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Junho, 2014 Com a sentença em contra da Argentina se convalida a dominação financeira no nível mundial Os Estados Unidos, a China, a Inglaterra, o FMI, o Papa Francisco, o Grupo dos 77, e os países da região: todos apoiaram a Argentina em contra dos fundos especulativos. Todos sabem o risco que provoca a sentença. A Argentina se endividou seguindo as instruções do FMI. A maior parte da dívida foi contraída pela última ditadura militar (1976-1983) ou sob as orientações do Consenso de Washington de 1989. A crise da dívida se produziu em 2001/2002, quando chegou ao 166,2% do PBI e o 56% da população ficou baixo a linha de pobreza. Em 2005 e 2010, chegou a acordos com seus credores de reformulação da dívida, alcançando um 92% de adesão. Desde esses acordos, a Argentina cumpriu estritamente com os pagamentos, reduzindo sua dívida até menos de 40% do PBI. Os acordos, como é o estilo nas falências, têm a cláusula de que Argentina não pode lhe pagar a nenhum credor o 100% do capital e que se o fizer, deve paga-lhe a todos o mesmo. Por esta razão, a sentença da Corte Suprema dos Estados Unidos, de ser cumprida pela Argentina, implica que se caiam os acordos com os credores de 2005 e 2010, reaparecendo a dívida de 2001/2002 que levou à prática desaparição do país. As consequências sociais poderiam se contar em dezenas de milhares de postos de trabalho e no crescimento da miséria e a desesperação. Estamos ante um castigo do poder financeiro contra um país que depois de ser destruído por 50 anos de seguimento das indicações do FMI, decidiu adotar uma política econômica soberana, crescendo desde então como nunca o tinha feito no último século. A UNI Américas apoia as políticas de desendividamento que se vêm implementando desde 2003 como marco soberano para proteger a produção nacional e o trabalho dos argentinos. Os credores que se negaram a chegar a um acordo com a Argentina são conhecidos como "fundos abutres/especulativos", empresas financeiras socialmente irresponsáveis, que têm sido condenadas desde os mais importantes fóruns globais como as causantes da crise global. Trata-se de um castigo exemplar do poder financeiro para que nenhum outro país faça valer a soberania nacional. A

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Junho, 2014

Com a sentença em contra da Argentina se convalida a dominação financeira no nível mundial

Os Estados Unidos, a China, a Inglaterra, o FMI, o Papa Francisco, o Grupo dos 77, e os países da região: todos apoiaram a Argentina em contra dos fundos especulativos. Todos sabem o risco que provoca a sentença.

A Argentina se endividou seguindo as instruções do FMI. A maior parte da dívida foi contraída pela última ditadura militar (1976-1983) ou sob as orientações do Consenso de Washington de 1989. A crise da dívida se produziu em 2001/2002, quando chegou ao 166,2% do PBI e o 56% da população ficou baixo a linha de pobreza. Em 2005 e 2010, chegou a acordos com seus credores de reformulação da dívida, alcançando um 92% de adesão.

Desde esses acordos, a Argentina cumpriu estritamente com os pagamentos, reduzindo sua dívida até menos de 40% do PBI. Os acordos, como é o estilo nas falências, têm a cláusula de que Argentina não pode lhe pagar a nenhum credor o 100% do capital e que se o fizer, deve paga-lhe a todos o mesmo. Por esta razão, a sentença da Corte Suprema dos Estados Unidos, de ser cumprida pela Argentina, implica que se caiam os acordos com os credores de 2005 e 2010, reaparecendo a dívida de 2001/2002 que levou à prática desaparição do país. As consequências sociais poderiam se contar em dezenas de milhares de postos de trabalho e no crescimento da miséria e a desesperação.

Estamos ante um castigo do poder financeiro contra um país que depois de ser destruído por 50 anos de seguimento das indicações do FMI, decidiu adotar uma política econômica soberana, crescendo desde então como nunca o tinha feito no último século. A UNI Américas apoia as políticas de desendividamento que se vêm implementando desde 2003 como marco soberano para proteger a produção nacional e o trabalho dos argentinos.

Os credores que se negaram a chegar a um acordo com a Argentina são conhecidos como "fundos abutres/especulativos", empresas financeiras socialmente irresponsáveis, que têm sido condenadas desde os mais importantes fóruns globais como as causantes da crise global. Trata-se de um castigo exemplar do poder financeiro para que nenhum outro país faça valer a soberania nacional. A

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sentença da Suprema Corte dos Estados Unidos, que privilegia os interesses da especulação financeira por sobre os interesses da estabilidade econômica internacional, pondo à Argentina à beira do colapso social, mostra a supervivência da ordem colonial e o domínio de 1% sobre o 99% do mundo. A UNI Américas repudia:

1) A um sistema financeiro internacional que prioriza a especulação por sobre a produção e o trabalho, aplicando taxas usurárias aos empréstimos e encarecendo a produção dos alimentos, sendo um dos causantes da fome no mundo.

