jornal procurando turismo ed. 05

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Turismo de aventura Serra do Japi é atração em Cabreúva Dezembro 2012 - Ed. 05 - Distribuição gratuita Aventura Pág. 05 Pág. 03 Turismo Empada frita Lazer Pág. 02 Parque da Biquinha Saborosa e diferente em seu modo de preparo, a his- tória da empada frita de Sal- to vem desde 1940, quando as chamadas “empadeiras” preparavam esses quitutes, abastecendo por mais de meio século os bares e lan- chonetes da cidade. O seu modo de preparo que o tor- na um atrativo muito dife- rente de tudo que você já viu. Picanha de primeiro mundo Gastronomia Pág. 04 Caímos na estrada (na Rodovia Castello Branco), para encontrar uma opção de restaurante, do tipo churrascaria, mas que tivesse tudo o que a gente gosta: Cara boa, aten- dimento personalizado, ambiente arejado, “daqueles” bem típicos do interior, mas com conforto, charme e categoria. Adrenalina e as belíssimas paisagens preservadas são alguns dos ingredientes desse tipo de turismo que tem sempre caráter recreativo e não competitivo. As ativida- des, que podem ser feitas em terra, água ou ar, exigem al- gum preparo físico, muita disposição e claro, coragem. A oferta é grande. Cabe a você escolher a atividade que mais lhe agrada e o nível de dificuldade que deseja enfrentar. Aventura pouca é bobagem, divirta-se no interior. Localizada na região sudoeste do Estado de São Paulo, Cabreúva é mais uma das cida- des de interior que virou referência de turismo ecológico e de aventura. Área de lazer e de preservação bem bacana em Sorocaba.

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“Procurando Turismo” um verdadeiro guia, com as melhores opções para viagens curtas no interior paulista cheio de informações pessoais. É. A gente dá mesmo a nossa opinião para você saber o que vai encontrar pela frente. Nós conhecemos essa gente boa que nos empresta os segredos de viver bem e ser feliz no interior.

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Turismo de aventura Serra do Japi é atração em Cabreúva

Dezembro 2012 - Ed. 05 - Distribuição gratuita

AventuraPág. 05 Pág. 03Turismo

Empada fritaLazer Pág. 02

Parque da Biquinha

Saborosa e diferente em seu modo de preparo, a his-tória da empada frita de Sal-to vem desde 1940, quando as chamadas “empadeiras” preparavam esses quitutes, abastecendo por mais de meio século os bares e lan-chonetes da cidade. O seu modo de preparo que o tor-na um atrativo muito dife-rente de tudo que você já viu.

Picanha de primeiro mundoGastronomia Pág. 04

Caímos na estrada (na Rodovia Castello Branco), para encontrar uma opção de restaurante, do tipo churrascaria, mas que tivesse tudo o que a gente gosta: Cara boa, aten-dimento personalizado, ambiente arejado, “daqueles” bem típicos do interior, mas com conforto, charme e categoria.

Adrenalina e as belíssimas paisagens preservadas são alguns dos ingredientes desse tipo de turismo que tem sempre caráter recreativo e não competitivo. As ativida-des, que podem ser feitas em terra, água ou ar, exigem al-gum preparo físico, muita disposição e claro, coragem. A oferta é grande. Cabe a você escolher a atividade que mais lhe agrada e o nível de dificuldade que deseja enfrentar. Aventura pouca é bobagem, divirta-se no interior.

Localizada na região sudoeste do Estado de São Paulo, Cabreúva é mais uma das cida-des de interior que virou referência de turismo ecológico e de aventura.

Área de lazer e de preservação bem bacana em Sorocaba.

