jornal voz de sião - edição 10 - janeiro de 2015

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São Leopoldo/RS, Janeiro de 2015 - Edição 10 - Ano 15 - Distribuição Gratuita Jejum Conheça os tipos de jejum e os benefícios trazidos por esta prática “Para os momentos de adversidades, como em todos os outros, temos um ami- go. Às vezes nem percebemos, mas Ele está bem do nosso lado para nos abraçar.” Abertas as inscrições para aulas de canto e regência de coral O poder da oração Vencendo barreiras Uma bússola chamada Bíblia Missão: um chamado para todos ONE: curso para noivos Como você tem usado o seu perfil nas redes sociais? Pr. Adalberto dos santos dutra Ministério da Música Pr. Lorentino Mello Departamento da Família Geração Eleita Reflexão Lançai as vossas redes PÁGINA 2 PÁGINA 4 PÁGINA 5 PÁGINA 10 PÁGINA 11 PÁGINA 5 PÁGINA 9 Página 3

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Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015 - IEADVRS - São Leopoldo/RS

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Page 1: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

São Leopoldo/RS, Janeiro de 2015 - Edição 10 - Ano 15 - Distribuição Gratuita

JejumConheça os tipos de jejum e os benefícios

trazidos por esta prática

“Para os momentos de adversidades, como em todos os outros, temos um ami-go. Às vezes nem percebemos, mas Ele está bem do nosso lado para nos abraçar.”

Abertas as inscrições para aulas de canto e regência de coral

O poder da oração

Vencendo barreiras

Uma bússola chamada Bíblia

Missão: um chamado para todos

ONE: curso para noivosComo você tem usado o seu perfilnas redes sociais?

Pr. Adalberto dos santos dutra

Ministério da Música

Pr. Lorentino Mello

Departamento da Família

Geração Eleita

Reflexão

Lançai as vossas redes

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Page 2: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

Pr. Adalberto dos Santos Dutra2 J������ �� 2015

Vencendo barreirasA vida nos surpre-

ende com mui-tos acontecimentos. Alguns agradáveis, outros, porém, não vale a pena recordar. Todos eles passam, porque nada neste mundo dura para sem-pre. Cada um deles acompanha uma ci rcunstância bem particu-

Pr. Adalberto DutraPresidente da IEADVRS

Ex-presidente da CIEPADERGS

lar.Circunstância é uma

condição de coisas em determinado momen-to que nem sempre fo-ram desejadas por nós, mas que somos obriga-dos a enfrentá-las.Em Marcos 6.45-51, os

discípulos � zeram uma viagem que não

d e s e j a va m . O b e d e c e -

ram porque foram enviados por Jesus. Suponho que havia, pelo menos, três razões porque eles não de-sejavam fazer aquela viagem. Primeira, não queriam deixar o Mes-tre sozinho; segunda, não queriam sair antes do � nal do ensino do Mestre e, terceira, não queriam se distanciar de Jesus.Por que eles teriam de

enfrentar circunstân-cias tão desfavoráveis, uma vez que não de-sejavam fazer aquela viagem? Por que o Se-nhor permitiu aquela tempestade?Certamente, Jesus

queria testá-los, para ver se possuíam habili-dade para lutar. A� nal, o Senhor não colocaria a vida deles em risco se não houvesse um bom motivo. Ele não faz nada sem propósito.O Senhor queria pro-

var se eles possuíam perseverança em obe-decer. Ficou claro que obedeceram ainda sem saber que passa-riam por uma prova

que, por pouco, não custou-lhes a própria vida.Do monte, não muito

distante de onde esta-vam, Jesus observava todos os acontecimen-tos. Lá de cima Ele viu a di� culdade que pas-savam. Mas, o Mestre não � cou indiferente. Não virou-lhes as cos-tas. Ele desceu, cami-nhou sobre as águas para os socorrer.Dentre os leitores des-

ta coluna, por certo há muitos que estão enfrentando várias cir-cunstâncias, as mais adversas possíveis. Não aceite o desespero, rejeite o sofrimento de derrota, porque assim como o Senhor des-ceu do monte para so-correr os discípulos, Ele também virá em seu socorro. Ele não deixa-rá que você se afogue no meio de tantos pro-blemas. Ele está des-cendo para lhe ajudar.Quando os discípu-

los pensavam que era o � m, o Senhor apare-ceu andando sobre as águas para dizer-lhes:

“Tende bom ânimo, sou eu; não temais”, Mc 6.50.Para os momentos de

adversidades, como em todos os outros, te-mos um amigo. Às vezes nem percebemos, mas Ele está bem do nosso lado para nos abraçar. No momento certo Ele chega para orde-nar que a tempestade pare de nos perturbar; Deus não se atrasa, se for necessário, Ele anda até sobre o mar para que a vitória seja mais rápida. Ele fez es-trada no meio do mar; entrou no meio da for-nalha de fogo ardente; fechou a boca dos le-ões e tornou as águas amargas de Mara em fonte saudável. Ele é o amigo que, lá do alto, nos completa com o olhar cuidadoso e vem ao nosso socorro. Esse é o Deus que servimos e amamos. Não desfa-leça. Apenas con� e.

Fundado pelo pastor Adalberto dos Santos Dutra, em 15 de abril de 2000.CNPJ: 96.760.269/0001-45

Jornalista Responsável: Rodrigo BergsleithnerMTB 16.391/RS

Edição e Diagramação: Andressa BergsleithnerEditora Voz de SiãoCNPJ 21.067.075/0001-04

Email: [email protected]@ig.com.brTelefones: (55) 3313-4520(51) 8338-5245(55) 8154-4832

Distribuição:Centro Administrativo da Assembleia de Deus do Vale do Rio dos SinosAv. 8º BC, 694 - Bairro Fião

Jornal Voz de Sião

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3J������ �� 2015

O que a Bíblia diz sobre o jejum?Pr. Rudimar Couto

Irmã Daniela Berger

Estão registradas na Bí-blia, no Evangelho de

Mateus, capítulo 6, versícu-lo 16 a 18, as seguintes pa-lavras de Jesus: “E quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipó-critas, porque des� guram o rosto, para que aos ho-mens pareçam que estão jejuando. Na verdade vos digo que já receberam o seu galardão; Porém tu, quando jejuares, unge tua cabeça e lava teu rosto; para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim ao teu Pai, que está oculto; e teu Pai que vê o que está oculto, te recom-pensará”. Nesses versículos Jesus traz grandes ensina-mentos sobre esse tema.Mas o que é jejum bíbli-

co? Em suma, jejum bíblico é

a abstinência parcial ou

total de alimentos, com   -nalidades espirituais. Essa prática vem desde o An-tigo Testamento, onde o povo de Israel jejuava por diferentes razões (ver Sal-mos 69.10; 2 Samuel12.16; Ester 4.16; Esdras 8.21,22).Ele foi incorporado ao Novo Testamento por Je-sus e pelos Apóstolos (ver Atos 12.2,3; 2 Coríntios 6.5; 11.27).