2) Aos fundos especulativos que aproveitam os defaults da dívida das nações afeitadas pelo modelo neoliberal imposto pelos organismos internacionais, países centrais e capitais multinacionais que gravam aos povos mais pobres e os emergentes com pesadas cargas que aprofundam desigualdades.

3) Aos monopólios mediáticos funcionais ao poder econômico especulativo, que enganam à população, manipulam a informação, a ocultam, a desvirtuam, a distorcem e geram campanhas de desprestigio contra os governos que não aplicam os modelos econômicos que eles apregoam.

Todos os sindicatos da região devemos ficar alerta ante a evolução desta situação, cujo fim último é fragilizar as nossas democracias.

Em solidariedade,

Adriana Rosenzvaig Rubén Cortina

Secretaria Regional UNI Américas Presidente UNI Américas

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Uma semana para lembrar

A UNI Américas começa a articular seu trabalho no Peru, assumindo este país como objetivo estratégico.

Durante várias discussões desenvolvidas no contexto dos comitês executivo e diretivo da UNI Américas, assim como nos diferentes comitês setoriais, se analisou a necessidade de aprofundar nosso trabalho político organizativo no Peru. Assim, durante o último ano estivemos cada vez mais

presentes nas tarefas desenvolvidas por nossos companheiros nos setores de comércio, finanças, serviços à propriedade, gráficos e embalagens e ICTS, entre outros.

As reuniões realizadas pela UNI Américas durante a semana do 1 até 6 de junho mostraram que nossa presença no Peru é agora um fato. Foi uma semana pletórica de trabalho e também de emoções. Desde as mobilizações que acompanharam a negociação coletiva dos trabalhadores de asseio urbano, até a apresentação da queixa ante Ripley por violação dos direitos dos trabalhadores peruanos, seguida por uma importante mobilização, passando por reuniões com empresas, ministério de trabalho e parlamentares, e uma reunião dos comitês executivo e diretivo da UNI Américas, nas que não só discutimos a agenda regional senão que conseguimos intercambiar informações e olhar de forma direta a situação e expectativas de nossos companheiros peruanos. Todo isto foi coroado com o lançamento público da Federação de Trabalhadores Bancários e Afins do Peru, a FETBANF, digna herdeira da Federação Bancária do Peru, destruída pela ditadura fujimorista.

O Comitê Executivo da UNI Américas

O Comitê contou com a participação entusiasta de quase a totalidade de seus membros. O Plano de Trabalho aprovado em 2013 foi analisado em detalhe, e seus resultados foram avaliados. Discutiu-se o Plano de Trabalho para o 2014 e muitas de suas linhas fundamentais foram apresentadas pelos próprios sindicatos que, junto com a UNI Américas, as

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estão levando adiante. Houve momentos de reflexão com relação ao crescimento do setor serviços e as conseguintes estratégias de sindicalização que devemos implementar. A análise realizada por Pepe Robles incorporou inovadores elementos à discussão e foi seguido com um grande interesse pelos membros do Executivo. Samuel Machacuay, da FNV, contribuiu com uma valiosa contribuição sobre o crescimento do setor serviços no Peru.

Philip Jennings, Secretário Geral da UNI, esteve presente em todas e cada uma das atividades. Philip contagiou entusiasmo com sua visão e determinação para o desenvolvimento de uma organização global que seja um verdadeiro instrumento para a construção de um sindicalismo poderoso e representativo. "É a mensagem de que não querem ouvir. Estamos pondo o poder dos trabalhadores de novo na equação. Estamos reforçando o poder dos trabalhadores. Não vamos a aceitar a derrota. Temos certeza e quando vamos ao FMI e a outros organismos mundiais, vamos com energia, ideias e ação".

Obrigado companheiros e companheiras peruanos pela hospitalidade. Obrigado aos comitês de mulheres, de jovens, às alianças sindicais no Cencosud e no setor finanças, aos membros do Comitê Executivo Regional, por apoiar aos trabalhadores peruanos.

A UNI Américas continua batendo tambores por democracia, justiça e solidariedade.

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Ripley é acusada ante a OCDE por atentar contra os direitos dos trabalhadores

O passado 3 de junho, a UNI Sindicato Global apresentou uma queixa ante a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômica (OCDE) no ponto de contato no Chile, pelas ações da empresa RIPLEY CORP S.A., que afeitam gravemente os direitos humanos e a liberdade sindical de seus empregados e empregadas no Peru.

A entrega da queixa foi acompanhada por uma mobilização internacional em Lima, Peru, à que assistiram mais de 200 representantes de sindicatos de 14 países da região.

Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional, afirmou que a UNI Américas acredita no diálogo social, mas o comportamento da Ripley é socialmente irresponsável.

