guia empresarial 2013

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5º Edição do Guia da Multi Meios Mídia www.guiasempresariais.com

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  • S E G M E N T O S

    / GUIA EMPRESARIAL4

  • S E G M E N T O S

    GUIA EMPRESARIAL / 5

  • / GUIA EMPRESARIAL6

    E D I T O R I A L

    CARTA AO LEITOR

    Esta edio do GUIA EMPRESA-RIAL est sendo encerrada na mes-ma semana em que manifestaes populares tomaram conta do Pas contra o aumento das tarifas do trans-porte pblico, ou pelo menos, seria este o motivo desencadeador das passeatas, embora, na verdade, todos ns, brasileiros e brasileiras, saibamos e de-fendamos uma agenda muito maior de prioridades que inclua melhores servios em sade, educao, entre outros. cedo para tecer comentrios sobre o assunto e entender a dimenso dos protestos, mas o fato que h tempos no se via tamanha comoo popu-lar em nosso Pas. H tempos no se ouvia to vee-mentemente a voz do povo nas ruas reivindicando seus direitos. A populao que parecia aptica se manifesta no mais pleno exerccio da democracia to apregoada e pouco exercida.O emergente Brasil, pas de novas oportunidades, que vem recebendo substanciosos investimentos, parou para se olhar. E isso acontece em plena Copa das Confederaes, atraindo os olhares mundiais, no pelo sua arte no futebol, mas pela gigante voz que ecoa nas ruas de grandes, mdias e pequenas cidades. Existe uma sensao de que essa parte dos brasileiros quer mudanas imediatas na conduo dos rumos do Pas, e certamente , os resultados desse barulho j comeam a perturbar governos fe-deral, estaduais e municipais. Esta edio do GUIA EMPRESARIAL, trabalhada desde muito antes destes acontecimentos, aborda os novos hbitos dos brasileiros, e os rumos dos segmentos econmicos frente nova realidade,

    alm de falar dos investimentos em produtos de valor agregado voltados a saudabilidade, por exemplo, e os concorrentes que vorazmente ata-cam obrigando o mercado nacional a se reinventar. E no temos somente voz nas ruas. O empresrio brasileiro criativo e inova, como voc poder conferir nas prximas pginas. Compra virtual, entrega rpida, economia de tem-po de executivos que utilizam taxi areo, entre os outros assuntos apontam para os avanos obtidos nesse novo Pas, sexta maior economia do mundo. Abordamos ainda nossas empresas que faturam com a internacionalizao de operaes e o merca-do de franquias, modelo de negcios que mantm seu crescimento no Pas em diversos segmentos amparado no interesse do brasileiro em empreen-der.O GUIA EMPRESARIAL deseja que o mercado comercial se revigore e que acompanhemos a par-tir de agora uma nova fase da histria de nosso pas. Esperamos mais compromisso e responsabilidade por parte daqueles que nos representam. Que nosso produto continue alavancando o suces-so das empresas que tm suas marcas divulgadas e que nossos consulentes prossigam acreditando na confiabilidade do nosso trabalho.Temos orgulho de nos vestir de verde-amarelo e entregarmos esta edio na certeza de ter fei-to um assduo trabalho em busca do melhor resultado, que a seguir poder ser conferido.Com votos de renovao desejamos uma boa leitura!

    GUIA EMPRESARIAL www.guiasempresariais.com

    ISSN 1981-9870Marca NominativaINPI n. 901824186Publicao AnualEdio VVigncia 2013 2014Distribuio NacionalTiragens Sucessivas

    PublisherLuana Mariah Fiuza Dias

    Diretora ComercialDalva Darky Rodrigues

    Editor de ArteCristiano Galdino de Oliveira

    ArticulistaMarcus Vinicius G. Orsi

    Logstica e DistribuioPaulo Rogrio Silva

    JornalistasCarolina LourenconCssia de SouzaGraziele GonalvesLeonardo PessoaMarlia HeymerPolyanna RochaSuzana Andrade

    Impresso:Smart Printerwww.gruposmartprinter.com.br

    Uma publicao de:

    Multi Meios AssessoriaEmpresarial Ltda.Rua Joo Cordeiro, 448 - Cj. 04Edifcio Portela CenterCEP 02960-000 - So Paulo - SPPabx:(11) 3463-1882

  • S E G M E N T O S

    GUIA EMPRESARIAL / 7

  • / GUIA EMPRESARIAL8

    S U M R I O

    SETOR DE ALIMENTOS 10 Apesar de pressionado pela inflao continua inovando

    ARQUITETURA E DECORAO 20 Artigo por Marcus Vinicius G. Orsi

    CONSTRUO - PEDRAS E REVESTIMENTOS 26Brasil referncia mundial em pedras ornamentais

    EDUCAO 36Consolidao e programas sociais aquecem o mercado

    E-COMMERCE 40Ampliao de negcios com a internet

    SETOR DE ENERGIA 48Itaip Binacional - A maior usina hidreltrica do planeta

    MATRIA ESPECIAL 58Os desafios para expanso dos negcios

    SETOR FARMACUTICO 68Blanver - Laboratrio brasileiro com plano arrojado de crescimento

    SETOR DE SANEAMENTO 76guas de Nova Friburgo - transforma cidade em refernciade tratamento de gua e esgoto

    SETOR DE SERVIOS 82Um dos segmentos que mais cresce e emprega no pas SETOR TXTIL 90Concorrncia com a china faz indstria nacional se reinventar

    SETOR DE TRANSPORTE 96Artigo por Paulo Dias

    SETOR DE TRANSPORTE AREO 106Copa do Mundo deve impulsionar o segmento

    GUIA EMPRESARIAL | EDIO V | ANO 2013

    NDICE DE EMPRESAS

    Consulte as empresas participantesda edio, em ordem alfabtica,

    com indicao da pgina de suasrespectivas publicaes

    CONSULTE NOSSOSANUNCIANTES TAMBMEM MDIA VIRTUAL:www.guiasempresariais.com

  • / GUIA EMPRESARIAL12

    A L I M E N T O S

    POTNCIA nacionalPressionado pela inflao desde o ano passado, o setor sente impacto no aumento dos preos, mas considerado estratgico para o Pase continua inovando

    LEONARDO PESSOACom faturamento na casa dos R$ 431 bilhes em 2012, o setor de Alimentos e Bebidas nacional responsvel por quase 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e emprega mais de 1 milho de trabalhadores. Se considerarmos toda a cadeia envolvendo

  • GUIA EMPRESARIAL / 13

    A L I M E N T O S

    desde a extrao, passando pelo plantio, pro-cessamento, varejo, entre outros, o setor de ali-mentos e bebidas o que mais emprega no ter-ritrio. Ele tambm divide os holofotes como um dos principais em valor bruto de produo da indstria de transformao, atrs apenas do petroqumico, segundo a Associao Bra-sileira das Indstrias da Alimentao (Abia). Em outras palavras, trata-se de uma indstria considerada uma potncia para o Pas, embo-ra encontre antigos gargalos como a ausncia de uma poltica agrcola e de abastecimento de longo prazo para que os planos de crescimento

    sejam sustentveis.Outro problema enfrentado pelo setor este mais recente a volta da inflao que vem pressionando o preo dos alimentos. No ano passado, a quebra de safra de gros (soja, mi-lho e trigo) nos EUA foi a grande vil das altas. Em 2013, as questes climticas tm influen-ciado negativamente o setor, o que fez disparar o preo das hortalias, legumes e frutas. O to-mate, por exemplo, virou at motivo de piada nas redes sociais, pelo significativo aumento de valor. Somado a isso, a desacelerao econmica tambm outro elemento que pode interferir em uma melhor performance da indstria, j que, nos ltimos anos, boa parte da expanso do setor deveu-se ao aumento do poder aqui-sitivo das classes mais baixas. Assim, diante do aumento no valor da cesta de alimentos, a populao precisou recuar, impactando direta-

    o setor de alimentos responsvel por quase 10%

    do PIB e emprega mais de1 milho de trabalhadores

  • / GUIA EMPRESARIAL14

  • GUIA EMPRESARIAL / 15

    A L I M E N T O S

    mente nos resultados da indstria. Ao examinar tal mercado, possvel dizer ain-da que se houvesse uma queda nos impostos, o impacto nos alimentos seria bastante vantajo-so para a cadeia produtiva, j que, para os mais pobres, esses impostos inibem a quantidade de alimento que poderiam levar para casa.

    No que ficar de olho

    O setor deve ficar atento aos novos sinais de comportamento do brasileiro quando o assun-to alimentao. Deve criar novos produtos de maior valor adicionado para garantir o sucesso

    de empresas e se mobilizar para acompanhar a onda de consumo de alimentos saudveis e de preparo rpido, por exemplo. Esse concei-to, batizado por alguns de saudabilidade, ou bem-estar tem relao direta com a maior pre-ocupao das pessoas com a melhoria e manu-teno da sade, mediante uma alimentao mais balanceada. Destaque para alimentos li-ght, diet, sem glten, funcionais, energticos, orgnicos, naturais, vivos, ou seja, tudo que possa contribuir ao melhor funcionamento mental e fsico agora e futuramente.A indstria tambm j abriu bem os olhos para as alimentaes fora de casa ou para pra-tos fceis de prepara para poupar o tempo do consumidor. Com isso, ganham destaque re-feies prontas ou semipreparadas, congela-das, de fcil preparo e alimentos entregues na residncia ou no trabalho; pores menores; que satisfaam o pblico solteiro ou separado; ingredientes lavados e embalados; kits destina-dos ao preparo de pratos, entre outros.

    a volta da inflao e asvariaes climticas tem

    influenciado negativamenteo setor, fazendo disparar

    os preos

  • / GUIA EMPRESARIAL16

  • GUIA EMPRESARIAL / 17

    A L I M E N T O S

    H uma busca cada vez maior pela experimen-tao e alimentos e bebidas diferentes, tnicos, exticos, mais elaborados, o que abre espao para pesquisas e lanamentos no mercado na-cional. Novos produtos e servios diferentes para o segmento Premium so boas apostas, conforme orientam consultores.Entre as inovaes do setor, destacam-se as reas de insumos, biotecnologia, bens de capi-tal e embalagens.

    a maior preocupao daspessoas com a melhoria e

    manuteno da sademediante uma alimentaobalanceada, cria o conceito

    de saudabilidade mobilizandoempresas do setor para criar

    novos produtos

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  • GUIA EMPRESARIAL / 19

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    A R T I G O p o r M a r c u s V i n c i u s G . O r s i

    REALIzANDO um sonho

    chegada a hora de realizar o sonho de construir a casa prpria. Do pa-pel para a casa pronta, tudo deve ser com detalhes e acompanhado de perto por um profissional de sua confiana.Um bom planejamento fundamental para que o resultado corresponda a suas expectati-vas.O primeiro passo a compra do terreno. O contato com um arquiteto muito importante. Ele ir ajudar na escolha, levando em conside-rao fatores como, o tipo de construo que deseja realizar, ensolao, ventilao, clima, in-clinao, custos, documentao, acessibilidade aos espaos.

