jornal procurando turismo ed. 11

16
Boituva: Destino certo para diversão, lazer e aventura Junho 2013 - Ed. 11 - Distribuição gratuita Cidade Pág. 12 Pág. 08 Observatório Pág. 07 Pág. 02 Pág. 14 Pág. 02 Turismo Piracicaba Turismo adaptado Pesqueiro Pág. 05 Pesca O Observatório de Piraci- caba é um complexo didático, científico, cultural e turístico. Pág. 03 Gastronomia Você nunca viu nada igual Casa do Timóteo em Itu Como fazer Cachoeiras em São Pedro A maior festa junina do interior A festa será em Votorantim, de 14 a 30 de junho, na Praça de Eventos “Lecy de Campos”. A entrada do evento é de R$ 2. Tida como a maior festa do gênero no interior de São Paulo, é considerada pacífica, divertida e familiar. Turismo Rural Pág. 11 Sabe aquele almoço típico de fazenda, bem servido, cheiroso, saboroso e fumegante, servido à beira do fogão à lenha, onde se pode ouvir o barulhinho de água correndo e o canto de canários? Quantos roteiros turísti- cos adaptados você conhece? A Casa do Caipira é um lugar aconchegante, com jeito de roça, fogão à lenha, cama de palha e todo o charme que a pro- prietária imprimiu em suas paredes e mobiliário. Na região do Patrimônio, formada pelo Ribeirão do Pinheirinho, encontra-se uma das mais bonitas e exuberantes cachoeira da região, oferecendo uma contemplação inesquecível e banhos deliciosos nas águas frescas naturais, rodeada de vegetação intocada de mata atlântica. Conhecida como a capital internacional do paraquedismo civil, terra do balonismo, Boituva tem tudo para se tornar mais uma Estância Turística na região. Atrativos não faltam nessa charmosa e hospitaleira cidade cheia de aventura e gente boa. Uma mala feminina sem exa- gerar no tamanho? O segredo é abrir mão de roupas volumo- sas e aparelhos pesados. Visitamos o pesqueiro mais badalado da região, localizado em Boituva, para você que gosta.

Upload: procurando-turismo

Post on 14-Mar-2016

227 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Jornal Procurando Turismo um verdadeiro guia, com as melhores opções para viagens curtas no interior paulista cheio de informações pessoais. É. A gente dá mesmo a nossa opinião para você saber o que vai encontrar pela frente. Nós conhecemos essa gente boa que nos empresta os segredos de viver bem e ser feliz no interior.

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Procurando Turismo ed. 11

Boituva: Destino certo para diversão, lazer e aventura

Junho 2013 - Ed. 11 - Distribuição gratuita

Cidade Pág. 12Pág. 08 Observatório

Pág. 07

Pág. 02Pág. 14 Pág. 02

Turismo

Piracicaba

Turismo adaptado

PesqueiroPág. 05Pesca

O Observatório de Piraci-caba é um complexo didático, científico, cultural e turístico.

Pág. 03GastronomiaVocê nunca viu nada igualCasa do Timóteo em Itu

Como fazerCachoeiras em São Pedro A maior festa junina do interiorA festa será em Votorantim, de 14 a 30 de junho, na

Praça de Eventos “Lecy de Campos”. A entrada do evento é de R$ 2. Tida como a maior festa do gênero no interior de São Paulo, é considerada pacífica, divertida e familiar.

Turismo Rural Pág. 11

Sabe aquele almoço típico de fazenda, bem servido, cheiroso, saboroso e fumegante, servido à beira do fogão à lenha, onde se pode ouvir o barulhinho de água correndo e o canto de canários?

Quantos roteiros turísti-cos adaptados você conhece?

A Casa do Caipira é um lugar aconchegante, com jeito de roça, fogão à lenha, cama de palha e todo o charme que a pro-prietária imprimiu em suas paredes e mobiliário.

Na região do Patrimônio, formada pelo Ribeirão do Pinheirinho, encontra-se uma das mais bonitas e exuberantes cachoeira da região, oferecendo uma contemplação inesquecível e banhos deliciosos nas águas frescas naturais, rodeada de vegetação intocada de mata atlântica.

Conhecida como a capital internacional do paraquedismo civil, terra do balonismo, Boituva tem tudo para se tornar mais uma Estância Turística na região. Atrativos não faltam nessa charmosa e hospitaleira cidade cheia de aventura e gente boa.

Uma mala feminina sem exa-gerar no tamanho? O segredo é abrir mão de roupas volumo-sas e aparelhos pesados.

Visitamos o pesqueiro mais badalado da região, localizado em Boituva, para você que gosta.

Page 2: Jornal Procurando Turismo ed. 11

Material para curativos, peque-nos equipamentos e medicamen-tos específicos devem compor essa bolsinha básica para sua viagem

De médico e louco todos nós

temos um pouco. E alguns têm demais. Este kit seria melhor chamado de primeiros atendi-mentos, para que não se imagine que, com ele, vamos salvar vidas de afogados ou acidentados.

Ele deve conter material para curativos além de “equi-pamentos” que nos ajudam a avaliar o estado de quem está necessitando do socorro. Pinça, tesoura, luvas cirúrgicas, gazes, esparadrapo, micropore, curati-vos transparentes, algodão, co-

tonete, atadura de crepe, soro fi-siológico e uma solução iodada são úteis em caso de pequenos cortes ou machucados, para um curativo imediato que pode ou não precisar de complementa-ção médica. Termômetro, bolsa de água fria (que pode ser usada como quente ou fria) e repelen-tes de insetos também podem fazer parte dessa turma.

Já para os medicamentos, o melhor é consultar um médico. Remédios para dor, febre, aler-

gia, náuseas e vômitos podem causar efeitos colaterais e só de-vem ser utilizados após orien-tação profissional. Em caso de viagens, leve os remédios de uso habitual e contínuo, os telefones e contatos (e-mails, por exem-plo) dos seus médicos e uma lista com os serviços de saúde mais próximos do destino. O heroi do filme pode ser o vilão da vida real. Infelizmente, não há como colocar calma e bom senso dentro do kit.

A primeira dica é comprar uma mala menor. Quanto maior ela for, mais coisa inútil coloca-se dentro. Para não pa-gar mico carregando aquela mala enorme e terminar a viagem com três hematomas e duas unhas quebradas, aqui vão algumas dicas do que não levar.

Primeiro: calça bran-ca. Vai sujar na primei-ra semana de viagem.

Roupas de linho: amarrotam demais.

Ferrinho portátil para passar roupas: não passam nada, pesam e a volta-gem nunca é compatível.