02Lazer

EXPEDIENTEDiretor: Robson SantanaEditor: Alexandre BarrosoDiagramação e artes: Fabiano Oliveira

Jornalista: Marco Armando - MTB 49.248Tiragem: 25 mil exemplaresDistribuição: Pedágios da Concessionária Via Oeste

Contato (11) 4784-3430

Parque da Biquinha: Lazer e diversão no centro de Sorocaba Localizado em pleno

centro de Sorocaba, a 100 km de São Paulo, o Parque da Biquinha é boa opção de passeio para toda a fa-mília. O parque encontrase numa área verde que ocu-pa cerca de um alqueire onde se pode desfrutar do que há de melhor em meio ambiente: paisagem exu-berante, vegetação exótica e diversificada, canteiro de ervas medicinais, lago, nas-centes e uma infinidade de aves raras.

É um espaço onde crianças e adolescentes se reúnem para trabalhar te-mas sócio-ambientais e desenvolvem ações para conservação do meio am-biente através de práticas de responsabilidade social e adultos da melhor idade

se divertem passeando, fo-tografando, desenvolvendo jogos cooperativos, músi-ca, entre outros programas monitorados.

Tadeu Alberto Correia, sorocabano, aposentado em ciências contábeis e leitor do nosso jornal é o autor das belíssimas fotos que ilustram essa matéria. É dele também a sugestão desse passeio que é sem dúvida um atrativo turís-tico bem bacana em Soro-caba. Vale a pena conferir e desfrutar. O ambiente é agradável e aconchegante, com aspectos históricos e topográficos. É um convi-te permanente as famílias, amigos, professores e alu-nos em busca de natureza, lazer educativo e melhor qualidade de vida.

Serviço : Funcionamento: Todos os dias das 8h às 17h. Entrada gratuita.Av. Comendador Pereira Inácio, 1112- Jd. Emília – Sorocaba - SP Fone: (15) 3224-1997

Playground, quiosques, nascentes, bica, córrego, lago, vegetação, trilhas, cursos, visitas monitoradas, observação de Aves.

Fotos: Tadeu Alberto Correia

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Localizada na região sudoeste do Estado de São Paulo, Cabreúva é mais uma das cidades de inte-rior que virou referência de turismo ecológico e de aventura. É fácil entender, já que sua localização é dentro de uma área de pre-servação ambiental com muitas cachoeiras, grutas, trilhas para passeios a ca-valo e pesqueiros, sendo uma das opções de des-taque a famosa Serra do Japi. Conhecida como um dos maiores atrativos da cidade, a Serra possui ca-choeiras, fazendas e casas de personalidades famo-sas. Em meio à nature-za exuberante, é possível observar um incrível fe-nômeno natural: é o úni-co lugar no mundo onde ocorreu o surgimento de vegetação sobre rochas. Trilheiros e jipeiros dis-putam as belezas do local

todos os fins de semana. Aliás, tá aí uma excelente sugestão: leve sua moto de trilha para Cabreúva e ex-plore todo poten-cial da região so-bre duas rodas. É show! Além de se divertir, ainda rola

a possibilidade de você encon-trar pela frente as cachoeiras do Taguá e Gua-xinduva, tam-bém conhecidas como corredei-ras de Cabreúva. Aqui vale parar

para um bom banho de cascata.

O nome da cidade, que fica às margens do Rio Tie-

tê, é originário de uma ár-vore chamada “Cabreúva”, abundante na região, que significa “árvore da coru-

ja”. O nome ficou conhecido em vir-tude da utilização do tronco de uma árvore desta espé-cie, como uma “ponte” para travessia dos pedestres sobre o antigo Ribei-rão dos Padres. A cidade teve a sua fundação no início do século XVIII pela famí-

lia Martins e Barros, que ali plantava cana-de-açú-car para a fabricação de aguardente, dando início à instalação de engenhos que se tornariam a maior força econômica da loca-lidade durante décadas. A produção da cachaça ganhou notoriedade na região e tornou-se famosa muito além de suas fron-teiras, dando à cidade o popular slogan de “Terra da Pinga”.

