infecÇÃo hospitalar

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INFECÇÃO HOSPITALA R ACADÊMICOS: CARLOS VINICIUS CINTHIA APARECIDA WASLAN DE OLIVEIRA LUCIANA FRANCIELE

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TRABALHO ACADEMICO SOBRE INFECÇÃO HOSPITALAR

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Page 1: INFECÇÃO HOSPITALAR

INFECÇÃO HOSPITALAR

ACADÊMICOS:CARLOS VINICIUSCINTHIA APARECIDAWASLAN DE OLIVEIRALUCIANAFRANCIELE

Page 2: INFECÇÃO HOSPITALAR

O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR?Qualquer tipo de infecção adquirida:

após a entrada do

paciente em um hospital

após a alta, quando

relacionado a internação ou procedimento

hospitalar (ex: cirurgia)

OU

Page 3: INFECÇÃO HOSPITALAR

A EVOLUÇÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

• Durante séculos, os doentes foram tratados sem serem separados e/ou isolados quanto a nosologia que apresentavam

• No início do século XIX, na Inglaterra, é iniciado o isolamento de algumas doenças (ex: varicela) obtendo resultados eficazes

Page 4: INFECÇÃO HOSPITALAR

A EVOLUÇÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

• Em 1863, Florence Nigthingale, descreveu uma série de cuidados referente aos pacientes e ao meio, com o objetivo de diminuir o risco de Infecção Hospitalar(IH)

• Os primeiros relatos de infecção hospitalar no Brasil, “parecem” surgir em 1956 sobre esterilização do material hospitalar(Cristóvão)

Page 5: INFECÇÃO HOSPITALAR

INFECÇÕES HOSPITALARES

• A CCIH é a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, órgão consultor, define as políticas de controle de IHs nos hospitais

• O SCIH é o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, órgão responsável pela execução das ações recomendadas pela CCIH

Page 6: INFECÇÃO HOSPITALAR

OS PRINCIPAIS TIPOS DE INFECÇÕES SÃO:

5% a 15% dos pacientes internados contraem infecção hospitalar

• Infecções urinárias - (de 35-45% de todas IHs)• Infecções cirúrgicas - (25% de todas IHs)• Infecções respiratórias - (10% de todas IHs)• Sepses (infecções presentes no sangue) -

(aproximadamente 10% de todas IHs)

Page 7: INFECÇÃO HOSPITALAR

OS PRINCIPAIS TIPOS DE INFECÇÕES

Infecções Hospitalares – Incidência no Brasil

35-45% ITU25% Infec. Cirúrgica10% Infec. Respirtória10% Spses20% outras

Page 8: INFECÇÃO HOSPITALAR

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU

• 80% das ITU estão relacionado ao cateterismo vesical de demora

• Fatores de Risco: – Assepsia inadequada/irregular– Colonização do meato uretral (por bactérias

potencialmente patogênicas)– Duração do cateter

• Agente Etiológico: E. Coli(90%); Proteus sp; Enterobacter sp.

Page 9: INFECÇÃO HOSPITALAR

INFECÇÃO CIRÚRGICA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFRN(1999-2002)• 3.120 operados• 187 desenvolveram infecção hospitalar

(cirúrgica)

187 infecção cirúr-gicas

outras infecções

Page 10: INFECÇÃO HOSPITALAR

INFECÇÃO CIRÚRGICA

Alguns Fatores de Risco:• Tricotomia com lâmina• Assepsia inadequada/irregular do sítio operatório• Duração prolongada da cirurgia• Contaminação abdominal microbiana• Drenos• Furos em luvas• Corpos estranhos• Não realização de banho/higiene pré operatória

Page 11: INFECÇÃO HOSPITALAR

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA

• O mecanismo de defesa do sistema respiratório, durante a hospitalização, pode sofrer redução na sua eficiência, por causa de sua patologia ou das medicações utilizadas no tratamento

• Patologia da Infecção Respiratória: Pneumonia• Agente Etiológico: Staphylococcus aureus;

