jornal escrito n. 13

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Setembro de 2006 Ano II - n.º 13 Preço: 0,6 Euros respostas ao inquérito pág 6 memórias do Verão pp 9-10 regresso às aulas pág 12 Para que Para que Para que Para que Para que serve @ serve @ serve @ serve @ serve @ Internet Internet Internet Internet Internet Respondem os alunos Director: Renato Albuquerque Director-Adjunto: Ana Santiago Site da escola mudou p. 5 p. 9 Festival do Sudoeste Editorial p. 11 Memórias do Verão p. 9 BD p. 12

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Jornal da Escola Secundária de Casquilhos - Barreiro - Portugal

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Page 1: Jornal ESCrito n. 13

Setembro de 2006Ano II - n.º 13Preço: 0,6 Euros

respostas ao inquérito pág 6memórias do Verão pp 9-10regresso às aulas pág 12

Para quePara quePara quePara quePara que

serve @serve @serve @serve @serve @

InternetInternetInternetInternetInternet

Respondem os alunos

Director: Renato Albuquerque Director-Adjunto: Ana Santiago

Site da escola mudou

p. 5

p. 9

Festival do Sudoeste

Editorial

p. 1

1

Memórias do Verão

p. 9

BD

p. 1

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Page 2: Jornal ESCrito n. 13

Ano II, nº 13, Setembro/2006

RA

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SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioOnde estão os profs 2Expectativas 3A nossa capa 3

4Site da Escola muda 5

Inquérito - para que serve aInternet 6

Produzir para a net 8As novas tecnologias e os

cábulas 8Festival do Sudoeste 9

Mens sana in corpo sardo 9Campo de férias na Alemanha 10Por terras de filósofos 10Editorial 11BD - O Regresso às Aulas 12

A Flávia Soares, das matemáticas, ficou na EB23Álvaro Velho, aqui pertinho. Pode continuar a visitar-nos e a ler o ESCrito; já a colega Lia Nunes calhou-lheir para um pouco mais longe para a Escola SecundáriaGomes Barros, no Cacém. A Dora Vidigal continua naescola. Vai aturar-nos mais três anos e esperamos quecontinue a colaborar com a redacção do jornal, ficandodesde já aqui o convite.

Nas Artes Visuais não há mudanças, uma vez que jáusufruímos da companhia do colega colocado, Miguel Brinca,no ano lectivo anterior.

A colega Alcina Silva, de Francês, ficará durante ospróximos três anos na Escola EB23 de Vale de Milhaços.Já Ana Paula Freitas, de Inglês, leva a sua boa-disposiçãoaté à Escola Secundária de Santo António, quase… quaseaqui ao lado.

O Departamento de História vê partir a colega RosaNogueira que fica ao pé do mar, na EB23 RodriguesSoromenho, em Sesimbra, mas assinala o regresso deAntónio Ventura.

A filósofa Alzira Esteves trocou os Casquilhos pelaEscola Secundária de Santo André, onde se encontra

igualmente a professora de Educação Moral Religiosae Católica, Inês Barão.

A maior surpresa verifica-se com as colegas deEducação Tecnológica Filomena Mateus e Zulmira Vaz,destacadas, respectivamente, para as EB23 Eugéniodos Santos, em Lisboa, e EB23 Aristides de SousaMendes, na Póvoa de Santa Iria.Na Educação Física, troca por troca: saem as colegas

Ilídia e Luzia Capela – a primeira para a EB23 Josefa deÓbidos, em Lisboa, e a segunda para a EB23 Mouzinho daSilveira, no Barreiro – e dão lugar a duas novas colegas.

Infelizmente, a sorte ainda não sorriu para algunsprofessores que partilharam o nosso espaço durante o últimoano lectivo. Vera Ferreira (ver caixa), de Educação Físicaé um dos exemplos de professores que continuam aaguardar colocação. Na mesma situação encontram-se oscolegas Alexandre Antunes, de Educação Tecnológica;Boanova Lopes, de Física e Química; Isabel Costa, dePortuguês; Rui Rosado, de Biologia; Júlio Mesquita, deExpressão Dramática e Sara Franqueiro, de Artes Visuais.[::]

Sabes onde é que estão os profs fixes,daqueles mesmo, mesmo… fixes?

Este ano vais dar com um elenco de professores completamente novo. Ou nem tanto. Ficam uns, saem outros.Pelas mais diversas razões. E dizes tu - ah… e … tal por que é que sai este que era tão fixe, ou porque é que ficou ooutro que é tão bera? O Escrito responde a (quase) tudo.

Professora a tempo inteiro, Vera Ferreira malteve tempo para respirar durante a sua passagem poresta escola. No ano lectivo 2005/2006 não passoudespercebida, tantas foram as actividades em que seenvolveu. Confessa que os Casquilhos a marcaram muitopelo espírito positivo e de entreajuda que encontrou juntode toda a comunidade. Confessa que já tem saudades…e nós também.

No momento em que aguarda ainda a sua colocação,o ESCrito deixa aqui um muito obrigado a esta colega detodas as horas que colaborou regularmente com aredacção e deu uma ajuda preciosa à preparação da IFesta do Chocolate.

