introdução à otimização convexa

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Seminário Introdução à Otimização Convexa Resolução de problemas utilizando CVX Guilherme Varela Barbosa Rodrigo Carneiro Brandão Rodrigo de Oliveira Matos

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Page 1: Introdução à otimização convexa

Seminário

Introdução à Otimização Convexa Resolução de problemas utilizando CVX

Guilherme Varela BarbosaRodrigo Carneiro BrandãoRodrigo de Oliveira Matos

Page 2: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 3: Introdução à otimização convexa

Breve Histórico de Otimização

1939-1945: A otimização teve início durante a 2a GuerraMundial.

1947: Início do interesse das indústrias na utilização dastécnicas desenvolvidas na área militar, para auxiliar noplanejamento e controle da produção.

1949: George B. Dantzig apresenta o Método Simplex pararesolver problemas de otimização linear (equações e (ou)inequações lineares).

Page 4: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 5: Introdução à otimização convexa

Otimização

Harrel et al. (2000) define otimização como o processo detentar diferentes combinações de valores para variáveis quepodem ser controladas (variáveis independentes), buscando acombinação de valores que leva à saída mais desejada.

De acordo com Torga (2007), a procura pela solução ótimapode ser conduzida manualmente ou automatizada comalgoritmos especialmente designados para procurar a soluçãoótima sem executar a avaliação de todas as soluçõespossíveis.

Page 6: Introdução à otimização convexa

Alguns métodos de otimização:

� Programação Linear

� Programação Não-Linear

Page 7: Introdução à otimização convexa

Programação Linear

� Distribuição eficiente de recursos limitados para atender umdeterminado objetivo.

� Função linear: suas variáveis possuem relações proporcionaisentre si.

Page 8: Introdução à otimização convexa

Programação Linear

20

15

10

5

5 10x

y

Figura 1: Gráfico da função y = 2x

Exemplo: Função y = 2x , y = f(x) , x = Valores de 0 a 10

2 * X = Y

2 * 0 = 0

2 * 1 = 2

2 * 2 = 4

2 * 3 = 6

2 * 4 = 8

2 * 5 = 10

2 * 6 = 12

2 * 7 = 14

2 * 8 = 16

2 * 9 = 18

2 * 10 = 20

Page 9: Introdução à otimização convexa

Programação Não-Linear

� Finalidade: resolver problemas que envolvem funçõesconstituídas de variáveis que compartilham relaçõesdesproporcionais entre si (não-linearidade).

� Uma função é considerada não linear quando uma ou mais desuas variáveis possuem relações desproporcionais entre si.

Page 10: Introdução à otimização convexa

Figura 2: Gráfico da função y = X2

Exemplo: Função y = x2 , y = f(x) , x = Valores de 0 a 10

Programação Não-Linear

X2 = Y

02 = 0

12 = 1

22 = 4

32 = 9

42 = 16

52 = 25

62 = 36

72 = 49

82 = 64

92 = 81

102 = 100

Page 11: Introdução à otimização convexa

De acordo com Winston (2001), para determinar se o problemade PNL possui solução ótima ou não, é necessário definir afunção de concavidade e convexidade.

Programação Não-Linear

Page 12: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 13: Introdução à otimização convexa

Funções

� Função Convexa

� Inclinação na região é sempre crescente;� A linha que conecta dois pontos na função nunca se estende

abaixo dela.

Figura 3: Função estritamente convexa Figura 4: Função convexa

Fonte: H. Hindi – A Tutorial on Convex Optimization

Page 14: Introdução à otimização convexa

São exemplos de funções convexas:

Figura 5: Função convexa Figura 6: Função convexa

Page 15: Introdução à otimização convexa

� Função Côncava

� Inclinação na região é sempre decrescente;� A linha que conecta dois pontos na função nunca se estende

acima dela.