Philip Jennings, Secretário Geral da UNI disse que a Ripley tem rompido sua promessa. “A Ripley tem adotado uma atitude nova e agressiva. Se afastando de um acordo e vitimando aos empregados que formulam preocupações legítimas ante a direção. É hora de que a diretiva da Ripley mude suas atitudes"

As Linhas Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais estabelecem um marco de normas relativas a direitos trabalhistas e humanos e procedimentos que devem respeitar as empresas que pertencem aos países membros dessa organização. Os Pontos Nacionais de Contato (PNC) têm a responsabilidade de promover o cumprimento das Diretrizes nas empresas multinacionais estrangeiras que operam no Chile e em empresas multinacionais chilenas que operam no estrangeiro, sejam ou não aderentes.

A queixa se centra no Peru e cita numerosos exemplos de discriminação de dirigentes e filiados a sindicatos. Descreve como os membros do sindicato têm sido discriminados sistematicamente em matéria de salários e se lhes tem privado de contratos permanentes.

A queixa contém provas de assédio e retaliações contra dirigentes sindicais e demissão de trabalhadores que formaram sindicatos e participaram em greves legais.

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Em concreto, a queixa alega que:

• Desde a fundação do sindicato a empresa aplicou a medida sistemática de demitir aos dirigentes, quem foram reintegrados pela justiça peruana que reconheceu o legítimo direito dos trabalhadores. Não satisfeita com isto, em 2009 a empresa iniciou um juízo para dissolver o sindicato, mas a justiça novamente apoiou aos trabalhadores recusando a demanda.

• Nos finais de 2013, durante o processo de negociação do novo convênio coletivo, RIPLEY iniciou uma campanha de pressão sobre os trabalhadores a fim de impulsioná-los a renunciar ao sindicato. Os atos de pressão e perseguição se fizeram evidentes, as cartas de desfiliação eram exatamente iguais e foram apresentadas pela mesma pessoa, incluso chegaram a mãos do sindicato, e-mails da chefa de recursos humanos celebrando as renúncias obtidas. O dia 12 de maio de 2014 o SUTRAGRISA denunciou ante a Inspeção do Trabalho este novo tipo de práticas antisindicais da RIPLEY.

• Em maio deste ano, a RIPLEY dispôs uma nova demissão massiva de 23 trabalhadores e trabalhadoras que se desempenhavam na loja de Cajamarca, como retaliação ao protesto sindical que os mesmos realizaram devido às más condições de trabalho em que se desempenhavam.

A RIPLEY CORP SA é uma das principais empresas multinacionais de América do Sul dedicadas à venda varejista e ao crédito para o consumo. Conta com 42 lojas no Chile, 22 no Peru e 3 na Colômbia, em toda a rede produtiva; segundo informou a própria empresa trabalham 24.944 pessoas.

Desde o ano 2008 a UNI mantem conversas com a RIPLEY, e lhe tem sugerido à empresa a possibilidade de assinar um Acordo Marco Global que permita estabelecer mecanismos de diálogo social, no contexto do respeito aos direitos humanos e trabalhistas fundamentais, de acordo às normas da OIT e a OCDE e as orientações da responsabilidade empresarial.

Até a data, no entanto, a RIPLEY não tem dado uma resposta adequada, nem tem resolvido a situação.

A UNI Sindicato Global considera que o enfoque de ‘bons ofícios’ do processo da OCDE é uma via muito adequada para alcançar uma solução neste caso, e entende que os PNC tentam resolver queixas por médio da conciliação ou arbitragem entre o ator da denúncia e a empresa. A UNI acolhe com satisfação a oportunidade de participar em um processo deste tipo e espera poder alcançar uma solução positiva, negociada e mutuamente benéfica.

Se for impossível alcançar um acordo negociado, a UNI solicitará ao PNC que emita uma declaração final confirmando se as Diretrizes têm sido ou não respeitadas.

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Ações efetivas para melhorar a vida de trabalhadores de asseio de Peru

Trabalhadores e trabalhadoras da empresa Innova Ambiental Solví (antes Relima) se mobilizaram o passado 2 de junho frente às instalações do Ministério do Trabalho do Peru para apoiar a negociação do edital de reclamações apresentado por parte de SITOBUR.

Marvin Largaespada, Diretor Regional do Setor de Serviços à Propriedade, acompanhou ao Sindicato durante a negociação com a empresa do edital de petições.

A esta mobilização se somaram membros do Comitê Regional de Mulheres e representantes das filiadas que assistiram ao Comitê Executivo Regional da UNI Américas. Ao mesmo tempo, Philip Jennings, Secretário Geral da UNI, e Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional, se entrevistaram com o Dr. Gastón Remy, Diretor Geral do Trabalho do Peru, para discutir tanto os problemas dos trabalhadores de Solvi quanto para analisar outros problemas que afetam aos nossos filiados.

As ações desenvolvidas este dia e o apoio de FENASCON do Brasil foram chave para abrir espaços de negociação com os mais altos funcionários de Innova Ambienta Solví.

Na passada segunda 23 de junho e depois de duas negociações nas instalações do Ministério de Trabalho, os companheiros de SITOBUR em conjunto com as autoridades da empresa Innova Ambiental Solvi e do Ministério de Trabalho subscreveram o acordo coletivo para o período 2014-2015, o qual poderá trazer melhoras nas condições trabalhistas, sociais e salariais dos companheiros/as de SITOBUR no Peru.

