jornal cruzeiro do sul

1
Estela Casagrande P ara ela, tempero é a alma da co- zinha e apesar da descendência italiana, a jornalista Ana Luiza Schifflers resolveu mergulhar nas cores, sabores e aromas da culinária sem nenhum precon- ceito. Muitas vezes as criações começam com aquilo que tem na geladeira, outras, ela escolhe cuidadosamente os ingre- dientes. Foi no blog mantido pela jorna- lista, que divide-se entre São Paulo, Ta- tuí e Sorocaba, que encontramos o “Ma- carrão com Salsicha” de hoje. Nada mais apropriado para este especial “Dia das Crianças”. Ana Luiza topou o desafio do cardápio infantil e também elaborou a “Salada Sorridente” e o “Chá de Ma- racujá”, caprichando nas fotografias, sua outra paixão, além da culinária. Para completar o cardápio, resgata- mos dois ícones da criançada. Quem é que um dia não se empanturrou de bolinho de chuva ou não se fartou de comer gelatina colorida, doce que mu- da de nome e ingredientes, mas sem- pre atrai pelo colorido? Que tal copiar nossas dicas para o fim de semana ou o feriado? Vale também fazer combina- dos com as crianças e elaborar o cardá- pio em conjunto. Ana Luiza conta que quando criança comia de tudo, depois teve uma época de “frescura” até perceber que muitos “não gosto” na verdade eram ditos para sabores que nunca tinha experimentado. Para que as crianças experimentem ali- mentos, a dica da jornalista é que os adultos deviam brincar com cores e sa- bores, mas vale escondê-los também, por que não? “Quando eu era criança eu não comia espinafre de forma alguma, até que minha mãe começou a fazer um su- flê de espinafre com ovo que eu pedia pra ela e até hoje sou apaixonada. Mas montar pratos divertidos e coloridos funciona também a maior parte das ve- zes! As crianças se interessam por coisas coloridas, que chamam a atenção e tam- bém que possam brincar com elas”, aposta ela. Foi ajudando a mãe na cozinha que o interesse por culinária começou para Ana Luiza. “Adorava ajudar minha mãe, pedia para mexer o bolo, untar assadei- ras, temperar salada, enro- lar bolinhos de carne, e as- sim por diante. E ela nunca me repreendeu ou proibiu, pelo contrário, sempre me incentivou! Eu estava sem- pre na cozinha atrás dela, olhando e perguntando, e meus pratos preferidos, aprendi a fazer todos, so- mente de olhar ela fazen- do”. A paixão sempre foi tão forte que na hora de es- colher o vestibular, a jovem ficou em dúvida entre gas- tronomia e jornalismo. “Acabou que es- colhi o segundo mesmo. Mas foi minha primeira graduação, quem sabe não faço a segunda?”, diverte-se ela. Enquanto isso, ela vai assistindo todos os programas culinários que pode, expe- rimentando receitas que encontra em blogs e lendo livros sobre o tema. “Sou apaixonada por Jamie Oliver, ex- tremamente! Cos- tumo assistir todos os programas dele! Inclusive o “Revo- lução na Cozinha”, acho fantástico o trabalho que ele fez para mudar os hábitos alimenta- res das escolas americanas. Tam- bém costumo as- sistir os programas da Nigella Law- son, “O Diário de Olivier” de Olivier Anquier e “Que Marravilha”, do Claude Troisgros. Conheça o “Creme de Batata Doce com Gorgonzola e Peito de Peru” que Ana Luiza criou e outras reinações da jornalista no blog que ela criou especial- mente para este fim: http://artedetemperar.blogspot.com. 4 SOROCABA, SEXTA-FEIRA, 8/10/2010 Restaurantes - Pizzarias Bares - Lanchonetes FOGÃOZINHO O escritor Frei Betto e sua mãe, Maria Stella Libaneo Christo, escreveram juntos o livro “Fogãozinho - culinária infantil em histórias para as crianças apren- derem a cozinhar sem usar faca e fogo”. Maria Stella, quituteira de mão cheia, entrou com receitas especiais para que os adultos ensinem às crianças. São re- ceitas em que não são usados faca e fogo e conquistam os pequenos para acei- tarem experimentar sabores novos e alimentos saudáveis. As receitas estão inter- caladas na narrativa de Frei Betto, que conta a história de João Limonada. Fogão- zinho é da Editora Mercuryo Jovem e tem ilustrações de Regina Rennó. ARQUIVO PESSOAL “ADORAVA AJUDAR MINHA MÃE, PEDIA PARA MEXER O BOLO, UNTAR ASSADEIRAS, TEMPERAR SALADA, ENROLAR BOLINHOS DE CARNE, E ASSIM POR DIANTE. E ELA NUNCA ME REPREENDEU OU PROIBIU, PELO CONTRÁRIO, SEMPRE ME INCENTIVOU!” A máquina de fazer raspadinha Ice SH Disney, da Ariete, é uma super dica para o verão que se aproxima. É só colo- car os cubos de gelo que o triturador profissional transfor- ma-os, preparando gelados deliciosos. Um sistema de se- gurança impede o funcionamento até que a tampa seja co- locada, o que garante tranquilidade para os pais. Também possui função contínua, sem ter que desligar o motor. RASPADINHA FEITA EM CASA DIVULGAÇÃO COZINHAR nunca é cedo nunca é tarde Ana Luiza Schifflers e a paixão pela culinária

Upload: ana-luiza-schifflers

Post on 19-Aug-2015

1.703 views

Category:

