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I NUMERO 13 I Junho, 1988 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo - CNPMS Sete Lagoas, MG

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I NUMERO 13 I Junho, 1988

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo - CNPMS Sete Lagoas, MG

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CIRCULAR TECNICA N? 13

APLICADOR PORTATIL DE PRODUTOS QuÍMICOS VIA AGuA DE

I R R IGAÇÃO

Enio Fernandes da Costa Ricardo Augusto Lopes Brito

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo - CNPMÇ Sete Lagoas, MG

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Exemplares desta pu bf icação podem ser solicitados ao CNPMS Rodovia MG 424 - km 65 Telefone: (031) 921.5644 Telex : (031) 2099 Caixa Posta t 1 5 1 35700 Sete Lagoas, MG

Tiragem : 5.000 exemplares

Comitê de Publicafles :

Antbnio Carlos de Oliveira Arnaldo Ferreira da Silva Ivan Cruz José Carlos Cruz José Domingos Fabris José Heitor Vasconcellos Morethson Resende

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo. Sete Lagoas, MG.

Aplicados port5til de produtos químicas via água de irri- gação por Ênio Fernandes da Costa e Ricardo Augusto Lopes Brito. Sete Lagoas, 1988.

19 p. (EMBRAPAXNPMS. Circular técnica. 13)

1. Ferti-Irrigação. I . Costa, Ênio Eernandes da. 11. Bri- to, Ricardo Augusto Lopes, colab. 111. Título. IV. Série.

CDD. 631.7

@ EMBRAPA- 1988

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Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

Princ ípios Básicos de Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

Descrição do Modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I 2

Resultados e Discussão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Literatura Consultada 19

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APLICADOR PORTATIL DE PRODUTOS clumrcos VIA AGUA DE IRRIGAÇAO

gnio Fernandes da Costa I / Ricardo A ugusto L opes Brito 2/

O sucesso da aplicaça"~ de produtos qu imicus via água de irrigação, em pai- ses onde a agricu ltum irrigada é d e z n w /vida, tem motivado agricultores de outras regiões, como no Brasil, a utilizar tal tecnoloqia, que apresenta vantagens como: economia de mão-de-o bra, boa uniformidade de aplicação, pouco conta to do opera- dor com os produtos e possibilídade de parcelamen to de acordo com &ocas criticas de necessidade da cultura, além de simplificar as práticas culturais e melhorar a eficiência de uso do produto, reduzindo os custos de produçã..

O produto a ser aplicado (fertilizante, inseticida, fungicida ou herbicida j deve ser veiculado em água para que possa ser injetado na tubulação. Os m&todos pressurizados de irrigação (aspersão e localizado) são os que mais se prestam a apli- cação de produtos quimicos, pelo fato de a água ser conduzida e aplicada atrav&s de condutos fechados e sob pressasao, permitindo melhor controle.

No Brasil, existe carência de informações sobre equipamentos de injeçaLo e modo de aplicação, entre outros itens. Com o objetivo de oferecer alternativas adicionais i agricultura irrigada, desenvolveu-se um aplicador portátil, de consti- tuição simples, fácil manejo, eficaz e de baixo custo.

1 / Eng4 AgrQ, M.Sc. - Aosq./EMB RAPAOntro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorga - CNMS - Ceixa Postal 151 - 35701) Sete Lagoas, MG.

2/ Em@ AgrQ, Ph D. - t%sq.RfiWBRAPAl(aentro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorw - C N W S - Caixa Postal 151 .- 35700 Sete Lagoas, MG.

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PR INC~PIOS BASICOS DE FUNCIONAMENTO

6 escoamento permanente de um líquido entre dois pontos (1 e 2), ao lon- go de um conduto sob pressão, pode ser descrito pela equação da energia, ilustrada pela Figura 1, apresentada a seguir:

onde:

Z = carga de posição, ou potencia! Ply = carga de pressão, ou altura piezométrica

V' = carga de velocidade, ou taquicarga - 29

hf = perda de carga entre 1 e 2.

Estando o trecho da tubulação na horizontal, ai carga de posição 6 a mesma nos dois pontos, ou seja, Z = Z 2 . Sirnpl if icando-se a Equago 1 tem-se:

A energia total, h, existente em um ponto da tubulaqão na horizontal, pode

ser expressa por:

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Fig. 7 - Esquema gráfico da equa@"o da energia.

PCE T: Plano de Carga Eneryética Toraf L C€ : Linha de Carga Energética L CP : Linha de Qrga &ezorndtrica NR : N,'ye/de Referência

Essa energia, h, resultante da pressão mais a velocidade, pode ser medida por meio de um tubo de pita^, que consiste de um tubo delgado, em ." t"', cuja extremi- dade curva tem forma de cone truncado e 15 introduzida na tubulação, firmemente fixada, de modo que o prolongamento da curva situe-se no centro do conduto e contrário ao sentido do escoamento, conforme mostra a Figura 2. Nessa posição, o tubo de Pitot apresentará uma coluna I fqrsida com altura h.

