panorama do conteúdo dos ARFs da União, estados, DF e alguns municípios - LDO 2006

Riscos Orçamentários Passivo Contingente Grupo

Critérios

Entes Federados

Informação disponível no sitio?

Receitas

Despesas

Demandas judiciais

Esqueletos

Aval e

Garantia

Ativos Contin-gentes

Define providên-

cias tomadas?

Atende ao

Manual da STN?

Especial União Sim M, I, A, E M, I, A, E M, I, A, E, Q M, I, A, Q M, I, A, E, Q M, I, A, Q - -

SP S M, I - M, I, A, E, Q M, I, A M, I, A M - - RJ S - - M, I, A, E, Q - - - - - CE S M, I, A, E M, I, A, E M - - - S S PA S M, I, A, E M, I, A, E M, I, A, E, Q - - - S S DF S M, I, A, E M, I, A, E M - - - S -

Grupo I - evidenciam de forma mais completa os riscos fiscais, aproximando-se do padrão do ARF da União. Demonstram maior preocupação com as contas públicas. Manaus S - M, I, A, E M, I, A, E - - - S S

RS S M, I M M - - - - - ES S M M - - - - - - PR S M - - - - - - - PE S - - M - - - S - AL S M M M, I M - - S - RN S M M - - - - S S

Grupo II - preocupam-se apenas em atender formalmente a LRF. Elaboram o ARF de forma insipiente. Repetem na maioria das vezes, o mal elaborado ARF anterior. AM S M M M - - M,I,Q S -

MG - - - - - - - - - SC S - - - - - - - - SE S - - - - - - - - MA - - - - - - - - - MT S - - M - - - - - TO - - - - - - - - - MS - - - - - - - - - GO - - - - - - - - -

SP-Cap. S - - - - - - - - RJ-Cap. - - - - - - - - -

BH - - - - - - - - - SSA S - - - - - - - S

PAlegre - - - - - - - - -

Grupo III - esses entes não divulgaram as LDOs nos respectivos sítios ou se divulgaram, não fizeram constar no texto da lei, o respectivo LRF.

Maceió S - - - - - - - - Legenda: M- menciona; I – identifica; A – avalia; Q – quantifica e E – estima, N – não consta.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Além das observações relatadas no item 3, a revisão bibliográfica e

pesquisa empírica permitiram observações relevantes a considerar.

É notória a importância de se levantar eventos ou compromissos

passados que tenham potencial de influenciar os resultados futuros da gestão

pública. Antes da LRF, não se dava ênfase à pesquisa e evidenciação de passivos

contingentes, outros riscos fiscais e seus reflexos nas contas públicas. Com o

advento da LRF, com o ARF, a Administração Pública passou a enfatizar esse tão

importante elemento de gestão.

Atualmente, observam-se esforços da STN e principalmente do MPOG

para desenvolver e disseminar o conceito de avaliação de riscos na gestão pública

federal. Tal evidência é corroborada pelo salto de qualidade observado na

metodologia de elaboração do ARF do PLDO de 2007.

O grande desafio que se apresenta na divulgação de riscos fiscais é

justamente estabelecer uma sistematização abrangente e uniforme de

procedimentos e normas em todos os órgãos e entidades da União, bem como nos

estados e municípios visando conceituar, classificar, pesquisar, quantificar e divulgar

riscos fiscais. Tal constatação se verifica pela análise do Quadro 9. Há enorme

disparidade entre os entes da federação no que diz respeito à elaboração do ARF.

Especificamente com relação a passivos contingentes, foi levantado

em entrevista no MPOG que existem dificuldades no sentido de se entender o

conceito para proceder-lhe levantamento, classificação e divulgação. Existe

disposição por parte de muitos órgãos em atender ao MPOG, sem resistências

políticas, mas falta entendimento sobre o que realmente venha a ser passivo

contingente.

