jornal aldeia de caboclos edição 53

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Edição 53 do Jornal Aldeia de Caboclos.

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Page 1: Jornal Aldeia de Caboclos edição 53
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Amor - Momento de criar vínculos e raízes afetivas. Comece a dar um basta e se posi-cionar com relação a sua parte afetiva. Corra em busca do que você realmente quer e da pessoa ou situações que te fazem bem. Uma boa conversa clara e transparente, com muita sinceridade, com certeza fortalecerá o relacionamento. Procure viver momentos felizes na simplicidade.

Profissional e Financeiro - Acreditar e vibrar mais positivo dentro do seu ambiente profissional. Vigie seus pensamentos e acredite sempre no melhor por pior que seja o mo-mento que você está passando. Nesse atual mês tudo o que você vibrar terá um peso ainda muito maior. Seja mais criativo e otimista. Agradeça o caminho que vive nesse momento,

por mais que ele não seja o melhor aos seus olhos. Momento de colocar ordem em seus papéis e docu-mentos. Organize sua casa e seu ambiente de trabalho, retirando assim energias estagnadas.

Saúde - Muito cuidado com a coluna ou ossos. Período muito delicado para pequenos aci-dentes com essa região da coluna ou até mesmo pernas e pés. Exercícios como caminhadas ou atividades de relaxamento são ideais para esse mês de maio.

TARÓLOGA CAROL AMORIM - TEMPLO DE UMBANDA ESTRELA DO ORIENTE CONSULTA DE TARO E BARALHO CIGANO

ONLINE OU PRESENCIAL

fones: 11 23694241 ou 999226794whatsapp 947393263

Atendimento com hora marcada e totalmente personalizado.Rua Bengali, 29, Parque Novo Oratório - Santo André – SP

Prezados irmãos de fé e caros leitores, nosso país atravessa um período de grande instabilidade po-lítica, econômico-financeira, e de gritante crise de caráter, bem como estamos vivenciando globalmen-te uma crise ética e moral das mais assoladoras e assombrosas imagináveis, época esta do repugnante “vale tudo” para se eleger, permanecer no poder, am-pliar domínio, para se dar bem na vida, para ganhar qualquer tipo de competição que se participe.

Há muito tempo estamos presenciando a prejudi-cialidade do citado abominável “vale tudo”, tanto no meio político como nos mais diversos segmentos de nossa sociedade.

Ora, verdadeiramente trata-se de tempos sombrios, sórdidos, vergonhosos, dignos de repúdio, e que care-cem de inúmeras e contínuas ações conjuntas de toda a sociedade para reversão desta lastimável e degra-dante realidade.

Devemos cada vez mais disseminar o nobre pensa-mento de que vergonhoso é enganar, e não ser en-ganado, digno de repúdio é trapacear, e não ser tra-paceado, execrável é subir degraus na vida à custa de ludibriar o próximo, e não ser vítima de tal ação, lamentável é vencer uma competição se valendo de métodos sabidamente proibidos e vedados por lei ou ainda que não proibidos por lei sabidamente imorais por serem lesivos ao próximo, e não ficar distante do

pódio por ter competido de forma honrada, e que ve-xatório é se vangloriar por ter levado vantagem inde-vida sobre outrem, e não ser a pessoa lesada.

Devemos ser o espelho de que o êxito trilhado pelo ca-minho do bem e da honestidade é o êxito verdadeiro!

Os princípios do ser humano de bem, isto é, o amor ao semelhante, a honestidade, o respeito ao próxi-mo sem qualquer distinção, a solidariedade, o valor do trabalho digno e as conquistas fruto deste honra-do trabalho, os méritos fruto do estudo contínuo, do suor, do esforço interior e da superação as adversi-dades da vida, devem ser destacados a todo instante como o caminho para uma existência de maior brilho, e que tanto buscamos, devendo ser tais elementos o alicerce de nossas crianças desde de seus primeiros passos, pois, desta maneira, claramente, estaremos semeando um futuro mais pacífico, digno, justo e próspero ao nosso planeta.

Diante das barbáries, das arbitrariedades, das ilici-tudes de órgãos públicos e/ou privados, e de pessoas que agem criminosamente, clamemos e lutemos por Justiça sempre, frise-se, sempre dentro das bases le-gais e por meio das autoridades policiais e do Poder Judiciário.

É missão de cada um de nós demonstrar a todo ins-tante que queremos e fazemos por onde ter um país

melhor, mais justo, mais harmônico e mais digno para todos, bem como devemos soltar o nosso grito de indignação contra todos os desrespeitos aos nos-sos direitos fundamentais garantidos por nossa Cons-tituição Federal, e mostrarmos à classe política que estamos vigilantes e que cobraremos o exercício pro-dutivo e exemplar de suas legislaturas.

Tenhamos sempre presentes os grandiosos ensina-mentos de um dos maiores pensadores que a huma-nidade teve em toda sua existência, quais sejam:

"A virtude moral é uma consequência do hábito. Nós nos tornamos os que fazemos repetidamente. Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos justos, controlados ao praticarmos atos de autocontrole, co-rajosos ao praticarmos atos de bravura. ” (Aristóteles)

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós! Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi!Alexandros Barros Xenoktistakis

Editorial

PREVISÃO BARALHO CIGANOCartas: Árvore- Sol- Jardim

EXPEDIENTE

Diretor: Engels B. Xenoktistakis

Direção de Arte: Daniel Coradini

Redator: Engels B. Xenoktistakis

Colaboradores: Adriano Camargo /

Ronaldo Linares e

Alexandros Xenoktistakis

Assessoria Jurídica: Alexandros Barros

Xenoktistakis – OAB/SP 182.106

contato: [email protected]

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Cristiam Siqueira comenta:

"Qualquer pessoa que visitasse o terreiro de San-tíssimo saia de lá com dois nomes guardados na cabeça: Seu Sete da Lira e Santo Antonio".

A devoção do Exu pelo santo católico era visível e constante: a sua festa acontecia junto da festa do santo em 13 de junho. Em todas as liras construídas a imagem do santo sempre teve lugar de destaque no altar central e o nome do santo era constante-mente invocado durante os trabalhos havendo, in-clusive, pontos cantados onde ele é saudado ao lado de Seu Sete.

E mais um ponto alucina a massa hipnotizada pela magia do Rei da Lira:

Corre corre Encruzilhada

Seu Sete Encruza já chegou

– Ah! Viva Santo Antônio.

– Salve Exu, salve Exu, salve Exu.

– Saravá Santo Antônio.

– Meu santo de fé.

– Salve Exu.