Quando Deus fica em silêncioPodemos estar ansio-

samente esperando a resposta de algo e a res-posta não vem. Muitas ve-zes oramos e aguardamos um retorno imediato, mas nada. Parece que nossa oração não chegou até Deus.A demora nos faz até

mesmo culparmo-nos, pergutando se estamos buscando a Deus como Ele espera que o busque-mos, se estamos nos por-tando como verdadeiros

cristãos... As dúvidas co-meçam a aparecer, a an-siedade se instala em nos-sa alma e repentinamente nossa fé é abalada. Deus não responde nos-

sas orações no nosso tempo. Não porque Ele é cruel ou queira nos punir, mas porque sabe de nos-sas necessidades, do que precisamos e quando pre-cisamos. Temos a mania de limitar as respostas de Deus, fazendo com que a vontade dEle não se

cumpra em nossas vidas. Queremos tudo de forma imediata e acabamos amputando os sonhos de Deus para nós.Na espera de uma res-

posta, conseguimos fazer qualquer coisa, menos esperar. Os diversos senti-mentos de impaciência, dúvida, desvalorização, atacam nossas almas. Os questionamentos come-çam a tirar espaço à cal-ma, oração e fé. Acha-mos que, de  nitivamente,

Deus nos abandonou. Enquanto Deus está em

silêncio, Ele quer nos en-sinar algo, e certamente está trabalhando em nos-so favor. No Seu silêncio Ele nos molda, fazendo--nos pessoas mais pacien-tes e que exercitam sua fé. No silêncio de Deus é o momento de expressar-mos nossa fé, de crermos no agir dEle em nossas vi-das e de termos a certeza que a resposta virá con-forme a vontade daquE-le que Nos ama e sabe o que é melhor para nós. No silêncio de Deus, ore

mais, agradeça mais, co-loque em prática sua fé, enxergue a vitória com olhos de fé, contemple a resposta de Deus. Ele es-pera atitude e posição. Aproveite a espera para renovar sua aliança com nosso Pai, se ponha de jo-elhos e tenha certeza que aquEle que prometeu é

  el para cumprir. Deus é o mesmo, Ele não mudou, e está em busca de verda-deiros adoradores. Creia! O silêncio irá trazer

a resposta perfeita para suas orações. No deserto aprendemos com nosso Mestre a ser pacientes e aceitar a boa e agradá-vel vontade de Deus para nossas vidas.

TIPOS DE JEJUM

Há na Bíblia três tipos de jejum: 1. Jejum parcial: compre-

ende apenas a absten-ção de determinados ali-mentos, enquanto outros são ingeridos, como   ze-ram Daniel e seus compa-nheiros na Babilônia. Ali a dieta constava apenas de legumes e água (ver Dn 1. 8-15). Este Jejum só se faz quando for acima de três dias.2. Jejum total: neste você

se absterá de todo alimen-

to tanto líquido como só-lido, exceto de água (Mt 4.2; Lc 4.2).3. Jejum Absoluto: neste

você se absterá de todo alimento e água, como ordenou Éster aos Judeus, e foi praticado por Pau-lo imediatamente após a sua conversão (ver Ester 4.16; At 9.9). Atente que nos dois últimos exemplos o jejum não perdurou mais que três dias, isto porque o organismo não pode per-manecer mais tempo sem água, pois é ela que elimi-na as toxinas e mantém o corpo hidratado. Por falta de conhecimento, muitos se excedem e acabam cometendo sérias aberra-ções, com graves transtor-nos à sua saúde e tremen-das consequências para o Reino de Deus.Muitos apontam o jejum

de Moisés e Elias, que je-juaram por quarenta dias para justi  car seus exces-sos e rebeldia contra o en-

sino ministrado pela Igreja. No entanto, o exemplo de-les foge à regra porque foi praticado sob condições sobrenaturais (ver Ex 24.38; Dt 9.9-18; l RS 19.8), em am-bos relacionados com o Sinai, o monte de Deus.O Senhor Jesus não só

praticou como deu aval ao verdadeiro jejum. O que Ele reprovou foi à ati-tude dos fariseus, que o praticavam com o pro-pósito de serem admira-dos e reconhecidos pelos homens. Era apenas uma pratica formal, visual, ritu-alística, com semblantes des  gurados, para exte-riorizar uma aparência de piedade que de fato não re� etia o seu interior. Por fora, orgulhosa santida-de, por dentro, corações cheios de ódio, inveja e maledicência, atitudes que o Senhor condenou.. O jejum genuinamen-

te bíblico não é fruto de tristeza, nem motivo para

ela; o jejum genuinamen-te bíblico não é para ser visto pelos homens, mas aceito por Deus; o jejum genuinamente bíblico não é ato de penitência, mas de oração e adoração ao Senhor, é com essa visão que todo cristão deve pra-ticá-lo.Você pode se pergun-

tar: “Porque praticar o Je-jum?” 1°: porque é um ato de consagração a Deus; 2º: porque libera o espírito para a comunhão com Deus; 3º: porque te forta-lece para os embates es-pirituais; 4º: exerce poder medicinal sobre o corpo.

Daniela Berger Socióloga

Pr. Rudimar Couto

Vice-Presidente do campo de São Leopoldo

Professor Teologia Pedagogo e Pós-Graduado em

Docência do Ensino Superior.pastorrudimarcouto@

yahoo.com.br

Page 4: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

4 J������ �� 2015

Aperfeiçoamento musical

Você já ouviu falar em Síndrome de Burnout ?

Ministério da Música

Dra. Rosiana Macari Lumertz

O Ministério da Musi-ca da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Vale do Rio dos Sinos pro-move cursos de aperfei-çoamento musical em São Leopoldo. A mais de 50 anos, o departamen-to da música desenvolve a formação de músicos através da sua Escola de Música Tio Dani, em ho-menagem ao Saudoso Maestro Pr. Daniel Cape-lao Martins, com cursos de Teoria Musical, Instru-mentos de Sopro e Cor-das. Agora, em projeto lançado durante o 26º Congresso do Ministério da Música, em novembro de 2014, pelo Superinten-dente da Música, Ev. Fili-pe Bisael, amplia-se para

Síndrome de Burnout, para Harrison (1999,

em Benevides-Pereira, 2002), é de� nida como re-sultado do estresse crôni-co, tendo sua ocorrência no dia-a-dia do trabalho, principalmente quando neste ambiente existe e persiste excesso de pres-são, con� itos, poucas re-compensas emocionais e pouco reconhecimento. É importante diferenciar

estresse e insatisfação no trabalho de Burnout; o estresse, na maioria das vezes, é agudo, transitório e nem sempre é negativo ou relacionado com situ-ações de trabalho. Este,

os distritos de São Leo-poldo este trabalho com Turmas de Técnica Vocal com Ênfase em Regên-cia e Canto Coral, com os Professores Mello Ber-chon e Ezequias Lacerda. Serão aulas semanais

com duração de 6 me-ses.Módulo inicial: BásicoDias e locais: Iniciaremos

em três Bases em São Le-opoldo - Igreja Central: todas

terças feiras a partir de 03/02 as 20h- Igreja Distrito Uirapuru:

Todas Terças a partir de 03/02 as 20h- Igreja Distrito Feitoria:

todas sextas a partir de 06/02 as 20hCusto promocional: R$

30,00 por mês, ou seja R$ 180,00 por semestre.Venha fazer parte deste

grande projeto, desenvol-va seu talento e ministé-rio!!! Inscrições podem ser

feitas através da Secre-tária de Corais do Minis-tério da Música, Gabriela Mendes, pelos fones: (51) 9682-4220 ou 9339-8216. Mais informações com

os líderes distritais da mú-sica Dc. Abiézer Souza, Lisiele Ruchinsque, Dc. Jo-seph Foza e Dc. Manas-ses Mendes.

quando associado ao trabalho, denomina-se estresse ocupacional e indica a falta de capaci-dade do trabalhador de se adaptar ou readaptar--se às atividades existen-tes no trabalho. O estresse ocupacional ainda pode estar associado a alguns tipos de angústias de origem psicológica e o sofrimento psíquico rela-cionado às experiências de trabalho, nas quais as atividades ultrapassam as capacidades físicas ou psíquicas do indivíduo para enfrentar as solicita-ções do ambiente de tra-balho.

