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TIAGO NORA MACHADO ENGENHEIRO AMBIENTAL CREA SP n° 50.628.476-52
FONE: (19) 9328-1886 E-MAIL: [email protected]
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Laudo Técnico Ambiental
Atendimento a Notificação Nº 081/2013
Laudo Anual para Atender as exigências da Lei nº 4.123
de 04 de maio de 2007.
Ano de referência: 2012
Valinhos – SP
Março de 2013.
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DADOS DO EMPREENDIMENTO
Nome do Empreendimento: Condomínio Residencial “Portal do Jequitibá”
Local do empreendimento: Estrada do Jequitibá, nº 999 – Bairro Veneza.
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO
Tiago Nora Machado
Engenheiro Ambiental
CREA SP Nº 50.628.476-52
FONE: (19) 9328-1886
E-mail: [email protected]
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ÍNDICE
I – Introdução 03
II – Caracterização do Empreendimento 03
III – Diagnóstico Ambiental 05
i. Meio Físico 05
ii. Meio Biótico 06
IV – Resíduos Sólidos 20
V – Considerações Finais 20
VI – Anexos 21
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I - Introdução
Este Laudo Técnico Ambiental tem por finalidade apresentar as informações
necessárias para cumprir a Lei Municipal n° 4.123 de 04 de Maio de 2007 que dispõe
sobre a necessidade de caracterização e monitoramento ambiental dos recursos naturais
incidentes em loteamentos fechados e condomínios horizontais residenciais do
Município de Valinhos.
Será apresentada a caracterização dos recursos naturais incidentes no
empreendimento denominado Condomínio Residencial “Portal do Jequitibá”.
Ressalta-se que as informações e fotos apresentadas neste laudo foram obtidas em
visita ao referido condomínio, no ano de 2012 e na data de 20/02/2013 e 05/03/2013
que descrevem as condições ambientais atuais do empreendimento no momento da
visita.
II - Caracterização do Empreendimento
O Condomínio Residencial “Portal do Jequitibá” localiza-se na Estrada do
Jequitibá, nº 999, no bairro Colina dos Pinheiros, no município de Valinhos-SP.
O empreendimento possui coordenada geográfica UTM 297.322 m E, 7.458.378
m S, obtida na entrada (portaria) do condomínio.
Foto 1 – Imagem de satélite (Google Earth) com delimitação do Condomínio Residencial Portal do
Jequitibá.
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O condomínio possui uma área total de 203.183,50 m², contando com 397 lotes
residências, 07 áreas verdes, 01 sistema de lazer e áreas de uso comum (portaria,
reservatórios de água e depósito de lixo).
Os terrenos vazios estão cobertos por vegetação rasteiras que é controlada
periodicamente por meio de roçadas e o material resultante é espalhado por sua
superfície.
Foto 2 – Visada do lote vazio com o término da
roçada (Foto de 31/10/2012).
Foto 3 – Visada do trabalhar roçando lote
(Foto de 20/02/2013).
Foto 4 – Visada do lote vazio com o término da roçada (Foto de 05/03/2013).
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III - Diagnóstico Ambiental
i. Meio Físico
Conforme o IBGE, o empreendimento está localizado em região com solo do tipo
argissolo vermelho-amarelo (PVA), conforme mostra a figura a seguir.
Figura 01 – Mapa de Solos do IBGE com indicação da região do empreendimento (ponto
vermelho).
Legenda:
Os argissolos vermelho amarelo caracterizam-se por apresentarem gradiente
textural, com nítida separação entre horizontes quanto à cor, estrutura e textura. Os
teores de Fe2O3 normalmente são menores que 11%.
São profundos a pouco profundos, moderadamente a bem drenados, com textura
muito variável, mas com predomínio de textura média na superfície, e argilosa, em
subsuperfície, com presença ou não de cascalhos.
Apresentam porosidade total baixa a média e densidade aparente com valores
compreendidos entre 1,32 g e 1,63 g/cm3.
Quanto aos recursos hídricos presente na área do condomínio foi verificado a
presença de um reservatório (lago) na porção norte da gleba. Esse lago consta no
levantamento planialtimétrico do empreendimento e também foi observado na vistoria
de campo.
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Foto 5 – Vista geral do lago na área verde 1.
Segundo o Novo Código florestal, regido pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de
2012, em seu artigo 4º, parágrafo 4º, as acumulações de água naturais e artificiais
inferiores a 1 hectare (10.000 m²), fica dispensada a APP (área de preservação
permanente).
