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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO THEATRO MUNICIPAL, PETROBRAS APRESENTAM:

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO

THEATRO MUNICIPAL, PETROBRAS APRESENTAM:

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Governador

Wilson Witzel

Vice-Governador

Cláudio Castro

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA DO RIO DE JANEIRO

Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa

Ruan Fernandes Lira

Subsecretário de Planejamento e Gestão

Richard Rodrigues

Subsecretário de Projetos e Inovação

Franklin Jorge Santos

Subsecretário de Eventos

Rodrigo de Castro

FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Presidente

Aldo Mussi

Vice-presidente

Ciro Pereira da Silva

Diretor Artístico

André Heller-Lopes

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Cenas líricas em 3 atos e 7 quadros

Música de Pyotr Ilyich Tchaikovsky

Libreto de Konstantin Shilovsky, baseado no romance em versos de Aleksandr Púchkin.

Oneguin  - Homero Velho

Tatiana - Marina Considera

Lensky - Eric Herrero

Olga - Luisa Francesconi

Príncipe Gremin – Pedro Olivero

Larina – Fernanda Schleder

Filipievna – Andressa Inácio

Tricquet – Geilson Santos

Zaretsky/Oficial – Ciro d’Araújo

Camponês – Ivan Jorgensen

Bailarino Solista: Cícero Gomes

Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Direção musical e regência – Ira Levin

Concepção e Direção - André Heller-Lopes

Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Maestro do Coro – Jésus Figueiredo

Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Coreografia – Mônica Barbosa

Cenário – Manoel Santos e André Heller-Lopes

Figurinos – Marcelo Marques

Desenho de luz – Paulo César Medeiros

Assistente de direção – Antônio Ventura

Reposição de montagem – Marcos Menescal

Coreógrafo assistente – Mateus Dutra  

Maestros internos e pianistas acompanhadores – Ramon Theobald e Juliana Coelho

Coach para idioma russo – Norma Pinna

Legendas – Bruno Furlanetto e Victor Abalada

26, 28, e 30 de Novembro: 20h

01 Dezembro: 17h

Eugene Oneguin

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Depois de três décadas, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro servirá de palco, mais uma vez, para a ópera Eugene Oneguin, de Tchaikovsky. Encenada em 1989, esta obra-prima do repertório romântico lírico terá nova versão sob o comando do diretor cênico André Heller-Lopes. Neto de russos, é o único diretor no Brasil a ter encenado o título. Heller levou sua leitura da ópera de Tchaikovsky a Salzburg, na Áustria, em 2014, pela primeira vez.

Baseada no “romance em versos” de Aleksandr Púchkin, um dos grandes poetas russos da história que estaria completando 220 anos de idade neste ano, a obra conta a história de Eugene Oneguin, que se muda para São Petersburgo em busca de uma nova vida. Lá conhece Lensky, que o apresenta Tatiana, irmã de sua noiva Olga. Uma história fascinante recheada de drama, intriga e morte.

A versão original destas “cenas líricas em três atos e sete quadros”, como Tchaikovsky a chamava, foi montada há 140 anos no Teatro Maly, em Moscou.

O Theatro Municipal é um dos equipamentos culturais mais notórios da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. E estar à frente de uma instituição como essa, me deixa muito orgulhoso.

Aproveitem a oportunidade de apreciar este espetáculo raro na cidade. Em curtíssima temporada, será mais um presente ao público do Rio de Janeiro. Tenham todos uma ótima diversão!

Chegamos ao fim da temporada lírica de 2019 com uma obra que não é apresentada em nosso Theatro há trinta anos. Apesar de ser a mais popular de todas as óperas russas, firmemente estabelecida no repertório internacional, considerada a obra-prima de Piotr Ilich Tchaikovsky – um dos compositores mais conhecidos e apreciados da história da música – Eugene Oneguin estreou aqui apenas em 1989 e de lá pra cá nunca mais, embora os personagens de Púchkin tenham subido ao palco no balé homônimo que, curiosamente, não se utiliza da música original, mas de peças para piano de Tchaikovsky, orquestradas por Kurt-Heinz Stolze.

Um dos trechos mais famosos da ópera, a ária de Lensky “Kuda, kuda, vi udalilis”, foi defendida duas vezes na temporada deste ano: em abril, no recital do tenor Fernando Portari, que também estava comemorando trinta anos de sua estreia em nosso palco, e em agosto, no concerto do tenor Michael Fabiano, na série “Grandes Vozes”

Portanto, é com grande alegria que apresentamos Eugene Oneguin para fechar com brilho a temporada de ópera de 2019, uma temporada que, apesar dos desafios e dificuldades, constituiu-se unicamente de títulos raros, inéditos ou há muito tempo não produzidos: Côndor, de Carlos Gomes, Os Contos de Hoffmann, de Offenbach (em seus 200 anos de nascimento), Fausto, de Gounod (que cumpre agora temporada em Santiago do Chile), a estreia latino-americana do Orphée de Philip Glass e agora este Oneguin. Estamos virando o jogo. Grandes surpresas aguardam o nosso estimado público em 2020.

E é bom lembrar: Eugene Oneguin encerra a temporada lírica, mas não a Temporada 2019: ainda teremos o balé Giselle em dezembro. Espero todos lá!

Ruan Fernandes Lira

Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa

Aldo Mussi

Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro

André Heller-Lopes

Diretor Artístico da FTMRJ

O tempo é o personagem central, oculto, em Eugene Oneguin.* Por trás da impossibilidade de serem felizes ou até mesmo da predestinação à dor, está a “tragédia do tempo perdido”: o desencontro amoroso que tão bem descreve Tatyana no dueto final — “a felicidade esteve tão perto de nós, tão perto...”.

Oneguin vive em dois tempos: aquele da memória (reencontrado em lembranças que são como sonho) e o tempo ‘presente’. Neste, somos testemunhas de nossas ações passadas e vemo-nos refletidos no labirinto de espelhos do destino. Como já escrevia Dante alguns séculos antes, “não há maior dor do que recordar a felicidade nos tempos de miséria.” E é o tempo que impede a busca por uma impossível felicidade.

Submissos aos seus destinos, cada uma das personagens é vítima do tempo — testemunhas da vida que passa.

Sim, não há em Oneguin uma “ação dramática” propriamente dita. O próprio compositor sabia que a sua obra não era uma ópera tradicional; não estava dentro dos cânones feéricos ou históricos das escolas de ópera russa e alemã, nem dos grandes melodramas românticos italianos — talvez por isso optou chamar sua obra de “cenas líricas em 3 atos e 7 quadros.”

Tchaikovsky escreveu: “aqueles para quem o primeiro mérito de uma ópera é a ação dramática não ficarão satisfeitos”; ele buscava a expressão musical de sentimentos puramente humanos, distantes de tudo que era “teatral ou dramático.” Ai reside a tradução tão perfeita da atmosfera imaginada por Púchkin, mesmo com todos os cortes impostos pelo compositor ao “romance em versos” do escritor.

O tempo é efetivamente algo muito especial em nossas vidas. Ele nos metamorfoseia. Da primeira vez que encenei Eugene Oneguin, em 2014 na Áustria, optei por observar a obra por um viés mais histórico, quase pitorescamente russo. Era uma montagem estudada e criada ao longo de todo um ano de preparação. Todas as personagens eram, de uma ou outra maneira, influenciadas pela literatura — todas liam, referiam-se aos livros ou conheciam as lendas e fábulas da tradição oral russa. O elemento folclórico e suas cores marcavam a montagem. Desta vez (e em tempo recorde), proponho uma abordagem diferente e que fala mais profundamente da alma desses personagens e de como entramos e saímos do reflexo, do espelho de nossas memórias.

Finalmente, já que tempo é um elemento fundamental nesta magnífica ópera, não podemos deixar de marcar três datas importantes: os 220 anos de nascimento do compositor, os 140 anos de estreia da ópera e os 30 anos desde a última montagem carioca, em 1989**.

Apesar do grande desafio, fico feliz de ter proposto ao Secretário Ruan Lira programar este título para encerrar nossa temporada lírica: podemos dizer com orgulho que este 5º título lírico da temporada 2019 nasce graças ao esforço coletivo dos artistas e técnicos do TMRJ, desdobrando seus talentos. Assim, convido o público a celebrar conosco!

* optamos por grafar o sobrenome do protagonista com “gu”, traduzindo assim a letra “Г” do alfabeto cirílico. “ОНЕГИН” pode também ser grafado como “Onegin”, assim como seu nome próprio poderia ser “Eugênio”, “Evgueny”, “Yevgeny” etc.

