jornal eymba acuay 40
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EYMBA ACUAY ESPÉCIES VIAGENS TESES E DISSERTAÇÕES PRODUTOS SEÇÃO CIENTIFICA
PASTAGEM MELIPONICULTOR EVENTOS
EDITORIAL
O RetornoApós 5 anos da última edição voltamos, e agora com o apoio de novos e velhos
companheiros de luta, e serão muitos, por toda a Bahia. Esse número (40), dá início a nova fase, mais tecnológica, século 21, inclusive com email próprio. a meliponicultura durante o período de diapausa do nosso periódico evoluiu, tanto que tornou -se a atividade desejada por todos, a única com identidade de origem. De norte a sul denosso Estado observamos a atividade crescer através dos meliponicultores abnegadose também dos apicultores. E é por isso que voltamos, e agora mensal com informaçõese atendimento eletrônico para dirimir as dúvidas dos meliponicultores baianos. ODarwin dizia “não é o mais forte , nem o mais inteligente que que sobrevive, e sim oque melhor se adapta”, então nos adaptamos chegamos a época dos MAC, ipad,Iphone, mesmo o caipira lá do fundo do sertão, ou do cerrado, talvez da mata, ou entãoda serra, e quem sabe na restinga seguirá a máxima do Darwin e tentará nos contatar.A todos os admiradores, criadores, apaixonados, e mesmo aos que não conhecem ougostam, estamos aqui. Entretanto solicitamos que todods colaborem enviandonoticias.
EDIÇÃO 40 Ano V
Janeiro 2012
COMISSÃO EDITORIAL
EDITORES
Aureo DouradoRogério MarcosMarcio Lampiao
COLABORADORES:
Fernando Barbosa (IFJanuária -MG)
SEÇÕES:
PASTAGEM MELIPONÍCOLAESPÉCIE DO MÊSARTIGO DE CONGRESSOINTERNETBOLSA DE PRODUTOSSEÇÃO TÉCNICATÉCNICA CABOCLAEQUIPAMENTOSTESES E DISSERTAÇÕESPUBLICAÇÕESBIOLOGIAENTREVISTAPESQUISADOR
PROJETO MELIPONICULTURA NO IFBAIANO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia ( IFBAIANO ) abraçou a causa e formou a primeira turma de pesquiadores,extensionistas e professores em meliponicultura, através do curso realizado
na UFRB em Cruz das Almas realizado com a parceria do Grupo Insecta em2011.com a participação de todos os Campi do Instituto ( Itapetinga, Catu, Santa Inês, Senhor do Bomfim, Valença, Teixeira de Freitas, Guanambi, Bom Jesus da Lapa e Uruçuca ) foi iniciada a primeira de um projeto amplo quetem como objetivo o desenvolvimento da pesquisa, o ensino e a extensãocom abelhas nativas. O projeto visa principalmente desenvolver a atividade edar apoio aos criadores das regiões de abrangência do IFBaiano, em 2014contará com mais 4 unidades em Itaberaba, Serrinha, Xique-Xique e
Alagoinhas e também Governador Mangabeira ( já implantada ).
INTERNET REI DA MANDACAIA WWW.MELIPONARIOREIDAMANDACAIA.COM
EYMBA ACUAY A serviço das abelhas nativas
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PASTAGEM MELIPONICULTOR EVENTOS
Espécie
Geotrigona subterranea Fernando Barbosa
DIVULGAÇÃO A fundação da AME-
BAHIA
Foi criada no dia 26de novembro de 2011 a
Associação deMeliponicultores doEstado da Bahia AME-
BAHIA. Um anseio demuitos baianos e
inclusive deincentivadores como oPedro Paulo da AME-
RJ.Na assembléia
realizada quando do IXCurso sobre Criação de
Abelhas Nativas doGrupo Insecta foidefinido que MárcioLampião estaria a frenteda associação. Como
auxi l iares nessa empreitada temos o
Aureo, Neri e RogérioMarcos.
A proposta éinicialmente formar um
grupo coeso demeliponicultores. Comoprimeira proposta a rev i ta l i zação doperiódico Eymba Acuay e atendimento aos
futuros associadosatravés do email:[email protected] , que pretendedirimir dúvidas para oscriadores baianos.