Ana Santiagoprof. 8ºB

Page 3: Jornal ESCrito n. 13

Ano II, nº 13, Setembro/2006 3

No 1º ano é a curiosidade por se começar a ler, aescrever e a fazer contas.

No 5º ano é o choque e, ao mesmo tempo, oentusiasmo por se ter uma quantidade de disciplinasnovas.

Até ao décimo ano é a incerteza do que nos esperamais à frente: temos as primeiras provas globais e de aferiçãoe os avisos, repetidos tantas vezes, de que se não estivermosbem preparados, aumentará a dificuldade de lidar com os 3anos que se seguem e, depois, com o percursouniversitário.

Tudo muda no preciso momento em que entramospara o 10º ano e fazemos a escolha do que queremosseguir: até ao 12º é a isso que nos vamos dedicar.

Tudo se torna mais pesado quando estamos no11º ano: a percepção de que no final do ano nos

esperam os primeiros exames nacionais que não passamde mais um teste às nossas capacidades mas a um nívelmuito mais exigente.

Neste 12º ano, o meu regresso às aulas baseia-seúnica e exclusivamente na entrada no 12º ano, não há aexpectativa dos colegas novos porque basicamente a

turma vai ser a mesma. Existe, sim, a consciência de queeste é o último ano nesta escola: desde o 10º ano o tempopassou a correr e, possivelmente, este será igual e passará

da mesma forma; o truque é aproveitar ao máximocada dia.

Porém, apesar de em cada ano os objectivos,medos, expectativas serem sempre diferentesexistem certas coisas que nunca mudam: oentusiasmo de voltar, o rever os colegas, o conheceros novos profs e voltar a fazer asneiras. [::]

Expectativas

Tudo muda nopreciso

momento emque entramos

para o 10ºano...

Joana Alves12º D

Regresso às aulas

O final das férias está a chegar e com ele o inevitável regresso às aulas. Apesar de se repetir, as diferenças vão aumentandode ano para ano.

A nossa capaPara fundo da capa deste número

em que falamos da Internet e das no-vas tecnologias escolhemos arepresentação, em código binário, donome da escola. Assim, 01000101representa a letra E, 01110011 a letra s,e assim sucessivamente. Afinal, é assimque conseguimos comunicar com oscomputadores.

Onde fica ... ?Regresso às aulas

Para te orientares nesta escola deixamos-te aqui algumas dicas. Para que não passes os primeiros dias a perguntar Ondefica...?

A portaria é o começo de tudo: tens que passar o cartão deestudante que te dão durante a recepção ou no primeiro dia deaulas por um dos leitores existentes (um bip: ok; 2 bips: volta atentar). O computador passa a saber que já entraste na escola e osteus pais podem ter essa informação em tempo real no computadordo seu emprego ou em casa. Cada vez que saires ou voltares aentrar tens que fazer o mesmo.

Se te esqueceres do cartão fala com o funcionário que ele temsempre uma solução para ti.

Para os teus pais entrarem têm que deixar aqui umaidentificação (calma: eles só podem ir ao bloco administrativo outer com o DT...).

PORTARIA

HORÁRIOS, TURMAS, PAUTASEste tipo de documentos, que ocupam muito espaço, são colocados

geralmente nas janelas da sala/bar de alunos, virados para a varanda.Outras informações costumam estar na vitrine grande colocada à porta

dessa mesma sala.

Page 4: Jornal ESCrito n. 13

Ano II, nº 13, Setembro/20064

CONSELHO EXECUTIVORecorre-se a ele em último recurso ou em situação de emergência.

Tenta resolver tudo o que os outros não podem. Presidente: prof. JorgePaulo Gonçalves; Vice-Presidentes: prof. Carlos Pedro e Paula Neves(na foto). Atende entre as 10:00-12:00 e as 15:00-17:00. Entrada pelaporta a seguir ao PBX.

SECRETARIAQuando se entra no Bloco

Administrativo é a primeira porta dolado esquerdo. Atende entre as 09:30e as 16:30 (não fecha para almoço).Para além do carregamento decartões e de fornecer informações,faz todo o expediente administrativo,recebe requerimentos e emitecertificados e diplomas.

BIBLIOTECA

SASE

ONDE COMER

Imprescindível para se poder comer no bar, pagar almoços ou comprar material napapelaria. Podes carregar na Secretaria ou na máquina à entrada do BlocoAdministrativo (aceita moedas e notas). Os teus pais, através de um computador, têmacesso à tua conta corrente: quanto entrou, em que gastaste o dinheiro. Não precisasde trazer dinheiro para a escola a não ser para carregar o cartão.

CARREGAR O CARTÃO

No bar, entre as 09:00 e as 16:30, podes comer bolos (da Pastelaria Nortejo),sandes, as célebres tostas mistas, águas, sumos, gelados, ...

Para almoçar, no Refeitório, entre as 13:00 e as 14:30. O menu é afixadopreviamente na Portaria da escola e está on-line no site da escola (o endereço daescola está no verso do cartão).