Figura 7: Função estritamente côncava Figura 8: Função côncava

Fonte: H. Hindi – A Tutorial on Convex Optimization

Funções

Page 16: Introdução à otimização convexa

São exemplos de funções côncavas:

Figura 9: Função côncava Figura 10: Função côncava

Page 17: Introdução à otimização convexa

Funções

� Análise matemática de Função Convexa e Côncava

� Função Convexa

F(λ(x1)+(1- λ)x2) ≤ λ F(x1)+(1- λ) F(x2)

� Função Côncava

F(λ(x1)+(1- λ)x2) ≥ λ F(x1)+(1- λ) F(x2)

Page 18: Introdução à otimização convexa

Conjunto Convexo

Um conjunto é convexo se, dados dois pontos X1 e X2 doconjunto, o segmento que os une também pertence ao conjunto.

S = { x | x = λx1 + ( 1 –λ) x2 , 0 ≤ λ ≤ 1 }

Figura 11: Conjunto Convexo Figura 12: Conjunto Não Convexo

Fonte: H. Hindi – A Tutorial on Convex Optimization

Page 19: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 20: Introdução à otimização convexa

Otimização Convexa - Formulação geral

Minimize:

Sujeito a:

0)(

0)(

=≤

xhi

xfi

)(0 xf

, i =1,..., m

, j =1,..., p

Page 21: Introdução à otimização convexa

Otimização convexa

Parâmetros para um problema ser considerado convexo:

� Função Objetivo ( funções convexas);

� Inequações de Restrições ( funções convexas);

� Equações de Restrições ( funções afins).

� E deve-se minimizar uma função objetivo convexa sobre um conjunto convexo.

Page 22: Introdução à otimização convexa

� Problemas:� Muitos pontos locais “ótimos”;� Difícil encontrar um ponto ótimo (X*) que satisfaça todas as

restrições;� Critérios de parada, muitas vezes aleatórias;� Algoritmos de baixa taxa de convergência;� Problemas numéricos faziam com que os algoritmos de

minimização parassem em vários pontos ou ficassemflutuando.

Otimização Convexa

Evolução nas técnicas de Otimização Convexa visando obter os parâmetros para a formulação adequada:

Page 23: Introdução à otimização convexa

Segundo D.P. Bertrekas (1999)

Se:

Sujeito a fi (x) (convexas)

hi (x) (afins)

Os três primeiros problemas são eliminados

Mesmo assim :

A baixa taxa de convergência permanece como problema.

Page 24: Introdução à otimização convexa

De acordo com A. Nemirovskii (1994), até o final dos anos 80 e 90, foi descoberto na antiga União Soviética e Estados Unidos que:

Se:

fi (x) (além de convexas) fosse baseada no método

de pontos interiores, o problema de baixa taxa de

convergência seria evitado.

Page 25: Introdução à otimização convexa

Otimização convexa

Base matemática:

para todo x, y ∈ n e todo α, β ∈ com α + β = 1, α, β ≥ 0

)((x)fy)x(f ii yfiβαβα +≤+

ℜ ℜ

))f(x,x(f(x) **≥

Page 26: Introdução à otimização convexa

Otimização Quase Convexa

Page 27: Introdução à otimização convexa

Otimização Quase Convexa

Figura 13: Função quase convexa

Fonte: H. Hindi – A Tutorial on Convex Optimization

Page 28: Introdução à otimização convexa

Figura 14: Função quase-convexa entre x e yFonte: H. Hindi – A Tutorial on Convex Optimization.

Otimização Quase Convexa

Page 29: Introdução à otimização convexa

Quase Convexa - Diferença Importante

� Um problema de otimização quase convexa pode ter soluçõesótimas locais que não são (globalmente) ótimas.

� O que não ocorre na otimização convexa, uma vez que, umasolução ótima local é também uma solução ótima global.

Page 30: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 31: Introdução à otimização convexa

O problema de otimização é convexo? Minimize:

Sujeito a:

Problemas de Otimização Convexa (Forma Padrão)

O problema encontra-se na forma padrão

A inequação de restrição não é convexa

Não.

A equação de restrição não é afim

Page 32: Introdução à otimização convexa

Reformulando o problema anterior de forma que atenda todos os pré-requisitos vistos anteriormente: Minimize:

Sujeito a:

Problemas de Otimização Convexa (Forma Padrão)

Page 33: Introdução à otimização convexa

A interpretação geométrica para esse fato é apresentado nafigura abaixo:

Figura 15: Interpretação geométrica para problema convexoFonte: S.P. Boyd Convex Optimization

A região realizável é mostrada na parte escura. Algumas curvasde nível da função objetivo são mostradas nas linhas pontilhadas.O ponto mostrado é ótimo.

