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Carlos Leal, diretor-geral da United Investments Portugal, destaca “Cerca de 35% dos proprietários do Pine Cliffs Resort são portugueses” Págs. 4 e 5 Imobiliário sexta-feira, 4 de setembro 2015 Consórcio Prumo Certo e Tetracasa iniciou construção do empreendimento na Maia Edifício Altavista 10 já vendeu 35% dos 28 apartamentos Pág. 6 Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA Tavira, considera “A maior isenção de taxas e impostos na aquisição dos imóveis para reabilitar traria um acréscimo no número de investidores” Pág. 7 Valor dos ativos “prime” em Portugal subiu cerca de 30% Vendas de investimento podem atingir os dois mil milhões de euros este ano Pág. 2 O novo resort Pine Cliffs Ocean Suites, que se encontra em construção, tem a inauguração agendada para julho de 2016.

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  • Carlos Leal, diretor-geral da United Investments Portugal, destaca

    “Cerca de 35% dos proprietários do Pine Cliffs Resort são portugueses”

    Págs. 4 e 5

    Imobiliáriosexta-feira, 4 de setembro 2015

    Consórcio Prumo Certo e Tetracasa iniciou construção do empreendimento na Maia

    Edifício Altavista 10 já vendeu 35% dos 28 apartamentos Pág. 6

    Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA Tavira, considera“A maior isenção de taxas e impostos na aquisição dos imóveis para reabilitar traria um acréscimo no número de investidores” Pág. 7

    Valor dos ativos “prime” em Portugal subiu cerca de 30%

    Vendas de investimento podem atingir os dois mil milhões de euros este ano Pág. 2

    O novo resort Pine Cliffs Ocean Suites, que se encontra em construção, tem a inauguração agendada para julho de 2016.

  • II | Imobiliário |sexta-feira, 4 de setembro 2015

    Luís Limapresidente da [email protected]

    O investimento estrangeiro em Portugal foi dos principais impulsionadores da retoma do setor imobiliário a que começámos a assistir desde o fi nal do ano de 2013.

    A criação e regulamentação de programas de captação de investimento tais como a Autorização de Residência para Atividades de Investimento (ARI, mais conhecidos por Vistos Gold) ou o Regime Fiscal para Residentes não Habituais, foram, inequivocamente, dois dos grandes promotores do nosso mercado imobiliário que, até então, sofria com a estagnação que resultara do impacto que a crise do subprime nos Estados Unidos da América teve no nosso país.

    Passada esta fase crítica, confi rmamos agora que o imobiliário, em especial quando em parceria com o sector turístico,

    tem sido um dos setores que mais otimismo têm gerado em Portugal, contribuído signifi cativamente para a recuperação económica que todos desejamos e esperamos.

    Este nosso caminho ainda tem muito por percorrer, mas podemos afi rmar que nos últimos anos, conseguimos, felizmente, encontrar algumas soluções inovadoras, fi áveis e competitivas que nos permitiram dar resposta aos diversos desafi os que se foram impondo, reinventado a nossa oferta e descobrindo novos mercados para substituir os que já estavam esgotados e consolidar outros de menos peso no passado.

    No entanto, e apesar do sucesso que o mercado imobiliário português tem tido além fronteiras, e que se refl ete nos números das transações (de acordo com as estimativas do Gabinete de Estudos da APEMIP,

    o investimento estrangeiro representou 22% do total das transações efetuadas em 2014), nem tudo está a funcionar tão bem como seria desejável.

    Em julho deste ano, o investimento em vistos gold caiu cerca de 70% face ao período homólogo. Uma quebra que nada tem que ver com falta de procura ou desinteresse dos potenciais investidores no nosso país, mas sim com os processos de atribuição de vistos que estão, neste momento, praticamente estagnados, devido à falta de regulamentação (ou regulamentação insufi ciente) sobre a nova legislação que estatui as ARIS.

    O Governo português desempenhou um importante papel ao promover programas de incentivo ao investimento, como é este, mas tem também a obrigação de garantir que estes

    funcionam adequadamente, evitando a sua descredibilização e a fuga deste investimento para outros países.

