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JM Rural - Abril de 2011 - Jornal da Manhã

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Agropecuária brasileira: produção sustentável

Cresce 78% a destinação de embalagens vazias de agrotóxicos no RSO Rio Grande do Sul registrou um crescimento de 78% na

destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas no pri-meiro trimestre de 2011, alcançando um volume de 982 toneladas.O Estado, que foi responsável por 12% do total destinado no paísnesse período, ficou atrás apenas do Mato Grosso. O Rio Grande doSul possui 50 unidades de recebimento, sendo oito centrais e 42postos. Segundo estudo do Inpev, instituto que representa a indús-tria fabricante de agrotóxicos para a destinação das embalagensvazias de seus produtos, nesse primeiro trimestre do ano, ovolume destinado em todo o Brasil foi de 8.092 toneladas, índice17% maior no comparativo ao ano anterior.

Entre 1960-2010 a populaçãocresceu de 70 para 190 milhões depessoas. Houve crescimento deárea e de produção de grãos (ar-roz, feijão, milho, soja e trigo) nesseperíodo, de 116% e da produçãomais 774%. A área de grãos cres-ceu de 22 para 47,5 milhões dehectares. A produção de grãoscresceu 774% saindo de 17,2 para150 milhões de toneladas. A áreade pecuária cresceu 122 para 170milhões de hectares. O rebanho debovinos e bubalinos cresceu de58 para 204 milhões de cabeças,aumentando 251% enquanto a áreacresceu de 39%.

Os padrões tecnológicos maiscomuns nos anos 60 mostravambaixíssimos índices de utilizaçãodas técnicas modernas e do uso deinsumos disponíveis: prevaleciauma adubação orgânica de dejetosdos animais, resíduos agrícolas ecompostagem; os agrotóxicoseram naturais ou, então, fórmulasfortemente agressívas em termosde toxicidade; as sementes eramcrioulas ou grãos de baixa germi-nação, com defeitos mecânicosou contaminados, e era normal amistura de grãos provenientes dediversas origens, com impurezas(ervas daninhas). A produtivida-de média alcançada em 1960 foide 783 kg/ha, ou seja, apenas 247kg/per capita ano. Em relação aosequipamentos existentes, erammuito rudimentares e o uso doanimal de tração, uma prática namaioria das propriedades da épo-ca. O Censo de 1960 apurou queexistiam apenas 56 mil tratores naagricultura brasileira, e todos elesimportados, porque não eram ain-da produzidos no Brasil.

Em 2010, a tecnologia domi-nante na agricultura é aquela adap-tada pela pesquisa e o que permiteobter, em média, 3.173 kg/ha. Osdestaques são para as sementesadaptadas às adversidades climá-

Governo do RS busca parceria do MMApara zoneamento ecológico

O governador Tarso Genro, durante almoço no Palácio Piratini,entregou na terça-feira (19) à ministra do Meio Ambiente, IzabellaTeixeira, proposta do Estado para a realização do ZoneamentoEconômico Ecológico (ZEE) no Rio Grande do Sul. O ZEE insere-sena Política Nacional de Meio Ambiente e será um instrumento dosgestores e da sociedade para assegurar a utilização sustentável dosterritórios a partir de seus recursos naturais, socioeconômicos eambientais. Parte dos recursos destinados ao zoneamento já estáprevista na carta consulta ao Banco Mundial. O restante deverá virdo Governo Federal, por meio de construção conjunta entre Minis-tério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento e SecretariaEstadual do Meio Ambiente. A expectativa é de que os investimen-tos necessários à realização do ZEE sejam inseridos no PlanoPlurianual Federal de 2011.

Agricultores que preservarem APPs poderão ter benefícios

Richard JakubaszkoEspecialista em comunicação

no agronegócio

O novo Código Florestal poderá conceder benefícios a agricul-tores que sempre obedeceram à legislação e mantiveram em suaspropriedades área de proteção permanente (APP) e Reserva Legal.O relator da matéria, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) disse que vaiacolher sugestão feita pelo líder do Partido Verde, Sarney Filho(MA). Entre os benefícios estão a dedução no Imposto de Rendados gastos com a preservação da área, obtenção de créditoagrícola com juros menores e limites maiores do que os que nãopreservaram, além da contratação favorecida na comercializaçãoda produção agrícola.

Comitê criado por Tarso Genro elaboraPlano Safra Gaúcho

Ogovernador Tarso Genro assinou o decreto que regulamenta aelaboração e o acompanhamento do Plano Safra Anual no âmbitodo Estado do Rio Grande do Sul. A norma entrou em vigor na terça-feira (19), data de sua publicação no Diário Oficial, sob número47.955. O Plano Safra alcança toda a atividade agrícola, compreen-dendo desde o financiamento até a comercialização dos produtosde origem animal e vegetal. Para a elaboração do Plano Safra foiinstituído um Comitê Gestor. O financiamento, a produção, oprocessamento, o armazenamento, a agroindustrialização e a co-mercialização dos produtos, subprodutos e derivados, serviços einsumos agrícolas, pecuários, pesqueiros e florestais que atendamos objetivos previstos na Lei 13.590, de 28 de dezembro de 2010,deverão ser abrangidos pelo projeto.