    O primeiro contato com o arquiteto ser para voc conhecer o trabalho dele, apresentar suas propostas, preferncias e expectativas. O arquiteto deve entender as necessidades do cliente, quantidade de habitantes, suas rotinas gostos e hbitos o estilo que se identifica e o que espera com os resultados.Na prxima etapa dever ser apresentado o valor financeiro que o cliente destinar ao pro-jeto, estando em conformidade com o esboo do projeto, ele ir analisar o terreno, conferir as medidas, condies locais de clima, e terreno que possa interferir no projeto.Nessa etapa ele ir introduzir os avanos que a engenharia civil tem trazido para a economia da obra, como, menor desperdcio de material

  • / GUIA EMPRESARIAL24

    A R T I G O p o r M a r c u s V i n c i u s G . O r s i

    e maior rapidez na execuo, materiais mais leves e resistentes, com melhor acabamento que os j conhecidos nas construes, apre-sentando paredes feitas de STEEL FRAME, ou seja, uma juno de coluna leve de ao gal-vanizado e placas cimenticias, para o interior, e DRYWALL, para as paredes e forro no inte-rior, inclusive para reas midas como banhei-ro, cozinha, saunas , dando ao arquiteto a pos-sibilidade de inovao na decorao da casa, tornando o sonho uma realidade mais barata e rpida, no abrindo mo da beleza, durabili-dade e conforto, levando o pesadelo da cons-truo para longe e trazendo o conforto acs-tico e trmico que nunca so considerados no projeto, evitando que a decorao e o estilo escolhido interfiram na sensao trmica qua-se constante e no conforto acstico adquirido

    com a escolha desses matrias.Um exemplo da aplicao desses materiais na construo civil moderna, esta presente nas praas de alimentao dos Shoppings novos, onde so usados essa tecnologia pelos arqui-tetos, dando a esses ambientes a sensao de estarmos no aconchego de nossas casas.

    Marcus Vinicius G. Orsi fundador da MCM DECORAO

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    C O N S T R U O - P E D R A S E R E V E S T I M E N T O S

    SUCESSO l fora

    Diante de um cenrio interna-cional cada vez mais compli-cado, poucos setores so to promissores nas vendas para fora do Pas como o de rochas ornamentais. De janeiro a abril deste ano, as exportaes brasileiras saltaram 18% na com-parao com o mesmo perodo de 2012, atin-gindo US$ 372,5 milhes. O Pas j aparece como 4 maior produtor, 7 exportador mundial de rochas ornamentais em volume fsico e 3 maior exportador de blo-cos de granito e de produtos de ardsia. Entre mercado interno e externo, incluindo a comer-cializao de mquinas e insumos e a prestao de servios, as transaes brasileiras nessa rea movimentam cerca de US$ 5 bilhes por ano.

    Brasil referncia mundial em pedras ornamentais. Participao em feirasajuda setor GrazIELE GONALVES

    Brasil o 4 maior produtor,7 exportador mundial de

    rochas ornamentais em volumefsico e 3 maior exportadorde blocos de granito e pedras

    de ardsia

  • GUIA EMPRESARIAL / 29

    C O N S T R U O - P E D R A S E R E V E S T I M E N T O S

    O crescimento da demanda externa exigiu que novos materiais fossem continuamente colo-cados em produo, fazendo com o que Brasil tenha colocado no mercado internacional, ao longo dos ltimos 10 anos, uma variedade de materiais maior do que toda a Europa nos lti-mos cinco sculos.Alm do incremento na produo, outro fator que ajuda a projetar a imagem do Pas l fora a participao em feiras. A Abirochas (Asso-ciao Brasileira da Indstria de Rochas Or-namentais) trabalha no momento no projeto para participao das empresas brasileiras na feira de Verona - Marmomacc 2013. Em sua 48 edio, a Feira Internacional de Comrcio de Pedras, Design e Tecnologia acontece entre os dias 25 e 28 de setembro na Itlia e o even-to internacional mais relevante do ano dedica-do s empresas do setor de mrmore.Movimentos como esse j se refletem nos negcios do Brasil com o maior importador mundial de rochas processadas especiais: os Estados Unidos. O Brasil ultrapassou a China, tornando-se novamente o principal fornece-dor de rochas para este Pas, tanto em fatura-mento quanto em volume fsico, nos anos de 2011 e 2012. Os EUA tm aquisies totais superiores a US$ 2 bilhes em 2011 e 2012.

    A Abirochas (AssociaoBrasileira da Indstria de

    Rochas Ornamentais) trabalhano projeto de participao deempresas brasileiras na Feira

    de Verona - Marmomacc 2013 - que acontecer entre 25 e 28

    de setembro na Itlia

  • 30 / GUIA EMPRESARIAL

    C O N S T R U O - P E D R A S E R E V E S T I M E N T O S

    PEDraS CAPIxABASE A ROTA DO MRMORE

    O Esprito Santo o principal produtor e o maior proces-sador e exportador de rochas ornamentais do Brasil. O Estado responde por pratica-mente metade da produo e das exportaes do Pas e concentra mais da metade do parque industrial brasileiro. A explorao de rochas ornamentais o ter-ceiro maior gerador de receita para o Estado e representa 7% do produto interno bruto (PIB)

    O Esprito Santo o principalprodutor e o maior processador

    e exportador de rochas ornamentais do Brasil, sendo que o segmento

    o terceiro maior geradorde receitas do Estado

    capixaba. A importncia do setor para a eco-nomia do local reflete-se tambm no turismo, j que o roteiro percorrido por compradores de pedras e profissionais do segmento forma a Rota do Mrmore e do Granito, a primeira vol-tada especificamente ao turismo de negcios no Brasil. Entre os municpios que integram o roteiro, destacam-se Cachoeiro de Itapemirim, no sul, Nova Vencia, no norte, e Vitria, no centro.

    GrazIELE GONALVES

  • GUIA EMPRESARIAL / 31

    C O N S T R U O - P E D R A S E R E V E S T I M E N T O S

    RUMO AO ExTERIOR

    O mercado das rochas no Brasil(jan a abr 2013)

    Variao em relao ano anterior

    Exportao: + 18,03 %Importao: + 18,02 %

    Exportao: US$ 372.526.256,00

    Importao: US$ 20.636.625,00

    Saldo: US$ 351.889.631,00

  • / GUIA EMPRESARIAL32

  • GUIA EMPRESARIAL / 33

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  • / GUIA EMPRESARIAL38

    E D U C A O

    ENSINOSuperior

    O Brasil tem experimentado um crescimento no nmero de universitrios, cena que pode contribuir para uma melhor capacitao da socie-dade. Isso porque no adianta gerar mais ri-queza e atrair os holofotes mundiais, crescen-do internamente sem conciliar esse fenmeno com a qualificao da mo-de-obra. No setor de tecnologia, por exemplo, sobram vagas para profissionais qualificados, e vrias indstrias j recorrem a estrangeiros em seus quadros.De acordo com o Censo, em 2011, o nme-ro de universitrios no Brasil chegou a 6,7 milhes, um aumento de 5,7% em relao a 2010. Nas instituies privadas, o aumento foi de 4,8%. Quem mais comemora so as institui-es educacionais, que no param de investir em tecnologia como cursos a distncia, alm de pesquisas e a formao de robustos grupos regionais.Seguindo a tendncia de consolidao do se-tor educacional brasileiro, que vem ocorrendo com mais frequncia nos ltimos anos, encon-tra-se a UniBr, um conjunto de instituies de ensino que conta com mais de 10.000 alunos distribudos em 14 unidades com atuao em todos os nveis do conhecimento. Em 2012,

    Consolidao e ProgramasSociais aquecem mercado

    LEONARDO PESSOA

  • GUIA EMPRESARIAL / 39

    E D U C A O

    criou do Grupo UNIBR de Educao. A marca UNIBR Unio Brasileira Educacional que j estava presente na Faculdade de So Vicen-te, em So Paulo, agora integra a Faculdade de Caragu, a Faculdade de So Sebastio e as Fa-culdades Integradas Paulistas e Faculdade da Vila Matilde, em So Paulo. Em outra regio paulista, com sete unidades, o UNIRP (Centro Universitrio de Rio Preto) tambm amplia negcios, como a autorizao para oferecer o curso de Psicologia, anunciada no final de 2012. Segundo informaes da ins-tituio, nove cursos oferecidos foram estrela-dos pelo Guia do Estudante, publicao anual que tem como objetivo colaborar com os estu-dantes na escolha de uma faculdade para cur-sar o ensino superior. Na regio metropolitana de S.Paulo, destaque para a Faculdade ESPA, com mais de 40 anos de ensino. A instituio tambm pega carona no maior interesse do brasileiro pela qualifica-o, e afirma estimular alunos e professores a desenvolverem os comportamentos e atitudes do empreendedor.A utilizao do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) e do ProUni, dois programas do Governo Federal que visam facilitar o acesso ao ensino supe-rior, tambm tm sustentado o aumento de universitrios no Brasil. Uma das instituies que aderiram ao Fies, a FACEMA Faculdade de Cincias e Tecnologia do Maranho, ainda oferece Programa de crdito prprio (Facema ao Seu Alcance).

    A marca UNIBR integra aFaculdade de So Vicente, a

    Faculdade de Caragu, a Faculda-de de So Sebastio, as Faculdades

    Integradas Paulista e aFaculdade da Vila Matilde.

    o UNIRP teve 9 de seus cursosestrelados pelo Guia do Estudante.

