jornal cruzeiro março/2012

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Março de 2012 Ano 2 • Edição 24 Feira do Peixe A 20ª edição da feira será no dia 04 de abril 4 Inspeção Sanitária Santa Rosa busca adesão ao SISBI 9 Apicultura O beneficiamento do mel 8 AMIGAN Feira de adoção é sucesso 6 Saúde Fisioterapia e doenças ocupacionais 5 dentista Consultório Odontológico Consultório Odontológico 3 Entrevista O uso das energias limpas

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Edição Março/2012

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Page 1: Jornal Cruzeiro Março/2012

DISTRIBUIÇÃO GRATUITASANTA ROSA• Março de 2012 Ano 2 • Edição 24

Feira do PeixeA 20ª edição da feira será no dia 04 de abril

4

Inspeção SanitáriaSanta Rosa busca adesão ao SISBI

9

ApiculturaO beneficiamento do mel

8

AMIGANFeira de adoção é sucesso

6

SaúdeFisioterapia e doenças ocupacionais

5

impermeabilizantes

Nossa marca é proteger sua obra.

TOPTOP

dentista

ConsultórioOdontológicoConsultórioOdontológico

3 EntrevistaO uso das energias limpas

Page 2: Jornal Cruzeiro Março/2012

SANTA ROSA • Março de 20122 Geral

Em Brasília, 24 horas Carlos Leite de Oliveira (Zé)[email protected], trabalha em Brasília.

Alexandre Luis Thiele dos Santos

Advogado especialista em Direito Civil Lato SensuOAB/RS [email protected]

RetornoDepois de um mês afas-

tado, por razões de férias, retomamos nossa coluna mensal no Jornal Cruzeiro. O ano político promete ser quente em todo o país por conta das eleições munici-pais.

Eleições IA cada quatro anos os

eleitores brasileiros vão às urnas para escolher os seus prefeitos e vereadores. São mais de cinco mil municí-pios que experimentam e aperfeiçoam os instrumen-tos democráticos colocados à disposição do cidadão para eleger o seu represen-tante. É assim que acontece nas democracias represen-tativas.

Eleições IIE os pré-candidatos a

prefeito começam o ano a todo vapor, afinal, outubro está logo ali. São sete meses para costurar as alianças, escolher os candidatos, montar as estratégias e correr atrás dos votos. Até hoje a democracia, via esco-lha de candidatos, tem sido a melhor fórmula testada para que os cidadãos pos-sam eleger os seus repre-sentantes. Apesar de todos os problemas do sistema eleitoral, ainda assim é me-lhor elegermos nossos polí-ticos do que qualquer outra forma de poder autoritário. O pior regime é aquele que oprime a cidadania e as li-berdades democráticas. O Brasil suplantou esse mo-delo em 1985.

Orlando em Brasília Tive a oportunidade de

almoçar com o prefeito Orlando Desconsi e com a presidenta da Fundação Municipal de Saúde, Karina Kucharski. Ambos estive-ram em Brasília para buscar ainda mais recursos a diver-sos projetos que estão em desenvolvimento em Santa Rosa e outros que estão por se iniciar. O prefeito ressaltou a construção de um posto de saúde que será construído na vila Júlio de

Oliveira, ao lado da creche nova. Um investimento importante de mais de 400 mil reais que irá revolucio-nar o atendimento de saú-de em boa parte do bairro Cruzeiro. Orlando ainda destacou que a operação para consertar as vias esbu-racadas em Santa Rosa está em curso.

AposentadoriaUma amiga escreveu no

seu facebook: “A maior par-te da dívida (da Previdência Social) vem da previdên-cia pública. São 950 mil servidores aposentados e pensionistas, civis e mili-tares e um rombo de R$ 60 bilhões. No INSS, são 25,2 milhões de aposentados e pensionistas e um rombo bem menor: R$ 35 bilhões.” “Perdoem-me todos os ami-gos e familiares servidores, mas não é justo mesmo! Parabéns ao governo e à oposição por aprovarem o Funpresp!”. Resumindo é isso: foi aprovado o novo fundo para aposentadoria de servidores públicos – para os que entrarem no serviço público a partir da publicação da lei. Ou o governo fazia isso ou as fu-turas aposentadorias esta-riam comprometidas. Para quem já é servidor público federal não muda nada. A regra valerá somente para os novatos. Justiça feita.

Bohn Gass ascendeEstá sendo meteórica

a ascensão do deputado federal Elvino Bohn Gass (PT) nos trabalhos na Câ-mara dos Deputados. Bohn Gass entra no segundo ano de seu mandato e já assume a vice-liderança da bancada do PT que tem 86 deputados. Ao sintonizar a TV Câmara o telespec-tador poderá ver o santo--cristense orientando a posição da bancada do PT nas votações em plenário. Bohn Gass sempre foi um parlamentar competente e com firmes compromissos éticos. Merece. A região ganha com isso, evidente-mente.

COMPRA E VENDA IMOBILIÁRIA: Você Tomou as Devidas Precauções?

Os incentivos financeiros impulsionam significativa-mente o mercado imobiliário e nele aventuram-se inú-meros negociadores e intermediadores, cuja falta de co-nhecimentos jurídicos e de produto é preterida diante da expectativa do fechamento de um bom negócio. Alguns dão sorte, mas nem sempre é assim. Nos últimos tem-pos, intensificaram-se os negócios cuja conclusão (ou melhor, solução) se dá no Judiciário. Não é para menos. Boa parte das pessoas tendenciam a realizar negócios sem tomar as devidas precauções para minimizarem ao máximo os riscos (seja por hábito, desconhecimento, ou por confiarem demais no intermediador inexperiente). Neste viés, pertinente atentar para alguns cuidados, a fim de que seu sonho não se transforme num “abacaxi espinhoso para descascar”. Antes de fechar o negócio e adiantar qualquer quantia do pagamento, percorra os seguintes passos:

1. Se fores realizar o negócio por intermédio de al-guém, procure um corretor ou empresa credenciado(a) pelo CRECI/RS. E isto não basta. Verifique se o profis-sional possui um conhecido histórico de experiência e boa atuação no mercado imobiliário. Procure se infor-mar sobre o corretor/empresa: como em qualquer ramo, há maus profissionais no mercado. Evite especuladores não estabelecidos ou que sequer aparecem no contra-to de compra e venda: se ocorrer algum problema, você terá dificuldades de chamá-lo à responsabilidade. Exija a credencial (registro) do corretor de imóveis (se for o caso, ligue para o CRECI/RS - fone: (51) 3220-1588).

2. Caso não possua conhecimentos técnicos de pro-duto, faça-se acompanhar de profissional experiente, como engenheiro, arquiteto, ou, no mínimo, construtor de sua confiança, capaz de detectar problemas estrutu-rais, de infiltrações, custos para a construção sobre de-terminado terreno, etc. Na hora da reforma ou da obra, verá que uma compra “no escuro” pode lhe sair bem mais caro do que pensava.

3. Certifique-se de ter analisado a matrícula atuali-zada e as certidões negativas de ônus e ações junto ao Registro de Imóveis. O imóvel deve estar livre e desem-baraçado, sem qualquer restrição como penhora, hipo-tecas, etc. Caso constar algo nesse sentido, o imóvel não poderá lhe ser transferido.

4. IMPORTANTÍSSIMO: Não basta apenas verificar a documentação junto ao Registro de Imóveis. Dirija-se até a Prefeitura Municipal, Secretaria da Fazenda do Es-tado, Receita Federal, Forum Estadual, Justiça Federal e Vara do Trabalho para verificar a existência ou não de dívidas fiscais ou processos judiciais sobre o imóvel ou vendedor. Em janeiro de 2011 o Superior Tribunal de Justiça - STJ publicizou decisão judicial que passou a orientar as subseqüentes: pela qual não se aplica a sú-mula 375 - STJ às execuções fiscais, ou seja, não se pre-sume a boa-fé do comprador nos casos em que, à data da compra e venda, o ente administrativo (município, estado ou união) já tiver inscrito o débito tributário em dívida ativa. Desta forma, a simples inexistência de registro de penhora na matrícula do imóvel não é pro-va suficiente de que o bem se encontra livre de ônus. Caso existam dívidas tributárias já inscritas, acredite: em eventual execução fiscal, você perderá o bem adqui-rido para o ente administrativo, ainda que provar não ter previamente sabido dos débitos. Em suma, a fraude à execução restará configurada e o imóvel responderá, primeiramente, pela dívida fiscal. Depois, só lhe resta-rá cobrar os prejuízos do vendedor, se encontrar algum bem para garantia de seu crédito.

