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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação Absorção & Regeneração Prof. Rodolfo Rodrigues Universidade Federal do Pampa BA310 – Operações Unitárias II Curso de Engenharia Química Campus Bagé 05 de setembro de 2017 Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Absorção & Regeneração 1 / 32

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Absorção & Regeneração

Prof. Rodolfo RodriguesUniversidade Federal do Pampa

BA310 – Operações Unitárias IICurso de Engenharia Química

Campus Bagé

05 de setembro de 2017

Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II

Absorção & Regeneração 1 / 32

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

Absorção & Regeneração

A absorção gasosa separa 2 componentes de uma misturagasosa por contato com um solvente líquido não-volátil(agente de absorção);

Um dos componentes é preferencialmente dissolvido nosolvente;

É usada para separar os componentes de um gás, removerimpurezas, contaminantes ou poluentes, recuperar produtosquímicos valiosos, etc.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

Absorção & Regeneração

Quanto a reatividade entre solvente e soluto, temos:absorção física e absorção química ou reativa (reversível eirreversível);

A regeneração é a operação inversa da absorção e éutilizada geralmente para recuperar o solvente usado naabsorção gasosa.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

Tabela 1: Operações de absorção gasosa comerciais representativas.

Fonte: Henley, Seader & Roper (2011).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

Figura 1: Representação das operações de absorção e de regeneração (desabsorção).Neste exemplo, CO2 contido em um efluente gasoso é absorvido por uma amina sendoeste solvente posteriormente regenerado por vapor d’água e reciclado.

Fonte: Azevedo & Alves (2013).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

TREATED GAS

LEAN SOLUTIONCOOLER

MECHANICALFILTER

LEAN SOLUTIONPUMP

ABSORBER

RECYCLECOMPRESSOR

HYDRAULICTURBINE FLASH DRUM

RICH/LEANEXCHANGER

REBOILER

STEAM

STRIPPER

REFLUX PUMP

MAKE UPWATER

ACID GASTO SRUACID GAS

CONDENSER

RAWSYNGAS

Figura 2: Fluxograma do processo Selexol para remoção seletiva de H2S. TecnologiaAGR (Acid Gas Removal). Característica: agente absorvente DMPEG (dimetiléter depolietilenoglicol) e 99+% de remoção de S.

Fonte: HIGMAN, C.; van der BURGT, M. Gasification. 2. ed. Burlington: Gulf Professional Publishing, 2008.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

(a) absorção (b) regeneração

Figura 3: (a) Na absorção, o soluto B está no gás e o diluente A (gás transportador) éinsolúvel no solvente C. (b) Na regeneração (stripping), o soluto B está no líquido e odiluente A é não-volátil.

Fonte: Azevedo & Alves (2013).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

Seleção de Solventes

Capacidade: Solubilidade do soluto no solvente.Se for elevada, é menor a vazão de solvente necessária.

Seletividade: Solvente deve dissolver apenas o(s)componente(s) da corrente gasosa.

Volatilidade: Pressão de vapor tão baixa quanto possívelpara minimizar perdas do solvente para a corrente gasosa.

Corrosibilidade: Não corrosivo, para evitar materiais deconstrução especiais e caros.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

Seleção de Solventes

Custo: Pouco dispendioso, para minimizar os custos pelaseventuais perdas.

Viscosidade: Pouco viscoso para favorecer altos coef. detransf., melhores condições de inundação e transporte.

Não tóxico e não inflamável, quimicamente estável, baixoponto de fusão e facilmente recuperável por regeneração.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

Equilíbrio de Fases

Para soluções diluídas (< 1%), usa-se a lei de Henry:

pB = xBHB (1)

onde HB é a constante de Henry.

Pela lei de Dalton, pode-se escrever:

yB =pB

p=

HB

pxB (2)

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Introdução

(a) absorção (b) regeneração

Figura 4: Os processos de absorção e regeneração, a temperatura constante, baseiam-senas diferenças de concentração do soluto existentes entre as fases (gasosa ou líquida) e oestado de equilíbrio.

Fonte: Azevedo & Alves (2013).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Número de Estágios de Equilíbrio

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Número de Estágios de Equilíbrio

Determinação do Número de Estágios

1 Método Gráfico: Diagrama de McCabe-Thiele

2 Método Analítico: Equações de Kremser

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Gráfico de McCabe-Thiele

Para a absorção gasosa assumem-se:

Entalpia de absorção é desprezível;

Solvente líquido é não-volátil;

Coluna é isotérmica e isobárica;

Gás diluente é insolúvel no solvente.

Há 2 tipos de soluções envolvidas:

Soluções diluídas (< 1%);

Soluções concentradas.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Gráfico de McCabe-Thiele

Soluções Diluídas × Soluções Concentradas

• Vazões totais (G, L ) e isentas de soluto (Gs , Ls):

Gs = (1 − y)G (3)

Ls = (1 − x)L (4)

• Fração (x, y) e razão (X ,Y ) molares:

X =moles de soluto no líquido

moles de solvente líquido puro=

x1 − x

(5)

Y =moles de soluto no gás

moles de gás diluente isento de soluto=

y1 − y

(6)

• As composições (fração ou razão) são com relação ao soluto.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Gráfico de McCabe-Thiele

Soluções Diluídas × Soluções Concentradas

Frações molares: 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 1;

Razões molares: 0 ≤ X ≤ ∞ e 0 ≤ Y ≤ ∞;

