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Boletim Informativo da Fundação Ezequiel Dias Edição especial de aniversário - 2017 Boletim Informativo da Fundação Ezequiel Dias Edição especial de aniversário - 2017 Foto: ACS/Funed

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Boletim Informativo da Fundação Ezequiel DiasEdição especial de aniversário - 2017

Boletim Informativo da Fundação Ezequiel DiasEdição especial de aniversário - 2017

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2Boletim Informativo da Fundação Ezequiel Dias

editorialMarcelo Fernandes Siqueira

Boletim Informativo da Fundação Ezequiel Dias

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Fundação Ezequiel DiasPresidenteMarcelo Fernandes Siqueira

Chefe de GabineteLuiz Fernando Starling

Diretor de Planejamento, Gestão e FinançasTúlio D´angelo Castro

Diretora do Instituto Octávio MagalhãesMarluce Aparecida Assunção Oliveira

Diretora de Pesquisa e DesenvolvimentoRodrigo Souza Leite

Diretor IndustrialSérgio Silveira Rocha

Funed de Fato

Produção: Assessoria de Comunicação Social

Jornalista ResponsávelNayane Breder Hoffman Jardim MG 10617 JP

Arte e DiagramaçãoGleisson Antônio MateusAna Luiza Frade Marques

ApoioAdriana de Oliveira PetrocchiAquiles Junio dos Santos Verônica Barbosa SilvaJota Santos

EndereçoR. Conde Pereira Carneiro, 80 Gameleira / Belo Horizonte - MG

Telefone(31) 3314-4577

[email protected]

SAC: 0800 283 19 80www.funed.mg.gov.br

funedmg

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Funed

FunedMG

A Fundação Ezequiel Dias assinou, durante as comemorações de seus 110 anos, um termo de parceria com a Escola de Saúde Pública de Minas Gerais – ESP/MG e a Fundação Educacional Caio Martins - Fucam, em uma união de esforços e experiências para potencializar as ações do Programa Ciência em Movimento, desenvolvido pela Funed, em todo o estado de Minas Gerais.

A Escola de Saúde Pública, com toda a experiência voltada para os processos e ações pedagógicas, atuará como revisora e qualificadora da equipe do Programa, enquanto a Fucam, presente em sete municípios mineiros, fornecerá logística e apoio educacional às ações. O programa tem o foco principal de levar conhecimento científico e informação

para as comunidades, difundindo a ciência através de uma linguagem lúdica e popular.

O termo de cooperação que chancelou a interface entre as entidades na promoção do Programa, foi assinado pelos representantes das três instituições durante a comemoração dos 110 anos da Funed. Foi uma importante oportunidade de apresentar o engajamento das instituições no reforço à promoção da ciência no estado como ferramenta de transformação social.

Após a assinatura do documento, os presentes puderam assistir a uma bela apresentação musical da Orquestra da Fucam, composta por crianças e jovens.

A Fundação Ezequiel Dias completou, no mês de agosto, 110 anos! Em comemoração à tão importante data, nada melhor que destacar seus servidores, atores principais desta bonita, importante e honrosa trajetória, traçada com empenho, dedicação e paixão daqueles que constroem, a cada dia, um pedacinho da história de nossa centenária Funed no cenário da Saúde Pública do país. Destaco também o Programa Ciência em Movimento, que completou cinco anos em junho, e conta com uma equipe extremamente dedicada, que vem realizando um belo trabalho de popularização da ciência pelas cidades mineiras.

Nesta edição especial do Funed de Fato, trazemos matérias voltadas para a vida dos servidores, que nos permitiram participar de sua intimidade, compartilhando aqui um pouco de sua história, seus hobbies e talentos. Por acreditar que uma boa gestão se faz com diálogo e participação dos funcionários, as ações em comemoração aos 110 anos da Funed foram pautadas na valorização e integração dos servidores.