Ademais, verifique a existência de processos judiciais (execuções, cobranças, ações indenizatórias, adjudi-catórias, usucapiões, etc) e o respectivo andamento, pelos quais o imóvel pode responder pela ação. Evite discussões de direitos ou com credores privilegiados. Você pode buscar informações nos sites www.tjrs.jus.br; www.jfrs.jus.br; www.receita.fazenda.gov.br; www.sefaz.rs.gov.br; www.trt4.jus.br; www.santarosa.rs.gov.br. Para melhor certificação, compareça pessoalmente aos departamentos ou exija tais documentos de seu cor-retor.

5. Não sendo o caso de compra de terreno, certifique junto à prefeitura municipal de que o prédio esteja com sua planta/licenciamento atualizada(o). A grande maio-ria das pessoas não tem o hábito de regularizar imóveis ou averbar modificações/ampliações. Acredite: isto vai barrar a transferência do bem para você, pois se terá de fazer tais regularizações previamente à transferência, e custando mais caro do que o normal. Caso seja este o caso, haverá dívida pendente, também, junto ao INSS, o que terá de ser verificado.

6. Tendo se certificado de estar toda a documentação conforme, não deixe de formalizar o contrato de ven-da e autenticá-lo no cartório de títulos e documentos. Lembrando que “cada negócio é um negócio” e um con-trato modelo/padrão (de internet, livrarias, etc) não vai especificar as particularidades da compra e venda que você está realizando (principalmente de acordo com as medidas que fizerem necessárias para a concretização do negócio). Ressaltando que tudo aquilo que já estiver adequadamente previsto em contrato ameniza eventu-ais discussões.

7. Se mesmo após tomar todas as prevenções acima, ainda assim tiveres dúvidas quanto à segurança do ne-gócio, procure seu advogado e submeta a documentação para análise. Poderá ser detectado problema de ordem legal antes não visto. Haja pela prevenção: esta sempre vai custar mais barata do que uma briga judicial e seus reflexos.

8. O contrato de compra e venda não basta (não acre-dite se alguém tentar lhe convencer do contrário): faça a escritura pública de transferência e leve-a a registro no cartório de registro de imóveis, apostando a compra e venda em seu nome na matrícula do bem. Já prevê o Código Civil, em seu art. 1.245, que a propriedade é transferida com o registro do contrato no Registro de Imóveis. Se você não fizer isto, poderá correr o risco de perder seu dinheiro e ficar somente com um contrato na sua gaveta (esperando para cobrá-lo, se encontrar bens no nome de quem lhe deve).

9. Os ditos “negócios casados” sempre são de maior risco (nestes casos, não abra mão de uma assessoria qualificada). Evite comprar outro bem contando com o recebimento de prestação do imóvel que vendeu: se você não receber para pagar pelo bem que comprou, o primeiro executado/cobrado pode ser você.

Não conte com a sorte, se inteire do negócio que está realizando e proteja-se de potenciais problemas, prin-cipalmente, se a compra representar o investimento de uma economia de uma vida de trabalho. Um negócio “nas escuras” pela emoção da compra do sonhado imó-vel não vale sua paz e tranqüilidade.

Aos que compraram e registraram o imóvel em seu nome, tranqüilizem-se. Àqueles que ainda não registra-ram e o negócio está se mostrando “truncado”, calha a pergunta: você tomou as devidas precauções?

Page 3: Jornal Cruzeiro Março/2012

SANTA ROSA • Março de 2012 3Entrevista

As energias limpasA energia está sendo

pensada de várias ma-neiras. A idéia é a produ-ção de energia por meio de fontes inesgotáveis e que não causem im-pacto negativo no meio ambiente. Atualmente existem várias fontes de energia, entre as quais as produzidas pela quei-ma de carvão e petróleo – combustíveis fósseis -, energia produzida por hidrelétricas, e as ener-gias limpas, assim cha-madas aquelas energias cuja produção não causa impacto ambiental nem geram poluição, como as energias solar e eólica.

É nessa última op-ção que Moacir Loca-telli, dono da meta-lúrgica Fratelli inves-te. E seus estudos já mostram resultados animadores. Segun-do Moacir, está perto o momento em que teremos empresas, indústrias e até resi-dências autosuficien-tes em produção de energia, ou seja, irão gerar a energia que necessitam.

Microusinas geran-do energia a partir da força dos ventos ou dos raios solares já são uma realidade. A Fratelli está em tes-tes com dois modelos de geradores, e proje-ta ainda um sistema híbrido, com aprovei-tamento simultâneo das energias solar e eólica.

Os projetos, em tes-tes, estão em fase de ajustes finais e coleta de dados de sua capa-cidade geradora, da-dos estes que depen-dem das condições climáticas de cada re-gião como o compor-

tamento e orientação dos ventos e a média de insolação anual.

Ao Cruzeiro, Moacir explica seus projetos e projeta um futuro animador, com ener-gias limpas e mais ba-ratas.

Energia Eólica

A Fratelli está de-senvolvendo um pro-jeto junto com a uni-versidade federal de Santa Maria, em que já está sendo testado um equipamento ge-rador de energia eóli-ca, na escola Técnica Evangélica de Panam-bi. Em Santa Rosa Moacir está desenvol-vendo um outro mo-delo de aerogerador, mais propriamente, um aerogerador de corrente contínua, também chamado gerador isolado, que é o tipo de gerador que permite que se armazene a energia em baterias, permi-tindo que os locais

não abastecidos por concessionárias pos-sam gerar seu própria energia. É o tipo in-dicado para fazendas e locais afastados. A energia de corren-te alternada, outro modelo, é indicada quando a energia ge-rada será alocada na rede pública.

A Fratelli participa do projeto e fornece o material para cons-trução do gerador que está a cargo de técnicos da universi-

dade. Tão logo esteja pronto será testado em Santa Rosa.

Energia Solar

A energia solar é produzida a partir de células fotovoltaicas que são as responsá-veis por transformar energia solar em ele-tricidade. Atualmen-te o índice de apro-veitamento de uma célula é de até 19% de transformação da energia solar em ele-

tricidade, e o mundo inteiro dedica-se a pesquisas para me-lhorar este índice e, diga-se, tem-se obti-do sucesso.

A energia solar pode ser usada ins-tantaneamente como também pode ser ar-mazenada em acu-muladores – baterias – para uso posterior. Moacir cita sua pró-pria empresa, cujo escritório é abasteci-do com energia solar.

Atualmente, o siste-ma de células fotovol-táicas está em teste na empresa, e um dos testes do projeto é um levantamento es-tatístico dos períodos de insolação, que já vem sendo medido a mais de um ano. “Não é avaliando a insola-ção em alguns meses do ano que teremos a média de insolação anual de uma região”, diz Moacir, “e este le-vantamento estatís-tico é primordial para que possamos dizer qual a eficiência do equipamento e quan-to de energia ele vai gerar. É um trabalho diário, de anotações precisas, que levam em conta períodos de sol e chuva. A anota-ção estatística des-ses eventos, para ser mais confiável, re-quer pelo menos três anos de observação. Temos, neste estudo, o levantamento da produção de energia diária das placas sola-res, mas precisamos de um tempo mais prolongado para po-dermos afirmar qual sua produção média de energia. Este são os dados que permi-tirão dizer, com boa precisão, quantas

placas uma residência precisa instalar para disponibilizar 100% da energia que ela ge-ralmente consome.”

A previsão é que dentro de poucos anos teremos prédios autosuficientes em energia.

Equipamentos hí-bridos

Moacir relata que estão trabalhando fortemente em um projeto que visa a construção de equipa-mentos híbridos, que permitam a captação tanto de energia so-lar quanto eólica. “O desenvolvimento de equipamentos para captação de energia eólica são mais de-morados para serem testados, por serem mecanicamente mais complexos”, explica.