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Reúne-se a Aliança Sindical UNI-Cencosud

Fortalecer a Rede, sindicalizar a maior quantidade de trabalhadores, construir um verdadeiro diálogo social: essas foram as principais decisões da Aliança Sindical UNI-Cencosud.

Durante os dias 1 ao 3 de junho teve lugar em Lima a reunião da Aliança Sindical UNI-Cencosud, na que participaram companheiros da Argentina,

O Brasil, O Chile, a Colômbia e Peru, junto com representantes da UNI Comércio Sindicato Global e UNI Américas. “Não podemos expressar senão nossa satisfação ao ver que em cada um dos países onde opera a Cencosud existe um sindicato, e que esse sindicato está hoje sentado arredor desta mesa”, expressou Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional da UNI Américas.

No transcurso da reunião se analisou o contexto de desenvolvimento das empresas multi-latinas do setor comércio na região e se receberam os relatórios nacionais sobre o estado das negociações coletivas e os planos de trabalho imediatos dos sindicatos em cada um dos países intervenientes. Assim também, se discutiram temas relacionados com as estratégias de crescimento da UNI nas Américas e a situação do Setor Comércio no nível global

Os participantes discutiram em profundidade a necessidade de contar com um Acordo Global com Cencosud, que implique um compromisso da UNI e a empresa no diálogo social. “Reconhecemos que a Cencosud tem uma atitude aberta com relação à discussão de diferentes problemas que se nos apresentam no dia a dia da nossa tarefa sindical, mas queremos construir um compromisso mais sólido entre as partes”, expressou Ruben Cortina, Presidente da UNI Américas. José Luis Oberto, Presidente da UNI Comércio nas Américas, sublinhou a necessidade de fortalecer ao conjunto dos sindicatos, destacando que não alcança com ser fortes em um só país, senão que temos que crescer na região toda.

Para cumprir com estes objetivos se estabeleceram uma série de atividades e um cronograma de trabalho que será monitorado em forma permanente.

Philip Jennings, Secretário Geral da UNI, e Alke Boessiger, Chefa da UNI Comércio Sindicato Global, também foram parte deste frutífero encontro. Philip sublinhou a relevância que têm as atividades do setor comércio, destacando em particular a experiência levada adiante na Colômbia no marco desta empresa.

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"Nos finais deste ano estaremos realizando nosso Congresso na Cidade do Cabo, onde evocaremos os vinte anos de democracia e a luta contra o Apartheid. Os povos desta região, que têm vivido sob a bota das ditaduras, conhecem em carne própria o que significa a liberdade", sublinhou o Secretário Geral da UNI. Alke, por sua parte, reportou sobre diversos fatos que têm rompido barreiras no setor, em particular o Acordo por Segurança assinado em Bangladesh.

No final da reunião se resolveu apoiar solidariamente a luta dos companheiros do sindicato da Ripley Peru e concorrer à mobilização convocada para o dia 3 de junho às portas da empresa.

 

Formação da Coordenadora de Sindicatos da Segurança Privada no Peru

Ações coordenadas permitiram avançar neste processo relevante para os trabalhadores da segurança privada.

Com a presença de cinco sindicatos da segurança privada no Peru (Sindicato de Prosegur Transporte de Valores-SPP; Sindicato de Prosegurança-Sintrap; Sindicato de Trabalhadores de Esvic- Sintraesvic; Sindicato Nacional de Trabalhadores de Securitas, Sindicato de Trabalhadores de Defesa) se conformou a Coordenadora de Sindicatos da Vigilância e Segurança Privada do Peru. Este é um passo importante para a defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da segurança privada neste país. Nesta reunião constitutiva os sindicatos têm se comprometido a lutar pelos interesses dos trabalhadores que diariamente recebem maus tratos e pobres remunerações.

A UNI e a CGTP têm trabalhado em forma mancomunada para construir instâncias de unidade, com o objetivo de formar no futuro próximo uma Federação de Trabalhadores da Vigilância e Segurança Privada no Peru.

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14ª Reunião do Comitê da UNI Américas Mulheres

Durante os dias 1 e 2 de junho se desenvolveu a 14ª reunião do Comitê da UNI Américas Mulheres que contou com a presença de mais de 65 companheiras pertencentes a 12 países da região em representação de 33 organizações sindicais.

A Diretora Regional da UNI Américas Mulheres, companheira Kathy González, ofereceu um relatório sobre as diferentes ações e trabalhos que têm desenvolvido o grupo, entre estas: o Programa de Tutoria que tem sido recentemente implementado nas Américas, além dos avanços da Campanha 40por40 sobre a representatividade de mais mulheres em cargos de decisão nas estruturas da UNI e seus comitês setoriais. Finalmente, as participantes escutaram com interesse as diversas intervenções das companheiras do Peru, quem ofereceram relatórios pormenorizado sobre a situação social, condições de trabalho e realidade política gremial do país.

