infecção nos serviços de saude

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  • 7/26/2019 Infeco Nos Servios de Saude

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    Infeces nos Servios de Sade

    Dra Janine de A. Lemos

    Mundim

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    Incio no sculo XIX, na ustria

    Mulheres morriam aps o parto por terem

    contrado um mal desconhecido.

    Estudantes de medicina depois de fazeremautpsias examinavam as parturientes sem lavar

    as mos ou usarem ualuer tipo de prote!o, o

    ue levava " infec!o.

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    #om a desco$erta dos anti$iticos, osmdicos achavam ue as infec!%es

    estariam extintas, porm o a$uso nasua utiliza!o, selecionou &ermesresistentes, tornando mais &rave o

    pro$lema.

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    Constituem um problema de sadepblica, pois elevam o tempo dehospitalizao, morbidade emortalidade dos pacientes al!m doscustos no tratamento.

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    Infeco hospitalar ou infecoInfeco hospitalar ou infeconosocomialnosocomial

    Infeco adquirida aps a admisso do

    paciente e que se manifesta durante a

    internao, ou aps a alta, quando puder

    ser relacionada com a internao ou

    procedimentos hospitalares

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    Muitas patolo&ias apresentadas pelo paciente

    interferem com seus mecanismos de defesapredispondo'o "s infec!%es.

    (s procedimentos invasivos podem representaruma porta de entrada de micror&anismos e o usode antimicro$ianos faz presso seletiva em favordos &ermes resistentes, favorecendo suasuperpopula!o.

    ) intera!o destes fatores cola$ora parapertur$ar a conviv*ncia pacfica do homem comsua flora, desencadeando o processo infeccioso

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    ) transmisso cruzada de infec!%espode ocorrer principalmente pelasmos da euipe ou por arti&osrecentemente contaminados pelopaciente, principalmente pelo contatocom san&ue, secre!o ou excretas

    eliminados.

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    ( meio am$iente tem import+ncia secundria na cadeiaepidemiol&ica destas infec!%es, exceto-

    oen!as conta&iosas por via area, comotu$erculose,/at&enos ue so$revivem em am$ientes especiaiscomo a Legionellaem ar condicionado ou reservatrios

    de &ua uente0 1eformas feitas sem a devida prote!o da rea,permitindo a dissemina!o am$iental de fun&os comoAspergillus0

    /receitos $sicos de hi&iene no so se&uidos./resen!a de um profissional disseminador de ummicror&anismo ou a utiliza!o de um medicamentocontaminado podem levar a um surto de infec!o.

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    Os stios das infeces nosocomiais e os

    patgenos responsveis por ela variam emincidncia, frequncia relativa, morbidade e

    mortalidade

    Infec!%es do trato urinrio 2! a "#$ %Infec!%es de feridas cir3r&icas 2 a '#$%/neumonias 2 a '#$4Infec!%es sist*micas 2&!$4

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    entre as principais infec!%es hospitalaresend*micas, a infec!o do trato urinrio 2I564 na

    maioria das vezes a mais comum. ) instrumenta!o do trato urinrio representa ofator de risco mais importante na auisi!o de I56,

    especialmente a sonda&em vesical precedendo'aem mais de 789 dos casos, e outras manipula!%esem : a ;89.

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    uando utiliza'se o sistema de drena&emfechado, aproximadamente :89 dos pacientesdesenvolvem I56 aps ;8 a ;= dias, sendopossvel preven!o de ?8 a 7:9 destes episdios

    em rela!o ao sistema a$erto.

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    (s fatores associados ao hospedeiro, ue

    resultam em maior incid*ncia de infec!orelacionada ao catter vesical so- idadeavan!ada, sexo feminino, &ravidez, puerprio,coloniza!o do meato uretral, urina vesical

    residual, doen!as su$@acentes &raves e usoindiscriminado de antimicro$ianos. ( a&entepredominante das infec!%es do trato urinrio aEscherichia Coli, se&uida de outras

    entero$actrias, Pseudomonas e Candida,em$ora a preval*ncia destes a&entes se@amodificada em diferentes institui!%es.

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    ) se&unda topo&rafia de infec!o

    hospitalar em muitas institui!%es a feridacir3r&ica.

    ( principal fator predisponente o

    potencial de contamina!o da cirur&ia, mas adura!o do procedimento e as condi!%espr'operatria do paciente tam$m t*m

    &rande import+ncia, tanto ue estes A fatoresdeterminam o ndice de risco de infec!ocir3r&ica

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    (utros fatores podem influir na ocorr*ncia de infec!o,

    como a perman*ncia pr'operatria do paciente,

    predispondo'o a infec!o por cepas hospitalares maisvirulentas e resistentes aos anti$iticos,

    a presen!a de infec!o concomitante, a utiliza!o de

    corpos estranhos, como drenos e prteses, o estado nutricional dos tecidos operados e

    principalmente a tcnica cir3r&ica.

