jornal funed de fato junho 2016

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Funed lança guia com 58 espécies de aves fotografadas na Fundação áreas abertas, como estacionamentos, jardins, áre- as arborizadas, praça de convivência e o Recanto Verde, onde há um pequeno corpo d´água artificial. Em 2007, iniciou-se um processo de revitalização das áreas verdes, sendo também a primeira vez em que foi realizada uma pesquisa sobre as aves locais, registrando 30 espécies. A partir daí e da necessidade de se revitalizar os jardins da Funda- ção, realizou-se uma análise de correlação entre as aves e as plantas locais. Para atrair mais as aves, foram plantadas árvores frutíferas como pitanguei- ra, amoreira, jabuticabeira, entre outras. “Após esse trabalho, em 2013, um novo registro das aves foi re- alizado e, desta vez, foram registradas 28 espécies, além das 30 catalogadas em 2007, totalizando 58 espécies que estão compondo este guia”, esclarece Ricardo Maciel. O Guia de Aves da Funed também traz, além da descrição de cada ave nele contida, dicas e orien- tações de como observar e identificar aves. A ver- são digital está disponível para download no site da Fundação, www.funed.mg.gov.br. Guia de Aves Com o objetivo de sensibilizar os servidores e a população para a importância da preservação dos ambientes naturais e para a elaboração de um pai- sagismo voltado para a sustentabilidade, o biólogo Ricardo Maciel, da Unidade de Gestão Ambiental da Funed, coordenou a elaboração de um Guia de Aves, contendo 58 espécies, catalogadas desde o ano de 2007, nas dependências da Fundação. O Guia de Aves é de autoria da estudante de Ciên- cias Biológicas, Beatriz Gherard Machado, bolsista de iniciação científica da Fapemig, com atuação na Funed. “O guia foi elaborado para mostrar a rica di- versidade de aves que vivem e/ou visitam as áreas da Funed”, relata Beatriz. De acordo com a bióloga, a obra também pretende despertar nos servidores da Funed e em seus visitantes o interesse pela bio- diversidade brasileira das espécies de aves na ins- tituição. As aves e a Funed A Fundação Ezequiel Dias possui uma área de, aproximadamente, 50 mil m² e conta com várias Foto: Léo Noronha

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Page 1: Jornal Funed de Fato Junho 2016

Funed lança guia com 58 espécies de aves fotografadas na Fundação

áreas abertas, como estacionamentos, jardins, áre-as arborizadas, praça de convivência e o Recanto Verde, onde há um pequeno corpo d´água artifi cial. Em 2007, iniciou-se um processo de revitalização das áreas verdes, sendo também a primeira vez em que foi realizada uma pesquisa sobre as aves locais, registrando 30 espécies. A partir daí e da necessidade de se revitalizar os jardins da Funda-ção, realizou-se uma análise de correlação entre as aves e as plantas locais. Para atrair mais as aves, foram plantadas árvores frutíferas como pitanguei-ra, amoreira, jabuticabeira, entre outras. “Após esse trabalho, em 2013, um novo registro das aves foi re-alizado e, desta vez, foram registradas 28 espécies, além das 30 catalogadas em 2007, totalizando 58 espécies que estão compondo este guia”, esclarece Ricardo Maciel.

O Guia de Aves da Funed também traz, além da descrição de cada ave nele contida, dicas e orien-tações de como observar e identifi car aves. A ver-são digital está disponível para download no site da Fundação, www.funed.mg.gov.br.

Guia de Avestwitter.com/funedmg

youtube.com/acsfuned

facebook.com/Funed

instagram.com/funedmg

Faça contato SAC 0800 283 1980

[email protected]

Com o objetivo de sensibilizar os servidores e a população para a importância da preservação dos ambientes naturais e para a elaboração de um pai-sagismo voltado para a sustentabilidade, o biólogo Ricardo Maciel, da Unidade de Gestão Ambiental da Funed, coordenou a elaboração de um Guia de Aves, contendo 58 espécies, catalogadas desde o ano de 2007, nas dependências da Fundação.

O Guia de Aves é de autoria da estudante de Ciên-cias Biológicas, Beatriz Gherard Machado, bolsista de iniciação científi ca da Fapemig, com atuação na Funed. “O guia foi elaborado para mostrar a rica di-versidade de aves que vivem e/ou visitam as áreas da Funed”, relata Beatriz. De acordo com a bióloga, a obra também pretende despertar nos servidores da Funed e em seus visitantes o interesse pela bio-diversidade brasileira das espécies de aves na ins-tituição.

As aves e a FunedA Fundação Ezequiel Dias possui uma área de, aproximadamente, 50 mil m² e conta com várias

Foto

: Léo

Nor

onha

Page 2: Jornal Funed de Fato Junho 2016

2Boleti m Informati vo da Fundação Ezequiel Dias

editorialCármen Lúcia Soares Gomes

Boleti m Informati vo da Fundação Ezequiel Dias

exped ien te

Fundação Ezequiel DiasPresidente em exercícioCármen Lúcia Soares Gomes

Chefe de GabineteAlisson Bruno Luzia

Diretor de Planejamento, Gestão e FinançasMarcos Simão de Souza

Diretora do Instituto Octávio MagalhãesMarluce Aparecida Assunção Oliveira

Diretora de Pesquisa e DesenvolvimentoEsther Margarida Bastos

Funed de Fato

Produção: Assessoria de Comunicação Social

Jornalista ResponsávelNayane Breder Hoff man Jardim MG 10617 JP

Arte e DiagramaçãoGleisson Antônio MateusJosé Lucas Ataíde (Estagiário)Rodrigo Oliveira e Silva (Estagiário)

ApoioAdriana PetrocchiGiovana Almeida

ImpressãoGráfi ca da Imprensa Ofi cial1000 exemplares

EndereçoR. Conde Pereira Carneiro, 80 Gameleira / Belo Horizonte - MG

Telefone(31) 3314-4577

[email protected]

SAC: 0800 283 19 80www.funed.mg.gov.br

twitter.com/funedmg

youtube.com/acsfuned

facebook.com/Funed

instagram.com/FunedMG

exped ien te

Fundação Ezequiel DiasPresidente em exercícioCármen Lúcia Soares Gomes

Chefe de GabineteAlisson Bruno Luzia

Diretor de Planejamento, Gestão

Marcos Simão de Souza

Diretora do Instituto Octávio

Marluce Aparecida Assunção Oliveira

Diretora de Pesquisa e

Esther Margarida Bastos

A Fundação Ezequiel Dias (Funed) tem claro em sua missão o papel de participar do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), protegendo e promovendo a saúde. Dentro de uma perspectiva tão ampla, em um sistema grandioso como o SUS, encontra-se também a responsabilidade social e ambiental que a Fundação vem desenvolvendo ao longo dos anos.

Neste contexto, podemos destacar o Programa Bic Júnior, desenvolvido desde 1995 na instituição, destinado a estudantes do ensino médio da rede pública. O programa é responsável por despertar e desenvolver nos alunos a vocação científi ca, ampliando sua formação em ambiente de pesquisa. Para mostrar como o programa tem auxiliado no processo de escolha vocacional desses jovens, resolvemos trazer nesta edição o relato de três bolsistas contando um pouco sobre a experiência de ser um “Bic Júnior”, as descobertas e os projetos de pesquisa desenvolvidos por elas na Funed.

Ainda no campo da pesquisa, a Funed busca sempre dar visibilidade aos estudos científi cos da instituição. Por isso, o Programa Quarta às Onze, realizado semanalmente

pela Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, colabora para que pesquisadores e jovens bolsistas estejam integrados com outros colegas da Funed e de outras instituições, agregando conhecimento e divulgando os trabalhos.

Esta edição destaca o Guia de Aves, que apresenta uma delicada amostra de 58 espécies de aves fotografadas na Fundação. Esse guia traz o trabalho competente da estudante de Ciências Biológicas, Beatriz Gherard Machado, bolsista de iniciação científi ca da Fapemig, coordenado pelo biólogo da Unidade de Gestão Ambiental, Ricardo Maciel, e busca sensibilizar os servidores e a população para a importância da preservação dos ambientes naturais e para a elaboração de um paisagismo voltado para a sustentabilidade.