Secador de cabelo: você vai ter o mesmo problema do ferrinho: a voltagem.

Joias: deixe em casa se você não quiser ficar sem elas.

Detalhe importante são os cosméticos pesados. Para não ter que levar aquele litrão de xampu, passe um pouco do conteúdo para embala-gens menores e que irão du-rar o tempo da viagem. Faça

o mesmo com perfumes, cremes, etc.

Roupas de tricô: são muito volu-

mosas.

Leve malhas que es-quentam, tipo segunda pele. Elas fazem o mesmo efeito e não ocupam meta-de da sua mala. Se for para um lugar muito frio, leve apenas um bom casacão

de cor neutra nas mãos. Na mala coloque roupas de meia estação que não ocu-pam espaço. O frio você garante com o super casa-co. Até porque os lugares fechados são aquecidos.

Se for adepta do tênis, ele vai nos pés, para ter conforto na viajem. Procu-re levar peças de roupas que

combinam entre si, assim você pode mudar seu visual. Por exemplo, es-colha um trio de cores: jeans, branco e preto, e complemen-te com lenços e acessórios que não ocu-pam espaço e mudam seu visual.

Leve so-mente duas bol-

sas, uma para noi-te e outra para o dia.

Sapatos idem. As meias você coloca dentro dos sa-patos, assim economiza espaço. A lingerie vai entre uma roupa e outra. E não esqueça de amarrar alguma coisa na sua mala, assim ninguém a leva por engano.

02

Diretor: Robson SantanaEditor: Alexandre BarrosoTextos: João Mendes, Mario Sér-gio Ribeiro, Juliana Boechat, Paula Figueiredo, Kako MottaFotos: Serapião Neto, Albeto Tadeu, Bia Marques, Haroldo Santanna, Claudio Rocha, Rob Santana.Diagramação e artes: Fabiano OliveiraJornalista: Marco Armando MTB 49.248 Revisão: Priscila BoccatoInternet: Amanda SantanaDep. Comercial: Marcelo DellaTiragem: 25 mil exemplaresDistribuição: Pedágios da CCR ViaOeste

EXPEDIENTE

Contato (11) 4784-3430 [email protected]

www.procurandoturismo.com.br

Dicas Como fazer uma mala feminina sem exagerar no tamanho?O segredo é abrir mão de roupas volumosas, adereços inúteis e aparelhos elétricos pesados.

© Netris |

Stock F

ree Im

ages

Itens básicos para formar um kit de primeiros socorros

Vem aí a maior festa junina do interior

A Prefeitura de Votorantim (SP) divulgou a lista de atrações da 98ª Festa Junina da cidade. Entre os nomes estão MC Nal-do, Jorge & Matheus, Munhoz & Mariano e Luan Santana, além de uma apresentação in-fantil com Patati Patatá. De acor-do com a Comissão Municipal de Assistência Social (Comas), organizadora do evento, o prin-cipal objetivo é a solidariedade. Mais de 20 instituições benefi-centes terão barracas e voluntá-rios no evento. Para manter a se-gurança do público durante os dias de festa, foi preparado um esquema de monitoramento por vídeo, além de seguranças, e a Guarda Civil no interior da festa. Já na área externa, policiais militares farão o apoio.

A festa será de 14 a 30 de ju-nho, na Praça de Eventos “Lecy

de Campos”. A entrada do even-to é de R$ 2.

Já para as principais atra-ções artísticas é R$ 10. Maiores de 60 anos, e crianças menores de 12 não pagam. As bilhete-rias funcionam de segunda a sábado, a partir das 19h, e aos domingos, a partir das 14h. Na quinta-feira (16) foi divulgada uma mudança nas datas dos shows. O do cantor Luan San-tana, que estava previsto para 21 de junho, passou para o dia 22. Outras apresentações também mudaram de data. O cantor Waltinho Silva e o grupo Ó do BGO se apresentam no dia 21 de junho, a partir das 21h. No dia 26, além da apresentação do cantor Rodrigo Freitas, o palco recebe Thiaguinho Noronha. Mais inofrmações: www.votorantim.sp.gov.br

Page 3: Jornal Procurando Turismo ed. 11

Sabe aquele almoço típico de fazenda, bem servido, chei-roso, saboroso e fumegante, servido à beira do fogão à le-nha, naquelas mesas (enormes e de madeira de lei) centenárias, onde se pode ouvir o barulhi-nho de água correndo e o canto de canários? Pois bem, tudo isso

agora é realidade em Sorocaba. Esqueça tudo o que você já viu por aí sobre restaurante de co-mida caseira. Não, você nunca viu nada igual.

Aberto desde 2010. O Res-taurante Refazenda oferece um suculento cardápio com mais de 10 pratos quentes, 24 tipos de acompanhamentos e guar-nições por dia, 18 sugestões de saladas e um monte de delicio-sas sobremesas. Entre outras opções de dar água na boca que todo dia enfeitam o nosso imaginário, uma em especial faz a festa: Rabada com polen-

ta mole. O prato é um sucesso. E não confunda polenta mole com angu. Essa é polenta mole mesmo. Parece um purê de polenta, derretido na manteiga com queijo parmesão ralado por cima. Uma delícia, de sabor divino. Confesso que nunca fui chegado, aliás, se duvidar torcia

o nariz para polenta, mas isso que aprendi a saborear no Refa-zenda é uma “coisa” de bom. E mais, é preciso saber comer. A carne de tão macia, vai se des-fiando no garfo, como se fosse costela. Delícia. Todo mundo ado-ra. Uma loucura! Gemi de prazer.

Outros destaques que me-recem citação são o Nhoque de mandioca, com molho ao sugo de tomate (tomate mesmo) e manjericão, a Costela cozida no bafo e o Leitão defumado. Hummm, melhor nem entrar em detalhes. Nas sextas, a casa prioriza os peixes. Pode-se en-

contrar Bacalhoada, Salmão, Sushi, Linguado, Abadejo com alcaparra e batatas assadas e até frutos do mar. O legal é que aqui, tudo é cuidado pelos do-nos (Geisa e Gerson): Desde a bolachinha (Sequilho de Mi-nas) que acompanha o café, até as hortaliças e verduras (de pro-dução orgânica e própria) “tudo o que a gente serve é seleciona-do por nós. O cardápio vem de ideias minhas mesmo e é bem variado. Eu tenho bom gosto e sirvo o que eu realmente gosto de comer” explica Geisa com brilho nos olhos.

Entre as sobremesas, era melhor nem se falar, mas im-possível deixar de citar o pudim e o doce de leite, feitos com o verdadeiro Leite Moça. É de arrasar quarteirões. A cocada é outro sucesso, feita de coco em flocos é super diferenciada. O arroz doce é divino e o sagu dei-xa qualquer um babando.

