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História Pág. 11 Maio 2015 - Ed. 24 Distribuição gratuita Roteiro Pág. 12 Pág. 10 Turismo Lazer e aventura em Caucaia Que tal um pouco de aventura e um tanto de adrenalina? Nossa redação sugere esse programa para quem gosta de grandes emoções. Circuito Taypa de Pilão Um roteiro da época dos desbravadores do estado de SP. Pág. 05 Gastronomia Provamos a receita da Ilha da Madeira Fomos conhecer e degustar a mais tradicional receita lusitana, bem aqui no interior, preparada no Restaurante Quinta do Olivardo, em São Roque. Bauru Um passeio charmoso e atraente em São Roque (SP). Lazer e diversão às margens do Rio Tietê. Barra Bonita Jardim Botânico Municipal é uma ótima opção de lazer. Roteiro do Vinho Pág. 15 Pág. 06 Pág. 07 Fazendas históricas: Você precisa conhecer mais o interior São fazendas com casas sedes únicas e algumas das mais antigas do Estado e estão ligadas à história de Itu que foi fundada em 1610 Foto: Miguel Schincariol/Banco de Imagens do Estado de São Paulo

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Edição nº 24 do Jornal Procurando Turismo

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História Pág. 11

Maio 2015 - Ed. 24Distribuição gratuita

Roteiro Pág. 12 Pág. 10TurismoLazer e aventura em Caucaia

Que tal um pouco de aventura e um tanto de adrenalina? Nossa redação sugere esse programa para quem gosta de grandes emoções.

Circuito Taypa de PilãoUm roteiro da época dos

desbravadores do estado de SP.

Pág. 05GastronomiaProvamos a receita da Ilha da Madeira

Fomos conhecer e degustar a mais tradicional receita lusitana, bem aqui no interior, preparada no Restaurante Quinta do Olivardo, em São Roque.

Bauru

Um passeio charmoso e atraente em São Roque (SP).

Lazer e diversão às margens do Rio Tietê.

Barra Bonita

Jardim Botânico Municipal é uma ótima opção de lazer.

Roteiro do Vinho

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Pág. 07

Fazendas históricas: Você precisa conhecer mais o interior

São fazendas com casas sedes únicas e algumas das mais antigas do Estado e estão ligadas à história de Itu que foi fundada em 1610

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A CCR Viaoeste trabalha 24 horas, todos os diasda semana, para garantir viagens tranquilas aos seus usuários

Em caso de emergên-cia, o socorro mecânico pode ser acionado pelos telefones instalados a cada quilômetro de ro-dovia ou pelo número 0800 701 5555, assim como as equipes de res-gate especializadas em procedimentos pré-hos-pitalares, para os casos de emergência médica.

Para interagir com o usuário, com informações sobre a situação do tráfego, a empresa dispõe de 26 pai-néis de mensagens variáveis ao longo de todo o percur-so e do site (www.viaoeste.com.br), com imagens das câmeras e informações em

tempo real sobre as condi-ções das rodovias.

A concessionária tam-bém oferece aos motoris-tas a Casa do Usuário, que são postos de atendi-mento localizados em lo-cais estratégicos do Siste-ma Castello-Raposo, que atende cerca de 25 mil visitantes por mês. Esses locais estão equipados com toaletes, fraldários e

mapas informativos para esclarecer dúvidas sobre itinerários, pontos turís-ticos e de lazer próximos ao trecho administrado pela CCR ViaOeste.

Portanto, para a CCR ViaOeste, o principal in-vestimento está nos servi-ços que ela oferece a seus usuários, proporcionan-do conforto, fluidez e se-gurança, acima de tudo.

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Diretor: Robson SantanaEditor: Alexandre BarrosoTextos: João Mendes, Mario Sérgio Ribeiro, Juliana Boechat, Kako Motta, Paula Figueiredo. Fotos: Serapião Neto, Albeto Tadeu, Bia Marques, Haroldo Santanna, Claudio Rocha, Rob Santana, Roque Gabriel Rodrigues.

Diagramação e artes: Fabiano Oliveira / Rafael SoerJornalista: Alexandre Barroso MTB 37.258 Revisão: Priscila BoccatoInternet: Amanda SantanaTiragem: 25 mil exemplaresDistribuição: Pedágios da CCR ViaOeste

EXPEDIENTE

Contato (11) 4713-1562 • [email protected] • www.procurandoturismo.com.br

Procurando Turismo no site e no Facebook

Da redação Na Estrada

Com mais de 500 mil exemplares distribuídos gratuitamente nas Rodo-vias, nosso jornal também pode ser acompanhado pelo site (www.procuran-doturismo.com.br) e com-partilhado no Facebook (facebook.com/Procuran-doTurismo). Por lá a gente divulga as dicas com notí-cias atualizadas diariamen-te de hospedagem, gastro-nomia, parques, praias, cachoeiras, campings, sho-ws, cidades, eventos públi-cos e de iniciativa privada.

Todos os dias do ano a nossa equipe, parceiros e colaboradores, comparti-

lham promoções, dicas de passeios e as notícias legais de visitar no interior. Um espaço para você também interagir, publicando e com-partilhando suas viagens. Participe e fique por dentro de tudo de bom que aconte-ce no interior de São Paulo.

Acesse, curta e compartilhe: facebook.com/ProcurandoTurismo

km 24 - Rod. Castello Branco (sentido interior-capital)km 34 - Rod. Raposo Tavares (sentido capital-interior)km 8,5 - Rod. Sen. José Ermírio de Moraes (sentido Sorocaba)

Localização das Casas do Usuário

0800 701 5555EM CASO DE EMEGÊNCIA

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Floresta Nacional deIpanema

Mata da Câmara, um patrimôniopreservado em São Roque

04Ecologia

Parte das construções históricas da Real Fábrica de Ferro Ipanema datadas de 1818

Parque

• End.: Acesso (portaria 2) pelo km 112 da SP-270 - Sorocaba, 16 km (4 km de terra), ou (portaria 1) pela Estr. Iperó/Sorocaba, acesso pelo km 99B da Rod. Castello Branco, 32 km • Contato: (15) 3266-9099 • Horá-rio: de Terça à Domingo das 8h às 17h (entrada até as 15h) • Preço: R$ 6,50