– Vamos trabalhar.

– É trabalhando que se vence a guerra.

– É trabalhando que se faz congá.

– Vamos trabalhar no caminho do bem.

– Só o bem constrói.

– O mal por si se destrói.

– O mal tem pernas curtas.

– O bem caminha muito mais além.

– Então vamos trabalhar no caminho do bem.

– A corrente do amor, a corrente da Lira, do can-to, do trabalho do Seu Sete Encruzilhada da Lira.

– Cantando para curar alguém.

– Alguém usufruindo a beleza que só mesmo a Lira pode dar.

– Somente a Lira.

– Só a força da Lira.

– Parou a medicina.

– Parou, começa o Seu Sete da Lira.

– A Lira só trabalha quando para a medicina.

– Eu adoro a medicina.

– Aceito a medicina.

– Acho a medicina a coisa mais bela deste mundo.

– A medicina.

– Trabalho de cura, de ajudar alguém, de aliviar o sofrimento da humanidade.

– Assim sendo, a minha força da Lira também é para dar alivio ao sofredor, a esta humanidade que sofre.

– E eu consegui juntar, reunir, o bem que quero, o bem que faço com a Lira, com o carnaval e com a minha coroa de palha de cana, de cachaceiro.

– Então vamos trabalhar.

– Vamos trabalhar.

– Vamos abrir os trabalhos da nossa mesa de caridade.

– Mesa de trabalho que se faz aqui todos os sábados.

– E assim sendo Seu Sete sempre conta e espera mesmo alguém da Lira para ajudar essa corrente

tão bela, tão formosa e tão forte.

– Sempre há alguém da Lira.

– Sempre para prestar caridade nesta casa, curar alguém, então vamos trabalhar.

– Como para Seu Sete não há mal sem cura.

– Salve o Saracura.

– Seu Sete da Lira quando não sara cura.

– Seu Sete da Lira que não é santo.

– Eu não sou santo.

– Não sou Jesus Cristo.

– E não faço milagre.

– Todo meu trabalho de cura, que faço aqui nesta casa de caridade.

– Eu também sou um pagador de missão.

– E como sou sincero e honesto e cumpridor do meu dever.

– Eu faço bem a minha tarefa de homem trabalhador.

– Somente isto, trabalhador.

Seu Sete conta que encarnado foi um artista, por isso exige muita música para trabalhar. É um de seus instrumentos de trabalho. Cantando e bebendo

ArtigoEscrito por Diamantino Fernandes Trindade

SEU SETE DA LIRA - O EXU

DO POVOPARTE 2

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cachaça curou milhares de pessoas. Suas giras tem até música de carnaval, em um clima de fé, alegria. Antes de descer a escada para ter acesso a mesa pede que a orquestra toque e povo delirante acompanha:

Seu Sete da Lira está feita a corrente

Vamos todos cantar e salvar o doente

Seu Sete não bebe

Seu Sete trabalha

A cura está feita

Seu Sete não falha

Seu Sete era o compositor das músicas em seu louvor. Alguns artistas que frequentavam as giras, também compunham para Seu Sete. Várias dessas músicas foram reunidas em dois álbuns de vinil (LP), um publicado pela gravadora Equipe intitu-lado Seu Sete Saracura cura a minha dor e o outro pela Odeon (atual EMI) com o título de Sete Rei da Lira. Algumas músicas compostas por Cacilda de Assis foram gravadas no LP Cacilda de Assis Brasileiríssima, gravado por Ogan Juvenal. Edith Veiga, cantora famosa na época e amiga de Cacil-da, gravou um EP com duas de suas músicas: O Manto de Yemanjá e Caldeirão sem fundo. Bezerra da Silva e os Demônios da Garoa.

Durante as sessões, ele ia passando e aspergindo as pessoas com sopros de cachaça. Nesses momen-tos o Rei da Lira compunha suas músicas. Durante algum tempo alguns compositores iam às sessões munidos de gravadores. Gravavam as músicas e, depois, faziam algumas alterações e efetuavam o registro em seus nomes. Isso já acontecia antes em outros terreiros de Umbanda como o célebre Lamartine Babo que frequentava a Tenda Nossa Senhora da Piedade e transformava alguns pontos cantados em marchinhas de carnaval que tantos dividendos lhe proporcionou.

Este desvio de comportamento, típico de brasileiros safados, foi contornado com Dona Cacilda integran-do uma taquígrafa a equipe de auxiliares, que regis-trava tudo o que ocorria nas sessões.

O Sr. José Gomes, esposo de Dona Cacilda, corretor autônomo de seguros, dizia:

– O autor é Seu Sete. Mas quem aparece sou eu.

O Rei da Lira começa a descer as escadas sempre gingando, com a cachaça na mão. Agora, já próximo da mesa de cura, onde mais de trezentas pessoas se aglomeram sentadas e em pé, começa a percorrê-la entre três corredores.

Gente branca, negra, de todos matizes, pobres, ricos, doentes de toda espécie, aleijados, esperam um mila-gre. Seu Sete vislumbra as pessoas doentes no meio da multidão. Cobre-os com sua capa, acolhe-os. Nem todos terão a cura, pois isso depende de vários fato-res cármicos. Um pai pobre, entristecido, sofrido pela enfermidade incurável da filha de cinco anos vê aflito o Seu Sete passar reto, sem jogar um pouco de ca-

chaça, sem dar atenção. Vai atender os casos psíqui-cos, que ele pode curar. As pessoas, mesmo tristes e decepcionadas, entendem. Ele sabe quando um caso está condenado. Não pode interferir no carma.

Em determinado momento Seu Sete para de dançar e gingar e passa a garrafa de cachaça a um dos cam-bonos. A musica diminui. Ele coloca uma menina em pé e manda andar, segurando, amparando. A menina dá alguns passos tímidos e o povo vai ao delírio:

– Milagre! Milagre!

A musica volta a tocar, o povo eufórico, excitado, vol-ta a acompanhar o ritmo com palmas. Volta e meia, a rotina é interrompida por alguma pessoa em tran-se que é removida pelos seguranças, vestidos de ver-melho e preto. As curas seguem céleres na mesa e a hora grande está chegando. Entre uma mesa e outra, Seu Sete apresenta algumas celebridades presentes aos trabalhos da noite como Abelardo Barbosa (Cha-crinha). Muita gente famosa passou por ali: atores, apresentadores, esportistas, cantores como Freddie Mercury, Tim Maia, a Banda Kiss, Gretchen, Beth Carvalho, Pelé, Flávio Cavalcanti, Christian (da dupla Christian e Ralf), Dona Laura Braga (mãe de Rober-to Carlos) e outros. Roberto Carlos ia até a frente do terreiro, no entanto não saia do carro. O grupo adoles-cente A Patotinha, costumava dançar na Lira.