O Comitê também recebeu completos relatórios sobre importantes temas tais como: “As desigualdades e a exclusão social e seus efeitos nas trabalhadoras”, a cargo de María Chamorro Especialista da OIT. Alke Boessiger Chefa de Departamento UNI Global Comércio falou sobre a auditoria de gênero na Walmart e o companheiro Alberto Robles apresentou o tema “As mulheres no setor limpeza e a brecha de gênero”.

O Secretário Geral da UNI Global, companheiro Philip Jennings esteve presente nas sessões do segundo dia, ocasião onde assinalou que “Não tem ponto de retorno, o trabalho da UNI Sindicato Global aponta a construir um crescimento inclusivo, tanto a homens, mulheres e jovens, em particular com a decisão de alcançar o 40por40 de representação de mais mulheres nas estruturas da UNI, a tal ponto que hoje outras federações sindicais internacionais estão imitando este exemplo de igualdade. ”

“Hoje é preocupante que líderes políticos pensem que podem governar sem ter em conta a organização gremial para que o mundo e as sociedades sejam mais justos. Em um mundo com tantas desigualdades é fundamental o trabalho de sindicalizar e a organização de sindicatos, as desigualdades só se vencem quando se consegui construir sindicatos fortes”.

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Organizando a mais jovens trabalhadores no Peru

Grande quantidade de jovens companheiros/as participaram do encontro realizado na cidade de Lima, Peru, cujo objetivo foi fortalecer as capacidades de ação sindical.

Na segunda 2 de Junho nas instalações do Hotel José Ignácio se desenvolveu uma reunião de Jovens com as filiadas a UNI Américas no Peru; a mesma contou com grande quantidade de companheiros e companheiras.

A abertura da reunião foi dirigida por Gustavo Triani, Coordenador Regional de Jovens da UNI Américas, quem ressaltou a importância de trabalhar em prol das necessidades dos trabalhadores, para fortalecer as capacidades sindicais e aumentar a filiação sindical.

A Presidenta do Comitê de Jovens da UNI Américas, Fabiana Uehara Proscholt, participou do encontro e sustentou a importância de lutar por um mundo com negociação coletiva e condições dignas de trabalho. Martín Berdiñas, Sarah Meyer e Dwaine Paul, vice-presidentes do Comitê de Jovens da UNI Américas, reportaram sobre as ações realizadas pelos companheiros e companheiras durante o 2013.

Os jovens provenientes das filiadas a UNI Américas no Peru comentaram as necessidades e problemáticas que sofrem a diário nos seus lugares de trabalho, ressaltando o valioso acompanhamento que lhes brinda a UNI Sindicato Global.

O especialista em Emprego Juvenil e Trabalho Infantil OIT/IPEC, Guillermo Dema, se referiu à problemática que enfrenta a juventude à hora de aceder a um primeiro emprego.

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O fechamento do encontro contou com a presença do Secretário Geral da UNI Américas, Philip Jennings; a Secretária Regional, Adriana Rosenzvaig e o Presidente da UNI Américas Rubén Cortina, quem comentaram a situação que atravessam os jovens no mundo e destacaram que a juventude é a expressão do novo sindicalismo e sua participação é vital para o fortalecimento das organizações sindicais.

Constitui-se um sindicato na Kimberly Clark Peru Um sucesso para os trabalhadores do setor Gráficos e Embalagens: se conformou o Sindicato de Kimberly Clark no Peru

Finalmente e depois de vários anos de tentativas falhadas se conseguiu constituir o sindicato de trabalhadores de Kimberly Clark na planta de Santa Clara localizada nos arredores de Lima; este significativo ato teve lugar no local da CGTP o dia 31 de maio e contou com a presença de Carlos Torres Arguedas, Secretário Geral da FGP, e Moisés Vega Romero da FGP e a CGTP. Marvin Largaespada garantiu a nova Junta Diretiva.

Por sua parte, a UNI Gráficos e Embalagens, através do Responsável do Departamento no nível global Andy Snoddy, tem tomado contato com a Gerência Global da companhia com o objetivo de que a gerência local respeite a liberdade de sindicalização e de negociação coletiva, em linha com os acordos estabelecidos pela UNI com esta empresa. 

 

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Nasce a Federação Trabalhadores Bancários e Afins de Peru, a FETBANF

O primeiro de maio de 2014 foi criada a Federação Trabalhadores Bancários e Afins de Peru, a FETBANF, em um novo contexto da luta dos trabalhadores do setor finanças no Peru. 

A nova federação que nasceu com oito sindicatos aderidos pretende resgatar a organização e a força dos bancários, que sofreu um duro ataque durante a ditadura de Alberto Fujimori nos anos 90. Os principais sindicatos dos principais bancos no Peru formam parte da nova federação e as primeiras iniciativas da Junta Diretiva Nacional serão investir fortemente em comunicação, capacitação e suporte jurídico para os sindicatos aderidos.