O restaurante tem ainda uma mini fazendinha com bi-chinhos (mini poney, galinhas, pavão, cabritinhas), casinha de boneca, brinquedos, hortinha e até boia bate-bate na piscina com monitores para distrair a

criançada enquanto você almo-ça e passa o tempo com toda a tranquilidade. Quer mais? Co-nheça o Refazenda. A gente ga-rante que você vai gostar!

03Texto: Alexandre Barroso

Gastronomia Um restaurante típico de fazenda em Sorocaba

O charmoso restaurante tem até locais especialmente pensado para as crianças

A Princesa é um dos muitos bichinhos que você irá encontrar A ampla área externa é bem aconchegante e convidativa para os pequenos

Rabada com polenta mole

Vista salão interno

ServiçoRestaurante Refazenda

Rua 28 de outubro, 150Alto da Boa Vista - Sorocaba

(próximo à Prefeitura)Horário de funcionamento: Terça a sexta: das 11h30 às 15h. Sábado, domingo e feriados:

das 12h às 16hInformações: (15)3228-2689

www.refazendarestaurante.com.br

Page 4: Jornal Procurando Turismo ed. 11

04

O município de Cotia tem como patrimônio histórico, três edificações importantíssi-mas: o Sítio do Mandú, o Sítio do Padre Ignácio e a Igreja Matriz. Este é o Sítio do Man-dú, um casarão bandeirista.

Não se sabe ao certo a data exata da construção, mas cre-dita-se como uma construção tardia, do final do século XVI ou início do XVII; os assoa-lhos dos aposentos internos denotam um refinamento não existente anteriormente.

Ainda que não conheça-se sua origem, sabe-se que os potentados em arcos consti-tuídos no entorno da Vila de Piratininga tinham como ob-jetivo a ocupação do território, a produção rural, e a seguran-ça das vias de acesso à cidade. O Sítio do Mandú encontra--se próximo ao ponto da an-tiga fundação do município, no Caiapiá, e provavelmente serviu como descanso para os viajantes, na maioria ban-deirantes, que usavam o local como parada estratégica para recompor suas energias e reto-mar a viagem. Eles passavam pela região, acessando antigas trilhas indígenas, em direção ao sul do país e interior, em sua busca de riquezas como índios e reservas minerais de ouro, prata e diamantes.

A palavra “mandú” deriva do tupi, Mandu’aha, e significa “carga ambulante”. O terreno é composto por uma casa de estilo colonial, com quatro quartos e dois alpendres: Um na frente, fazendo parte da área social, e outro atrás para serviços domésticos.

Há ainda um quarto de hóspedes à esquerda da en-trada, e uma capela, à direita, como os esquemas de cons-truções bandeiristas.

Dentro da casa, podemos ver em um dos quartos, um anexo, sem janelas. As pesqui-sas dizem que poderia ser um quarto de enfermos, um lugar para resguardar as mulheres

das visitas, ou até um altar. No andar de cima dos quartos de trás, existe também um “Jirau”, uma espécie de despensa para guardar mantimentos.

Nas paredes da casa, al-guns nichos para colocar está-tuas de santos.

A mata que existe ao redor não é a original, é a que cha-mam os biólogos de “secun-dária” – que cresceu após a de-vastação do que previamente existia ali. Constata-se isso pela forte presença de embaú-bas, mamonas e bambuzais. Indícios da devastação e o correspondente “rejuvenesci-mento” da Mata Atlântica.

O Sítio já foi pertencente a

várias pessoas. Os últimos do-nos, Eduardo Kneese de Mello e sua esposa, Wilma Quin-tanilha, doaram o terreno à União no dia 09 de fevereiro de 1962. A União o tombou como Patrimônio Histórico em 1971. Na escritura de do-ação, encontra-se: “... uma área de terra localizada no Sítio da Casa velha ou Sítio Grande [Sítio do Mandú], com apro-ximadamente 2000 m2, cons-tituída de um retângulo con-tendo os remanescentes de uma antiga casa com paredes de taipa e pilão (...) pelo valor de Cr$ 50.000,00 [cinqüenta mil cruzeiros]”.

O Departamento de Turis-

mo, com apoio do Programa de Jovens, realiza visitas moni-toradas ao local.

A visita tem início na ponte do Ribeirão das Pedras, com a abordagem de vários temas: a água (monitoramento de rio), mata ciliar, a questão do lixo, espécies exóticas, espécies nati-vas, etc. Ao chegar ao casarão, cada grupo de alunos/visitan-tes recebe uma planta baixa do sítio, para que tentem identi-ficar o que era cada cômodo. A visita é muito interessante, pois aborda o porque das casas bandeiristas estarem sempre localizadas nos picos ou em lugares altos (para se visualizar quem chega), além de estarem sempre próximas aos rios.

São explicados detalhes sobre o tipo da construção, em taipa de pilão (estrutura das paredes em terra), detalhes do telhado (quatro quedas com pequenas curvas para dimi-nuir a velocidade da água).

Fonte: (Portal Viva Cotia - www.portalviva.com.br)

Casarão bandeirista do final do século XVI início do XVII

Texto: Fau BarbosaSítio do Mandú - Um marco histórico em CotiaPatrimônio

ServiçoInformações sobre visitas mo-nitoradas e grupos, podem ser obtidas no Departamento de Turismo de Cotia, pelo telefo-ne (11) 4614-2952.

Div

ulga

ção

Page 5: Jornal Procurando Turismo ed. 11

Visitamos o pesqueiro mais badalado da região, localizado em Boituva, para você que gos-ta, conhecer e desfrutar de uma super estrutura preparada por quem entende do assunto. Co-nhecido como seu Malagueta, o simpático proprietário é um daqueles empreendedores que não param nunca. A frente do negócio desde 2002, ele, que an-tes de tudo é também um apre-ciador da pesca esportiva (10 anos de prática), teve a boa ideia de montar o Hotel, Restaurante e Pesqueiro Boitupesca depois de perceber que poderia trans-formar seu próprio lazer em um bom negócio.

É ele mesmo quem coman-da o dia-a-dia no pesqueiro que não para de crescer des-de a sua inauguração e conta hoje com uma infraestrutura de 3 alqueires de área, 10 lagos com os mais variados tipos de peixe (Tambacus, Pacus, Tambaquis, Cacharas, Carpas, Tilápias, Pirararas (de até 35 quilos), quiosques, lanchonete, restaurante, sala de TV, estacio-namento, hotel e tudo que você e a sua família precisam para desfrutar de um dia de muita tranquilidade, lazer e diversão. E para os mais aficcionados, há até a possibilidade de se fazer pesca noturna. A regra do pes-queiro diz que a pesca noturna (de 5 da tarde até as 2 da ma-nhã) é permitida em qualquer dia da semana, exclusivamente para quem se hospeda no ho-tel. Para quem quer desfrutar desse horário de pesca notur-na sem se hospedar, às sextas feiras são reservadas até para quem não é hóspede, mas o atendimento, nesse caso, vai só até a meia noite.