RS já garantiu R$ 600 mi do PAC IIpara irrigação

O Estado já tem assegurados recursos da ordem de R$ 600milhões do PAC II para investir na construção de quatro barragense de dois canais de irrigação. Os projetos das quatro barragens edois canais devem ser finalizados ainda neste ano e as obras têmprevisão de início para 2011.

ticas; sementes modificadas quepermitem resistir ao uso de herbi-cidas; utilização de agrotóxicosespecíficos para combater pragasedoenças; a adubação ocorre atra-vés de sofisticado conhecimentoquímico que disponibiliza fórmu-las adaptadas a diferentes tipos desolos; máquinas e equipamentosajustados ao plantio direto emdiferentes climas e solos, entreinúmeras outras técnicas e amploconhecimento científico que estádisponível aos produtores. Estenovo contexto permite maior efi-

ciência do uso de solo, das máqui-nas e dos equipamentos, que am-pliam a eficiência geral do setoragropecuário.

Apecuária dos anos 1960 apre-sentava uma produtividade de0,41 cab/ha. Com a tecnologia dehoje se consegue animais paraabate com 24 meses, uma produ-tividade por área de 1,20 cab/ha.É muito incomum se perder o ciodas fêmeas ou animais seremmortos por doenças.

Na área de produção de grãos, sefosse usada a tecnologia do passa-do (1960) se necessitaria de umaárea agrícola de 192 milhões dehectares para se obter a produçãoalcançada em 2010. No setor decarnes a área necessária para pro-duzir os 204 milhões de cabeçasatuais chegaria, com tecnologiados anos 60, ao espantoso núme-ro de 430 milhões de hectares.

Logo, o Brasil, se mantivesse atecnologia dos anos 1960, para tera produção de hoje, grãos e carnebovina, precisaria de 612 milhõesde hectares em vez dos atuais 217milhões de hectares. Isto mostraque foi evitado o desmatamentode 400 milhões de hectares, ouseja, preservamos 47% do país,graças ao desenvolvimento dapesquisa e as novas técnicas ado-tadas pelos produtores.

Aprodução de leite, que em 1960ordenhava 6,4 milhões de vacas eproduzia 3,7 bilhões de litros (578l/vaca/ano) em 810 mil proprie-dades, passou a observar quadrocompletamente distinto em 2010:aordenha de 13 milhões de vacas,com a rprodução de 30,5 bilhõesde litros (2.351 l/vaca.ano). A pro-dução cresceu 727%, agora em1,4 milhões de propriedades.

OBrasil, que era importador dealimentos em 1960, passou a pro-duzir para o consumo interno de190 milhões de pessoas, além deexportar para quase 190 países domundo gerando uma receita de 76bilhões de dólares (2010).

O modelo atual da agricultura,portanto, é sustentável e um dosmais competitivos do planeta.Além disso, a agricultura vem con-tribundo crescentemente com tec-nologias de Baixa Emissão de Car-bono na agricultura, com a im-plantação do Programa ABC. Estesdados demonstram que a históriarecente da agricultura se traduzem muitos benefícios para o país:geração de mais empregos, maiorcontribuição ao desenvolvimen-to brasileiro, mais riqueza produ-zida e compromisso com o meioambiente, servindo como contra-fator das ameaças produzidas pe-las mudanças climáticas.

,,,,O modelo atualda agricultura é

sustentável

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Noutro dia, eu estava assistindo a um filme na televisão

que abordava a vida dos leões na selva africana. O foco

central do documentário era demonstrar porque o leão é

referenciado como "o rei dos animais" . De fato, de um modo

geral, todos os animais, mesmo os de porte físico mais

avantajado, temem ou respeitam os leões. Esses animais,

pela sua agilidade, força e voracidade semeiam o pânico

entre as outras espécies. Mas como sempre, há exceções.

A cena final do filme mostra um bando de leões deitados à

sombra de uma árvore, quando alguns filhotes passaram a

afiar suas garras, raspando-as no tronco. Isso foi o suficien-

te para fazer com que, da colmeia existente nos galhos

superiores dessa árvore, partisse um rápido e certeiro

contra-ataque das abelhas. Em questão de segundos o

bando inteiro de leões empreendeu uma fuga espavorida, em

desabalada correria. Epa! Então não são todos os animais

que fogem dos leões! As minúsculas abelhas são capazes

de pôr em fuga "o rei dos animais"! Concluí que as abelhas

têm armas mais poderosas do que a agilidade, a força e a

voracidade dos leões. A principal arma das abelhas não é o

ferrão, mas sim a extraordinária capacidade de organização

que propicia a essa espécie estratégias de ação em conjunto

na defesa do produto do seu trabalho, no caso o mel.