    Esperamos que o Executivo tenha uma resposta célere a este problema que todos os dias afasta potenciais investidores e, consequentemente, centenas de milhares de euros aplicados no sector imobiliário e na economia do país.

    O setor imobiliário português tem vindo a cumprir o que lhe é exigido no sentido exibir, além fronteiras, o que de melhor Portugal tem para oferecer, tal como acontecerá na missão empresarial organizada pela Fundação AIP com o apoio da APEMIP, que terá lugar em São Paulo, Brasil, entre os dias 29 de agosto e quatro de setembro, em que diversas empresas do setor irão promover as qualidades do imobiliário português.

    Deixem passar o investimento

    Opinião

    Valor dos ativos “prime” não residenciais em Portugal subiu cerca de 30%.

    Vendas de investimento podem atingir os 2 mil milhões de euros este anoElisabete [email protected]

    Nos primeiros seis meses de 2015 foram investidos em imobiliário mais de mil mi-lhões de euros, um valor muito próximo do recorde atingido no ano de 2006 (1,2 mil milhões de euros). O que, na opinião da Worx Real Estate Consultants, tudo leva a crer que no fi nal do ano pode-remos estar próximos dos dois mil milhões de euros.

    “Este valor extraordinário deve--se sobretudo ao investimento es-trangeiro, que representa 95% do volume total. Destaca-se o investi-mento norte-americano, com uma quota de 64%, liderado pela Bla-ckstone que adquiriu mais de 400 milhões de euros em ativos imobi-liários”, refere a consultora. O vo-lume de investimento estrangeiro está fortemente associado com a diminuição de risco do país e a maior confi ança na economia na-cional, contrariando assim a ten-dência registada nos anos da crise (2009-2013), em que os investido-res nacionais dominaram.

    A Cushman & Wakefi eld (C&W) avançou recentemente que as ta-xas de rentabilidade (yields) exigi-das pelos investidores no mercado imobiliário nacional atingiram, no 2º trimestre do ano, mínimos his-

    tóricos em quase todos os setores. Desta forma, conduziu a uma subi-da média do valor dos ativos imo-biliários “prime” em Portugal na ordem dos 30%.

    “A elevada procura que se tem sentido no último ano levou a um esmagamento das “prime yields” que atingiram valores mínimos em todos os setores à exceção de in-dustrial, destaca por sua vez a Worx.

    O retalho é o setor com a “pri-me yield” mais baixa, 5%, segui-do de escritórios com 6%. Em ge-ral as “prime yields” encontram-se em queda acentuada desde o pico

    registado no fi nal de 2012 e espe-ra-se que esta tendência de que-da se mantenha à medida que os imóveis disponíveis também vão sendo retirados do mercado.

    Retalho mais procuradoO retalho é o setor mais procura-

    do pelos investidores, correspon-dendo a 71% do volume, seguido de escritórios com uma cota de 21%, considera a Worx.

    Nas principais transações reali-zadas nos primeiros seis meses do ano destacam-se, no segmento de retalho, a venda do Almada Forum, ao fundo Blackstone; o Dolce Vita

    Tejo ao Eurofund Investments; a venda de 12 ativos da Sonae, es-pecialmente lojas, ao Hedge Fund norte-americano, e o Continente Colombo, ao Global Real Estate Select Sicav – FIS. No setor dos es-critórios o destaca vai para venda do Edifício Fronteira ao BIC; do En-trecampos 28 ao Anchorage Capi-tal; e do Liberdade 225 ao Fundo de Pensões do Banco de Portugal.

    Por último, no setor industrial e logístico, destaca-se a venda do Alverca Park, da Plataforma Logís-tica Azambuja 6 e da Plataforma Logística Palmela 6, todos eles ao fundo Blackstone.

    Na opinião de Pedro Rutkowski, CEO da Worx, “o recente sobrea-quecimento e elevado dinamismo do investimento imobiliário espa-nhol acabou por contribuir para uma redireção dos investidores in-ternacionais para a Península Ibé-rica, estando Portugal a benefi ciar deste efeito. Esta tendência en-contra-se igualmente assente nos sinais de recuperação económi-ca portuguesa e na elevada liqui-dez existente no mercado”. Neste momento, destaca o responsável, “a procura ultrapassa largamen-te a oferta qualifi cada disponível, tendo-se assistido cada vez mais a operações realizadas num tempo record”.

