jornal escrito n. 12

Julho de 2006Ano II - n.º 12Preço: 0,6 Euros

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Director: Renato Albuquerque Director-Adjunto: Ana Santiago

pp

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1 e

12

BD - História de Luís K.

Feira Pedagógica 2006

p. 8

Obras

p.4

p. 5

Acordo de Bolonha

Jantar para 3 p. 9

bd: a verdadeira história de luís k. pág.s 2, 11-12obras no fim pág 4

tudo sobre a gala de finalistas pág.s 6-7casquilhos produz biodiesel pág 8

O QUE VEM AÍDOSSIÊ

CENTRAIS

Ano II, nº 12, Julho/20062

A verdadeira história de Luís K. por Kay

Continua na página 11

Ano II, nº 12, Julho/2006 3

EditorialPerfil

Desta vez, não falamos de um aluno apenas masde um conjunto de alunos: os nossos finalistas, osalunos que conseguiram chegar ao final do 12º Anoe que, neste preciso momento, se submetem aosuplício dos exames. Também ao contrário do que é cos-tume, são eles que falam de si próprios.

Caros professores, queridos colegas:Como estudantes estamos à beira de dar um dos passos

mais importantes das nossas vidas. Haverá aqueles queseguirão o caminho do ensino superior e haverá aquelesque decidiram que a sua vida teria mais sentido de outrasmaneiras que não a continuação dos estudos.

Independentemente das escolhas que tomemos nuncanos iremos esquecer destes tempos que agora passam -foinesta escola que aprendemos mais do que qualquer aulanos pode ensinar, aprendemos os valores da amizade, datolerância, aprendemos que podemos fazer a diferença,aprendemos que estamos sempre a aprender, acima de tudoaprendemos a amar.

Vai ser difícil passar pela porta da escola sem ter vontadede lá entrar e esperar ver as caras de sempre, vamos tersaudades daquela ansiedade que nos assolava nos últimosminutos da última aula do dia, vamos ter saudades de falarnas aulas e sermos repreendidos pelos professores, depassar bilhetinhos, de fazer desenhos nos cadernos e estarcompletamente desatentos e é a partir de agora que vosdaremos o real valor, à vossa paciência, à vossa capacidadede, mesmo desmotivados e cansados, continuarem nessaluta incessante de querer ensinar e não apenas de fazerpassar o tempo.

Amanhã será um novo dia, seremos novas pessoas, mascontinuaremos juntos, por mais longe que estejamos, porquepartilhámos, nestes três anos, os anos mais importantes danossa vida, sejamos alunos ou professores, marcámo-nosmutuamente, passámos mais tempo juntos doque com as nossas famílias, e fizemos nóspróprios a nossa família, partilhámos osmomentos de alegria, apoiámo-nos nosmomentos de tristeza, juntos transformámosem força a fraqueza.

Obrigado aos professores por teremacreditado em nós, por terem acreditado que,mesmo sendo rebeldes, existia inteligência nomeio de tanta confusão existencial, obrigadoprofessores por nos terem alargado oshorizontes.

Obrigado aos nossos colegas por teremestado lá quando era preciso, por serem maisdo que colegas, por serem nossos amigos, porterem mostrado que todos somos diferentes

Os nossos finalistas

[Texto lido no final da Gala pelos finalistas do 12º E,Daniela Santos e Luís Brito - 9.Jun.2006]

Mais um ano de aulas que chega ao final, mais um momentopara parar e fazer o balanço do que correu bem ou menos bem.

Para o ESCRITO este foi um ano de afirmação do nossoprojecto: os números foram saindo com a regularidade prevista

(este é o 7.º número de 2005/2006), mantivemos a capa com um papelmais espesso, alargámos a cor de 2 para 4 páginas, introduzimos umanova autora de banda desenhada, passámos a trabalhar com o mesmosoftware de edição usado pelos profissionais e, a partir deste número,passamos a ser uma Publicação anotada na ERC - Entidade ReguladoraPara a Comunicação Social, isto é, passámos a ter existência legal.

Tal facto obrigou-nos a algumas alterações formais: passámos ater um director e uma directora adjunta, a afixar o preço na capa (quetambém subiu, como tudo o resto) e a indicar a tiragem na fichatécnica.