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Se você ainda não visi-tou a Floresta de Ipanema, em Sorocaba (SP), a hora é essa. O lugar é um daque-les que a gente vai e nunca mais esquece. Totalmente preservada é um exemplo de consiencia verde, de ar puro e de acolhimento de espécies raras e nativas de animais silvestres. Na área coberta por Mata Atlân-tica e Cerrado funcionou a Real Fábrica de Ferro de Ipanema, entre 1818 e 1895. Algumas constru-ções da companhia, hoje em ruínas, constituem um

rico sítio histórico – há a casa onde nasceu o Vis-conde de Porto Seguro e um sobrado que hospe-dou o imperador D. Pe-dro II. As outras atrações da floresta são trilhas, que só podem ser feitas com acompanhamento de guia: Pedra Santa (3h30, difícil), Suinã (2h30, leve) e Afonso Sardinha (1h30, leve). Em 2010, o local, administrado pelo Inst. Chico Mendes, ganhou trilhas para ciclistas e um circuito de arvorismo pró-prio para aventureiros.

End.: Estrada Municipal Mario de Andrade (Estr. do Santo Antônio) - à cerca de 3 km do centro - São Roque/SP • Entrada gratuita • www.facebook.com/MataDaCamara

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Reconhecida pela UNESCO como Patrimô-nio da Humanidade, a Mata da Câmara, em São Roque, é a maior reserva ecológi-ca da região. Bom lugar para passeio, a bela reserva encontra-se numa área ver-de de 54 alqueires de Mata Atlântica, repleta de manan-ciais e habitada por esquilos, gato do mato, veados entre outros animais silvestres. Com uma boa câmera de fotografia em punho, o pas-

seio pode render belíssimas imagens e boas surpresas.

Em 1999, a área foi trans-formada em Parque Natural Municipal e 1ª Estação Eco-lógica de São Roque, dividi-da em três limites distintos: o Santuário, junto ao maior número de nascentes, área vedada à visitação pública; o campo de visitação contro-lada e a área de lazer, onde a intenção é unir o homem e a natureza num clima de respeito mútuo.

Considerada um pon-to turístico da cidade, existe na Mata uma sede utilizada para aulas de Ecologia e Meio Ambien-te. Estudantes, ambienta-listas e turistas se utilizam do local para fazer cami-nhadas, elaborar pesqui-sas e contemplar a exube-rância da vegetação. Fazer um bom passeio por lá é no mínimo um excelente programa para quem gos-ta de natureza.

A sede é usada para aulas de ecologia e meio ambiente, já as trilhas podem render boas fotos

O Parque do Varvito, um monumento geológico inaugurado em 23 de julho de 1995, já recebeu desde sua inauguração mais de 500 mil visitantes, entre turistas, estudantes e pes-quisadores. Patrimônio tombado pelo Condepha-at (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turismo do Estado de São Paulo), o Parque do Var-vito foi construído numa área de 44.346 m² da an-tiga pedreira. Varvito é o nome utilizado pelos geólo-gos para dominar um tipo de rocha sedimentar úni-ca, formada pela sucessão

repetitiva de lâminas ou camadas, cada uma delas depositada durante o inter-valo de um ano.

O Varvito de Itu é a mais importante exposição conhecida desse tipo de rocha na América do Sul. Em termos geológicos, o varvito faz parte de um pacote de rochas sedimen-tares que contêm evidên-cias de uma extensa idade glacial, há 280 milhões de anos, quando um enorme manto ou lençol de gelo cobriu a região sudeste da América do Sul.

No meio de uma antiga pedreira, em uma área de 44 mil m², podem ser vistas

as famosas rochas com cerca de 280 milhões de ano. O Parque abriga uma das mais importantes exposições des-se tipo de rocha na América do Sul. Segundo historia-dores, toda essa região já foi coberta de gelo. “Essa é uma rocha que mostra a importância da era glacial. Existiam nessa região aqui grandes geleiras”, explica o turismólogo Fábio Grizoto.

Em outro ponto do par-que, é possível ver o que estu-diosos acreditam ser rastros de animais que habitavam o fundo dos lagos naquela época. Eram seres inverte-brados que rastejavam em meio aos sedimentos e que teriam deixado esses traços finos e alongados. Mas um dos trechos que mais chama a atenção dos visitantes é o grande paredão de Varvito mais ao fundo do parque. No meio dele, uma pedra entre as camadas. “A teoria diz que sobre esse lago fica-vam icebergs, e dentro deles outros tipos de materiais. Essa pedra seria algo que es-tava dentro de um iceberg”, conta o turismólogo.

Quem por lá for, vai co-nhecer a história por meio de painéis explicativos.

O Parque também tem um anfiteatro onde são feitas apresentações, uma gruta refrescante escondi-da em meio a área verde

e trilhas para caminhada entre outros atrativos. Sem dúvida nenhuma é uma opção bacana de passeio para todas as idades.

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Os grandes paredões de Varvito foram formados a pelo menos 280 milhões de anos

O ponto que mais chama a atenção é esta pedra encravada no meio do paredão

Patrimônio Parque geológico do Varvito: mais que um passeio, um patrimônio arqueológico em Itu

End.: Rua Parque do Varvito, s/nº Pq. N. S. da Candelária - Itu/SP • Tel.: (11) 4023-1502• Horário: das 8h às 17h • www.itu.sp.gov.br

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Imaginar que você pode degustar a mais tradicional receita lusitana, bem aqui, no interior, tão pertinho de São Paulo, é quase um sonho. Fomos conhecer e degustar essa maravilha preparada no Restaurante Quinta do Olivardo, loca-lizado em São Roque. O prato, em seu modo de fa-zer, é muito parecido com o jeito brasileiro de fazer churrasco, só que com um detalhe muito especial e que faz toda a diferença: o espeto é natural, feito do caule de louro. Uma recei-ta simples e por isso mes-mo, sensacional. O sabor de louro, vem de dentro da carne para fora. Dá um sabor único aos generosos nacos de Contra Filé Grill bem assados, temperados com alho e sal grosso. O prato tem como acompa-nhamento uma deliciosa polenta temperada frita e arroz. Tudo isso junto faz da nossa dica gastronômi-ca dessa edição uma su-gestão única para encher a boca de água e de prazer a qualquer um, em um lugar pra lá de bem decorado, charmosíssimo e muito agradável. Eleito entre os 30 melhores pratos do es-

tado de São Paulo, no Fes-tival Gastronômico “Sabor de São Paulo”, promovido pela revista Prazeres da Mesa, é ele um dos pratos mais consumidos na região da Ilha da Madeira em eventos e romarias e tam-bém um dos mais procura-dos no restaurante em São Roque. Provamos e apro-vamos, claro. Na verdade, nos fartamos.