Para fi nalizar, gostaria de sublinhar a parceria entre a Funed e a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte no projeto Aulas Passeio, que oferece aos estudantes a chance de conhecer uma instituição de ciência, tecnologia e saúde como a Funed e de aprender fora das salas de aula.

Divulgar a ciência não é fácil e também não se aprende na faculdade, nos cursos regulares de comunicação social. O jornalismo científi co é de grande importância para a sociedade e um de seus grandes desafi os é traduzir as pesquisas em uma linguagem de fácil entendimento para o leitor, mas respeitando seu cunho científi co.

Pensando nisso e buscando avançar nesta área, uma rede de profi ssionais começou a se formar em novembro de 2014, coordenada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG. Entendendo Comunicação Pública da Ciência como a informação voltada ao público não especializado, a Rede Mineira de Comunicação Científi ca – RMMC reúne

as estruturas de divulgação da Ciência das Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs) de Minas Gerais. A Rede tem caráter educacional, cultural, informacional e de estudo e pesquisa e entre seus diversos objetivos estão instituir processos e meios para que as estruturas de divulgação científi ca propiciem o acesso da população à informação sobre ciência e tecnologia, fortalecer a imagem das instituições de pesquisa como valor para a sociedade e atuar de forma articulada com outras instituições por meio da agregação de esforços e compartilhamentos recíprocos em prol da popularização e divulgação da ciência.

Os membros da Rede são, em sua maioria, profi ssionais de comunicação

social, formalmente indicados pelos dirigentes de suas instituições. Atualmente, a Rede conta com representantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de Lavras (UFLA) e de Viçosa (UFV), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG), além da Funed e FAPEMIG.A RMMC também promove cursos de Comunicação Científi ca para seus membros e convidados, como imprensa especializada, por exemplo.

Divulgação científica

Parceria em prol do desenvolvimentoA Funed, por meio de representantes, assinou a carta convite para tornar-se a primeira Sócia Benemérita da Associação Mineira de Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida (Ambiotec). A parceria visa agregar

os esforços de ambas as instituições, de forma a produzir inovações no setor biotecnológico do Estado. Com a parceria, a Fundação poderá participar dos eventos da Associação buscando novas parcerias, além de disponibilizar

equipamentos de alto custo para a comunidade científi ca e empresas de biotecnologia no desenvolvimento de novos produtos e processos, tudo feito por meio da cooperação técnica.

Page 3: Jornal Funed de Fato Junho 2016

3Junho de 2016

A Funed possui 29 patentes depositas. Dessas, duas são internacionais

Programa visa apresentar trabalhos na área da saúde que são desenvolvidos na Funed

Por Junio Santos

Por Junio Santos

Patentes

Quarta às Onze

Há pouco mais de uma

década, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) adotou

a prática de garantir o registro de suas produções científi cas, passando então, a depositar patentes. No primeiro semestre de 2016, a Fundação já depositou duas patentes, totalizando 29 invenções científi cas, ao todo. Dentre essas, a Funed possui oito patentes com registro internacional, pelo Tratado de Cooperação em Matérias de Patentes (PCT).

A patente é uma concessão pública conferida pelo Estado que garante ao seu titular a exclusividade ao explorar comercialmente a sua criação. Ela garante que outras pessoas ou instituições não fabriquem, usem ou importem a invenção.

Muitas das invenções da Funed possuem parceria

Com o objetivo de discutir e apresentar os estudos científi cos desenvolvidos dentro da Fundação Ezequiel Dias (Funed), a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD), criou o programa Quarta às Onze. Com vários pesquisadores e jovens bolsistas, a Funed, que é uma instituição pública voltada para a saúde, conta com uma vasta gama de pesquisas em várias áreas.

O programa passou a ser coordenado em 2016 por Lívia Gardoni, do Serviço de Recursos Vegetais e Opoterápicos e Carolina Moreira, do Serviço de Fitoquímica e Prospecção Farmacêutica. Gardoni informa que foram realizados 88 seminários, de agosto de 2013 até o mês de maio de 2016. “O programa é, também, um momento de integrar e agregar conhecimento, visando a divulgação de trabalhos dos

Inovação

O programa Quarta às Onze é realizado às quartas-feiras e o palestrante tem aproximadamente 20 minutos para apresentar sua pesquisa. Depois, é aberto um espaço para perguntas e os temas discutidos são variados, mas Gardoni fala que a prioridade são os assuntos na área de inovação e que tenham alguma ligação com o que é desenvolvido na Funed.

Lívia diz que, apesar da maioria dos palestrantes serem servidores da Fundação, pesquisadores de outras instituições também são convidados, dependendo da relevância de sua pesquisa para o seminário. “A importância de um profi ssional de fora para a nosso seminário é a possibilidade da troca de experiências e informações, que complementa o trabalho e pode gerar parcerias”, destaca.

com empresas de pesquisa e universidades. A maioria das autorias das patentes são de pesquisadores da Fundação com cotitularidade da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG).

O Núcleo de Inovação e Proteção ao Conhecimento da Funed (NIPAC) é responsável por gerenciar o depósito e acompanhar todos os trâmites que envolvem o processo. É necessário ter uma pesquisa científi ca, dados relevantes e inovadores e não existir outra pesquisa idêntica.

Terminadas essas etapas, a patente fi ca em sigilo no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), durante um ano e meio. Só depois que o INPI divulga e disponibiliza em seu sistema o cadastro da patente, impedindo que demais pesquisadores depositem patentes idênticas ao produto desenvolvido.

Mudança de visãoPor ser um Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), a Fundação tem como principal atribuição executar atividades de pesquisa básica ou aplicada, de caráter científi co e tecnológico, criando inovações que, geralmente, acabam sendo revertidas em patentes.

A diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Funed, Esther Margarida Bastos, relata que mesmo com número

colegas e, também, para dar abertura à sugestões e contribuições dos setores envolvidos”, esclarece.

Gardoni diz que o intuito dos encontros para este ano é, além de dar enfoque à inovação, buscar a integração de todas as áreas da Funed. “Convidamos para participar dos encontros, servidores que estão em fase de conclusão ou concluíram o mestrado ou doutorado. Pesquisadores da Fundação, também são convidados para palestrar, como foi o caso da servidora Luciana Silva, que desenvolveu uma startup, com projeto na área do câncer de ovário”, conta.

expressivo de patentes depositadas, a instituição ainda não obtém transferência ou licenciamento das tecnologias ou protótipos e fala de uma nova visão para o destino das invenções produzidas pelos pesquisadores da Funed. “A ideia é fazer com que estas invenções não apenas virem patentes, mas sim, fazer com que elas cheguem ao mercado mais rápido, por meio de transferência de tecnologia e criação de startups, por exemplo”, salienta.

A Funed possui a Oncotag (startup na área do câncer de ovário) e tem uma segunda em desenvolvimento. “Mais importante do que possuir patentes, é negociarmos para colocá-las no mercado, desenvolver métodos para transferência de tecnologia, analisar o que é preciso para incrementar as pesquisas e chegar ao produto fi nal”, complementa.

A diretora informa que hoje existem duas patentes em fase de negociação pela Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) que, junto com a UFMG, têm know how em negociar patentes. Outra novidade são mais duas tecnologias produzidas nos laboratórios da Funed, uma para doença autoimune e a outra para Alzheimer, que serão apresentadas no Chile, para o Fraunhofer Institute. O Instituto tem uma plataforma de testes de produto, credenciada pela Food and Drugs Administration (FDA), dos Estados Unidos. “Quando as tecnologias são aprovadas pela Federação, é um passo a mais para o registro do produto na Anvisa”, comenta.

A Funed possui 29 patentes depositas. Dessas, duas são internacionaisPor Junio Santos

Patentes

Há pouco mais de uma

década, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) adotou

a prática de garantir o registro de suas produções científi cas, passando então, a depositar patentes. No primeiro semestre de 2016, a Fundação já depositou duas patentes, totalizando 29 invenções

com empresas de pesquisa e universidades. A maioria das autorias das patentes são de pesquisadores da Fundação com cotitularidade da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG).

