jornal cruzeiro fevereiro 2012

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Fevereiro de 2012 Ano 2 • Edição 23 Carnaval Escola de Sambe de Santo Ângelo, Império da Zona Norte, homenagea Santa Rosa 11 3 São José do Inhacorá Uma cidade que cuida de seus espaços 9 Saúde O autista no universo escolar 5 Ecologia Cuidados com seu jardim 8 Alcides Vicini Não concorro mais 4 Entrevista Ecologia, uma ciência moderna 12 - Lojas Becker inauguram filial no bairro Cruzeiro

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Edição Fevereiro/ 2012

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Page 1: Jornal Cruzeiro Fevereiro 2012

DISTRIBUIÇÃO GRATUITASANTA ROSA• Fevereiro de 2012 Ano 2 • Edição 23

CarnavalEscola de Sambe de Santo Ângelo, Império da Zona Norte, homenagea Santa Rosa

11

3

São José do InhacoráUma cidade que cuida de seus espaços

9

SaúdeO autista no universo escolar

5

EcologiaCuidados com seu jardim

8

Alcides ViciniNão concorro mais

4

EntrevistaEcologia, uma ciência moderna

12 - Lojas Becker inauguram filial no

bairro Cruzeiro

Page 2: Jornal Cruzeiro Fevereiro 2012

SANTA ROSA • Fevereiro de 20122 Geral

Magnus LangbeckerValmir [email protected]

Nesta minha coluna de es-tréia no Cruzeiro, jornal

este que me orgulho em fazer parte a partir desta edição, o tema não poderia ser outro, se-não a leitura.

Como escritor, sócio funda-dor e ex-presidente da ASES - Associação Santa-rosense de Escritores - e autor de seis li-vros publicados, me sinto um tanto quanto a vontade para abordar oassunto.

 Como diria Monteiro Lobato, “Um país se faz com homens e livros”. “Mas depende o livro”, diz o crítico.”Isso não é Litera-tura”, brada o professor pro-vinciano.

 Vou relatar um fato que ocor-reu comigo recentemente, fato este que merece uma reflexão, principalmente por parte de alguns educadores, que mesmo com a melhor das intenções, acabam irrefletidamente afas-tando os jovens dos livros.

 Então vamos ao fato...  Já era tarde, tarde da noite

quando minha sobrinha Carol, com não mais do que dezesseis anos de idade, veio em minha casa com um livro em punhos e me pediu para auxiliá-la, pois teria que apresentar um traba-lho na escola sobre o texto. Até ai nada de mais, a não ser pelo fato de o livro ser “Dom Cas-murro”, de Machado de Assis, um dos maiores clássicos da nossa Literatura.

  Como exigir com que uma jovem desta idade interprete uma obra de tamanha profun-didade literária, se até mesmo nós, leitores assíduos de no-mes como William Shakespe-are, Edgar Alan Poe, Norman Vicent Peale, John Lê Carre, Joseph Murphy, enfim, uma lista telefônica fora de ordem, por vezes nos deparamos com  passagens que são umas verda-deiras incógnitas?

 Não, não tenho nada contra trabalhar os clássicos da Litera-tura Brasileira em salas de aula, desde que seja uma opção do aluno, não uma imposição do professor.

  Desafio os nobres leitores desta coluna que nunca te-nham lido ou ouvido coisas do tipo, “Que livro mais ridículo”, “Não tinha coisa melhor para ler”? Quando na verdade, essas pessoas deveriam ser as

primeiras a incentivar a leitu-ra.

 Voltando para o caso de Ca-rol, dei-lhe algumas dicas de como desenvolver o trabalho e ela por sinal saiu-se muito bem.

  Neste momento ela deve certamente estar lendo algum livro condizente com sua ida-de, enquanto que suas colegas talvez estejam assistindo o Big Brother;ou pior, ouvindo “Ai seu te pego” de Michel Teló; ou Lati-no, atração da Fenasoja  deste ano, com “A dança do “kuduro”.

Lamentável!  Agora me diz: a culpa é de

quem? Dica de leitura: Eu não poderia encerrar esta

crônica sem uma dica de leitu-ra. Entre tantas obras para su-gerir, fica difícil escolher uma; mas tem um livro de Jô Soares que merece destaque. Trata-se de “As Enganadas”, um livro que é um sucesso de público e de vendas. Com um enredo ir-reverente, o

livro conquista qualquer lei-tor, desde o mais jovem até o mais experiente.

  Desprezando o estilo de ro-mances investigativos e foca-dos em quem matou quem, Jô Soares debocha de sua própria história, levando ao público uma história rápida e prazero-sa.

Vale a pena ler!

A CULPA É DE QUEM? Tolerância: um exercício necessário

Vivendo em época de individua-lismos cada vez mais acirrados

faz-se necessário observar em nosso dia a dia um esforço de convivência com uma enorme diversidade de opi-niões, atitudes, formas de expres-são, etc. Diante deste quadro torna--se imprescindível um esforço por algo sem o qual a vida em sociedade torna-se adversa ou insuportável: a tolerância.

Verificando o sentido etimológico do termo “Tolerância” constatamos que este provém do latim tolerantia que por sua vez vem de tolero, tolerare. Tolero, tolerare significa “suportar”, “sofrer”, “manter”, “persistir”, “re-sistir” e “combater”. Tolerantia “cor-responde à capacidade de persistir nas nossas opiniões, na vontade su-portando a diversidade”.

Verifica-se portanto pela origem da palavra que esta originalmente teve um sentido negativo consistindo na atitude de suportar algo que se con-siderasse errado ou uma conduta de-sagradável.

Numa definição mais atual temos definições de alguns pesadores mais contemporâneos:

- David Heyds, na “Introduc-tion” a Toleration – An Elusive Vir-tue(1996), considera que a “tolerân-cia” é “uma virtude perceptual por-que faz um compreender o outro”;  - John Horton, em “Toleration as a virtue” (1996) diz que “a tolerância pressupõe uma ati-vidade intelectual deliberada”  - Fernando Savater, por sua vez, “ À quel engagement conduit la tolérance?”, em La tolérance, l’indifferance, l’intolérable (2001), considera que “a tolerância é uma norma para viver em democracia”.