Alguns cantores profissionais também cantavam as suas músicas. É uma pausa para o Rei da Lira con-versar sobre a sessão com seus prestativos auxiliares e Luzia, filha de Dona Cacilda. Sobre Luzia, Dona Ca-cilda comenta em entrevista à revista Realidade: A Luzia nasceu cega. Fui eu que a curei. Aliás, o Seu Sete. Foi assim: com uma cruz de lança perfume. Dois jatos, ela enxergou.

O sucesso de Seu da Lira estava ligado a uma linha de frente composta de homens e mulheres de alto ga-barito e de grande responsabilidade. Suas ordens não eram discutidas e todos cercavam Dona Cacilda e Seu Sete com grande carinho.

Eventualmente, ocorriam manifestações interes-santes nos atendimentos do Seu Sete.

No primeiro número da revista Orixás, na década de 1970, foi publicada uma foto tirada, durante um dos atendimentos, quando ele espargia o marafo com

a boca sobre as pessoas próximas à mesa de cura. Quando foi revelada a foto, o que se viu foi uma for-mação ectoplásmatica que saia de sua boca indo em direção as pessoas.

Dona Cacilda incorporada com a Senhora Audara Ma-ria - Fonte: Acervo de Cristian Siqueira

No dia 12 de junho de 1971, dia da comemoração em louvor á Santo Antonio como também a data em que se comemorava o aniversário de Seu Sete, foi inaugu-rada a chamada Nova Lira, com um trabalho que reu-niu quase 18.000 pessoas. As novas instalações eram uma necessidade premente para receber o grande número de fiéis que aumentava a cada dia. Em várias ocasiões a Lira antiga se parecia a uma pequena ilha no meio do mar dada a multidão que a cercava du-rante os trabalhos, por mais constantes que fossem as pequenas obras de ampliação eram insuficientes. O número de fiéis que se dirigiam a Santíssimo era grande e crescia a cada trabalho, assim, muitos de-les ficavam expostos ao tempo, pois, o antigo Templo não suportava grandes multidões.

Com muito esforço, trabalho e dedicação, a Lira foi inaugurada e possuía proporções gigantescas para um terreiro de Umbanda: 2.000 metros quadrados de concreto que abrigavam mais de 2.000 doentes sentados em um dos seus 770 bancos de madeira; em seu centro uma enorme mesa de madeira com 112 metros de comprimento em ziguezague em cujas bordas se revezavam os doentes durante as mesas de cura. A grandiosidade do templo rendeu-lhe a alcu-nha de Maracanãzinho.

Na próxima edição mos”traremos como o dendê ferveu” quando em agoso de 1971 Seu Sete da Lira se apresendou, no mesmo domingo, nos famosos pro-gramas televisisivos: Flávio Cavalcante e Chacrinha.

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ERVAS FRIAS OU ESPECÍFICASSalve turminha das ervas e do amor à Mãe Nature-

za.

Temos publicado vários trechos do nosso livro Ri-tuais com Ervas - Banhos, defumações e benzimen-tos com a única intenção de levar o conhecimento ao maior alcance e à propagação de uma forma simples e objetiva de um sistema de uso e entendimento da magia natural dentro das religiões, e que realmente possa ser realizada pela maioria das pessoas, inde-pendente de serem médium, sacerdotes ou iniciados.

Vamos falar mais um pouco sobre as ervas "especí-ficas":

ERVAS ESPECÍFICAS

Lembra aquele chazinho que a vovó sempre tinha à mão quando alguém não estava bem?

Sabe aquela erva que a maioria das pessoas tem o nome e a indicação na ponta da língua?

E aquelas que automaticamente são lembradas para um determinado fim. Alguém fala:

– Ah, tem uma erva boa para atrair um amor pra minha vida? E alguém se lembra da rosa vermelha...

Então, são essas as ervas frias ou específicas.

Se as chamamos de frias, não é porque sua potencia energética é reduzida, ou porque não tem ação devas-tadora como as ervas quentes, mas porque sua ação é pontual, localizada mesmo.

Usadas sozinhas, desencadeiam o processo ao qual estão atribuídas diretamente.

Num preparo composto, reforçam o propósito espe-cífico colocando seu efeito na sequência desejada, ou seja, após o trato equilibrador, ela cumpre sua função energética específica.

A maioria delas são ervas que aparecem também na categoria das mornas, pois trazem além dessa carac-

terística específica, outras que as colocam como ver-dadeiras equilibradoras.

Para entender melhor ainda esse processo, vamos a mais um exemplo.

Sempre que alguém da família não estava se sentin-do bem, mal-estar digestivo, ressaca, enfim, mamãe sempre tinha boldo à mão. Boldo brasileiro (Plec-trantus barbatus) amassado na água fria era o remé-dio amargo que resolvia todos os males de estomago, fígado e afins. O mesmo boldo chamado de tapete de Oxalá, usado para os banhos.

Se era noite ou se estivesse chovendo e não dava para pegar a erva no jardim, tinha sempre na cozinha o Boldo do Chile (Peumus boldus), seco e pronto para um chazinho quente.

Meu Pai já tinha um pezinho de Losna sempre no jeito para essas situações. Era mastigar umas folhi-nhas, amargas para variar, e tudo resolvido também.

Observando, essas três ervas aparecem na categoria das ervas mornas, certo? No entanto, tem caracte-rística na medicina caseira popular, que a torna, so-zinha, um poderoso remédio para alguns males, ou seja, há uma função específica atribuída.

Num banho de ervas composto, nós poderíamos colocar o boldo, qualquer um deles, como uma erva equilibradora poderosa, regeneradora e fortalecedo-ra do chacra coronal, que junto com as outras irá re-forçar esse aspecto.

Então podemos dizer que o boldo, num preparo para mediunidade, espiritualidade, ou num amaci específico de Oxalá é uma erva fria, mas no seu as-pecto genérico, participando de um conjunto com várias funções equilibradoras dos sentidos, é morno.

Sabemos que esse entendimento é bastante com-plexo quando visto por apenas um ângulo. Por isso focamos nas ervas quente e mornas e sobre as frias

tratamos dentro dos seus campos específicos e des-crevemo-las em seus aspectos, participando de pre-paros com fins bem definidos.

Há algumas frias que trazem características em dois campos específicos. O louro por exemplo, aparece como erva masculina, e como erva atratora de pros-peridade.