Legislação

“Ainda não há uma legislação que regule a instalação de uma micro usina de ener-gia. Não é proibida a instalação, por quem quer que seja, em em-presas, indústrias ou residência, mas a re-gulamentação ainda não existe. O governo deverá criar o setor chamado de micro Geração de Energia, que,” continua Mo-acir, “irá mexer com as regras de forneci-mento e distribuição de energia no país, transformando cada residência do país em uma micro usina de energia elétrica.”

A idéia é usar ener-gia limpa e barata, poupando nosso meio ambiente. Amém.

Moacir segurando um modelo do aerogerador

Placas solares

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SANTA ROSA • Março de 20124 Geral

A Administração Mu-nicipal, através da Secre-taria de Meio Ambiente e Saneamento, recebeu da empresa Mugica mais um caminhão adaptado para recolhimento do lixo seco dos contêine-res.

Segundo o Secretário de Meio Ambiente e Sa-neamento, Luis Girar-don, “a adaptação desse caminhão se fez neces-sário devido ao volume de lixo seco que é reco-lhido”.

Até então, a empre-sa tinha um caminhão adaptado para recolher o lixo seco e o orgânico dos contêineres, a partir de agora, será um cami-nhão para recolher con-têineres de lixo seco e um para contêineres de lixo orgânico.

Dos sete caminhões

Prefeitura adquire mais um caminhão de lixo seco

Feira do Peixe 2012

Claudemir Gil-berto Ames, enge-nheiro agrônomo da Emater é o pre-sidente da Feira do Peixe de 2012 de Santa Rosa que, em sua 20ª edição, já é uma tradição da cidade. Claudemir pretende dar conti-nuidade à qualidade dos peixes ofereci-dos pelos feirantes.

A feira é um even-to que tem a parti-cipação da Emater, da Prefeitura Mu-nicipal, da Associa-ção Aprorosa com a colaboração de diversas entidades e empresas da cidade com o fornecimento de gelo e câmaras frias para armaze-namento dos peixes.

A maior parte da produção vem de produtores de Santa Rosa, mas também é possível encon-trar peixes de rios oriundos de entre-postos de pescados, que são abastecidos por colônias de pescadores organi-zados, de cidades ribeirinhas.

Toda a produção vendida tem garan-tia de qualidade da Emater que visto-ria e acompanha os açudes de todos os produtores inscritos para participar da feira.

Mas para Claude-mir, a feira vai além do evento anual que de vendas de peixes por ocasião da pás-coa. Ele aponta ou-tros quatro grandes objetivos que a feira do peixe almeja al-cançar e pelas quais a Emater vem tra-balhando junto aos

Claudemir Gilberto Ames

produtores e consu-midores que são a difusão do consumo de peixe, a produ-ção de pescado em açudes, a conserva dos pesqueiros na-turais e o aumento dos depósitos de água.

A Emater e os produtores buscam ampliar o consumo da carne de peixe, difundido seu va-lor nutritivo e os benefícios de suas proteínas, mais benéficas que das carnes vermelhas, e amplamente de-fendida pela classe médica. Na feira, geralmente são apresentadas outras formas de consu-mo da carne, como lasanhas, pastéis e pizzas que visam ensinar e sugerir as várias alternativas de uso e consumo do pescado.

A produção de peixe em açudes tem o propósito de inserir uma renda viável aos produ-tores, aumentando a produtividade de

sua propriedade. Esta intenção está intimamente ligada com a conservação dos pesqueiros na-turais.

Com a demanda de pescado, e havendo pouca oferta de pei-xes criados em açu-des, os peixes de rio forma os mais con-sumidos, com isso o peixe escasseou e a pesca está cada vez mais difícil. A manobra agora é produzir peixes em tanques – açudes – evitando dizimar a população nativa, permitindo a recu-peração dos nossos rios.

A quarta ques-tão defendida pela Emater é o aumento da quantidade de reservatórios de água, em forma de açude que, além de permitir a criação de peixes, vem au-xiliar os pequenos produtores em pe-ríodos de estiagem, disponibilizando água para a produ-ção leiteira, lavou-ras e pomares.

utilizados para recolhi-mento do lixo na área urbana de Santa Rosa, um recolhe lixo seco dos contêineres, um lixo or-gânico dos containeres, quatro recolhem o lixo orgânico e um o lixo seco.

A Secretaria solicita

que a comunidade con-tinue colaborando com a separação do lixo e lem-bra, que quando tiver vidros quebrados, esses devem ser bem isolados com papéis, pois muitos acidentes já aconteceram com os coletores, apesar da proteção utilizada.

Adefisa adia eleiçõesNo dia 29 de fevereiro,

conforme marcado deve-ria acontecer a eleição da única chapa apresentada em tempo hábil para a di-retoria da ADEFISA.

No entanto o fato da diretoria anterior que tinha como presidente Egon Schittler não apre-sentar a prestação de contas da gestão 2011,

levou a única chapa a su-gerir a Assembléia Geral o adiamento das eleições, até que a situação fique esclarecia.

Importante lembrar que a ADEFISA é uma en-tidade que já existe desde 1986 e presta um rele-vante serviço às pessoas com deficiências físicas de Santa Rosa.

Possui um quadro de mais de 200 associados disponibiliza uma estru-tura avaliada em mais de 400.000,00 (quatrocen-tos mil reais) com sala equipada de informáti-ca, padaria, marcenaria e outras, com convênios e parcerias diversas que fortalece as atividades da mesma.

COMUDICAS alerta para prazo de solicitação da declaração para dedução no Imposto de Renda

O COMUDICAS (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente), comunica aos contribuintes que fizeram sua doação ao FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCETE - FUNDICA, que o prazo para solicitação da declaração para dedução no Imposto de Renda encerra no dia 20 de março de 2012.

O Pedido dever ser feito com a cópia do depósito bancário para fornecer a sua declaração em tempo hábil para a dedução no seu Imposto de Renda. Envie uma cópia do depósito ao COMUDICAS junto à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, na Rua Minas Gerais, nº 86, com a secretária administrativa Adriane Lorenz.

O COMUDICAS agradece a colaboração de todos os doadores e comunidade pelo apoio e adesão nesta campanha de doação de parte do seu Imposto de Renda em prol das crianças e adolescentes. Mais informações pelo telefone 3512-9318.

Page 5: Jornal Cruzeiro Março/2012

SANTA ROSA • Março de 2012 5Saúde

A fisioterapia no tratamento de doenças ocupacionais

os fisioterapeutas Luciane Ostapiuk e Franciny Girardon

Aplicação do TENS em paciente com bursite

Luciane Ostapiuk e Franciny Girardon –

Fisioterapeutas.

A LER – Lesão por Esforço Repetitivo - refere-se a um conjunto de doenças que atingem principalmente os membros superiores, ata-cam músculos, nervos e ten-dões provocando irritações e inflamação. É geralmente causada por movimentos repetidos e contínuos com consequente sobrecarga do sistema musculoesqueléti-co. O esforço excessivo, má postura, stress e más con-dições de trabalho também contribuem para apareci-mento da LER. Dentro da LER existem várias doenças entre as quais tenossinovi-te, tendinites, epicondilite, síndrome do túnel do carpo e bursite.

As principais vítimas são digitadores, publicitários, jornalistas, bancários e to-dos os profissionais que têm o computador como companheiro de trabalho. Outros profissionais que dependem exclusivamen-te dos membros superio-res para trabalhar também são grandes alvos da LER, mas ela pode afetar mem-bros inferiores também. Além da LER existe a DORT. LER é a designação de qual-quer doença causada por esforço repetitivo e DORT é o nome dado as doenças causadas pelo trabalho. Al-guns especialistas e entida-des preferem, atualmente, denominar LER por DORT ou ainda LER/DORT.

Embora não haja no Bra-sil controle do Instituto Na-cional de Seguridade Social (INSS) sobre prevalência de LER, alguns estudos re-gistram que as LER ocu-pam o primeiro lugar entre as doenças ocupacionais,

acompanhando a tendência mundial de aumento da in-cidência desses distúrbios, portanto, deve ser preocu-pante o número de pacien-tes com essas lesões.

