jornal adeia de caboclos ano 3 n°25

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Edição 25 do jornal Aldeia de Caboclos

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EditorialPrezados leitores e irmãos de fé, estamos no mês de maio, mês em que comemoramos a abolição da escravatura no Brasil, e, portanto, um mês de im-portância tremenda para História de nosso país e para os Cultos Afro em geral, sendo este um pe-ríodo que compreende as comemorações em ho-menagem aos nossos tão amados Pretos Velhos, entidades que compõem o alicerce e a luz da nossa tão querida Umbanda.

Passamos então a traçar um paralelo entre a abo-lição da escravatura no Brasil e as homenagens aos Pretos Velhos na Umbanda.

Relembrando a história é válido destacar que em 1885 foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, lei esta que beneficiava os ne-gros de mais de 65 anos, mas foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, aboliu de vez a escravidão no Brasil.

Na Umbanda o nosso grande dia de comemora-ção e reverência aos Pretos Velhos é, igualmen-te, o dia 13 de maio, pois esta data representa de forma autêntica e marcante a luta, o sofrimento

e a superação dos negros no tocante ao tempo do cativeiro, e faz valer a essência e raízes destas di-vinas entidades.

Igualmente, importante não esquecermos que mesmo após a abolição, a vida dos negros brasi-leiros continuou seguindo por trilhas árduas.

Os governos brasileiros que sucederam o tempo da escravatura não se preocuparam, de forma efe-tiva, em oferecer condições para que os ex-escra-vos pudessem ser integrados no mercado de tra-balho formal e assalariado. Inúmeros setores da sociedade brasileira continuaram com o acentua-do preconceito. Uma clara prova disso foi a prefe-rência pela mão-de-obra européia, que aumentou muito no Brasil após a abolição.

Portanto, a maioria dos negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias a uma existência digna, pois em decorrência do forte preconceito mantido, diante do desemprego e ou do emprego informal sem garantia alguma, passou a viver literalmente às margens das cida-des, seguiu subsistindo às margens da sociedade sem acesso principalmente a moradia, sistema de saúde e educação.

Direcionando-nos agora especificamente aos Pre-tos Velhos, enfatizamos: o nosso muito obrigado a estas entidades iluminadas que nos encaminham através de sua sublime sapiência, que nos trans-mitem paz por meio de sua paciência, que nos ensinam a evoluir com sua humildade, os nos-sos profundos agradecimentos por todos os seus valiosíssimos ensinamentos, por serem exemplo de superação e amor, e por serem de forma plena símbolo de fé, humildade e sabedoria.

Salve os Pretos Velhos, Adorei as Almas!

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós!

Salve a Umbanda, que é amor e caridade,

Salve Zambi!

Alexandros Barros Xenoktistakis

EXPEDIENTE

Diretor: Engels B. Xenoktistakis

Direção de Arte: Daniel Coradini

Redator: Engels B. Xenoktistakis

Colaboradores: Adriano Camargo /

Ronaldo Linares e

Alexandros Xenoktistakis

Assessoria Jurídica: Alexandros Barros

Xenoktistakis – OAB/SP 182.106

contato: [email protected]

Lei n. 3353 - de 13 de maio de 1888Declara extincta a escravidão no Brazil.

A Princeza Imperial Regente, em Nome de Sua Magestade o Imperador o Senhor D. Pedro II, Faz saber a todos os subditos do Imperio que a Assembléa Geral decretou e Ella sanccionou a Lei seguinte:Art. 1º É declarada extincta, desde a data desta Lei, a escravidão no Brazil.

Art. 2º Revogam-se as disposições em contrario.

Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nella se contém.O Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas e interino dos Negocios Estrangeiros, Bacharel Ro-drigo Augusto da Silva, do Conselho de Sua Magestade o Imperador, a faça imprimir, publicar e correr.Dada no Palacio do Rio de Janeiro em 13 de Maio de 1888, 67º da Independencia e do Imperio.

Princeza Imperial Regente.Rodrigo Augusto da Silva.Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial Manda executar o Decreto da Assembléa Geral, que Houve por bem Sanccionar, declarando extincta a escravidão no Brazil, como nella se declara.Para Vossa Alteza Imperial Ver.Chancellaria-mor do Imperio. - Antonio Ferreira Vianna.Transitou em 13 de Maio de 1888. - José Julio de Albuquerque Barros.

Fonte: Subsecretaria de Informações do Senado Federal

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Em minha experiência como Dirigente Espiritual,

tenho constatado que não apenas as pessoas de fora

que têm uma visão deturpada da Umbanda; muitos

médiuns atuantes também têm. Estar à frente de um

terreiro é um verdadeiro desafio, e não pela parte espi-

ritual, pois trabalhar com os Orixás e guias é simples e

maravilhoso; difícil é lidar com os seres humanos.

Sei que é comum em terreiros dizerem ao consulen-

te que ele precisa “desenvolver”, senão sua vida não

irá pra frente, mas nunca vi ninguém explicar desen-

volver o que, pra que, porque e pra quem...

Se tornar um Umbandista é assumir um compro-

misso perante a espiritualidade, mas principalmente

com sua própria evolução. As pessoas têm que saber

que ser médium é responsabilidade, dedicação, abne-

gação, firmeza.

E por falar em firmeza, o que se faz fora do terreiro

também faz parte do pacote; sim, porque se é Um-

bandista 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias

por mês, 365 dias por ano.

Os médiuns têm que saber que responderão por

cada palavra e gesto que praticarem em nome de seus

guias, e isso é muito sério.

Guias espirituais não vêm em terra pra beber, fumar e

dançar; eles vêm trabalhar, e não têm tempo a perder.

Muitos acham que ser Umbandista é chegar no ter-

reiro, encontrar tudo pronto, incorporar (mesmo que

não faça atendimento), pedir bebida, cigarro, dan-

çar, desincorporar e ir pra casa; e acreditem, acham

que fizeram muito.

Ninguém quer saber do trabalho que se têm pra

manter tudo limpo (fisicamente e energeticamente

falando), dos gastos, do tempo empregado, cada um

só quer saber dos seus próprios problemas.

Eu tenho certeza de que muitos dirigentes sabem do

que eu estou falando: você está correndo há dias, or-

ganizando tudo, arrumando flores, fazendo a comida,

fazendo firmezas, lutando pra que tudo corra bem, e

chega um filho querendo te contar um sonho que ele

teve...realmente eu não sei o que algumas pessoas es-

tão fazendo na Umbanda.

Não dá pra ser quase Umbandista, nem mais ou me-

nos Umbandista, isso é impossível.

Quem não tiver seriedade, amor, respeito sufi-

ciente, não perca seu tempo nem o dos Guias; você

não nasceu pra isso.

Quando é que as pessoas vão entender que o terreiro

é um local sagrado como qualquer outro templo re-

ligioso? Que lá não é lugar de conversar, pensar nos

problemas, no namorado, nos filhos, não é lugar pra

picuinhas, ciúme, competição entre quem aparece

mais, quem sabe mais ou quem manda mais?

Quando é que a Umbanda vai ser tratada com todo

o respeito e seriedade que ela merece?

Quando é que as pessoas vão entender que é uma hon-

ra ter um Orixá no terreiro, ter um Guia Espiritual pra

nos orientar, enxugar nossas lágrimas, nos aconselhar,

enfim, nos ajudar em nossa caminhada evolutiva?

Poucos se dão conta disso, mas o terreiro é a casa dos

seus Orixás e guias, é a casa onde eles se manifestam,

e cada um que ali pisa tem a obrigação de zelar por ele.

Muitos zelam muito mais pelo seu próprio carro do

A RESPONSABILIDADE DE SER UMBANDISTA

UmbandaLegal

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que pelo seu terreiro; outros morrem de medo de per-

der o emprego, perder o namorado, perder a balada,

mas não temem que seu guia se canse e vá embora, afi-

nal, ele já faz muito de ir ao terreiro de vez em quando.

Inclusive, para muitos, ficar batendo de terreiro em

terreiro e “dar passagem” de vez em quando aos guias

é mais do que suficiente...sinceramente, tenho pena

de pessoas assim, porque os guias não precisam de-

las, é exatamente o contrário.

Acho que os que se dizem Umbandistas deveriam

fazer uma profunda reflexão sobre suas escolhas;

muitos entraram pra a Umbanda, mas a Umbanda

não entrou neles...

Dizer que é Umbandista da boca pra fora é muito fá-

cil, mas lembrem-se: pode-se enganar poucas pessoas

por muito tempo, muitas pessoas por pouco tempo,

mas não se pode enganar todo mundo o tempo todo.