O Núcleo de Inovação e Proteção ao Conhecimento da Funed (NIPAC) é responsável por gerenciar o depósito e acompanhar todos os trâmites que envolvem o processo. É necessário ter uma pesquisa científi ca, dados relevantes e inovadores e não existir outra

Page 4: Jornal Funed de Fato Junho 2016

4Boleti m Informati vo da Fundação Ezequiel Dias

Alunos do Programa Escola Integrada participam de visitas institucionais em parceria celebrada com a FunedPor Luciane Marazzi

Aulas Passeio

A Fundação Ezequiel Dias (Funed) vem recebendo, des-de o mês de março deste ano, a visita de alunos das escolas municipais que fazem parte do Programa Esco-la Integrada, da Prefeitura de Belo Horizonte. As visitas fazem parte de uma parceria celebrada entre a Funed e a Secretaria Municipal de Educação da capital, por meio do Projeto Aulas Passeio, que oferece aos estudantes a chance de aprender fora das salas de aula. As crianças têm a oportunidade de conhecer o Serpentário, partici-par de ofi cinas de reciclagem e palestra sobre serpen-tes. Cerca de 200 crianças de sete escolas já participa-ram das visitas à Funed.

A curadora da Coleção de Serpentes da Funed, Gisel-le Cotta, apresenta aos alunos durante as palestras, as diferentes espécies de cobras existentes, explicando como funciona a alimentação, a reprodução, os tipos de habitat e quais os cuidados para evitar acidentes. Entre os alunos, a curiosidade e um pouquinho de medo são os sentimentos que prevaleceram. As gêmeas Laura e Olívia Silva, de 7 anos, da escola Hilton Rocha, disse-ram que só conheciam as cobras que viram de longe no zoológico. “Fiquei com medo, mas depois passou”, disse Olívia, um pouco desconfi ada. “Fiquei com medo, mas depois achei ‘maneiro’, as cobras são bonitas”, dispa-rou Laura. Guilherme Antônio, que também tem 7 anos, achou legal porque as cobras e os escorpiões estavam presos e vai contar para os colegas que não participa-ram da visita o que viu na Funed. “Achei a cobra verde a mais bonita e vou contar para meus colegas como ela parece um cipó”, contou. Manuela Vitória, que estuda

na escola Anne Frank e tem 6 anos, achou interessante a forma de retirar o veneno das serpentes e disse que também adorou a cobra verde. “Gostei mais da cobra verde, porque achei ela muito engraçada, rodava toda hora e mostrava a lín-gua”, disse toda animada.

Na ofi cina de reciclagem, ofe-recida pelas servidoras da Unidade de Gestão Am-biental, Fabiana Barbosa e Anne Fernandes e pela Bic Júnior, Hanny Oliveira, os alunos aprendem mais sobre como separar diferentes tipos de resíduos. O coordenador do Programa Escola Integrada da Es-cola Municipal Hilton Rocha, Fernando Henrique Vago, disse que essa é a primeira visita desses alunos a uma instituição de pesquisa e saú-de. “Visitar uma instituição de referência como a Funed é uma ótima experiência para as crianças, pois instiga a curiosidade e certamente irá incentivar os alunos nos trabalhos de educação ambiental que já desen-volvemos na escola”, pontuou. A au-xiliar de secretaria da Escola Municipal Anne Frank acompanhou os alunos durante a visita e disse que a experiência no Serpen-tário será um estímulo para a realização de atividades dentro de sala de aula.

Escola Integrada

A Escola Integrada é uma política municipal de Belo Horizonte, que estende o tempo e as oportunidades de aprendizagem para crianças e adolescentes do ensino fundamental nas escolas da prefeitura. São nove horas diárias de atendimento a milhares de estudantes, que se apropriam cada dia mais dos equipamentos urbanos disponíveis, extrapolando os limites das salas de aula e do prédio escolar. Estas oportunidades são implementa-das com o apoio e a contribuição de entidades de ensino superior, empresas, organizações sociais, grupos co-munitários e pessoas físicas. Fernando Henrique Vago explicou que os alunos participam de ofi cinas com mo-nitores que envolvem atividades como dança, esportes, acompanhamento pedagógico, informática, artesanato, entre outras.

Fotos: Adriana Petrocchi

Page 5: Jornal Funed de Fato Junho 2016

5Junho de 2016

Programa ajuda a desenvolver em estudantes do ensino médio da rede pública, a vocação para a ciência Por Luciane Marazzi

BIC Júnior

Todo início de tarde na Fundação Ezequiel Dias (Funed), a mesma cena se repete. Facilmente identifi cáveis pelos uniformes escolares, dezenas de alunos de instituições de ensino da região começam a chegar para desfrutar de momentos de puro aprendizado no Programa BIC Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FA-PEMIG), o programa é destinado a estudantes do ensi-no médio da rede pública e tem o objetivo de despertar e desenvolver nos alunos a vocação científi ca, ampliando sua formação em ambiente de pesquisa.

Mariana Teixeira Vilela tem 15 anos e está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel. Assim que fi cou sabendo do programa, recebeu logo o incentivo da mãe para participar. “Como minha mãe é professora de Biologia, desde muito cedo tive vontade de estudar e conhecer a área”. A colega de sala e xará, Mariana de Souza Moreira, 16, que já era bolsista Bic Júnior na Biblioteca da Funed, foi quem falou sobre o programa.

Mariana Vilela conta que o fato de estar na Funed au-mentou o seu interesse pela Biologia. “Hoje observo como as pessoas trabalham, como se organizam e o melhor de tudo é que tenho o conhecimento prático, pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa oportunidade de ter experiência e adquirir conhecimen-to”, disse.

Cada estudante selecionado participa de um trabalho de pesquisa coordenado por um pesquisador da Funed, tendo um supervisor que orienta todas as suas ativida-des ao longo do período letivo. Durante o ano, os alunos, além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da tecnologia, também têm o desafi o de construir materiais didáticos, como pôsteres e maquetes, sobre o tema es-colhido junto com seus orientadores para integrar uma grande mostra de ciência e tecnologia, apre-sentada nas dependências da Funed.

Como trabalho de pesquisa, Mariana está desenvolvendo um blog para relatar o cotidia-no do laboratório de Biologia Celular. A ideia foi da coor-denadora do serviço e orientadora, Luciana Silva. “A iniciativa surgiu da observação das redes sociais e a pro-posta é criar um diário, onde vou postar as coisas que faço e tudo que vou aprendendo. No laboratório realizo uma pesquisa de procedimentos com cromossomos e no fi nal do prazo estipulado vou apresentar o trabalho para minha orientado-ra. O objetivo é compartilhar essa experiência com as pessoas que se interessem pelo assunto, como está sendo o processo de pesquisa e também para servir como um incentivo para outros estudantes”, explica Mariana, entusiasmada.

DescobertaJá para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-ca da Funed, o programa BIC Júnior foi uma chance de descobrir outra área que ela não imaginava seguir quan-do chegou à instituição. A estudante conta que quando se inscreveu optou pela área administrativa, pois para ela, esse campo oferece mais oportunidades no merca-do de trabalho. “Fiquei muito empolgada quando recebi a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é meu orientador, descobri que a vaga que eu iria ocu-par era na área de História, para atuar na Biblioteca da Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para minha surpresa, estou gostando muito. Com o passar do tempo comecei a admirar a Biblioteca, a gostar das pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-sa e Desenvolvimento da Funed, Esther Bastos, o pro-grama desempenha o papel importante de colaborar no processo de orientação vocacional dos bolsistas.Mariana conta que o programa serviu também para mu-dar seu olhar com relação às serpentes e à fabricação de medicamentos, por exemplo. “Pensava que as insti-tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri que as pessoas são descontraídas, especialmente na Biblioteca, que é um ambiente leve e bastante tranqui-lo”, diz a adolescente.