Também ficou evidenciado que a maior parte dos órgãos da

Administração Pública Federal não possuem cultura de pesquisa, sistematização e

evidenciação de riscos fiscais. Entretanto, todos os órgãos e entidades do setor

público possuem, de uma forma ou de outra, potencial para gerá-los.

Observou-se que a montagem do ARF da União iniciou-se

precariamente em 2002. Procurou-se, à época, apenas definir conceitos e não se fez

uma avaliação mais profunda. Com o passar dos anos, o MPOG passou a trabalhar

em conjunto com outros órgãos, promovendo o melhoramento do anexo. No ARF

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de 2007, muitas informações sobre lides envolvendo a União foram melhor

evidenciadas, a partir de uma interação maior da AGU com o MPOG. A constatação

salta aos olhos ao se analisar comparativamente o ARF 2002 com o de 2007.

Tomando-se como referência o ARF da União, verificou-se que a

relação dos riscos fiscais que o compõem ainda apresenta-se de forma

relativamente resumida. Isso enseja dúvidas quanto à atual cobertura e abrangência

do conteúdo do referido anexo; ou seja, se todos os órgãos e entidades estariam

evidenciando riscos, vez que podem gerá-los.

A AGU, fornecedora da maior parte das informações do ARF federal,

encontra-se em fase de reestruturação. Há, por exemplo, várias autarquias ainda

não abrangidas pelo referido órgão, do que se deduz a possibilidade do

aparecimento de novos riscos fiscais.

Deve-se ressaltar as reações externas ao governo com esse tipo de

evidenciação. A evidenciação de riscos fiscais poderá provocar perspectiva de

vitória aos litigantes contra a União. Isso se dá em virtude da constatação, por

intermédio do ARF, de que uma lide está sendo de certa forma provisionada. Outra

reação externa refere-se ao comportamento do mercado em relação a possíveis

impactos na dívida pública decorrentes de desfechos desfavoráveis de passivos

contingentes.

No curso da monografia observa-se que grande parte dos riscos fiscais

advém de modificações na legislação vigente. Cita-se o exemplo dos planos de

reestruturação de carreiras. Tal fato chamou a atenção sobre quais as providências

tomadas pela União face a tal evento. Conforme a Assessoria Econômica do MPOG,

na pessoa da Dra. Laira Vanessa, existe preocupação por parte do governo,

particularmente da STN, em acompanhar projetos de leis potencialmente capazes

de gerar riscos fiscais, em tramitação no Congresso Nacional, para prevenir os

efeitos decorrentes.

Quanto aos riscos da dívida pública importa considerar que, embora

classificados como riscos fiscais, não recebem tratamento por parte do MPOG, vez

que constituem atribuição do Bacen. Outra consideração é que esse tipo de risco

não constitui, a priori, assunto de relevância a ser considerado nos ARFs dos

estados e municípios, visto que a dívida pública destes entes foi federalizada.

A pesquisa e análise dos ARFs no âmbito dos estados e municípios

permitem constatações relevantes. Há estados da federação que se destacam na

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transparência de suas contas públicas. Citam-se os exemplos de Alagoas, Pará,

Bahia, Ceará, que evidenciam na primeira página de seus sítios todas as normas

legais de planejamento e orçamento, com históricos dos últimos anos, incluindo o

ARF. Em contraste, citam-se os exemplos dos Estados de Minas Gerais e de Goiás

que não disponibilizam em seus sítios, informações quanto aos instrumentos

normativos de gestão, nem mesmo os relativos ao ano em curso.

Diante das facilidades para divulgação de dados relativos às contas

públicas pela internet, esperava-se que cada ente federado buscasse colocar em

destaque todos os dados e leis (LDO, LOA, PPA) de maneira que o acesso do

cidadão pudesse ser feito facilmente. Isso não foi observado de forma harmônica em

diversos sítios pesquisados. Questiona-se até que ponto há uma cultura relacionada

à transparência de contas públicas, e mais especificamente, de riscos fiscais nestes

entes.

