aula -ft1- escoamento em condutos forçados

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  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Fenmenos de Transporte 1

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOASUNIDADE ACADMICA CENTRO DE TECNOLOGIACURSO DE ENGENHARIA QUMICA

    Professora: LINDAUREA DANTAS COSTA

    E-mail: [email protected]

    deTransporte1

    Prof.Lindaurea

    Dantas

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Fenmenos

    deTransporte1

    Prof.Lindaurea

    Dantas

    Escoamento Permanente em Condutos Forados

    Antes de considerarmos, com maiores detalhes, a parcela de perda de carga (Hp), importante tomar conhecimento dos meios de conteno de um fluido numdado sistema onde h escoamento.

    pm HHHH 21Equao da Energia

    Condutos toda estrutura slida destinada ao transportede um fluido, lquido ou gs.

    Conduto forado Conduto Livre

    Ex: Tubulaes de suco erecalque, oleodutos, gasodutos. Ex: esgotos, calhas, leitos de rios.

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Para condutos de seo no circular deve-sesubstituir Dpor DH(dimetro hidrulico) que

    igual a 4RH.

    seodamolhadoperimetro

    escoamentodeseodarea4.R.4D HH

    EXEMPLOS

    DRD

    D

    D

    D

    R HHH 444/2

    definido como a relao entre a rea da seotransversal do conduto e o permetro molhado.

    Condutos no circulares

    Raio Hidrulico (RH)

    Dimetro Hidrulico (DH)

    )(

    24

    )(2 ba

    abRD

    ba

    abR HHH

    aRD

    a

    a

    a

    R HHH 444

    2

    ba

    abRD

    ba

    abR HHH

    2

    44

    2

    Escoamento Permanente em Condutos Forados

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    CLASSIFICAO DAS PERDAS DE CARGA

    Por razes praticas, conveniente considerar a perda de carga (HP),como

    sendo a soma de duas parcelas:

    Lfp hhH

    Perda de carga distribuda - fh

    a perda que se d em trechos retos de condutos cilndricos (A = cte) devidoao atrito viscoso entre as partculas fluidas produzido pelas tenses decisalhamento.

    Perda de carga localizada - Lh

    a perda que se d devido aosacessrios ou singularidades ao longodas canalizaes tais como: curvas,registros, derivaes, reduo ou

    aumento de dimetro.

    Lfp hhH

    Perda de carga em Condutos Forados

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Perda de carga em Condutos Forados

    O clculo da perda de carga distribuda requer que o escoamento estejadinamicamente estabelecido no interior do conduto.

    O fluido entra no conduto com um perfil de velocidade uniforme. Os efeitos viscosos provocam a aderncia do fluido s paredes do conduto.

    Forma-se uma camada limiteque cresce at preencher totalmente o conduto.

    A partir desse ponto, o diagrama de velocidade tem uma configuraoconstante em qualquer seo do conduto e o regime de escoamento

    denominado dinamicamente estabelecido

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    A distancia, a partir da entrada do conduto at a seo onde o escoamento se

    estabelece dinamicamente, chamada de comprimento de entrada le.

    O comprimento de entrada le depende do tipo de escoamento na camadalimite (laminar ou turbulento) e do n de Re.

    Escoamento laminar: le 0,06.Re.D le/D 0,06.Re

    Escoamento turbulento: le 4,4.(Re)1/6.D le/D 4,4.(Re)1/6

    Perda de carga em Condutos Forados

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    Perda de Carga Distribuda (ou Contnua)

    A perda de carga distribuda ocorre ao longo dos trechos retos detubulao devido ao atrito. Admite-se que seja uniforme em qualquertrecho de uma tubulao de dimenses constantes.

    Esta perda de carga depende do dimetro De do comprimento Ldotubo; da rugosidade da parede do tubo; da massa especfica e

    viscosidade do fluido; da velocidade mdia de escoamento v, etambm depende das condies de escoamento.

    A anlise dimensional indica uma relao conhecida como FrmulaUniversal de Perda de Carga, que para condutos de seo circularapresenta-se como:

    D

    L.

    g2

    v.fh

    2

    f

    Esta equao conhecida como a equao de Darcy-Weisbachou de Moodypara a descrio da perda de carga em dutos.

