jornal planeta - edição 14

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Saiba mais sobre o empresário da Chico Rei. páginas 8 e 9 Calendário de Eventos de Juiz de Fora Conheça os eventos que acontecem na cidade, na página 3. Telecomunicações. Um pouquinho de avanço ZCarlos Oliveira comenta a chegada de novas companhias de telecomunicação em Juiz de Fora. Confira na página 4. Comprometimento e pontualidade Respeitar os compromissos e os horários é respeitar o tempo dos outros. Leia mais neste artigo na página 5. Como vender para o poder público Vender produtos e serviços para o poder público tem muitos cuidados a ser tomados. Leia na página 7. Encontro de empresas juniores em JF Conheça o universo das empresas juniores e o encontro mineiro que será realizado em Juiz de Fora. Leia na página 12. Empresa de Juiz de Fora recebe aporte de meio-milhão Qranio recebe investimentos de anjos. Leia na coluna de William Xavier na página 13. UBQ promove ciclo de workshops sobre Modelo de Excelência da Gestão Leia um artigo de Nelson Bispo, presidente da União Brasileira para a Qualidade Regional, sobre o MEG e o ciclo de workshops que a UBQ está trazendo para a cidade. Página 14. Juiz de Fora, Fevereiro de 2013 Ano II - Edição 14 Bruno Imbrizi, idealizador da Chico Rei, é nosso entrevistado na coluna ‘Perfil’, que estreia nesta edição. “Um jornal de negócios” Estudantes promovem grande evento www.jornalplaneta.com.br - (32) 2101-0720 Nos dias 23, 24 e 25 de janeiro, a SEEPRO - Sociedade Estudantil de Engenharia de Produção da UFJF realizou um grande evento composto por um conjunto de palestras, workshops, minicursos e visitas técnicas que trouxeram muito conhecimento para os par- ticipantes! O Circuito Produção ainda comemorou, no primeiro dia, os 10 anos da empresa júnior Mais Consultoria. A Palestra Magna “Integra- ção do Lean em Empresas”, com Julio Briales, fechou o evento com grande estilo. Leia mais na página 10. Imobiliária tem crescimento em JF Graças ao forte crescimento do mercado imobiliário em Juiz de Fora, seguindo a tendência de todo o Brasil, o empresário Alan Matheus inaugurou mais uma unidade de sua empresa na mes- ma rua do Centro. Para a inauguração da nova loja da Clientt Negócios Imobili- parios, foi realizada uma recepção no dia 12 de dezembro, onde par- ticiparam os corretores da empre- sa, parceiros, construtores, inves- tidores e clientes. Leia mais e veja fotos deste evento na página 11. Fernanda Maluf, Alan Matheus, Vinícius Banhato, Elisabete Grigorosque, Melina Amaral e Rafaela Banhato

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Edição de fevereiro de 2013

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Page 1: Jornal Planeta - Edição 14

Saiba mais sobre o empresário da Chico Rei. páginas 8 e 9

Calendário de Eventos de Juiz de ForaConheça os eventos que acontecem na cidade, na página 3.

Telecomunicações. Um pouquinho de avanço

ZCarlos Oliveira comenta a chegada de novas companhias de telecomunicação em Juiz de Fora. Confira na página 4.

Comprometimento e pontualidade

Respeitar os compromissos e os horários é respeitar o tempo dos outros. Leia mais neste artigo na página 5.

Como vender para o poder público

Vender produtos e serviços para o poder público tem muitos cuidados a ser tomados. Leia na página 7.

Encontro de empresas juniores em JF

Conheça o universo das empresas juniores e o encontro mineiro que será realizado em Juiz de Fora. Leia na página 12.

Empresa de Juiz de Fora recebe aporte de meio-milhão

Qranio recebe investimentos de anjos. Leia na coluna de William Xavier na página 13.

UBQ promove ciclo de workshops sobre Modelo de Excelência da Gestão

Leia um artigo de Nelson Bispo, presidente da União Brasileira para a Qualidade Regional, sobre o MEG e o ciclo de workshops que a UBQ está trazendo para a cidade. Página 14.

Juiz de Fora, Fevereiro de 2013Ano II - Edição 14

Bruno Imbrizi, idealizador da Chico Rei, é nosso entrevistado na coluna ‘Perfil’,

que estreia nesta edição.

“Um jornal de negócios”

Estudantes promovem grande eventowww.jornalplaneta.com.br - (32) 2101-0720

Nos dias 23, 24 e 25 de janeiro, a SEEPRO - Sociedade Estudantil de Engenharia de Produção da UFJF realizou um grande evento composto por um conjunto de palestras, workshops, minicursos e visitas técnicas que trouxeram muito conhecimento para os par-ticipantes! O Circuito Produção ainda comemorou, no primeiro dia, os 10 anos da empresa júnior Mais Consultoria.

A Palestra Magna “Integra-ção do Lean em Empresas”, com Julio Briales, fechou o evento com grande estilo.

Leia mais na página 10.

Imobiliária tem crescimento em JFGraças ao forte crescimento

do mercado imobiliário em Juiz de Fora, seguindo a tendência de todo o Brasil, o empresário Alan Matheus inaugurou mais uma unidade de sua empresa na mes-ma rua do Centro.

Para a inauguração da nova loja da Clientt Negócios Imobili-parios, foi realizada uma recepção no dia 12 de dezembro, onde par-ticiparam os corretores da empre-sa, parceiros, construtores, inves-tidores e clientes.

Leia mais e veja fotos deste evento na página 11. Fernanda Maluf, Alan Matheus, Vinícius Banhato, Elisabete Grigorosque,

Melina Amaral e Rafaela Banhato

Page 2: Jornal Planeta - Edição 14

2 EDITORIAL

ExpedienteJornal Planeta/JF

Editor Marcello PepeJornalista Responsável Eliane Paulo - MTB/DRT-MG 15525

Colaboraram nesta edição:Isabela NortonJosé Carlos OliveiraRubens de Andrade NetoWilliam Xavier de Carvalho

Suporte editorialAcesso Assessoria Jr.

[email protected]

FotografiasEliane Paulo Marcello Pepe

As opiniões expressas em artigos, publicidade e colunas assinadas não refletem obrigatoriamente a opinião do Jornal Planeta e são de responsabilidade de seus autores ou anunciantes.