O que dizemos e fazemos em nosso próprio nome

tem um peso; no nome deles a proporção é outra. Um

dia encontraremos esses guias frente a frente, e de-

veríamos viver de forma a ser motivo de orgulho pra

eles quando esse dia chegar.

De certa forma, nós remamos contra a maré; porque

temos que lidar com o preconceito contra a nossa reli-

gião, contra os nossos guias “atrasados”, contra a visão

errada que muitos têm de nós. Mas quem tem Mamãe

Iemanjá vencerá qualquer tempestade, não é?

É tão natural pra nós ter um guia em terra, que mui-

tos se esquecem do quanto isso é importante; tê-los

por perto é benção, alegria, honra, sustentação, é a

resposta as nossas dúvidas, é alento aos nossos co-

rações, é a manifestação do amor e preocupação que

Pai Olorum tem conosco.

Na nossa pequenez podemos ser tão grandes, e na

nossa grandeza podemos ser tão pequenos aos olhos

deles, só depende de nós, das nossas atitudes, pensa-

mentos, vibrações.

Nós, Umbandistas, fazemos parte de algo tão gran-

de; tanta coisa acontece num trabalho espiritual,

tantos irmãos são ajudados, sejam eles encarnados

ou desencarnados, a caridade se manifesta na forma

mais pura.

Não perca a chance de participar ativamente disso,

não perca a chance de lutar pela causa deles, que é a

de dar um sentido às nossas vidas, evoluir e nos aju-

dar a evoluir também.

Se a Umbanda nos chamou é porque tem um propó-

sito pra nós; não desperdicem o que foi dado a vocês

enquanto outros não tiveram a mesma sorte.

Se queremos que a nossa querida Umbanda Sagrada seja

vista com outros olhos, comecemos por nós mesmos...

Axé.

Por Mãe Valéria Siqueira

Terreiro de UmbandaPai Oxóssi, Caboclo 7 Flechase Mestre Zé PilintraCríticas e sugestões:[email protected]

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Falando de Umbandapor Pai Ronaldo Linares

“19 de Abril - Salve o Dia do Índio”Neste número do Aldeia de Caboclos não poderíamos deixar e falar sobre

a comemoração do Dia do Índio - 19 de abril.

Você sabe como foi designado esse dia para a comemoração dos índios?

Em 1940 foi realizado o Primeiro Congresso Indí-gena Interamericano(1) - no México com a presença de autoridades governamentais de países da América foram convidados, do mesmo continente, alguns lí-deres indígenas para que participassem das decisões que ali seriam tomadas. Temerosos de que pudessem ser hostilizados e, até mesmo, agredidos (como fora costume do homem branco até então) não compare-ceram nos primeiros dias do evento. Porém, atentos, reuniram-se e refletiram sobre a importância daquele congresso e diversos líderes resolveram estar presen-tes. Como a primeira participação dos índios acon-teceu no dia 19 de abril, essa data foi a escolhida, no continente das Américas, para o Dia do Índio.

(1) Esse Congresso foi o marco de um movimento intelectual nacionalista, caracterizado pela defesa e valorização das populações indígenas de um país, região, etc. Esse movimento foi denominado Indige-nismo e no congresso foi utilizado para que os mprin-cípios e metas fossem ransformados em práticas ou políticas indígenas através dos países do contnente americano.

Até 1500 o Brasil era povoado pelos donos da terra, que

viviam em comunhão com a natureza. Caçavam, pesca-vam e cultivavam seus alimentos. Domesticavam por-cos e capivaras fabricavam seus utensílios e ferramentas. Tomavam banhos diários e frequentes e eram totalmen-te estruturados política, social e religiosamente.

No dia 22 de abril deste ano de 1500, Cabral chega ao que denominou as terras de Vera Cruz, como se aquele paraíso não pertencesse a ninguém.

Nada poderia ser mais interessante do que ler a car-ta que Pero Vaz de Caminha enviou ao Rei de Portu-gal D. Manuel I falando sobre o povo que encontrou em terras novas:

(...)Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pe-quenos, por chegarem primeiro. Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os ca-pitães das naus a esta nau do Capitão-mor, onde fa-laram entre si.

E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Ni-colau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens. Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos so-

bre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pou-sassem os arcos. E eles os pousaram.

Ali não pôde deles haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Somente deu-lhes um barrete vermelho e uma carapuça de li-nho que levava na cabeça e um sombreiro preto. Um deles deu-lhe um sombreiro de penas de ave, com-pridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas como de papagaio; e outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas, que querem parecer de aljaveira, as quais peças creio que o Ca-pitão manda a Vossa Alteza, e com isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar.

(...) Quando fizemos vela, estariam já na praia as-sentados perto do rio obra de sessenta ou setenta ho-mens que se haviam juntado ali poucos e poucos. (...) e tomou dois daqueles homens da terra, mancebos e de bons corpos, que estavam numa almadia. Um deles trazia um arco e seis ou sete setas; e na praia andavam muitos com seus arcos e setas; mas de nada lhes ser-viram. Trouxe-os logo, já de noite, ao Capitão, em cuja nau foram recebidos com muito prazer e festa.

A feição deles é serem pardos, maneira de averme-lhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam

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de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos tra-ziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agu-dos na ponta como um furador. Metem-nos pela par-te de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber.

Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquia-dos, de tosquia alta, mais que d e sobrepente, de boa grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as ore-lhas. E andava pegada aos cabelos, pena e pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar.

(...) Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos bei-ços. E alguns, que andavam sem eles, tinham os beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha; outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos. Aí andavam outros, quartejadas de cores, a saber, metade deles da sua própria cor, e metade de tintura preta, a modos de azulada; e outros quar-tejados de escaques. Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com cabe-los muito pretos, compridos pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem olharmos, não tí-nhamos nenhuma vergonha.

(...) tomavam logo uma esquiveza como de animais monteses, e foram-se para cima.

(...) Bastará dizer-vos que até aqui, como quer que

eles um pouco se amansassem, logo duma mão para outra se esquivavam, como pardais, do cevadoiro. Homem não lhes ousa falar de rijo para não se esqui-varem mais; e tudo se passa como eles querem, para os bem amansar.

(...) Porém e com tudo isso andam muito bem cura-dos e muito limpos. E naquilo me parece ainda mais que são como aves ou alimárias monteses, às quais faz o ar melhor pena e melhor cabelo que às mansas, porque os corpos seus são tão limpos, tão gordos e tão formosos, que não pode mais ser.

Isto me faz presumir que não têm casas nem mo-radas a que se acolham, e o ar, a que se criam, os faz tais. Nem nós ainda até agora vimos nenhuma casa ou maneira delas.

(...) Parece-me gente de tal inocência que, se ho-mem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles, segundo parece, não têm, nem enten-dem em nenhuma crença. E portanto, se os degre-dados, que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa intenção de Vossa Alteza, se hão de fazer cris-tãos e crer em nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque, certo, esta gente é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho, que lhes quiserem dar. E pois Nosso Senhor, que lhes deu bons corpos e bons ros-tos, como a bons homens, por aqui nos trouxe, creio que não foi sem causa.

(...) E, segundo que a mim e a todos pareceu, esta gente não lhes falece outra coisa para ser toda cristã, senão entender-nos, porque assim tomavam aquilo que nos viam fazer, como nós mesmos, por onde nos pareceu a todos que nenhuma idolatria, nem adora-ção têm. E bem creio que, se Vossa Alteza aqui man-dar quem entre eles mais devagar ande, que todos serão tornados ao desejo de Vossa Alteza. E por isso, se alguém vier, não deixe logo de vir clérigo para os batizar, porque já então terão mais conhecimento de nossa fé, pelos dois degredados, que aqui entre eles

ficam, os quais, ambos, hoje também comungaram.

(...) Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.

E nesta maneira, Senhor, dou aqui a Vossa Alteza do que nesta vossa terra vi. E, se algum pouco me alonguei, Ela me perdoe, que o desejo que tinha, de Vos tudo dizer, mo fez assim pôr pelo miúdo.

E pois que, Senhor, é certo que, assim neste cargo que levo, como em outra qualquer coisa que de vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro – o que d’Ela receberei em muita mercê.

Beijo as mãos de Vossa Alteza.

Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.

Pero Vaz de Caminha”

Pois bem, esse foi o julgamento que a corte portu-guesa dos nossos índios, puros, ingênuos, prontos para a luta, mas, de peito aberto e bom coração. Ig-noraram seus costumes, sua ética, seu modo de vida e, principalmente sua religião. Passaram então a do-mesticá-los e, de imediato, já transformaram alguns em pajens.