O planejamento para 2012 será de organizar osite da associação,cadastrar os criadores doEstado, identificar asregiões mais
desenvolvidas, integrar a associação com osI n s t i t u t o s ,Universidades, Governoe ONGs.
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TÉCNICA CABOCLA
O Auscultador
Pedro Lázaro
UIBAI-BA
Um método sui generis foi inventado pelo Meliponicultor PedroLázaro, em Uibai - BA, o auscultador. aparelho destinado a ouvir as abelhas,mais precisamente saber do desenvolvimento das colônias.
Consistindo de uma mangueira transparente cuja extremidade foicortada, o aparelho permite ouvir o zumbido das abelhas. Zumbido fortesignifica que a colônia está bem, não necessitando de revisões urgentes. Ointeressante é que ele mantém a criação com suas 30 Melipona mandacaia há bastante tempo.
Esse criador aprendeu a criar a partir de um curso ministrado peloEng. Agrônomo Jorge da EBDA de central , cidade vizinha. A simplicidade do
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AME-BAHIACrie abelhas nativas.
inventor e o apare o emonstra como po emos tecni icar a criação uti izan oequipamentos de baixo custo e fácil utilização.
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PASTAGEM MELIPONICULTOR EVENTOS
CONSERVAÇÃO
O Meliponário escola
UMA VIAGEM AO AMAZONAS
SANTARÉM/BELTERRA
A Convite do SEBRAE do PARÁ estivemos em Belterra para o 1 Encontro de Meliponicultores do Baixo Amazonas. O Consultor doSEBRAE Sandro Mont-Serrat Engenheiro Agrônomo mestrando emBerkeley EUA, nos levou Eu, Dra. Gislene Zilse ( INPA ) e o Dr.Cristiano Menezes ( EMBRAPA/CPATU ) , para conhecer a meliponicultura auto-sustentável desenvolvida na região e o principalcriador o Joãozinho. Comboiado pelo Biólogo Claudio Risel, tivemosuma verdadeira aula, pois o Joãozinho nos mostrou sua especialidade a abelha canudo ( Scaptotrigona sp. ) produtora de mel e própolis. Propólis vermelha da planta denominada “ Lacre Chorão”.
O Joãozinho vive da meliponicultura, através da venda de mel ederivados como o mel com gengibre, mel com genipapo, mel com pólenalém de realizar também a orientação de criadores novos. O maisentusiasmante foi a quantidade de espécies que mantém nomeliponário : 15 espécies de Meliponas, uma arapuá vermelha, Tetragona,Camargoia, Frieseomelitta, Tetragonisca, Plebeia etc., uma diversidade todasoriundas de salvamento da destruição ambiental causada pela cultura da soja na região e da mineração. Com plenária cheia o encontro foi umsucesso de público e de intenções, entre estas as parcerias firmadas para contribuir com o desenvolvimento da meliponicultura regional, que já produz 5 toneladas de mel de abelhas nativas cujo consumo é realizadointernamente, sem excedente.
Após essa expedição árdua, fomos degustar um pirarucu grelhado combiri-biri, isca de piracuí, cerpinha tipo exportação, com direito uma vista do encontro das águas do Amazonas e do Tapajós em Santarém e porfim infelizmente tive que vir embora.
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IX CURSO SOBRE A CRIAÇÃO DEABELHAS SEM FERRÃO
Realizado pelo Grupo de Pesquisas Insecta da UFRBna cidade de Cruz das Almas, de 25 a 27 de novembrode 2011, mais uma vez superou as expectativas compresença de 28 participantes técnicos, aficionados da atividade, professores e técnicos. Veio o Tonho e oNery de João Dourado, o Aureo de Irecê, o Clefson eSilver de Petrolina, o Paulo Sérgio de Vitoria da Conquista, o José de Mato Grosso, a turma da UEFSde Feira, da UNEB de Juazeiro e mais. No próximo
ano será de de 3 a 9 de dezembro, uma semana inteira de abelhas nativas, guarde já sua vaga.
