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Islamismo

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Islamismo

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IMAGENS

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Concentração Mundial Muçulmanos

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Nações onde o Islã é religião Oficial

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Estatísticas

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Islã no Brasil

O Islã no Brasil conta com 27.239 seguidores, segundo dados do censo demográfico de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Porém, algumas instituições islâmicas brasileiras consideram que o número de seguidores é muito superior a isso. A Federação Islâmica Brasileira defende que há cerca de 1,5 milhão de fiéis do Islã no país e estima que 50 mesquitas e mais de 80 centros islâmicos estão espalhados pelo Brasil.

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FUNDAMENTOS DA FÉ

NATUREZA DE DEUS CRIAÇÃO

Os muçulmanos creem que só existe uma divindade. Alá (“o Deus”, em árabe). Alá é indivisível, não tem iguais, é o criador de tudo e falou à humanidade por muitos profetas, dentre os quais Maomé é o derradeiro.

Deus é o criador. Ele simplesmente diz: “Que seja”, e todas as coisas passam a existir. Deus conduz sua criação e tem um propósito para todas as formas de vida que nela há.

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FUNDAMENTOS DA FÉ

TEMPO VIDA APÓS A MORTE

O tempo é linear. No fim dos tempos, Deus anunciará o juízo final, e o mundo acabará. Neste dia, todos serão julgados.

Só temos uma vida. Após a morte, o indivíduo fica aguardando o Juízo Final, quando todos seremos ressuscitados e julgados. O Paraíso espera aqueles que viveram segundo a vontade de Deus; já aqueles que não o fizeram não podem entrar lá.

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FUNDAMENTOS DA FÉ

LITERATURA SAGRADA FUNDADORES E PROFETAS

O Corão , ditado a Maomé pelo anjo Gabriel na primeira metade do século 7º. Os muçulmanos creem que o Corão tenha sido escrito por Deus antes do início dos tempos.

Islã significa “estar submisso a Deus”. Houve numerosos profetas que vieram lembrar as pessoas da vontade divina, caso de Abraão, Moisés e Jesus. Acredita-se que o derradeiro profeta foi Maomé, que viveu nos séculos 6-7.

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FUNDAMENTOS DA FÉ

RITOS DE NASCIMENTO E MORTE

FESTIVIDADES

No nascimento, sussurra-se ao ouvido do bebê o chamado para a oração. Após sete dias, a criança recebe um nome e tem o cabelo raspado (se menino é circuncidado). Na morte, o corpo é lavado, como se pronto para a oração, e depois enterrado o mais depressa possível. A cremação é proibida.

O calendário muçulmano é lunar e tem 11 dias a menos que o ocidental, solar. Os meses dados aqui, correspondem a 2007. O Ramadã é o mês do jejum (set); o Eid ul-Fitr marca o fim do Ramadã e a revelação do Corão a Maomé (out); o Eid al-Adha é a época do Hajj (a peregrinação a Meca) e comemora a obediência do profeta Abraão (dez).

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Corão - Paraíso

Aqueles que praticarem o bem, sejam homens ou mulheres, e forem fiéis, entrarão no Paraíso e não serão defraudados, no mínimo que seja (An Nissá (As mulheres) – 124)

Eis aqui uma descrição do Paraíso, que foi prometido aos tementes: Lá há rios de água impoluível; rios de leite de sabor inalterável; rios de vinho deleitante para os que o bebem; e rios de mel purificado; ali terão toda a classe de frutos, com a indulgência do seu Senhor. (Mohamad 15)

Ó servos Meus, hoje não serei presas do temor, nem vos atribulareis! São aqueles que creram em Nossos versículos e foram muçulmanos. Entrai, jubilosos, no Paraíso, juntamente com as vossas esposas! (AZ ZÚKHURUF – os ornamentos – 68-70)

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Corão – Trindade (Al Maída – A mesa Servida 70-73)

Havíamos aceito o compromisso dos israelitas, e lhes enviamos os mensageiros. Mas, cada vez que um mensageiro lhes anunciava algo que não satisfazia os seus interesses, desmentiam uns e assassinavam outros.