Contatos

Redação:[email protected](32) 2101-0720 - (32) 8409-3167www.jornalplaneta.com.br

Editorial

Quem disse que o ano só começa depois do Carnaval?Marcello Pepe

Editor

Em fevereiro (ainda bem que bem no início do mês), teremos o famigerado Carnaval. Uma festa

popular que vem conquistando um título muito mais importan-te do que “o maior espetáculo da Terra”. Conquista, todos os anos, o título de “a maior desculpa para a procrastinação da Terra”. Aliás, é muito comum ouvirmos que o

ano só começa depois do Carna-val. Não que seja uma verdade ab-soluta, mas faz muito sentido.

Em um mercado destes, onde encontrar um motivo para deixar tudo para depois, esta festa já ser-ve de argumento.

Esperamos passar o Natal, es-peramos o início do ano, depois, esperamos passar o Carnaval. Es-peramos voltarem as aulas. Espe-ramos...

Sorte de quem não está nem aí para esta espera toda e já cuidou

de seus assuntos enquanto outros estavam (ou ainda estão) curtindo as férias.

O ano já começou no dia 1º de janeiro e tem muita coisa aconte-cendo na cidade. E você fica sa-bendo de tudo aqui no Planeta.

Page 3: Jornal Planeta - Edição 14

33EVENTOS

Calendário Convenções

Para realização de seu evento em Juiz de Fora, estes empreendimentos estão capacitados e estruturados para receber vários tipos de reuniões, de pequeno a grande porte.

CONSTANTINORua Santo Antônio, 765 - Centro - Telefone: (32) 3229-9800www.constantinohotel.com

GREEN HILLAv. Deusdedith Salgado, 5201 - Salvaterra - Tel.: (32) 2102-7950www.hotelgreenhill.com.br

MAXIM PLAZAAv. dos Andradas, 360 - Centro - Telefone: (32) 3215-5542www.maxplaza.com.br

PREMIER PARC HOTELAv. Deusdedith Salgado, 1805 - Telefone: (32) 3250-1700 www.premierparchotel.com.br

RITZ PLAZAAv. Barão do Rio Branco, 2000 - Telefone: (32) 3249-7300www.ritzplazahotel.com.br

SERRANO HOTELRua Santa Rita, 399 - Centro - Telefone: (32) 3216-2800www.serranohotel.com.br

VICTORY BUSINESSAv. Independência, 1850 - São Mateus - Tel.: (32) 3249-1850www.victoryhoteis.com

VICTORY SUITESRua Chanceler Oswaldo Aranha, 20 - S. MateusTel.: (32) 3257- 6904www.victorysuites.com.br

Fevereiro20 quarta

Apresentação do MEGEm uma apresentação do Mo-

delo de Excelência da Gestão, co-nheça o ciclo de workshops que serão realizados durante o ano, pelo IQM e UBQ. Inscrições a R$ 250.Informações: (32) 3214-1994 e www.ubqjf.org.br

21 quinta

Café com Bolo - UBQàs 19h, com apresenta-

ção de um tema para posterior discussão pelos participantes. Informações: (32) 3214-1994 ou www.ubqjf.org.br

23 sábado

Curso Bota pra Fazer

Início de mais uma turma do curso Bota pra Fazer, no IESPE, em Juiz de Fora.

Informações: (32) 3226-1224.

26 terça

Gestão Profissional com Cristiano Lopes

Estratégia, atendimento e vendas, em um trabalho de três horas de duração no Teatro Pró-Música. O evento será realizado das 19h15 às 22h15, com convites a R$ 100.Informações com Luciano Este-ves: (32) 8706-2909.

27 quarta

Café da Manhã - RelacionoReuniões quinzenais de rela-

cionamento de empresários.Das 7:30 às 9:50, no Hotel Vic-

tory Suites. Rua Chanceler Oswal-do Aranha, 20 - São Mateus.

Info.: www.relaciono.com ou (32) 8409-3167.

28 quinta

Aula Gratuita de Comunicação em Público

Participe deste workshop gra-tuito e receba dicas para vencer o medo de falar em público e me-lhorar sua comunicação.

Local: Hotel SerranoQuinta-feira, dia 28, às 19h. Informações: (32) 2101-0720

ou www.marcellopepe.com/curso

Page 4: Jornal Planeta - Edição 14

4 CIDADE

Opinião

Telecomunicação: um pouquinho de avanço

Juiz de Fora tem recebido ulti-mamente noticias sobre a chegada de novas empresas de Telecom. Não vieram pelas mãos da atual nem anterior administração mu-nicipal e nem tampouco de supos-tos milagrosos pedidos de algum vereador, mas, sim, cumprindo seus organogramas. Chega inclu-

sive a confundir siglas, mesmo ainda sendo somente duas que se apresentaram. Ainda muito pou-co diante do que a cidade precisa.

A ALGAR já vem desempe-nhando bem um papel na cidade, compatível com sua história de qualidade e muita disposição pro-fissional. O grupo, que tem sua nave mãe na CTBC – empresa de

telefonia do interior mineiro, fundada em 1954, passando

pela operadora AZZU de VoIP e que ainda agre-

ga empresas nas áreas de aviação,

agro, mídia, segurança, TI e tam-bém hotéis e resorts. Na nossa ci-dade, oferece soluções de dados, voz e acesso a Internet a grandes empresas que já usam seus prefi-xos em novas linhas telefônicas.

Estas informações me foram passadas pelo amigo Geraldo Zambrano, um dos homens fortes do grupo na região.

A outra, GVT, estava sendo muito aguardada, pois seu públi-co alvo é mais abrangente e, se-gundo consta, vem desbancando por onde se instala, como a com-plicada Oi, a desorganizada SKY e a ultrapassada NET (hoje conhe-cida como SIM). Uma briga que promete.

A cidade já assiste suas calça-das rasgadas em alguns pontos, para passagem de fibra ótica, o que vai garantir, segundo a em-presa, uma velocidade de acesso a Internet acima dos imaginários 10 Megas vendidos pela Oi Velox. Moradores, inclusive, têm recla-

mado da forma com que a GVT vem deixando as calçadas, quan-do não recuperadas, sujas.

Após uma visita ao prefeito atual, comunicaram o início das operações em 01 de março (será que vai cumprir ou postergará para primeiro de abril?). Tomara que não faça como a TV Integra-ção que também comunicou ao prefeito que, em maio, seu sinal digital, que já está pronto e testa-do, entre no ar.

A GVT também, misturando ansiedade e desconfiança, tem vi-sitado possíveis futuros assinantes oferecendo um pré-contrato que, particularmente, deixou-me pre-ocupado, pois exige uma fideliza-ção de doze meses sem, ao menos, oferecer vantagens em seu mate-rial publicitário.

