aula 03-condutos livres canais 2015 i

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ESCOAMENTO EM CONDUTOS LIVRES: CANAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS ALTO PARAOPEBA HIDRÁULICA Prof. Emmanuel Teixeira Sala 222.2 [email protected]

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Aula sobre condutos livres

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  • ESCOAMENTO EM

    CONDUTOS LIVRES:

    CANAIS

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO

    JOO DEL-REI

    CAMPUS ALTO PARAOPEBA

    HIDRULICA

    Prof. Emmanuel Teixeira Sala 222.2

    [email protected]

  • Canais so condutos nos

    quais a gua escoa

    apresentando superfcie

    sujeita presso

    atmosfrica.

    2 Prof. Emmanuel Teixeira

    Conceito

  • Introduo

    Prof. Emmanuel Teixeira 3

  • Introduo

    Prof. Emmanuel Teixeira 4

    Canais Naturais

    A superfcie livre pode variar no espao e no tempo, consequentemente os parmetros hidrulicos (profundidade, largura, declividade, etc.) tambm podem variar;

    Apresentam grande variabilidade na forma e rugosidade das paredes.

    Canais Artificiais

    Canal prismtico: a seo do conduto constante ao longo de toda a sua extenso.

  • Parmetros geomtricos e

    hidrulicos caractersticos

    Prof. Emmanuel Teixeira 5

  • Profundidade de escoamento (y): a distncia entre o ponto mais baixo da seo e a superfcie livre.

    rea molhada (A): toda a seo perpendicular molhada pela gua.

    Permetro molhado (P): comprimento da linha de contorno molhada pela gua.

    Raio hidrulico (R): a relao entre a rea molhada e o permetro molhado.

    Largura superficial (B): Largura da superfcie lquida em contato com a atmosfera.

    6 Prof. Emmanuel Teixeira

    Parmetros geomtricos e

    hidrulicos caractersticos

  • Profundidade mdia ou profundidade hidrulica (yH): a relao entre a rea molhada e a largura da superfcie lquida (B).

    Declividade de fundo (I): dada pela tangente do ngulo de inclinao do fundo do canal.

    Declividade de superfcie (J): dada pela tangente do ngulo de inclinao da superfcie livre da gua

    Talude (Z): a tangente do ngulo de inclinao das paredes do canal.

    7 Prof. Emmanuel Teixeira

    Parmetros geomtricos e

    hidrulicos caractersticos

  • Classificao dos escoamentos

    8 Prof. Emmanuel Teixeira

  • Classificao dos escoamentos

    Prof. Emmanuel Teixeira 9

  • Classificao dos escoamentos

    Prof. Emmanuel Teixeira 10

  • Distribuio de velocidades

    Prof. Emmanuel Teixeira 11

    2

    8,02,0 UUU

    4

    2 6,08,02,0 UUUU

    6,0UU ou

    ou

  • Distribuio de velocidades

    Prof. Emmanuel Teixeira 12

  • Distribuio de velocidades

    Prof. Emmanuel Teixeira 13

  • Distribuio de presses: Escoamento

    uniforme e gradualmente variado

    Prof. Emmanuel Teixeira 14

    a) Para I < 10%

    Considera-se presso

    aproximadamente igual a

    hidrosttica

    hpB .

    b) Para I > 10%

    Deve-se levar em considerao

    o ngulo de inclinao

    2cos..hpB

  • p = presso resultante corrigida

    p = presso hidrosttica

    = peso especfico da gua

    g = acelerao da gravidade

    U = velocidade mdia do escoamento

    r = Raio de curvatura do fluido

    Distribuio de presses: Escoamento

    bruscamente variado curvilneo

    Prof. Emmanuel Teixeira

    a)Escoamento

    Cncavo

    Observa-se uma

    sobrepresso

    b) Escoamento

    Convexo

    Observa-se uma

    subpresso

    p = p + p r

    U.

    g

    hp

    2

  • 16 Prof. Emmanuel Teixeira

    Resistncia ao escoamento: Frmula de

    Manning

    (Frmula de CHZY)

    RICv

    2/13/2 IRn

    AQ (Frmula de Manning)

  • 17 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 18 Prof. Emmanuel Teixeira

  • Canais de seo qualquer

    1) Seo trapezoidal

    A = ? P = ? R = ?

    19 Prof. Emmanuel Teixeira

    1

    z

    b

    B

    A y

    x

  • 2) Seo retangular

    A = ? P = ? R = ?

    20 Prof. Emmanuel Teixeira

    b

    A y

    Canais de seo qualquer

  • 3) Seo triangular

    A = ? P = ? R = ?

    21 Prof. Emmanuel Teixeira

    1

    z

    y

    Canais de seo qualquer

  • 4) Seo circular

    P = ? = ? y = ? = ? B = ? A = ?