CONCURSO NACIONAL DE MÉIS
Convocado pela AME-RJ, na pessoa do ex -presidente e maior incentivador do associativismomeliponícola do país o Pedro Paulo, viajamos para Teresopólis, onde no Meliponário Escola,passamos um dia inteiro avaliando os méis do 3 concurso nacional, com a participação 11 amostras deméis inclusive um da Bahia que tirou o terceiro lugar ( Marcos ). no final foi considerado o melhor meldo Brasil do ano de 2011 o mel da Abelha Melipona compressipes manaosensis. Isso após comparar ojulgamento por parte do juiz oficial ( Rogério Marcos / AME-BA ) e dos juízes da AME-RJ.
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MELIPONICULTOR BAIANO
Tonho de João Dourado
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PASTAGEM MELIPONÍCOLA
Alfazema ou Mutre.
Aloysia gratissima ( Gilles & Hook ) - Verbenaceae
Arbusto que atinge até 3 metros de porte, considerado erva daninha em algumas regiões. caule fino, folhassimples quando adulta. plantas quando obtidas a partir de sementes apresentam folhas diferentes do individuoadulto. Ocorre como touceiras densas e desordenadas contendo espinhos nos ramos. Possui flores decoloração branca, dispostas em cachos ao longo dos ramos, muito perfumadas, florescendo na primavera everão. O gênero Aloysia da família Verbenaceae é provavelmente originário da América do Sul tendo comocentro de distribuição a Argentina. No Brasil a espécie Aloysia gratissima (Gillies & Hook) Tronc. é comumentecultivada como ornamental, sendo conhecida como Alfazema do Brasil por ser uma planta bastante aromática
com odor que assemelha ao da Alfazema (Lavandula officinalis Chaix & Kitt). A multiplicação é realizadaatravés de sementes e também pela estaquia. A poda é aconselhada para proporcionar maior floraçãoprincipalmente se a planta é utilizada como cerca viva. As flores são bastante procuradas pelas abelhas paracoleta de néctar, principalmente quando de um período quente e logo após a ocorrência de chuvas. floresce oano todo com períodos secos onde a floração é reduzida. É confudida com o Mutre (Aloysia virgata ).
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Espécie R$#
Uruçus R$ 30,00-60,00Mandaçaias R$ 20,00-60,00 Jatai R$ 50,00-90,00Munduri R$ 20,00-30,00
Tubiba R$ 20,00-25,00
# Preço / litro
O mel deve ser comercializadofracionado em potes de 200 mL depreferência.
COMERCIALIZAÇÃO
Para vender tem que produzir. A comercialização do mel de abelhas nativas tem sido considerado o
gargalo maior da atividade meliponicola, entretanto observamos que
para haver demanda continuada é necessário haver produto. é
comum o criador, principalmente novato e/ou apicultor perguntando
se há mercado para o mel de abelhas nativas? O mel das abelhas
nativas normalmente produzido em pequenas quantidades até hoje
tem sido vendido a preços altos, devido a pequena quantidade
produzida sendo comercializado em volumes grandes ( litros ).
Com o advento de criações tecnificadas ocorreu um aumento na
produção e consequentemente uma dificuldade do produtor colocaro seu produto no mercado local devido pequena demanda. Nas fotos
acima observamos que os meliponicultores do Maranhão e Pará
seguem a máxima que fracionar é agregar valor. também devemos
sempre está presente nas feiras e mercados, sem esquecer que além
da produção o produto deve ter qualidade.
BOLSA DE PRODUTOS
MEL
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ARTIGO DE ANAIS
Las abejas silvestres y Apis mellifera comparten recursos en los agroecosistemaspampeanos.
Diego Medan (IS) Argentina, Gabriella Cilla, Victoria Fernandez Corujo, Hugo Marrero,Marina Chamer. Anais do Congresso da Apimondia 2011.
Estudou-se as relações entre as abelhas e plantas que elas visitam no Pampa interior, província de Buenos Aires, para determinar se a abelha Apis mellifera comparte suas fontes nutricionais com as abelhas nativas epara estabelecer o papel que cumpre as plantas nativas y exóticas dentro das dietas desses insectos. Ostrabalhos foram realizados em áreas de baixo uso para agricultura e locais onde a atividade agropecuária foisuprimida a muitos anos ( 25 anos ). Apis mellifera compartilhou com as abelhas nativas uma dieta mista de
plantas nativas e exóticas em todas as situações. A composição da dieta das abelhas nativas diferiu entre grupos taxonômicos. áreas abandonadas pela agricultura se mostrou com um maior incremento na diversidadede abelhas nativas e com uma redução na abundância da abelha doméstica, e em cultivo com elevada oferta derecursos( girassol ) as abelhas nativas superaram em freqüência A. mellifera como polinizadoras.
