apresentação do islamismo

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O ISLAMISMO

FUNDAMENTOS EPISTEMOLGICOS DA GEOGRAFIAPROF. MARCO ANTONIO SOUSA DE JESUS FTA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MACAPInstituto Apoena de Desenvolvimento Educacional NGELA MARTINSANA VALRIA DOS SANTOS OLIVEIRACLAUDIO PERES DE OLIVEIRA NETOELEN SILVA DE ANDRADELAURO JOS SILVARAIMUNDA BORGESRAIMUNDA NAYCIME11O MUNDO ISLMICO E OS EFEITOS DE SUA EXPANSO NA CULTURA MUNDIALORIGEM:

2 570: NASCE, EM MECA, O PROFETA MAOM

595: MAOM CASA-SE COM KHADIJA

611: O PROFETA COMEA A RECEBER A REVELAO DO CORO

622: MAOM E SEUS SEGUIDORES MIGRAM PARA MEDINA;COMEA O CALENDRIO ISLMICO

630: OS DISCPULOS DO PROFETA CONQUISTAM MECA E MAOM RETORNA SUA TERRA

632: MORRE MAOM2PRINCPIOSReligio Monotesta1.397 anosFundada por Maom (principal) e Ali (discpulo)Centro de Adorao: MECAHoje: 935 milhes seguidores; a que mais cresce no mundoIsl = submisso3O MUNDO ISLMICO E OS EFEITOS DE SUA EXPANSO NA CULTURA MUNDIAL

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Expanso do islamismo:

Foi aps a morte do profeta, em 632, que a Arbia foi unificada. A partir desta unio, impulsionada pela doutrina religiosa islamita, foi iniciada a expanso do imprio rabe. Os rabes foram liderados por um califa, espcie de chefe poltico, militar e religioso. Os seguidores do alcoro, livro sagrado, acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo atravs da Guerra Santa. Firmes nesta crena, eles expandiram sua religio ao Imen, Prsia, Sria, Om, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da pennsula ibrica, espalhando sua cultura pela regio da Espanha e Portugal. Em 732, foram vencidos pelos francos, que barraram a expanso deste povo pelo norte da Europa. Aos poucos, novas dinastias foram surgindo e o imprio foi perdendo grande parte de seu poder e fora.

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Expanso do islamismo:56O grande desafio atual da comunidade islmica no Brasil o de, sendo minoria, num vasto pas cristo, conseguir preservar as tradies religiosas e ao mesmo tempo estar entrosada e aberta o suficiente para que a Mensagem se torne acessvel queles que tm potencial interesse na religio. Outro desafio conseguir distinguir o Islam da cultura rabe. O Islam universal, para toda a humanidade. O Alcoro e a sunna do Profeta (saws) so as referncias maiores, de forma que deve haver claro discernimento do que costume e caracterstica cultural, os quais no devem ser apresentados como inerentes religio islmica. 6O ISLAMISMO NO BRASILMuitos seguidores nos Grandes Centros (Rio, So Paulo, Curitiba, B.H., etc)Maior populao percentual Trplice Fronteira (Foz do Iguau).Mais pacficos que em outros pases; bom relacionamento com cristos e judeus.Cerca de 1,5 milho de seguidores; segundo lugar nacional (perde para Cristos)

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7O ISLAMISMO NO BRASIL8

Centro Islmico de Campinas - SP8PILARES DO ISLAMISMO9

1 Pilar do Isl: A Profisso Islmica de F O testemunho de f:

2 Pilar do Isl: A Oraooram cinco vezes ao dia

3 Pilar do Isl: Pagamento do Zakat

Apoio as necessitados

9PILARES DO ISLAMISMO104 Pilar do Isl: O jejum do ms de ramad

5 Pilar do Isl: A Perigrinao Meca

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atentados ao Word Trade Center de Nova York, em 11 de setembro de 2001. A partir da, principalmente os meios de comunicao, deram grande visibilidade regio que compe o mundo mulumano

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Novos rtulos e generalizaes, associando:

Ao fundamentalismo violnciaAo terrorismos piores barbries.Religio de natureza opressora, conquistadora e politicamente violenta1213

(...) o que definido atualmente como Isl, tanto na Europa como nos Estados Unidos, pertence ao discurso do orientalismo, uma construo fabricada para fomentar hostilidade e antipatia contra parte do mundo que por acaso tem importncia estratgia devido ao petrleo, sua proximidade ameaadora do mundo cristo e sua formidvel histria de rivalidade com o Ocidente. Contudo, isso algo muito diverso daquilo que o Isl realmente para os muulmanos que vivem em seus domnios. (...) Nessas circunstncias, a coisa mais fcil e menos correta dizer: isso o mundo do Isl e veja como so todos terroristas e fundamentalistas, e veja tambm como eles so diferentes de ns (SAID, 2003: 333) Edward Said

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FUNDAMENTALISMO (Ocidente)FUNDAMENTALISMO (Mundo islmico)Ser contrrio ao Ocidente e a modernidade, utilizando-se de mtodos violentos uma ideologia poltica antimoderna e antiocidentalista, cujo projeto converter o indivduo para que se torne um muulmano religioso observante.