    22 Prof. Emmanuel Teixeira

    y

    D

    B

    Canais de seo qualquer

  • 23 Prof. Emmanuel Teixeira

    1) Considere um canal trapezoidal revestido com grama, com

    inclinao dos taludes 1(V):2(H), base de 7 m declividade 0,06% e

    coeficiente de Manning n = 0,025. Determinar a vazo transportada

    sabendo-se que a profundidade de 5 m. (R: 169,36 m3/s)

    Exerccio de aplicao

  • Prof. Emmanuel Teixeira

    2) Uma galeria de guas pluviais de concreto da cidade de Aimors, aps anos

    de uso, apresentou a formao de um depsito de material solidificado,

    como mostra a Figura abaixo. Supondo que o nvel dgua na galeria

    permanea constante e que o coeficiente de rugosidade do material

    solidificado seja o mesmo do concreto, determine em que porcentagem foi

    reduzida a capacidade de vazo da galeria. (R: 35,8%)

    Exerccio de aplicao

  • 25 Prof. Emmanuel Teixeira

    Canais de mxima eficincia

    1) Seo trapezoidal

    yzybA )(

    12 2 zybP

    222

    max 12 zyzyA

    )12(2 2max zzyP

  • 26 Prof. Emmanuel Teixeira

    Canais de mxima eficincia

    2) Seo retangular (z = 0)

    2

    max 2yA

    yP 4max

  • 27 Prof. Emmanuel Teixeira

    Canais de mxima eficincia

    3) Seo triangular

    2zyA

    12 2 zyP

    2

    max yA

    22max yP

  • 28 Prof. Emmanuel Teixeira

    Canais de mxima eficincia

    4) Seo circular

    )(8

    2

    senD

    A

    2

    DP

    8

    2

    max

    DA

    2max

    DP

  • Velocidade e vazo mximas em

    canal circular

    29 Prof. Emmanuel Teixeira

    * Para vmx = 257 e y = 0,81 D

    * Para Qmx = 308 e y = 0,95 D

  • Diagrama para canais circulares

    funcionando parcialmente cheios

    1) Relao entre rea molhada qualquer (A) e a rea molhada a

    seo plena (A0)

    2) Relao entre P e P0

    30 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 3) Relao entre o raio hidrulico (R) e o raio hidrulico pleno (R0)

    4) Relao entre v e v0

    5) Relao entre Q e Q0

    31 Prof. Emmanuel Teixeira

    Diagrama para canais circulares

    funcionando parcialmente cheios

  • 32

    y/D

  • Prof. Emmanuel Teixeira

    3) Dimensionar uma galeria circular em tubos pr-moldados de concreto para

    uma vazo de 1 200 L/s, implantada com declividade de 1,5%, sendo que o

    tirante de gua est limitado a 80% do dimetro e a velocidade mxima de

    escoamento a 4,5 m/s. (Adote n = 0,013)

    Exerccio de aplicao

  • Prof. Emmanuel Teixeira

  • Dimensionamento das sees

    dos canais

    Uso da frmula de MANNING

    35 Prof. Emmanuel Teixeira

    8/33/2

    8/3

    2/1

    I

    nQ

    K

    M

  • 1) Seo trapezoidal, retangular (z = 0) e triangular (m = 0)

    36 Prof. Emmanuel Teixeira

    8/3

    3/22

    3/5

    12

    zm

    zmK

    K

    Myn

    Dimensionamento das sees

    dos canais

  • 37 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 38 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 39 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 40 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 2) Seo Circular

    41 Prof. Emmanuel Teixeira

    8/33/2

    1 14

    1

    8

    sensenK

    1K

    MD

    Dimensionamento das sees

    dos canais

  • 42 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 3) Determinao da altura dgua

    43 Prof. Emmanuel Teixeira

    3/2

    2

    3/5

    3/82/1

    121

    1

    zb

    y

    b

    yz

    b

    y

    bI

    nQ

    n

    nn

    3/82/12 bI

    nQK

    Dimensionamento das sees

    dos canais

  • 44 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 45 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 46 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 47 Prof. Emmanuel Teixeira

  • 4) Um canal de seo triangular de mnimo permetro molhado,

    revestido de tijolos rejuntados com argamassa de cimento (n =

    0,013), tem uma descarga de 4 m3/s. Supondo que a declividade seja

    de 0,0016 m/m, calcular a altura de gua no canal. (R: 1,43 m)

    48 Prof. Emmanuel Teixeira

    Exerccio de aplicao

  • 5) Calcular a profundidade de escoamento para a seo tipo SUDECAP

    apresentada abaixo, supondo declividade de fundo de 0,1%,

    inclinao dos taludes de 1(V):3(H) e rugosidade de 0,015. A vazo

    escoada ser de 100 m3/s. A largura da superfcie de gua 12 m.

    (R: 1,43 m)

    49 Prof. Emmanuel Teixeira

    Exerccio de aplicao

  • 50 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning

    Procura-se um coeficiente constante que leve em conta os fatores que o

    influenciam:

    Rugosidade da superfcie

    Vegetao

    Irregularidade do canal

    Obstruo

    Alinhamento do canal

    Eroso e sedimentao

    Cota e descarga

    Dificuldades para determinao do coeficiente de rugosidade:

    Variabilidade de superfcies de atrito Influncia de fatores no-explicitos (turbulncia?)