Outra “BIC” – como os bolsistas são chamados na Fu-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Cabral e chegou à Funed em abril de 2015. A estudante conta que sempre se interessou pela área de meio ambiente e para conseguir uma das bolsas fez uma redação ex-plicando o motivo de ter escolhido essa área. “Sempre gostei de assuntos relacionados ao meio ambiente, pois cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer bolsas. Só mais tarde compreendi como a atitude dela ajudava diretamente o planeta”.

O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na Funed, que está envolvida desde que chegou em um processo de pesquisa sobre a separação de resíduos na Fundação. No início, sob a supervisão do pesquisa-dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva na Funed. “Durante o trabalho, desenvolvemos um ar-tigo, em que aprendi métodos e técnicas de pesquisa. Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois minhas práticas são outras. Quanto tenho que descar-tar algum resíduo, mesmo não tendo coleta seletiva por perto é possível ajudar lavando o copo de iogurte, por exemplo, antes de jogar fora”, refl ete.

Quanto ao futuro, Hanny diz que ainda não tem certeza do que vai estudar, mas que pensa em seguir de alguma forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas porque é importante.

O ProgramaO Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

Atualmente, são dispo-nibilizadas 30 bolsas/ano para que os alunos desenvolvam projetos de iniciação científi ca. Todos os estudantes são oriun-dos de escolas públicas, selecionados por meio de avaliação de desempe-nho acadêmico, além de

demonstração de interesse pela pesquisa científi ca.

Esther Bastos destaca que o trabalho desenvolvido pelo programa é funda-

mental, porque traz o estudante para dentro de uma instituição de tecnologia e saúde, o que faz toda a diferença na vida escolar e pessoal do bolsista. “Como o Bic Júnior é um programa de educação amplo, o aluno tem a oportuni-dade de levar outras referências para a vida, lembrando que a instituição também recebe a contribuição de cada jovem que passa por aqui”, fi naliza.

O ProgramaO ProgramaO Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

pela pesquisa científi ca.

Esther Bastos destaca que o trabalho desenvolvido pelo programa é funda-

mental, porque traz o estudante para dentro de uma instituição de tecnologia e saúde, o que faz toda a diferença na vida escolar e pessoal do bolsista. “Como o Bic Júnior é um programa de educação amplo, o aluno tem a oportuni-dade de levar outras referências para a vida, lembrando que a instituição também recebe a contribuição de cada jovem que passa por aqui”, fi naliza.

Fotos: José Lucas Ataíde

Todo início de tarde na Fundação Ezequiel Dias (Funed), a mesma cena se repete. Facilmente identifi cáveis pelos uniformes escolares, dezenas de alunos de instituições de ensino da região começam a chegar para desfrutar de momentos de puro aprendizado no Programa BIC Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da

Todo início de tarde na Fundação Ezequiel Dias (Funed), a mesma cena se repete. Facilmente identifi cáveis pelos uniformes escolares, dezenas de alunos de instituições de ensino da região começam a chegar para desfrutar de momentos de puro aprendizado no Programa BIC Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da

uniformes escolares, dezenas de alunos de instituições de ensino da região começam a chegar para desfrutar de momentos de puro aprendizado no Programa BIC Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da

uniformes escolares, dezenas de alunos de instituições de ensino da região começam a chegar para desfrutar de momentos de puro aprendizado no Programa BIC Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FA-PEMIG), o programa é destinado a estudantes do ensi-no médio da rede pública e tem o objetivo de despertar e desenvolver nos alunos a vocação científi ca, ampliando

Programa ajuda a desenvolver em estudantes do ensino médio da rede pública, a vocação para a ciência

Todo início de tarde na Fundação Ezequiel Dias (Funed), a mesma cena se repete. Facilmente identifi cáveis pelos Todo início de tarde na Fundação Ezequiel Dias (Funed), a mesma cena se repete. Facilmente identifi cáveis pelos

DescobertaJá para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-ca da Funed, o programa BIC Júnior foi uma chance de descobrir outra área que ela não imaginava seguir quan-do chegou à instituição. A estudante conta que quando se inscreveu optou pela área administrativa, pois para

Todo início de tarde na Fundação Ezequiel Dias (Funed), a mesma cena se repete. Facilmente identifi cáveis pelos uniformes escolares, dezenas de alunos de instituições de ensino da região começam a chegar para desfrutar de momentos de puro aprendizado no Programa BIC Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da se inscreveu optou pela área administrativa, pois para

ela, esse campo oferece mais oportunidades no merca-do de trabalho. “Fiquei muito empolgada quando recebi a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas

Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FA-PEMIG), o programa é destinado a estudantes do ensi-no médio da rede pública e tem o objetivo de despertar e desenvolver nos alunos a vocação científi ca, ampliando

Mariana Teixeira Vilela tem 15 anos e está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel.

quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é meu orientador, descobri que a vaga que eu iria ocu-par era na área de História, para atuar na Biblioteca da Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel.

Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da

a mesma cena se repete. Facilmente identifi cáveis pelos a mesma cena se repete. Facilmente identifi cáveis pelos uniformes escolares, dezenas de alunos de instituições

Júnior. Desenvolvido pela Funed com fi nanciamento da

do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel. Assim que fi cou sabendo do programa, recebeu logo o incentivo da mãe para participar. “Como minha mãe é professora de Biologia, desde muito cedo tive vontade de estudar e conhecer a área”. A colega de sala e xará, Mariana de Souza Moreira, 16, que já era bolsista Bic Júnior na Biblioteca da Funed, foi quem falou sobre o programa.

Mariana Vilela conta que o fato de estar na Funed au-

Assim que fi cou sabendo do programa, recebeu logo o incentivo da mãe para participar. “Como minha mãe é professora de Biologia, desde muito cedo tive vontade de estudar e conhecer a área”. A colega de sala e xará, Mariana de Souza Moreira, 16, que já era bolsista Bic Júnior na Biblioteca da Funed, foi quem falou sobre o Mariana de Souza Moreira, 16, que já era bolsista Bic Júnior na Biblioteca da Funed, foi quem falou sobre o Mariana de Souza Moreira, 16, que já era bolsista Bic Júnior na Biblioteca da Funed, foi quem falou sobre o

Mariana Vilela conta que o fato de estar na Funed au-mentou o seu interesse pela Biologia. “Hoje observo como as pessoas trabalham, como se organizam e o melhor de tudo é que tenho o conhecimento prático,

Mariana Vilela conta que o fato de estar na Funed au-mentou o seu interesse pela Biologia. “Hoje observo como as pessoas trabalham, como se organizam e o melhor de tudo é que tenho o conhecimento prático, pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa

desenvolver nos alunos a vocação científi ca, ampliando sua formação em ambiente de pesquisa.

Mariana Teixeira Vilela tem 15 anos e está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel. Assim que fi cou sabendo do programa, recebeu logo o incentivo da mãe para participar. “Como minha mãe é professora de Biologia, desde muito cedo tive vontade de estudar e conhecer a área”. A colega de sala e xará,

desenvolver nos alunos a vocação científi ca, ampliando desenvolver nos alunos a vocação científi ca, ampliando

Mariana Teixeira Vilela tem 15 anos e está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel. Assim que fi cou sabendo do programa, recebeu logo o incentivo da mãe para participar. “Como minha mãe é professora de Biologia, desde muito cedo tive vontade de estudar e conhecer a área”. A colega de sala e xará,

de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para minha surpresa, estou gostando muito. Com o passar do tempo comecei a admirar a Biblioteca, a gostar das pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-sa e Desenvolvimento da Funed, Esther Bastos, o pro-grama desempenha o papel importante de colaborar no processo de orientação vocacional dos bolsistas.Mariana conta que o programa serviu também para mu-

Assim que fi cou sabendo do programa, recebeu logo o incentivo da mãe para participar. “Como minha mãe é professora de Biologia, desde muito cedo tive vontade de estudar e conhecer a área”. A colega de sala e xará, Mariana de Souza Moreira, 16, que já era bolsista Bic Júnior na Biblioteca da Funed, foi quem falou sobre o

