jornal amador nº 40

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Director Fernando Cruz Coordenação Ana Rita Duarte Edição gráfica Claudina Quintino Revisão de textos Ana Rita Duarte Digitalização e Fotografia Claudina Quintino Tiragem 1000 exemplares Impressão OFFSETLIS Periodicidade Trimestral Distribuição Gratuita Colégio Dinis de Melo Rua da Marinheira, nº 350, 2400-792 Amor Contactos - Tel.: 244 861 139 / Fax: 244 861 340/ E-mail: [email protected]

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Jornal elaborado pelo Clube de Jornalismo do Colégio Dinis de Melo, Amor - Leiria

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Page 1: Jornal Amador nº 40

D i rec tor Fernando Cruz Coordenação Ana R i ta Duar te Ed ição grá f ica C laud ina Quin t ino Rev i são de t ex tos Ana R i ta Duar te Digitalização e Fotografia Claudina Quintino Tiragem 1000 exemplares Impressão OFFSETLIS Periodicidade Trimestral Distribuição Gratuita Colégio Dinis de Melo Rua da Marinheira, nº 350, 2400-792 Amor Contactos - Tel.: 244 861 139 / Fax: 244 861 340/ E-mail: [email protected]

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02 ornal J mador A

Editorial Se nos fosse pedido que resumíssemos numa palavra

o tempo em que vivemos, certamente que a maioria respon-deria: crise.

Portugal, assim como muitos outros países, vivem tempos particularmente difíceis, afundando-se em crises de estagna-ção – se não de retrocesso – económico, financeiro, social (?). A “partidarite” crónica em que temos vivido, com tudo o que há de mais negativo nesta forma de organização política da sociedade, parece ter feito desaparecer a consciência cívi-ca e patriótica que era (deve ser) a característica principal de qualquer um que se dedique ao serviço da “res publica”.

A indiferença demonstrada nos actos eleitorais, por prati-camente metade dos nossos compatriotas que não praticam o acto de votar, dá conta de uma sociedade desligada, por descrença, dos indivíduos que, na sua opinião, se servem dos seus cargos para se governarem e não para os governarem. O resultado está aí bem à vista de todos, cada vez mais endi-vidados e pobres, humilhados, olhados pelo mundo com aquele ar de um certo desprezo, lançado àqueles que não se sabem orientar.

Efectivamente, conseguimos (sem protestar e resistir) secar a nossa produção agrícola, afundar a nossa frota de pesca e de comércio, deixar, enfim, de produzir, para comprar tudo lá fora. Outras decisões fundamentais para o crescimento sus-tentado do país foram inquinadas por interesses particulares, fazendo-se tábua rasa daquilo que constituía as nossas verda-deiras necessidades.

Chegados a este ponto, estarão os leitores a interrogar-se sobre se terá havido alguma coisa boa que tenhamos feito, enquanto nação e estado soberano. Certamente que sim.

A escolaridade obrigatória, envolvendo faixas etárias cada vez mais alargadas, apesar de sofrer do “mal de crescimen-to”, deu a possibilidade a muito mais crianças e jovens de se imporem pela qualidade das suas capacidades intelectuais, espírito de sacrifício e hábitos de trabalho, vingando num mundo cada vez mais competitivo e complexo.

Se houve algo que temos feito bem, foi a aposta na ciên-cia e na investigação, porque apesar das falhas que ainda apresenta, tem constituído um verdadeiro alfobre de equipas de génio, capazes de nos orgulhar a todos pelas suas con-quistas extraordinárias. Ao nível da informática e computação, da electrónica, da saúde, o mundo tem “pulado e avançado” à custa de cada vez mais cérebros portugueses, estejam eles em laboratórios ou empresas nacionais ou estrangeiras.

Por isso, Portugal não tem de ser um país pequeno, pobre e mal orientado. Apesar de quase parecer uma maldição que nos foi lançada pelos deuses, esta agudização da “crise” poderá constituir-se como uma alavanca para o progresso, para a descoberta de que afinal também somos capazes – e do melhor!

A manifestação pública de várias centenas de milhar de descontentes com o estado da nação, poderá significar que muitos daqueles que lá estiveram e outros tantos dos que não foram, começam a tomar consciência da sua importância como indivíduos e como grupo, capazes de obrigar à mudan-ça para melhor.

A esperança reside nas novas gerações, formadas num sistema de ensino que, apesar das suas incongruências e incapacidades levou uma quantidade de jovens (inacreditável

há trinta anos) à escola e à universidade. São os nossos meni-nos, tratados como principezinhos a que tudo têm direito, objecto de todas as atenções e mimos de que os pais e avós não conheceram.

“Geração rasca” lhes chamaram alguns, agora metamor-foseada em “geração à rasca” pelas dificuldades crescentes sentidas, especialmente ao nível do emprego. Mas enquanto nos anos sessenta e setenta do século passado as vagas de imigrantes não sabiam ler nem escrever, a actual parte em pé de igualdade com quaisquer outros, usando a internet, o inglês e outras capacidades adquiridas na escola, como se pertencessem à sua natureza. Competem e ganham. São reconhecidos pela excelência do seu trabalho, das suas ideias, da sua capacidade de adaptação a outras culturas. Continuam a saga do “português”, não havendo praticamente local no mundo em que não exista um descendente de Camões, mas agora com a subtil/gigantesca diferença de que também mandam e dirigem.

Alguma coisa mudou – e muito.

A escola teve responsabilidades muito alargadas nesta alteração e, se nos permitem a imodéstia, também a nós cabe um bocadinho dessa “culpa”. O Colégio tem-se esforçado muito para ir acompanhando as mudanças de organização, tecnológicas e pedagógicas, reflectindo permanentemente quanto às soluções mais adequadas para aplicar à sua reali-dade (a implementação e certificação do nosso Sistema de Gestão de Qualidade pela NP ISO 9001-2008 é prova dis-so). Por vezes, quase esmorecemos pela sensação de falta de eficácia detectada aqui ou ali mas, logo a seguir, rejuvenes-cemos com a resposta aos nossos esforços. Sem sombra de dúvida que a época que vivemos será a mais difícil para qual-quer professor e, porventura, a mais compensadora nos resul-tados conseguidos. Não é nada fácil, tendo em conta a per-manente alteração do conhecimento, motivada pelas contí-nuas descobertas científicas e a sua aplicação prática ao nível das tecnologias, o que implica uma constante necessidade, da parte dos docentes, de se actualizarem e conceberem métodos pedagógicos adequados de comunicação com as novas gerações de alunos (nascidos (na) com a tecnologia).

É agora, precisamente, que sob a capa da “crise” nos querem sufocar com cortes orçamentais inadequados e injus-tos. Mas é nestes momentos que se conhece a fibra dos indiví-duos e das organizações, tendo a nossa comunidade educati-va dado uma lição de unidade e querer. E quando falo de comunidade educativa quero pôr em evidência alunos, funcio-nários, professores e pais, ligados pelo sentimento comum de reconhecimento pelo que temos sido, somos e queremos con-tinuar a ser: Uma Escola Sempre Melhor!

Queira o país, a nação, seguir-nos o exemplo. Queira ser – também – um país sempre melhor, em que os seus filhos não precisem de emigrar, encontrando dentro das suas/nossas fronteiras, que agora se estendem por muitas milhas marítimas, os recursos e a boa orientação para os explorar e saber dividir a consequente riqueza produzida de uma forma mais evoluída e justa. Cérebros, gente temos. Portanto, pala-vras como “crise” deviam ser banidas do nosso léxico, de modo que quando as ouvíssemos, pudéssemos perguntar:

- Crise?! Que é isso?! F. C.

Crise

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Escola em Acção!

No nosso colégio, 2011 começou em grande forma, pois a tarde do dia 6 de Janeiro foi uma tarde dedica-da ao teatro! Isto porque os alunos do quinto ano pude-ram assistir à peça infantil Heidi, protagonizada pela Associação de Teatro e Ani-m a ç ã o d o S e i x a l (Animateatro), experiente em espectáculos itinerantes. A peça, que durou cerca de uma hora, destacou-se por uma entusiástica interacção com o público e por um ambiente alegre que fez daquela “sala de aula” uma sala artística e de cariz peda-gógico.

Este espectáculo conta a história de uma menina órfã, que vai viver para os Alpes Suíços com o seu avô, pessoa que tinha muito mau feitio. Nas montanhas, conhece Pedro, um pequeno pastor de quem se torna amiga. Heidi, aos poucos, refreia a dureza do seu avô e alegra o seu coração, transformando-o. Até que chega o dia em que tem de se separar da sua nova família, indo viver para a cidade para fazer compa-nhia a um menino doente e melancólico… Heidi, com a sua alegria e o seu modo positivo de ver a vida, conse-gue ajudar este menino, mas as saudades crescem e Heidi

adoece, precisando do ar do campo e do seu avôzinho para se sentir melhor. Por fim, regressa a casa, tendo a cer-teza que já ajudou alguém!

Com um sorriso nos lábios e sonhos à solta, foi uma tar-de divertidíssima ao serviço do “saber” e do “ser”!

DEP de FRC

Minha querida Heidi!

Filomena Dias

Uma “crepelândia” à vista! Isso seria, certamente, o desejo de mui-tos e a perdição de outros! Mas, nem tudo está perdido! No dia 3 de Fevereiro, com muita gula à mistura, a comunidade educativa rendeu-se ao cheirinho e ao sabor da festa dos crepes - “La Chandeleur”.

Nesse dia, declarou-se guerra aberta às malditas dietas! Os mais gulosos não se contiveram e apro-veitaram para “ir ao céu e voltar” com os crepes, simples ou rechea-dos, e com o chocolate quente, que estiveram à venda no refeitório, durante a manhã. Foi ao gosto do

freguês! Aliás, a barreira de fregue-ses era tão imponente que até para tirar fotos foi difícil! Uf!

Esta actividade foi dinamizada pelo Departamento Curricular de Francês e, tal como costuma aconte-cer, teve uma adesão fantástica por parte dos alunos do Colégio, que não deixaram escapar um único crepe, como se fosse “o primeiro dia do resto das suas vidas”!

Agora, “limpem os beiços” e aguardem! Os crepes do próximo ano serão, para variar, de fazer cres-cer água na boca! Miam, miam!

Foi ao gosto do freguês!

Nervos em franja = 24, expecta-tiva = 24, emoções ao rubro = 24, alegrias = 24… Tudo foi intensa-mente vivido em torno de um único número, o inconfundível “24”!

No dia 3 de Fevereiro, na sessão do ClubMat, teve lugar o já famoso, entre nós, “Torneio do Jogo do 24”. Os dedinhos não paravam de apon-tar a carta e, aqui e ali, podia ouvir-se, quase em cadência: “3 x 8 = 24”; “ 4 x 6 = 24”, “24 x 1 = 24”. E as explicações e os cálculos e os nervos sucediam-se, intercalavam-se e atropelavam-se…

Para descontentamento de uns, mas para gáudio de outros, estavam apurados os cinco finalistas: Francis-co Silva e Vítor Varalonga do 6º B e André Silva, Carlos Costa e Daniel Lopes do 6º E. A final foi renhida, mas nada nem ninguém conseguiu bater o André Silva que conseguiu uma vitória esmagadora!