Há três meses como presidente da Funed, tive a oportunidade de dialogar com as pessoas que aqui trabalham e através de seus olhos pude perceber a grandeza dos serviços ofertados pela Fundação à sociedade. Já me sinto honrado em estar fazendo parte desta história.

Tenham todos uma boa leitura!

Fotos: ACS/Funed

Popularização da ciência com novos olhares

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3Edição especial de aniversário - 2017

A Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Funed vem promovendo, desde o início do mês de julho, uma campanha nas redes sociais, de valorização do servidor e do trabalho que ele desempenha na Fundação. A proposta é apresentar um breve perfil dos funcionários da casa, seu trabalho e motivação para desempenhá-lo. Com o título de #soufuned, são publicados posts diariamente, no Twitter, Facebook e Instagram. A campanha ganhou o engajamento dos servidores e movimentou as redes sociais da Fundação. Do início da campanha até o dia 3 de agosto, data de fechamento dos relatórios de redes sociais pela ACS, foi registrado um aumento de 76% no número de pessoas alcançadas pelas postagens no Facebook, o que significa 27.266 visualizações a mais, no período. O Instagram teve um acréscimo de 458% no número de curtidas nos posts da Funed e o Twitter teve um aumento de 53% em seu número de visitantes.Esses números expressivos são o resultado da campanha #soufuned, associado a um novo planejamento de redes sociais feito pela ACS, aumentando a média de postagens mensais nas redes, de 27 para 109, representando o mínimo de três postagens diárias. Desde o ano de 2015, a Funed vem intensificando sua participação nas redes sociais, por acreditar que este é um espaço onde se encontram grande parte de seus servidores e dos usuários dos seus serviços e do Sistema Único de Saúde (SUS), como um todo. A comunicação em saúde nas redes sociais vem sendo fortalecida pela integração do Sistema Estadual de Saúde. A campanha #soufuned, aliada a um novo olhar sobre o espaço ocupado pelas redes sociais na área de comunicação em saúde, reforça a Funed como uma instituição que, apesar de centenária, está sempre de olho no futuro.

Funed nas redes sociais Por Mateus Lana Nascimento

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4Boletim Informativo da Fundação Ezequiel Dias

Esporte e superação

Verislania Martins Ferreira, 33 anos, servidora da Funed desde o ano de 2014, trabalha atualmente como operadora de máquina no Serviço de Processamento Final da Divisão de Produção de Medicamentos e é ganhadora por três vezes do prêmio de 1º lugar de competições de Circuitos de Corrida de Rua. A atleta iniciou seus treinos caminhando nas ruas perto de sua casa, em meados de janeiro de 2016. Tinha em mente, naquela época, o desejo de realizar a sua primeira competição oficial, no dia 27 de fevereiro daquele mesmo ano. A prova era da modalidade de 5km com um percurso no Parque Municipal de Belo Horizonte. Ela conseguiu realizar seu desejo. Participou da competição, que foi concluída com sucesso, apesar da ansiedade. “Eu tinha começado a correr há pouco tempo e não tinha noção nenhuma de como seria a minha participação. Minha expectativa maior era saber como me sairia, se iria conseguir correr o tempo todo, se iria me sentir mal, coisas assim. Aí, para minha surpresa e felicidade, consegui concluir a prova toda sem caminhar. Foi só alegria e uma vontade ainda maior de participar de outras corridas de rua.”

Até encarar o desafio de sua primeira prova, Verislania percorreu uma longa jornada de treinos e adaptações. Como nunca havia praticado nenhum outro esporte ou atividade física, passou a colocar em prática uma rotina de atividades de forma a manter treinamentos diários, acordando bastante cedo, mudando hábitos alimentares e já incluindo as competições como compromissos em seu calendário. Sua rotina de treinamentos, hoje, é de uma hora, quatro vezes por semana.