** Curiosamente, o balé de Cranko, derivado da ópera, foi levado à cena várias vezes nos últimos anos.

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Nascido em 7 de maio de 1840 na aldeia de Votkinski, filho de um inspetor de minas, aos dez anos foi para São Petersburgo onde se formará em Direito, sem jamais abandonar a música à qual não parecia destinado. Depois de obtido o diploma entrou para o altamente hierarquizado funcionalismo público russo, quando começa a aprofundar seus estudos musicais no Instituto Musical de São Petersburgo, criado por Anton Rubinstein, logo transformado em Conservatório, onde será seu aluno de composição. Um dos primeiros compositores russos a ter uma formação mais séria e completa, ele passa a ser, rapidamente, professor do Conservatório de Moscou (1866), logo produzindo suas primeiras obras sinfônicas (1ª Sinfonia, 1868) e, em seguida, de sua primeira ópera O Voivoda (O prefeito), que ele destruirá por suas próprias mãos, mas que será reconstruída após sua morte. Compõe Undina (1869), não aceita pelos Teatros Imperiais e, de raiva, a destrói. Tão pouco ficará satisfeito com a segunda O Oprichnik (Membro de uma organização paramilitar, às ordens de Ivan, o Terrível) de 1874, seguida de uma das obras mais célebres da História da música: o Concerto nº 1 para piano (Boston, 1875). Rapidamente sua fama ultrapassa as fronteiras, e inicia uma longa série de viagens ao estrangeiro (vinte e seis). Mas ainda não consegue dominar a ópera como prova sua terceira Vakula, o ferreiro (1876), terrível fracasso, retirada e revista sob a título Tcherevitchk – As pantufas da Czarina (1887). No mesmo ano um triunfo com o balé O Lago dos Cisnes. Seu primeiro sucesso na ópera segue de perto outro, o da 4ª Sinfonia (1878): é a adaptação de Eugene Oneguin, de Púchkin (1879). Dois anos antes se casara com uma aluna do Conservatório, um desastre que lhe custará a mais profunda de suas numerosas depressões, inclusive com uma tentativa de suicídio. A única mulher de sua vida, mas de importância capital, foi a rica viúva Nadiejda von Meck, com a qual se corresponderá durante quatorze anos, sem jamais a encontrar, e que o sustentará financeiramente, com grande generosidade, permitindo-lhe uma vida livre de preocupações. Uma nova decepção lírica, A Donzela de Orleans, baseada em Schiller (1881), foi revista e reestreada em 1884, sem ser um sucesso. Mazeppa (1884) obtém maior sucesso do que A Feiticeira (1887) recebida polidamente, seguida de novo triunfo coreográfico, A Bela Adormecida (1890). Finalmente chega o tanto esperado segundo sucesso: A Dama de Espadas (1890) também baseada em Púchkin. Este ano feliz fica, porém, marcado pela ruptura com a Von Meck . De volta de uma triunfal turnê americana produz um espetáculo duplo composto pelo balé O Quebra-nozes e a ópera Iolantha (1892), onde só o balé é considerado à altura de sua reputação. Dedica o ano de 1893 para a composição de sua 6ª Sinfonia, a Patética, estreada dez dias antes de sua morte, cujas circunstâncias continuam obscuras, sendo objeto de lendas cada uma mais fantasiosa que a outra.

Admirável técnico, orquestrador de gênio, dotado de uma invenção melódica excepcional, Tchaikovsky parecia ter nascido para triunfar na ópera, domínio que ele só vai conseguir após dura luta, especialmente contra péssimos libretos. Não é por acaso que suas duas obras-primas na ópera brilham por sua excelência literária. Seu estilo, uma junção perfeita entre o nacionalismo e a inspiração clássica (Mozart era o modelo), não cessou de ser acusado de facilidade e sentimentalismo que, felizmente, foram ignorados pelo público que dedica às suas obras mais célebres (as três últimas sinfonias, três balés, dois concertos e duas óperas) um amor e uma fidelidade que nada é capaz de alterar.

Em fevereiro de 1877, o poema sinfônico Francesca da Rimini obtém um sucesso triunfal em Moscou, o que pouco ajudou Tchaikovsky a sair de um dos seus gigantescos ataques de melancolia. O trabalho em sua Quarta Sinfonia era lento e pouco produzia. Uma nova ópera começou a surgir entre suas ideias, que passaram a buscar um libreto. Ele veio de uma fonte inesperada. Durante um jantar a cantora Labronskaya lhe sugeriu o poema de Púchkin, Eugene Oneguin. A ideia lhe pareceu louca mas depois de reler a clássica obra-prima do poeta numa noite, não conseguiu dormir e ao amanhecer tinha feito o rascunho de uma sinopse para a ópera. Lançou-se a escrever o libreto, aproveitando o máximo das linhas de Púchkin, sabendo que o poema pouca margem tinha para um tratamento teatral. “Mas a beleza da poesia, a qualidade humana e a simplicidade do assunto...nos versos imortais de Púchkin, mais do que compensarão aquelas hipotética falha”.

TCHAIKOVSKYE AÓPERA

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AleksandrPúchkin

Tido como o “Shakespeare da Rússia”, considerado como o maior poeta russo, ídolo popular nos países de língua russa, deixou um magistral legado em diversos gêneros literários, criando o modelo que formou e comandou a literatura de seu país. A própria língua russa evoluiu graças às suas inovações. Suas obras inspiraram muitas versões musicais e de dança, inclusive várias óperas famosas.

Nascido em Moscou, em 16 de maio de 1799, seus pouco afetuosos pais confiaram sua educação a tutores franceses, mas ele aprendeu a língua russa com sua ama. Depois do Liceu tornou-se um desinteressado funcionário público, levando uma vida dissipada e mantendo laços com jovens revolucionários. Em 1820 publicou seu primeiro poema longo, Russlan e Lyudmila. Nesse ano, por atividades políticas, foi exilado para o sul do país onde sua obra prosseguiu com O prisioneiro do Cáucaso e A fonte de Bakchisaray (1820-1822). No ano seguinte iniciou Eugene Oneguin, sua obra-prima, só terminada em 1831. Em 1823 obteve permissão para voltar ao norte, mas sendo obrigado a permanecer na propriedade familiar onde, entre 1824 e 1825, escreveu Os ciganos e Boris Godunov.

Em 1825 foi convocado de voltar a Moscou onde o czar Nicolau decidiu torná-lo seu conselheiro pessoal para os Arquivos Nacionais. Em sua nova propriedade de Boldino escreve prolificamente: A pequena casa em Kolomna, Mozart e Salieri, Contos de Belkin. Em 1831 casou-se com Natalya Goncharova. Produz o conto histórico A filha do capitão.

Entre 1834 e 1836 viveu um período infeliz em São Petersburgo, humilhado na corte, crivado de dívidas, enciumado com a admiração que sua bela esposa despertava, inclusive no czar. Em 27 de janeiro de 1837, por ciúmes de seu cunhado, Georges d’Anthès, bate-se com ele em duelo. Ferido no estômago, morre dois dias depois.

Em novembro de 1877, Tchaikovsky, com a ajuda de um seu aluno do Conservatório Konstantin Shilovsky, organizou, ele mesmo um libreto, e, assim, em fevereiro de 1878 estava pronta a ópera que ele intitulou de Cenas líricas. Percebendo que havia criado uma obra fora das convenções da época, e que meios modestos e um pequeno teatro se adaptariam melhor a ela, a fez estrear em março de 1879, no Teatro Maly, com alunos do Conservatório de Moscou. Ainda que uma minoria tivesse percebido, imediatamente, as raras qualidades da obra, foi somente quando a Ópera Imperial de São Petersburgo, em 1884, a produziu, que ela subitamente começou a gozar do sucesso que a transformou na mais popular de todas as óperas russas.

O poema de Púchkin mostra o contraste entre os decadentes hábitos da opulenta sociedade de São Petersburgo e a simplicidade da vida familiar rural. Apesar de nos dois bailes da ópera Tchaikovsky mostrar essa divisão social, ele está mais preocupado em mostrar a dor e o sofrimento dos indivíduos, cujos relacionamentos são destruídos pela diferença entre os dois mundos. A grande riqueza da ópera está nos encontros íntimos dos personagens, mostrados pelo compositor com uma sensibilidade suprema.

Lenski é apenas um senhorzinho rural, que frequentou a universidade e cuja música, no início, é apenas juvenil, mas que mostra uma dor interior profunda e quase um desejo de suicídio quando tem de enfrentar a pistola de Onegin. Este está escondido atrás de uma máscara de desdenhosa sofisticação até que o despertar de seu amor por Tatiana mostra sua fraqueza quando se depara frente a uma irreprimível e verdadeira emoção.

A transformação de Tatiana, na grande cena da carta, de uma ingênua, mas profundamente séria adolescente, numa mulher madura, ainda que desesperadamente infeliz, e que finalmente manda embora o homem que ama, é mostrada com suprema maestria. Tatiana é a maior criação de um personagem entre todas as óperas de Tchaikovsky. Como disse Dostoievski “ela é a apoteose da mulher russa”.

Eugene Oneguin teve sua estreia no Brasil em nosso Theatro a 10 de outubro de 1989. Nelson Portella foi Onegin e Eduardo Alvares foi Lenski. A húngara Katalin Pitti  foi Tatiana e o tcheco Rudolf Krecmer, o Regente. Cenários, figurinos, iluminação e direção foram de Hugo de Ana.

Oneguin foi o décimo e último espetáculo de Hugo de Ana para o Municipal, onde criava os cenários, os figurinos e a iluminação, sendo que nas três últimas óperas atuou, também, como diretor. Foram nove óperas e um único balé. Esta foi a primeira coprodução internacional do Municipal com o Municipal de Santiago do Chile. Este  construiu os cenários e nós fizemos os figurinos e Hugo fez a direção, também, no Chile. Podemos dizer que Hugo de Ana iniciou sua carreira conosco para, depois, se transformar num dos grandes nomes da cena lírica.