Este ano está encontrado o ven-cedor, mas o “24” promete voltar em força!

Perspicácia = 24!

Clube de Jornalismo

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mador ornal J A 04

Ter pulso para as novas tecnologias!

Escola em Acção! Gota a gota…

Partimos do colégio, “pela fresca”, extremamente empolgados, tendo em conta o programa aliciante que nos tinha sido proposto! No dia 24 de Fevereiro, no âmbito das disciplinas de DRAEI, ICEI, PEMEI, TIC e CMA (estes nomes são como trava-línguas!), nós, alunos do CEF, fomos até à capital, visitar alguns locais de inte-resse cultural e tecnológico.

Durante o período matinal, visitámos a Torre de Belém, uma referência cultural de

inegável importância, classificada pela Unesco como Património Cultural da Humanidade. Construída na margem nor-te do rio Tejo, no séc. XVI, é uma das jóias arquitectónicas do reinado de D. Manuel I. Custou-nos subir à imensa e íngreme escadaria, (uma autêntica prova de resistência), mas valeu a pena pela fantástica paisagem contemplada do cimo da torre.

A visita prosseguiu rumo ao Museu das Telecomunicações. (Tô xim?) Aí, com-preendemos a importância e a projecção do nosso curso. As diversas aplicações da tecnologia e a sua evolução ao longo dos tempos foram bem evidenciadas à medida que fomos percorrendo o museu. As novas tecnologias 3D e o bar interactivo (é muito à frente!) foram o que mais nos impressio-nou. Estávamos como “peixes na água”!

De tarde, visitámos o jardim da Funda-ção Calouste Gulbenkian e aproveitámos para adquirir alguns conhecimentos acer-ca da arte oriental, egípcia, grega, no Museu da Arte Moderna. O saber não ocupa lugar!

A parte final da visita teve como desti-no os estúdios da SIC Radical, em Carna-xide. Nesse local, vimos, ao vivo e a cores, várias figuras públicas, com quem tivemos o prazer de dialogar. (Que chic!) No estúdio, privilegiou-se o contacto directo com a aplicação das novas tecno-logias, percepcionando, em pleno terreno, algo que nos fascina. Deste modo, pode-mos dizer que aquele dia foi um dia total-mente diferente, um dia que nos fez saltar para o futuro, colando-nos à vanguarda tecnológica!

Eduarda Fortuna e Carina Correia - 8º A

Tivemos a sorte de visitar um dos espaços mais visitados na Expo 98, o Pavilhão da Água, um espaço onde a água é a única fonte de ener-gia nas experiências lá exis-tentes. Tudo aconteceu no dia 21 de Fevereiro, dia em que pudemos, com a água, fazer

música, criar imagens a três dimensões, criar ilusões ópti-cas, assistir à formação de um ciclone e de um tornado e observar o comportamento das ondas e o funcionamento de uma barragem. Mas como esta visita não poderia ficar por aqui, ainda tivemos a

oportunidade de participar na actividade “Cientistas no Par-que”, na Fundação de Serral-ves. Vestimos uma bata e fomos uns grandes cientistas! Observámos e classificámos o tipo de nuvens, fizemos medi-ções da temperatura e humi-dade do ar, do ozono tropos-férico, dos raios ultravioletas e fizemos preparações micro-biológicas, de modo a moni-

torizar a qualidade do ar no parque de Serralves.

Foi um dia consagrado à importância da água! O que seríamos de nós sem ela? Nada! Nunca pensámos em descobrir tanta coisa sobre os recursos hídricos e sobre o meio ambiente! Por isso, pes-soal, gota a gota, fazemos a diferença!

Turmas CEF

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Escola em Acção!

Não é todos os dias que temos uma visita de estudo “electrizante”!

Alguns alunos das turmas A, B, C e D do 9º ano de escolaridade, acompanhados pelas professoras de Físico-Química, Maria João Ferreira e Edite Santos, realizaram, no

dia 25 de Fevereiro, uma visita de estudo ao Museu de Electricidade, em Lisboa. Para quem não sabe, o Museu, aberto desde 2006, está situado na margem do rio Tejo, zona de Belém e ocupa o edifício que for-neceu a cidade de Lisboa de energia eléc-trica desde inícios do século XX.

Os alunos tiveram oportunidade de “reviver” o funcionamento desta antiga central termoeléctrica, que utilizava como combustível o carvão, que era transportado pelo rio Tejo através de fragatas e, poste-riormente, levado em cestos na cabeça de homens e mulheres até à central. Puderam ver, ainda, todo o conjunto de equipamen-tos que faziam parte da instalação da anti-ga unidade de produção de electricidade, bem como o funcionamento dos mesmos na sua produção.

Após a visita guiada, os discentes usu-fruíram de um espaço interactivo, onde participaram em actividades pedagógicas de grande interesse, propícias a um curto-circuito de emoções, nas quais interagiram de forma activa e empenhada!

Em suma, esta visita de estudo teve como objectivo proporcionar aos alunos uma aula diferente, de modo a desenvolver atitudes de curiosidade científica e rigor intelectuais e adquirir informações relevan-tes para a compreensão dos problemas e dos desafios que se colocam às sociedades contemporâneos nos domínios da ciência e da técnica.

Por isso, liga-te à corrente e descobre mais informações sobre este museu na internet: www.edp.pt/pt/sustentabilidade/f u n d a c o e s / f u n d a c a o e d p /museudaelectricidade.

Joana Carvalho

Com a sua alma xadrezista, o nosso Colégio participou, exemplarmente, no Torneio de Xadrez de Semi-Rápidas, no âmbito do Desporto Escolar. Este torneio foi disputado, no dia 2 de Março, no Colégio Conciliar de Maria Imaculada, na Cruz de Areia, em Leiria. O duelo mental foi feito com muito fairplay, mas com muitos truques na manga, envolven-do, aproximadamente, 70 participantes, oriundos de dez escolas do distrito.

O nosso colégio foi representado pelos alunos do sexto ano (Pedro Bártolo,

André Silva, Carlos Costa e Guilherme Moleirinho) e do quinto ano (Daniel Pereira, Joel Matos e Tiago Gaspar) que, com grande amor à camisola, brilharam de forma dignificante. Com a sua perícia mental, mostraram que não brincam em serviço, alcançando, assim, um honroso segundo lugar! Não é para todos…

Não te esqueças de seguir os passos destes “campeões”, no vídeo do torneio, disponível na página do Desporto Escolar do nosso colégio! Vê e aprende com eles! O xadrez está ao alcance de todos!

Truques na manga!

Este bem poderia ser um cenário de qualquer coisa de “Alice no País das Maravilhas”, mas, é antes, a realidade do “Jardim das Maravilhas”. E, nós, alunos do 6º ano, fomos personagens da história, ou melhor, da visita de estudo! Estamos a falar, obviamente, do Jardim Botânico de Coim-bra, ou seja, um lugar encanta-dor, onde pudemos conhecer e saber mais sobre várias espé-cies de plantas que lá se encontravam, como por exem-plo, o caso de um pinheiro que era grande e que dava pinhas tão pequeninas. Espantoso!

A visita foi organizada pelo departamento de Ciências da Natureza e teve como objecti-vos explorar um grande número de recursos didácticos, que permitem o conhecimento dos vários sistemas que constituem o organismo humano; sensibili-zar para a necessidade de adopção de hábitos de vida saudável; reconhecer a impor-tância do bom funcionamento do organismo para a saúde individual; conhecer a biodiver-sidade e sensibilizar para a necessidade de proteger as espécies.

Houve, ainda, uma ida ao Exploratório, que

serviu para conhecermos melhor o nosso corpinho e, claro, veio ajudar à festa, pois proporcionou a realização de

muitas actividades lúdicas! Foi muito bom! Um dia metaforica-mente verde e de grandes sen-sações!

No Jardim das Maravilhas!

Dep. de FQ

Rita Coimbra – 6ºD

Emoções electrizantes!

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06 mador ornal J A mador ornal J A

Escola em Acção!

Este ano lectivo, o Clube de Ciência Viva é destinado a alunos do 7º ano de escolaridade.

Durante o 1º e o 2º períodos, foram desenvol-vidos dois projectos: o estudo do ruído existen-te no Colégio e a análi-se da água. O principal objectivo no desenvolvi-mento destes projectos foi o saber medir, incutin-do aos alunos a curiosida-de científica e o espírito críti-co. É importante que os discen-tes aprendam a fazer medições de

grandezas, a tratar os resultados obtidos e a analisar e discutir dados e/ou

situações problemáticas.

No que se refere ao ruído no Colégio, os alunos puderam constatar que os locais existentes no Colégio com maior nível sonoro conti-nuam a ser, tal como o ano lectivo anterior,

a cantina, o átrio, os campos e os corredores.

Ainda estamos longe de ter um colégio “zen”, mas é essen-

cial que todos tomemos consciência

de que a poluição sonora é um problema da sociedade actual, que tem de ser mini-mizado, visto que pode ter consequências, como perturbações no sono, na saúde e no bem-estar de todos nós.

Os alunos envolvidos nestes projectos têm-se mostrado bastante curiosos e inte-ressados pelos saberes científicos, verifi-cando como estes podem ser aplicados no nosso dia-a-dia! Sendo assim, malta, toca a fazer menos barulho, pela nossa rica saúde! Há dias em que se nota que o silêncio é, realmente, de ouro!

Clube de Ciência Viva

Vamos medir!

Lúcia Sousa – 7ºD

Diogo Oliveira – CP-TIG 3

Era uma vez dois cestos de colheita de pêssegos… E assim nas-ceu um dos desportos mais popula-res do mundo, o basquetebol! Quem diria que através da simples ideia de colocar dois cestos de colheita de pêssegos nos topos de um ginásio, se chegaria tão longe…

O Compal Air é o maior evento de basquetebol, no âmbito do Des-porto Escolar. É uma iniciativa que se materializa através do Desporto Escolar, com o apoio da Compal. Deste modo, no dia 4 de Março, o nosso Colégio aderiu a esta iniciati-va, que decorreu no Instituto D. João V, no Louriçal.

Com equipas em todos os esca-lões masculinos e uma equipa femi-nina, o Colégio conseguiu mostrar a sua superioridade em quase todos! Tanto os infantis como os iniciados e os juniores conseguiram obter o 1º lugar do seu escalão! (Ah pois é!) Menos sorte tiveram as iniciadas femininas e os juvenis, que ficaram em 3º lugar, mas mesmo assim conseguiram o apuramento para a próxima fase. Eles vão dar tudo por tudo! Por isso, preparem-se, porque os nossos basquetebolistas, em bre-ve, vão estar em plena acção, e… o que houver para vencer, eles lutarão até ao fim!

A fruta que te faz voar!

Quem não gostaria de viver como os romanos? Quem não gostaria de viver num ambiente faustoso, imponente? Conímbriga, classificada como Monu-mento Nacional, é algo que nos reporta, inevitavelmente, à civilização romana.

Ao estilo de Indiana Jones, no dia 3 de Março, o 7º ano foi o grande privile-giado da visita de estudo às Ruínas de Conímbriga e ao Museu Monográfico, no âmbito da disciplina de História.