Mariana Vilela conta que o fato de estar na Funed au- Mariana conta que o programa serviu também para mu-dar seu olhar com relação às serpentes e à fabricação de medicamentos, por exemplo. “Pensava que as insti-tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri que as pessoas são descontraídas, especialmente na

Mariana Vilela conta que o fato de estar na Funed au-mentou o seu interesse pela Biologia. “Hoje observo como as pessoas trabalham, como se organizam e o melhor de tudo é que tenho o conhecimento prático, pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa que as pessoas são descontraídas, especialmente na

Biblioteca, que é um ambiente leve e bastante tranqui-lo”, diz a adolescente.

pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa oportunidade de ter experiência e adquirir conhecimen-

Cada estudante selecionado participa de um trabalho

Mariana Vilela conta que o fato de estar na Funed au-

de estudar e conhecer a área”. A colega de sala e xará,

do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel. do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel. do ensino médio, na Escola Estadual Maurício Murgel. Assim que fi cou sabendo do programa, recebeu logo o

de estudar e conhecer a área”. A colega de sala e xará, Mariana de Souza Moreira, 16, que já era bolsista Bic

Mariana Vilela conta que o fato de estar na Funed au-

Cada estudante selecionado participa de um trabalho de pesquisa coordenado por um pesquisador da Funed, tendo um supervisor que orienta todas as suas ativida-des ao longo do período letivo. Durante o ano, os alunos, além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da tecnologia, também têm o desafi o de construir materiais didáticos, como pôsteres e maquetes, sobre o tema es-colhido junto com seus orientadores para integrar uma grande mostra

além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da tecnologia, também têm o desafi o de construir materiais didáticos, como pôsteres e maquetes, sobre o tema es-colhido junto com seus orientadores

além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da tecnologia, também têm o desafi o de construir materiais didáticos, como pôsteres e maquetes, sobre o tema es-

além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da tecnologia, também têm o desafi o de construir materiais didáticos, como pôsteres e maquetes, sobre o tema es-colhido junto com seus orientadores para integrar uma grande mostra de ciência e tecnologia, apre-de ciência e tecnologia, apre-sentada nas dependências da

pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa oportunidade de ter experiência e adquirir conhecimen-

Cada estudante selecionado participa de um trabalho de pesquisa coordenado por um pesquisador da Funed, tendo um supervisor que orienta todas as suas ativida-des ao longo do período letivo. Durante o ano, os alunos,

pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa oportunidade de ter experiência e adquirir conhecimen-pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa pois na escola o aprendizado é mais teórico. É uma boa oportunidade de ter experiência e adquirir conhecimen-

Cada estudante selecionado participa de um trabalho de pesquisa coordenado por um pesquisador da Funed, tendo um supervisor que orienta todas as suas ativida-des ao longo do período letivo. Durante o ano, os alunos, além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da

Cada estudante selecionado participa de um trabalho Cada estudante selecionado participa de um trabalho de pesquisa coordenado por um pesquisador da Funed, tendo um supervisor que orienta todas as suas ativida-des ao longo do período letivo. Durante o ano, os alunos, além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da tecnologia, também têm o desafi o de construir materiais didáticos, como pôsteres e maquetes, sobre o tema es-colhido junto com seus orientadores para integrar uma grande mostra

além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da

Cada estudante selecionado participa de um trabalho Cada estudante selecionado participa de um trabalho Cada estudante selecionado participa de um trabalho

além de serem introduzidos no ambiente de ciência e da

Programa ajuda a desenvolver em estudantes do ensino médio da rede

DescobertaJá para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-DescobertaJá para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-Já para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-ca da Funed, o programa BIC Júnior foi uma chance de descobrir outra área que ela não imaginava seguir quan-do chegou à instituição. A estudante conta que quando se inscreveu optou pela área administrativa, pois para

Já para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-ca da Funed, o programa BIC Júnior foi uma chance de descobrir outra área que ela não imaginava seguir quan-do chegou à instituição. A estudante conta que quando se inscreveu optou pela área administrativa, pois para

Programa ajuda a desenvolver em estudantes do ensino médio da rede Programa ajuda a desenvolver em estudantes do ensino médio da rede Programa ajuda a desenvolver em estudantes do ensino médio da rede Programa ajuda a desenvolver em estudantes do ensino médio da rede

Outra “BIC” – como os bolsistas são chamados na Fu-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-Já para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote- ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Cabral e chegou à Funed em abril de 2015. A estudante conta que sempre se interessou pela área de meio ambiente e para conseguir uma das bolsas fez uma redação ex-plicando o motivo de ter escolhido essa área. “Sempre gostei de assuntos relacionados ao meio ambiente, pois cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer

Já para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-ca da Funed, o programa BIC Júnior foi uma chance de descobrir outra área que ela não imaginava seguir quan-do chegou à instituição. A estudante conta que quando se inscreveu optou pela área administrativa, pois para se inscreveu optou pela área administrativa, pois para ela, esse campo oferece mais oportunidades no merca-do de trabalho. “Fiquei muito empolgada quando recebi a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer

Já para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-

Programa ajuda a desenvolver em estudantes do ensino médio da rede

Já para Mariana de Souza Moreira, bolsista na Bibliote-

quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é meu orientador, descobri que a vaga que eu iria ocu-par era na área de História, para atuar na Biblioteca da Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar

quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é meu orientador, descobri que a vaga que eu iria ocu-par era na área de História, para atuar na Biblioteca da Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para minha surpresa, estou gostando muito. Com o passar do tempo comecei a admirar a Biblioteca, a gostar das pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-

quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é meu orientador, descobri que a vaga que eu iria ocu-par era na área de História, para atuar na Biblioteca da Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para minha surpresa, estou gostando muito. Com o passar do tempo comecei a admirar a Biblioteca, a gostar das pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-

de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para minha surpresa, estou gostando muito. Com o passar do tempo comecei a admirar a Biblioteca, a gostar das pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-

de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para minha surpresa, estou gostando muito. Com o passar do tempo comecei a admirar a Biblioteca, a gostar das pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-

de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para minha surpresa, estou gostando muito. Com o passar do tempo comecei a admirar a Biblioteca, a gostar das pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-sa e Desenvolvimento da Funed, Esther Bastos, o pro-grama desempenha o papel importante de colaborar no processo de orientação vocacional dos bolsistas.Mariana conta que o programa serviu também para mu-

sa e Desenvolvimento da Funed, Esther Bastos, o pro-grama desempenha o papel importante de colaborar no processo de orientação vocacional dos bolsistas.Mariana conta que o programa serviu também para mu-

se inscreveu optou pela área administrativa, pois para se inscreveu optou pela área administrativa, pois para ela, esse campo oferece mais oportunidades no merca-do de trabalho. “Fiquei muito empolgada quando recebi a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é meu orientador, descobri que a vaga que eu iria ocu-par era na área de História, para atuar na Biblioteca da Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar

se inscreveu optou pela área administrativa, pois para ela, esse campo oferece mais oportunidades no merca-do de trabalho. “Fiquei muito empolgada quando recebi a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas

se inscreveu optou pela área administrativa, pois para se inscreveu optou pela área administrativa, pois para ela, esse campo oferece mais oportunidades no merca-do de trabalho. “Fiquei muito empolgada quando recebi a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é meu orientador, descobri que a vaga que eu iria ocu-par era na área de História, para atuar na Biblioteca da Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar

cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer bolsas. Só mais tarde compreendi como a atitude dela ajudava diretamente o planeta”.