Pressupunham que nenhuma sedição recairia sobre eles; e, então, tornaram-se deliberadamente cegos e surdos. Não obstante Deus tê-los absolvido, muitos deles voltaram à cegueira e à surdez; mas Deus bem vê tudo quanto fazem.

São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria, ainda quando o mesmo Messias disse(388): Ó israelitas, adorai a Deus, Que é meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no Paraíso e sua morada será o fogo infernal! Os iníquos jamais terão socorredores.

São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles.

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Alcorão - Jesus

Recorda-te de quando instituímos o pacto com os profetas: contigo, com Noé, com Abraão, com Moisés, com Jesus, filho de Maria, e obtivemos deles um solene compromisso.(AL AHZAB (os partidos) – 7)

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Divisões do Islã

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ISLAMISMO

O termo Islamismo provem do árabe Al-Islamismom, religião que tem sua nascente no personagem bíblico Abraão.

Trata-se de uma religião monoteísta, cuja confissão de Fé está firmada no livro O ALCORAO.

São denominados seguidores de Allah e seguem o profeta Maomé, que é considerado, para eles, o último profeta de Deus. O seguidor do Islamismo também é chamado de mulçumano.

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Islamismo

A palavra Islamismom tem sua etimologia na raiz “Slm” mais “Aslama” e significa submissão.

Essa palavra possui relação, na etimologia com outras palavras, como Salaam ou Shalam, de onde provem a palavra paz.

Já a palavra muçulmano deriva de muslim, um particípio ativo do verbo aslama, com o sentido de aquele que se submete.

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Revelação Divina

Os adeptos da fé islâmica acreditam que as mensagens anteriores ao ALCORAO foram alteradas ou corrompidas ao longo da historia, contudo, somente ele é uma versão fidedigna da revelação final de Deus.

Para o mulçumano, Deus é único e o propósito da existência é o adorar.

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Revelação Islâmica

A crença islâmica é a de que sua religião é universal, revelada em épocas e lugares anteriores por meio de vários homens, como, por exemplo, Abraão, Moises e Jesus, considerado por eles como profetas.

Os muçulmanos acreditam que Maomé foi um homem leal, como todos os profetas, e que estes são incapazes de ações erradas ou mesmo de testemunhar ações erradas, sem falar contra elas, por vontade de Alá.

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Propósito da vida no Islã

O nosso propósito, então, é servir a Deus.  Nós recebemos essa mensagem dos profetas, e também das escrituras, mas em nenhum outro lugar está mais claro do que no Alcorão, o livro sagrado do Islã: “E Eu [Deus] não criei os jinns e a humanidade exceto para Me

adorarem.” (Alcorão 51:56) Um gênio (português brasileiro) ou génio (português

europeu) (do latim genìus) é uma espécie de espírito que rege o destino de alguém ou de um lugar. O termo em grego para o mesmo conceito é daimon e pode ser empregado como um equivalente em português ao árabe "jinn  جن", uma vez que na mitologia árabe pré-islâmica e no Islã, um jinn (também "djinn", "djin" ou "djim") é um membro dos jinni (or "djinni"), uma raça de criaturas sobrenaturais.

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Jesus para o IslãFonte: islamreligiom.com

A visão islâmica de Jesus reside entre dois extremos.  Os judeus, que rejeitaram Jesus como um profeta, o chamaram de impostor, enquanto os cristãos, por outro lado, o consideraram o filho de Deus e o adoram como tal.

O Islã considera Jesus um dos maiores e mais pacientes e tolerantes dos profetas, em adição a Noé, Abraão, Moisés e Muhammad.

Como os cristãos, os muçulmanos acreditam que Maria, ou Mariam como ela é chamada em árabe, era uma mulher casta, virgem, que milagrosamente deu à luz a Jesus. (Alcorão 19: 16-21)

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Jesus para o IslãFonte: islamreligiom.com

Esse fato, entretanto, não significa que Jesus é divino em essência ou espírito, nem ele é merecedor de adoração, porque a existência de Adão foi mais milagrosa que a de Jesus.   

Se seu nascimento milagroso foi uma prova de que Jesus era Deus encarnado ou Seu filho, então Adão teria mais direito a essa divindade do que ele. 