BRUNO FURLANETTO

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ResumodaÓpera

A práTica do duelo na rússia czarista

Ato II Cena – Em sua propriedade rural, Larina ouve Tatiana e Olga, suas filhas, a cantar, e evoca sua juventude. Os servos da fazenda chegam para celebrar o fim da boa colheita com cantos e danças. A propriedade recebe a visita do vizinho Lenski, jovem poeta, noivo de Olga, a caçula, alegre e leviana. Vem acompanhado do amigo Oneguin, elegante, distante e gentil. Tatiana, uma sonhadora romântica, fica impressionada pela figura de Oneguin e imediatamente se apaixona por ele.

II Cena – Tatiana, em seu quarto de dormir, confessa à ama estar apaixonada. Incapaz de conter sua emoção escreve a Oneguin uma carta apaixonada onde coloca sua alma nua perante o homem que lhe despertou o primeiro amor. Ao amanhecer Tatiana pede à ama para entregar a carta a Oneguin.

III Cena – Oneguin não respondeu a carta e decidiu dar a resposta pessoalmente. Diz a Tatiana que amor e casamento não são para ele, que nada espere dele e que esqueça seus sonhos. E ainda a aconselha a aprender a se controlar e moderar suas emoções.

Ato IICena I – Um baile celebra o aniversário de Tatiana. Oneguin - irritado com os comentários entre os convidados e pelo fato de ter ido ao baile forçado por Lenski – resolve se vingar do amigo. Dança apenas com Olga, dirigindo-lhe galanteios, e esta negligencia o noivo, que fica exasperado. Nem a canção em honra a Tatiana pelo convidado francês, Triquet, reduz a tensão entre os amigos. Quando Oneguin tenta acalmar Lenski, este, cada vez mais irritado, cobre-o de insultos e termina por desafiá-lo para um duelo. Consternação geral.

Cena II – Na madrugada, Lenski, melancolicamente, evoca sua juventude, seu amor por Olga e a tristeza se sua vida terminar ali. Oneguin chega, se fixam as regras do duelo, os jovens se posicionam e atiram. Lenski tomba morto.

Ato IIICena I – Anos depois Oneguin volta a São Petersburgo e se entendia em um baile da capital no palácio do príncipe Gremin. Vendo entrar uma dama deslumbrante, pergunta ao seu parente, Gremin, quem ela é. Este não economiza elogios à dama. É Tatiana, sua exemplar esposa e companheira. Apresentados, Tatiana não deixa transparecer qualquer emoção e se retira.

Cena II – Tatiana, em sua casa recebe a visita de Oneguin. Lembram-se dos acontecimentos passados e Oneguin implora que abandone tudo e parta com ele. Tatiana admite que ainda o ama mas que seus destinos estão irremediavelmente separados. Dá- lhe adeus e sai. Oneguin parte desesperado.

B.F.

O duelo entre Oneguin e Lensky é um dos acontecimentos principais do “romance em versos”de Púchkin e da ópera de Tchaikovsky. O próprio Púchkin bateu-se cerca de trinta vezes, sendo mortalmente ferido na última, em 1837: após rumores de que estava sendo traído por sua esposa com um oficial francês, Georges d’Anthès, Púchkin o desafiou. O poeta morreu dois dias depois em consequência de um ferimento no abdomem. D’Anthès, igualmente ferido, sobreviveu.

O Código Durasov (1908) é um código de duelo russo, escrito pelo Príncipe V. Durasov, criado com base em diversos códigos europeus e na tradição da prática de duelos na Rússia czarista.

É bom ressaltar o fato de que o surgimento de tais códigos escritos decorreu, principalmente, do declínio da nobreza e do esquecimento das normas básicas da etiqueta.

Alguns dos pontos do Código Durasov:

1) Um duelo só pode e só deve acontecer entre iguais.

2) O princípio e o principal objetivo do duelo é resolver o mal entendido entre os membros individuais de famílias nobres, sem recorrer à intervenção externa.

3) O duelo serve como uma forma de vingança pelo insulto e não pode ser substituído, mas ao mesmo tempo não pode substituir as autoridades judiciais que servem para restaurar ou proteger o direito violado.

4) Um insulto pode ser infligido apenas em termos iguais.

5) Uma pessoa de classe inferior pode violar o direito de uma pessoa de classe superior, mas não insultá-lo.

6) Portanto, um duelo, como vingança pelo insulto infligido, só é possível e permitido apenas entre pessoas de igual origem nobre. Caso contrário, o duelo é uma anomalia inaceitável, invadindo a área da competência judicial.

7) Quando um nobre é desafiado por um soldado, o primeiro é obrigado a rejeitar o desafio e fornecer ao último o direito de buscar satisfação judicial.

8) Se o direito de um nobre for violado por um soldado, o primeiro é obrigado a buscar satisfação apenas pelo tribunal, pois sofreu uma violação da lei, mas não um insulto.

9) Se, apesar disso, o nobre ainda quiser lutar, ele só terá direito a isso com a permissão formal por escrito do tribunal de honra, que considerará se o oponente é digno da honra que lhe é solicitada.

10) Entre soldados o duelo é possível, mas é uma anomalia, não cumprindo, portanto, com a sua finalidade.

JAYME CHAVES

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IraLevin

Andréheller-Lopes

Estudou com o lendário pianista Jorge Bolet no Instituto Curtis, mais tarde se tornando seu assistente. Também em Curtis estudou com Felix Galimir, Mischa Schneider e Mieczyslaw Horszowski, tocou com Leonard Bernstein e trabalhou por dois anos com Max Rudolf, um dos principais professores de regência do século XX, até ser contratado por Michael Gielen em 1985 para a Ópera de Frankfurt. Ocupou cargos como assistente de regência na Ópera de Frankfurt (1985-88), regente principal da Ópera de Bremen (1988-1996) e da Deutsche Oper am Rhein, Düsseldorf-Duisburg (1996-2002) e como maestro convidado da Ópera de Kassel (1994-1998). Foi diretor musical e diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo (2002-2005) e do Teatro Nacional em Brasília (2007-2010). Como maestro convidado do lendário Teatro Colon em Buenos Aires, de 2011 a 2015, realizou 12 grandes produções de ópera, incluindo as estréias americanas de Oedipe, de Enescu, e de Caligula, de Glanert, e muitos concertos sinfônicos. Já tocou com muitas orquestras e em casas de óperas em todo o mundo, incluindo a Ópera de Nova Iorque, o Grand Theatre Geneve, a Ópera de Dresden, Ópera de Leipzig, Ópera de Frankfurt, Ópera de Montpellier, Ópera Norske em Oslo, Ópera Norrlands em Umea, Cape Town Opera, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Theatro São Pedro em São Paulo, Ópera de Dublin, Sinfônica de Düsseldorf, Orquestra Sinfônica de Berlim, Orquestra Filarmônica de Duisburg, Orquestra Estatal de Hannover da Baixa Saxônia, Orquestra Bruckner em Linz, Badische Staatskapelle em Karlsruhe, Filarmônica de Bremen, Sinfônica Nacional de Taiwan, Orquestra Sinfônica Portuguesa de Lisboa, Orquestra Sinfônica do México, Filarmônica de Buenos Aires, Orquestra Sinfônica de São Paulo e todas as outras grandes orquestras do Brasil. As gravações de Ira Levin incluem dois CDs de obras do compositor americano Michael Colina com a Sinfônica de Londres e o Requiem de Colina com a Royal Scottish National Orchestra, todos no Fleur de Son e distribuídos por Naxos. A primeira gravação em estúdio da primeira edição, de 1899, da sexta sinfonia de Bruckner foi lançada no selo Lindoro. Sua gravação de obras de Reger com a Brandenburg State Symphony, incluindo sua orquestração das Variações e fuga sobre um tema de Bach opus 81, será lançada em breve pelo selo Naxos. Suas mais de 40 publicações incluem várias transcrições para piano e cadências para concertos de Mozart, além de orquestrações para grande orquestra da monumental Fantasia Contrappuntistica de Busoni, Fantasia e Fuga sobre BACH de Liszt, do quinteto para piano de Franck, de cinco obras de Rachmaninoff, das Variações e fuga sobre um tema de Bach opus 81, de Reger, da Sonata para violino em si menor de Respighi e da Sonata para piano nº3 opus 5, de Brahms. Ira Levin foi o vencedor do primeiro prêmio da American National Chopin Competition em 1980. Ele continua a se apresentar em recitais e concertos, muitas vezes regendo ao piano.