A maior parte dos fundamentalistas no faz uso da violncia, portanto no so terroristas.1415

Abdelwahab Meddeb, o integrismo a doena do isl

a civilizao islmica foi produtora e transmissora de conhecimentos, tcnicas, cincias e saberes (arquitetura, fsica, matemtica, astronomia, engenharia, etc.). Mas parece que esse lado esquecido

ns seremos modernos, mas no seremos vocs.

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ou esto do nosso lado ou do lado dos terroristas (Veja, 26 set. 2001, p.40), planejamos uma campanha sustentada para dar segurana ao nosso pas e erradicar o malfico terrorismo, e seremos ns que determinaremos como se seguir esse conflito (O Estado de So Paulo, 16/09/2001 H1), Bem contra o mal, Deus est do nosso lado,

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AL QAEDAOsama Bin LadenHAMAS (MOVIMENTO DE RESISTNCIA ISLAMICA)Hamed Yassim JIHAD ISLAMICA DA PALESTINARamadan ShallahHEZBOLLAH (PARTIDO DE DEUS)Xeque Hassan NasrallahAL JIHAD (BRAO INDEPENDENTE DA AL QAEDA)Ayman al-Zawahiri1718

REAIS MOTIVAES18O que ?

No uma estao do ano ou evento esportivo, trata-se de movimentos populares que visam destituir governos autoritrios. Todo o movimento inicia-se por protestos e manifestaes que ocorreram no Oriente Mdio e norte do continente africano, onde a populao foi para as ruas lutar pela retirada dos ditadores do poder, que estavam no poder desses pases por dcadas.

CaractersticasTem-se como estopim desse movimento o episdio envolvendo o jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com sua famlia atravs da venda de frutas e que teve os seus produtos confiscados pela polcia por se recusar a pagar propina. Extremamente revoltado com essa situao, Bouazizi ateou fogo em seu prprio corpo, marcando um evento que abalou a populao de todo o pas e que fomentou a concretizao da revolta popular.Em dezembro de 2010, na Tunsia, iniciou-se a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali, que pode ser descrito como incio de todo o movimento que se alastrou para outros pases. No total, entre pases que passaram e que ainda esto passando por suas revolues, somam-se Tunsia: Lbia, Egito, Arglia, Imen, Marrocos, Bahrein, Sria, Jordnia e Om.

Caractersticas

Se possvel tipificar a Primavera rabe, podemos situar ela entre os seguintes pontos:

Movimentos de carter laico (inicialmente);

Liberalizantes;

Pr-democracia;

Populares

Causas

Altos ndices de desemprego na regio;

Crise econmica;

Pouca ou nenhuma representao poltica da populao;

Ditaduras;

Pouca liberdade de expresso.

As redes sociais e o seu papel

A Primavera rabe pode se considerado como um movimento realizado em cima da rede social e no por mensagens em lombos de camelos, como talvez nossos preconceitos profetizassem. Que as literais revolues rabes tenham acontecido em pases teoricamente atrasados sob o ponto de vista tecnolgico, as ditaduras sanguinrias dos respectivos regimes talvez expliquem. Ou justifiquem. A revoluo bolchevique, ao contrrio do previsvel pelos primeiros marxistas, aconteceu numa Rssia atrasada e no na Inglaterra, na Frana ou na Alemanha, onde o capitalismo estava mais adiantado. No caso dos pases rabes, seria de se adivinhar que os jovens egpcios se organizassem em rede, pela internet, e no os jovens franceses que anos antes, tentaram atingir o governo conservador de seu pas, no pelos computadores, mas pela queima de automveis?

Mapas dos pases envolvidos o movimento

O MUNDO ISLMICO E OS EFEITOS DE SUA EXPANSO NA CULTURA MUNDIALContextualizao:

27Segundo o Dr. Claval, no artigo A volta do cultural na geografia (1999), a Geografia Cultural surgiu pelo interesse dos gegrafos pelos problemas culturais, e nasceu na mesma poca da Geografia Humana , no final do sculo IX.O objetivo dessa abordagem cultural entender a experincia dos homens no meio ambiente... Essa geografia no pode ser desvinculada da cultura de onde ela funciona... So exemplos de constatao nesse campo a cultura do consumo, da geografia econmica e da economia, da governabilidade nas cincias polticas27

Referencias:Claval, P., 1999, A Geografia Cultural, Florianpolis, Editora da UFSC; ed. Or., La gographie culturalle, Paris, Nathan, 1995. www.suapesquisa.com/historia/arabe/www.islamismo.org/origens_do_conflito.htmhttp://pt.slideshare.net/crbadaro/aula-sobre-islamismowww.guiadoestudante.abril.com.brhttp://www.islam-guide.com/pt/ch3-16.htm