O fato inclusive já foi levado por mim à Divisão de Defesa do Consumidor da Câmara, através do seu diretor Carlos Alberto Gasparette, que prometeu intimar

a empresa a prestar esclarecimen-tos.

É assim que gente já corta o mal pela raiz e que elas sejam bem vindas e cumpram suas obriga-ções contratuais.

Nunca escondi de ninguém a paixão que tenho desde criança por telecomunicações. Se mo-rasse em outra cidade e se os go-vernantes fossem abertos a con-versar pelo bem da cidade, talvez apresentasse um plano de acom-panhamento em vários setores envolvidos e que em Juiz de Fora está mais que atrasado.

Mas me conforta ver um pou-co desse grande nicho importante para a cidade ser resolvido, mes-mo sabendo que o prefeito tem pouquíssimas informações de acompanhamento, pois não dis-põe de uma assessoria qualificada.

Que venham as “Teles.” Mas não nos tragam mais problemas, pois esses a SKY, OI, SIM e outras primas já nos garantem de sobra.

ZCarlos Oliveira Jornalista – Radialista Mestre de Cerimônia

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Muito mais que networking

Comprometimento e pontualidadeA reunião, marcada para as

duas da tarde já havia iniciado quando chegou um dos partici-pantes que, estarrecido, olhou para o relógio, que marcava duas e quinze. Reclamou do fato da reunião já ter iniciado: – “Como pode? Estava marcada para as duas horas e já começou?!?”

Em uma outra situação, uma reunião com três empresários foi agendada no escritório de uma das empresas participantes do negócio. Eu já me dirigia ao local marcado quando, uma hora an-tes, o outro participante da reu-nião entrou em contato pedindo para adiar aquele compromisso pois ele estava com dificuldade de comparecer, pois tinha algo importante para fazer. Eu lhe res-pondi imediatamente: – “Sim, eu sei! A nossa reunião.”

Para pessoas sérias e compro-missadas, pode até parecer brin-cadeira, mas eu já fui vítima de situações como essas, narradas acima, onde o comprometimento, a pontualidade, a assiduidade e a palavra parecem não ter grande valor para algumas pessoas.

Honrar um horário combi-nado não é ser chato ou “Caxias”, como chamavam antigamente em referência ao Duque de Caxias, que trabalhava com dedicação e levava tudo a sério. Chegar ao seu compromisso com alguns minu-tos de antecedência ou, pelo me-nos, na hora combinada, significa, antes de mais nada, que você res-peita o tempo das pessoas.

Se alguém se atrasa a um com-promisso agendado com você, esta pessoa está dizendo, em ou-tras palavras, que o tempo dela vale muito mais que o seu, pois você pode aguardar que ela che-gue, mas ela não pode sair um pouco mais cedo para cumprir o horário acordado.

É claro que precisamos saber separar o que é um comporta-mento ocasional, acidental e sem qualquer frequência de um hábi-to. Conheço pessoas que têm o hábito de chegar atrasadas e vi-vem em um outro fuso horário. Marcam reuniões para uma deter-minada hora, sabendo que as pes-soas vão chegar atrasadas. Com isso, os participantes que merece-

riam o maior respeito, exatamente porque respeitaram o combinado, acabam sendo punidos pelo seu bom comportamento, tendo que aguardar a chegada dos retarda-tários.

Se você entende que esta é a cultura de nosso país e que temos que aceitar as coisas como são e “dançar conforme a música”, des-ta forma não poderemos modifi-car estes hábitos e nem melhorar nossos relacionamentos e nossos negócios.

Ao agendar um evento e deter-minar o horário de início e todos estarem cientes, faça o “sacrifício” de iniciar na hora combinada, de-monstrando respeito às pessoas que chegaram no tempo certo. Se, em vez disso, a nossa atitude for aguardar pela chegada dos demais participantes, dizendo aquela tí-pica baboseira: – “É, gente. Deve ser o trânsito. Vamos esperar mais meia-hora”, como se o trânsito tivesse sido diferente para quem chegou na hora, eu tenho certeza que, no próximo compromisso que você agendar, até mesmo as pessoas (antes) pontuais vão pas-

sar a chegar com atraso também.A pessoa que se atrasa em um

compromisso não deve ser humi-lhada em público, nem repreendi-da. Isso não é necessário. Deve ser tratada com a mesma indiferença com que tratou o seu compromis-so. Agradeça pela presença e siga em frente.

Uma solução que eu aplico em meus eventos, cursos, reuniões e demais compromissos é a hora de início e a hora de término. Não ter um horário pré-definido para a conclusão acaba dando uma certa liberdade de tempo e pode transmitir esta sensação de que a agenda não é rígida. Quando al-guém marcar uma reunião com você e você acreditar que aquela pessoa pode atrasar, estabeleça o horário inicial e o final. Evite dizer que a reunião terá trinta minutos ou uma hora. Prefira dizer a hora de término. Desta forma, caso a pessoa se atrase vinte minutos,

por exemplo, avise, logo à chega-da, que teremos que correr um pouco, pois temos vinte minutos a menos para conversar.

Agora, muito mais sério do que o atraso em compromissos, é o elemento simplesmente não aparecer. Há pessoas que con-firmam presença em qualquer evento que surja à sua frente, até mesmo os que conflitam com outros compromissos. Depois, simplesmente não comparecem, como se isto não fosse macular sua imagem. Dão alguma descul-pa do tipo “surgiu um imprevisto” e seguem a vida... Tolinhos.

Se marcar um compromisso com alguém, honre a sua palavra e trabalhe sua agenda de forma que consiga cumprir diligente-mente. Tolerância ou resiliência é uma coisa... agora, desrespeito aos compromissos é um veneno para a imagem pessoal.

NETWORKING

Marcello Pepe Jornalista – Empresário

Presidente do Instituto Relacionoe professor de comunicação em público

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77DIREITO & NEGÓCIOS

Direito & Empresa

Como vender para o Poder Público sem complicações

Vender para o Poder Público é um bom negócio e não é assun-to apenas para grandes empresas. Entrar no mundo das licitações pode ser uma ótima forma de ga-rantir lucros, considerando que as compras públicas representam cerca de 10% do PIB e são respon-sáveis pelo crescimento de milha-res de microempresas.

Os diversos entes das adminis-trações direta e indireta do setor público na União, estados, muni-cípios e Distrito Federal seguem a Lei das Licitações (Lei 8.666/93). Licitação é o procedimento admi-nistrativo usado para escolher a proposta mais vantajosa na com-pra de produtos e serviços, com menor custo e melhor qualidade. Os processos licitatórios têm de seguir princípios constitucionais e os critérios para escolha podem levar em conta Melhor Preço e

Melhor Técnica ou a combinação de ambos.