Conímbriga encontra-se na freguesia de Condeixa-a-Velha. É uma das maiores povoações romanas de que há vestígio em Portugal. Foi criada por volta do ano 138 a. C. Nestas ruínas, são visíveis as termas onde as pessoas conversavam, liam e relaxavam nas águas quentes ou frias; o fórum, com a praça e o templo; a piscina; a Casa dos Repuxos, onde foram encontrados repuxos rudimentares do tempo dos romanos e a maior casa – a casa de Cantaber… Com a invasão dos

Bárbaros, os Romanos para se protege-rem, construíram uma grande muralha, deixando da sua parte de fora, a parte Sul da cidade.

O Museu Monográfico é dedicado a colecções sobre a evolução histórica de Conímbriga e a objectos encontrados nas escavações, que retratam o modo de vida, os costumes, as crenças… da popu-lação romana.

Com esta visita, pudemos conhecer melhor as maiores ruínas romanas de Portugal. No entanto, diz-se que ainda há muito por descobrir... Nós cá estare-mos, ansiosos por descobrir mais tesou-ros arqueológicos!

No âmago de Conímbriga!

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07 mador ornal J A

Escola em Acção!

Tudo o que for inovação tecnológica, nós estamos lá! Queremos saber cada vez mais! E foi com esse propósito que, no dia 10 de Março, se realizou a visita de estudo à Fundação Serralves e à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Com o intuito de expandir os nossos conhecimentos culturais, procurou-se, em simul-tâneo, investir no acompanhamento das novida-des no campo tecnológico. Sim, porque nós temos de estar sempre em cima do acontecimen-to! Caso contrário, as novas tecnologias passam-nos rasteiras! Queremos estar em sintonia com a modernização da sociedade. A inovação deve ser uma prioridade de todos e nós cá estamos, em grande plano, em todas as dimensões possíveis, para provar isso!

Turmas CP-TIG 1, 2 e 3

Novas tecnologias hoje e sempre!

Na palestra realizada a 25 de Março, reflectiu-se sobre os sinais da adolescência, aos quais os pais devem estar aten-tos. Nem tudo é normal e há indícios que levam à patologia (a junção de vários ou a sua persistência no tempo podem ser preocupantes e necessitam de intervenção médica): mudan-ças bruscas de comportamento; depressão – doença; anorexia nervosa; psicose esquizofrénica; comportamento infantil; rejeição da família e ausência de objecti-

vos. É claro que existem uma série de problemas enfrentados pelos adolescentes na actualida-de: auto-imagem; moda; distúr-bios alimentares; amores e sexualidade; álcool e drogas; internet; escola e futuro; família e amigos… Mas é preciso saber identificar e intervir atempada-mente! E é por essa razão que nós estamos cá para ajudar! Os pais não podem e não devem ter medo de serem pais…

Dra. Clarinda Silvestre

Socorro, estou na adolescência!

As “Olimpíadas da Quími-ca Mais” decorreram, este ano, em várias universidades do nosso país. No dia 12 de Março, os alunos Carina Caminho, Fábio Ventura e Octávio Ferreira do 11ºA), acompanhados pelo professor Adelino Gil como orientador, estiveram na Universidade de Aveiro. Aquele dia não pode-ria ter sido melhor! Embora a prova tenha tido lugar duran-te todo o dia, os alunos ainda tiveram o prazer de assistir a uma exibição de algumas experiências realizadas por Paulo Ribeiro Claro e pude-

ram tocar em dióxido de car-bono no estado sólido. Que coisa insólita! Puderam, ain-da, observar experiências com outros materiais. São este tipo de experiências que desencade iam inúmeras “reacções químicas” nos alu-nos e que os convertem numa autêntica “juventude quími-ca”!

Carina Caminho – 11ºA

Química Mais e Mais…

Page 8: Jornal Amador nº 40

08 mador ornal J A

São já 596 372 000 os utilizadores da maior rede social do mundo: o Facebook. Em Portugal, dos 13 aos maiores de 65 anos, o número não pára de crescer.

Passatempos

______% da população portuguesa utiliza o

Facebook, sendo que a percentagem de utilizadores de internet com conta

na rede chega aos 59,80%. _______

é o número de perfis de portu-gueses no Facebook, segundo

o site Socialbakers.com.

________ é o número de fãs da Nike Foot-

ball Portugal, a marca mais seguida pelos utilizadores nacio-nais. Seguem-se a Swatch Portu-

gal (211 341) e a RFM (2040832).

_____ª é a posição que Portugal ocupa no ranking dos países que utili-zam esta rede social. Em primei-

ro lugar surgem os EUA, com 146 591 880 perfis.

_________ é o número de fãs da MTV Portugal, a página

de media mais seguida pelos utilizadores lusos. No pódio está ainda a revista Burda Style (15

478) e a Fuel TV Portugal (9893).

______% dos utilizadores portugueses (a maior

fatia) têm entre 25 e 34 anos; seguem-se, com 25%, os jovens com idades

entre os 18 e 24 anos.

_______ milhões é o número de visua-lizações do Facebook a partir do lar em Novembro, o que torna esta rede social a mais visitada, segundo a Marktest. Segue-se o google.pt, com

346 milhões de páginas, e o google.com, com 181

milhões.

_____% é a percentagem do aumen-

to do número de perfis registados em Portugal nos últimos seis meses, de acor-do com o estudo Netpanel

da Marktest.

Os dez erros!!

Encontra os 10 erros que se encontram no segundo desenho:

Nós no Facebook Soluções na página 10

Rita Coimbra – 6ºD

______% dos utilizadores são homens e

49% são mulheres.

Page 9: Jornal Amador nº 40

09 mador ornal J A

Passatempos

Henrique Neves - 10ºA

És um verdadeiro facebooker?

Faz corresponder cada conceito do Facebook à respectiva definição.

Gosto

Mural

Perfil

Eventos

Aplicações

Espaço na página de perfil que

permite aos amigos partilhar mensagens, ligações, vídeos, e

outros arquivos.

Sempre que o objectivo do face-

booker é divulgar uma activida-de, ele fá-lo apelando à partici-

pação activa dos outros ciber-

nautas.

Este botão, quando clicado, mostra que o facebooker em

linha gostou da foto, do comen-

tário, do ficheiro partilhado, etc.

Local de diversão, onde se pode jogar jogos contra amigos, res-

ponder a perguntas acerca dos

amigos, entre outras coisas.

Depois de aberta a sua conta pessoal, esta é uma forma de o facebooker se apresentar social-mente aos outros internautas, divulgando informações sobre si.

Sofia Carreira e Diogo Oliveira – CP-TIG 3

Onde está o Twitter? E o Facebook?

Assim que vi a caixa de

Crysis 2 sabia, automa-

ticamente, que estava

perante uma obra de

arte, uma pérola num

género saturado com

obras que são nada

mais que repetições

umas das outras. Mas o

jogo de que aqui vou

falar, nada tem a ver

com o que mencionei

acima. Sim, estou a

falar de Call of Duty. Mas, desta vez, em vez de tentar

comparar o jogo com Call of Duty, não o farei. Não,

porque o jogo esteja muito abaixo de Call of Duty,

mas sim porque está muito acima.

Crysis 2 apresenta uma história com duração muito

acima da média, cerca de 12 horas, sendo que os

jogos deste género costumam ter uma campanha de 6

horas. Em termos de qualidade gráfica, este jogo está

praticamente perfeito, sendo talvez um dos represen-

tantes da qualidade máxima do que se poderá conse-

guir nesta geração de consolas. Em termos de multi-

player, o jogo não apresenta inovação, mas ainda

assim consegue apresentar um modo de multiplayer

bastante consistente. Em termos de som, conta com a

participação de Hans Zimmer que compôs toda a

banda sonora, tendo esta grande qualidade, sem

esquecer, claro, o trabalho de vozes e outros elemen-

tos do som, como o som das armas. Ocasionalmente,

ocorrem alguns breaks no jogo, mas não são muito

graves, e são compensados com a qualidade gráfica

do jogo. A campanha não apresenta uma história

muito original, mas que ainda consegue, no entanto,

ser interessante, uma vez que se foca em tentarmos

salvar a cidade de Nova Iorque, que se apresenta em

ruínas e invadida por extraterrestres. Isto vai, clara-

mente, dar azo a momentos de grafismo épicos. A

jogabilidade do jogo é, também na minha opinião,

perfeita. É por estes factores, que vou dar a este jogo

a nota mais alta que alguma vez dei a um jogo!

Nota: 9.5/10

Crysis 2 - Análise

Plataformas: Xbox 360, Playstation 3, PC

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10 mador ornal J A

Soluções dos passatempos Nós no Facebook

3 090 760; 28,79%; 51%; 289 162; 35.ª; 213 454; 34%; 858; 21%

Os dez erros Onde está o Twitter? E o Facebook?

És um verdadeiro facebooker?

Mural; Eventos; Gosto; Aplicações; Perfil;

As redes sociais: amigas ou inimigas? As redes sociais são um fenómeno

mundialmente conhecido. O seu suces-

so deve-se, principalmente, às inúmeras

funções e propostas que apresentam.

Embora cativem a atenção de milhões

de pessoas, por vezes, isso acontece e

não é pelos melhores motivos… O face-

book, por exemplo, facilita os encontros

com desconhecidos, pedófilos e viola-

dores. Porém, não implica só aspectos

negativos. Ajuda a manter amizades a

longa distância e a fazer novos amigos,

o que nem sempre é mau.

Eu sou uma facebooker, apenas por

diversão, para me manter em contacto

com a família longínqua e para comuni-

car com os meus amigos.

Aconselho a sua utilização apenas a

quem tem maturidade para perceber os

pontos negativos e positivos desta rede

social. Considero, também, que deve

haver algum controlo parental, mas não

de forma exagerada…

Catarina Fidalgo – 9ºD

Page 11: Jornal Amador nº 40

Geração à Rasca

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Escola em Acção!

Achámos que, tendo em conta a efervescente insatisfação da população e a inquestionável crise política que se abateu sobre o país, seria de absoluto interesse fazer referência a um texto, que é eco de muitas consciências…

Geração à Rasca - A Nossa Culpa

Um dia, isto tinha de acontecer.

Existe uma geração à rasca?

Existe mais do que uma! Certamente!

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abas-tança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agru-ras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a socie-dade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria signi-ficativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas pró-prias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a gera-ção mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos

de combustível cheios, dinheiro no bol-so para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tem-po, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se com-pra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um con-certo, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de músi-ca e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de ado-lescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer coisa phones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreen-dem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

(…)

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve ape-nas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.

Pode ser que nada/ninguém seja assim.

(texto com supressões, extraído do blog http://

assob io rebe lde .b logspot .com/2011/03/

geracao-rasca-nossa-culpa.html).

Page 12: Jornal Amador nº 40

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Escola em Acção!

cdmfo toc lube.b logspo t . com

Claudina Quintino

Instantes imprevisíveis É na imprevisibilidade de cada momento que reside a origi-

nalidade de cada foto… Este período, os CDM.fotógrafos esti-veram muito atarefados. Realizaram diversas actividades, quer no exterior (fotografia abstracta, fotografia de desporto), quer na sala de aula (análise das fotografias das férias de Natal, observação de fotografias diversas, revelação de fotografias com o lightroom, desenhar com luz). Além disso, apoiaramt o Clube de Jornalismo fotografando diversas actividades do colé-gio e as visitas de estudo em que participaram.