ARTIGO DE ANAIS
Desenvolvimento de Trigona na Indonésia.
Bambang Soekartiko (Anais do Congresso da Apimondia 2011)
A Indonésia é um país tropical situado na linha do Equador e consiste em 17.508 ilhas. Existem mais de 150espécies de Trigona, entre essas 31 se encontram em Borneú e 26 espécies em Sumatra. Muitas pessoas estão
interessadas nessas abelhas principalmente para a produção de propólis. Nos últimos 3 anos muitos encontroforam realizados sobre as Trigonas, Muitas pessoas mantém colônias nos terraços de casa ou plantações queproduzem abundante mel e pólen durante todo o ano. Cinqüenta ( 50 ) colméias de Trigona podem produzirpropolis ( 50 Kg ) e mel ( 50 litros ) a cada mês com uma renda de US$ 561,00. Até o momento não tem havidouma intensiva investigação na Indonésia. Embora alguns investigadores voluntários de Universidades aja realizado estudos sobre biologia,processos e utilização da propólis. Alguns livros foram publicados. Algunspacientes tem sido curados de algumas enfermidades, como câncer, apoplexia, diabetes etc., com o uso da propólis. Porém mais investigações devem ocorre para visualiza a efetividade dos tratamentos com propólisdessas abelhas.
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LANÇAMENTO Melipona asilvai
A abelha sestrosa
Foi lançado pelo Grupo Insecta da
UFRB o número 7 da séri e
Meliponicultura, totalment e
ilustrado. a publicação pode ser
obtida através do site do grupo.
www.insecta.ufrb.edu.br .
TESES E DISSERTAÇÕES
Biologia Floral de Duas Espécies Escandentes de Interesse noManejo de Abelhas para o Recôncavo da Bahia. Autora: Gabriela Andrade de Oliveira ( Dissertação )
RESUMO: Esse trabalho teve por objetivo estudar aspecto da biologia floral de Cardiospermum corindu m L. f. parviflorum ( A. St.-Hil., A. Juss. &Cambess. ) Radkl. ( Sapindaceae ) e Cayaponia tayuya ( Vell. ) Cogn.
( Cucurbitaceae ) no Recôncavo da Bahia e contribuir com informaçõessobre a flora apícola/meliponícola do Estado da Bahia. Os estudos foramrealizados na Área Experimental do Laboratório do Núcleo de Estudosdos Insetos do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, nos anos de 2009 e 2010durante o período de floração. Foram descritos a biologia floral,morfologia floral, insetos visitantes e testes de polinização de ambas asespécies. C. corindu m apresentou floração e frutificação durante todo oano, sendo suas flores diminutas, zigomorfas, esbranquiçadas, bissexuais.Os testes de autopolinização espontânea e de polinização naturalmostraram que esta espécie é autoincompatível dependendo depolinizadores para sua reprodução. A produção diária de açúcares no
néctar por flor de C. corindu m foi em média de 2,35 ! l. C. tayuya é uma planta monóica,ramificada, apresenta dicogamia do tipo protandria, suasflores são laterais ou terminais e pequenas de cor amarelo-esverdeadas,com período de floração bastante curto, porém intenso, durando emmédia 40 dias. A produção média diária de néctar por flor de C. tayuya
foi de aproximadamente 2,37 ! l nas flores femininas e 29,25 ! l nas floresmasculinas. Todos os visitantes florais observados em C. corindu m e C.tayuya pertencem à classe Insecta, sendo Melipona scutellaris e Apis
mellifera os mais frequentes, com 33,60% e 76,46%, respectivamente,sendo considerados os polinizadores efetivos destas espécies.
Palavra nova
Pooronca
termo constantemente utilizadopelos meliponicultores deBelterra no Pará, significa
cortiço, tronco com abelhas.
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