Lá também se disponibiliza serviços de aluguel de varas, mo-linete, suporte, anzois, linha, isca,

ração e tudo o que é necessário para uma boa pescaria. Não falta nada. Você desfruta de boa com-panhia, equipamentos, um res-taurante enorme e bem arejado, com excelentes opções de car-dápio (café da manhã, refeições e lanches), além de um hotel de padrão 3 estrelas, confortabilíssi-mo. Cheio de mordomia, todos os 33 quartos têm cama king size, ar condicionado (quente e frio) banheiros, frigobar e in-ternet. Um luxo só. Em fase de expansão, está em construção, um salão de eventos, um parque de lazer infantil e uma piscina de primeiro mundo: Toda fechada de vidro será também aquecida. Uma maravilha de projeto que fica pronto ainda este ano.

Conversando com seu Malagueta, apuramos que a pesca no Boitupesca é bem favorável às Pirararas, apesar de os Tambaquis serem os mais procurados e encontra-dos nos seus tanques: “Elas (as

Pirararas) foram criadas na re-gião, e nós temos elas em nos-sos tanques de criação desde meio quilo, por isso já foram adaptadas a região”, conta ele. “Quando elas atingem 2, 3 quilos para frente, passamos a rede e distribuímos nos tan-ques maiores”, complementa.

Dos dez tanques da pro-priedade, 3 são para pesca esportiva e os outros são se-parados por espécie. Pacu e Tilápia são os mais procura-dos para quem vem para levar peixe para casa (cobrados por quilo). Aliás, uma boa pedida é aproveitar a estrutura de res-taurante (com lugar para aten-der mais de 400 pessoas por dia) e a cozinha bem montada no pesqueiro, para mandar fazer o seu almoço com o pró-prio pescado do dia. Claro, o restaurante dispõe também de um variado cardápio, com mil opções gostosas de comer. “Às vezes o nosso cliente passa o

dia aqui, as suas famílias vem na hora do almoço, comem juntos, vão embora e a pesca continua”, comenta sorrindo e orgulhoso seu Malagueta. Sim, e ele tem mesmo do que se orgulhar, a refeição aqui é muito bem servida, com uma apresentação ótima e de qua-lidade inquestionável. Vi cada prato (90% peixe, claro) sendo servido que me deixou com fome durante a entrevista que

fiz com ele. O Filé de Tilápia é o campeão. Acompanha uma saladinha bem colorida, arroz, feijão e purê de batata. Se essa é a sua pedida preferencial de lazer, esse é o lugar para você se divertir sem perder a viagem. Aqui você sempre fisga pelo menos um peixão daqueles de fazer história e virar álbum de fotografia. Pode acreditar, nós fomos lá e vimos tudo isso de pertinho.

05

São dez tanques sendo que os três maiores são destinados a pesca esportiva

Todos os apartamentos possuem cama king size e ar condicionado

O pequeiro tem Pirararas de 10 a 35 kg

PescaTexto: Alexandre Barroso

ServiçoFuncionamento: De segunda a domingo. segunda a quinta das 6:30 às 21:00 horas, pesca

até as 18:00. Sexta das 6:30 às 24:00 com pesca noturna.

Sábado e domingo das 6:30 às 18:00.

Estrada Boituva à Tatui, Km 22 (saída Km 122B da Rod. Cas-tello Branco sentido interior)

Boituva - SPCel.: (15) 9737-3427

Fone: (15) 3364-9993 / 3363-2494www.pesqueiroboitupesca.com.br

Boitupesca: Boa opção para relaxar, comer, se hospedar e se dar bem!

O restaurante enorme e bem arejado, tem excelentes opções de cardápio

Dos dez tamque três são para pesca esportiva e os outros são separados por espéciesO hotel conta com 33 apartamentos super confortáveis O Tambaqui é um dos mais procurados

Page 6: Jornal Procurando Turismo ed. 11

06Patrimônio Mirante

A Serra de São Francisco cons-titui uma elevação topográfica no Planalto Atlântico, situada na área sul das cidades de Votorantim e Sorocaba. Do alto da serra pode--se ter uma visão espetacular da região de Sorocaba, incluindo o Morro de Ipanema. Na vista para os contrafortes da Serra de São Francisco, a partir das partes altas das cidades de Votorantim e Soro-caba, a serra mostra-se majestosa, destancando-se também a grande tubulação da adutora de tomada d’água do aqueduto da Barragem

de Itupararanga para a geração de energia elétrica junto à fábrica de cimento de Santa Helena, do Grupo Votorantim. Uma vista privilegiada da Serra de São Fran-cisco também pode ter tomada, a partir do Mirante da Chilena, no alto da Serra de Araçoiaba ou Morro Ipanema. Nas partes altas da serra há a Capela da Penha, re-construída em 1724 por Timóteo de Oliveira, existente ainda hoje na serra. É um ponto turístico da região e anualmente tem sido realizada romaria de Votorantim

até o local. Próximo à Capela da Penha, dado o ponto estratégico para telecomunicações, havia torres de televisão. Cerca de um quilômetro a sul da capela, nas partes altas da serra encontra-se a nascente do ribeirão ou rio Cuba-tão, que tem grande importân-cia para abastecimento de água em Votorantim. Na Represa de Itupararanga há atividades de es-portes náuticos, pesca e camping. Nos últimos anos tem-se notado um incremento de ciclistas em visita à serra.

A vista é magnífica quando se chega ao mirante

Conheça o circuito Serra de São FranciscoParque das Monções em Porto Feliz

Gruta Nossa Senhora de Lourdes

Tombado pelo Conde-phaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Ar-queológico, Artístico e Turís-tico do Estado de São Paulo), o Parque das Monções está localizado à margem esquer-da do rio Tietê, no local exato de onde partiam, no século XVII e XVIII, as expedições monçoeiras para as regiões auríferas, recém descobertas nos estados de Mato Grosso e Goiás. É um espaço cons-truído para a celebração da memória de um glorioso capítulo do bandeirismo paulista.