O clube fez a divulgação do “3º Concurso de Fotografia”, na sua divulgação do tema “Água”. Participa! É só tirares 1 a 3 fotos sobre o tema e enviar para [email protected]. Informa-te no blogue do clube (cdmfotoclube.blogspot.com), onde está disponível o regulamento do concurso.

Soou o apito! Foi dado o pontapé de saída para um aguerrido “Torneio de Futsal”, destinado aos alunos do 3º Ciclo, no dia 1 de Abril. Este torneio pautou-se por duas vertentes, o “Campeonato” e a “Taça”.

Por um lado, os campeões da verten-te “Campeonato” foram, por ano de escolaridade, o 7ºD, o 8ºD e o 9ºC. (Ah jogadores da bola!) Por outro, os cam-peões da “Taça” foi a turma do 8ºD. É de salientar que houve medalhas para todos os jogadores “campeões” de cada ano lectivo e para todos os alunos vence-dores da “Taça”.

A equipa com maior fairplay foi o 8ºB, no entanto, todos receberam uma medalha por isso. A humildade e o res-peito pelo outro são princípios que se prezam em qualquer jogador!

No final, houve um entusiástico jogo entre os professores e os campeões da “Taça”. Os professores venceram (com direito a pequenas lesões, mas o que

interessa é a resistência em campo), havendo a destacar o excelente o conví-vio desportivo entre todos! Já estamos embalados para o próximo torneio… Venha ele!

Pontapé de Saída

Sílvio Grilo e Jorge Martinho

Page 13: Jornal Amador nº 40

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Escola em Acção!

Clube de Jornalismo

Não podemos fugir ao fenómeno das redes sociais! Estão na ordem do dia e a sua expansão é incontestável. Porém, é

imperioso sensibilizar as pessoas para as vantagens e as desvantagens da sua utili-zação. Um desafio que nem sempre é fácil, sobretudo numa geração jovem que vive, quase 24h sobre 24h, numa dimen-são interactiva e perigosamente hipnoti-zadora.

Uma vez que é necessário e útil levar as comunidades escolares a reflectirem sobre esta temática, o PÚBLICO na Esco-la decidiu, este ano, escolher As Redes Sociais como tema do Concurso Nacio-nal de Jornais Escolares de 2010/11. Deste modo, fazemos um apelo a todos, para que fomentem este tipo de reflexão nas aulas (e não só) e que essa se mate-rialize em trabalhos pedagógicos e de

espírito crítico, que contribuam para a maturação e a consciencialização de cada um de nós.

Toda a informação sobre o concurso está disponível no blogue Página 23 (http://projectopne.blogspot.com)

"As redes sociais" - Concurso Nacional de Jornais Escolares

Saltam e fazem acrobacias como se não houvesse ama-nhã… No dia 6 de Abril, realizou-se em Porto de Mós, o Campeonato Distrital de Ginástica de Trampolins, onde participaram 200 alunos, 25 dos quais do CDM! Uma comitiva de peso! Oito alunos do Colégio foram apurados para as finais do 1º nível! Estão de parabéns todos os alu-nos deste Clube, em especial o aluno Luís Zima, do 8ªA, que ficou em 2º lugar da geral masculina, bem como as alunas Joana Pereira do 5ºB e Daniela Santos do 9ºA, que ficaram nos 4º e 5º lugares da geral feminina, do 2º nível. Muito bem, malta! Saudações saltitonas a todos!

Sem música, seríamos vazios, a vida seria desinteressante, os nossos dias seriam monótonos… No decurso do 2º período, os alu-nos expandiram os seus conhecimentos musicais, pois estudaram, simultaneamente, músicas portuguesas e músicas estrangeiras. As músicas tornaram-se mais exigentes, mas os “Mãos à Obra” não desistiram e tiveram a sua primeira actuação do ano, participando no “9º concurso de Karaoke”. Foi uma participação brilhante, com o incansável apoio do DJ André e do professor Mauro no som. Assim, integrados numa equipa dinâmica e unida, a banda conseguiu mos-trar o seu trabalho.

Aqui fica uma melodia primaveril, estudada pelo grupo, para vos encher a alma:

Amy Macdonald - This Is The Life:

Sequencia de acordes

C#m | A | E | G#m |

(Repetir sempre a mesma sequencia)

Ritmo

q n q n q Èq È n

Espírito musical

Claudina Quintino

António Alves

Saltitões em acção!

Actividade “Hip Hop, RAP & Poesia, uma outra energia” – “Semana da Leitura”

Ficar a olhar

Ficar a olhar.

Para este mundo que está a acabar.

A natureza, a nossa maior amiga. Se não fosse ela não havia comida. Por isso, não deves estragar

Não te esqueças, que é ela que te vai alimentar

Eu não vou ficar a olhar para trás,

Vou seguir em frente. Cuidar do meu mundo

Porque sou diferente

Não vou ficar à espera do que tu me dás.

Nós estamos aqui para te dizer

Que isto está mal e tu tens d’entender Saber o que podes fazer

Para o mundo ficar melhor

Infelizmente ele está cada vez pior

Refrão (x2)

A natureza, nós temos de cuidar

Ao pessoal nós vamos ensinar

O que tu estás a fazer, está-nos a matar

Por isso, não fiques parado a olhar A tua contribuição é fundamen-tal Para o nosso mundo mudar.

O mundo pode melhorar com uma simples contribui-ção

De todos nós pode ser a solução

Ajuda, mano, tens tudo na tua mão!

Rodrigo Olival e Paulo Duarte – Turma CEF 2

Page 14: Jornal Amador nº 40

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Este ano lectivo, as professoras de Francês decidiram dar um destaque especial às perso-nagens da banda desenhada francófona. Para tal, em colaboração com os professores de Educação Visual, levaram os alunos ao Festival

da Banda Desenhada da Ama-dora e incentivaram-nos a parti-cipar no Concurso de Disfarces de Figuras Francófonas, que se

realizou no dia 11 de Março, no salão de fes-tas do colégio. O resultado não podia ter sido melhor! Os participantes vestiram-se a rigor e mostraram que com criatividade, empenho e alguma paciência, claro, tudo é possível! Os

trabalhos apresentados primaram pela origina-lidade, visto que eram feitos de materiais reci-cláveis.

O vencedor do concurso foi o Tintin, ou seja, o Diogo Quintino Alexandre, do 7ºA que, no entender do júri, foi o que melhor corres-pondeu ao espírito do concurso. Esta distinção foi a alegria de todos os tintinófilos presentes!

Para quem não sabe, Les aventures de Tin-tin foram vendidas em mais de 230 milhões de exemplares e já foram traduzidas em mais de

80 línguas! Com mil milhões de macacos! Eternamente jovem, o incansável repórter é um univer-so, um mito de todas as gera-ções …

O CDM.FotoClube esteve presente e fez a cobertura foto-gráfica do evento. Aqui ficam as fotos mais “catitas” daquele que foi um serão genuinamente dedicado à cultura francófona.

O nosso Colégio elegeu, mais uma vez, a maior estrela cantante de karao-ke. No dia 18 de Fevereiro, foi organi-zada pela professora de Educação Musical, com a colaboração do Departamento de Inglês, a 8ª edição do Concurso de Karaoke.

Este ano, os nossos alunos e a res-tante comunidade educativa, além de cantarem, revelaram também o seu lado solidário. As receitas conseguidas com este evento reverteram a favor da Ana Júlia Sobreiro. A Ana Júlia é uma menina de cinco anos que sofre de uma doença degenerativa grave, que

não lhe permite andar, entre outras coisas. Como tal, necessita de uma cadeira especial de posicionamento para se deslocar de carro. O nosso Colégio aderiu em massa à “Campanha das Tampinhas”, que ain-da decorre, e promoveu, ao realizar a festa, uma angariação de fundos, a fim de ajudar a Ana. A Ana e os pais estiveram na festa, o que conferiu à noite um outro esplendor e outro valor simbólico.

Muito obrigado a todos os que participaram e ajudaram nesta causa tão nobre! Mais uma vez, a Pastelaria

Haiti, de Leira, forneceu os bolos e salgados que foram vendidos no bar. A eles, o nos-so obrigado pela disponibilida-de. Um bem-haja!

Após várias actuações “fantásticas” das EmCanto, dos vencedores do ano anterior e da banda do Colégio, o júri deu o seu veredicto final e as três estrelinhas que mais bri-lharam na noite foram: 3º lugar – Matilde Duarte do 6ºC; 2º lugar – João Sousa do 8ºE e em 1º lugar ficou o Luís Ávi-la, do 8ºA, que foi distinguido pela sua presença, pela sua voz e pela sua des-contracção em pal-co.

Foi mais um evento fantástico, que, com certeza, r epet i r emos no próximo ano lecti-vo, com o mesmo sorriso e a mesma força! Até lá, sejam solidários e cantem muito!

Page 15: Jornal Amador nº 40

15 mador ornal J A

Escola em Acção!

Este ano lectivo, as professoras de Francês decidiram dar um destaque especial às perso-nagens da banda desenhada francófona. Para tal, em colaboração com os professores de Educação Visual, levaram os alunos ao Festival

da Banda Desenhada da Ama-dora e incentivaram-nos a parti-cipar no Concurso de Disfarces de Figuras Francófonas, que se

realizou no dia 11 de Março, no salão de fes-tas do colégio. O resultado não podia ter sido melhor! Os participantes vestiram-se a rigor e mostraram que com criatividade, empenho e alguma paciência, claro, tudo é possível! Os

trabalhos apresentados primaram pela origina-lidade, visto que eram feitos de materiais reci-cláveis.

O vencedor do concurso foi o Tintin, ou seja, o Diogo Quintino Alexandre, do 7ºA que, no entender do júri, foi o que melhor corres-pondeu ao espírito do concurso. Esta distinção foi a alegria de todos os tintinófilos presentes!

Para quem não sabe, Les aventures de Tin-tin foram vendidas em mais de 230 milhões de exemplares e já foram traduzidas em mais de

80 línguas! Com mil milhões de macacos! Eternamente jovem, o incansável repórter é um univer-so, um mito de todas as gera-ções …

O CDM.FotoClube esteve presente e fez a cobertura foto-gráfica do evento. Aqui ficam as fotos mais “catitas” daquele que foi um serão genuinamente dedicado à cultura francófona.

Dep. de FRC

O nosso Colégio elegeu, mais uma vez, a maior estrela cantante de karao-ke. No dia 18 de Fevereiro, foi organi-zada pela professora de Educação Musical, com a colaboração do Departamento de Inglês, a 8ª edição do Concurso de Karaoke.

Este ano, os nossos alunos e a res-tante comunidade educativa, além de cantarem, revelaram também o seu lado solidário. As receitas conseguidas com este evento reverteram a favor da Ana Júlia Sobreiro. A Ana Júlia é uma menina de cinco anos que sofre de uma doença degenerativa grave, que

não lhe permite andar, entre outras coisas. Como tal, necessita de uma cadeira especial de posicionamento para se deslocar de carro. O nosso Colégio aderiu em massa à “Campanha das Tampinhas”, que ain-da decorre, e promoveu, ao realizar a festa, uma angariação de fundos, a fim de ajudar a Ana. A Ana e os pais estiveram na festa, o que conferiu à noite um outro esplendor e outro valor simbólico.

