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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA Ano 5, Nº 32, Março de 2014 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes Director-Adjunto: José Lagiosa www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco * Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius * A não perder em Oleiros Um dos troféus a disputar é a Taça Jornal de Oleiros O Complexo de Piscinas e Ginásios de Oleiros celebrou o 7º aniversário em 1 de março Parabéns a quem idealizou, à Direcção e Colaboradores e a todos os Oleirenses e visitantes por poderem usufruir de tão completo complexo. Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, uma extraordinária equipa de quem muito esperamos PÁGINA 6 A Aldeias Históricas de Portugal - Associação de Desenvolvimento Turístico, vai estar novamente na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa, na FIL, entre 12 e 16 de março. Não perca o explendor da Região Centro. Visite. Aldeias Históricas: " Almeida - Belmonte - Castelo Mendo - Castelo Novo - Castelo Rodrigo - Idanha-a-Velha - Linhares da Beira - Marialva - Monsanto - Piódão - Sortelha - Trancoso " Programa Oleiros Jovem foi hoje apresentado ao comércio local PÁGINA 12 PÁGINA 10 Vila Velha de Ródão aprova obras importantes Viv’Arte Templário inaugura núcleo em Idanha-a-Velha PÁGINA 9

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Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Ano 5, Nº 32, Março de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. FernandesDirector-Adjunto: José Lagiosa

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre"

Distrito de

Castelo Branco

* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *

A não perder em OleirosUm dos troféus a disputar é a Taça Jornal de Oleiros

o Complexo de piscinas e ginásios de oleiros celebrou o 7º aniversário em 1 de março

Parabéns a quem idealizou, à Direcção e Colaboradores e a todos os Oleirenses e visitantes por poderem usufruir de tão completo complexo.

Comunidade intermunicipal da Beira Baixa, uma

extraordinária equipa de quem muito esperamos

Página 6

A Aldeias Históricas de Portugal - Associação de Desenvolvimento Turístico, vai estar novamente na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa, na FIL, entre 12 e 16 de março.Não perca o explendor da Região Centro. Visite.Aldeias Históricas: " Almeida - Belmonte - Castelo Mendo - Castelo Novo - Castelo Rodrigo - Idanha-a-Velha - Linhares da Beira - Marialva - Monsanto - Piódão - Sortelha - Trancoso "

Programa Oleiros Jovem foi hoje apresentado ao comércio local

Página 12

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Vila Velha de Ródão aprova obras importantes

Viv’Arte Templário inaugura núcleo em Idanha-a-Velha

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2 Jornal de OLEiROS 2014 Março

O arranque do 6.º Festival Gastronó-mico do Cabrito Estonado e do Mara-nho, o qual tem início no dia 12 de abril, vai ficar marcado pela realização das primeiras Jornadas do Vinho Callum. Como se sabe, este vinho exclusivo de Oleiros é um acompanhante de exce-lência da especialidade Oleirense em destaque no Festival, pelo que as duas iniciativas da autarquia Oleirense vêm dar continuidade a uma estratégia de valorização dos produtos endógenos.

Através da sensibilização e do estí-mulo aos produtores, as Jornadas pre-tendem garantir a proteção da casta Callum e do vinho que esta origina, evitando que se percam. A ideia passa por apelar e motivar, através de escla-recimentos bastante concretos, para a “preservação de um património ances-tral herdado que urge legar às gerações futuras”.

Em plena celebração do Ano Inter-nacional da Agricultura Familiar, o

objetivo da iniciativa passa assim por elucidar os agricultores sobre a estraté-gia a seguir, técnicas vitivinícolas mais adequadas, legislação aplicável, apoios existentes e perspetivas para o futuro, entre outros assuntos relevantes para este nicho de mercado local.

Com estas Jornadas, pretende-se tam-bém potenciar uma produção uniforme e apostada na qualidade, garantindo um adequado posicionamento do Vi-nho Callum. Por outro lado, o encontro tem como objetivo o fomento do núme-ro de vitivinicultores dedicados a este vinho histórico em Oleiros, aumentando o volume de produção no concelho.

Confirmada está já a presença de alguns dos maiores especialistas na matéria, oriundos de vários pontos do país, os quais potenciarão um debate de ideias que se perspetiva bastante interessante. Para além de um momen-to destinado à degustação de algumas amostras locais, haverá ainda espaço

para conhecer outros casos similares existentes pelo país e a estratégia de desenvolvimento seguida em cada um deles. Por todos os motivos, este será certamente um acontecimento a não perder e o pontapé de saída para uma eficaz valorização do Vinho Callum de Oleiros. ■

EDITORIAL

e-mail: [email protected].: 272 688 058

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PAPELARIA JARDIM

Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

A " MaisTerra" vem comunicar que o concurso internacional "Catavinum World Wine & Spi-rits Competition" atribuiu, este ano, cinco medalhas a vinhos do Albergue do Bonjardim.

A plataforma "Catavinum" é uma das plataformas web de referência do setor vitivinícola tendo organizado esta competição na cidade de Vitoria-Gaisteiz, Espanha. De entre os objeti-vos desta competição está o incenti-vo à produção de vinhos e licores de qualidade. Em competição estiveram vinhos de países de todo o continente americano, alguns países da Europa como a França, a Itália e a Grécia, e ou-tros países como o Líbano, a Austrália, África do Sul e a Nova Zelândia.

Para o Nesperal vieram duas me-dalhas de ouro atribuídas aos vinhos tintos "Bonjardim 2009" e "Bonjardim 2011" e uma medalha de prata para o vinho tinto "Albergue do Bonjardim 2010", todos eles certificados como vi-nhos de Terras da Beira. Outros dois vinhos, "Bonjardim Vinho de Mesa Tinto 2011" e o vinho licoroso "Alber-gue do Bonjardim", trouxeram tam-

bém para a região duas medalhas de prata nas suas categorias.

Os resultados do concurso foram publicados no início deste mês na pla-taforma oficial, em http://www.catavi-num.net, e as medalhas atribuídas aos vinhos do Albergue do Bonjardim po-derão ser encontradas através de pes-quisa com o termo "Bonjardim".

Para mais informações, por favor contate-nos para:

Rua D. Nuno Álvares Pereira, Edifí-cio do GAT, 1º Dto.

6100-654 SertãEscritório: (+351) 911 887 543 / (+351)

964 871 190Eletrónico: [email protected]

vinhos do nesperal conquistam cinco medalhas

em competição internacional

Jornadas do vinho Callum

. UM PAíS PENhorAdo1900 milhões de euros foram penhorados em

salários, mais 57% face ao ano anterior. Estas pe-nhoras incidiram sobre salários, créditos vários e, especialmente salários.

Só vencimentos, foram penhorados 530 000, mais 19% face ao ano anterior.

6% foram penhoras de imóveis, 4% sobre veí-culos, especialmente de gama alta e marcas de notoriedade.

Números impressionantes que exibem o estado do país.

. A lUTA PElAS “BEIrAS”Fazemos justamente referência na nossa edi-

ção à “CIMBB-Comissão Intermunicipal da Beira Baixa” nas nossas páginas. Num momento em que foi possível juntar Autarcas de excelência, os olhos dos cidadãos estão atentos e a expectativa é enorme. Seguramente, cada um deixará de lado as questões partidárias para se concentrar no de-senvolvimento global da região e, com esta visão abrangente, todos seremos beneficiados.

. JorNAl dE olEIroS, dINâ-MICA CrESCENTE

Inseridos na mesma “batalha”, reforçámos qua-dros, ampliámos a presença em toda a região, colo-cámos um Director na capital de distrito, passámos a sair todos os meses aos dias 15. Vamos assim ao encontro de novas responsabilidades, resolu-tamente, correspondendo a solicitações diversas, expectantes de uma resposta ampliada, reforçada, num momento em que é necessário reforçar a luta em defesa de opiniões livres, sem compromissos, recordando que não há Democracia sem imprensa livre.

Apenas um compromisso: A lealdade para com a região e a verdade absoluta, inquestionável. ■

Paulino B. Fernandes director Email: [email protected]

Jornal de OLEiROS 32014 Março

António Justo [email protected] www.antonio-justo.eu

O Instituto Português do Sangue fez hoje um apelo “urgente” à população para que dê sangue, porque tem as reservas baixas, sobretudo dos gru-pos zero e A negativo, devido à quebra de afluên-cia às colheitas em Janeiro e Fevereiro.

Segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), no mês de Janeiro houve uma quebra de afluência às sessões de colheita de 13%, comparativamente com o mesmo mês do ano anterior, o que corresponde a menos 1.598 colheitas.

Esta tendência tem-se mantido no mês de Fevereiro, agravada pela sazonalidade associada ao surto de gripe.

Por esse motivo, as reservas de sangue, em particular do grupo zero (positivo e negativo) e do grupo A negativo, estão em níveis que o IPST considera serem suficientes para dar origem a um pedido à popula-ção de dadores e de novos dadores para que façam dádivas nos próximos dias.

“A reserva total nacional está ainda a níveis seguros, mas a do IPST está baixa nos grupos referidos e por isso este pedido urgente à população”, reforça o IPST, em comunicado.

O instituto pede ainda aos dadores regulares com dádivas programadas para as próximas semanas que aguardem por esse período, a fim de poder ser gerida a manutenção das futuras reservas. ■

* Serviço Público

instituto português do sangue faz apelo urgente à dádiva

O emigrante continua a ser um estranho de um outro planeta; é estranho onde entra e é estranho quando volta; passa a vida a viver na meia-luz de um sonho que não acorda. De essência enjeitada, seu lar é caminho, de passarinho sem-abrigo, a fazer ninho à borda da vida.

Há motivos para fugir, há razões pra se ir embora, há vontade pra bater a porta, e…, seguir a ânsia do sair do nada. Há sempre um mo-mento e um repente pra fazer da esperança uma vela onde o presen-te se aquece e alumia, na tentativa, de dar à luz um futuro não huma-no mas digno. Este futuro, filho do sofrimento, embora gerado na mágoa da saudade, é afagado por mãos parteiras do sonho, mãos singelas e puras, de familiares e amigos que segredam promessas onde ecoa a voz da terra. Esta voz do coração, este zumbido no ou-vido, não se cala e mais se sente, a celebrar, em cada emigrante, o desassossego das águas do Cabo na luta por transpor o Bojador, de uma vida, toda mar.

Corri mundo a ver as suas luzes e nelas mais não vi que as sombras do velho Portugal! Agora que vivo, na penumbra de Portugal, onde o

cheiro a povo não faz mal, sinto vontade de voltar pra dizer: acorda povo, volta ao arraial, liga tu as lu-zes e faz a festa…

De volta à terra, nos pátios e caminhos, as crianças já não brin-cam; neles só sentimentos desfral-dam ao vento; meus desejos, com o pó se vão, levados em nuvens de pensamentos; no longe da terra, vejo ainda, bandos de passarinhos negros, voando a mágoa de um caminho errado e de uma terra já sem ninhos.

Dançarino, agora, na linha do horizonte, feito de enganos já sem filhos, tornei-me acrobata da insó-nia a acenar para a vida de desejos grávidos, a voar ainda no sol das asas, mas já sem terra onde poi-sar.

Na bagagem da recordação saltitam sonhos meninos de uma vida retalhada a brincar com a vontade. A vontade de ir e vir sem poisar!

Sou povo a voar, nas asas de Portugal, a subir e a descer, as nu-vens do sentimento, no Natal e em Agosto. Portugal, dentro e fora, anda a dias, a regar a europa seca com lágrimas atlânticas.

Aquela parte do Portugal povo, não renegado, padece a outra par-te que segue as pegadas duma eu-

ropa rica, mas de futuro aleijado. Meu povo, o nevoeiro vai passar, ainda não é tarde para voltares à fonte e reencontrares o sentido do caminho que é nosso: as sendas de Portugal. Estás grávido de bem e de humanidade; aguenta um pouco as dores, para dares à luz o novo Portugal.

Portugal, és a nau Catrineta que ainda tem tanto que contar! O teu destino tem andado, sem timo-neiro, nas mãos de gajeiros ilumi-nistas que profanaram a nau para viverem do nevoeiro de fora e do vermelho dos bordéis dos cama-rotes, sem saudade nem desejo de avistar praias de Portugal.

Em Portugal transborda o mun-do. Daí o caracter migrante de um povo não humilde mas modesto, onde germina a esperança que o faz andar, a teimar a vida, dentro e fora, num ânsia de arar Portugal pra gerar fartura, para todos, rega-da com a chuva fértil do transcen-dente.