Foi inaugurado em 26 de Abril de 1920 pelo então go-vernador de São Paulo, Altino Arantes. É composto por uma grande área verde, formada ao redor do antigo Porto de Ara-ritaguaba, pelo Monumento aos Bandeirantes, por um Paredão Salitroso, pela Gruta Nossa Senhora de Lourdes e por uma grande escadaria que dá acesso ao Parque.

ServiçoEndereço:

Rua dos Bandeirantes, s/n.Funcionamento:

Diariamente das 8h às 18h.

Page 7: Jornal Procurando Turismo ed. 11

O setor de turismo re-presenta hoje para o Bra-sil 2,6% do PIB nacional e movimenta 400 bilhões de dólares por ano. Só o turis-mo interno representa 80% da movimentação nesse setor. Esses números são o resultado das diversas faci-lidades criadas pelas agên-cias de turismo, que hoje oferecem diversos pacotes a baixo custo. Mas será que viajar é tão fácil assim para qualquer pessoa? Estima--se que em todo o mundo existam 500 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, só no Brasil são 24,5 milhões. Quantos ro-teiros turísticos adaptados para essas pessoas você co-nhece?

A cidade de Socorro, a 130 km de São Paulo, é um bom exemplo de roteiro acessível. Ela é reconhecida pelo Ministério do Turis-mo como a cidade turísti-ca mais acessível do Brasil. Lá todos os estacionamen-tos são adaptados, a cida-de conta com pisos táteis, cardápios em braile, entre outras coisas, e é conhecida pelo turismo acessível de aventura. Lá são praticados esportes como rafting, tiro-lesa, além de trilhas e pas-seios adaptados a cavalo e de bicicleta.

A falta de acessibilidade é maior dificuldade para que as pessoas com defici-ência consigam viajar. Um exemplo são as viagens de ônibus. As empresas de transporte rodoviário, ex-ceto pouquíssimos bons exemplos, não possuem ônibus com elevadores para cadeirantes. Nos avi-

ões os acentos devem ser reservados com antecedên-cia, afinal os cadeirantes só conseguem se acomodar nos primeiros bancos. Sem contar a falta de taxis adap-tados nas grandes capitais.

Uma dica de hospeda-gem é o Hotel Fazenda Par-que dos Sonhos na cidade de Socorro, equipado com telefones para surdos, car-dápios e placas em braile, pisos e rampas de acesso. Além disso, os cem fun-cionários passaram por programas de qualificação promovidos pelo MTur. Neste hotel você encontra cachoeiras, trilhas eco-lógicas, animais, grutas e 14 atividades de aventura em meio a um exuberan-te cenário da natureza. A infraestrutura é composta por 20 apartamentos, 07 chalés, restaurante, lancho-

nete, loja, piscina coberta, sauna seca e úmida, salão de jogos, centro de eventos (com capacidade para 60 pessoas) e sala de primei-ros socorros. Com diversas atividades de água e terra no mesmo local, possui um ambiente ideal para o Ecoturismo, Turismo de Aventura e Turismo Rural. Destaque para o Circuito Radical de Tirolesas inte-grando as Tirolesas do Pâ-nico com 1km de Extensão, Tirolesa do Espanto com 400 metros de extensão, e

Tirolesa do Calafrio com 200 metros de extensão e a nova Tirolesa Voadora.

No site do Ricardo Shi-mosakai turismoadaptado.wordpress.com você poderá ter mais informações a res-peito do turismo adaptado.

07

Guias treinados garantem aventura com total segurança para aventureiros especiais

O arvorismo também foi adaptado e pode ser praticado com ajuda de monitores

Trilha das Bromélias - Parque Estadual Carlos Botelho

TurismoTexto: Bruna Souza

O turismo adaptado: uma realidade em Socorro

Evan

dro M

ontei

roRicardo Shimosakai na Tirolesa do Pânico

Hele

na Q

uint

ana

Como ChegarSeguir pela Rod. Fernão Dias (BR-381) até a cidade de Bra-gança Paulista, em Bragança Paulista pegar a Rod. Pedro Astenori Marigliani (SP-008) sentido Pinhalzinho / Socorro.

Page 8: Jornal Procurando Turismo ed. 11

Os atrativos vão muito além dos saltos de paraquedas ou voos de balão.

Capital nacional do para-quedismo civil, aliás, referência internacional da modalidade e terra do balonismo. Mas es-ses não são os únicos adjetivos que representam as atrações encontradas nessa charmosa e hospitaleira urbe, distante apenas 100 quilômetros de São Paulo. Mas se você acha que a cidade se resume a isso, esqueça, Boituva é tudo isso e muito mais.

Boituva surgiu com a chegada das tribos indígenas Guaianazes e Carijós, no sé-culo XIX, sendo colonizadas posteriormente por imigran-tes europeus, que trouxeram sua cultura e seus costumes, marcas culturais que podem ser observadas num passeio pelas ruas da cidade.

A tranquilidade habitual das cidades do interior, não traduz a característica atual da cidade, afinal de contas, Boitu-va é uma cidade vibrante. O nome da cidade deriva-se do vocábulo indígena que signifi-ca local de muitas cobras, onde na língua tupi mboy significa cobra, e tyba, grande quanti-dade, abundância.

Dona de um clima invejá-vel, a cidade conta com uma população de aproximada-mente 50 mil habitantes e oferece diversão para todos os gostos, mostrando que seus atrativos não se resumem ape-nas aos esportes aéreos já co-nhecidos. A cidade é vocacio-nada para receber pessoas, e vem consolidando-se também no Turismo Rural e de Segun-da Residência.

Aqueles que buscam tran-quilidade e conforto podem

usufruir exuberantes chácaras e sítios de recreio ali instala-das. Estima-se que a cidade tenha mais de 5 mil delas. Os que gostam do contato direto com a natureza têm diversão garantida em espaços de vi-sitação pública, tais como o Parque Ecológico e o Parque da Cidade.

A vocação para o lazer e o turismo rural evidencia-se também por meio da grande diversidade de atrações. A ci-dade oferece pesqueiros, haras, fazendas de aves ornamentais e de produção de cachaça, tornando-se uma ótima opção para todas as idades.

Conhecido popularmen-te como Parque Ecológico de Boituva, o Parque Zoológico Eugênio Walter possui 136 mil metros quadrados de área, onde são encontradas inúme-ras espécies da fauna e da flora brasileira. Já o Parque da Cida-de oferece lazer em uma área de 30 mil metros quadrados, preservando uma das nascen-tes do Pau D´Alho, que integra a bacia do Rio Tietê.