Dessa forma, segundo a legislação vigente não ocorre APP do reservatório
inserido na gleba, uma vez que possui área de 1.311,52 m².
Entretanto, como a implantação do condomínio é anterior à data de publicação da
legislação vigente, foi respeitada a faixa de APP de 30 metros, considerando o antigo
Código Florestal, regido pela Lei nº 4.771/65.
Essa faixa de APP considerada corresponde a Área Verde 01.
ii. Meio Biótico
A área do empreendimento está inserida no Bioma Mata Atlântica, com
ocorrência do agrupamento Floresta Ombrófila Densa, conforme mostra a figura a
seguir obtida do Sinbiota.
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Figura 02 – Mapa do Sibiota com indicação da região do condomínio Portal do Jequitibá.
Legenda:
Biota - Agrupamento: Floresta Ombrófila Densa
Conforme a planta do empreendimento existe 07 áreas verdes no condomínio,
mais 01 sistema de lazer e 04 áreas de uso comum.
Nesse laudo serão caracterizadas apenas as áreas verdes e sistema de lazer, visto
que as áreas de uso comum tratam-se apenas de construções, como portaria,
reservatórios de água e depósito de lixo.
A caracterização da vegetação presente nas áreas verdes e sistema de lazer segue o
disposto na Resolução conjunta SMA/IBAMA nº 01 de 1994.
ÁREAS VERDES 01, 02 e 03
A Área Verde 1 corresponde a faixa de APP de 30 metros considerada a partir do
lago presente na gleba. Essa área verde possui 6.399,24 m². As áreas verdes 02 e 03
são contíguas à área verde 01 e apresentam respectivamente 1.432,10 m² e 276,88 m².
São ocupadas majoritariamente por vegetação secundária em estágio pioneiro de
regeneração, com presença de algumas árvores isoladas e agrupamentos de árvores
exóticas (leucena). Há também a ocorrência de um pequeno trecho de vegetação
secundária em estágio inicial de regeneração.
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As principais espécies que ocorrem nessas áreas verdes são: Goiaba (Psidium
guajava), Bananeira (Musa paradisíaca), Leucena (Leucaena leucocephala), Mamona
(Ricunus communis), Mangueira (Mangifera indica), Celtis fluminensis, Açoita-cavalo-
miúdo (Luehea divaricata), Amora (Morus nigra), Pinus sp., Pau-viola
(Cyntharexyllum myrianthum), Seriguela (Spondias purpurea), Urucum (Bixa orellana),
Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia).
Nessas áreas verdes foi constatada também a presença de plantio de
reflorestamento, para atendimento ao Processo nº 64.470/2005 do TCRA nº
58.342/2008 junto a CETESB.
No mês de Setembro de 2012, foram plantadas mais 900 mudas nativas para a
recuperação da Área de Preservação Permanente. Como Angico da mata
(Parapiptadenia rígida), Araçá roxo (Psidium humile), Aroeira mansa (Schinus
terebenthifolius), Aromita (Cacia farnesiana), Café de bugre (Cordia ecalyculata), Caja
mirim (Spondias lutea), Caroba (Jacaranda micranta), Cedro rosa (Cedrela fissilis),
Ingá (Ingá uruguensis), Ingasinho (Ingá laurina), Ipê roxo (Tabebuia heptaphylla),
Jatobá (Hymenaea stilbocarpa), Monguba (Pachira insignans), Paineira (Chorisia
speciosa), Sabão de soldado (Sapindus saponária), Sangra d’água (Croton urucurana),
Sarandi (Sebastiania membranifolia) e Tingui (Magonia pubescens).
Foto 6 - Mudas nativas plantas nas áreas
verdes 1, 2 e 3. (Foto de 14/09/2012).
Foto 7 – Detalhe de muda plantada na área
verde. (Foto de 14/09/2012)
Em vistoria “in loco” realizada nos dias 20/02/2013 e 05/03/2013 para elaboração
do laudo ambiental foi constatado o excelente desenvolvimento das mudas plantadas,
como observamos nas fotos abaixo:
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Foto 8 – Após 6 meses da execução do plantio
podemos observar o excelente
desenvolvimentos das mudas (Foto de
20/02/2013).
Foto 9 - Outra visada da área verde 1, 2 e 3
detalhe do excelente desenvolvimento das
mudas, após 6 meses do plantio (Foto de
20/02/2013).
Foto 10 – Detalhe da mudas após 6 meses do
plantio, mostrando excelente desenvolvimento
(Foto de 20/02/2013).
