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    MANUAL DO INSPETOR DE MALRIA

    I - PARTEEstruturao da CEM: Operaes de Campo Epidemiologia e AvaliaoAtribuies do Inspetor de MalariaRelao do material de trabalhoEmprego por funo, dos modlos de campo de EP e OIInformaes sbre o preenchimento dos boletins de OI e EP at o nvel deInspetorSupervisoTcnicas de Treinamento e RetreinamentoConduta e disciplinaResumo e interpretao das Circulares de OI e EP, no que se refere ao trabalhode campo.

    II PARTE

    Manuais de Trabalho de OI e EPEP - Manual do Guarda (atualizado)OI - Manual do Guarda de Inseticida

    " do Guarda Chefe" sbre Tcnica de Borrifao" da bomba" de Reconhecimento Geogrfico

    III - PARTEMalaria no Brasil - Teoria e Princpios de ErradicaoSangue noesImportncia da propaganda no sucesso da Campanha Conhecimentos bsicosos sbre:Chefia, Hierarquia e Comunicaes Humanas.

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    ESTRUTURAO DA CEM

    OPERAES DE CAMPOBaseado na experincia de outros programas de erradicao da

    malaria, a CEM decidiu unificar as suas atividades de inseticida e busca decasos, em uma, operao nica que recebeu o no me de "Operao de Campo".

    Reunem-se, assim, sob uma nica chefia, tdas as operaes daatual O.I. e mais as ativi- dades ligadas obteno de informaes sbre aexistncia de casos de malaria, ou seja, busca / de casos e microscopia de

    campo, procurando com isso, tornar mais econmicos, funcionais e dinmicosos servios da CEM realizados no campo.

    Por outro lado, se criou outro grupo de trabalho, denominado ste,"Epidemiologia e Avaliaco", cuja atribuio principal a de condensar eanalisar os resultados colhidos com as medidas postas em execuo pelasoperaes de campo. Alm disso, fazem parte das atividades de Epidemiologiae Avaliao, a coleta das informaes de natureza entomolgica necessria complementao das informaes colhidas pela busca de casos. A anlise e

    interpretao dessas informaes podero indicar a necessidade da introduode medidas complementares, como por exemplo, o estabelecimento deprogramas de tratamento coletivo para certas regies.

    Concluindo, poderemos e esquematizar a transformao, daseguinte forma:

    1.

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    2.

    O.I. E.P. OPERAES DE CAMPO EPIDEMIOLOGIA EAVALIAO

    Reconhecimento Geo-grfico

    Borrificao

    Busca de Casos

    Microscopia do campo

    Condensao primria dasinformaes

    Pesquisas entomol-gicas

    Investigao e clas-sificao dos casos

    Tabulao, condensao eanlise das informaes

    Interpretao dosresultados

    Tratamentos especiaisIndicao de medidascomplementares

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    3.

    ATRIBUIES DO INSPETOR DE MALRIA

    O Inspetor de Malria o responsvel pela superviso daborrifao das casas busca de casos de malria, na sua rea de trabalho, ou seja,no sub-distrito sob sua jurisdio. Ficar, a seu cargo, a orientao e aresponsabilidade/das operaes, dentro do plano geral do Distrito estabelecidopela Chefia do Setor, de um nmero determinado de turmas de 0.I. e guardasde malria (EP). ste nmero varia de acrdo com as possibilidades de

    superviso da regio, pois depende da concentrao da populao, das vias deacesso e dos meios de transporte empregados. Em consequncia, pode um sub-distrito, abranger a rea onde operam duas ou trs turmas de 0I e mais dois outrs guardas de malria (EP).

    A exceo de regies,onde muito pequeno o nmero de casas eestas esto distribudas de maneira muito dispersa no terreno, a superviso acada turma de 0I dever ser realizada pelo menos uma vez por semana. Osguardas de Malria (EP) sediados no sub-distrito, por sua vez, devero sersupervisionados pelo menos uma vez em cada quinzena. Sendo assim, osInspetores de Malria devero estar muito bem treinados nas tcnicas deborrifao,de busca de casos, educativas e conhecer as normas administrativasda Campanha.