É impressionante! A natureza está nos mostrando diaria-

mente exemplos ou caminhos a serem seguidos, mas

nossos cérebros atulhados de informações insignificantes,

assuntos supérfluos, verdades distorcidas, mensagens ten-

denciosas, artes fajutas e da cultura inútil que estão sendo

despejadas constantemente em nossa casa pelos meios de

comunicação de massa, têm limitada capacidade para

entender, absorver e refletir sobre essas lições.

Pela vivência com o meio, de imediato relacionei a

questão leões/abelhas, com a situação dos produtores

leiteiros do nosso país. Tem sido comprovado que as

grandes redes de supermercados, seguidos pelos mono e

oligopólios constituídos pelas industrias (incluindo aqui a de

embalagens), têm, para não fugir do tema, ficado com a

"parte do leão", enquanto a classe produtora fica com as

migalhas, ajustando-se humildemente às determinações

que vêm do andar de cima, impondo preços e prazos de

pagamento. A inércia, conformismo ou subserviência da

classe produtora torna-a presa fácil para os "leões" da

cadeia agroindustrial do leite. Não estou propondo, de forma

alguma, que os produtores reajam com a agressividade das

abelhas. Afinal, a natureza dotou o ser humano com uma

arma mais poderosa do que as garras e os ferrões - a

inteligência. Para potencializar esta arma, é importante que

se estabeleçam estratégias de ação em conjunto, de modo

a ganhar em poder de barganha e impor respeito aos demais

elos da cadeia agroindustrial. É imprescindível que os

produtores leiteiros se unam em grupos, associações, sin-

dicatos, cooperativas, enfim que se organizem. Que cum-

pram com eficiência a parte que lhes toca nessa cadeia -

produtividade, escala e qualidade. A partir daí, passem a

defender com estratégias inteligentes os interesses da

classe. Mirem-se nas abelhas.

Que avaliação tu fazes datua participação no Simpó-sio Internacional que ocor-reu em Porto Alegre?

Foi uma experiência muitointeressante, porque tivemosvários pesquisadores de em-presas da Alemanha, mas tam-bém do Brasil e tentamos tro-car experiências na área debiodigestão e discutimos o usode diferentes fontes de bio-massa, além do uso energéti-co. Foi interessante ver que jáexistem alguns projetos pilo-tos aqui no Brasil e muitas pes-quisas nesta área. Vemos quehá possibilidade de cooperar-mos com empresas e pesqui-sadores nesta área de desen-volvimento do biogás.

Sobre esse conceito ver-de que existe na Alemanha,na produção de energia al-ternativa: aqui no Brasilhaveria possibilidade deser implantada?

Eu acho que há uma boa pos-sibilidade de ser implantadoaqui no Brasil, não só pelaquestão energética, que é mui-to importante, mas nesse casoeu acho que o Brasil tem umavantagem em relação à Ale-manha, pois já tem uma ma-triz energética bastante limpapor causa das hidrelétricas. NaAlemanha teve uma pressãomaior, talvez porque nossamatriz energética é mais suja,pois temos energias termelé-tricas e usinas nucleares. Aquitem, não só a questão energé-

O coordenador doGrupo de Rela-ções Internacio-nais do Grupo dePesquisa em Bio-massa da Alema-nha, Jens Giers-dorf participou, noinício do mês, doSimpósio Interna-cional de Biogás,realizado em Por-to Alegre e pro-movido pelo Mi-nistério de Ali-mentação, Agri-cultura, Proteçãoao Consumidor eDesenvolvimentoRegional do Esta-do da Baixa Sa-xônia, da Alema-nha e com oapoio da CâmaraBrasil-Alemanhade Porto Alegre

ENTREVISTA Jens Giersdorf

Mirem-se nas abelhas

tica, mas a questão de trata-mento de resíduos orgânicos,sejam sólidos, urbanos, nosmunicípios que têm esse planonacional de tratamento e queestão pressionando as solu-ções. Ao mesmo tempo, exis-tem os resíduos orgânicos daaquicultura no Brasil, que tempotencial muito grande, comooBrasil sendo um dos maioresprodutores de suínos, bois.

Essa troca de energia quevocê está trazendo para anossa região, acreditas queexiste matéria-prima sufi-ciente para produzir ener-gia alternativa e limpa?

Eu acredito que sim. Forma-mos um grupo de pesquisascom universidades aqui da re-gião, de Porto Alegre e de SantaMaria, porque queremos fazernum primeiro momento análi-ses de potencialidade para ver-mos e identificarmos áreas comum potencial de plantas de bio-gás. Eu acredito que, em deter-minados locais, tenha suficien-te biomassa para as usinas debiogás, que têm uma grandevantagem, porque não preci-sam, como no caso de biodie-sel, ou de etanol, de grandesquantidades. Quantidades me-nores já são suficientes parainstalar plantas de uma escalamenor. Outra grande vanta-gem, por ser uma energia des-centralizada, é que oferecetambém uma tecnologia paracooperativas, por exemplo, enão só para grandes indústrias.