A senha pode ser comprada on-line ou na Papelaria (tem que ter saldo no cartão)até à véspera. Pode fazê-lo até às 10:00 do próprio dia mas está sujeito a multa edisponibilidade.

O Refeitório encerra durante as interrupções lectivas.

É a última porta, do lado direito, do corredor doBloco Administrativo (depois do ConselhoExecutivo). Está aberta ao público entre as 10:00-12:00 e as 14:30-16:00. Trata de tudo o que estárelacionado com os subsídios escolares, as senhasde transporte escolar e as bolsas de mérito.

Funciona nas três salas a seguir à B2 (entra-se pela salado meio) entre as 08:30 e as 16:00. Reabre este mês após asobras efectuadas. Tem um serviço de leitura presencial e deempréstimo domiciliário. Possui áreas para leitura individual,estudo colectivo e realização de trabalhos de grupo; áreamultimédia com acesso à Internet, leitores de CD e DVD.Existe um pequeno Auditório multimédia com 28 lugares.

AS SALASÉ fácil desde que o sol nasça todos os dias.Quando entras no pátio vês que o sol nasce à tua esquerda: se

caminhares nessa direcção, passas pelas salas B e vais ter às salas A (notúnel, de 1 a 6; em cima, de 7 a 12, numeradas de nascente para poente);se no pátio caminhares em frente vais para Sul e chegas às salas C; àdireita do pátio ficam os blocos D (é o da esquerda) e E (à direita, claro).

Não há: se faltar um profes-sor será substituído por outro,quer a turma seja do ensinobásico ou do secundário. A liçãoé numerada e se o aluno nãoestiver presente será marcadafalta.

“FUROS”

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Site da escola mudaAlterações tornam o site mais leve e funcional

Desde o passado dia 4 que o site da escola está on-line com um novo visual e uma nova estrutura. Anunciada desde ofinal de Agosto, esta mudança pretende, em primeiro lugar, facilitar a leitura de cada uma das páginas, alterando a cor defundo e reduzindo o tamanho da letra utilizada. Estas mudanças permitem igualmente aumentar a quantidade de informaçãodisponível em cada página, deixando de ser necessário, por exemplo, a criação de uma nova página para cada notícia, comoacontecia até aqui, atingindo-se, assim, o segundo objectivo: diminuir a memória ocupada pelo site no servidor RCTS (RedeCiência, Tecnologia e Sociedade) onde está alojado.

Como sempre, secolocar o rato sobre cada uma das ligações

existentes, surgirá um pequeno resumo que indica para ondeesta remete.

Para breve prevêem-se mais novidades, nomeadamente,para reforçar o carácter educativo que um site de umaescola tem de possuir.

Na nossa opinião, este é já um instrumento fundamentalde consulta para que alunos, pais, professores e todos osque trabalham nos Casquilhos se mantenham sempre (bem)informados. [::] RA

Manteve-se a estrutura adoptada desde a criação dosite, há precisamente um ano, com 4 zonas distintas.

A zona 1 contém o nome da escola a que se acrescentouo ícone que permite desligar o som de fundo; a zona inferior(3) apresenta as definições óptimas para a visualização daspáginas a que se acrescentou uma ligação para poder enviar,por mail, comentários, críticas e sugestões.

Na zona 2 continuam a surgir, sempre visíveis, osbotões que permitem navegar por todo o site: dispostos porordem alfabética, dirigem o utilizador para as diversaspáginas. Destaque especial para as páginas Documentos,com a principal legislação e documentos utilizados na escola,e Informações, com as últimas novidades da escola.

Na zona central foram acrescentadas ligações directaspara as mais recentes novidades da escola, sendoactualizadas com regularidade.

www.esec-casquilhos.rcts.

pt

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Ano II, nº 13, Setembro/20066

Apenas 7,9% dos nossos alunos não têm computadorem casa o que surge como o primeiro dado surpreendentedeste inquérito. Tendo em conta as dificuldades que umnúmero significativo de alunos tem revelado em entregaros seus trabalhos a horas, estávamos à espera de que apercentagem fosse mais significativa. Contudo, pode haveruma outra explicação a que este inquérito não responde: agrande dificuldade dos alunos está em imprimir os trabalhos(os tinteiros acabam depressa e custam a substituir…) enão em fazê-los.

Quanto à ligação à Internet ela existe em 71,2 % dascasas dos nossos alunos. Esta percentagem também podeparecer elevada e para encontrar uma possível explicaçãopara esta situação temos de ver quais as empresas maisutilizadas para aceder a este serviço: a CaboVisão recebea preferência de praticamente metade (49,8%) das casasdos nossos alunos, seguindo-se a NetCabo (32%) e o Sapo(12,9%). Parece, pois, que a preferência vai para asempresas que fornecem a Internet integrada em “pacotesde serviços” (Canais por cabo+Telefone+Internet),tornando-a, assim, mais barata. Outras empresas (Clix, IOLe OniNet) têm valores residuais, abaixo dos 3%.

Quando interrogados se, apesar de não terem computadore/ou Internet em casa, tinham acesso a esta fora de casa,mais de metade (61,5%) consegue arranjar alternativas. Apreferida é a casa dos amigos ou dos colegas, seguindo-sea escola/biblioteca e os serviços municipais/comunitários(biblioteca municipal, espaço J, centro comunitário, …).