Hemophilus influenzae; Streptococcus pneumoniae

Page 12: INFECÇÃO HOSPITALAR

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA

• Alguns dos Fatores de Risco:– Terapia Respiratória:• Nebulização• Oxigenioterapia• Tubo endotraqueal (+ de 72 horas)• Ventilação mecânica

Page 13: INFECÇÃO HOSPITALAR

SEPSES OU SEPTCEMIAS

• Disseminação de microorganismos através da corrente circulatória (infecção na corrente sanguínea)

• Alto índice de mortalidade• Podem ocorrer secundariamente a outra

infecção

Page 14: INFECÇÃO HOSPITALAR

SEPSES OU SEPTCEMIAS

• Alguns Fatores de Risco:– Infusões contaminadas– Quebra da técnica asséptica– Cateteres, equipos e dânulas (three-way) por

longo tempo (ideal, 72 horas)– Curativos com sujidades ou descolamento

• Agente etiológico: estreptococo beta-hemolítico do grupo A, Staphilococcus aureus, estreptococo beta-hemolítico do grupo B

Page 15: INFECÇÃO HOSPITALAR

Atuação do Enfermeiro no CIH:

• Planejamento,coleta dados,relatórios • Decisões administrativas • Avaliação de Materiais /Qualidade • Política de antimicrobianos • Rotinas • Investigação de surtos/ interferência • Custo X benefício • Pesquisa .Prioridades

Page 16: INFECÇÃO HOSPITALAR

EPIDEMIOLOGIA DAS IHs

• É o estudo dos fatores que determinam:

– Freqüência– Distribuição

• Pessoa, tempo de lugar

• Pessoa: idade, doença de base, exposição a fatores de risco(procedimentos,tratamento, corticóides)

• Tempo: tempo de internação, tempo de exposição• Lugar: unidade de internação

Das doenças nas coletividades humanas

Page 17: INFECÇÃO HOSPITALAR

EPIDEMIOLOGIA DAS IHsObtenção de taxas – conhecimento da realidade e

determinação de parâmetros aceitáveis• Identificação de surtos: medidas de controle em tempo

hábil• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas de

prevenção• Determinação de áreas e serviços de maior risco• Avaliação de fatores associados à ocorrência de infecção• Divulgação de informações

Page 18: INFECÇÃO HOSPITALAR

EPIDEMIOLOGIA DAS IHs

• Compreende:

Coleta de dados AnáliseConsolidação InterpretaçãoPlanejamento Ação

Page 19: INFECÇÃO HOSPITALAR

EPIDEMIOLOGIA DAS IHsMétodos de vigilância:

• Vigilância por objetivos - (procedimentos invasivos) que provocam o rompimento das barreiras naturais ou penetram em cavidades do organismo, abrindo uma porta ou acesso para o meio interno, favorecendo a penetração de microrganismos na intimidade dos tecidos, sejam eles estéreis ou colonizados

• Vigilância por setores - (unidades de maior risco)

• Vigilância global – o enfermeiro da CCIH, utilizando uma ficha de controle de IH, procura os casos de infecção durante a internação hospitalar do paciente e realiza o diagnóstico das IH.

Page 20: INFECÇÃO HOSPITALAR

Conclusão

Page 21: INFECÇÃO HOSPITALAR

BIBLIOGRAFIA• 01. ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole,

1978.

• 02. CANGUILHEM, G. Ideologia e racionalidade nas ciências da vida. Lisboa: Edições 70, 1977.

• 03. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 5. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.

• 04. GONÇALVES, R.B.M. Tecnologia e organização social das práticas de saúde: características tecnológicas do processo de trabalho na rede estadual de centros de saúde de São Paulo. São Paulo, 1986. 416 p. Tese (Doutorado) - Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo.

• 05. Pereira, M.G.- Epidemiologia – teoria e prática, 6ª reimpressão, Guanabara Koogan, RJ, 2.002

• 06. APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000

• 07. ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004