- Françoise Héritier, em O Eu, o outro e a tolerância (1997), real-ça que a “tolerância” é mediado-ra essencial entre o eu e o outro;  - Julie Saada-Gendron, em La Tolé-rance (1999), cuja opinião assenta sobre uma concepção de idéia de ho-mem, isto é, “tolerância” implica o respeito pelo outro e não a aceitação das suas opiniões. 

Dentre toda esta diversidade de conceituação temos como essência a imprescindibilidade da “tolerância” ao reconhecermos que não somos proprietários de verdades absolutas e portanto temos de conviver com diferentes formas de ver o mundo.

Religiosidade, espiritualidade, ide-ologia política e até mesmo paixões esportivas devem ser vistas como em enorme caleidoscópio onde torna-se impossível definirmos linhas perfei-tas ou formações perfeitamente sóli-das. Nada do que somos ou fazemos nos garante direito a julgamentos precipitados ou atitudes de ódio ou intolerância.

Urge portanto contrapormos todas as formas de absolutismos e colocar-mos em nossa vivência esta maravi-lhosa mezinha contra nossa errônea vontade de nos colocarmos como donos da verdade e imperadores do bom senso.

O torcedor do time adversário, o adepto de outra tendência religiosa e o cidadão de convicções ideológicas opostas as nossas devem ser encar-rados na amplitude de um macrocos-mo que nos coloca juntos ou diver-sos a cada passo que damos.

Vivamos portanto no constante exercício desta formidável e atualís-sima formula de felicidade: a tole-rância.

Inscrições para a Escola de Teatro

Administração Municipal por meio da Se-cretaria de Cultura e Turismo, a partir do dia 15 de fevereiro recebe inscrições para a Escola de Teatro Municipal.

Podem inscrever-se estudantes ou pessoas da comunidade que tenham interesse e dis-ponibilidade de tempo, a partir dos 4 anos de idade.

De acordo com a Coordenadora da Escola de Teatro Municipal de Santa Rosa, Rojane San-tos, as aulas têm o objetivo de desenvolver a expressão oral e corporal, fazendo com que o aluno sinta a paixão pela arte de representar e desperte o interesse pelas artes cênicas, onde poderão ter noções com técnicas diferencia-das para: formação de atores, criar, escrever e representar histórias.

Este trabalho já existe a mais de 10 anos,

tendo sesenvolvido vários projetos em parce-ria como o Programa Pró Jovem, da Assistên-cia Social, Pelotão Mirim da Brigada Militar, Grupo Brigada em Cena, Grupos teatrais Ar-teiros e Arteirinhos. Estes projetos são apre-sentados na região com muito sucesso.

As aulas e inscrições são gratuitas e aconte-cem no Centro Cívico durante a semana nas terças, quartas e quintas-feiras. Os documen-tos necessários para inscrição são RG ou cer-tidão de nascimento e endereço atualizado. As inscrições podem ser feitas das 14h até as 16h.

Uma das atividades já programadas para 2012 é a V Mostra Regional de Teatro, que en-volve grupos teatrais de toda a região. Mais in-formações pelo email: [email protected] ou fones: 9132-8702 e 8149-6887.

Page 3: Jornal Cruzeiro Fevereiro 2012

SANTA ROSA • fevereiro de 2012 3Entrevista

Ecologia, a ciência moderna

Na década de 90 exercia função pública na prefeitura de Santa Rosa e ajudou a fundar a Associação de Prote-ção Ambiental junto com colegas a quem dedica profunda ad-miração como Juarez Guterres, Hélio Veto-ratto, professor Garcia e Teodoro Dutra. Eles incentivaram Fiedo-ruk a abraçar a causa ambientalista que, entusiasmado, passou a ler tudo o que tinha ao seu alcance. Era ne-cessário dominar o as-sunto.

Posteriormente, em virtude da experiência na defesa ambiental foi convidado a fundar a primeira Gerência Regional da Fundação Estadual de Proteção Ambiental da região de Santa Rosa - FE-PAM -, e sua condição de advogado lhe dava condições de atuar firmemente na defesa das leis que tratavam de meio ambiente, aplicando-as a casos práticos. Fiedoruk, aliás, esclarece que seu conhecimento das questões ambientais

vem de muita leitu-ra sobre o tema, mas sobretudo da práti-ca diária através das vistorias ambientais – “foi aí que aprendi”, conclui, “tratando os assuntos na prática, no dia a dia”.

“Os órgãos ambien-tais devem ter duas preocupações”, ex-plica, “são dois as-pectos que ancoram o trabalho do agente ambiental. O aspecto legal e o aspecto do conhecimento aplica-do. No campo legal”, continua Fiedoruk, “é interessante observar que a legislação está integrada entre os três níveis de gover-no, federal, estadual e municipal. Aquilo que o município se omite, o estado ou a união intervém, e a maior autoridade no assunto”, Fiedoruk faz questão de ressaltar, “é o ministério pú-blico”, e afirma, “não há hoje impunidade quanto às questões ambientais. Se o agen-te fiscal se omitir po-derá ser punido pelo ministério público

Pedro Fiedoruk, advogado com 30 anos de ser-viços é defensor do meio ambiente.

Pós graduado em Gestão Ambiental na Unijuí com mais de 400 palestras proferidas na região, tem conhecimento de causa para falar sobre ecologia e defender as idéias mais avançadas.

Fiedoruk é daqueles que vive da maneira que prega. Planta suas hortaliças e produz seu pró-prio adubo completamente livre de químicos. “Não pense você que sua horta caseira aduba-da com esterco de aves é totalmente orgânica”, diz, “pois as aves recebem muitos hormônios, os quais fatalmente estarão presentes em seu es-terco, o que já faz com que sua horta, embora não receba agrotóxicos, não seja totalmente or-gânica”.