  • / GUIA EMPRESARIAL40

    E D U C A O

  • 41

    fidelizao de funcionrios

    Benefcios e salrios atrativos, bnus, promo-es, slido plano de carreira, entre outros. Em-presas no medem esforos quando o assunto reter talentos. Mas uma imobiliria norte-ame-ricana foi alm e decidiu oferecer um aumento de 15% aos funcionrios que tatuarem o logotipo da empresa, segundo noticiou a revista Time. A iniciativa, polmica e audaciosa, surgiu aps um de seus colaboradores ter optado por desenhar o corpo, demonstrando sua fidelidade ao emprego. Outros empregados j se lanaram na empreita-da.Excentricidades parte, com a concorrncia cada vez mais acirrada, o sonho de todas as em-presas reter talentos e diminuir a rotatividade de funcionrios. H um sem nmero de atrativos que os recursos humanos lanam mo com o in-tuito de atingir esse objetivo, tornando os colabo-radores mais satisfeitos, motivados e, sobretudo, comprometidos com o cargo.Periodicamente, empresas desenvolvem pesqui-sas de clima para verificar a satisfao de seus

    colaboradores. O desafio tornar essas pes-quisas as mais assertivas possveis, detectando eventuais problemas e investindo num bom cli-ma organizacional, evitando a fuga de pessoal. Afinal, quem investe nos funcionrios quer, em contrapartida, ter o investimento deles na mes-ma proporo. Na teoria do mundo lquido, criada pelo socilo-go Zygmunt Bauman, onde a sociedade contem-pornea marcada pela instabilidade, superfi-cialidade e volatilidade, ou seja, na qual nada feito pra durar, a tarefa de fidelizar funcionrios e reter talentos torna-se cada vez mais complexa e delicada para companhias de todos os portes. Suzana Andrade

  • / GUIA EMPRESARIAL42

    E - C O M M E R C E

    VITRINE lucrativaPlataforma para diferentessegmentos, a internet facilita e cria conexo entre consumidores e compradores, ampliando negcios mundo afora

    LEONARDO PESSOAA multioferta de aplicaes, solues e servios ofereci-dos ou facilitados pela inter-net inquestionvel e incal-culvel. Somente com uma rede fsica, a conexo entre pessoas mundo afora, entre comrcios e players de todos os setores estaria completamente limitada, como h poucas dcadas recentes. Alm do B2B, B2C, a internet vai sofisticando mecanismos, e permitindo que operaes diversas ocorram

  • GUIA EMPRESARIAL / 43

    E - C O M M E R C E

    online, poupando investimentos com desloca-mentos, por exemplo, e tempo o bem mais precioso da vida contempornea.

    Referncia na intermediao entre candidatos e empresas via internet, a Catho informa que mais de 33 mil empresas esto anunciando suas vagas de emprego no site, que ganhou novo layout em 2013. Totalmente reformula-do, o site quer reforar o compromisso com os clientes e criar uma maior identificao do candidato que o motivo deste momento pelo qual passamos, com a chegada da Seek, lder mundial em recrutamento online, ao controle da companhia, informa Lus Testa, diretor de marketing da Catho. O site est mais intuitivo

    e oferece abas com homes diferentes para cada pblico: candidato, empresas e cursos.Numa outra ponta, uma empresa apostou toda a sua expertise na formao de comunidades vivas e participativas. A No zebra Network, h quase 15 anos no mercado, tem por objetivo proporcionar aos internautas um contedo de qualidade versando temas de utilidade no co-tidiano das pessoas. responsvel por alguns dos mais populares websites da internet bra-sileira, como Baixaki, Tudo Gostoso, Baixaki Jogos, TecMundo, Minha Srie e Toda Ela.Em conjunto, os sites da No zebra Network atraem atualmente mais de 17 milhes de vi-sitantes nicos ao ms, provenientes de todo o

    os sites da No ZebraNetwork atraem atualmente

    mais de 17 milhes devisitantes ao ms

    Lder em comparaode preos, o Buscap compara

    preos de mais de10.000.000 de produtos

    vendidos por 60.000 empresas

  • / GUIA EMPRESARIAL44

    E - C O M M E R C E

    territrio brasileiro, alm de uma forte presen-a em Portugal e nas comunidades de lngua portuguesa de pases como os Estados Unidos e o Japo.nica plataforma completa de digital com-merce, o Buscap Company tambm entra na lista de bem-sucedidos negcios online. di-recionado para indstrias de bens de consumo, varejistas, distribuidores, mercado financeiro e agncias de publicidade que precisam co-nectar seus produtos e servios aos consumi-dores e dar a eles poder de deciso. Com atu-ao global e maior time de desenvolvimento de tecnologia de internet da Amrica Latina, comeou a operar em 1999 e hoje, com suas marcas, lder absoluto. Est presente em 28 pases e recebe 60 milhes de visitas todos os meses. Lder em comparao de preos,o Bus-cap compara preos de mais de 10.000.000 de produtos vendidos por 60.000 empresas e responsvel pelo shopping de mais de 100 portais, incluindo Microsoft.

    Referncia na intermediao entre candidatos e empresas via internet, a Catho informa que mais de 33 mil

    empresas esto anunciando suasvagas de emprego no site, queganhou novo layout em 2013.

    Totalmente reformulado, o sitequer reforar o compromisso com

    os clientes e criar uma maioridentificao do candidato que

    o motivo deste momento pelo qual passamos, com a chegada da Seek,

    lder mundial em recrutamentoonline, ao controle da companhia,

    informa Lus Testa, diretor demarketing da Catho

  • GUIA EMPRESARIAL / 45

  • / GUIA EMPRESARIAL46

  • GUIA EMPRESARIAL / 47

  • / GUIA EMPRESARIAL48

  • GUIA EMPRESARIAL / 49

  • 50 / GUIA EMPRESARIAL

    E N E R G I A I TA I P U

  • 51GUIA EMPRESARIAL /

    E N E R G I A

    POTNCIA ENERGTICAmundial Itaipu Binacional, a maiorusina hidreltrica do planeta,

    supre quase 20% do consumo de energia do Brasil e foi tambm responsvel pelo abastecimento de mais de 70% de toda energia eltrica do Paraguai, pas scio na usina.

    POLYANNA ROCHA e CSSIA DE SOUzA

    O abundante Rio Paran, no tre-cho de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, nos municpios de Foz do Iguau e Ciudad del Este,abriga um dos maio-res projetos de gerao de energia limpa e renovvel do mundo: a Itaipu Binacional. A energia gerada por esta usina e destinada ao mercado brasileiro transmitida por Furnas Centrais Eltricas at o Estado de So Paulo, de onde pode ser distribuda para as cinco re-gies brasileiras.As 20 unidades geradoras de energia de Itai-pu somam uma potncia instalada de 14 mil megawatts. Para se ter uma noo da grandio-sidade, com apenas uma das 20 unidades gera-doras seria possvel abastecer uma cidade com 1,5 milho de habitantes. O Estado do Rio de Janeiro poderia ser suprido com a energia pro-duzida por pouco mais de sete das unidades. J os Estados do Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul poderiam ser abastecidos, ao mesmo tempo, por menos de 13 unidades.A Itaipu Binacional superou desafios alm das engenharias - civil, mecnica, eltrica para se tornar a maior do mundo quando o assunto converso da gua em energia eltrica. Ela pre-cisou ser inovadora para enfrentar os aspectos diplomticos, jurdicos, financeiros e socioam-bientais que viabilizaram o projeto, que hoje conta com 1.424 empregados no Brasil e mais

    2.036 no Paraguai.Por se tratar de uma entidade de natureza bi-nacional, Itaipu segue regras acordadas pelos dois pases tanto ao que se refere fiscalizao, auditoria quanto aos mecanismos de transpa-rncia e acesso informaes especiais. Tudo isso faz parte do Tratado Internacional, que a criou e a rege nos termos de uma gesto con-junta e paritria. No Brasil, a usina tem 50% de seu capital social de titularidade da Eletrobras.

    Produo recordeA usina Itaipu fechou o ano passado com produo recorde anual de 98,29 milhes de megawatts-hora(MWh), esses nmeros colo-caram a gigante usina chinesa de Trs Gargan-tas em segundo lugar no ranking mundial, que registrou 98,10 milhes de MWh no mesmo perodo. J a usina Guri, na Venezuela, fica na terceira posio graas a sua marca histrica de 53,4 milhes KW, alcanada em 2008.

  • / GUIA EMPRESARIAL52

    E N E R G I A

    comparativo entre os maiores recordes operativos da histria:

    Fontes: Aneel, Edelca, Three Gorges Dam e China Daily.

    Do montante produzido pela Itaipu no ano passado, 88,78 milhes de MWh foram des-tinados para atender o mercado brasileiro, o equivalente a 19,84% de toda a demanda na-cional.Os 3,6 milhes produzidos a mais em 2012 equivalem tambm a 23% de toda a pro-duo de energia nuclear do Brasil. Ou ainda a: 8,3% de todo o consumo nacional de ener-gia eltrica no ms de novembro ou a 13,7% do consumo da regio Sudeste e Centro Oeste.

    Segundo dados da Empresa de Pesquisa Ener-gtica, a estimativa de consumo de energia el-trica no Brasil, em 2012, era de 447,5 milhes de MWh.O aumento da participao de Itaipu no mer-cado brasileiro se explica pelo aumento da produo da usina, que teve salto de 6,5%, em relao a 2011, e pelo crescimento do consu-mo de energia no pas, que registrou alta de 3,3% na comparao com 2010. Essa grande

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    necessidade de energia no Brasil impulsiona-da principalmente pela expectativa de fortale-cimento econmico. Com o incio da indus-trializao, aspectos como a concentrao em centros urbanos e o surgimento de uma classe mdia tambm intensificaram o consumo de energia.Hoje, impossvel pensar no progresso eco-nmico brasileiro sem energia eltrica, por isso, a Itaipu Binacional investe no seu capital humano, na infraestrutura e em parcerias para continuar superando suas metas de produo, suprir a crescente demanda. O foco garan-tir que Itaipu continue preparada para atender com segurana os sistemas eltricos do Brasil e do Paraguai mantendo as boas parcerias exis-tentes com o setor, diz com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek. O executivo explica ainda que os investimentos dessas em-presas em infraestrutura tm dado tranquili-dade para que a produo chegue ao mercado consumidor.A Itaipu atingiu nova marca e os executivos

    atribuem essa produo recorde de 2012 a um conjunto de fatores. Entre eles, citam a aflu-ncia distribuda razoavelmente ao longo do ano, apesar de alguns perodos de estiagem; demanda aquecida tanto no Brasil como no Paraguai; e boas instalaes de gerao e trans-misso. Alm disso, o trabalho coordenado com o Operador Nacional do Sistema (ONS), Eletrobras, Ande (estatal paraguaia) e demais empresas do setor eltrico dos dois pases. J o superintendente de Operao, Celso To-rino, refora que Itaipu tem como foco o apri-moramento contnuo do preparo das equipes e da gesto da produo. Dessa forma, tere-mos condies seguras e efetivas de ter uma gerao anual permanentemente acima dos 95 milhes podendo chegar inclusive aos 100 mi-lhes de MWh, revela.

    Previso brasileiraGraas abundncia de rios e quedas dgua, o Brasil recebe o ttulo de potncia energtica, pois o maior produtor de energia hidreltrica

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    do mundo, com mais de 12% da gerao mun-dial. Mais de 180 grandes usinas so respons-veis por quase 70% da produo nacional de energia eltrica. At 2020, o Brasil precisar ampliar a capaci-dade de gerao dos atuais 115 mil megawat-ts para 171 mil megawatts. O governo federal aposta na expanso de diferentes matrizes de produo. A gerao de energia nuclear deve-r crescer 70% com a entrada em operao da usina Angra 3, prevista para 2016. Porm, mesmo com essa diversificao e o aumento de capacidade de outras fontes, en-tre elas usinas elicas, termeltricas a partir de biomassa e Pequenas Centrais Hidreltricas (PCHs), as grandes hidreltricas ainda sero responsveis por metade da expanso energti-ca brasileira. Sero acrescidos ao sistema mais 30 mil megawatts potncia suficiente para abastecer as regies Norte e Nordeste juntas.Esses projetos continuaro a manter o Brasil como o maior mercado mundial de energias

    renovveis e lder global no financiamento de energias limpas.