Muito obrigado a todos os que participaram e ajudaram nesta causa tão nobre! Mais uma vez, a Pastelaria

Haiti, de Leira, forneceu os bolos e salgados que foram vendidos no bar. A eles, o nos-so obrigado pela disponibilida-de. Um bem-haja!

Após várias actuações “fantásticas” das EmCanto, dos vencedores do ano anterior e da banda do Colégio, o júri deu o seu veredicto final e as três estrelinhas que mais bri-lharam na noite foram: 3º lugar – Matilde Duarte do 6ºC; 2º lugar – João Sousa do 8ºE e em 1º lugar ficou o Luís Ávi-la, do 8ºA, que foi distinguido pela sua presença, pela sua voz e pela sua des-contracção em pal-co.

Foi mais um evento fantástico, que, com certeza, r epet i r emos no próximo ano lecti-vo, com o mesmo sorriso e a mesma força! Até lá, sejam solidários e cantem muito!

Dep. de EM e de ING

Page 16: Jornal Amador nº 40

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Escola em Acção! Ler Verde

Top Livros - Biblioteca

Mês Títulos e autores dos livros Requisições Janeiro

Fevereiro

Março

Queimada Viva, de Souad

Tintin a estrela misteriosa, de Hergé De que cor é o desejo, de João Pedro Mésseder James e o pêssego gigante, de Roald Dahl

Astérix e a Foice de Ouro, de Goscinny

3

2 2 2

3

Top Leitores - Biblioteca

Mês Alunos Requisições Janeiro

Fevereiro

Março

Sara Trindade, nº 26, 6ºB

André Gaspar, nº 2, 6ºB

Daniel Pereira, nº 5, 5ºA

5

3

8

Sandra Grácio

Com o objectivo de fomentar o gosto literário, a nossa Biblioteca não tem tido mãos a medir! Em prol da leitura, têm sido criadas inúmeras estratégias que visam tornar-te num leitor perspicaz, reflexivo e crítico.

Este período, sob os astros do “Ano Internacional da Floresta”, decorreu a nível nacional, entre os dias 21 e 25 de Março, a 5ª edição da “Semana da Leitura 2011”, uma iniciativa conjunta do Plano Nacio-nal de Leitura, da Sociedade Portu-guesa de Ciências Florestais e do Colégio Florestal da Ordem dos Engenheiros. Aqui na região de Leiria, alargou-se o prazo mais uma semana, a partir de 14. Assim, sob o signo da energia ambiental, esta iniciativa materializou-se num rol de actividades frescas e de alma verde, subordinadas, no nosso Colégio, ao tema “Floresta de Histórias”: a cam-panha de recolha de livros usados, de 14 a 18; a construção de uma árvore com mensagens dos alunos e a elaboração de um conto colectivo “Era uma vez...”, a partir do dia 14; os ”Livros Saltitões” no dia 15; a “Maratona de Contos”, com a pre-sença da professora bibliotecária de Colmeias, no dia 16; a “Hora do Conto” e a actividade “HipHop, RAP & Poesia, uma outra energia”, com os CDMDancers e alguns alunos do Colégio, no dia 17, na Biblioteca Municipal de Leiria; a projecção do filme de animação “Wall-E” e o “Atelier Papel & Arte”, no dia 18, para o 3º ciclo e o ensino secundá-rio; o “Conto Convosco”, com a leitura de histórias nas aulas pelos professores de HGP, CNTZ e LPO, entre os dias 21 a 25; a “VI Feira do Livro Usado” e a exposição “Floresta não é só paisagem”, no dia 21; o “Bookcrossing”, no dia 22; o “Peddypaper Ecológico”, no dia 23, para o 5º e 6ºanos, preparado pelos alunos do 12ºA; as “Receitas de Leitura”, no dia 24; a semi-final

do “Campeonato de Leitura”, no dia 25. A terminar, uma actividade “extra”... uma pequena exposição de livros e objectos em homenagem ao maior dramaturgo britânico, William Shakespeare, promovida em parceria com o Departamento Curri-cular de Inglês e a disciplina de Oficina de Teatro, para assinalar o Dia Mundial do teatro, a 27.

Sem fôlego? Respira… Todas estas actividades de transversalidade curricular foram preparadas de alma e coração, no sentido de, através da leitura, humanizar os nossos leitores, transpondo essa humanização para áreas como a preservação do ambiente e a sustentabilidade.

Não te esqueças que “ler tem sempre consequências”, por isso, acolhe, de peito aberto, todas as que te ajudem a tornar numa pes-soa melhor! BOAS LEITURAS!

Paula Macedo, Ana Rita Duarte e Ana Santos

Page 17: Jornal Amador nº 40

A s aulas são um espaço de reflexão, de espírito crítico e de criatividade, equilibradamente postos ao serviço das aprendizagens. Aqui ficam alguns trabalhos que ilustram isso mesmo…

Redes Sociais ao ser-viço do voluntariado

Nasceu em Fevereiro o Volun-teerbook, uma iniciativa em redes sociais destinada a estimular o voluntariado, a sua base é a Bolsa do Voluntariado, este é lançado pela ENTREAJUDA, a instituição que tem como função dar a mão a quem precisa! O objectivo é criar condições na sociedade civil favoráveis ao desenvolvimento do voluntariado. Isso passa por aumentar a visibilida-de das actividades de voluntariado em Portugal e na União Europeia e por facilitar a participação nas mes-mas. Para tal, ao criar-se esta Rede Social de Voluntariado no Face-book, optou-se por recorrer a uma plataforma inovadora, mas ao mes-mo tempo perfeitamente estabeleci-da na comunidade virtual, especial-mente entre as camadas mais jovens.» O Volunteerbook (http://apps.facebook.com/volunterbook/) possibilita, divulgar eventos e pre-tende ser um veículo privilegiado de informação e formação ao público.

Rita Coimbra – 6ºD

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Sem Papas na Língua

Kuki verdi!

Eu sou a esfera, chamo-me Kuki. Tenho 100 anos. Já sou velha e não tenho homem, estou indecisa se escolho o prisma ou o cubo… É a crise dos cem anos!

Tenho uma face, não tenho vérti-ces nem arestas. A minha cor é verde, ninguém gosta de mim... Dizem que sou feia, mas eu não vou nas cantigas dos outros! Deixem-nos falar!

Para terem uma ideia de como eu sou, vou falar de objectos parecidos comigo: uma bola, uma argola ou até um brinco.

Vivo no bairro do Zé das Couves, por isso é que fiquei verde, porque as couves são verdes. Ainda pensei mudar-me para o bairro dos Verme-lhos ou dos Amarelos. Mas eu prefiro ser verde, pois é a cor da esperança!

Bárbara Surra – 5ºD

Cubi cubástico! Olá! Eu sou o Cubi! Tenho 14 anos e vivo na Rua dos Sólidos. A minha mãe chama-se Conebamba, o meu pai chama-se Cubástico e o meu irmão mais novo chama-se Cubinho. Eu tenho seis faces, doze arestas, oito vértices e sou azul, a cor que simboliza o mar, o céu… Sabem uma coisa? Gosto muito de uvas e adoro brincar, principalmente quando visto o meu fato preto às boli-nhas brancas. Vou de mão em mão, rolando em cima do tabuleiro do

meu jogo preferido – o Jogo da Glória! Outras vezes, quando me apetece, sou um cubo mágico, um quebra-cabeças colorido. Enfim, sou um sólido geométri-co muito conhecido e o mais charmoso da Rua dos Sólidos! Uau!

Francisca Lopes – 5ºD

Chegados ao século XXI, confrontamo-nos com uma crise profunda que afecta todos os sectores. Aquilo que muitos viram como uma crise apenas ligada à especula-ção financeira e aos elevados lucros ban-cários, rapidamente chegou aos governos e às famílias. Confrontamo-nos diariamen-te com notícias acerca de governos inope-rantes, que não controlam as contas públi-cas e que não dão resposta aos problemas mais essenciais da população. Às falências fraudulentas somam-se situações de cor-rupção. As famílias, carregadas de dívidas motivadas pela febre consumista, vêem crescer a sombra dos despedimentos e do desemprego. Sente-se cada vez mais o descrédito pelas instituições e uma onda de crise de valores ganha terreno.

As respostas ou soluções são ventiladas à esquerda e à direita. Os sucessivos governos defendem o comércio e as obras públicas como as soluções essenciais para a saída da crise, em especial no que toca ao combate ao défice da balança comer-cial e ao desemprego.

Contudo, no meu entender, para sair-mos da crise temos de dinamizar a produ-ção nacional e redefinir áreas prioritárias para o investimento.

Assim, devemos estabelecer como prio-ridade o incentivo à produção agro-industrial, em especial protegendo a pro-dução interna da concorrência internacio-nal. No seguimento desta medida, deve proceder-se à reabilitação do espaço rural, pois é neste espaço que os sectores produ-tivos (primário e secundário) têm os seus alicerces. Para garantirmos a empregabili-dade, devemos repensar o horário de tra-balho, reduzindo-o para turnos de seis horas.

Apesar da visão social defendida por amplos sectores político-partidários em

matéria de apoios do Estado, constata-se que estes acabam por resultar na atribui-ção desregrada de subsídios cumprindo apenas uma função eleitoralista.

Para mim, o apoio social deve reger-se por preocupações apartidárias e ser presta-do às famílias efectivamente carenciadas.

A saúde e a educação devem ser gra-tuitas, passando a ajuda pela criação de bolsa de medicamentos e de livros disponí-veis nos centros de saúde e nas escolas, respectivamente. A atribuição de subsídios deve ser feita após um controlo rigoroso que passe pela verificação dos sinais exte-riores de riqueza das famílias em questão.

Ultimamente, a classe política tem demonstrado falta de vontade em acabar com o compadrio e a prática já muito vul-gar dos «jobs for the boys» e outras parce-rias menos claras, que só denigrem o espí-rito democrático.

Devemos, por isso, encarar a classe política como uma classe de costumes regrados e exemplares, ou seja, uma classe moralizadora e para isso a governação deve reger-se pelo bem público e não pelo interesse individual.

Daí a necessidade de se proceder à fiscalização das contas públicas com a criação de uma comissão única indepen-dente, para verificar o cumprimento das medidas de rigor orçamental. Os organis-mos estatais e as fundações que demons-trem sobreposição de funções devem ser extintas e devem estabelecer-se limites aos salários dos gestores públicos, acabando com a atribuição abusiva de subsídios, de carros, de motoristas… Deve igualmente impedir-se a acumulação de cargos e as nomeações devem obedecer a um concur-so público transparente. O fim das refor-mas antecipadas a custos milionários e lesivos para o Estado deve ser cumprido, bem como o controlo rigoroso do sector financeiro e bancário para impedir fraudes especulativas.