De forma geral verifica-se a falta de uma distinção entre os riscos

fiscais a serem evidenciados pela União, estados e municípios, vez que constituem

informações de naturezas diversas. Necessita-se elaborar um check-list dos riscos

mais prováveis a que os estados e municípios estão sujeitos. No entanto, há riscos

fiscais que não dizem respeito aos estados e municípios, como riscos provenientes

de avais e garantias. Da mesma forma, há riscos fiscais mais presentes na gestão

federal, como por exemplo lides tributárias de impostos federais. Tal distinção

evitaria a repetição conceitual presente na maioria dos ARFs e permitiria uma

transição para um demonstrativo mais técnico.

Outra observação diz respeito ao fato de os ARFs não adotarem a

sistemática incluírem os valores referentes ao exercício anterior. Ressalta-se que o

§ 1º do art. 176 da Lei 6.404/76 relativo à contabilidade comercial estatui que os

demonstrativos contábeis devem ser publicados com os dados do exercício anterior

para permitir o acompanhamento da evolução do patrimônio das entidades

empresariais.

Acredita-se que a participação dos Tribunais de Contas nesse

processo poderia influenciar decisivamente os entes federados na elaboração mais

aprimorada do referido ARF. Cita-se o exemplo da auditoria do TCU realizada no 2º

semestre de 2004, no MPOG, na STN e no Bacen, cujo Acórdão nº 720/2005 do

Plenário determinou diversas medidas que tiveram impacto no aperfeiçoamento do

ARF de 2007. Em pesquisa a decisões por meio de palavras-chaves nos sítios dos

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Tribunais de Contas Estaduais não foram detectadas ações no sentido de fiscalizar

e/ou orientar a administração desses entes quanto à elaboração do ARF.

É oportuno ressaltar que alguns passivos contingentes, já tratados

como relevantes para a teoria da contabilidade, não são ainda evidenciados no setor

público. Destacam-se, como exemplo, os passivos ecológicos que, apesar de a

ocorrência ser menos provável, não são evidenciados como risco potencial no ARF.

Portanto, uma importante linha de pesquisa que se sugere é a verificação da

consonância das informações evidenciadas no ARF com os princípios fundamentais

e normas geralmente aceitas de Contabilidade.

Este trabalho não esgotou o assunto. O Anexo em estudo é fruto de

esforços do governo federal nos últimos cinco anos tendo sido evidenciado que

apresenta resultados relevantes de avaliação e evidenciação de riscos fiscais, e

mesmo, levando-se em conta que o demonstrativo estudado está apenas na sua 5ª

edição, verificou-se nessa monografia que há muito a evoluir. Destarte, abrem-se

novas frentes de pesquisa no sentido de aperfeiçoar as técnicas de avaliação,

quantificação e evidenciação de riscos à gestão governamental, de modo a propiciar

maior transparência à responsabilidade fiscal da União, estados e municípios.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos DantasLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAISDESPESAS

EXERCÍCIO DE 2019

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF R$ 1,00

EXECUTADA ORÇADA2016 2017 2018 2019 2020 2021

CATEGORIA ECONÔMICA E GRUPOS DENATUREZA DE DESPESAS

PREVISÃO

DESPESAS CORRENTES (I)                             16.118.219,94 15.585.242,44 20.678.620,26 21.477.738,55 22.548.669,93 23.939.896,31   Pessoal e Encargos Sociais                      10.915.569,76 10.960.731,56 12.615.358,82 13.018.760,25 14.088.358,59 15.007.858,33   Juros e Encargos da Dívida                      23.875,01 5.357,50 25.740,02 26.149,28 26.585,87   Outras Despesas Correntes                       5.202.650,18 4.600.635,87 8.057.903,94 8.433.238,28 8.434.162,06 8.905.452,11DESPESAS DE CAPITAL (II)                           783.250,35 1.083.165,01 5.808.888,66 6.197.465,14 6.367.389,05 6.199.837,54   Investimentos                                   636.534,91 865.811,92 5.382.081,16 5.747.323,59 5.892.282,42 5.739.034,47   Inversões Financeiras                           176.797,50 189.420,84 202.926,54 217.334,32   Amortização da Dívida                           146.715,44 217.353,09 250.010,00 260.720,71 272.180,09 243.468,75RESERVA DE CONTINGÊNCIA + RESERVA DO RPPS(III)     160.725,00 172.200,76 184.478,67 197.576,65TOTAL (IV)=(I+II+III)                              16.901.470,29 16.668.407,45 26.648.233,92 27.847.404,45 29.100.537,65 30.337.310,50