O lançamento político da Federação se produziu o 5 de maio, no auditório da Derrama Magisterial em Lima. O evento contou com a participação dos principais sindicatos do Peru, da CGTP, partidos políticos, deputados e outras autoridades peruanas e intensa participação de sindicatos de outros países e representantes da UNI Sindicato Global.

Estiveram presentes sindicatos de Antígua e Barbuda, Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Espanha, Jamaica, México, Paraguai, Trinidad & Tobago e Uruguai. Representando a UNI Sindicato Global estiveram Marcio Monzane, Chefe de Departamento do Setor Finanças, Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional de UNI Américas, André Rodrigues, Diretor Regional de Finanças, Ruben Cortina, Presidente de UNI Américas e Sergio Palazzo, Presidente de UNI Américas Finanças.

"Este é um dia para celebrar a vontade de unidade dos trabalhadores", disse Andrés Rodríguez, Diretor de UNI Américas Finanças, quem destacou que para formar esta federação fez falta um enorme sacrifício de quem sem licenças gremiais e enfrentando a repressão não trepidaram em seguir adiante.

Adriana Rosenzvaig recebeu com emoção a solicitação de filiação a UNI, entregada pelo novo sindicato no transcurso da cerimônia.

"Isto nos custou centos de demissões. Temos estado encurralados e isolados, mas resistimos. Este ano decidimos criar a Federação. Temos o legado de luta e conquista que nos deixou a FEB. Honraremos essa história" disse em um emotivo

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discurso o novo Secretário Geral Jorge Peña.

Mobilização e Denúncia a Ripley ante a OCDE O 3 de junho centos de pessoas foram para às ruas em Lima, Peru, em uma demonstração de solidariedade internacional com os trabalhadores de SUTRAGRISA, vítimas de assédio e perseguição laboral e sindical por parte da multilatina Ripley.

Ás 14 horas desse dia, a UNI, em representação do movimento sindical, acabava de apresentar uma queixa ante a OCDE em Chile denunciando a situação que vivem os trabalhadores peruanos.

“O Presidente desta empresa no Peru se comporta de maneira irracional e irresponsável. Nunca quisemos chegar a estas instâncias, mas os ouvidos surdos as nossas propostas de solução não nos têm deixado outro caminho”, disse Philip Jennings, Secretário Geral da UNI.

Durante os últimos anos a UNI procurou em vão uma solução para a grave situação que vivem os trabalhadores peruanos, mas todos as tentativas foram inúteis. “Seguimos aguardando uma solução dialogada. A situação no Peru é extremamente grave e esperamos que Ripley o entenda e proceda em consequência”, disse Alke Boessiger, Chefa da UNI Comércio Sindicato Global. Ruben Cortina, Presidente da UNI Américas, destacou sua frustração. “Há poucas semanas lhe expressamos à empresa que não nos deixava outro caminho que o da apresentação da queixa. Fizemos todo tipo de propostas de solução ao conflito no Peru, mas como diz nosso Secretário Geral, não se quer escutar”.

A solidariedade com os trabalhadores da Ripley se fez sentir em todo o continente. A UNI e delegados sindicais de quase todos os cantos das Américas se deram cita frente a uma das principais lojas da capital peruana em recusa às

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políticas agressivas da empresa, enquanto isso, mobilizações similares aconteciam em simultâneo na Colômbia, no Brasil e no Chile.

Desde as redes sociais também chegaram inumeráveis mostras de apoio:

“No contexto da reunião da Rede UNI-Cencosud, onde participamos delegações dos sindicatos de Cencosud Colômbia, Chile, Peru, Argentina e Brasil, nos mobilizamos para acompanhar aos e as companheiras da rede de lojas Ripley. Ali, os e as trabalhadoras têm denunciado a perseguição sindical e a discriminação nas ascensões, e exigem que se cumpram as leis de segurança e saúde no trabalho, aumento salarial, pagamento das horas extras endividadas e reconhecimento das férias e os dias de festividades. Também desde Colômbia nos solidarizamos com os e as companheiras de Sutragrisa Sindicato Único Ripley Peru”- União de trabalhadores de Comércio da Colômbia

SOLIDARIEDADE! " O pão que não se luta se come com vergonha". Esta foi a palavra de ordem dos trabalhadores Comerciários peruanos lutando por melhores condições de trabalho, salários dignos e contra as práticas antisindicais da loja Replay, (uma loja de departamentos de capital chileno) estivemos presentes na luta com vários outros companheiros da América Latina.