O termo DORT foi adota-do no Brasil de acordo com a Norma Regulamentadora do Sistema Único de Saúde (NR - SUS), em 1998, sendo designada a sigla como Dis-túrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.

Os sintomas da LER em geral são dores nas partes afetadas. A dor é semelhan-te à dor de reumatismo ou de esforço estático. Há for-migamentos e dores que dão a sensação de queima-dura ou às vezes frio loca-lizado.

As possíveis causas das lesões por esforços repetiti-vos são:

- Aumento da carga de trabalho.

- Movimentos repetitivos em grande velocidade. - Posturas inadequadas.- Sobrecarga de grupos

musculares.- Ausência de pausa na jornada de trabalho.- Exigência de produtivi-dade.- Imobiliário inadequado.- Jornada dupla ocasiona-

da pelos serviços domés-ticos.- Atividades esportivas que exijam grande esfor-ço dos membros superio-res. - Compressão mecânica das estruturas dos mem-bros superiores. - Jornada de trabalho prolongada.- Falta de orientação de profissional de segurança

e ou medicina do traba-lho.- Postura fixa por tempo prolongado.- Pressão em cima do em-pregado para aumentar a produção.

Uma das funções da fi-sioterapia é atuar na pre-venção das lesões, e para isso é necessário que haja um trabalho prévio com os trabalhadores no sentido de orientar e corrigir posturas no trabalho. Este trabalho prévio, no entanto, é bas-tante raro, embora seja de fundamental importância na prevenção de lesões.

Algumas empresas já trabalham com prevenção, porém, o que se vê são tra-balhadores sobrecarregados pela necessidade de aumen-to de produção. A sobrecar-ga e o aumento do ritmo de trabalho contribuem significativamente para o surgimento de lesões. Sem a orientação correta da postura funcional de cada trabalhador os riscos são iminentes e os prejuízos inevitáveis.

Os trabalhadores afas-tados geram gastos com diagnóstico – EXAMES - e tratamento, consequente-mente, sobrecarregam as instituições previdenciárias com indenizações e apo-sentadorias, causando um enorme impacto social e fi-nanceiro para a sociedade, sem levar em consideração

a questão primordial: os di-ferentes aspectos da saúde desse trabalhador adoecido. Desta forma, as LER/DORT mostram-se mais do que um conjunto de doenças do trabalho, evidenciando grande patogenicidade so-cial em um novo ciclo de desenvolvimento e crise do modo de produção capita-lista,

Um levantamento esta-tístico inédito feito pelo jornal O Globo usou as es-tatísticas de auxílio-doença da Previdência Social e mostrou um número supe-rior a 130 mil afastamentos do trabalho por ano devido às LER/DORT. Apesar de ser um número alarmante, esta estatística considera somente os trabalhadores formais, aqueles que pos-suem carteira assinada.

Essas afirmações são im-portantes para o conheci-mento geral da gravidade das LER.

Vamos entender agora como a Fisioterapia ajuda a tratar essas lesões:

Quando falamos em LER o primeiro passo para pre-venção e tratamento é a co-nhecida Ginástica Laboral que é feita nas empresas. É uma série de alongamentos e exercícios leves realizados com os funcionários, geral-mente num período entre 12 a 15 minutos diariamen-te ou três vezes por semana. Tal prática tem se mostrado

muito eficiente, aliviando dores e dando mais confor-to aos trabalhadores.

O paciente que é diag-nosticado com LER, por seu médico, é encaminhado ao fisioterapeuta. Neste mo-mento se realiza a avalia-ção, análise das causas da lesão, rotina de trabalho do paciente, locais onde ele sente dor, o tempo que ele se queixa de desconforto na região, entre outras.

O fisioterapeuta traça en-tão o plano de tratamento desse paciente, com aplica-ção de terapia analgésica, antiinflamatória, cinesio-terapia (exercícios e alon-gamentos), hidroterapia e principalmente orienta-ções para que este paciente mude sua postura no tra-balho e realize os exercícios e alongamentos tanto em casa como no trabalho.

O paciente será encami-nhado pelo médico para a fisioterapia, podendo ser realizada as sessões de fi-sioterapia pelo SUS e outros convênios. Quando pelo SUS o paciente terá que au-torizar a solicitação na Fun-dação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR), sendo autorizada é só ir à clínica e marcar o dia do atendimento. Com outros convênios a solicitação tam-bém é realizada pelo médico e o paciente terá que autori-zar o pedido na empresa do convênio.

Victoria Nardes Trofóloga CRT: 4565

A cefaléia e a dor de ca-beça em geral, leve, mé-dia ou aguda.

A enxaqueca é um tipo especial de dor de cabe-ça, aguda e palpitante, que surge de forma súbi-ta, algumas vezes acom-panhadas de náuseas, vômitos e em muitos ca-sos até de transtornos de visão.

Causas: As causas da cefaléia são inúmeras, as quais podem se manifes-tar desde uma simples indigestão estomacal até as mais graves como o alerta de lesões ou de um tumor cerebral grave, alergias crônicas, ten-sões nervosas, estresse, TPM- menstruações do-lorosas e muitas outras situações.

No tratamento tro-foterápico preventivo costuma-se sugerir em primeiro lugar o uso abundante de água pura, sucos naturais sem açú-car, verduras de folha-gem ásperas e escuras, e uma alimentação rica em legumes crus. Propõe-se antes de tudo uma de-sintoxicação orgânica e a redução progressiva de bebidas alcoólicas, cho-colates, carnes defuma-das, bebidas gaseificadas e estimulantes, açúcar refinado, gorduras e fru-tos cítricos.

Mas antes de tudo não se deve esquecer de visitar o seu medico regularmente e fazer os exames necessários para o diagnóstico.

“A vida a saúde e a educação começam na alimentação.”

Cefaléias e enxaquecas. Qual é a diferença?

Page 6: Jornal Cruzeiro Março/2012

SANTA ROSA • Março de 20126 AMIGAN

AMIGAN em defesa da VIDA.

AMIGAN INFORMAA próxima feira de ado-

ção será no dia 17 de março na Agropecuária Cruzeiro, na Av. flores

da Cunha nº 1129.

Adotar é um ato de amor.No dia 17 de fevereiro, na empresa Hermanns foi realizada mais uma feira de doação de ani-mais domésticos. A feira foi um sucesso,foram doados 25 cachorros e 01 gato.Entre as adoções no dia, queremos salientar e agradecer em especial duas pessoas . Senhora Inês Artus, que assumiu a guarda de uma cachorrinha adulta, que já participou de algumas feiras sem resultado positivo de adoção. Também adotou dois filhotes. E a Senhora Bruna Etiara V. dos Santos, que adotou três filhotes que inspiravam maiores cuidados.A AMIGAN, comunica à comunidade que recebeu a quantia de R$ 5.000,000 designados pela pro-motoria.Também comunicamos que neste mês de março a ONG estará elegendo a nova diretoria.

Este cachorrinho foi abandonado dentro do rio Pessegueirinho e ficou três dias em contato com as águas poluídas, de odores fétidos, e com ferimentos na cabeça. Muito arredio, não deixava que as pessoas que tentaram salvá-lo se aproximassem. O máximo que se conseguiu foi deixar alimento para que o animal não enfraquecesse muito. O fato foi denunciado à AMIGAN, que realizava uma feira de adoção. Imediatamente algumas integrantes da ONG foram efetuar o resgate do animal. Quando lá chegaram a viatura do Corpo de Bombeiros também estava no local.

Com muita alegria a AMIGAN conseguiu cumprir mais uma tarefa.

O cachorro, após resgatado, foi levado à agropecuária Quatro Patas para avaliação e recebeu o atendimento necessário pelo Veterinário Carlos Gindri.

Felizmente o bem está sempre presente, reparando as más ações cometidas, e especialmente neste caso o anjo acolhedor do sofrido cão, foi Rodrigo Dechann, que o adotou e fez do cão seu fiel companheiro. Atualmente o cachorro está totalmente recuperado e feliz no seu novo lar.