Através do edital, a empresa licitante (que vai comprar) conhe-ce todas as condições para guiar o processo de participação, como documentação exigida, caracte-rísticas do bem ou serviço adqui-rido e prazos. Atenção: o empre-sário tem de estar muito atento a este documento e a todas as cláu-sulas ali descritas! As licitações podem ser realizadas por meio de concorrência, tomada de preços, leilão, concurso, carta convite e consulta. Nos últimos anos, os ór-gãos públicos também passaram a trabalhar com o pregão eletrôni-co, realizado pela internet.

O Poder Público adquire toda espécie de equipamentos e ser-viços e, para se ter idéia da im-portância das micro e pequenas empresas na economia brasilei-

ra, segundo dados do Ministério do Planejamento, no período de janeiro a setembro de 2011, par-ticiparam com um valor de 8,06 bilhões de reais das compras do governo.

O governo tem entendido que investir dinheiro público em segmentos como micro e peque-nas empresas é uma forma de impulsionar o desenvolvimento nacional. Por isso, surgiram os di-reitos diferenciados dos pequenos negócios. Dentre as prerrogativas favoráveis, tem-se, por exemplo, a obrigatória preferência por em-presas de pequeno porte em caso de empate em licitações, em de-trimento de empresas de porte maior.

Apesar dos benefícios, muitos empresários perdem a oportuni-dade de participar deste atraente mercado por receio ou por desco-

nhecimento. Nos dias atuais, com o grande incentivo do Governo, muitas possibilidades de negó-cios surgem para quem decide se inserir nos processos de licitação. Os empreendedores que têm inte-resse em participar das competi-ções podem acessar alguns portais de compras. Para os que querem contratar com os órgãos da União, aconselha-se a utilização do Com-pras Net (www.comprasnet.gov.br); para quem tem interesse nas estatais, o site mais utilizado é o licitacoes-e.com.br) do Banco do Brasil; já os municípios adotam geralmente o site CidadeCompras (www.cidadecompras.com.br).

Na hora de vender para o go-verno, algumas dicas são impor-tantes. É importante que as certi-dões da empresa que comprovam a regularidade jurídica, econômi-ca e técnica estejam atualizadas, e

consequentemente, os impostos deve estar devidamente quitados. Além disso, ter uma certa quantia de capital de giro e boa gestão de fluxo de caixa são importantes, pois os editais apresentam dispo-sições que comprovem a aferir a boa situação financeira da licitan-tes.

Não há dúvidas que as empre-sas só tem a ganhar. Seja compe-titivo! Com o apoio de uma as-sessoria jurídica que preste todos os esclarecimentos no que tange à dúvidas, recursos e impugna-ções, as empresas tornam-se ap-tas a participar deste mercado de fornecimento altamente rentável. Nos dias atuais, poucas empresas tem a estrutura técnica, adminis-trativa e jurídica para participar dessas negociações e aqueles que têm uma assessoria especializada saem na frente nos negócios.

Rubens de Andrade NetoAdvogado

Mestre em Ciências Jurídico-Empresariaise-mail: [email protected]

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8 PERFIL

Entrevista: Guilherme Miscula

e Vítor Bara

Quem é o empreendedor juiz--forano? Nessa coluna você vai fi-car por dentro das figuras que se destacam no ambiente empresarial da cidade, onde o empreendedo-rismo jovem já se mostra como re-alidade. O mercado move milhões e demonstra que o sucesso pode vir antes dos trinta. Sócio da Chi-co Rei, Bruno Imbrizi, é o maior exemplo dessa onda. Aos 25 anos de idade, o empresário já parte para o quinto ano de marca, e alça voos cada vez mais altos. Eviden-ciando criatividade, o estúdio in-veste principalmente na confecção

de camisetas com personalidade. Canecas e pôsteres também estão entre seus produtos. Prezando pe-las parcerias, entre elas com os dois maiores blogs de humor do Brasil, a empresa foca no relacionamento com o cliente, criando uma linha de produção totalmente inovado-ra.

Hoje, a sua empresa é respeitada e admirada por todos. Não ape-nas em Juiz de Fora, mas em todo o país. Qual a história da Chico Rei?

Eu e uma sócia começamos a Chico Rei. Nós gostávamos de arte e a área de negócios sempre me atraiu. Tivemos a oportunidade de unir esses dois interesses, alinha-dos à vontade de produzir em larga escala. Eu não me via criando uma peça e vendendo uma peça. Nós começamos como uma marca co-mum, produzindo camisetas e je-ans. Vimos que o que começamos a desenvolver na Chico Rei levou nosso nome para outros lugares. Foi aí que percebemos o potencial que tínhamos em mãos. A estam-paria da Chico Rei era forte em passar uma mensagem. Decidimos então focar apenas nas camisetas e largamos o jeans. Um pouco de-pois minha sócia resolveu mudar de ramo e meu atual sócio, André Porteira, entrou na empresa.

Nós dois trabalhávamos com comércio eletrônico e começamos a perceber essa demanda de lan-çar a Chico Rei via web. Naquela época nós não encontrávamos na internet o que a gente queria vestir. A gente não tinha grana pra ban-car a parte de programação, então resolvemos aprender. Foram me-ses de quase perder a namorada. Da criação até fechar o pedido era tudo feito por nós. Nós tínhamos

certeza que ia ser um sucesso! A gente falava “vamos ficar ricos!”. Aí, assim que lançamos o site, pas-sou uma hora, passaram duas e nada de vender. Só fomos vender lá pro quinto dia. A primeira venda foi pra uma pessoa que não sabí-amos de onde era. Quando fomos ver ele era de Fortaleza. A primei-ra venda da Chico Rei, uma mar-ca que a pessoa nunca escutou na vida, foi pra Fortaleza.

Nessa época funcionáva-mos do meu quarto. Chegou um momento que o estoque não cabia mais no meu guar-da-roupa e nós alugamos uma sala. Não tínhamos planeja-mento algum nessa época e nenhuma meta. A Chico Rei tem um produto muito bom porque a gente não tinha no-ção nenhuma de gestão nesse início. Nosso objetivo era cres-cer, mas nós não traçávamos como. Nós crescemos muito, então nós saímos daquela sala e alugamos uma casa. Nesse mo-mento já eram cinco, seis pessoas trabalhando. A partir daí destina-mos uma área pra parte de TI, uma pra atendimento, uma pessoa es-pecífica pra logística. Eu e o André começamos a ter mais tempo para planejar. E eu acho que esse foi o grande momento, onde nós perce-bemos o nosso amadurecimento. Eu lembro que quando fomos para essa casa, pensamos que nunca mais íamos sair de lá. Em um ano o estoque já estava saindo pela jane-la. Nós então viemos para o galpão onde estamos hoje, mas em mais um ano o nosso estoque já não ca-bia só aqui.