“O sindicato Ripley agradece as mostras de solidariedade de todos os companheiros e companheiras da UNI Américas que se fizeram presentes na nossa luta, os agradecimentos infinitos pelas mostras de solidariedade e unidade sindical. Hoje sabemos que não estamos sozinhos! E compreendemos mais do que nunca que nossa luta não é isolada, obrigado a todos os companheiros da Argentina, do Uruguai, do México, da Canadá, do Brasil, dos Estados Unidos, do Barbuda, do Bridgetown, da Colômbia, da Costa Rica, El Salvador, da Jamaica, da República Dominicana, do Trinidad e Tobago. A mesma infinita gratidão aos companheiros do sindicato de SITOBUR, CELIMA, TREBOL, CENCOSUD que se fizeram presentes nesta jornada de luta por respeito aos nossos direitos trabalhistas, TRABALHADORES UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS! ”

“Hoje 3 DE JUNHO um dia mais que memorável para a reafirmação da nossa convicção, dia para reafirmar nosso compromisso na luta por nossos direitos não só trabalhistas senão a uma vida digna, com um salário que plasme um reconhecimento justo não só para a tarefa diária mas pelo esforço dado ao crescimento desta empresa no longo de todos estes anos. Hoje demonstramos mais que unidade, DIGNIDADE, VALOR, INTEGRIDADE, FORÇA que nos mantem vigentes e com o objetivo claro para o que desejamos conseguir JUSTIÇA E IGUALDADE. Hoje compartilhamos com representantes de diversos sindicatos no nível internacional que não são indiferentes ante a luta que realizamos aqui no Peru, mas são parte dessa força de retomar um crescimento sustentável dos sindicatos e assim promover melhores condições de trabalho e vida de milhares de trabalhadores arredor do mundo.”

Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional, sublinhou que a apresentação da queixa teve uma grande repercussão na mídia e influenciou na queda das ações de Ripley. “Nós queremos empresas fortes, mas também esperamos que se comportem em forma responsável”, comentou.

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Constituímos um Sindicato em Securitas Peru

Um novo sucesso da UNI Américas no Peru, que contou com a colaboração da CGTP Peru.

Mediante esforços que temos realizado em conjunto com a CGTP de Peru e outros sindicatos da Vigilância e Segurança Privada, se conseguiu constituir um sindicato na empresa SECURITAS, que já tem sido registrado no Ministério do Trabalho. A UNI tem assinado um Acordo Global com esta empresa.

A UNI apresenta denúncias sobre violações aos direitos trabalhistas ante parlamentares

peruanos O Secretário Geral da UNI Sindicato Global, Philip Jennings, acompanhado por uma delegação da UNI Américas, se reuniu com o Congressista Yhony Lescano Ancieta, Vice-presidente da Comissão Laboral do Congresso da República do Peru.

No transcurso da reunião se abordaram os principais problemas trabalhistas e sindicais que sofrem os trabalhadores de vários dos sindicatos filiados a UNI neste país, em particular os dos trabalhadores da empresa Innova Ambiental Solví, que se encontram negociando sua convenção coletiva.

A dimensão que está adquirindo a economia de serviços no Peru foi um tema relevante de discussão. Philip Jennings destacou que é necessário analisar

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entre empresários, governo e sindicatos o que este setor significa para um Peru em crescimento. O Congressista Lescano Ancieta se comprometeu a lhe dar seguimento às reclamações da UNI e à possibilidade de um diálogo social entre os diferentes setores que integram a economia de serviços neste país.

União de Grandes Superfícies do Comércio da Colômbia já é sindicato maioritário

O passado 27 de maio Cencosud reconheceu que a União é maioritária. Isto significa que de aqui para frente todos os trabalhadores de Jumbo, Metro e Easy ficarão cobertos sob a negociação coletiva, assinada a finais de 2013.

O reconhecimento implica que o conjunto de trabalhadores e trabalhadoras serão beneficiados pelas prestações econômicas e assistenciais, como auxílios, primas, dias de licença e procedimentos disciplinares.

Assim também, e como contraprestação, cada trabalhador deverá contribuir com o 1% do seu salário para o desenvolvimento das atividades que realiza a União: processos de formação; sindicalização de maior quantidade de trabalhadores e trabalhadoras, homenagens e comemorações; salários de advogados e comunicadores, materiais informativos e outros.

Estes são alguns dos benefícios alcançados pela União:

Depois de quatro meses trabalhando em Cencosud Colômbia, os trabalhadores contam com um contrato a tempo indefinido (cláusula 6).

Os trabalhadores já não têm que estar sozinhos ou sozinhas em um processo disciplinar.

Ele ou a representante de loja não só pode acompanha-los, senão que tem a possibilidade de intervir para que os direitos trabalhistas sejam respeitados (cláusula 7).

O Sindicato tem conseguido que, durante os dois anos de vigência da Convenção Coletiva de Trabalho, o incremento salarial dos e as trabalhadoras de Cencosud seja de 2 pontos por acima do IPC (cláusula 9).

Tem outros benefícios relativos a casamento, nascimentos e outras alternativas da vida familiar. A convenção coletiva também fixa os benefícios relativos ás férias.

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O 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, é uma data para comemorar aos e as trabalhadoras pelo seu empenho no cumprimento de suas tarefas e pelas árduas lutas em torno ao trabalho decente. Por isso receberão uma bonificação de 110.000 pesos.

No folheto distribuído pela União, Luz Marina Díaz, Presidenta Nacional da União, convoca a todos os trabalhadores a se filiar ao sindicato

“Porque todas nossas mãos unidas forjarão o caminho que nos conduzirá a melhorar nossas condições de vida e as de nossas famílias”.