Portugal é a Nau Catrineta que vai arribar numa Terra bendita! Não te esqueças da tua missão; foi ela que fez Portugal; a tua nau é pequena mas, como a gruta de Belém, tem a modéstia do viver e o fogo do amor, a aquecer todos os povos. ■

sou emigrante com asas de arribaçãoPortugal minha Nau Catrineta no

alvorar de uma Terra já sem Ninhos

A sexta edição do Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho já tem data marcada e como é habitual, vai realizar-se em dois fins-de-semana, em plena época pascal, nos restaurantes aderentes. Assim, nos dias 12 e 13, 19 e 20 de abril, todos os cami-nhos vão dar a Oleiros para a realização de um evento que começa a atrair muitos turistas e visitantes ao concelho. ■

Este ano, a novi-dade do VI Festival Gastronómico do Ca-brito Estonado e do Maranho será o des-taque dado ao Vinho Callum, numa clara aposta da autarquia em proteger esta es-pecialidade autócto-ne de Oleiros. A ideia passa por promover um acontecimento prestigiante que sen-sibilize e estimule os produtores vitiviní-colas do concelho, por um lado e por outro, divulgue este produ-to junto da opinião pública, garantindo um adequado posiciona-mento. Confirmada está já a participação de alguns dos maiores especialistas na matéria. ■

vinho Callum em destaque no festival

gastronómico de oleiros

6.ª edição do festival gastronómico do Cabrito estonado e do maranho

pretende ComerCiais (m/f)

requisitos: Carta de condução - espírito de equipa - disponibilidade de horário

Enviar curriculum vitae + foto em resposta ao anúncio nº 100

4 Jornal de OLEiROS 2014 Março

O FAROL

António GraçaO autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

o(s) submarino(s) amarelo(s)

1 Um elemento da administração norte-americana afirmou em tempos que, os mi-litares superiores portugueses são como as crianças por brinquedos novos

Os mais jovens, talvez não se recordem, mas, aqueles que, como eu, já têm uns aninhos “em cima”, foram decerto marcados pela extraordinária capacidade criadora emanada por quatro ra-pazes de Liverpool, os Beatles.

Uma das suas muitas canções intitulava-se “yellow submarine” (Submarino Amarelo), cuja letra, numa interpretação descompro-metida, contava a história de um submarino amarelo, no qual toda a gente, amigos e vizinhos, viviam felizes e contentes uma vida fácil com tudo o que necessitavam, in-clusive uma banda para animar o ambiente. Enfim… uma tripu-lação e passageiros tudo “malta fixe” sem problemas na vida.

Vem esta minha introdução a propósito do já histórico (9 anos) caso dos, agora já ex-novos sub-marinos adquiridos para a Ma-rinha Portuguesa, no tempo em que Paulo Portas foi ministro da defesa.

Em meu entender, e, com os parcos conhecimentos que adqui-ri, como oficial da Marinha, toda esta novela está cheia de interro-gações, a começar pela necessida-de efectiva de comprar os navios, a qual nunca foi devida e publica-mente explicada1 , passando pelo mal feito contrato da compra e acabando nas célebres contrapar-tidas, expedientes muito utiliza-dos em negócios de armamento, e que, conforme se vê agora, mais não são que areia atirada para os olhos da opinião pública para jus-tificar decisões dificilmente injus-tificáveis.

Para além disso, todo o proces-so tem vivido sob a sombra da existência de indícios de corrup-ção.

Em 2010, dois quadros superio-res da MAN-Ferrostaal, empresa construtora dos navios, foram condenados a multas e pena sus-pensa sob a acusação de terem distribuído luvas em Portugal e na Grécia com o objectivo de ob-terem para a sua empresa o for-necimento dos submarinos aos dois países. No julgamento, es-ses mesmos quadros superiores da MAN-Ferrostaal, acusaram o

cônsul honorário de Portugal em Munique de ter tido um papel ac-tivo a favor da MAN-Ferrostaal no caso do negócio com Portugal.

Em 2013, um tribunal criminal de Atenas sentenciou o ex-minis-tro da defesa Tsochatzopoulos a 20 anos de prisão.

O ministro e mais 17 dos 19 acusados, foram condenados pelo tribunal criminal de recurso de Atenas por terem cometido o cri-me de lavagem de dinheiro com origem em subornos relacionados com a compra dos submarinos à MAN-Ferrostaal. O processo de branqueamento de capitais en-volveu uma rede de empresas em offshore e compras de proprieda-des.

Em Portugal, decorreu, durante muito tempo e até há pouco tem-po um processo relacionado com a existência de fraudes na execu-ção das contrapartidas do negó-cio, processo esse que terá custa-do cerca de meio milhão de euros aos contribuintes portugueses, no final do qual todos os arguidos foram absolvidos, alegadamen-te devido à existência de “falhas técnicas” ocorridas durante o processo de investigação.

É caso para cantar” Nós vive-mos num submarino amarelo”.

Entretanto, o líder parlamen-tar do PS anunciou a decisão, de avançar com uma comissão de in-quérito sobre a aquisição de sub-marinos e de veículos blindados durante a vigência do executivo liderado por Durão Barroso, no qual Paulo Portas ocupou o car-go de ministro da defesa, decisão que aplaudo, desde que não seja mais uma daquelas comissões que se arrastam no tempo, e no fim apenas produzem um rela-tório politicamente correcto, por forma a não atingir nenhuma das forças politicas com assento par-lamentar.

O actual vice-primeiro minis-tro, Paulo Portas reagiu a esta ini-ciativa comentando que, sempre que há eleições, os submarinos emergem, ou seja, vêm à superfí-cie das águas, descendo de novo (submergindo), depois das ditas eleições.

Para evitar o desperdício em combustível de tantas subidas e descidas, acho que o melhor mesmo seria deslindar o caso de uma vez para sempre, deixando o Dr. Portas entregue à sua nova paixão naval, o porta-aviões da economia.

oS NÚMEroS NÃo MEN-TEM?

Não, de facto os números não mentem, as mentiras são origina-das pelas interpretações tenden-ciosas e manipuladas que deles se fazem.

Os portugueses têm sido bom-bardeados nos últimos tempos com um discurso eleitoralista do governo, baseado em estatísticas que, segundo os governantes, demonstram as virtudes da po-lítica seguida com o governo e o bom caminho que o país atingiu, tendo-se falado até num milagre económico.

Contrariando o optimismo go-vernamental, o FMI já se pronun-ciou alegando a inconsistência dos indicadores que sustentam o já habitual entusiasmo precoce do governo. Senão, vejamos:

dESEMPrEGoA ligeira baixa do desempre-

go, não significa um reanimar da economia, até porque, boa parte dessa redução é devida às novas correntes de emigração maciça, cerca de 250.000 portugueses nos últimos dois anos, a grande maioria deles jovens com boas qualificações técnicas, que muita falta farão a uma efectiva recupe-ração do país. A estes haverá que acrescentar aqueles que, já tendo perdido a esperança, deixaram de estar inscritos nos centros de emprego.

Para falsear as estatísticas, o go-verno impôs agora novas regras para a inscrição nos centros de emprego

EXPorTAÇÕESAs exportações são mais uma

das bandeiras de que o governo se apropria indevidamente para glorificar as suas políticas.

Em primeiro lugar, o aumento

das exportações, cerca de 4,6%, resultou, não de qualquer tipo de política governamental, mas da necessidade de sobrevivência das empresas face à quebra da procura interna, motivada pela drástica e irracional redução do rendimento das famílias .

Por outro lado, o crescimento verificado deveu-se, em grande parte ao aumento da exportação de combustíveis e refinados de-corrente da entrada em funciona-mento de uma nova refinaria da GALP, sem o que o crescimento das exportações seria de apenas 2,1%, sendo portanto um aumen-to ocasional uma vez que não é previsível que aquela petrolífera construa uma nova refinaria to-dos os anos.

Além disso, é bom que se saiba que, o valor líquido, ou seja, o ga-nho para o país das exportações, não corresponde ao valor total destas. Por exemplo, por cada 100.000 euros de combustíveis e refinados do petróleo exportados, apenas 14.000 euros correspon-dem a riqueza gerada para o país, pois Portugal não produz petró-leo, tendo de importar o petróleo bruto para produzir e exportar os combustíveis e os refinados derivados do mesmo, o mesmo se passando para outras exporta-ções, obviamente em proporções diferenciadas.

Será ainda importante relem-brar, uma vez mais, que a recu-peração da economia não será possível apenas com base nas ex-portações, é igualmente necessá-rio estimular o consumo interno

PIB E ECoNoMIASegundo os dados estatísticos

do INE a economia portuguesa, terá crescido nos últimos trimes-tres algumas décimas, e aquilo que para o poder instituído repre-senta um milagre económico, não passa do que poderemos classifi-car de uma estagnação em saída de recessão. A comprová-lo está o facto de o Produto Interno Bru-to (PIB) ter diminuído, ou seja a riqueza produzida no país dimi-nuiu, o que é mau sinal para um país que tem uma dívida pública

que já representa 129% do refe-rido PIB, valor que ultrapassa os 124% registados em 1892, quando o país entrou em bancarrota.

o MIlAGrE ECoNÓMICo O Ministro da Economia disse

em tempos, decerto por distrac-ção que em Portugal se estava a assistir a um milagre económico.

Muito embora, recentemente, o senhor Ministro tenha confessa-do que se tratou de um excesso de linguagem, eu acho que, de facto, se deu um milagre económico, o qual está bem patente no facto de os interesses dos grupos pri-vados envolvidos nos tristemen-te célebres contratos das PPP’s, dos bancos, e de outros grupos económicos, terem , na prática, escapado práticamente intocáveis à selvática austeridade praticada pelo governo PSD-CDS, a qual se abateu apenas sobre os salários de quem trabalha e as pensões de quem confiou no estado, para ter um fim de vida condigno. Os parceiros das PPP’s, os bancos, e outros grupos económicos são, na realidade, os parceiros sociais deste governo, que os protege, empurrando com a barriga as situações com eles relacionadas, não tendo a pressa de seguir as orientações que, relativamente a estes casos, constavam do me-morando de entendimento as-sinado com a troika. Para além disso, o governo tem o desplante de conceder, por baixo da mesa, subvenções e benefícios fiscais, a empresas e grupos que transfe-riram as suas sedes para outros países, com a finalidade de não pagarem impostos em Portugal. Haja decência

Haveria muito mais a dizer, mas… fica para a próxima opor-tunidade.

Até breve ■

- EDITORA PÁGINAS DE MOTIVAÇÃO -

VILA DE REIREGIÃO DO PINHAL E DAS FREGUESIAS DE FUNDADA – S. JOÃO DO PESO – VILA DE REI

Paulino B. Fernandes

Jornal

Rigorosamente

no centro de Portugal

Rua Eduardo de Castro, 6110-218 Vila de Rei

Telefone: (00351) 274 898 066 • Fax: (00351) 274 898 015

email: [email protected] • WEB: www.albergariadomdinis.comALBERGARIA DDi isn•

Ricardo Jorge Martins Aires

Presidente da Câmara Municipal

de Vila de Rei

Eleito pelo PPD/PSD, hoje

Presidente de todos os

Vilarregenses

Nasceu em 10 de Abril de 1972,

casado, tem 2 fi lhos.

Formação Académica

(CV abreviado):

•Licenciatura de Professor Profi s-

sional do Ensino Básico / Varian-

te: Educação Física, com nível 13,

na Escola Superior de Educação

de Castelo Branco, pertencente ao

IPCB;

•Frequentou o 1º ano do curso

Produção Animal da Escola Supe-

rior Agrária de Castelo Branco do

ano lectivo 92/93 e 93/94.

NOTANão seria normal o primeiro Jor-

nal do Concelho, o Jornal de Vila

de Rei, olvidar o recente Presiden-

te da Câmara e destacar a enorme

expectativa que gerou a sua can-

didatura e, posteriormente a elei-

ção.Sucedendo a uma enorme Presi-

dente, Irene Barata que aqui sau-

damos, o Jornal de Vila de Rei de-

seja a RICARDO AIRES e restante

Vereação um trabalho profíquo, a

favor do concelho, mas também da

região e, coloca-se disponível para

cooperar em tudo o que importe a

Vila de Rei e aos Vilarregenses, no

concelho e no mundo.Director

email:

[email protected]

O Director e os Colabo-

radores do agora nascido

JORNAL de VILA de REI,

fomulam os melhores

votos de um excelente

NATAL, sóbrio, tranquilo,

inclusivo, em paz, salien-

tando o enorme prazer

que constituiu o trabalho

produzido, o maior conhe-

cimento sobre este conce-

lho e as suas gentes.