Depois de começar a treinar e a competir, ela conta que, de maneira geral, se sente muito mais disposta a fazer as atividades do dia a dia. O cansaço, as dores e o desânimo do início nunca a fizeram desistir. A servidora diz que superar essas barreiras é a tarefa mais importante para vislumbrar bons resultados e permanecer participando das provas. “Aprendi, dentre várias outras coisas, que, tendo foco, disciplina e comprometimento, a gente pode alcançar resultados que nunca havia passado pela cabeça conquistar um dia. E que obtendo estes resultados você começa a perceber que, de fato, os nossos limites são impostos por nós mesmos.”

A atleta ressalta que pretende seguir em frente no esporte com o mesmo comprometimento, considerando que as competições e provas a incentivam a permanecer com a disciplina e regularidade nos treinamentos. Sua meta agora é dobrar a extensão do percurso de caminhadas de 5 km para 10 km e, assim, super cada vez mais os números que surgem diante de seus objetivos como reais desafios. Diz que já tem vontade de participar de provas com extensões maiores, acreditando no seu potencial e nos resultados que já obteve.

Por Mateus Lana Nascimento

As premiações

Verislania já participou de 13 competições oficiais de Circuitos de Corrida de Rua, todas elas com percursos de, em média, 6 km. Dentre estas, obteve duas medalhas de 5º lugar, duas de 4º, uma de 2º e três troféus de 1º lugar. Mesmo com todas estas premiações, ela descreve a sensação única de terminar uma prova ou treinamento, independentemente dos resultados finais. “É difícil descrever as sensações, mas posso dizer que é maravilhosa. Seja em uma competição ou chegando em casa depois de um treino, é muito bom saber que fiz o que pude, que dei o meu melhor. Sensação de dever cumprido e comprometimento comigo mesma”, declara.

Para Verislania, a prática de esportes está muito acima de competições. “Acredito que o esporte seja a melhor forma de inclusão social e da melhora na qualidade de vida das pessoas. Pensar em esporte é pensar em menos gasto com a saúde”, finaliza.

Promoção da saúde do servidor

A Funed apoia e incentiva a prática de exercícios físicos e esportivos, entendendo que o bem estar do trabalhador reflete no seu desempenho pessoal, emocional e profissional. Para assegurar o bem estar do servidor, o Serviço de Segurança e Saúde do Trabalhador (SSST) desenvolve diversas ações de promoção da saúde dos funcionários. Todas as áreas da Fundação fazem, em separado, 15 minutos de ginástica laboral, duas vezes por semana. O Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT), coordenado pelo Serviço de Humanização, também oferece aos servidores, fora de seu horário de trabalho e no horário de almoço, aulas de Tai Chi Chuan, Yoga, Pilates e Ginástica Funcional.

A educadora física da Funed, Mariana Filizzola destaca a importância do esporte para a saúde física e mental. “Além de ser prazeroso por proporcionar convivência social, é comprovado que a prática de exercícios físicos estimula a liberação de substâncias neurotransmissoras em nosso cérebro, responsáveis pela redução do estresse e com efeito analgésico, que são as endorfinas. Essas substâncias causam uma sensação de felicidade no organismo. Assim, o exercício físico regular é indicado, inclusive, em tratamentos psiquiátricos, como em casos de depressão”, relata.

Foto: Acervo pessoal Verislania Ferreira

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5Edição especial de aniversário - 2017

Música e esporte Se engana quem passa pela rua Prof. Carlos Ribeiro Diniz com Oswaldo Cruz, localizadas na Funed, e acredita que o prédio cinza do Serviço de Manutenção e Calibração (SMC) se restringe aos consertos de equipamentos. Em meio aos ferros de solda, ferramentas, eletrônicos e manuais, a estrutura simples esconde uma diversidade de estilos e instrumentos musicais, um troféu da equipe de futebol e várias histórias.

A roda de violão é frequente no Serviço. Não tem data, acontece de acordo com a disponibilidade a vontade dos servidores que lá trabalham. Entre samba, rock, pop, pagode e, claro, o sertanejo, funcionários do SMC e de outras áreas da Funed fazem destes pequenos momentos, ocasiões de descontração e amizade.