Como diz o ditado «depois da tempes-tade vem a bonança» e apesar dos sinais de doença das democracias, é nelas que as soluções têm de ser debatidas e encon-tradas. Qualquer que seja a solução encontrada, deve visar o interesse público e a verdadeira essência dos valores demo-cráticos.

Afonso Varatojo – 11ºA

(Trabalho de PORT)

(Trabalhos de LPO em articulação com MAT)

CRISE - UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL

Page 18: Jornal Amador nº 40

18 mador ornal J A

Zoom local

Escut´Óscares

Não é todos os dias que se realiza uma cerimónia dos escu-teiros deste gabarito! A gala intitulada de "Escut'Óscares" realizou-se no dia 26 de Março, no Salão Paroquial de Amor. Já devem estar a imaginar o “forrobodó” que foi!

Houve óscares para as mais variadas categorias, nomeada-mente para “o mais dorminhoco”, “o mais musical”, “o mais mal fardado”, “o mais corajoso”, “o melhor cozinheiro” e para “o caminheiro mais activo”…

Um espectáculo efusivo, salteado com momentos teatrais e radicais, que finalizou com

uma sentida uma homenagem ao falecido Mário Rui, um dos chefes dos escuteiros.

Ao verificar-se uma entusiástica receptividade por parte dos

presentes, este evento foi, com certeza, o cartão-de-visita ideal para as edições seguintes!

Diogo Oliveira – CP-TIG 3

Não percas no terceiro período: Music Age on stage!

Formados em Agosto de 2010, os Music Age têm como objec-tivo relembrar a boa música dos velhos tempos.

Recordar é viver! É esse o lema!

Actualmente os Music Age são formados por:

Mónica Cordeiro - Voz Tatiana Carreira (CP-TIG 3) - Guitarra Nuno Parreira - Guitarra solo Gonçalo Carvalho - Baixo Pedro Gaspar – Bateria

Próximo concerto:

23 de Abril - Bar Casino, na Praia do Pedrógão, às 23h; 13 de Maio - Festa dos Barreiros, às 22h; 30 de Abril - Grupo Desportivo Recreativo e Cultural Unidos de

Casal Dos Claros e Coucinheira - Banda Punk Moda Funk, às 23h, com a participação especial de João Gaspar (baterista que partici-pou no programa "Portugal tem Talento", da Sic)

Página do Facebook: www.facebook.com/BandaMusicAge

Tatiana Carreira – CP-TIG 3

Page 19: Jornal Amador nº 40

19 mador ornal J A

Zoom local

Em tempos de crise e de instabilidade política, nada melhor que um bom Carnaval, nada melhor que uma boa festa para esquecer, por momentos, algumas das nossas preocupações quotidianas!

Este ano, o Carnaval do Casal dos Claros e Coucinheira foi subordinado ao apelativo tema "Do passado ao futuro". Entre os dias 5 e 8 de Março, Casal dos Claros e Coucinheira foram o centro da animação carnavalesca, tradição existente na fre-guesia de Amor há 33 anos.

Os jovens de 1990, graças à sua determinação e ao seu dinamismo, fizeram, como é hábito, um trabalho notável na organização desta grande paró-dia de cariz popular.

O tempo chuvoso não intimidou os foliões e o calor humano superou todas as adversidades climá-ticas, realçando a criatividade, o entusiasmo, a ale-gria, o ritmo e a cor das fantasias e dos carros ale-góricos, elevando-as ao seu maior esplendor.

À boa moda portuguesa, os presentes tiveram ainda a oportunidade de encher o olho e a barriga (sim, porque há dias em que não podemos pensar em dietas!) com o apetitoso pão com chouriço e a bela perna de porco assado.

Houve tempo para a vibrante actuação de João Eduardo, de 8 anos, residente no Casal dos Claros, que se distinguiu pela sua participação no programa “Portugal tem Talento”, na SIC.

Com toda esta energia inesgotável, resta-nos dizer que para o ano a saga continua… Lá estare-mos!

Quem quiser ver fotos deste evento, poderá fazê-lo na página do facebook: www.facebook.com/profile.php?id=100001491488738.

Clube de Jornalismo

Page 20: Jornal Amador nº 40

És um e-leitor? As novas tecnologias não perdoam… Numa altura em que se fala tanto do e-book, aqui ficam alguns esclarecimentos sobre este novo aparelho. É tão bom quanto em papel, mas mais barato, cómodo, rápido e ecológico. O e-paper (e-book) é o formato digital mais próximo da realidade física de um jornal ou de uma revista em suporte de papel. Agora é possível ver as páginas das publicações em compu-tador. Entre todas estas vantagens, ainda há a hipótese de personaliza-res a visualização, de converteres o download e a gravação da edição em leitura offline; partilhares a informação em blogues e redes sociais; traduzires para inglês ou francês; fazer zoom no texto e imprimires uma página ou uma área seleccionada. Esta ini-ciativa visa poupar o consumo de papel e diminuir as emis-sões de CO2. Mantém-te informado (a)!

20 mador ornal J A

Livros & Letras

C om a chegada da Primavera e das férias, todos os caminhos vão dar a um bom livro… Aproveita para dar cor ao teu mundo! Aceita o “destino” que te será traçado em cada capítulo, em cada página, em cada palavra! Ao leres, conhece-te a ti mesmo, porque apesar de tudo o que tu leres

ser mentira, ficcional, tudo o que tu sentires será de verdade, será real! E isso ninguém te tira...

Refém do Amor de Nora Roberts Todos sabemos que o Dia de São Valentim já passou… mas quem não gosta não um romancezinho para fazer palpitar esses corações, ainda por cima com a chegada da Primavera…

Neste livro, Phoebe MacNamara é uma das melhores negociadoras de reféns da cidade e a sua última missão con-siste em impedir um suicida de saltar do topo de um edifício pertencente a Duncan Smith. Impressionado pela coragem e frieza da jovem, ele tenta desarmá-la com o seu charme, convi-dando-a para uma bebida. Duncan poderá vir a ser o homem que Phoebe quer a seu lado… Que intrigante! Vais ler ou preferes ficar sem saber?

Preço FNAC: 16,97 €

O Lugar Desconhecido – Últimos Contos da Mata dos Medos Álvaro Magalhães

Como o próprio autor diz – “O amor é sempre um lugar desconhecido. A paixão arranca-nos da razão, do mundo em que estamos, e empurra-nos para um sítio que é absolutamen-te imprevisível.” O que virá aí?

O Amor, seja lá o que isso for, che-gou à Mata dos Medos. O Rato Apai-xonado, que anda a ver se apanha a Lua para oferecer à sua namorada, diz que o «Amor é o Lugar Desconhe-cido, onde tudo pode acontecer». Um mar de paixões, cheio de euforias e confusões, vai assim agitar a Mata dos Medos. E nada voltará a ser o que era…

O Rato Apaixonado, no seu poema, diz: “Ah, o Amor. Que confusão! / É como uma casa arrumada / por um desarrumador, / ou um piano afina-do / por um desafinador./ O Amor é assim. É assim o Amor.”

Preço FNAC: 13,90€

O Bom Inverno de João Tordo João Tordo foi distinguido com o Prémio José Saramago em 2009. Volta agora com um livro sobre um escritor prematuramente frustrado e hipocondríaco, que viaja até Budapeste para um encontro literário. Até onde a literatura o poderá levar? Coxo, com uma bengala, e planeando uma via-gem rápida e sem contratempos, acaba por conhecer Vincenzo Gentile, um escritor ita-liano mais jovem, mais enérgico, e muito pouco sensato, que o convence a ir da Hun-gria até Itália, onde um famoso produtor de cinema tem uma casa de província no meio de um bosque, escondida de olhares curio-sos, e onde passa a temporada de Verão à qual chama, enigmaticamente, de O Bom Inverno. A partir daí, as personagens envol-vem-se num pesadelo assassino que parece só poder terminar quando não sobrar nin-guém para contar a história… Arrepiado (a)? Lê, pois vai valer a pena!

Preço FNAC: 14,95€

Uma biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente Mafalda Milhões

Caibo eu, cabes tu, cabe o teu irmão, a tua avó, a tua mãe, o teu pai… Todas as pessoas que tu possas imaginar! Prova disso foi a Semana da Leitura, realiza-da no nosso Colégio, no final de Março! Quando quiseres entrar, já sabes, haverá sempre lugar para ti e para a imaginação!

Preço FNAC: 9,50 €

Beatriz Dinis – 9ºD

Sites:

www.cabecudos.com www.ahaliteratura.blogs.sapo.pt www.papelamais.blogspot.com

Page 21: Jornal Amador nº 40

21 mador ornal J A

7ª arte Q

ue tal um “break” cinematográfico? Depois de um intenso período de aulas, não há nada como um bom serão de cinema! A oferta de filmes prima pela qualidade e pela diversidade. Isso é indis-cutível! Por isso, apressa-te e vê os grandes filmes deste ano!

A s E s t r e l a s d o s P r o f e s s o r e s

Filmes Clara C.

Bugalhão

Ana Santos Carla Rodri-

gues

Paula Pinto Catarina

Pedrosa

Tropa de Elite 2 O Turista O Discurso do Rei Cisne Negro Rédea Solta A evitar Dispensável A não perder Imprescindível Obra-prima Catarina Fidalgo – 9ºD

Cinéfilo online

www.teatrojlsilva.pt

www.cinemacity.pt

www.castellolopescine mas.com/site/cinemas.php

O Dilema

Ronny (Vince Vaughn) pretende lançar, ao lado de seu parceiro Nick (Kevin James), uma empresa de design de automóveis. Tudo parecia correr perfeitamente, quando Ronny descobre que a esposa de seu amigo (Winona Ryder) está a sair com outro homem. Então decide iniciar uma verdadeira investigação para des-cobrir quem é o amante da sua mulher… Peripécias que te farão morrer de riso!

Pânico 4

Ora aqui está um filme de terror! És corajoso (a)? Então pre-para-te para emoções fortes!

Sidney Prescott (Neve Camp-bell), agora autora de um livro de auto-ajuda, regressa a Woodsbo-ro, como última paragem de sua digressão do lançamento do seu livro. Lá, ela reconecta-se com o sherife Dewey (David Arquette) e Gale (Courteney Cox) - agora casados - assim como com a sua prima Jill (Emma Roberts) e a sua tia Kate (Mary McDonnell). Infeliz-mente, o regresso de Sidney tam-bém traz Ghostface de volta, colo-cando Sidney, Gale e Dewey, Jill, os seus amigos e toda a cidade de Woodsboro em perigo. O que irá acontecer? Um filme a não perder!

Programas televisivos

sobre cinema

Janela Indiscreta com Mário Augusto" (às quintas-feiras, às 23h40, na RTP2);

“Cinebox” (às quintas-feiras, à 01h00, na TVi24);

“Cartaz” (às segundas-feiras, às 21h, na Sic Notí-cias).

Um espectador, uma voz...

De uma forma geral, "A Rede Social" é um filme que retrata um estudante aborrecido com a vida. Ele consegue ser mal-educado, por vezes até rude, mas é um génio! E isso é inegável!