Fazendas rurais em Cabreúva desenvolvem atividades de ecoturismo e oferecem atrações tais como cascata artificial, tobogã aquático, passeio de trenzinho, ordenha de vaca, cavalos, charretes, lagos para pesca esportiva, caiaque, trilhas ecológicas e gastronomia local. Por tudo isso, indicamos esse roteiro para a sua próxima viagem.

Turismo ecológico na Serra do Japi

Cruzeiro

O Cruzeiro se encontra no alto do bairro do Vale Verde e tem uma vista privilegiada do centro da cidade, onde é possível ver os morros e o verde abundante.

Pesqueiros

O visitante pode se divertir pescando no sistema “pes-que e pague” ou fazendo pesca esportiva (pesque e solte) nos vários pesqueiros de Cabreúva. Os pesqueiros têm ampla área verde e al-guns também têm área de la-zer, próprios para um dia de descanso com toda a família.

Alambiques

Um dos pontos fortes da ci-dade é a produção artesanal de cachaça que fez parte da história da cidade sendo a principal economia da cida-

de logo depois de fundada e prevalece até hoje, sempre inovando e diversificando nos licores e doces de pin-ga.

Esportes Radicais e de Aventura

O público aventureiro tam-bém tem seu lugar aqui em Cabreúva e pode praticar es-portes de aventura e radicais, como: tirolesa, escalada, ra-pel, canoagem, arvorismo entre outros em alguns dos campings da cidade. Além das trilhas onde o visitante pode desfrutar da belíssima paisagem da Serra do Japi, com suas nascentes, cacho-eiras, flora e fauna exube-rantes, acompanhados por monitores e guias.

Turismo de Saúde

A cidade se destaca também no Turismo de saúde atra-

vés de seus Spa’s de altíssima qualidade em áreas muito agradáveis. Os Spa’s estão sempre inovando, tendo sa-lões de beleza, diversos tipos de massagem, atividades re-creativas e formas alternati-vas de melhorar a qualida-de de vida com caminhadas monitoradas, desfrutando da natureza, respirando o ar puro da Serra do Japi. Uma ótima opção para quem de-seja descansar e fugir das preocupações das cidades.

Artesanato

Todos os segundos sábados de cada mês, a Praça Co-mendador Martins recebe a feira de artesanato com be-líssimas peças em madeira, tricô, bijuterias, bordados, velas, sabonetes, origami e telas de tinta óleo. São pro-dutos de excelente qualidade e produzidos pelos próprios cabreuvanos.

Caminho do Sol

O Caminho do Sol é um ro-teiro que totaliza 227 km, onde o peregrino percorre tudo a pé em busca da paz, reflexão e iluminação inte-rior. Teve sua inauguração em 2002 e desde então Ca-breúva faz parte deste roteiro devido à receptividade, hos-pitalidade do seu povo.

Turismo pedagógico

No turismo pedagógico, Ca-breúva tem a cultura indíge-na como destaque. Em uma propriedade rural é mos-trado um pouco da cultura indígena - histórias, trilhas, alimentação, brincadeiras e músicas, tudo isso com a presença de índios - e tam-bém expõe e ensinam a usar utensílios que eles mesmos produzem. Este passeio pro-porciona um enorme enri-quecimento cultural.

Estrada Parque

A Estrada Parque ou SP-312 é um trecho que liga Cabre-úva a Itu. É área de proteção ambiental e passa pela Serra do Japi, bem ao lado do rio Tietê. Com curvas sinuosas, a estrada tem uma beleza à par-te, com suas grutas, fauna e flora peculiares. Devido a sua beleza, na estrada foram insta-lados campings e SPA’s, o que torna este trecho ainda mais interessante de ser visitado.

Fonte: cabreuva.sp.gov.br

Aventura

Principais pontos turísticos

Como chegarSeguir Rod. Castello Branco até a saída 78 sentido Cam-pinas/Itu, siga pela SP-075 até a saída 30A entre na Av. 9 de Julho/Rod. Dom Gabriel Pau-lino continue na Av. Dr. Ota-viano Paulino/Rod. Dom Ga-briel Paulino até a saída 102 - Estr. Parque/Cabreúva apos a ponte entre a direita na Estr. Parque/Estr. Romeiros.Obs.: Rod. Dom Gabriel Pauli-no dentro da cidade de Itu re-cebe nomes de Avenidas.