Figura 16: Poliedro – Região RealizávelFonte: S.P. Boyd Convex Optimization

Page 34: Introdução à otimização convexa

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Page 35: Introdução à otimização convexa

Algoritmos de resolução geral

� A ideia de que os problemas de otimização convexa eram factíveise que, a teoria da otimização convexa é mais simples e maiscompleta do que a teoria geral da otimização não-linear não érecente.

� Diversos métodos como, por exemplo, método do sub-gradiente,método de planos cortados e método do elipsoide foramdesenvolvidos na União Soviética entre 1960 e 1970.

� Apesar desses métodos serem algoritmos de resoluções universaispara otimização convexa, funcionando até mesmo para funções nãodiferenciável, eles não são eficientes.

Page 36: Introdução à otimização convexa

Método de Pontos interiores

� Útil para problemas de:

� Programação linear� Programação geométrica� Programação quadrática� Além de lidar com problemas de forma cônica.

� Método mais eficiente de resolução de problemas - Quaseindependente do tipo e do tamanho do problema.

� Cada iteração envolve a resolução de um conjunto de equaçõeslineares (problemas de mínimos quadrados) com o mesmo tamanhoe estrutura do problema.

Page 37: Introdução à otimização convexa

Método de Pontos interiores

� Busca chegar a uma solução ótima caminhando através de pontosinteriores da região realizável.

� Baseado no método de Newton e na Função Logarítmica deBarreira – Aplica funções que atuam como barreiras armazenandoas variáveis em pontos interiores a região realizável.

� Técnica para resolver um problema cuja restrição é uma equaçãolinear, e a função objetivo é duas vezes diferenciável.

� O usuário deve fornecer uma tolerância desejável para o vetor dedecisão.

Page 38: Introdução à otimização convexa

Método de Newton para Problemas de Minimização com Restrições de Igualdade.

Dado o ponto � ∈ ����com �� = e tolerância > 0

1 – Calcule o passo de Newton ∆��� e o decremento �(�):

Onde: ∆��� = −(∇2�(�))−1∇�(�) e �(�) = (Δ���� ∇2�(�)∆��� )1 2⁄

2 – Observe o critério de parada: �2 2⁄ ≤ .

3 – Escolha o valor de � relacionado com a linha de busca

3 – Atualização: � + �∆���

∆��� é sempre uma direção de descida viável, exceto no ponto ótimo onde ∆��� = 0

Page 39: Introdução à otimização convexa

Funções de Barreira Logarítmica e Trajetória Central

� O objetivo é reformular as inequações de restrição do problema, detal forma que seja possível aplicar o método de Newton.

� Torne as restrições de inequação implícitas na função objetivo. Paraisso, uma função de barreira é adicionada na função objetivo, talcomo a função de barreira logarítmica :

� O problema fica da seguinte forma:

∅(�) = − � log(−�"(�))#

"=1

Minimize: �0(�) − (1/�)∑ log(−�"(�))#"=1

Sujeito a: �� =

Page 40: Introdução à otimização convexa

Funções de Barreira Logarítmica e Trajetória Central

� A medida que o parâmetro t é incrementado, mais o problemareformulado se aproxima do problema original. Por outro lado,quanto maior o valor de t, mais difícil se torna minimizar a funçãopelo método de Newton, uma vez que, o Hessiano varia maisrapidamente próximo da fronteira da região realizável.

� O gradiente e o hessiano da função de barreira logarítmica é dado,respectivamente por:

∇2∅(�) = � 1�"(�)2

#

"=1∇�"(�)∇�"(�)� +� 1

−�"(�)#

"=1∇2�"(�)

∇∅(�) = � 1−�"(�)

#

"=1∇�"(�)

Page 41: Introdução à otimização convexa

Funções de Barreira Logarítmica e Trajetória Central

� Agora, multiplicando-se a função objetivo por t, teremos o seguinteproblema equivalente:

Minimizar:Sujeito a:

� De modo que o novo problema possa ser resolvido pelo método deNewton e que possua apenas uma única solução para cada . Atrajetória central, associada com o problema original, é definidacomo o conjunto de pontos que garantem as condiçõesnecessárias e suficientes exigidas nas restrições do problemaoriginal. Assuma que

��0(�) + ∅(�) �� =

� > 0

�⋆(�)

� = #/'

Page 42: Introdução à otimização convexa

Funções de Barreira Logarítmica e Trajetória Central

� Nesse exemplo, as curvas pontilhadas mostram três linhas decontorno da função de barreira logarítmica. A trajetória centralconverge para o ponto ótimo a medida que t tende ao infinito.