    Perda de carga em Condutos Forados

    f= fator (ou coeficiente) de atrito

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    Infelizmente, no existe uma conveno internacional para a definio dofator de atrito e alguns livros apresentam expresses para o fator de

    atrito como f (fator de Darcy) ou f*(fator de Fanning).

    Perda de carga em Condutos Forados

    o fator de atrito (f) que usaremos quatro vezes o f*. Contudo, a prpriaforma da expresso j suficiente para identificar o fator a ser utilizado.

    O coeficiente de atrito f um adimensional que

    engloba os efeitos da parede e das condies deescoamento:

    D

    ,D.v.

    f

    Determinao do coeficiente de atrito

    No escoamento laminar (Re2100), o coeficiente f s depende do

    nmero de Reynolds.

    Re

    64f

    Equao de Hagen-Poiseuille:

    Equao de Darcy- Weisbach :

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Perda de carga em Condutos Forados

    No escoamento turbulento (Re4000) o coeficiente de atrito f funo donmero de Reynolds (Re) e do grau de rugosidade do tubo (/D).

    Nikuradse, em 1932, atravs de vrias experincias realizadas em tubos comrugosidade obtida artificialmente com gros de areia, obteve:

    51,2

    Re.log.2

    1 f

    f

    e

    D

    f

    .7,3.log.21

    (tubos rugosos)(tubos lisos)

    Colebrook e White, em 1939, com base em consideraes tericas e empricas,desenvolveram uma expresso que uma composio das equaes para

    condutos industriais (rugosidade no-uniforme):

    f

    De

    f Re

    51,2

    7,3log.2

    1(3000 Re 108)

    Nesta equao, para uma dada condio (Re, /D), o valor de f determinado por um processo de clculo iterativo.

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Perda de carga em Condutos Forados

    Devido dificuldade do clculo de fque se encontra na forma implcita, oengenheiro americano Moody, em 1944, criou um diagrama fundamentado

    nas expresses para regime laminar e turbulento. Grfico- fator de atrito

    Durante muitos anos esse diagrama foi de grande utilidade e convenientepara realizar clculos de Engenharia.

    Atualmente, com os recursos das calculadoras e computadores, essediagrama pode ser substitudo com vantagem por expresses que fornecemcom boa preciso o valor de f, facilitando assim a programao dassolues.

    2

    9,0Re

    74,5

    7,3log

    25,0

    D

    f

    Simplificando, temos uma frmula explcita em relao f (Swamee e Jain,

    1976) :

    (5000 Re 108

    10-6e/D10-2)

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docxhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docxhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docxhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docxhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docxhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docxhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docxhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docxhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/Gr%C3%A1fico%20-fator%20de%20atrito.docx
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    0,00150,022

    Determinao do COEFICIENTE DE ATRITO (mtodo Grfico) - Diagrama Universal de Moody.

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    Perda de Carga Localizada

    Estas perdas normalmente so determinadas experimentalmente e, para

    maioria dos componentes, so fornecidas na forma adimensional. Os mtodosutilizados para determinar estas perdas so:

    Coeficiente de resistncia (K)Comprimento equivalente(Leq)

    Coeficiente de resistncia (K)

    Este coeficiente definido como o nmero de cargas cinticas perdidas emconsequncia do acessrio. A perda de carga correspondente calculada pelaexpresso:

    g

    v

    khL 2

    2

    Os valores de Knormalmente so obtidos experimentalmente, e na maioria doscasos de interesse prtico, o valor deste coeficiente de resistncia (K) pode serconsiderado constante para uma determinada singularidade, desde que o

    escoamento seja turbulento.

    Perda de carga em Condutos Forados

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    Assim, a perda de carga total, correspondente aos dois tipos de perdas(distribuda e localizada) que podem ocorrer durante o escoamento de umfluido, pode ser calculada pela seguinte expresso:

    g2

    vK

    D.g.2

    L.v.fH

    22

    12P g2v

    KD.

    L.fH

    2

    12P

    Comprimento equivalente(Leq)

    Este coeficiente definido como sendo o trecho reto da tubulao quecausa perda de carga igual do acessrio considerado, com a mesma vazo

    de escoamento.