Esse conceito de energialimpa pode também ser usa-do em pequenas proprie-dades?

É um conceito que pode serusado também pelo pequeno emédio produtor aqui no Bra-sil. Poderiam surgir pequenascooperativas, porque na Ale-manha também os donos des-sas plantas de biogás muitasvezes são proprietários de pe-quenas fazendas, ou coopera-tivas que se unem para junta-rem substrato de biomassa etambém dividindo os riscosdesse empreendimento eco-nômico.

Um dos grandes proble-mas que o Brasil enfrenta éo lixo urbano. Como vocêencara isso na energia al-ternativa?

Também é uma grande op-ção. Começamos a fazer par-cerias com prefeituras. A pre-feitura de Ijuí está buscandosoluções para o tratamento deresíduos sólidos urbanos e jus-tamente a fração orgânica.Quando se implantar um siste-ma de coleta seletiva e de sepa-ração do lixo residencial é pos-sível obter uma fração orgâni-ca que se pode utilizar na ener-gia biogás para se queimar,produzir a eletricidade. Então,éuma alternativa interessantepara os municípios da região.Inclusive, a prefeitura de Ijuífaz parte desse consórcio queestá tentando implementar es-tes projetos de biogás.

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A Ceriluz Distribuição está re-alizando um levantamento dasredes localizadas em toda a suaárea de atuação. O serviço de ge-orreferenciamento - chamado naárea técnica de Tombamento daRede - iniciou na segunda quinze-na de abril e está sendo executadopela empresa HCC Engenharia, deSanta Maria, especializada nestetipo de trabalho. Segundo o enge-nheiro responsável, Luiz AlbertoWagner Pinto, deve estender-seaté o final do mês de novembro

Georreferenciamento das redes daCeriluz facilitará trabalho das equipes

COMO PLAN-TAR - escolha bemaárea do canteiro,preferencialmen-te terras com alto teor de matéria orgânica. Revolva a terra entre 20e30 cm de profundidade misturando para cada m2 de canteiro 30 g(1 colher de sopa) de adubo NPK de uma fórmula comercial, ou 150g (1 copo) de esterco bem curtido ou húmus, uma semana antes dasemeadura ou do transplante. Irrigar uma vez por dia, sem encharcar,de preferência no início da manhã ou no final da tarde.

DICAS - floresce melhor em áreas de noites frescas. Plantar empleno sol, ou em épocas mais quentes, em sombra parcial. Retirar asflores velhas e podar as plantas muito abertas para reflorescerem.

Comoplantaramor-perfeito

A cooperativa está fazendo um levantamento dosistema de distribuição de energia, o que pos-sibilitará exatidão nas informações referentes

às redes e adequações à demanda existente

deste ano.A partir desta ação a cooperati-

va terá coordenadas exatas desuas redes, bem como dos equi-pamentos que as compõem. Tra-ta-se de um levantamento físicodo que a Ceriluz tem de fato empostes, transformadores e demaisequipamentos e materiais quecompõem sua infraestrutura. Essetrabalho está vinculado às exi-gências da Agência Nacional deEnergia Elétrica (Aneel), impos-tas pela Resolução 367, de 2009,

que exige este georreferencia-mento. Contudo, a direção já vi-nha estudando essa possibilida-de mesmo antes da assinatura docontrato de Permissionária deServiço Público (PSP), uma vezque este estudo é importante parafacilitar o trabalho das equipesda Ceriluz, desde a elaboraçãodos projetos, construção ou ma-nutenção de redes de distribui-ção e controladoria de material.

Este trabalho foi terceirizado eestá sendo executado por uma equi-pe formada por quatro profissio-

nais técnicos, da HCC Engenharia,que está passando em todas asunidades consumidoras da coo-perativa - residências, comérci-os, indústrias. O trabalho iniciouna subestação da CEEE/RGE, emIjuí, seguindo na direção de Coro-nel Barros, até cobrir toda a áreade atuação da cooperativa. Estaequipe de trabalho está com iden-tificação no veículo e nas roupase seus membros apenas irão con-ferir o número do medidor, nãohavendo necessidade de entrar naresidência ou coletar nenhumoutro tipo de informação. Caso oassociado receba uma visita depessoas não identificadas, comatitudes suspeitas que não condi-gam com estas orientações, deveentrar em contato com a Ceriluzpelo 0800 51 3130 ou com a Bri-

gada Militar pelo 190.A Ceriluz segue se adaptando às

novas normas que passaram a vi-gorar sobre o trabalho que é execu-tado pela cooperativa, a partir daassinatura do contrato de Permis-sionária de Serviço Público, no dia26 de maio do ano passado. Entreestas mudanças estão procedimen-tos de atendimento aos associa-dos. Pedidos como novas ligações,desligamentos, aumento de car-gas, terão que ser feitos pessoal-mente pelos associados nos escri-tórios de atendimento da coopera-tiva, na sede ou demais municípi-os, onde as solicitações serão ca-dastradas e assinadas pelo reque-rente. A partir disso a cooperativaterá prazos legais para cumprir,cabendo penalizações caso não ofaça.