Por muito tempo a nossa expectativa de comer uma carne à beira da estrada, significava parar naquelas “churrascarias rodízio,” ins-taladas em algum posto de abastecimento ao longo do caminho. Tornou-se refe-rência àqueles postos onde se viam muitos caminhões estacionados, afinal, como diz à lenda, “onde tem cami-nhoneiro, tem comida boa”.

O cenário nas rodo-vias hoje mudou. E mudou muito. Grandes cadeias de alimentação já se fazem presentes e as opções gas-tronômicas são tão diversas que já se pode escolher en-tre comer numa grande rede ou em restaurantes superes-pecializados e charmosos. Há gosto para tudo, desde comida japonesa, italiana e árabe, até gastronomia exó-tica como rã, pato e carneiro.

Caímos na estrada (na Rodovia Castello Branco), para encontrar uma op-ção de restaurante, do tipo churrascaria, mas que tives-se tudo o que a gente gosta:

Cara boa, atendimento per-sonalizado, ambiente areja-do, “daqueles” bem típicos do interior, mas com confor-to, charme e categoria.

Em pouco mais de 80 quilômetros, a uma horinha de São Paulo, localizado no município de Itu, encontra--se o Rancho da Picanha. Um casarão (lindo) todo avarandado, sombreado por mangueiras, jaqueiras e verde por todos os lados, com lugar para atendimen-to de mais de 400 pessoas. Serve, entre outras carnes, uma picanha de tirar do

sério. Um exagero. Prepa-rada na grelha, com carne argentina, esbanja perfume e sabor. Que prato! Muito bem servido. Pedido para um, comem dois e se duvi-

dar ainda sobra. Suculenta é pouco. Acompanhada de salada, arroz branco, feijão carioquinha, mandioca, tor-resminho e polenta frita, dá até tristeza depois de tanto prazer em comer bem. A Picanha à Moda do Rancho honra o nome.

Se depois disso você ain-da tiver disposição, vale a pena conferir as sobremesas e as compotas de doces ca-seiros. Pode chegar, você vai me agradecer.

Reconhecida como bem cultural da cidade, a em-pada frita de Salto é uma maravilha, uma tradição culinária típica, apreciada por todos. Saborosa e di-ferente em seu modo de preparo, sua história vem desde 1940, quando as chamadas “empadeiras” preparavam esses quitutes, abastecendo por mais de meio século os bares e lan-chonetes da cidade.

A receita da empada frita é simples, porém cada empadeira guarda seu “se-gredo.” O que se sabe é que a massa é feita com farinha de trigo, água, sal, fermen-to, gordura e um pouco de cachaça. Os recheios mais tradicionais são de frango, palmito e camarão, mas entre tantas outras receitas que ainda vão surgindo, pode-se experimentar pas-téis com recheio de bró-

colis com queijo, salmão e parmegiana. Têm também as versões doces, servidas nos sabores sensação (cho-colate e morango), banana e maçã com canela.

Não perca essa suges-tão deliciosa e tradicional. Se for a Salto e não expe-rimentar essa belezura, perdeu a viagem, peça as famosas empadas fritas e bom apetite. Tem em tudo quanto é lugar.

04GastronomiaTexto: Alexandre Barroso

Picanha à Moda do Rancho

Empada frita de Salto é tradição culinária das boasCuriosidade

Picanha de primeiro mundo à beira da estrada. Vai encarar?

Rod. Waldomiro Correa de Camargo, Km 57 – Estr. Velha Itu/Sorocaba. Saída 78 da Rod. Castello Branco sentido Itu e saída 16ª da Rod. do Açúcar.