Foto 11 – Outra muda em detalhe após 6
meses do plantio, mostrando o excelente
desenvolvimento (Foto de 20/02/2013).
Foto 12 - Vista geral das áreas verdes 1,2 e 3
com detalhe do lago e ao fundo a vegetação
secundária em estágio inicial de regeneração.
Foto 13 - Outra visada do lago e ao fundo um
agrupamento de árvores exóticas.
Apesar das mudas se encontrarem com excelente desenvolvimento, recomenda-se
que as manutenções como: roçada, coroamento e adubação de cobertura sejam
mantidas, bem como a reposição das mudas mortas.
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ÁREA VERDE 04
A área verde 04 possui 5.517,29 m², e ocorre próxima ao limite da gleba na
porção sudeste do empreendimento.
Essa área verde encontra-se coberta com vegetação secundária em estágio
pioneiro de regeneração, composta basicamente por gramíneas como braquiária e
também consta com um plantio de espécies nativas para atendimento ao Processo nº
64.470/2005 do TCRA nº 58.342/2008 junto a CETESB.
As fotos abaixo mostra a situação no momento da vistoria “in loco”:
Foto 14 - Vista geral da área verde 4 – mostrando o excelente desenvolvimento das
mudas e observar as manutenções realizadas nas mudas (Foto de 20/02/2013).
Foto 15 - Detalhe do excelente
desenvolvimentos das mudas na área verde 4
(Foto de 20/02/2013).
Foto 16 – Outra visada com detalhe para o
excelente desenvolvimentos das mudas na área
verde 4 (Foto de 20/02/2013).
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Foto 17 - Outra visada com detalhe para o
excelente desenvolvimentos das mudas na área
verde 4 (Foto de 20/02/2013).
Foto 18 - Outra visada com detalhe para o
excelente desenvolvimentos das mudas na área
verde 4 (Foto de 20/02/2013).
ÁREA VERDE 05
A área verde 05 apresenta área de 6.600,50 m² e corresponde a Reserva Legal
do empreendimento. Essa área verde apresenta-se coberta por vegetação secundária em
dois estágios de regeneração: pioneiro e médio.
A porção com vegetação em estágio pioneiro é composta por espécies de
gramíneas como braquiária e capim napier, e apresenta um plantio de 160 mudas para
atendimento do Processo n.º 911/2012 do TCCA n.º 162/12 junto a Prefeitura do
Município de Valinhos.
Já a vegetação em estágio médio possui as seguintes características: fisionomia
florestal, presença de mais de 2 estratos, serapilheira presente em camada fina e pouco
decomposta, subosque presente (com espécies predominantemente pioneiras), presença
de trepadeiras herbáceas. As principais espécies encontradas foram: Araribá
(Centrolobium tomentosumi), Pau-viola (Cyntharexyllum myrianthum), Pata-de-vaca
(Bauhinia forficata), Quaresmeira (Tibouchina granulosa).
Foi verificado durante a vistoria de campo que a vegetação em estágio médio
encontra-se com sinais de degradação, apresentando efeito de borda e ocorrência de
lianas nas margens. Isso porque o fragmento possui área pequena área, e está isolado
cercado por ocupações residenciais.
As fotos abaixo mostra com detalhe a área verde 5:
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Foto 19 - Visada geral da área verde 5 –
reserva legal. Com vegetação secundária em
estágio médio de regeneração.
Foto 20 – Outra visada geral da área verde 5 –
reserva legal. Com vegetação secundária em
estágio médio de regeneração.
Foto 21 – Outra visada da área verde 5 e
presença da ocupação residencial, mostrando
efeito de borda.
Foto 22 - Vista interna do fragmento em
estágio médio, com presença de mais de 02
estratos.
Na vistoria “in loco” realizada no dia 20/02/2013 para elaboração do laudo
ambiental foi constatado que no final de dois lotes houve uma movimentação de terra o
que ocasionou o soterramento de várias mudas, motivo que aumentou a taxa de
mortalidade das mudas. Com isso foram replantadas 36 mudas nativas. As espécies
utilizadas foram: Amendoinzeiro (Pterogyne nitens), Anda assú (Joannesia princeps),
Angico branco (Anadenanthera colubrina), Canafistula (Peltophorum dubium),
Genipapo (Genipa americana), Imbiruçu (Pseudobombax grandiflorum), Ingá (Inga
uruguensis) e Pau d’alho (Gallesia integrifólia).