A partir dai o Brasil sofreu exploração, desrespei-to ao homem e a natureza. Fomos o país que mais sofreu com a escravidão e até hoje convivemos com racismo e intolerâncias. Mas, apesar de tudo isso, mantivemos a pureza da alma e as pessoas de bem continuam lutando por seus ideais. A Umbanda já foi bem mais castigada e, apesar de ainda sofrer com a intolerância, já conseguiu mudar de patamar na classificação social.

Festejemos os índios. Festejemos os Caboclos. E a todos...

FELIZ DIA DO ÍNDIO!

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página 8Ano 3 número 25

Artigo

A LENDA DE SANTA SARA KALIConta a Lenda que Sara era uma escrava egípcia que

pertencia a José de Arimatéia, este empresta Sara para as Marias (Maria Jacobé, Maria Salomé, Maria Mada-lena) para ajudá-las nos afazeres da casa, até porque as Marias cuidavam de Jesus e os Apóstolos e quanto mais ajuda melhor.

Sara passa então a viver com as Marias e com Jesus ouvindo os seus ensinamentos, as suas pregações que lhe despertaram a fé, esta convivência continuou até a crucificação de Jesus, e Sara permaneceu na casa com as Marias. Preciso aqui abrir um a parte, porque os cravos da crucificação de Jesus foram impostos pe-los romanos para um ferreiro cigano fazer, porque os outros ferreiros se recusaram. O Cigano Jacó os fez porque toda a sua família foi ameaçada, e ele ainda teve que participar da crucificação,conta a Lenda que o Cigano Jacó, chorando muito pediu perdão a Jesus, e disse ao Mestre:

- Meu Povo não vê maculas em ti.

Jesus com toda a sua misericórdia lhe responde.

- Confie naquela que sairá das águas, está ajudará muito o seu Povo.

O Cigano Jacó contou aos Ciganos sobre as palavras de Jesus, e estes em suas andanças foram passando a mensagem adiante.

Passados alguns tempos, José de Arimatéia é acu-sado de se tornar um cristão e ter ajudado a roubar o corpo do Mestre, até porque foi no túmulo da sua família que foi colocado o corpo de Cristo, mas por ele ser rico e ter contribuído com a sua influência a favo-res aos romanos ele não foi condenado à crucificação, mas foi punido com a expulsão, e esta punição foi da seguinte forma:

José de Arimatéia, seu escravo Trofino, as Marias e Sara, todos foram colocados em uma barca sem remos e sem alimentos, para sofrerem e morrerem em alto mar, e assim foi feito.

A Lenda conta que durante os sofrimentos que todos passaram, estando em Alto Mar, sem nenhuma provi-são, todos entraram em desespero, mas Sara foi a que manteve a sua Fé e em meio a todo este tormento ela se ajoelhou na Barca e começou a pedir ao Mestre.

Que se fosse do merecimento de todos, que a Barca aportasse em segurança e que todos tivessem o livra-mento da morte, e se ela Sara recebesse esta graça, ela seria escrava de Jesus, levaria a palavra do Mestre aonde ela não tenha sido ouvida, e que também usaria um lenço na cabeça para o resto da sua vida, em reve-rencia e agradecimento pela graça alcançada.

Milagrosamente a Barca aportou em segurança no Porto de Petit Roné, no sul da França, hoje conhecida como Saint Marie de La Mer Santas Marias do Mar, onde todos foram acolhidos e recebidos pelos pesca-dores que viram esta Barca aportar. Somente Sara não foi acolhida pela cor da sua pele, esta ficou na praia, mas ela não ficou só por muito tempo, haviam Ciganos acampados perto e viram todo o ocorrido, e viram que aquela jovem de pele escura precisava de ajuda, e lem-braram que outros Ciganos vindos da Pérsia traziam a mensagem que o Cigano Nazaré havia contado junto ao seu sofrimento na crucificação do Mestre.

Estes Ciganos rapidamente a acolheram e Sara pas-sou a com eles conviver, e deste então, começa tam-bém a contar sobre o Mestre Jesus e suas palavras e pregações. Sara passou estes ensinamentos com tanto amor, que até hoje para os Ciganos, Jesus é o maior dos Ciganos, porque assim como eles, não tinha mo-radia fixa, sofria discriminações, mas sempre estava alegre e aceitava as provações postas em sua vida.

Sara não se casou, não teve filhos, viveu para falar so-bre os ensinamentos do Mestre e também para ajudar os Ciganos nas suas fugas, porque naqueles tempos so-friam muitas perseguições e Sara com sua fé pedia o li-vramento ao Mestre Jesus e era atendida. Sempre mos-trava um caminho a seguir para sair daquela situação.

Sara morreu velhinha entre os Ciganos, e estes a en-terraram em uma Gruta, em Saint Marie de La Mer, para que todos os Ciganos que passassem por ali, pudessem se lembrar desta jovem que com a sua fé e amor ao Cristo os livrou de muitos sofrimentos.

Após a morte de Sara, as ciganas assim como haviam aprendido com ela, começaram a fazer pedidos, só que eram feitos agora para Sara. Pedidos para engravidar, sair de situações difíceis, enfim todos os tipos de pe-didos, e estes começaram a se realizar, principalmen-te a gravidez, porque para uma Cigana não ser Mãe é uma verdadeira maldição, e em troca de um pedido realizado as ciganas ofereciam a Sara um lindo Dicló (Lenço) e prometiam levar este lenço até a sua Gruta em agradecimento.

Assim nasce a peregrinação a Gruta de Sara, em Saint Marie de La Mer, Santa Sara é homenageada todo o dia 24 e 25/05 com uma grande procissão dos Ciganos até a sua Gruta para levar os seus Diclós, agradecer a graça recebida, sendo que esta peregrinação acontece até os dias de hoje.

Esta é a minha forma de ver a Lenda de Santa Sara, até porque fui agraciada com uma Graça recebida de Santa Sara, descobri que no meu sangue correm rosas vermelhas, desde então levo a mensagem Cigana, com muito Amor e Seriedade a todos que queriam ouvir.

Sou a Professora Rose de Souza, e no meu Sangue correm Rosas Vermelhas, hoje dirijo a Escola de Bara-lho Cigano Carmem Romani Sunacai, uma honra que me é dada por este povo que muito me honra com seus ensinamentos e alegria.

Viva Santa Sara Kali, Arribá Povo Cigano.

CARMEM ROMANI SUNACAI

por Prof. Rose De Souza

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Page 9: Jornal Adeia de Caboclos ano 3 n°25

página 9Ano 3 número 25 ROLFING®É um método de integração das estruturas físicas humanas ao eixo vertical, ou centro de gravidade da terra. É feito através da manipulação de diferentes camadas do corpo até a profundidade de sistema ósseo. Alonga, alinha e reorganiza a pisada no chão distribuindo o peso e dinami-zando a consciência corporal. Amplia a percepção de si e de como estabelecemos padrões de relacionamento com o meio ambiente físico e ou extrafísico. Elimina o stress causado por vícios posturais, de pensamen-tos e atitudes que desperdiçam nossa energia vital. Dinamiza todos os processos de autocura. (observe a imagem do lado esquerdo).

Paulo Carlos da Silva Psicólogo CRP 0667582 (11)97316-7008 (certificação Brasil, EUAA e Europa) [email protected] www.rolfing.com.br

Page 10: Jornal Adeia de Caboclos ano 3 n°25

página 10Ano 3 número 25

Vemos receitas de calmantes desde que o mundo é mundo. Ervas para acalmar, para melhorar o sono, aju-dar em situações de stress são as mais comuns possíveis.

Lembro-me de uma situação de atendimento onde a pessoa que veio me procurar estava passando por situações difíceis na empresa que administrava e em sua vida pessoal familiar. Antes de qualquer re-comendação eu procuro conversar um pouco com a pessoa para entender como ela funciona e a melhor forma de administrar os rituais.

Entendi que a firma que esse irmãozinho ad-ministrava era uma empresa familiar, onde es-tavam também sua esposa, filhos e alguns outros parentes e amigos secundários.

Faturamento baixo, problemas na produção, erros na contabilidade que geravam prejuízos, enfim, toda a sorte de problemas reunidos em um só lugar cau-sando no irmão uma depressão diagnosticada clini-camente que o levou a tomar remédios faixa preta e entrar num processo de desânimo assustador.

A primeira coisa que recomendei foi que fizesse uma defumação no ambiente com três ervas quentes, mais quatro mornas. Associação de ervas simples e objetiva para preparar o local. O mesmo preparo foi usado para banho em todos da família que estives-sem dispostos a ajudar por esse caminho energético espiritual.