Esta síndrome tem um desenvolvimento gradual de desgaste de desmo-tivação, acompanha-do de sintomas físicos e psíquicos. Burnout apre-senta-se através de três grupos sintomatológicos, sendo física, quando o in-divíduo demonstra cons-tante cansaço, distúrbio do sono, falta de apetite e dores musculares; psí-quica, avaliada através da falta de atenção, al-terações da memória, ansiedade e frustração; ou comportamental, quando o indivíduo ne-gligencia suas atividades do trabalho, apresenta

irritabilidade ocasional ou instantânea, torna-se in-capaz de concentrar-se.Estudos apontam que

a Síndrome de Burnout é observada em diversos contextos, tais como: na área da enfermagem, no corpo de bombeiros e na área da docência, princi-palmente em pro� ssionais que exercem trabalhos li-gados à relação de aten-ção direta, cuidado e re-lação de emoção com outras pessoas.

Rosiana Macari LumertzPsicóloga

(51) 8477-9272CRP 07/22190

[email protected]

Page 5: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

J������ �� 2015 5Presbº Jorge Henrique A. Padilha

Pr. Lorentino Mello

Lançai as vossas redes!

O poder da Oração

“...disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as

vossas redes para pescar” (Lc:5.4). Creio que foi uma surpre-

sa para esses pescadores: durante toda a noite não pescaram nenhum peixe. Pedro jamais se incomo-dou em lançar a rede por ordem de outra pessoa que não fora Jesus, pois ele exercia o mesmo poder so-bre os peixes do mar como sobre as rãs, as pulgas e os gafanhotos do Egito. Po-rém, as redes de que este texto versa não são como as de Pedro. Este texto fa-lará da relação entre o crente e as redes sociais. Como sabemos, o Senhor

nunca teve como preocu-pação maior revelar seu poder através de mila-gres. Em compensação,

A de� nição de oração, segundo a Palavra

de Deus, é a expressão da alma, colocar diante do SENHOR todas nossas angustias e necessidades, conforme Filipenses 4:6 “Não andeis ansiosos por coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e suplica, com ações de graça.” Através da oração falamos com Deus, conhe-cemos Ele e experimenta-mos o seu cuidado e seu amor para nossas vidas. Simpli� cando, orar é con-versar, é ter um relaciona-mento com Deus.Orar não é o mesmo que

rezar. Jesus Cristo nos ensi-nou a não usarmos de vãs repetições, conforme Ma-teus 6:7, nem mesmo a ora-ção do “Pai Nosso”, que é um modelo de oração, deve ser repetida. Deve-

quantas vezes o homem se mostra preocupado em proclamar seus feitos em público, buscando aplausos? O Senhor não se agrada desse tipo de coisa. O que importa é que a nossa prontidão em servir venha acompanha-da do espírito de humilda-de e amor, e que, através de nossos atos, o Senhor seja glori� cado. Acontece que, com a velocidade da informação, as redes sociais tornaram-se um fenômeno hodierno que vem revolucionando a comunicação. Nelas, as pessoas podem conhecer e fazerem-se conhecidas, através da interação que essas tecnologias permi-tem. Trata-se, pois, de uma revolução na maneira em que a humanidade age

no âmbito dos relaciona-mentos. Em relação à Igreja, nós

cristãos precisamos discer-nir entre o bom e o mau uso de ferramentas como Facebook, Twitter, WhatsA-pp, entre outras, para que não comprometam nossa missão como embaixado-res de Cristo. Muitas vezes, mesmo sem perceber, muitos crentes acabam publicando conteúdos inadequados, visando apenas à promoção pes-soal, afastando-se da mensagem do Evangelho. Conforme já citamos, Je-sus não valorizava esse tipo de comportamento. Os relacionamentos na igreja devem ser alicerçados no amor: devemos valorizar as redes sociais como um meio agregador de pes-

soas, mas tomando todo o cuidado quanto ao seu uso, não descuidando dos padrões bíblicos. Então, como devemos li-

dar com a revolução cau-sada pelas redes sociais? Seu uso pode constituir uma ameaça à implan-tação do Reino de Deus, na vida e nos corações das pessoas? Cremos que não, mas é preciso ter dis-cernimento. A velocidade na comunicação, hoje em dia, gera um falso sen-timento de intimidade en-tre as pessoas, pois, muitas vezes, resumem-se a um convite à super� cialida-de nas relações, abrindo uma brecha para Satanás e conspirando contra a fé em Cristo.A Fé transcende dife-

renças e nos torna um na

pessoa de Cristo. A Palavra de Deus nos ensina o valor dos relacionamentos entre os membros do corpo de Cristo. Jesus disse a seus discípulos que contassem ao mundo que Ele pagou o preço pelos pecados de todos e que aqueles que crerem nEle serão perdoa-dos e viverão eternamente com Deus. Além disso, dis-se-lhes: “...ide por todo o mundo, pregai o evange-lho a toda a criatura” (Mc 16:15). Portanto, devemos fazer um bom uso dessas ferramentas, pois, através delas, podemos fazer o que disse Jesus: proclamar a mensagem de que Ele cura, liberta e batiza no Es-pírito Santo.

Jorge Henrique Achilles Padilha

Presbítero da IEADVRS

mos vivê-la e não simples-mente decorá-la.Jesus mesmo ora em vá-

rias oportunidades, como, por exemplo, no Getsêma-ne, junto ao túmulo de Lázaro, no Calvário e Ele usa a expressão da circuns-tância. “Aprendemos com Jesus que não é a oração que faz a circunstância, mas a circunstância que faz a oração”. Através do sacrifício de Jesus Cristo na cruz temos este acesso para adentrarmos a pre-sença de Deus para abrir-mos nosso coração a Ele. “Tendo pois, irmãos, ousa-dia para entrar no santuá-rio, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”, Hebreus 10:19,20. Orar é um exercício da

nossa fé. Quando ora-mos não estamos vendo nada, mas pela fé temos a certeza de que Deus está nos ouvindo e vendo, conforme Hebreus 11:1,6, e está interessado em nos ajudar e responder todas

as orações. Nisto consiste o poder da oração, pois todo poder pertence a Deus. Sempre que oramos, acontece alguma coisa no mundo espiritual ,nada pode impedir nossa ora-ção de chegar à presen-ça de Deus, às vezes a res-posta é que demora como no caso de Daniel , Dn 10:11,12: “Daniel homem mui desejado... não temas porque desde o primeiro dia, em que aplicaste o teu coração a compreen-der e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvida as tuas palavras, e eu vim por causa das tuas palavras”.Poucos cristãos tem tido

experiências com Deus através da oração. Como é bom termos uma pessoa o para quem podemos con� denciar todos nossos problemas, angústias e até mesmo segredos da nossa vida, que ninguém nes-ta terra deve saber. Tudo isto podemos confessar para Deus, pois seu per-dão sempre está a nossa disposição. Deus quer agir

na nossa família, na nossa nação, nosso bairro, nossa cidade e na nossa vida, basta começarmos a con-versar com Deus e expres-sar a ELE nosso sentimento e desejo e veremos a sua ação. Jesus ensina que a e� -

cácia da oração está na perseverança, conforme em Mateus 7:7,8: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscais e encontrareis; batei e abrir--se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca; encontra; e ao que bate, se abre”. A igreja primitiva cami-

nhava em oração, e quan-do olhamos para o livro de Atos dos Apóstolos vemos o poder da oração. Foi orando que todos foram cheios do Espírito Santo, li-vramentos de morte, mila-gres e maravilhas. A igreja viu o céu se abrir, prisões serem destruídas, pois lá estavam homens que ora-vam. Pedro é solto e tem livramento de morte, Paulo é salvo de um naufrágio e também toda a embarca-

ção. Tudo isto foi registrado para dizer a nós que Je-sus Cristo é o mesmo se o buscarmos de todo nosso coração. Ele está pronto para se mover do seu tro-no e agir em nosso favor. O que falta em nossos dias não são bons cantores, nem bons pregadores. O que está faltando são ho-mens e mulheres com uma vida dedicada à oração. Quanto mais tempo orar-mos mais poder veremos. Deus não mudou, nós

é que deixamos de bus-car a sua face através da oração. Muitos cultos de oração nas igrejas foram substituídos por louvores e outros modismos. Estamos convivendo com uma ge-ração que não conhece Deus ou não tem experi-mentado o poder de Deus nas suas vidas. Comece a conversar com Deus agora mesmo e sinta seu agir na tua vida. É hora de ensinar o povo a orar e ver o céu se abrir sobre nossas vidas.