Luz Marina e o Comitê Executivo da União convocam aos trabalhadores e trabalhadoras a seguir fortalecendo a Organização, através da sua filiação à mesma.

Aproxime-se a seus delegados de loja para que resolvam suas inquietudes e lhe expliquem como aceder aos benefícios. Pode lhe contar a seus companheiros e companheiras sobre todos os sucessos alcançados por nosso sindicato, pelos filiados, filiadas e dirigentes. Convidá-los a fazer parte da União, porque todas nossas mãos unidas forjarão o caminho que nos conduzirá a melhorar nossas condições de vida e as de nossas famílias.

“Ser maioria sindical significa que cada sucesso alcançado pelos filiados e filiadas, pelos e pelas dirigentes e pela Junta Diretiva Nacional de nossa União, tanto nos espaços de negociação com Cencosud Colômbia, como nos de construção coletiva com a UNI Global Union e os outros sindicatos filiados a ela; nos beneficiam a todos e todas.

No entanto, fazer parte desta corajosa e admirável luta pelo trabalho decente, e pela vida digna própria e de nossas famílias, é uma decisão livre, voluntária e pessoal.

Se além disso, de ser beneficiários, desejamos também ser protagonistas desta história, devemos levar por diante o formulário de filiação que encontramos no novo site web de nossa União, www.uniondetrabajadoresdecomercio.com, e se entregá-lo a um dos delegados da loja onde trabalhamos. ”

Um novo sucesso da União. Parabéns e adiante! Seus sucessos são os sucessos de toda UNI Américas!

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Um grande passo adiante para os trabalhadores bancários e um primeiro passo

para o setor financeiro nas Américas

A UNI assina o 52º Acordo Marco Global: Federação Latino-americana de Bancos, a FELABAN - "um grande passo adiante para os trabalhadores bancários e um primeiro passo para o setor financeiro nas Américas"

A UNI Finanças Sindicato Global e a UNI Américas disseram que a assinatura do 52º Acordo Marco Global com a Felaban foi um grande passo adiante para toda a banca latino-americana e para a luta mundial contra a desigualdade.

A Felaban está integrada por mais de 500 bancos em 19 países de América Latina, alguns dos quais também fazem negócios na América do Norte e em outros lugares. O acordo marco global assinado entre a UNI Américas e a Felaban reconhece o dever de respeitar os convênios fundamentais da OIT, a saber, a liberdade sindical, o direito à negociação coletiva, disposições em segurança e saúde e tolerância zero ao assédio laboral. O acordo foi assinado pela Secretária Regional da UNI Américas, Adriana Rosenzvaig, o Presidente da UNI Américas Finanças, Sergio Palazzo, e o Presidente da Felaban, Jorge Brito, dono do banco argentino “Banco Marco”.

Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional, disse: "Este acordo mudará a vida de muitos trabalhadores do setor finanças, em uma região na que até a ideia do diálogo social entre o empregador e os empregados frequentemente se observa como algo inalcançável. Este é um importante passo para adiante."

Britto falou da importância de construir o diálogo para trabalhar juntos, pensar em grande e conseguir objetivos importantes. Disse que a Felaban se focaria em tomar medidas para prevenir problemas de saúde, assédio sexual, intimidação e abuso no lugar de trabalho.

O Secretário Geral da UNI Sindicato Global, Philip Jennings disse: "O acordo com a Felaban se produz depois de longas negociações e estamos muito contentes de finalmente cruzar a linha. Que fique claro, este é um acordo importante e um ponto de partida para um mundo mais equitativo e não distorcido ao 1%. Temos a esperança de que a Felaban cumpra, e a UNI Américas permanecerá a seu lado para se garantir que assim o faça."

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Jennings levou a notícia do acordo ao Fórum Global da OCDE sobre Conduta Empresarial Responsável, na que está participando de uma sessão de finanças de alto nível. Lhe disse aos participantes "o acordo marco global da UNI com a Felaban é um exemplo concreto de pôr em prática os princípios de RSE a grande escala. A UNI está tomando novo ímpeto e rompendo barreiras. Isto é uma novidade para o setor financeiro das Américas. Nossa mensagem aos bancos nas Américas é que estamos "todos incluídos" para impulsionar a conduta empresarial responsável”.

Jennings e Rosenzvaig elogiaram a Sergio Palazzo, Chefe do Sindicato de Empregados Bancários da Argentina filiado a UNI, pela sua participação em conseguir o Acordo.

Palazzo disse que o acordo era fundamental para mudar a cultura de trabalho nos bancos na América Latina. "O mesmo banco que negocia os direitos na Argentina se nega a proporcionar banheiros para o pessoal feminino no Paraguai", disse Palazzo. "E é por isso que necessitamos acordos como este e todas as ferramentas que nos permitam lutar contra as situações de desigualdade na nossa região."

O acordo foi assinado esta semana durante o 41º Congresso Nacional da Bancária.

 

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