Quanto ao uso da Internet pediu-se a cada aluno queatribuísse os valores 1, 2 ou 3 a diversos tipos de serviçosse, respectivamente, “nunca utiliza”, “utiliza algumas vezes”e “utiliza muito”. Saliente-se que as raparigas deram, emmédia, classificações mais baixas do que os rapazes o quesignifica que estes se dispersam mais na Internet e que asraparigas parecem usá-la sabendo melhor o que pretendem.

A preferência (ver Tabela) vai, em ambos os sexos e deforma bem destacada, para a conversação on-line,confirmando uma tendência que já tinha sido evidenciada

em relação ao inquérito sobre o uso do telemóvel (verESCrito n.º 1, de Janeiro de 2005): os alunos da escola vivemcada vez mais numa era em que se exige a ligaçãoinstantânea e disponível a todo o momento, criandolinguagens de comunicação muito próprias a que a escolatem permanecido alheia.

Em segundo lugar, a preferência vai para o downloadde músicas, revelando o cada vez maior número de leitoresde MP3 disponíveis entre os alunos, a preços cada vez maisbaratos.

Em terceiro lugar, a pesquisa de informação é aactividade para a qual a Internet é mais utilizada.

Contudo, a hierarquia do 2º e 3º lugar inverte-se no sexofeminino: as alunas afirmam usar mais a Internet parapesquisa de informação do que para fazer o download demúsicas.

As raparigas “batem” os rapazes em apenas 3 dosserviços indicados no inquérito: a pesquisa de informação,o uso do correio electrónico e os programas do tipo fotolog/blog. Este último dado parece dar razão aos que dizem queas raparigas são mais vaidosas do que os rapazes e, porisso, gostam mais de ver as suas fotografias divulgadas nanet.

Esta hierarquização, por outro lado, talvez expliqueporque é que 65,3% dos alunos consideram que o uso quefazem da Internet não melhora nem prejudica o seurendimento escolar: a maior parte das actividades não teránada a ver com o que se passa nas aulas nem resulta de

Queremos conhecer melhor os alunos da escola. Por isso, no final de Abril realizámos um novo inquérito sobre o uso queestes fazem da Internet. É a análise destes dados que aqui apresentamos.

9 em cada 10 alunos temcomputador em casa

3 em cada 4 alunos temInternet em casa

n.º1: falar, falar, falar, ...

fotolog é para meninas

Para que serve a InternetInquérito aos alunos da escola

RenatoAlbuquerqueprof. 10ºA

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Ano II, nº 13, Setembro/2006 7

exigências dos professores, não se reflectindo na suaavaliação. Apenas 27,1% reconhece que a Internet melhorao seu rendimento escolar, enquanto 7,6% afirma que este éprejudicado pelo uso daquela.

Algumas das questões colocadas pretendiam saber otempo “gasto” na Internet e como é que ele se distribuía aolongo da semana. Aparentemente, a Internet é consultadatodos os dias (41,3% dos alunos) ou várias vezes por semana(31,9%). A percentagem dos que a utilizam raramente ouapenas aos fins-de-semana é significativamente mais baixa(13,9 e 13,0%, respectivamente).

O total de horas em que se está ligado dá uma média de24,9 horas por semana (h/s), ou seja, cerca de 3,5 horaspor dia. Contudo, a prudência aconselha-nos a ver estamédia com mais cuidado: houve um número aindasignificativo de alunos (8) que deram como resposta 168 h/s, ou seja, 24 horas por dia. Pensamos que estes alunosconfundiram o tempo que passam ligados com o tempo queo computador passa ligado. Repare-se nos resultados queobtemos quando dividimos as respostas por intervalos detempo:

Estes resultados parecem mais realistas: mais de metadedos alunos (52,7%) passa apenas até 14 horas por semanana Internet, o que dá, no máximo, 2 horas por dia.

Curiosa é a distribuição por sexo: os rapazes passam,em média, cerca de 6 horas a mais por semana na Internetdo que as raparigas: este valor mantém-se quer tratemos atotalidade das respostas (28,6 h/s para os rapazes e 22,2para as raparigas) quer retiremos as respostas superioresa 70 horas semanais (20,5 h/s para os rapazes e 14,3 paraas raparigas).

Controlo pelos adultos

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

12 13 14 15 16 17 18 19 +19

idade

(%)

Ficha técnica: O inquérito foi respondido pelos alunos em situação de sala de aula no final de Abril/princípio de Maio de 2006.O impresso de resposta foi distribuído e recolhido em cada caso por um professor da turma. Foram recolhidas 399 respostas, dasquais foram validadas 378 e eliminadas 21 (por falta de indicação de elementos fundamentais – idade, ano de escolaridade, … – ou pormanifesta incongruência – utilizar a Internet 30 horas por dia…). A introdução dos dados e o tratamento estatístico foram realizadospelo professor Renato Albuquerque.