Notas:Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

   

                                   

GILSON DANTAS DE OLIVEIRA MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVAL SALMO BATISTA DE ARAUJOPrefeito Municipal Tesoureiro(a) Contador

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos DantasLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAISRECEITAS

exercício de 2019

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF R$ 1,00

2017 2018 2019

15.511.142,76555.250,00 580.236,25

RECEITAS CORRENTES424.704,66

22.784.483,92 23.809.785,70

449.984,53 545.000,00 569.525,00Receita Patrimonial

ESPECIFICAÇÃO2020 20212016

Aplicações FinanceirasOutras Receitas Patrimoniais

Transferências CorrentesDemais Receitas Correntes

RECEITAS DE CAPITAL

16.327.043,48 24.881.226,06 25.840.684,64444.392,26 606.346,88 632.116,62457.680,96 620.447,65595.153,63108.584,87 115.053,83 202.700,00 211.821,50 221.353,47 230.760,99108.584,87 115.053,83 187.700,00 195.750,50 204.136,61 212.321,76

15.000,00 16.071,00 17.216,86 18.439,2315.267.432,84 14.501.971,64 21.317.100,00 22.276.369,50 24.268.155,40

48.952,55 19.428,10 164.433,92 171.833,45 179.565,95 89.203,98

784.924,16 769.125,00 3.863.750,00 4.037.618,75 4.219.311,59 4.496.625,86

23.278.806,13

Receita de ContribuiçãoReceita Tributária

ARRECADADA ORÇADA PREVISÃO

Operações de CréditoAlienação de AtivosAmortização de EmpréstimosTransferência de CapitalOutras Receitas de Capital

784.924,16

100.000,00 107.140,00 114.779,08 118.891,3491.074,8987.362,0080.000,00 83.600,00

769.125,00 4.286.659,634.017.170,513.846.878,753.683.750,00

TOTAL 17.111.967,64 27.847.404,4526.648.233,9216.280.267,76 29.100.537,65 30.337.310,50

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RNNotas:

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos DantasLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAISRESULTADO NOMINAL

EXERCÍCIO DE 2019

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF R$ 1,00

2017 2018 2019

4.371.386,721.250.000,00 1.200.000,00

DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (I)1.165.996,88

4.418.530,95 4.332.000,00

1.770.839,41 1.600.000,00 1.500.000,00

( ) )c ( d

Haveres Financeiros

ESPECIFICAÇÃO 2020 20212016( )b )( e )( f )(g

( - ) Restos a Pagar ProcessadosDÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (III) = (I - II)RECEITA DE PRIVATIZAÇÕES (IV)PASSIVOS RECONHECIDOS (V)DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA (III + IV - V)

1.587.894,68 4.115.400,00 3.755.200,001.483.390,82 1.250.000,00 1.250.000,001.859.755,85 1.500.000,001.500.000,00

376.365,03 604.842,53 350.000,00 300.000,00 250.000,00 250.000,00104.503,86 3.205.389,84 3.168.530,95 3.132.000,00 2.865.400,00 2.505.200,00