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    4.

    O Inspetor de Malria como um dos lideres das operaes decampo, tem como re responsabilidade bsicas:

    1 Assegurar o cumprimento do Plano de Operaes da CEM, no seu sub-distrito;

    2 Supervisionar a borrifao das casas e busca de casos de malria nosub-distrito sob sua responsabilidade;

    3 Divulgar as atividades da CEM, de forma / contnua e sistemtica, a fimde obter a colaborao do pblico;

    Assim sendo, so atribuies do Inspetor de Malria:

    1 Cumprir o plano de operaes traado para sua rea de ao, dentro dasdatas previstas;

    2 Supervisionar e orientar o trabalho das Turmas de Inseticida e Guardas

    de Malria cm EP de acrdo com as tcnicas da CEM;3 - Observa se as turmas tm ba apresentao e se o

    equipamento est em ordem e completo;

    4 - Supervisionar o abastecimento dos PP.NN. e conservao domaterial do guarda de malria EP;

    5 - Supervisionar o abastecimento e conservao do insetcida eoutros materiais, referentes s turmas d 0I;

    6 - Verificar no ato do sou recebimento a qualidade das amostrasde sangue colhidas pelos guardas e colaboradores e proceder ao retreinamentodos mesmos, quando houver indicao;

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    5.

    7 - Realizar investigaes epidemiolgica sistemticas;8 - Fazer o Tratamento Radical quando houver indicao;

    9 - Fazer o abastecimento de tda a sua equipe;

    10 - Ser responsvel pela conservao o manuteno do veculo, deacrdo com as instruesda Seo de Transporte;

    11 - Recolher e corrigir boletins das Turmas do Inseticida e Guardas

    (EP);12 - Preencher e enviar os boletins de superviso em uso,

    semanalmente, conforme instrues do captulo (Boletins) ;

    13 - Providenciar os reparos dos materiais que apresentem defeitos,a fim do evitar inter- rupes do trabalho;

    14 - Zelar pelo cumprimento da disciplina e hierarquia de todo opessoal sob sua responsabilidade, dando bom exemplo;

    15 - Entrevistar e visitar os lderes de cada localidade, para informarsbre os trabalhos e solicitar apio ao programa que estiversendo desenvolvido;

    16 - Analisar com os seus subordinados a qualidade do trabalhorealizado, fazendo cada um sentir a responsabilidade pela suaexecuo.

    A seguir feita uma anlise detalhada das atribuies do Inspetorde Malria.

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    6.

    ATRIBUIES DO INSPETOR DEMALRIA(Resumo das atribuies normais)

    EM 0.I.

    Assegurar o fiel cumprimento do plano de operaes, no seu sub-distritoacompanhando o trabalho das equipes.

    Supervisionar, cada um dos componentes das equipes: guarda, chefe , guardas,motoristas e abastecedores.

    Fiscalizar o abastecimento de inseticidas e outros materiais das turmas deborrifao e Postos de Abastecimento (PA). O abastecimento feito peloInspetor ser uma, medida de emergncia.

    Preencher boletins e guias de superviso dos / guarda chefe e guardas, deacrdo com as instrues em vigor.

    Estudar com. cuidado o problema das recusas e casas fechadas da sua rea de

    trabalho, procurando solues que reduzam o nmero das Mesma. Emdeterminadas situaes, resolver recusas e borrifar casas.

    Atualizar os itinerrios e mapas, juntamente com o pessoal de O.I. visandomelhora o rendimento dos trabalhos.

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    7.

    ATRIBUIES DO INSPETOR DE MALRIA(Resumo das atribuies normais)

    EM EP.

    Supervisionar: guardas de EP., PP.NN., BCL.

    Instalar, fechar e reinstalar PP.NN, e BCL, de acrdo com o plano de trabalho.

    Visitar PP.NN. localizados no seu itinerrio a no visitados pelos Guardas. Em

    casos especiais, realizar Busca Ativa.Investigar, quando autorizado, casos de malria. Quando autorizado, realizar otratamento radical ou acompanhar execuo do mesmo, pelos guardas.