Dono de uma trajetória impar no Brasil, é um dos nomes mais respeitados da ópera na America Latina. ganhou por três vezes consecutivas o Prêmio Carlos Gomes. Professor da UFRJ, é PhD pelo Kings College London. Por trabalhos como o “Anel Brasileiro” para o Theatro Municipal de São Paulo, foi destacado pela revista Época como um dos “100 Brasileiros mais influentes de 2012”. Diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (2017), Coordenador de Ópera da Prefeitura do Rio de Janeiro (2003 e 2008), Coordenador de Elencos para a OSB (2013) e, em Portugal, comandou o “Programa de Jovens Intérpretes” no Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa (2009 e 2011). Divulgador da ópera e de novos talentos no Brasil, dedica-se especialmente à levar a ópera para novos públicos e dar aceso à cultura. Especializou-se na Royal Opera House de Londres, na Ópera de São Francisco e o Metropolitan Opera de NY. Elogiado pela revista alemã Opernwelt, seu Tristão e Isolda em Manaus, foi definido como “um padrão de qualidade operística inédita em nosso país” (O Estado de São Paulo). A Revista Concerto o considerou “um dos mais aclamados diretores de ópera do país”, enquanto que A Folha de São Paulo o descreveu como “nome forte da ópera no Brasil.” Dirigiu óperas e concertos por todo Brasil (Rio, Sao Paulo, Minas, Amazonas etc), Portugal, Estados Unidos, Áustria, Inglaterra, Malásia, Alemanha, França, Argentina ou Uruguai. Em 2013 revista internacional Opera, do Reino Unido, dedicou um perfil de 9 páginas ao seu trabalho. Dirigiu e produziu importantes trabalhos: Salomé, Nabucco, A Valquiria, O Diário do Desaparecido, Savitri, Don Pasquale e Idomeneo (Theatro Municipal do Rio e CCBB-RJ), Die Walküre e Götterdämmerung, La Fille du Régiment, Falstaff, Samson et Dalila, Der Rosenkavalier, Adriana Lecouvreur e Andrea Chenier (Theatro Municipal de São Paulo, Teatro São Pedro e OSESP), Hansel e Gretel, Trouble in Tathiti, A Bela Adormecida, Nabucco (Lisboa); Tosca e Eugene Oneguin (Salzburgo); Manon Lescaut, Rigoletto, Jenufa e Don Pasquale (Buenos Aires;) Tristan und Isolde e Médee em Manaus; Macbeth e Ariadne auf Naxos em Montevideo; Rigoletto e Lucia di Lammermoor (Belo Horizonte). No Rio de Janeiro, no Parque Lage, encenou ao ar livre e com entrada franca A Midsummer’s Night Dream — espetáculo patrocinado pelo prêmio internacional Britten 100 Award e pelo British Council — que acabou indicado para o Opera Awards de 2014, o “oscar da ópera”. Dentre seus projetos recentes e futuros no Brasil destacam-se Jenufa e Tosca no TMRJ, A Flauta Mágica e Turandot no Theatro Municipal de São Paulo, Fausto no Festival Amazonas de Ópera, Trouble in Tahiti de Bernstein com a Filarmônica de Minas, a estreia brasileira de Katya Kabanová e O Caso Makropulos de Janacek. No exterior, La Finta Giardineira e Don Giovanni de Mozart na Polônia, Aida de Verdi na Alemanha e Faust no Chile.

Maestro Concepção e Direção

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ManoelSantos

MarceloMarques

Estudou pintura acadêmica com Zélia Moraes nos anos 60 e especializou-se na técnica do trompe l’oeil nos ateliers de Brigitte Aulaignon e Jean Pierre Besenval nos anos 90. Graduou-se em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo-UFRJ em 1981.Na Universidade Paris VIII, cursou, como extensão universitária, “Arts et Technologies de L’Image”, entre 1990 e 1991. Graduou-se em Cenografia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO em 2010. Trabalhou como pintor no Atelier “Meubles Peints”, de Jean Pierre Besenval, em Paris, de 1990 a 1996. Entre 1998 e 2005, realizou trabalhos de pintura decorativa em trompe l’oeil no Atelier “La Grande Illusion” no Rio de Janeiro. Apresentou na Quadrienal de Cenografia de Praga, em 2007, projeto e maquete da peça “Anjo Negro”, de Nelson Rodrigues. Entre seus trabalhos mais recentes, estão a criação dos cenários para as peças Ela é meu Marido, no Teatro dos Quatro (2017) e da ópera infantil Motordu, no Teatro Riachuelo (2019).

Para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde trabalha desde 2010 como Coordenador de Palco, realizou a supervisão de cenografia dos ballets Romeu e Julieta (2013) e Scheherazade (2016), das óperas Salomé (2014) e Tosca (2017), bem como a cenografia do espetáculo musical O Pequeno Príncipe (2014) e da ópera infantil João e Maria (2014).

Começou a sua carreira em 1978. Desde então, tem em seu currículo mais de 235 espetáculos de teatro e ópera, ao lado de diretores como Bibi Ferreira, Jorge Takla, André Heller-Lopes, Roberto Vignatti, Sergio Britto, Jacqueline Laurence, Claudio Botelho é Charles Möeller, Sérgio Módena, Gustavo Wabner, Wolf Maia, e Marco André Nunes. Criou figurinos para L’Elisir d’Amore (Donizetti), Macbeth (Verdi), Idomeneo (Mozart), La Fille du Régiment (Donizetti), Ariadne auf Naxos (Strauss), Samson et Dalila (Saint-Saëns), Diálogo das Carmelitas (Poulenc), Tristão e Isolda (Wagner), Nabucco (Verdi), Crepúsculo dos Deuses (Wagner), A Valquíria (Wagner) e Salomé (Strauss).  Criou os figurinos para o show Opus Brazil (comemorativo dos 30 anos de relações diplomáticas Brasil-China), realizado no National Sing And Dance Ensemble – a Ópera de Pequim.  Passou pelas principais salas brasileiras, como o Palácio das Artes, Theatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo e Teatro Amazonas. Trabalhou também como figurinista no Teatro Solis de Montevidéo.  Marques foi premiado pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (Sated), nas categorias de melhor cenário e melhor figurino; e recebeu o Prêmio Shell de melhor figurino em 2003. No ano de 2015, foi premiado com o Troféu Cesgranrio de Teatro e com o Prêmio Questão de Crítica por seu figurino do espetáculo Edypop. Em 2016, ganhou os prêmios Zilka Salaberry e CBTIJ de melhor figurinista, por seu trabalho em Todo Vagabundo Tem Seu Dia de Glória. Em 2017 assinou a direção cênica de La voix Humaine, de Poulenc, a convite do Teatro da Paz, com o soprano Eliane Coelho. Está indicado a dois prêmios por seu figurino de Cole Porter. Nos últimos anos, Marcelo Marques tem se dedicado também a palestras e workshops sobre o processo de criação de cenários e figurinos.

Coordenador de Cenofgrafia e Adereço Figurinos

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MônicaBarbosa

Paulo CésarMedeiros

Começou seus estudos de ballet clássico com Johnny Franklin, Tatiana Leskova e Eugenia Feodorova; estudou no Joffrey Ballet School e David Howard Dance Center em New York, USA, se formou pela Escola Estadual de Danças Maria Olenewa e pelo método da Royal Academy of Dance de Londres. É graduada em Licenciatura em Dança pela UniverCidade. Aos 19 anos ingressou no Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de janeiro, onde trabalha com grandes nomes da dança Nacional e Internacional até hoje. Fez parte do Grupo de Dança DC, como bailarina e coreógrafa. Dançou como convidada da Cia de Ballet de Niterói. É jurada no Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. Ministrou aulas de “Composição Coreográfica” no Curso de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Dança do Rio de Janeiro do Sindicato de Dança. Coreografou para a peça teatral Isadora Duncan de Aguinaldo Silva, com direção geral de Bibi Ferreira e direção de Paulo Afonso de Lima. Entre outros trabalhos, como o Cello Encounter como coreógrafa e bailarina, Solos do SESC e assistência coreográfica e ensaiadora das óperas Aida, Lo Schiavo e Jenufa no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente é professora de Dança Contemporânea da Escola Estadual de Danças Maria Olenewa e bailarina do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Está estreando seu primeiro trabalho como coreógrafa na ópera Eugene Oneguin.

Da terceira geração de iluminadores cariocas, fez curso de iluminação com Aurélio De Simoni e de fotografia no Liceu de Artes e Ofícios, e formou-se, em 1994, em direção teatral pela Uni-Rio. Trabalha com o grupo de Dança DC e o coreógrafo Fabio de Mello, e também na linha de shows com artistas como Rafael Rabelo, Selma Reis, Angela Maria, Paulinho Moska, Maria Bethânia, entre outros.