O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na Funed, que está envolvida desde que chegou em um processo de pesquisa sobre a separação de resíduos na Fundação. No início, sob a supervisão do pesquisa-dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a

quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é meu orientador, descobri que a vaga que eu iria ocu-par era na área de História, para atuar na Biblioteca da Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para minha surpresa, estou gostando muito. Com o passar do tempo comecei a admirar a Biblioteca, a gostar das pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui- dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui- dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a

bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva na Funed. “Durante o trabalho, desenvolvemos um ar-tigo, em que aprendi métodos e técnicas de pesquisa. Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois

sa e Desenvolvimento da Funed, Esther Bastos, o pro-grama desempenha o papel importante de colaborar no processo de orientação vocacional dos bolsistas.Mariana conta que o programa serviu também para mu-dar seu olhar com relação às serpentes e à fabricação de medicamentos, por exemplo. “Pensava que as insti-tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri

Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois minhas práticas são outras. Quanto tenho que descar-tar algum resíduo, mesmo não tendo coleta seletiva por perto é possível ajudar lavando o copo de iogurte, por exemplo, antes de jogar fora”, refl ete.

pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-

Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para

a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é a ligação informando que eu havia sido escolhida. Mas quando conheci o historiador Sidney do Carmo, que é

Fundação. Fiquei surpresa, mas aceitei e fui participar de um projeto de divulgação histórica na Funed e, para

pessoas que trabalham lá”. Para a diretora de Pesqui-

que as pessoas são descontraídas, especialmente na que as pessoas são descontraídas, especialmente na Biblioteca, que é um ambiente leve e bastante tranqui-lo”, diz a adolescente.

que as pessoas são descontraídas, especialmente na Biblioteca, que é um ambiente leve e bastante tranqui-lo”, diz a adolescente.

que as pessoas são descontraídas, especialmente na que as pessoas são descontraídas, especialmente na Biblioteca, que é um ambiente leve e bastante tranqui-

Mariana conta que o programa serviu também para mu-dar seu olhar com relação às serpentes e à fabricação de medicamentos, por exemplo. “Pensava que as insti-tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri que as pessoas são descontraídas, especialmente na Biblioteca, que é um ambiente leve e bastante tranqui-

Mariana conta que o programa serviu também para mu-dar seu olhar com relação às serpentes e à fabricação de medicamentos, por exemplo. “Pensava que as insti-tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri

Mariana conta que o programa serviu também para mu-Mariana conta que o programa serviu também para mu-dar seu olhar com relação às serpentes e à fabricação de medicamentos, por exemplo. “Pensava que as insti-tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri que as pessoas são descontraídas, especialmente na Biblioteca, que é um ambiente leve e bastante tranqui-

exemplo, antes de jogar fora”, refl ete.

Quanto ao futuro, Hanny diz que ainda não tem certeza do que vai estudar, mas que pensa em seguir de alguma forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas porque é importante.

O ProgramaO ProgramaO Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

que as pessoas são descontraídas, especialmente na exemplo, antes de jogar fora”, refl ete.que as pessoas são descontraídas, especialmente na Biblioteca, que é um ambiente leve e bastante tranqui-

O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri que as pessoas são descontraídas, especialmente na tuições científi cas eram ambientes fechados e descobri que as pessoas são descontraídas, especialmente na

Outra “BIC” – como os bolsistas são chamados na Fu-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Cabral e chegou à Funed em abril de 2015. A estudante conta que sempre se interessou pela área de meio ambiente

Outra “BIC” – como os bolsistas são chamados na Fu-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Cabral e chegou à Funed em abril de 2015. A estudante conta que sempre se interessou pela área de meio ambiente

Outra “BIC” – como os bolsistas são chamados na Fu-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Cabral e chegou à Funed em abril de 2015. A estudante conta que sempre se interessou pela área de meio ambiente

quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Cabral e chegou à Funed em abril de 2015. A estudante conta que sempre se interessou pela área de meio ambiente

quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Cabral e chegou à Funed em abril de 2015. A estudante conta que sempre se interessou pela área de meio ambiente e para conseguir uma das bolsas fez uma redação ex-plicando o motivo de ter escolhido essa área. “Sempre gostei de assuntos relacionados ao meio ambiente, pois cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer

e para conseguir uma das bolsas fez uma redação ex-plicando o motivo de ter escolhido essa área. “Sempre gostei de assuntos relacionados ao meio ambiente, pois cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer

Outra “BIC” – como os bolsistas são chamados na Fu-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-Outra “BIC” – como os bolsistas são chamados na Fu-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-Outra “BIC” – como os bolsistas são chamados na Fu-ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no 2º ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Cabral e chegou à Funed em abril de 2015. A estudante conta que sempre se interessou pela área de meio ambiente que sempre se interessou pela área de meio ambiente e para conseguir uma das bolsas fez uma redação ex-plicando o motivo de ter escolhido essa área. “Sempre gostei de assuntos relacionados ao meio ambiente, pois cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer bolsas. Só mais tarde compreendi como a atitude dela

O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na

que sempre se interessou pela área de meio ambiente

ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no ned – que tem chamado a atenção pelo trabalho de pes-quisa é Hanny Bárbara Rosa Oliveira, 15. Hanny está no

que sempre se interessou pela área de meio ambiente

Funed, que está envolvida desde que chegou em um processo de pesquisa sobre a separação de resíduos na Fundação. No início, sob a supervisão do pesquisa-dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva na Funed. “Durante o trabalho, desenvolvemos um ar-tigo, em que aprendi métodos e técnicas de pesquisa. Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois

Funed, que está envolvida desde que chegou em um processo de pesquisa sobre a separação de resíduos na Fundação. No início, sob a supervisão do pesquisa-dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva na Funed. “Durante o trabalho, desenvolvemos um ar-tigo, em que aprendi métodos e técnicas de pesquisa. Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois

bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva na Funed. “Durante o trabalho, desenvolvemos um ar-tigo, em que aprendi métodos e técnicas de pesquisa. Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois

bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva na Funed. “Durante o trabalho, desenvolvemos um ar-tigo, em que aprendi métodos e técnicas de pesquisa. Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois

bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva na Funed. “Durante o trabalho, desenvolvemos um ar-tigo, em que aprendi métodos e técnicas de pesquisa. Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois minhas práticas são outras. Quanto tenho que descar-tar algum resíduo, mesmo não tendo coleta seletiva por perto é possível ajudar lavando o copo de iogurte, por exemplo, antes de jogar fora”, refl ete.

cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer bolsas. Só mais tarde compreendi como a atitude dela ajudava diretamente o planeta”.

O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na Funed, que está envolvida desde que chegou em um processo de pesquisa sobre a separação de resíduos na Fundação. No início, sob a supervisão do pesquisa-dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a

cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer bolsas. Só mais tarde compreendi como a atitude dela

O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na

cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer cresci vendo uma tia reaproveitando garrafas para fazer bolsas. Só mais tarde compreendi como a atitude dela

O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na Funed, que está envolvida desde que chegou em um processo de pesquisa sobre a separação de resíduos na Fundação. No início, sob a supervisão do pesquisa-dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a

Funed, que está envolvida desde que chegou em um processo de pesquisa sobre a separação de resíduos na Fundação. No início, sob a supervisão do pesquisa-dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva na Funed. “Durante o trabalho, desenvolvemos um ar-tigo, em que aprendi métodos e técnicas de pesquisa. Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois minhas práticas são outras. Quanto tenho que descar-tar algum resíduo, mesmo não tendo coleta seletiva por perto é possível ajudar lavando o copo de iogurte, por

Quanto ao futuro, Hanny diz que ainda não tem certeza do que vai estudar, mas que pensa em seguir de alguma forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas

Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois

dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva

O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na Funed, que está envolvida desde que chegou em um O exemplo familiar impulsionou a jornada de Hanny na

dor Marcos Mol e agora, da bióloga Fabiana Barbosa, a bolsista busca entender como funciona a coleta seletiva

Hoje posso dizer que sou uma pessoa diferente, pois

exemplo, antes de jogar fora”, refl ete.

Quanto ao futuro, Hanny diz que ainda não tem certeza do que vai estudar, mas que pensa em seguir de alguma forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas porque é importante.

O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995. O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995. Atualmente, são dispo-nibilizadas 30 bolsas/ano para que os alunos desenvolvam projetos de

porque é importante.