2 em cada 3 alunos acha que a netnão melhora nem prejudica as notas

rapazes passam mais tempona net que as raparigas

O último grupo de questões interrogava os alunos sobrea atenção que os adultos com quem vivem dedicam ao usoque fazem da Internet. A esmagadora maioria (72,4%)afirma que não sofrem qualquer controlo. Nos outros 27,6%dos casos, os adultos parecem preocupar-se sobretudo como tempo dispendido na Internet (55,5%) ou com o horárioem que a Internet é usada (23,6%), restando apenas 14,5%de adultos (correspondendo a 4,7% do total de respostas)preocupados com os conteúdos e os sites onde se navega.

Como se esperava, os mais novos são mais controladospelos adultos do que os mais velhos (ver gráfico) e parecehaver também, embora de forma ligeira, um maior controlosobre as raparigas do que sobre os rapazes (30,2 contra23,9%). [::]

apenas 1 em cada 20 adultos controlao que os alunos fazem na net

Page 8: Jornal ESCrito n. 13

Ano II, nº 13, Setembro/20068

Os vários sites do tipo flog (contracção daspalavras foto e log que em inglês tem o significadode diário) têm em comum a predominância dasfotos sobre o texto que, muitas vezes,

se reduz às própriaslegendas e aos comentários

colocados (posts). A enorme procura levou à criaçãode cada vez mais sites destes (fotolog, freefotolog,fotoaki, photoblog, space, etc.) que se tornaram numhábito da nossa geração.

Há vários tipos de fotologgers (utilizador dofotolog): aqueles que gostam de falar deles próprios, aquelesque gostam de falar dos outros (bem ou mal), aqueles quegostam de partilhar emoções, aqueles que gostam de postarfotos impróprias para menores, ...

Quanto aos comentários, são tão variados comoos utilizadores: existem aqueles que utilizam váriasvezes o mesmo comentário para o mesmofotologger, aqueles que fazem comentários poucoapropriados para a situação e aqueles outros utilizadoresque comentam só para receber comentários (ex: Dps* passalá no meu).

Para a maior parte dos fotologgers um dos objectivosno fotolog é conseguir o maior número possível de

comentários para entrar no TOP e uma dasprincipais intenções ao construir um é a puradiversão. Sendo já considerado como um meiode comunicação, o Fotolog (www.fotolog.com)foi fundado em Maiode 2002 e tornou-se umfenómeno da Internet,

sendo actualmente utilizado pormais de 3 milhões de membros,presentes em mais de 200 países.

Quanto ao youtube, site muito utilizado paravisionamento de vídeos caseiros, videoclips ou atémesmo episódios de séries de televisão, é mais um

passatempo bastante recente para todas as idades. Fundadoem Fevereiro de 2005, começou por ser um site de troca devídeos pessoais e tem vindo a crescer, sendo vistos

actualmente mais de 70 milhões de vídeos pordia. Nele se podem encontrar vídeos queexplicam as teorias de Einstein ao lado de outros

que mostram as gracinhas do bebé ou o último encontro dewrestling.

Apesar de diferentes, estes sites apontam para umamesma novidade: é que muitos jovens deixaram de ser merosconsumidores passivos da Internet e passaram a produziros seus próprios conteúdos. [::]

*Dps – Depois

Fotologs e Youtube: ambos constituem uma cada vez maior atracção para os jovens, crescendo cada vez mais a suapopularidade e o seu uso e abuso.

Produzir para a net

Cátia Duarte Sofia Pia12ºD

Infelizmente, também permite o reverso da medalha:em qualquer site se podem encontrar trabalhos que oscábulas consideram prontos a imprimir (em http://www.exames.org/apontamentos/ ou em http://www.cabulas.pt.vu/, por exemplo). Esta política do imprimirapenas já levou alunos a esquecerem-se de modificar acapa; a política mais elaborada do copiar/colar temprovocado algumas situações caricatas nomeadamentequando não se lê sequer o que se está a juntar.

Por outro lado, quase todos os servidores têm fóruns dediscussão sobre este tema (em Clix, aparece o tópicoCábulas dentro de Educação e Carreira, por exemplo),revelando as técnicas com maior sucesso e/ou maisutilizadas, ou criaram-se sites dedicados a esta função (paraver sugestões práticas pode-se consultar de novo http://www.cabulas.pt.vu/ ou fazer uma pesquisa no Google).

Algumas já têm barbas: escrever na sola do sapato, porbaixo do relógio, na mão ou no antebraço; colar as cábulasna bainha da saia ou no punho da camisola; escrever namesa, nas costas de uma folha de respostas (ou na versão

mais moderna, imprimir a cinzento claro) ou dentro de umlenço de papel; escrever em tamanho muito reduzido empapéis também minúsculos; colocar as cábulas debaixo daperna, dentro da caneta, por baixo da mesa, no sistema demeia-lua, dentro doutra folha de teste ou das meias; enrolá-las em forma de papiro, em torno de dois palitos… a lista élonga e algumas das sugestões inovadoras, como a querecomenda imprimir em tamanho 1 e ler durante o testecom o auxílio de uma bola das garrafas de whisky, queaumentará cerca de 20 vezes a imagem. A técnica maisduvidosa é a que consiste em escrever textos sobre diversostemas, com um espaço em branco no início, e depois limitar--se a distribuir o número das perguntas por esses textos,fazendo breves introduções.