“É uma forma de integrar as pessoas. Tocamos conforme a disponibilidade. Tem dia que estamos mais ocupados, outros não e vamos tocando juntos, chamamos alguns colegas de trabalho, outros vêm para cantar com a gente... Cada um toca uma música, ou meia música. Tem aqueles que só brincam com o violão... vamos dando uns palpites, escolhemos uma canção, pegamos a cifra e é bem engraçado, principalmente quando não sabemos a letra, mas também por conta da nossa total desafinação”, conta Alisson Araújo, coordenador do serviço de eletrônica.

Alisson conta que a roda começou há três anos quando ele trazia o violão para a Fundação, para ensaiar no horário do almoço. “Eu trazia o violão e o Alinho, que tinha uma banda de pagode, tocava comigo. E sem

pretensão nenhuma, outras pessoas foram se reunindo e todo mundo tocava um pouquinho e assim criamos este hábito. De vez em quando, aparece também um ukulele para tocar com a gente”, relembra.

E não é só na música que o pessoal da Manutenção atua. O Serviço também compõe uma parte significativa do time de futebol da Funed: o Gameleira FC.

“A nossa turma aqui se uniu bastante depois que começou a jogar futebol. A gente não tinha muita amizade, mas com o jogo começamos a criar este vínculo”, conta Rodrigues Teodoro.

De camisa laranja e preta, o time completa, em agosto, um ano. A primeira partida que fizeram foi contra o Bob Esponja, time de Nova Lima. “Juntamos um pessoal da Manutenção e da Engenharia, alguns conhecidos e fomos lá. Perdemos. Sim, perdemos para o Bob Esponja. Fizemos uma resenha depois e decidimos marcar um jogo por mês”, relata Alisson, diretor financeiro do Gameleira FC.

Com o tempo, as pessoas foram conhecendo o time e novas partidas foram sendo marcadas. O time já jogou em Nova Lima, Betim, Pedro Leopoldo, Vespasiano, Carmo do Cajurú e Divinópolis.

“A ideia da viagem para Divinópolis surgiu quando marcamos o jogo para lá, contra um time do Clube dos Metalúrgicos de Divinópolis. Foi então que Altair nos convidou para passar o dia no clube, liberando a entrada para os familiares. Esta foi a primeira vez em que

pudemos levar os familiares, uma turma de 50 pessoas. Foi preciso contar com ajuda de todos os jogadores para organizar a excursão. Foi um sucesso, pois todas as pessoas envolvidas contribuíram bastante para que o passeio fosse o melhor possível. Os familiares gostaram e já estamos programando a próxima viagem”, conta Gilmarin de Jesus Dias, presidente do time.

O técnico atual do Gameleira F.C. é Marcel José Martins, funcionário do Serviço de Produção Unidade II, mas Luiza Helena Miranda, que trabalha no refeitório da Funed, também desempenha o papel. “Eu fico mais na diretoria do time, vou a todos os jogos para observar e depois comentamos o que o time tem que melhorar”, conta Luiza. Seu filho Enzo, de 16 anos, joga desde cinco anos de idade e desde o início do ano no time. “Meu filho joga na lateral esquerda. Ele gosta bastante, é bem divertido”, completa. O time, atualmente, está mesclado entre servidores, funcionários da MGS, amigos e parentes. São 30 pessoas no grupo do time no WhatsApp, mas nem sempre há gente suficiente parar jogar. “A primeira questão é que temos 18 camisas do time, o que já limita um pouco. Mas há vezes em que desmarcamos jogos porque muitos não podem comparecer”, conta Alisson.

Geralmente são cinco jogadores fixo. Alisson, Gil e Walter, da Manutenção, Jourdan, da MGS e Felipe, da Engenharia, participam com assiduidade aos jogos. Entretanto, o restante do time varia muito. “Muitas vezes, por não conseguirmos repetir o time, temos resultados meio desastrosos”, lembra Alisson.