Jornal de Vila de Rei

Barrigas

de aluguer

partidárias

António d’Orey Capucho

Pág. 9

Centro Geodésico de Portugal

Saindo de Vila de Rei em direcção à Sertã, 1.8 km depois, encontrará devidamente assi-

nalado o desvio para o Picoto da Melriça – Centro Geodésico de Portugal, 900m depois e

encontrar-se-á no Centro Geodésico de Portugal o que signifi ca estar no centro do país.

Com uma altitude de 600 m, este local permite ao seu visitante uma visão de 360º sobre

um horizonte vastíssimo, em que se destaca a Serra da Lousã e, com tempo limpo, a Serra

da Estrela, esta quase a 100 km de distância.

Neste local existe o Museu da Geodesia. Sala de exposição temática, pequeno auditório,

loja de recordações e bar, enriquecem este espaço num local que é uma das referências do

concelho.

CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

Ano 5, Nº 30, Dezembro de 2013/Janeiro de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bi-Mensal

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

www.jornaldeoleiros.com

O Director e Colaboradores do Jornal de Oleiros formulam os melhores Votos de saúde e FESTAS TRANQUILAS, e inclusivas.

Só há tirania porque há demasiada gente pronta à "servidão Voluntária". * La Boétie, Século XVI

O belo NATAL de Oleiros

A inevitabilidade de fechar os “SAP”

PÁGINA 16

Briefi ngs com o Presidente de Oleiros

• Novos e mais importantes meios ao serviço da população em

Oleiros• População dispersa vai ter apoio signifi cativo

• Meios electrónicos de emergência ligarão as pessoas ao INEMPÁGINA 11

Distrito de Castelo Branco

* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte

* Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Defi nição * Grupo Nova Galáxia

* Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *

. Em toda a região, em todos os Concelhos, nas Comunidades .

. Faça as suas assinaturas, apoie jornais livres e independentes .

emails: [email protected] / [email protected] Telemóvel: (00351) 922 013 273

Jornal de OLEiROS 52014 Março

PROENÇA-A-NOVA

Magda ribeiro

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

LEIA ASSINE E DIVULGUE

Com os recursos à mão – pedras, paus, vegetação – e a dose neces-sária de criatividade, o terreno en-volvente do Centro Ciência Viva da Floresta e uma encosta junto ao rio Ocreza ganharam uma imagem renovada, no fim de semana, na sequência da residência de escul-tura “Intervenção na Paisagem”. No total, a ação contou com uma dezena e meia de participantes,

sendo o grupo maioritariamente constituído por alunos da Facul-dade de Belas Artes da Universi-dade de Lisboa.

Ao longo do ano estão previs-tas diversas residências temáticas, permitindo a interação entre alu-nos e a população, no âmbito de um protocolo estabelecido entre o Município de Proença-a-Nova e a referida faculdade. Nesta primeira atividade estiveram presentes alu-

nos do 2º e 3º anos, incluindo dois estudantes brasileiros em Portugal ao abrigo de um programa de in-tercâmbio.

Improvisar e experimentar fo-ram os verbos mais focados pelos participantes, que aprenderam a analisar e tirar partido dos mate-riais. Analisando a diferença entre os dois espaços, no balanço final referiram a forma como a riqueza da paisagem acaba por dificultar a

intervenção. A utilização de tecido vermelho a colorir a paisagem sus-citou o debate sobre até que ponto faz sentido introduzir elementos externos, tendo havido interven-ções que tentaram integrar-se ple-namente na natureza, enquanto outras procuraram romper e des-tacar-se do enquadramento.

Alertando para as estreitas sa-ídas profissionais dos cursos de Belas Artes, a professora Andreia

Pereira, que acompanhou o gru-po, lembrou ser importante que os alunos comecem desde cedo a diversificar a sua intervenção. “Os recursos de um curso como escultura podem ser aplicados em muitas áreas, desde o traba-lho com crianças a atividades com municípios”, explicou, referindo a importância de “oportunidades” como a proporcionada em Proen-ça-a-Nova. ■

Paisagem modificada por estudantes de escultura

estão previstas residências artísticas regulares ao longo de 2014

Seis alunos inscritos no 10º e 11º anos, em escolas do concelho de Proença-a-Nova, vão poder par-ticipar gratuitamente na Univer-sidade de Verão em Coimbra. A atribuição de seis bolsas de mérito foi aprovada segunda-feira pelo executivo camarário, com o objeti-vo de contribuir para uma maior igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares. Será a sexta edição da iniciativa na Uni-

versidade de Coimbra, entre 20 e 25 de julho.

Dirigida a estudantes do ensino secundário, a Universidade de Ve-rão proporciona atividades peda-gógicas e científicas em diferentes áreas do saber, além de atividades culturais e desportivas no sentido de promover uma maior interliga-ção com a cidade de Coimbra. As bolsas a atribuir pelo Município incluem todas as atividades a de-

senvolver, alojamento, refeições e transportes durante a semana.

A atribuição de bolsas pretende reconhecer os alunos que se desta-quem pelos resultados obtidos, es-tando prevista a proporcionalida-de face ao número de inscritos nas áreas de Tecnologias e Línguas e Humanidades, tanto no Agrupa-mento de Escolas de Proença-a-Nova como no Instituto de São Tiago. ■

A necessidade de fixar pessoas e promover o aumento da natali-dade esteve em foco na sessão da Assembleia Municipal de Proença-a-Nova, que se realizou na sexta-feira passada. O tema foi lançado no período antes da ordem do dia e de imediato suscitou a interven-ção das diferentes bancadas, que sublinharam o cruzamento deste problema com outros sentidos na região, como o despovoamento e a dificuldade de captação de empre-sas geradoras de emprego.

O presidente da Câmara, João Paulo Catarino, lembrou que o problema de diminuição da taxa de natalidade é transversal ao país, exigindo medidas de fundo. Infor-

mou ainda os deputados quanto ao facto de ter solicitado junto da Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Cen-tro, na qualidade de presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, que o próximo qua-dro comunitário contemple fun-dos para permitir medidas com impacto, sobretudo ao nível do emprego.

O deputado António Gil Dias foi eleito, por voto secreto, para inte-grar a Comissão Local de Toponí-mia. Na sessão foram igualmente indicados os representantes das diferentes bancadas no Conselho Municipal da Juventude. Cristina Catarino (PS), Conceição Alves

(PSD) e Marcolino Farinha Jorge (CDS) são os membros que inte-gram esta estrutura.

Outro ponto em apreciação foi o relatório da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, tendo Fran-cisco Grácio, em nome da bancada social-democrata, destacado o “tra-balho meritório” desenvolvido. Também a moção de apoio a doen-tes oncológicos, no seguimento de uma proposta enviada pela Câma-ra de Elvas a todas as autarquias, mereceu a aprovação unânime da Assembleia, embora com uma declaração de voto do deputado André Março, que alertou para a necessidade de maior “fundamen-tação técnica” da matéria. ■

Baixa natalidade preocupa assembleia municipal

António Gil eleito para integrar Comissão local de Toponímia

Bolsas de mérito para universidade de verão

Seis alunos do concelho vão poder participar na iniciativa da Universidade de Coimbra

Comemorações do Dia da Proteção Civil visam dar a conhecer missões de preven-ção e socorro

Os Bombeiros Vo-luntários de Proen-ça-a-Nova vão estar no próximo dia 16 no parque urbano, no “Dia do quartel aber-to”, que pretende dar a conhecer à população os meios de assistência e a atividade desenvolvida. A iniciativa integra as comemorações do Dia da Proteção Civil 2014, cujo programa contempla igualmente um simulacro de acidente rodoviário com incêndio – que decorreu hoje na Escola Pedro da Fonseca – e um dia de treino técnico de salvamen-to e desencarceramento.

Alertar a comunidade para a importância da prevenção e socorro e dar a conhecer as potencialidades da corporação são objetivos das comemorações, que resultam da colaboração entre o Agrupamento de Escolas, Corpo de Bombeiros Voluntários e Serviço Municipal de Proteção Civil. O simulacro de acidente rodoviário hoje promovido envolve os alunos do 2º ano do CEF-Bombeiros e simula a colisão frontal de dois veículos de passageiros.

No próximo dia 16 serão montadas bancas com exposição de diver-sas valências de socorro, dos incêndios urbanos aos florestais, pas-sando pela emergência pré-hospitalar, transporte de doentes e outras. Durante esse dia, se os veículos expostos forem acionados para uma ocorrência sairão diretamente do parque urbano, podendo a popula-ção perceber melhor as missões reais da corporação.

Quanto ao dia de treino técnico de salvamento e desencarceramen-to, marcado para 29 de março na Zona Industrial de Proença-a-Nova, serão abordados vários tipos de cenários e exploradas novas técni-cas e procedimentos. Embora se trate de uma ação mais vocacionada para os elementos do corpo de bombeiros, a população é convidada a assistir, existindo sempre um elemento destacado para explicar o que está a ser feito. ■

Bombeiros montam quartel

no parque urbano

6 Jornal de OLEiROS 2014 Março

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Está pronta a primeira versão do plano estratégico para 2014/2020 da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), que define como eixos prioritários, os setores agroindustrial e a floresta, informou, o pre-sidente da CIMBB, João Paulo Catarino.

“A CIMBB já tem pronto o documento que vai seguir para a Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Trata-se de uma primei-ra versão que certamente irá sofrer algu-mas alterações”, refere o autarca.

“No essencial, o documento define como prioridades para a região, os setores agroin-dustrial, a floresta e o turismo”, disse.

O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova e presidente da CIMBB, sublinha ainda que a comunidade irá tam-bém procurar novos mercados para a inter-nacionalização de empresas.

“Temos que aproveitar e usar as estrutu-ras existentes, as potencialidades agrícolas e florestais da região e transformar esses produtos, criando mais-valia”.

João Paulo Catarino explica que a CIMBB quer apostar na produção e transformação dos produtos e comercializá-los com valor acrescentado.

“Não é apenas produzir e vender”, ex-plica.

O InovCluster, Centro de Ciência da Flo-resta, Instituto Politécnico de Castelo Bran-co (IPCB) e outras, são parceiros, para além da iniciativa privada com que a comunida-de conta no futuro próximo, referiu o pre-sidente da CIMBB.

“As entidades públicas como as câmaras municipais e a própria CIMBB irão fazer a ligação entre os diversos agentes inter-venientes, para criarmos novos mercados para as empresas”, disse.

“Temos que colocar os nossos produtos num mercado global, com inovação e va-lor acrescentado”, conclui o presidente da CIMBB. ■

Plano Estratégico 2014-2020

floresta e agroindústria são apostas da Comunidade da Beira Baixa

O Presidente da Freguesia de Castelo Branco, Jorge Neves, foi indigitado pela Di-reção da ANAFRE para o corrente mandato autárquico, entre 2013 e 2017, Membro da Comissão Permanente, em consequência da nomeação de Coordenador do Pelouro com as áreas de Informação, Formação e Ambiente.

Para além dessas funções, será o repre-sentante da ANAFRE junto da Autoridade Nacional da Proteção Civil e da Comissão Intersectorial de Formação e substituirá o Presidente do Conselho Diretivo, nas suas faltas e impedimentos, na Comissão de Acompanhamento do POPH - Programa Operacional Potencial Humano. ■

A empresa albicastrense Grincop acaba de apresentar um novo produto dirigido às pequenas e micro empresas que per-mite, por um baixo valor, garantir as suas obrigações fiscais, nomeadamente a nível de faturação, pagamento de impostos e en-vio de ficheiro SAFT.

A apresentação deste novo produto foi feita no Hotel Rainha D. Amélia, na ma-nhã de terça-feira dia 25 de fevereiro e contou, para além de quadros da empresa de informática de Castelo Branco, com o responsável da Grincop, José Capinha, de um técnico da empresa que desenvolveu o produto, a Zone Soft e um grande número de clientes.

Segundo a empresa este produto é no fundo “novas tecnologias e soluções para revolucionar todo o pequeno retalho e pro-porcionar aos Técnicos Oficiais de Contas uma mais fácil e fiável gestão de todos os

processos dos seus clientes”.Para mais informações poderá consultar

a Grincop através do e-mail: [email protected] ou do telefone: 272330060. ■

grincop comercializa novo produto

ANAFrE

Jorge neves indigitado para a Comissão permanente

Jornal de OLEiROS 72014 Março

CASTELO BRANCOinquietude* Coluna do director-Adjunto

A caçaComeçou a época da caça. Não, não estou a referir-me à caça no

verdadeiro sentido do termo. Essa caça é, para quem gosta, uma prática saudável, no seu contato com a natureza.

Estou a falar da caça ao voto. É verdade. Com o aproximar de 17 de maio, data em que termina a ajuda internacional que há três anos comanda as nossas vidas e oito dias depois, a 25, o dia eleitoral em que vamos votar para o Parlamento Europeu, a caça descarada ao voto começou mais cedo do que é habitual.

