jornal voz da comunidade nº 76 - julho de 2013

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Edição nº 76 - Ano VI - Zona Leste, Julho de 2013 “em defesa do planeta terra, pelo fim das desigualdades sociais e por uma sociedade mais justa e fraterna” - [email protected] - 10.000 Exemplares - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Jornal Festa das Nações ERMELINO MATARAZZO - Uma Festa para a Família Largo 1º de Maio - Av. Paranaguá - Ermelino Matarazzo Em prol do Centro de Promoção Humana LAR VICENTINO Seriedade e determinação na ajuda ao próximo 7 de Julho, Domingo Abertura às 18:00 horas Término às 23:00 horas Abertura às 10:00 horas, com Missa Campal Término às 22:00 horas 6 de Julho, sábado Comidas Típicas Antonio Francisco de Souza corredor de maratonas e meias maratonas de São Paulo Entrevista Página 4 Consumidores buscam Justiça para defender direitos na compra de imóveis Direitos Página 3 Os sons culturais que vêm das ruas e praças Cultura Página 7 Da inclusão para a exclusão Educação Página 11 Redução da Maioridade Penal em questão Legislação Página 13 Organizações Não Governamentais Entidades Sociais Página 15 Missa de 35 anos de Sacerdócio do Pe. Ticão Avisos Página 10 “Empregos para o trabalhador onde ele mora” Arco do Futuro – Geração de Emprego e Renda – Plano de Metas 12ª SEMANA DA TEOLOGIA - 15 a 19 de Julho de 2013 às 19h30 Salão São Bento - Igreja São Francisco de Assis - Rua Miguel Rachid, 997 - Ermelino Matarazzo Semana animada pelas Paróquias e Comunidades do Setor Pastoral Ermelino Matarazzo. Página 16 Índices de referência de como estão compreendidos estes fatores na cidade de São Paulo para que se faça, entre a população, um debate para buscar soluções, especialmente para a geração de trabalho e renda. Páginas 8 e 9

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JVC nº 76 - Julho de 2013

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Page 1: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

Edição nº 76 - Ano VI - Zona Leste, Julho de 2013 “em defesa do planeta terra, pelo fim das desigualdades sociais e por uma sociedade mais justa e fraterna” - [email protected] - 10.000 Exemplares - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

VozVozVozdadadaCCCCCComunidadeomunidadeomunidadeomunidadeomunidadeomunidadeJornal

Festa das NaçõesermeLINO mATArAZZO - Uma Festa para a Família

Largo 1º de maio - Av. Paranaguá - ermelino matarazzo

em prol do centro de Promoção Humana

LAr VIceNTINOSeriedade e determinação na ajuda ao próximo

7 de Julho,Domingo

Abertura às 18:00 horasTérmino às 23:00 horas

Abertura às 10:00 horas, com missa campal

Término às 22:00 horas

6 de Julho,sábado comidas

Típicas

Antonio Francisco de Souza corredor

de maratonas e meias maratonas

de São Pauloentrevista Página 4

Consumidores buscam Justiça

para defender direitos na compra

de imóveisDireitos Página 3

Os sons culturais que vêm das

ruas e praçascultura Página 7

Da inclusãopara a exclusão

educação Página 11

Redução da Maioridade Penal

em questãoLegislação Página 13

Organizações Não Governamentais

entidades Sociais Página 15

Missa de 35 anos de Sacerdócio do

Pe. TicãoAvisos Página 10

“empregos para o trabalhador onde ele mora”Arco do Futuro – Geração de Emprego e Renda – Plano de Metas

12ª SemANA DA TeOLOGIA - 15 a 19 de Julho de 2013 às 19h30Salão São Bento - Igreja São Francisco de Assis - Rua Miguel Rachid, 997 - Ermelino Matarazzo

Semana animada pelas Paróquias e Comunidades do Setor Pastoral Ermelino Matarazzo. Página 16

Índices de referência de como estão compreendidos estes fatores na cidade de São Paulo para que se faça, entre a população, um debate para buscar soluções, especialmente para a geração de trabalho e renda. Páginas 8 e 9

Page 2: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

pequena parte daquilo que foi levado como reivindicação, o governo tem devolvido muitas vezes através de parcerias com essas mesmas organi-zações. Tem assim acontecido um nú-mero alto de parcerias entre as ONGs e os diversos governos, quer seja ele municipal, estadual e federal. Mui-tas vezes, esses convênios não são percebidos ou não estão claros para a população, um exemplo ajudara a situar o leitor no tema: provavelmen-te, no posto de saúde que você utiliza quem presta serviços nele seja fun-cionários de uma ONG, as creches de nossa cidade também são ao menos 75% man-tidas por essa par-ceria assim como os serviços so-ciais que chegam a quase 100% ofe-recidos em par-ceiras do governo com as entidades sociais. Com isso, a grande discussão do momento é: essas parcerias têm garantido as ONGs a autonomia ne-cessária para continuar com os aten-dimentos e ainda assim manter sua principal característica e o porque de sua existência? É possível a realiza-ção de uma parceria com o governo e ao mesmo tempo denunciá-lo para o bem maior da população?

Essa tem sido uma grande difi cul-dade. Isso porque o Governo chama essa entidades para uma parceria, mas na pratica o que acontece é literal-mente uma terceirização dos serviços onde o governo exige o que ele quer,

Por Adriano Francisco de Oliveira

As organizações não governamen-tais, mais conhecidas como ONGs, são grupos sociais organizados sem fi ns lucrativos, constituído formal e autonomamente, que se caracterizam por ações de elaboração ou execução de ações e projetos.

O termo ONG foi utilizado pela 1º vez em 1940 pela ONU para diferen-tes entidades executoras dos projetos humanitários ou de interesse público, sendo que suas ações podem ter alcan-ce local, regional ou global. Podemos dizer que as ONGs surgem a partir das necessidades encontradas no co-tidiano da população, nascem a par-tir de uma necessidade detectada por alguém ou por um grupo de pessoas e que partindo dessa realidade traba-lham para mudá-la. Essas organiza-ções Não Governamentais, assumem uma identidade que varia de acordo com o problema latente de determina-da região, por isso encontramos ONGs tão diversas e em variados campos de atuação: trabalho infantil, trafego de mulheres, questões ambientais, defesa de minorias, administração de hospi-tais, escolas, casas de cultural, cre-ches, casas abrigos, albergues, grupos de discussão política, grupos de mora-dia etc. Em outras palavras, as ONGs são muitas vezes a voz e a articula-ção popular frente principalmente ao governo, questionando-o, juntando forças, mobilizando,transformando a realidade local, indicando prioridades e denunciado. Uma ONG trabalha sempre na perspectiva da mudança.

Porém, tenho percebido que, uma

Convênios e as organizaçõesnão governamentais

da forma que ele bem entende, paga o que convém e repassa os serviços para que as ONGs executem. Se esta por sua vez a não se enquadra no solici-tado é trocada por outra. Deste modo, o questionamento e o não enquadra-mento no padrão exigido pode levar ao fi m da “parceria”, o que em con-trapartida compromete a estrutura da ONG em diversos sentidos. O poder público passa a ser o fi nanciador das ações dessa organização, que pode se sentir, por isso, sem o direito ou a liberdade de questionar. Quem perde

com isso é a po-pulação do territó-rio em que a orga-nização atua.

As ONGs po-dem e dever fazer convênios com os órgão públicos, mas sem perder a característica de representativida-

de da comunidade, proposta ou situ-ação. Os órgão públicos por sua vez precisam das parcerias com as ONGs mas precisa arrancar dessa estrutura as características meramente eco-nômicas como se percebe hoje. Os convênios não podem continuar ten-do tais características neo-liberais onde o gastar menos para o governo signifi que fazer mais convênios. Um exemplo disso são as creches, onde a Prefeitura de São Paulo gasta com 5 creches conveniadas com ONGs me-nos que o valor gasto com 01 creche da rede própria.