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SANTA ROSA • Março de 2012 7Especial

Em uma noite des-sas nos reunimos, velhas amigas, para entre outras coisas saborear um gostoso jantar com direito a sobremesa. Bebericar uma cerveja geladi-nha, ouvir boa mú-sica, colocar a fofoca em dia e recordar, não para deprimir mas para alegrar.

A conversa se de-senrolava entre uma lembrança e outra – imagine várias mu-lheres falando ao mesmo tempo - , mas por incrível que pa-reça, conseguíamos nos entender. Nós, mulheres, temos este dom.

Percebemos o quan-to o nosso bairro cres-ceu e desenvolveu-se na maioria das áreas. Temos um bom co-mércio, temos indús-trias, bancos e então nos veio a nostalgia por percebermos que no setor cultural e en-

Saudoso passado.

tretenimento o bairro deixa a desejar. Nos-sas famílias e nossos jovens pouco têm de entretenimento.

No auge da nossa juventude, tínhamos entre outras opções um cinema, e era in-clusive o melhor do interior do estado, e dois clubes, que nos

ofereciam diversão. E quando não havia programação nos reu-níamos em nossas casas. E nessas lem-branças afloraram com destaque a uma mulher, uma mãe que nos acolhia sempre. Dona Ema Zulke.

Queremos prestar nossa homenagem à dona Ema.

Dona Ema, mulher de fibra, à frente do seu tempo, guerreira lutadora, trabalha-dora e principalmen-

te acolhedora e um pouco mãe de todos, colocava sua casa, e mais precisamente uma área que pos-suía nos fundos de sua residência para nos encontrarmos, dançarmos, ouvir as boas músicas da épo-ca, e também namo-rar. Tudo dentro dos

limites que a época exigia.

Queremos muito mais do que homena-geá-la, agradecer pela sua disponibilidade, acolhimento e ousa-dia, coragem e amor, que deu a todas nós, pelos momentos de lazer que nos propor-cionou, pelo acompa-nhamento em nossos encontros e pela con-tribuição para que ti-véssemos muitos mo-mentos de descontra-ção e alegria em nos-sa juventude.

No mês da mulher, é justo que se diga: Obrigado Dona Ema.

O jornal

Cruzeiro ho-menageia a todas as

mulheres que, com sua fibra, dedicação e amor ajudam a construir este

país e são o esteio de todas as famílias.

A Solidão.

Elaine Lilli Fong

Alguma vez você já se sentiu só? Você já procu-rou entrar fundo nesse sentimento de solidão para perceber o que acon-tece?

No vocabulário de lín-gua portuguesa a palavra “solidão” significa: estado de quem se sente ou está só.

A solidão é um estado interno, a princípio um sentimento de que algo ou alguém está faltando.

Uma sensação de sepa-ratividade e desconexão com algo ainda incons-ciente, sendo que numa visão espiritualista é a separação de Deus, Eu Superior, Self, Vida ou o Todo.

Atualmente, existem em algumas cidades mui-tas pessoas que já moram só e que apresentam um a vida bastante indepen-dente. Não podemos dizer que são pessoas solitárias, desde que elas se sintam em paz com essa situação. Entretan-to, o que se mostra é que o sentimento de solidão pode estar presente em qualquer lugar ou situa-ção. A pessoa pode sentir solidão durante uma fes-ta com os amigos, no tra-balho e até mesmo den-tro de casa com a própria família.

Cada ser humano vem sozinho ao mundo, atra-vessa pela vida como uma pessoa separada e morre finalmente sozi-nho. As fases de passa-gem pela vida física e para além dela trazem muitas experiências, onde tudo é passageiro e imperma-nente. As situações, os encontros e os fatos da vida surgem, permane-

cem por algum tempo e se vão.

Portanto, procure re-fletir quando estiver sen-tido solidão. Com o que você ainda está resistindo no seu momento atual? Existe algo que precisa partir e você ainda não percebeu ou não aceitou essa possibilidade?

A idéia da separação e do estar só é apenas uma ilusão, pois nada se vai totalmente e nada está separado. Ficará sempre a lembrança no qual con-tém toda a experiência e vivência ocorrida o que é muito rico.

Perceber que você está se sentindo só é muito importante para o seu crescimento. Utilize des-se sentimento como uma alavanca para assumir plenamente a sua vida, para agir a partir de si, for-talecer a sua base e seguir em frente, manifestando a sua própria força dentro dos seus objetivos.

Tenha a sua própria companhia, dê atenção, escute, e acolha aquilo que você é e manifesta. Seja o seu melhor amigo. A partir de então, você perceberá que a solidão deixará de existir natural-mente.

Programação da prefeitura para o mês da mulher

O Governo Municipal através do Gabinete da Vice-Prefeita e da Coor-denadoria de Políticas para as Mulheres organi-zou uma intensa progra-mação para comemorar o Mês da Mulher no município.

Mais de 50 diferentes atividades foram pen-sadas para contemplar todas as mulheres do município. As atividades iniciaram no dia 01 e seguem até o dia 31 de março. Todas as mulhe-res estão convidadas a

participar. A programação com-

pleta você pode confe-

rir no site do Cruzeiro www.cruzeironoticias.com.br.

Dona Ema Zulke

Page 8: Jornal Cruzeiro Março/2012

SANTA ROSA • Março de 20128 Ecologia

A produção e o beneficiamento de mel em Santa Rosa

JC- você tem um en-treposto de mel, pode-ria nos esclarecer como é seu funcionamento?

João - O entreposto, como o nome já sugere, é o local onde o produto é recebido. No caso do mel, que é classificado como origem animal, existe uma legislação a que temos que nos ade-quar. Eu construí um entreposto dentro das regras sanitárias que o projeto exigia.

João Cielo Thiele é apicultor e responsável pelo entreposto de mel, estabelecimento que recebe e beneficia o mel de acordo com as normas sanitárias.

João fala ao Cruzeiro de sua atividade e das dificuldades encontradas no setor.

João mostra um favo de mel pronto para ser centrifugado

Centrifugadora de mel

Temos a sala de rece-bimento das caixas de mel, que é o setor onde mel chega intocado, ou seja, dentro dos favos, sem ter sido tocado pela mão do homem. Chama-mos de área suja.

A outra etapa é a sala de desoperculação que é a retirada dos opérculos de alvéolos que estão re-pletos de mel.

A próxima sala é a de embalagem e expedição, onde embalamos o pro-duto e rotulamos. Nes-ta etapa o produto está pronto para a comercia-lização.

JC – Quem utiliza o entreposto?

João – Eu utilizo com minha própria produ-ção, e o Núcleo dos Api-cultores de Santa Rosa que beneficiam seu produto no meu entre-posto, que é o único na cidade. A matéria prima mel, já teve uma ativida-de bem maior. Éramos mais de 20 apicultores e atualmente somos 10. Isso reduz bastante o fluxo do produto no en-

treposto.

JC – Quais os motivos de tantas desistências?

João - São os mais va-riados. Para começar o ofício é difícil, e é neces-sário que cada apicultor se adeque às exigências da vigilância sanitária como, por exemplo, ter uma casinha dentro dos padrões exigidos para a retirada o mel. Não é aceito que se faça este procedimento em qual-quer lugar, com o galpão de sua propriedade. Isto é positivo para se ter controle de qualidade

do produto, mas coloco uma ressalva: todos os apicultores teriam que ser fiscalizados para que o mercado se estabili-zasse dentro dos valores de venda.

Acredito que outro fa-tor que estimula a desis-tência é a inexistência de uma política de in-centivo financeiro aos apicultores.

JC - Como está o con-trole de fiscalização do produto no mercado?

Deixa a desejar, hoje encontramos o mel sen-do vendido em potes sem rótulo. Isso indica que o produto não segue normas de fiscalização sanitária, sem exame latoratorial do produto atestando sua qualida-de, inclusive sendo ven-

Sala de recebimento do mel

dido em garrafas pet. Sem custo para bene-

ficiamento é claro que o produto é vendido mais barato, na maioria das vezes. Nós temos um custo maior até o produ-to chegar ao consumi-dor, mas nosso produto tem garantia de qualida-de para o consumo.

JC – Entre as dificul-

dades já colocadas exis-te outra?