Apesar da governação comandada pelos homens da troika com medidas que têm penalizado gravemente os portugueses em geral e os funcionários públicos, os reformados e pensionistas, em parti-cular, o governo de Passos Coelho, com o próprio à cabeça prepara-ram uma caça ao voto antecipada, gerindo com sinais evidentes de marketing político, anúncios de um “milagre” que ninguém sente, de um futuro mais brilhante, como se isso fosse um dado adqui-rido, na mesma altura em que os mesmos que já nos impingiram tantas e tantas medidas duras e atentatórias do direito inalienável a uma vida justa, “esquecendo” de uma forma deliberada os pontos negativos, ou anunciando-os separadamente e em ocasiões diver-sas, tentando que o conteúdo da mensagem pareça efetivamente, no subconsciente dos eleitores, como um todo positivo.

A atuação populista de Coelho, agora muito bem secundado por Paulo Portas, é no entanto cada vez mais perigosa, porque mais pro-fissional. As contratações de inúmeros assessores, destes dois com-panheiros de caça ao voto, são prova disso mesmo. Profissionais da caça ao voto, do populismo, do agora engano eu, agora enganas tu.

E no meio disto tudo e desta caça descarada, estamos nós, portu-guesas e portugueses trabalhadores, cada vez mais, com níveis de vida muito abaixo da média europeia, descrentes de algum dia lá chegar, e com a garantia de que este estado de coisas tão cedo, não sofrerão alterações, salvo se mudarmos de rumo.

Mas este estado de coisas pode e tem de ser alterado. É importante e necessária a participação dos portugueses na vida política do país, exercendo um dos mais importantes direitos e simultaneamente de-veres de cidadania, o voto, exercido de uma forma adulta, democrá-tica, consciente e transparente, e não um voto caçado.

As Europeias têm de ser um momento de dizer aos atuais gover-nantes BASTA! É importante que os portugueses percebam de uma vez por todas que a Europa também lhes diz respeito. Aliás cada vez mais. As nossas vidas passam pelo coletivo. Não podemos deixar que sejam os outros a comandar a nossa vida.

Sejamos pois, quando chegar a hora, cidadãos de pleno direito e não deixemos que façam de nós e do nosso voto um qualquer pato pronto a ser caçado. ■

Unidade hoteleira em Castelo Branco

residencial arraiana encerra portasA histórica Residencial Arraiana,

situada na Avenida 1º de Maio, em Castelo Branco, encerrou as suas portas, definitivamente, no final do mês de fevereiro.

Foram razões criadas pela atual situação económica do país, que levaram, Manuel Celorico, o pro-prietário da residencial, a avançar

para esta solução dolorosa, quer para o industrial, quer para os funcionários que se veem assim, confrontados com uma situação de desemprego.

Chega pois ao fim, mais de cinco décadas de existência da histórica unidade hoteleira da cidade de Castelo Branco.

“O aumento da renda do edi-fício, o decréscimo de hóspedes, com a consequente diminuição de receitas, que não conseguiam su-prir as despesas, levou-me a tomar esta decisão, que lamento bastante, mas não tinha alternativa”, decla-rou Manuel Celorico.

A Arraiana era uma das unida-

des hoteleiras mais antigas que ainda se mantinha aberta, por onde passaram imensas personalidades nacionais e internacionais, nome-adamente políticas, em épocas em que a oferta hoteleira da cidade era bem mais reduzida do que é hoje.

Castelo Branco ficou pois, mais pobre, a partir deste momento. ■

O restaurante A Taska da Ti Lur-des, em Castelo Branco, organi-zou o I Workshop Cozinheiros em ação, no passado mês de fevereiro destinado a crianças e que contou com um grupo de filhos de clien-tes desta unidade de restauração.

O grupo selecionado para esta primeira edição do Workshop mostrou-se muito satisfeita no final dos trabalhos tendo apren-dido o essencial do que se faz na cozinha de um estabelecimento desta natureza, desde a higiene à confeção.

No final da sessão, José Rosá-rio, mostrava-se satisfeito com o trabalho desenvolvido, “até por-que as crianças são extremamente atentos a tudo o que os rodeia e

têm sede de aprendizagem de matérias extra curriculares”, afir-mou o industrial de restauração, proprietário do espaço.

Esta experiência serviu de mo-

tor de arranque para outras ini-ciativas do género e cuja oferta não está habitualmente disponí-vel na cidade albicastrense. ■

Taska da Ti lurdes

i Workshop Cozinheiros em ação

Foi colocado na zona balnear da Aldeia do Xisto de Álvaro um novo cais flutuante, o qual favore-cerá a navegabilidade do rio Zêze-re naquele local da albufeira do Cabril, assim como um adequa-do embarque. Esta plataforma é composta por um passadiço com seis fingers e está ligada à rampa de acesso por uma ponte, sendo que a estrutura de todo este equi-pamento é em liga de alumínio e o seu convés em madeira exótica imputrescível. A outra platafor-ma existente naquela zona balne-ar, em cubos de jet float, passa a assegurar o apoio a embarcações não motorizadas, kayaks e gai-votas, para além de ter acoplada uma piscina flutuante do mesmo material.

Com a requalificação desta zona balnear situada em pleno Vale do Zêzere, classificado pela UNESCO, potencia-se a capaci-dade de atração turística daquele lugar, permitindo a navegabilida-de de vários tipos de embarcações em pleno geomonumento natural Meandros do Rio Zêzere. Por ou-tro lado, favorece-se a ligação flu-vial entre duas Aldeias do Xisto: Álvaro e Pedrógão Pequeno.

Este é assim o primeiro passo de uma intervenção que se enquadra no projeto Grande Rota do Zêze-re e que passa para além do plano de água, estendendo-se a toda a zona balnear, como é o caso da envolvente das instalações pano-râmicas “Olhar o Zêzere”, pro-priedade da Junta de Freguesia

de Álvaro, as quais possuem uma sala ampla e estão devidamente equipadas com cozinha indus-trial. O município de Oleiros vê assim a concretizar-se a sua estra-tégia de valorização das margens do Zêzere, tirando partido deste ponto forte natural que limita o concelho a norte.

Zona balnear de Álvaro beneficia de novo cais de embarque

8 Jornal de OLEiROS 2014 Março

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, em Vila de Rei, promove, pelo terceiro ano con-secutivo, o Concurso de Leitura “Leitura na Ponta dos Dedos”.

A iniciativa, que irá decorrer de 17 de Março a 30 de Maio, é aberta a todas as pessoas, sendo que cada participante é desafia-do a ler um mínimo de 3 livros, de temática livre. A cada leitor é entregue um Mapa de Leitura

onde deverá registar as leituras realizadas e classificá-las quanto ao prazer retirado da sua leitura.

Os leitores que lerem três obras receberão um prémio no final do concurso.

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires continua assim o seu trabalho de promoção da lei-tura e do livro, desenvolvendo a competência e o gosto pela leitu-ra. ■

Concurso “leitura na ponta dos dedos” na Biblioteca municipal Sedeada em Oleiros,

afirma segundo título na região, cobrindo já todos os Concelhos e Mação também, além de forte presença nas Comuni-dades no mundo.

É um momento im-portante para esta jovem empresa de Oleiros.

editora páginas de motivação

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Ministério da Economia apresenta Embaixadores do “Portugal Sou Eu”

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. Pedro Passos Coelho lidera sem oposição, ao ponto de

arriscar Miguel Relvas no Conselho Nacional

. Matos Correia e Carlos Carreiras sobem a Vice-Presidentes.

. Paulo Rangel lidera a coligação com o CDS nas Europeias e

terão como adversário Francisco Assis pelo PS

Pág. 11

Artur Amorim, Presidente do PSD Alemanha ao nosso jornalPresidente da Sertã, Farinha Nunes

Pág. 7

O Município de Vila de Rei, atra-vés do Gabinete de Protecção Civil, tem, ao longo dos últimos quatro anos, reforçado a sua Rede Primá-ria de Faixa de Gestão de Combus-tíveis, numa medida preventiva de bastante utilidade no combate a possíveis fogos florestais.

Neste sentido, encontra-se em fase de conclusão o troço de Rede Primária entre a aldeia de Palhota e Vila de Rei, numa acção execu-

tada pelos serviços dos Sapadores Florestais.

Esta Rede Primária de Faixa de Gestão de Combustíveis tem como objectivo a redução ou interrupção de combustíveis, procurando garan-tir condições favoráveis para a dimi-nuição da superfície percorrida por grandes incêndios, permitindo uma intervenção directa de combate.

Ao longo de 2014 e durante o próximo ano, está já prevista a

execução de novos troços de Rede Primária de Faixa de Gestão de Combustíveis.

Simultaneamente, estão tam-bém a ser executadas Faixas de Gestão de Rede Secundária, com a limpeza das zonas florestais junto às linhas de distribuição de energia eléctrica, pelos serviços da E.D.P., com orientações da Co-missão de Defesa da Floresta de Vila de Rei. ■

autarquia de vila de rei alarga rede primária de faixa de gestão de Combustíveis

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires recebeu, no dia 6 de Março, a segunda edição da iniciativa “Encontros Documen-tais”, numa iniciativa que contou com a presença de cerca de 50 profissionais ligados à área da bi-blioteconomia e leitura pública.

Subordinado ao tema “Centro de Leitura(s): A Comunidade”, o evento contou com a presença do Vice-Presidente da Autarquia de Vila de Rei, Paulo César, e dos oradores Vera Oliveira, da Direc-ção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Nuno Marçal, da Bibliomóvel de Proença-a-No-va, e do professor e escritor Car-los Alberto Silva.

A iniciativa, organizada pela Biblioteca Municipal José Car-doso Pires, Arquivo Municipal e Museu Municipal de Vila de Rei, permitiu o debate de temas e problemáticas relacionadas com a leitura, o livro, a acção das bi-bliotecas e a sua relação com a comunidade.

O Vice-Presidente da Autar-quia, Paulo César, considera que “a enorme adesão de profissio-nais ligados às áreas da Biblioteca e da leitura a esta segunda edição dos «Encontros Documentais» comprovam o sucesso da iniciati-va, que pretende criar um espaço

de debate e troca de ideias com o objectivo de aperfeiçoar os servi-ços prestados à comunidade.”

A organização do evento prepa-ra já a terceira edição dos “Encon-tros Documentais”, que terá lugar no dia 10 de Abril, sobre o tema “Museus: Conservar e Divulgar”.

vila de rei: “encontros documentais” reuniu 50

profissionais

Jornal de OLEiROS 92014 Março

O diretor-geral da Scutvias, Pinho Martins, disse na passada semana em Lardosa, Castelo Branco, que está a negociar com o Estado a mu-dança do regime de concessão da autoestrada da Beira Interior (A23), que pode permitir uma redução nas portagens.

Com este novo regime, a empresa passa a ficar com a receita do valor cobrado nas portagens, disse Pinho Martins.

O diretor-geral da Scutvias dis-se, no entanto, que o valor da tarifa da portagem “depende sempre da aprovação do Estado português”, mas admitiu que esse valor “vai baixar” com o novo regime de con-cessão que está a ser negociado.

“Toda a gente tem consciência de que é preciso fazer alguma coisa sobre esta matéria. A própria Se-cretaria de Estado dos Transportes já está a pensar nisso”, disse Pinho Martins.

O diretor-geral da Scutvias falava aos jornalistas à margem da apre-sentação do “IX Festival de Música da Beira Interior”, uma iniciativa promovida pela empresa.

Pinho Martins explicou que, no caso da Scutvias, a empresa não vai ficar ao abrigo do regime da dispo-nibilidade ao qual as restantes con-cessionárias estão sujeitas.

“No nosso caso, vamos ter um re-gime diferente, em que as portagens [receitas] vão ser nossas. Ficamos com o risco de tráfego e temos um papel mais ativo do que as outras concessionárias”, nas quais o Esta-do é que decide o que vai fazer.

“Até ao final do primeiro semes-tre deste ano, podemos ter tudo assinado [o novo regime de conces-são], mas nunca antes. O segundo semestre será para estudar todo o processo. Cabe-nos propor e estu-dar todas as medidas que forem necessárias para trazer mais algum

tráfego para dentro da autoestra-da”, referiu.

Pinho Martins mostrou-se caute-loso em relação ao processo nego-cial em curso, até porque disse que em 2011 houve “um conjunto de pacotes de contratos rubricados que depois o Estado não assinou”.

“Quando tivermos tudo pronto e assinado e com o visto do Tribu-nal de Contas é que vamos avançar para os estudos”, sublinhou.