O ProgramaO Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

O ProgramaO Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

Atualmente, são dispo-nibilizadas 30 bolsas/ano para que os alunos desenvolvam projetos de iniciação científi ca. Todos os estudantes são oriun-dos de escolas públicas, selecionados por meio de

desenvolvam projetos de iniciação científi ca. Todos os estudantes são oriun-dos de escolas públicas, selecionados por meio de avaliação de desempe-nho acadêmico, além de

demonstração de interesse

porque é importante.

O ProgramaO Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

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Atualmente, são dispo-nibilizadas 30 bolsas/ano para que os alunos desenvolvam projetos de iniciação científi ca. Todos os estudantes são oriun-dos de escolas públicas, selecionados por meio de

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Quanto ao futuro, Hanny diz que ainda não tem certeza do que vai estudar, mas que pensa em seguir de alguma forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas porque é importante.

O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

exemplo, antes de jogar fora”, refl ete.

Quanto ao futuro, Hanny diz que ainda não tem certeza do que vai estudar, mas que pensa em seguir de alguma forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas

O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995. O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995. O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995. Atualmente, são dispo-nibilizadas 30 bolsas/ano para que os alunos desenvolvam projetos de desenvolvam projetos de iniciação científi ca. Todos os estudantes são oriun-dos de escolas públicas, selecionados por meio de avaliação de desempe-nho acadêmico, além de

demonstração de interesse

O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995. Atualmente, são dispo-

forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas forma nesse caminho, não apenas porque gosta, mas

O Programa BIC Júnior existe na Funed desde 1995.

desenvolvam projetos de

Page 6: Jornal Funed de Fato Junho 2016

6Boleti m Informati vo da Fundação Ezequiel Dias

6

Os temas abordados são ligados à saúde e à história do InstitutoPor Luciane Marazzi e Junio Santos

Instituto Octávio Magalhães promove ciclo de palestras

O Instituto Octávio Magalhães (IOM), da Fundação Ezequiel Dias (Funed), é o Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen) e faz parte do Sistema Único de Saúde. Para reforçar a importância e integrar os profi ssionais de suas diversas áreas, desde o mês de março deste ano, vem sendo realizado um ciclo de palestras com temas variados e relacionados à saúde pública e à atuação do Instituto. Foram realizadas, até o momento, duas palestras, em 31 de março e 20 de abril, reunindo servidores de todos os serviços do IOM e de outras áreas da Funed.A primeira palestra, ministrada pelo assessor da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Funed e ex-diretor do IOM, Nery Cunha Vital, dividiu com os participantes um pouco da história, desde o início da implantação dos laboratórios de saúde pública no país, no começo do século XX e o surgimento do laboratório em Minas Gerais. No segundo encontro, o tema em destaque foi a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) e as políticas públicas no Brasil, conduzido pela ex-secretária adjunta de estado de saúde, Alzira de Oliveira Jorge. De acordo com ela, a ideia da palestra foi abordar a constituição do SUS, sua organização e como as políticas evoluíram até chegar ao sistema que conhecemos hoje, passando pelos desafi os a serem enfrentados.

HistóriaA história da Funed se mistura à da saúde pública brasileira. Nery Cunha Vital chamou o período que vai do fi nal do século XIX até a década de 1930 de “implantação e consolidação”, época em que surgiram as primeiras atividades relacionadas aos laboratórios de saúde pública e surgiram, como informou Alzira de Oliveira Jorge, as primeiras leis, que ofereciam assistência à saúde individual. Nery informou que o Instituto Biológico (à época, fi lial de Manguinhos), que hoje é a Funed, foi inaugurado em 1907. A Fundação desenvolvia pesquisas em medicina experimental, exames bacteriológicos, produção de vacinas (tifo e varíola) e soro antiofídico. Em 1920, foi considerado o melhor instituto de pesquisas do país.

O assessor explicou que o período entre 1930 e 1970, foram anos que ele chama de “declínio e estagnação”. Mesmo com o surgimento de novos tratamentos para epidemias, como inseticidas, imunizantes e saneamento básica, nessa época ocorreu a “fuga” dos cientistas das instituições para as universidades. Em 1936, o Instituto Biológico foi estadualizado e passou a se chamar Instituto Biológico Ezequiel Dias. Com isso, aconteceu a restrição das fi nalidades da instituição: produção industrial de soros, vacinas, produtos químicos; supressão das atividades de pesquisa; transferência para a Fazenda Gameleira e a mudança de direção no Instituto, com a exoneração de Octávio Magalhães.

Nery explica que a terceira fase trouxe a “reestruturação e fortalecimento”, a partir da década de 70. A época foi marcada pela III Reunião Especial de Ministros de Saúde das Américas, realizada em 1972, com o objetivo de diagnosticar a situação e fazer recomendações

necessárias ao funcionamento dos laboratórios. Os impactos dessa reunião para o Brasil foram, dentre outros, a criação da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (1975). Porém, anos antes, em 1970, o governo de Minas reformula o Instituto Ezequiel Dias, criando a Fundação Ezequiel Dias e incluindo em sua estrutura a Escola de Saúde Pública. Em 1973, o IOM foi criado e reconhecido como “Laboratório de Saúde Pública”, dentro da estrutura da Funed.

A próxima fase, “novo declínio do sistema” (1985), trouxe instabilidade fi nanceira e frequentes rupturas e mudanças administrativas no sistema, levando a uma reestruturação organizacional da Funed, explicou Nery. A partir disso, o pesquisador e professor Carlos Ribeiro Diniz institucionalizou o Centro de Pesquisa. Foi fundada

ainda a Coordenadoria da Rede de Laboratórios da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e realizada a reestruturação física e operacional do IOM.

Direito de todosAlzira de Oliveira Jorge explicou, durante sua palestra que, historicamente, a relação entre a saúde e o Estado no Brasil ocorria nas cidades, restritas a ações mais coletivas, como nos casos que envolviam as epidemias. Somente no início do século XX é que surgem as primeiras leis, que ofereciam assistência à saúde individual, por meio de empresas, cujo objetivo era utilizar um fundo, que somavam recursos de donos de empresas e dos trabalhadores para custear pensões, aposentadorias e assistência à saúde, o que representava um seguro social.

Somente em 1966, o governo brasileiro resolve reunir todos os institutos em um único órgão chamado Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), delineando um processo mais unifi cado, mas também foi o início da mercantilização e privatização da saúde em que os serviços eram comprados pelo governo do setor privado. Alzira destacou que “quem não tinha carteira assinada não tinha direito à saúde. Isso gerava uma insatisfação muito grande na população, lembrando que nessa época vivíamos sob uma ditadura militar, com poucos direitos sociais e corrupção na área da saúde”, ressaltou.

Foi então que começou a busca pela redemocratização e pela reforma sanitária, iniciada durante a 8º Conferência Nacional de Saúde. A Constituição de 1988 garantiu direitos sociais, que incluíam a saúde como “um direito de todos e um dever do estado. “O SUS surge como uma ‘conquista civilizatória’ em um ambiente de focalização, desfi nanciamento e de agravamento das iniquidades sociais, quando diziam que erámos loucos de criar um sistema que oferecia atenção à saúde a todos”, disse Alzira.

Ela explicou que o SUS, enquanto conceito, é um conjunto organizado e articulado de serviços e ações de saúde e aglutina o conjunto das organizações públicas de saúde existentes, no âmbito municipal, estadual e nacional e ainda os serviços privados de saúde que o integram funcionalmente para a prestação de serviços aos usuários do sistema, de forma complementar, quando contratados ou conveniados para tal fi m.

Alzira falou ainda sobre os princípios e diretrizes do SUS, que incluem a universalidade, a equidade e a integralidade e esclareceu que “somos um dos maiores países do mundo, com mais de 100 milhões de habitantes e que possui um sistema universal de saúde”, destacou, ressaltando que o SUS é uma proposta extremamente ambiciosa, que possui muitos desafi os. Entre eles, em especial, está o fi nanciamento, a ampliação do acesso com cobertura do Programa Saúde da Família, odontologia básica, reabilitação, leitos hospitalares, educação permanente, resgate do papel histórico do controle social, além de recuperar e re-politizar o sistema.