Por mais que nós planejásse-mos nosso crescimento, a gente nunca esperava. A Chico Rei en-tre 2010 e 2011 cresceu 300%. En-

tre 2011 e 2012 crescemos 240%. A nossa meta para esse ano é de 100%. O nosso produto tem uma capacidade muito grande de che-gar e conquistar o cliente final.

E o nome Chico Rei? Veio de onde?

A ideia inicial da marca era re-presentar Minas Gerais, demons-trar a cultura mineira. Chico Rei era um escravo e tem toda uma

história de libertação. Ele tinha um black power, e escondia ouro no cabelo. Comprou sua alforria, depois a do filho. Eles continu-aram trabalhando, até acabar o ouro da mina. O dono, português, vendeu-os a mina e, logo que eles compraram, ela voltou a ter ouro. Eles libertaram mais de 500 escra-vos. Chico Rei é uma lenda. Veio da África para o Brasil como escra-vo e acabou virando o “rei” deles. Representa Minas, porque essa história aconteceu em Ouro Preto, e representa liberdade. E eu achei legal para a marca, a marca que eu queria ter pra conseguir minha grana, pra ter minha liberdade. É uma lenda. Mas eu gosto de acre-ditar, acho a história sensacional. Ligam pra cá direto querendo falar com o Chico (risos).

Em um mercado onde o cliente quer vestir, experimentar, sentir, por que escolheram o e-commer-ce?

A gente começou a lidar com lojistas e tomar calote. Como a gente viabilizaria uma forma de vender e não depender de contar com os outros? Pensamos na in-ternet. A internet é segura, é tudo por cartão de crédito. A gente não tinha grana. Hoje manter um site

é mais caro do que manter uma loja. Mas na época a gente tinha pouco dinhei-ro. Com cem reais o que a gente faria em uma loja físi-ca? No máximo compraria uma cadeira. E eu não sabia nem comprar uma cadeira. Mas sabia montar um site. O e-commerce foi a solução. Não foi assim: “vamos mon-tar um e-commerce?”. Não. A gente só podia montar um e-commerce. Foi a única for-ma de crescimento.

Você trabalha com jovens pro-fissionais de muita criatividade. Como é a organização de traba-lho na Chico Rei?

Eu vejo que existe uma lenda da tal da mesa branca. Todo mun-do com um Mac, feliz, jogando pe-bolim. Não acreditamos nisso. Isso pra mim é faixada. Temos uma empresa normal, com horário pra chegar e horário pra sair. Prezamos é pela qualidade de trabalho aqui dentro. A questão de felicidade pra mim é básica. Não adianta eu man-ter um salário bacana e ter um fun-cionário triste. Procuramos dentro da Chico Rei dar toda oportunida-de para que o funcionário cresça. A forma de tratamento aqui dentro é a mesma que eu gostaria de ser tra-tado. Não existe uma receita. Exis-

“A gente começou a lidar com lojistas

e tomar calote. A Internet é mais

segura.”

Vestindo valor

Jovem fundador da Chico Rei transforma uma loja de camisetas em ícone culturalBRUNO IMBRIZI

Page 9: Jornal Planeta - Edição 14

99PERFIL

te a preocupação com o bem-estar. Nosso trabalho ocupa mais da me-tade do dia. Ficamos mais aqui do que com nossos amigos. Aqui é a nossa família. Temos que fazer com que seja saudável para todos.

Hoje na Chico Rei são cerca de trinta funcionários. Uma coisa é você lidar com três, quatro funcionários e fazer com que eles se empolguem. Outra coi-sa é você analisar trinta e tantos funcionários. Como ser justo com essa quantidade de pes-soas? Há dois anos atrás a Chico Rei tinha nove funcionários. Daqui há quatro meses vamos ter 50.

A Chico Rei não é só uma loja de camisas, mas de cul-tura e ideias. Como você acha que isso se torna importante para a marca?

O cliente quer consumir justa-mente essa cultura que nos ronda. Então a gente tem que pegar exa-tamente o que tá nesse ambiente, o que a gente tá respirando. E produ-zir. Tem que desenvolver conteúdo, mostrar pro cliente que a gente tá ligado. Eu não peguei, por exemplo, o Foo Fighters, joguei na internet e criei uma camisa. A gente pesqui-sou, a gente tem fã de Foo Fighters aqui dentro, a gente viveu Foo Fi-

ghters. O que o cliente tá vestindo é o que a gente “veste” aqui dentro também. O produto da Chico Rei é muito fácil por isso. O que a gente quer mostrar ao público é que cada um tem a sua representação aqui dentro.

Como funciona o processo de produção das estampas?

Temos uma galera de comu-nicação que traz o que os nossos clientes querem da Chico Rei. Antes, como funcionava? A gente criava o que a gente queria vestir, lançava, e o cara comprava ou não. Hoje virou uma troca. O cliente fala: “olha esse videoclipe”, olha isso, olha aquilo, e a gente tenta transformar isso em algo que ele possa consumir. É ele que dá a dica do que quer. A camiseta desenvol-vida na Chico Rei é um processo de conversa com nosso cliente. Hoje

nós não criamos apenas uma es-tampa, mas sim uma marca.

Frequentemente um famoso apa-rece com camisa da Chico Rei na mídia. Que impacto isso tem para vocês?

Impacto de vendas é raro, pra-ticamente não existe. Mas impacta o clien-te. Por exemplo, ele vê uma pessoa como o Bruno Mazzeo usando uma camisa. Isso agrega muito pra ele. E a gente trans-forma isso em mí-dia. O cara que não conhece a Chico Rei vai ver no nosso Fa-cebook um famoso usando e vai ter con-fiança. O que a gente

quer é passar segurança pro cara, mostrar que ele pode confiar.

Existe alguma estampa ou coleção que tenha te marcado?