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Foto 23 - Local onde houve a movimentação de solo ocasionando a mortalidade das
mudas e o replantio das mudas nativas (Foto de 20/02/2013);
Foto 24 - Sequência do local onde ocorreu a movimentação de solo e o replantio das
mudas (Foto de 20/02/2013).
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ÁREA VERDE 06
A área verde 06 possui área de 1.173,22 m² e apresenta-se com vegetação
secundária em estágio pioneiro de regeneração, com presença de ajardinamento em
alguns trechos (pelos próprios moradores vizinhos), algumas espécies exóticas de cunho
paisagístico e outras frutíferas (lichia, romã e pinheiros). Também foi constatado o
plantio de espécies nativas (paineira, aroeira e goiaba), para atendimento ao Processo nº
64.470/2005 do TCRA nº 58.342/2008 junto a CETESB.
Em vistoria “in loco” realizada no dia 20/03/2013 podemos constatar o excelente
desenvolvimento das mudas, comparando com as fotos do laudo ambiental de 2012.
Foto 25 – Visada geral da área verde 6 – com
detalhe do reflorestamento. (Foto de
07/07/2012).
Foto 26 - Visada de muda de paineira plantada
na área verde 6 com ótimo desenvolvimento
(Foto de 07/07/2012).
Foto 27 – Visada geral da área verde 6 –
detalhe para o excelente desenvolvimento do
reflorestamento. (Foto de 20/02/2013).
Foto 28 - Visada das mudas de plantada na
área verde 6 com ótimo desenvolvimento
(Foto de 20/02/2013).
ÁREA VERDE 07
A área verde 07 apresenta área de 1.257,34 m² e vegetação secundária em estágio
pioneiro de regeneração, com presença de plantio com espécies nativas como Ingá (Inga
sp.), Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius), Mulugu (Erythrina sp.), Embiruçu
(Pseudobombax grandiflorum), Guapuruvu (Schizolobium parahyba), Araçá (Psidium
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sp.). Nessa área verde o plantio encontra-se com ótimo desenvolvimento, podendo
algumas mudas apresentar até 1,5 metros de altura.
Foto 29 - Visada da área verde 7 – detalhe do plantio com excelente desenvolviemento e
mostrando a manutenção realizada.
Foto 30 - Detalhe das mudas na área verde 7 –
com excelente desenvolvimento das mudas.
Foto 31 – Outra visada com detalhe das mudas
na área verde 7 – com excelente
desenvolvimento das mudas.
OBSERVAÇÃO: Ressaltando que todas as mudas plantadas nas Áreas Verdes do
empreendimento passaram por manutenção, como a capina da vegetação competidora
existente com uso de roçadeira costal e em seguida foi feito o coroamento das plantas e
adubação de cobertura, e nos locais onde ocorreram falhas foram abertas novas covas e
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adicionadas 100 g de adubo NPK na formulação 04.14.08 e feito o replantio das mudas.
Essas manutenções foram realizadas nos meses de Setembro de 2012 e Fevereiro de
2013. As fotos abaixo mostram os trabalhos realizados:
Foto 32 - Detalhe da manutenção
realizada na área verde do Condomínio
(Foto de 14/09/2012).
Foto 33 – Detalhe da muda após a
manutenção nas áreas verdes. (Foto de
14/09/2012).
Foto 34 - Detalhe da reposição das mudas
que não obtiveram pegamento nas áreas
verdes (Foto de 14/09/2012).
Foto 35 - Detalhe de muda após a
manutenção nas áreas verdes (Foto de
14/09/2012).
Foto 36 – Visada da manutenção
realizada nas áreas verdes do condomínio
(Foto de 20/02/2013).
Foto 37 – Detalhe do replantio da
manutenção nas áreas verdes do
condomínio (Foto de 20/02/2013).
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Foto 38 – Outra visada da manutenção
nas áreas verdes do condomínio (Foto de
20/02/2013)
Foto 39 – Outra visada do replantio nas
áreas verdes do condomínio (Foto de
20/02/2013)
Arborização Viária
Na arborização do sistema viário, o Condomínio Portal do Jequitibá, está
implantando o projeto gradativamente, ou seja, conforme o término das construções é
plantado um exemplar arbóreo, como mostrado as fotos abaixo:
Foto 40 - Muda de Oiti plantado na
arborização do sistema viário.
Foto 41 - Muda de Escova de Garrafa
plantado na arborização do sistema viário.
Foto 42 - Muda de Resedá plantado na
arborização do sistema viário.