Fotos: Junio Santos

Page 7: Jornal Funed de Fato Junho 2016

7Junho de 2016

Por Luciane MarazziServidores da Funed participam de palestra sobre assédio moral e regime disciplinar Assédio

O sub-controlador de Correição Administrativa do Estado de Minas Gerais, Rafael Amorim, esteve no dia 13 de maio na Fundação Ezequiel Dias (Funed), para falar sobre assédio moral e regime disciplinar do servidor. A palestra foi uma iniciativa do Núcleo de Apoio Sócio-funcional da Funed (NASF) e englobou aspectos que vão desde a corrupção, poder hierárquico e deveres, até as situações que confi guram assédio moral, como proceder e medidas punitivas.Rafael Amorim falou sobre a cultura da corrupção em nossa sociedade, mostrou o quanto essa cultura custa para os cofres públicos e como pode estar ligada à estrutura organizacional das instituições. O sub-controlador explicou que “a maioria dos brasileiros costuma condenar a corrupção, mas tem um comportamento nada aceitável nos seus atos do dia-a-dia, menosprezando valores como honestidade e ética e se apegando ao ‘jeitinho brasileiro’”, disse. Citou ainda uma pesquisa do Ibope, realizada em 2006, que mostra que 75% dos entrevistados cometeriam atos de corrupção se tivessem oportunidade de fazê-lo. Outros 59% afi rmaram que, se fossem autoridades, contratariam familiares ou amigos para cargos de confi ança, enquanto 43% disseram que aproveitariam viagens ofi ciais para lazer próprio e dos familiares.

Poder hierárquico

O sub-controlador explicou como funciona o poder hierárquico, especialmente na organização e distribuição de funções e as prerrogativas do poder disciplinar. A

sanção ou a pena disciplinar serve para evitar e punir o agente infrator e tem como objetivos restabelecer a ordem interna do órgão, garantir a regularidade do serviço público e preservar a imagem da administração pública. A aplicação de penalidade não é um fi m, mas um meio necessário de reprimir irregularidades e evitar a ocorrência de novas irregularidades.

Como proceder

Rafael Amorim disse que o exercício do poder hierárquico é uma relação de poder – dever e tem a função de ordenar, controlar e corrigir. Entretanto, o assédio moral é um ato ilícito que tem a intenção de prejudicar. Para coibir o assédio, existe toda uma legislação específi ca, como a Lei Complementar nº 116/2011, que dispõe sobre a prevenção e a punição do assédio moral na administração pública estadual. Para que o assédio seja apurado, o sub-controlador esclarece que o procedimento pode ser iniciado por provocação da parte ofendida, por meio de entidade sindical, associação representativa da categoria ou pela autoridade que tiver conhecimento. Entre as formas de dar conhecimento à autoridade estão denúncias, notícias veiculadas pela mídia, relatórios de auditoria e fi scalização e representações no Ministério Público, Polícia, Tribunal de Contas e Comissões de Ética. “Toda a pessoa que possui cargo público, efetivo ou em comissão, está sujeita a responsabilização disciplinar”. Entre os meios de apuração estão a investigação preliminar, sindicância administrativa e o processo administrativo disciplinar.

Para confi gurar assédio moral devem ser observados os requisitos:

1. Natureza psicológica;2. Caráter reiterado e prolongado da conduta ofensiva ou humilhante;3. Finalidade de exclusão (premeditação);4. Presença de grave dano psíquico-emocional, que comprometa a higidez mental da pessoa, sendo passível de constatação pericial.

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Page 8: Jornal Funed de Fato Junho 2016

8Boleti m Informati vo da Fundação Ezequiel Dias

Saúde do Trabalhador

Durante períodos de maior incidência de dengue e outras doenças causadas pelo Aedes aegypti, a pulverização de inseticidas torna-se mais constante para combater os focos do mosquito. Os agentes de saúde, profi ssionais responsáveis pela aplicação desta substância, podem sofrer intoxicação durante o processo e, por defi nição do Ministério do Trabalho, devem fazer um exame para controle, chamado de Colinesterase Plasmática, oferecido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

O Serviço de Bioquímica (SBQ), pertencente ao Instituto Octávio Magalhães (IOM) da Fundação, é responsável pela análise das amostras recebidas, atendendo ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, do Ministério da Saúde. Meire Soares, chefe do Serviço, explica como funciona esse processo. “Recebemos as demandas dos 853 municípios de Minas Gerais e o médico do trabalho de cada Secretaria Municipal de Saúde avalia a necessidade de realização do exame. Só depois, então, a amostra sanguínea do paciente é encaminhada para a Funed e, no prazo de até oito dias úteis, é liberado o resultado no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), uma plataforma que disponibiliza as especifi cações de cada exame”, disse. Com uma média de 300 exames realizados mensalmente, o SBQ é de grande importância para a segurança desses profi ssionais da saúde. Segundo Meire, “o Serviço, monitorando o nível da Colinesterase Plasmática, consegue garantir a prevenção e o diagnóstico precoce de casos suspeitos de intoxicação. A partir dele, também pode ser verifi cada a frequência de utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), que previnem esses incidentes e oferecem mais segurança ao trabalhador”.

Sobre a possibilidade de intoxicação durante o processo de pulverização dos inseticidas, é importante ressaltar que o risco não se estende aos cidadãos que entram em contato com esta forma de combate ao Aedes aegypti. Meire esclarece que “os agentes de saúde, por estarem mais próximos aos produtos químicos, compostos por organofosforados e/ou carbamatos, podem se intoxicar pela constante inalação e contato.” Além disso, acidentes podem ocasionar problemas à saúde daqueles que os manipulam, como derramamento dos produtos, por exemplo.

IntoxicaçãoDe acordo com um levantamento feito em 2014, entre os 2.859 exames realizados pelo SBQ, cerca de 39 resultados apontaram nível de Colinesterase Plasmática abaixo do recomendado, representando possível contaminação. O que parece ser pouco representativo torna-se um alerta: “Essa análise vai além do diagnóstico. Por ser um monitoramento da saúde e segurança de cada trabalhador, devemos considerar o número um quantitativo considerável”, afi rma Meire.

Ainda sobre a contaminação, Meire ressalta a importância de detectar a real causa dos baixos níveis da Colinesterase Plasmática. “A baixa concentração dessa enzima no sangue pode ser decorrente de outras doenças, como hepatite, cirrose e insufi ciência cardíaca. Quando conseguimos identifi car a origem do problema, o tratamento é melhor direcionado e torna-se mais efi caz”, esclarece.

A enzima Colinesterase Plasmática é de grande importância para o funcionamento do corpo humano, já que é responsável por regular os impulsos nervosos. A intoxicação por inseticidas degrada essa enzima no sangue, provocando o acúmulo da acetilcolina na junção neuromuscular e na sinapse nervosa. Como consequência, a pessoa pode ter desde náuseas e fraqueza muscular,

numa intoxicação mais leve, até arritmias, paralisias e convulsões, num quadro mais avançado.

DescentralizaçãoPara melhorar o atendimento aos municípios solicitantes dos exames, a Funed já está fi nalizando o processo de descentralização desta metodologia de análise. Para isso, foram adquiridos e transferidos cinco equipamentos, que auxiliam no diagnóstico de uma possível intoxicação, para os laboratórios macrorregionais de Uberaba, Pouso Alegre, Juiz de Fora, Montes Claros e Teófi lo Otoni. De acordo com Meire, “essa descentralização contribui para a rapidez na entrega de resultados e amostras, já que o acesso é facilitado. Além disso, com menos demanda de exames, a Funed fi ca mais disponível para o desenvolvimento de novas metodologias”.

Serviço da Funed garante prevenção e diagnóstico precoce de casos suspeitos de intoxicação em Agentes de Saúde

A realização deste exame é feita através de uma pactuação com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e a Funed, atendendo à Nota Técnica N°08/2007 – CGLAB – CGPNCD/SVS/MS e a NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, da Portaria N°- 3.214, de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho.

Obrigatoriedade do exame

Por Marco Túlio Jacques

Foto: Rodrigo Silva