Seu primeiro espetáculo teatral é Palhaçadas, 1989, de Tônio Carvalho. Lá conhece o diretor Gilberto Gawronski com quem realiza uma série de trabalhos de iluminação: Uma Estória de Borboletas (1990) e A Dama da Noite (1998), ambos de Caio Fernando Abreu, passando por Na Solidão nos Campos de Algodão (1996), de Bernard-Marie Koltès. Assina a iluminação de Blue Jeans (1992) de Zeno Wilde e Wanderley Aguiar Bragança, com direção de Wolf Maya, O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, com direção de Sergio Britto, e O Futuro Dura Muito Tempo (1993), de Márcio Vianna, último espetáculo de Rubens Corrêa, que lhe vale o Prêmio Shell de iluminação. Seguem-se A Era do Rádio, de Clovis Levi, Carmen, adaptação de Sergio Britto e Fábio de Mello, Dizem de Mim o Diabo e Aldeia, ambos com roteiro e direção de Ana Kfouri. Entre 1995 e 1998, Medeiros realiza a iluminação de espetáculos dirigidos por  Luiz Arthur Nunes, Marília Pêra, Luiz Fernando Lobo, Bibi Ferreira, Sergio Britto,  Ítalo Rossi, Ivone Hoffman, Marcelo Saback, Ernesto Piccolo, Karen Acioly e Ronaldo Tasso. Em 2000, ele cria a luz de A Serpente, de Nelson Rodrigues, com direção de Luiz Arthur Nunes, e A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht e Kurt Weill, e no ano seguinte, entre seus trabalhos destacam-se Company, de George Furth, e Um Dia de Sol em Shangrilá, ambos com dramaturgia e direção de Charles Möeller. Entre as peças atualmente cartaz, e que contam com seu desenho de luz, destaca-se Freud e Mahler, de Miriam Halfim. No TMRJ ele fez, entre outros espetáculos, Idomeneo (Mozart) em 2006 e La Tragédie de Carmen (Bizet/Constant) em 2017.

Coreografia Desenho de luz

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Homero Velho

Dedica-se ao canto lírico desde os 18 anos. Estudou nos EUA, onde participou de diversos festivais de ópera, interpretando papéis principais como The Ghosts of Versailles (Corigliano) e Don Giovanni (Mozart). Foi ainda artista residente da National Opera Company. De volta ao Brasil, Homero rapidamente se estabeleceu como um dos artistas mais requisitados da cena lírica nacional. Sua lista de estreias mundiais é extensa, em obras como O Caixeiro da Taverna (G. Bernstein), A Tempestade (R. Miranda), Olga (J. Antunes), O Pescador e sua Alma (M. Lucas), Piedade e Kawah Ijen (J. G. Ripper). Grande intérprete de óperas do século XX, Homero foi Nick Shadow em The Rake’s Progress, de Stravinsky, e teve imenso sucesso de crítica e público no papel de Bottom em A Midsummer Night’s Dream, de Britten, no Teatro São Pedro em São Paulo. Fora do Brasil, o barítono cantou Dr. Malatesta (Don Pasquale, Donizetti), na Ópera de Colômbia e Buenos Aires Lírica. Em Montevideo foi Belcore em L’Elisir d’Amore e Figaro em Il Barbiere di Siviglia. Cantou no Michigan Opera Theatre, em Detroit, o papel de Escamillo (Carmen, Bizet), e fez a estreia europeia de Pedro Malazarte (Guarnieri), no Festival Feldkirch, na Áustria. Interpretou Valentin em Fausto, de Gounod, na temporada 2019 no TMRJ. Homero Velho é também professor de canto na UFRJ.

Barítono

MarinaConsidera

Mestra pela UFRJ e formada em Bacharel em Canto pela UNIRIO. Sua estreia profissional se deu em 2006 na Ópera “A Carta”, sob regência de Henrique Morelembaum.

Entre 2007 e 2010, foi integrante do Opera Studio da Accademia Nazionale di Santa Cecília, sob orientação de Renata Scotto, Anna Vandi e Cesare Scarton. Durante sua estadia em Roma, cantou no Auditorium parco della Musica, na Fundação Tito Gobbi e no Teatro Stabile di Abruzzo.

Em 2012, nos Concertos FINEP- Rádio MEC, protagonizou Norma de Bellini, Maria Tudor, de Carlos Gomes, e La Forza del Destino, de Verdi. Com a OSB – O&R, estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em 2013, foi Rossweisse na ópera A Valquíria no TMRJ,  e Rosália, na ópera Jupyra, no TMSP.

No  ano de 2014, participou como solista na  9ª Sinfonia de Beethoven na Sala São Paulo; solou a Quarta Sinfonia de Mahler sob regência de John Neschling no TMSP, e foi o soprano solista em um concerto em homenagem a Carlos Gomes, em Campos de Jordão, sob regência de Luiz Malheiro. Foi protagonista na ópera Tosca em Porto Alegre, e na Opera I Pagliacci no TMSP.  Em 2015, protagonizou Suor Angelica, no Festival da Music Academy International, em Trentino (Itália), regência de Elaine Rinaldi, e interpretou, com grande sucesso, a Condessa em As Bodas de Fígaro, regência de T. Volkmann, no TMRJ. Em 2016 foi a Musetta em La Bohème, sob regência de Eduardo Strausser, no TMRJ e Ceci em Il Guarany no Palácio das Artes, sob direção de Silvio Viegas. Em 2017, foi Donna Anna no Theatro da Paz sob regência de Silvio Viegas e direção de Mauro Wrona. Em 2018, solou com grande sucesso o Stabat Mater de Rossini, a frente da OSB e foi novamente Donna Anna sob regência de Claudio Cruz e direção de Mauro Wrona. Em 2019, foi solista em Egmont de Beethoven com a ORTHESP e regência de Cláudio Cruz. Desde 2015, é orientada pelo renomado soprano Eliane Coelho.

Soprano

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EricHerrero

Vencedor do VII Concurso Brasileiro Maria Callas, Eric Herrero canta com regularidade nas principais salas de espetáculo do país. Dentre os mais de quarenta personagens em sua carreira, vale destacar Roberto (Le Villi – G. Puccini) no Theatro Municipal de São Paulo, Cavaradossi (Tosca – G. Puccini) e Don José (Carmen – G. Bizet) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Andrea Chénier no Palácio das Artes de Belo Horizonte, Boris (Katia Kabanová – L. Janáček) e Maurizio di Sassonia (Adriana Lecouvreur – F. Cilea) no Theatro São Pedro de São Paulo, e Lisandro (A Midsummer Night’s Dream – B.Britten) junto a OSB Ópera & Repertório. Na América do Sul, interpretou Princ na estreia argentina de Rusalka (A. Dvořák), junto a Buenos Aires Lirica. Sua estreia no Teatro Solís de Montevidéu se deu como Bacchus (Ariadne auf Naxos – R. Strauss) e no Chile, na Gala Lírica do Festival Internacional de Ópera Laguna Magica. Foi um dos cantores convidados pelo Theatro Municipal de São Paulo para a celebração dos 90 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Participou da estreia europeia de Pedro Malazarte (Camargo Guarnieri) no Feldkirch Music Festival/ Áustria. De seu repertório sinfônico, destacam-se Die erste Walpurgisnacht, Elias e Lobgesang de F. Mendelssohn, Nona Sinfonia e Missa Solemnis de Beethoven, Messa da Requiem de Verdi, Te deum de Bruckner, Maria Zeller Mess de Joseph Haydn, Theresienmesse de Michel Haydn, El pesebre de Pablo Casals. O tenor possui também importantes estreias nacionais em seu curriculum, dentre elas, Florencia en el Amazonas de Daniel Catán, Ça Ira de Roger Waters e Poranduba de Villani-Côrtes, no Festival Amazonas de Ópera, Le Rosignol de I. Stravinsky no Theatro Municipal de São Paulo, Jenufa (versão Brno.) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Katia Kabanová no Theatro São Pedro/SP. Recentemente, interpretou o papel-título de Les Contes d’Hoffmann (J. Offenbach), no TMRJ.

Tenor

LuisaFrancesconi

Começou seus estudos em Brasília, aperfeiçoando-os posteriormente com Rita Patané, em Milão. É Mestre em Música (ópera) pela UNESP e possui vasta experiência em palcos latino-americanos e europeus, dentre os quais o Teatro Regio em Turim, Teatro Massimo em Palermo, Teatro Bellini em Catania, Teatro Argentina em Roma, Ópera de Maribor, Teatro São Carlos em Lisboa, Teatro Coliseu em Buenos Aires, Auditorio Sodre em Montevidéu, Teatro de Bellas Artes no México e em praticamente todos os mais importantes teatros e salas de concerto do Brasil. Trabalhou com regentes como: Evelino Pidò, Giampaolo Bisanti, Romano Gandolfi, Jean-Claude Malgoire, Marin Alsop, Claus Peter Flor, Louis Langrée, Donato Renzetti, Marco Letonja, Laurent Campellone, Heinz Hollinger, Julia Jones, Rodolfo Fischer, Stefan Lano, Ramón Tebar, Gianluca Martinenghi, Ragnar Bohlin e muitos outros. Dentre os mais de 40 personagens de ópera que já interpretou, destacam-se: Carmen de Bizet; La Cenerentola, Rosina (O Barbeiro de Sevilha) e Isabella (L’Italiana in Algeri) de Rossini; Dorabella (Così fan Tutte), Sesto (La Clemenza di Tito), Cherubino (As Bodas de Figaro) e Idamante (Idomeneo) de Mozart; Ottavia (L’Incoronazione di Poppea), de Monteverdi; Orfeu (Orfeu e Eurídice) de Gluck; Dido (Dido and Eneas) de Purcell; Armide (Renaud) de Sacchini; Romeo (I Capuleti ed I Montecchi) de Bellini; Charlotte (Werther) e Dulcinée (Don Quichotte) de Massenet; Didone (Les Troyens) de Berlioz; Octavian (O Cavaleiro da Rosa) de Strauss; Dinah (Trouble in Tahiti) de Bernstein; Virginia (O Anjo Negro) de J. G. Ripper, além de vasto repertório de concerto. Em 2018 foi eleita a melhor cantora lírica do ano por dois sites especializados em música clássica, por sua interpretação de Octavian em O Cavaleiro da Rosa de Strauss e Varvara em Kátia Kabanová de Janácek.