    Notícia

    Nas principais transações realizadas nos primeiros seis meses do ano destaca-se, no seg-mento de retalho, a venda do Dolce Vita Tejo.

  • Estes prémios são da exclusiva responsabilidade das entidades que os atribuíram.

    O Banco Santander Totta foi eleito o Melhor Banco em Portugal pela revista Euromoney, prémio que destaca a solidez, o crescimento e a eficiência do Banco e realça a sua posição de mais rentável do país entre os grandes bancos. O Banco Santander Totta foi também reconhecido como o Melhor Banco em Portugal pela revista Global Finance e eleito Escolha do Consumidor na categoria Grandes Bancos. O reconhecimento de um trabalho que começa e termina nos nossos Clientes.

    Obrigadopela sua Confiança

    Escolha do Consumidor

    Melhor Bancoem Portugal

    Melhor Bancoem Portugal

  • IV | Imobiliário | sexta-feira, 4 de setembro 2015

    A United Investments Portugal (UIP) está a desenvolver o Pine Cliffs Ocean Suites, um novo resort constituído por um conjunto de 76 apartamentos de luxo T2 e T3, cujos preços começam a partir dos 795 mil euros e é compatível com os regimes de Residentes Não-Habituais e Golden Visa. Uma oportunidade para falar com Carlos Leal, o diretor-geral da UIP, que destaca que o Algarve continua e continuará a ser a região de eleição para a aquisição de uma segunda habitação para férias e para investimento dos portugueses.

    Elisabete [email protected]

    Qual é a situação a nível da co-mercialização dos apartamentos do Pine Cliffs Ocean Suites?

    A comercialização das Pine Cli-ffs Ocean Suites, a Luxury Collec-tion Resort, excede as nossas ex-pectativas, com grande interesse de vários mercados, nacional e internacional, nesta propriedade. Este é efetivamente um produto di-ferenciador e exclusivo, com uma lo-calização única, frente ao mar, e in-serido num resort com uma grande variedade de serviços integrados de excelência. Com gestão da marca Luxury Collection, da Starwood Ho-tels & Resorts, as Pine Cliffs Ocean Suites são o investimento ideal para uma casa de férias. Ainda em fase de construção e com inauguração agendada para o verão de 2016.

    Que mercados estão a ser mais recetivos no investimento?

    O Algarve mantém-se o destino de eleição para a aquisição de uma segunda casa, quer para o target na-

    cional, quer internacional. No caso particular do Pine Cliffs Resort, os mercados tradicionais europeus, em particular do Reino Unido, devido ao câmbio favorável, e os portugue-ses têm mantido muito interesse na aquisição imobiliária mas a adesão dos mercados emergentes já é tam-bém notória, nomeadamente de clientes provenientes da África do Sul, Rússia, Brasil, China e do resto da Ásia, Médio Oriente, entre outras nacionalidades.

    Qual tem sido a recetividade no mercado nacional?

    Tem sido muito positiva. O Algar-ve continua e continuará a ser a re-

    gião de eleição para a aquisição de uma segunda habitação para férias e para investimento. No caso par-ticular do Pine Cliffs Resort, cerca de 35% dos proprietários são por-tugueses, que veem no nosso por-tfólio de “real estate” a combinação perfeita entre uma casa de férias com um estilo de vida de luxo e um investimento seguro com retorno garantido.

    Quais os preços e as característi-cas dos apartamentos?

    As novas Pine Cliffs Ocean Suites constituem um conjunto de 76 apar-tamentos de luxo T2 e T3, com uma localização privilegiada frente ao

    Carlos Leal, diretor-geral da United Investments Portugal, destaca

    “Cerca de 35% dos proprietários do Psão portugueses”

    Notícia

    O novo resort Pine Cliffs Ocean Suites, que se encontra em construção, tem a inaugura-ção agendada para julho de 2016.