Education


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Cruzeiro do Sul

Estela Casagrande

Para ela, tempero é a alma da co-zinha e apesar da descendênciaitaliana, a jornalista Ana LuizaSchifflers resolveu mergulharnas cores, sabores e aromas daculinária sem nenhum precon-

ceito. Muitas vezes as criações começam

com aquilo que tem na geladeira, outras,ela escolhe cuidadosamente os ingre-dientes. Foi no blog mantido pela jorna-lista, que divide-se entre São Paulo, Ta-tuí e Sorocaba, que encontramos o “Ma-carrão com Salsicha” de hoje. Nada maisapropriado para este especial “Dia dasCrianças”. Ana Luiza topou o desafio docardápio infantil e também elaborou a

“Salada Sorridente” e o “Chá de Ma-racujá”, caprichando nas fotografias, suaoutra paixão, além da culinária.

Para completar o cardápio, resgata-mos dois ícones da criançada. Quem éque um dia não se empanturrou debolinho de chuva ou não se fartou decomer gelatina colorida, doce que mu-da de nome e ingredientes, mas sem-pre atrai pelo colorido? Que tal copiarnossas dicas para o fim de semana ou oferiado? Vale também fazer combina-dos com as crianças e elaborar o cardá-pio em conjunto.

Ana Luiza conta que quando criançacomia de tudo, depois teve uma épocade “frescura” até perceber que muitos“não gosto” na verdade eram ditos parasabores que nunca tinha experimentado.Para que as crianças experimentem ali-mentos, a dica da jornalista é que osadultos deviam brincar com cores e sa-bores, mas vale escondê-los também, porque não? “Quando eu era criança eu nãocomia espinafre de forma alguma, atéque minha mãe começou a fazer um su-flê de espinafre com ovo que eu pediapra ela e até hoje sou apaixonada. Masmontar pratos divertidos e coloridosfunciona também a maior parte das ve-zes! As crianças se interessam por coisascoloridas, que chamam a atenção e tam-bém que possam brincar com elas”,aposta ela.

Foi ajudando a mãe na cozinha que ointeresse por culinária começou paraAna Luiza. “Adorava ajudar minha mãe,pedia para mexer o bolo, untar assadei-

ras, temperar salada, enro-lar bolinhos de carne, e as-sim por diante. E ela nuncame repreendeu ou proibiu,pelo contrário, sempre meincentivou! Eu estava sem-pre na cozinha atrás dela,olhando e perguntando, emeus pratos preferidos,aprendi a fazer todos, so-mente de olhar ela fazen-do”. A paixão sempre foitão forte que na hora de es-colher o vestibular, a jovemficou em dúvida entre gas-tronomia e jornalismo. “Acabou que es-colhi o segundo mesmo. Mas foi minhaprimeira graduação, quem sabe não façoa segunda?”, diverte-se ela.

Enquanto isso, ela vai assistindo todosos programas culinários que pode, expe-rimentando receitas que encontra emblogs e lendo livros sobre o tema.

“Sou apaixonada por Jamie Oliver, ex-

tremamente! Cos-tumo assistir todosos programas dele!Inclusive o “Revo-lução na Cozinha”,acho fantástico otrabalho que elefez para mudar oshábitos alimenta-res das escolasamericanas. Tam-bém costumo as-sistir os programasda Nigella Law-son, “O Diário de

Olivier” de Olivier Anquier e “QueMarravilha”, do Claude Troisgros.

Conheça o “Creme de Batata Docecom Gorgonzola e Peito de Peru” queAna Luiza criou e outras reinações dajornalista no blog que ela criou especial-mente para este fim:http://artedetemperar.blogspot.com.

4SOROCABA,

SEXTA-FEIRA, 8/10/2010

Restaurantes - PizzariasBares - Lanchonetes

FOGÃOZINHOO escritor Frei Betto e sua mãe, Maria Stella Libaneo Christo, escreveram

juntos o livro “Fogãozinho - culinária infantil em histórias para as crianças apren-derem a cozinhar sem usar faca e fogo”. Maria Stella, quituteira de mão cheia,entrou com receitas especiais para que os adultos ensinem às crianças. São re-ceitas em que não são usados faca e fogo e conquistam os pequenos para acei-tarem experimentar sabores novos e alimentos saudáveis. As receitas estão inter-caladas na narrativa de Frei Betto, que conta a história de João Limonada. Fogão-zinho é da Editora Mercuryo Jovem e tem ilustrações de Regina Rennó.

AR

QU

IVO

PE

SS

OA

L

“ADORAVA AJUDAR MINHA

MÃE, PEDIA PARA MEXER O

BOLO, UNTAR ASSADEIRAS,TEMPERAR SALADA, ENROLAR

BOLINHOS DE CARNE, E ASSIM

POR DIANTE. E ELA NUNCA

ME REPREENDEU OU PROIBIU,PELO CONTRÁRIO, SEMPRE ME

INCENTIVOU!”

Amáquina de fazer raspadinha Ice SH Disney, da Ariete,é uma super dica para o verão que se aproxima. É só colo-car os cubos de gelo que o triturador profissional transfor-ma-os, preparando gelados deliciosos. Um sistema de se-gurança impede o funcionamento até que a tampa seja co-locada, o que garante tranquilidade para os pais. Tambémpossui função contínua, sem ter que desligar o motor.

RASPADINHA FEITA EM CASA

DIV

UL

GA

ÇÃ

O

COZINHARnunca é

cedo nunca é tarde

Ana Luiza Schifflers e a paixão pela culinária