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Fig. 2 - Esquema gráfico de um tubo de Pitot

Quando se instala um tubo de Pitot invertido, ou seja, com o prolongamento

da curva direcionado no sentido do escoamento, cria-se um efei to negativo da carga

de velocidade e a coluna que se forma no tubo passa a ser equivalente a:

Associando-se dois tubos de Pitot, com posições invertidas, um contra e

outro no sentido do escoamento (Fig. 3),cria-se um gradiente entre os dois pontos,

em consequência da transformação da carga de velocidade em carga de pressão no

ponto 1. Considerando-se que o diâmetro da tubulação r5 constante e que os tu-

bos de Pitot situam-se muito próximos um do outro, pode-se adotar V, = V2 e

P1 = PZ. Se se chamar de h, a energia no ponto 1 e de h, aquela no ponto 2, a diferença de energia entre os tubos de Pitot, Ah, será determinada pela cornbina-

ção das equações (31 e (4), tendo-se:

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Essa diferença de pressão, equivalente ao dobro da carga de velocidade, p r e picia a criaç30 de um grandiente positivo de energia quando se coneçta o par de tubos de Pitot (Fig. 3) a um tanque de soluçZo hermktico, o que permite injetar esta solução na linha, principal ou lateral, de irrigaçso.

- - - - - - - - - - - -

Fig. 3 - Esquema gdfico de um par de tubo de Pjtot

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DESCRIÇAO 00 MODELO

O aplicador ora apresentado foi desenvolvido com base nas propriedades anteriormente discutidas. A Figunã 4 mostra o mdelo do aplicador em perspectiva.

O tanque de solução 4 constituida de um lati% de leite, comumente encon-

Fig. 4 - A p T d r pwta'tif de prOSutos quimiros

10

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Lista de Peças Utilizadas no Aplicador %rtAtil

Diâmetro Identif ieação Denom Ynaeo Quantidade e/ou

Espessura

Latão de leite Chapa rnethlica Bujão Luva Cano Galvanizado Registro (esfera) Luva de união N Cpel Joelho Tubo Pitot Tubo de wo zincado Engate ripido Base metálica

1 400 em'

t 1

100 crn 3 2 2 2 2

m m 1 Par 1 conjunto

25 ?e 3 mrn

1.1/4" 1.1 14''

l /rav 112" i M'" 1/2"' a 12" 152"

3" 3'" 3 mrn

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trado no comdrcio, Os tubos de Pitot são confeccionados com uma haste, um coto- velo e um segmento de tubo de 5 cm, todos em aço galvanizado. Estes são fixados, por salda, a um segmento de tubulação, com engate rApido e A base da tanque. A entrada e safda de I fquido no tanque são controladas por registros de esfera, instala- dos na haste de cada tubo de Pitot.

Foram soldadas barras A base do tanque e o segmento de tubulação, com terminais pontiagudos, formando uma base de sustentação, de moda a permitir que o tanque e o trecho de tubulação se tornem uma unidade compacta, portátil, de f6cil manuseio no campo.

A tampa do latão 6 soldada no local e recebe o reforço de uma chapa de

ferro, para aumentar a resistência i pressso. No centro da tampa, 6 introduzida e soldada uma tuva, com bujão rosqueado, para permitir o abastecimento do tan- que. Urna sarda com registro, localizada no centro da base do tanque, permite eventuais descargas do mesmo.

Urna vez conhecida a quantidade de produto a ser aplicado, de cada vez, deposita-se 6 mesmo no interior do tanque e completa-se com hgua, ou prepara-se separadamente a solução, para depois abastecer o tanque, tendese o cuidado de verificar se os registras estão perfeitamente fechados. Apbs colocada a solução dentro do tanque, veda-se o mesmo com o bujão.

A aplicação da solução inicia-se com a abertura sirnultanea dos registros de entrada e safda. Ao final da operação, fecham-se os registros, abrindo-se, em seguida, o registro de descarga para o esvaziamento do tanque. Para reiniciar o processo, fecha-se o registro de descarga e abre-se o bu j50, para reabastecimento.