    As alterações no Golden Visa são positivas mas é necessário agilizar os mecanismos

    processuais

    Na opinião de Carlos Leal, o programa Golden Visa tem vindo a me-lhorar e as recentes alterações, no seu entender, terão um impacto po-sitivo. No entanto, considera, “existem ainda alguns entraves, nomea-damente no sistema de agendamento prévio no SEF, para recolha de dados biométricos e para tratamento da documentação necessária para a obtenção da autorização de residência, que agora é agendado via call center, com prazos de agendamento muito longos devido à falta de recursos”. Ou seja, o investidor vem a Portugal para comprar e concluir um processo de aquisição de uma propriedade e, caso não consiga em tempo útil o agendamento no SEF, terá de se deslocar novamente a Portugal, semanas depois, só para fazer a recolha dos dados biomé-tricos. “Isto não é exequível, tanto que nós já nos confrontámos com duas situações em que os negócios não se concluíram devido a este entrave. Contrariamente ao exemplo de Espanha, que criou condições para o investidor realizar a recolha dos dados biométricos nas embaixa-das em diversos países, como, por exemplo, na China, o que facilita e agiliza todo o processo de aquisição de propriedades. Resumindo, as alterações são de facto positivas, mas, infelizmente, a estrutura, infraes-truturas e o mecanismo processual não acompanharam as alterações”, conclui o diretor-geral da United Investments Portugal.

  • sexta-feira, 4 de setembro 2015 | Imobiliário | V

    mar, espaços interiores e exteriores amplos, entre 144 m2 e 186 m2, in-cluindo um novo SPA com mais de 1000 m2, onde cada detalhe foi pen-sado para proporcionar todo o con-forto e bem-estar aos nossos clien-tes. O projeto de arquitetura ficou a cargo do reconhecido atelier portu-guês Promontório, enquanto a de-coração de interiores é da autoria do original e conceituado atelier Lynne Hunt London. Gerido pelo serviço de excelência da Starwood Hotels & Resorts Worldwide, Inc. sob a marca The Luxury Collection, este produto beneficia de um retorno de inves-timento de 5% nos primeiros cinco anos, com direito até 183 dias de utilização. O valor de aquisição das

    Pine Cliffs Ocean Suites começa a partir dos 795 mil euros e é compa-tível com os regimes de Residentes Não-Habituais e Golden Visa.

    Qual tem sido a estratégia da UIP na divulgação do empreendi-mento junto dos mercados inter-nacionais?

    Em paralelo com o trabalho de di-vulgação nos mercados internacio-nais, a cargo da nossa empresa de comunicação internacional, temos também investido na divulgação deste empreendimento junto de parceiros estratégicos da United In-vestments Portugal (UIP).

    De que forma os regimes do Golden Visa e dos residentes não--habituais tem contribuído para captação de investimento no país e em especial no Pine Cliffs Re-sort?

    Ambos os regimes contribuíram positivamente para a captação de investimento e, consequentemente, para alavancar a economia portugue-sa. O destino Portugal foi também potenciado pela atratividade dos regimes, quer numa ótica de investi-mento, quer como destino de férias.

    No caso particular do Pine Cliffs Resort, são várias as oportunidades de investimento compatíveis com os dois regimes e temos registado uma evolução positiva na aquisição de propriedades sob ambos os progra-mas. É importante clarificar que não acreditamos em concentrarmo-nos somente nos mercados do Golden Visa e RNH (Regime do Residente Não-Habitual), continuamos com uma estratégia equilibrada em to-dos os mercado. A credibilidade do resort, aliada à segurança no inves-timento com garantia de retorno e o acesso a diversos serviços de luxo integrados, são fatores decisivos para quem pretende adquirir uma habitação secundária ou de férias. Somos um dos líderes nacionais em “real estate” e consecutivamente premiados a nível internacional.

    Pine Cliffs Resort Os instrumentos financeiros destinados a avançar com os programas de eficiência energética e reabilitação urbana, que totalizam 600 milhões de fundos reembolsáveis, foram aprovados em finais de julho, no Conselho de Mi-nistros, depois de proposta do Minis-tério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

    Os instrumentos financeiros, des-tinados a promover a melhoria da

    habitabilidade e a redução da fatura energética, constituem veículos pre-ferenciais para maximizar a aplica-ção dos fundos europeus, apoiando investimentos que se prevê serem viáveis financeiramente e que não obtêm financiamento suficiente por parte das fontes de mercado.