A A23 registou, desde o dia 08 de dezembro de 2011, data da introdu-ção de portagens, uma quebra do volume de tráfego de 50%.

“Nós não queremos isso. Quere-mos exatamente o contrário. Que-remos usar todas as ferramentas de ‘marketing’ e de gestão das empre-sas para criar procura ou pelo me-nos devolver alguma procura à au-toestrada”, concluiu Pinho Martins.

Atualmente há, dois regimes típi-cos de remuneração de uma conces-

sionária.Um é o regime de disponibilidade

em que a empresa recebe consoante a disponibilidade da infraestrutura e independentemente do tráfego que circula.

No outro regime, para o qual a Scutvias está a negociar a mudança, toda a gestão dos custos operacio-nais ficam a cargo e risco da conces-

sionária, que passa a receber o valor das portagens.

Pinho Martins explicou que “é mais cómodo estar em regime de disponibilidade”, mas este também tem o seu reverso, “porque o Estado exige um conjunto de contraparti-das que não são aceitáveis no caso da A23”.

*Com agência Lusa

IDANHA-A-NOVA

A Companhia de Teatro Viv’Arte inaugurou no final de fevereiro, um núcleo na aldeia histórica de Idanha-a-Velha, em instalações ce-didas pelo Município de Idanha-a-Nova, no âmbito da Incubadora de Indústrias Criativas ali sedeada.

A delegação do grupo teatral especializado em recriações histó-ricas é denominada Viv’Arte Tem-plário, em homenagem ao conce-lho de Portugal com mais castelos, comendas e lugares templários.

O acolhimento desta iniciativa insere-se na estratégia de criação de um polo “económico, social e cultural em Idanha-a-Velha”, por via da Incubadora de Indústrias Criativas, afirmou Armindo Jacin-to, presidente da Câmara Munici-pal de Idanha-a-Nova.

“Continuamos numa postura de atração de investimento, quer seja

na área agroindustrial, turismo ou na cultura”, disse ainda o autarca, sublinhando o prestígio nacional e internacional da Viv’Arte.

Armindo Jacinto adiantou tam-bém que a constituição do núcleo Viv’Arte Templário é um passo decisivo na concretização de um outro objetivo: a criação da Fe-deração Portuguesa de Recriação Histórica a partir de Idanha-a-Velha.

A inauguração da nova delega-ção foi assinalada com a realiza-ção de um curso de iniciação às artes da recriação histórica, o 24 Horas Viv’Arte Templária, onde participaram vários jovens do concelho de Idanha-a-Nova.

Teatro, recriação histórica, ma-labares, esgrima, danças das três culturas (cristã, judaica e sarrace-na), caracterização, clown, teatro

improvisacional de Viola Spolin são alguns dos pilares da forma-ção da Viv´Arte.

O diretor da companhia de te-atro, Mário da Costa, explica que o objetivo é “criar um núcleo ex-tremamente dinâmico na área da recriação histórica”, apelando, nessa linha, ao envolvimento ati-vo da população idanhense.

“A intenção é que a comunida-de local se torne autossuficiente em termos cénicos e de recriação histórica. Como essa é a nossa área de eleição, vamos preparar a juventude local para estar mais à vontade dentro dessa dinâmica”, afirma Mário da Costa.

Os interessados em obter mais informações sobre o núcleo Viv’Arte Templário poderão contac-tar a companhia de teatro através do seu site. ■

viv’arte templário inaugura núcleo em idanha-a-velha

CASTElo BrANCo

scutvias pretende baixar o valor das portagens

O Município de Idanha-a-Nova está a realizar uma cam-panha de sensibilização para a consignação do IRS a favor de Instituições Particulares de So-lidariedade Social (IPSS), Mi-sericórdias e pessoas coletivas de utilidade pública daquele concelho.

A lei permite ao cidadão con-tribuinte fazer uma doação de 0,5% do seu IRS, já liquidado pelo Estado, a uma instituição que a tal se candidata, sem que

pague mais imposto por isso.É uma prática simples de so-

lidariedade, sem qualquer en-cargo para o contribuinte, que permite reforçar a intervenção realizada pela rede social do concelho de Idanha-a-Nova.

Para ajudar, basta preencher o quadro 9 do anexo H da de-claração de IRS, colocando o número de contribuinte da instituição a que quer destinar 0,5% do valor do IRS.

As instituições do concelho

de Idanha-a-Nova que se can-didataram a consignação do IRS são as seguintes: Associa-ção Nossa Sra. da Consolação – Centro de Dia de Monfortinho (503 569 500), Centro de Dia de Oledo “O Ninho da Felicidade” (502 736 259), Centro de Dia de Proença-a-Velha (502 800 550), Centro de Dia e Apoio Domi-ciliário de Idanha-a-Velha (506 318 370), Centro Social Paro-quial de S. Miguel de Acha (502 799 668), Liga dos Amigos de

Aldeia de Santa Margarida (502 769 718), Mascal – Movimento de Apoio e Solidariedade Co-lectiva do Ladoeiro (501 806 601), Santa Casa da Misericór-dia de Alcafozes (503 221 104), Santa Casa da Misericórdia de Idanha-a-Nova (501 385 169), Santa Casa da Misericórdia de Monsanto (501 290 524), Santa Casa da Misericórdia de Segura (503 284 793), Santa Casa da Mi-sericórdia de Rosmaninhal (501 709 550).

Consignação do irs a favor da rede social do concelho

10 Jornal de OLEiROS 2014 Março

A Biblioteca Municipal José Bap-tista Martins, em Vila Velha de Ródão, acolheu, no dia 20 de Fe-vereiro, uma extraordinária apre-sentação do mais recente livro da historiadora Irene Flunser Pimen-tel Espiões em Portugal durante a II Guerra Mundial. A autora é douto-rada em história contemporânea, investigadora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com vasta obra e distinguida com vá-rios prémios, como por exemplo o Prémio Carolina Michaelis (1999), o prémio Adérito Sedas Nunes, o prémio Pessoa (2007) e o Prémio Seeds of Science (2009).

Irene Pimentel, ladeada pelo presidente e pelo vice-presidente da autarquia, entusiasmou a aten-ta e participativa plateia com por-menores da obra apresentada e respondeu com elevada sapiência

às muitas questões que lhe foram colocadas. Seguiu-se um momento de debate no qual foram partilha-dos com a historiadora testemu-nhos de vivências mantidas com o espião Rogério de Menezes, por alunos, colegas e vizinhos. Como se tratava da primeira vinda da

historiadora a Vila Velha de Ródão, na manhã do dia seguinte visitou alguns dos locais emblemáticos do património cultural de Ródão, per-curso no qual participou também a artista plástica Ana Vidigal que a acompanhou nesta vinda a Vila Velha de Ródão. ■

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O concelho de Ródão aprovou várias obras importantes para a es-tratégia da autarquia na aposta da requalificação urbana e dos equipa-mentos municipais.

Foram aprovadas em reunião de Câmara, as obras de Beneficiação da Piscina Municipal de Fratel e as obras de Requalificação urbanística da Rua do Barreiro em Sarnadas de Ródão, cujos projetos foram elabo-rados pelos Serviços Técnicos da autarquia.

As piscinas de Fratel e a sua zona de lazer, construídos no início dos anos 90, com deficiências várias ao nível das condições de acolhimento e atendimento. Assim, a Câmara Municipal concebeu um projeto de requalificação deste complexo, no valor estimado de 312 mil euros, que abrange uma profunda inter-venção no espaço, modernizando os equipamentos, aumentando a área de apoio com a construção de um novo bar e de novas instalações sanitárias e introduzindo melho-ramentos nas piscinas da e na sua

zona envolvente. Com um elevado número de utilizadores que benefi-cia deste equipamento municipal na época balnear, o município rodense pretende que este complexo seja um equipamento de referência no concelho, pelo que o respetivo con-curso foi já lançado, a fim de que o espaço esteja já em condições de uti-lização na próxima época balnear.

Outra importante obra, aprova-da, e que vai ter uma intervenção é a beneficiação da rua do Barreiro em Sarnadas de Ródão. Esta obra, há muito reclamada pela população, irá ter o seu início muito em breve, estando a decorrer o concurso pú-

blico para execução da empreitada e cujo valor está estimado em 350 mil euros.

O projeto prevê a requalificação de todo o piso, passeios e muros em xisto de forma a tornar a principal rua desta localidade, mais atrativa e funcional.

dinâmica dos 100 dias de man-dato traz resultados positivos

No balanço feito após 100 dias de mandato, o atual executivo da Câmara Municipal, mostra, clara-mente, que o investimento em Ró-dão não é para parar. A atividade do Município, ao longo deste perí-

odo, tem sido constante, dinâmica e sobretudo direcionada para as pessoas e para a sua qualidade de vida.

Das importantes medidas já adotadas, destacam-se, também, as que consolidam a aposta na economia, na educação, no turis-mo, na cultura, na melhoria da qualidade de vida dos munícipes. O executivo acredita que está no caminho certo para potenciar o concelho de todas as condições para o tornar mais atrativo e de forma a concretizar o grande ob-jetivo; a fixação dos atuais e de no-vos residentes.

Segundo Luís Pereira, Presidente da autarquia de Vila Velha de Ró-dão, “ os primeiros 100 dias de man-dato, têm sido vividos com muita intensidade, empenho e com algu-mas conquistas já alcançadas mas ainda com muitas ideias e projetos por concretizar. As nossas priori-dades assentam, essencialmente, numa política interna rigorosa, no apoio às pessoas, às empresas e às instituições/associações, não esque-cendo a requalificação urbana, con-tinuando o percurso de fazer muito mais pelo concelho e de trabalhar-mos com afinco num futuro melhor para todos os rodenses”. ■

Após 100 dias de mandato

vila velha de ródão aprova obras importantes

VILA VELHA DE RóDãO

"Brilhantemente na Biblioteca Municipal"

irene pimentel expõe espionagem em portugal

durante a ii guerra mundialÉ um dos mais antigos teatros

do país, com cerca de 400 anos, situa-se em Pedrógão de São Pedro no concelho de Penamacor, está classificado como monumento de interesse público, precisa de obras urgentes para salvar o edifício, mas não há dinheiro para o fazer.

Foi construído em 1616 e “fun-cionava como casa de espetáculos particular, o que não impedia a sua abertura aquando da visita de companhias itinerantes…”, pode ler-se na portaria de classificação que foi publicada em fevereiro em Diário da República.

Visitado há quase dois meses pelo executivo do município, que teve ocasião para, in loco, constatar o mau estado de conservação do edifício, só tem interesse nas suas paredes já que tudo o resto, o inte-rior não passa de um vazio que só

as memórias recordarão o que foi em tempos aquele espaço cultural.

“É uma casa normalíssima no in-terior e está completamente degra-dada, sem soalhos” afirma a verea-dora da Cultura, Ilídia Cruchinho.

A classificação, cujo processo completo demorou 19 anos a ficar concluído, é vista com agrado pelo município, “contudo neste mo-mento teremos de averiguar muito bem o que podemos fazer desta casa, porque não está em condi-ções”, refere ainda a autarca.■

Por falta de verbas

Casa do teatro abandonada em

pedrógão de são pedro

PENAMACOR

Jornal de OLEiROS 112014 Março

Realizou-se no passado dia 19 de fevereiro, nas instalações do lar da Santa Casa da Mise-ricórdia de Oleiros, mais uma Hora do Conto mensal dina-mizada pela Casa da Cultura. Com o aproximar das comemo-rações carnavalescas, a conver-sa centrou-se sobre uma antiga partida de que eram alvo os rapazes mais novos das aldeias do concelho: a “Caça aos Gam-buzinos”. Este foi um tema que suscitou a participação de todos os intervenientes, numa conversa bastante animada.

A atividade baseou-se em textos do historiador Luís Mesquita, segundo o qual a ideia sobre a forma e a constituição destes “animais” dependia única e exclusivamente do imaginário de cada um, uma vez que estes seres não existem. O convite para a caça aos gambuzinos não era mais do que uma partida destinada aos homens mais novos, fazendo-os esperar por aquilo que não existe. Como era uma partida de Carnaval, ninguém levava a mal. ■

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hora do Conto sénior sobre a lendária “Caça

aos gambuzinos”

Comunicado de ImprensaData:03/03/2014

CENTRO DE PORTUGAL MOSTRA-SE NA ITB BERLIMITB l BERLIM05a09Março l 2014

O Centro de Portugal através da Agência Regional de Promoção Turística do Centro participa na FeiraInternacional de Turismo de Berlim - ITB, que se realiza de 05 a 09 de março 2014, na cidade alemã de Berlim.