Por fi m, uma ONG, com todo o potencial que tem, precisa existir

Associação Voz da ComunidadeRua Miguel Rachid, 997 - Ermelino Matarazzo

São Paulo – SP - Fone: 2546-4254Correio eletrônico: [email protected]

Tiragem: 10.000 exemplares - Distribuição interna, sem fins lucrativos - Todos os envolvidos na

elaboração deste jornal são voluntários.

Os artigos assinados não refletem necessariamente a filosofia (objetivos) do jornal, são de responsabilidade dos autores.Jornalista Responsável: José Maria dos Santos - MTb: 11.413 - Articulistas: Prof. Odilon Guedes, Dr. Almir Pazzianotto, Dr. Wálter Maierovitch

Colaboradores: José Augusto Rocha Lima, Sebastião Galdino, Maurinho de Jesus - Pastoral Social: Luis FrançaPastoral da Comunicação: Luís França, Magnelson, Fernando Cruz, Marcondes Messias, Vanessa Baltazar, Professor Waldir Augusti, Ricardo Baba,

Mauro Margarido e Danilo Ferrari - Revisão: Alexssander S. Santos - Publicidade e Propaganda: Deise Cassi (98868-2884)Produção e Diagramação: Ricardo Leocadio - Mtb: 61.512/SP - (98136-1016).

Impressão: TAIGA GRÁFICA E EDITORA LTDA. Fone: 2409-7926 - Apoio/Parceria: FUNDAÇÃO TIDE SETÚBAL.

para atingir os interesses da popula-ção enquanto sociedade organizada, nem que para isso precise questionar as políticas públicas existentes. Ela não pode fi car a mercê de Portarias que sequer são convidadas a discutir e que a regulamentam.

Mas quem pode denunciar tudo isso? Quem pode demonstrar e falar da forma muitas vezes opressora e in-justa com que o governo usa dos con-vênios? Quem vai demonstrar para a sociedade os salários irrisórios que o governo envia para os profi ssionais dessas organizações? Na minha mo-desta opinião, são as próprias ONgs que precisam começar a fazer isso. Elas precisam realizar uma auto re-fl exão, e voltar as origens de sua for-mação, executar os serviços que se propõe mas sem perder o conteúdo critico. O governo, por sua vez, pre-cisa passar a tratar essas organizações na teoria e na pratica como parceiros.

Fazer convenio sim, mas sem dei-xar de ser uma ONG.

Adriano Francisco de Oliveira. Psicólogo. Pós graduado em

Psicopedagogia Clinica e Educacional. Mestrando em

Ciencias Sociais pela Universidad Nacional Del Litoral. É pesquisador

e Membro do Grupo de Pesquisa em Psicologia Social – USP. Conferencista em encontros

nacionais e internacionais. Autor dos Livros: Nos Caminhos da Música

Católica e Juventude, Riqueza Singular aos olhos de Deus. É diretor da Sociedade de Ensino Profi ssional

e de Assistência Social – SEPAS.

2 Julho de 2013 [email protected]

Page 3: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

Julho de 2013 [email protected]

Dra. Vanessa Baltazar da Silva - Advogada

[email protected]

Direitos do Consumidor

O artigo 54 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) permite que, no con-trato de adesão, as cláusulas sejam esta-belecidas unilateralmente pelo fornece-dor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modifi car substancialmente o seu conteúdo.

A regra vale para o contrato de com-pra e venda feito com construtora para aquisição de imóvel. Isso pode ser um problema para o consumidor – se este não conhecer seus direitos e, consequen-temente, não souber identifi car possíveis abusos por parte daquela.

Em razão de problemas de natureza contratual ou do produto, a cada dia au-menta o número de demandas judiciais envolvendo construtoras. Confi ra a juris-prudência do STJ sobre o tema.

Propaganda enganosa - Muitos não sabem que existe um documento – me-morial de incorporação – que descreve todas as características do imóvel; inclu-sive detalhes como marca, tipo e modelo do piso, além da cor da tinta das paredes.

Esse documento deve ser registrado no cartório antes da venda do imóvel. Com isso, aquele que estiver interessado em comprá-lo poderá verifi car, antes de fazer o negócio, se todos os itens confe-rem com o constante no memorial.

A publicidade veiculada pelas cons-trutoras faz parte do contrato. “Inclusive, se não houver ressalvas quanto a proje-ções artísticas com paisagismo e móveis em áreas comuns, estas são promessas que integram o contrato de venda.”

Atraso - Uma das queixas mais co-muns enfrentadas pelo Judiciário é o atra-so na entrega dos imóveis vendidos na

Consumidores buscam a Justiça para defender seus direitos na compra de imóveis

planta. Vários casos já chegaram ao STJ. De acordo com dados do Ibedec, 95% das obras no Brasil são entregues com atraso. “Todos os contratos preveem uma cláu-sula, que se reputa ilegal, de tolerância de 180 dias na entrega do imóvel”.

Dano moral - No STJ, o ministro Massami Uyeda explicou que o consumi-dor está autorizado pelo ordenamento ju-rídico a buscar a rescisão contratual, bem como a devolução imediata dos valores pagos. Contudo, o ministro não concor-dou com as instâncias ordinárias em rela-ção aos danos morais.

Prazo para reclamar - o prazo de prescrição somente se inicia com a ci-ência da violação do direito, não sendo admissível, portanto, que se tenha como extinta a pretensão antes mesmo desta ci-ência. Para os ministros do STJ, o prazo que o dono do imóvel tem para ingressar em juízo contra a construtora, por danos relacionados à segurança e solidez da obra, começa a contar a partir da ciência das falhas construtivas.

Garantia - o prazo de cinco anos é de garantia e não de prescrição ou decadên-cia. Isso quer dizer que, “desde que a fra-gilidade da obra seja conhecida nos cinco anos seguintes à sua entrega, possui ele [dono do imóvel], nos termos da Súmula 194 deste Tribunal, 20 anos para deman-dar o construtor”.

Fonte: www.idec.org.br

DIV

ULG

AÇÃO

Page 4: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

4 Julho de 2013 [email protected]

Histórico de Vida: Souza, assim co-nhecido nas corridas de maratonas, tem 76 anos de idade e nasceu na cidade de Rio Acima – Minas Gerais. É viúvo, tem 04 filhos, 12 netos e 02 bisnetos. Souza treina seu percurso na Avenida São Mi-guel no início da Jacú-Pêssego até a Pon-te Rasa, Ermelino Matarazzo. Os anos não lhe parecem ter chegado, ele é cheio de vida e tem uma saúde de dar inveja.

Jornal Voz: Souza, quando e por-que o senhor veio para São Paulo?

Souza: Eu vim pra São Paulo pela primeira vez em 1946, logo que acabou a Guerra, eu tinha 08 anos. O tempo se passou e com 16 anos eu comecei a tra-balhar em São Paulo.

Voltei pra Minas Gerais para atender um pedido do meu pai, embora eu qui-sesse ficar aqui. Em 1981 eu retornei a São Paulo para trabalhar e fui morar no alto da Vila Maria.

Jornal Voz: Quando surgiu o inte-resse por corridas e qual foi a sua pri-meira maratona?

Souza: Eu ouvi falar das inscrições para a corrida de São Silvestre de 2004, o percurso era longo e atravessava a cida-de, mesmo assim eu resolvi encarar essa maratona; fiz a inscrição e treinei apenas 08 dias. Eu não estava acostumado a cor-rer tanto e no meio do percurso eu pensei em desistir. Eu ouvia as pessoas me dize-rem assim: “força tiõzinho...” e eu pen-sei comigo: que força o quê, não tenho chance nenhuma de medalha. Pra minha surpresa, chegando ao final da prova, eu recebi uma medalha de participação

Entrevista com o senhor Antonio Francisco de Souza- Corredor de Maratonas e Meias Maratonas em São Paulo –

como incentivo aos corredores e aprendi que para participar de corrida é preciso ter persistência e opinião. Sorriu... Essa foi a minha primeira maratona.