    Recursos hdricosPoucos pases possuem um sistema hdri-co to abundante quanto o nosso, por isso, fundamental a preocupao com a gesto ade-quada desses recursos. A misso da Itaipu vai alm da produo energtica de qualidade, a empresa est orientada a incorporar com res-ponsabilidade social, econmica e ambiental a gesto dos recursos hdricos. Sua viso de futuro chegara 2020 sendo a usina geradora de energia limpa e renovvel com o melhor de-sempenho operativo e as melhores prticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentvel e a integrao regional.Os programas idealizados pela usina propor-cionaram o desenvolvimento econmico e social da regio de fronteira entre Brasil e Pa-raguai. Existem inmeros projetos de turis-

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    mo, ligados gerao de novas tecnologias, ao meio ambiente e s comunidades localizadas no entorno da usina e do reservatrio. Suas aes mostram que a hidroeletricidade pode aliar incluso social e preservao da natureza. O programa Cultivando gua Boa um dos exemplos, ele abrange microbacias hidrogr-ficas que desguam no reservatrio de Itaipu, em 29 municpios da regio oeste do Paran. Isso porque, para garantir a qualidade da gua do lago, os cuidados devem ser tomados a partirdas nascentes. Desde 2003, abrange ini-ciativas como a reposio de matas ciliares, eliminao de pontos de poluio, readequa-o de estradas, implantao de corredores de biodiversidade, monitoramento de espcies em extino, manejo sustentvel da pesca, for-mao de educadores ambientais, entre muitas outras.A comunidade est tambm envolvida nessas aes, so mais de 2 mil parceiros que auxi-liam na implantao, manuteno e promo-

    o de uma nova forma de se relacionar com a natureza. As atividades de acompanhamen-to e avaliao da qualidade da gua e do meio ambiente so realizadas pela usina e tambm pela comunidade, por meio do monitoramen-to participativo. Todas as informaes obtidas permitem elaborar um plano de gerenciamen-to da bacia detalhado, o que d suporte s deci-ses quanto aos padres de qualidade da gua compatveis com seus usos mltiplos.Ainda nessa linha de zelar pelo bom manejo dos recursos hdricos, tambm se destaca o trabalho de monitoramento de sedimentos, realizado pela Itaipu em 14 pontos de medio distribudos ao longo do reservatrio da usina e montante. Graas a esses projetos, Itaipu foi a grande ven-cedora do Ranking Benchmarking dos Deten-tores das Melhores Prticas de Sustentabilida-de do Pas, em 2012, pela terceira vez em cinco anos. A empresa concorreu com o case Ges-to por Bacias Hidrogrficas, uma das aes

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    do Programa Cultivando gua Boa. A usina tambm entrou para o ranking de melhores prticas da dcada. As aes socioambientais do programa tambm renderam premiaes relevantes do setor tanto no Brasil como no exterior, entre eles o Americas Award 2011, na categoria sustentabilidade; Prmio Socioam-biental Chico Mendes, pelo segundo ano con-secutivo; 4 Prmio ndia Energia 2011, con-cedido pelo Conselho de Empresas de Energia da ndia.

    Atrativos tursticosItaipu Binacional tambm celebra o nme-ro histrico de visitaes: 529.164 pessoas conheceram os atrativos tursticos do lado brasileiro da usina, em 2012. J na margem paraguaia, onde a visitao gratuita, foram registrados 358.724 visitantes. A somatria-mostra que 887.888 passaram pela usina no ano passado.Como segundo atrativo turstico da regio da trplice fronteira, Itaipu tambm se beneficiou

    com a eleio das Cataratas do Iguau como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo e com a melhoria da imagem do Destino Igua-u, comenta Gilmar Piolla, superintendente de Comunicao Social da Itaipu e presidente do Fundo Iguau.S o Complexo Turstico de Itaipu (CTI) rece-beu 473.072 pessoas, que foi 21,12% superior ao do ano passado. A maioria dos visitantes, 82.87%, proveniente do Brasil; outros 5,05% so de pases do Mercosul e os outros 12,08% vm de outros pases.Para a gerente geral do CTI, Jurema Fernan-des, a incorporao de novos atrativos e a me-lhoria de outros ajudaram a elevar o nmero de visitantes em 2012. Ela cita, como exemplo, a incluso do passeio por veculo eltrico e a contratao de ex-barrageiros para guiar as vi-sitas panormicas. Outras novidades foram a reabertura do Ecomuseu e a nova iluminao da barragem.Considerando os dados registrados no Brasil e na Argentina, 2.930.186 pessoas visitaram as

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    Cataratas do Iguau no ano passado. S no lado brasileiro, mais de 1 milho e meio de visitan-tes ficaram encantados com essa maravilha da natureza e contriburam para a marca histrica de visitantes em 31 anos. A visitao tambm foi 10% maior que a registrada em 2011.

    TrajetriaO histrico da empresa marcado por muitos desafios, conflitos diplomticos, contexto de crise econmica mundial, mas, mesmo assim, seus gestoressempre visualizaram um ambien-te favorvel para o desenvolvimento sustent-vel da regio de fronteira. Itaipu, ou pedra que canta, a denominao em guarani do local onde foi erguida a barra-gem. A usina iniciou sua histria em 1973 com a procura do local para sua construo. Foi umapoca marcada pela crise mundial pela alta do preo do petrleo, onde tambm que cresceu a necessidade da explorao de fontes de energias renovveis para assegurar o pro-gresso brasileiro e paraguaio. Vale ressaltar que desde o sculo xVIII, esses dois pases disputavam a posse das terras no trecho do Rio Paran e esse impasse foi in-tensificado com a Guerra do Paraguai. S em meados da dcada de 60 que os dois pases mostraram disposio para estudar o aprovei-tamento dos recursos hidrulicos do rio. As obras tiveram incio em 1974 e foi conside-rada uma verdadeira epopia e um marco para

    o setor eltrico dos dois pases. O Brasil con-solidou sua opo pela energia produzida por meio do aproveitamento da fora dos rios e o Paraguai tinha apenas uma hidreltrica de pe-queno porte.Vale ressaltar as vantagensdacons-truo de umausinahidreltrica: baixocusto do megawatt; uma forma de energialimpa, sem-poluentes; propicia a gerao de empregos e o desenvolvimentoeconmico.Nos quatro anos seguintes, na primeira fase de construo da usina, foram construdas mais de 9 mil moradias para os operrios, o que ficou conhecido como um formigueiro humano. Na dcada de 80, as obras mobiliza-ram mais de 20 mil caminhes e 6.648 vages rodovirios. Em maio de 1984, a usina entrou em operao.Em 1995, a Itaipu entrou para a lista das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, elaborada pela revista americana Popular Mechanics, ba-seada na pesquisa da Associao Norte-Ame-ricana de Engenheiros Civis com engenheiros de diversos pases. J em 2000, a Itaipu Binacional atingiu recorde de produo ao gerar 93,4 milhes de MWh. Ao comemorar 20 anos de atividade,em 2004, a usina havia gerado energia suficiente para a bastecer o mundo durante 36 dias. No ano pas-sado, a empresa festejou mais um recorde his-trico de produo ultrapassando 98 milhes de MWh, o que a tornou lder mundial.

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    OS DESAFIOS PARAExpanso dos nEgcios

    Cada vez mais o Brasil reco-nhecido internacionalmen-te como um pas seguro para investimentos. Essa imagem foi criada graas sua estabi-lidade poltico-econmica, pela existncia de instituies slidas que respeitam contratos e do marco regulatrio em vrios setores que definem regras claras para participao estran-geira. Sem falar nas imensas riquezas naturais, grande mercado consumidor e os prximos mega eventos esportivos.Por outro lado, analistas de mercado alertam

    Investimentos estrangeiros crescem no Brasil e empresas nacionaisaproveitam o bom momento para consolidar presena local e atmesmo internacionalizar operaes

    POLYANNA ROCHA eCASSIA DE SOUzA

    sobre a existncia de barreiras que inviabili-zam o capital externo no Brasil. A burocracia e a ausncia de reformas trabalhistas, legais e tri-butrias comprometem essa reputao como o pas das oportunidades.Mesmo com esses obstculos, um estudo di-vulgado em maio deste ano pela empresa de

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    auditoria e consultoria Ernst & Young mos-tra que o Brasil subiu da quarta para a terceira posio em ranking global de atrao para in-vestidores estrangeiros em operaes de inves-timento de capital e fuses e aquisies. Esse foi o resultado apontado pelo 8 Capital Con-fidence Barometer, referente ao perodo de ou-tubro de 2012 a abril de 2013, que consultou 1,6 mil executivos de 50 pases, entre fevereiro e maro.A crise europeia tambm um fator estimu-lante para entrada de novos investidores em terras tupiniquins na busca pela expanso dos seus negcios. Foi exatamente o que aconte-ceu com a rede portuguesa Arranjos Express, especializada em consertos de roupas e custo-mizao, fundada em 2003 e hoje com 29 lo-jas em Portugal. No Brasil a marca j tem 12 unidades e planeja a abertura de 30 at o final deste ano e 250 at 2015. Percebi o enorme potencial mercadolgico e decidi vir pessoalmente para o pas, comenta Paulo Alexandre, proprietrio da marca, que j conta com sete lojas franqueadas e mais trs contratos em andamento nas regies Sul, Su-deste e Centro-Oeste. Entretanto, a expanso contempla todas as regies brasileiras.A Arranjos Express executa barras em calas, saias e vestidos no prazo mnimo de at 1 hora. Vale ressaltar que essa prtica no mercado ul-trapassa essa meta, em alguns casos at mais de 48 horas. Um dos diferenciais da rede ir jus-

    tamente alm de consertos e transformao de roupas para abranger tambm artigos txteis em geral, como cortinas, lenis, edredons. Paulo Alexandre destaca ainda o atendimento em domicilio, contratao de costureiras ex-perientes, a agilidade e qualidade do servio prestado, o layout moderno das lojas e a locali-zao fora das convencionais reas de servios dos shoppings como outros grandes atrativos para o consumidor.A rede oferece um apoio contnuo que vai da escolha da melhor localizao do ponto comercial, decorao e instalao, ao treina-mento dos funcionrios. Alm disso, garante

    Anna Vecchi,consultora scia da VECCHI & ANCONA

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    rpido retorno, alta rentabilidade, software es-pecfico e apoio na gesto comercial.De acordo com a Associao Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias fatu-rou R$ 103,291 bilhes em 2012, uma ascen-so de 16,2% em relao a 2011. O segmento de negcios, servios e outros varejos foi o maior responsvel pelo crescimento ao regis-trar faturamento de R$ 24,71 bilhes no ano passado e o nmero de redes franqueadoras aumentou de 200 para 249 em 2012, um in-cremento de 24,5%. Alm disso, o segmento fechou com 24.475 unidades de franquia, que representa avano de 4% no perodo.O crescimento econmico brasileiro atrai em-presas e grupos estrangeiros interessados em investir aps tanto pesquisar nosso mercado e entender o potencial latente nele. H todo um mercado a ser explorado positivamente, gaps de servios e produtos a serem preenchidos, demandas fantsticas j saturadas em outros mercados ou que a economia no consegue

    absorver. Somos a bola da vez e no de agora que perceberam isso, afirma Ana Vecchi, espe-cialista e consultora scia da Vecchi & Ancona.A consultora acrescta que os megaeventos es-portivos que tero o Brasil como sede em 2014 e 2016 tambm encantam muito os organis-mos investidores, nas mais variadas categorias. O setor de franquias, pela segurana que re-presenta em funo de ser um modelo testa-do de negcios, formatado e padronizado que facilita o reconhecimento dos consumidores, tambm concentra uma srie de oportunida-des que prometem retornos considerveis. H centenas de modelos e marcas de franquias de sucesso que fazem, do Brasil, o modelo de me-lhor franchising no Mundo, conclui.