Ele sabe o que fala, e fala com propriedade e paixão. O estudo e a defesa do meio ambiente são umas de suas paixões.

mediante denúncia, e aí é que entra o trabalho integrado com a comunidade. Se o meio ambiente não está sendo respeitado é preciso que o cidadão critique, comunique, denuncie. O cidadão deve fazer a sua parte, colaborando e exigindo que se cumpram as normas ambientais.”

José Lutzenberger “Tive a honra de

recebê-lo, junto com minha família, por ocasião de uma visita

à fenasoja.”José Lutzenberger

é autor do livro Ma-nual de Ecologia Do Jardim ao Poder, onde explana, com lucidez, sua visão ecológica a respeito de jardins e urbanização, descarte de lixo, uso de agro-tóxicos, transgênicos e desmatamento. Em determinado trecho diz, “precisamos nos certificar se nossa ação é sustentável, isto é, se não implica demolição dos supor-tes da vida no plane-ta, e se está orientada para a justiça social, se

Pedro Fiedoruk com os filhos e José Lutzenberger

não pisa muita gente. Eu não gostaria de ver a humanidade desapa-recer, e dentro da hu-manidade eu gostaria de ver mais equilíbrio. Eu não posso conside-rar progresso aquilo que não prevê a manu-tenção da integridade da vida e o aumento da soma da felicidade humana.”

Segundo Fiedoruk, a palestra que Lut-zenberger proferiu no colégio Concórdia foi histórica para a re-gião. “A partir desta palestra foi que enten-demos a profundidade e a extensão das preo-cupações ambientais. Suas idéias eram mais amplas e abrangentes. Foi então que conhe-cemos a mensagem de Lutzenberger, hoje mais atual do que nun-ca, e passamos a apli-cá-las. Sua palestra foi muito incentivadora para nós que estáva-mos nesta batalha da defesa ambiental, e hoje tenho orgulho de ser admirador e segui-dor de seus preceitos.”

Fiedoruk lembra que Lutzenberger di-zia “todos nós temos que nos engajar neste movimento (defesa integral do meio am-biente), e todos lucra-remos. Do contrário, seremos as vítimas de um futuro avassala-dor.”

O conhecimento

Fiedoruk diz com ên-fase – “o mundo mu-dou. Hoje requer que se tenha conhecimen-to sobre aquilo que se quer tratar,” e relata uma história corrente no seu curso de pós--graduação, “enquanto os ecologistas agita-

vam bandeiras frentes às empresas multina-cionais protestando contra os produtos químicos, o entendi-mento a respeito de cuidados com o meio ambiente não avança-va, até por que à época os então ecologistas não tinham profun-didade científica. Não havia como trocar in-formações. Foi então que os defensores do meio ambiente par-tiram em busca de estudar ecologia, do-minando o assunto para propor ao mundo novas idéias. E foi a partir desse momento que as empresas para-ram para ouvir o que tinham para dizer e mostrar aqueles eco-logistas. Ouviram, au-xiliaram e investiram em seus estudos. Eis o fato” - enfatiza Fie-doruk - “que transfor-mou a ecologia no que ela é hoje. Uma ciência multidisciplinar de vasto conhecimento e aplicação, com vários graus de graduação. Há muitos doutores e mestres em ecologia hoje”, relata.

Devemos poupar nossos recursos hoje, enquanto somos ricos para não empobrecer-mos amanhã. O Brasil tem recursos, somos ricos ainda, ao con-trário da Europa que já esgotou sua capaci-dade de produção para auto sustento. A Euro-pa depende da produ-ção de terceiros para se alimentar.

Fiedoruk encerra ci-tando São Francisco de Assis, patrono da ecologia, que a 800 anos já dizia “sede so-lidário e parcimonioso no uso dos bens”.

Pedro Fiedoruk

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SANTA ROSA • fevereiro de 20124 Geral

Minha Casa, Minha Vida beneficia mais 32 famílias em Santa Rosa.

Nesta quinta – feira foi realizada a entrega das chaves aos proprietários. O Jardim Residencial Bela Vista, no Bairro Planalto esteve em festa na tarde de ontem, 02. Beneficiários do Progra-ma Federal Minha Casa Minha Vida, receberam as chaves dos seus apar-tamentos no Conjunto Habitacional Cerejeiras, localizado a Rua Cerejei-ra, nº 90.A obra tem dois prédios, somando 32 moradias de dois quartos, sala, cozinha/lavanderia e ba-nheiro, festeiro coleti-vo, cisterna de captação da água da chuva, pá-tio fechado com espaço para veículos, guarita e sistema de portão ele-trônico, totalizando um empreendimento de R$ 1.382.000,80, mais o va-lor do terreno doado pela Prefeitura de Santa Rosa. O valor, subsidiado pelo Ministério das Cidades, para cada apartamento foi de R$ 43.139,00.O Prefeito Orlando Des-consi parabenizou toda a equipe que trabalhou para a execução do pro-jeto e ressaltou a impor-tância do empreendi-mento para Santa Rosa e principalmente para as famílias beneficiadas pelo programa: “A habi-tação é um sonho de cada brasileiro e de cada san-ta-rosense e manifesto minha imensa satisfação em estar compartilha-do este importante mo-mento, que é a conquista da casa própria, com as 32 famílias, que a partir de hoje farão parte do Conjunto Habitacional Cerejeira. Vale ressaltar que este espaço é mais que uma moradia é um lugar de novas amizades, que requer uma boa con-vivência e qualidade de vida”.