Contudo, o progresso veio colocar tecnologias como obluetooth ao serviço do copianço, permitindo trocas deinformação dentro da sala do teste; os telemóveis podemenviar a foto do teste para casa do explicador e receber asrespostas, procedimento facilitado quando as perguntas são

As novas tecnologias e os cábulasAs novas tecnologias e a Internet vieram facilitar o trabalho de quem quer aprofundar os seus conhecimentos, possibilitando

o acesso a um manancial de informação quase infinito.

(continua na pág. 11)

Page 9: Jornal ESCrito n. 13

Ano II, nº 13, Setembro/2006 9

Memórias do Verão

Festival do Sudoeste

A aventura começou com a descoberta dum localpara montarmos a tenda que mais pareceu uma missãoimpossível, de tão cheio que o parque estava.Contentámo-nos com uma pequena clareira no meio doseucaliptos, num local que esteve deserto durante apenas10 minutos e foi logo invadido por centenas de tendasde tal modo amontoadas que nos perdíamos paraencontrar a nossa. Digamos que considerando aquantidade de gente e à parte o infindável barulho e ascondições meio precárias, até estávamos bem instalados.

Tal como muitos, o motivo que me levou a estefestival foi o convívio, os amigos e nãopropriamente o cartaz. No entanto, devo dizerque este me surpreendeu bastante e pelapositiva. Estava, na minha modestaopinião de apreciadora de música,longe de ser excelente;contudo, as bandas cumpriramo seu dever e foram muitobem sucedidas.

A minha actuaçãopreferida foi, sem dúvida, a deSkin, que levou o público ao delírio

com a interpretação de alguns dos seus clássicos. Anível visual quem ganhou foram sem dúvida os DaftPunk que, com o seu estilo muito próprio, nos levarama uma autêntica viagem pelo espaço.

Prodigy, Gentleman, Bra-zilian Girls, Jimmy Cliff e Dj

Malboro estão também entre osmeus concertos predilectos, até

porque não conhecia bem nenhum delese todos me surpreenderam. Claro que os

nossos Toranja, Boss AC e os mediáticosXutos e Pontapés não ficaram atrás, fazendo juz

à fama da música nacional.Durante os dias que lá passei aproveitei para conhecer

a Zambujeira do Mar que é uma vila bem bonita, com umapraia simpática boa para fazer surf (e para morrercongelada!)

Digamos que adorei a experiência: para além de divertida,foi quase educativa pois tive de sobreviver por conta própria,longe de casa durante uns dias. Mas o que conta de facto éo espírito da diversão, o ter de aproveitar cada minuto, cadainstante ao máximo, já que 5 dias passam a correr...

Mas, claro, para o ano há mais... [::]

AnaMargaridaCarrilho12º A

Parti na manhã de 21 de Julho, mas só cheguei àSardenha na madrugada do dia 25 porque parámospelo caminho e atravessámos, entretanto, 7 horas deMediterrâneo.

A primeira impressão que tive da ilha foi a de umtotal abandono, uma atmosfera desértica e seca semo mínimo interesse.

Mas depois fomos explorando a costa e aí simdescobrimos as verdadeiras maravilhas da Sardenha: umacosta recortada a esconder centenas de callas desertas eparadisíacas e águas transparentes de uma cor turquesa,cheias de espécies raras de peixes (e de medusas, vistoque uma delas se encantou pela minha perna e não resistiua deixar a sua marca…)

Ao chegar a terra, depois de um dia de praia, tínhamos

Memórias do VerãoMens sana in corpo sardo

É este o lema da Sardenha, paraíso selvagem que conheci neste Verão.Depois de uma luta renhida com os livros e da batalha final com os exames, o merecido descanso chegou sob a forma de

exílio da terra natal.

uma gastronomia fabulosa à nossa espera e um Caféitaliano magnífico para nos compensar das energiasgastas em passeios, de barco ou a pé, em quepercorríamos as localidades mais próximas da nossa.

Descobri este ano a noção de paraíso escondidono Mediterrâneo, algo que eu desconheciacompletamente porque em todos os locais por onde já

passei a atracção cultural é superior à atracção naturalpropriamente dita, totalmente ao contrário do que se verificana Sardenha.

Com esta evasão deliciosa, recuperei das agressões aque os anos lectivos nos sujeitam e venho preparada para adescoberta de mais um período de vida, esperando que eleme traga mais projectos e mais experiências enriquecedorascomo as que tenho tido até aqui. [::]

Ana BeatrizSantos12ºD

Quando saí do autocarro, naquela manhã já quente de quarta-feira, 2 de Agosto, junto à porta do recinto dum dos maioresfestivais de Verão que se realiza de há 10 anos para cá, estava longe de imaginar que os 5 dias que tinha pela frente se iriamtornar numa das maiores (e melhores) experiências da minha vida.