    Preencher boletins relativos s atividades da semana.

    Em comunicaes especiais, ralatar as falhas e as providncias maisimportantes tomadas. Sugerir medidas para san-las.

    Promover meios eficientes e rpidos, para caminhamento das laminas com os

    respectivos boletins ao laboratrio.Supervisionar no ato do seu recebimento, a qualidade dada das laminascolhidas pelos guardas e notificantes.

    Junto com o Guarda de Malria (EP), atualizar itinerrios e mapas, visandomelhorar o rendimento do trabalho.

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    8.

    ATRIBUIES DO INSPETOR DE MALRIA(Resumo das atribuies normais)

    EDUCATIVAS

    Realizar entrevistas com autoridades, lderes e pblico ou geral.

    Realizar palestras, no sentido de divulgar a CEM esclarecer aspectos dotrabalho das equipes OI, guardas EP., PP. NN.

    Obter a permanente colaborao do pblico para tda as atividades da CEM.Adestrar e readestrar o pessoal de campo da CEM, e os notificantes.

    Orientar o pessoal da CEM , sediado no seu sub-distrito, e os Notificantes.

    Colaborar na soluo dos problemas pessoais de subordinados seus, quepossam interferir na qualidade ou no rendimento do servio.

    Manter elevada a moral e a disciplina, entre os seus subordinados.

    Trabalhar uniformizado e com todo o seu equipamento, para poder exigir omesmo dos seus subordinados.

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    9.

    ATRIBUIES DO INPESTOR DE MALRIA(Resumo das atribuies normais)

    ADMINISTRATIVASCumprir e fazer cumprir as determinaes e os regulamentos que regem aCEM.

    Distribuir sempre em tempo oportuno todo o material necessrio ao bomandamento dos trabalhos no seu sub-distrito.

    Conferir todo o material recebido e relacionar o entregue.Zelar pelos meios de transportesprprios da CEM supervisionando-os, bemcomo aos seus condutores.

    Preparar com antecedncia o seu prprio itinerrio de superviso aos trabalhosdo OI e EP, no deixando de afixar uma cpia em local conhecido.

    Dar ateno especial ao correto preenchimento e recolhimento dos boletins.

    Apresentar sugestes que facilitem e aumentem o rendimento dos trabalhos decampo.

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    10.RELAO DO MATERIAL INDISPENSVEL

    AS ATIVIDADES DE EPIDEMIOLOGIA

    B.A. e B.P.

    Maletas ou latas p/PP. NN.LminasEstiletesAlcool Etlico

    AlgodoTabelas de medicaoComprimidos antimalricosCaixa papelo p/medicamentosFrascos de 10 cc para estiletesFrascos de 100 cc para lcoolFolhasTubos de remessa

    Envelopes 101Papel para embalagem de lminasLpis com borracha.

    Observao: O Inspetor de Malria, dever dispor do material acima,relacionado, em quantidade suficiente para poder, a qualquermomento abastecer guardas e PP.NN

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    11.

    RELAO DO MATERIAL INDISPENSVELAS ATIVIDADES DE EPIDEMIOLOGIA

    MODELOS OUTROS

    CEM-ad- 14, 15CEM-OI- 6CEM-EP-201

    CEM-EP-202CEM-EP-203CEM-EP-204CEM-EP-205CEM-EP-206CEM-EP-207CEM-EP-208

    CEM-EP-215CEM-EP-214CEM-EP-216CEM-EP-222Caderneta deSuperviso

    Bolsa de lonaManuais do EPMapa de conjunto

    Croquis de locali-dadesRgua de madeiraBandeirasTachasEnvelopes 102 e 103Papel pautado

    Papel quadriculado p/ croquisFolhetos de propa-gandaCartazesMaterial para colo-rao de lminas

    Observao: * - smente em reas de cura radical.O inspetor de Malria, dever dispor do material acima relacionado,em quantidade suficiente para poder, a qualquer momento, reabastecerguardas e PP. NN.

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    12.