Figura 17 - Interpretação geométrica para função de barreira logarítmica e trajetória centralFonte: S.P. Boyd Convex Optimization

Page 43: Introdução à otimização convexa

Método da barreiraO método da Barreira

Forneça: �, � = �(0) > 0, ) > 1, ' > *

1 – calcule �∗(�) que minimiza ��0(�) + ,(�)

sujeito a �� = iniciando em �

2 – atualize �: = �∗(�)

3 – critério de parada: Pare se #/� < '

4 – incremente �: = )�

Page 44: Introdução à otimização convexa

Funções auto concordantes

� Importante pois:

� Incluem a função de barreira logarítmica que apresenta grandeimportância no Método de Pontos Interiores.

� A analise do Método de Newton para funções auto-concordantes não depende de constantes desconhecidas.

� Se realizarmos uma transformação linear de variável em umafunção auto-concordante, teremos uma função auto-concordante.

� Uma função convexa é auto-concordante seconcordante se |� ′′′ (�)| ≤ 2�′′ (�)3 22 .

Page 45: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 46: Introdução à otimização convexa

O que é o CVX?

� CVX fornece métodos para simplificar a construção deproblemas e obedece um conjunto de regras denominadaDCP.

� Modos de construção de problema� SDP – Programação Semidefinida Positiva

Utiliza uma matriz de inequações lineares (LMIs)

� GP – Programação GeométricaAceita todas as funções e regras da programação convexa.

� Plataforma - MatLab

Page 47: Introdução à otimização convexa

O que o CVX não é?

� O CVX não é uma ferramenta para:

� Verificar se determinado problema é convexo ou não.

� Resolução de problemas de larga escala.

Page 48: Introdução à otimização convexa

Programação Convexa Disciplinada

� A programação convexa disciplinada é uma metodologiadestinada a construção de problemas de otimização convexaproposta por Michael Grant, Stephen Boyd e Yinyu Ye.

� Problemas que aderem a esse conjunto de regras DCP podemser resolvidos rapidamente. Porém, os problemas que violamessas regras são rejeitados, mesmos que esses problemassejam convexos.

Page 49: Introdução à otimização convexa

Inicialização

� As especificações do CVX no prompt de comando do MatLabsão precedidas por cvx_begin e finalizadas por cvx_end.

� As variáveis de otimização não possuem valor numérico. Elassão caracterizadas como objetos.

� Caso alguma regra seja violada, uma mensagem de erro égerada. Caso contrário, as especificações são convertidas paraa forma canônica e solucionadas.

Page 50: Introdução à otimização convexa

Panorama do conjunto de regras DCP

� Como vimos anteriormente o conjunto de regras DCP retornauma mensagem de erro quando uma de suas regras é violada.

� Esse conjunto de regras é suficiente, porém incompleto, paragarantir que determinada função seja convexa, ou seja, épossível elaborar expressões que violem essas regras e quesejam de fato convexas.

Page 51: Introdução à otimização convexa

Conjunto de Regras DCP

Regras de alto nível

� O CVX suporta dois diferentes tipos de programação convexa disciplinada.

� Problemas de minimizaçãoÉ necessário que a função objetivo seja convexa e nenhuma ou mais restrições.

� Problemas de maximização É necessário que a função objetivo seja côncava e nenhuma ou mais restrições.

Page 52: Introdução à otimização convexa

Restrições

Três tipos de restrições podem ser especificadas no DCP:

� Restrição de igualdade == Ambos os lados são afim (um ou ambos os lados podem ser complexos).

� Restrição de desigualdade menor que <=O lado esquerdo é convexo e o lado direito é côncavo (ambos os lados deve ser real).