Podemos dizer que o louro é um poderoso mag-netizador (Oxalá), atrator de vibrações luminosas e positivas, e mantenedor dessas vibrações. Essa ca-racterística magnética vibratória faz com que ele seja usado para melhorar o magnetismo masculino, que tem ressonância com o magnetismo material.

Há uma relação entre energia masculina e energia material (de matéria mesmo!), e energia feminina com energia espiritual.

Isso quer dizer que uma mulher, se tomar banho com louro, não irá ficar masculinizada, muito menos o homem que tomar banho com rosa vermelha ficará afeminado. Quer dizer que cada erva tem seu poder específico, dentro do seu campo de ação, desde que seja ativada para isso.

Consideramos frias ou específicas essas ervas que estão muito mais ligadas aos seus campos específicos do que aos preparos compostos genéricos – limpeza, proteção, defesa, etc.

As ervas femininas podem aparecer como podero-sos facilitadores das conexões com a espiritualidade, das projeções astrais e do desenvolvimento mediú-nico.

A Artemísia, por exemplo, é uma dessas fantásticas ervas femininas, que provoca em uma mulher uma concentração dessa energia específica, condensando--a e proporcionando um melhor magnetismo e ener-gia, acentuando a percepção de si mesma, a auto--observação e por que não dizer o autoconhecimento.

Ervas naAldeiaEscrito por:Adriano Camargo

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Essa mesma erva sutiliza o espírito tornando-o mais permeável às vibrações elevadas, o que pode ser mui-to útil num preparo de conexão com o lado etérico da vida, e nesse aspecto, podendo ser usada por homens e mulheres.

Não podemos esquecer que já foi dito que magia é intenção. Portanto a erva, ou o elemento natural en-volvido toma o caminho a que foi destinado, de forma clara e objetiva, focando na realização da intenção.

Uma erva chamada feminina pode ser usada por homens num preparo de espiritualidade para facili-tar o desenvolvimento mediúnico, ligando-o às coi-sas do espírito.

Vale lembrar e relembrar que a lei da atração é a lei dos iguais, ou seja, atraímos por semelhança. Muita gente acha que vai tomar um banho atrator, ou um banho de amor e vai encontrar a metade ideal imedia-tamente. Em regra, dentro do seu tempo encontra-se com certeza, mas por afinidade, ou seja, se os passos da limpeza e equilíbrio forem pulados, fatalmente essa pessoa encontrará por atração de afinidade uma metade ideal para a situação, ou seja, um campo vi-bratório carregado de energias negativas, atrairá um semelhante em mesmas condições.

Como disse, não nos limitaremos aqui simplesmen-te à citação das ervas frias isoladamente, mas dentro do seu campo de ação.

Várias ervas podem se repetir entre frias e mor-nas, e mesmo dentro da categoria das frias apa-recer em mais de uma atuação, pois seu campo de ação específico ou genérico vai se complemen-tando aos das outras ervas.

VAMOS A UM EXEMPLO: ERVAS PARA CRIANÇAS

Nesse tópico encontramos algo interessante, assim como citei no capitulo anterior sobre mediunidade, a idade básica para as percepções tem se alterado para baixo, ou seja, cada vez mais cedo vemos as crianças ligadas aos fatores espirituais naturais da vida.

Fala-se de crianças índigo, cristais, especiais, enfim, nosso objetivo aqui não é dissertar sobre esse tema em exclusivo, mas apontar algumas ervas interessan-

tes para as crianças de modo geral, para que se bene-ficiem do elemento da natureza sem perdas energéti-cas ou impactos ao seu campo vibratório.

Nos capítulos iniciais eu contei um pouco sobre as minhas experiências de infância com os benzimen-tos, e posso afirmar que tomei muitos banhos de er-vas. Banhos de descarrego inclusive. E cá estou, vivo e ativo. Nada me prejudicou ou me fez mal. Isso não quer dizer que não precisamos de algum conheci-mento e cuidado para aplicar as ervas em crianças.

Crianças recém-nascidas, e até alcançar a capacida-de de andar e falar, não tem necessidade de tomar banhos de ervas diretamente. A mãe, ou pessoa habi-litada, pode ao preparar um banho para si, desde que tenha pelo menos uma erva equilibradora (morna), molhar as mãos no preparo e passar na cabeça da criança, ou mesmo molhar a ponta dos dedos ou do polegar e fazer uma cruz no alto da cabeça, na testa, na nuca, no pescoço, no peito, no ombro direito e no esquerdo, fechando assim os quatro cantos energéti-cos, criando um campo de proteção para o bebê.

Quando falo que a mãe deve fazer, eu não excluo o pai. É que a mãe é quem normalmente está mais liga-da aos cuidados à criança. Nada impede que o pai, os avós, a madrinha, ou alguém que tenha a permissão dos pais, possa fazer isso. No entanto é fato que o po-der da mãe é indiscutível.

Crianças até os sete anos de idade, em media, tem ainda os centros de força (chacras) em formação, portanto tem proteção natural dos mecanismos da Lei da Vida. Dificilmente terão necessidade de um banho ou outro ritual mais direcionado aos descar-regos energéticos. Essa é a regra geral, casos isolados devem ser tratados também de forma isolada, ava-liados e se possível, ter mais de uma opinião sobre o assunto, antes da aplicação do ritual.

Só a titulo de comentário, como observei anterior-mente, as crianças têm cada vez mais vindo ao pla-neta trazendo capacidade mediúnica, perceptiva, crítica, avaliadora e um conjunto de conhecimento latente que dificulta aos pais um caminho mais ade-quado. Para quem está num meio natural (magia, rituais) o entendimento para esses pequenos seres que vem nos abençoando com suas presenças é um pouco, apenas um pouco, mais fácil. Isso é normal e faz parte de todo esse momento transformador que nosso planeta vive.

Assim como as ervas não crescem apenas no quintal dos religiosos, essas crianças não nascem apenas em lares amparados pelas religiões naturais. Nenhum pai irá querer ver o seu filho agredido por religiosos e seus livros sagrados, dizendo que estão possuídos pelo diabo, pelos infernos e seus seres, o que na ver-dade será demonstração de falta de conhecimento e

capacidade de lidar com algo que é natural para o ser humano, o sentido divino das coisas – o espírito.

Devemos nos preparar para acolher nos meios re-ligiosos naturais esses que virão, sem conhecimento nenhum, mas movidos pelo desejo de entender os porquês de Deus ter colocado uma criança mediúnica em suas vidas. Devemos aprender para poder ensinar que isso não é doença ou algum mal que pegou no pequeno, mas que faz parte da própria evolução de todos nós.