[email protected]

Page 6: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

6 J������ �� 2015

APEDIDOO Desa� o Jovem, criado

em 1958 por David Wilker-son, nos EUA, é o mais an-tigo e considerado o mais bem sucedido programa de recuperação, ressocia-lização e reintegraçãofamiliar e social no mun-

do. Está implantado em mais de oitenta países.Em São Leopoldo foi fun-

dado por Josias Souza no ano de 1993.Em abril de 1993, reunido com um grupo de ami-

gos, Josias fundava a primeira diretoria executiva da instituição. Estava dada a largada para a cor-rida contra as drogas em São Leopoldo.Atualmente Carlos Alberto da Costa Soares é o

presidente da instituição e Josias, Diretor e presi-dente de honra.O Desa� o Jovem Vita não é uma casa de pas-

sagem, albergue, abrigo, e nem uma clínica. Tra-ta-se de um Centro Terapêutico de reabilitação e tem como objetivo e missão ajudar a recuperar dependentes químicos através de uma nova e radical alternativa.É uma instituição comprometida com a ética,

bons costumes, formação de caráter, mudança de comportamento, cidadania, socialização e libertação completa da dependência química. “Aqui ninguém vira anjo e nem robô”, explica Jo-sias. “Cada um continua com sua personalidade própria. O que muda são as perspectivas de vida a partir do evangelho de Jesus Cristo.”“No Desa� o ninguém estará sozinho nessa luta.

Cada aluno é rodeado de amigos prontos a aju-da-lo a vencer a dependência química e a sair da prisão espiritual e psicológica”, acrescenta o presidente, Carlos Soares.PúblicoPor seu caráter social e � lantrópico, recebe pes-

soas de qualquer nível social ou grau de depen-dência em substâncias psicoativas e tabagismo, candidatos que de livre e espontânea vontade buscam sua recuperação dos vícios, ou através de determinação judicial.AlternativaO Desa� o Jovem Vita compreende a questão

da dependência química, suas causas e conse-quências, como uma enfermidade que afeta o ser humano em sua integralidade. Apenas a de-sintoxicação não é sinônimo de vitória, É preciso também descobrir as causas geradoras de sua dependência e tratá-las. Acreditamos na vitória completa sobre as drogas e nossa proposta prin-cipal é a cura através da fé.Medicamentos são administrados criteriosa-

mente quando receitados pelos médicos.MetodologiaO Desa� o oferece um programa de recupera-

ção num período de seis meses, em que combi-na a fé cristã com uma ação social extremamen-te responsável, fortalecendo a cultura da paz. Sua metodologia humanitária e espiritual leva o

recuperando a dedicar seu tempo e forças na busca integral de sua cura, enfrentando a de-pendência em sua gênese, onde o recuperando é o próprio agente de sua cura.O indivíduo tem seu tempo e forças concentra-

das na busca diária de sua recuperação. O mes-mo é desa� ado a construir sonhos e projetos de vida longe dos vícios.O tratamento inclui laborterapia, que envolve

atividades com a terra, conservação e limpeza do recinto, apoio social e espiritual. E como par-te do programa os mesmos recebem abrigo, ali-mentação e higiene, de acordo com as condi-

ções disponíveis na instituição.O Desa� o Jovem Vita de São Leopoldo, sugere

uma escala para facilitar a compreensão deste caminho:Conscientização (é preciso estar consciente

que é dependente).Decisão (ainda que consciente, o dependente

não conseguirá sair dessa difícil situação, por ne-nhum milagre do mundo, se o mesmo não deci-dir que é essa sua verdadeira intenção.).Atitude (a decisão deve vir acompanhada de

atitude. É preciso caminhar em direção a vitória.).Apoio (O dependente di� cilmente conseguirá

chegar a algum lugar, sem o apoio de pessoas preparadas e dispostas a estarem ao seu lado nas horas de crises e recaídas).FéO Desa� o Jovem Vita não orienta seu programa

de recuperação sob o comando de qualquer denominação religiosa. Em razão de seus princí-pios, recebe em seus devocionais, igrejas cristãs de fé congênere. Os líderes religiosos voluntários,-deverão trazer referências bíblicas e cânticos, com mensagens de esperança, otimismo, sociali-zação, cura interior, orientação familiar e pessoal, sem interferir na convicção religiosa de cada um. As diferentes normas e costumes das denomina-ções não deverão fazer parte do devocional.DepoimentosSão inúmeros os testemunhos de vida e transfor-

mação alcançados no Desa� o Jovem Vita de São Leopoldo. Essa é uma das poucas instituições que tem tido

recuperados efetivos de drogas como cocaínae crack, entre outras. Vamos deixar nesta edi-

ção apenas dois depoimentos para trazer espe-rança a quem deseja vitória sobre os vícios.“Perdi minha família e estava mendigando nas

ruas de São Leopoldo, quando fui abordado por um pastor, sua esposa e � lha, de onze anos de idade, que evangelizavam na praça da cida-de. Eles foram gentis e educadamente me con-vidaram a conhecer o Desa� o Jovem Vita. Me disseram que eu seria bem tratado e alcançaria vitória sobre os vícios. Fui com eles até a instituição, um pouco des-

con� ado. Chegando lá fui recebido pelo Ir. Flo-rindo. Fiquei internado e com o passar dos dias comecei a perceber que era possível vencer. Fui tratado com dignidade e muito respeito. Me

senti novamente participante da sociedade, pois tinha ao meu lado, pessoas que se preocupa-vam comigo, me deram apoio e valor, sem qual-quer outro objetivo a não ser de me ajudar, pois sabiam que eu nada tinha para dar em troca. Nunca mais vi a família que me levou até o De-

sa� o. Até os procurei para agradece-los, na igre-ja que disseram que congregavam, mas não os encontrei.Hoje estou liberto. Recuperei meu casamento e

estou procurando servir de modelo e exemplo a nossos � lhos e a outros dependentes que como eu precisam recuperar sua autoestima e alcan-çar vitória sobre as drogas. (Jocelito Ribeiro).

“Sou � lho de pais separados. Vim conhecer meu pai aos ... anos de idade. Desde adolescente gostava de música. O estilo musical e a forma de se vestir de roqueiro me atraia. Passei a me vestir de preto, deixei os cabelos crescerem e me uni a um grupo de chamados “Darks”. Íamos para os cemitérios usar drogas, beber e até dormir. Parei de estudar e comecei a me envolver com dro-gas e com usuários, e a partir daí, família, que já era pequena, apenas eu e minha mãe, já não era mais importante para mim.

Derrotado pelas drogas, fui convidado por uma obreira de uma igreja a procurar ajuda no “De-sa� o”. Aceitei seu convite, mesmo sem entender o que isso signi� cava, talvez até pela surpresa de ver uma pessoa interessada no meu bem.Chegando no Desa� o, fui recebido com muito

carinho. Desde o início senti forte apoio dos mo-nitores que ali estavam. Vi ao meu redor inúmeros que estavam dispostos a mudarem de vida. Ouvi as palestras, as mensagens e principalmente o depoimento de vida de monitores e pessoas re-cuperadas e me senti motivado a alcançar a li-bertação. Decidi então entregar meu coração a Jesus e recebi dele a cura de minha alma. Meus traumas e problemas emocionais começaram a serem vencidos e consequentemente minha re-cuperação dos vícios. Hoje estou de volta aos sonhos de uma vida feliz.