Por Isabela Martins

O Funed Esporte Clube Acredite, o time que leva o nome da instituição centenária, pouco tem a ver com a Fundação. O vínculo que anteriormente havia entre o Funed Esporte Clube e a instituição não existe mais.

Fundado em 22 de junho de 1979, o time Funed teve como presidente de honra o servidor, atualmente aposentado, Flávio Antônio Esteves da Fonseca. Até o ano de 2004, a equipe contava com um grupo majoritariamente formado por funcionários da instituição. “Desde seu surgimento até junho de 2004, 70% dos jogadores eram servidores da Funed”, conta Adilson José da Silva, chefe do Serviço de Administração Financeira da Fundação. O servidor que participava do Funed Esporte Clube participa hoje do Gameleira F.C.

Os jogos aconteciam aos sábados, das 14h às 18h, no campo Nacional do Carmo - localizado às margens da Via Expressa, no bairro Gameleira - mais conhecido como campo da Funed. “O campo ficou conhecido assim por conta dos servidores da instituição que lá jogavam”, conta Alisson. Os jogos eram contra times de diversos bairros de Belo Horizonte e região metropolitana. “Também fizemos vários jogos no interior de Minas Gerais: Pompéu, Passa-Tempo, Rio Piracicaba, Água Férreas, Furquim, Guaraciaba, Jaboticatubas, Esmeraldas, Urucuia, entre outros”, relembra Adilson.

“Das partidas disputadas em nosso campo – via expressa, posso afirmar que vencemos 80% dos jogos e quanto aos jogos do interior em sua maioria conseguimos empatar, sofrendo apenas umas três derrotas”, afirma.

As atividades do time pelos servidores diminuíram no ano passado com o falecimento de José Lima, funcionário da Funed que cuidava do time, marcava as partidas e lavava os uniformes. Em 2016, o time disputou a Copa Noroeste, que acontece todos os anos e é organizada por times da região.

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Foto: Acervo pessoal Luíza Miranda

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6Boletim Informativo da Fundação Ezequiel Dias

Parabéns Funed

Mais de 300 pessoas se reuniram em frente ao prédio central da Funed para uma foto, feita pelo fotógrafo Leonardo Noronha, funcionário do Serviço de Animais Peçonhentos. Foi pedido que os servidores vestissem blusa vermelha, cinza ou branca, que são as cores da logomarca da Funed, para que a foto ficasse mais harmônica. O resultado foi uma bela e memorável fotografia, que foi postada nas redes sociais da Fundação e obteve, em pouco mais de 12 horas, 258 curtidas e 82 compartilhamentos, alcançando 9.533 visualizações.

Por Nayane Breder Jardim

Para soprar as velas dos 110 anos, foram convidados os três servidores mais antigos da Funed, Marden Clarete de Paula, servidor há 42 anos, Fátima Veríssima Nascimento, com 41 anos de Funed e Odenilo da Rocha Pinto, que completou 40 anos de Fundação Ezequiel Dias no mês de março.

Foto: Leo Noronha

Fotos: ACS/Funed

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7Edição especial de aniversário - 2017

O Programa Ciência em Movimento completou cinco anos no mês de junho e também comemorou em grande estilo. O caminhão do Programa ficou exposto durante todo o dia do aniversário da Funed e pôde ser visitado pelos servidores e pelos artistas convidados. Os visitantes também puderam conferir um varal de fotos antigas do Programa e de fotos diversas de eventos da Funed, além de uma exposição de banners com uma linha do tempo que contava a história da Fundação, dividida em décadas. O diretor de pesquisa e desenvolvimento, Rodrigo Leite, aproveitou a ocasião para homenagear 35 servidores que fizeram e fazem parte do Programa Ciência em Movimento no decorrer destes cinco anos.