Jornal Voz: O senhor possui 80 meda-lhas. Quando será a sua próxima maratona?

Souza: As medalhas são frutos de tantas maratonas e meias maratonas. Sou mineiro, amo a cidade de São Paulo e tenho muito orgulho dela; faço ques-tão de correr no aniversário da cidade.

Em outubro de 2013 será a minha próxima maratona. Embora eu não tenha a data, ela deve sair no final de junho num jornalzinho junto com o Kit da corrida.

Na próxima corrida, eu vou fixar na minha camiseta a frase: “São Paulo é o coração do Brasil”. E em 01 de setem-bro de 2013 me inscrevo também na corrida da Duque de Caxias.

Sugestão de Souza: “Praticar espor-te é saúde”. Correr fez bem pra minha saúde, eu tinha um problema de coração e depois que eu comecei a correr, o pro-blema desapareceu.

O senhor Souza precisa de um patro-cinador para comprar tênis de corrida, para ajudar com as taxas de inscrições e outras eventualidades. Entre em conta-to conosco através do email: [email protected] e [email protected] e ajude o senhor Souza a seguir à vida correndo em maratonas e meias maratonas por São Paulo.

Entrevista por: Deise Cassi email: [email protected]

Antonio Francisco de Souza exibe suas medalhas conquistadas ao longo de sua carreira, entre

elas destaques para as conquistas da São Silvestre, Troféu Cidade de São Paulo - 450 Anos

e Maratona de São Paulo de 2006

Fotos: Desse Cassi

Page 5: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

Amor é UniãoAmor é união

O amor ideal

O amor que nasce no coração

Apagando os defeitos, tornando todo homem igual

O amor que cresce na superação

Se desenvolve no companheirismo

Floresce para a vida desabrochar

Inibindo o individualismo

Para a coletividade valorizar

O amor que junta as pessoas deve reinar

Pois tudo que se precisa é simplesmente amar!

Ricardo Hidemi Baba

A canção SE FOR ‘‘PRÁ’’ SER FE-LIZ interpretada pela dupla sertaneja CHITÃOZINHO e XORORÓ nos traz a ideia de que o amor vale a pena, pois une as pessoas e a vida só tem sentido quando somos importantes para alguém.

O amor à outra pessoa, o amor a uma causa, o amor a uma profi ssão, todos os amores unem as pessoas. A função so-cial do amor é unir as pessoas, a obra ‘‘O banquete’’ escrita pelo pensador grego Platão descreve todas as formas de sentir o amor como o mito da alma gêmea, onde as almas viviam juntas como um só corpo, mas eram separadas ao virem para a Terra, e então, passam a vida procurando uns aos outros para se completar. Realmente, não conquis-tamos nada sozinhos, pois nos comple-tamos na outra pessoa.

Além disso, se percebe a importância deste sentimento como a forma de união nas citações religiosas como na famosa frase de Jesus ‘‘Amai ao próximo como a ti mesmo’’. O budismo defende que todos são budas e devem ser tratados

e amados como budas. Consta em um principio budista que quando as pessoas se unem com um único pensamento, a força é tamanha que qualquer objetivo para o bem comum se concretiza.

O fi lósofo italiano Nicolau Maquia-vel aconselhou ao governante da épo-ca que mantivesse o povo unido a seu favor, pois a força do povo tornaria a nação mais forte e consistente.

Com amor e unidos, nos posicionamos perante a sociedade, e assim nossa vida ganha sentido, pois lutamos por alguém, e como consequência, nos tornamos impor-tantes para este alguém. Já dizia o grande sábio grego Sócrates ‘‘Enquanto alguém se lembrar de mim, estarei vivo’’.

Com amor às pessoas, vamos nos unir por uma sociedade mais justa, igualitária e solidária, e assim, construir uma nova história. Pois como dizia o fi -lósofo grego Aristóteles ‘‘todos devem contribuir para a cidade feliz’’.

Filósofo Ricardo Hidemi Babawww.ricardobaba.com.br

“Se for prá morrer, que seja de amor, se for prá tirar de alguém, que seja a sua dor”

DIVULGAÇÃO

Julho de 2013 [email protected] Filosofi a

Page 6: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

Todos os meses, na Paróquia São Francisco de Assis, é reali-zada a Missa da Família, onde os casais recebem as bênçãos por conta da comemoração de suas bodas.

No mês de julho os seguintes casais participarão da celebração:

Missa da Família21 de Julho às 17 horas

Após a Missa haverá uma recepção a todos os casais no Salão São Bento. Observação: Os casais que tiverem interesse em participar destas celebrações, preencher e destacar a fi cha abaixo e entregar na secretaria da Paróquia São Francisco.

CASAL ANIVERSARIANTEEsposo __________________________________________________________________________

Esposa __________________________________________________________________________

Endereço: ________________________________________________________________________

______________________________________________n.º _________ CEP __________________

Bairro ___________________________________________________________________________

E-mail: __________________________________________________________________________

Tel.: _________________________________ Cel.: ______________________________________

1 .... Ademilton e Rô .............................15/07/11 .......02 ALGODÃO2 .... Agnaldo e Adriana ........................27/07/96 .......17 ROSA3 .... Alberto e Bruna ............................12/07/08 .......05 MADEIRA4 .... Alberto e Sandra ..........................05/07/97 .......16 TURMALINA5 .... Anderson e Talita ..........................07/07/12 .......01 PAPEL6 .... Anderson e Tina............................25/07/98 .......15 CRISTAL7 .... Antonio e Elma .............................11/07/87 .......26 ALEXANDRITA8 .... Beto e Nailma ..............................15/07/00 .......13 LINHO9 .... Bonfi m e Alace .............................30/07/88 .......25 PRATA10 .. Carlos e Sandra ............................23/07/11 .......02 ALGODÃO11 .. Claudio e Cida ..............................28/07/79 .......34 OLIVEIRA12 .. Claudio e Natalia..........................17/07/10 .......03 TRIGO13 .. Cleber e Camila ............................26/07/09 .......04 FLORES14 .. Daniel e Sheila .............................12/07/08 .......05 MADEIRA15 .. Danilo e Simone ...........................11/07/09 .......04 FLORES16 .. Decio e Denilza ............................25/07/09 .......04 FLORES17 ... Edson e Paloma ...........................10/07/10 .......03 TRIGO18 .. Everton e Denise ..........................14/07/07 .......06 PERFUME19 .. Francisco e Nezir ..........................12/07/75 .......38 CARVALHO20 .. Geraldo e Vera ..............................26/07/86 .......27 CRISOPÁZIO21 .. Gilberto e Zilda.............................27/07/85 .......28 HEMATITA22 .. Hedio e Marta ..............................05/07/95 .......18 TURQUESA23 .. Jailton e Regiane ..........................10/07/10 .......03 TRIGO24 .. Joao e Ledi ...................................24/07/65 .......48 GRANITO25 .. Jose e Tania ..................................18/07/88 .......25 PRATA26 .. José Rubivaldo e Andreia ..............26/07/08 .......05 MADEIRA27 .. Juliano e Angela ...........................29/07/06 .......07 LÃ28 .. Leandro e Lana.............................21/07/12 .......01 PAPEL29 .. Lourival e Silvana .........................30/07/83 .......30 PÉROLA30 .. Luiz e Sueli ...................................16/07/77 .......36 CEDRO31 .. Marcelo e Claudia ........................19/07/08 .......05 MADEIRA32 .. Marco e Eliane .............................07/07/12 .......01 PAPEL33 .. Marcos e Ju ..................................31/07/93 .......20 PORCELANA34 .. Nelson e Marcela .........................31/07/10 .......03 TRIGO35 .. Norberto e Mª da Penha ...............17/07/76 .......37 AVENTURINA36 .. Odair e Leila .................................27/07/97 .......16 TURMALINA37 .. Paulo e Cida .................................25/07/81 .......32 PINHO38 .. Rafael e Elaine .............................09/07/05 .......08 PAPOULA39 .. Renato e Ana Claudia ...................14/07/12 .......01 PAPEL40 .. Ricardo e Claudia .........................09/07/94 .......19 AGUA MARINHA41... Ricardo e Tereza ...........................26/07/75 .......38 CARVALHO42 .. Roberto e Erica .............................09/07/09 .......04 FLORES43 .. Roberto e Laise ............................14/07/12 .......01 PAPEL44 .. Roberto e Vanessa .......................03/07/10 .......03 TRIGO45 .. Robson e Telma ............................27/07/02 .......11 AÇO46 .. Rodrigo e Roseli ...........................14/07/12 .......01 PAPEL47 .. Rogerio e Lidiane..........................08/07/00 .......13 LINHO48 .. Sebastiao e Maria ........................16/07/77 .......36 CEDRO49 .. Sergio e Cristina ...........................01/07/78 .......35 CORAL50 .. Toninho e Silvia ............................24/07/99 .......14 MARFIM51... Toninho e Zete ..............................08/07/93 .......20 PORCELANA52 .. Vagner e Margarete ......................06/07/96 .......17 ROSA53 .. Vander e Erica ..............................27/07/02 .......11 AÇO54 .. Vanderson e Kátia ........................12/07/08 .......05 MADEIRA55 .. Vinicius e Claudia .........................21/07/01 .......12 ÔNIX56 .. Waldir e Maria Ines .......................25/07/87 .......26 ALEXANDRITA57 .. Weber e Angela ............................09/07/11 .......02 ALGODÃO58 .. Wellington e Marcia ......................14/07/07 .......06 PERFUME59 .. Weslei e Gisele .............................24/07/11 .......02 ALGODÃO60 .. Willames e Jessica........................16/07/11 .......02 ALGODÃO61 .. Willian e Priscilla ..........................26/07/08 .......05 MADEIRA62 .. Zé e Maria Soares .........................18/07/81 .......32 PINHO63 .. Zé Luiz e Eva .................................20/07/76 .......37 AVENTURINA