A Quinta do Olivardo, aberta ao público há mais

de 9 anos, além de produ-zir vinho e suco da melhor qualidade, abriga em trinta mil metros de área ajardi-nada, um lindo lago com redes para contemplação, uma capelinha para ora-ções, uma belíssima plan-tação de uva (aberta para visitação), o restaurante de gastronomia portuguesa, um empório, lanchonete e loja de artesanato. A casa também oferece petiscos, doces, queijos e salames, pastéis de Belém, bolinhos de chuva quentinhos (de hora em hora) e uma ra-banada de tirar o fôlego, daquelas que a gente só vê na casa da vovó e, no natal. Um espetáculo de lugar, com características típicas de Portugal. De fato uma beleza e com atendimento muito peculiar: a própria família, vestida a rigor em trajes típicos, cria e serve as receitas de tudo o que é oferecido. Simpatia, genti-leza e bom papo é tradição na casa: Olivardo, Cintia, Eveline, Léo e o caçula

Enzo, são os responsáveis pela preservação da histó-ria da comunidade portu-guesa e pelo atendimento da casa.

Aberto de segunda a segunda na hora do al-moço e sexta e sábado no jantar, obviamente você vai encontrar Bacalhau da melhor qualidade no car-dápio, Leitão a Bairrada e outras inúmeras delícias da gastronomia portugue-sa, além de cardápio inter-nacional, com filé mignon e tudo o mais. Como diria o saudoso Ibraim Sued, uma casa “para mais de 500 talheres”, com capaci-dade para servir 300 pes-soas sentadas sem sufoco. Em noites temáticas e a luz de velas (sexta feira e sába-do à noite) você vai jantar ao som da melhor música portuguesa com a partici-pação especial da fadista Ciça Marinho. Enfim, se o que você procura é di-versão, lazer, história e boa gastronomia, visite a Ade-ga e Restaurante Quinta do Olivardo.

05Gastronomia

Texto: Alexandre Barroso

Fomos muito bem recebidos pelo Sr. Olivardo Saqui

Prato típico de sabor inigualavel a Espetada Madeirense é apreciado em vários eventos festivos na Ilha da Madeira em Portugal

O complexo do restaurante conta também com parreiral para visitação e lagoEnd.: Estrada do Vinho, Km 4 - São Roque/SP

• Tels.: (11) 4711-1100 / 4711-1923 • www.quintadoolivardo.com.br

Espetada Madeirense: provamos a receita da Ilha da Madeira

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Jardim Botânico Municipal de Bauru é uma ótima opção de lazer

Trenzinho Turístico começa a circular em Embu das Artes

Criado em 1994, o Jar-dim Botânico Municipal de Bauru tem 321 hecta-res de vegetação nativa, remanescente de uma área adquirida pelo mu-nicípio no início do sécu-lo XX, com a finalidade de preservar mananciais para garantir o abasteci-mento de água potável para o vilarejo de Bauru.

Com ricas coleções ve-getais, orquidário, praças, trilhas ecológicas e her-bário, o Jardim Botânico é uma ótima opção de la-zer, além de ser referência em conservação de plan-tas e ambientes naturais regionais e pesquisas na área de botânica.

Mantém atividades de

educação ambiental no in-tuito de transmitir conhe-cimentos relacionados à importância da proteção à natureza e de pesquisas que visam o conhecimento, en-tendimento e avaliação dos ambientes naturais.

Possui um viveiro para produção de plantas na-tivas e ornamentais, para manutenção de suas praças e para desenvolver projetos de recuperação de áreas de-gradadas, dentro e fora do Jardim Botânico.

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O trenzinho leva até 66 pessoas e os passeios são feitos aos fins de semana e feriados

Com ricas coleções de várias espécies vegetais o Jardim Botânico é uma referência em conservação de plantas e pesquisas...

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... é também uma ótima opção de lazer para os moradores e turistas

Desde o início de janeiro, moradores e visitantes de Embu das Artes podem desfrutar de mais um atrativo da cidade: o Trenzinho Turístico. A atra-ção, no estilo maria-fumaça, foi pensada para facilitar o acesso entre dois pontos turísticos de destaque: o Centro Histórico e o Parque Francisco Rizzo.

Com partida do Largo 21 de Abril, o veículo percorre as ruas Belo Horizonte, Av. Vereador Jorge de Souza e a Rua Alberto Giosa, fazendo uma parada de 10 minutos no Parque Francis-co Rizzo. Na volta, o Trenzinho passa pela Av. Elias Yazbek, Rua Candido Portinari, Paulo do Vale e Emancipação, retornan-do ao Largo 21 de abril.

Todo percurso é comanda-do por recreacionistas que ga-

rantem a animação do passeio, interagindo com passageiros e pedestres. O Trenzinho tem capacidade para até 66 pessoas e os passeios podem ser reali-zados aos sábados, domingos e feriados, das 9 às 17h. Nos dias de maior pico um segundo veículo, com capacidade para 41 pessoas, é posto em circulação.

O ingresso para a atração custa R$ 5,00 por pessoa e deve ser adquirido na hora. Crianças de colo, até 3 anos de idade, não pagam. A Secretaria de Turismo está realizando um estudo de viabilidade para ampliação do serviço para outros pontos de destaque na cidade, como o Me-morial Sakai. Quando for visitar Embu, desfrute desse passeio bem bacana que agora circula por lá. Vai que a dica é boa!

