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O ISLAMISMO A Segunda maior religião do mundo

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O Islamismo. A Segunda maior religião do mundo. Islâmicos, muçulmanos e árabes. - PowerPoint PPT Presentation

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O ISLAMISMOA Segunda maior religião do mundo

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Islâmicos, muçulmanos e árabes

É comum, nos dias de hoje, ouvir-se falar em árabes e islamismo, ou em muçulmanos, como se essas palavras fossem sinônimos. Na verdade, elas têm significados diferentes, embora estejam diretamente relacionadas entre si. 

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É preciso, portanto, compreender melhor esse relacionamento para desfazer a confusão e entender com mais clareza alguns fatos da atualidade, como os frequentes atentados terroristas cometidos em nome da religião

islâmica - apesar de os preceitos do islamismo, como o de várias outras religiões, serem

essencialmente pacifistas.

Preconceito e incompreensão

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A Jihad e o Talibã (Al Qaeda)O 11 de Setembro de 2001 Osama Bin Laden

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Península Arábica

Os povos árabes desenvolveram-se na Península Arábica, uma vasta região localizada na junção dos continentes africano e asiático. Ao longo da Idade Média, porém, expandiram-se e formaram um grande império. 

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Islamismo (Síntese do Zoroastrismo + Judaísmo + Cristianismo)

Sua cultura, que tem como principal característica a crença no islamismo, foi então assimilada por diversos outros povos. Vamos acompanhar o desenvolvimento dessa história para compreender porque se pode falar, hoje, na existência de um mundo árabe.

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Até meados do século VII, esse povo não se organizava em um Estado centralizado, mas se dividia em dezenas de tribos independentes. Cada uma delas, era composta por clãs (grandes famílias) unidos em torno de um líder (o sheik), escolhido por seus membros. Cada tribo tinha o seu próprio deus e o seu próprio código de ética. Para os árabes, a tribo vinha em primeiro lugar: qualquer ameaça a qualquer um de seus integrantes eram considerada uma ameaça coletiva. 

Os regimes tribais

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A maior parte da população árabe era formada pelos beduínos, pastores e comerciantes nômades que viviam no deserto. Essas tribos enfrentavam-se pelo controle dos oásis e praticando as razias, ou seja, os saques às outras tribos.

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Meca

No final do século VI, a cidade de Meca se tornou a mais importante delas. Era controlada pela tribo dos coraixitas, que desenvolveram um rico comércio. Além disso, Meca era também um centro de peregrinação religiosa, pois ali se encontrava a Caaba, o mais importante dos templos árabes. Esse templo, em formato de cubo, na época, abrigava os ídolos das várias tribos.

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Interior da Caaba

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Uma crença antiga

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Abraão (Síntese Judaico-cristã)

Segundo a tradição, foi construído por Abraão e seu filho Ismael num tempo muito remoto, o que demonstra ser única a origem de árabes e judeus, sendo ambos os povos semitas. Na Caaba era proibido qualquer tipo de hostilidade, o que beneficiava as atividades mercantis, características dos árabes em geral. 

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O Alcorão relata o encontro onde o profeta, estando em um transe profundo, recitou os versos que seriam a base do islamismo.

O encontro de Maomé com o Arcanjo Gabriel

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“Recita em nome do teu Senhor que criou;Criou o homem de um coágulo.Recita que teu Senhor é Generosíssimo,Que ensinou através do cálamo,Ensinou ao homem o que este não sabia!” 

Dessa forma surgiram as primeiras palavras divinas na língua árabe (que se tornou uma língua sagrada, assim como o latim para os católicos ou o hebraico para os judeus):

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Por mais de três anos, Maomé relutou em defender a crença no Deus único, pois sabia que as tribos não aceitariam um poder que fosse maior e que pudesse agir além de suas próprias condutas religiosas e éticas.

O monoteísmo (Alá)

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“Submissão”

Dessa forma surgiu, segundo a tradição, uma nova religião que se chamou Islã (ou islamismo), que em português significa “submissão”. O seguidor do Islã se chama muslin (ou muçulmano), “fiel, crente”. Maomé passou a ser considerado o “selo dos profetas”, ou seja, o que veio depois de todos os profetas judeus e cristãos (Cristo é visto como um profeta pelos muçulmanos), para finalizar a revelação divina.

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O AlcorãoEnquanto Maomé recitava as palavras de Alá, alguns poucos ouvintes alfabetizados as escreviam. Daí surgiu o livro sagrado do Islã, o Al – qurãn (Corão ou Alcorão), que quer dizer “A Recitação”. (O livro sagrado é considerado de tamanha beleza poética que somente os que compreendem a língua árabe podem perceber seu encantamento e poder de persuasão).

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Em 622 d.C., Maomé recebeu um convite dos habitantes de Yatrib, cidade que ficava a 10 dias de viagem a pé de Meca. Lá duas tribos rivais (aws e khazraj) viviam em conflito há muito tempo, o que as estava destruindo. As duas decidiram pedir orientação a Maomé, que para lá se dirigiu, pacificando-as. Esse episódio é conhecido como Hégira (“emigração”, “fuga”), e marca o início do calendário muçulmano. Em Yatrib, Maomé organizou a primeira grande comunidade islâmica, e a cidade passou a se chamar Madinat al Nabî (ou Medina “cidade do profeta”).