Não Tropece na LínguaTema do Mês: Desapercebido, Garçom, Infl igir, Iminente, Inepto, Listrado, Laser

Arquivo

• Despercebido, desapercebidoPodes crer, amigo, que tuas atitu-

des esquisitas não me passam desper-cebidas.

Foram acampar desapercebidos de fósforo.

Despercebido = sem ser notado, não visto ou não ouvido, impercebido; desatento, distraído, desacautelado (o mesmo que “desapercebido”, neste caso).

Desapercebido = desprovido, des-guarnecido; desatento, desacautelado.

• Garçom, garçãoDeixamos 10% de gorjeta para o

garçom / garção.Adaptamos nossa escrita à pronún-

cia francesa e fi cou mais bonito: gar-çom (plural: garçons). A forma gar-ção existe mas é desusada no Brasil.

• Infl igir, infringirAcho que se devem infl igir penas

maiores aos infratores reincidentes das normas de trânsito.

Com essa atitude, os dois países infringiram várias regras de conduta internacional.

O infrator infringe (transgride,

desrespeita). Infl igir é aplicar ou co-minar pena, castigo, repreensão etc.

• Iminente, eminenteVisitaram a cidade, embora a sou-

bessem ameaçada pela iminente erup-ção de um vulcão.

Para defendê-lo, contratou um dos juristas mais eminentes do país.

Iminente = que ameaça acontecer breve, logo, de imediato. [para facili-tar, associe esse i com o i de imediato ou de início: “que está para iniciar”]

Eminente = elevado, alto, que ex-cede os outros; sublime.

• Inapto, ineptoApesar do treino intensivo propor-

cionado pela empresa, Paulinho foi considerado inapto para exercer as funções de digitador.

Políticos ineptos não são uma raridade, infelizmente.

Inapto quer dizer “não apto, inca-paz, inabilitado”. Inepto, além de “sem nenhuma aptidão”, tem ainda o signifi -cado de “bobo, tolo, idiota”. Portanto, ser chamado de inepto pode ser real-mente ofensivo. Os substantivos res-pectivos são: inaptidão e inépcia.

• Listradas, listadasRoupas listradas / listadas voltam

à moda de vez em quando.Listado é derivado de lista (rela-

ção, rol). Listrado é derivado de listra (linha, faixa, risco, traço). Na lingua-gem da moda, listrado comuta com listado. Mas não se pode fazer o con-trário, pois uma coisa constante de um rol só pode ser listada.

• Laser, lazerUm sistema de computadores e

raio laser guia a bomba a seu destino.A heterogeneidade dos grupos

sociais se encontra na praia, o lugar-comum do lazer.

A palavra laser (pronuncia-se “lê-iser”) formou-se com as iniciais de “light amplifi cation by stimulated emission of radiation”, ou seja, ampli-fi cação de luz pelo estímulo da emissão de radiação; em outras palavras: emis-são de luz concentrada. O português la-zer é o nosso descanso, o ócio criativo.

Fonte: www.linguabrasil.com.brColaborou: Mauro Margarido -

[email protected]

Origem dos Nomes das RuasO Jornal Voz da Comuni-

dade publica todos os meses a origem dos nomes das ruas de nosso bairro. A história do nome de cada uma delas é apresentada segundo as pesquisas realizadas pela equipe do jornal.

Se você, leitor, encontrar nes-tes históricos qualquer divergên-cia do apresentado, ou alguma informação complementar, soli-citamos nos contatar para even-tuais retifi cações.

O Jornal está também à dispo-sição dos leitores que queiram sa-ber sobre a origem dos nomes das ruas em que moram.

Entre em contato através do nosso endereço eletrônico [email protected], ou carta para JORNAL VOZ DA COMUNIDADE – Rua Mi-guel Rachid, 997 – 03808-130.

GOOGLE STREET VIEW

Avenida mário Alves - São miguel PaulistaHistórico:Mário Alves de Souza Vieira, jornalista, era secretário-geral do

Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Foi preso no dia 14 de janeiro de 1970 pelo DOI/CODI-RJ, para onde foi levado e barbaramente torturado, até não resistir mais; na madrugada do dia 16 de janeiro de 1970, Mário Alves, morreu.

A prisão, tortura e assassinato de Mário Alves foram testemunha-dos por vários presos políticos.

Esta Avenida fi ca no bairro de São Miguel Paulista, entre a avenida São Miguel e a Avenida Córrego do Limoeiro

Fonte: www.dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/Colaborador: Fernando Cruz - e-mail: [email protected]

6 Julho de 2013 [email protected]

Não Tropece na LínguaTema do Mês: Desapercebido, Garçom, Infl igir, Iminente, Inepto, Listrado, Laser

Arquivo

• Listradas, listadas

Page 7: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

Julho de 2013 [email protected] Cultura

Por Tião Soares

Há muito não se ver tantas manifesta-ções de rua. Uma das constatações nas úl-timas eleições de 2012, 2010 e outras elei-ções foi a ausência quase que completa de manifestações de rua. Foi possível dar uma volta pela cidade de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, e constatar que, mesmo com o clima de disputa tenso, a campanha não estava nas ruas. Em contra-partida, embora ainda com poucos impac-tos na decisão do eleitor, os movimentos virtuais na internet ganharam maior desta-que no noticiário jornalístico. Por que será que a cada eleição e em maior intensidade esse fenômeno se repete, com a rua cada vez mais deixada de lado?

Por um lado, vivemos uma revolução virtual que tem produzido alguns fenô-menos colaborativos muito interessantes, com destaque para a blogosfera, na qual, graças aos esforços de milhares de des-conhecidos, qualquer navegante de pas-sagem pode transitar por comunidades, manifestar sua opinião e fazer uso de serviços confiáveis e de grande utilidade.