Tel.: (11) 4024-1093/4024-5113www.ranchodapicanha.com.br

Serviço

O número de pessoas em busca das atividades de aventura tem crescido muito em todo o país, se-gundo a Associação Bra-sileira das Empresas de Ecoturismo (Abeta), gira em torno de 6 milhões de pessoas , entre turistas brasileiros e estrangeiros que aproveitam o contato com a natureza para pra-ticar alguma modalidade de aventura no Brasil. Es-tão entre as principais op-ções de atividades: rafting, boia-cross, canionismo, cachoeirismo, caminha-das, rapel, arvorismo, ci-cloturismo, quadriciclo e a tirolesa. Brotas, Boituva, Iporanga, São Pedro, Pira-jú e Socorro estão entre as mais procuradas.

Adrenalina e as belís-simas paisagens preser-

vadas são alguns dos in-gredientes desse tipo de turismo que tem sempre caráter recreativo e não competitivo. As ativida-des, que podem ser feitas em terra, água ou ar, exi-gem algum preparo físico, muita disposição e claro, coragem. A oferta é gran-de. Cabe a você escolher a que mais lhe agrada e o nível de dificuldade que deseja enfrentar.

O número de interes-sados nessas práticas é tão grande hoje em dia, que

qualquer pequena cida-de no interior, tem opção

de atividade esportiva de aventura. A boa ideia é sair do conforto de sua re-chonchuda poltrona e cair no mundo com alegria, prazer e disposição. Faz muito bem para o cérebro, para o condicionamento físico e principalmente para o convívio saudável com a família e amigos. Aliás, o que está faltando mesmo nos dias atuais é relacionamento, amizade e confraternização. Esse é o tipo de programa que aproxima e diverte todo mundo. Escolha qualquer uma dessas opções de ati-vidade ou de cidade e vá. O interior é lindo e farto. Confira no nosso site, a gente tem sempre uma dica boa pertinho de você.

05Turismo O interior oferece bons destinos para o turismo de aventura

O passeio de quadriciclo esta entre as atrações mais procuradas

O rafting vai se tornando esporte de toda a famíliaTirolesa adrenalina aliada a belas paisagens

Se você se questionar so-bre as suas próprias prefe-rências do tipo “o que mais gosto de fazer na vida?,” pode ter certeza: viajar vai estar entre elas. Todo mun-do gosta. É verdade que não é todo dia que se pode, mas sem nenhuma dúvida, viajar é parte do imaginá-rio, dos planos ou dos so-nhos da maioria de nós.

Há quem goste de um confortável banco de avião e ônibus, assim como os que têm como preferên-cia um bom automóvel, mas uma das opções mais surpreendentes é viajar de bicicleta por aí. Cair na es-trada pedalando. E aí, você já pensou na possibilidade?

O nome disso é cicloturismo,uma maneira

muito saudável, divertida, econômica e ecológica de

se fazer turismo. Além de todos os benefícios óbvios, o contato com a estrada, com as paisagens, os chei-ros e os ventos ao longo dos percursos cria uma ligação quase que mágica. Fora que a recepção dada a um ciclo-turista na maioria dos ca-sos, é mais calorosa do que se o viajante chegasse em outro meio de transporte. Geralmente todo mundo se interessa e ajuda, informa, dá auxílio e até pouso. Os costumes, as relações hu-manas e a cultura de cada

lugar fazem toda diferença quando se está em cima de uma bike. Fascinante. E aí? Se convenceu?

Para praticar esta mo-dalidade são necessárias algumas precauções para não sofrer contratempos na estrada. O tipo de bicicleta utilizada para uma viagem, deve ser além de confortá-vel, forte e em bom estado, deve permitir que se per-corra qualquer tipo de piso, ou seja, asfalto e terra. A bi-cicleta necessita de revisões periódicas, no mínimo

uma vez por mês, deven-do o cicloturista ter noções básicas de como montá-la e desmontá-la, aprender a trocar ou consertar a cor-rente, regular freios e troca marchas.