Com o auditório lotado, a Orquestra Experimental Educar emocionou aos presentes, iniciando a apresentação com o Hino Nacional. O evento teve a belíssima participação do Coral da Funed.

Um momento de reflexão, agradecimento e orações foi ministrado pelo diácono Giovani Pontel, servidor do Laboratório de Entomologia. As músicas escolhidas para a celebração foram interpretadas pelos servidores Ramom Caldeira, Sara Valladão, Fábio de Souza Luiz e Thaís Moura, do Coral da Funed. Eles foram acompanhados pelo som do piano tocado pelo servidor Thiago Vicente dos Santos. O riso foi garantido pelo stand up comedy, apresentado pelo comediante Fábio Neves, ex-estagiário de designer da Assessoria de Comunicação e pela apresentação da peça “Gotas da Paixão”, do grupo de teatro da Secretaria de Estado de Saúde, Saúde em Cena.

Fotos: ACS/Funed

Fotos: ACS/Funed

Fotos: ACS/Funed

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8Boletim Informativo da Fundação Ezequiel Dias

Fotos: acervo pessoal Mari-Stela

Proteção animal Servidora atua há 16 anos no resgate de animais perdidos ou abandonadosPor Isabela Martins

Resgatar cães e gatos perdidos ou abandonados, reabilitá-los e encaminhá-los para um novo lar. Há 16 anos, Mari-Stela Rodrigues Guimarães, servidora da Fundação, faz um trabalho voluntário, de forma independente, na proteção e cuidado com os animais em situação de rua. Stela, como prefere ser chamada, já resgatou, na Funed, 36 animais, sendo dois cães e 34 gatos e, desde então, já doou, ao todo, 183 animais. “Faço trabalho voluntário independente. Conheço várias pessoas, tenho vários protetores, como amigos e eterinários que me orientam e ajudam dando descontos no tratamento, em vacinas e castração. Há situações mais difíceis, em que alguns colegas que também gostam de animais me ajudam, como por exemplo, quando resgatei, no início deste ano, uma gata com seis filhotes recém-nascidos, que precisaram de internação. Financeiramente ficou muito pesado para mim, pois atuo sozinha, sem recursos que não sejam os dos meus próprios rendimentos, então todo mês fazemos uma vaquinha para pagar a clínica e vou prestando contas a eles a cada pagamento. Infelizmente os dois filhotes não resistiram. Quatro foram adotados e a mãe ainda está na clínica. Mas no geral atuo sozinha”, conta. O cuidado com os animais é algo antigo para a servidora. “Meu primeiro gato e meu primeiro cão foi meu pai quem me deu. A partir deles desenvolvi esse relacionamento com os animais, essa facilidade no trato com eles”, relembra Stela. Desde criança ela resgatava animais na rua, a maioria morria porque não sabia cuidar e, com o tempo, foi aprofundando os conhecimentos em como resgatar, cuidar e doar estes animais. “No começo, uma protetora veterana foi me orientando, fui aprendendo e me aperfeiçoando”, diz.

ResgateStela conta um fato ocorrido com ela na Funed. “Fui chamada para socorrer um gato que apareceu paralisado. A causa provável foi espancamento. Não sabemos como, nem com o quê, mas ele estava com as patas traseiras paralisadas, todo molhado com a própria urina, já que não conseguia se mexer. Internei-o, foi feito RX e graças a Deus não havia fratura, foi só um inchaço que fazia pressão na medula, o que causou a paralisação. Foram cinco dias de internação para que ele voltasse a ter os movimentos. No fim, ele foi adotado e hoje tem uma família”. Esta é uma história, dentre as dos 183 animais que Stela salvou, fora outros casos em que, infelizmente, o animal foi encontrado tarde demais e o único recurso foi aliviar o sofrimento. A servidora conta que é necessário ter paciência para realizar o resgate. Primeiro é feita uma aproximação oferecendo petiscos, para que o animal não se assuste e se acostume com a presença da pessoa. Há casos em que Stela precisa utilizar uma gatoeira (armadilha para gatos), mas geralmente os resgates são feitos de forma tranquila, em que a servidora pega os animais com as próprias mãos. “Normalmente são animais dóceis, que tinham família e foram abandonados. Para um ou