Mezzo-Soprano

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PedroOlivero

Formado em Comunicação (Jornalismo – FACHA – RJ) e Bacharel em Música (Canto) pelo Conservatório Brasileiro de Música. Foi aluno de Ciro Braga, do barítono Fernando Teixeira e Patrícia Peres. Há alguns anos, é orientado pelo mezzo-soprano Gloria Queiroz. Primeiro lugar no concurso público para o Coro do Theatro Municipal do RJ, em seu registro vocal. É presidente da Associação de Canto Coral. Faz parte da diretoria da Academia de Música Lorenzo Fernández, onde leciona Técnica Vocal e Canto Lírico e Popular; da Sociedade Música Coral e Instrumental do Rio de Janeiro – Somusica; e da Orquestra Filarmônica do Rio de Janeiro. Cantou nos mais importantes teatros e salas de concertos do Brasil. Gravou em CD a ópera O Guarani, de Carlos Gomes e em DVD, o Ofício de Defuntos – 1816, do Padre José Mauricio, com a Cia Bachiana Brasileira, sob a direção do maestro Ricardo Rocha. Atuou sob a regência Silvio Barbato, David Machado, Isaac Karabtchevsky, Lygia Amadio, Alessandro Sangiorgi, Modesto Flavio, Ciro Braga, Roberto Duarte, Israel Menezes, André Cardoso, Ricardo Rocha. Foi solista na comemoração dos 30 anos do Projeto Aquarius, promovido pelo jornal O Globo, no Forte Copacabana, com a OSB, sob a regência de Isaac Karabtchevsky. Foi solista na comemoração dos 80 anos do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em seu repertório, constam obras de compositores como Verdi, Puccini, Donizetti, Carlos Gomes, Händel, Padre José Mauricio, Traetta, Beethoven, Mozart, Bach, Francisco Mignone e Villa-Lobos.

Baixo

Fernanda Schleder

Natural do Rio de Janeiro, graduada em canto pelo Conservatório Brasileiro de Música, onde venceu o primeiro concurso de canto Lorenzo Fernandez e também recebeu o prêmio de melhor intérprete de ária de ópera. Pertence ao Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Participou do concurso jovens intérpretes de Francisco Mignone, promovido pelo Espaço Cultural FINEP, onde recebeu o prêmio especial de melhor intérprete de Francisco Mignone.

Participou da temporada carioca do musical A Noviça Rebelde que esteve em cartaz de maio de 2008 a fevereiro de 2009, sob a direção de Cláudio Botelho e Charles Möeller.

Foi solista, na tournée pelo Brasil do Projeto Mundial “Videogames Live”, com a Orquestra Petrobrás Sinfônica, sob a regência do maestro americano Jack Wall.

Participou como solista nas óperas: O Chalaça, de Mignone, na Escola de Música da UFRJ; Le Nozze di Figaro, de Mozart, como Condessa, na Escola de Música da UFRJ e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro; La Bohème, de Puccini, como Mimi, no Projeto Ópera de Bolso, no Teatro Carlos Gomes e como Musetta, no MAM e na Sala Baden Powell; L’Inocente, de Mignone, como Irene, no Espaço Cultural FINEP e Carmen de Bizet, como Mercedes, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob a regência de Silvio Viegas e direção de Carla Camurati e como Frasquita sob a regência de Guilherme Bernstein. Participou como solista da montagem do Poema Sinfônico Colombo de Carlos Gomes, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência de Roberto Duarte.

Soprano

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AndressaInácio

Natural de São Paulo. Bacharel em Música pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), na classe de Carol McDavit. Atualmente é orientada pelo soprano Eliane Coelho. Contralto do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 2007. Como solista, estreou na ópera O pagador de promessas de E. Escalante e M. J. Calasans, com a Cia Experimental de Ópera, no papel de “Minha tia”, em 2006 no Theatro João Caetano. Em 2008, interpretou “Zita” da ópera Gianni Schicchi de Puccini. Em 2010, interpretou “Suzuki” da ópera Madama Butterfly de Puccini, com a Cia Lírica de Ópera. Em 2011, atuou como solista na Petite Messe Solennelle de Rossini com o Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2012, foi solista da Missa de Requiem, de Mozart, com coro e orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob a regência do maestro Silvio Viegas. Ainda em 2012, interpretou “Zita” da ópera Gianni Schicchi de Puccini, com a Cia Lírica de Ópera e “Dorina” na ópera L’oro non compra amore de Marcos Portugal, com a OSB Opera & Repertório. Em 2014, interpretou “La Badessa” da Ópera Suor Angelica de Puccini, no projeto Ópera do Meio dia, no Theatro Municipal do Rio de janeiro. Em 2015, atuou como solista na Petite Messe Solennelle de Rossini com o coro e Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2017, interpretou “Rychtárka” e foi doppione de “Starenka Buryjovka” na ópera Jenůfa de L. Janáček. Em 2018 foi doppione de “Ulrica” na ópera Un ballo in maschera de G. Verdi. Ainda em 2018, foi solista na Nona Sinfonia de L. V. Beethoven, Missa de Gloria de A. Vivaldi e Missa da Coroação de W.A. Mozart, com coro e orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob regência do maestro Claudio Cruz. Em 2019, interpretou “Zia Principessa” da ópera Suor Angelica de G. Puccini. Ainda em 2019, interpretou “Marthe Schwerlein” da ópera Faust de C. Gounod, sob regência do maestro Ira Levin no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Contralto

GeilsonSantos

Bacharel em canto pela uni-rio e Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Em 2005, foi um dos vencedores do Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão. Gravou três CDs como solista no conjunto Calíope, e com este viajou em 2005 com a turnê V ème Mois du Baroque Latino-Américain por Paris e oito cidades da França (pelo Ano do Brasil na França) e em Berlim. Ainda na turnê, em Paris e na cidade de Metz, cantou como solista o Réquiem de José Maurício Nunes Garcia, sob regência de Ricardo Kanji. Formou-se no Conservatório de Música de Rouen/ França em 2013 em Licence d’interprète. No Theatro Municipal do RJ, interpretou o papel de Elvino, da ópera La Sonnambula, de Bellini, sob a regência do maestro Luiz Fernando Malheiro, e atuou como solista na cantata Carmina Burana, de Carl Orff, sob a regência do maestro Sílvio Barbato. Cantou com o maestro Carlos Prazeres a Missa da Coroação de Mozart e com a mesma Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) o Te Deum de Bruckner sob regência do Maestro Isaac Karabtchevsky. No Ciclo Mahler, fez a Sinfonia n.8 em Mi bemol Maior, “Sinfonia dos mil”. Atuou no Festival de Opera em Manaus nas Operas Ça Ira de Rogers Waters e Ariadne auf Naxos de Strauss no papel de Tanzmeister sob regência do maestro Luiz Fernando Malheiro. Na Temporada do Theatro São Pedro em São Paulo atuou na Opera Porgy and Bess de Gershwin no papel do Sporting life, sob regência de Felipe Senna. Em 2014, participou das montagens no Theatro Municipal do RJ as obras Carmem de Bizet, sob regência do maestro Silvio Viegas e do maestro Isaac Kabtchevsky. Participou também das montagens de Billy Budd de Britten e Salomé de Strauss. Com o seu atual Quarteto Colonial, tem participado de vários trabalhos em toda parte do Brasil e no exterior nos projetos Sonora Brasil pelo Sesc e pela Funarte. em 2019 cantou a obra Les Nuits d’été de Hector Berlioz, como parte do balé Be-Marche, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com o Maestro Carlos Prazeres e participou da ópera Os contos de Hoffmann, também no TMRJ.

Tenor

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Ciro D’araújo

Carioca, integrante do Coro do TMRJ, completou seus estudos musicais em nível de pós-graduação – Mestrado – na New World School of the Arts, em Miami, sob a orientação de Diana Soviero. Estreou em ópera como Alfio na Cavalleria Rusticana (1998). Em 1999, participou do programa de jovens cantores da Florida Grand Opera. Retornando ao Brasil, cantou em La Cambiale di Matrimonio (2005), Die Zauberflöte (2005), Don Giovanni (2005) e Arianna in Creta (2007).  Pela Cia Lírica, fez La Traviata, Faust, Attila, Madama Butterfly e protagonizou Gianni Schicchi.  Nas temporadas de 2010 a 2019 do Municipal do Rio, cantou como solista em Magdalena, Roméo et Juliette, Tosca, Rigoletto, Billy Budd, Madama Butterfly, Lo Schiavo, Carmina Burana e Côndor. Participou como solista na gravação de DVD comemorativo dos 250 anos do Pe. José Maurício Nunes de Garcia com a Associação de Canto Coral e em Elisir d’Amore em produção da UFRJ.