    Prioridades locaisAs empresas brasileiras tambm passaram a investir menos no exterior desde o primeiro semestre de 2012, segundo estudo do Banco Central (BC). Os dados mostram que US$

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    7,058 bilhes saram do pas para a compra de participao no capital de empresas no exte-rior, mas US$ 4,248 bilhes de vendas de ati-vos voltaram para o Brasil. Com isso, o investi-mento brasileiro lquido (sada, descontado o retorno) em aquisio de participao de capi-tal no exterior ficou em US$ 2,81 bilhes, no primeiro semestre de 2012, reduo de 80,7% em relao a igual perodo do ano anterior (US$ 14,597 bilhes).As receitas de lucros e dividendos do Brasil cresceram, ao passar de US$ 690 milhes, no primeiro semestre de 2011, para US$ 4,029 bilhes, nos seis meses do ano passado.Um dos motivos para esse aumento nas receitas de lucros e dividendos a alta do dlar, que esti-mula o envio de recurso para o pas. Alm dis-so, as incertezas geradas pela crise econmica internacional fazem com que as empresas bra-sileiras prefiram trazer o dinheiro de volta em vez de reinvestir no exterior. Outra justificativa dos analistas de mercado que as empresas lo-cais esto de olho no consumo interno e tra-zem mais recursos para projetos estratgicos no pas. Ainda de acordo com o BC, de janeiro a junho de 2012, a maior parte da sada de investimen-to brasileiro direto para compra de participa-o de capital foi para a Repblica Dominica-na, com 18,5%, seguida pela Espanha (14,1%) e pelos Estados Unidos (10,1%). O setor que mais recebeu investimentos foi o de servios (financeiros, transportes, infraestrutura, tele-comunicaes, entre outros), com 50,7%. A indstria ficou com 46,5% dos investimentos e

    a agricultura, pecuria e extrativa mineral, com 2,8%.

    Indstria nacionalPara driblar o modesto crescimento do Produ-to Interno Bruto (PIB), em torno de 1% nos ltimos anos, a indstria brasileira precisou se reinventar para manter competitividade. Grandes grupos constataram a necessidade de encurtar o caminho para chegar ao consumi-dorfinal, ou seja, criar um canal prprio de dis-tribuio para alavancar vendas no varejo. Os que seguiram essa estratgia comemoram hoje os bons resultados graas comercializao de marcas prprias por meio de franquias, um sis-tema que se mostra promissor a cada ano com crescimento anual de dois dgitos.De acordo com a Associao Brasileira de

    Cludia Bittencourt, diretora geral do Grupo BITTENCOURT

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    Franchising (ABF), o setor de franquias fatu-rou R$ 103,291 bilhes em 2012, uma ascen-so de 16,2% em relao a 2011. O segmento de negcios, servios e outros varejos foi o maior responsvel pelo crescimento ao regis-trar faturamento de R$ 24,71 bilhes no ano passado e o nmero de redes franqueadoras aumentou de 200 para 249 em 2012, um in-cremento de 24,5%. Alm disso, o segmento fechou com 24.475 unidades de franquia, que representa avano de 4% no perodo.Com mais de 60 anos de experincia em solo verde e amarelo, a rede de franquias Tip Top - referncia nacional em vesturio infantil, com foco em roupas para beb, decidiu apostar no varejo por meio de franquias para alavancar o negcio. Em 2008 inaugurou sua primeira franquia e agora conta com 70 lojas, sendo sete delas prprias, e a rede pretende encerrar o ano com mais 15 unidades.J a rede HOPE, uma das maiores marcas de lingerie feminina do pas, decidiu deixar de ser

    apenas indstria de lingerie e se transformar em uma empresa de moda. Atualmente possui 112 lojas em operao no pas e s no ano pas-sado inaugurou 27 unidades. O apetite aumen-tou ainda mais e a previso abrir pelo menos 50 lojas at o final de 2013. Para assegurar esse crescimento, a Hope tambm investiu pesado desde 2005 para mudar sua viso industrial e encarar o varejo. Uma deciso estratgica nesse perodo foi mergulhar no universo do franchising para expandir o negcio tanto lo-calmente como no fora do pas. Brasileira no mundoAps 46 anos de atuao e consolidao da marca no Brasil, a presena internacional da Hope teve inicio por meio da iniciativa de clientes e investidores que se ofereceram para se tornar franqueados em seus pases. Hoje, a rede conta com duas franquias em Portugal, duas em Israel e trs na Argentina e h grande interesse da companhia em internacionalizar

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    sua operao para o Chile, Colmbia, Peru, Mxico, frica do Sul, Austrlia e naes do Oriente Mdio. A marca recebe em mdia dois pedidos de abertura de franquia no exte-rior por ms. A rede no descarta possibilidades no mun-do, mas o passo concreto depende da existn-cia de investidores qualificados e dispostos a assumir os riscos de desbravar um novo mer-cado. Expandir fcil, mas nosso segredo expanso com qualidade. Precisamos ter es-trutura para oferecer suporte adequado para nossos franqueados e a gesto deve ser feita com responsabilidade. No exclumos a sele-o de novos franqueados, mas temos prefe-rncia pela expanso orgnica, entre os pr-prios franqueados, pois isso facilita a gesto e fortalece a rede instalada., explica Fabio Fi-gueiredo, responsvel pela expanso da Hope.Claudia Bittencourt, diretora geral do Grupo BITTENCOURT, que atua como consultoria para desenvolvimento, expanso de negcios, com foco nas redes de negcios, franquias e

    outros canais, explica que a internacionaliza-o de negcios e marcas hoje um movimen-to crescente no franchising mundial, porm al-guns cuidados devem ser tomados para evitar a perda do investimento.A executiva aconselha verificar a aceitao do produto pelo pblico-alvo, ajustar os preos considerando tambm taxas de importao, atentar para o registro da marca, ter uma estru-tura jurdica para avaliar as condies e adap-taes s legislaes e tributao do pas de destino leis trabalhistas, entre outros aspectos. fundamental elaborar um plano de expan-so bem detalhado, definir as formas operacio-nais do negcio, se atuar por meio de inter-medirios ou franqueado master, por exemplo. O empresrio que deseja internacionalizar sua operao deve buscar assessoria especializada para orient-lo neste processo, tanto em fran-chising quanto na rea jurdica, pois cada pas tem suas peculiaridades e elas precisam ser res-peitadas, finaliza Claudia.

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    BLANVER ACERTA NA ESTRATGIAE lucra na sia Laboratrio brasileiro amplia

    faturamento com exportaopara ndia e China

    CASSIA DE SOUzAA Blanver uma indstria far-macutica com plano arroja-do de crescimento. Aps 30 anos de atuao no mercado brasileiro, que cresce a uma taxa anual de aproximadamente 20%, decidiu fazer o caminho inverso do segmento e fixar base na ndia e China. Entre as trs maiores produtoras de excipien-tes do mundo tudo de um comprimido

    menos seu princpio ativo a empresa viu no mercado asitico uma oportunidade de cres-cimento pouco explorada por seus concor-rentes, j que o tradicional observar ndia e China como exportadoras e no importadoras de insumos farmacuticos. Mas, a idia foi to

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    bem recebida que a Blanver j colhe os frutos da aposta e prev a abertura de escritrio nes-ses dois pases nos prximos anos. As exportaes respondem hoje por 40% do faturamento da empresa, que vende para mais de 100 pases. No ano passado, a empresa in-vestiu R$ 10 milhes para ampliar a capaci-dade produtiva em 20%. Conquistamos dois mercados de extrema importncia para o nos-so negcio, que so ndia e China, o que nos fez optar pelo investimento. Nosso objetivo obter, em trs anos, 15% das vendas mundiais de excipientes. Hoje temos 10%, explica Sr-gio Frangioni, presidente da Blanver. Setenta por cento da produo de excipientes da Blanver vai para o exterior. E, ao contrrio do que se pensa, esses componentes no au-xiliam apenas a indstria farmacutica. A pro-duo de alimentos tambm se beneficia deles. A Unilever, por exemplo, homologou o labora-trio para ser fornecedor de celulose gel, que

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    contribui para a reduo de calorias nos pro-dutos industrializados. Apesar do bom momento, a rea de excipien-tes j foi motivo de preocupao para a Blan-ver. Em 1996, o dlar valorizou-se rapida-mente e comprimiu as margens de ganho do laboratrio, que era fortemente dependente da importao de insumos para fabricar seus componentes. Foi um momento decisrio para Frangioni, que optou por um audacioso projeto de terceirizao.Este tipo de servio comeava a ganhar flego na poca porque muitas vezes mais lucrati-vo para uma indstria farmacutica terceirizar parte ou toda produo de um medicamento do que ampliar o prprio parque industrial para somente uma nova frmula, diz Frangio-ni. A estratgia de ampliao do portflio ganhou flego rapidamente e obrigou a Blanver a inau-gurar uma unidade exclusiva para o projeto em Taboo da Serra, em 2009. Hoje o laboratrio

    presta servios para dezenas de laboratrios nacionais e estrangeiros e a produo de cerca de 200 medicamentos de outras marcas pas-sam pelas mos da Blanver.Alm de terceirizar, a empresa tambm fabrica alguns medicamentos prprios e de extrema importncia para a sade humana. Em 2011, o laboratrio fechou uma parceira pblico priva-da com o governo federal e passou a distribuir o Tenofovir, um dos medicamentos que com-pem o coquetel anti-Aids e tambm utiliza-do no tratamento de hepatite B.Para o segundo semestre deste ano, a empresa aguarda a aprovao do registro de dois novos medicamentos que vo inovar o tratamento do HIV no Brasil. Os chamados 2 em 1 e 3 em 1 foram anunciados em 2012, tambm por meio de parcerias, e vai facilitar a vida do soropositi-vo, que ao invs de ter que tomar uma srie de comprimidos em horrio alterando ter que tomar apenas um.