Mas, mais importante que todas estas pequenas mudanças, muitasdelas imperceptíveis para os nossos leitores, o ESCRITO passou a servisto como parte integrante da vida da escola, tornando-se, sem sombrade dúvida, num dos seus mais importantes divulgadores de tudo o quepor cá se passou e de muito do que à escola diz respeito: um exemplarchega sempre a diversas instituições (ao Ministério da Educação, aoDirector Regional de Educação, à Coordenadora da Área Educativa,ao Presidente da Câmara, à Junta de Freguesia, aos Presidentes dosConselhos Executivos de todas as escolas do Barreiro, aos jornais daregião, ao Cine-Clube) e a muitos dos ex-professores e funcionáriosda escola, mantendo-se, assim, a ligação com quem dedicou parte dasua vida a esta instituição.

O aniversário do ESCRITO (o primeiro número saiu a 18 de Janeirode 2005) foi comemorado com uma Festa do Chocolate que seráreeditada no próximo dia 26 de Janeiro com, esperamos, um sucessoainda maior que o deste ano.

Sabemos ter muito caminho pela frente pois pretendemos chegarainda mais longe, a cada vez mais alunos e pais, com a colaboraçãode cada vez mais gente.

Temos projectos que contamos divulgar no próximo número,previsto para Setembro.

Temos, sobretudo, a certeza do empenho da nossa equipa e detodos os que nos têm apoiado ao longo desta dúzia denúmeros.

Para todos, uma boas férias.

e por sermos todos diferentes nos completamos.Esta noite marca o início de uma nova

aventura para todos nós, mas esta que vivemosnos últimos anos, foi inesquecível e serácertamente recordada com um sorriso noslábios, e dar-nos-á força nos momentos difíceisque possam surgir. Como diz a Daniela, sim,valeu a pena. [::]

RenatoAlbuquerqueprof. 10ºA


Assinantes do ESCRITO

4

Calendário escolar 2006/07

Obras na EscolaPonto da situação

Aproximam-se do seu fim as obrasde que a nossa escola tem sido alvo.Apesar de ultrapassado o prazoinicialmente previsto (4 de Junho),parece que o próximo ano lectivocomeçará com todas as salasintervencionadas em plenascondições.

Lembramos que nas salas BB eCC, assim como nos gabinetes dosfuncionários, apenas ficou o tecto eas paredes: tudo o resto (portas,janelas, estores, nalguns casos,também os quadros) é novo; ovarandim junto à A12 foi tambémsubstituído por uma estrutura visivelmente mais resistente e segura; o Auditório e a salaanexa receberam também portas novas; muitos dos degraus foram substituídos ou tratadospara oferecerem maior atrito e evitarem quedas; por fim, junto à entrada da escola foiconstruída uma segunda rampa anti-derrapante.

Espera-se que a existência dos vidros duplos, associados à aplicação dos estores e aoefectivo funcionamento de janelas e respiradores façam com que as salas se tornem mais quentes no Inverno e mais frescasno Verão, ao contrário do que costumava acontecer.

Já agora: para quando a formação de funcionários e professores de modo a que aprendam a mexer correctamente nasnovas instalações, nomeadamente, janelas e estores, de forma a transmitir esse conhecimento aos alunos? Pensamos queseria uma forma de fazer com que durassem o máximo de tempo possível, tanto mais que estas são salas fixas das turmas.

Deixamos aqui uma dica: as janelas fecham-se da mesma maneira que se abrem, isto é, empurrando (suavemente...) [::]

Escada da Sala B1 com novos degraus

Janela basculante, 2 por sala

Avisamos todos os nossos leitores que têm vindo a receber o jornal em suas casas que podemos ter de vir a alterar estasituação. Encontramo-nos, neste momento, a estudar formas alternativas de modo a podermos manter o contacto com todos.Contamos dar notícias no próximo número, previsto para 14 de Setembro. [::]


O Processo de Bolonha (P.B.) consiste numcompromisso assumido, em 1999, por 29 estadoseuropeus para a criação, até 2010, de um EspaçoEuropeu de Ensino Superior (EEES), tendo comoobjectivo facilitar a mobilidade e a empregabilidade dosestudantes na Europa, contando, actualmente com 45países signatários. O EEES pretende ser um espaço delivre circulação de estudantes do ensino superior, deforma a que qualquer formação académica possa serreconhecida, de igual forma, em todos os países signatáriosdo P.B. Assim, este sistema vai proporcionar aos estudantesdo ensino superior um maior reconhecimento dasua formação académica, ao mesmo tempo quelhes permite um maior aprofundamento científicodas suas competências.