ABS

Page 10: Jornal ESCrito n. 13

Ano II, nº 13, Setembro/200610

Campo de férias na AlemanhaFoi no dia 24 de Julho que iniciei uma incrível viagem

à Alemanha, que em apenas duas semanas se tornounuma das experiências mais memoráveis da minhavida (pelo menos até agora).

Esta viagem foi-me oferecida pelo Rotary Club doBarreiro e consistia num campo de férias onde erapossível vários adolescentes de diferentes cantos domundo interagirem entre si, conhecendo novas culturase também a cultura alemã e os seus maravilhosos espaçosfísicos.

Durante duas semanas (de 24 de Julho a 7 de Agosto),eu e mais vinte e dois jovens de países como Polónia,Estónia, Lituânia, Egipto, Grécia e muitos mais, tivemos apossibilidade de conhecer várias cidades na Baviera comoMemmingen, Munich, Ulm, Meersburge os seus vários monumentos.

Para ser sincero, no primeiro diadesta jornada estava bastante nervoso,pois ter de falar inglês durante duassemanas seguidas e viver com umafamília que não conhecia de lado algum,assustava-me bastante. Mas ao

chegar ao aeroporto de Munique, uma rapariga do meucampo começou a falar comigo e o facto de ter de falaringlês não foi problema pois adaptei-me tão bem que, aofalar com os meus pais ao telemóvel, começava por vezesa fazê-lo nessa língua. Depois de cerca de hora e meiade viagem até Memmingen, aproximava-se a hora deconhecer a minha host family: a minha sorte fez-medeparar com uma casa enorme e uma família cinco

estrelas. A maior parte dos adolescentes estavam, tal comoeu, agrupados dois a dois em cada host family. Por sorte,

fiquei com um rapaz da Califórnia o que me facilitoubastante a comunicação.

Durante estes quinze dias, por vezes bastantecansativos, o que mais me agradou foi a bela caminhadanos Alpes, em que apanhámos um tempo fantástico epaisagens que não se encontram em Portugal.

Nesta oportunidade inesquecível ganhei grandesamizades, conheci locais que nunca ireiesquecer, adquiri um inglês melhor e,claro, a possibilidade de ser alojadonoutra parte do mundo. [::]

GuilhermeOliveira12º E

Memórias do Verão

Nota da Redacção: Tal como noticiámos no ESCrito n.º 11 (Maio de 2006), o Guilherme (Guimi), nosso aluno de Artes ecolaborador do jornal, foi contemplado com este prémio, oferecido todos os anos pelos Rotários a quem, em cada escola, sejaconsiderado no final do 2º período o melhor aluno do 11º Ano. Este prémio tem consistido na oportunidade que é dada a essealuno de, gratuitamente, poder permanecer 15 dias num país europeu, trocando conhecimentos e experiências com outrosjovens.

Esta é uma experiência que esperamos que se mantenha e que, no próximo Verão, outro aluno dos Casquilhos beneficie dagenerosidade dos Rotários.

GO

É do conhecimento geral que a Grécia é o sítio deonde são provenientes a maior parte daquelas ilustríssimaspessoas que estudamos em Filosofia; porém, ao passarlá uma semana apercebi-me de que existe muito maispara além da questão do penso, logo existo (claro queé indiscutível que se pensamos existimos, se bem quehaja por aí muita gente que existe sem pensar, mas enfim).

A minha viagem começou aqui, a fazer as malas emcima da hora porque o voo tinha sido adiantado para a meia--noite: algo me dizia que ia ter uma noite e peras. No entanto,depois de três horas de voo, uma breve escala de uma horaem Atenas e mais uma horinha de voo cheguei ao meudestino, Creta.

Memórias do Verão

Devo confessar que quando lá cheguei só queria irdormir, mas não pude deixar de reparar imediatamentena beleza da ilha que, com o seu mar azul, oferecia logouma sensação de calma. Nos primeiros dias não houvenada de especial a relatar, apenas aproveitei o sol e apraia.Ao terceiro dia, tive a alegria de me levantar às quatro

da manhã para visitar a ilha de Santorini e devo dizer que,apesar da hora sacrílega a que tive de me levantar e daviagem de barco um pouco atribulada, Santorini foi dos sítiosmais bonitos e pitorescos que já vi, com as suas casinhasbrancas a descerem a pique sobre o mar, num estado tão

Por terras de filósofosEstou aqui para vos falar sobre as minhas férias e penso que a primeira coisa que tenho de relatar é a indescritível

sensação de alívio que senti após a realização dos exames (sim, porque isto da pressão psicológica ao termos de entrar numasala e mostrar o que valemos em 90 minutos tem que se lhe diga). Logicamente, era de esperar que estas férias tivessem tidoum gosto especial; no entanto, houve algo mais que contribuiu para melhorar as férias: a oportunidade de passar uma semanaem Creta, na Grécia.

Ana Arêde12ºD

Page 11: Jornal ESCrito n. 13

Ano II, nº 13, Setembro/2006 11

RenatoAlbuquerqueprof. 10ºA

EditorialA primeira palavra é para os novos: novos

alunos que vêm para o 7º e para o 10º Ano;novos professores que por cá ficarão mais umano (ou três) da sua vida dando, certamente, omelhor de si: bem vindos.