Por outro, é interessante notar que esse espírito colaborativo, característica marcante do mundo virtual, não repre-senta, nem de longe, o nosso dia a dia nas metrópoles. O que se vê são pessoas cada vez mais fechadas em si mesmas ou dentro de carros, escritórios, shop-pings ou em condomínios pretensamen-te seguros, numa postura cada vez mais individualista e competitiva.

A vida cotidiana nas grandes cidades tem se distanciado, a cada momento, das relações humanas. A rua tornou-se um espaço para os automóveis ou de práti-cas para outras culturas, entre elas a da violência e a da desagregação social. Com isso, gradativamente, as praças pú-blicas foram praticamente abandonadas e deixaram de ser o lugar do encontro, da alegria, das conversas em pé-de-calçada, da cultura e da memória. Tais transfor-mações estão ligadas à ausência de va-lores, à perda de sentido do encontro consigo e com o outro, com a vida real.

A comprovar essa atenção exacerbada a cultura do automóvel e da pressa, todos os dias nas cidades são abertas novas ruas para se praticar a cultura individualista. Não surpreende que entre os eventos elei-

O sons culturais que vêm das ruas e praças...

torais de rua o mais praticado é a carreata. Diante de uma realidade concreta e vi-

venciada por todos, como contribuir para que o fenômeno do compartilhamento do mundo virtual se encontre, na política e na vida cotidiana, com o mundo real, com a rua, com as praças, com a cidade?

É necessária uma boa dose de cria-tividade e ousadia para fazer surgir novas - se podemos dizer novas, as culturas de rua têm milênios de anos - práticas culturais que tornem atra-tivos os espaços ao ar livre, públicos e gratuitos, dos imen-sos centros urbanos. É preciso dotar esses espaços e colocar ati-vidades na rua com tal poder de atração que consigam se contrapor, gradual-mente, às opções de atividades individualistas, como é o caso da cultura do automóvel, que esti-mula e reforça a cultura da pressa.

Exemplos dessas novas práticas cul-turais existem muitos, na cidade de São Paulo, em outros municípios do Brasil e em variados cantos do mundo. Nesse contexto, são inseridos o uso da bicicle-ta, como alternativa concreta de trans-porte nos grandes centros, e a inclusão política de antigos sons culturais vivos, representados pela matrizes orgânicas das culturas dos povos. Os sons dos tam-bores de maracatus, do samba de bum-bo, do samba de roda, moçambiques e congados, folias de reisado,batuques de umbigada, fadangos, a alegria da che-

gada do circo ao bairro, o teatro de rua, entre outros que dêem um novo signi-ficado para a rua, que não seja apenas para a circulação do automóvel equipa-dos com sons ensurdecedores, desagre-gadores e poluidores do ambiente sau-dável e criativo dos espaços públicos.

Um exemplo para uma nova utopia viável é a experiência de alguns projetos culturais voltados para a rua, praças, etc. São as festas tradicionais de São Joao, os cortejos populares que sempre servi-

ram como a mais sublime forma de expressão popular onde através dos símbolos ali repr-sentados, as pesso-as se reconhecem e criam em seus imaginários a ideia do coletivo harmô-nico de se viver em

comunhão e alegria. Os sons que saem da intimidade da alma se estendem à rua e expressam em cada sentido, um gesto puro e genuíno, norteadores da alegria de nossas matrizes culturais, de forma sim-ples, mas com intenso poder de interven-ção e de contribuir para que os espaços públicos voltem a ser lugares de livre ex-pressão da vida social e da sociabilidade.

Praças, ruas, escolas, parques públi-cos precisam ser transformados em es-paços para conversas, convivência, tro-cas de experências, sabores e saberes, leituras poéticas, contação de causos, trocas de livros, assegurando a promo-ção de espaços de circulação, da fruição e da produção, do encontro e da alegria.

Os sons que vêm das ruas possibilitam que as pessoas juntas construam sonhos e significados de vida, troquem a ideia de crianças e moradores de rua, por ruas de crianças e de moradores. A rua pas-sa ser o lugar de trocas, de saberes e de experiências humanas e não apenas es-paço da violência, do medo, da pressa.

O espaço da rua e outros espaços da sociabilidade ao construírem itinerários da liberdade de expressão e da democratiza-ção da democacia, os sons que vêm da rua recuperam o poder aglutinador, no qual ocorre a geração não intencional de opor-tunidades e situações entre as pessoas, que é o maior trunfo das cidades. Contribuem desta forma para combater o vácuo cultu-ral que se empreendeu à vida nas cidades, transformadas num lugar vazio, sem alma, sem ares humanizadores e humanizados, sem sentido de pertencimento.

Entretanto, não é uma empreitada fácil levar adiante ações potencializadoras para tornar o espaço público – praças, ruas, parques, mercados – em lugar de convívio humano. As mudanças de hábitos não são fáceis, porque implicam uma mudança de visão de mundo, alterações de perspecti-vas com relação aos valores que se tradu-zem em nosso comportamento cotidiano. Os sons dos tambores nos remetem a ima-ginários coletivos e traduz neste eco indi-zível a luz dos diversos ritmos, alumiado-res de nossa existência humana.

Apostar em métodos inovadores de revitalização da rua, do espaço público e da cidade se constitui num enorme desafio, especialmente quando a pre-tensão é alcançar a conexão da rua com a cidade e desta com o mundo. Neste cenário, a cultura sendo vista de forma alargada, em que os valores humanos são colocados como ponto de partida.

Desta forma se busca uma nova trilha e com ela se seguirá um percurso da rua como cenário urbano no qual a educa-ção, a cultura, as brincadeiras de crian-ças, as campanhas políticas, os eventos que se ocupam em preencher o vácuo cultural possam dar lugar a outras for-mas de convivências e de comunhão, en-fim, o cotidiano e a vida real acontecem.

Tião Soares - mestre em educação, doutorando em Ciências Sociais pela

PUC-SP, Professor universitário.

DIV

ULG

AÇÃO

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8 Julho de 2013 [email protected] Leste

Três questões sobre o Arco do Futuro1. Como o Arco do Futuro vai interferir no funcionamento da cidade?Deslocando o eixo do desenvolvimento para além do Centro Expandido e avançando nas

direções Sul e Leste, vai criar novos polos geradores de emprego e levar um conjunto de me-lhorias urbanísticas e de serviços públicos para as regiões mais afastadas do centro.

2. Por que o Arco do Futuro pode ajudar a desafogar o trânsito? Como o Centro Expandido concentra mais e melhores oportunidades de emprego, os habi-

tantes das áreas mais afastadas, sobretudo as zonas Leste e Sul, precisam atravessar a cidade para trabalhar, estudar, usufruir dos equipamentos culturais da cidade. Além de descentralizar o desenvolvimento de maneira a aproximar o trabalho da moradia, o Arco do Futuro prevê também ações de impacto direto no trânsito, como a reorganização de malha viária, novos corredores de ônibus e investimento em transporte público.

3. Como a prefeitura vai convencer as empresas a trocar as áreas do Centro Expandido por essas áreas mais periféricas?

Usando os impostos de forma inteligente e desenvolvendo parcerias com o setor privado será possível levar às áreas periféricas a renovação urbana que a cidade toda merece.

“Empregos para o trabalhador onde ele mora”Arco do Futuro – Geração de Emprego e Renda – Plano de Metas

É sempre bastante difícil elencar as prio-ridades para satisfazer os desejos da popu-lação, mais ainda em uma cidade como São Paulo, em que a desigualdade social é a maior do Brasil e uma das maiores do mundo. No entanto, quando se pergunta a própria popula-ção, a resposta gira em torno destes três eixos: saúde, educação e emprego.

Por isso, seguem aqui alguns índices de refe-rência de como estão compreendidos estes fato-res na cidade de São Paulo para que se faça, entre a população, um debate para buscar soluções, es-pecialmente para a geração de trabalho e renda.