Técnicos da Ceriluz e da HCC Engenharia acertam os últimos detalhes para o início do georreferenciamento das redes de distribuição

Além da posição georreferenciada, a equipe da HCC Engenharia está cadastrandodados como equipamentos e materiais utilizados na redes da cooperativa

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Plantio de canola deve aumentar em Ijuí

Com o início da época de plantiono mês de abril, a canola se firmacomo uma cultura que tende a ga-nhar maior espaço neste ano. Noano passado, 500 hectares foramdestinados à cultura em Ijuí. Nesteano, segundo as expectativas, a áreadeve dobrar. "Já temos a confirma-ção de aproximadamente 1.000hectares de canola para este ano.Mas acreditamos que esta área podechegar próxima dos 1.500 hecta-res", afirma Juarez Neme da Costa,proprietário da Produtiva, empre-sa ijuiense que incentiva, juntamen-te com a Celena Alimentos, o cultivoda canola na região de Ijuí.

A canola é muito importante noprograma de rotação de culturas,pois, além de fornecer a possibilida-de de ganhos ao agricultor, possibi-lita também o plantio de uma cultu-ra com palha, raiz e extração denutrientes totalmente diferentes dotrigo e da aveia plantados normal-mente no inverno. Um dos nutrien-

tes fundamentais para uma boaprodutividade de canola é o enxo-fre, que deve ser fornecido atravésda adubação de base e que depoisé devolvido ao solo através da pa-lhada, já que a exportação destenutriente pelo grão é pequena. Noano passado, a grande novidade foiaplataforma, criada especificamen-te para a canola e que pode seradaptada à colheitadeira normal,garantindo produtividade, em mé-

dia, de cinco sacos a mais por hectare.A plataforma permite o corte e o

enleiramento da canola ainda verde,para depois fazer a colheita da cultu-ra, evitando assim grandes perdasde produtividade com a debulha doproduto. Na prática, a técnica consis-te no corte da canola quando a plantaestá começando a lourar e, depois,ela é deixada na própria lavoura emfileiras. Depois de cortada, fica notempo secando, e isso impede quetenha sua maturação ao natural, evi-tando ao mesmo tempo a debulha. AProdutiva, em parceria com a CelenaAlimentos, disponibiliza essa plata-forma aos produtores parceiros.

Este ano, em uma reunião entretécnicos da Produtiva e da Celena,com os agricultores que plantaramcanola no ano passado, foram discu-tidas várias praticas que foram ado-tadas na ultima safra e a conclusãosegundo Juarez é que, um dos garga-los para o aumento da produtivida-

de da cultura pode ser, além doenxofre, a pouca adubação nitroge-nada aplicada nas lavouras no anopassado. Por este motivo, ficou defi-nido que no pacote tecnológico des-te ano, deve ter um aumento signi-ficativo da adubação nitrogenadana cultura, o que permite ao grupode agricultores e técnicos projeta-rem uma expectativa de colheita emtorno de 30 sacos de canola porhectare.

Este é o terceiro ano que a Produ-tiva incentiva o cultivo da canola,fornecendo assistência técnica e tam-bém a possibilidade de compra detodos os insumos para o plantio dacultura com pagamento em grãos nacolheita. A cultura da canola tam-bém pode ser financiada na redebancaria, com a possibilidade tam-bém de Proagro.

O custo do hectare de canola comuma adubação em torno de 300 kgde adubo com enxofre, mais 150 kg

de ureia, semente e todos os defen-sivos fica em torno de 14 sc/há. Porisso Juarez não hesita ao afirmarque é uma cultura alternativa quese tornou muito importante, poisalém de rotação de culturas, boapossibilidade de lucro, tem a garan-tia de liquidez. "No momento queplanta, o produtor já sabe quandovai receber, para quem vai entregare até qual o preço que vai receberpelo produto. A diferença entre ou-tras culturas é de que a empresafinancia o cultivo, desde o plantio atéa aplicação de insumos", garante,enfatizando ainda que a canola éuma cultura de baixo risco em fun-ção climática.

Conforme Juarez, a cultura da ca-nola teve altos e baixos na região.Hoje, o grande desafio é cada vezconhecer mais a cultura e aumentara sua produtividade e, consequen-temente, a lucratividade do produ-tor.