• End.: Rod. João Ribeiro de Barros, km 232, Tangarás - Bauru/SP• Tel.: (14) 3281-3358 • Horário: diariamente - 8h às 16h30 • Entrada franca

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Conhecida pela sua tra-dição no plantio da uva (e hoje também das alcacho-fras), São Roque, localizada a 60 km de SP, já foi famo-sa nos seus áureos tempos, como a “cidade do vinho”. Época em que toda a região era dedicada a cultura do plantio de uvas e a fabrica-ção do produto. Chegou a ter mais de 200 vinícolas em atividade. Hoje, guarda pelo menos 13 boas vinícolas em seu roteiro e volta ser uma referência turística.

A região proporciona ao visitante várias opções de pas-seios em lugares bucólicos e aconchegantes para curtir o inverno, seja em viagem de férias, fim de semana ou ape-nas para passar um dia agra-dável com a família. Com

clima serrano, as temperatu-ras em julho podem chegar a quase 0ºC. O visual é do tipo de deixar você de boca aber-ta. Paisagens lindas e bucóli-cas fazem a festa dos olhos de quem passeia por ali.

Ao longo dos 10 quilô-

metros da estrada que leva o nome de “Estrada do Vi-nho”, encontram-se as viní-colas e adegas onde se pode degustar à vontade sucos, salgados, doces e até almo-çar e jantar nos restauran-tes, hotéis e pousadas que atendem ao mais variado público e bolso. Essas refei-ções, inclusive, trazem desde um cardápio bem brasileiro ao melhor da culinária por-tuguesa e italiana, alguns com direito a danças típicas e receitas familiares.

Aliás, o “Roteiro do Vi-nho, Gastronomia e Lazer”, é uma delícia de estrada. Pequenina e sinuosa, a es-tradinha (toda em asfalto) é daquelas típicas de interior mesmo, divide espaço entre

carros, cavalos e charretes, toda arborizada e pode-se conhecer os sítios, ranchos, fazendinhas com bichinhos para as crianças conhecerem, pesqueiros, plantações de uvas e alcachofras, adegas, restaurantes e ainda sobram lugarejos com vendinhas de souvenires, doces, artesanato e produtos típicos da região. Um charme. Tudo muito cui-dado e atraente.

Depois de se deliciar com a farta gastronomia que o ro-teiro oferece, se você quiser, vai comer bons chocolates, doces caseiros, tomar exce-lentes cafés ou experimentar um bom frappé Nutella. Os

‘formiguinhas’ ainda podem se divertir degustando com-potas de doces de abóbora, cidra, cocada, doce de lei-te, figo em calda e laranja e principalmente, as alcacho-fras em conserva.

Para aqueles que preten-dem alongar-se nos passeios, há boas opções de pousadas na região, em locais agra-dáveis e suítes confortáveis, com direito a cama King Size duchas aquecidas a gás e TV.

É um programa que agra-da muito. Mas lembre-se. O seguro morreu de velho. Se beber não dirija. Estrada e álcool são mais que desacon-selháveis. São proibidos. Viu?

Roteiro

Tradição, música e danças típicas fazem parte do roteiro

Você encontrará uma grande diversidade de doces, compotas, artesanato e produtos típicos

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A região proporciona ao visitante várias opções de passeios em lugares bucólicos e aconchegantes

Roteiro do Vinho: Um passeio charmoso e atraente no interior

O acesso para São Roque, saindo de São Paulo, pode ser feito pela Rodovia Castello Branco ou pela Raposo Tavares.Saiba mais: www.roteirodovinho.com.br

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Estas novas ferramentas de comunicação são essen-ciais para o relacionamen-to e interatividade com o consumidor.

Milhares de viajantes de carro, motociclista, ônibus e caminhoneiros fazem parada obrigatória nos 44 postos da Rede Graal que oferece um amplo mix de produtos e serviços.

O novo site da Rede Graal no endereço na in-ternet www.redegraal.com.br oferece um fácil e rápi-do acesso a informação so-bre a rede, linha do tempo, produtos/serviços, locali-zador de unidades, even-tos/notícias, fale conosco e trabalhe conosco.

Foi desenvolvido com um design moderno, a mais recente tecnologia, sendo assim compatível com os diferentes browsers e com os vários dispositi-vos móveis.

É pensando em mobi-lidade que a Rede criou o aplicativo trazendo uma inovação para o mercado. Este app pode ser baixado gratuitamente pela Google Play, Apple Store ou Win-dows Phone. Nele, será possível localizar/direcio-

nar as unidades através da plataforma Google Maps, ligar para a unidade de in-teresse, acessar a galeria de fotos e participar das prin-cipais promoções.

Nestas duas ferramentas a Rede Graal busca maior relação com o usuário tra-zendo sempre novidades, promoções, inovações e conteúdos informativos.

Sobre a Rede Graal

Surgida em 1974 e atu-almente gerida por um grupo de acionistas, a Rede Graal nasceu com

o posto Petropen, em Re-gistro (SP), oferecendo já naquela época um espa-ço amplo para clientes, e novos serviços e produtos de alta qualidade. Possui 44 unidades, em 16 rodo-vias: Anhanguera, Bandei-rantes, Washington Luis, Presidente Dutra, Raposo Tavares, Fernão Dias, Eng. João Batista Cabral Ren-nó, Marechal Rondon, Transbrasiliana, Castello Branco, Regis Bittencourt, Freeway,Via Lagos, e BRs 040, BR 050,BR 101.

Mais informações: www.redegraal.com.br

PublieditorialAventura Rede Graal lança novo site e aplicativoTexto: Assessoria Imprensa

Lazer e aventura radical em Caucaia

Que tal um pouco de aventura e um tanto de adrenalina? Nossa reda-ção sugere esse progra-ma para quem gosta de grandes emoções. Bom para a garotada e tera-pêutico para toda a fa-mília. Sim porque, um pouco de aventura faz bem para a saúde e todo mundo gosta, indepen-dentemente de idade, credo ou raça.

Estação Radical Ad-venture Park é um paraíso localizado em Caucaia

do Alto, Cotia, a pouco mais de 40 km de São Paulo. Além de 115.000 m² de paisagem exube-rante e área de lazer, o parque oferece boa in-fraestrutura com atra-ções diversas ao ar livre.

Você vai se divertir o dia inteiro praticando modalidades esportivas como mountainboard, aerosurf, tirolesa e esca-lada... Pra quem gosta, tá aí uma boa dica para animar o seu fim de se-mana.