Mas este eixo não pode ser pensado isola-damente, é preciso destacar que se deve gerar emprego na região onde mora o trabalhador. Trata-se de um desafio dentro de outro desafio.

O que é o Arco do Futuroe o que ele diz sobre ageração de emprego e renda?

O Arco do Futuro é uma proposta de plane-jamento estratégico que visa equilibrar a cida-de, reorientando o desenvolvimento urbano, econômico e social da cidade de São Paulo.

O projeto integra grandes obras viárias, criação de polos de emprego, novas soluções urbanísticas de moradia e de convivência, in-vestimentos em transportes, bem como cria-ção e recolocação de equipamentos públicos.

O objetivo é aproximar emprego e serviços públicos, como escolas e postos de saúde, da moradia.

O ArcO cOmeçA na Avenida Cupecê, seguindo pelas Avenidas Vicente Rao e Ro-que Petroni, continua pelas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, acompanhando as orlas ferroviárias, adentra pelo extremo norte da Zona Leste, ao longo da ferrovia, até alcançar e percorrer a Avenida Jacu-Pêssego até seu limite Sul.

DIVULGAÇÃO

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Julho de 2013 [email protected] Zona Leste

“Empregos para o trabalhador onde ele mora”Arco do Futuro – Geração de Emprego e Renda – Plano de Metas

Plano de MetasO plano de metas é um conjunto de ações que a

prefeitura deve estabelecer para que sejam cumpridas durante o mandato municipal. A gestão atual indicou 100 metas a serem atingidas em quatro anos.

A seguir estão as metas para a geração de emprego: Objetivo 12 - Promover o crescimento econômico

e a geração de postos de trabalho na cidade de São Paulo.

• Meta 60 – Criar e efetivar a Agência São Paulo de Desenvolvimento;

• Meta 61 – Criar uma agência de promoção de investimentos para a cidade de São Paulo a partir da expansão da atuação da Companhia São Paulo de Par-cerias – SPP;

• Meta 62 – Criar e efetivar o Programa de Incenti-vos Fiscais nas Regiões Leste e extremo Sul.

Os indicadores sociais da cidade de São Paulo

TrABALHO e reNDAempregos

Referência de meta: Incentivara geração de empregos

nas regiões de menores índices.(Fonte: RNSP) Ano: 2010

Melhor indicador: 7,56%

Distrito: Itaim Bibi

Pior indicador: 0,003%

Distrito: Marsilac

Desigualdade: 2.520 vezes* Por uma questão aritmética, o cálculo não

considera os indicadores com valor zero.

TrABALHO e reNDADesemprego

Referência de meta: Alcançar até 2015 o pleno emprego produtivo e trabalho decente

para todos, incluindo mulheres, negros e jovens. (Fonte: Objetivos do Milênio -

ODM). Ano Base: 2012

Melhor Indicador: 6,80%

Subprefeituras: Butantã, Lapa e Pinheiros.

Pior indicador: 11,60%Subprefeituras: Cidade Tiradentes,

Ermelino Matarazzo, Guaianases, Ipiranga, Itaquera, São Mateus e São Miguel.

Desigualdade: 1,71 vezes* Por uma questão aritmética, o cálculo não

considera os indicadores com valor zero.

Projeto de Desenvolvimento e Geração de Empregos na Zona Leste

De acordo com o secretário Municipal de Finan-ças, Marcos Cruz, o Projeto de Desenvolvimento e Geração de Empregos na Zona Leste concederá deso-neração fiscal para empresas de Tecnologia da Infor-mação (TI), call center e educação profissional para se instalarem na região.

O projeto tem o objetivo de reduzir de 5% para 2% o Imposto Sobre Serviços (ISS), além de dar até a isenção total do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) das empresas que se instalarem na Zona Leste, dentro do chamado Arco do Futuro.

O programa que cobre toda a cidade precisa, por exemplo, diminuir disparidades como nos eixos Pi-nheiros e Tietê, onde existe altíssima concentração de empregos, porém baixa densidade populacional. Nos trechos Cupecê e Jacú-Pêssego há grande con-centração de moradores, mas bem poucas oportuni-dades de emprego.

Fonte: http://pensenovotv.com.br - www.nossa-saopaulo.org.be - Jornal Itaquera Notícias, pág.03,

Ed. 07 a 13 de Junho de 2013

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10 Julho de 2013 [email protected] cIDADANIA DA ZONA LeSTe

Pedro Yamaguchi FerreiraSegundo Semestre de 2013

Temas e Convidados de AgostoTodas as sextas-feiras de agosto a dezembro às 19h30

Local: Salão da Igreja São Francisco de AssisRua Miguel Rachid, 997 – Ermelino Matarazzo

2 de Agosto de 2013: Aula Inauguralcom Prof. Mário Sergio Cortela.

9 de Agosto de 2013: Importância do Curso deDireito na Unifesp Leste, convidados: Dr. Fábio

Konder Comparato e Dr. Eduardo Ferreira.16 de Agosto de 2013: Conselhos Populares

e de CONTROLE SOCIAL, Rudá Ricci 23 de Agosto de 2013: Por uma reforma

Política profunda (propostas) – Luiza Erundinae Paulo Teixeira (deputados federais)

30 de Agosto de 2013: Secretário Municipalde Educação: Prof. Callegari.

Mais Informações: Alex: [email protected] / Deise: [email protected] /

Luis França: [email protected]

Toda a Comunidade está convidada!Dia: 7 de julho de 2013, Domingo - Horário: 9h30 da manhã.

Local: Av.: Paranaguá, nas Festa das Nações,centro de ERMELINO MATARAZZOTRAZER A BÍBLIA NA MISSA - 3 Peço presentes para a comunidade:

para o LAR VICENTINO e CASA ABRIGO DOS BEBÊS E CRIANÇAS.

NeceSSIDADeS da cASA ABrIGO3 Fralda descartável P/M/G/XG3 Lenço umedecido3 Cotonete3 Absorvente3 Xampu3 Condicionador3 Creme de pentear3 Hidratante para o corpo3 Talco3 Talco para os pés3 Anti-transpirante3 Perfume3 Lenço de papel3 Desodorante3 Colônia infantil3 Prendedor de cabelo3 Leite integral3 Leite nan3 Leite nestogeno3 Açúcar3 Óleo3 Mucilon de arroz/ Mucilon de milho3 Produto de limpeza em geral

Um abraço e será uma grande alegria a sua presença e participação. Pe. Ticão. (Igreja São Francisco de Assis – 2546.4254).

Convite para a Missa de 35 anosde Sacerdócio do Pe. Ticão

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Julho de 2013 [email protected] Educação

Paraanunciarno JVC

Publicidade e Propaganda:

Deise Cassi (98868-2884)[email protected]

Começarei assim: 3,7 milhões de crianças e adolescentes estão fora da esco-la no Brasil, afirma relatório do UNICEF. Só no Sudeste há 1,2 milhão de pessoas de 4 a 17 anos que não estão estudando. São Paulo é o Estado com mais crianças e adolescentes sem atendimento escolar.

O que poderíamos apontar como as causas dessa deficiência? São várias, dentre elas: Falta de vagas; a situação sócio-econômica precária onde o ado-lescente tem que procurar um trabalho para ajudar no rendimento da família e em muitos casos o informal; crianças fora da escola tentando ganhar um pou-co de dinheiro no farol.

Observamos também a falta de entu-siasmo deste jovem e em numa situação maior na área periférica cujo objetivo aca-dêmico torna-se sonho impossível com as exigências do mundo competitivo e glo-balizado enfim, os problemas são muitos.

Nosso quadro não é muito promis-sor, vimos que poucas escolas se cons-troem e algumas que existem são trans-

Da inclusão para exclusãoformadas em centros administrativos ou núcleos pedagógicos, ao invés destes es-tarem em outro prédio estão em escolas que fecharam para ceder as tais funções.