Foto 43 - Muda de Lofantera da
Amazônia plantado na arborização do
sistema viário.
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SISTEMA DE LAZER
O sistema de lazer do empreendimento possui 4.598,49 m², está localizada
próxima à entrada do condomínio, à direita da portaria.
O sistema de lazer apresenta ocupações como playground, piscina, salão de festas
e estacionamento. As áreas não construídas apresentam-se gramadas e com arborização
paisagística.
Foto 44 – Detalhe do sistema de lazer com
plantio de grama esmeralda e do Salão de
Festa.
Foto 45 – Detalhe do Playground ao fundo e
com plantio de grama esmeralda.
Foto 46 – Detalhe da mudas plantadas no
Sistema de Lazer.
Foto 47 – Visada de detalhe de muda de Oiti
no sistema de lazer.
Foto 48 – Calçada com o plantio de grama
esmeralda.
Foto 49 – Detalhe da piscina e área social no
sistema de lazer com o plantio de grama
esmeralda ao redor.
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FAUNA PRESENTE NA ÁREA
Durante a vistoria de campo foi verificada também a presença de espécies da
fauna silvestre que possam ocorrer na área do empreendimento. Devido ao isolamento
do fragmento florestal existente na gleba, não foram encontradas evidências de
ocorrências de mamíferos terrestres.
As espécies identificadas durante a vistoria de campo, pertencem ao grupo das
aves, que tratam-se de animais alados, com deslocamento facilitado.
As principais espécies encontradas foram: Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus),
Sabiá-do-campo (Mimus saturninus), Anú-branco (Guira guira), Anú-preto
(Crotophaga ani), Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris), Petrim (Synallaxis
frontalis) e Quero-quero (Vanellus chilensis).
As espécies encontradas são consideradas generalistas, ou seja, pouco exigentes,
adaptadas a ambientes perturbados. Nenhumas das espécies identificadas constam nas
listagens de fauna ameaçada (Lei Estadual nº 56.031/2010 e Instrução Normativa MMA
nº 003/2003).
Foto 50 – Detalhe de Quero – quero.
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IV - Resíduos Sólidos
Os resíduos sólidos oriundos de construções civis são destinados às caçambas de
entulho e são de responsabilidade de cada condômino, a não ser que a obra seja
realizada em área comum do condomínio. As fotos abaixam mostra que os condôminos
estão respeitando esse procedimento.
Foto 51 e 52 - Visada das obras dos condôminos com as devidas caçambas.
As obras de terraplanagem foram mais significativas na fase de implantação do
condomínio, e agora ocorre em pequena escala, apenas nos lotes ainda não ocupados.
As movimentações de terra nos lotes geralmente não geram excedentes, pois o
material de corte é utilizado como aterro. Sendo assim foi recomendado ao responsável
informar os condôminos para atender a critérios técnicos e realizar os trabalhos na
época de seca. Para prevenir eventuais acidentes que ocorreram no mês de Fevereiro de
2013, com o soterramento de algumas mudas na área verde 5.
Sobre a coleta de lixo o condomínio terceiriza esse serviço para empresa
CORPUS. Sendo que a coleta do lixo orgânico é realizada nas terças feiras e sábados e
o lixo reciclável, sendo feita na segunda-feira.
V - Considerações Finais
As áreas verdes presentes no Condomínio Residencial Portal do Jequitibá
encontram-se em processo de regeneração, incrementado pelo plantio de
reflorestamento com espécies nativas, que visam melhorar a qualidade ambiental das
áreas verdes, e agregar qualidade de vida aos moradores. Esses plantios proporcionam
também uma melhoria no habitat da fauna silvestre, pois aumenta a oferta de alimento e
abrigo.
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Recomenda-se que sejam mantidas as ações de manutenção do plantio, como o
roçamento e coroamento, bem como adubação e irrigação nas épocas escassas, e
também a reposição das mudas mortas.
Com todas as informações acima prestadas, é possível afirmar que o Condomínio
Residencial Portal do Jequitibá, toma os devidos cuidados quanto aos recursos
naturais incidentes na gleba, visando preservar a vegetação e fauna existentes, a fim de
melhorar a diversidade e preservação dos mesmos.
VI - Anexo
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.
Croqui com a localização das áreas verdes e sistema de lazer.
Valinhos, 8 de Março de 2013.
Tiago Nora Machado
Engenheiro Ambiental
CREA SP N º 50622476-52
ART N º 92221220130255478