End.: Estrada Horizonte, 601 - Caucaia do AltoCotia/SP - Acesso pela Rod. Raposo Tavares (a 45 Km da Faria Lima)• Tel.: (11) 3727-1320 • www.estacaoradical.com.br

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11História Fazendas Históricas em Itu, um patrimônio cultural que merece ser conhecido

Fazenda Limoeiro da Concórdia: Tem um armazém do ano de 1901 que está em atividade a mais de um sécu-lo. Realiza aos finais de semana apresentação de moda de viola raiz e Cururu, que é a música repentista paulista.

Fazenda do Chocolate: Um passeio perfeito para quem tem crianças: pôneis, pequenos animais, cavalo, ambiente familiar, venda de artesanato e o melhor de tudo: deliciosos chocolates!

Fazenda Capoava: Requinte e bom gosto, com a opção de hos-pedagem com conforto digno dos hotéis que integram o Roteiro de Charme. A história é preservada em todos os cantos da fazen-da e diversos eventos culturais e de cavalgadas são promovidos.

Fazenda Santo Antônio da Bela Vista: Um programa úni-co: Passeio de um dia “Do cafezal ao cafezinho”. Mediante agendamento prévio, o visitante conhece todo o percurso que o café faz para chegar à tão esperada xícara do dia-a-dia.

Chácara do Rosário: A história viva nas paredes de uma casa bandeirista, habitada por uma família tradicional de Itu. Cavalgada da Lua Cheia, Noite de Seresta e Roteiro Caipira são alguns dos eventos promovidos pela fazenda.

Fazenda Cana Verde: Oferece hospedagem em chalés rústicos e charmosos, com um simpático restaurante. Um dos pontos altos é a opção para quem gosta de cavalos.

• Fazenda Capoava: fazendacapoava.com.br • Fazenda do Chocolate: fazendadochocolate.com.br • Chácara do Rosário: rural.tur.br• Fazenda Santo Antônio da Bela Vista: facebook.com/fazendadocafe • Fazenda Cana Verde: fazendacanaverde.com.br • Fazenda Limo-eiro da Concórdia: fazendalimoeirodaconcordia.com.br • Fontes: www.itu.com.br / www.fazendashistoricasdeitu.com.br

São fazendas com casas sedes únicas e algumas das mais antigas do Estado de São Paulo. Estas fazendas estão ligadas à história de Itu que foi fundada em 1610 pelo bandeirante Domingos Fernandes, descendente de um dos primeiros portugue-ses que chegou ao Brasil. Várias delas foram antigos engenhos de açúcar no sécu-lo 18, e suas casas sedes fo-ram construídas em taipa de pilão no estilo bandeirista. Elas foram a transição do pe-ríodo de exploração do ouro das regiões de Minas Gerais e de Goiás para produção do açúcar na nossa região.

Outras destas fazendas ti-veram suas sedes construídas no século 19 e são mais re-presentativas do ciclo cafeei-ro. Foram também de gran-de importância pois com a renda da exportação do café surgiram os capitais usados na construção das primeiras fábricas, estradas de ferro e companhias de energia elé-trica no final do século 19 e início do século 20. Até este período a maior parte da po-pulação vivia na zona rural. Muitas famílias que moram em cidades hoje tiveram seus avós ou bisavós vindos de fa-zendas como estas.

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1 - Barueri

Capela Nossa Senhora da Escada ou Capela da Aldeia - domina a praça situada no coração do bair-ro da Aldeia; Museu da Bí-blia - possui bíblias e partes de texto bíblicos em mais de 1.500 idiomas, possui também várias miniaturas, incluindo o menor livro do mundo. O local abriga também uma réplica da prensa de Gutenberg, que imprimiu a primeira bíblia da história.

2 - Carapicuíba

Aldeia de mesmo nome, tombada em 1941 e hoje patrimônio nacional. Fun-dada em 1580, pelo Padre José de Anchieta, a histó-ria da sua formação está ligada ao importante papel que desempenhou na resis-tência indígena diante da ação dos bandeirantes por-tugueses. Mesmo com a tentativa de catequização, ela foi a única das doze al-deias que não desapareceu e nem se descaracterizou por força da interferência do homem branco; Festa de Santa Cruz - realizada há 300 anos no município.

3 - Cotia

Sítio do Mandu - casa-rão bandeirista que prova-velmente serviu como des-canso para os viajantes, na maioria bandeirantes, que usavam o local como para-da estratégica para recom-

por suas energias e retomar a viagem; Sítio do Padre Inácio - residência rural do início do século XVIII; Templo budista Zu Lai - o maior da América Latina.

4 - Embu das Artes

Conjunto Jesuítico Nos-sa Senhora do Rosário - for-mado pela igreja e pela an-tiga residência dos padres, conjugadas numa mesma edificação. Trata-se de um dos mais importantes e preservados remanescen-tes das construções jesuítas

em São Paulo, caracteriza-das pela simplicidade das linhas retas; Feira das Artes - criada em 1969 na frente da Igreja Matriz, hoje Mu-seu de Arte Sacra. Ao lon-go do tempo foi ocupando todas as ruas do centro histórico, que passou a se chamar Passeio das Artes.

5 - Santana de Parnaíba

Museu Casa de Anhan-guera - residência bandei-rista urbana construída na segunda metade do século XVII, em taipa de

pilão e taipa de mão, na qual, presume-se, residiu o bandeirante Bartolo-meu Bueno da Silva - O Anhanguera. Foi transfor-mado no “Museu Histó-rico e Pedagógico Casa do Anhanguera”;Centro Histórico - mais de 200

imóveis tombados pelo Condephaat desde 1982, ostentando o maior e mais conservado conjunto ar-quitetônico do Estado de São Paulo; e a Casa de Cultura - exemplar típico das construções paulistas.