Na oportunidade, Des-consi destacou as inú-meras conquistas do município de Santa Rosa e agradeceu ao Governo Lula, ao Governo Dilma, pelos subsídios fede-rais para a execução do Conjunto Habitacional e também ao Governo Tar-so pela nova fase de rela-ção com Santa Rosa.O síndico do Conjunto Habitacional, Paulo José Unfer desejou as boas vindas aos moradores e enfatizou a perspectiva de uma boa convivência entre todos, procurando sempre uma vida melhor.Para o Secretário Muni-cipal de Habitação e Mo-bilidade Urbana, Ramão Moreira, o Programa Mi-nha Casa Minha Vida é um sonho concretizado na vida dos brasileiros que mais precisam. “Fico feliz por ver este projeto em minha comunidade, proporcionando uma melhor qualidade de vida a nossa gente”, disse.O evento também contou com a presença do Supe-rintendente de Negócios da Caixa – da Superin-tendência Norte Gaúcho, Ruben Valter Grams, do Gerente Geral da Agência da Caixa Econômica de Santa Rosa, Jair Roque Kieling e das Gerentes de Atendimento, Vera Lucia

Desconsi e Suzana Peter. O Superintendente fa-lou sobre o desafio que o Governo Federal lançou sobre a Caixa Econômi-ca. “Assumimos e cum-primos o compromisso de um milhão de casas com o presidente Lula e agora fomos desafiados pela presidenta Dilma a fazer dois milhões de moradias”. Grams tam-bém enfatizou o apoio da prefeitura municipal, na articulação da conquista do Programa e na doação do terreno para a cons-trução dos apartamen-tos, segundo ele, em uma área privilegiada digna dos moradores do Con-junto Habitacional.O Deputado Estadual Je-ferson Fernandes ficou empolgado pelas novas instalações e pela satis-fação dos moradores. “A qualidade da obra mostra o respeito pela dignidade dos moradores e a sin-tonia do governo com o desenvolvimento susten-tável. Este imóvel é uma conquista de vocês, pois é uma obrigação do gover-no oferecer este benefí-cio”, finalizou.Após a solenidade, os moradores receberam as chaves dos apartamen-tos e conheceram os seus novos lares e novos vizi-nhos.

Vicini não concorre maisValmir Bruski

O ex- prefeito de San-ta Rosa, Alcides Vi-cini, comunicou esta semana à imprensa que não há qualquer possibilidade dele vir a disputar as eleições municipais deste ano, pondo um ponto final nas especulações que vinculavam seu nome como um dos possí-veis candidatos majo-ritário. Prefeito por três mandatos, Vicini tem em seu currículo um cargo de vice-prefei-

to e um de deputado estadual, além de ter sido secretário, tanto do município quanto do Estado. Questionado sobre o que o levou a to-mar esta decisão, Vi-cini foi categórico ao afirmar que não tem mais condições físi-cas e psicológicas de cumprir com as obri-gações que o cargo exige. “Na vida existe o momento certo de iniciar e de encerrar uma atividade, seja ela qual for, e eu che-guei à conclusão que

este é o momento ide-al para eu me afastar da vida pública” disse ele.Procurado pelo jornal Cruzeiro,o presiden-te do PP, Joel Faccin, disse que a decisão de Vicini foi pessoal, e que deve ser compre-endida e respeitada, até porque, segundo ele, a gratidão entre os dois é mútua. “As-sim como o PP é gra-to ao Vicini, Vicini é grato ao PP e os dois se complementam”, enfatizou o presiden-te.

Julgamento da lei da ficha limpa deve ser retomado em 15 dias

Cezar Peluso, presi-dente do Supremo Tri-bunal Federal (STF), afirmou que o julga-mento do processo so-bre a validade da Lei da Ficha Limpa deve ser retomado em até 15 dias. Ele sinalizou que o processo pode entrar na pauta, inclusive, “antes do carnaval”.

Serão analisadas três ações que tratam da legalidade da Lei da Ficha Limpa – uma contra e duas a favor. Sancionada poucos meses antes das elei-ções presidenciais de 2010, a lei chegou a impedir o registro de alguns políticos. No entanto, esses candi-datos acabaram sendo liberados depois que os ministros do STF entenderam que a nor-ma alterava o processo eleitoral e que, segun-do a legislação, deveria esperar um ano para produzir efeitos.

Para evitar novas surpresas para as elei-ções de 2012, a Or-dem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com uma ação pedindo que o STF declarasse constitucionais todos os pontos da lei. O julgamento começou em novembro do ano passado, e o relator, ministro Luiz Fux, entendeu que a lei era constitucional, mas que alguns ajustes pre-cisariam ser feitos.

Fux defendeu, por exemplo, que o político ameaçado de cassação só ficaria inelegível de-pois que a Comissão de Ética já tivesse proces-so contra ele. O enten-dimento foi criticado pela imprensa e pela opinião pública, que viram brechas para que políticos escapas-sem da punição, e Fux acabou voltando atrás quando o julgamento retornou ao plenário,

já em dezembro, após pedido de vista do mi-nistro Joaquim Barbo-sa.

Em seu voto, Barbo-sa votou pela consti-tucionalidade integral da norma, mas o jul-gamento foi interrom-pido novamente por um pedido de vista do ministro Antonio Dias Toffoli, que devolveu o caso para julgamento assim que o STF vol-tou do recesso de fim de ano.

Além da Ordem dos Advogados, o PPS acionou o Supremo para garantir a vali-dade da lei. Já o Con-selho Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL) pediu a anula-ção da regra que tor-na inelegível por oito anos o profissional excluído do exercício da profissão por ór-gão profissional com-petente.

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SANTA ROSA • fevereiro de 2012 5Saúde

A pessoa com autismo e as suas relações com o mundo.

Psicóloga Fernanda Aparecida Szareski Pezzi

Professora Estela Massotti

O Autismo caracteri-za-se como um trans-torno invasivo do de-senvolvimento (F84.0, CID 10) que se mani-festa durante toda a vida do sujeito, sendo que seus sintomas, aparecem necessaria-mente até os 2 anos e 6 meses de idade. As áreas mais afetadas se referem à interação so-cial, a comunicação e o comportamento res-trito e repetitivo.

Tal transtorno tem incidência no mundo todo, em famílias de todas as raças, etnias e classes sociais, sendo mais comum em meni-nos do que em meni-nas. Até o momento, não foi encontrado nenhum marcador bio-lógico, que identifique o autismo e também, suas causas não são conhecidas. No que se refere, a sua manifes-tação, acredita-se que ela estaria relacionada à interação de diversos fatores, entre eles, os genéticos, fatores ma-ternais, ambientais, stress oxidativos.