� Restrição de desigualdade maior que >=O lado esquerdo é côncavo e o lado direito é convexo (ambos os ladosdeve ser real).

Page 53: Introdução à otimização convexa

Funções

� As funções são caracterizadas por dois atributos.

� CurvaturaPode ser constante, afim, convexa ou côncava.

Determina as condições pela qual as expressões entram emconcordância com as regras de expressões.

� Monotonicidade Pode ser não-crescente, não-decrescente ou não-monótona.Determina como as expressões podem ser usadas para a criação defunções.

Page 54: Introdução à otimização convexa

Compondo Funções

� Regras de composição para funções convexas:

� Se a função possui argumento não-decrescente, este argumento deveser convexo.

� Se a função possui argumento não-crescente, esse argumento deveser côncavo.

� Regras de composição para funções côncavas:

� Se a função possui argumento não-decrescente, este argumento deveser côncavo.

� Se a função possui argumento não-crescente, esse argumento deveser convexo.

Page 55: Introdução à otimização convexa

� Dados de entradam = 16; n = 8;

A = randn(m,n);b = randn(m,1);

� Solução através do Matlabx_ls = A \ b;

� Solução através do cvxcvx_begin;

variable x(n); minimize(norm(A*x-b) );

cvx_end;

Mínimos-quadrados

Page 56: Introdução à otimização convexa

Resultados:

norm(A*x_ls-b): 2.0354 (Solução usando Mínimos Quadrados)norm(A*x-b): 2.0354 (Solução usando CVX)cvx_optval: 2.0354 cvx_status: Solved

� Verificando x_ls == x:

x_ls = [ -0.2628 0.8828 -0.0734 -1.0844 0.3249 -0.3330 0.0603 0.3802 ]

x = [ -0.2628 0.8828 -0.0734 -1.0844 0.3249 -0.3330 0.0603 0.3802 ]

� Vetor resultado (Utilizando CVX ):A*x-b = [ -0.3262 -0.0070 -0.9543 0.2447 -0.6418 -0.3426 -0.1870 0.2960

0.6024 -0.0440 0.6238 -0.7399 0.0849 0.9323 0.4799 -0.0762 ]

Mínimos-quadrados

Page 57: Introdução à otimização convexa

� Dados de entrada

bnds = randn(n,2);l = min( bnds, [ ] ,2 );u = max( bnds, [ ], 2 );

� Solução através do Quadprogx_qp = quadprog( 2*A'*A, -2*A'*b, [], [], [], [], l, u );

� Solução através do CVX

cvx_beginvariable x(n);minimize( norm(A*x-b) );subject to

x >= l;x <= u;

cvx_end

Mínimos-quadrados com restrições

Page 58: Introdução à otimização convexa

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Page 59: Introdução à otimização convexa

Arranjo de Antenas

� A título aplicação será demonstrado um problema de arranjos deantenas formulado por H. Lebret, S. Boynd e A. Mutapcic.

� Arranjos de antenas proporcionam um meio eficiente de detectar eprocessar sinais provenientes de diferentes direções. Comparandouma única antena, que é limitada em diretividade e largura debanda, um conjunto de sensores pode ter seu diagrama deirradiação modificado através de um distribuição de amplitude efase denominada de pesos do arranjo.

� Após o processamento das saídas das antenas, os sinais sãopesados e somados afim de fornecerem o diagrama de irradiaçãodo arranjo. O problema em questão consiste em encontrar pesosque satisfaçam ao conjunto de especificações.

Page 60: Introdução à otimização convexa

Arranjo de Antenas

Considere um arranjo linear de N antenas isotrópicas localizadas em �" , … �4 e 5" , … 54 . Uma onda harmônica plana com freqüência 6 e comprimento de onda � vinda de uma direção 7 que se propaga ao longo do arranjo. Os N sinais de saída são convertidos para banda-base, ponderadas pelos pesos 8" , e somadas para fornecer o diagrama de irradiação do arranjo dado por:

5(7) = � 8"4

"=19: (�";*< 7+5"<9� 7)

Onde desejamos encontrar um vetor 8 tal que, 5(7�=> ) = 1 e que |5(7)| seja pequeno para |7 − 7�=> | ≥ ∆ ( onde 2∆ é a largura do feixe).