    Perda de carga em Condutos Forados

    Para fins de clculo, o comprimento real da tubulao (L) substitudo porum comprimento fictcio (L), onde

    L= L+ Le L= L+ Leq (vrios acessrios)

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Exemplo:

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Perda de carga em Condutos Forados

    Este comprimento equivalente permite tratar o sistema de transporte defluido como se fosse um nico conduto retilneo.

    A vantagem deste tratamento est em que no s os tubos, mas tambm osacessrios so expressos num comprimento equivalente total de um tuboque tem a mesma rugosidade relativa.

    Muitas vezes este comprimento dado em mltiplos do dimetro, ou seja,atravs da relao adimensional Leq/D.

    Assim, a perda de carga total, correspondente aos dois tipos de perdas(contnua e localizada) que podem ocorrer durante o escoamento de umfluido, pode ser calculada pela seguinte expresso:

    Dg

    LvfH

    P..2

    .. 2

    12

    L= L+Leq

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    Instalao de Recalque

    o conjunto de equipamentos que permite o transporte e controle da vazode um fluido. Compreende, em geral, um reservatrio de suco, tubossingularidades, mquina e um reservatrio de descarga.

    Perda de carga em Condutos Forados

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    ExperinciadeNikuradse

    Nikuradse realizou uma experincia para determinar uma funo para o coeficiente deatrito (f) para condutos com rugosidade uniforme. Construiu um grfico def = f (Re , /D ).

    Regio I Escoamento laminar (Re 2100):f= 64/Re (Eq. de Hagen-Poiseuille)

    Regio IIEscoamento de transio (2000 < Re < 4000)zona crtica.

    Regio III Escoamento turbulento hidraulicamente liso,f = f (Re):Equao de Blasius.

    Regio IV Escoamento de transio entre escoamento hidraulicamente liso e rugoso,f = f (Re, /D) : Equao de ColebrookWhite.

    Regio V Escoamento turbulento hidraulicamente rugoso,f = f (/D) : Colebrook

    White.

  • 7/24/2019 Aula -FT1- Escoamento Em Condutos Forados

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    Escoamento permanente de fluido

    incompressvel em condutos forados

    Balano de Energia

    H = Energia total por unidade de peso12

    22

    2

    2

    221

    1

    1

    1

    .2.2 pm H

    g

    VZ

    PH

    g

    VZ

    P

    RESUMO

    Perda de carga (HP12)

    Perda de Carga Distribuda (ou Contnua)

    Lfp hhH Lfp hhH

    D

    Lgvfhf .2

    .

    2

    Perda de Carga Localizada

    Obs: L= L+ Leq (vrios acessrios)

    Coeficiente de resistncia (K)

    Comprimento equivalente(Leq)

    g

    vKhL

    2

    2

    Dg

    LvfHP

    ..2

    .. 2

    12

    PERDA DE CARGA TOTALg

    vK

    Dg

    LvfHP

    2..2

    .. 22

    12 g

    vK

    D

    LfHP

    2

    .

    . 2

    12

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    Determinao do COEFICIENTE DE ATRITO (mtodo algbrico)

    Escoamento laminarRe

    64f

    Escoamento Turbulento

    Colebrook e White

    Swamee e Jain (1976)

    Swamee e Jain (1993) - Equao geral vlida para

    escoamento laminar, turbulento liso, de transio e turbulento

    rugoso.

    f

    De

    f Re

    51,2

    7,3log.2

    1

    29,0Re74,57,3ln325,1

    Def

    0,1216-

    6

    0,9

    8

    Re

    2500

    Re

    5,74

    3,7D

    ln9,5

    Re

    64f

    Blasius- Equao para tubos hidraulicamente lisos:

    25,0Re

    316,0f

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    K um coeficiente emprico quedepende do nmero de Reynolds,tornando-se constante paraescoamentos turbulentos.

    * Com base na velocidade

    maior (seo menor)

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    Resistencia provocada por expanses ou contraes sbitas

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    Sada

    Entrada

    Resistencia provocada por uma entrada ou por uma sada na tubulao

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