    ) tcnica de preparo da pele do paciente outro fator

    destacado, onde a tricotomia realizada com l+mina h

    mais de duas horas do incio da cirur&ia destaca'se,

    aumentando si&nificativamente o risco de infec!o.

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    (rincipais (atgenos das Infeces )osocomiais

    Gram positivos

    Staphylococcus aureusStaphylococcus epidermidis

    Gram negativosEscherichia coliPseudomonas aeruginosa

    Enterococcus faecalisKlebsiella pneumoniaeEnterobacter sppSerratia sppAcinetobacter sppCitrobacter sppFlavobacterium sppLegionella spp

    FungosCandida sppAspergillus spp

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    *isco de infeco hospitalar pre+udica

    -I em (ernambuco

    6m dos maiores hospitais de /ernam$uco, o em1ecife, suspendeu parcialmente interna!%es na 65I26nidade de 5erapia Intensiva4 devido ao risco de umsurto de infec!o hospitalar. Bouve detec!o, empacientes, de $actrias resistentes ao anti$itico

    vancomicina. ( pro$lema semelhante aoidentificado no Bospital das #lnicas da 6nicamp, em#ampinas 2C/4.

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    ;? pessoas ue estiveram internadas nohospital pernam$ucano contraram umavaria!o resistente da $actria

    Enterococcus faecium, no foram tomadasmedidas r&idas de controle porue nohouve casos simult+neos de pacientes coma $actria resistente.

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    .ormigas como veiculadoras de microrganismos

    em ambiente hospitalar

    *evista da /ociedade 0rasileira de 1edicina -ropical "&2#%3"4'5"4#,set5out, '!!6Existe preocupa!o so$re as reais possi$ilidades de a&ravos " sa3de p3$lica uepossam ser causados pela veicula!o de a&entes pato&*nicos atravs deformi&as ur$anas. ( presente tra$alho teve por o$@etivo isolar e identificar osmicror&anismos associados "s formi&as em am$iente hospitalar. Doram coletadas;: formi&as, da mesma espcie, em diferentes unidades de um Bospital6niversitrio. #ada formi&a foi coletada com swab em$e$ido em solu!ofisiol&ica e transferida para um tu$o com caldo Brain Heart Infusion e incu$adosA:F# por = horas. ) partir de cada tu$o, com crescimento, foram realizadas

    inocula!%es, em meios especficos, para isolamento dos micror&anismos. )sformi&as apresentaram alta capacidade de veicula!o de &rupos demicror&anismos, sendo ue GA,:9 das cepas eram $acilos Hram positivosprodutores de esporos, G,A9 eram $acilos Hram ne&ativos, cocos Hram positivoscorresponderam a A,;9 das cepas, G,?9 eram fun&os filamentosos e 8,:9 eramleveduras. esta forma, pode'se inferir ue as formi&as podem ser um dos

    responsveis pela dissemina!o de micror&anismos em am$ientes hospitalares.

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    ) preven!o de infec!%es hospitalares por todo

    o mundo depende muito mais da institui!ohospitalar e de seus tra$alhadores do ue dos

    pacientes, @ ue nin&um se interna com

    inten!o de contrair doen!as dentro do hospital.(s cuidados para no ocorrer elevado n3mero

    de infec!%es e sua preven!o e controle

    envolvem medidas de ualifica!o da assist*ncia

    hospitalar, de vi&il+ncia sanitria e outras.

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    )vental

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    uvas

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    uvas1etirando adeuadamente

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    )vental

    1etirando adeuadamente

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    Como T abalha o Labo at io

    de Mic obiologia ??????

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    Os m7dicos frequentemente no sabem o que eles devem

    esperar de um laboratrio de 1icrobiologia

    89ual 7 o microrganismo, que o laboratrio pode

    isolar, que 7 responsvel pelos sinais:sintomas do

    seu paciente; e

    do papel do laboratrio de microbiologia

    Ob+etivo do laboratrio 7 apontar o responsvel por umestado infeccioso, monitorar populaes microbianas e

    indicar qual 7 o perfil dos microrganismos que est

    interagindo com o homem

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    Oferecer informaes necessrias para uma deciso

    clnica.ornecer informaes sobre a melhor amostra biolgica

    9ual? quando e comoIdentificar microrganismos*econhecer 1icrobiota*econhecer contaminantesIdentificar microrganismos cu+o tratamento beneficia o

    pacienteIdentificar microrganismos com propsitos

    epidemiolgicos@stabelecer o perfil de suscetibilidade desses patgenos*pido transporte de amostras biolgicas

    *elatar os resultados o mais rapidamente possvel

    No se deve permitir que mais de48hs sejam passadas sem que o

    clnico tenha pelo menos uma

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    O laboratrio de microbiologia tem um papel

    importante no apoio A BBI> nas diversas etapas

    da investigao epidemiolgica3

    CuDilia no diagnstico de infeces

    )a identificao de pacientes com infeco oucoloniEao,*ealiEar estudos para estabelecer as diferenas

    e semelhanas entre microrganismos,

    *ealiEar estudos do ambiente hospitalar-reinar o pessoal para as atividades de

    controle=

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