A ITB é uma das mais importantes feiras da indústria do turismo in-ternacional. Ponto de encontro para o setor, espaço de contratação e de negociação, acolhe anualmente os mais importantes operadores turísticos mundiais. A feira está distribuída em 160 000 m2, divide-se em 10 seg-mentos de negócio, e acolhe 11000 expositores oriundos de 180 países. Na edição 2013, a ITB recebeu cerca de 110 000 visitantes profissionais.

O mercado alemão é o primeiro mercado emissor de turistas a nível mundial, e 4º mercado de procura externa para Portugal, enquanto gera-dor de receitas. Em 2013 a Alemanha cresceu 11,1%, superando os 4 mi-lhões de dormidas. É o 3º mercado externo emissor de turistas para a re-gião Centro, e em 2013apresentou uma taxa de crescimento nas dormidas de 0,9% comparativamente ao ano anterior (cerca de103 765 dormidas). Neste contexto, a presença em Berlim visa dar continuidade ao trabalho estratégico promocional da Marca Centro de Portugal e dos seus principais destinos, apoiar as empresas e operadores regionais nas dinâmicas de negócio e internacionalização, estabelecer umdialogo de proximidade com os operadores alemães, imprensa e público em geral.

O espaço Centro de Portugal está localizado no stand 208, corredor 2.2 da Messe Berlim.

Promoção do Centro de Portugal na

Alemanha

Em Fevereiro de 2004, na sede da UNES-CO em Paris, e após a decisão de especialis-tas internacionais convidados pela Divisão das Ciências da Terra, 17 membros da Rede Europeia de Geoparques e 8 Geoparques chineses uniram-se para criar a Rede Glo-bal de Geoparques. De acordo com o do-cumento oficial da UNESCO que serviu de base para a discussão naquele encontro, “o potencial dos Geoparques com as suas ca-racterísticas geológicas, mineralógicas, geo-físicas, geomorfológicas, paleontológicas e geográficas utilizadas como base de reforço do património de forma a

educar o público em geral para as Ciên-cias da Terra e Ambiente,

assegurar o desenvolvimento sustentável através do Geoturismo, e

proteger o Património Geológico para as futuras gerações.

A Divisão das Ciências da Terra da UNES-CO é convidada a fomentar o objectivo ge-ral “Educação para as Ciências da Terra”, promovendo as iniciativas dos geoparques como uma actividade inter- e multidiscipli-nar, disponibilizando apoio da UNESCO a iniciativas nacionais espontâneas, tal como foi requerido pelos Estados Membros”.

Dez anos passados, esta Rede em evolu-ção e criativa celebra o seu aniversário in-

cluindo hoje 100 Geoparques existentes em 30 países e 3 continentes.

Hoje devemos recordar todos aqueles que contribuíram para o desenvolvimento e su-cesso alcançado pelos Geoparques Globais, todos aqueles que acreditaram no sonho e o tornaram realidade. Dez anos depois, em Março de 2014, a Rede Global de Geopar-ques apresenta resultados concretos, em termos da conservação do Património da Terra, protecção e promoção assim como em desenvolvimento sustentável de territó-rios e das comunidades envolvidas. Os Ge-oparques adoptaram um modelo de desen-volvimento assente nas comunidades locais para assegurar que uma área com grande importância geológica pode não apenas ser protegida mas também valorizada para a

Ciência, educação e utilizada como recur-so para o desenvolvimento económico, por exemplo, através do desenvolvimento de turismo responsável.

Desde o início do desenvolvimento do conceito, o princípio de trabalho em Rede tem feito parte da base estruturante de to-dos os Geoparques. O trabalho em Rede tem tido um papel muito importante no sucesso do Movimento dos Geoparques e válido na facilitação da partilha de experiências, de-senvolvimento de iniciativas e projectos co-muns e um significado muito expressivo na capacitação. Hoje, no início da sua segunda década de existência, a Rede Global de Ge-oparques, tendo em conta as Resoluções da 37ª Conferência Geral da UNESCO, conti-nuará em 2014 os esforços para fomentar a relação entre a UNESCO e os Geoparques Globais e irá responder, de forma positiva, aos desafios de uma Rede Global de Geo-parques da UNESCO.

O Geopark Naturtejo da Meseta Meridio-nal, constituído hoje pelos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Olei-ros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, integrou a Rede Global de Geoparques em 2006. Ao longo dos últimos 8 anos, e com to-das as dificuldades inerentes ao facto de ter sido o primeiro Geoparque desenvolvido

em Portugal (hoje existem 3 reconhecidos pela UNESCO), o Geopark Naturtejo conti-nua a afirmar-se no panorama nacional e in-ternacional, com todos os municípios, seus associados, parceiros e amigos, na constru-ção de estratégias inovadoras e criativas de desenvolvimento responsável numa região onde abundam recursos naturais e huma-nos, com tantas potencialidades, mas que tantas outras vezes é esquecida nos gran-des Planos e Reformas do país. Os dez anos desta Rede Global de Geoparques não serão esquecidos, desde já celebrados no espaço GEOPARK que irá promover os geoparques e seus produtos enquanto destinos inova-dores na mais importante Feira de Turismo a nível mundial em Berlim, coordenado pela Naturtejo em parceria com os Geopar-ques e Sítios Património da Humanidade da Noruega, Alemanha e Uruguai. Em Abril, a Semana da Terra e do Património Geoló-gico, realizada no âmbito da Semana dos Parceiros do Roteiro das Minas e Sítios de Importância Geológica, parte à descoberta do nosso Geoparque. Em Maio, o Festival da Paisagem – Semana Europeia de Geo-parques -, reúne um conjunto de eventos em todo o Geopark Naturtejo que celebram as riquezas naturais, culturais e fomentam os produtos locais deste território. ■

no décimo aniversário da rede global de geoparques

oleiros fortemente representada na direcção do psd

O último Congresso do PSD ficou marcado no que nos inte-ressa, pela manutenção do Dr. Fernando Jorge, Presidente da Câmara de Oleiros na Comissão Política Nacional do Partido e, ainda a ascensão do Comendador José Santos Marques ao Conselho Nacional.

Felicitamos o Concelho e a am-bos incentivamos para um traba-lho árduo, profíquo e, evidente-mente necessário. ■

12 Jornal de OLEiROS 2014 Março

aconteceu em oleiros

Joaquim Vitorino

Maria dos reis loução Martins Fernandes

indiferença e impotência

Enquanto a ciência vai avançan-do no estudo de graves doenças e evoluindo gradualmente nos tem-pos, quase sem nos apercebermos, surgem duas doenças endémicas, ou quase pestes, (dizem os entendi-dos) que têm pasado despercebidas a investigadores, cientistas e outros grupos do género: A indiferença e a Impotência!

Comecemos pela Indiferença.Os atingidos têm tendência a

fechar-se sobre si próprios, sobre os seus interesses e problemas, sem se apreceberem nem partilharem aquilo que se passa à sua volta. Esta clausura interior é progressiva e acaba sempre num agnosia.

O que aconteceu afinal a estas pessoas?

Pura e simplesmente refugia-ram-se numa Indiferença que lhes poupa o desconforto e a nostalgia ao percorrerem calçadas esburaca-das, lixos espalhados pelos cami-nhos, caixotes de lixo tombados e malcheirosos, vielas sujas e sem a beleza de antigamente.

Os atingidos pela Indiferença percorrem o seu caminho para a escola, para o trabalho, para casa, completamente ausentes do que os rodeia, já nem se lembram de ou-tros tempos em que havia ali um jardim, viela limpa, ruas tratadas e com vida.

Clamor dos ambientalistas!Mas não é tudo! Muitas vezes

entramos num espaço comum de lazer ou não e deparamos com grandes cartazes políticos ou não,

vidros partidos, portas sem fechos, cartazes caídos, elevadores avaria-dos, pontas de cigarro espalhadas, etc., etc.

Aqui surge a Impotência!Todos gritam, falam cheios das

suas razões, sozinhos, desde há anos a toda a hora, sussurram fra-ses revoltadas, amargas, inconfor-mados, perante tudo o que se lhes depara...

Mas nunca ultrapassam as pala-vras!

São os impotentes! Pessoas amar-gas incapazes de erguer um braço numa atitude comum!

Entretanto estes fenómenos vão evoluindo com os tempos e é triste vermos que ninguém repara nestes indivíduos junto da sociedade ac-tual. ■

A 2.ª etapa do Campeonato Na-cional de Navegação, agendada para o dia 26 de abril, vai ter como palco o concelho de Oleiros. A iniciativa é organizada pela asso-ciação Trilhos do Estreito, a qual face ao sucesso verificado no ano passado no âmbito da organização da prova Trilhos Navegação 4X4, vê agora o seu mérito reconhecido com mais um desafio. O convite foi dirigido pela Federação Portugue-sa de Todo o Terreno e pela Lazer para Todos, entidades promotoras deste Campeonato.

Esta é uma competição que con-siste num evento desportivo e tu-

rístico de aventura, navegação e fo-tografia, composto por seis etapas. Paralelamente ao Campeonato, em cada etapa, será realizada a classe “Promoção” que se destina a quem quiser experimentar navegar jun-to das equipas que disputam o CNN2014. Nesta classe cada equi-pa participa com os meios que tiver, bastando apenas possuir um GPS que grave track’s e uma máquina fotográfica. Os participantes desta classe têm de validar os mesmos waypoints definidos para a prova e estão sujeitos às mesmas pena-lizações, tal como as equipas que disputam o CNN. ■

oleiros acolhe Campeonato nacional

de navegação

Inserido no âmbito do Regula-mento de Atribuição de Apoios Sociais, aprovado em Reunião de Câmara a 24 de janeiro e publicado em Diário da Repú-blica a 7 de fevereiro, o qual se encontra em discussão pública até amanhã (dia 7 de março), foi apresentado ao comércio local, no dia 6 de março, no auditório da Casa da Cultura de Oleiros o “Programa Oleiros Jovem”. Este programa pretende apoiar a fi-xação de jovens e famílias, con-tribuindo para a melhoria das condições de vida dos jovens ca-sais do concelho de Oleiros, com o intuito de fomentar o aumento da taxa de natalidade, bem como a fixação e atração de novos agregados. A sessão de hoje in-cidiu sobre uma medidas deste programa: o Apoio à 1.ª Infância, a qual se traduz num incentivo à natalidade que consiste na atri-buição de um apoio monetário (no montante máximo de 5.000 euros) que deverá ser gasto no comércio local.

São abrangidas por esta medi-da todas as famílias que residam e estejam recenseadas no conce-lho de Oleiros há, pelo menos, 2 anos e no seio da qual tenha nascido ou sido adotado um fi-lho desde o dia 18 de outubro de 2013, o qual em caso de nascen-ça, convém que seja registado com naturalidade no concelho de Oleiros. O apoio é atribuído de forma faseada, durante os três primeiros anos de vida da criança (no caso de adoção, nos três primeiros anos a contar da data de adoção), da seguinte forma: 1.750 euros no primeiro ano, 1.750 euros no segundo ano e 1.500 euros no terceiro ano. Es-tes valores têm de ser gastos em bens alimentares ou materiais (essenciais para as crianças) em estabelecimentos comerciais do concelho de Oleiros que adiram a esta iniciativa, assim como no pagamento das mensalidades devidas às Instituições Particu-lares de Solidariedade Social do concelho. ■

Município apoia famílias e comércio local

programa oleiros Jovem foi hoje apresentado ao

comércio local

Muitas são as palavras que um cidadão comum não deve pronun-ciar, e um Primeiro-ministro nem sequer as deveria pensar.

A hipocrisia é o termo adequado para aqueles que se dizem muito preocupados com a baixa taxa de natalidade, quando são eles que têm a responsabilidade de parar e inverter essa calamidade nacional, em que nenhuma situação econó-mica pode justificar a obstrução ao direito de nascer; uma consequên-cia direta do que tem sido retirado às classes mais pobres, que por uma questão de cultura e falta de planea-mento familiar, é tradicional dar ao país a principal contribuição para a reposição demográfica, que tem sido abalada pela crise em que as classes mais pobres foram impiedo-samente mergulhadas nos últimos anos e a que se junta a alta taxa de desemprego, e a emigração quase “forçada”, que obriga ao adiamen-to de muitos projetos no âmbito do crescimento familiar.

Alguém está a esquecer que as nossas crianças são a única susten-tabilidade do sistema pensionista, quando entrarem no mercado do trabalho se o conseguirem, o que não será nada fácil.

O Sr. Primeiro-ministro não está em sintonia com o país, e as gaffes que vai deixando à solta, merecem a reflexão dos portugueses e em particular a dele, que tem responsa-bilidades acrescidas. Recentemen-te, frases como os portugueses vão continuar a levar pancada, estão a ultrapassar o tolerável; porque não se sabe se saem em jeito de gozo, porque já entendeu que pode bater

à vontade; ou se antes de dizer o que pensa, deve pensar naquilo que diz.