As implicações para os alunos do ensinosecundário que pretendam entrar no ensino supe-rior não são uniformes. Acima de tudo, dependemdo trabalho preparatório realizado pelas suasfaculdades de eleição. Ou seja, depende do factode estas já terem aderido, ou não, ao P. B(actualmente, 50% das faculdades já aderiram).Caso já estejam inseridas no EEES, os alunosiniciarão o seu percurso completamente integrados emBolonha. No caso destas não terem, ainda, aderido, os alunosficam com a garantia de que no ano lectivo de 2007/08 todasas universidades portuguesas estarão inseridas no EEES.Desta forma, para os alunos do ensino secundário candidatosao Ensino Superior, não será necessário o cumprimento denenhuma prova especial, apenas os exames nacionaisespecíficos para cada faculdade, decorrendo o processo decandidatura de forma semelhante ao passado.

Em relação à organização dos graus académicos, asprincipais alterações prendem-se com a duração dos ciclos.Assim, o 1º Ciclo, a que corresponderá a Licenciatura,terá a duração de 3 anos, equivalente a 180 ECTS (Euro-pean Credits Transfer System – Sistema Europeu deTransferência de Créditos); o 2º Ciclo, a que corresponderáo Mestrado, terá a duração de 2 anos, equivalente a 120ECTS; e o 3º Ciclo, a que corresponderá o Doutoramento,terá, igualmente, a duração de 2 anos, equivalente a 120ECTS. Os ECTS serão a “moeda” de transacção dentro doEEES. Isto significa que, e de acordo com o regulamentono Processo de Bolonha, as horas de trabalho lectivo e nãolectivo de um aluno são contabilizadas em Créditos (osECTS), que representam o total de horas de trabalhonecessárias para cada estudante completar um ano detrabalho.

Uma das grandes questões levantadas em relaçãoao P. B. tem a ver com a descrédito das licenciaturas.De facto, é provável que, no futuro, as entidadesempregadoras tenderão a preferir contratar recém-formados já com mestrado. Isto não significa que aslicenciaturas percam o seu valor; o que vai acontecer éuma alteração no próprio processo de formação dosestudantes, em que se valorizará mais o mestrado.

Porque é que o Processo de Bolonha é necessário?O ensino superior dos diferentes países europeus tem-se

caracterizado por uma grande diversidade degraus e qualificações. Consequentemente, osempregadores têm uma grande dificuldade emavaliar as qualificações dos diplomados oriundosde outro país europeu. O novo sistema, introduzidopelo Acordo de Bolonha, permite uma maiorcomparabilidade e transparência dasqualificações e graus conferidos, o que promoveráa mobilidade. Desta forma, o que se pretende éharmonizar os sistemas de ensino e criar pontesentre estes. Estas ligações irão facilitar amobilidade de estudantes e de professores,aumentando a empregabilidade na Europa. [::]

Caminho para Bolonha

O que é o Processo de Bolonha? Quais serão as suas implicações? Vai haver uma descredibilização das licenciaturas?Portugal vai ficar desvalorizado em relação ao resto da Europa? É preciso alguma prova especial para aceder ao ensinosuperior com Bolonha? Estas são algumas perguntas a que se quer responder neste artigo.

As implicaçõespara os alunos

do ensinosecundário que

pretendamentrar no ensinosuperior não são

uniformes.

* Aluno do 2º ano do curso de Ciências Políticas e RelaçõesInternacionais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da

Universidade Nova de Lisboa

JoãoAlbuquerque *


Gala de Fina

Dia 9 de Junho, no Acordeon, decorreu a Gala dos alunosfinalistas do 12º Ano da nossa escola.

Marcada para o último dia de aulas, ainda antes decomeçarem os exames, decorreu com o glamour habitual,tornando verdadeiramente irreconhecíveis algumas alunas ealunos que vemos no dia-a-dia com os seus ténis e gangas.

Sempre acompanhados pelos professores quedesempenharam as suas funções de madrinha e padrinho, osalunos das 5 turmas receberam as suas faixas de finalistas.