Outra questão é a má qualidade tam-bém de alguns gestores que deixam as escolas sem a devida manutenção que todo órgão necessita; outro fator é o excesso de aulas vagas que o professor fica na escola desproporcionando até um descanso digno.

Como um professor pode preparar uma aula se ele está trabalhando três pe-ríodos em sala de aula? Isso tudo acaba refletindo também no aluno.

Outro fator preponderante para uma escola é efetiva participação dos pais, quando os pais chegam às reuniões e participam da devida vida escolar do seu filho a criança e o adolescente tem outra postura na escola quanto ao seu interesse (claro que em toda regra há sua excessão).

O que nos deixa mais indignados é que tantos adolescentes estão fora da escola e a criminalidade envolvendo

adolescentes está crescendo e está cada vez pior. Será que tem alguma relação? Falta de escola versus criminalidade?

A comunidade de escolas públicas deve participar mais das ações da APM, pois é ela que determina projetos assim, como o Conselho de Escola, tem que ter participação efetiva nas ações, e tais ações envolvem mais esclarecimentos quanto às verbas, ou seja, de que for-ma chega, como são feitas as licitações, como são conduzidas as orientações da FDE para o uso dos recursos.

Estamos diante da exclusão, esta-

mos vendo várias das nossas crianças e nossos adolescentes fora da escola é uma situação que não está correta, pois transformar a exclusão para a inclusão é tornar a participação nas políticas públi-cas mais efetivas e, sobretudo, cobrada e muito bem cobrada. E se tudo tivesse funcionando como mostra a mídia não estaríamos observando que de fato exis-te uma situação agravante.

Prof.Emilia Aparecida Queiroz BarracaNeuroeducadora

[email protected]

Elza Fiúza/ABr

Page 12: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

Messias Guirado messiasguirado@

ig.com.br

12 Julho de 2013 [email protected] Bíblico

7. A interpretação dos textos bíbli-cos deve manter o máximo de fi deli-dade. Sugiro então três exigências im-portantes:

1ª – Compare com a fé da Igreja: A interpretação do texto deve ser com-parada com a opinião do grupo de es-tudo, da sua comunidade, da Paróquia, caso contrário, o esforço do grupo será em vão, e ouvindo e prestigiando to-dos os participantes, a união do grupo se tornará sólida. “Fui lá seguindo uma revelação. Expus a eles o Evangelho que anuncio aos pagãos, mas o expus reservadamente às pessoas, para não me arriscar a correr ou ter corrido em vão”. (Gl 2,2)

2ª – Compare com a realidade: Confronte sempre aquilo que você lê na Bíblia com a realidade que vivemos. A Leitura Orante deve atingir o obje-tivo de nossa vida, quando não atinge, nem sempre é falta de oração, falta de

atenção ao que a Igreja diz ou falta de estudo crítico do texto. Muitas vezes é a falta de atenção a realidade de nossa vida. Quem vive na superfi cialidade, sem aprofundar a vida, não atingirá a beleza dos Salmos.

3ª – Compare com a interpretação bíblica (exegese): Busque entender o que o texto quer comunicar por si mes-mo, o que signifi cou. A Leitura Orante não pode fi car parada na letra, devemos então procurar o sentido do Espírito e não cair no engano do fundamentalis-mo. É muito importante o bom senso. Para não errar siga o exemplo de Paulo

“Leitura Orante da Bíblia” – parte IIIDando seguimento neste tema, apresento mais um item, junte-o aos seis anteriores, vejamos:

em 2Cor 3,6 “Foi Deus que nos tornou capazes de sermos ministros de uma aliança nova, não aliança da letra, mas do Espírito, pois a letra mata e o Espíri-to é que dá a vida”.

• Vejamos o que diz o documento 134 sobre a interpretação da Bíblia na vida da Igreja:

“Já no interior da própria Bíblia, pode-se constatar a prática da atualiza-ção: textos mais antigos foram relidos à luz de circunstâncias novas e aplicados à situação presente do Povo de Deus”. (pág. 139)

“Na atualização, a tradição tem um papel duplo: ela procura, de um lado, uma proteção contra as interpreta-ções aberrantes; e assegura, de outro, a transmissão do dinamismo original. Não se trata de projetar sobre os es-critos bíblicos opiniões ou ideologias novas, mas de procurar sinceramente a luz que eles contêm para o tempo pre-sente”. (pág. 141)

“Em nossa época, a atualização deve levar em conta a evolução das mentali-dades e o progresso dos métodos de interpreta-ção”. (pag.142).

Acompanhe na pró-xima edição a parte IV.

A letra matae o Espírito éque dá a vida.

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Page 13: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

Julho de 2013 [email protected] Legislação

Por Adilson Fernandes

Torna-se necessário um breve resgate da questão da infância e adolescência no nosso País, que apontou para um avanço político dos direitos de crianças e adolescentes, atra-vés da instituição do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069, de 13 de Julho de 1990. Tal avanço oriundo da apro-ximação e união de representantes públicos e da sociedade civil, com intervenções jun-to ao segmento, apontou e denunciou o fra-casso na atenção e cuidados ora destacados e expressos pelo Código de Menores para as crianças e adolescentes brasileiros.

Neste contexto, foi apresentado ao País um instrumento garantidor de direi-tos da infância e adolescência, que fun-damentalmente reconheceu os direitos de crianças e adolescentes e compreendeu que este segmento encontra-se em situ-ação de peculiar desenvolvimento, sig-nificando que todas as ações necessárias devem ser garantidas para o caminho da plena formação individual e coletiva.

A questão da violência juvenil deve ser avaliada também e fundamentalmente sob o prisma das possibilidades públicas

que são oferecidas para seu contraponto. Ainda em 2013, não temos assegurado

de forma integral, universal e qualitativa o direito a Educação integral, a Saúde básica e especializada, a Cultura, ao Lazer, ao Espor-te, ao Transporte, a Formação Profissional, ao Trabalho e Emprego, a Moradia, entre outras ações também de igual importância.

Tal “desconexão” dos direitos subme-te nossa juventude a situações de risco e vulnerabilidade social, apartando social-mente tal segmento colocando-a à mar-gem de seus direitos humanos.

Desta forma, considerando tal realida-de apontamos alguns pontos importantes para a discussão e defesa contrária da re-dução da maioridade penal:

• A discussão do rebaixamento da ida-de penal não irá ao cerne das questões violadoras de direitos e que vem contri-buindo para o crescimento do mundo do crime no cenário nacional. Caso optemos por esse caminho, certamente daqui a al-guns anos estaremos buscando uma redu-ção para 14, 12, 10, 8...

• O aliciamento da nossa juventude para o mundo do crime e principalmente para a Droga é um fenômeno que precisa ser en-

A Redução da Maioridade Penal em Questão

frentado nas suas causas com punição aos fornecedores do acesso a tais drogas.

• No Estado de São Paulo, em um uni-verso de quase 9.300 adolescentes inter-nados na Fundação CASA, apenas 0,99% cometeram latrocínio, ou seja, roubo se-guido de morte, diferente da informação diariamente veiculada pela mídia.

• Enxergamos as violências cometidas pelos adolescentes e não as violências as quais foram submetidos em suas histórias

de vidas;• Adolescentes e Menores – ainda pre-

sente na sociedade como diferenciação de classes sociais. No caso do adolescente vindo de classe social vulnerabilizada é cha-mado de menor enquanto os da classe social com maior recurso são chamados de adoles-centes mesmo cometendo ato infracional.

Adilson [email protected]

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Page 14: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

14 Julho de 2013 [email protected]ço das Crianças

O Jornal Voz da Comunidade, no Es-paço da Criança, publicou em sua edição de maio de 2013, mais um concurso, que foi destinado às crianças de até 14 anos de idade, cujo objetivo foi o preenchimento correto da CRUZADINHA.