João - Sim, a maior inclusive. É o custo do veterinário. Queremos deixar aqui o convite ao prefeito Orlando Des-consi, que sabemos ser incansável em atender as necessidades da co-munidade, das entida-des quando lhe solici-tam. Estamos aguardan-do uma visita ao nosso

Núcleo de Apicultores (antiga associação) que tem mais de 12 anos. A Dra. Marília do MAPA - Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abasteci-mento - os Veterinários do município, Dra. An-dréia, Dr. Jorge, e o Téc-nico Agrícola Pedro Fa-

brício nos fizeram uma visita. A Dra Marília nos deu muitas sugestões, que nos estimularam muito.

JC – Santa Rosa duran-

te muitos anos realizou a feira do mel. A quanto tempo já não acontece mais esta feira?

João - Pois é, quando criamos o Núcleo dos Apicultores iniciamos a realização da feira do mel, e já a três anos a feira não mais aconte-

ce. Penso que este é um evento importante para o setor e que os apicul-tores deveriam retomar esta feira que sempre acontecia na véspera do dia das mães.

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SANTA ROSA • Março de 2012 Geral 9

Boca no Trombone

Victória NardesTrofóloga CRT 44565

Lixeira é um recipiente público distribuído em abundância por toda a cidade de Santa Rosa, mas parece que grande parte dos munícipes tem medo de abrir e colocar o seu lixo lá dentro.

Preferem jogar no chão, na rua, nos parques e praças deixando os lugares por onde passam a sua marca registrada de sujões ou sujonas.

E o que mais me chama a atenção é que não são só as crianças. Observando bem de perto vejo pessoas de todas as idades procedendo desta forma.

Isso sem falar nos fumantes (nada contra), que muitas vezes descuidadamente, jogam os toquinhos de cigarro ainda acessos colocando os espaços em perigo de incêndio.

Outra coisa observada por min é que o povo reclama que o governo municipal não cuida da limpeza da cidade, mas se a cidade é feita por cidadãos e cidadãs educados, por que reclamar? É só acionar as mãos e colocar o lixo no seu devido lugar.

Povo educado, cidade limpa!

Há poucos dias em visita a uma cidade vizinha observei a limpeza e a

beleza das flores e dos espaços públicos muito bem cuidados.

É claro que eu não poderia deixar de dar o meu elogio por tão bela iniciativa. Mas a resposta que obtive não foi nada daquilo que eu esperava. Simplesmente recebi a seguinte resposta:

Desculpe-me por não poder dizer o mesmo da sua cidade. Que pena! Que lição de cidadania!

É por isso e por muitos outros motivos que eu faço um apelo a comunidade educada de Santa Rosa. Jogue o lixo na lixeira e terás uma

cidade muito, muito mais bonita.

Se cada um fizer a sua parte a mudança será vista por todos, e teremos prazer em olhar a nossa cidade.

Se você sabe o que é uma lixeira, para que serve e como funciona, então responda:

Jogar lixo no chão é falta de lixeira ou falta de educação?

Mande sua sugestão para o embelezamento da nossa cidade. Muito obrigada.

Estou de OlhoFom-Fom!

Marília Biermann Pin-to é médica veterinária e Fiscal Federal Agrope-cuário do MAPA – Mi-nistério da Agricultura, Agropecuária e Abasteci-mento, e esteve em San-ta Rosa para uma visita de orientação ao SIM – Serviço de Inspeção Mu-nicipal.

Ela explica como fun-ciona o sistema brasilei-ro de inspeção.

O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produ-tos de Origem Animal (SISBI-POA), que faz parte do Sistema Uni-ficado de Atenção a Sa-nidade Agropecuária (SUASA), padroniza e harmoniza os proce-dimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e seguran-ça alimentar.

Os Estados, o Distri-to Federal e os Municí-pios podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coorde-nador do SISBI. Para obtê-la, é necessário comprovar que têm condições de assegurar a qualidade e a inocui-dade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricul-tura.

Os requisitos e de-mais procedimentos necessários para a ade-são ao SISBI-POA já foram definidos pelo Departamento de Ins-peção de Produtos de Origem Animal (DI-POA) do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento (MAPA).

Também foram ins-tituídos gestores es-taduais para atuarem como técnicos de refe-rência junto às Supe-rintendências Federais de Agricultura (SFA), responsáveis pela di-vulgação e orientação aos serviços de inspe-ção interessados na adesão ao sistema.

JC - Como funciona o órgão de inspeção animal nos âmbitos municipal, estadual e federal?

Marília - A legislação brasileira determina que nenhum estabele-cimento industrial ou entreposto de produ-tos de origem animal poderá funcionar no país sem que esteja previamente registra-do no órgão de ins-peção e fiscalização competente. Adicio-nalmente, estabelece obrigatoriedade de fis-calização prévia, sob o ponto de vista indus-trial e sanitário, de todos os produtos de origem animal, comes-tíveis ou não-comestí-veis, sejam ou não adi-cionados de produtos de produtos vegetais.

A Lei 7.889/89 atri-bui ao Ministério da Agricultura a compe-tência de fiscalizar e realizar a inspeção sanitária e industrial nos estabelecimentos de produtos de origem animal que realizam comércio interestadual e/ou internacional, ao Estado, através do seu serviço de Inspeção, fiscalizar e inspecio-nar estabelecimentos que realizam comércio intermunicipal (res-peitados os limites ge-ográficos do Estado)e ao Município, nos estabelecimentos que realizam apenas o co-mércio municipal.

Com a adesão dos Serviços de Inspeção Estadual e Municipal ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produ-tos de Origem Animal, SISBI-POA, os estabe-lecimentos registrados nesses órgãos têm a prerrogativa de am-pliar a área de comer-cialização dos seus produtos de origem animal para todo terri-

tório nacional.

JC - Na sua visita de orientação ao municí-pio de Santa Rosa, qual sua avaliação e quais as necessidades para que o município consiga habilitar-se ao SISBI?

Marília - A verifica-ção prévia realizada no Serviço de Inspeção Municipal da Secreta-ria de Agricultura de Santa Rosa evidenciou deficiências estrutu-rais e nos procedimen-tos técnicos e admi-nistrativos que exigem correções e ajustes para assegurar a equi-valência e uniformi-dade com os demais serviços de Inspeção constituintes do SIS-BI/POA.

JC - O SISBI só con-templa estabelecimen-tos de grande porte ou também podem parti-cipar estabelecimentos de menor porte como, por exemplo, os que comercializam ovos e frangos coloniais?

Marília - O Sistema Brasileiro de Inspeção não exclui qualquer tipo de estabeleci-mentos. O que é im-prescindível é que o estabelecimento este-ja registrado no órgão competente – Serviço de Inspeção Estadual ou Municipal, e atenda seus requisitos sanitá-rios.

JC - Considerando que nosso município consiga sua adesão, existe uma política de incentivo financeiro?

Marília - A adesão ao SISBI-POA/SUASA não prevê repasse de re-cursos financeiros aos Municípios.

Santa Rosa busca adesão ao SISBI - Sistema Brasileiro de

Inspeção de Produtos de Origem Animal

Dra. Marília acompanhada Dr. Andréia e Dr. João, veterinários do município

Você sabe o que é uma lixeira?

Educação.

No Ministério da Educa-ção, acompanhado da Pre-sidente Karina, o Prefeito reforçou o pedido de reno-vação de reconhecimentos dos cursos de Administra-ção, Ciências Contábeis e Serviço Social, da regulari-zação do curso de Direito e do recredenciamento das Faculdades Integradas Ma-chado de Assis – FEMA. Além da renovação de cer-tificado de Entidade Bene-ficente de Assistência So-cial Sede da FEMA.

Juntamente com o Secre-tário Executivo José Hen-rique Paim Fernandes, eles manifestaram o interesse em implantar um curso

de medicina no município, considerando o histórico da saúde pública.

O encaminhamento re-cebido é que o município se aproprie de todos os passos técnicos para implantação do curso e entre em contato com a Universidade Federal

Fronteira Sul. Para o Prefei-to, esse é um tema de muito debate. “A Presidenta Dil-ma está empenhada na am-pliação de vagas”, afirma. Ainda, reforçaram o pedido de credenciamento de mais escolas do município no Programa Mais Educação.