Passos Coelho tem uma grande apetência para chamar a si alguns históricos do partido em final de carreira como se viu recentemente. Compreende-se que queira acalmar as “ostes” discordantes daqueles que se consideram com privilégios especiais dentro do PSD, até ao final das suas vidas, não esquecer que também o PS está nas mesmas con-dições.

O convite a João Jardim para en-cabeçar as Europeias, deixou muita gente indignada dentro do partido; ele não aceitou porque da Madeira só sai quando ele quiser. A seguir optou por mais um autarca em final de carreira para segundo da lista, mas o que estava para vir no último congresso do PSD, deixou-me fran-camente surpreendido; e até o visa-do ficou com as lágrimas nos olhos com tantos elogios com que Passos Coelho o apaparicou; pois sabe que deixou a Câmara que dirigiu vários mandatos, com uma das maiores dívidas do país “300 milhões” de euros; e nem um Hospital tem para o justificar.

Também a questão da licenciatura de Miguel Relvas, que já estava no esquecimento assim como a de José Sócrates, voltou a surpreender com a sua chamada aos órgãos máximos do PSD; diga-se em abono da ver-dade, que tem todo o direito até ser provado que não a conseguiu ilegal-mente, mas podia ter esperado um pouco mais, para não penalizar o partido nas próximas eleições.

Portugal precisa de representan-tes na União europeia com plenas capacidades, e não alguém no final de carreira política, a quem é atribu-ído um lugar como prémio ou para o seu afastamento. Bastava olhar para a plateia do Coliseu; pareciam que tinham vindo de um lar da 3ª

idade, a ver se conseguiam “embar-car” para o parlamento europeu; mas este exemplo vem de longe, pois até um ex-Primeiro ministro e Presidente da República, foi como deputado para Bruxelas já com mais de 80 anos de idade; isto só acontece no nosso país.

As escolhas feitas excetuando os cabeças de lista, dizem-nos a pouca importância que estas eleições euro-peias têm para os portugueses, que raras vezes vêm uma intervenção dos nossos deputados naquele par-lamento, onde o nosso único estatu-to é sermos os mais pobres, atrasa-dos e endividados da Europa.

Portugal transformou-se num Ice-berg, só o vemos acima da linha de água; o que está por baixo é um sub-mundo que nem dá para imaginar; falamos do poder central por ser o mais visível; mas os grandes “bu-racos negros” estão nas autarquias, onde dezenas faliram mais que uma vez num pequeno espaço de tempo; não tendo algumas delas, recupera-ção possível.

Ao Dr. Passos Coelho a quem acredito ser uma pessoa honesta, coloco uma questão - porque teima em chamar a si políticos que pouco ou nada fizeram pelo país ou pelo partido, arriscando-se a perder as duas próximas eleições? ■

o iceberg

Jornal de OLEiROS 132014 Março

CRóNICAS DE LISBOA

Serafim Marques Economista

pagar e Conter a revolta ?

Há alguns anos, num dia de Ve-rão e gozando as férias na cida-de, porque as opções de vida e o respectivo ordenado, não alimen-tavam o ego de passar férias fora de casa ou no estrangeiro, peguei na “trocha de praia” e nos miúdos e dirigi-me ao meu carro, estacio-nado nas proximidades da minha residência. Senti um choque, por não ver ali a viatura e, pensamen-to fulminante, julguei-me vítima do roubo do carro, mas logo esse susto desapareceu, porque inda-gando junto dum agente da polí-cia, ali por perto, ele disse-me: “ a sua viatura acabou de ser rebocada para o parque da PSP, localizado nas proximidades do aeroporto, por estar mal estacionada”. Disse-me ainda como poderia resolver o problema, pelo que apanhei um táxi, com os miúdos, e, ali chega-do, fui informado que só pode-ria levantar a viatura se pagasse, de imediato, o valor do reboque. Quanto à multa, esta poderia ser paga mais tarde, e após receber a respectiva notificação. Indaguei por que razão tinha a viatura sido rebocada e eu multado, se ali era permitido estacionar, mesmo em cima daquele passeio. No proces-so de auto de contra-ordenação constava que esta estava estacio-nada a “x” centímetros em vez de “y” do muro, dificultando a even-tual passagem de peões, que por

ali não passavam, pois o passeio, convertido em parque de estacio-namento, fazia fronteira com o muro dum edifício público. Que remédio tive eu, se não “engolir” os argumentos, porque a “força” estava do lado da autoridade.

Dado que o castigo era triplo - despesa de táxi, reboque e mul-ta - optei por deixar, para mais tarde, o pagamento da infracção. Fi-lo também porque a história me dizia que poderia haver uma amnistia às pequenas infracções, como era habitual naquele tempo e sempre que algum facto rele-vante ocorria na vida política , e aproximava-se a tomada de posse do novo PR. Afinal, enganei-me e, daquela vez, não houve qualquer amnistia, pelo que tive que pa-gar a multa e respectivos juros de mora, após receber a notificação. Ficou-me cara a expectativa dum perdão.

Mais recentemente, recebi um telefonema dum familiar para me dirigir a sua casa, porque estava doente, pelo que ali chegado, esta-cionei a viatura numa rua secun-dária, localizada nas traseiras e num bairro residencial, sem movi-mento de trânsito significativo, e julgando que o estava a fazer num local sem proibição. Demorei-me cerca de meia hora e quando re-gressei junto da viatura, verifiquei que a mesma estava “armada” com o aparelho de bloqueio das rodas. Sofri mais outro choque e, desta vez, na situação de saúde fragi-lizada. Por perto, verifiquei que estava estacionada uma carrinha da Polícia Municipal(PM) e dentro

dela, como se fosse um escritório circulante, estavam dois agentes. Eu tinha sido multado e, educada e civilizadamente, mais por fora do que por dentro, tal a “injusti-ça” que sentia naquele momento, protestei pelo excesso de zelo da-quela autoridade, mas nada havia a fazer se não pagar e calar e a di-nheiro ou multibanco, que o “es-critório” estava munido para isso. Não fui o único, pelo que o “escri-tório” tinha uma fila de “fregue-ses” que, ainda por cima, tinham que suportar o “humor negro” do agente. Foram-me pedidos noven-ta e quatro euros, correspondente a 30 € de coima de estacionamen-to e 64 € de desbloqueio do carro. Se não tivesse chegado a tempo, a viatura seria rebocada para o par-que da PM e, nesse caso, além dos 30 € de coima, pagaria então 79 € de reboque e uma diária, mínima, de parque de 17 €. Assim fiz, pelo que a resposta ao apelo urgente do meu familiar gerou uma recei-ta de 30 € para o Estado e de 64 € para a PM, leia-se, para a câmara municipal. E pude considerar-me um homem com sorte, porque se tivesse chegado um pouco mais tarde ou não pudesse pagar o desbloqueio, a “festa” seria mais onerosa, dependendo até dos dias em que a viatura permanecesse no parque da PM, porque, e lê-se no sítio daquela entidade: “Caso não levante a viatura no parque, será notificado pelos serviços que tem 45 dias para o fazer, findo os quais perde a viatura a favor da autar-quia”. Aliás, alguns proprietários acabam por não proceder ao seu

levantamento, porque a mesma não vale os valores que este teria que pagar pela “hospedagem” nos respectivos parques, embora da coima não se livre.

De facto, compete às autoridade fazer cumprir as leis do país, por-que vivemos num “Estado de di-reito”, e a nós cidadãos evitarmos as infracções, porque somos nós que sofremos as consequências, directas e indirectas. Contudo, aos cidadãos ( mais) cumpridores acaba por custar muito as situa-ções de excessos de zelo, ainda mais quando olhamos em redor e vemos alguns cidadãos, quais “chico espertos”, e que, chegan-do mesmo mesmo a vangloriar-se das suas evasões ao cumprimento ou violações das leis, ficam impu-nes. No que diz respeito ao trân-sito automóvel, e que a todos diz respeito,como automobilistas ou peões, são tantas e tão graves as violações que as penalidades apli-cadas a muitos desses infractores seriam demasiado leves, porque muitas delas são de autênticos crimes - excesso de velocidade, manobras perigosas, desrespeito das regras, etc. Sobre todas essas situações, até porque muitos dos locais de infracções estão perfei-tamente identificados, devem as autoridades concentrar os seus esforços e recursos, porque são vi-das que estão em perigo, face aos “assassinos” que por ai se fazem circular num veículo que tem tan-to de bom como de assassino - o automóvel. Por isso, este exemplo aqui relatado e que se pode verifi-car por muitos outros locais (por

exemplo em frente a hospitais cujos doentes, alguns cardíacos, se deslocaram ali para consultas e quando regressam, têm a sua viatura bloqueada ou rebocada, porque o parquímetro excedeu o tempo pago), seja pela PSP, pela PM ou pelas “EMEs”, deixa os cidadãos visados com a sensação de que o propósito não é servir os cidadãos, mas sim algo que pode cheirar “a caça à multa”. É que estas acções repetem-se, periodi-camente em locais cuja colheita compensa, porque uma manhã, uma tarde ou mesmo uma noite, por exemplo em bairros de “vida nocturna”, de fiscalização em de-terminados locais tem assegurada uma rentabilidade significativa para o Estado (Coimas) e para as outras instituições fiscalizadoras. Aliás, a imprensa tem feito eco da crescente rentabilidade obtida pe-las “PMs” ou “EMEs” e nem sem-pre em benefício dos cidadãos, porque é para os servirem que es-sas instituições existem. Cumprir as leis sim, mas face aos recursos de que dispõem, devem atribuir prioridades, em conformidade com a gravidade das infracções, e não enveredar pela via mais fácil. Ou crêem que o automóvel,em torno do qual o Estado obtém muitas receitas, é, para a maioria dos cidadãos, um luxo?. “Quém não tem dinheiro, não tem vícios”, como ouvi da boca dum agente em, contraponto às dificuldades que muitos cidadãos têm em pa-gar, no mínimo, os 94 euros atrás citados, por causa duma pequena “violação” da lei! ■

dr. António Moreira

Quando, em 01.01.1986 ade-rimos á então C.E.E., todos nós imaginávamos que íamos entrar num mundo novo, próspero, so-lidário e democrático.

Foram estes os ideais que ilumi-naram e determinaram os “Pais” e Heróis da Europa, KONRAD ADENAUER, JEAN MONET, ROBERT SHUMAN E ALCIDE DE GASPERI, que em boa hora, projetaram e tornaram realidade, o Tratado de Roma de 25.03.1957.

A nossa economia, em especial o sector primário, agricultura, pescas e também as nossas indus-trias apresentavam um assinalá-vel atraso em relação aos nossos parceiros europeus a que nos ví-nhamos juntar.

A vida nos nossos campos e nos nossos mares, era extremamente dura, e de fraca rentabilidade, o que incentivava todos quantos se dedicavam a estas actividades a procurarem nova vida junto do litoral, nas “cinturas” industriais das grandes cidades, no sector dos serviços, e nas fábricas, aspi-rando a “nova vida”.

A nossa adesão à Europa, con-forme aliás se alcança do Trata-do de Roma e também da nossa CRP (Constituição da República Portuguesa) obrigava a todos, Portugal e outros aderentes, e a CEE, enquanto entidade política signatária da nossa adesão, a que se iniciasse uma intensa coopera-ção com vista a um desenvolvi-mento progressivo, hermónico e solidário, destas nossas activida-des, isto é, da nossa agricultura, das nossas pesas e também das nossas industrias, para que nos aproximamos dos níveis de vida

e da rentabilidade dos nossos parceiros europeus.

Todavia por incompetência, ig-norância, ou outras razões, menos responsáveis e/ou eventualmente criminosas, os nossos sucessivos governantes optaram por proce-der exactamente ao contrário.

Isto é, aceitaram receber mi-lhões e milhões de euros da União Europeia, que distribuíram aos agricultores, armadores, pes-cadores e industriais, não para desenvolverem estas actividades, mas apenas para as abandonar, o que também aconteceu no nosso concelho de Torres Vedras com o abandono de muitos prédios rústicos, as industrias, nomeada-mente a casa Hipólito, a F.A.S., Fundação de Dois Portos, etc…

Assim temos mais de 220.000 agricultores que recebe-ram dinheiro para abandonar os campos, as culturas, o mundo ru-ral, as aldeias e vilas do interior,

os pescadores que receberam di-nheiro para abater os barcos de pesca, mais de metade, muitas in-dústrias que foram abandonadas, e, em vez de se desenvolverem estas actividades e a produção nacional, os seu beneficiários pre-feriram comprar Mercedes, Jeeps e casas no Algarve.