Uma cultura emfranca expansão, acanola deve dobrar

a área de plantioneste ano em Ijuí.Mais experiência

com a cultura enovas tecnologiaspara o plantio de-

vem contribuirainda mais para

este crescimento

Proprietário da Produtiva, Juarez Neme da Costa

O grande desafio é cada vez mais conhecer a cultura e aumentar a produtividade da canola na região

Neste ano, área destinada ao plantio de canola deve dobrar em Ijuí Uma das vantagens da canola é a garantia de liquidez

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Rede Leite apresenta resultados dosquatro anos de trabalho na Região de Ijuí

Lideranças regionais terão aces-so ao resultado do trabalho acu-mulado nos quatro anos da exis-tência do Rede Leite (Programaem Rede de Pesquisa-Desenvol-vimento em Sistemas de Produ-ção com Atividade Leiteira noNoroeste do RS). Para tanto, asnove instituições que fazem partedo programa estarão promoven-do o I Fórum do Rede Leite, que Ijuíirá sediar no dia 19 de maio. "Aideia é socializar resultados", dis-se o engenheiro agrônomo daEmater/RS-Ascar, Pedro UrubatanNeto da Costa.

Desde que foi implementado em48 municípios da Região de Ijuí, oRede Leite tem se apresentadocomo uma alternativa de desen-volvimento endógeno, que respei-ta e se apropria do conhecimentolocal, ao mesmo tempo em quepropõe alternativas compatíveiscom a realidade de cada uma das50 famílias de pequenos produto-res assistidas pelo programa.

Ogrupo que representa as insti-tuições parceiras, professores eacadêmicos da Unijuí, InstitutoFederal Farroupilha – campus

Torta de amendoim com ricota

INGREDIENTES:Para o caramelo- 1 copo de açúcar cristal (copo ame-ricano)- Meio copo de águaIngredientes para a massa:- 1 lata de leite condensado- 2 copos de leite- 3 gemas- 3 ovos inteiros- 70 gramas de ricota- 70 gramas de amendoim torrado etrituradoDica:Para torrar e triturar, coloque o amen-doim numa frigideira e esquentepara soltar a casca. Quando esfriar,tire a casca e triture no liquidificador.

MODO DE PREPARO:Faça o caramelo primeiro. Coloque o açúcar na panela.Deixe até derreter. Acrescente, então, a água. Você nãoprecisa mexer. Basta movimentar a panela bem deva-gar até dar o ponto.Depois que ficar com a aparência de mel, coloque ocaramelo na fôrma. A quantidade é a gosto. Acrescenteum pouco de amendoim e deixe esfriar. Enquanto isso,prepare a massa. Todos os ingredientes, um a um, vãopara o liquidificador, mas lembre-se de colocar só umpouco de amendoim. Ligue o liquidificador por poucossegundos, para triturar parcialmente os grãos. Depoisinclua o restante do amendoim e bata mais uma veztambém por menos de 5 segundos.Feito isso, tudo vai para a forma. Coloque em banhomaria e leve à parte de baixo do forno, onde deve ficarpor cerca de 50 minutos em temperatura média. Aí é sódesenformar.

Santo Augusto e Unicruz, além depesquisadores da Embrapa Pecu-ária Sul e Clima Temperado, Fepa-gro, técnicos da Emater/RS-Ascar,sócios da cooperativa Coperfami-liar e da Associação Gaúcha deEmpreendimentos Lácteos (Agel),acompanha, sistematicamente, aprodução de leite nas proprieda-des. Contudo, o olhar dos técnicosepesquisadores vai além da ativi-dade leiteira, focando em todo osistema produtivo.

As informações que serão apre-sentadas ao público darão um in-dicativo de como e por que todosos pequenos produtores assisti-dos conseguiram aumentar a pro-dução de leite e a renda. "Essaexperiência dentro da porteira é oque iremos mostrar no fórum",enfatizou o pesquisador da Em-brapa Pecuária Sul, Gustavo Mar-tins.

Além de apresentar dados depesquisa, o I Fórum do Rede Leiteabrirá espaço para reflexões so-bre desenvolvimento com focono mercado leiteiro local e apre-sentação do Programa Leite Gaú-cho.

Desde que foi implementado em 48 municípi-os da Região de Ijuí, o Rede Leite tem se

apresentado como uma alternativa de desen-volvimento, propondo alternativas compatíveis

à realidade de cada uma das 50 famílias depequenos produtores assistidas pelo programa

Desde que foiimplementado em48 municípios daRegião de Ijuí, oRede Leite tem seapresentado comouma alternativa dedesenvolvimento

Rede Leite propõe alternati-vas compatíveis com arealidade das 50 famílias depequenos produtoresassistidas pelo programa

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Nestlé quer investir R$ 52milhões em fábrica da região

O investimento deverá beneficiar a unidadede Carazinho, com a ampliação de cem

novos postos de trabalho. A fábrica já em-prega diretamente 275 funcionários e capta

350 mil litros de leite por dia

A Nestlé anunciou na terça-fei-ra, dia 19, que pretende investirR$ 52 milhões para aumentar em50% a capacidade de produçãoda fábrica de Carazinho (RS), inau-gurada em 2010.