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SANTA ROSA • Março de 201210 Geral

24º Musicanto repercute no Prêmio Açorianos de Música\2011

A Coordenação de Música da Secretaria Municipal de Cultu-ra de Porto Alegre\RS divulgou a lista com os indicados do Prêmio Açorianos de Música\2011 na cate-goria Disco, Menção Especial e o Home-nageado do Ano. As indicações para as de-mais categorias serão divulgadas no mês de abril.

O Prêmio Açorianos de Música é conside-

rado como o mais im-portante e significati-vo do RS, destacando os melhores traba-lhos do ano.

O fato que nos cha-ma a atenção é que em duas categorias o Musicanto está pre-sente através de com-posições que foram apresentadas no pal-co do 24º Musicanto Sul-Americano de Na-tivismo, realizado no ano de 2010.

Na Categoria Disco

no Gênero Regional o compositor Mauro Moraes concorre com o CD “Num Bolicho da Linha Melódica” composição premiada em 3º Lugar e Melhor Intérprete na voz de João de Almeida Neto no 24º Musicanto.

Na Categoria Ins-trumentista o mú-sico (gaita) Luciano Maia concorre com o CD “Talareando”, 15ª faixa do CD e DVD do 24º Musicanto.

Educação no trânsito

Quando o assunto é trânsito, a maioria das pessoas lembra de veículos, princi-palmente ônibus e carro. Mas, trânsito envolve o pedestre, que possivelmente é a peça mais impor-tante do trânsito. Basta o motorista sair do carro e vira um pedestre e aí toda a atenção é ne-cessária por parte do transeunte às regras de trânsito. Moto-ristas, motociclistas e ciclistas também devem estar atentos aos direitos dos pe-destres. Na legisla-ção do novo Código Brasileiro de Trânsi-to as novidades tra-zidas pela legislação foi justamente criar regras para pedes-tres.:

Em 2005, foi ini-ciada uma campanha pelo Departamento Estadual de Trânsito, cujo Slogan foi ‘Parar na Faixa é Sinal de Respeito à Vida’, esta campanha informou à população a im-

portância de utilizar a faixa de pedestres para atravessar com segurança e integrar motoristas, pedes-tres, ciclistas e moto-ciclistas.

Um aspecto muito importante que deve ser abordado é que o pedestre deve parar na calçada em fren-te a faixa e sinalizar estendendo a mão antes de cruzar as faixas onde não há semáforo ou deixar bem claro sua inten-ção de entrar na faixa de segurança. ( foto)

Isto é muito im-portante para haver o entendimento por parte do motorista, sempre entrar pela direita.

O motorista ao dar passagem para o pedestre na faixa não está apenas exer-cendo sua cidadania, está cumprindo com uma lei.

Um aspecto im-portante neste pro-cesso é o aspecto legal. Parar para o

pedestre é lei e seu d e s c u m p r i m e n -to constitui infra-ção gravíssima, com perda de sete (07) pontos na carteira e multa de R$191,33. Algumas dicas são fundamentais para motoristas e pedes-tres 

Sendo assim, sem-pre que chegar numa faixa, diminua a ve-locidade e preste atenção para ver se algum pedestre quer atravessar. Caso o pedestre estique a mão você deve parar, aguardar que ele cru-ze a faixa com segu-rança e depois siga em frente.   

Pedestre - A fai-xa é sua segurança, mas ter cuidado é necessário. Antes de atravessar, olhe bem para os dois lados e estique a mão para pedir passagem. Te-nha a certeza de que foi visto pelos moto-ristas e só atravesse com os veículos para-dos.

Está em desenvolvi-mento o processo de Planejamento de Usos da Água da Bacia Hidro-gráfica dos rios Turvo Santa Rosa Santo Cris-to, tendo como respon-sabilidade técnica o De-partamento de Recursos Hídricos - DRH e FE-PAM/SEMA/RS, sendo o Comitê de Gerencia-mento da Bacia Hidro-gráfica, responsável pela mobilização da socieda-de para participar deste processo e da gestão dos recursos hídricos da ba-cia.

O trabalho está dividi-do em duas fases: Fase A é a realização do diag-nóstico das característi-cas da bacia hidrográfi-ca quanto aos aspectos econômicos, sociais, ambientais, disponibili-dade hídrica, demanda pelo uso da água, usos e ocupação do solo. A Fase B é o enquadramento das águas por classe de uso, conforme resolução CONAMA 357/05, esta-belecendo que, confor-me o uso pretendido da água, esta deve ter uma qualidade.

Para a fase do enqua-dramento, a comunida-de da bacia hidrográfica vai ser chamada para manifestar a vontade de uso do recurso hídrico existente, para o em-basamento da votação dos representantes in-tegrantes no comitê de bacia, sendo estes 40% de representantes de usuários da água, 40% de representantes da so-ciedade civil organizada e 20% de representan-tes do Poder Público, do estado e da União. Todo esse processo é funda-mental para estabelecer dos usos e a qualidade desejada para a água em toda a bacia hidrográfi-ca.

O resultado deste pro-cesso de planejamento, após aprovação no Con-selho Estadual de Recur-sos Hídricos – CRH/RS, tornar-se-á legislação e deverá ser observado para os futuros empre-endimentos na bacia, bem como a renovação dos licenciamentos am-bientais.

O Comitê de Geren-ciamento da Bacia Hi-drográfica do rios Turvo Santa Rosa Santo Cristo, que abrange 52 municí-pios da região, convida a sua instituição para participar do processo de definição dos usos da água na bacia, através das Consultas Públicas.

12.03 – Santa RosaLocal: Auditório da

AMGSRRua Borges de Medeiros

504, 2º andar (próximo a praça da independência)

Horário: 14horasOs eventos pretendem

atingir os setores que utilizam a água, como: o de abastecimento pú-blico, esgotamento sani-tário, indústria, geração de energia, mineração, pecuária e agricultura. Por isso, é fundamental a presença dos sindica-tos rurais, cooperativas, associações comerciais e industriais, prefeituras, legislativo, ministério público, lideranças co-munitárias e empre-sariais, universidades, ONGs, membros do CBH TU SR SC e demais órgãos e pessoas inte-ressadas em discutir o futuro das águas.

O processo de plane-jamento dos recursos hídricos está sendo ela-borado através do Plano de Bacia Hidrográfica. A empresa ENGEPLUS Engenharia, foi con-tratada para apontar o cenário atual da bacia, por meio de estudos, le-

vantamentos e planeja-mento. Neste momento, o diagnóstico está con-cluído e inicia a fase da Mobilização Social.

Outras informações técnicas podem ser obti-das no site www.comite-turvo.com.

Municípios que devem participar:

Alecrim, Alegria, Boa Vista do Buricá, Bom Progresso, Braga, Cam-pinas das Missões, Campo Novo, Cândido Godói, Catuipe, Cerro Largo, Chiapetta, Coro-nel Bicaco, Crissiumal, Derrubadas, Doutor Mauricio Cardoso, Es-perança do Sul, Giruá, Guarani das Missões, Horizontina, Humaitá, Independência, Inha-corá, Miraguaí, Nova Candelária, Novo Ma-chado, Palmeira das Missões, Porto Luce-na, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Porto Xa-vier, Redentora, Roque Gonzales, Salvador das Missões, Santa Rosa, Santo Ângelo, Santo Au-gusto, Santo Cristo, São José do Inhacorá, São Martinho, São Paulo das Missões, São Pedro do Butiá, São Valério, Sede Nova, Senador Salgado Filho, Sete de Setembro, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Três de Maio, Três Passos, Tucunduva, Tuparendi, Ubiretama.

Por isso viemos convi-dá-lo a fazer parte deste processo, participando das reuniões de apre-sentação do diagnósti-co, onde os cerca de 373 mil habitantes, através das suas representati-vidades, irão escolher o uso e em conseqüência, definir as classes e pa-drões de qualidade de-sejadas para os recursos hídricos, da bacia.