    RELAO DO MATERIAL INDISPENSVELAS ATIVIDADES DE OI

    Material do Guarda de Malria (OI)

    Bomba Hudson X-Pert 710 s/12/8Balde para preparao de inseticidaP de madeiraBolsa de LonaFichas CEM-OI-6Boletins CEM-OI-7Lpis pretoPercevejos para pregar fichasMarteloBandeirola vermelha

    Pasta de papelo para guardar os modelosPedao deflanela

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    13.RELAO DO MATERIAL INDISPONVEL

    AS ATIVIDADES DE OI

    Materialdo GuardaChefe

    Bomba Hudson (reserva)Lanterna para supervisoChave de fendaJgo de chaves de bcaBolsa de lonaTabuleta de eucatexFormulrios para telegrama, papel e enve-lopes para correspondnciaLapis pretoFichas CEM-OI-6 e modelos CEM-OI-7 e 8Folhas de papel carbonoRgua de madeiraPastas de papelo para arquivoModelos de Seo de TransportesMateriais para cadastro de casas: BoletimCEM-OI-1 e 2; Papel quadriculado; Jgocompleto de nmeros com a sigla CEM; Tin-ta p/numerao; Percevejos e martelo.Almotolia e leo SAE-30 para lubrificao dasbombasBandeirola vermelhaCaderneta de Superviso

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    14.

    RELAO DO MATERIAL INDISPENSVELAS ATIVIDADES DE OI

    Material do Inspetor de Malria

    Lanterna para supervisoBoletins CEM-OI-10e 11Papel ofcio e envelopes

    Bloco de TelegramaTabuleta de "eucatex"Lpis com borrachaFlhas de papel carbonoBlsa de lonaModelos da Seo de TransportesCaderneta de superviso

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    15.EMPRGO POR FUNO DOS MODELOS

    DE EP. NO CAMPO

    FUNOMODLON N O M E

    NOTIFI-CANTE

    EP-201

    EP-203

    EP 205

    Acrdo p/ obteno de amostras de sangue p/diagnstico de malriaCartaz

    Talo de notificaes de caso febril

    GUAR-

    DA

    EP-202

    EP-204

    EP-206EP-207

    EP-214S/N

    Ficha de instalao de P.N. de casos febrisBoletim de itinerrio do Pessoal deEpidemiologiaBoletim de busca de casosBoletim de Contrle de Produo de PP. NN.Boletim de Tratamento RadicalCaderneta de Superviso

    INSPE-

    TOR

    EP-202

    EP-204

    EP-206EP-207

    EP-208EP-214EP-215EP-216EP-222

    S/N

    Ficha de instalao de P.N. de casos febrisBoletim de itinerrio do Pessoal deEpidemiologiaBoletim de busca de casosBoletim de Contrle de Produo de PP. NN.Relatrio semanal de supervisoBoletim de Tratamento RadicalResumo Analtico de AvaliaoResumo mensal de Tratam. RadicalFicha de Investig. Epidemiolog.Caderneta de superviso

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    16.EMPRGO POR FUNO DOS MODELOS

    DE CAMPO DE OI

    FUNOMODLON N O M E

    GUARDA CEM-OI-6CEM-OI-7

    Ficha de visita domiciliarBoletim Dirio do Guarda de Inseticida

    CHEFE

    DA

    TURMA

    CEM-OI-8

    CEM-OI-1

    CEM-OI-2S/N

    Boletim semanal do Guarda-ChefeBoletim de Informe de Localidade ReconhecidaBoletim de Cadastro de CasasCaderneta de Superviso

    INSPE

    TOR

    CEM-OI-10

    CEM-OI-11

    S/N

    Guia de Superviso ao Chefe da Turma de

    InseticidaGuia de Superviso ao Guarda de InseticidaCaderneta de Superviso

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    17.

    INFORMAES SOBRE O PREENCHIMENTO DOS BOLETINS

    a) O.I.CEM-OI-6- Ficha de Visita Domiciliar

    Esta ficha se destina a registrar tdas as visitas feitas casa por pessoal daCampanha de Erradicao da Malria, qualquer que seja o cargo que ocupe.

    composta de dois quadros com quatro colunas cada. O quadro da direita s

    deve comear a ser utilizado quando o da esquerda estive com tdas as suaslinhas preenchidas.