Vale também lembrar que o fato da pessoa buscar ajuda já é um passo muito importante para a realiza-ção do resultado. E se o meio e as pessoas à volta aju-dam no processo, a realização é muito mais intensa.

Em seguida, pedi que fosse feito bate folhas e defuma-ção com Capim Cidreira (Cimbopogom citratus), isso mesmo, a Erva Cidreira usada como chazinho calmante.

A reação dele foi imediata – Como vou usar uma erva calmante se o que eu preciso é de movimenta-

ção, recursos, agitação, vendas e produção?

Deu pra perceber que a pessoa também conhecia algu-ma coisa sobre ervas e portanto a reação foi instintiva.

Meu raciocínio foi muito simples, e o que levou ao re-sultado esperado: a natureza desse nosso irmãozinho era muito forte, uma pessoa agitada, extremamente ativa e que colocava todos à sua volta em constante stress, pois seu ritmo de trabalho era acompanhado por poucos ou por ninguém para ser mais exato.

Exímio cobrador de resultados, não esperava o mo-mento certo e dava broncas exageradas na frente de todo mundo, principalmente nos filhos. A esposa ti-nha medo de tratar de algum assunto mais delicado, pois nosso gerente explodia por qualquer coisa.

Ao trazer uma vibração de calma para esse irmão e seu ambiente, ele próprio se sentiu melhor e passou a enxergar as coisas com mais leveza. Eu recomendei a ele também que participasse mais de todos os proces-sos da empresa de forma direta, mas sem muitas pa-lavras, observando e escrevendo suas críticas, para so-mente depois externa-las apenas com os envolvidos.

Essa pessoa também era frequentador de um terrei-ro de Umbanda e tomava seus passes periódicos o que ajudou muito no processo.

Em momento algum nós recomendamos que ele parasse seu tratamento médico, visto que não inter-ferimos em outros processos que não nos dizem res-peito. Naturalmente seu médico terapeuta o tirou do tratamento de choque, porque também observou uma melhora significativa em sua vida.

Com calma e tranquilidade, propôs as mudanças ne-cessárias ao seu negócio, o que levou a algumas de-missões, algumas brigas em família, mas que com o tempo foram se resolvendo, afinal o tempo é remédio para tudo, não é mesmo?

O irmão aprendeu que não adianta adiar decisões, mudanças e transformações inevitáveis, o que só conseguiu fazer quando teve tranquilidade, verda-deira paz de espírito para enxergar o necessário.

Dei esse exemplo, um pouco extenso até, para que possamos ter noção e discernimento da ne-cessidade dos recursos que levam à calma, tran-quilidade e paciência.

Assuntos cármicos são tratados com essas ervas. Quando não temos o que fazer para anular uma si-tuação que percebemos tratar-se de ajustes naturais; mecanismos da Lei Maior atuando na vida das pes-soas. Não nos omitimos, mas trabalhamos dentro do merecimento de cada um, pelo menos amenizando os efeitos desses ajustes para que a própria pessoa possa aprender a lição com paciência.

O entendimento e aceitação de perdas inevitáveis também encontra campo nessas ervas.

Dentro de ambientes religiosos é comum vermos de tempos em tempos uma agitação, burburinhos, comentários desnecessários, enfim, coisas que acon-tecem e se não forem tratadas de frente, crescem e trazem problemas maiores.

Após um bom ritual de limpeza, nada como uma defumação com ervas acalmadoras, um bate folhas com as mesmas ervas ou alguma variação, em segui-da, deixe essas folhas espalhadas no chão do templo, de um dia para outro. Preparar um banho com essas ervas e passar pelo chão também é muito bom.

Algumas ervas para essas situações turbulentas são a Cidreira, a Melissa, a Lipia, a Camomila, a Macela, e o Mulungu.

Sucesso, saúde e muita tranquilidade a todos!

Adriano CamargoErveiro da Jurema

www.erveiro.com.br

Ervas na Aldeiapor Adriano Camargo

TRANQUILIDADE E PACIÊNCIA

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“UM GRITO DE LIBERDADE”PONTO EM HOMENAGEM E REVERÊNCIA A PAI JOSÉ DE ARUANDA

Premiado com o 1° lugar no “Festival de Música Tambor de Aruanda”, ocorrido nos dias 21 e 22 de outubro de 2006 na cidade de São Paulo, e com 2° lugar no Festival “Atabaque de Ouro” no ano de 2007, realizado na cidade do Rio de Janeiro.

Gravado em mais de 5 Cd(s) de Pontos de Umbanda.

Hoje o ponto que o Pai Engels de Xangô recebeu de Pai José de Aruanda se tornou como um hino para Escola de Curimba Aldeia de Caboclos. Destaca-se que o vibrante e referencial ponto segue sendo cantado nos terreiros de todo o país, saldando os nossos queridos e amados Pretos Velhos! Um Grito de Liberdade

Um grito deLiberdade

Autor : Pai Engels de Xangô

Um grito de liberdade... E a corrente se quebrou! Um grito de liberdade... Um grito me acordou! Dentro de um canavial, Um negro se libertou!

E lá não tinha pra ele, Nem chibata e nem feitor!

E lá não tinha pra ele, Nem Senzala e nem Se-nhor!

José de Aruanda É um grande lutador.

Hoje baixa no terreiro Traz a Paz e o Amor. Sua sabedoria, Seus ensinamentos, Vão de canto a canto, Aliviando o Sofrimento. Vem na força da reza, Vem na força das ervas, Vem tirando todo o mal, A mandinga ele quebra. Foi Xangô quem lhe trou-xe, Zambi lhe coroou!

Agradeço dia-a-dia, Viva Deus nosso Senhor!

por Pai Engels de Xangô

www.facebook.com/escolaaldeiadecaboclos

PREVISÃO BARALHO CIGANOCartas - Foice - Caminhos - Torre

Amor: Momento ideal para romper com conceitos

antigos e frustrações. Romper com sentimentos de

mágoa ou tristezas de relacionamentos passados será

excelente para essa fase. Excelente mês para recome-

çar, para ir em busca de novos amores, de renovar a

sua relação antiga. Tudo o que for do seu caminho,

será seu, somente seu, mas procure sempre cultivar

seu amor próprio, nunca deixando para trás seus so-

nhos. Tudo o que for improdutivo será ótimo para ser

desfeito. Rompa com comodismo na relação afetiva,

pense no novo, se valorize e se ame!

Profissional e Financeiro - Recomeçar com o pé di-

reito, rompendo com manias ou até mesmo situações

que te frustre. Pense em novos caminhos, novos ho-

rizontes, sempre se posicionando de uma forma pro-

dutiva no seu lado profissional. Valorize o que você

tem de melhor em seu trabalho, agradeça a todos os

momentos de crescimento ou de aprendizado. Tra-

ce agora mesmo suas metas, se organize e mais que

isso, coloque a ação necessária para a concretização.

Momento de plantar o que se quer ser conquistado,

preparar para a colheita.

Saúde - Pequenos problemas relacionados a trata-

mentos ou pequenas cirurgias poderão surgir nesse

momento. Muito cuidado com a parte de pés e per-

nas. Momento para começar uma reeducação ali-

mentar e tratamento estético.

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página 13Ano 3 número 25

PRETO VELHOSou preto. Negro como a noite sem estrelas.

Sou velho. Velho como as vidas de meus irmãos.

Mas se sou ainda negro, é porque trago em mim as marcas do tempo, as marcas do Cristo. Essas marcas são as estrelas de minha alma, de minha vida.

Sou negro. Mas a brancura do linho se estampa na simplicidade do meu olhar, que tenta ver apenas o lado bonito da vida.

Sou velho, sim. Mas é na experiência da vida que se adquire a verdadeira sabedoria, aquela que vem do Alto. Sou velho. Velho no falar; velho na mensagem, velho nas tentativas de acertar.

A minha força, eu a construí na vida, na dor, no sofrimento. Não no sofrimento como alguns entendem, mas naquele decorrente das lutas, das dificuldades do caminho, da força empreendida na subida.

A força da vida se estrutura nas vivências. É à medida que construí-mos nossa experiência que essa força se apodera de nós, nos envol-ve e nós então nos saturamos dela. É a força e a coragem de ser você mesmo, do não se acovardar diante das lutas, de continuar tentando.

Sou forte.

Mas quando me deixo encher de pretensões, então eu descubro que sou fraco. Quando aprendo a sair de mim mesmo e ir em dire-ção ao próximo, aí eu sei que me fortaleço.

Sou andarilho.

Eu sou preto, sou velho, sou humano. Sou como você, sou espírito. Sou errante, aprendiz de mim mesmo.

Na estrada da vida, aprendi que até hoje, e possivelmente para sempre, serei apenas o aprendiz da vida.