DECIDINDO O FUTURO DAS ÁGUAS

Page 11: Jornal Cruzeiro Março/2012

SANTA ROSA • Março de 2012 11Geral

Valmir [email protected]

A ALIADA DO LIVRO

Até bem pou-co tempo, um assunto

dominava as rodas de conversa de nós escritores: o avanço da Internet. O receio de que a tecnologia iria tomar o lugar do livro, deixava nós todos com a pulga atrás da orelha. Pe-riodicamente eram realizados encontros, palestras e seminá-rios para debater o assunto.

 O que ninguém imaginava, é que com o decorrer do tempo essa ferramenta fosse se tornar a grande aliada do livro. A In-ternet hoje divulga e vende o nosso tra-balho, fazendo com que ele efetivamente chegue mais longe. Algumas editoras hoje comercializam praticamente todo o seu acervo por meio eletrônico. É a tecnologia a serviço da literatura. Ganha a editora, ganha o autor,  e ganha prin-cipalmente o livro, o melhor amigo do ho-mem.  Ainda tem o E--book, ou livro eletrô-nico, o qual pode ser acessado tanto pelo computador quan-to pelo celular com acesso a internet. O conteúdo é o mesmo do livro impresso, porém preço é o seu principal atributo. A

diferença entre um e outro chega ha 90%. Isso se deve pelo fato do produto eletrônico ter um baixo custo de produção.  Por falar em livro, escritor, quero parabenizar nossa queridíssima ASES - Associação Santa-rosense de Es-critores-, que neste dia 16 completa mais um ano de existência, 11 ao total. Durante este percurso tivemos muitas conquistas, talvez a principal delas foi fazer com que vários autores tirassem seus manus-critos da gaveta e os colocassem no papel, seja através das co-letâneas ou em pro-duções próprias. Pa-rabéns a todos os aseanos!

Dica de leitura:A dica de leitura de

hoje, é o livro “Marti-ni Seco”, escrito por Fernando Sabino. Conduzido de forma precisa e bem-humo-rada, o livro possui todos os elementos que marcam as boas histórias policiais: uma morte miste-riosa, a ambientação romântica de um bar, um comissário de polícia traquejado e um desfecho surpre-endente. Emfim, um texto que propõe um jogo ao leitor, cujo último lance ocorre só nas páginas finais.

Valmir Bruski lançará livro simultaneamente no Brasil e em Portugal.

Valmir Bruski nas-ceu no dia 13 de ju-lho de 1968, na cida-de gaúcha de Três de Maio. Seu primeiro contato com a arte foi a música. Na dé-cada de 90, estreou como compositor em um conjunto regio-nal. Como escritor, publicou “A Chama da Paixão”, “Quando o Amor Acontece”, ”Vi-vendo nas Nuvens”, “Contos da Terra da Xuxa”, “Contos Avul-sos” e “A Chave Para o Sucesso”. O seu mais recente trabalho, “O Grande Mistério”, está em fase de edi-toração, e será lança-do simultaneamente no Brasil e em Portu-gal, por intermédio da Editora Chiado. Foi fundador e pre-sidente da Associa-ção Santa-rosense de Escritores - ASES. Atuou em jornais como Correio Sema-nal e Gazeta Regional. Atualmente é colu-nista do Cruzeiro.

JC - Como foi o teu primeiro contato com

a literatura.Valmir - Meu pri-

meiro contato com o mundo das artes foi a música. Com dez anos de idade eu já compu-nha músicas. Daí para a literatura foi só uma questão de adaptação.

JC - Quanto ao seu perfil literário você se define como? Valmir - Sempre gos-tei muito de suspen-ses. Eu ficava maravi-lhado com os enredos, e principalmente com os desfechos das his-tórias policiais, tanto do cinema, da televi-são quanto da Litera-tura. Outra caracterís-tica minha, presente na maioria dos meus livros é o humor. Sempre procuro achar uma abertura cômica, por mais sério que o assunto possa pare-cer.

JC – Qual o enre-do deste livro que está sendo lançado ? Valmir - Este livro está baseado em par-te na realidade. O fato ocorreu aqui mesmo

no bairro Cruzei-ro.  Não sei precisar a data, mas me lem-bro perfeitamente do ocorrido.  Este fato inclusive  teve re-percussão nacional. Imagine a cena: uma vítima de aciden-te de trânsito, dada como morta, apare-ce inesperadamente na casa de seus pais, deixando todos em estado de choque. A cidade literalmente parou naquele dia. Não se sabe ao cer-to o que levou a fa-mília a reconhecer o corpo de outra  pes-soa como sendo sua ente-querida. Foi en-tão que me ocorreu a idéia de transformar esta história em livro, só  que em forma de homicídio. Moral da história: a dúvida não é quem matou, e sim quem morreu.

JC - Qual sua ex-pectativa no lança-mento fora do país? Valmir - As expecta-tivas são as melhores possíveis. O simples fato de você ver seu

trabalho repercutir na Europa já é motivo de comemoração. Sem falar que o público brasileiro  vai passar a me ver com outros olhos a partir de ago-ra. Se esse realmen-te for o sonho desta pessoa, ala não deve medir esforços para transformar este so-nho em realidade. Co-locar a idéia no papel é o primeiro passo, de-pois é galgar um a um os degraus, até chegar ao destino almejado. É um caminho árduo, espinhoso, mas que pode levar á glória.

J C- Quais  os auto-res brasileiros do gê-nero que você desta-caria?

Valmir - Na verdade são poucos os escri-tores brasileiros que tiveram êxito neste tipo de escrita. Mui-tos tentaram, mas não obtiveram gran-des resultados. Para não deixar sua per-gunta sem resposta, eu destacaria dois no-mes em especial: Coe-lho Neto e Fernando Sabino.

Mendes Ribeiro deverá ir à Argen-tina para tentar eliminar barreiras

à carne suína brasileira.

O ministro da Agri-cultura, Mendes Ri-beiro Filho, anunciou que deverá ir à Argen-tina para tentar pôr fim à barreira comer-cial do país vizinho à carne suína brasilei-ra. O ministro anun-ciou a visita durante reunião com a direto-ria da Associação Bra-sileira da Indústria Produtora e Exporta-dora de Carne Suína (Abipecs).

“Não podemos dei-xar as nossas relações se deteriorarem. Te-mos que proteger o nosso sistema produ-tivo e é por isso que já estou marcando a mi-nha ida à Argentina.

Esses impedimentos não podem continuar e estou atento a essa prioridade”, disse o ministro, por meio de nota.

Uma viagem à Ar-gentina estava sendo negociada, em con-junto, entre os mi-nistros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e Mendes Ribeiro. No entanto, o ministro da Agricultura adian-tou-se e decidiu via-jar este mês alegando que quer resolver o impasse o mais breve possível.

Senado aprova projeto que prevê multa para empresa que pagar salário menor a

mulheresA prática de algumas

empresas de pagar menos para mulheres do que para homens que exercem a mesma função está perto de ser punida legalmente. Projeto de lei aprovado em caráter terminativo, na Comissão de Direitos Hu-manos (CDH) do Senado, determina que os empre-gadores que discrimina-rem as mulheres por meio da remuneração, pagando salários menores, estarão sujeitos à multa que pode chegar a cinco vezes a di-ferença salarial devida no período em que a empre-gada esteve contratada.

Por ter sido aprovada em caráter terminativo e sem alterações ao texto envia-do pela Câmara dos Depu-tados, a matéria seguirá, agora, para sanção presi-dencial. Antes disso, con-tudo, é preciso aguardar um prazo regimental em que os senadores podem apresentar recurso para

que o texto seja votado em plenário. Se o recurso não for apresentado, o texto vai direto para sanção ou veto da presidenta Dilma Rousseff.

O projeto foi relatado pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT--MS).

Paim defendeu o proje-to, de autoria do deputado Marçal Filho (PMDB-RS), argumentando que a mul-ta não é exorbitante nem exagerada, mas que deve-rá ter efeito para inibir a discriminação. Apesar de ter que aguardar o prazo de recurso antes de enviar o projeto para sanção pre-sidencial, ele acredita que os senadores não vão re-correr para que a matéria passe ainda pelo plenário do Senado. “Acho que não. Ninguém vai querer com-prar briga com as mulhe-res”, disse o senador. O prazo é de cinco dias.

Page 12: Jornal Cruzeiro Março/2012

SANTA ROSA • Março de 2012Geral