Os ganhadores foram:• Stephany de Lucena – 08 anos• Mariah Ramos de Goes Souza – 08 anos• Ana Carolina Pires Duarte – 07 anos• Júlia de Oliveira Lau – 08 anos• Kamily de Lucena – 08 anos

• Lívia Ramos de Goes Souza – 07 anos

Os brindes aos vencedores serão entre-gues na Missa da Paróquia São Francisco de Assis, no domingo, dia 14 de julho de 2013, às 19 horas.

Apuração do Concurso CRUZADINHA – Maio/2013

1- Esposa de Zacarias (Lc 1, 5)2- O que a assembléia do povo estava fazendo na hora do incenso (Lc 1, 10)3- O nome que Isabel dará ao seu filho (Lc 1, 13)4- Nome do anjo que deu a notícia da futura gravidez de Isabel à Zacarias (Lc 1, 19)5- Nome da cidade que o anjo Gabriel foi envido por Deus (Lc 1, 26)6- Dono da casa em que Maria saudou Isabel (Lc 1, 40)7- O imperador que publicou o decreto para o recenseamento (Lc 2, 1)8- Goverandor da Síria na época do primeiro recenseamento (Lc 2, 2)9- Local onde os pastores encontraram o Menino Jesus deitado (LC 2, 16)10- Festa em que os pais de Jesus iam todos os anos (Lc 2, 41)11- O que mandou prender João (Lc 3, 20)12- Idade de Jesus quando começou sua atividade pública (Lc 3, 23)13- Local onde Jesus ensinava (Lc 4, 14)

Prêmios: Serão sorteadas 6 (seis) Cruzadinhas resolvidas corretamente e premiadas com brindes especiais.

Entrega: Na secretaria da Paróquia São Francisco de Assis, até 31 de julho de 2013, dentro de um envelope endereçado ao Jornal Voz da Comunidade ,

com o título “Cruzadinha - JU-LHO/2013”, colocando no verso o nome, endereço, telefone e idade.

Quem pode participar: Crian-ças de até 14 anos de idade.

Colaborou: Mauro Margarido [email protected]

Page 15: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

Julho de 2013 [email protected] Entidades Sociais

Com tradição, honrae glória... Sou euFilhos do Zaire

Com fé no resgate histórico e motiva-dos pela alegria do samba, a Associa-ção Filhos do Zaire tem se empenhado para que o Grêmio Recreativo e Cul-tura Escola de Samba (GRCES) Filhos do Zaire brilhe não apenas no bairro, mas também em desfi les no Anhembi.

Trata- se de uma Associação cujo projeto inicial é a formação de uma Es-cola de Samba. As demais ações envol-vem o esporte, com Futebol de Salão e Atividade Física para Melhor Idade e também a preparação dos moradores para o mercado de trabalho.

“Acreditamos que através de traba-lhos voltados para os pilares de cultura, empregabilidade e esporte, atuaremos nas principais necessidades do bairro e contribuiremos para sua evolução. In-clusive trabalhando com as crianças, a fi m de formar cidadãos mais conscien-tes de suas potencialidades”, diz Fábio Silveira, idealizador do projeto.

“Raio X” Filhos do Zaire:No formato atual a Associação foi

criada em setembro de 2012, mas a for-mação original com o nome Zaire data dos anos de 1970. Agora são os fi lhos dos fundadores iniciais que levam o projeto adiante, por isso o nome.

As primeiras iniciativas da Filhos do

As Organizações Não Governamentaisque existem em nossos bairros

Com o objetivo de divulgar e va-lorizar as várias organizações não governamentais, conhecidas por ONGs, o Jornal Voz da Comunida-de vem fazendo uma série de entre-vistas com estas entidades. Assim, todos poderão ajudar ou ter aces-so aos serviços prestados por estas organizações, que muitas vezes su-prem uma necessidade não resolvi-da pelo município ou estado.

Boa Leitura!

Zaire foram a realização de um Bingo Benefi cente e de uma Feijoada com Pa-gode, que estão ajudando na compra de instrumentos para o início dos ensaios da GRCES Filhos do Zaire e da forma-ção da bateria mirim e de portadores de defi ciência. Além disso, o curso de em-pregabilidade já tem sua primeira tur-ma de alunos portadores de defi ciência, usuários da ACDEM II.

No momento a Filhos do Zaire busca uma sede própria para ter onde guardar os instrumentos e realizar ações com maior frequência a fi m de impulsionar o andamento dos projetos que ainda acontecem de forma tímida.

“Temos um projeto grande e ou-sado. E estamos agindo de forma a ter bases sólidas e legais. A Escola de Samba irá atuar não apenas na questão cultural, mas também na profi ssionali-zação, dos integrantes que trabalharem no carnaval. Outro ponto de destaque será a criação de espaços para a família, crianças, idosos... todos juntos se sen-tindo parte do todo e fazendo história”, explico eu, a presidente da Associação Filhos do Zaire!

Se você quer conhecer melhor a As-sociação Filhos do Zaire entre em con-tato com: (11)96732-6764. Informe-se e faça parte!

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Page 16: Jornal Voz da Comunidade nº 76 - Julho de 2013

12ª Semana de TEOLOGIA15 a 19 de JULHO de 2013 às 19h30

Salão São Bento - Igreja São Francisco de AssisRua Miguel Rachid, 997 - Ermelino Matarazzo - Fone: 2546-4254Semana animada pelas Paróquias e Comunidades do Setor Pastoral Ermelino Matarazzo

15 De JULHOSegunda-feira

(Mt 10, 34-11,1)

16 DE JULHOTerça-feira

(Mt 11, 46-50)

17 DE JULHOQuarta-feira

(Mt 11, 25-27)

18 DE JULHOQuinta-feira

(Mt 11, 28-30)

19 DE JULHOQuinta-feira

19h30: Acolhida dos Participantes, entrada da Bíblia, leitura do evangelho do dia emeditação a cargo das Paróquias São carlos Borromeu do Jardim São carlos (Pe Nivaldo) eSão Benedito do Parque cruzeiro (Pe Silvio)20h00: exposição do dia com a Professora marisa do ceBI – centro de estudos Bíblicos.Tema do dia: O evangelho de Lucas – tema central do mês da Bíblia de 2013.

19h30: Acolhida dos Participantes, entrada da Bíblia, leitura do evangelho do dia emeditação a cargo das Paróquias N. Sra. Aparecida, Parque. Buturussu (Pe mário) eSão José, Jardim matarazzo (Pe João). 20h00: exposição do dia com o Frade Dominicano Frei carlos Josaphat - OPTema do dia: “como evangelizar e formar crianças, Jovens e Idosos nos dias de hoje?”

19h30: Acolhida dos Participantes, entrada da Bíblia, leitura do evangelho do dia emeditação a cargo das Paróquias São Pedro Apóstolo, cidade Pedro Nunes (Pe Toninho) ecristo rei, Jardim das camélias (Pe elialdo). 20h00: exposição do dia com o Bispo Dom Angélico Sândalo Bernardino.Tema do dia: “comunidade de comunidades – a nova Paróquia”

19h30: Acolhida dos Participantes, entrada da Bíblia, leitura do evangelho do dia emeditação a cargo das Paróquias cristo mestre, Jardim Verônia (Pe Ivanildo) eSanto Antonio de Santana Galvão, Jardim Keralux (Pe Genaldo).20h00: exposição do dia com rodrigo crivelaro, da Pastoral e do conselho da Juventude deSta. Bárbara D’Oeste – SP. Tema do dia: Significados das Jornadas mundiais da Juventude.

19h30: Acolhida dos Participantes a cargo de todas as Paróquias do Setor ermelino matarazzo.20h00: celebração da Santa missa – Igreja Servidora.Leituras do dia: 1ª Leitura: ex 18, 10-27; 2ª Leitura: At 6, 1-7; evangelho: mc 10, 35-45.