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    guas de Nova Friburgo transforma cidade da regio serrana do Rio de Janeiro em referncia no tratamento de gua e esgoto

    CAROLINA LOURENCON eCASSIA DE SOUzA

    Q uando a guas de Nova Friburgo, empresa do Grupo guas do Brasil, assumiu a responsabili dade pelo saneamento bsico do municpio de Nova Fri-burgo, na regio serrana do Rio de Janeiro, em 2009, sabia que teria um enorme desafio pela frente. A cidade no tinha nenhum sistema de tratamento de esgoto e deveria ser transforma-da em referncia no assunto.At 2013, a empresa, que obteve a concesso de operao por 40 anos e renovveis por mais 10 anos, estabeleceu um investimento de R$ 80 milhes para englobar servios de captao, produo, distribuio de gua tratada, coleta, tratamento de esgoto, manuteno e projetos de melhorias. Nova Friburgo tem 180 mil habitantes e faz parte de um circuito turstico. Por isso, alm de melhorar a qualidade de vida da populao

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    ALTOS invEstimEntos

    local, os investimentos tambm tinham o ob-jetivo de recuperar a capacidade turstica da regio.Hoje, a empresa construiu trs estaes de tratamento de esgoto que juntas tratam 65% do esgoto coletado em todo o municpio e j transformou a cidade em referncia nacional no que diz respeito ao saneamento bsico. Mas a meta da companhia segue arrojada: querem aumentar esse percentual para 90% e para isso esto construindo a 4 estao, a ETE Conse-lheiro Paulino, que ser inaugurada ainda em 2013 e vai tratar 336 milhes de litros de esgo-to por ms.Com esta inaugurao, a guas de Nova Fri-burgo passar a tratar mais de 90% do esgoto coletado no Municpio de Nova Friburgo e isso um diferencial de nossa empresa. Pes-quisas do Instituto Trata Brasil apontam que, do esgoto gerado no pas, apenas 37,9% recebe algum tipo de tratamento. O restante lana-do todos os dias nos rios e nascentes sem ne-nhum tipo de tratamento, explica o Gerente Operacional da guas de Nova Friburgo, De-nis Grassi. A guas de Nova Friburgo trata 1,3 milhes de m de esgoto por ms e consegue praticar uma tarifa de servio 13,7% inferior mdia nacional. Alm de tratar a gua e o esgoto do municpio, a empresa engajada em uma srie

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    S A N E A M E N T O

    de projetos sociais. Um dos mais importantes o RenovAo, que fornece atendimento psi-colgico aos colaboradores e seus familiares desde 2011, quando uma forte tempestade atingiu a regio, causou centenas de mortes e destruiu parte da cidade.Apesar da dificuldade em reconstruir a cidade, a concessionria investiu no ano passado R$ 600 mil para implantar novas redes de gua e esgoto nas moradias populares que foram construdas pelo governo.De uma forma geral, o investimento realizado anualmente pela empresa alto. Somente no ano passado, foram aplicados R$ 20 milhes, que so parte do montante de R$ 70 milhes previstos no oramento at 2013. Ao todo, a guas de Nova Friburgo investe 149,4 % a mais em saneamento do que a mdia nacional.Os planos da concessionria so grandes por-que, alm de objetivarem a melhoria na quali-dade do tratamento de gua e esgoto da regio em que atuam, tambm assumiram o compro-misso de reduzir a energia eltrica que con-sumida no processo de distribuio de gua.A melhoria na operao de distribuio de gua um dos nossos principais objetivos, mas com estas obras tambm conseguimos reduzir significativamente a energia eltrica consu-mida na operao e cerca de 20% da perda de gua tratada, diz Grassi. O desastre ambiental gerado por causa da tempestade em 2011 tambm alterou algumas prticas dentro da guas de Nova Friburgo, que criou um Plano de Contingncia por en-tender que a regio j passvel de sofrer com fortes chuvas e suas consequncias em virtude das caractersticas geolgicas e geogrficas que apresenta.Este plano garante a segurana e integridade fsica de todos os seus funcionrios, sobretu-do os que trabalham nas reas de maior risco, e tambm estabelece procedimentos para deso-cupao rpida em caso de chuvas abundantes.Para aumentar sua eficincia em perodos de grande potencial pluviomtrico, a empresa tambm realizou obras, comprou equipamen-tos para melhorar as condies de trabalho e a segurana e instalou quatro geradores para ga-rantir o funcionamento da sede e de sua maior Estao de Tratamento de gua em caso de

    falta de energia.Outro fator de preocupao para a guas de Nova Friburgo a quantidade de lixo que os moradores dispensam nas ruas e causa o en-tupimento no sistema de interceptao, bom-beamento e tratamento do esgoto. Este um problema srio que estamos tentando reduzir porque consome grande parte dos recursos de manuteno da concessionria. E, pior ainda, o lixo que jogado nos rios certamente con-tribui para a ocorrncia de enchentes como as que ocasionaram a tragdia de 2011, alerta Grassi.Para diminuir a incidncia de restos de mate-rial orgnico e inorgnico nas ruas, a empresa tem investido em campanhas de conscientiza-o ambiental em TV, rdio e jornais, e auxilia-do na limpeza dos rios, de onde regularmente extrai toneladas de lixo e outros objetos, como pneus. Ademais, a guas de Nova Friburgo incentiva a participao a cuidar dos recursos naturais com a criao de diversos concursos culturais. o caso do Amigo da gua, projeto elabo-rado em parceria com a Secretaria Municipal de Educao e que envolve a cada ano cerca de 20 mil alunos de 130 escolas da rede. Todos os anos a concessionria determina um tema para que as crianas criem desenhos, frases, textos ou colagens, concorram a prmios diversos e participem de atividades teatrais. As escolas dos premiados tambm ganham computado-res. Neste ano, a empresa recebeu mais de 10 mil trabalhos, premiou 20 crianas e doou 20 computadores para as escolas.

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    S E R V I O S

    BOLA da vEzConsiderado alavanca da economia brasileira, setor de servios um dos que mais cresce e emprega no pas

    MARLIA HEYMERCrise parece ser uma palavra ine-xistente no dicionrio do setor de servios no Brasil. H pelo menos uma dcada um dos setores que mais cresce e em-prega no pas, ora em movimento acelerado, ora mais lento, mas nunca negativo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) mostram que, entre 2003 e 2011, en-quanto o emprego no setor de servios pres-tados s empresas cresceu 45,2%, na indstria de transformao e extrativa esse crescimento foi de 13,4%.

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    S E R V I O S

    Desde 2006 o setor de servios excetuando os servios financeiros acumula aumento de salrio de 9,2% acima da inflao oficial, me-dida pelo IPCA. o equivalente a uma taxa mdia anual de crescimento de 1,8% acima da inflao. De acordo com a pesquisa mensal de emprego em servios, realizada pela CNS, Confedera-o Nacional de Servios, com base em dados do Ministrio da Trabalho e Emprego e do INSS, dos 47,8 milhes de empregos gerados em fevereiro de 2013 no Brasil, 25,9 milhes so do setor de servios, o que representa 54,3% do total da economia. Entre os segmentos dos servios privados no financeiros, os servios prestados as empresas foram responsveis pela maior parte dos pos-tos de trabalho criados em fevereiro (16,2% do emprego gerado na economia). O segmen-to de informao registrou a maior taxa de

    crescimento no ano: 3,7%. O setor de servios de transportes tambm est entre os que mais contriburam para a expanso do emprego na economia brasileira nos ltimos 12 meses (6,9%).A pesquisa ainda aponta que, no Sudeste, os servios prestados s empresas responderam por 43,9% dos postos de trabalho, enquanto que, no Nordeste, os servios prestados as fa-mlias tm maior peso (hotis e restaurantes).

    pmiUma outra pesquisa, divulgada em janeiro de 2013, intitulada ndice de Gerentes de Com-pra (PMI, na sigla em ingls), realizada pelo Markit, aponta que o crescimento da produ-o e do volume de novos negcios impulsio-nou a expanso da atividade do setor de servi-os do Brasil para a taxa mais rpida em oito meses (abril a dezembro de 2012). Em dezem-

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    S E R V I O S

    bro, o indicador atingiu 53,5, acelerando ante os 52,5 vistos em novembro e mantendo-se pelo quarto ms seguido acima da marca de 50 que separa crescimento de contrao. De acor-do com o Markit, quase 18 % das empresas monitoradas indicaram uma produo mais alta, citando aumento no volume de entrada de novos negcios pelo quarto ms seguido e no ritmo mais rpido desde abril, enquanto 8 % relataram nveis mais baixos.J o volume de pedidos em atraso diminuiu pelo segundo ms seguido, embora a taxa de reduo tenha ficado praticamente inalterada ante novembro, com 3 por cento dos fornece-dores de servios relatando quantidades mais baixas de trabalhos em processamento mas ainda no concludos. Segundo o Markit, o movimento de queda nos pedidos em atraso ocorreu em linha com o aumento pelo quar-to ms seguido no nmero de funcionrios, ainda que em um ritmo mais lento do que em novembro.

    Quase 6% das empresas monitoradas relata-ram nveis mais elevados de pessoal. Na an-lise por setores, o de servios foi o nico a apresentar alta, de 1,7%, enquanto a indstria caiu 0,8% e a agropecuria, 2,3%. Em servios, as maiores variaes partiram dos segmentos de servios de informao, que cresceu 2,9%, administrao, sade e educao pblica, que avanou 2,8% e outros servios, cuja alta foi de 1,8%. Na sequncia, esto servios imobili-rios e aluguel (1,3%) e comrcio (1,0%).

    Pequena quedaApesar do bom resultado dos meses anterio-

    Os servios prestados sempresas so responsvel pela

    maior parte dos postos detrabalhos criados

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    S E R V I O S

    res, a pesquisa do Markit referente ao ms de maio de 2013 registrou um pequeno enfraque-cimento no crescimento do setor de servios brasileiro. Segundo a pesquisa, a queda em maio se deve a desacelerao da expanso de volume de novos pedidos em relao ao ms anterior. O PMI sobre o setor de servios do Brasil caiu para 51,0 em maio, ante 51,3 em abril, mas ainda permanecendo acima do nvel de 50 que separa crescimento de contrao.De acordo com o Markit, a entrada de novos trabalhos registrou expanso pelo nono ms consecutivo em maio, embora modestamen-te e ainda que tenha desacelerado em relao a abril, com aumentou em quatro das seis cate-

    gorias de servios monitoradas, lideradas por transporte e armazenamento.Os preos pagos pelos insumos desaceleraram em maio para o nvel mais fraco desde novem-bro de 2011, mas com relatos de custos mais elevados de mo de obra e matrias-primas.Os fornecedores de servios brasileiros apon-taram mais uma vez sentimento positivo, que se fortaleceu em relao a abril. Quase 36 por cento das empresas monitoradas preveem au-mento da atividade no prximo ano, ante 2 por cento que esperam declnio.As previses so de que uma demanda mais forte, uma ampliao de mercados e investi-mentos planejados vo impulsionar o cres-cimento daqui a 12 meses, de acordo com o Markit. As empresas preveem expanso do volume da atividade com o lanamento de novos projetos, manuteno da qualidade de servios, atividades relacionadas Copa das Confederaes e expectativas de aumento da demanda.

    Eventos esportivos devemfomentar ainda mais o

    crescimento desse setor

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    T X T I L

    CoMo dRIbLAR o drago chins

    R esponsvel por quase metade das importaes brasileiras na rea txtil, a China tor-nou-se nos ltimos anos um grande desafio a ser supera-do pelas fabricantes nacionais. Seus produtos com valores muito abaixo da mdia praticada pelas empresas do Pas so considerados os grandes viles das quedas registradas no fatu-ramento do setor nos ltimos anos. Segundo a Abit (Associao brasileira da In-dstria Txtil e de Confeco), somente em 2012, o recuo nas vendas chegou a 15,3% na comparao com o ano anterior, fechando o perodo com uma receita de US$ 56,7 bilhes contra US$ 67 bilhes em 2011. diante de um cenrio to adverso, com suces-sivas quedas de lucro e receita por conta da concorrncia com o gigante asitico, as empre-sas brasileiras comeam a se reinventar para garantir sua presena no mercado. Entre as alternativas encontradas pelos empre-srios brasileiros est, por exemplo, o investi-mento em materiais mais sustentveis. Alm de ser um produto diferenciado em relao aos concorrentes asiticos, a inciativa agrega valor ao negcio, melhorando as margens de lucro. A inovao outra estratgia utilizada pelas fa-

    Concorrncia com a China faz indstria nacionalse reinventar

    GrazIELE GonALvES

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    T X T I L

    bricantes, principalmente as de menor porte, para driblar o gigante chins e, de quebra, for-necer produtos para grandes marcas de luxo.Mas h empresas que foram alm da melhoria de seus processos na linha de produo e re-solveram apostar no caminho oposto: fazer do inimigo um aliado. o que afirma Fernando Rodovalho, diretor-executivo da Hawk, em-presa de gerenciamento de comrcio exterior. Segundo Rodovalho, nos ltimos cinco anos h um movimento forte de fabricantes do se-tor txtil que deixaram de produzir peas pr-prias para compr-las da China e vender no mercado local, ou seja, passaram de fabrican-tes a importadores. nossos dois maiores clientes so desse seg-mento e eles passaram exatamente por esse processo. H cinco anos, eram apenas fabri-cantes. Hoje, importam 100% da sia para dis-tribuir por aqui, conta. o executivo afirma que ao adquirir as peas l fora, as empresas chegam a economizar at 30%. Isso acontece principalmente nos itens com base em polister, que so muito mais ba-ratos na China. Em outros, como jeans e vis-cose, a reduo no chega a ser muito grande, pois so produtos que contam com medidas protetivas aqui no brasil, explica Rodovalho. Para ele, a falta de incentivo do governo bra-sileiro para a compra de maquinrio e leis tra-balhistas rgidas inibem a produo local. H sete anos, temos um brao de nossa empresa na China e os negcios s tm crescido, afir-ma o executivo.

    a China tornou-se nos ltimosanos um grande desafio a ser

    superado pelas fabricantesnacionais, seus produtos com

    valores muito abaixo da mdiapraticada pelas empresas do Pas so considerados os grandes viles das quedas registradas no fatura-mento do setor nos ltimos anos

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    A R T I G O p o r P a u l o D i a s

    ENTREGA RPIDA AchavE do sucEsso

    Poucos imaginariam tamanha mudana do cenrio dos negcios em geral em um curto espao de tempo, partir da velocidade de crescimento da internet, acesso a rede e a incluso digital no pas. Hoje percebemos um considervel crescimen-to no mercado do e-commerce na ltima dcada, com grande representatividade em faturamento.Na logstica e transporte o impacto no poderia ter sido outro. Ha alguns anos atrs o processo de entrega de um determinado produto adquiri-do atravs do e-commerce desde inicio at o seu cliente final era lento, e muitas vezes atrasavam ou at mesmo no eram entregues, comprometendo de maneira significativa essas operaes, gerando a

    insatisfao do cliente e comprometendo a credibi-lidade de alguns sites deste segmento.O grande desafio para o sucesso deste segmento esta ligado a trs importantes aspectos:Gerenciamento do estoque, gerenciamento das en-tregas e gerenciamento do ciclo de suprimento.Gerenciada normalmente por um sistema de con-trole de estoque, a informao do produto dispon-vel no site da empresa vendedora dever estar em perfeita sincronia realidade que e se tem estoque. A outra funo deste processo sempre disparar a informao, quando se tem a necessidade de rea-bastecer o estoque.O cenrio atual so empresas de logsticas cada vez mais especializadas para ser a mais eficiente em um

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    A R T I G O p o r P a u l o D i a s

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    A R T I G O p o r P a u l o D i a s

    mercado to competitivo. Hoje em dia j poss-vel comprar um produto no dia e receber no outro, mas isso depende do fluxo de informao e do in-vestimento feito por trs de todo o processo. bem comum o uso dos correios, que disponibiliza pro-dutos e servios voltados para este tipo de segmen-to, como Sedex que abrange praticamente todo o territrio nacional, e nos grandes centros algumas transportadoras conseguem atender de forma efi-caz. Importante disponibilizar ao cliente uma linha de comunicao direta, para acompanhamento do produto, mas a prtica existente so a de rastrea-mento on line atravs do nmero do pedido e tam-bm um eficiente plano de logstica reversa, caso o produto apresente algum defeito de fabricao.Fornecedor dever estar sempre em alerta ao que diz respeito a reabastecimento para um perfeito gerenciamento de suprimentos. medida que as vendas so realizadas, necessrio que exista uma margem de segurana de estoque, que nunca de-

    ver estar em baixa quantidade. O sucesso deste processo depender da velocidade de informao e principalmente a informatizao. Essa sincronia logstica pode ser obtida mais facilmente na medida a partir da informatizao desses processos, geran-do velocidade na troca de informaes e resultan-do na reduo de prazos e custos de aquisio dos produtos, bem como na diminuio do custo dos estoques. Um planejamento adequado da operao logstica permitir que o produto seja entregue no menor tempo possvel e com o menor custo, gerando sa-tisfao e confiana aos clientes do site de e-com-merce. A logstica deve ser considerada estratgica, pois dela pode depender o sucesso ou o fracasso de um empreendimento, motivo pelo qual deve ser muito bem planejada antes mesmo do incio das operaes.Paulo Dias fundador da Multi RotasTransportes

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    T R A N S P O R T E A R E O

    SETOR DE TxI AREO ExECUTIVOcrEscE 20% ao ano Em grandes centros,como So Paulo, atividade

    fundamental para asempresas; eventos comoa Copa do Mundo tambm devem impulsionarsegmento

    GRAzIELE GONALVESE m grandes metrpoles como So Paulo, que detm uma das maio-res frotas urbanas de asa rotativa do mundo, o uso de helicpte-ros deixou de ser um luxo para se transformar em uma importante ferramenta de trabalho. Segundo a Abraphe (Associao Brasileira de Pilotos de Helicptero), o setor de helicpteros no pas cresce 20% ao ano. So 3.082 pilotos de helicptero em operao, uma frota de 1909 helicpteros 692 s no Estado de So Paulo. Em mdia, vm sendo emitidas mais de 300 licenas por ano para PCH (Piloto Comercial de Helicptero) nos ltimos trs anos. S na cidade de So Paulo so aproximadamente 420 aeronaves registradas, 193 helipontos re-gularizados e at 500 operaes de helicptero por dia. Segundo o diretor da Helimarte e diretor de Asas Rotativas da ABTAer (Associao Bra-sileira de Txis Areos), Jorge Bittar, muitas empresas compram plano de horas para deixar disposio de alguns cargos. Alm disso, o pagamento facilitado e h possibilidade de flexibilizar os pacotes, migrando para aerona-ves de tamanhos diferentes com cobrana pro-porcional. Com isso, a Helimarte, fundada em 1999, vem crescendo cerca de 5% ao ano e, em julho, coloca em operao sua 10 aeronave.A hora do executivo preso no trnsito cara.

    O custo se compensa, dependendo do neg-cio que for fazer ou perder se no chegar. O dia tem 24 horas para todo mundo, inclusive para o concorrente. Se quiser estar em dois lugares, precisa ir de helicptero. Da ligao para pe-dir um helicptero at a decolagem leva at 10 minutos. Se a pessoa j for cadastrada, ainda mais rpido. A aeronave tambm d mais segu-rana pessoal contra assaltos, ressaltou Bittar.O diretor executivo da ABTAer, Enio Paes de Oliveira, destacou que as empresas da aviao regular (TAM, Gol, Azul e outras) atendem em torno de 170 municpios e as empresas de txi areo abrangem em torno de 3.500 muni-cpios. As prestaes de servios do txi a-reo so bem diversificadas, no se limitam ao transporte areo de executivos. Transportam malotes bancrios (cheques da compensao e outros documentos), valores (numerrio e objetos de valor), correios, vrios rgos fede-ral, estaduais e municipais (desde autoridades

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    T R A N S P O R T E A R E O

    A BHS se especializou nos ltimos anos no atendimento da indstria

    de leo e Gs, com boasperspectivas de crescimento em

    razo do desenvolvimento do setor,principalmente aps as descobertas

    do Pr-Sal

    Marcos Fernandes Pacheco, o txi areo traz a facilidade de eliminar esperas em aeroportos, eliminar escalas, fazendo com que os execu-tivos consigam cumprir agendas extensas em diversas localidades, principalmente quando o deslocamento no somente nos grandes centros, mas tambm nas cidades de interior e as que no so providas de transporte regu-lar. A empresa existe desde 1998 e, alm do transporte executivo, trabalha com carga e re-moo hospitalar. Conta com dez aeronaves, entre turbolices e jatos e realiza cerca de 6 mil horas de voo por ano.O Brasil, de acordo com dados estatsticos, ainda tem capacidade de triplicar a quantida-de de voos existentes hoje nesse segmento. A aviao executiva ter um papel importante principalmente no desenvolvimento de neg-cios com ligaes entre capital e interior, disse Pacheco.

    a indgenas), transporte aeromdico (UTI) e transporte de funcionrios de grandes empre-sas (mineradoras, construtoras, bases petrol-feras).Um exemplo dessa variedade a BHS, que se especializou nos ltimos anos no atendimento da indstria de leo e Gs, com boas perspec-tivas de crescimento em razo do desenvolvi-mento do setor, principalmente aps as desco-bertas do Pr-Sal.Para o diretor executivo da Manaus Txi Areo,

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    T R A N S P O R T E A R E O

    Impacto da Copa e entraves do setor

    A procura por aeronaves para ativida-des de lazer tambm tem espao nas empresas que atuam no segmento de txi areo executivo. O diretor da Helimar-te contou que, no ltimo Dia dos Namorados, por exemplo, o pacote romntico (que inclui hotel, traslado, produo e champagne) atraiu 35 casais. A aproximao da Copa do Mundo de 2104 tambm traz possibilidades. A ex-pectativa que 100% dos nossos voos sejam utilizados no perodo dos jogos. Estamos apostando tanto nos deslocamentos aeropor-to-hotel-estdio, quanto para outras cidades. Boa parte dos torcedores vai ficar baseada em uma s cidade e se deslocar de helicptero para outras duas ou trs. J estamos recebendo cotaes com esse tipo de demanda.De acordo com a ABTAer, apesar da relevan-

    te contribuio sociedade em geral e ao de-senvolvimento econmico do pas, no h ne-nhum incentivo para as empresas de txi areo executivo. As tarifas aeroporturias so muito caras e desproporcionais atividade: as da In-fraero (pousos e decolagens), em comparao com 2009, tiveram reajustes de 304,46%; e as do Decea (controle da navegao) subiram 175% entre 2011 e 2012. E estava previsto mais 83,85% para Janeiro de 2013, suspenso por interferncia da ABTAer. Para exemplificar esse custo, uma viagem com Sneca (aeronave mais utilizada) numa rota de Belo Horizonte-Pampulha / Goinia / Braslia / Goinia / BH-Pampulha, 1.683 km, o custo total das tarifas de R$ 1.130,72 (R$ 465,55 da Infraero e R$ 665,17 do Decea), afirmou Oliveira.O diretor executivo da ABTAer lembrou que o transporte de executivos a menor fatia do fa-

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    T R A N S P O R T E A R E O

    O txi areo traz a facilidadede eliminar esperas em aeroportos,eliminar escalas, fazendo com que

    os executivos consigam cumpriragendas extensas em diversas

    localidades. (Marcos Fernandes Pacheco

    Diretor Executivo daManaus Txi Areo)

    turamento de uma empresa de txi areo gira em torno de 3,5% a 5% do total do faturamen-to devido ao TAC (Transporte Areo Clan-destino), em que proprietrios de aeronaves particulares fretam voos, que no so regula-mentados e nem fiscalizados pela Anac (Agn-cia Nacional de Aviao Civil). So clandes-tinos porque, pela classificao das aeronaves particulares, so proibidos voos remunerados (fretamento). O pior que muitos que fretam

    esse tipo de voo correm alto risco, pois voam com pilotos no habilitados para aquele tipo de equipamento e pouca experincia, a manu-teno no regular e at o combustvel pode ser adulterado, quando a gasolina ou querose-ne para aviao muito especfica.A associao tambm reclamou do excesso de burocracia na aprovao de incluso de ae-ronaves, habilitao de pilotos, treinamento e outros entraves. Com isso as empresas tem muito prejuzo com aeronaves paradas aguar-dando definio da Anac. O setor de txi areo gera em torno de 250 mil empregos diretos e indiretos, movimentando perto de R$ 1 bilho em impostos.Se no forem feitas aes concretas pela Anac no combate ao transporte areo clandestino, na Copa e na Olimpada, nada ser alterado nas empresas de txi areo, pois a exemplo da Formula I de 2012, em torno de 90% dos voos para o Autdromo de Interlagos foi com aero-naves classificadas como TAC, alertou Olivei-ra.

  • / GUIA EMPRESARIAL112

  • GUIA EMPRESARIAL /113

    N D I C E D E E M P R E S A S

    2RL COM. E IND. DE BOMBAS HIDRULICAS LTDA.Rua Sitio So Jos, 21 - VeredaCEP 33822-503 - Ribeiro das Neves - MGFonefax: (31) 3505-0553www.2rl.com.brVeja anncio na pgina 95

    AONOBRE PRODUTOS METALRGICOS LTDA.Av. Prof. Joo de Paula Teixeira Filho, s/nQd. 15 - Lotes 11 e 12 - CEP74935-000Aparecida de Goinia - GOFone:(62) 3587-1080 / Fax:(62) 3587-1516www.aconobre.com.br Veja anncio na pgina 89

    ADUBOS ARAGUAIA IND. E COM. LTDA.Rua R 02 - Mdulo 41/55 - DaiaCEP 75132-150 - Anpolis - GOFone:(62) 3310-8133 / Fax:(62) 3310-8144www.adubosaraguaia.com.br Veja anncio na pgina 110

    GUAS DE NOVA FRIBURGO LTDA.Rua Antnio Mrio de Azevedo, 417 - Duas PedrasCEP 28620-110 - Nova Friburgo - RJ Fonefax:(22) 2525-1919www.aguasdenovafriburgo.com.br Veja anncio nas pginas 2 e 3

    ALUTECH ALIMNIO TECNOLOGIA LTDA.Rua Eustquio Azevedo, 273 - Vila Maria HelenaCEP 25251-600 - Duque de Caxias - RJFonefax:(21) 2672-7400 / 2672-7450 www.alutech.com.brVeja anncio na pgina 88

    ANTNIO MORO & CIA LTDA.Rua Coronel Vivida, 122 CXP 283CEP 84036-310 - Ponta Grossa - PR Fonefax:(42) 3229-2255 / 3229-3436Veja anncio na pgina 114

    ARTEPLAS ARTEFATOS DE PLSTICO S/AAv. Governador Adolfo Konder, 1444 - CentroCEP 88308-002 - Itajai - SCFonefax:(47) 3341-4000 / 3341-4002Veja anncio na pgina 95

    ATI GEL FRUTAS CONGELADAS ATIBAIA LTDA.Av. Pref Antnio Jlio de Toledo Garcia, 2210 - BrotasCEP 12951-270 - Atibaia - SP Fonefax:(11) 4412-5511 / Fax:(11) 4412-8810

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    BEHR BRASIL LTDA.Estrada dos Fernandes, 510 - CentroCEP 07400-000 - Aruj - SP Fonefax:(11) 4652-0300 / 4652-0651 / 4652-0522 www.behr.de/internetVeja anncio na pgina 66

    BG COM. E ASSIST. TCNICA DEELETRODOMESTICOSRua Elizeu Di Bernardi, 325 - CampinasCEP 88101-050 So Jos - SC Fonefax:(48) 3035-3882 www.bg.com.brVeja anncio na pgina 23

    BHS BRAZILIAN HELICOPTER SERVICESEng. Antnio Carlos Junqueira de Morais, 979CEP 27955-410 - Maca - RJ Fonefax:(22) 2105-2767 / 2105-2788www.bhs-helicopteros.com.br Veja anncio na pgina 107

    BLASPINT MANUTENO INDL. LTDA.Rod. Joo do Amaral Gurgel, 1501 - PiedadeCEP 12285-810 - Caapava - SPFonefax:(12) 3654-4040www.blaspint.com.brVeja anncio na pgina 82

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    CAPIXABA CALDEIRAS LTDA.Rua Zumbi dos Palmares, 207 - N Senhora de FtimaCEP 35450-000 - Itabirito - MG Fonefax:(31) 3561-3114 www.ccsltda.com.brVeja anncio na pgina 65

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    N D I C E D E E M P R E S A S

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  • GUIA EMPRESARIAL /115

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    COMPONEL INDSTRIA E COMRCIO LTDA.Av. Aa, 1325B - Distrito IndustrialCEP 69075-000 - Manaus - AMFone: (92) 4009 3200www.cce.com.brVeja anncio na pgina 47

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    DCL DISTRIBUIDORA CARDEAL LTDA.Rua Alfredo Alves da Cunha, 375 - Alto MouraCEP 55045-025 - Caruaru - PE Fonefax:(81) 3725-4005 www.cardealdistribuidora.com.brVeja anncio na pgina 97

    DIGIBOARD ELETRNICA DA AMAZNIA LTDA.Rua Matrinxa, 300 - Bloco A - Distrito IndustrialCEP 69075-150 - Manaus - AMFone:(92) 3327-5600 / Fax: (92) 3321-5600www.cce.com.brVeja anncio na pgina 44

    DIGIBRAS INDSTRIA DO BRASIL S/A.Rua Tambaqui, 180B - Distrito IndustrialCEP 69075-210 - Manaus - AM

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    DELTA SERVICE ENG. E EQUIP. INDUSTRIAISRua Setembrino Rodrigues Silveira, 335CEP 38402-328 - Uberlndia - MG Fonefax:(34) 3230-4400 / 3230-4422 www.deltaservice.com.brVeja anncio na pgina 33

    DISTRIBUIDORA DE CARNE JK LTDA.Rua Diagonal, 84 - BetniaCEP 69073-490 - Manaus - AMFonefax:(92) 3301-5500 / 3301-5515www.distribuidorajk.com.brVeja anncio na pgina 16 DUAS RODAS INDUSTRIAL LTDA.Rua Rodolfo Hufenussler, 755 - CentroCEP 89251-901 - Jaragu do Sul - SC Fonefax:(47) 3372-9000 www.duasrodas.com.brVeja anncio na pgina 13

    DURO PLSTICOS LTDA.Av. Vereador Jos Monteiro, 1360 - Setor Nova VilaCEP 74653-230 - Goinia - GOFone:(62) 3092-4000www.duropvc.com.brVeja anncio na pgina 121

    E.A.H EMP. AMAZONENSE DE HOTELARIA LTDA.Rua Belo Horizonte, 240 A - AdrianpolisCEP 69057-060 - Manaus - AM Fonefax:(92) 3663-1213 www.davincihotel.com.brVeja anncio na 4 capa

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  • / GUIA EMPRESARIAL116

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    EXPRESSSO BRILHANTE LTDA.Av. Central, 650 - Setor Empresarial CEP 74583-350 - Goinia - GOFone:(62) 4013-3838 / Fax:(62) 4013-3838www.expressobrilhante.com.brVeja anncio na pgina 99

    FABRIL SCAVONE S/A.Av. Independncia, 226 - Caixa Postal 3Centro - CEP 13250-909 - Itatiba - SPFone:(11) 4524-0002 / Fax:(11) 4524-9288

  • GUIA EMPRESARIAL /117

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    FABRIMAR S/A INDSTRIA E COMRCIORodovia Presidente Dutra, 1362 - Km 2,5CEP 215635-502 - Rio de Janeiro - RJ Fonefax:(21) 3088-2200 / F