Crianças hiperativas normalmente são saudáveis e exigem dos pais uma compreensão extra. Crianças muito quietas podem sim ser normais, podem ape-nas serem quietas. O importante é os pais não quere-rem idealizar um filho e acreditar que as ervas podem criar essas condições. As ervas sim podem trazer ali-vio para alguns males, compreensão para situações naturais, alivio para os momentos de falta de saúde, tranquilidade, raciocínio e foco para que se promo-vam os ajustes naturais para todos nós, inclusive e em especial, as crianças.

Para as crianças entre os sete e os doze anos de idade, os banhos com ervas equilibradoras são su-ficientes para uma boa relação limpeza x equilíbrio energético. Essa idade escolar desperta nos pais a preocupação com o foco, o raciocínio e a capacidade de aprendizado.

A partir dos doze anos de idade, se bem que essa idade está mudando para baixo, os banhos normais, assim como feitos para os adultos, podem ser admi-nistrados livremente.

Os amacis, no caso de serem aplicados no ambiente religioso, requerem o bom senso do sacerdote aplicador.

Há algumas ervas que eu gosto muito de direcionar para o trato com os pequenos, entre elas cito o Capim Rosário, a Alfazema (lavandas), a Camomila, a Erva Doce e a Macela.

Adriano Camargo - Erveiro da Jurema – É Sa-cerdote de Umbanda, autor do livro Rituais com

Ervas, banhos defumações e benzimentos. [email protected]

www.oerveiro.com.br

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Este século deixará sua marca não apenas pelo avanço tecnológico, mas também e, principalmente, pelas mudanças drásticas nos conceitos de relações humanas, alterando, consequentemente, o conceito de amor. Aliado a isso, a facilitação da aquisição de bens de consumo, particularmente os que carregam o conceito de status aos que os possuem, acelera uma transformação social da qual ainda não estamos nos dando conta.

Em primeiro lugar vem a necessidade de “ter”. A correria diária não possibilita a percepção de que já temos o suficiente. A necessidade da compra é inver-samente proporcional à necessidade do que é com-prado. São armários repletos de roupas, calçados, perfumes, etc., que nunca serão usados. A troca de aparelhos eletrônicos é infinita, ou seja, assim que é lançado um novo modelo, o antigo não nos serve mais, e assim vai... A cozinha é cheia de eletrodo-mésticos inúteis para o dia-a-dia, os armários cheios de louças, panelas, talheres de diferentes formas e usos que nunca são utilizados.

Por outro lado, ocorre uma transformação imensa nos relacionamentos afetivos decorrente da forma que vivemos atualmente. O antigo conceito de que o casamento era a garantia feminina de segurança financeira, além de ficar para a mulher os afazeres domésticos e a criação dos filhos enquanto o homem trazia para casa o sustento da família, fazia com que ela não tivesse muitas opções fora do casamento e acabava por se sujeitar a tudo o que lhe desagradava. Além disso, ambos achavam que encontrariam no parceiro o seu complemento. Era como se a felicida-de de um dependesse do outro, do tipo e quantidade de amor e atenção que recebesse.

Para alguém ser feliz era preciso mudar para que o outro o aceitasse, e o outro deveria fazer o mesmo. As pessoas deixavam de fazer algo que gostavam muito se o parceiro não gostasse. Isso mudou radicalmente porque as pessoas aprenderam a valorizar a si mes-mas. A emancipação feminina possibilita que ela própria se sustente, não dependendo do companhei-ro para tal. O casamento está mais próximo da pa-lavra parceria do que da palavra romantismo. Amar não é suficiente se o outro não aceitar a pessoa como ela é.; se não a respeitar, bem como as seus valores.

A adaptação tem que ser feita, mas ninguém se anula, apenas se completam. São duas pessoas completas somando o que gostam e o que pensam. Fazendo juntos o que gostam e respeitando as vontades do ou-tro. São dois universos criando um terceiro quando têm filhos e iniciam um novo ciclo em suas vidas. Só ficam juntos enquanto houver amor e respeito. Caso contrário a união não será conveniente.

O grande dilema atual, na minha opinião é como conciliar esses dois fenômenos? Ao mesmo tempo que a sociedade muda um conceito social tão signi-ficativo em como “ser”, continuam, por outro lado, numa busca desenfreada pelo “ter”.

Não é difícil pessoas perderem oportunidades de se-rem amigos, amantes ou amados, porque estão preo-cupados com o “que precisam ter” para serem felizes. Muitos só se dão conta do que tinham de valor inesti-mável quando o perdem. Bem poucas vezes o objeto de prazer intenso ou de enorme felicidade pode ser comprado.

Felizmente enquanto conhecemos uma quantidade enorme de pessoas que agem dessa forma, também conhecemos aquelas que conseguem perceber que a harmonia e a paz de espírito vem de dentro de cada um. Essas são as pessoas realmente plenas, que têm casamentos felizes e duradouros; que educam filhos com bons valores morais e éticos; que consomem menos e vivem mais alegres; que se ocupam menos com objetos e mais com pessoas, e finalmente, que são capazes de entender que a paz da alma não está na prateleira de uma loja chique, mas nas relações intensas que temos ao longo das nossas vidas.

Portanto, para SERMOS não precisamos TER, e Ter, e ter... precisamos amar a nós mesmos!

Pai Ronaldo Antônio Linares, presidente da Federação

Umbandista do Grande ABC é responsável pelo Santuário

Nacional da Umbanda.www.santuariodaumbanda.com.br

[email protected] www.facebook.com/

santuariodaumbanda.fugabc

Ter ou Ser?Ou talvez: como ter e como ser!

Falando de UmbandaEscrito por:Pai Ronaldo Linares

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UmbandaLegal

SALVE OS PRETOS-VELHOS!

Escrito por:Valéria Siqueira

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Os arquétipos sob os quais as entidades espirituais se apresentam na Umbanda trazem, além das carac-terísticas que os identificam, uma mensagem a ser as-similada e compreendida, não apenas a nível “visual”, mas principalmente a nível espiritual.

Preto-velho, é o arquétipo que representa a humilda-de e a sabedoria. Vivemos numa época e numa cultura onde as rugas de quem já viveu uma vida inteira faz pouca diferença; os jovens, não raro, pensam que a ju-ventude é eterna, e que a velhice não chegará pra eles...

Nossa sociedade costuma exaltar a beleza dos cor-pos, mas não a elevação da alma.