Alguns dos compor-tamentos comuns des-se transtorno são: difi-culdade em manter o contato visual e em se comunicar; agem como se fossem surdos; re-sistem a mudanças de rotina; às vezes podem apresentar agressivi-dade; usam as pessoas como se fossem ferra-mentas; não ‘se mis-turam’ com as outras crianças; comporta-mento repetitivo po-dendo apresentar este-reotipias; entre outros.

Um alerta importan-te é para que a família e os profissionais da escola observem des-de o nascimento os comportamentos das crianças, e caso perce-bam comportamentos atípicos possam estar intervindo para que o diagnóstico e o tra-tamento sejam reali-zados precocemente. Quanto mais precoce for a intervenção me-lhor será o desenvol-vimento global dessa pessoa, é importante que um plano terapêu-tico seja construído por uma equipe inter-disciplinar com vistas a estimular as áreas mais atingidas pelo transtorno.

Nesse processo, a es-cola entra como um espaço muito impor-tante de desenvolvi-mento. Todos sabemos da grande importância que a escola ocupa na vida de qualquer pes-soa, é onde construí-mos nossas primeiras relações, desenvolve-mos os aspectos cog-nitivos, a capacidade intelectual e social. No caso de alunos com autismo, ou com qual-quer deficiência o de-safio é construir uma escola que considere todas as diferenças hu-manas, uma vez que,

cada aluno/a apresen-ta características que são inerentes a sua his-tória de vida.

As crianças e adoles-centes com autismo apresentam alguns comportamentos que, às vezes, num primei-ro momento causam insegurança e angús-tia nos profissionais da escola, por não sa-ber como agir, como cuidar, como ensinar, mas o fato é que com o decorrer do tempo, a partir do conheci-mento desses alunos a tendência é que esses sentimentos dêem lu-gar às expectativas e ao desejo de que eles aprendam e se desen-volvam. Nesse proces-so, a família ocupa um papel fundamental, pois é em conjunto com os profissionais, através do diálogo, que poderão se desenvol-ver estratégias que ga-rantam a qualidade de vida desses sujeitos.

Cabe salientar, que existem comporta-mentos considerados próprios do transtor-no, mas não existe um padrão de criança au-tista, isto é, cada uma vai se desenvolver de uma forma depen-dendo dos estímulos recebidos, do grau do transtorno, etc Neste

contexto, não há como antecipar como será a escolarização desta criança, se vai se adap-tar ao ambiente escolar ou se vai aprender a ler, escrever, desenvolver raciocínio lógico-ma-temático... É claro que as concepções teóricas nos ajudam a prepa-rar esse ambiente para que ocorra a melhor adaptação e desenvol-vimento possível, bem como, estratégias pe-dagógicas específicas para que tenham o su-cesso almejado.

Atualmente, traba-lhamos com a concep-ção de uma escola que mesmo moldada pelos paradigmas tradicio-nais, receba e aceite essas crianças, consi-derando que elas pre-cisam de um tempo di-ferente para aprender, para permanecer na escola, com atividades diferenciadas, apoio contínuo, com Atendi-mento Educacional Es-pecializado, enfim um ambiente adequado.

Na Rede Municipal de Ensino, hoje con-tamos com uma es-cola referência para o atendimento desses alunos, e ainda, pro-fissionais estão sendo capacitados e convida-dos a buscar o conhe-cimento pedagógico nessa área do desen-volvimento humano. Entendemos que todos podem e devem estar na escola comum, con-tudo precisam receber o atendimento ade-quado. Como nos diz Mantoan a “inclusão é o privilégio de convi-ver com as diferenças.” E quem vive essa ex-periência adquire um aprendizado que é úni-co e fundamental para a nossa vida.

Agenda da Saúde

Vitória NardesTrofóloga CRT 44565

Indesejado por todas as mulheres, magras, gordas, al-tas, baixas, bran-cas, negras, novas ou de mais idade.

É reconhecida com facilidade e mal vista por todos os olhares. Fleg-mão é o processo inflamatório agudo ou crônico do teci-do celular que exis-te sob a pele ou em torno das vísceras englobando arté-rias, veias e nervos.

É crônica e não tem cura, apesar de ser uma afecção be-nigna não escolhe classes de pesso-as para se instalar, chega quando nin-guém espera e afe-ta principalmente o mundo feminino compromento as coxas e nádegas, sendo considerada antiestética com pluralidade etiopa-togênica. Tem uma grande capacidade de provocar alte-rações imunoló-gicas, hormonais, metabólicas de mi-crocriculação e até predisposição ge-nética.

É popularmente chamada e reconhe-cida mundialmente como a intrigante e temida CELULITE.

Entre os inúme-ros causadores da celulite e os fato-res mais agravantes estão as gorduras saturadas, alimen-tação inadequada e irregular, excesso de sal, uso abusivo

do fumo, açúcares, bebidas alcoólicas e gaseificadas, fa-rináceos refinados, sedentarismo, pí-lulas anticoncep-cionais, disfunções hepáticas, obesi-dade e disfunções gastrointestinais . A celulite é classi-ficada em 4 graus mas se tratada logo no inicio pode ter resultados positi-vos.

O aumento da celulite diminui a temperatura da pele. Altera-se com a gravidez e por ocasião da mens-truação e nos ca-sos de graus mais elevados as partes afetadas tornam-se doloridas.

O tratamento re-quer uma detalha-da averiguação cli-nica por médicos especializados e seguidas conforme diagnóstico. Não esquecer que o me-lhor tratamento deve ser ministra-do de dentro para fora. E para isso recomenda-se em primeiro lugar uma desintoxicação or-gânica e em segui-da uma adequação alimentar.

Aumentar o uso de alimentos inte-grais, frutas diuré-ticas, água fria em abundância, cere-ais, legumes crus, fibras e vitamina A.

Cuide carinhosa-mente do seu corpo antes que o f leg-mão lhe adote.

Com carinho “A vida a saúde e a

educação começam na alimentação.”