A cidade também é conhe-cida pelos seus festejos popu-lares. O mais tradicional é a Boituvana – que é a semana em comemoração ao aniver-sário de emancipação político--administrativa da cidade, comemorado no dia 6 de se-tembro –, com atrações como o festival de rodeio e grandes shows de artistas consagrados, reunindo em média mais de 40 mil pessoas em cada edição, além da Festa de São Roque (16 de Agosto) e a Festa Junina da APAE, que neste ano será promovida na primeira sema-na de julho.

Outros atrativos são os eventos equestres da cidade,

promovidos pelos haras locais, que costumam promover lei-lões, exposições, competições e rodeios. Também são encon-tradas fazendas e campings com estrutura completa para acampamento, com quadras esportivas, áreas para prática de esportes de aventura, pis-cinas, lagos para pesca e toda infraestrutura necessária.

Obviamente não há como falar em Boituva sem pensar nos esportes aéreos. O para-quedismo surgiu na cidade em 1971, com a fundação do centro nacional de paraque-dismo. O esporte foi o grande responsável por elevar o nome da cidade nacionalmente e internacionalmente, sendo considerado o maior centro

de paraquedismo da América Latina.

Outro atrativo é o balonis-mo. Para aqueles que dese-jam apreciar belas paisagens e desfrutar de uma experiência única ao sabor dos ventos, a cidade oferece voos turísticos em balões de variados tama-nhos. Tranquilidade, natureza exuberante, ótimas opções de lazer e turismo. Tudo isso a apenas 90 minutos da Capital. Conheça Boituva e se surpre-enda. Boituva tem muito mais para mostrar e você para des-frutar.

Balonismo

O voo de balão é uma for-ma única de viajar. A visão de

d e -zenas de qui-lômetros em todas as direções, através de um voo tranquilo e silencioso sentindo os ventos, propicia uma combinação fantástica entre paisagem e liberdade. No município de Boituva, esta ati-vidade começou a ser desen-volvida no ano de 2000, com o Clube de Balonismo, hoje existem diversas operadoras em funcionamento na cidade.

Os voos podem ser feitos a qualquer dia desde que pre-viamente agendados, sempre levando em consideração as condições favoráveis do tem-po. Não é necessário nenhum conhecimento ou experiência prévia, nem roupas especiais,

08Texto: Marco Armando

Museu do Tropeiro busca manter viva a história tropeira e resgatar as tradições e os costumes

Cidade

Div

ulga

ção

Div

ulga

ção

Os instrutores são habilitados pela Confederação Brasileira Praça Central

Boituva: A capital internacional do paraquedismo e do balonismo

Page 9: Jornal Procurando Turismo ed. 11

para voar são exigidas, somen-te um piloto habilitado. O voo leva em média uma hora.

Paraquedismo

O Centro Nacional de Paraquedismo, conheci-do como área de salto de Boituva, possui mais de 30 anos de existência e é co-nhecido mundialmente pe-los adeptos do esporte. O local oferece infraestrutura completa em hospedagem, com espaço para camping, restaurante e lojas de artigos para uso no esporte.

No Centro existem deze-nas de escolas homologadas para o ensino do esporte, com instrutores habilitados e

inspecionados pela Confede-ração Brasileira de Paraque-dismo. A área possui aviões disponíveis e cursos para saltos individuais ou saltos duplos, com instrutores técni-cos altamente capacitados. Os valores são negociados direta-mente com as escolas.

Passear com a família no Centro Nacional de Paraque-dismo pode ser um excelen-te programa para o final de semana. Você pode acom-panhar a movimentação dos paraquedistas em solo, o em-barque e as emoções das ater-risagem gratuitamente.

Museu do Tropeiro

São mais de 15 anos que

Boituva sedia um Museu do Tropeiro. Nesse tempo, seus curadores cuidaram da mon-tagem de um interessante acervo de peças que fizeram e fazem parte do universo dos tropeiros. Um trabalho que buscam manter viva a história tropeira da região, resgatar as tradições e os costumes.

O tropeirismo é conside-rado um dos movimentos socioeconômicos mais im-portantes do País e o museu busca manter viva este im-portante fato que influenciou na formação da cultura in-teriorana. No Museu, numa área de mais de 200 metros quadrados, o visitante pode encontrar utensílios ligados ao tropeirismo, acervo de

imagens, selas que retratam a vida do campo e da atividade dos tropeiros.

A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a do-mingo, das 10h às 17h. Para grupos fechados e de estudan-tes é necessário agendamento prévio. O museu está situado na Estrada Laércio Marson, 140 – Bairro do Jerivá (Sítio do Zé Bueno). Fone para con-tato (15) 9786.4860 ou pelo endereço eletrônico [email protected].

Galinhada do Goiano

A variada e rica gastrono-mia é um dos atrativos de Boi-tuva. Do bom e velho chur-rasco ao mais bem elaborado sushi, a cidade oferece um bom número de restaurantes, que atendem aos mais exigen-tes paladares. Mas é um prato brasileiro que vem atraindo esses paladares para a cidade: a tradicional Galinhada do Goiano.

Preparado com temperos naturais, o prato elaborado pelo comerciante é um dos mais apreciados na história recente da cidade. O arroz que parece ter sido cozido grão-a-grão em panela de ferro, ganha o tom amarelado pelo açafrão, mas é o pequi – tradicional fruto do serrado goiano – harmonizado com outros temperos naturais que dão um sabor peculiar ao pra-to. Um sabor que envolve e atrai cada vez mais visitantes.

A iguaria pode ser sabo-reada no Restaurante Goiano – situado a rua Mario Pedro Vercellino, 300 -. Uma porção serve bem duas pessoas e cus-ta 38 reais.

Muita natureza no parque ecológico de Boituva Galinhada Goiano

09

Div

ulga

ção

Div

ulga

ção

Boituva: A capital internacional do paraquedismo e do balonismo

Como chegar a Boituva

Mais Informações:www.boituva.sp.gov.br

Saída Km 116 da Rod. Castello Branco (SP-280), sentido interior.