6 - São Roque

Sítio Santo Antônio - o arquiteto Lúcio Cos-ta foi um dos primeiros profissionais renomados a identificar as manifesta-ções de arte genuinamente brasileira que o local apre-senta. O local pertenceu a Fernão Paes de Barros, Barão de Piratininga e ao escritor modernista Mário de Andrade, que adquiriu e doou os imóveis ao Servi-ço de Patrimônio Históri-co e Artístico Nacional, em 1947. Ao fazer a doação, exigiu ser o zelador do pa-trimônio enquanto estives-se vivo. Sua intenção era tornar a Casa Grande um local de repouso para os artistas brasileiros. Morro do Cruzeiro - Elevação ro-chosa próxima ao centro, visitado por peregrinos e turistas. No pico do Morro há uma cruz e a imagem de São Roque, o santo padro-eiro do município.

Conheça o Circuito Taypa de Pilão um roteiro cheio de história da época dos desbravadores do estado de São Paulo

Roteiro

Como chegarOs cinco municípios do circuito estão próximos do centro

da cidade de São Paulo, entre 26 e 66 km. A partir da capital pode-se ir pela rodovia Raposo Tavares, Regis Bittencourt ou Castello Branco, dependendo de que ordem os municípios se-rão visitados.

HospedagemBarueri possui uma boa rede de hospedagem entre hotéis,

flats e apart-hotéis, quase todos de categoria confortável ou muito confortável. Em Cotia há um Parque Hotel com atividades para crianças, no distrito de Caucaia do Alto. Em Embu há hotéis de médio conforto e outros de categoria simples, sendo alguns em ambiente agradável, junto à natureza. São Roque oferece um ho-tel muito confortável, dois confortáveis, um de médio conforto e três de categoria simples. Carapicuíba oferece poucos hotéis de categoria simples, segundo a prefeitura municipal.

Este circuito é composto por seis municípios: Barueri, Carapicuíba, Cotia, Embu, Santana de Parnaíba e São Roque, todos pertencentes à re-gião metropolitana de São Paulo, com exceção de São Roque, que pertence à Macro Região Tu-

rística Sudoeste Paulista/Região Turística Itupa-raranga Sorocabana.

A ideia do circuito é desbravar o entorno oeste metropolitano e descobrir a verdadeira história de força, fé e coragem dos bandeiran-

tes, a partir de bens históricos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Eles utilizavam as constru-ções de taipa de pilão para o descanso nas cami-nhadas ao interior.

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Atrações dos municípios

A técnica de construção “taipa de pilão” foi trazida ao Bra-sil pelos portugueses e comumente utilizada no período Co-lonial. Consiste basicamente no forte apiloamento do barro entre pranchões removíveis que se mantêm em pé graças as travessas ou escoras. O estado de São Paulo possuí um rico acervo em edificações em taipa de pilão.

Taipa de Pilão

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No começo de 2009, a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) fechou uma parceria com a Prefeitura de Macatuba para explorar o turismo na segunda usina de energia elétrica mais an-tiga da Companhia, a Usi-ninha do Rio Lençóis.

Inaugurada no início do século XX, a Usininha fica a 8km de Macatuba. Com 42 alq. de área – o equivalente a mais de 140 campos de futebol, sen-do 95% de mata nativa, a Usininha chama a aten-ção pela combinação sutil entre história e moderni-dade. Os casarões antigos,

inaugurados em 1917, pre-servam os traços da época e contrastam com as mo-dernas salas de máquinas, controladas 24h pela sede regional em Campinas. Na Usininha é gerada ener-gia elétrica suficiente para abastecer um município com até 20 mil habitantes.

O ponto forte da Usini-nha, são as trilhas ecológi-cas. Além da beleza exube-rante e rara na região que é cercada pelas plantações de cana-de-açúcar, são encon-tradas grandes variedades de plantas. É o que revela José Carlos Ferreira de Sou-za, morador de Macatuba

que visitou recentemente o local. “Um breve passeio pela Usininha proporciona experiências maravilhosas. Não só pela beleza e varie-dade de plantas, mas pela paz e pelo som agradável da natureza”, conta o turista.

Os visitantes podem conhecer também as bar-ragens, o processo de gera-ção de energia, os prédios antigos – datados de 1917, os viveiros de mudas nati-vas e as trilhas abertas na mata. Dica: Os motoristas devem dirigir com cuidado pela Vicinal por conta do grande movimento de ca-minhões canavieiros.

Há mais de 200 sítios arqueológicos cadastrados na bacia do Paranapanema, entre os reservatórios de Ju-rumirim e Chavantes; mais da metade localiza-se em território do município de Piraju. Inseridos como bens culturais da União Federal, compete a ela, em parceria com os estados, municípios e segmentos organizados da sociedade civil, protegê-los e valorizá-los. As pesquisas arqueológicas em Piraju e região tiveram início em 1969, quando o museu Paulista iniciou as escava-ções do sítio arqueológico Alves. É daquela época a

ideia de criação de um cen-tro regional de pesquisas ar-queológicas, hoje conheci-do como Centro Regional de Arqueologia Ambien-tal, extensão do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

Centro Regional de Arqueologia Ambiental “Mário Neme”

Lazer

A Usininha do Rio Lençóis tem casarões que foram construídos no início do século e estão abertos para visitas agendadasO Museu está localizado no centro da cidade de Piraju onde é controlado pela USP

Urna onde os índios enterravam seus mortos

Museu

• End.: Rua 13 de Maio, 662 - Centro - Piraju/SP • Visitação desegunda a sexta em horário comercial. • Contato: (14) 3351-5199

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• Localização: Vicinal Lauro Perazolli, km 8 (entre Macatuba e Igaraçu do Tietê) - Macatuba/SP• Visitas de segunda a domingo, das 8h às 17h, desde que agendadas • Tel.: (14) 3268-1821

Segunda usina de energia elétrica mais antiga da CPFL é atração turística em Macatuba

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1- Planejamento

Antes de cair na estrada, pesquise o destino escolhido e descubra quais as ativida-des de aventura são ofereci-das no local. Escolha aquelas mais adequadas às suas pre-ferências e habilidades. Cui-de para ter tempo suficiente para curtir sua atividade ao ar livre com muita diversão e segurança.

Falando em segurança, lembre-se: o Brasil con-ta com Normas Técnicas para operação de Turismo de Aventura e Ecoturismo e a lei hoje exige que as empresas tenham implan-tado um Sistema de Ges-tão da Segurança SGS de acordo com a Norma Téc-nica ABNT/ISO 21101. Escolha sempre empresas responsáveis e que se preo-

cupam com sua segurança, com o meio ambiente e com a comunidade.