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SANTA ROSA • fevereiro de 20126 Especial

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SANTA ROSA • fevereiro de 2012 7Especial

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SANTA ROSA • fevereiro de 20128 Ecologia

Cuidados com seu jardimNesta edição vamos abordar um tema bastante importante para a saúde de nosso

gramado e das árvores de nossos jardins.

Tomamos o depoi-mento do Senhor Ro-mildo de Moura, jar-dineiro a 20 anos.

- Cruzeiro – Devido à seca quais os cui-dados, além da rega, você adota?

- Romildo – Eu digo sempre que tudo co-meça com o olhar zeloso do jardineiro, este é o primeiro que-sito para um grama-do saudável e boni-to, porque se detecta qual a necessidade para aquela grama, aquele ambiente. Des-ta avaliação periódica vem a forma de tratar o gramado e os cuida-dos necessários para seu pleno desenvolvi-mento.

A seca nos grama-dos que eu cuido não produziu grande im-pacto, pois o solo es-tando bem equilibra-do a planta se torna bem mais resistente, e sempre tenho a par-ticipação dos meus clientes que ajudam na manutenção com a rega regular, quando necessário.

- Cruzeiro – para aquelas pessoas que não tem uma pessoa especializada para cuidar de seu grama-do quais as dicas que você deixa:

- Romildo – Em pri-meiro lugar devem-se ter cuidados com:

aparadores:Sempre averiguar

se as lâminas do seu aparador de grama estão bem afiadas e também manter bem lubrificadas as engre-

nagens. Aparadores com as lâminas cegas mastigam as folhas da grama, enfraquecen-do-as e deixando com mau aspecto.

No verão, mais do que nas outras esta-ções, a freqüência do corte é muito impor-tante, porque a grama cresce mais depressa, estimulada pelo ca-lor, luz e umidade, e os efeitos da falta de corte tornam-se mais profundos e eviden-tes. A altura da grama deve ficar em torno de 3 centímetros para o tipo de grama plan-tada na nossa região.

Adubação e repo-sição da matéria or-gânica:

Sempre dou prefe-rência ao adubo or-gânico. No caso de se usar esterco, deve-se ter o cuidado em apli-car esterco já curtido, pois a aplicação de esterco não curtido ou “terra preta” de origem desconheci-

da para cobertura do solo, poderá implicar em materiais con-tendo milhares de sementes de plantas invasoras que fatal-mente vão contami-nar rapidamente o seu gramado.

Irrigação:Não se esqueça de

regar no verão, prin-cipalmente em época de seca, mas também não exagere, irrigue sempre antes que o solo fique completa-mente seco, sempre pela manhã ou pela tarde, evitando as horas mais quentes do dia. Se as folhas começarem a enrolar ou ficarem marcas de amassadas das suas pegadas no gramado, é sinal de que o gra-mado está com sede e está na hora de uma rega de emergência.

É melhor regar em intervalos maiores, do que regar toda hora, pois assim vai estimular o aprofun-

A grama está encostando no caule. É necessário deixar um espaço de pelo menos 20 cm entre o

caule e a grama.

damento das raízes das gramíneas e as tornam mais resisten-tes a futuros períodos de estiagem.

Outra dica impor-tante:

O cuidado que deve ser tomado durante o corte é o sentido do trabalho. Procu-re alterar a direção dos cortes, evitan-do assim uma possí-vel compactação do solo. A compactação do terreno reduz a quantidade de oxigê-nio disponível para as raízes e dificulta seu crescimento nor-mal. Em casos mais graves pode até levar à morte das plantas. Por exemplo, se desta vez a grama for corta-da no sentido norte sul, na próxima pre-fira cortar na direção leste oeste, e assim sucessivamente.

- Cruzeiro – No caso de no meio de um gra-mado haver árvore qual o cuidado?

- Romildo – No caso de haver árvore de-vemos ter cuidado em manter, ao redor do caule, um raio de 20cm limpo de grama, evitando assim a cria-ção de doenças devido ao contato do caule com as gramas que di-ficultam a entrada de luz do sol e a ventila-ção do caule.

- Manter a devida atenção para evitar que a haste de plás-tico do aparador não entre em contato com o caule. Este descuido é muito comum de se ver, e onde o caule fica

Fazendo a limpeza ao redor do caule.

machucado aumenta a chance de doenças contaminarem esta árvore.

No verão costumo proteger um pouco o solo com forragem de folhas, mas mante-nho sempre o cuidado de não deixá-las em contato com o caule.

Exerço minha pro-fissão com satisfação, gosto muito de estar

em contato com a natureza e dentro do possível estou sempre me reciclando, para melhor preservar o nosso meio ambien-te. Todos os resíduos orgânicos advindos do meu trabalho eu acondiciono em sa-cos e faço o ninho de pássaro, para fazer a compostagem que retornará aos jardins fortificando o solo.

Espaço de 20 cm sem grama ao redor do caule.Cuidado com o fio da máquina de cortar grama.

Evite machucar o caule.

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SANTA ROSA • fevereiro de 2012 Geral 9

Boca no TromboneDireitos do Consumidor. Isso Existe? Para onde vai o

nosso TROCO?Victória NardesParece até brincadei-

ra de esconde-esconde mas é a mais pura ver-dade e tão sério quanto notícia fúnebre.

Por que será que mui-tos comerciantes de Santa Rosa não devol-vem o troco?

Moro em Santa Rosa a alguns meses e como boa observadora come-cei a contar os centavos deixados por onde pago muitas contas: de luz, água, telefone, alimen-tos e outras coisas mais.

Um centavinho aqui, dois centavinhos ali, quatro ou cinco acolá e assim por diante...

Quando exijo meu troco recebo apenas um sorrisinho maroto dos atendentes e a respos-ta “não tem troco”. Isto quando não tentam em-purrar a famosa bali-nha. Se insistirmos nos olham com indiferença como se estivéssemos a mendigar. De centavo em centavo a caixa re-gistradora recheia suas gavetas até o final de cada dia, cada mês, cada ano, 1, 2, 3, 4 ou 5 cen-tavos por cliente, multi-plicados pela população santa-rosense que al-cança aproximadamen-

te 60.000 habitantes dá para arrecadar uma boa quantia não é mesmo?