Ao contrário, ambos são profetas que foram inspirados com revelação de Deus Todo-Poderoso, e ambos foram servos Dele vivendo de acordo com Seus mandamentos.

“De fato, a semelhança de Jesus perante Deus é como a de Adão.  Ele o criou do pó, e em seguida disse-lhe: ‘Sê!’ e ele foi.’” (Alcorão 3:59)

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Divindade de JesusMesma Fonte

Os muçulmanos acreditam na Unicidade Absoluta de Deus, Que é um Ser Supremo livre de limitações, necessidades e desejos humanos. 

Ele não tem parceiros em Sua Divindade. Ele é o Criador de tudo e é completamente separado de Sua criação, e toda adoração deve ser direcionada a Ele somente.

Ele nunca clamou quaisquer qualidades de divindade, nem clamou que merecia ser adorado.   Ele não disse que era o “filho” de Deus ou parte da “Trindade”, mas ao contrário que ele era apenas um servo de Deus.

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Divindade de JesusMesma Fonte

“De fato descrêem os que dizem, ‘Deus é o terceiro de três.’ (Ao contrário) não existe ninguém merecedor de adoração exceto o Deus Único.  E se não se abstiverem do que dizem, certamente um doloroso castigo afligirá os descrentes entre eles.  Então não se voltam, arrependidos, para Deus e imploram Seu perdão?   E Deus é Perdoador e Misericordioso.  O Messias (Jesus), filho de Maria, não é mais que um Mensageiro; antes dele muitos mensageiros passaram. E sua mãe aderiu totalmente à verdade, e ambos se alimentavam (como outros mortais).  Vê como tornamos evidentes para eles Nossos sinais; e vê como se distanciam!" (Alcorão 5:73-75)

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Crucificação de JesusMesma Fonte

Deus esclareceu no Alcorão que Jesus não foi crucificado; ao contrário, foi feito com que assim parecesse aos judeus, e Deus o elevou aos Céus.  O Alcorão não explica, entretanto, quem foi a pessoa crucificada no lugar de Jesus, que Deus o exalte.

“Eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado.” (Alcorão 4:157)

“Deus o ascendeu até Ele.  Deus é Todo-Poderoso, Sábio.” (Alcorão 4:158)

Dessa forma, o Islã nega que Jesus veio a essa terra com o propósito de se sacrificar pelo pecado de Adão, Eva e o resto da humanidade, livrando-os desse encargo.  O Islã rejeita estritamente a noção de que qualquer pessoa carregue o pecado de outra. 

O Islã também enfatiza a noção de que Deus é capaz de perdoar todos os pecados, se uma pessoa verdadeiramente se arrepende e então se abstém de repeti-lo. Deus não precisa de qualquer sacrifício de sangue para isso, quanto mais Ele próprio descer na forma de homem e morrer pelos pecados de cada homem.

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Os cinco pilares da fé islâmica1. A Profissão de Fé: Ala, como único Deus, e Maomé,

como seu profeta.2. O Salat: a oração, em particular ou em publico, deve

ser feita cinco vezes ao dia.3. Doação de esmolas: A quantia corresponde a 2,5% do

valor dos bens em dinheiro, ouro e prata.4. O Jejum de Ramadan: O adulto homem tem a

obrigação de se abster de comida, bebida e atividade sexual desde o amanhecer ate o por-do-sol; fazer orações especiais e leitura de trechos de O ALCORAO.

5. Peregrinação (Hajj) a Meca: Todo homem adulto (com condições para isso) deve ir pelo menos uma vez na vida a Meca.

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Crenças

O Islão ensina seis crenças principais:1. a crença em Alá (Allah), único Deus existente;2. a crença nos anjos, seres criados por Alá;3. a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram

a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a coletânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé;

4. a crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;

5. a crença no dia do Julgamento Final, no qual as ações de cada pessoa serão avaliadas;

6. a crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.

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Deus

A pedra basilar da fé islâmica é a crença estrita no monoteísmo. Deus é considerado único e sem igual. Cada capítulo do Alcorão (com a exceção de um) começa com a frase "Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso". Uma das passagens do Alcorão frequentemente usadas para ilustrar os atributos de Deus é a que se encontra no capítulo (sura) 59:

"Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, que conhece o invisível e o visível. Ele é o Clemente, o Misericordioso!