A organização, a carga dos próprios alunos, distribuiutambém diversos Casquilhos de Ouro a váriosalunos e professores, premiando, assim, algumasdas suas qualidades (o/a mais sexy, o/a maissimpático/a, o/a mais estudioso/a, etc.). [::]

O André Galvão (12ºE) ofereceu-nos

duas interpretações de alguns êxitos

actuais da música portuguesa

Nem só as alunas capricharam nos seuspenteados... A professora Helena Oliveirarealizou, sem dúvida, o mais original

Momento de Karaoke

O Casquilho de Ouro nas mãos de um dos premiados

Algumas alunas do 12ºD

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listas 2006

A professora Hélia Silva acompanhou também o 12º B

O 12º E já com as faixas de finalistasO 12º C com os padrinhos,

os professores Ilídio Pina e Helena Oliveira

No final da noite, um pezinho de dança

O 12ºA com a madrinha, professora Hélia Silva

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Dia-a-dia FEIRA PEDAGÓGICA

Decorreu entre 29 de Maio e 4 de Junho a V edição da FeiraPedagógica do Barreiro, uma iniciativa da Câmara Municipal emconjunto com a comunidade educativa do Barreiro (escolas eagrupamentos de escolas públicas, colégios privados, instituiçõesde solidariedade social, etc.).

A nossa escola esteve representada, ocupando um pavilhão,expondo alguns dos trabalhos dos alunos, promovendo as plantasornamentais e de cheiro e organizando diversas actvidades paraos (jovens) visitantes. Uma das que obteve mais sucesso permitiaque os mais pequenos, ao escreverem o seu próprio nome numpapel e recorrendo a técnicas de cromatografia, utilizadas emFísico-Química, visualizassem a composição da tinta usada .

Uma outra “química”, sempre com sucesso garantido, foi a realização de mais uma queimada galega organizada pelanossa escola. Se de dia o calor era insuportável, à noite esta actividade foi capaz de aquecer as almas mais friorentas.

Uma chamada de atenção: mais uma vez, a nossa escola foi remetida para uma das“pontas”do espaço ocupado, em frente do Auditório Augusto Cabrita, numa zona menos

movimentada; por outro lado, ficaexposta permanentemente ao Soltornando difícil permanecernaquela zona na parte da manhã.[::]

O cerimonial da queimada galega tem vindoa tornar-se um espectáculo imperdível

Os alunos de Artes espantaram oscolegas mais pequenos

O pavilhão da nossa escola esteve sempre animado,quer fosse de dia ou de noite

BIODIESEL NO DIA DO AMBIENTETal como tínhamos noticiado no nosso último número, os alunos de Química do 12º Ano

produziram biodiesel a partir da reciclagem de óleosdomésticos utilizados nos fritos. Aproveitando o dia doAmbiente, que se comemorou no passado dia 5 deJunho, o vereador do Ambiente da Câmara assinoucom a nossa escola uma carta de intenções para aprodução de mais combustível ecológico. Na mesmaocasião, parte do biodiesel produzido serviu paraabastecer (diluído na proporção de 1/10) um veículo

todo-o-terreno doCentro de EducaçãoAmbiental da Mata daMachada e do Sapal deCoina. [::]

Diluiu-se o biodiesel no gasóleo... ... e o carro andou poluindo menos

O Presidente do Conselho Executivo e oVereador do Ambiente

assinam a Carta de Intenções

Ano II, nº 12, Julho/2006 I

3.ºComponente Lectiva

3. A componente lectiva de cada docente corresponde ao númerode horas de aulas leccionadas, e abrange todo o trabalho efectuado coma turma ou grupo de alunos durante o período de leccionação de cadadisciplina ou área curricular não disciplinar.

4.ºRedução da componente lectiva em função da idade e tempo de

serviço1. Os docentes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, do ensino

secundário e do ensino especial vinculados a um quadro no âmbito doMinistério da Educação, com mais de 40 anos de idade e 10 anos deserviço docente, beneficiam da redução da componente lectiva nostermos previstos no artigo 79.ºdo ECD.

4. A aplicação do disposto no artigo 79.º do ECD determina aimpossibilidade de prestação de serviço lectivo extraordinário, salvonas situações em que tal se manifeste necessário para a completaçãodo horário semanal do docente em função da carga horária lectiva dadisciplina que ministra.