A todos, velhos e novos, o ESCrito renovao pedido de colaboração. Este jornal, no seu 13º número emapenas 21 meses, continua a perseguir os mesmosobjectivos: dar a conhecer o que se passa e o que se vaipassar nos Casquilhos e no meio em que nos inserimos.Para isso, a participação de todos é fundamental, dando-nos notícias, opiniões, fotos, desenhos, BDs, ...

Continuamos com alguns projectos na manga que iremosrevelando à medida que se concretizem. Para já, podemosanunciar a realização da II Festa do Chocolate prevista paradia 26 de Janeiro, uma sexta-feira. Continuamos, assim, acomemorar os aniversários do nosso jornal de uma formadoce.

Neste número queremos dar algumas indicações práticasa quem chega de novo; lembramos o Verão e váriasexperiências vividas, com e sem pais; divulgamos osresultados de mais um dos grandes inquéritos do ESCrito,desta vez, sobre o uso da Internet. Partindo das respostasdo nossos alunos, abordamos esta realidade sob váriasperspectivas, umas positivas, outras negativas.

Algumas das rubricas habituais - Perfil, Passatempos -reaparecerão no próximo número; outras, surgirão pelaprimeira vez.

Contamos convosco.Um bom ano. [::]

precário que era inevitável pensar que se alguém ali fossesonâmbulo correria sérios riscos de cair ao mar durante anoite, apenas por pôr o pé no sítio errado da varanda. Aovisitar Santorini consegui perceber um pouco mais dacultura grega, no entanto, nos dias seguintes tive muitasoportunidades de a aprofundar.

Os dias que se seguiram foram passados num carro àsvoltas pela ilha de Creta a visitar calhaus (fique aquiesclarecido que isto é apenas um nome carinhoso dadopor quem, após dois dias, já tinha visto centenas de ruínas),visitei várias ruínas (e não calhaus, não vá alguém ficarofendido) cada qual mais imponente que a anterior. O quemais me surpreendia era o seu estado de conservação, aspinturas eram nítidas e era possível descortinar os edifíciosfacilmente.

Adorei poder presenciar todos aqueles séculos dehistória e, sinceramente, não me teria importado de visitarmais umas quantas, mas tudo o que é bom tem fim e assimterminaram as minhas férias num país conhecido pela suahistória e lembrado pela simpatia das pessoas e pela suabeleza. [::]

mesmos onde a corrupção é maior na sociedade (ver Diáriode Notícias, de 18 de Junho), isto é, uma coisa levará àoutra.

São inevitáveis? Talvez, mas basta atentar nos cuidadoscolocados, por exemplo, na organização dos examesnacionais para se perceber porque é que o número de fraudesé tão pequeno nesses momentos de avaliação.

Claro que as soluções estão ligadas ao desenvolvimentoda consciência cívica de cada aluno mas também,inevitavelmente, à criação de condições repressivas quecombatam o espírito instalado entre todos (alunos, pais,professores): basta consultar os depoimentos existentes nossites referidos para concluir que copiar compensa. [::] RA

Ficha técnica Proprietário: Escola Secundária de Casquilhos – Barreiro Director: Renato Albuquerque (prof. 10ºA) Subdirector: AnaSantiago (prof. 8ºB) Redacção: Ana Beatriz Santos (12ºD); Ana Arêde (12ºD); André Galvão (12ºG); Cátia Duarte (12ºD); Joana Alves (12ºD); José Costa (11ºD); SaraHeitor (11ºD); Sofia Pia (12ºD) Colaboraram neste número: Ana Margarida Carrilho (12ºA); Guilherme Oliveira (12ºE) Fotos: Ana Beatriz Santos; GuilhermeOliveira; Renato Albuquerque Maquetagem: ReAl. Impressão: Serviços de Reprografia da Escola Capa: ReAl Correspondência: Jornal ESCRITO. EscolaSecundária de Casquilhos. Quinta dos Casquilhos. 2830-046 BARREIRO Telef.: 212148370 Fax:212140265 E mail: jornal@esec casquilhos.rcts.pt Horário:Sala C6 - terças, das 14:45 às 16:15 Tiragem desta edição: 300 exemplares

Os textos não assinados são da responsabilidade da Direcção

de escolha múltipla e não se exigem os raciocínios; algunstelemóveis podem também gravar apontamentos com umnúmero de caracteres quase infinito; as calculadorasadmitidas nos testes permitem gravar as cábulas sob aforma de programas não detectáveis; os leitores de mp3,cada vez mais pequenos e com busca rápida, permitemouvir páginas e páginas do livro de estudo ou dosapontamentos, gravadas pausadamente de forma apoderem ser escritas na folha enquanto se reproduzem,…

Até para o ensino superior é possível encontrar um siteespecífico para cabular em http://www.cabulas.net.

Defendemos as cábulas? Claro que não. Um estudorecente, organizado pela Universidade do Porto, apontava,aliás, que os países onde os alunos mais copiam são os

(conclusão da pág. 8)

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Ano II, nº 13, Setembro/200612

por WilliamO