Baritono

IvanJorgensen

Integra o Coro do Theatro Municipal do RJ. Com a OSB Ópera & Repertório, atuou em Il Re Pastore, Ariadne auf Naxos, Il Pirata, O Rapto do Serralho e The Rake’s Progress. No Municipal, merecem destaque suas atuações como solista na Petite Messe Solenelle, Rigoletto, Madama Butterfly, Concerto de Comemoração aos 80 anos do Coro do TMRJ, Homenagem a Carlos Gomes, Norma e ainda em Billy Budd – onde foi aclamado pela crítica especializada como “Novice” – e Salomé, no papel de Narraboth. Já atuou sob a regência de renomados maestros como Isaac Karabchtevsky, Henrique Morelenbaum, Silvio Viegas, Eugene Kohn e Tiziano Severini, entre outros. Em 2017 cantou Števa na aclamada montagem de Jenufa, de Janáček, e Don José em La tragédie de Carmen, ambos no Municipal do Rio, onde, em 2018, foi solista em Nona Sinfonia de Beethoven e Missa da Coroação, de Mozart e, em 2019, do concerto Trilogia Tudor, com o soprano Maria Pia Piscitelli.

Tenor

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PRESIDENTE: Aldo Mussi

VICE-PRESIDENTE: Ciro Pereira da Silva

DIRETOR ARTÍSTICO: André Heller-Lopes

MAESTRO TITULAR DA OSTM: Ira Levin

MAESTRO TITULAR DO CORO DO TMRJ: Jésus Figueiredo

MAESTRA ASSISTENTE DA OSTM: Priscila Bomfim

REGENTE DO BALLET DO TMRJ (interino): Hélio Bejani

ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA PARA ÓPERA: Marcos Menescal

ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA PARA BALLET E MÚSICA: Eduardo Pereira

CHEFE DA DIVISÃO DE ÓPERA: Bruno Furlanetto

CHEFE DA DIVISÃO DE MÚSICA: Antonella Pareschi

ASSESSORIA ARTÍSTICA: Jayme Soares Chaves

DIRETORA OPERACIONAL: Adriana Rio Doce

DIRETOR DA ESCOLA ESTADUAL DE DANÇA MARIA OLENEWA: Hélio Bejani

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO: Ricardo Rochfort, Arthur Tezolim e Van Ferreira (estagiária)

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Camila Lamoglia e Claudia Tisato

ASSESSORA DE PROJETOS ESPECIAIS: Bruna de Carvalho

Fundação teatro municipal do rio de janeiro

ASSESSORIA JURÍDICA: Cristiane Pereira Lima (chefe) e Guilherme Alfradique Klausner

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO: Fátima Cristina Gonçalves

SECRETÁRIA: Helene Nascimento e Vanessa da Silveira G. dos Santos

ARQUIVO MUSICAL: Neder Nassaro (chefe do setor) e Bruno Reis (encarregado)

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Izabel de Vilhena

PRODUTORES OPERACIONAIS: Claudia Marques e Simone Lima

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Margheritta Tostes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – PRODUÇÃO: Arianne Felix

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – TÉCNICA: André Luiz Santana

COORDENADORES DE PALCO: Nilton Farias, Manoel dos Santos, Marcelo Gomes

CAMAREIRAS: Leila Melo (Chefe), Vera Matias, Joice Assis, Cassia de Souza, Barbara Alves *, Gilsara Alves *, Katia Esteves *, Ilouri Conceição*, Valéria Nogueira*, Fátima Araújo*

CONTRARREGRAS: Francisco Almeida, Gilson Sacramento, Yan Dantas *

MAQUINISTAS: José de Sant’anna (encarregado), Antônio Figueiredo, Antônio da Silva, Cesar Clay, Clementino Santos, Flavio Azevedo, Jorge Antunes, Roberto Celestino, Severino Félix, Damião Sant’anna *, Cláudio Lucio *, Robson Almeida *, Luiz Carlos Alves *, Elizangela de Moraes *, Guaracy Lima*, Rafael Rocha*

ELETRICISTAS CÊNICOS: Noel Loretti (encarregado), Fabiano Brito, Igor Scoralick, Paulo Ignácio, Ricardo Brito, Vitor Terra *, Vinicius Carvalho*

OPERADORES DE LUZ: Daniel Ramos, Jairo Martins, Paulo Ornellas

OPERADORES DE SISTEMA WB: Wilson Junio (encarregado), Samuel Fernandes *

OPERADOR DE SOM: Ricardo Santos, Roney Torres *

COSTUREIRAS: Iramar Alves, Carla Patricia Torres*, Rejane Nascimento*

CENTRAL TÉCNICA DE PRODUÇÕES

GAMBOA ADMINISTRAÇÃO: Luis Carlos Santos, Mauro Dunham

INHAÚMA ADMINISTRAÇÃO: Diego Antônio Silva

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO: Claudenir de Souza

ADEREÇO DE CENA: Edson Silvério, Jonas Carvalho

ADEREÇO DE FUGURINO: Manuel Proa, Marcia Cristina Machado

CARPINTARIA: Francisco Gomes (encarregado), Geraldo dos Santos

CONTRARREGRA: Josias dos Santos

CENOGRAFIA: José Medeiros (encarregado), Antônio Pinto, Elias dos Santos

CORTINA E ESTOFAMENTO: Nilson Guimarães

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GUARDA ROUPA: Sergio Pereira da Silva, Florisvaldo Evangelista

MAQUIAGEM: Ulysses Rabelo *, Regina Coeli *

PERUCARIA: Divina L. Suarez (encarregada)

ASSISTENTE DE PERUCARIA: Sheiller de Araújo* , Luciana Santos* ( * ) Contratados

ILUMINADOR: Paulo César Medeiros

COORDENAÇÃO DE CENOGRAFIA E ADEREÇO: Manoel dos Santos

ASSITENTE DE FIGURINO: Leila Melo

DIRETORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA

DIRETORIA: Sandra Varanda e Rayana Fontes (Estagiária)

CONTABILIDADE ANALÍTICA: Gustavo Bispo da Silva (Chefe Contábil

DIVISÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS: Michelle Botelho (Chefe de Divisão), Valeria Sampaio (Chefe de Serviço), João Victor da Silva (Estagiário) e Pedro Henrique

DIVISÃO DE MATERIAL, PATRIMÔNIO E SERVIÇOS: Rosane Gomes (Chefe do Serviço de Patrimônio e Serviços), Clayton Azevedo, Crisane Marcia, Marcio Ferreira Angelo, Marcus Vinicius Mendes Azevedo, Maria Augusta Henrique Oliveira, Erica Nunes (Estagiária) e Pablo Leonardo (Estagiário)

DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS: Tatiana Silva (Chefe da Divisão), Alex Machado (Chefe de Serviço), Solange Rocha (Chefe de Serviço), Priscila Castelo Branco, Yara Tito, Jonathan Moraes (Estagiário)

DIVISÃO DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E MANUTENÇÃO: Luciano Ferreira (Chefe da Divisão), Marisa Assumpção (Chefe de Serviço de Arquitetura e Conservação), Ednaldo Menezes (Encarregado da Brigada de Incêndio), Alex Ribeiro (Encarregado), Aécio de Oliveira, Alan Carvalho, Allan Victor Carvalho, Alberto da Silva, Alberto Souza, Alexandre Costa, Alexandre Sousa, Antônio de Oliveira, Carlos Eduardo Cartaxo, Flavio Ribeiro, Gessi de Andrade, Jean da Silva, Jefferson da Cruz, João de Oliveira, Jorge da Cruz, Jordão Brazil, João Paulo Lourenço, Claudio Correa, Lucio Mauro Rufino, Luiz Carlos Sardinha, Luiz Carlos Gonçalves, Marco Aurélio Ribeiro, Manoel da Silva, Marcos Serafim, Max de Souza, Meire Mescouto, Roberto Feliciano, Tania Martins, Tiago Dias, Luiz Claudio Estevam

DIVISÃO ADMINISTRATIVA THEATRO MUNICIPAL: Neilton Serafim Ferreira (Chefe da Divisão), Francisco José Mota, Felipe Lemos, Kelly Krugger Setor de Informações: Giliana Sampaio e Silva, Isaulina Maria Correa, Eduarda Pinheiro (Estagiária), Raphaela da Silva (Estagiária), Yasmin Teixeira (Estagiária)

BILHETERIA: Celso Luiz Telles (Chefe de Bilheteria), Ana Paula dos Santos (Supervisão de Bilheteria), Janaina Anjos, Jaqueline Brandão, Jorge Luiz Braga (Portaria) Adilson dos Santos (Encarregado), Mario Torres, Zulena Gomes da Cunha, Claudia Abreu

SETOR DE RECEPÇÃO: Giuliano Coelho, Hallayane Sampaio, Andre Gomes, João Wagner Pereira, Thomas Victor, Leandro Santos, Leonardo da Silva, Natacha de Freitas, Nicolas Rafik Rodrigues, Thiago de Carvalho, Paulo Couto, Pedro Oliveira, Rayane Araújo, Ronan Souza, Robson de Mello, Wellington Aquino, Rafael Mazzini, Mariana de Queiroz (Estagiária), Fabiana Marques (Estagiária)