A rede social que é retratada no filme é o Facebook e o seu sucesso mundial, mas, na minha opinião, não é essa a mensa-gem que o filme quer transmitir. A ambição e o poder, em demasia, são os principais erros que a sociedade comete, essa sim é a mensagem expressa. Não há nada de mal com a ambição, apenas na forma como ambicionamos… A luta do poder corporativo acaba por destruir amizades e pessoas.

Não importa quantos carros ou casas de luxo possamos ter, desde que nos mantenhamos fiéis a nós próprios e aos nossos amigos.

No filme, Mark Zuckerberg acaba por perder o seu amigo e co-fundador do Facebook por causa da percentagem de acções que cada um deles tem. O que no fim acaba por ser injusto e Mark é processado pelo amigo e pelos autores da ideia, por lhes ter “roubado” a ideia.

Para concluir, "A Rede Social" é um grande filme. E é um grande filme sobre coisas muito mais universais do que o Face-book. Vale a pena pensar nisso…

Destaques cinematográficos

Os tão ansiados Óscares de 2011 realizaram-se no dia 27 de Fevereiro. A expectativa era muita e a qualidade dos candidatos era, visivel-mente, extraordinária. Após muitas especulações e ataques de nervos, o filme mais nomeado e mais premiado foi "O Discurso do Rei" que obteve os prémios: de “Melhor Filme “, “Melhor Realiza-ção”, “Melhor Actor” e “Melhor Argumento”.

Atribuição do óscar nas restantes categorias:

“Melhor Actriz”: Natalie Porthman

“Melhor Actor Secundário”: Christian Bale

“Melhor Actriz Secundária”: Melissa Leo

“Melhor Argumento Adaptado”: Aaron Sorkin;

“Melhor Filme Estrangeiro”: “Num Mundo Melhor”

“Longa-Metragem de Animação”: “Toy Story 3”

"Melhor Documentário”: “Inside Job - A Verdade da Crise”

"Fotografia”: “A Origem”

Hop - Rebelde sem Páscoa

Acreditas no coelhinho da Páscoa? Ele vem aí! Mas… vai ser atropelado por um homem preguiçoso. Será possível? Impe-dido de pular porque partiu a perna, o motorista responsável por o magoar, precisa agora de aprender o trabalho do coelho e salvar a Páscoa. Um filme divertidíssimo que te vai ensinar muitas coisas sobre a Páscoa!

Page 22: Jornal Amador nº 40

22 mador ornal J A

O mundo a meus pés

www.cm-gouveia.pt/parque_biologico.html

1º Dia 12 de ABRIL

LEIRIA BARCELONA

Partida do Colégio Dinis de

Melo pelas 16 horas, com destino a Barcelona, (Jantar Livre em percurso) em direc-

ção a Madrid, Zaragoza e f ina lmen te BARCELONA (Viagem Nocturna)

2º Dia 13 de ABRIL BARCELONA SALOU

Chegada a Barcelona, logo pela manhã. Início da panorâmica pela Capital da Catalunha, cidade funda-da pelos Romanos: Panorâmica com especial desta-

que para o Parque Guell, a Sagrada Família (visita incluída), o último e mais imponente trabalho de Gau-di. Almoço Livre. Visita ao famoso Monte de Montjuic,

onde se inclui o Estádio

Olímpico e o Castelo, para depois se efectuar um

passeio de teleférico entre Montjuic e a Marina de Barcelona.

Ao final da tarde iremos até Salou. Jantar Incluído e alojamento em Hotel 3*.

3º Dia – 14 de ABRIL SALOU

Dia inteiramente dedicado ao par-que temático PortAventura, que o levará a uma fascinante viagem

através de cinco mundos exóticos: Mediterrâneo, Polinésia, China, México e o Velho Oeste. Com fan-

tásticas atracções, como por exem-plo “Furius Baco”, que é única em todo o mundo. Tudo isto com muita

diversão à mistura.

Almoço e Jantar Incluído e aloja-

mento em Hotel 3*.

5º Dia 16 de ABRIL SALOU BARCELONA

Saída logo pela manhã novamente para Barcelona, onde à chegada iremos logo visitar o interior do Estádio do Barcelona, o famoso Camp Nou. De seguida iremos até ao centro da cidade onde teremos oportunidade de visitar o Bairro Gótico, chamado assim pelos seus inúmeros monumentos

do séc. XIII a XV; Catedral, dedicada a Santa Eulália e a Santa Cruz. Almoço Livre. De tarde conti-nuação da visita pela praça de Espanha, Passeio da Grácia com as famosas jóias do modernismo (Casa Batlló, e Casa Mila ou La Pedrera) e Ramblas, a avenida mais famosa e animada da cida-

de. Ao final da tarde será o início da viagem para Madrid, com paragem pelo caminho numa Área de Serviço para Jantar Livre, e depois chegada ao Hotel 3*, para alojamento.

4º Dia 15 de ABRIL

PORTAVENTURA

De novo dia inteiramente dedi-

cado ao parque temático Port-Aventura.

Almoço e jantar Incluído e alojamento em Hotel 3*.

6º Dia 17 de ABRIL

WARNER BROTHERS MADRID

Dia inteiramente dedicado ao Par-

que Warner Brothers (Almoço Livre) e ao final do dia será o regresso ao Hotel 3*, para Jantar Incluído e

alojamento.

7º Dia 18 de ABRIL MADRID SALAMANCA LEIRIA

Logo pela manhã será o início das visitas, na espectacular capital Espanhola, onde teremos visita do interior do Centro de Arte Rainha Sofia com destaque para o quadro mais famoso de Picasso Guernica, Portas del Sol, Praça Maior, Cibeles,

Gran Via, Museu Prado e Palácio Real e o famoso estádio Santiago Bernabéu.

Almoço Livre. Pela tarde será o início da viagem de regresso a Leiria, sempre com

as devidas paragens técnicas pelo caminho e com paragem para Jantar Livre pelo caminho, com chegada ao Colégio Dinis de Melo por volta das 23H00.

LEIRIA

BARCELONA

SALOU

MADRID

Dizem que quem passa por esta cida-de, nunca mais a esquece! Cidade desenvolvida e extremamente moderni-zada, conserva em si um espólio arqui-tectónico de luxo. É, simultaneamente, uma paragem obrigatória para quem procura animação e cultura.

Barcelona é a capital da Comunida-de Autónoma da Catalunha. Localiza-se a nordeste do país, a 150 km da frontei-ra com a França e possui uma popula-ção de, aproximadamente, 1 541 100 habitantes Fala-se catalão, mas quase todas as pessoas também falam espa-

nhol: Bon día! (catalão) = Buenos días (espanhol) = Bom dia! (português).

Quem já viu o filme Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen, ficou com vontade de (re)visitar esta cidade. Agora está na altura de os nossos alunos faze-rem o seu próprio filme…

Bon día, Barcelona!

www.vivaventuracom

Clube de Jornalismo

Page 23: Jornal Amador nº 40

Qual é o teu peso ideal?

23 mador ornal J A

Saber viver N

uma altura em que as diferenças sociais, económicas e culturais entre as pessoas estão cada vez mais acen-tuadas, há sempre temas muito interessantes, abordados em contexto de sala de aula, no âmbito de algumas disciplinas e áreas curriculares não disciplinares. Esta rubrica pretende dar visibilidade a projectos concebi-

dos numa perspectiva crítica da sociedade.

Diana Agostinho, Edna Margarido, Edna Santos e Marine Costa e Miguel Crespo – 9ºC

Valor calórico das substâncias mais

comuns

Alimentação Saudável

Este trabalho foi desen-volvido no âmbito da disci-plina de Geografia.

O objectivo do nosso trabalho de grupo consistiu em abordar os contrastes de desenvolv imento. Des te modo, escolhemos o tema “Países desenvolvidos vs países em desenvolvimento”.

Foram alvo de reflexão a relação entre o crescimento demográfico e o nível de desenvolvimento. Também foram focados os indicado-res desenvolvimento, tais como a “taxa de natalida-de”, o “índice de fecundida-de”, a “taxa de mortalida-de”, a “esperança média de vida” e a “taxa de cresci-mento natural”. Por último, procedeu-se à análise da qualidade de vida e o nível de vida nos diferentes paí-ses, mostrando como é o modo de vida destas sociedades vigentes.

Actualmente, o mundo é marcado por fortes contras-tes de desenvolvimento, pois nem todos os países apre-sentam o mesmo nível de riqueza e de bem-estar da sua população. Aliás, a defi-nição de nível de vida tam-bém é bastante variável, consoante a cultura da sociedade ou da região onde se encontra, já que as priori-dades atribuídas às diversas dimensões da qualidade de vida são diferentes de país para país, como se pode cons ta tar no esquema seguinte:

Após a realização deste trabalho, começámos a com-

preender melhor as diferen-ças e as causas dos proble-mas entre os países desen-volvidos e os países em desenvolvimento. Agora, conhecemos melhor o quoti-diano das populações que habitam nos países em desenvolvimento, embora já conhecêssemos o quotidiano das populações que habita-

vam nos países desenvolvidos.

Desenvolvemos um trabalho sobre a alimentação saudável, no âmbito de Área de Projecto. Deste modo, ajudamos-te a des-cobrir ou a recapitular algumas coisas importantes relativas à tua alimentação. Vamos a isso?

O que é uma alimentação equili-brada?

Esta é uma das perguntas que, uma vez colocada aos alu-nos, é de resposta imediata – “é aquela que fornece ao organis-mo todos os nutrientes necessá-rios à vida e nas quantidades adequadas”. Fácil, não? Porém, no quotidiano, vemos uma reali-dade bem diferente…

Altura / Peso 2-20 anos

Rapazes

The Biggest Loser!

Ultimamente muito se tem

falado de programas como

“ The Biggest Loser”! Por

que motivo será? Todo este

mediatismo televisivo está

ao serviço de uma urgente

mudança de mentalidades!

Está na hora de reflectires

um pouco sobre os teus

hábitos alimentares e de te

consciencializares que ain-

da estás a tempo de apos-

tar numa alimentação sau-

dável, equilibrada! Fá-lo

por ti, unicamente por ti!

Alimentos 100g

Lípidos g

Glícidos g

Calorias Uni.

Carne de vitela 1 - 87

Carne de porco 6 1 137

Leite de vaca 3,5 4,5 65

Salsicha 32 - 336

Pescada 3 1 89

Camarão 0,5 3 74

Atum em óleo 12 1,6 248

Arroz 1 77 353

Biscoitos 1 75 355

Batata 0,5 16 82

Maçã - 12 50

Chocolate 46 40 607

Mel - 75 311

Cerveja - 4,6 51

Países desenvolvidos vs países em desenvolvimento

Raparigas

Page 24: Jornal Amador nº 40

24 mador ornal J A

Page 25: Jornal Amador nº 40

25 mador ornal J A

O skate é um desporto inventado na Califórnia que consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada board (em inglês: deck), dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de "trucks". Com o skate executam-se manobras, com baixos a altos graus de dificuldade. Em Portugal, o praticante de skate recebe o nome de skater. O skate é considerado um desporto radi-cal, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movi-mentos executados.

A gora com o calor, apetece aderir a novas práticas radicais! Dei-xa-te contagiar pelo espírito aventureiro e vamos lá às piruetas!