Teve uma na última Copa do Mundo. A Chico Rei era muito pequena, e a gente lançou uma camiseta com os capitães de cada Copa. Tinha um brasão e o nome da pessoa. A gente lançou e ela acabou em duas horas, a produção toda. O pessoal tava louco pra ter uma Chico Rei com o nome pró-prio. Isso me marcou muito. E nes-sa época era a nossa primeira sala, muito pequena. E desde sempre a

gente teve a preocupação em mos-trar, independente do espaço, que a Chico Rei era gigante. Ia tirar uma foto, não podia mostrar o estúdio. Hoje a gente pode mostrar, mas nessa época não. Então aquilo me marcou, eu pensei: “cara, a Chico Rei tá muito forte”.

Não em questão de estam-pa, mas me marcou também uma campanha que a gente fez pra apre-sentar este estúdio aqui, quando a gente mudou. Fizemos um ataque zumbi, e mostramos a equipe em vídeos na internet, a produção, cada um falando. Nisso a gente mostrou quem a Chico Rei era. A gente precisava fazer isso. Naque-la época, a gente tinha que falar que a Chico Rei era de São Paulo pro pessoal daqui comprar blusa. O pessoal tinha vergonha de usar marca daqui. E hoje isso tudo mu-dou, hoje o pessoal não acredita que a gente é daqui. Isso é muito legal. Tenho muito orgulho de ser daqui, de ser mineiro. E hoje a gen-te contrata gente de fora, até de São Paulo, pra trabalhar aqui.

Quais são os próximos passos da Chico Rei?

Conquistar o mundo (risos). Vamos lançar a Chico Rei em ver-são inglês. O novo site que vai ser lançado também tem um proje-to de interação muito forte com o cliente. A própria produção interna também está em um projeto de de-senvolvimento, de crescimento.

Vestindo valor

Jovem fundador da Chico Rei transforma uma loja de camisetas em ícone cultural

“A questão de felicidade para mim é básica.

Não adianta eu manter um salário bacana

e ter um funcionário triste.”

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10 NEGÓCIOS

Mil palavras

Website divulga empresas com vídeos institucionais

Sempre que precisamos de um produto ou serviço pesquisamos em listas telefônicas, guias comer-ciais, e atualmente contamos com a Internet. Por isso o clickshoptv está se adequando as novas tec-nologias para melhor atender seus clientes. O clickshoptv está revolucionando os métodos de consulta de produtos e serviços. Consultando através do site, além de informações como telefone,

endereço, você pode assistir aos vídeos das empresas consultadas e conhecê-las sem sair de casa.

Sob o comando de Alessandro Eduardo, o site já conta com mi-lhares de visitas e vem crescendo constantemente, agregando dicas, matérias e entrevistas.

Conheça o site no endereço www.clickshoptv.com.br e ligue (32) 3084-6641 ou 9121-1132 e fale com o Alessandro.

Engenharia

Circuito Produção 2013O Circuito Produção, evento

promovido pela Sociedade Estu-dantil de Engenharia de Produção (Seepro), da Faculdade de Enge-nharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), foi reali-zado nos dias 23, 24 e 25 de janei-ro. Reformulado pela atual gestão diretora da Seepro, o evento está em sua sexta edição com o obje-tivo de potencializar a preparação e a capacitação profissional de es-tudantes, além de integrá-los com professores e profissionais.

A Palestra Magna “Integração do Lean em Empresas”, com Julio Briales,fechou o evento com grande estilo.Palestra de Antonio Flávio Luca (Barão).

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1111NEGÓCIOS

Imóveis

Imobiliária amplia operações em Juiz de ForaMarcello Pepe

Dirigida pelo empresário Alan Matheus, a Clientt Negócios Imo-biliários foi criada em 2010 e vem tendo um crescimento acelerado desde então, atendendo clientes do mercado imobiliário, com lo-jas, casas, apartamentos, terrenos e oportunidades.

Em 2012, a empresa expandiu suas operações inaugurando mais uma loja na Rua Santa Rita, no Centro de Juiz de Fora.

O evento de inauguração da nova unidade foi realizado no dia 12 de dezembro e contou com a presença da grande equipe de cor-retores, além de parceiros, cons-trutores e investidores.

Segundo a gerente Elisabete Thomaz Grigorosque, o mercado está aquecido e a empresa tem se destacado pela sua excelente qua-lidade no atendimento aos clien-tes e parceiros.

A nova loja fica situada à Rua Santa Rita, 583, no Centro de Juiz de Fora.

Telefones para contato: (32) 3216-1100 ou 3214-3527. Website: www.clientt.com.br

Alan Matheus, com sua equipe de corretores.

Guilherme Ferreira, Alexandre Pucci, Luciano Costa, Alan Matheus e Marco Felicio. Marco Felicio, Alan Matheus, Danniel Malta e Evandro.

Marco Felicio com Elisabete Grigorosque Fabricio Rosa, Angelo Brasa e Solange Dominato. Soraia Galdino, Norma Vargas e Edson Real. Danniel Malta e Alan Matheus.

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12 EMPREENDEDORISMO JOVEM

EMEJ 2012

Encontro reúne jovens empreendedores em MG

Aconteceu entre os dias 15 e 18 de novembro a 19ª edição do Encontro Mineiro de Empresas Juniores - EMEJ. O evento foi sediado em Uberlândia e organi-zado por duas empresas juniores da cidade, a Conselt Consultoria e a Apoio Consultoria. Os dias de programação reuniu cerca de 450 empresários juniores, além de parceiros e empreendedores locais.

O tema do evento “Gestão do Futuro: ultrapassando as frontei-ras da inovação” foi trabalhado por nomes como Flávio Rosário, eleito o melhor palestrante de 2010 e um dos 100 melhores pa-lestrantes do Brasil; Cláudia Klain, idealizadora do blog Salada Coor-porativa e Carlos Alberto Miran-da, CEO e Sócio-Fundador da BrOpportunities. A programação que contou ainda com a apresen-tação de cases pelos empresários juniores, debates e workshops, aconteceu no Center Convention, considerado um dos melhores e mais modernos centros de con-venções da América Latina.

O EMEJ acontece anualmen-te sendo que a organização varia

entre as empresas da Federação Mineira de Empresas Juniores – Fejemg-, realizadora do evento. A Fejemg é a maior federação de empresas juniores do mundo e conta atualmente com 48 empre-sas federadas. Em agosto de 2012, a Fejemg esteve na organização de outro evento do Movimento Empresa Junior, o JEWC – Junior Enterprise World Conference-, encontro mundial de empresas juniores.