2- Saiba o que quer fazer

Atualmente o Brasil possui aproximadamente 30 modalidades diferen-tes de turismo de aventura na terra, no ar e na água. Com tanta variedade, é fácil encontrar o caminho ideal para se divertir. Raf-ting, Rapel, Canoagem, Turismo Equestre, Obser-vação de Vida Silvestre, Mergulho e Caminhada são apenas algumas das opções. Escolha sua ativi-dade e aproveite para des-frutar a emoção da vida ao ar livre.

3- Em família

Turismo de Aventura e Ecoturismo são para toda a família e todos podem se divertir com segurança e responsabilidade. Além disso, muitos destinos e empresas oferecem ser-viços para pessoas com deficiências, tornando as atividades junto à na-tureza, acessível a todos. Aproveite.

4- Escute o condutor

O condutor é o respon-sável pela sua segurança, diversão e bem-estar. Ouça o que ele tem a dizer. Acos-tumado com o ambiente e com a atividade, esse pro-fissional vai tornar sua ex-periência ainda mais diver-tida, segura e confortável.

5- Equipamentos de segurança

Quem vai praticar uma atividade na natureza deve saber: segurança em primei-ro lugar. O uso de capacete, coletes salva-vidas, cordas adequadas são essenciais para a prática das ativida-des ao ar livre. Verifique se esses equipamentos estão em boas condições de uso. E lembre-se: “colocou o pé na água: colete. Tirou o pé do chão: capacete”.

6- Respeite a naturezae a comunidade

Ande sempre por trilhas demarcadas, produza pouco lixo e o que for produzido deve ser trazido de volta. Como diriam os experientes aventureiros: “o único rastro que um turista deve deixar

na natureza são suas pega-das”. Respeite a comunidade que acolhe os viajantes e não leve os maus hábitos urbanos para os ambientes naturais.

Seguindo as orientações da ABETA, sendo respon-sável, conhecendo e respei-tando seus limites, o turista irá aproveitar ao máximo a viagem. É claro, não se pode esquecer a hidratação, alimentação e manter-se aquecido quando for preci-so. Com as dicas em men-te, o viajante está pronto para aproveitar ao máximo a natureza sempre que for praticar turismo ecológico e de aventura. Pratique es-sas ideias e boa viagem!

A ABETA (Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura) tem como principais objetivos re-presentar, qualificar e promo-ver seus associados, por meio de ações e parcerias. A enti-dade é responsável pelo pro-grama Aventura Segura, refe-rência mundial no mercado da vida ao ar livre. Atuando desde 2004 pelo segmento, a ABETA conta hoje com mais de 140 empresas com sedes em 22 estados do Brasil.

Saiba mais:www.abeta.tur.br

Dicas Seis dicas da ABETA para turismo consciente na natureza

Associação que representa o segmento preparou mate-rial para orientar o turista que vai curtir bem a vida ao ar livre, sem causar danos e evitar riscos desnecessários. Fi-que ligado nisso! Veja algumas dicas que serão muito úteis durante a prática de Ecoturismo ou Turismo de Aventura.

Mais de dois terços dos brasileiros que planejam viajar nos próximos seis meses pre-ferem destinos dentro do País do que no Exterior. É o que mostram recentes pesquisas feitas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) a pedido do Mi-nistério do Turismo. Para es-pecialistas da área, o resultado é reflexo do aumento na qua-lidade dos serviços disponíveis no Brasil e da comodidade de viajar mais perto do domicilio.

A última pesquisa de in-tenção de viagem do Ministé-rio do Turismo, feita em abril, mostrou que 26,3% dos bra-sileiros pretendem viajar nos próximos seis meses. Desses, 69,6% declararam preferir destinos domésticos do que conhecer outros países - qua-se 3% a mais que no mesmo mês do ano passado. Com 49,3%, o Nordeste do País é o principal roteiro, contra 16,5% do Sudeste, 14,1% do Sul, 11,1% do Centro-Oeste e 9% da região Norte.

Segundo especialistas do setor de turismo, vários fatores influenciam a prefe-rência por destinos locais. Em primeiro lugar, está a co-modidade de se falar a mes-ma língua e usar a mesma moeda. “Além disso, existe a tendência natural dos viajan-

tes em realizar voos de curta duração, buscando otimizar o tempo de permanência no destino escolhido”, opina Edmar Bull, vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).

Outro fator favorável a

esse cenário é o alto inves-timento em qualidade que boa parte dos empreendi-mentos turísticos têm feito. As próprias agências de via-gem também passaram a ofe-recer serviços personalizados de consultoria, indicando

ao consumidor quais os des-tinos com a melhor relação custo-benefício de acordo com o seu orçamento.

E boa parte desses turistas deve ser absorvida por resorts. Bull destaca que há uma crescente demanda turística

e corporativa potencial no setor para os próximos anos. “Há opções qualificadas que atendem aos mais variados orçamentos. Os apelos mo-tivacionais do consumo va-riam de acordo com o perfil dos viajantes. A infraestrutura

instalada nos resorts para aco-lher adequadamente eventos constitui, por exemplo, um fator de fundamental impor-tância para o mercado de via-gens corporativas”, diz.

Aliando planejamento e economia, um novo jeito de

viajar vem conquistando cada vez mais novos adeptos no País. Por meio do Timeshare, que consiste na aquisição de semanas de um apartamen-to, também conhecido como sistema de férias compartilha-das, é possível viajar gastan-

do, em média, 40% menos. Após surgir na Europa

na década de 60, o sistema expandiu-se e hoje conta com uma rede de milhares de resorts e hotéis luxuosos espalhados pelo mundo. Atu-almente, parte das grandes re-des hoteleiras possui um siste-ma de Vacation Club (Clube de Férias) e são afiliadas a uma rede de intercâmbios. É o caso do Hot Beach Diversões Aquáticas e Hot Beach Resort Olímpia, em fase de constru-ção em Olímpia, no Interior paulista (430 quilômetros da capital). O empreendimento será viabilizado no modelo de condo-hotel, com investimen-to orçado em R$ 80 milhões na construção de um hotel de 484 apartamentos.