Se cliente ao pagar seus encargos não tiver 5 centavos não poderá saldar a sua conta, mas se sobrar 1 ou 2 centa-vos fica do outro lado do balcão para nunca mais ser visto. De nada adiantará reclamar no próximo pagamento pois os comerciantes tem memória curta, não se lembram de nada. Mas com certeza lembram de contar to-dos os dias no final do expediente os cruzeiros arrecadados dos consu-midores desapercebi-dos.

Para onde vai o nosso troco?

Como diz o velho di-tado “de grão em grão a galinha enche o papo”.

De centavo em centa-vo alguns comerciantes espertos enchem a sua carteira com o nosso troco.

É hora do consumidor ficar de olho e exigir o que é seu.

Não se omita, pois quem cala consente.

O ex ministro Ricupe-ro (da Economia) já di-zia há muito tempo:

Quem não valoriza os seus centavos jamais aprenderá a adminis-trar os seus cruzeiros.

E como dizem que há lei para tudo e para to-dos, eu como uma boa observadora lesada per-gunto às autoridades no assunto “Segundo a lei que nome damos para esse ato e seus autores?

Estou de OlhoFom-Fom!

São José do InhacoráCristiane ViannaUm exemplo de con-

servação do espaço pú-blico é demonstrado na cidade de São José do Inhacorá, município que possibilita aos seus mo-radores e visitantes es-paços turísticos, como o Parque São Francisco de Assis, o Calvário pela tradição da encenação de Páscoa e Natal, com uma quantidade expres-siva de visitantes, que se encantam com as atra-ções.   A cidade conta ainda, com uma praça, muito visitada, e é um espaço de grande valor à comunidade inhaco-rense, que proporciona lazer e entretenimento. Todos podem usufruir de um espaço de quali-dade e conservado.

Através de um resulta-

do de campanhas com a finalidade de preserva-ção e conscientização do  cuidado, a praça propor-ciona um de ambiente agradável, a todos que apreciam este local.

Para a Administração Municipal, é uma grande

satisfação oferecer espa-ços como este, e a praça veio ao encontro da po-pulação que manifestava a ausência de um local para encontros de fa-mílias e de lazer e, hoje utiliza esse espaço com muita alegria.

Verão Mágico é esporte,lazer, alegria.

É um espaço onde a comunidade confrater-niza-se, apreciando as diversas atividades fí-sicas e varias modalida-des de esporte. O lazer é complementado com ofertas dos mais diver-sos lanches. Venha con-ferir.

O evento que se en-cerrará no dia 16 de fevereiro, é promovido pela Prefeitura Munici-pal de Santa Rosa, atra-vés da Secretaria Muni-cipal de Esporte e Lazer em conjunto com a RBS TV e Associação Santa--rosense de Esportes (ASE), com apoio da Brigada Militar.

Matrículas abertas para o curso Técnico em Farmácia

Nos dias de hoje o esta-belecimento farmacêutico é o serviço de saúde mais acessível ao cidadão, e não falamos de serviço públi-co, hoje há dificuldades no acesso inclusive pelos planos de saúde.

Isto faz com que as pes-soas, enquanto esperam angustiadas pela consulta, procurem os estabeleci-mentos farmacêuticos na tentativa de aliviar seus sintomas ou até mesmo curar suas moléstias.

Por isso é importantíssi-mo que as drogarias e far-mácias estejam prepara-das para isto, que tenham uma equipe com qualifica-ção suficiente para suprir esta necessidade dos seus clientes, não apenas indi-cando e ensinando a utili-zar os medicamentos que diminuem ou aliviem seus sintomas , mas sabendo identificar a gravidade do problema, orientando o cliente a buscar um recur-so mais apropriado, se for o caso.

Isto é importantíssimo, pois a partir de um con-selho dado por um pro-fissional de confiança, o cidadão irá buscar o que necessita com mais ênfa-se.

O que quero dizer é que o profissional que faz este primeiro contato com o cliente não deve estar apenas preparado para sugerir e ensinar a utilizar um medicamento, mas

deve sim ter a sensibilida-de e o conhecimento para perceber se o problema trazido a ele é possível de ser solucionado ali, ou se deve buscar um profissio-nal mais especializado, e isto fará toda diferença no tratamento da moléstia, pois todos sabemos que quanto antes feito o diag-nóstico, mas rapidamen-te podem ser tratadas as doenças e mas facilmente podem ser curadas.

É claro que dentro de um ideal, o farmacêutico deveria ser o profissio-nal que faria este atendi-mento, no entanto hoje sabe-se ser impossível que toda a demanda de atendimentos passe por ele, pois cada vez mais ele tem se envolvido com as questões gerenciais, que são também pertinentes a suas atribuições.

Então o técnico em far-mácia é um profissional que veio de encontro a esta demanda, aos moldes do que ocorre em várias outras áreas, como nos laboratórios de análises clínicas, que também pos-suem técnicos ou na en-fermagem, onde há uma equipe comandada pelo enfermeiro com atribui-ções bem claras de cada membro.

Este profissional vem para se tornar a pessoa ou as pessoas de confian-ça do farmacêutico, pois sob sua orientação será o

colaborador que executará as ações básicas dentro es-tabelecimento, trazendo a ele tudo o que passar da sua resolutividade, o que beneficiará seu trabalho, dando-lhe tempo de exer-cer todo seu potencial.

Dentro desta proposta que o FEMA criou o curso técnico em farmácia, em resposta a uma demanda local e regional, baseada nos relatos dos empresá-rios e farmacêuticos, que não estão preocupados com a titulação, mas sim com a qualificação das pessoas, garantindo maior oportunidade de trabalho àqueles que estão dispos-tos a investir em apren-dizado e desejam buscar colocação nestes estabe-lecimentos, mas princi-palmente, qualificando os serviços para melhor atender a comunidade.