5ºComponente não lectiva de trabalho individual

A componente não lectiva individual compreende a realização dotrabalho de preparação e avaliação das actividades educativas realizadaspelo docente, bem como a elaboração de estudos e de trabalhos deinvestigação de natureza pedagógica ou científico-pedagógica

6.ºComponente não lectiva de trabalho no estabelecimento

4. Incumbe às escolas e agrupamentos de escolas, no âmbito dascompetências legalmente cometidas aos órgãos de gestão eadministração respectivos, determinar o número de horas a atribuir àcomponente não lectiva de estabelecimento, nos termos do artigo 82ºdo ECD, garantindo, em qualquer circunstância, um mínimo de umahora, para além das reuniões para as quais o docente seja convocado.

5. Na determinação do número de horas da componente não lectivade estabe1ecirnento o órgão de gestão deverá ter em conta o serviçodocente efectivamente atribuído, nomeadamente:

a) o número de níveis e de programas leccionados;b) as cargas horárias das disciplinas atribuídas;c) a diversidade de anos de escolaridade;d) o número de alunos por turma:

e) o carácter teórico/prático da disciplina;f) a diversidade de problemas de aprendizagem.

9.º

Distribuição do serviço docente nas escolas

1. Para efeitos de distribuição de serviço docente, devem serconstituídas equipas pedagógicas que integrem os docentes das diferentesdisciplinas do ano de escolaridade e assegurem o acompanhamento dasturmas ao longo do ciclo de ensino.

2. A distribuição de serviço docente deve ser pautada por critériosde bom aproveitamento dos recursos disponíveis, maximizando arentabilidade da formação dos docentes.

3. Os docentes podem, independentemente do grupo derecrutamento ou de docência pelo qual foram recrutados, leccionar todae qualquer disciplina para a qual detenham habilitação adequada.

Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por habilitaçãoadequada, a titularidade de formação científica que confira habilitaçãoprópria para a leccionação no nível de ensino, área disciplinar ou nasdisciplinas que integram o currículo dos alunos dos ensinos básico esecundário.

4. Ao docente titular de formação que confira habilitação própriapara dois ou mais grupos de recrutamento pode ser atribuída a leccionaçãodas disciplinas para as quais detenha formação adequada,independentemente do grupo pelo qual foi recrutado.

12.ºOcupação plena de tempos escolares

3. No âmbito da organização de cada ano escolar, incumbe àdirecção executiva de cada agrupamento ou escola:

a) criar ou favorecer mecanismos de programação e planeamentodas actividades educativas que, de forma flexível e adequada,proporcionem o aproveitamento dos tempos escolares dos alunos do 10,2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, com prioridadepara o cumprimento do currículo e dos programas de cada disciplina/área;

c) proceder à aprovação de um plano anual de distribuição de serviçodocente que assegure a ocupação plena dos alunos do ensino básico esecundário, durante o seu horário lectivo, na situação de ausência

temporária do docente titular de turma/disciplina4. Tendo em vista criar condições para o efectivo cumprimento dos

O Ministério da Educação publicou recentemente um Despacho (e Algumas Notas) com as orientações para a organizaçãodo próximo ano lectivo.

Escolhemos e destacámos alguns artigos e alíneas para que ninguém seja apanhado desprevenido (o que está a negrito éda nossa responsabilidade). Durante as férias, num momento de boa disposição, recomendamos a leitura dos textos integraisem www.min-edu.pt.

Organização do Ano Lectivo 2006/2007 - Despacho de 7 de Junho de 2006

Mínimo: 1 hora

Equipas Pedagógicas

Falta com Plano de Aula

Ano II, nº 12, Julho/2006II

programas, o docente, que pretenda ausentar-se ao serviço deve, sempreque possível, entregar ao órgão de direcção executiva do respectivoagrupamento/escola o plano de aula da turma a que irá faltar.

5. A não comunicação da intenção de faltar e a não apresentaçãodo plano de aula constituem fundamento bastante para a injustificação dafalta dada, sempre que a mesma dependa de autorização ou possa serrecusada por conveniência ou necessidade de funcionamento do serviço.

6. Em caso de ausência do docente titular de turma às actividadeslectivas programadas, a direcção executiva do agrupamento/escola deveprovidenciar para que a aula correspondente seja leccionada por umdocente com formação adequada, de acordo com o planeamento diárioelaborado pelo professor titular de turma/disciplina, sendo atribuídapreferencialmente a docentes do quadro cuja componente lectiva possaser completada.