Ele é Deus e não há outro deus senão Ele. Ele é o Soberano, o Santo, a Paz, o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o Forte, o Grande! Que Deus seja louvado acima dos que os homens lhe associam!

Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o Formador! Para ele os epítetos mais belos" (59, 22-24).

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Os anjos

A doutrina dos anjos na fé islâmica está firmada na crença de que Alá criou os anjos a partir da luz.

Eles não tem livre arbítrio e sua função é apenas obedecer e adorar Ala.

Os anjos atuam em revelar a vontade divina aos profetas, além de protegerem os homens e registrarem suas ações na terra.

Gabriel é o anjo mais conhecido, por ter feito a intermediação entre Ala e Maomé.

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Os espíritos

A fé islâmica também crê na existência de espíritos (Jinnis), que habitam o mundo e tem poder para influenciar os acontecimentos.

Os espíritos tem vontade própria e, dentre eles, alguns são bons, mas, em sua maioria, são maus.

Iblis é o nome dado a Satanás, que também é um espírito jinn.

Semelhante ao que crê o Judaísmo e o Cristianismo, esse anjo se rebelou contra Deus e sua missão é praticar o mal.

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O dia do Julgamento Final

Segundo as crenças islâmicas, o dia do Julgamento Final (Yaum al-Qiyamah) é o momento em que cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus pelas ações que praticou.

Os seres humanos livres de pecado serão enviados diretamente para o Paraíso, enquanto que os pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno, antes de poderem também entrar no Paraíso.

As únicas pessoas que permanecerão para sempre no Inferno são os hipócritas religiosos, isto é, aqueles que se diziam muçulmanos, mas de fato nunca o foram.

Segundo a mesma crença, a chegada do Julgamento Final será antecedida por vários sinais, como o nascimento do Sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. De acordo com o Alcorão, o mundo não acabará verdadeiramente, mas sofrerá antes uma alteração profunda.

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O Alcorão

Os ensinamentos de Alá estão contidos no Alcorão (Qur'an, "recitação").

Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu esses ensinamentos de Alá por intermédio do anjo Gabriel, através de revelações que ocorreram entre 610 e 632 d.C..

Maomé recitou essas revelações aos seus companheiros, muitos dos quais se diz terem memorizado e escrito no material que tinham à disposição (omoplatas de camelo, folhas de palmeira, pedras…).

As revelações a Maomé foram mais tarde reunidas em forma de livro. Considera-se que a estruturação do Alcorão como livro ocorreu entre 650 e 656, durante o califado de Otman.

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O Alcorão

O Alcorão está estruturado em 114 capítulos chamados suras. Cada sura está por sua vez subdividida em versículos chamados ayat. Considera-se que 92 capítulos foram revelados em Meca e 22

em Medina. As suras são identificadas por um nome, que é em geral uma palavra distintiva surgida no começo do capítulo ("A Vaca", "A Abelha", "O Figo").

Uma vez que os muçulmanos acreditam que Maomé foi o último de uma longa linha de profetas, eles tomam a sua mensagem como um depósito sagrado e tomam muito cuidado com ela, assegurando que a mensagem tenha sido recolhida e transmitida de uma maneira a não trair esse legado.

Essa é a principal razão pela qual as traduções do Alcorão para as línguas vernáculas são desencorajadas, preferindo-se ler e recitar o Alcorão em árabe. Muitos muçulmanos memorizam uma porção do Alcorão na sua língua original e aqueles que memorizaram o Alcorão por inteiro são conhecidos como hafiz (literalmente "guardião").

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Autoridade Religiosa

Não há uma autoridade oficial que decide se uma pessoa é aceita ou excluída da comunidade de crentes.

O Islão é aberto a todos, independentemente de raça, idade, gênero ou crenças prévias.

É suficiente acreditar na doutrina central do islamismo, até formalizado pela recitação da chahada, o enunciado de crença do Islão, sem o qual uma pessoa não pode ser considerada um muçulmano.

Embora não exista no islamismo uma estrutura clerical semelhante à existente nas denominações cristãs, existe contudo um grupo de pessoas reconhecidas pelo seu conhecimento da religião e da lei islâmica, denominadas ulemás.