No próximo ano o EMEJ co-memora vinte anos de existência. A comemoração vai acontecer em Juiz de Fora, onde o evento acon-tecerá pela organização de cin-co empresas juniores da cidade: Acesso Comunicação Jr., Cam-pe Consultoria Jr., Ecofarma Jr., Mais Consultoria Jr. e a MASCI Consultoria Jr. A 20ª edição acon-tece nos dias 2, 3, 4 e 5 de maio de 2013 e traz como tema “Valor de Alto Impacto: potencialização de resultados”, e já conta com al-guns nomes confirmados como Edson Bregolato, Vice Presidente na Zamboni Comercial S.A., e a parceria com a Battle of Concepts.

Empresa Júnior

Oportunidade para universitário empreenderFabrício Andrade e Karina VasconcellosO Movimento Empresa Júnior (MEJ), criado na França em 1967, tem se ampliado e fortalecido no Brasil desde 1980, quando foi criada, a Empresa Júnior da FGV. Formadas apenas por universitários, essas empresas trabalham sem fins lucrativos, com o objetivo de contribuir para a formação de profissionais diferenciados no mercado de trabalho. Atualmente há mais de 1000 EJ’s espalhadas por todo o território nacional.O MEJ é um exemplo de organização. A Confederação Brasileira de empresas juniores, a Brasil Júnior (BJ), coordena todas as federações estaduais que representam suas EJs frente ao âmbito nacional. A Federação de Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais (FEJEMG), conta, atualmente, com 44 empresas federadas dos mais diversos cursos. Essa divisão em instâncias possibilita ao empresário júnior uma capacitação ainda maior. Trabalhar nas

federações e na confederação é mais uma oportunidade de crescimento profissional e de desenvolvimento do trabalho em equipe.Mais do que gerenciar e organizar as empresas juniores, as diversas federações estaduais e a Brasil Júnior promovem encontros com o intuito de capacitar os jovens empresários. Nesses eventos, são abordados temas inovadores, práticas de sucesso e questionamentos instigantes, que possam despertar em cada universitário o espírito empreendedor, e a busca constante pela excelência nos resultados. Nos encontros, as diversas empresas podem se encontrar e debater, entre si, métodos e procedimentos utilizados, compartilhar desafios e conhecer um universo que vai além de suas EJ’s de origem. Paraty sediou em 2012 o maior evento de jovens empreendedores do mundo que reuniu centenas de universitários, o Junior Enterprise World Conference

- JEWC. O ano de 2013 também promete oferecer aos empresários juniores importantes encontros estaduais e nacionais. Em julho haverá o Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ) que acontecerá em Porto Alegre e, para os mineiros, em maio será a vez do Encontro Mineiro de Empresas Juniores (EMEJ), que trará o tema “Valor de Alto Impacto – Potencialização de Resultados”.Para o Coordenador de Comunicação do EMEJ 2013, Daniel Aguiar, o encontro pretende agregar valor a cada empresário júnior, enquanto empreendedor e cidadão. “Queremos que cada congressista sinta-se despertado e comece a se questionar e a gerar um valor de alto impacto. Que no EMEJ ele plante suas questões e entenda como pode potencializar não só os resultados da sua empresa, mas dele como um profissional e dos projetos que realize pós empresa júnior.” O EMEJ 2013 acontecerá em Juiz de Fora entre os dias 2 e 5 de maio.

Evento de grande sucesso realizado na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais.

Parceria

Jornal Planeta fecha parceria com Acesso Jr.Com o objetivo de oferecer

oportunidades para os estudantes de jornalismo, a Acesso, empresa júnior instalada na Faculdade de Comunicação da UFJF fechou parceria com o Jornal Planeta, no dia 6 de dezembro de 2012.

O Marcello Pepe assinou um contrato de parceria com a em-presa para o desenvolvimento de pautas dentro das edições do pe-riódico.

A parceria traz vantagens para as duas empresas e é um exemplo para ser seguido por outras em-presas do mercado.

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Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4/ t o t v s 3 2 4 0 0 9 9 0 0 0 w w w . t o t v s . c o m / z m m

S o f t w a r e ( S a a S ) | Te c n o l o g i a | S e r v i ç o s

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Negócios & Finanças

Qranio recebe aporte de meio milhão de reais

A startup Qranio, que dá prê-mios pra quem prova ter conhe-cimento, anunciou neste mês um aporte de meio milhão de reais do investidor-anjo Gui Affonso. Fun-dada por Samir Iásbeck de Oli-veira, empreendedor e criador da empresa, o investimento será em-pregado na melhoria da qualidade do conteúdo e na contratação de mais desenvolvedores na base da startup em Juiz de Fora.

Cidade vizinha a Juiz de Fora terá investimento de 100 milhões de reais

Nossa vizinha cidade de Rio Pomba está em vista de receber investimentos de R$ 100 milhões de uma multinacional francesa. Hoje conversei com um influente empresário que está a par da ne-gociação, falta pouco para a assi-natura do protocolo de intenções.

No radar do Grupo Rodobens

Juiz de Fora entrou no radar da Rodobens Negócios Imobiliá-rios, empresa da poderosa família Verdi, de São José do Rio Preto. Com faturamento de mais de R$ 4 bi, o conglomerado Rodobens atua em setores que vão da reven-da e locação de veículos a seguros, consórcios e TV corporativa.

Câmara de Arbitragem de Juiz de Fora

Juiz de Fora, pode ganhar em breve uma Câmara de Concilia-ção, Mediação e Arbitragem. Tra-ta-se de uma via alternativa para buscar a solução extrajudicial de conflitos patrimoniais, desafogan-do as demandas do Judiciário e reduzindo custo e tempo às pes-soas jurídicas e físicas. A câmara poderá funcionar nas três etapas, na conciliação, na mediação e na arbitragem. O custo imediato da solução arbitral pode ser inferior ao de um processo judicial em até 70%, especialmente aqueles de tramitação mais demorada. A iniciativa está nascendo dentro da Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora.

Dr. CatástrofePara o economista Nouriel

Roubini, conhecido como “Dr. Catástrofe” por suas visões pessi-mistas, a recuperação de nações emergentes é importante para a economia global, mas não será su-ficiente para evitar que 2013 seja um ano ainda pior que 2012 em termos de crescimento para os Es-tados Unidos e Europa. Para ele, o “abismo fiscal” foi apenas “chu-tado um pouco mais para frente”, e o dilema americano ainda terá impacto negativo para todo o mundo.