Serviço

O Centro Nacional de Paraquedismo, possui mais de 30 anos de existência e é conhecido mundialmente pelos adeptos do esporteEm

erso

n Ru

binh

o Pontos Turísticos

Paraquedismo

Av. Industrial, 1215 - Campo de Boituva - Boituva Tel: (15) 3263-2044

Balonismo

Chico: Rua José Amorin, 41 Bair-ro Green Ville 2 - BoituvaTel: (15) 8134-4365 www.equipechico.com

Chácara Samambaia (Aves orna-mentais): Rod. Estado de SP 129, nº 1800 Km 18,5 - BoituvaTel: (15) 3263-1852

Parque da Cidade: Rua José Ama-dio, 228 - Boituva - SP

Parque Ecológico:Av. Pedro Eid, s/nº Bairro Pau D’alho - BoituvaTel: (15) 3263-5302 / (15) 3263-1140

Museu do Tropeiro: Estrada Laér-cio Marson, 140 - Bairro do Jerivá (Sítio do Zé Bueno)Tel: (15) [email protected]

Tropeirismo: Associação de Cava-leiros e Muladeiros de BoituvaTel: (15)9730-7999www.acemb.com.br

Acampamento Radical: Rua Dr. Prof. José Marques das Cruz, 169 Jd das Acácias - BoituvaTel: (15) 9789-3158/(11)2157-8159

Voo tranquilo e silencioso sentindo os ventos é combinação fantástica entre paisagem e liberdade

Page 10: Jornal Procurando Turismo ed. 11

10

Restaurante GarrafãoGastronomia

Hotel GarrafãoHospedagem

O tradicionalíssimo filé a parmegiana é conhecido por toda a região FachadaCom o lema “Hotel Garrafão,

sua casa em Boituva”, Wanda e Wanderley Franco tomam conta pessoalmente do dia a dia des-sa que é sem dúvida uma opção aconchegante, confortável e aco-lhedora de hospedagem bem no centro de Boituva.

Fundado nos anos 70, o Gar-rafão é hoje uma referência de tradição e bom atendimento na cidade. Depois de sucessivas am-pliações ao longo de sua história de sucesso, passou nos últimos anos por uma reforma total, con-tando atualmente com 70 unida-des habitacionais, acesso a Inter-net (banda larga), um amplo salão de café, uma pequena sala de gi-nástica, fax e dois estacionamen-tos cobertos. O hotel conta ainda com restaurante A La Carte.

O Hotel conta com três opções de apartamentos bem atraentes para quem procura tranquilidade conforto e um bom descanso na hora de dormir: A versão aparta-mento Luxo, têm TV 32’, telefone, ar condicionado split, frigobar, ducha e aquecimento central. O Semi Luxo com TV 20’, telefone, frigobar, ar condicionado e ducha e o Executivo, com TV 20’, telefo-ne, ventilador de teto e ducha. Nas diárias de todos os apartamentos já estão incluídos o café da manhã e o estacionamento.

End.: Rua Coronel Eugênio Motta, 477 - Cen-tro - Boituva - SPFone/Fax: (15) 3263-1369 / (15) 3263-8030

www.hotelgarrafao.com.br

Serviço

Inaugurado em 1970, como Boliche e Pizzaria, ganhou notoriedade e tornou-se o restaurante Garrafão, uma referência com 40 anos de bom atendimento em Boituva. Tra-dicionalíssimo é conhecido em toda a região pelo enorme e suculento filé a parmegiana que serve. Acompanhado de fritas e arroz, o pratão (como se vê na foto) serve até 4 pessoas com folga. É um daqueles pratos para ninguém bo-tar defeito. Chega à mesa soltando fumacinha e o perfume deixa até as lombrigas mais as-sanhadas satisfeitas de ver. O restaurante atrai gente de todo canto para saborear seu prato principal: “recebemos gente de Cerquilho, Tietê, Tatuí, Porto Feliz e até o turista de São Paulo costuma frequentar o nosso restaurante quando vem na cidade” comenta orgulhoso Claudemir, o ex garçom com 25 anos de expe-riência que há 11 é proprietário do restaurante. O que se diz no boca a boca na cidade entre os frequentadores assíduos é que “se vier em Boituva e não passar no Garrafão, não veio em Boituva”. Capacitado para atender em média 250 pessoas sentadas, chega a receber mais de 400 num único dia nos fins de sema-

na. Nascido como Boliche, tinha um garrafão como logomarca na fachada e por causa disso tornou-se conhecido e levou fama. Hoje se mantém até um garrafão cheio de boa cacha-ça para degustação. Entre outras boas pedidas da casa, inovações como a picanha na chapa, acebolada com banana e bacon, que sai mui-to bem também, o Filé ao Garrafão, que é um filé grelhado com presunto, molho de tomate, azeitona e cheiro verde e o Filé a Cubana, com abacaxi, pêssego, figo e banana a milanesa. Carne é a especialidade. De sobremesa pode--se encontrar o creme de papaia, Petit gateou, pudim de leite e a banana split que é outra pedida bem atrativa do Garrafão. Vale a pena conhecer e comer bem. Vai que é boa!

ServiçoFuncionamento: Segunda a Sexta: Almoço das 11:00 às 15:00, jantar das 19:00 às 22:00. Sábado: Almoço das 11:00 às 16:00, jantar das 19:00 às 23:00. Domingo: Almoço das 11:00 às 16:00. Tel. (15) 3263 2333 - Rua Cel. Eugênio Motta, 423 – Centro – Boituva - SP

www.restaurantegarrafao.com.br

Page 11: Jornal Procurando Turismo ed. 11

11

A Fazenda do Chocolate em Itu tem mais uma atra-ção: Um passeio à Casa do Caipira, guiado pelo famoso “Cumpadre Timóteo” e sua comadre Amélia. O progra-ma dura cerca de uma hora e é voltado para pessoas de todas as idades, divertindo crianças e adultos. Durante o percurso, uma volta à história de avós e bisavós rememora a vida simples, cercada de na-tureza, com prosa na rede e quitutes com café.

A Casa do Caipira é uma lugar aconchegante, com jeito de roça, fogão à lenha, cama de palha e todo o char-me que a proprietária Célia Hacker imprimiu em suas paredes e mobiliário. Assim

que a gente passa pela varan-da e entra na sala, o apetite já fica acordado, como aquelas casas de fazenda da vovó, onde basta colocar o pé para sentir o cheirinho bom de bolo assando no forno.

Timóteo, que é também o contador de causos da fa-zenda, acompanha os gru-pos contando cada detalhe da boa vida do interior, com sotaque e aquele jeito típico que só se encontra aqui. A primeira parada é em uma pequenina e charmosa ca-pela, datada de 1925. Ou-tros “monumentos” histó-ricos também são visitados durante o passeio: uma antiga senzala, o terreiro de café e a barcaça de cacau (onde é feita a secagem das

sementes). Pelo caminho encontra-

-se a fábrica de chocolate e em seguida a área central da fazenda, até chegar à casa do caipira, que é na verdade, um museu com muitos objetos de época, do uso cotidiano dos cai-piras e dos antigos imi-grantes italianos. Lá, o compadre Timóteo e sua irmã Amélia servem para o grupo um delicioso café adoçado com rapadura e quitutes da roça - tudo produzido dentro da Fa-

zenda do Chocolate – que acompanham a prosa, e tra-zem ao passeio um sabor pra lá de saboroso.