Como cidadão responsável, procuro levar minha vida com dignidade. Tenho meu trabalho digno, estou fazendo cursos e estudando, para estabili-zar minha carreira e vida pro� ssional. Sei que Je-sus cuidará sempre de mim. (Deivid Verdun)

AÇÕES EXTERNAS DO DESAFIO JOVEM VITA (PRE-VENÇÃO)O Desa� o Jovem Vita de São Leopoldo se preo-

cupa não apenas com a recuperação do indiví-duo, mas também com a prevenção, conscien-tizando a sociedade sobre os males das drogas através de palestras. Cumpre agenda junto às escolas, universidades, empresas, repartições pú-blicas, quartéis, igrejas, associações, e onde mais seja solicitado.Ajude a manter o “Desa� o”!Faça parte do “Grupo de Apoio”: Entre em

contato com Pr. Délcio (Assembleia de Deus), ou Rogério (O Brasil para Cristo)!Solicite também boleto bancário de contribui-

ção voluntária, por e-mail: desa� ojovemvita@yahoo. com.br ou telefone: (51) 9989 7108. É simples e rápido. Você informa seu nome, en-

dereço com CEP, o valor que deseja contribuir, a data e por quanto tempo.Deposite qualquer valor em nome do DESAFIO

JOVEM VITA:BANRISUL – Agência 0788 – Conta: 060006890-9SUA CONTRIBUIÇÃO PODE SER DEDUZIDA NO IM-

POSTO DE RENDAÉ possível deduzir até 6% contribuinte pessoa físi-

ca e 2% pessoa jurídicaCentro de Reabilitação Desa� o Jovem VitaEstrada do Socorro, 2110, campina, SL Fone:

9989 7108 - 9976 3928

Page 7: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

O pastor Adalberto dos Santos Dutra retornou de suas merecidas férias, juntamente com a sua família. Em seu primeiro culto de 2015, no domingo, 1º de fevereiro, ele pregou sobre as barreiras que encontramos em nossas vidas e como superá-las.Que Deus dê um ano de vitórias ao nosso querido pastor!

O irmão Ignácio Ferreira dos Santos comemorou mais um aniversário no dia 1º de fevereiro e recebeu as felicitações de toda a sua família. Na foto, Ignácio jun-tamente com sua esposa Noeci, curtindo as férias em Porto Seguro/BA.

Que Deus o abençoe!

No dia 3 de janeiro, Matheus Hanusch Bergsleithner comemorou seu 4º aniversário. Na foto, Matheus, com seus pais Rodrigo e Andressa Bergsleithner e seu maninho Arthur, que brevemente comemorará seu primeiro aninho!!

Que Deus sempre abençoe o Matheusinho!!

No dia 1º de fereveiro foi realizada a primeira reunião administrativa, com os líderes e obreiros da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Vale do Rio dos Sinos - IEADVRS, na Igreja Sede. Na oportunidade, foram discutidas pautas de suma importância para a igreja e também escolhida a data para a próxima reu-nião, que acontece no dia 8 de março, às 18h20min, na Igreja Central.

J������ �� 2015 7SociaisReunião de líderes Aniversário

Retorno de fériasAniversário II

Noeci dos Santos/VS

Noeci/ Voz de Sião

Voz de Sião

Arquivo Pessoal

Agenda IEADVRS 2015

MarçoDia da Mulher – (7 de Março)Batismo – (29 de Março)AbrilCongresso dos Jovens – (18 e 19 de Abril)Aniversário do Pr. Adalberto – (24 e 25 de Abril)MaioCongresso do Círculo de Oração – (16 e 17 de Maio)JunhoJantar de Casais – (12 de Junho)Batismo – (28 de Junho)JulhoSeminário para Obreiros – (24 a 27 de Julho)

AgostoRetiro de Casais – (31 de Julho a 02 de Agosto)Congresso da Música – (21 a 23 de Agosto)SetembroCongresso de Missões – (19 a 20 de Setembro)OutubroDia da Criança – (12 de Outubro)Retiro do Círculo de Oração – (16 a 18 de Outubro)Batismo - (25 de Outubro)NovembroCulto do Músico – (21 de Novembro)DezembroDia da Bíblia – (13 de Dezembro)

Noeci/ Voz de Sião

Page 8: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

Pipoca, o peixinho encrenqueiroEra uma vez um peixinho que se chamava

Pipoca. Ele tinha esse nome porque aonde ele ia estourava uma confusão. Sabe por que? Ele era muito fofoqueiro. Vivia inventando umas “mentirinhas” a respeito dos outros peixinhos.

No recife, onde ele e os outros peixinhos moravam, era um lugar muito bonito. A água era tão limpinha que lá de baixo dava pra ver o céu. Tinha muitos corais, plantinhas e muita comida pra alimentar todos os peixinhos. Era o local preferido da maioria dos peixes.

Pipoca não gostava, ele ­ cava com raiva e vivia reclamando:

– Esse lugar está muito cheio. Não dá nem para nadar. Porque todo mundo tem que vir pra cá?

Splash, um peixinho que passava na hora, ouviu Pipoca reclamar e disse:

– Pipoca, aqui é seguro, não tem pescadores, tem muita comida pra todos, não tem poluição, por isso a maioria dos peixes vive aqui.

Pipoca respondeu:– Ah não dá, ta muito cheio, procurem outro lugar.– Não Pipoca, como diz o ditado – “os

incomodados que se retirem”, o mar é nosso também. Procure você outro lugar para morar.

Pipoca ­ cou vermelho de raiva, ele pensou:…É assim né, procurar outro lugar. Eu cheguei

aqui primeiro, então esse lugar é meu! Já sei o que vou fazer para esvaziar o recife. Vou inventar umas mentirinhas e logo todos os peixes vão se zangar uns com os outros e vão embora.

E assim ele começou…Procurou o caranguejo e disse:– Sabe caranguejo, estou muito triste.– Por que, disse o caranguejo.– O baiacu falou que você é muito feio, tem umas

garras enormes e feias e parece uma pimenta, de tão vermelho.

– O caranguejo ­ cou muito irritado e foi tirar satisfação com o baiacu.

- Pipoca foi correndo até o baiacu para provocá-lo também.

– Sabe Baiacu, estou muito, muito triste.– Por que Pipoca. O que está acontecendo?– É o Caranguejo.– O que houve com o Caranguejo, ele é meu

amigo.– Amigo?! Se aquilo é amigo, você não precisa

de inimigo.– Por que está dizendo isso Pipoca?– Sabe como é, eu não gosto de fofoca, mas não

agüento ver uma injustiça.– Diga logo, Pipoca.– É que o Caranguejo disse que você é espinhudo

e quando in� a, ­ ca parecendo uma baleia de tão gordo.

– Ah é! Mas o Caranguejo parecia tão meu amigo, falando umas coisas dessas a meu respeito? Vou tirar satisfação com ele.

E foi…Pipoca ­ cou rindo… Estou conseguindo.Quando o Caranguejo e o Baiacu se encontraram

foi a maior confusão!Eles discutiram muito, pois já estavam zangados,

e um não deixava o outro falar. Foi a maior briga.Pipoca ­ cava de longe, só rindo da confusão.E assim foi… Pipoca foi inventando mentiras sobre

os peixinhos do lugar e ia soltando seu veneno. Os peixes, ingênuos, acreditavam em sua estória,

acabavam brigando uns com os outros, brigavam e iam embora para outro lugar.