O plano de expansão da multi-nacional, que também conta comunidade em Palmeira das Mis-sões, foi apresentado ao governa-dor do Rio Grande do Sul,TarsoGenro, pelos vice-presidentes dacompanhia João Dornellas eHumberto Maccabelli.

O sinal verde depende das ne-gociações sobre a concessão deincentivo fiscal pelo governo. Deacordo com o secretário do De-senvolvimento Rural, Ivar Pavan,

Secretário da Agricultura reabre Fepagro de Santa RosaOCentro de Pesquisa da Fundação

Estadual de Pesquisas Agropecuári-as (Fepagro) de Santa Rosa, desati-vada há mais de dez anos, foi reaber-to na quarta-feira, dia 20, pelo secre-tário da Agricultura, Pecuária e Agro-negócio, Luiz Fernando Mainardi. Otitular da Seapa estava acompanha-do do diretor-presidente da Fepagro,Danilo dos Santos, prefeito do muni-cípio, Orlando Desconsi, delegadoregional do Ministério do Desenvol-vimento Agrário, Nilton de Bem, eoutros prefeitos da região.

Na ocasião, foi empossado o novodiretor da unidade, agrônomo IvarKreutz. Especialista em Cooperati-vismo, Administração Rural e Mes-tre em Agrosistemas, Ivar vinha tra-balhando como extensionista daEmater.

De acordo com Santos, o centro depesquisas de Santa Rosa, instaladonuma área de cinco hectares, simbo-liza a nova filosofia que está sendoadotada na Fepagro. "Encontramosalguns centros funcionando bem e algunsavanços, mas, no geral, a Fundação estavaem situação precária, e agora nós estamosdesafiados a reestruturá-la para que cum-pra seu papel estratégico no combate àsdesigualdades regionais e também comoferramenta do desenvolvimento da agrope-

o Estado aguarda apresentaçãode projeto para oferecer abati-mento de ICMS, que pode variarentre 25% e 75%. Ele pontuouque o benefício deve ser condici-onado ao desenvolvimento dabacia leiteira. "A empresa rever-teria o valor em assistência téc-nica."

Aunidade de Carazinho empre-ga diretamente 275 funcionáriose capta 350 mil litros de leite pordia. A expectativa é que a ampli-ação gere cem novos postos detrabalho, além de dobrar a produ-ção atual, estimada em 60 miltoneladas de produtos (leitesUHT, Leite Moça, Nescau e cremede leite) ao ano.

cuária gaúcha", explicou o presidente daFepagro.

O prefeito de Santa Rosa destacou que areabertura é uma conquista da região e defen-deu a união de esforços entre as diversasinstituições de pesquisa, visando pontenci-alizar a retomada do desenvolvimento atra-

vés da racionalização e da otimização dosrecursos.

A fundação irá intensificar pesquisas naárea da produção leiteira nas microrregi-ões de Santa Rosa, Santo Ângelo e TrêsPassos, e atuará também junto da Unidadeda Fepagro de Ijuí.

Segundo Dornellas, a opção porCarazinho se deve à tecnologia einfraestrutura. "Temos pressa de

crescer", disse ele, lembrando queo investimento é a curto prazo, eque a cifra ainda pode aumentar. O

prefeito de Carazinho, Aylton Ma-galhães, disse estar aberto a nego-ciar "todo o tipo de incentivo".

Para o deputado federal ElvinoBohn Gass (PT), presente na sole-nidade, o indicativo de que as pes-quisas serão focadas no setor lei-teiro é mais um motivo de celebra-ção. “O leite é uma cultura que estápresente em praticamente todasas propriedades familiares de nos-sa região. Todos os melhoramen-tos que forem alcançados – seja depastagem, seja na genética – serãopositivos para a agricultura fami-liar”, diz.

Osecretário Luiz Fernando Ma-inardi afirmou que inicialmente, aunidade vai priorizar a validaçãode pesquisas na área da alimenta-ção da bovinocultura de leite, masque está aberta, para no diálogocom as lideranças da região, cons-truir outras linhas de pesquisa.

De acordo com o secretário, aalimentação é um dos fatores fun-damentais para aumentar a produ-tividade da bacia leiteira gaúcha,que hoje produz a metade do que é

obtido na Argentina, por exemplo. "Tam-bém precisamos investir em genética e namelhoria das condições de manejo", con-cluiu, aproveitando para anunciar que aSecretaria trabalha para recuperar junto aoFinpe recursos de R$ 1,2 milhão para pro-jeto de pesquisa neste centro.