Cabe ressaltar que este curso visa não somente promover a qualificação técnica, sob o ponto de vista da saúde, mas tam-bém formar profissionais que saibam trabalhar em equipe e se relacionar com os clientes, pois o esta-belecimento farmacêu-tico além de ser um local de promoção da saúde é também um comércio, e como tal não pode ser es-quecido. É claro que o em-presário quer resultados e existem técnicas para se obtê-lo, o que faz parte do currículo.

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SANTA ROSA • fevereiro de 201210 AMIGAN

AMIGAN em defesa da VIDA.

A feira de adoção de Fevereiro será na

Hermanns no dia 18.Na av. Inhacorá 177.

A feira de doação do mês de janeiro de 2012 foi realizada na empresa Quatro Patas, que receberam carinhosamente as integrantes da AMIGAN. A empresa também fez doação de uma guia para cães, e uma casinha. Esta feira em especial foi carregada de muita emoção devido a adoções de animais adultos com problemas físicos como o caso de uma cachorrinha poodle que após ser atropelada e ficar com dificuldade de locomoção foi abandonada por seu dono. E nesta feira, felizmente um casal que por ali passava, o Sr. Sidnei Ragazzão e Graciane S., comovidos com a história triste desta pobre cachorrinha a adotaram.

Outra adoção emocionante foi a de uma cahorrinha adulta que presenciou a tragédia ocorrida com seus donos que tiveram suas vidas ceifadas devido a um incêndio. O pobre animal estava em depressão profunda.

Entre tantos anjos que nos ajudam a cumprir com nosso objetivo nas feiras também gostaríamos de mencionar o Sr. Germano e a Dona Nelci, que são parceiros incansáveis, socorrendo os animais quando a ONG não tem espaço para acomodá-los.

Durante a feira foram doados 15 cães, filhotes e adultos.

Sr. Germano e D. Nelci

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SANTA ROSA • fevereiro de 2012 11Geral

Reunião dos blocos carnavalescos

A Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, atendendo de-terminação da Promotoria Pública, convoca os responsáveis pelos Blocos Carnavalescos para uma reunião dia 10/02/2012-Sexta-feira, às 18h30min, no Centro Cívico Cultural Antônio Carlos Borges.

A reunião terá como pauta o regra-mento da Programação Carnavalesca de Santa Rosa\2012, definida em reunião na Promotoria Pública (07/02) conduzida pelo Dr. Marcelo Au-gusto Squarça que contou com representantes da Brigada Militar, FUMSSAR, Corpo de Bom-beiros, Conselho Tutelar, Polícia Civil, Secretaria Municipal de Habitação e Mobilidade Urbana e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo - órgão organizador e responsável pela programação, convida os responsáveis pelos blocos: Xoxoteiro, Sem Kueka, Chama a Mãe que o Pai tá loco, Êxtase, Mucho Loko, As Puri-nhas, As Boemias, Caximira, H Romeu, Fora de Controle e Dosagem Certa – blocos constituídos até o presente momento e os demais que estão se organizando, para se fazerem presentes na reunião que será de extrema importância para a organização e melhor condução das festas mo-mescas em nosso município.

“É Santa Rosa na Passarela do Samba” o lema da Programação Carnavalesca de Santa Rosa/2012.

O carnaval, festa do povo.De origem européia,

o carnaval chegou ao Brasil, a princípio, destinado à elite mas caiu no gosto popular, recebendo alguns trejeitos da cultura africana.

Para além da análise histórica e sociológica, o carnaval se transformou, inegavelmente, numa importante experiência coletiva, momento de grande descarga emocional e auto-afirmação para o brasileiro.

Curiosamente, após um longo período de incertezas políticas e econômicas, surge com força, em diversos locais do Brasil, as manifestações do carnaval de rua, como exemplo o Rio de Janeiro, que extrapolou as fronteiras do nosso

país, fazendo do carnaval um dos maiores eventos turísticos.

Hoje o carnaval rompeu com a estratificação social, étnica e econômica, e tornou-se uma identidade nacional.

Santa Rosa está resgatando o carnaval de rua, através de um trabalho da Secretaria de Cultura uma vez que entendemos que nossa cidade comporta e com a ajuda da escola de samba A Turma do Alambique que completa 27 anos de atividades carnavalescas.

Em Santa Rosa, o carnaval de rua a 14 anos não mais acontecia, e em 2010 a turma do alambique, remanescente dos carnavais passados, trouxe novamente esta festa popular.

Este ano temos mais

uma escola de samba, a Unidos da Sulina, que está recebendo todo o apoio da Turma do Alambique.

“É um passo de cada vez”, diz o secretário da Cultura e Turismo, “estamos recebendo a participação da comunidade, das escolas, enfim de todos que creditam nesta atividade carnavalesca que não é só durante o desfile, mas é um trabalho que envolve crianças e a comunidade durante o ano todo. O mais importante é que a gente conseguiu resgatar esta confiança e as escolas e as comunidades entenderam este desafio, e neste carnaval estarão brilhando e levando o melhor que é a beleza e a alegria para o povo. A escola Império da Zona Norte da cidade de Santo

Ângelo homenageou os 80 anos de Santa Rosa, irão apresentar na avenida aqui em Santa Rosa, e para nós é uma enorme alegria recebê-los.”

O carnaval do ano passado mais de treze mil pessoas preistigiaram, e tudo indica que este ano o número de espectadores será bem maior.

O samba enredo da Turma do Alambique conta a história da soja desde o cultivo na China, até os dias de hoje, sendo esta cultura que projetou Santa Rosa como Berço Nacional da Soja.

A Escola Unidos da Sulina conta a história da construção do Bairro Sulina, que se iniciou com a família Schimit, e que muitas pessoas moradoras do próprio bairro desconheciam.

A corte carnavalesca de Santa Rosa.As princesas Tainara e Amanda, a rainha Ariane Siqueira e o rei Momo Manoel Araújo. O

Secretário da Cultura Ângelo Zeni, Marlene Bamberg e a rainha de 2011.

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SANTA ROSA • fevereiro de 2012Geral