    Os fundos do Portugal 2020 des-tinados à área das cidades sustentá-veis, incluindo eficiência energética, reabilitação urbana e mobilidade sustentável, totalizam cerca de 2000 milhões de euros, dos quais cerca de 600 milhões de euros concretizam--se através de fundos reembolsá-veis. De acordo com o Governo, “os instrumentos financeiros aprovados permitem disponibilizar até 247 mi-lhões de euros para a reabilitação urbana e 366 milhões de euros para a eficiência energética, que propor-cionam através do efeito de alavan-ca, resultante da articulação deste financiamento com fundos do BEI e da banca de retalho, um volume de financiamento de cerca de 3000 mi-lhões de euros, até 2020, nas áreas da eficiência energética e reabilita-ção urbana”.

    No caso do instrumento financeiro para eficiência energética, destinado à utilização de energias renováveis para autoconsumo na administração central e local e à promoção da efi-ciência nas habitações particulares, privilegiam-se os projetos destina-dos ao edificado existente com pior desempenho energético e que pro-movam a redução do consumo de energia em pelo menos 15% e ao aumento de pelo menos dois níveis no certificado de desempenho ener-gético.

    No que se refere à reabilitação urbana, o financiamento dirige-se à administração pública, às empresas e à habitação particular. Pretende-se

    potenciar a reabilitação integral dos edifícios com idade igual ou superior a 30 anos, ou, no caso de idade in-ferior, que demonstrem um nível de conservação igual ou inferior a dois. O instrumento financeiro destina-se também ao espaço público, desde que surja associado a ações de rea-bilitação do conjunto edificado, e aos espaços e unidades industriais abandonadas com vista à sua recon-versão.

    De acordo com o Ministério do Am-biente, o financiamento disponibili-zado por estes fundos é um veículo importante para que Portugal possa atingir as metas previstas no Com-promisso para o Crescimento Verde. Em 2030, a reabilitação urbana de-verá representar 23% do volume de negócios do setor da construção e o consumo energético na habitação de particulares e da administração pú-blica deverá ser menor em 30%, por via da eficiência energética.

    Na opinião de Moreira da Silva, ministro do Ambiente, “estes instru-mentos financeiros traduzem uma aposta de grande ambição tanto no que diz respeito ao montante global como também ao nível da tipologia de projetos e de beneficiários (habi-tação privada, empresas, administra-ção local e administração pública), da orientação para resultados (os apoios dependem da garantia de redução do consumo de energia em 15% ou da melhoria de dois níveis na certificação dos edifícios) e da parce-ria entre Estado, autarquias, sistema financeiro e empresas”. Mas, acres-centa o responsável, “a definição da estratégia de financiamento e inves-timento, sendo condição necessária, não é por si só suficiente para a pro-moção da eficiência energética e da reabilitação urbana no edificado. O investimento tem de ser produtivo. Por essa razão, a nossa resposta ao desafio da reabilitação urbana envol-veu, prioritariamente, a aprovação, nos últimos anos, de reformas estru-turais que asseguram a superação de falhas de mercado e a produtividade do investimento”.

    Instrumentos financeiros para eficiência energética e reabilitação foram aprovados

    Notícia

    Em 2030, a reabilitação urbana deverá representar 23% do volume de negócios do setor da construção e o consumo energético na habitação de particulares e da administração pública deverá ser menor em 30%, por via da eficiência energética

  • VI | Imobiliário | sexta-feira, 4 de setembro 2015

    Localizado junto à Urbanização dos Maninhos, na Rua 5 de Ou-tubro, perto do centro da cida-de da Maia, o Edifício Altavista 10 encontra-se muito bem servido a ní-vel de acessibilidades, transportes, serviços, comércio, escolas e infraes-truturas desportivas. Nas proximi-dades está também a ser construí-do o Parque dos Maninhos, que irá ser um dos principais parques ur-banos da cidade. Promovido pelo consórcio Prumo Certo e Tetracasa, o empreendimento encontra-se em construção, iniciada em Junho des-te ano, e tem a data de conclusão prevista para os primeiros meses de 2017.