A confusão foi tão grande que o lugar foi ­ cando vazio, vazio. Splash tomou um susto, ele estava viajando por outras águas, quando voltou ao recife, ele estava vazio, só Pipoca estava lá.

Ele pensou… o que está acontecendo este lugar é tão movimentado, tão alegre, cheio de vida, está tão triste. Aí ele viu Pipoca nadando, nadando, todo alegre.

– Pipoca, onde estão os outros peixes? O que aconteceu? Os pescadores descobriram o nosso refúgio?

– Ah, não sei não, os peixes resolveram se mudar pra outro lugar.

– Por que? Disse Splash.– Ah não sei! Eles arrumaram uma confusão,

brigaram e cada um foi prá um lado.– Porque só você ­ cou aqui Pipoca?– Ora, aqui é a minha casa, meu lugar, é aqui que

eu devo ­ car.– Por que os peixes brigaram, eram tão unidos,

tão amigos?– Umas fofocas que inventaram por aí, e eles

acreditaram.– Fofocas, que fofocas, quem inventou isso? E a

seu respeito, ninguém disse nada?Splash, começou a descon­ ar de Pipoca.– A meu respeito, bem, é, quer dizer, hum, eu não

sou bobo, não acredito em qualquer coisa.– Ah é! E sobre aquela estória que você andava

reclamando que o recife estava muito cheio?Splash, que era um peixinho muito inteligente,

começou a perguntar tanta coisa para Pipoca, pois ele sabia que tinha alguma coisa errada.

Pipoca, que tinha a língua solta, não agüentou e disse:

– Tá bom, eu confesso, fui eu que inventei as fofocas. Mas não me arrependo, o recife ­ cou do

jeito que eu queria, bem vazio e sossegado.– Splash, responde:– Ah é, então ­ que com o recife todo prá você,

porque eu também vou para outro lugar, vou procurar os meus amigos, ­ que aí sozinho, do jeito que você queria.

- Vai mesmo, eu não preciso de ninguém, posso viver aqui sozinho, vai mesmo, tchau!

Só que Pipoca achou que poderia viver sozinho. Sem ninguém para brincar, estudar, conversar. Passava todos os dias ali sozinho, nadando de um lado para o outro. Sem nada para fazer.

– Que coisa chata, eu não tenho ninguém para brincar, não tenho ninguém para conversar, eu estou me sentindo tão sozinho. Buá….Buá…

E começou a chorar, ele chorava tão alto que os outros peixinhos ­ caram com muita pena dele. Apesar do que Pipoca tinha feito, eles mesmo assim o amavam e resolveram ver o que estava acontecendo.

- Splash, que era tipo um líder, perguntou:– O que está acontecendo com você Pipoca,

por que está chorando?– Eu me sinto tão só , eu não sabia que era tão ruim

­ car sozinho, sem ninguém para brincar, conversar.– Ah então você não queria o recife todo para

você?– Eu não quero mais, o recife não é só meu, eu

quero os meus amigos de volta.– Então, peça desculpas a todos e diga que foi

você que inventou todas aquelas mentiras.E assim foi, Pipoca pediu perdão a todos e disse

que nunca mais faria aquilo, ele tinha aprendido a lição. Ninguém pode viver sozinho. Todos nós precisamos de alguém. Precisamos da mamãe, do papai, dos irmãos, do coleguinha, precisamos os irmãos da nossa igreja. E principalmente precisamos de JESUS CRISTO. Pois sem ele é muito difícil viver.

“Oh quão bom e quão maravilhoso é viverem unidos os irmãos”! (Salmo 133:1)

Para colorir!!!

Page 9: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

J������ �� 2015 9Aguardando o noivo

ONE: Curso para Noivos

O E va n -ge lho

de Mateus, no capitulo

25, encontram-se as pa-lavras de Jesus sobre dez virgens à espera do noivo. Cinco virgens prudentes e cinco tolas, que saem de suas casas com lâm-padas acesas à base de óleo. São as candeias ainda usadas em muitos recintos interioranos e que tinham função especial nas procissões orientais que festejavam noivados. Os ouvintes de Jesus esta-vam familiarizados com a tradição das candeias, de modo que puderam com-preender perfeitamente o signi�cado da parábola. Por Nehemias Ramos Jr.

No antigo Israel a aliança de casamento (B’rith) fazia parte do direito civil e não havia documentos legais elaborados para de�nir os direitos do marido e da es-posa. A cerimônia de ca-samento (chupá) consistia em trazer a noiva para a casa do noivo, em procis-são, com lâmpadas aces-sas durante à tarde ou noi-te. Havia grande regozijo e celebração nas ruas, e também quando as procis-sões chegavam na casa do noivo. Uma vez que en-travam na casa do noivo, as portas eram fechadas e a cerimônia começava. O noivo espalhava a pon-ta do manto superior sobre a noiva, em seguida, iriam

proceder à câmara de casamento, depois acon-tecia a festa de encerra-mento. Amigos e parentes viajavam longas distâncias para participar da festa.É interessante porque Je-

sus falou de dez virgens para um noivo e não para dez noivos. Logo, Ele se re-feria às virgens comparan-do-as a Igreja de Cristo, o Noivo, era o Próprio Cristo. Ainda na parábola, se lê que cinco virgens tinham suprimento de óleo nas suas lâmpadas, de modo que puderam �car vigi-lantes até a chegada do noivo, reconhecendo sua aparência e identi�can-do-o. Cinco noivas, porém, saíram ao encontro do noi-

Irmão Enéias Trindade

“...esquecendo-me das coisas que para traz �cam e avançando para as que diante mim estão, prossiga para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Fili-penses 3: 13,14.O ano de 2014 foi de mui-

tas bênçãos e surpresa para meu ministério, através do departamento da famí-lia, sobre a liderança do meu amigo e líder Cidemar de Lima, tivemos a oportu-nidade ímpar de ministrar o Curso para Noivos, onde mais aprendemos do que ensinamos assuntos relacio-nados à obra do Senhor.Foram nove lições com

seis casais de namorados, onde a troca de experiên-cia foi muito signi�cativa para o crescimento do gru-po, Deus foi muito maravi-lhoso conosco.

Este Curso aborda conte-údos importantes para os futuros casais Cristãos. Não posso imaginar hoje um ca-sal de noivos sem este cur-so. O que se aprende não tem preço, as lições todas com embasamento na pa-lavra de Deus, começan-do com:1. Um antes de Serem Dois:

Trabalha na questão de falta de perdão que impe-dem na saúde física, emo-cional e espiritual de uma pessoa. Os indivíduos são encorajados a considera-rem seus propósitos pesso-ais.2. Relacionamento “Pas-

sado, Presente e Futuro”: Ajudar cada pessoa a lidar com seus hábitos e padrões familiares, com o propósito de se tornarem cada vez mais saudáveis antes do casamento.