    Sua colocao deve ser feita na primeira visita do guarda, devendo, ste antespreencher o cabealho e a primeira linha do quadro esquerda.

    A ficha deve ser pregada no interior da casa, a uma altura suficiente para evitarque crianas a estraguem, de preferncia na face interna da porta da cozinha.

    A data da visita e a natureza do trabalho realizado sero indicadas nas colunas

    destinadas a ste fim.Na coluna EXECUTADO POR, dever, a pessa que realizou o trabalhoescrever seu nmero; quando essa pessa tiver um nmero que a identifique,escrever seu nome.

    A coluna VISTO destinada rubrica de uma pessa de cargo superior daque executou o trabalho e que haja feito uma fiscalizao do servio.

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    18.

    CEM-OI-7 - BOLETIM DIRIO DO GUARDA DE INSETICIDA.Ser preenchido diriamente pelo guarda de inseticida, em uma s via.

    Cada linha corresponder a uma casa.

    No caso de o guarda trabalhar em mais de uma localidade no mesmo dia, acada localidade corresponder um boletim.

    O cabealho ser preenchido com o nmero da turma, o n- do guarda, os

    nomes da localidade e do municpio.Coluna "N- da casa" ser preenchida com:

    O n da CEM quando se tratar de localidade j conhecida;

    O n da prefeitura quando se tratar de zona urbana devendo-se, nste caso,anotar na coluna seguinte o nome da rua;

    Um trao quando no se enquadrar em nenhum dos casos acima.

    Na 2 linha ser escrito o nome do morador, quando se tratar de casa dispersaou da rua, quando tratar de zona urbana.

    A coluna "N- de Habitantes" ser preenchida com n total de habitantes dacasa.

    Nas colunas seguintes ser anotado o total de cargas preparadas em cada casa.No caso de em uma casa no se preparar nenhuma carga, utilizando-se apreparada na casa anterior, ser apenas assinalado um X.

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    Cont. do CEM-OI-7

    No final do dia sero computados todos os totais.

    Por trs motivos poder a casa deixar de ser borrifada: por recusa dohabitante, por estar fechada ou por tratar-se de uma casa no borrifvelsegundo as normas da CEM. Assim, quando uma casa no fr borrifada,deve-se anotar, na linha correspondente mesma, o motivo por que deixoude ser borrifada.

    Se uma casa, anteriormente reconhecida, desaparecida por qualquermotivo, na linha correspondente ao n dessa casa o guarda escreverapenas "Desaparecida".

    CEM-OI-8 BOLETIM SEMANAL DO GUARDA-CHEFE

    A cada semana corresponder um boletim que ser preenchido em duasvias: uma ser encaminhada a sede do Distrito, juntamente com os

    Boletins Dirios dos guardas; a outra ficar em poder do Guarda-Chefe.

    Cada linha do boletim, corresponder a um dia do trabalho ou a umalocalidade.

    Se em uma localidade a turma passar vrios dias, a cada dia corresponderuma linha.

    Se em uma localidade a turma trabalhar em diversas localidades, a cadalocalidade corresponder uma linha.

    Na 1 coluna ser escrita a data.

    Na 2 coluna sero escritos os nomes das localidades trabalhadas com arespectiva categoria (si-

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    20.

    Cont. do CEM-OI-8tio, fazenda, engenho, usina, cidade, etc).

    Na coluna Homens-Dias Borrifando ser anotado o total de homens-diasborrifando, considerando-se que:

    Se um homem trabalha o dia todo, sua produo ser 1 homem-dia;

    Se um homem trabalha smente meio dia (sbados, por exemplo) suaproduo de 1/2 homem-dia.

    Na 4 coluna ser escrito o total de habitantes nas casas borrifadas.

    Nas subcolunas da coluna Casas borrifadas sero anotados os totais de casasborrifadas com cada um dos tipos de preparao de inseticida.