    Contudo, o Edifício Altavista 10 tem, neste momento, 35% das fra-ções comercializadas. Os preços dos T2 apresentam valores da ordem de 160 mil euros, os T3 de 220 mil eu-

    ros, os T4 de 275 mil euros e os T4 recuados de 370 mil euros.

    Na opinião de Pedro Couto, só-cio da Tetracasa e da CIVI4 - Proje-tistas e Consultores de Engenharia Civil, Lda., a qual efetua os projetos de especialidades, gestão e a fi sca-lização de todos os empreendimen-tos imobiliários deste consórcio, “a nível do produto fi nal, este projeto segue a linha de continuidade que estas empresas têm apresentado desde a sua formação. Assenta na constante melhoria da qualidade e na inovação, tanto nos acabamen-tos interiores como na arquitetura e acabamentos exteriores, tendo sempre como regra fundamental a satisfação do cliente”.

    Destaca que “as habitações es-tão concebidas considerando uma oferta de qualidade alta, quer em relação à escolha de materiais quer quanto à qualifi cação dos espaços interiores e dos equipamentos”.

    O empreendimento Altavista 10 insere-se assim num nicho de mer-cado que apresenta uma procura contínua, visto que a sua localização atrai clientes do Grande Porto, que pretendem viver na periferia da ci-dade, e a sua qualidade e arquite-tura agradam aos clientes da Maia, que detêm capacidade fi nanceira e

    um grau de exigência elevado, des-taca o responsável.

    O empreendimento inclui aparta-mentos de três tipologias diferen-tes: T2, T3 e T4. Possui 28 frações (10 T2, 12 T3, 2 T3 recuados, 2 T4 e 2 T4 recuados). As áreas brutas de construção são no T2 de 115 a 130 m2, no T3, de 164 a 168 m2, no T3 recuados, de 190 m2, no T4 de 195

    m2 e no T4 recuado de 258 m2, dis-pondo todos de garagem fechada.

    Parceria com banco Santander Totta

    O consórcio Prumo Certo e Tetra-casa celebrou uma parceria com o banco Santander Totta destinada a apoiar a construção e a sua comer-cialização. “Estamos muito satisfei-tos com a parceria celebrada com o Santander Totta. Possuem uma equipa altamente profi ssionalizada com uma atenção e acompanha-mento excelentes”, considera Pedro Couto.

    A nível de certifi cação ambiental e energética, salienta que as soluções apresentadas neste empreendimen-to seguem as soluções aplicadas nos empreendimentos mais recen-tes. Destaca “a colocação de um sistema coletivo de coletores solares

    com acumulador individual na cozi-nha, caixilharia dupla em alumínio e boas espessuras de isolamentos tér-micos, de forma a obter da melhor certifi cação energética”.

    Em termos de acabamentos e equipamentos, o Edifício Altavis-ta 10 apresenta soluções constru-tivas de qualidade e acabamentos requintados. O responsável alerta para as fachadas de arquitetura van-guardista que são revestidas com granito preto e mosaico porcelâni-co. A caixilharia é dupla, em alumí-nio lacado. Todos os tetos dos apar-tamentos são em gesso cartonado com sancas para a colocação de ilu-minação e de cortinados. As carpin-tarias são em madeira de sucupira com portas e roupeiros até ao teto e as varandas e terraços são em deck.

    As casas de banho são em mate-rial cerâmico e a louça sanitária é suspensa. Em cada apartamento é colocada uma coluna de hidromas-sagem na casa de banho principal.

    Nas cozinhas, os móveis são em MDF lacados de alto brilho, banca em silestone preto e os eletrodo-mésticos incluídos são de uma mar-ca de referência. Os apartamentos têm instalado sistemas completos de aquecimento e aspiração cen-trais. Para obter informações mais detalhadas pode ser consultado o website http://edifi ciosaltavista.com.pt/.