Mas dentro do culto aos Orixás envelhecer é uma honra, é motivo de comemoração, afinal, o que é o peso dos anos para uma alma leve? Não é nada.

Um preto-velho representa a humildade daquele que, mesmo elevado em conhecimento, “mal sabe falar”, se veste de forma simples, come a mesma co-mida simples que os escravos comiam, e trabalham lindamente nos terreiros de Umbanda.

Regidos pelo Mistério Ancião, por Pai Obaluaiê, não por acaso o ocupante do Trono Masculino da Evo-

lução, os pretos-velhos trabalham para transmutar a cada um de nós, sejamos médiuns ou assistência; aqui, transmutar significa transformar para melhor, corpo, mente, espírito e qualquer outro campo neces-sário em nossas vidas.

Já as amadas pretas-velhas de Umbanda são re-gidas pelo Mistério Ancião, por Mãe Nanã Buru-quê, a ocupante do Trono Feminino da Evolução, transmutando e decantando na força dela tudo o que não nos serve para evoluir e tornarmos seres humanos melhores.

Sua incorporação curvada simboliza, além do peso dos anos, a própria ação gravitacional da terra, ele-mento pelo qual Pai Obaluaiê e Mãe Nanã atuam es-tabilizando e acalmando o que for necessário.

Nem todos foram negros, nem todos foram velhos...é só raciocinar por um segundo pra constatar que os escravos, vivendo nas condições em que viviam, rara-mente atingiam ao que chamamos de terceira idade. O que acontece que é que um espírito, ao alcançar o direito de se manifestar sob a bandeira da Umbanda, escolhe a linha que mais se afiniza com sua vibração, por isso temos tantos pretos-velhos se apresentando,

ainda que em vida não o tenham sido.

Uma forte mensagem que eles trazem é que o sofri-mento não justifica a violência, a revolta nem a vin-gança. O que diríamos de alguém que foi tirado de sua terra natal, escravizado, humilhado e teve todos os seus direitos humanos ignorados, e ainda assim hoje se apresenta pra ajudar a pessoas de todas as ra-ças, cores e religiões, sem julgar? São evoluídos, essa é a palavra, conheceram a dor, mas nem por isso fa-zem dela sua lei.

A mensagem é: não importa o quanto a vida seja du-ral, não importa o quanto as pessoas sejam difíceis, não importa o quanto o mundo seja injusto; floresça sempre.

Terreiro de UmbandaPai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas

e Mestre Zé PilintraCríticas e sugestões:

[email protected]

Por Mãe Valéria Siqueira

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Eventos

25ª FESTA DE OGUM EM DIADEMA

No dia 01 de maio aconteceu a tradicional ''FESTA DE OGUM'' 2016 de Diadema, na sua 25ª edição foi

realizada no Ginásio Poliesportivo Ayrton Senna no, ao comando do nosso amigo e irmão Pai Cássio

Presidente da FUCABRAD Federação tradicionalíssima.

Entre as Personalidades e lideranças presentes destacamos a presença do Vereador Josa Queiroz, sem-

pre presente e apoiando o Povo Umbandista e Matriz africana de Diadema.

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10 de julho4º FESTIVAL DE CURIMBAE DANÇA DA WEB RÁDIOBATUQUEIRO DA LUZData: Domingo, 10 de julho de 2016Local: Quadra da escola de SambaNenê de Vila MatildeRua Júlio Rinaldi – Penha, São Paulo - SP

Horário: 11hOrganização: Web Radio Batuqueiros da Luz

Contato: 9 6027-3709

11 de junhoHOMENAGEM A TRANCARUA DAS ALMAS E RAINHADAS SETE ENCRUZILHADASDia 11 06 2016

19hsLocal Sito Pontal D’ AldeiaEstrada Conceição Garcia Gimenez, 200Jd Presidente-Mariporã-SPOrganização Pai Dinho Carceres-Templo deUmbanda Filhos da Luz do Cacique Pena BrancaContato (11) 2501-7202

11 de junho LANÇAMENTO DO CD "NOSSO CHÃO"Dia 11 06 2016Local Casa de Velas Santa RitaEndereço Pça da Liberdade, 248.

Organização Centro EspíritaUrubatan-Pai João DiasContato (11) 3875-1615

23 de julho7º ENCONTRO DE CURIMBAFOUCESPData 23-07-201613hs

Local Escola CEU JambeiroEndereço Av. José Pinheiro Borges(Prolongamento da Av.Radial Leste)Organização Mãe Jacira - Templo de UmbandaCaboclas de IansãContato 3808-9623 – 4102-1687

31 de julho5º PROCISSÃO EMHOMENAGEM ADIVINA MÃE NANÃDia-31/07/1615hs

Local: Clube Atlético São JorgeEnd.: Rua Rego Barros, 828 - Vila AntonietaTrav. Confidencia mineira zona leste- SPOrganização Pai Elcio de Oxalá Fones: (11)9.9822-1497 - (11)9.99015-9009

19 de junho12ª PROCISSÃO, HOMENAGEME LOUVAÇÃO AO ORIXÁ XANGÔData: 19 de junho 2016Local: Clube Escola Mooca - Rua Taquari,

Mooca, São Paulo - SPHorário: 13:00 hOrganização: Escola de Curimba e arteUmbandista Aldeia de Caboclos/Templo Amore Caridade Caboclo Pena VerdeContato: 11-2796-4374 / 11-94785-587411-94726-760907 de agosto1° FESTIVAL DE CURIMBARAIZ DO MEU AXÉLocal: Quadra Escola De Samba X-9

Paulistana, Rua Paulo Silva Araújo, 30,Cantareira, São Paulo - SPHorário: 12:00 hOrganização: Grupo Emoriô

Contato: 11 - 9 5192-12 65 / 9 8173-8443

CalendárioDatas e Eventos

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Eventos

4ª CAMINHADA DE OGUM EM GUARULHOS - FUCESP

A energia positiva e a alegria tomaram conta da 4ª Caminhada de Ogum em Guarulhos, realizada em 16/04/2016 pela FUCESP - Federação de Umban-da e Candomblé do Estado de São Paulo presidida pelo nosso querido amigo irmão Pai Roberto Salum acompanhado por Pai Nelson e toda sua diretoria.A caminhada saiu da sede da Almeda Yayá e termi-

nou no clube recreativo com apresentações, almo-ço e grande confraternização.

Pais e Mães, lideranças de Terreiros de Guarulhos e Região, Presidente do SOUESP Pai Juberli Vare-la, Vereador Laércio Pereira Guarulhos e Vereador Quito Formiga de São Paulo.