    Nas subcolunas da coluna Casas no borrifadas sero anotados os totais decasas que deixaram de ser borrifadas por recusas, por estarem fechadas e proserem no borrifaveis.

    Nas subcolunas da coluna Casas de DDT utilizadas sero anotadas os totaisde cargas consumidasde cada uma das preparaes.

    Finalmente na ltima coluna ser anotado SIM ou NO, caso a localidadetenha sido concluda ou no.

    CEM-OI-10 E 11 GUIAS DE SUPERVISO AO GUARDA E AOGUARDA CHEFE

    Conforme os prprios nomes indicam, trata-se de guias que serviro paraorientear e sistematizar o trabalho de superviso do Inspetor de Inseticida.

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    21.

    Cont. do CEM-OI-10 e 11

    Nela figura um mnimo dos itens que, necessriamente, devero ser observadosem tda superviso do Inspetor. Isto significa que outros itens, apesar de noconstarem das presentes guias, devem merecer de sua parte da mesma atenoe cuidado.

    Estes boletins devero ser preenchidos pelo Inspetor, em trs vias, uma para serenviada Chefia do Setor, outra a Chefia do Distrito, a terceira permanecendo

    em poder do Inspetor. A remessa dever ser semanal e sua finalidade a depermitir que as Chefias do Distrito e do Setor estejam sempre a par de comoesto se desenvolvendo as operaes de campo, a fim de que possam tomar, emtempo, as providncias necessrias ao bom andamento dos trabalhos.

    Para o seu preenchimento o Inspetor dever escrever, no espao respectivo,"sim" ou "no" conforme a resposta seja afirmativa ou negativa ao que sito aque corresponde. Em "Observaes" - far um relato sucinto da supervisorealizada, que; poder ser continuado no verso do boletim ou numa folha depapel em branco, caso o espao no seja suficiente.

    Para as turmas motorizadas, fluviais e montadas, o Inspetor dever inspecionartambm o transporte utilizado, obedecendo, para isto, as instrues da Seo deTransportes.

    Ao terminar a superviso, o Inspetor dever anotar na caderneta do guarda-chefe, as falhas observadas e as providencias sugeridas.

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    22.

    CEM-OI-1 - BOLETIM DE INFORME DE LOCALIDADERECONHECIDA.

    Este boletim destina-se ao registro de dados gerais mais importantes e dalocalidade reconhecida

    Preenchimento:

    localidade - escrever o nome pelo qual a localidade mais conhecida

    atualmente.Tambm conhecida por (outros nomes) - escrever outros nomes pelos quais alocalidade seja conhecida ou o nome do proprietrio, no caso de proprietrioparticular.

    Categoria - classificar de acrdo com o tem 2.2. captulo I.

    Faz parte do ncleo de localidades -EM caso afirmativo, deve-se escrever onome da localidade que d ao ncleo, em caso contrrio, escrever: no.

    Municpio - Escrever o nome do municpio em que est situada a localidade.

    Estado = escrever o nome do Estado.

    Localidades limtrofes - Na primeira linha, anotar o nome da localidade queest situada na direo em que nasce o sol. Depois, olhando para o lado em quenasce o sol, escrever nas linhas seguintes os nomes das localidades situadas direita atrs e a esquerda.

    Quando houver mais de uma localidade aproximadamente na mesma direoescrever primeiro o nome da que estiver mais prxima da direo exata,escrevendo a seguir os nomes das seguintes na ordem esquerda para a direita(sentido dos ponteiros do relgio).

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    23.Cont. CEM-OI-1

    Distncia Escrever, em quilmetros, a distcia aproximada a percorrer docentro ou sede da localidade que estiver sendo reconhecida ao centro ou sededa localidade limtrofe cujo nome estiver escrito na mesma linha.

    Quando houver os nomes de mais de uma localidade na mesma, linha, escreveras distncias obedecendo a mesma ordem em que foram escritos os nomes.

    Direo anotar a posio da localidade limtrofe em relao localidadereconhecida: Frente, direita, atrs e esquerda.