    Consórcio Prumo Certo e Tetracasa iniciou construção do empreendimento na Maia

    Edifício Altavista 10 já vendeu 35% dos 28 apartamentos

    Notícia

    Promover novos projetos na Maia e GaiaEmbora neste momento o consórcio Prumo Certo e Tetracasa não es-

    teja a desenvolver outros projetos imobiliários, tem previsto o desenvol-vimento de novos empreendimentos nos concelhos da Maia (junto ao edifício Altavista 10) e de Gaia (na orla costeira), num futuro próximo.

    Na opinião de Pedro Couto, atualmente sente-me uma ligeira retoma no mercado imobiliário, devido, essencialmente, às melhores condições de fi nanciamento oferecidas pelas instituições bancárias aos potenciais compradores. “Julgo que no futuro próximo esta retoma vai continuar desde que não surjam acontecimentos económicos a nível mundial que criem um clima de incerteza no desenvolvimento e crescimento econó-mico de Portugal”, destaca o res-ponsável da CIVI4.

    Os apartamentos do Edifício Altavista 10 apresentam preços dos T2 de 160 mil euros, dos T3 de 220 mil euros, dos T4 de 275 mil euros e dos T4 recuados de 370 mil euros.

  • sexta-feira, 4 de setembro 2015 | Imobiliário | VII

    A ERA Tavira está implantada no mercado imobiliário de Tavira desde o dia 28 de Agosto de 2008, data da abertura na cidade.

    Como se caracteriza a procura e a oferta de imobiliário no concelho de Tavira?

    Estamos, neste momento, peran-te um típico mercado comprador, ou seja, a procura suplanta, em lar-ga escala, a oferta. É um mercado bastante interessante, mas que se encontra ainda a sofrer dos refl exos do período de crise acentuada que atravessou desde 2008 até 2012 / 2013, altura em que começou a ‘acordar’, como refl exo da gradual atualização de preços e do surgi-mento de novos mercados. Do lado da oferta ainda não conseguiu o re-gresso que seria espectável para dar resposta ao crescendo da procura.

    Quais os produtos e valores mé-

    dios mais procurados?Podemos encontrar duas fases

    distintas na procura.Numa primeira fase, a grande

    maioria dos clientes procura, maiori-tariamente, imóveis novos, na maio-ria apartamentos de tipologias T3 e superior, com grandes áreas, gara-gem, arquitetura contemporânea, com orçamentos até 350 mil eu-ros. Numa segunda fase, após a perceção de que, efetivamen-te, os imóveis com os requisitos procurados não existem, uma percentagem ‘simpática’ encara com bons olhos a possibilidade de adquirir um imóvel para reabilitação, principalmente casas de arquitetura tradicional com os típicos telhados ‘tesouro’, com terraços, jardins ou hortos e espaços exteriores. Neste caso os valores médios descem um pouco, pois irão considerar o valor das obras a realizar, mas andará na ordem dos 150 mil a 250 mil euros.

    Qual é, neste momento, a situa-ção em relação à renovação e reabi-litação urbana do centro de Tavira?

    Estamos a atravessar uma situação francamente positiva, com inúmeros imóveis já reabilitados, outros com a reabilitação em curso e um núme-ro maior ainda em processo de pro-jeto, licenciamento e aprovação. É já bastante visível essa melhoria, o que parale-lamente atrai cada vez mais interessados, e que faz com que também este tipo de produto co-mece a escas-sear. O municí-pio tem, neste momen-t o ,

    um papel importante nesta dinami-zação, através da criação da ARU (Área de Reabilitação Urbana da ci-dade de Tavira). Este plano englo-ba inclusivamente instrumentos de apoio fi nanceiro com a existência de diversos programas de compar-ticipação.

    A reabilitação dos prédios levou a

    que a oferta para venda e arrenda-mento seja maior?

    Efetivamente, contribuiu para dar um acréscimo e alento a um mercado estagnado do lado da oferta, de imóveis novos para ambas as vertentes. Mas conti-nua ainda a estar longe de ser sufi ciente para fazer face à procu-

    ra, principalmente para o merca-do comprador, cada vez mais ávi-

    do de adquirir o seu imóvel de sonho.

    A ERA Tavira está a comercia-lizar algum em-preendimen-to reabilitado nesta zona?

    Para além de inúmeros imóveis isola-dos, já reabi-

    litados ou em reabilitação, te-

    mos, neste mo-mento em co-

    mercialização – em plena malha urbana

    e com vistas para as seculares salinas – o conhecido empreen-dimento Convento das

    Bernardas. Em 2010, a sua reconstrução foi ini-ciada, num projeto lide-rado pelo premiado ar-quiteto Eduardo Souto Moura, e possui duas

    amplas piscinas de água salgada. Foram afetos vários apartamentos deste empreendimento ao regime de alojamento local. Será assim pos-sível reservar uma destas casas, to-talmente equipada, para um perío-do de férias.

    Os imóveis em comercialização

    privilegiam a componente de certi-fi cação e sustentabilidade ambien-tal?

    Infelizmente, ainda muito pouco, sendo apenas possível encontrar já alguma preocupação nos imóveis edifi cados nos últimos anos. Mas nos projetos previstos para um futu-ro próximo essa preocupação já se nota bastante, mais, dando assim resposta não só às tendências, mas também aos requisitos de um mer-cado comprador ‘eco-consciente’ e cada vez mais conhecedor e, por sua vez, exigente.

    Que medidas acha necessário to-

    mar para incentivar a reabilitação urbana e tornar os centros das cida-des ainda mais atrativos?

    A promoção e maior divulgação de planos, como o caso da ARU da cidade de Tavira, teriam de certeza um enorme impacto, pois, infeliz-mente, a divulgação dos seus con-teúdos, apoios e benefícios não são conhecidos e, por consequên-cia pouco implementados. Uma maior isenção de taxas e impostos na aquisição dos imóveis e dos ma-teriais para reabilitação (a exemplo do que acontece noutros países eu-ropeus) e também nas mais-valias aquando da venda, traria, sem dú-vida, um acréscimo no número de investidores interessados nesta ver-tente do imobiliário, tão importante para a manutenção da beleza dos nossos centros urbanos e principal-mente dos nossos centros históri-cos, tão ricos e tão procurados.

    Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA Tavira, considera

    “A maior isenção de taxas e impostos na aquisição dos imóveis para reabilitar traria um acréscimo no número de investidores”

    A ERA Tavira está implantada no mercado imobiliário de Tavira desde o dia 28 de Agosto de 2008, data da abertura na cidade. “Passados estes sete anos, temos constatado a completa alteração do mercado imobiliário, desde a es-tagnação, com o eclodir da grave crise econó-mica, em 2088, até aos dias de hoje”, destaca Sérgio Silvestre. Adianta, que “hoje a ERA Ta-vira atingiu um patamar de negócios e um co-nhecimento profundo do mercado, ao ponto de termos sido a melhor agência ERA no Algarve, com um crescimento de 52%, face a 2013, e de mantermos esta posição no fecho do 1º semes-tre de 2015, com um crescimento face ao perío-

    do homólogo de 33%”. A ERA Tavira tem estado envolvida em inúmeros negócios, “em todos os quadrantes do mercado, desde o mais pequeno terreno rústico até à propriedade de inúmeros hectares, passando por apartamentos e mora-dias de luxo”.

    Na sua opinião, resolver a situação dos imó-veis emblemáticos da cidade que se encontram em muito mau estado “é o que mais prazer, sa-tisfação e orgulho nos tem dado, mas, também, mais trabalho, mais investigação e dedicação exige”.

    É o caso da transação de dois imóveis, com uma localização extremamente central e em ple-

    na zona histórica, que constituíam um exemplo perfeito do abandono e da falta de investimento na sua recuperação. O primeiro encontra-se já totalmente reabilitado e fi ca localizado em fren-te à Câmara Municipal. “Foi vendido a uma fa-mília belga, e reabilitado por eles com os mais elevados standards que havia visto até aí”.

    Um outro edifício emblemático da cidade, em plena zona histórica, de frente para o rio, que fi nalmente vai iniciar o trabalho de reabilitação, “foi adquirido já em Agosto por clientes holan-deses, já investidores na cidade há cerca de qua-tro anos, que haviam adquirido connosco outros imóveis no centro histórico de Tavira”.

    Negócios da ERA Tavira crescerem 33% no primeiro semestre

    Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA Tavira