Parabéns pelo Belíssimo Evento!

Saravá a nossa União!!!Saravá a nossa querida e amada Umbanda!Saravá o nosso Pai Ogum!!!

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Eventos

ATO SOLENE NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO EM HOMENAGEM AO DIA DE OGUM

Ocorreu no dia 27/4/2016 a festividade em come-moração ao dia de Ogum, no auditório Paulo Koba-yashi, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, tendo sido realizadas na referida ocasião di-versas homenagens aos templos presentes de forma geral, bem como homenagens específicas à várias personalidades atuantes da Nação Umbandista!Realmente, belíssimo ver o auditório lotado e to-dos em um só coração louvando nosso pai Ogum e deixando as homenagens ainda mais empolgantes.

Nós da Aldeia de Caboclos agradecemos o convite e a oportunidade de ser a Curimba da oficial do ato

solene em homenagem ao dia de Ogum,iniciativa da deputada Leci Brandão.

Destacamos entre outras personalidades e parla-mentares presentes a presença do Nobre ‘’Verea-dor Quito Formiga.

Recorda-se que o dia de Ogum passou a integrar o calendário oficial do estado de São Paulo com a promulgação da Lei Estadual 14.905/2012.

Federações que colaboraram com a organização do belíssimo evento!

AUEESP-Sandra SantosFUGABC-Pai Ronaldo LinaresUNIÃO DE TENDAS- Ogã JuvenalASSOCIAÇÃO PAULISTA DE UMBANDA-Pai Edson dos AnjosFUCESP-Pai Carlos Roberto SalumFOUCESP- Juliano de OgumICARAY- Mãe Márcia PinhoPRIMADO DO BRASIL-Mãe CidinhaU.R.U.Z.O.G.S.P- Pai Claudio

Saravá nosso pai Ogum! Salve a nossa união!Salve a nossa querida e amada umbanda!

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Eventos

4 ANOS DO TEMPLO ESCOLA CASA DE LEI E HOMENAGEM A OGUM

No dia 22 de abril de 2016 aconteceu a come-moração de 4 anos do Templo Escola Casa de Lei do nosso amigo e irmão Pai Alan Barbieri e Mãe Vânia Barbieri, ocasião em que conjun-tamente realizaram sua homenagem ao nosso Grandioso Pai Ogum.

Estiveram presentes mais de 300 pessoas presti-giando a Comemoração e Homenagem, entre elas a presença ilustre do Vereador da cidade de São Paulo Quito formiga.

Parabéns pelo Belíssimo trabalho que o Pai Alan

realiza em prol da nossa querida e amada Umban-da agregando pessoas, seja através do curso on line e presencial ou por meio da conceituada Web Rádio Toques de Aruanda.

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Eventos

Lançamento DVD do 5º e 6º Festival de Curimba Aldeia de CaboclosA Família Aldeia de Caboclos Agradece de todo Coração a todos que estiveram presentes no Lançamento dos DVD´S do 5º e 6º Festival de Curimba Aldeia de Caboclos -Um Grito de Liberdade no dia 09 de Abril como de costume na Casa de Velas Santa Rita que sempre apoia e agradecemos a todas as Curim-bas que se fizeram presentes cantando com muita Alegria e amor seus pontos ,foi maravilhoso!!Nosso Muito Obrigado

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Eventos

59ª FESTA DE OGUM PROMOVIDA PELA UNIÃO DETENDAS E ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE UMBANDA

Ocorreu no dia 24 de abril de 2016 a tradicionalíssima 59ª Festa de nosso Pai Ogum em Juquitiba – SP no Vale dos Orixás,promovida pela União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil e Associação Paulista de Umbanda.

Agradecemos aos nossos queridos irmãos e amigos Pai Jamil Rachid, Pai Edson dos Anjos, Ogan Juvenal e toda diretoria, e filiados pelo carinho que recebe-ram a nós e a todos que lá se encontravam.Entre as diversas Lideranças presentes destacamos a presença do nobre Verea-dor Quito Formiga SP e Vereador Laércio Pereira-GuarulhosApresentamos os nossos enfáticos Parabéns pela Belíssima Homenagem ao nosso Pai Ogum, uma homenagem tradicional que participamos desde quan-do era realizada no Parque do Ibirapuera e agradecemos a oportunidade de prestigiar até os dias de hoje!MUITA LUZ AOS NOSSOS QUERIDOS DECANOS!

Saravá nossa União!!! Saravá nosso Pai Ogum!!!

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Eventos

FESTA DE OGUM - ANIVERSÁRIODE 66 ANOS DA TENDA HIRMA ELIANA

Para nós da Aldeia de Caboclos foi um presente estar na Homenagem ao nosso Pai Ogum e aniversário de 66 anos de um dos terreiros mais Tradicionais de São Paulo, a Tenda de Umbanda Hirma Eliana(fundação saudoso Pai Alexandre) e hoje no comando do Pai João Maria, foi emocionante cada palavra dita,cada ponto cantado ficamos muito felizes.

Ressaltando a presença do Nobre vereador Quito Formiga.

Parabéns a Tenda de Umbanda Hirma Eliana, Muito Obrigado pelo carinho e pela recepção!

A família Aldeia de Caboclos agradece a oportunidade de ter participado desse célebre e marcante momento!

Salve nossa União!Saravá Pai Ogum!

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Eventos

45ª FESTA DE OGUM REALIZADAPELA U.R.U.Z.G.S.P

Foi muito bom e importante participarmos da 45ª Festa de nosso Pai Ogum em Osasco, promovida pela União Regional Umbandista Zona Oeste da Grande São Paulo, e gostaríamos de agradecer e parabenizar ao nosso querido irmão e amigo Pai Cláudio Franco e vossa esposa Sonia e a toda diretoria, Curimba, e filiados pelo acolhimento e carinho que nos receberam a nós e a todos que lá se encontravam, bem como parabenizá-los pela Belíssima Homenagem ao nosso Pai Ogum.

Saravá nossa União!!!Saravá a nossa querida e amada Umbanda!!! Saravá nosso Pai Ogum!!!

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Eventos

21ª FESTA DE OGUM - T.U OGUMGUERREIRO E CABOCLO SETE LUAOcorreu no dia 30/04/2016, com extrema alegria, amor e devoção, a 21 ª Festa de Ogum realizada pelo Templo de Umbanda Ogum Guerreiro e Caboclo Sete Lua, a bela festividade se desenvolveu sob a direção do nosso amigo e irmão Pai Walter de Ogum. Na ocasião esteve presente o nobre Vereador Qui-to Formiga sempre presente junto ao nosso povo. Compartilhamos esta enorme alegria, junto a todos os irmãos, com as bênçãos do Povo da Bahia, dos Marinheiros e de Senhor Ogum.