Para soluções diluídas: X ≈ x e Y ≈ y.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Gráfico de McCabe-Thiele

Linhas de Operação

• Absorção/Regeneração:

Yj+1 =

(LS

GS

)Xj +

(Y1 −

LS

GSX0

)(7)

Para a absorção a linha de operação está acima da linha deequilíbrio;

Para a regeneração a linha de operação está abaixo dalinha de equilíbrio.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Gráfico de McCabe-Thiele

Passo-a-passo do Método Gráfico

1 Representar os dados de equilíbrio líquido-vapor, Y emfunção de X ;

2 Marcar as coordenadas conhecidas, geralmente X0, YN+1 eY1 para a absorção;

3 Traçar a linha de operação com inclinação Ls/Gs a partir de2 pontos: topo (X0, Y1) e fundo (YN+1, XN).Sendo que XN é determinado por:

Ls

Gs=

YN+1 − Y1

XN − X0(8)

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Gráfico de McCabe-Thiele

Passo-a-passo do Método Gráfico

4 A partir do topo (X0, Y1), traçar os degraus no espaço entreas linhas de operação e de equilíbrio;

5 Na linha de equilíbrio, contar o número de estágios deequilíbrio.

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Absorção & Regeneração

(a) coluna de absorção (b) diagrama de McCabe-Thiele

Figura 5: (a) Representação esquemática de uma coluna de absorção gasosa (ouabsorvedor de gases). (b) Construção do diagrama de McCabe-Thiele.

Fonte: Azevedo & Alves (2013).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Absorção & Regeneração

Figura 6: Na absorção os extremos da linha de operação são as composições dascorrentes de topo (X0, Y1) e de fundo (XN , YN+1).

Fonte: Azevedo & Alves (2013).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Absorção & Regeneração

(a) coluna de regeneração (b) diagrama de McCabe-Thiele

Figura 7: (a) Representação esquemática de uma coluna de regeneração. (b) Construçãodo diagrama de McCabe-Thiele.

Fonte: Azevedo & Alves (2013).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Analítico de Kremser

Equações de Kremser

O método analítico de Kremser é válido para soluçõesdiluídas (< 1%);Para soluções diluídas são válidas:

L/G constante;Coluna isotérmica e isobárica;Entalpia de absorção desprezível;Linha de equilíbrio como uma reta:y = mx + b, com m = Hb/p e b = 0.

São definidos o fator de absorção, A = L/(mG),e o fator de regeneração, S = 1/A = (mG)/L .

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Analítico de Kremser

Equações de Kremser

Quando as linhas de equilíbrio e de operação são retasparalelas, ou seja, L/G = m:

Absorção:

N =yN+1 − y1

y1 −mx0(9)

Regeneração:

N =x0 − xN

xN − yN+1/m(10)

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Método Analítico de Kremser

Equações de Kremser

Quando as linhas de equilíbrio e de operação não sãoretas paralelas, ou seja, L/G , m:

Absorção:

N =ln

[(1 − mG

L

)( yN+1−y∗1y1−y∗1

)+ mG

L

]ln

(L

mG

) (11)

Regeneração:

N =ln

[(1 − L

mG

)( x0−x∗NxN−x∗N

)+ L

mG

]ln

(mGL

) (12)

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Condições Limites de Operação

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Condições Limites: Absorção

(a) concavidade voltada para cima (b) concavidade voltada para baixo(interseção em 1 ponto) (interseção na tangente)

Figura 8: Dois casos (a) e (b) de linhas de operação nas condições limites para aabsorção. Identificação de um ponto de estrangulamento entre a linha de operação e alinha de equilíbrio.

Fonte: Azevedo & Alves (2013).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Condições Limites: Regeneração

(a) interseção em 1 ponto (b) interseção na tangente

Figura 9: Dois casos (a) e (b) de linhas de operação nas condições limites para aregeneração. Identificação de um ponto de estrangulamento entre a linha de operação ea linha de equilíbrio.

Fonte: Azevedo & Alves (2013).

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Introdução Número de Estágios de Equilíbrio Condições Limites de Operação

Condições Limites

Vazão Ótima de Projeto a partir da Condição Limite

• Absorção [(Ls/Gs)min]:

(Ls)op/Gs = 1,2 · (Ls)min/Gs (13)

• Regeneração [(Ls/Gs)max]:

Ls/(Gs)op = Ls/[1,2 · (Gs)min] (14)

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Referências

AZEVEDO, E. G.; ALVES, A. M. Absorção e Desabsorção.In: ________. (Org.). Engenharia de Processos deSeparação. 2. ed. Lisboa: IST Press, 2013, p. 299-341.

DUTTA, B. K. Gas Absorption and Stripping. In: ________.(Org.). Principles of Mass Transfer and Separation Process.New Delhi: Prentice Hall of India, 2007, p. 257-318.

GEANKOPLIS, C. J. Absorption in Plate and PackedTowers. In: ________. (Org.). Transport Processes andSeparation Process Principles (Includes Unit Operations).4. ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2003, p. 653-679.

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Referências

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McCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. GasAbsorption. In: ________. (Org.). Unit Operations ofChemical Engineering. 7. ed. Boston: McGraw-Hill, 2005,p. 565-615.

WANKAT, P. C. Absorption and Stripping. In: ________.(Org.). Separation Process Engineering Includes MassTransfer Analysis. 3. ed. Upper Saddle River: Pearson, 2012,p. 453-495.

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