Maestro Titular: Ira Levin

Maestrina Assistente: Priscila Bomfim

Primeiros Violinos: Ricardo Amado (spalla), Gustavo Menezes (spalla), Carlos R. Mendes (spalla), Andréa Moniz, Antonella Pareschi, Erasmo Carlos F. Junior, Angelo Dell’ Orto, Ayran Nicodemo, Fernando Matta, Suray Soren, William Doyle, Ivan Scheinvar, Nataly Lopez, Ruda Issa, Maressa Carneiro, Stephanie Doyle*

Segundos Violinos: Marluce Ferreira, Marcio Sanches, Ricardo Menezes, Camila Bastos Ebendinger, Pedro Mibielli, Tamara Barquette, Oswaldo Luiz de Carvalho, Thiago Lopes Teixeira, Flávio Gomes, Pedro Henrique Amaral, José Rogério Rosa, Glauco Fernandes, Léo Ortiz

Violas: José Volker Taboada, Daniel Albuquerque, Luiz Fernando Audi, Geraldo Monte, Isabela Passaroto, Eduardo Pereira, Carlos Eduardo Santos*, Denis Rangel*, Ana Luisa Lopes*

Violoncelos: Marcelo Salles, Pablo Uzeda, Marie Bernard, Claudia Grosso Couto, Eduardo J. de Menezes, Fiorella Solares, Lylian Moniz*, Nayara Tomarozi*, Rigoberto Moraes*

Contrabaixos: José Luiz de Souza, Leonardo de Uzeda, Tony Botelho, Antônio Arzolla, Gledson Câmara*, Facundo Estefanell*

Flautas/Flautim: Rubem Schuenck, Eugênio Kundert Ranevsky, Sofia Ceccato, Sammy Fuks

Oboés/Corne: Inglês Janaína Botelho, Adauto V. João, Josué Felipe*

Clarinetes/Clarone: Moisés A. dos Santos, Marcos Passos, Ricardo Silva Ferreira, Jonatas Pereira*

Fagote/Contrafagote: Márcio Zen, Ariane Petri, Carlos Henrique Bertão, João Luis Maciel*

Trompas: Philip Doyle, Daniel Soares, Ismael de Oliveira, Eduardo de Almeida Prado, Francisco de Assis, Davi Cordeiro*

Trompetes: Jailson Varelo de Araújo, Jessé Sadoc do Nascimento, Wellington Gonçalves de Moura, Tiago Viana

Trombones: Adriano Garcia, Gilmar Ferreira, Josemar Souza*

Trombone baixo: Gilberto da Conceição Oliveira, Leandro Dantas

Tuba: Fábio de Lima Bernardo

Harpas: Silvia Braga, Marco Matthiesen

Tímpanos/Xilofone/Percussão: Philipe Galdino Davis, Eliseu Costa, Edmere Sales, Paraguassú Abrahão, Sérgio Naidin

Coordenação do Corpo Artístico Rubem Calazans

Assistentes do Corpo Artístico: Maria de Fátima M. Mota

Auxiliar Operacional: João Clóvis Guimarães

Assistente de Montagem Teatral: Carlos Tadeu Soares

ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

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Maestro Titular: Jésus Figueiredo

Pianistas: Ramon Theobald, Juliana Coelho

1º Sopranos: Celinelena Ietto, Gina Martins, Ivanesca Duarte, Márcia Brandão, Marianna Lima, Michele Menezes, Mônica Maciel, Regina Coeli, Rosane Aranda, Rose Provenzano, Wellen Barros*.

2ª Sopranos: Cíntia Fortunato, Eleonora Reys, Eliane Lavigne, Fernanda Schleder, Gélcia Improta, Helen Heinzle, Flavia Fernandes*, Kedma Freire, Lucia Bianchini, Magda Belloti, Neti Szpilman.

Mezzos: Ângela Brant, Carla Odorizzi*, Claudia Parussolo*, Denise Souza, Hellen Maximiano, Kátya Kazzaz, Lara Cavalcanti, Lourdes Santoro, Noeli Mello.

Contraltos: Andressa Inácio, Daniela Mesquita, Ester Silveira, Lily Driaze, Mirian Silveira, Neaci Pinheiro, Rejane Ruas, Talita Siqueira.

1º Tenores: Erick Alves, Elizeu Batista, Geilson Santos, Geraldo Matias, Ilem Vargas*, Jacques Rocha, Luiz Furiati, Luiz Ricardo, Manoel Mendes, Marcos Paulo, Ossiandro Brito, Pedro Gattuso, Weber Duarte, Wladimir Cabanas.

2º Tenores: Áureo Colpas*, Celso Mariano, Ivan Jorgensen, João Alexandre, José Rescala*, Kreslin de Icaza, Paulo Mello, Robson Almeida, Silvio da Hora.

Barítonos: Carlos Silvestre, Frederico Assis, Ciro D’Araújo, Fábio Belizallo*, Fabrízio Claussen, Francisco Neves, Leonardo Agnese, Dudu Nohra, Marcus Vinicius, Rodolpho Páscoa.

Baixos: Anderson Cianni ,Cícero Pires, João Marcos, Jorge Costa, Jorge Mathias, Leandro Costa, Leonardo Thieze, Mauricio Luz, Patrick Oliveira, Pedro Olivero, Vandelir Camilo.

Coordenadora Administrativa: Vera Lucia de Araújo

Assistente do Corpo Artístico: Lourdes Santoro

Assistente de Montagem: Osmar Evideo dos Santos Mario Jorge F Palheta

Licenciados*

Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Regente do Ballet (interino): Hélio Bejani

Maître do BTM: Jorge Texeira

Coordenação do Corpo Artístico: Marcella Gil

Assistente de Corpo Artístico: Yuri Chiochetta

Ensaiadores: Áurea Hämmerli, Celeste Lima, César Lima, Marcelo Misailidis, Norma Pinna, Teresa Augusta

Assistente de Ensaios: Cristiane Quintan

Professores: César Lima, Manoel Francisco, Marcelo Misailidis, Nora Esteves, Ronaldo Martins, Teresa Augusta

Bailarinos Principais/Primeiros Bailarinos: Ana Botafogo*, Áurea Hämmerli, Cecilia Kerche, Claudia Mota, Nora Esteves, Cícero Gomes, Filipe Moreira, Francisco Timbó, Paulo Rodrigues**

Primeiros Solistas: Deborah Ribeiro, Fernanda Martiny, Juliana Valadão, Priscila Albuquerque, Priscilla Mota, Renata Tubarão, Alef Albert, Edifranc Alves, Joseny Coutinho, Rodrigo Negri

Segundos Solistas: Carla Carolina, Melissa Oliveira, Rachel Ribeiro, Vanessa Pedro, Anderson Dionísio, Carlos Cabral, Ivan Franco, Paulo Ricardo, Santiago Júnior*, Wellington Gomes

Bailarinos: Adriana Duarte*, Ana Luiza Teixeira*, Bianca Lyne, Flávia Carlos, Inês Pedrosa*, Isabel Torres, Karen Mesquita*, Karin Schlotterbeck, Márcia Jaqueline*, Marjorie Morrison, Mônica Barbosa, Nina Farah, Paula Mendes*, Regina Ribeiro, Rita Martins, Sandra Queiroz, Sueli Fernandes*, Tereza Cristina Ubirajara, Zélia Iris, Bruno Fernandes, João Wlamir*, Mateus Dutra, Mauro Sá Earp, Moacir Emanoel*, Murilo Gabriel*, Roberto Lima, Saulo Finelon, Sérgio Martins

Alunos da EEDMO: Ana Clara Lyra, Ester França, Gabriella Frazão, Gabrielle Santana, Juliana Kreitlon, Laura Zacharias, Mariana Fialho, Raquel Pereira, Gabriel Mello

Assistente Administrativo: Zeni Saramago*

Assistentes Artísticos: Margarida Mathews*, Lourdes Braga

Pianistas: Gelton Galvão, Gladys Rodrigues, Itajara Dias, Valdemar Gonçalves, Mariza Tortori Seixas**

Coreóloga Cristina: Cabral

Produção: Ana Quevedo, Élida Brum, Inês Schlobach, Irene Orazem, Shirley Pereira*

Pesquisa e Divulgação: Elisa Baeta

Assistente de Cenografia: Renê Salazar

Médico: Danny Dalfeor

Fisioterapeuta: Roberta Lomenha

Bailarinos Cedidos: Ana Paula Siciliano, Barbara Lima, Cristina Costa, João Carvalho, Karina Dias, Laura Prochet, Márcia Faggioni, Margheritta Tostes, Paulo Ernani, Renata Gouveia, Rosinha Pulitini, Sabrina German, Viviane Barreto

Licenciado*Cedido**

Balletdo Theatro Municipal

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Theatro Municipal do Rio de JaneiroPraça Floriano, s/nº Cinelândia Rio de Janeiro

Teatro B: Av. Almirante Barroso, 14-16, Tel 2332-9191 / 2332-9134

Bilheteria 10h às 18h (em dia de espetáculo até o horário da apresentação)

ingresso.com 4003 2330

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Entidade sem fins lucrativos fundada em 1984.

aatm.com.br | [email protected]

2239 9612 e 2259 8726

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Apoio

Patrocínio Ouro

Realização

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO

THEATRO MUNICIPAL, PETROBRAS APRESENTAM: