história da educação
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Histria da Educao - Perodo Primitivo
Resumo: No existia educao na forma de escolas; Objetivo era ajustar a criana ao seu ambiente fsico e social, atravs da aquisio das experincias; Chefes de famlia eram os primeiros professores e em seguida os sacerdotes.
A evoluo do homindeo para o homem apresenta as seguintes fases: Australopithecus(de 5 milhes a 1 milho de anos atrs), caador, que lasca a pedra, constri abrigos; Pitecanthropus(de 2 milhes a 200 mil anos atrs), com um crebro pouco desenvolvido, que vive da colheita e da caa, se alimenta de modo misto, pule a pedra nas duas faces, um pronto-arteso e conhece o fogo, mas vive imerso numa condio de fragilidade e de medo; Homem de Neanderthal(de 200 mil a 40 mil anos atrs), que aperfeioa as armas e desenvolve um culto dos mortos, criando at um gosto esttico (visvel nas pinturas), que deve transmitir o seu ainda simples saber tcnico; Homo sapiens, que j tem caractersticas atuais: possui a linguagem, elabora mltiplas tcnicas, educa os seus filhotes, vive da caa, nmade, artista (arte naturalista e animalista), est impregnado de cultura mgica, dotado de cultos e crenas, e vive dentro da mentalidade primitiva marcada pela participao mstica dos seres e pelo raciocnio concreto, ligado a conceitos-imagens e pr-lgico, intuitivo e no-argumentativo.
A educao dos jovens, nesta fase, torna-se o instrumento central para a sobrevivncia do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmisso e o desenvolvimento da cultura. No filhote dos animais superiores j existe uma disposio para acolher esta transmisso, fixada biologicamente e marcada pelo jogo-imitao. Todos os filhotes brincam com os adultos e nessa relao se realiza um adestramento, se aprendem tcnicas de defesa e de ataque, de controle do territrio, de ritualizao dos instintos. Isso ocorre e num nvel enormemente mais complexo tambm com o homem primitivo, que atravs da imitao, ensina ou aprende o uso das armas, a caa e a colheita, o uso da linguagem, o culto dos mortos, as tcnicas de transformao e domnio do meio ambiente.
Depois desta fase, entra-se (cerca de 8 ou 10 mil anos atrs) na poca do Neoltico, na qual se assiste a uma verdadeira e prpria revoluo cultural. Nascem, as primeiras civilizaes agrcolas: os grupos humanos se tornam sedentrios, cultivam os campos e criam animais, aperfeioam e enriquecem as tcnicas (para fabricar vasos, para tecer, para arar), cria-se uma diviso do trabalho cada vez mais ntida entre homem e mulher e um domnio sobre a mulher por parte do homem, depois de uma fase que exalta a feminilidade no culto da Grande Me (findo com o advento do treinamento, visto como conquista masculina).
A revoluo neoltica tambm uma revoluo educativa: fixa uma diviso educativa paralela diviso do trabalho (entre homem e mulher, entre especialistas do sagrado e da defesa e grupos de produtores); fixa o papel - chave da famlia na reproduo das infra-estruturas culturais: papel sexual, papis sociais, competncias elementares, introjeo da autoridade; produz o incremento dos locais de aprendizagem e de adestramento especficos (nas diversas oficinas artesanais ou algo semelhante; nos campos; no adestramento; nos rituais; na arte) que, embora ocorram sempre por imitao e segundo processos de participao ativa no exerccio de uma atividade, tendem depois a especializar-se, dando vida a momentos ou locais cada vez mais especficos para a aprendizagem. Depois, so a linguagem e as tcnicas (linguagem mgica e tcnicas pragmticas) que regulam de maneira cada vez mais separada os modelos de educao.