De acordo com um dos dire-tores do Hot Beach, Sérgio Ney Padilha Garcia, o timeshare vem ganhando força no Brasil. “A relação custo-benefício é muito mais vantajosa quando compa-rada ao preço da estadia conven-cional em hotéis e resorts”. O timeshare possibilita férias em alto padrão e a um custo mais acessível e sem preocupações o resto do ano, já que a admi-nistradora fica responsável pela manutenção, limpeza, cobran-ças, vacância, segurança, entre outros ônus administrativos.

Turismo 70% dos brasileiros preferem viajar pelo Brasil

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Barra Bonita, localizada a cerca de 300 km da capital paulista é daquelas cidades que levam a gente a uma via-gem de reflexão, como se en-trássemos no túnel do tempo. Sim porque, para quem está acostumado a ver o Rio Tietê borbulhando, cheio de sujei-ra na Marginal de SP, encon-trar o próprio Tietê como op-ção de lazer e pesca em pleno centro da cidade é uma verda-deira viagem no tempo. Não acha? Dá para imaginar o que teria sido o passado glorioso do rio em SP.

Em Barra Bonita é assim sempre. Pequenina, charmo-sa e tranquila, a cidade ba-nhada pelo famoso rio tem em seu fim de tarde (princi-palmente nos dias de sema-na comuns) jovens, crianças e adultos, à beira rio, com varas de pescar jogando con-versa fora e levando a vida numa boa. No próprio cen-tro (na Orla Turística) é fácil encontrar essa gente cheia de saúde e sorriso fácil pes-cando. Prosaico, típico. O visual a essa altura, inclui cenas de barcos de turismo atracados ao longo do curso d’água do (ainda lindo) Tie-

tê. Um charme de cidade. É lá também que se en-

contra a já conhecida eclusa José Bonifácio de Andrada e Silva, a atração mais popu-lar da região. Inaugurada em 1962, foi a primeira eclusa da América do Sul a ser ex-plorada turisticamente. O elevador navegável além de curioso fascina a gente com seus 26 metros de desnível de água que se transpõe em rápidos 12 minutos de puro mistério. Claro que a atração nesse caso, acontece com mui-to mais frequência nos fins de semana e feriados do que du-rante a semana. É até possível agendar um passeio durante a semana, mas normalmente a reserva tem de ser feita com antecedência para grupos e es-colas. Os barcos oferecem refei-ção a bordo e boa música para incrementar. Não há quem não se divirta nesse passeio.

Outra atração que não se pode perder é o Memorial do Tietê, um museu mantido pela ONG Mãe Natureza, que apresenta a história do rio por meio de maquetes, fo-tos, painéis e restos de embar-cações. Barra Bonita ainda tem um artesanato bem ba-

cana e outros tantos atrativos interessantes, como o museu Municipal Luiz Saffi, com peças curiosas, como uma cadeira de dentista da década de 1950, lampiões de ferro e uma máquina fotográfica de 1885, época da fundação do então povoado de Barra Bo-nita. O museu está instalado no antigo prédio da estação de trem da cidade, erguido em 1929 em estilo inglês e usado para sua função origi-

nal até 1966, quando a linha foi desativada. O pitoresco é que o museu fica numa praça (Praça Dr. Tatinho), que tem a forma de um grande barco e, por sua vez, fica em frente aos guichês de vendas de pas-seios de barco. Imperdível.

As atrações turísticas de Barra Bonita podem ser ex-ploradas em um único dia. Vale pensar em uma hos-pedagem que disponha de atividades programadas para

toda a família. O que não faltam são bons hotéis e pou-sadas com boa infraestrutura na região, incluindo hospe-dagens com parque aquático, monitores com atividades separadas por faixa etária e uma fazendinhas na qual os hóspedes podem tomar leite tirado diretamente da vaca e andar a cavalo. Quer mais? A gente indica e garante di-versão e farra para todo mun-do. Vai que é boa!

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O passeio de barco é o principal atrativo turístico da cidade

CidadeTexto: Alexandre Barroso

Barra Bonita: Lazer e diversão no Rio Tietê

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hadoNavegação Fluvial Médio Tietê (Rua Ana Ricci Biliassi, 204, (14) 3641-2422; www.

barrabonitasp.com.br); Primar Navegações e Turismo (Avenida Pedro Ometo, s/no, (14) 3641-3992; www.primarnavegacao.com.br); Navegação Novo Oriente (Praça do Teleféri-co, (14) 3642-1588; www.xumbury.com.br). Nas três empresas os passeios são pagos e só acontecem nos sábados, domingos e feriados. Nas duas primeiras, as saídas são às 9h30, às 13h e às 14h30. Na terceira, às 9h e às 13h.

Passeio de barco

Praça Dr. Tatinho, 79. Aberto de terça a sexta, das 8h às 11h e das 13h às 17h, sábado e domingo, das 8h às 17h. Gratuito.

• Tel: (14) 3641-2888.

Museu Luiz Saffi

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Av. Pedro Ometto, 425 (andar superior do Barra Sho-pping). Aberto das 10h às 17h aos sábados e domingos e du-rante a semana apenas quando a cidade está com bastante mo-vimento de turistas.• Gratuito • Tel.: (14) 3641-3425• www.maenatureza.org.br

Memorial do Rio Tietê

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• Como chegar: Quem sai de São Paulo deve trafegar pela Castello Branco (SP-280) até a saída 210, logo após o quarto pedágio, de Itatinga, pegar a Rod. Professor João Hipólito Martins (SP-209) e, após uns 20 km, na saída 20B, entrar na Marechal Rondon (SP-300), onde fica quase 30 km até chegar à estradinha que leva à cidade (a SP-255), na saída 274A, na cidade de São Manuel. No total, são quase 300 km. • Informações turísticas: www.estanciabarrabonita.com.br • www.barrabonita.sp.gov.br

Atrações do município

Praça do Teleférico

Situada à margem do Rio Tie-tê, possui pista de kart com 750 metros de extensão, uma pequena lagoa para passeios de pedalinho, quiosques, trailers, e um teleféri-co que passa sobre a praça, com 12 metros de altura e 700 metros de extensão (ida e volta).

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