104.503,86 3.205.389,84 3.168.530,95 3.132.000,00 2.865.400,00 2.505.200,00

RESULTADO NOMINAL-2.518.580,36

( )b-a

3.100.885,98 -36.858,89 -36.530,95 -266.600,00 -360.200,00

( )c - b ( )d - c ( )e -d ( )f -e ( )g - f

*: Refere-se ao valor previsto da Dívida Consolidada Líquida do exercício orçamentário anterior ao previsto no exercício de  2016

*

Ativo DisponivelDEDUÇÕES (II)

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:01) *Houveram reconhecimento de parcelamentos e atualizacao, atraves de levantamente feito junto a

  Receita Federal do Brasil,o que ocasionou um aumento da Divida Fundada Interna, no anexo 17 da lei

  4.320/64, passando um saldo do exerecicio de R$ 2.110.500,80 (registrado no BP 2016) para o valor

  deR$ 4.588,461,78

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R$ 1,00Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE Carnaúba dos DantasLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS

RESULTADO PRIMÁRIO

EXERCÍCIO DE 2019

ESPECIFICAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020 2021RECEITAS CORRENTES ( I )                                                                             16.218.458,61 15.396.088,93 22.596.783,92 23.614.035,20 24.677.089,45 25.628.362,88   Receita Tributária                                                                                444.392,26 424.704,66 555.250,00 580.236,25 606.346,88 632.116,62   Receita de Contribuição                                                                           457.680,96 449.984,53 545.000,00 569.525,00 595.153,63 620.447,65   Receita Patrimonial                                                                               -108.584,87 -115.053,83 -172.700,00 -179.679,50 -186.919,75 -193.882,53     (-)Aplicações Financeiras ( II )                                                                108.584,87 115.053,83 187.700,00 195.750,50 204.136,61 212.321,76      Outras Receitas Patrimoniais                                                                   0,00 0,00 15.000,00 16.071,00 17.216,86 18.439,23   Transferências Correntes                                                                          15.267.432,84 14.501.971,64 21.317.100,00 22.276.369,50 23.278.806,13 24.268.155,40   Demais Receitas Correntes                                                                         48.952,55 19.428,10 164.433,92 171.833,45 179.565,95 89.203,98RECEITAS FISCAIS CORRENTES( III ) = ( I - II )                                                     

16.109.873,74 15.281.035,10 22.409.083,92 23.418.284,70 24.472.952,84 25.416.041,12RECEITAS DE CAPITAL ( IV )                                                                           784.924,16 769.125,00 3.863.750,00 4.037.618,75 4.219.311,59 4.496.625,86   Operações de Crédito ( V )                                                                        0,00 0,00 100.000,00 107.140,00 114.779,08 118.891,34   Alienação de Ativos ( VI )                                                                        0,00 0,00 80.000,00 83.600,00 87.362,00 91.074,89   Amortização de Empréstimos ( VII )                                                                0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00   Transferência de Capital                                                                          784.924,16 769.125,00 3.683.750,00 3.846.878,75 4.017.170,51 4.286.659,63   Outras Receitas de Capital                                                                        0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00RECEITAS FISCAIS DE CAPITAL ( VIII ) = ( IV - V - VI - VII )                                       

784.924,16 769.125,00 3.683.750,00 3.846.878,75 4.017.170,51 4.286.659,63RECEITAS PRIMÁRIAS ( IX ) = ( III + VIII )                                                           16.894.797,90 16.050.160,10 26.092.833,92 27.265.163,45 28.490.123,35 29.702.700,75RECEITA TOTAL                                                                                        17.003.382,77 16.165.213,93 26.460.533,92 27.651.653,95 28.896.401,04 30.124.988,74DESPESAS CORRENTES ( X )                                                                             16.118.219,94 15.585.242,44 20.678.620,26 21.477.738,55 22.548.669,93 23.939.896,31   Pessoal e Encargos Sociais                                                                        10.915.569,76 10.960.731,56 12.615.358,82 13.018.760,25 14.088.358,59 15.007.858,33   Juros e Encargos da Dívida ( XI )                                                                 0,00 23.875,01 5.357,50 25.740,02 26.149,28 26.585,87   Outras Despesas Correntes                                                                         5.202.650,18 4.600.635,87 8.057.903,94 8.433.238,28 8.434.162,06 8.905.452,11DESPESAS FISCAIS CORRENTES ( XII )= ( X - XI )                                                     