3. Concluindo o Passado: Lança luz nos relaciona-mentos passados, inician-do diálogo entre os casais e capacitando cada pes-soa a se tornar saudável an-tes de se casar.4. Completo em Um: Ensi-

nar os casais o conceito de aliança e uma só carne, e como isso é importante para o relacionamento de-les.5. O Propósito de Vocês

Como Um: Levar os casais a um entendimento que eles tem um propósito como uma só carne que a mis-tura de seus dons e talentos trará este futuro à plenitu-de.6. Intimidade - O presente

de Deus para o casamen-to: Apresenta princípios na comunhão como também gera luz nas diferentes áre-as de intimidade dentro do

casamento.7. A Equipe do Lar: Ensina a

perspectiva bíblica dos pa-péis dentro do casamento, e também o processo de se chegar a um acordo como marido e esposa.8. Deus e Suas Finanças:

É uma seção interativa em que os casais aprenderão conceitos chaves de �-nanças e compartilharão um com outro assuntos tais como: carreiras, planeja-mento familiar e �nanceiro, criação de �lhos e moradia.9. Casamento e Finanças:

Fala de uma aliança in-condicional, criando uma atmosfera saudável de companheirismo. Estudar a Bíblia, orar juntos e inclu-sive gerenciar o dinheiro. E assim como é necessário dois para estabelecer um casamento bem sucedido,

também é necessário dois para estabelecer uma con-duta clara de comunica-ção para o planejamento �nanceiro.Cremos que o objetivo

deste Curso é colocar os namoros e noivados de-baixo da vontade de Deus, para que se tornem casais saudáveis e famílias aben-coadas, como faróis para os perdidos. Nos sentimos honrados de

ter a oportunidade de mi-nistrar este curso, pois en-tendemos a vontade de Deus para as nossas vidas e para vidas destes novos casais.Agradecemos ao Pastor

Adalberto e Irmã Lucena pela visão de Deus para ci-dade de São Leopoldo Deus abençoe!

Silvia Gaitkoski e Enéias Trindade, preletores do ONE

vo com lâmpadas acesas, mas sem reservas de óleo, suas lâmpadas apagaram e elas não puderam en-contrar o noivo, entrar em Sua casa, uma vez que sa-íram para comprar óleo e quando voltaram as portas da casa onde ocorria a festa de casamento, esta-vam fechadas. Elas bate-ram e o noivo respondeu de dentro: “Em verdade vos digo que vos não co-nheço. Vigiai, pois, por-que não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” Mateus 25:12-13.Portanto, essa parábola

de Jesus exorta a vigilân-cia da Igreja em relação à vinda do Senhor Jesus.

É necessário manter a lâmpada acessa cons-tantemente. As virgens néscias saíram para com-prar óleo e nessa saída se distanciaram da porta de acesso, da festa e do noi-vo. Podemos comparar tudo isso a Igreja que bus-ca suprimento espiritual em ideologias contrárias a Palavra de Deus, se dis-tanciando da Verdade. Que estejamos prepara-

dos com nossas lampari-nas acesas e com reserva até a volta do nosso Se-nhor e Salvador Jesus, o Cristo.Shalom Adonai Alei-

chem (Hebraico, A Paz do Senhor seja convosco)

Page 10: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

Uma bússola chamada Bíblia

Como lidar com uma pessoa difícilPrimeiramente uma his-

tória: Uma jovem mulher, foi

até o célebre monge da montanha e disse: - Ó respeitável sábio - dis-

se ela. - Estou em di­culda-des! Me dê uma solução! - Tudo bem; disse o sábio.

- Qual é sua história? - É meu marido; estou

quase me separando dele, eu errei com ele várias ve-zes e me arrependo por isso, mas quero retomar, preciso que ele volte a ser a pessoa carinhosa, aten-ciosa e que eu me apaixo-nei, o que devo fazer? O sábio respondeu: - Tenho a receita; sendo

o ingrediente essencial o bigode de um tigre vivo. - O bigode de um tigre

vivo! - disse a moça. - Como vou conseguir isso? - Se esta solução for re-

almente importante para você, então você terá êxi-to - respondeu o monge.A moça foi para casa.

Naquela noite, enquanto

Ler a Bíblia é ótimo, sem-pre que estou desanima-da, angustiada ou triste, se recorro às escrituras encon-tro uma palavra de ânimo e encorajamento. Os sal-mos 23 e 91, por exemplo, são aqueles que as pesso-as procuram abrir na hora da adversidade, mas “a bíblia deve ser pão para uso diário e não bolo para ocasiões especiais”. A Bí-blia serve sim para nos aju-dar em momentos diversos, mas tem que servir princi-palmente como manual, como padrão de vida do cristão.O Salmista disse “lâmpa-

da para os meus pés é tua palavra e luz para o meu caminho”, mas qual a ne-cessidade de termos luz em nosso caminho? Luz é o Por Darla Silveira

Por Joseph Foza

o marido dormia, saiu fur-tivamente com uma tigela de arroz e um pedaço de carne, chegou a uma pru-dente distância da caver-na de um tigre, estendeu a comida e o chamou para comer; o tigre não veio; na noite seguinte, fez a mesma coisa, desta vez mais perto da caverna, de novo, nada aconteceu; todas as noites ela ia à ca-verna, cada vez se apro-ximando mais, pouco a pouco o tigre acostumou--se com ela. Certa noite, chegou a uma distância da qual se poderia atirar uma pedra na caverna e parou. A moça e o tigre ­-taram-se sob a luz da lua. Na noite seguinte, o tigre

a esperava. Depois que ele comeu, ela passou a mão sobre sua cabeça, e ele começou a ronronar, um bom tempo haviam se passado desde a noite da primeira visita, ­nalmente depois de tê-lo acariciado na cabeça, ela ­nalmen-

te conseguiu o bigode. Correu em disparada pela trilha, com o bigode nas mãos, exultante, chegou até o sábio: “Ó grande sá-bio, consegui o bigode do tigre! Agora você pode fa-zer a solução mágica!”. O sábio examinou o bigode cuidadosamente, satisfei-to porque era mesmo de tigre, e jogou-o na foguei-ra. - O que você fez? - gritou

a moça. - Depois de todo o esforço que eu ­z para pegar o bigode! - Conte-me como você o

conseguiu - disse o sábio. - Todas as noites, eu ia à

caverna do tigre com uma tigela de comida, para ga-nhar sua con­ança, falava docemente com ele, para fazê-lo compreender que só queria seu bem, fui pa-ciente, cada noite, levava comida sabendo que ele não a comeria, mas não desisti, nunca falei aspera-mente, nem o censurei, ­-nalmente, numa noite, ele

andou alguns passos em minha direção, nas noites seguintes, ele já estava me esperando na trilha e comia da tigela, passei a mão em sua cabeça e ele começou a ronronar, foi aí que consegui cortar o bi-gode dele. - Você domesticou o tigre

com sua persistência e seu amor! Disse o sábio. - Mas você jogou o bigo-

de do tigre no fogo! Foi tudo a troco de nada! - la-mentou-se ela. - Não, não foi tudo a tro-

co de nada, você não precisa mais do bigode, será que seu marido é mais feroz que um tigre? Será que ele é menos sensível ao carinho e à compre-ensão? Se você é capaz de ganhar a con­ança de um animal selvagem e sedento de sangue com suavidade e paciência, certamente poderá fazer o mesmo com seu marido! A moça permaneceu

emudecida por alguns

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que clareia e permite visão clara, a ausência de tre-vas. Na Bíblia, “trevas” sig-ni­cam condenação, sim-bolizam as forças do mal, quem anda em trevas não pode ver por onde está andando assim suas chan-ces de tropeçar e come-ter erros serão muito mais altas. Quem anda em luz tem uma caminhada ­rme e plena, se a palavra de Deus é luz e Jesus disse que é a luz do mundo, logo se lemos, ouvimos e cremos nas escrituras teremos mais de Jesus ao nosso lado, co-nheceremos a forma que ele agia e assim teremos nosso modelo de vida.Paulo diz no capítulo 4 do

livro de Hebreus que a pala-vra de Deus é viva e e­caz, e é apta para discernir os

pensamentos e intenções do coração, teremos uma resposta a tudo que for ex-posto a luz da palavra de Deus, ela é a verdade imu-tável, é cheia de respostas, conselhos e sabedoria e o mais importante: testi­-ca-nos de Jesus. A Bíblia é conhecimento de Deus, da vontade d’Ele para nós, se não lemos a Bíblia não temos esse conhecimento e ­ca muito mais fácil errar. Ao conhecermos as escri-turas teremos uma bússo-la para medirmos nossas ações, poderemos discer-nir pensamentos e inten-ções do nosso coração e saberemos o que fazer em cada situação de nossa vida. Devemos buscar ler a Bíblia como algo que faça parte da nossa rotina.