Desemprego

Após cair por dois anos, o de-semprego global subiu em 2012 e tudo indica que crescerá ainda mais neste ano. A constatação faz parte do relatório “Tendências do Emprego Global - 2013”, di-vulgado ontem pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o estudo, além do recuo da fraca atividade econômica glo-bal, o mercado de trabalho tam-bém foi afetado pelos programas de austeridade fiscal adotados em vários países. As economias avançadas responderam por um quarto da alta no desemprego mundial no ano passado. Houve também acentuado fechamento de vagas nas economias emergen-tes do Sudeste Asiático e da África subsaariana.O número de pessoas sem ocupação em todo o mundo subiu 4,2 milhões em 2012, para um total de 197 milhões — equi-valente a uma taxa de desemprego de 5,9%.

Racionamento de energia

Decidida a ajudar na preven-ção de um eventual racionamento de energia, neste ano, a Fundação Cacique Cobra Coral exige con-trapartidas: quer que o governo federal faça a sua parte, investindo na execução de obras importantes na área de transmissão.

William Xavier de Carvalhoe-mail: [email protected]

Fundadores do Qranio e Diretor da Wayra Brasil felizes por concretizar aporte Angel de 500k

ECONOMIA

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14 QUALIDADE

Qualidade

Modelo de Excelência na Gestão (MEG)Nelson Bispo Evangelista

Presidente da UBQ Regional

Face ao grande sucesso do Ci-clo de Workshops “Gestão para a Excelência”, sob o Modelo de Ex-celência da Gestão (MEG), reali-zado em Belo Horizonte no ano passado, em parceria da União Brasileira para a Qualidade - UBQ com o Instituto Qualidade Minas - IQM, o evento também será realizado em Juiz de Fora, a partir de 20 de fevereiro.

A UBQ Regional Campos das Vertentes e Zona da Mata (UBQ Regional) e o IQM realizarão o Ciclo de Workshops em nove en-contros, sendo um por mês. No primeiro encontro, será realizada uma apresentação geral do Mode-lo de Excelência da Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Quali-dade (FNQ) e sua visão sistêmica pelo Diretor Executivo do IQM e um dos fundadores do FNQ - Caio Márcio Becker. Nos demais encontros, será apresentado e de-batido cada um dos oito critérios de excelência que compõem o modelo.

Em cada um dos encontros, um examinador sênior do Prêmio Mineiro da QUalidade (PMQ) fará uma apresentação conceitual do tema do workshop (um dos critérios do MEG), abordando os fundamentos da excelência que sustentam o critério e os requi-sitos que as organizações devem cumprir para aderir ao Modelo de Excelência da Gestão. Em se-guida, duas empresas ganhadoras dos prêmios da qualidade apre-sentam a sua gestão em relação ao tema do Workshop. Debates com todos os participantes encerram os encontros.

A participação das orga-nizações e seus gestores nos workshops permitirá aperfeiçoar seus modelos de gestão, inclusive, com a oportunidade de compara-ção com os modelos dos demais participantes. As empresas po-dem aproveitar esta oportunidade de aprendizado para programar um plano de capacitação e atua-lização, inscrevendo seus gestores em todos os workshops e estes retransmitirem o conhecimento de cada critério do MEG, mensal-mente, aos demais funcionários,

fornecedores e clientes, terminan-do a capacitação mais ampla no final do ano de 2013.

Os workshops será realizados no auditório do SENAI/FATEC, à Av. Rio Branco, 2572, no Centro de Juiz de Fora. O valor de ins-crição é de R$ 250 por encontro, com desconto para associados da UBQ e mantenedores do IQM. Informações podem ser obtidas através do site da UBQ Regional: www.ubqjf.org.br ou pelo telefone (32) 3214-1994.

Malhação in company

Atividade física para funcionários é investimentoPor Diego Paiva - especialista em fisiologia do exercício e cinesiologia.

Investir em programas de atividade física para seu quadro de funcionário pode ser um bom negócio. É um investimento preventivo que busca promover o condicionamento físico para melhorar sua qualidade de vida e, consequentemente, diminuir os gastos da empresa com doenças e faltas no trabalho. A idéia surgiu nos Estados Unidos. As empresas descobriram que não era pouco o dinheiro que perdiam com as faltas no trabalho e os gastos com doenças. Grande parte da conta – cerca de 30% – são gastos pelas empresas que, então, começaram a investir em programas de prevenção.Para os funcionários, a atividade física promove diversos benefícios:• Gerenciamento do estresse: a atividade física ajuda no combate ao estresse, à fadiga, diminui a ansiedade e melhora o humor;

• Promoção geral da saúde e bem-estar: a postura se torna mais ereta, a pessoa fica menos cansada, adquire outros hábitos saudáveis, dorme melhor, sente-se mais disposta; • Melhora o relacionamento interpessoal: a atividade em grupo estimula a convivência social, o estreitamento das relações e a tolerância entre as pessoas. Para a empresa isso se traduz em benefícios claros: • Aumento da produtividade: pessoas fisicamente ativas são mais dispostas e motivadas no dia a dia; • Diminuição de faltas e acidentes: a melhora geral na saúde promove colaboradores mais saudáveis, menos propensos a ficarem doentes e mais atentos ao trabalho; • Redução de despesas médicas: colaboradores mais saudáveis custam menos para a empresa.

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Imprensa Local

Em Juiz de Fora, temos jornais de grande circulação, programas de TV, várias revistas, blogs e mídias alternativas com dife-rentes focos de atuação. Vamos conhecer alguns veículos de comunicação de nossa cidade:

Revista Pleased

A Revista Pleased é a principal publicação voltada ao público das classes A e B, com matérias liga-das a saúde, bem estar, moda, de-coração e viagens.

www.pleased.com.br

Revista Kerigma

Com matérias voltadas ao desenvolvimento pessoal e à espi-ritualidade, a publicação é distri-buída gratuitamente e tem circu-lação trimestral.

Informações (32) 3083-9060.

Conexão Comércio

Na edição de janeiro/feverei-ro, a Revista Conexão Comércio destaca as características e atribu-tos que Juiz de Fora possui para atrair novos investimentos, além de novidades como o Código de Defesa do Contribuinte e muito mais. www.sindicatodocomercio.org.br

Revista Pauta Econômica

Com uma linha editorial ampla, contemplando notícias, opiniões, entrevistas, históricos, mercado financeiro e investimen-tos, a Pauta Econômica é uma ex-celente oportunidade para apre-sentar “cases” de sucesso.

www.pautaeconomica.com.br

Revista Panorama Sul

Com foco em assuntos e temas modernos, a Revista Panorama Sul abrange temas como saúde, espiritualidade, vida social e ne-gócios.

www.panoramasul.com.br

MÍDIA

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