Há duas modalidades básicas de cicloturismo: de forma autônoma e com suporte. Viajar com auto-nomia pode ser praticado tanto solitariamente como em grupo. Nesta modali-dade a(o) viajante leva con-sigo tudo o que precisa na viagem, normalmente nas bolsas específicas para bici-cleta chamadas alforjes.Na modalidade com suporte, a mais indicada, geralmente o viajante contrata o servi-ço de uma operadora, que organiza o roteiro, define as estradas mais adequa-das, indica hospedagem e alimentação, normalmente transporta os pertences e ainda oferece o serviço de guia. Vale a pena experi-mentar com alguém que já conhece bem do assunto. Até porque, alguns trechos de estrada nem são permi-tidas as bikes. Informe-se bem antes de tentar sair por aí sem destino. Vai. Não importa a sua idade, você certamente vai gostar.

06Cicloturismo: uma opção bem divertida de viajarTexto: Alexandre Barroso

Lazer

Progresso e natureza com-petem pela atenção de quem visita Salto. Entre as principais atrações estão à ponte pênsil, erguida na década de 1910, e o parque de Lavras, que abriga a antiga usina, a segunda hidre-létrica construída no rio Tietê, em 1904 – hoje, uma área de lazer com museu, mirantes e quiosques. Na paisagem se destacam ainda o monumen-to à Padroeira, com 30 m de altura; a rocha Moutonnée, um granito róseo de idade estimada em 500 milhões de anos (com estrias e arra-nhaduras que comprovam a existência da Era Glacial); e, no Tietê, a cachoeira – ou sal-to – que inspirou o nome da cidade.

O lugarejo é cheio de atra-

tivos naturais, culturais, histó-ricos e de lazer. Vale conhecer a reserva geológica que atrai pesquisadores de todo o pais (Parque Rocha Moutonnée), o Museu da Cidade de Salto, com peças que revelam o iní-cio da industrialização e da

presença da colônia italiana, o Memorial do Rio Tietê, um completo museu sobre o rio. Há até um pequeno auditório onde é exibido um documen-tário de 30 minutos. Ao lado do memorial, foi construído um charmoso café com deck

voltado para a cachoeira e um amplo Mirante. Você pode ainda, cruzar os 75 metros da centenária Ponte Pênsil, cons-truída em 1913, ela balança sobre a margem direita do Tietê.

Dois parques são destaque

da cidade: O Parque do Lago para a prática de esportes ao ar livre, conta com pista de cooper, ciclovia, pista de ae-romodelismo, quadras, play-ground e o Parque de Lavras, área verde dedicada ao lazer e à educação ambiental.

07Cidade Salto: uma estância turística boa de se conhecer

Lavras foi a segunda Usina Hidrelétrica construída no leito do Rio Tietê

Salto fica a 110 km de São Paulo. De carro Rodovia Castello Branco (SP-280) até o trevo de Sorocaba; en-trar à direita na Rodovia do Açúcar (SP-308). Serviço: Secretaria de Turis-mo, tel. (11) 4021-0530. Ro-doviária, tel. (11) 4028-0667.

www.salto.sp.gov.br

Como Chegar

Monumento à Padroeira foi edificado em homenagem a Nos-sa Senhora do Monte Serrat. Praça João Paulo II, s/nº - Jd. Itaguaçu - a 2 km do centro da cidade.

Museu da Cidade de Salto Complexo Turístico da CachoeiraMonumento à PadroeiraPonte PênsilA cidade se chama Salto devido a esta cachoeira, até 1917 era chamada “Salto de Itu” , quando fora tirado o aposto Itu do nome. Praça Dr. Archi-medes Lammoglia - Centro

Foi construída em 1913, para possibilitar o acesso de pes-cadores ao antigo “Porto das Canoas”. Praça Dr. Archime-des Lammoglia - Centro

Aberto de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. P/ pesquisas no acervo é ne-cessário agendamento. Rua José Gal-vão, 104 - Centro - Tel.: (11)[email protected]