A família Aldeia de Caboclos agradece mais uma a vez a oportunidade de participar deste grande evento e pedimos que a espiritualidade maior continue fortalecendo e amparando a Família Ogum Guerreiro!

Sarava nosso Pai Ogum! Salve a nossa União!Salve a nossa querida e amada Umbanda!

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Eventos

FORMATURA DO CURSO BÁSICO DE CURIMBAREALIZADO PELA ESCOLA DE CURIMBA E ARTE UMBANDISTA

ALDEIA DE CABOCLOS – 2016

O destacável evento ocorreu no dia 10 de abril de 2016, no Santuário Nacional da Umbanda, e se desenvolveu sob o comando da distinta e atuante Diretoria e dos exemplares Instrutores desta tradicionalíssima Escola de Curimba.Curso este que enfatizou que com a união dos atabaqueiros e curimbeiros os tra-balhos espirituais ganham mais harmonia, força e beleza, uma vez que o aluno é preparado, com o devido conhecimento de causa, bem como proporcionou o robusto aprendizado prático de acordo com a proposta do respectivo curso.

Na ocasião todos os presentes, os formandos, familiares e convidados desfru-taram de um clima fraterno, cheio de alegria e energias ultrapositivas, fatores que vieram a coroar um curso repleto de importantes aprendizados, integra-ção, formação de novas amizades e trabalhos conjuntos, assim como a aqui-sição de um alicerce e de um conteúdo voltado a se compartilhar a essência da nossa amada Umbanda.

Por final, ressalta que este belíssimo evento condecorou um trabalho sério, com-prometido com as raízes, valores e princípios da Umbanda, trazendo grande

alegria e satisfação tanto aos organizadores como aos exemplares formandos.

FORMANDOS Almir Procópio dos SantosMagno Firmiano da SilvaMarcelo Rosa Fogaça da SilvaMauricio dos SantosNubia Regina Silva BahiaRafael CezaroKleber Moreira SilvaEmerson Pedroso de MoraisJean Carlos Pereira Gomes

CONVIDADOSPai Ronaldo Linares – Presidente da Federação Umbandista do Grande ABCSeverino Sena – Presidente do Núcleo de Curimba Tambor de OrixáHamilton de Oliveira – Presidente da Escola de Curimba Espaço de Ogã

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Eventos

1ª PROCISSÃO DE OGUM REALIZADA PELA SOL DE ARUANDA ARTIGOS RELIGIOSOS

Ocorreu no dia 23 de abril de 2016, a 1ª Procissão de Ogum promovida pela Sol de Aruanda Artigos Religiosos, festividade que se desenvolveu com grande beleza, muita união e alegria, espalhando energias de extrema positividade a todos os presentes!

A família Aldeia de Caboclos destaca a grande felicidade em poder carregar Ogum pelas ruas do Jardim São Paulo.

Parabéns a todos os organizadores!Saravá nosso Pai Ogum!

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Eventos

VAMOS SARAVÁ OGUM - AUEESP- 2016

Uma Maravilhosa Homenagem cheia de emoção e muita energia presente no Parque de Mooca, to-dos se emocionaram com a Homenagem realizada pela AUEESP (Associação Umbandista e Espiritua-lista do Estado de São Paulo) sob o Comando da nossa querida amiga e irmã Sandra Santos e sua diretoria, que sempre realiza um evento de alto ní-vel de energia e uma organização exemplar!

Parabéns ao nosso eterno instrutor amigo e ir-mão Severino Sena que conduziu brilhantemente a Homenagem com a sua Escola Instituto Cul-tural Tambor de Orixá, e todas as curimbas e Curimbeiros presentes.

A Família Aldeia de Caboclos agradece a oportu-nidade de estar presente nesse lindo momento!

Muita luz e Paz na Evolução Espiritual ao Grande Pai ,amigo e Irmão Pai Rubens Saraceni Filho de Ogum e Iemanjá

Salve nossa União!Saravá Ogum!

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Eventos

REINAUGURAÇÃO DA TENDA DE UMBANDA CAMINHEIROS DA LUZOcorreu em 01 de maio de 2016, com extrema alegria e devoção, a reinau-guração da Tenda de Umbanda Caminheiros da Luz - Os Guerreiros de Oxalá, dirigida por Pai Fábio Marques, e situada na Rua Baltazar Vidal, 246, Parque do Carmo, São Paulo – SP.

A Família Aldeia de Caboclos lhes congratula por este belo feito, e que a Prospe-ridade, a Saúde e o Amor reinem sempre com máxima intensidade nesta Casa de Caridade!

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Amor aoPróximoPor: Ylê de Nagô Mãe Iansã e Mestre Dendê

DOAÇÃO DE SANGUE – UM FORMA DISTINTA E MUITO VÁLIDA DE HOMENAGEAR OGUM

Povo do Axé!Acredito que nosso objetivo é a carida-de aos nossos irmãos. Então eu Mãe Ivanise de Iansã e os filhos do Ylê de Nagô Mãe Iansã e Mestre Dendê, nos unimos nesta data (mês de abril de 2016) para homenagear o nosso querido guerreiro São Jorge de

uma forma diferente, para vencer uma guerra um pouco maior......fomos doar sangue, pois os níveis nos bancos de sangue estão bastante baixos.

Gostaria de convidar a todos para reunir seus templos e casas para fazer o bem de forma ainda mais ampla.

"NÃO IMPORTA SUA RELIGIÃO, O IMPORTAN-TE É A DOAÇÃO.

SALVA VIDAS E ALEGRA O CORAÇÃO!"Texto

Ylê de Nagô Mãe Iansã e Mestre Dendê

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Amor aoPróximoPor: Escola de Curimba Caboclo Girassol

TEMPLOS DE UMBANDA SE REÚNEMPARA DOAR SANGUE

No feriado de São Benedito, o hemonúcleo de Tau-baté recebeu cerca de 150 doadores de vários Tem-plos de Umbanda da cidade e a Escola de Curimba Caboclo Girassol do nosso amigo e irmão Roncali.

O ato movimentou o banco de sangue, que segundo a assistente social Sônia Andrade, estava literalmen-te "no vermelho". Nossa reportagem também encon-trou membros das igrejas Católica e Evangélicas, to-

dos unidos por uma só causa: A vida do irmão.

Parabéns pela exemplar iniciativa! Fotos:TV Taubaté

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