Pelas estradas da vida eu corro, eu ando.

Tudo isso para aprender que, como você, eu sou um cidadão do universo, viajor do mundo. Sou um semeador da paz.

Sou preto, sou velho, sou espírito.

Pai João de Aruanda (psicografia de Robson Pinheiro em seu livro Sabedoria de Preto Velho - ed. Casa dos Espíritos)

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página 14Ano 3 número 25

Felix Nascentes Pinto nasceu em 1° de Abril de 1900, em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro. Em 1911, mudou-se para o então Distrito Federal, Aos 25 anos, sentiu sua primeira manifestação mediúnica, procu-rou então o Sr. Benjamim Figueiredo, que possuía um Tenda de Umbanda na Rua São Paulo, começou ali , na Tenda Espírita Mirim, seu desenvolvimento como médium e Umbandista.

Assim amparado, e com muita vontade de trabalhar e pesquisar, começou seu estágio. Em virtude da gran-de perseguição que naquela época sofria a Umbanda no Distrito Federal, achou Benjamim que o noviço Felix deveria ir para a Bahia. Foi então para Salvador, ficando com José da Silva Costa, da “ Nação Angola “, e que era também conhecido como José do Mocotó, em virtude de morar na Rua do Mocotó, no Bairro

de Praia Grande. Felix confessa “ Onde José da Silva Costa põe o pé, eu não coloco a mão. Gostaria de ser um José do Mocotó. A ele rendo minhas homenagens e respeito. “Durante quase um ano. Félix ficou ali, até sua “ feitura de cabeça “.

Após a revolução de 1930, transferiu-se para São Paulo, aí encontrando também bastante dificuldade e acirradas perseguições aos Umbandistas, mas a sua fé era inabalável, e continuou seu trabalho graças à proteção dos Guias. Félix queria saber mais sobre Umbanda e, voltando para o Rio de Janeiro, cursou com aproveitamento a Escola de Formação de Chefe de Terreiro (C.C. T), na Tenda Espírita Mirim, no pe-ríodo de 1937 a 1940.

Voltando para São Paulo, encontrou no bairro de Vila Anastácio, um casal que muito as escondidas pratica-va a Umbanda, e aí Félix juntou-se a eles, continu-ando a praticar o culto. Passaram-se os anos, Felix percebeu que já estava na hora do culto Umbandis-ta impor-se. Em 1950, fundou sua própria Tenda, a Tupã Oca do Caboclo Arranca Toco, só quando re-cebeu “ alforria ‘’ - o “ axé do Santo “ , a ordem para montá-la, a qual até hoje funciona, dentro dos prin-cípios e ensinamentos deixados por ele.

Em 1952, apesar das perseguições e outras perturba-ções, resolveu levar a Umbanda para a rua, fazer uma grande festa pública. Com muito sacrifício, esta festa foi feita no Senac, na Rua Galvão Bueno, no bairro da liberdade. Era em homenagem a Oxossi. Foram convidadas 11 Tendas do Rio de Janeiro e algumas de São Paulo. A delegação carioca era comandada pela pessoa que guiou seus primeiros passos, Benjamim Gonçalves Figueiredo. Quando, nesse mesmo ano, foi fundado no Distrito Federal o Primado de Um-

banda, sob a presidência de Benjamim Gonçalves Fi-gueiredo, Félix foi convidado a criar, em São Paulo, uma Delegacia do Primado do Rio. Assim, reuniu vá-rias tendas em São Paulo, registrando-as no Distrito Federal. O crescimento da Delegacia, entretanto, fez com que logo depois, em 1960, ele fundasse o Prima-do de Umbanda do Estado de São Paulo. Já havia, então 70 tendas filiadas.

Daí para a frente, Félix aprimorou-se dentro da Um-banda, na preparação de médiuns, em suas próprias palavras: “ Trata-se de algo muito complicado e pro-fundo, mexer com a cabeça de quem tem “ Santo “ de modo errado, causa grande dano”. Preparou em sua vida cerca de 400 médiuns, “ confirmados “ e muitos estão com suas tendas abertas, praticando a Umban-da e transmitindo os ensinamentos aprendidos.

Entre as muitas alegrias que teve no transcorrer de sua vida, a que marcou profundamente este homem foi relatada por ele a uma revista chamada Umbanda, da Editora Alves ltda, em 1973: “ já tive várias alegrias, mas, modéstia à parte, o que mais me alegrou acon-teceu em uma festa de aniversário da Tenda Mirim: participavam dessa festa todas as filiais dessa tenda, umas 50, todas feitas por Benjamim, e cada qual com sua sede própria. Eu, na qualidade de dirigente de tenda aqui em São Paulo, chamando-o de pai como o chamo até hoje, tive a primazia, coisa que me comove até hoje, quando o Caboclo Mirim, que é o guia che-fe daquela organização, passou para mim o coman-do da festividade. Essa foi uma das maiores emoções que tive na Umbanda, porque, francamente,eu não merecia receber tantas honrarias como recebi diante do chefe. Outras alegrias e emoções vieram através de manifestações de espíritos em forma de caboclos, preto-velhos , exus, etc , que em um ato de magia têm

Decanos

Pai Felix Nascentes Pinto

Primado do Brasil

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página 15Ano 3 número 25

realizado coisas maravilhosas. Eu me sinto felicíssimo nesses 47 anos de Umbanda.”

Participou em sua via de vários movimentos em prol da Umbanda:Em 1953, realizou a primeira festa em homenagem a Iemanjá na Praia Grande, com um grande números de tendas e médiuns.

Em março de 1968, representou o Souesp no Almoço de confraternização da família Umbandista do Vale do Paraíba.Deu nome ao bairro Vila Mirim no mu-nicípio da Praia Grande, em homenagem ao Caboclo Mirim, entidade de seu Pai Benjamim.

Em 12/1976, com “seu” Félix já falecido, ganhou uma rua com seu nome. Foi o primeiro Umbandis-ta a receber esta homenagem. No dia 6 de novembro de 1976, o Diário Oficial do Município publicou o Decreto 13.871, assinado pelo prefeito Olavo Egidio Setúbal, cujo artigo 1° diz: No artigo 2° , diz “ deverá constar na placa: “ Umbandista – 1975 “.

Em 1970, dentro das dependências do Primado de Umbanda foi criado o Hino da Umbanda, de autoria de J.M.Alves, o qual era freqüentador da casa, e o Hino foi gravado pela curimba da tenda do Sr. Félix.

Enfim, participou de vários encontros de dirigentes,

seminários, debates na televisão, fundou órgãos de defesa da Umbanda, jamais escondeu sua condição de líder Umbandista.

Palavras usadas por Félix Nascentes Pinto, ouvidas de seu Pai Benjamim: “Umbanda é coisa séria pra gente séria“ , e ainda, com suas palavras: “ Um-banda prega amor e caridade sem ter covardia. Se formos atacados, nós nos defendemos através dos Orixás, Caboclos, Pretos Velhos e assim por diante. Todos os Umbandistas moram no meu coração e merecem o meu respeito; assim, faço com que eu também more em seus corações. Não considero ninguém mau; alguns agem erradamente por ig-norância ou falta de conhecimento, sem falar nos aventureiros, que infelizmente estão infestando nosso meio. Eles se aproveitam do rótulo de Um-banda para fazer uma série de patifarias. Os católi-cos se dizem irmãos em Cristo, e nós somos irmãos em Oxalá, que tem como representação a imagem de Jesus Cristo. O verdadeiro Umbandista deve tratar a todos e aceitar a todos sem nenhum pre-conceito de raça, cor ou posição social.”

Félix viveu uma vida em prol da Umbanda; ao de-sencarne, completava 50 anos de estudos e prática

de Umbanda e Candomblé ( embora só praticasse a Umbanda ).

Fez sua “ grande viagem “ no dia 20 de setembro de 1975, deixando uma lacuna jamais preenchida dentro dos corações de quem com ele conviveu. Seus ensina-mentos estão vivos nas mentes em que foram semeadas.

Numa lição de amor, humildade, caridade e abne-gação (pois nem na doença ele se afastou de seus fi-lhos” ), ensinou a todos os Umbandistas de verdade o quanto é difícil permanecer fiel ao sentimento nobre o puro de servir aos irmãos necessitados sem se en-vaidecer ou endeusar.