7. Quando não for possível realizar as actividades curriculares nascondições previstas no número anterior, devem ser organizadasactividades de enriquecimento e complemento curricular que possibilitema ocupação educativa dos alunos

9. O docente que assegurar a ocupação dos períodos de ausêncialectiva, regista no livro de ponto da turma e, posteriormente, nos suportesadministrativos da direcção de turma, o sumário das actividadesrealizadas e as faltas dos alunos.

11. É obrigatória a frequência das actividades curriculares e deenriquecimento ou complemento curricular organizadas para asseguraro acompanhamento educativo dos alunos dos ensinos básico e secundário,sendo a ausência do aluno a tais actividades considerada falta à disciplinamarcada no respectivo horário.

13.ºFaltas à actividade docente

4. A ausência do docente à totalidade ou a parte do tempo útil deuma aula de 90 minutos de duração, em qualquer dos casos, éobrigatoriamente registada como falta a dois tempos lectivos.

5. Em casos que considere atendíveis, pode o órgão de direcçãoexecutiva proceder à marcação de falta apenas a um tempo, desde queo docente, em situações de atraso, inicie a aula tão cedo quanto possível.

Organização do Ano Lectivo 2006/2007 - Algumas Notas de 29 de Junho

de 2006

III – EXERCÍCIO DE CARGOS DE ORIENTAÇÃOEDUCATIVA E DE SUPERVISÃO PEDAGÓGICA.

5. O desempenho de cargos de orientação educativae supervisão pedagógica é exercido nas horas a que odocente tem direito ao abrigo do artigo 79.º do ECD ounas horas que cada Agrupamento/escola estipulou paracomponente não lectiva de estabelecimento.

6. Quando o docente não dispõe dos tempos

referidos no número anterior há direito à redução da componente lectivautilizando-se, para tal, as horas do crédito da escola, ou, quando for casodisso, as horas previstas para determinados cargos.

7. Destes princípios apenas se excluem quatro situações, queimplicam sempre redução da componente lectiva: Direcção de turma;delegado à profissionalização; orientador de escola [Antigo Orientadorde Estágio] e professor responsável de grupo/equipa do Desporto Escolar.

V - APOIO EDUCATIVO1. As situações de apoio educativo devem ser situações transitórias.

Perante a dificuldade de um aluno, o docente titular de turma/disciplina

deve traçar um plano de resolução das dificuldades desse aluno. A 1ªresponsabilidade pela recuperação do aluno é do docente titular deturma/disciplina.

2. As horas curriculares de cada disciplina/turma deverão sersuficientes para que todos os alunos adquiram as competências previstas.

3. Reconhecendo que há alunos com diferentes ritmos deaprendizagem, cada docente tem no seu horário 90 ou 45 minutos, conformeo número de aulas que lecciona - Tabela do despacho n.º 13781/2001 -para poder prestar apoio aos seus alunos. Em regra, todos estes temposdeverão ser suficientes para prestar apoio aos alunos.

4. Se surgirem situações em que esse número de horas, principalmenteem algumas disciplinas, não seja suficiente, as escolas devem recorrer a:

a. Docentes sem componente lectiva atribuída (Horário zero), oudocentes com insuficiência de tempos lectivos.

b. Horas do crédito da escola.

VII – DOCENTES COM DISPENSA DA COMPONENTE LECTIVAPOR DOENÇA (ART.º 81 DO ECD)

1. Os docentes nesta situação estão dispensados, total ouparcialmente, da componente lectiva.

2. Não tendo componentelectiva, prestam as suas 35 horas deserviço em tarefas próprias dacomponente não lectiva.

3. Na constituição de equipaseducativas, estes docentes podem darum contributo valioso, quer napreparação de materiais para oscolegas usarem nas suas aulas, querna correcção de trabalhos dosalunos.

Sumário e Faltas dos Alunos

Apoios Educativos

Art.º 81: 35 horas

Ano II, nº 12, Julho/2006 III

Ano II, nº 12, Julho/2006IV


Uma mesa de pregos proporcionou imag

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A ÚLTIMA VISITA DE ESTUDO

Podia ser o título de um filme de terror mas, felizmente, é apenasdisto que se trata: a última visita de estudo do ano lectivo de 2005/2006 realizou-se mesmo no último dia de aulas, a 16 de Junho.