Page 61: Introdução à otimização convexa

Arranjo de AntenasO problema se torna, então:

Minimizar: #=�"=1,…,4|5(7")| Sujeito a: 5(7�=> ) = 1

Onde minimizamos os valores dos lóbulos laterais. No CVX, o problema é descrito da seguinte forma:

cvx_begin

variable 8(�) complex

minimize (max(=<( �ℎ9�=_*E�_9=# ∗ 8))) subject to

�ℎ9�=_�=>′ ∗ 8 == 1;

Cvx_end

Observe que foi criada uma matriz �, que possui as especificações e configurações acerca do arranjo de antenas e que relaciona 8 e 5(7) tal como 5 = � ∗ 8.

Page 62: Introdução à otimização convexa

Ilustração do problema

Figura 18 – A figura apresenta um arranjo linear de N antenas isotrópicas e uma onda harmônica plana incidindo de uma direção Fonte: S.P. Boyd Convex Optimization

7.

Page 63: Introdução à otimização convexa

Ilustração do problema

Figura 19 – A figura A apresenta o diagrama de irradiação para um arranjo de antenas cuja diretividade não éparticularizada.Fonte: S. Boyd, H. Lebret , Antenna Array Pattern Synthesis via Convex Optimization

Page 64: Introdução à otimização convexa

Ilustração do problema

Figura 20 - A figura mostra o ganho unitário na direção alvo com os lóbulos laterais, externos ao feixe, minimizados.Fonte: S. Boyd, H. Lebret , Antenna Array Pattern Synthesis via Convex Optimization

Page 65: Introdução à otimização convexa

Ilustração do problema

Figura 21: Diagrama de Irradiação para arranjo otimizadoFonte: S. Boyd, H. Lebret , Antenna Array Pattern Synthesis via Convex Optimization

A figura 21 apresenta o diagrama de irradiação do arranjo após oprocesso de otimização e o vetor peso w.

w = 0.0021 - 0.0423i

0.0588 - 0.0487i

-0.1950 - 0.0278i

-0.0226 - 0.0379i

-0.0268 + 0.0810i

.

.

.

0.1390 - 0.0414i

0.0236 - 0.0124i

0.0252 - 0.1129i

-0.0664 - 0.1135i

0.0748 - 0.1329i

0.0161 - 0.0450i

0.0070 + 0.0579i

Page 66: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 67: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 68: Introdução à otimização convexa

Agradecimentos

Agradecemos ao Prof. Dr. Dayan Adionel Guimarães (Inatel) peloapoio e material disponibilizado;

Ao Prof. Dr. Takaaki Ohishi (Unicamp) pela valiosa orientação eatenção;

Ao Prof. Dr. Paulo Augusto Valente Ferreira (Unicamp) pela valiosaorientação e atenção.

Page 69: Introdução à otimização convexa

� Histórico� Introdução� Funções / Conjuntos Convexos� Otimização Convexa� Problemas de Otimização� Métodos de Resolução� CVX� Aplicações� Conclusão� Agradecimentos� Referências Bibliográficas

Page 70: Introdução à otimização convexa

Referências Bibliográficas

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HARREL, Charles R.; GHOSH, Biman K.; BOWDEN, Royce.Simulation Using ProModel . New York, McGraw-Hill, 2000.

O.M Bucci, D. D’Elia, G. Mazzarella, and G. Panatiello, “Antennapattern synthesis: A new approach,”Proc.IEEE, vol.82,pp.358-357,Mar. 1996.

S.P. Boyd and L. Vandenberghe. Convex Optimization, CambridgeUniversity Press, 2003. In press. Material avaible atwww.stanford.edu/~boyd

Page 71: Introdução à otimização convexa

TORGA, Bruno Lopes Mendes. Modelagem, Simulação eOtimização em Sistemas Puxados de Manufatura . Dissertação(Mestrado em Engenharia de Produção). UNIFEI. Itajubá-MG.2007.

WINSTON, Wayne; ALBRIGHT, S. Christian. PracticalManagement Science . 2nd, Duxbury Thomson Learning, 2001.

Y. Nesterov and A. Nemirovskii. Interior-Point PolynomialMethods in Convex Programming . Society for Industrial andApplied Mathematics, 1994.