outro mais arredio, a gatoeira foi necessária. Quando é assim, deixo-a no local de um dia para o outro e consigo resgatar o animal”, afirma. A maioria dos gatos vai para a casa dela, onde recebem os cuidados adequados, como banho, desparasitação, vermifugação e alimentação, além de serem vacinados e castrados. Os cães vão para lares temporários. Em alguns casos, o estado do animal requer um atendimento mais especializado e estes são encaminhados para atendimento em clínicas veterinárias amigas.

PeRfil dos animais ResgatadosUma parte significativa dos animais resgatados são gatos. São 108 gatos em oposição a 75 cães. Stela conta que os estigmas impostos aos gatos justificam o maior abandono de felinos em relação aos cães. “As pessoas discriminam e judiam dos gatos, principalmente dos pretos e dos com o padrão da pelagem conhecido como escama de tartaruga, que sofrem um preconceito maior devido à cor da pelagem. Outro motivo é o mito de que gatos transmitem toxoplasmose, sendo que também são vítimas e a contraem, como nós. A independência do gato também é um fator que interfere nessa disparidade na quantidade”, afirma. Crias indesejadas é outro quesito importante, ao se tratar de abandono de animais. Gatas e cadelas grávidas caracterizam uma grande faixa dos animais resgatados. Desta forma, a castração é um requisito obrigatório e básico. Doar sem castrar é “dar tiro” no próprio pé. No caso de adoção de filhotes muito pequenos, a castração pelo adotante é obrigatória, na idade adequada, sob pena do animal ser retirado do adotante.

adoção“Não doo animais para depois escutar que ele foi parar no vizinho, que foi envenenado, que ele sumiu, que foi atropelado, para ficar preso em corrente ou ser vigia. Isso para mim é a morte”. Stela vive hoje com cinco gatos seus, tendo o mais velho 16 anos, e cinco filhotes para adoção. Destes, duas fêmeas escamas de tartaruga e dois gatos pretos, que foram encontrados há um ano, ainda bebês, embaixo de um container com a mãe e mais dois irmãozinhos, já adotados. Ela também não abriga mais animais do que a sua capacidade de cuidar, pois assim, segundo ela, seria pior do que estar na rua.Os interessados em adotar passam por uma entrevista inicial. A servidora explica

que o primeiro item utilizado para avaliar a adoção é a segurança. “No caso de gatos, tem que ter telas protetoras... a casa ou apartamento deve estar adaptado para o animal que será recebido”, esclarece. O perfil da família adotante é estudado para que Stela consiga indicar o melhor animal para aquele lar. “Temos que ver se a família tem criança, se ela é pequena, se tem outros animais na casa, o temperamento deles... Vejo o perfil do animal e o da pessoa. Se os perfis não batem, não rola”, conta. Os adotantes assinam um termo de responsabilidade, com valor legal, em que se comprometem a cuidar do animal, a devolvê-lo em caso de não adaptação, sendo proibido doá-los para terceiros. Stela mantem contato com todas as famílias que adotam. As devoluções são poucas. Stela reforça que o abandono é um crime. “Abandonar é crime perante a Lei e adotar é um ato de amor, mas também de muita responsabilidade, uma vez que o animalzinho vai depender da família por 12, 15 anos e no caso de gatos, por até 20 anos”, finaliza.

Conheça as leis de PRoteção aos animais: Decreto de Lei n° 24.645 de 1934Estabelece medidas de Proteção aos Animais

Lei n° 5.197 de 1967Lei Federal de Proteção à Fauna

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

Lei nº 9.605 de 1998Lei Federal de Crimes Ambientais

www.gatoverde.com.br/leis