Em todos os pontos há uma parada para falar da his-tória do local, misturada com causos e contos que divertem muito. “É como uma aula de história, com muita diversão e vivência” explica Fernando Hacker, proprietário da fa-zenda. O passeio custa R$8 por pessoa e é imperdível para quem gosta de história, mistério e diversão!

O passeio além de cul-tural é também daqueles

de lamber os dedos, já que inclui visita à fábrica, onde são fabricados deliciosos chocolates. A degustação de chocolate com 70% de ca-cau produzido e vendido na fazenda é garantida.

Fonte: itu.com.br

Texto: Lilian SartórioTurismo rural

O passeio pela fazenda é pura diversão

Casa do Timóteo um programão para se fazer em Itu

Div

ulga

ção

ServiçoAgendamento e mais informa-ções pelos telefones (11) 4022-5492 e (11) 9951-0524. Rodovia dos Romeiros, Km 89, na Estrada Parque, em Itu. www.fazendadochocolate.com.br

Fazer um passeio à Casa do Caipira, guiado pelo famoso “Cumpadre Timóteo” e sua comadre Amélia, é tudo de bom

Page 12: Jornal Procurando Turismo ed. 11

As cavalgadas são um dos pontos altos do Turismo Rural em Itu. As fazendas Capoava, Pirahy e Fazenda do Chocolate oferecem bons passeios diurnos e noturnos para quem gosta. Os per-cursos podem ser curtos, de apenas uma hora, ou de lon-gas distâncias para quem já é acostumado. Variam entre morros, vales, lagos, fazen-das históricas e trilhas. Mas todas elas têm algo em co-mum: a exuberância da na-tureza em pleno esplendor.

Em época de Lua Cheia, essas fazendas também organizam cavalgadas ao luar, o que torna o passeio ainda mais misterioso e

atrativo, acompanhadas por deliciosos jantares típi-cos. Um barato. Programa para nunca mais a gente esquecer. Dá para fazer com toda a família, e até as crianças podem partici-

par. Os cavalos são mansos (adestrados) e as equipes das fazendas que organi-zam e acompanham todo o trajeto sabem muito bem lidar e receber a molecada.

Para se realizar tais cavalgadas, é necessário agendar com antecedên-cia. As vagas são limitadas. Agende um desses e saia completamente da rotina.

12Observatório

Saia da rotina em uma cavalgada em meio a exuberância da naturezaAbre em todos os eventos astronômicos, oferecendo noções de astronomia e ciência

Cavalgar nas fazendas de Itu é opção boa para sair do comum

Mais informações e agendamentos: Chácara do Rosário:

www.itu.com.br/rosarioFazenda Cana Verde:

www.fazendacanaverde.com.brFazenda Capoava:

www.fazendacapoava.com.brFazenda do Chocolate:

www.fazendadochocolate.com.br

Serviço

Turismo rural

Div

ulga

ção

Inaugurado em 02/10/92, é um complexo didático, científico, cultural e turístico. Dispõe de recursos audiovi-suais, biblioteca, diversos ins-trumentos científicos, entre

eles relógio de sol, telescópios e lunetas capazes de oferecer aos visitantes importantes noções de astronomia e ciên-cia espacial. As visitas escola-res precisam ser agendadas previamente na Secretaria Municipal de Educação.

O observatório abre em todos os eventos astronômi-cos e recebe, também, grupos interessados em visitas espe-ciais e é aberto para visitação pública aos sábados (não chuvosos), das 19h às 22h. Não é necessário agenda-mento prévio. Mais informa-ções pelo Tel: (19) 3413-0990.

Está situado no km 13 da Rodovia Fausto Santo Mauro (SP 127), que liga Piracicaba a Rio Claro.

Observatório Astronômico Municipal de Piracicaba

Page 13: Jornal Procurando Turismo ed. 11
Page 14: Jornal Procurando Turismo ed. 11

14

Na região do Patrimônio, formada pelo Ribeirão do Pi-nheirinho, encontra-se uma das mais bonitas e exuberan-tes cachoeiras da região, ofe-recendo uma contemplação inesquecível e banhos delicio-sos nas águas frescas naturais rodeada de vegetação intoca-da de mata atlântica.

A Cachoeira do Astor é pioneira no trabalho de manutenção e preservação da mata ciliar. A trilha para chegar à cachoeira é rápida e o local possibilita o banho e relaxamento. A prática do

Canyoning é bem frequen-te, a descida no ribeirão do Pinheirinho fazendo rapel aquático. Logo abaixo um pequeno tobogã e um poço refrescante tornam ainda melhor a brincadeira. Mais adiante, outro rapel, agora de 5 metros, na Cachoeira das Flores, que é ótima para mais uma refrescada. Outro rapel curto e finalmente, abordar-mos a Cachoeira da Esperan-ça (35 metros), onde, com um rapel guiado seguido de uma tirolesa vertiginosa de 40 me-tros, sobre o profundo poço

da Lontra finaliza a atividade. Uma trilha de 30 minutos leva de volta até a sede da Fazenda.

Possui infraestrutura re-ceptiva, contando com sani-tários, lanchonete e área para camping. Nos fins de semana, são oferecidos almoço na fa-zenda e acompanhamento de um guia local no acesso à ca-choeira. O acesso ao público dá-se mediante pagamento de ingresso.

Localiza-se no Alto da Serra, na Rod. Ulisses Gui-marães, km 22, no telefone (19) 3481-1633.

Cachoeira Cachoeiras em São Pedro, um convite ao banhoTexto: Kako Motta

A trilha para chegar a cahoeira é bem rápida e o local possibilita banho e relaxamento

Cachoeira do Astor

Esta obra da natureza, imponente com seus 75 me-tros de altura e 4 metros de profundidade, encanta a to-dos que vêm conhecê-la. É uma das mais altas da região e frequentemente procurada por turistas e praticantes de canyoning, cascading e ra-ppel. Possui uma Tirolesa de 1200m de comprimento por cima da cachoeira e trekking.

É aberta ao público me-

diante pagamento de ingresso ou hospedagem no camping, funcionando de terça a do-mingo, das 8h00 às 18h00. Dispõe de sanitários, quios-ques, churrasqueiras, centro de informação, lanchonete e área de camping. Localiza-se na Fazenda Saltão, com acesso pela Rod. Ulisses Guimarães, km 23, no Bairro do Saltão, o telefone é (19) 3483-7314.

Site: www.saltao.com.br

Todos ficam encantados com o incrível tamanho desta cachoeira

Cachoeira do Saltão

Page 15: Jornal Procurando Turismo ed. 11
Page 16: Jornal Procurando Turismo ed. 11