Nesse dia, alunos e professores do 10º C e do 11º Aaproveitaram o bom tempo para atravessar o rio de barcoe irem até ao Parque Expo, em Lisboa. Depois de umaviagem de metro em que ninguém se perdeu e dealgum do tempo passado a ver montras no CentroVasco da Gama - o dinheiro, nesta altura do mês,já não dava para mais - todos tiveramoportunidade de visitar o Pavilhão doConhecimento/Ciência Viva e asexposições A Aventura da Matemáticae Exploratório.

Esta foi uma óptima maneira deganhar balanço para os exames de 11º Anoque estavam à porta, vendo e experimentandomuitas das matérias explicadas nas aulas. [::]

No passado dia 23 de Junho um grupo de professores da escola, a que aderiram outros amigos,juntou-se para confraternizar com 3 colegas que durante o ano lectivo, que agora termina, passaram àaposentação.

Este acontecimento serviu de pretexto para algumas dezenas de pessoas reverem as professorasCarla Marina (Português Francês), Isabel Flório (Filosofia) e Teresa Maurício (Português Francês) eexpressarem a amizade que dedicam a estas 3 mulheres que, ao longo dos anos, dentro ou fora daescola, se devotaram à missão de formar várias gerações de alunos.

No final, após os discursos das professorasque agora deixam de leccionar, foi aberto o bolocomemorativo, decorado com um desenhooriginal da professora Fernanda Martinsalusivo às disciplinas de Português (lá estavao chapéu do Fernando Pessoa) e de Filosofia(o pensamento que voava sob a forma de um

pássaro). Às trêsprofessoram foramtambém entregues algumaslembranças.

Uma oportunidade paradizer aos que deixam detrabalhar na escola quecontinuam a fazer partedesta casa. [::]

JANTAR PARA 3

O REGRESSO DO FILHO PRÓDIGO

Após vários anos longe, ensinando em escolas da zona, regressa a esta casa umdos seus filhos pródigos: o professor Carlos Coentro (Filosofia) passou finalmentea efectivo nesta escola. [::]

Pormenor do bolo

Da esquerda para a direita:professoras Teresa Maurício, Isabel Flório e Carla Marina


Ficha técnica Jornal ESCRITO Proprietário: Escola Secundária de Casquilhos – Barreiro Morada: Quinta dos Casquilhos 2830-046BARREIRO Telef.: 212148370 Fax:212140265 Contribuinte 600008258 Mensal Director: Renato Albuquerque (prof. 10ºA) Director-Adjunto: Ana Santiago(prof. 8ºB) Redacção: Ana Beatriz Santos (11ºG); Ana Arêde (11ºG); André Galvão (12ºE); Cátia Duarte (11ºG); Joana Alves (11ºG); José Costa (10ºD); Marta Maia(10ºD); Sara Heitor (10ºD); Sofia Cardoso (10ºB); Sofia Pia (11ºG) Colaboraram neste número: João Albuquerque Fotos: Renato Albuquerque; Vera Ferreira Maquetagem: ReAl. Impressão: Serviços de Reprografia da Escola Capa: Renato Albuquerque Correspondência: Jornal ESCRITO. Escola Secundária deCasquilhos. Quinta dos Casquilhos. 2830-046 BARREIRO E mail: [email protected] Horário: Sala D11 - terças, das 14:00 às 16:00; quartas, das 8:30às 10:00 Tiragem desta edição: 200 exemplares Publicação anotada na Entidade Reguladora da Comunicação Social

Os textos não assinados são da responsabilidade da Direcção

SU DOKU

Consulte tudo o que precisa saber: manuais adoptados,início das aulas, oferta curricular, datas das matrículas e dosexames, planta da escola, avaliação, horário das turmas (em

Setembro) e muito, muito mais.

www.esec-casquilhos.rcts.pt

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Preenche as casas vazias com algarismos de 1 a 9 demodo a que o mesmo número não se repita em cada linha,coluna ou quadrado. Grau de dificuldade: difícil.

Por lapso, o SU DOKU do último número saiu comuma irritante gralha: um 7 empertigou-se de tal formaque entrou na grelha disfarçado de 1. Os nossos leitoresderam por isso e chamaram-nos a atenção. Do factopedimos desculpa e voltamos a publicar, em baixo, essepassatempo corrigido.

Solução

BOAS FÉRIAS !


Este é o primeiro episódio de um conjunto de 3 que continuaremos a publicar nos próximos números do ESCrito

jornal escrito n. 12

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