A entrada de 4gua na tanque, a partir da linha, com conseqüente injeção de solução na m m a linha, altera a concentração de soluto no tanque, que se re- duz com a tempo, at6 que o produto tenha sida injetado e portanto aplicadci pelo sistema de irrigação,

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RESU LTADOS E DISCUSSÃO

Testes foram conduzidos no CNPMS, em Sete Lagoas, utilizando-se um conjunto eletrobomba de 15 CV, operando com varão de 38,Zl m3/h e altura manométrica aproximada de 48 mca, a 3470 rpm. A linha principal tinha 108 rnm de diâmetro, alimentando uma lateral de 89 mm, à qual se conectou o aplicador. Foram empregados 10 aspersores de bocal 5,O x 6,5 mm, operando a uma pressão

de 30 mca, com vazão rnhdia de 3,&2 m3 /h por aspersor. O volume total aplicado foi medido por um hidrõmetro de 80 mrn de diâmetro, instalado no infçio da lateral.

Utilizou-se uma solução de cloreto de pot4ssio (KCI), onde a concentração

inicial de K era de 65.000 ppm. f estou-se a variação da concentração dentro do tanque do aplicador e tarnMm ao longo da linha lateral, ou seja, em cada aspersor, a

intervalos de 1 a 5 minutos. A Figura 5 mostra a variação da concentração de K dentro do tanque.

Verifica-se que, nos primeiros 4 minutos, houve um decréscimo de 65.000 para

6.760 ppm, atingindo 1.560 aos 6 minutos, a que equivale a aplicação de 97,6%

do produto. Após 10 minutos, a concentração praticamente se estabilizou em

390 pprn, equivalendo a 99,6% de aplicação, considerada como aplicação completa.

A variação de concentração na linha lateral, ao longo do tempo, 6 apresen-

tada no Quadro 1 e ilustrada pela Figura 6. Observa-se que, no primeiro minuto

(Ti ), os 5 primeiros aspersores apresentavam concentracões em torno de 700 pprn,

enquanto os outros cinco (aspersores) apresentavam concentrações entre O e 82 ppm. No segundo minuto (T2 1, verificou-se urna concentração superior a 650 ppm nos 8 aspersores iniciais e inferiores a 1 pprn nos Últimos. No terceiro minuto (T3 1, a concentração no aspersor nQ 9 j4 atingia 300 ppm, restando apenas o Último com valor inferior a 1 ppm.

A partir de 4 minutos de operação (T4 1, nota-se uma inversso na seqüência, estando o primeiro aspersor com 167 pprn e o liltimo com 660 aproximadamente. No 50 minuto (TS 1, os primeiros 6 aspersores apresentaram concentrações inferiores

100 ppm, aumentando nos Ultimos 4, registrando-se 679 pprn no 109 aspersor. A inversão do padrão continuou no 60 e 7?minutos (Ta e 7,).

A distribuição das concentrações apresenta certa "simetria" ate ao redor do 70 minuto, chegando aos 1 0 minutos com uma concentração estabilizada nas proxi-

midades de 8 pprn para todos os aspersores, i exceção do nP 10, o qual se nivela com os outros aos 1 2 minutos.

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Fig. 5 - Concentrclm de K (PpmI m s tempo ( m h ) mriando no intevltevlw do tanque de apIimp%.

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QUADRO 1 - Valores de Concentração (pprn) da Solução Aplicada, por Aspersor, ao Longo do Tempo (min.)

ASPE RSO R Tempo Im in .I

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Fi'. 6 - Çuriras de conu?nbaçabaçao FppmJ da ml@o a p l i d , p r asiipwsor, apds diferentes tempos (rnin.1.

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Essa análise do Quadro 1 e Figura 6 permite verificar que, ao final de apro-

ximadamente 10 minutas, a aplicaçzo pode ser considerada uniforme, em face da "compensação" observada entre os aspersores.

Isso pode ser confirmado pelo Quadro 2, onde são apresentados resultados, em peso de produto aplicado, para cada aspersor, ao longo do tempo. Mostram-se

também valores acumu!ados, em peso e percentual, entre O e 10 minutos, entre 10 e 20 e entre 20 e 60 minutos, bem como os totais aplicados por aspersor.

0 s resultados obtidos permitem concluir que a aplicação do produto, pelos

aspersores, tem distribuição satlsfatória, completando-se ao redor de 10 minutos de operação.

Fig. 7 - Apli'cador em operaçgo no campo

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Literatura Consultada

COSTA, E.F.; FRANÇA, G.E, & ALVES, V.M.C. Aplicação de fertilizantes via ação de irrigação. Inf. Agropec., Belo Horizonte, (139):l-112, 1986.

HENDERSON, D.W. Water Seience 1 10 B. Univerçity of California, 1977. (Notas de aula}.

LI NSLEY, R.K. & F RANZ IN I, J.B. Water resaurces enginwring. New Yark, McGraw-Hill, 1972,690 p.

McCU LLOCH, A.N. & SCHRUNK, J.F. Sprinkler inrigation. Washington, D.C., çprin kler I rrigation Association, 1969. 444 p.

VENNARD, 4.K. & STREET, R.L. Elementary fluid mechanics. New York, J. Wiley, 1975. 740 p.