Skate

Componentes do skate O skate é uma tábua de madeira que serve como base

para as manobras. A tábua possui um nose e um tail, ambos são extremidades da tábua, sendo o nose a parte dianteira e o tail a parte traseira. O concave da tábua é a curvatura entre o tail e o nose.

O skate tem diversos componentes destacando-se a deck, que é a parte superior, os trucks, que são os eixos em forme de T na parte traseira e o rolamento, são pequenos discos que ficam dentro de cada roda. Modalidades

Ivo Fidalgo – CP-TIG 3

Manobra

Street Style

No skate de rua (street skate), os praticantes utilizam a arquitectura da cidade, por exemplo, bancos, escadas e corrimãos e o calçamento (elementos do mobiliário urba-no) como obstáculos para executar suas manobras e se expressar. O modo street é um dos modos mais perigosos porém considerado o melhor para os skater.

Freestyle

É uma modalidade onde o skater apresenta várias mano-bras em sequência, geralmente no chão. O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do Skate.

Half-Pipe

A modalidade vertical é praticada numa pista que apre-senta a forma de U. Apista pode ser de madeira ou con-creto

Pool Riding

É praticado em piscinas vazias com paredes arredonda-das. Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nestas piscinas.

Downhill Slide

É uma modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade.

Mini-rampas

As mini-rampas são populares em todo o mundo, pois devido à pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade. Na realidade, as mini rampas são um mini half pipe, aonde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10 cm de altura. São excelentes para se aprender mano-bras, principalmente as que utilizam bordas, onde o eixo ou as rodas permanece em contacto com o coping.

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26 mador ornal J A 26 mador ornal J A Patrícia Pagaimo – 10ºA

Jukebox

T u queres é música para os teus ouvidos! E nós… damos-ta! Queremos os nossos leitores numa pri-mavera de sons! em Aqui vai uma “injecção” de vitalidade musical!

1. Lady Gaga Born this way

2. Bruno Mars Grenade

3. Jessica J Price

4. Katy Perry Firework

5. Far East Movement Like G6

6. Pink F** perfect

7. 30 STM Closer to the edge

8. Mike Posner Cooler than me

9. Avril Lavigne What the hell

10. Black Eyed Peas The time (dirty bit)

Tatiana Carreira – CP-TIG 3

1. Queen Bohemian rhapsody

2. Yann Tiersen Amélie Poulin

3. Michael Nyman The piano

4. Dire Straits Sultans of swing

5. The Corrs & Bono When the stars go Blue

6. Bom Jovi It’s my life

7. Jack Johnson Sitting, waiting, wishing

8. Bobby McFerrin Hush little baby

9. Stomp Stomp out loud

10. The Voca People The Voca People show

Claudina Quintino

Vibrações online

pt.yeaaaah.com/pt

cotonete.clix.pt/

discodigital.sapo.pt

www.music.com

www.musicatotal.net

(O Facebook faz anos é uma alegria, Principalmente para mim que passo lá o dia! Insira a chapa na ranhura e viva momentos de loucura!) Ai eu sou tão mais sincero Eu digo tudo o que eu quero Anda lá faz um like (gosto disto, gosto disto, gosto disto) Tenho uma quinta e cavalos Recebo muitos convites Já sou um socialite E tudo aquilo que eu faço As férias em Melgaço Eu vou meter no Facebook Eu taggo todo o mundo Mas às vezes confundo Os nomes no Facebook Eu agradeço aqui As fotos em bikini Que botam no Facebook É como estas cantigas que gostas e partilhas no teu mural do Facebook (Iiiisss chavalo olha a foto desta cachopa! Adiciona, adiciona! Faz 1 like! Faço 2, faço3! Faz, faz, faz! Eissssshhh! Olha a febra!) Eu mando por mensagem O que não tenho coragem De meter no teu mural (és linda como o sol!) Um comentário mal feito Dá em namoro desfeito É anti-nupcial E tudo o que vou fazer Ai, para não me esquecer Eu vou escrever no Facebook Se eu quiser comer Sushi Ou se fui fazer xixi Eu vou contar no Facebook (Amigas apetece-me sushi! Quem alinha?) E toda a malta gostou Até o teu pai comentou No meu mural do Facebook Mando beixinhux com xis Sabes de tudo o que eu fiz No mural do Facebook (no que estás a pensar? No que é que estás a pensar?)

Parabéns ao Facebook

Rádio RFM

z Novo single de Lady Gaga censurado na Malásia

«Born This Way» foi censurado na Malásia devido ao seu conteúdo homossexual. A passagem

«no matter gay, straight or bi, lesbian, transgendered life, I m on the right track, baby» foi alte-

rada de modo a poder passar na rádio. As estações locais encaram o tema como tabu e

recusaram o verso da canção que encoraja a aceitação da homossexualidade. Isto mostra

que ainda há muito a fazer em termos de tolerância…

Novo vídeo de Pink

A irreverente cantora Pink, no seu novo vídeo “ F** Perfect”, aborda temas polémicos como a

anorexia, o bullying e o suicídio, como forma de “agitar consciências”.

Pink explica que também passou por dificuldades na adolescência e afirma que quer dar

“voz” às pessoas que sofrem em silêncio... Assim, junta-se a artistas como Katy Perry e Lady

Gaga, no combate ao bullying. Ora aqui está a música ao serviço da reflexão social!

Quente:Quente:

1. Adele Rolling in the Deep

2. Ke$ha We R Who We R

3. Bruno Mars Grenade

4. Rihanna S&M

5. Black Eyed Peas The Time (Dirty Bit)

Frio:Frio:

1. Muse Uprising

2. B.O.B/Eminem/Hayley Williams Airplanes

3. Eminem/Rihanna Love The Way You Lie

4. Travie Mccoy Billionaire

5. Rihanna What's My Name

Adriana Calcanhotto 07/05/2011 Centro Cultural de Belém, Lisboa

Ivete Sangalo 18/05/2011 Pavilhão Atlântico, Lisboa

The National + Dark Dark Dark 24/05/2011 Campo Pequeno, Lisboa

Marky Ramone's Blitzk-rieg + Dept 08/06/2011 Santiago Alquimista, Lisboa

Lamb 11/06/2011 Centro Cultural de Belém, Lisboa

Ryan Adams 16/06/2011 Aula Magna, Lisboa

Mickael Carreira 09/04/2011 Coliseu do Porto, Porto

Ana Moura e a Frankfurt Radio Big Band 16/04/2011 Coliseu dos Recreios, Lisboa

Patrick Watson 25/04/2011 Aula Magna, Lisboa

Rita Guerra 30/04/2011 Tivoli, Lisboa

Yann Tiersen 05/05/2011 Sala das Colunas da Lx Factory Lisboa

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27 mador ornal J A

Peixes (19/02 a 20/03)

Tu pareces um “agulhão-vela”, o peixe mais rápido do mundo! A rapidez com que concre-tizas as coisas que idealizas é genial. O pior é quando elas não correm como esperavas… Ai peixinho, nem sempre sabes nadar, yô! Glu-glugluglu…

Carneiro (21/03 a 20/04)

Uuuuuuuuuuuuuuuuu! Ahhhhhhh! Estou a ver aqui na minha bola de cristal que enfrentaste a transição de ano muito bem e aproveitaste para melhorar as tuas notas! Porém, vê lá se não andas tanto em rebanho… Liberta-te um pouco!

Touro (21/04 a 20/05)

Estou a ver que tu tomas sempre a melhor opção! Por isso, aquela decisão de deixares os namoricos para valorizares os estudos, foi “chifrada” certeira! Eh touro lindo! Já não se via essa determinação taurina desde o último espectáculo no Campo Pequeno, em Lisboa!

Gémeos (21/05 a 20/06)

Parece que este ano estás a zelar mais pelos outros! Mereces ser felicitado (a) pela ajuda que tens dado aos teus colegas de turma. Lembra-te que deves ser sempre assim: solidá-rio (a) e leal! Utiliza essa voltagem mental para brilhares no último período de aulas!

Caranguejo (21/06 a 22/07)

Esquece o passado! Sabemos que tens uma memória de elefante e não de caranguejo (neste caso, infelizmente!). De qualquer for-

ma, às vezes, é preciso mudar a página. Combate essa insegurança e relaxa essa cara-paça dura! Vê lá se encontras por aí umas boas “delícias do mar”…

Leão (23/07 a 22/08)

Toda a gente teme o rugido do leão! Não te aproveites disso para não fazer nenhum! Se queres ter melhores notas, faz por isso. Não estejas à espera que todos façam a vénia ao terrível felino!

Virgem (23/8 a 22/09)

Estou a ver que estás a dar saltos de alegria com as notas que tiveste! Foi o prémio pela tua organização e pelo teu perfeccionismo. Continua assim! Mas cuidado com o excesso de horas no Facebook! Andas a abusar!

Balança (23/9 a 22/10)

Balança para um lado, balança para o outro… Andas à rasca, coração! Pensa bem antes de tomares uma decisão definitiva! Terás, a seu tempo, todos os trunfos na man-ga!

Escorpião (23/10 a 21/11)

Poupa o teu veneno! Ultimamente só tens dado picadas! No fundo, sabes bem que nes-te período, não deste tudo por tudo! Aproveita as férias para descansares e para vires com as baterias recarregadas. Agradece-se que tam-bém venhas com outra disposição! Caso con-trário, as pessoas terão que arranjar um antí-doto para a tua agressividade!

Sagitário (22/11 a 21/12)

Ainda tens o teu primeiro dente que caiu? Se ainda o tens, leva para os testes do próximo período, porque ele vai servir-te de amuleto da sorte! Como diz o ditado popular, “em tempo de guerra, não se limpam armas”!

Capricórnio (22/12 a 19/01)

Existem tantas coisas que podes fazer, mas há uma que não podes pôr de lado. Estás irreco-nhecível, Mr. / Mrs. Capricórnio! Onde está o teu espírito metódico e o teu sentido de responsabilidade? Acorda! Aqui vai contagem decrescente: 1…2…3…

Aquário (20/01 a 18/02)

Tanta bolacha-maria tens comido… Mais um pouco e a tua alcunha será o (a) “Bolacha-Maria”! Não pode ser! Controla essa apetite voraz por bolachas-maria. Opta por coisas mais saudáveis e derrete com o teu sorriso “pepsodent”!

As Cartas Não Mentem...

Rosa Cruz – 9ºD

2 011 é o Ano do Coelho. Este ano o coelho é rei! Segundo o calendário chinês, este animalzinho peludo é sinónimo de coragem, determinação e organização! Podes sempre fazer como na China: podes comprar capas de telemóveis com desenhos de coelhos, podes comer um belo prato de coelho guisado, podes com-

prar uma roupinha com coelhos ou então podes aderir às orelhas de coelho em bandeletes!

Nada melhor do que a agilidade do coelho para saíres da toca e saltares, velozmente, na direcção de novos desafios! Em Abril, aventuras mil!

Page 28: Jornal Amador nº 40

A ctualmente, respiramos Facebook… Vivemos rodeados de amigos virtuais! Esta rede social é um fenómeno inquestionável e já nos contagiou nas mais pequenas coisas do quotidiano… Nunca mais será como dantes, porque agora vivemos numa dimensão interactiva!

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Mariana Teles - 9ºD

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