A Hégira

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O Islã

Em 630, Maomé, a frente de um poderoso contingente militar, conseguiu tomar Meca, pondo fim às guerras intertribais e instaurando o Estado Teocrático Árabe, do qual se tornou o líder político e religioso. O profeta, com suas próprias mãos, destruiu todos os ídolos tribais da Caaba, transformando-a no mais importante templo do Islã.

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As cinco obrigações islâmicas:

1) Crer em Alá como deus único e em Maomé como seu maior profeta;

2)Orar cinco vezes ao dia com a cabeça voltada em direção a Meca;

3) Dar esmolas;

4) Jejuar no Ramadã (nono mês do calendário islâmico);

5) Toda pessoa saudável deve visitar a Caaba (em Meca) pelo menos uma vez na vida.

A Tradição

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Os CalifadosO Período dos Quatro Califas (634 - 660)

Foi o período em que os chamados Califas Ortodoxos governaram. Também conhecidos como ”Califas Bem Guiados”, em árabe Al-Khulufa al-Rashidun.

Estes lideres do Islã exerciam a função de chefe político, militar e religioso.

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A Batalha de Poitiers

A Batalha de Poitiers, também conhecida como Batalha de Tours, travou-se entre o exército do Reino Franco, liderados por Carlos Martel e o exército do Califado de Córdoba, liderado por Abd-ar-Rahman, governante de Córdoba.

Esta batalha é citada como sendo o marco do final da expansão muçulmana na Europa medieval. O exército franco postou-se junto à cidade de Tours, para sua defesa.

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O processo de formação dos países independentes

O Império Turco Otomano seria desfeito apos o termino da Primeira Guerra Mundial. Na Anatólia, o centro do antigo império, foi formado a República da Turquia com capital em Istambul. As outras regiões que faziam parte do Império Otomano tornaram-se independentes sob a tutela da Inglaterra e França (Imperialismo).

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Para Said, não existe uma essência do Oriente assim como, também, não existe uma essência do Ocidente.

“Orientalismo, o Oriente como invenção do Ocidente”

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Num esforço de atualização das questões da cultura árabe na contemporaneidade, Said afirma que, desde os mais remotos tempos, se criou uma visão distorcida do Oriente como um “outro”. 

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É um termo de origem do islamismo ocidental utilizado para definir a ideologia política e religiosa fundamentalista que supostamente sustenta que o islamismo, pragmaticamente de origem midiática, este termo definido no ocidente pelo senso comum, definindo o Islão como não apenas uma religião mas um sistema que também governa os imperativos políticos, econômicos, culturais e sociais do estado, quebrando o paradigma de estados laicos, comum nesta parte do planeta.

Fundamentalismo

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A ShariaUm objetivo crucial do fundamentalismo islâmico, definido pelo ocidente é a tomada de controle do Estado por forma a implementar o sistema islamista, ou seja, que abrigue e coordene todos os aspectos sociais de uma sociedade através da sharia islâmica (É o nome que se dá ao código de leis do islamismo. Em várias sociedades islâmicas, ao contrário da maioria das sociedades ocidentais dos nossos tempos, não há separação entre a religião e o direito, todas as leis sendo religiosas e baseadas ou nas escrituras sagradas ou nas opiniões de líderes religiosos).

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O Pós 11 de Setembro

No seguimento dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, ocorridos nos Estados Unidos o fundamentalismo islâmico e outros movimentos políticos inspirados pelo Bin Laden ganharam uma crescente atenção por parte dos meios de comunicação ocidentais, originando-se daí esta definição.

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A mídia confunde muitas vezes o termo "fundamentalismo islâmico" com outros termos relacionados ao islamismo em geral; apesar das organizações e pessoas que os representam não serem mutuamente exclusivos, em termos mais estritos cada termo tem uma definição distinta. governo do presidente George W. Bush declarou oficialmente um estado de guerra permanente contra tais ataques, denominado de "Guerra ao Terror" 

A Guerra ao Terror

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"Milhares de vidas foram encerradas subitamente pelo, por atos desprezíveis de terror. As imagens de aviões voando contra edifícios, o fogo queimando, grandes estruturas em colapso, encheram-nos com a descrença, a tristeza terrível e um silêncio, inflexível de raiva.“ (George W. Bush)

O inimigo número um dos EUA

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Polêmica

Ilustração feita pelo editor cultural do diário dinamarquês Jyllands-Posten, que em 2005 publicou as polêmicas caricaturas do profeta Maomé que enfureceram o mundo muçulmano. O abismo cultural entre a democracia e o radicalismo ainda é um dilema a ser superado.

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Persépolis (HQ e Cinema)

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O Paraíso de Zahra (HQ virtual)

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A poder do cinema

“É um gênero (se assim o podemos chamar) que está periclitante e pode morrer. Vítima do fanatismo religioso e da intolerância que sempre foram inimigos da liberdade e da cultura. E dos direitos do ser humano.”

Rubens Ewald Filho

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ARMSTRONG, Karen. Uma história de Deus. São Paulo: Cia das Letras, 1994.

BARBOSA, Elaine Senise. A encruzilhada das civilizações. São Paulo: Moderna, 1997.

BELTRÃO, Claúdia. Os árabes na Idade Média: os senhores do deserto. São Paulo: FTD, 2000.

HUSSEIN, Mahmoud. O arquiteto do islamismo. In: Revista História Viva. São Paulo: Duetto, nº 64.

PERROY, Edouard. A Idade Média: preeminência das civilizações orientais. In: História Geral das Civilizações (org. Maurice Crouzet). São Paulo: Difusão européia, 1956.

Saiba mais (Bibliografia)