Na verdade, muitos são os que pretendem subir a ín-greme montanha da Umbanda pura, porém são raros os que não desanimam no meio da escalada, ou não optam por caminhos mais fáceis. “ Muitos são cha-mados, Porém Poucos os Escolhidos.”“ Todo aquele que se propuser a continuar a espinhosa tarefa de orientador ou médium, e não se acercar de humilda-de e uma forte dose de autocrítica, jamais conseguirá atingir o lugar de – “ iluminado .“

Fonte: Primado

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Pra Semprena Memória

QUILOMBO DOS PALMARES A palavra quilombo tem sua origem da palavra “kilombo”, do idioma Mbundu dos bantus, povos da região onde hoje é o país de Angola; e quer dizer o mesmo que acampamento ou fortaleza. No Brasil, se tornou um termo diretamente ligado ao

período de trabalho escravo...... para designar as comunidades em lugares de di-

fícil acesso, onde escravos insatisfeitos com sua pró-pria condição, fugitivos de seus senhores naquele período (séc. XVI, XVII e XVIII) se refugiavam, se uniam e se organizavam, de forma econômica, políti-ca, religiosa, social e militar, conforme a cultura que traziam de suas terras natais.

Os primeiros quilombos brasileiros remontam ao primeiro período de Brasil Colônia, assim que se substituiu gradativamente a mão de obra indígena pelo braço forte dos africanos (a partir de 1548), sem

precisar datas; porém, tendo uma organização mais aprimorada e uma pseudo expansão em meados de 1590 em diante.

O quilombo mais conhecido na história do Brasil é o Quilombo dos Palmares, que se situa onde é o mu-nicípio de União dos Palmares, região no Estado Bra-sileiro de Alagoas, antes pertencente à capitania de Pernambuco, na região da Serra da Barriga, no perí-odo regido por capitanias hereditárias. O nome Qui-lombo dos Palmares se deu devido à vasta e densa ve-getação predominantemente formada por palmeiras da região. Os primeiros escravos chegaram aos Pal-mares aproximadamente em 1580 e eram fugitivos de engenhos de produção açucareira das capitanias de Pernambuco e da Bahia.

Primeiramente eram liderados por Ganga Zumba, um descendente da linhagem de um reino tribal da Angola que liderava, organizava e recebia constante-mente novos recém-chegados ao quilombo. Teve o seu ápice em população e organização no período de 1624 a 1654, onde dados históricos registram aproximada-

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mente 35 mil habitantes, espalhados em uma área de mais de 200 km. de extensão, passando por diversas investidas das tropas coloniais e até de invasores holandeses.

Sempre reconhecidos por sua grande habilidade militar e capacidade de organi-zação em sociedade, os quilombolas dos palmares resistiram por mais de 100 anos sem que fossem dominados ou dissipados.

Num período em que a colônia propôs um acordo de trégua com os quilombo-las, prometendo liberdade aos que eram nascidos nos Palmares e restringindo a recepção de novos fugitivos, Ganga Zumba, então líder dos Palmares, aceita o termo, que mais tarde seria descumprido pela colônia. Após uma morte por enve-nenamento, assume a liderança o sobrinho de Ganga Zumba, o conhecido Zumbi, em que, sob sua liderança, o Quilombo dos Palmares teve o seu maior reconheci-mento por sua exímia liderança militar.

Depois de um século de constantes ataques e tentativas de acordos frustradas em tentar acabar ou diluir os fortalecidos negros palmarinos, Zumbi é traído por um de seus aliados, que havia sido capturado por tropas de bandeirantes lideradas por Domingos Jorge Velho. Foram contratadas pela capitania de Pernambuco, entre-gando, assim, o paradeiro do líder quilombola que se encontrava ferido e escondido, o qual, sendo encontrado, foi morto decapitado e teve sua cabeça exposta em Recife.

Após a morte de Zumbi (1695), Palmares sem uma referência de líder, se dissipa e os refugiados foram espalhados pela região, foram mortos ou mesmo recapturados.

Mesmo com a dissolução do Quilombo dos Palmares, no Brasil, esses tipos de comunidades, de uma forma ou de outra, nunca deixaram de existir em pratica-mente todas as regiões do país, ainda que em número e expressividade menores devido ao fim do escravismo.

FONTE: http://quilombo-dos-palmares.info/

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Ser Umbandista é uma luta árdua contra o preconceito que sofremos através dos meios de comunicação e tam-bém de outras religiões que pecam no sentido de julgar o nosso trabalho baseando-se em suas crenças, sem ao menos conhecer qual a verdadeira missão da Umbanda.

Em nosso conceito não acreditamos que exista religiões ruins, mas sim pessoas de índoles duvidosas, logo não im-porta qual a religião que essa pessoa frequente, pois o bem e o mal estão dentro do coração e da mente de cada um.

ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA ALFA E ÔMEGADIRIGENTE ESPIRITUAL: REJANE MARTINS

OLIVEIRA RODRIGUESSITE: www.associacaoalfaeomega.orgE-MAIL: [email protected]

http://www.facebook.com/alfa.eomega.56

Amor aoPróximo

A Associação Espírita Alfa e Ômega foi fundada em 01.01.1996, por José Edson Rodrigues e Rejane Martins de Oliveira Rodrigues, com objetivo de realizar atendi-mentos espirituais tendo por base os ensinamentos da doutrina espírita Umbandista, transmitindo os valores da caridade entre seus associados e visitantes.

A Associação sempre visou à desmistificação do espiritis-mo como forma de arrecadar somente ganhos financei-ros, e ao longo de anos trabalhando em prol do próximo tem conseguido seu levar essa idéia adiante, baseando-se sempre no princípio do amor e respeito ao próximo.

Nossa casa tem crescido consideravelmente e graças ao nosso Pai temos conseguido não só ajudar as pessoas que necessitam de auxílio, como também tem transformado a vida de muitas pessoas.

Além dos trabalhos espirituais que realizamos nos aten-dimentos e nas palestras, temos alguns projetos voltados para as crianças carentes da nossa sociedade, tais como:

Capoeira: Esse projeto visa levar até as crianças (5 até 15 anos) o senso de disciplina, respeito, sendo também uma forma de mostrar a cultura de nosso país. Acontece sema-nalmente as terças e quintas-feiras no período das 19h às 21h, sendo totalmente gratuito, mas com a exigência da criança estar matriculada numa escola pública. No ato do cadastro, o qual realizamos a cada semestre solicitamos a apresentação do boletim escolar, a fim de comprovar a frequência nas aulas, pois mais importante do que a crian-ça praticar um esporte é a criança estudar, visto que os es-tudos são imprescindíveis para a formação da cidadania e a busca de um futuro melhor.

Adoção de crianças carentes no período natalino: Sempre em dezembro de todo ano realizamos uma festa, onde os médiuns da comunidade, os associados e todos que fre-quentam nossa associação tem a oportunidade de apa-drinhar uma criança carente, presenteando-as com rou-pa, calçados, brinquedos aqueles que muitas vezes não

sabem o que é a magia do Natal, transformando esse dia num sonho realizado. Para que esse dia aconteça, fazemos o cadastro de em média 600 crianças durante o mês de outubro. Nesse cadastro o responsável deve trazer a car-teira de vacinação atualizada e comprovante de assidui-dade escolar.

Temos um projeto também para famílias carentes:

Doação de cestas básicas: Para efetivação do cadastro de famílias que necessitam receber as cestas básicas, reali-zamos todas as segundas-feiras das 9h às 12hs o recolhi-mento de informações pessoais (trazer RG e comprovante de endereço atualizado), com base nessas informações, trimestralmente realizamos uma visita pessoalmente na casa dessas famílias, a fim de verificar se realmente tais pessoas necessitam receber as cestas, passando pela apro-vação do responsável da visita, essas famílias recebem uma cesta por mês durante três meses. Esses cadastros ficam armazenados para consultas posteriores e havendo necessidade maior essas famílias tem a oportunidade de receber novamente as cestas.

Esses trabalhos sociais realizados em nossa comunidade não vinculam caridade à religião, atendemos e auxiliamos todas as pessoas, independentes de sua raça, cor e opção religiosa. Caso as pessoas que receberam o auxilio mate-rial queiram conhecer nossa casa e participar de nossos trabalhos espirituais, deixamos sempre nossas portas abertas.

Nosso objetivo maior é levar a todas as pessoas o princípio fundamental da Umbanda: paz, amor, respeito ao próxi-mo, caridade e evolução espiritual. Pretendemos mostrar que nossa religião é tão importante quanto às outras, que seu foco, diferente do que muitas pessoas pensam, não é fazer amarrações ou magias maléficas para o próximo e sim, contribuir positivamente, por intermédio das ener-gias de nossos guias espirituais e todos os Orixás para a evolução espiritual de cada ser humano.

ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA ALFA E ÔMEGA

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CONTINUAÇÂO, PÁG 24

Hoje em dia, cada vez mais, homens e mulheres estão em busca de melhorar a aparência . Os tratamentos ge-ralmente não são acessíveis a todos,mas todos podem e tem o direito de cuidar da beleza gastando pouco.

Nossa beleza está muita ligada à saúde. Quando você está com o organismo em perfeita sintonia sua aparên-cia fica outra .Os níveis de estresse,mal funcionamento intestinal,depressão, baixa- estima e alimentação in-correta ,influem muito na saúde e no envelhecimento.

Todos podem mudar isto ,garante o fitoterapeuta André Resende.Pois cuidar da saúde e da beleza deve fazer parte de nosso dia a dia.

O que se deve evitar para ficar com a beleza e a saúde em dia :Bebidas alcóolicasCigarro FriturasAlimentos industrializados Carne vermelha Alimentos refinados (açúcar) Refrigerantes Queijos amarelos Derivados da farinha de trigo branca Alimentos saudáveis: Frutas Verduras Legumes Peixes Coalhada e iogurte Queijo branco Castanhas Quinoa Amaranto Grãos Aveia

Mel Alimentos integrais Suco de frutas GelatinaÁgua (no mínimo 2 litros por dia) Chás

Dicas importantes:-Comer pouco e de três em três horas -Fazer alguma atividade física-Ingerir pelo menos 2 litros de água por dia

SUPER ALIMENTO QUE PREVINE E COMBATE O ENVELHECIMENTO, O ESTRESSE, AUMENTA O SIS-TEMA IMUNOLÓGICO, PREVINE VÁRIAS DOENÇAS ATÉ MESMO O CÂNCER,FORTALECE PELE E CABE-LO, MELHORA A ANSIEDADE E A DEPRESSÃO .Camu Camu farinha 150 g Goji Berry 100 g Noni farinha 250 gFarinha de uva 150 g Farinha de amora 150 gCogumelo agáricos 150 g Colágeno hidrolizado precursor 150 g Moringa folha em pó 150 g Farinha de tomate 150 g

Farinha de semente de girassol 150 g Farinha de maçã 150 g Pólem 120 g Polidextrose 50 g Misturar tudo, preparar um composto de farinha, colocar em um pote com tampa, tomar 2 colheres das de sopa batidas com um copo de leite ou água .CHÁ DESINTOXICANTE, ANTIOXIDANTE, RE-JUVENESCEDOR, COMBATE O ESTRESSE, ES-TRIAS ,CELULITE E GORDURA LOCALIZADA.

Matte grego ervas Fitolacca mexicana Laminária Folha de romãFolha de oliveiraGinseng Maca Stevia Maçã desidratada Água 1 litro Colocar a água para ferver com a maçã desidratada ou maçã picada ,quando estiver fervendo colocar ½ colher de sopa de stevia e 1 colher de sopa das de-mais ervas.Tampar, deixar esfriar e tomar 1xícara de chá 5 vezes por dia.

SUCO PARA MELHORAR O FUNCIONAMENTO INTESTINAL Psilium farinha 1 colher de sopa Farinha de semente de mostarda ½ colher de sopa Farinha de Chia 1 colher de sopa Erva doce em pó 1 colher de café 03 Ameixas pretas sem caroço ½ mamão papaya1 copo de leite desnatado ou suco de frutas Bater juntos e tomar 1 copo de manhã

CREME PARA O ROSTO, PESCOÇO, MÃOS, PARA COMBATER E PREVINIR O ENVELHECIMENTO E HIDRATAR Colágeno creme 50 g Raíz de lírio branco pó 1 colher de sobremesa Óleo de cenoura 1 colher de sopa Óleo de camomila 1 colher de sopa Óleo de alecrim 1 colher de sopa Misturar tudo em uma vasilha de louça ou vidro, de-

Artigo

SPA DA BELEZA CUIDANDO DOS CABELOS, ROSTO,CORPO E DA

SAÚDE DE FORMA NATURAL .

Page 23: Jornal Adeia de Caboclos ano 3 n°25

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Page 24: Jornal Adeia de Caboclos ano 3 n°25

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pois de bem misturado, pode colocar no próprio pote do colágeno e usar de manhã e à noite. Esta combina-ção é excelente também para combater rugas .

MÁSCARA REJUVENESCEDORA Esta combinação produz um lift facial, levantando a musculatura e ainda combatendo rugas .Pode-se notar uma grande diferença já na primeira aplicação . Argila rosa 1 colher de sopa Argila branca 1 colher de sopa Precursor de colágeno pó 1 colher de sopaFarinha de uva 1 colher de sobremesa Cacau pó 1 colher de sobremesa Moringa pó 1 colher de sobremesa Gengibre pó 1 colher de sobremesa Guaraná em pó 1 colher de sobremesa Mel 1 colher de sopa Iogurte natural 3 colheres de sopa Misturar tudo em uma vasilha de louça ou de vidro,aplicar uma camada bem grossa no rosto, no pescoço e nas mãos e deixar agir por 1 hora.Você irá sentir o rosto pinicando (isto é normal),é a reação dos produtos .Após 1 hora,lavar o rosto com água fria e fazer uma compressa gelada de uma mistura de chá de camomila com água de coco (bem gelada) !O que sobrar do preparo ,pode ser armazenado em geladeira por até 3 dias .Este procedimento deverá se feito 2 vezes por semana.

ÓLEO PARA TRATAR E NUTRIR TODO O CORPO Óleo de camomila 50 ml Óleo de germen de trigo 50 ml Óleo de semente de uva 50 ml Óleo de cenoura 50 ml misturar todos os óleos,preparar um composto e usar em todo o corpo após o banho ,como o corpo ainda molhado,fazendo massagem circular .Em seguida enxugar com uma toalha .Você irá sentir a pele revigorada e macia.

ÓLEO PARA ESTRIAS E CELULITE Óleo de café 50 ml Óleo de chá verde 50 ml Óleo de cravo-da-índia 50 ml Óleo de gengibre 50 ml Misturar todos os óleos e aplicar diariamente nas

estrias e celulite após o banho .LAMATERAPIA PARA ESTRIAS,CELUITE E GOR-DURA LOCALIZADA Argila verde 2 colheres de sopa Chá verde 1 colher de sopa rasa Ginkgo biloba pó 1 colher de sopa rasa Gengibre pó 1 colher de sopa rasa Uva ursi pó 1 colher de sopa rasa Alecrim pó 1 colher de sopa rasa Colocar estes ingredientes em uma vasilha de lou-ça ou vidro,misturar bem,ir colocando água filtrada aos poucos até se transformar em uma lama grossa. Aplicar uma grossa camada fazendo massagem cir-cular e deixar agir por 1 hora .Em seguida retirar no banho com uma bucha fazendo massagem . Fazer este procedimento 2 vezes por semana.

CABELOS SECOS,REBELDES, QUEBRADIÇOS, SEM VIDA, PRECISANDO DE TRATAMENTO, PREJUDICADOS PELO SOL E POR TINTURAS .Cacau pó 50 g Mel 10 colheres de sopa Óleo de abacate 2 colheres de sopa Óleo de cenoura 2 colheres de sopa Óleo de camomila 2 colheres de sopaÓleo de coco de babaçu 2 colheres de sopa Mascara capilar de coco extravirgem 500 gCondicionador de coco extravirgem 450 ml Misturar tudo bem misturado,colocar em um pote com tampa e usar 1 a 2 colheres (sopa) deste prepa-ro, passar em todo cabelo (ainda molhados) lavados de preferência com shampoo de coco extravirgem, fazer massagem deixando agir de 10 a 15 minutos. Enxague bem apenas com água,seque ,se preferir pode fazer uma escova. Fazer este procedimento 2 vezes por semana.Você irá sentir uma enorme diferença já na primeira aplicação. Seus cabelos vão ficar sedosos,hidratados e com brilho. CABELOS OLEOSOS E SEM BRILHO Vinagre de maçã 220 ml Mel 1 colher (bem cheia) de sopa Misturar,lavar os cabelos , pegar mais ou menos 1 colher de sopa do preparo ,aplicar em todo o ca-belo, enxugar com uma toalha. Os cabelos ficarão soltos e com brilho.