A volta do funcionamento da Fepagro é uma ação decisiva do governo do Estado, em parceria com a administração de Santa Rosa

No ano passado a Nestlé inaugurou, em Carazinho, sua segunda fábrica de produtos lácteos no Rio Grande do Sul

Page 8: JM Rural Abril 2011

Associação divulga números dacolheita do milho no Estado

Após a conclusão da primeirasafra de milho no Rio Grande doSul, o presidente da Apromilho -Associação de Produtores de Mi-lho, Claudio de Jesus, afirmouque a produtividade média ficouem 5.500 quilos, o que represen-ta pouco mais de 90 sacas porhectare. Segundo ele, este foi umdos melhores índices de produti-vidade da cultura dos últimosanos, contrariando expectativasdo ano passado, em vista das quaishouve redução de área plantadacom milho. "Devido a dois fato-res que se tinha esse ano - La Niñaepreços baixos na época do plan-tio - o Rio Grande do Sul acaboudiminuindo a área. Infelizmente,o produtor que diminuiu a área

Presidente da Apromilho, Claudio de Jesus,afirma que resultados positivos da última

safra devem motivar produtores a novamenteinvestir no plantio do milho na região

Pesquisa afirma que "suor" da cana ajuda a resfriar o climaA produção de etanol e outros

biocombustíveis já não é a únicaforma de usar a cana-de-açúcar paracombater o aquecimento. Cientis-tas dos Estados Unidos acabam dedescobrir uma espécie de "efeitocolateral" dessas plantações queajudaria a resfriar a região onde asculturas se localizam.

Isso aconteceria pela ação con-junta de dois fatores. Os canaviaisconseguem refletir com sucessouma boa parcela da luz solar, o quejá ajuda a não acumular calor.

Esse efeito é potencializado poruma espécie de "suor" da planta,que transpira alta quantidade deágua retirada do solo de volta aoambiente, resfriando o ar.

Tudo isso não significa, porém,que se deva sair por aí derrubandoárvores e florestas e colocandoum monte de cana-de-açúcar nolugar. Os autores da pesquisa,publicada na última edição da re-vista "Nature Climate Change",

alertam que a cana não substitui aboa e velha mata nativa.

Os resultados são benéficosquando comparados a regiões jádesmatadas, especialmente paraformação de pasto e plantação de

perdeu uma boa oportunidade deganhar dinheiro", destaca o pre-sidente.

Com os resultados positivosda safra, tanto no resultado deprodutividade de grão por hecta-re, quanto em termos financeirose com as boas perspectivas parao futuro da cultura, a tendência éde que a área de plantio aumentena próxima safra. "As expectati-vas são boas em termos de mer-cado e também em aumento deplantio. Por isso nós acredita-mos que o Rio Grande do Sul re-cupere a área de plantio de milhode outros anos".

Claudio de Jesus acredita que osegundo plantio do ano, que co-meçará a ser colhido a partir do

soja."Em ambientes onde a segurança

alimentar não esteja ameaçada, aconversão de lavouras e pastos emcanaviais leva a um significativoesfriamento local, enquanto a subs-

tituição da vegetação nativa pelaplantação de cana provoca um aque-cimento local", diz o trabalho, che-fiado por Scott Loarie, da Universi-dade de Stanford.

Embora não haja nenhum brasi-leiro no grupo, o trabalho foi feitocom análise de dados colhidos nocerrado do país - a maior área desavana da América do Sul.

Os cientistas avaliaram cente-nas de imagens de satélite de quase2milhões de quilômetros quadra-dos - o suficiente para mapear todoocentro-oeste. Eles também com-pararam dados como temperatura,taxa de evaporação e de reflexão daluz solar.

Em média, o desmatamento paracriação de gado e plantação de sojaaumentou em 1,55ºC a temperatu-ra normal do entorno. Quando es-sas culturas foram substituídaspela cana, a temperatura voltou acair em média 0,93ºC.

Para o professor da USP de Pira-

cicaba Edgar Beauclair, da área deplanejamento da produção e culti-vo da cana-de-açúcar, a pesquisados americanos demonstra que,quando bem planejada, essa cul-tura pode ser benéfica para o am-biente.

Conforme os pesquisadores, sebem conduzida, a produção de canapode ser bastante sustentável. Elapode ser uma boa solução para amanutenção da necessidade de pro-dução de energia em harmonia comoambiente.

Segundo Beauclair, no entanto, épreciso maior investimento empesquisa no Brasil, que é hoje omaior produtor de cana-de-açúcarem todo o mundo.

"O fato de não ter nenhum brasi-leiro envolvido nesse trabalho jáevidencia como está difícil conse-guir financiamento para estudosna área de cana-de-açúcar e bioe-nergia. Para avançarmos, isso temque mudar", diz.

final do mês de maio, deverá re-gistrar produtividade um poucoinferior. No entanto, no primeiroplantio de milho de 2011, queserá feito a partir do mês de agos-

to, ele acredita que a área deveráser ampliada e chegará a um mi-lhão e duzentos mil hectares noEstado. "Houve muita procurapelo milho do Rio Grande do Sul,

a nível de compradores não sóaqui da região, mas também defora do Estado e do país. Isso dáum indicativo positivo para apróxima safra de milho", finaliza.

Os resultados são benéficos quando comparados a regiões já desmatadas

Estado registrou um dos melhores índices de produtividade da cultura dos últimos anos