10

A palavra de Deus é luz, Jesus é luz, somente em Jesus temos conhecimen-to e sabedoria verdadei-ra. Precisamos colocar a palavra em nossa mente e coração assim erraremos menos, nossa vida será diri-gida e guiada pelo Espírito Santo. A vontade de Deus é boa, perfeita e agradá-vel, e a palavra d’Ele nos mostra qual é sua vonta-de. De todas as coisas que podemos fazer em nossa vida, a melhor de todas elas é conhecer e levar a Palavra de Deus a sério, devemos vivê-la. “Quer ouvir a voz de

Deus? Leia a Bíblia. Quer ouvir a voz de Deus de ma-neira audível? Leia a Bíblia em voz alta”.

momentos. Então voltou pela trilha, re�etindo sobre a grande verdade que ha-via aprendido do sábio da montanha.

MORAL DA HISTÓRIA: O segredo para lidar com

pessoas difíceis é não mor-der a isca da negativida-de delas; mas sim, deixar que elas mordam sua isca, de um coração empático e cheio de amor.

apedido

Page 11: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

Lisiele Krein Ruchinsque Lamberty

Distrito 3

J������ �� 2015 11Irmã Lisiele Krein R. Lamberty

Dc. Jeremias Pakulski Panizzon

O amor ao próximo e a obediência a Deus

Missão, um chamado para todos

Jeremias Pakulski Panizzon

Diácono da IEADVRSIgreja central

Jesus disse que os seus seguidores demonstram

o amor que sentem por Ele por meio da obediência (João 14:21) e em Marcos 12:30-31 Jesus deixa o re-sumo dos mandamentos: Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças e ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe manda-mento maior do que estes.Jesus pregava o amor, e o

que de mais forte existe no universo senão o amor de Deus? Ele nos ama tanto que enviou seu único Filho para morrer por nossos pe-cados (João 3:16), talvez de tão repetitiva essa men-sagem não analisamos sua

Em Marcos 16.15 en-contramos o seguinte

versículo “e disse-lhes: Ide por todo o mundo, pre-gai o evangelho a toda criatura”. Todos os que creem na poderosa pa-lavra do Senhor devem seguir essa instrução. Baseado nesse ensina-mento, muitos servos do Altíssimo têm deixado a sua vida e familiares e se arriscado no campo mis-sionário a ª m de buscar almas para Deus, o que é um trabalho de imenso valor ao Senhor. Na igreja somos “cha-

mados para fora”. As li-turgias dos templos são necessárias, mas igual-mente necessária é a sa-ída dos cristãos para fora das portas das igrejas para verem a realidade do mundo. Ser missioná-rio é atuar em diversas atividades na área so-cial além de atuar como um médico da alma, pois ensina o caminho

dimensão. Vós pais, imagi-nem um assassino, bandido, estuprador e vós tendo que dar seu ª lho para que este não morresse. Deus entregou por amor a nós, mesmo sabendo o quão inª éis seríamos em certos momentos. O amor de Deus é

imensurável e Ele quer que o amemos e tam-bém que venhamos amar nosso próximo. É uma mensagem tão explícita do que agra-da ao Senhor e muitas vezes temos tanto en-tendimento (alguns er-roneamente) para tan-tos outros versículos da Palavra do Senhor e o que está ali em formato de ordem não damos ouvido.

Fotos: Arquivo EBD

Por isso, se queremos ter in-timidade com o Senhor, ter o Espírito Santo no comando

das nossas decisões e ten-do cuidado para conosco

devemos amar. Não amar somente nosso esposo, es-posa, ª lhos, netos, irmãos

que simpatizamos. Mas devemos amar todos a nossa volta e ter a mes-ma preocupação com que temos com nossas vidas. A união é a chave,

pois a partir do momen-to em que respeitamos e aceitamos nossos ir-mãos independente do que fazem estamos amando, e se amamos ajudamos, pois quem é mais pecador do que nós mesmos? Quere-mos o amor de Deus mas o amor ao próximo nos negamos? Não falo

apenas em fazer caridades, mas sim da demonstração

de carinho e preocupação com as pessoas, pois isso vale mais do que qualquer bem material.A percepção da neces-

sidade não está nas mãos apenas do pastor, todos de-vemos praticar estes man-damentos todos os dias da nossa vida pois logo Jesus voltará e o que teremos a apresentar? Desobedi-ência a sua Palavra? Que venhamos repensar nosso conceito de amor e pô-lo em prática com toda a sin-ceridade que há em nossos corações.Se plantarmos amor colhe-

remos amor.

da verdade ao homem natural que é o que não conhece o Senhor. Mas a palavra fala que todos devem fazer missão, mas nem todos são enviados. Como posso fazer missão aqui na minha região? “Fiz-me como fraco

para os fracos, para ga-nhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.” 1 Coríntios 9.22. Missão está no co-ração de Deus. Atentos a esse chamado, duran-te o ano de 2014 alguns professores da EBD da igreja Central se reuni-ram e foram evangelizar em terras próximas, ou seja, em bairros carentes, que estão do nosso lado. É sabido que a nossa igreja tem trabalho com crianças e que esse tra-balho é um verdadeiro jardim de almas. Através das crianças, os pais são alcançados para Jesus e assim cumpri-se o desejo

do Senhor que é que se-jamos missionários em to-dos os lugares...principal-mente na nossa região. O Pr. Adalberto é um ho-

mem de Deus, visionário, que tem sede de almas para Deus, por isso per-mite e auxilia os distritos com mais necessidade pregando o evangelho e tentando amenizar al-gumas necessidades da população. Quem ainda

não visitou um desses lu-gares deveria ir, pois as necessidades são muitas. Convido a todos para fazer missão urbana e parabenizo o nosso pas-tor, professores da EBD, pastores distritais e mem-bros das congregações pelo belíssimo trabalho evangelístico que fazem. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” Tiago

4.17 “Quão formosos são,

sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas,” Isaías 52.7b.

Page 12: Jornal Voz de Sião - Edição 10 - Janeiro de 2015

Um ano de vitórias em Amaral FerradorAo chegar ao início de mais um ano de trabalho, relembra-

mos de alguns dos grandes trabalhos que marcaram o ano de 2014.Louvamos a Deus pois Ele tem nos honrado e abençoado. Re-

alizamos muitas campanhas evangelísticas nas congregações, congressos, palestras em escolas, jantar de casais, batismo, cur-so de formação e capacitação de professores Escola Bíblica Do-minical, curso para obreiros, entre outras aitvidades. No dia 22 de novembro de 2014, realizamos um grande batismo

onde 22 novos irmãos desceram às águas batismais. Já estamos discipulando mais oito irmãos para próximo batismo.Neste início de ano, estamos trabalhando para inaugurarmos a

congregação Morro Agudo e, também, construindo na congre-gação Goiaba um salão social de 70 m2, que será utlizado para a Escola Dominical e outras atividades. Louvamos a Deus pela vida do pastor Adalberto dos Santos Du-

tra e da irmã Lucena, e agradecemos ao pastor José Vilnei de Lima pelo apoio que tem nos dado no campo missionário.Pastor Marcelo Nunes

O pastor Marcelo Flores Nunes, juntamente com sua esposa Débora

Campanha evangelística e de avivamento

Grande batismo , realizado no dia 22 de novembro Culto de apresentação de natal

Culto de Ações de Graça pelo aniversário da missionária Débora e pela Ordenação Pastoral do Missionário Marcelo Flores Nunes

Fotos: Departamento de Missão

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depositando qualquer quantia na seguinte conta bancária:

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