Com esta política suicida e ir-responsável chegamos ao cúmulo de importar cerca de 80% dos ali-mentos, do que necessitamos, que podiam e deviam ser produzidos nos nossos campos e nos nossos mares, com cerca de 1.000.000 (um milhão) de desempregados, contando com os últimos 200.000 emigrantes, condenando-se ao abandono dos campos do in-terior, que, para além de nada produzirem, se enchem de mato e levam aos incêndios em massa, onde, para além da perda de vi-das humanas, e danos directos, se gastam anualmente mais de

100.000.000 (cem milhões de eu-ros) no combate e prevenção des-tes incêndios florestais!

Esta política flagrantemente suicida e criminosa, continua com o encerramento de Tribunais, Freguesias, postos de correios, centros de saúde e hospitais, por todo o nosso interior, que depois de abandonado e desertificado só resta lançar-lhe fogo.

Este é o País com que os nossos incompetentes governantes nos têm brindado.

Até quando? ■

P.S.António Martins Moreira

escreve ao abrigo da antigaortografia.

António Martins MoreiraAdvogado

Membro da A.M. de Torres Vedras,Independente por Torres nas Linhas

Como se destruiu a nossa economia!

14 Jornal de OLEiROS 2014 Março

DESPORTO

ANÚNCIO/EDITAL 1/2014

Implementação da Rota Moradal-Pangeia

AVISO AOS PROPRIETÁRIOS DE TERRENOS

Freguesias de: Estreito-Vilar Barroco, Sarnadas de S. Simão e Orvalho

A Grande Rota do Moradal – Pangeia, é um projeto que visa a valoriza-

ção e internacionalização do património natural e arqueológico do con-

celho, através da sua integração no Trilho Internacional dos Apalaches.

O trilho português, a ser implementado em Oleiros – nas freguesias de

Estreito-Vilar Barroco, Sarnadas de S. Simão e Orvalho, recebe o nome

Rota do Moradal – Pangeia em alusão à emblemática montanha quartzí-

tica deste concelho, muito valiosa em geo e biodiversidade, assim como

ao continente que existiu até há 200 milhões de anos e que reunia todos

os continentes que existem atualmente. Com a introdução em Portugal do

mais famoso percurso pedestre do mundo, mais precisamente em Olei-

ros, permite-se não só essa ligação transcontinental, numa aproximação

ao mercado americano, como também se potencia a diversificação da

oferta turística desta região do Geopark Naturtejo, sob os auspícios da

UNESCO, apostando no turismo de natureza e no touring cultural e pai-

sagístico. Dando diversidade à oferta de experiências ao longo do percur-

so e pretendendo alargar o leque de potenciais utilizadores, para além da

existência de uma via de BTT, da valorização de miradouros existentes e

da recuperação de trilhos antigos, o projeto contempla ainda uma escola

de escalada e uma Via Ferrata com 150 m, a primeira a ser implementada

em Portugal. Inserindo-se na estratégia de organização e valorização dos

pontos de interesse do concelho e no âmbito do projeto agregador - Rota

das Montanhas de Oleiros, a Grande Rota do Moradal – Pangeia, será um

eixo turístico de características polivalentes para dar resposta aos dife-

rentes públicos e ampliar o interesse de qualquer visitante em conhecer a

região. A sua implementação requer a abertura/limpeza de pequenas “ve-

redas” e desobstrução de passagem, o que inclui corte de matos existentes

e pequenas desramações de árvores ou arbustos. Todos os trabalhos serão

feitos por gestão moto-manual da vegetação, sendo o material sobrante

incorpo-rado no solo.A previsão de início dos trabalhos é dia 1 de Março

de 2014, nos locais assinalados em planta anexa. O acompanhamento dos

trabalhos será feito pela Junta de Freguesia de Estreito/Vilar Barroco,

pelo que qualquer outra informação adicional deverá ser obtida junto da

mesma. E para constar se lavrou o presente anúncio/edital que vai ser

afixado nos lugares designados por lei, na impossibilidade de contactar

pessoalmente todos os proprietários.

Município de Oleiros, 10 de Fevereiro de 2014.

O Presidente da Câmara Municipal

(Fernando Marques Jorge)

Anexo:

Camille Dias representante portuguesa tem raízes em Oleiros

A atleta, Camille Dias, representante de Portugal nos Jogos de Inverno que decor-reram em Sochi na Rússia, apesar de ter nascido na Suíça é neta de naturais de Or-valho no concelho de Oleiros.

A atleta lusodescendente, de 17 anos, ter-minou na 59ª posição a prova de slalom gi-gante, depois de ter efetuado as duas des-cidas que integravam a prova olímpica que se realizou na passada terça-feira, dia 18.

Arthur Hanse, outro atleta português presente nestes Jogos Olímpicos foi elimi-nado na 2ª manga da prova de slalom gi-gante depois de ter conseguido o 57º tem-po na 1ª manga. ■

Jogos olímpicos de inverno na rússia

Carne de qualidadePraça do Município . Oleiros

Telefone 962567362

Realizou-se no passado dia 22 de feverei-ro, em Oleiros, a sétima edição do passeio turístico de todo-o-terreno promovido pela associação Pinhal Total, considerado pela crítica da especialidade como uma das me-lhores provas de todo o terreno turístico a nível nacional.

Este ano com o tema alusivo à celebração de 2014 – Ano Internacional da Agricultura Familiar, o evento reuniu 350 aderentes e 150 veículos (125 jipes e 25 motos).

Mais uma vez, a gastronomia e o saber-receber por parte dos elementos da orga-nização foram argumentos fundamentais e os participantes puderam apreciar as genuínas iguarias do concelho. Após uma primeira paragem na sede da associação Grupo Desportivo e Recreativo do Milrico para retemperar forças com o pequeno-almoço, o grupo partiu para a “Aldeia” do Xisto de Álvaro. Como este ano, mais pre-cisamente a 4 de agosto, se assinala a pas-sagem dos 500 anos sobre a atribuição do foral manuelino àquela vila que também já foi sede de concelho (tal como Oleiros); o almoço (de maranho e bucho) que teve lugar no espaço “Olhar o Zêzere” foi enri-quecido com a participação de um grupo de animação com músicas quinhentistas e as próprias pessoas que andavam a servir, trajavam à época.

A caravana passou depois pelos Mean-dros do Rio Zêzere, um dos geomonumen-

tos do Geopark Naturtejo, tutelado pela UNESCO e passou pela Mata de Álvaro, um local bastante valorizado pela biodiver-sidade de espécies arbustivas existentes. A merenda destinada aos participantes foi servida na envolvente do Posto de Vigia do Alto do Cavalo, com filhós feitas na hora (um marco gastronómico neste aconteci-mento) e “café de chocolateira”.

Já retemperados, foi a vez de todos se di-rigirem à pista de obstáculos situada junto ao complexo desportivo municipal. Aí, a adrenalina e o convívio abriram o apeti-te para um jantar servido no Hotel Santa Margarida, em Oleiros, onde uma chanfa-na acabada de sair do forno de lenha espe-rava os 350 comensais. ■

ainda a tempo...7.º Passeio turístico de TT da Pinhal total reuniu 350 participantesHotel de Santa Margarida acolheu participantes com grande festa

Jornal de OLEiROS 152014 Março

www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnicaDirector: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. Fernandes • Director-adjunto: José LagiosaPresidente do Conselho Editorial: Dra Manuela Marques, Paulo Marques, Jornalista (Mação, Vila de Rei, Sertã, Oleiros e Vila Velha de Rodão) • Colaboradores Especializados: Eduardo Lyon de Castro (Vila de Rei) • Colaborador Especializado em atletismo: Manuel Geraldes (Juíz Técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco) • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal • Sede: Rua Dr. Barata Lima, 29, 6160 Oleiros • Edita-do por: Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda . Contribuinte nº 510 198 350 • www.jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Tiragem: 5 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Maria Alda Barata Salgueiro, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Vania Costa Ramos (Jurista)• Fundão: Pedro Miguel Salvado • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email: [email protected] • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Correspondente em Castelo Branco: José Lagiosa, email:[email protected]>; Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso, email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected]

CONTACTOS ÚTEIS• Câmara Municipal – 272 680 130• Jornal de Oleiros - 922 013 273• Agrupamento de Escolas

do concelho de Oleiros – 272 680 110

• Bombeiros Voluntários de Oleiros – 272 680 170

• Centro de Saúde – 272 680 160

• Correios – 272 680 180• G.N.R – 272 682 311

* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.

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16 Jornal de OLEiROS 2014 Março

semáforo

O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais

emblemáticos de Oleiros.

O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.

Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!

O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!

Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida

GPS: 39.9157, -7.907

«Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudá-vel» que é desenvolvido gratuitamente desde 2011 em jardins de infância e escolas básicas de todo o país de forma a incentivar as crian-ças a partir dos 2 anos a comer mais fruta, como forma de prevenir a obesidade infantil e as restantes doenças associadas.

É um projeto de responsabilidade social com provas dadas: nas duas edições passadas, o consumo de fruta aumentou cerca de 20% relativamente ao que foi reportado antes do projeto ser implementado.

Este ano abrange mais de 70 mil alunos. Este trabalho sem qualquer custo para os estabele-cimentos de ensino só é possível com a cola-boração de diversas entidades que a cada ano letivo gentilmente apoiam este projeto.

Visite o site www.heroisdafruta.com11 estabelecimentos de ensino do distrito de

CASTELO BRANCO participamO projeto decorre durante todo o ano letivo,

mas existe um período especialmente impor-tante para “espalhar” a mensagem sobre a im-portância de comer fruta diariamente a outros públicos além das escolas, nomeadamente:

De 10 de fevereiro a 10 de março de 2014 de-corre o período de votação pública dos “Hinos da Fruta“, que é uma das atividades que as es-colas fazem neste projeto.

Através destes votos, são selecionados os estabelecimentos de ensino finalistas e poste-riormente os vencedores, que são visitados pela APCOI até ao final do ano letivo com uma peça de teatro intera-tiva sobre estilos de vida saudáveis.

As pessoas que votarem ficam ainda habilitadas a ganhar prémios, como t-shirts, mochilas, cadernos de bolso, entre outros.

Esta fase de votação é uma verdadeira campanha nacional de incentivo ao consumo de fruta sob a forma

de convite promovido pelas próprias crianças, dirigido à família, amigos, comunidade local e população em geral, para contactarem com o projeto, perceberem as mensagens e também inspirarem-se a adoptar hábitos mais saudáveis. ■

Heróis da Fruta* Jornal de Vila de Rei, Parceiro do projecto

projecto que vale a pena

dívida imparávelEm Janeiro, a dívida nacional

continua a subir e fixa-se em 217 000 000 milhões.

Uma loucura crescente, insus-tentável e não pagável.

Que se espera para explicar ao Povo Português a situação de ca-tástrofe?

Só há dois caminhos: Continu-ar a desvalorização salarial e das pensões até não haver nada mais para cortar ou, em alternativa desvalorizar a moeda. Não sendo esta situação possível devido às regras do Euro, ou há um plano Marshal para Portugal, o perdão da dívida ou é inevitável o regres-so ao ESCUDO.

Reflictam...já não há tempo.

PF

. Dia 14 pelas 11H00 apresenta-se a CIMBB estando presentes João Pau-lo Catarino e Joaquim Morão

No âmbito da participação do CENTRO DE PORTUGAL na Feira Internacional de Turismo de Lisboa – BTL’2014, a Turismo do Centro apresentou hoje, dia 7 de março, o programa de animação e modelo de participação no certame, assente na promoção do território, dos produtos turísticos e do negócio.

Neste contexto o espaço Centro de Portugal, localizado no pavilhão 1 da FIL em Lisboa, divide-se em oito áreas com destaque para os balcões das Comunidades Intermunicipais (CIM), e espaço empresas (20 módu-los com participação de 25 empresas).

A BTL 2014 reveste-se de particular importância para a região Centro, dado tratar-se do primeiro grande certame promocional após a reorga-nização administrativa das entidades regionais de turismo. O Centro de Portugal cresceu. Afirma-se como a maior região de turismo nacional, seja no número de municípios ou na dimensão territorial. Com um ver-dadeiro ambiente de festa, o Centro de Portugal, irá oferecer mais de 1000 prémios, entre estadias, atividades de animação e brindes diversos. Não faltam motivos para visitar o stand Centro de Portugal na BTL 2014! ■

CENTRO DE PORTUGAL O Centro das Emoções

Centro de portugal mostra-se na

Btl 2014Fil | lisboa de 12 a 16 de Março 2014