16.118.219,94 15.561.367,43 20.673.262,76 21.451.998,53 22.522.520,65 23.913.310,44DESPESAS DE CAPITAL ( XIII )                                                                         783.250,35 1.083.165,01 5.808.888,66 6.197.465,14 6.367.389,05 6.199.837,54   Investimentos                                                                                     636.534,91 865.811,92 5.382.081,16 5.747.323,59 5.892.282,42 5.739.034,47   Inversões Financeiras                                                                             0,00 0,00 176.797,50 189.420,84 202.926,54 217.334,32   Amortização da Dívida ( XIV )                                                                     146.715,44 217.353,09 250.010,00 260.720,71 272.180,09 243.468,75DESPESAS FISCAIS DE CAPITAL ( XV ) = ( XIII - XIV )                                                

636.534,91 865.811,92 5.558.878,66 5.936.744,43 6.095.208,96 5.956.368,79RESERVA DE CONTINGÊNCIA + RESERVA DO RPPS ( XVI )                                                   0,00 0,00 160.725,00 172.200,76 184.478,67 197.576,65DESPESAS PRIMÁRIAS (XVII ) = ( XII + XV + XVI)                                                       16.754.754,85 16.427.179,35 26.392.866,42 27.560.943,72 28.802.208,28 30.067.255,88DESPESA TOTAL                                                                                        16.901.470,29 16.668.407,45 26.648.233,92 27.847.404,45 29.100.537,65 30.337.310,50RESULTADO PRIMÁRIO ( IX - XVII )                                                                   

140.043,05 -377.019,25 -300.032,50 -295.780,27 -312.084,93 -364.555,13

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:

     

     

     

     

     

     

GILSON DANTAS DE OLIVEIRA MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVAL SALMO BATISTA DE ARAUJO

Prefeito Municipal Tesoureiro(a) Contador

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - MUNICÍPIO DE CARNAúBA DOS DANTASLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAISMONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA

EXERCÍCIO DE 2019

R$ <1,00>ESPECIFICAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Art. 4º, § 2º, inciso II da LRF

 DÍVIDA CONSOLIDADA (I)          4.371.386,72 4.418.530,95 4.332.000,00 4.115.400,00 3.755.200,001.587.894,68

     Dívida Mobiliária               Outras Dívidadas            4.371.386,72 4.418.530,95 4.332.000,00 4.115.400,00 3.755.200,001.587.894,68

 DEDUÇÕES (II)                   1.165.996,88 1.250.000,00 1.200.000,00 1.250.000,00 1.250.000,001.483.390,82

     Ativo Disponível            1.770.839,41 1.600.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,001.859.755,85

     Haveres Financeiros             ( - ) Restos a Pagar Proc.  604.842,53 350.000,00 300.000,00 250.000,00 250.000,00376.365,03

 DCL (III) = (I - II)            3.205.389,84 3.168.530,95 3.132.000,00 2.865.400,00 2.505.200,00104.503,86

Fonte: MUNICIPIO DE CARNAUBA DOS DANTAS RN

Notas:01) *Houveram reconhecimento de parcelamentos e atualizacao, atraves de levantamente feito junto a

  Receita Federal do Brasil,o que ocasionou um aumento da Divida Fundada Interna, no anexo 17 da lei

  4.320/64, passando um saldo do exerecicio de R$ 2.110.500,80 (registrado no BP 2016) para o valor

  deR$ 4.588,461,78

                              

GILSON DANTAS DE OLIVEIRA MARIA LUCINEIDE DANTAS DE CARVAL SALMO BATISTA DE ARAUJOPrefeito Municipal Tesoureiro(a) Contador

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