Fazer este procedimento de 2 a 3 vezes por semana .ALISAMENTO E HIDRATAÇÃO NATURAL DOS CABELOS Mel 1 colher de sopa Melaço de cana 2 colheres de sopa Óleo de coco extravirgem 1 colher de sopa Óleo de coco de babaçu 1 colher de sopa Óleo de cenoura 1 colher de sopa Óleo de camomila 1 colher de sopa Cacau pó 1 colher de sopa Extrato de soja pó 1 colher de sopa Argila branca 1 colher de sopa Óleo de alecrim 1 colher de sopa Óleo de abacate 1 colher de sopa Iogurte natural 1 colher de sopa Misturar tudo, aplicar em todo o cabelo ainda seco , colocar uma touca ou um saquinho e ficar no sol por 1 hora e 10 minutos. Em seguida lavar o cabelo com shampoo de coco extravirgem, aplicar 2 colheres de sopa de iogurte natural com 1 colher de mel,fazer massagem,enxaguar bem, secar e fazer uma escova .Este procedimento pode ser repetido quantas vezes for necessário.Seus cabelos além de lisos e hidratados ,ficarão com muito brilho.

QUEDA DE CABELO -TÔNICO CAPILAR Tintura de alecrim pimenta 50 ml Tintura de alecrim 50 ml Tintura de quina quina 50 ml Tintura de jaborandi 50 ml Tintura de erva cidreira 50 ml Misturar,colocar em um vidro com tampa e com al-godão embebido ,aplicar no couro cabeludo à noite, diariamente.MICOSE DE UNHA Óleo de cravo 50 ml Óleo de Aloe vera 50 ml Óleo de gengibre 50 mlMisturar e aplicar nas unhas de manhã e à noite

RACHADURA NOS CALCANHARES E SECURA NOS PÉS Óleo de amêndoa 50 ml Óleo de abacate 50 mlÓleo de cenoura 50 ml Óleo de Aloe vera 50 ml Misturar e aplicar nos pés fazendo massagem de manhã e à noite.

Instituto André Resende 011-29752682/ 29762763 www.andreresende.com.br

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Agenda

Festa Cigana (Templo de Umbanda Vinha de Luz)

43ª Festa Em Homenagem aos Pretos Velhos da Umug – Guarulhos

Homenagem ao Orixá Ogum-Afecab

de maio de 2013 a partir das 18:30h. Local: Rua: Joaquim Resende, 291 - Freguesia do Ò - SP

de maio de 2013 a partir das 13:00h. Local: Ginásio João do Pulo na cidade de Guarulhos

de maio 2013 a partir das 10:00h Local : Baetão – Ginásio Esportivo Vitório Zanon Rua Armando Ítalo Setti, s/ nº

2526

1919

Festa de Ogum de São Bernardo do Campo (Afecab)de maio de 2013 a partir das 11:00h. Local: Ginásio Esporte Baetão - Avenida Armando Ítalo Setti19Homenagem aos Pretos Velhos (Inst. Cultural Evolução Catacumba)

Virada Cultural, show Benneditto Seja! (Cantora Rita Benneditto)

de maio de 2013 das 20hs às 22hs. Local : Rua Major Procópio de Almeida, 238 - Pirituba

de maio de 2013 às 13:00h. Local: Palco montado na Rua Barão de Limeira (Centro)

18

9ª Procissão e Louvação a Xangô- Esc. de Curimba Aldeia de Caboclos

Festa Cigana da família Valenzuela

de maio de 2013 a partir das 13:00h. Local: Av. Ordem e Progresso, nº 1061- bairro do Limão - (Grses Unidos do Peruche)

de maio de 2013 Local : Rua taquari 635 - Clube Escola Mooca (em frente a Universidade São Judas)

de junho 2013 Local: Casa de Show Expresso Brasil – Av.Aricanduva n°11500

263015

1ª Festa Anual em Louvor a São jorge da Confraria dos Cavaleiros seguidores de Jorge

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43ª Festa Em Homenagem aos Pretos Velhos da Umug – Guarulhos

Homenagem ao Orixá Ogum-Afecab

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Vamos Saravá Ogum - AUEESP e Col. de Umbanda Pai Benedito de Aruanda - 28/04/2013

Eventos

10ª Festa de Ogum organizada pelos Filhos do Cacique - Realizada no dia 23/04/2013

22ª Festa em Homenagem ao Orixá Ogum em Diadema - Fucabrad - Realizada em 28/04/2013

29° Festa das Igrejas Unidas de Umbanda e Candomblé

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42ª Vamos Saravá Ogum - União Regional Umbandista da Z. Oeste da Gnde. São Paulo 21/04/2013

Passeata para Ogum em Comemoração aos 60 Anos da FUCESP 27/04/2013

Homenagem a Ogum e aos Pretos Velhos - Organização Filhos do Tupinambá - Soucesp. 05/05/2013

Homenagem ao Orixá Ogum - União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil - Juquitiba 28/04/2013

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1º Festival de Curimbas Infanto Juvenil - Inst. Cult. Umbandista da Cid. Tiradentes e FECUCANB 14/04/ 2013

Work shop de pontos para Ogum-Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos 21/04

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Amigos & Parceiros

Família Luar Distribuidora de Artigos Religiosos

Odair Lar de Luz

Pai Vanderlei e seu Ogã

Reynaldo- Mercseg

Senhor NorbertoCasa São Jorge Guerreiro

Mãe Silvia - T.U Aldeia de Oxossi Ogum e Iansã

Ogã Basilio

Pai Varela

Severino Sena Pres. NucleoTambor de Orixá

Pai Jamil Rachid e Pai Edson dos Anjos

Pedro Lecopias

Sandra Santos Pres. AUEESPRonaldo Ras Eventos

Pai Marco Boeing -Assema Paraná

Katia E Reinaldo SOUCESPFilho do Tupinambá

Sandro Bernardes -Yorimá

Sr Arnaldo União de Tendas

Nelson Santa Rita Imagens Bahia

Tambores da Paz

Mãe Suley T.U Caboclo Flecha Cruzada

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Adilson Flora Xango

Cida Martins Nucleo Tambor de Orixá

Edu Radio Vinha De Luz

Hamilton - Espaço do Ogã

Pai Paulo Ludogero N.UCaboclo Flecha Certeira

Ogan Juvenal e Edson Ludogero

Adriano Camargo O Erveiro

Decio Santa Rita

Familia Loja Do Cigano

T.u Pai Oxossi Caboclo Sete Flechas E Mestre Zé Pilintra

Baba Dirce - Casa de Pai Benedito

Diego Araújo - Perfumes Importados black & Red

Familia T.U Senhor Omulu e Irmãos de Fê

Michelle Santa RitaIansã Guerreira e Baiano Zé Pilintra

Fernando Santa Rita

Miro Filhos de Umbanda

Umbanda eu curto

Pai Rubens Saraceni

Vereador Quito formiga-Instituiu a lei 15.323 Dia da Umbanda e do Umbandista -SP

N.U Cacique Pena Branca

Mãe VerônicaT.U Caboclo JuremeiroPai Milton Aguirre

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ROUPA BOA A GENTE DOA

A Aldeia de Caboclos apoia e participa esta iniciativa. Convocamos todos os templos, lojas e institui-ções para abraçar essa Campanha, mostrar que a nossa Umbanda participa de ações para ajudar milhares de famílias carentes a enfrentar o inverno com mais segurança, dignidade e calor humano.

As doações são encaminhadas às entidades assistenciais, hospitais, albergues da Capital e de todos os Municípios do Estado de São Paulo. Os cobertores, agasalhos, camisetas, roupas diversas, novas ou usadas, devem estar em bom estado. Não temos estrutura para remendar roupas.

Os sapatos devem vir em pares firmemente amarrados, se tiverem cordões, ou em bolsa plástica fechada para facilitar a separação. Os agasalhos serão distribuídos nos próprios municípios em que foram arrecadados. Havendo sobra, serão encaminhados para regiões mais pobres e/ou mais frias.

[email protected] sede7746-5011 Pai Engels de Xangô

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MINI GUIA DE UMBANDA! LEVE ESTA INFORMAÇÃO PARA SEU TEMPLO!

Eis uma excelente oportunidade para os Dirigentes de Terreiros e Sacerdotes de Umbanda!

Desenvolvido pelo Núcleo de Umbanda e Magia Humaitá Caboclo da Mata e Pai Benedito e com aprovação do mestre Rubens Saraceni, este Guia de Bolso trás informações fundamentais sobre a Umbanda Sagrada.

• Informação Prática para Médiuns, Cambones e Frequentadores de Templos;

• As 07 Linhas de Umbanda; • As Linhas de Trabalho da Umbanda; • Explicação clara e objetiva sobre Exús e

Pomba-Giras. • Abordagem para toda a família.

Além do conhecimento e de sua praticidade, este livreto de bolso pode ser comercializado em sua casa para auxiliar com os custos de manutenção e despesas gerais.

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APOIO: AUEESP – Assoc. Umbandista e Espiritualista do Estado de SP - WWW.AUEESP.COM.BR

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Sessões às sextas-feiras,a partir das 20:00 horas.Orientação espiritual do

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