  • 51 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning

    1) Determinao direta

    x

    z-zJ

    21

    g

    Uy

    gU

    y22

    2

    22

    2

    11

    U

    Rn

    21

    32

    Jh

  • 52 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 2) Estimativas

    2.1. A partir da granulometria do leito

  • Irregularidades: eroses,

    assoreamentos, depresses,... 53

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 2) Estimativas

    2.2. Atravs de incrementao

    O valor bsico tabelado e serve para um canal reto, uniforme e liso depois faz-se correes no valor bsico, considerando os fatores mencionados

    Tambm chamado mtodo de Cowan

    n = (n0 + n1 + n2 + n3 + n4) n5

    bsico Variaes de

    seo

    transversal Obstrues: mataces,

    razes, troncos,...

    Vegetao: densidade, altura,...

    Grau de meandrizao

  • 54 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 2) Estimativas

    2.2. Atravs de incrementao

  • 55 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 2) Estimativas

    2.3. Atravs de tabelas

  • 56 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 2) Estimativas

    2.3. Atravs de tabelas

  • 57 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 2) Estimativas

    2.4. Atravs de analogias com canais existentes

  • 58 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 3) Coeficiente de rugosidade para sees simples com rugosidade

    varivel

    32

    N

    1i

    3/2ii

    e P

    nP

    n

  • 59 Prof. Emmanuel Teixeira

    Exerccio de aplicao

  • 60 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 4) Coeficiente de rugosidade para sees compostas

    A

    Ann

    N

    1iii

    e

  • 61 Prof. Emmanuel Teixeira

    Exerccio de aplicao

  • 62 Prof. Emmanuel Teixeira

    Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 5) Clculo da vazo atravs do fator de conduo

    Soma de condutncias hidrulicas:

    IKQ

    N

    1iiKK i

    2/3ii

    i n

    RAK

    1

    2/311

    1 n

    RAK

    2

    2/322

    2 n

    RAK

  • Coeficiente de rugosidade (n)

    de Manning 5) Clculo da vazo atravs do fator de conduo

    m

    i i

    i

    m

    i

    i

    m

    i

    i

    A

    K

    K

    A

    12

    3

    3

    1

    2

    1

    m

    i i

    i

    m

    i

    i

    m

    i

    i

    A

    K

    K

    A

    1

    2

    2

    1

    1

  • 64 Prof. Emmanuel Teixeira

    Exerccio de aplicao

  • 65 Prof. Emmanuel Teixeira

    Exerccio de aplicao

  • 66 Prof. Emmanuel Teixeira

    Algumas recomendaes de

    projeto

    1) Obras de retificao, alargamento ou canalizao, devem ser

    feitas de jusante para montante.

    2) Adotar como coeficiente de rugosidade de projeto, valores de

    10 a 15% maiores do que aqueles apresentados nas tabelas.

    3) Deixar uma folga de 20 a 30% da altura dgua, acima do nvel

    dgua mximo de projeto.

    4) Evitar profundidades maiores que 4,0 m.

  • 67 Prof. Emmanuel Teixeira

    5) Preferir o mtodo de soma de condutncias hidrulicas para clculo

    de sees compostas.

    6) Para canais de concreto utilizar drenos nas paredes.

    7) Para canais de seo composta, com uma nica rugosidade ou

    rugosidades diferentes, estas devem ser subdivididas por linhas

    verticais imaginrias e, para cada subseo, deve ser utilizada a

    frmula de Manning para o clculo da vazo parcial.

    1

    2/311

    1 n

    RAK

    2

    2/322

    2 n

    RAK

  • 68 Prof. Emmanuel Teixeira

    Algumas recomendaes de

    projeto

    8) Velocidades aconselhveis

    Material das paredes do canal Velocidade (m/s)

    Areia muito fina

    Areia solta mdia

    Areia grossa

    Terreno arenoso comum

    Terreno silte-argiloso

    Terrenos de aluvio

    Terreno argiloso compacto

    Terreno argiloso, duro, solo cascalhento

    Cascalho grosso, pedregulho, piarra

    Rochas sedimentares moles xistos

    Alvenaria

    Rochas compactas

    Concreto

    0,23 a 0,3

    0,3 a 0,46

    0,46 a 0,61

    0,61 a 0,76

    0,76 a 0,84

    0,84 a 0,91

    0,91 a 1,14

    1,22 a 1,52

    1,52 a 1,83

    1,83 a 2,44

    2,44 a 3,05

    3,05 a 4,0

    4,0 a 6,0

  • 69 Prof. Emmanuel Teixeira

    Algumas recomendaes de

    projeto

    Natureza das paredes Z = tg

    Canais em terra sem revestimento

    Canais em saibro, terra porosa

    Cascalho rolio

    Terra compacta sem revestimento

    Terra muito compacta, paredes rochosas

    Rochas estratificadas, alvenaria de pedra bruta

    Rocha compacta, alvenaria acabada, concreto

    2,5 a 5

    2

    1,75

    1,5

    1,25

    0,5

    0

    68,2 a 78,7

    63,4

    60,2

    56,3

    51,4

    26,5

    0

    9) Inclinaes aconselhveis