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Ramificações do Islamismo Após a morte de Maomé no ano 632 d.C., não ficou

estabelecido quem seria seu sucessor na comunidade mulçumana. Abu Bakr, um dos primeiros adeptos da religião, era amigo do profeta e foi nomeado Kalifa (representante).

Depois de sua morte, sucederam o profeta Omar e Otman. Após a morte deste ultimo, houve disputa em torno de quem seria o novo Kalifa.

Houve divisão na preferência entre o primo de Maomé, Ali, e o primo de Otman, Muawiah. Ali foi eleito em 656, sob contestação de Muawiyah; a partir de então haveria uma guerra civil entre as duas facções.

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Ramificações do Islamismo Essas lutas estão na origem dos dois

principais ramos em que atualmente se divide o Islamismo: Xiitas e Sunitas.

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Sunitas

O islamismo sunita compreende atualmente cerca de 83% de todos os muçulmanos. Divide-se em quatro escolas de jurisprudência (madhabs), que interpretam a lei islâmica de forma diferente.

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Xiitas

Os muçulmanos xiitas acreditam que o líder da comunidade muçulmana, o imã (aquele que guia ou aquele que esta adiante) deva ser um descendente de Ali.

O Islamismo xiita pode, por sua vez, ser subdividido em três ramos principais: xiitas duodecimanos, ismailitas e zaiditas.

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Comemorações

O calendário islâmico também é conhecido como Hegirico por remontar ao período da Hegira, ou migração dos primeiros mulçumanos de Meca para Medina no ano de 622 a.C.

As duas principais comemorações islâmicas são o Eid ul–Fitr, que celebra o fim do jejum do Ramada, e o Eid ul-Adha, que marca o fim da peregrinação a Meca.

Outra comemoração importante e o Mawlid, que comemora o aniversario de Maomé (12 do mes de Rabi al-Awwal – terceiro mês do calendário mulçumano).

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Outras Comemorações

A Noite da Ascensão, Laylat al-Micra, celebrada no dia 27 de Rajab, e quando se recorda o dia em que Maomé ascendeu ao céu para dialogar com Deus.

Na noite do 26 para 27 do mês setembro do Ramadã, que marca o aniversario da primeira revelação do ALCORAO e durante a qual muitos muçulmanos acreditam ser a ocasião em que Deus decide o que acontecerá durante o ano.

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Fundamentalismo islâmico O termo fundamentalismo é usado para definir a

ideologia política e religiosa, não apenas uma religião, mas um sistema de governo com todos os imperativos políticos, econômicos, culturais e sociais de estado, fazendo com que este deixe de ser laico.

O Islamismo é visto no ocidente como uma religião que busca a tomada do controle do estado e busca um governo através da Charia, o seu código de leis, de forma que abrigue e coordene todos os aspectos sociais de uma sociedade, não fazendo separação entre a religião e o direito.

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Extremismo

Correntes radicais do islamismo frequentemente são acusadas de atos terroristas, como os atentados às Torres Gêmeas, protagonizados nos ataques de 11 de setembro de 2001 pela Al Qaeda.

A defesa intolerante da extinção do Estado de Israel defendida pelos grupos terroristas Hamas e Fatah. Em sua carta de fundação, por exemplo, o Hamas é claro na defesa da destruição do Estado Sionista, sendo apoiado pela maioria do povo palestino.

Fundamentalistas também defendem a submissão da mulher, a perseguição a cristãos e o assassinato de dissidentes em países islâmicos.

Estima-se que aproximadamente quatro milhões de cristãos libaneses emigraram de seu país em consequência das pressões impostas pelos muçulmanos.

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Extremismo

A condição de vida das mulheres também é precária em países fundamentalistas islâmicos, como a Arábia Saudita: "Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, “.

Assim sendo, violências físicas e tratamentos desumanos, como o apedrejamento, são constantes entre os países fundamentalistas: "Segundo a lei islâmica denominada Sharia (Shari'ah ou Charia), uma mulher considerada adúltera deve ser enterrada até o pescoço (ou as axilas) e apedrejada até a morte […]".