    Divisa anotar em cada uma das linhas os limites naturais (crregos, rios,serras, uma rvore, etc.) ou artificiais (estradas, pontes, etc.) da localidadereconhecida com a localidade limtrofe cujo nome estiver escrito na mesmalinha.

    Meios de comunicao, meios de acesso, transportes regular, gua eAutoridades locais Existindo, preencher o quadro adiante da informaopedida com um X. No existindo preencher o quadro com um zero.

    Sendo impossvel obter a informao, preencher o quadro com umainterrogao.

    Hospedagem, Assistncia, Meios de Divulgao Existindo preencher oquadro adiante da informao pedida, com nmero que indique quantasexistem. Exemplo: Em uma determinada localidade existindo cinco mdicos,preencher o quadro adiante da palavra com nmero 5.

    No existindo preencher com um zero.

    Sendo impossvel obter a informao, preencher o quadro com umainterrogao.

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    24.

    Cont. do CEM-OI-1

    Casas: Tipo A, Tipo B, Total - Sero preenchidas depois de completo, opreenchimento das flhas do boletim CEM-OI-2, referente a localidades comnmero total de casas de cada tipo e o total da casas da localidade.

    Hora de incio data do incio: anotar a hora e a data de incio doreconhecimento geogrfico da localidade.

    Hora de trmino e data de trmino: anotar a hora e a data que foram concludosos trabalhos de reconhecimento da localidade.

    Guarda N a Ass.: Sero preenchidos com o nmero e assinatura do guarda queefetuou o reconhecimento da localidade.

    No verso do boletim, o reconhecedor completar o item: h transporte regular,dizendo de onde e para onde existem os transportes e quaisquer outrasinformaes que julgar teis, como rios, montanhas, se na localidade existegua encanada se h facilidade para instalao de postos de abastecimento etc.

    CEM-OI-2 - BOLETIM DE CADASTRO DE CASAS

    ste boletim destina-se ao registro de dados referentes a cada uma das casasreconhecidas, informando suas caractersticas para efeito de borrifao.

    Preenchinento - ser iniciado pelo cabealho, passando-se depois as linhashorizontais, que correspondero cada uma a uma casa reconhecida.

    O cabealho ser preenchida de maneira idntica ao do boletim CEM-OI-1.

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    Cada localidade poder, ocupar vrias flhas do boletim CEM-OI-2, assim,essas flhas sero numeradas em ordem crescente a partir do nmero 1 paracada localidade.

    Endero ou situao da casa - na primeira coluna o reconhecedor anotar onome da rua precedido da inicial R, ou da estrada precedido da inicial E, ou docaminho, precedido da inicial C, ou ainda o nome do morador, precedido dasiniciais SR, conforme o caso. Quando se tratar de localidades / com casasdispersas, dever, de preferncia anotar, para cada casa, o nome do morador, oque trar maiores facilidades de localizao da casa.

    Na coluna onde se l n, colocar o nmero que foi dado casa peloreconhecedor.

    Na coluna N HAB., anotar o nmero de pessas que dormem na casa.

    Na coluna onde se l: Tipo de Construo, o reconhecedor depois de examinarpessoalmente tda a casa classific-la de acrdo com as instrues no rodapdo boletim, assinalar com um X na subcoluna A ou B, conforme aclassificao dada.

    Na coluna OBSERVAES, o reconhecedor anotar tudo que julgarimportante e que no consta do presente boletim, por exemplo: casas fechadas,em reforma, recusadas, igrejas, escolas, reparties pblicas, hospitais, casascomerciais, etc. Tratando-se do edifcio de apartamentos, seguir as instruesrelativas a casos especiais de numerao de casas

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    CADERNETA DE SUPERVISO DAS TURMAS DE OIEGUARDAS DE MALRIA (EP).

    A fim de aprimorar os trabalhos de superviso de campo, tanto em OI comoEP., se instituiu o uso da caderneta de superviso. Essas cadernetas, medindo o12x17 cms. aproximadamente, sero fornecidas pela chefia do Setor. Neladevero ser anotadas aps cada superviso, o nome da localidade, trabalhoexecutado, irregularidades encontradas e providncias tomadas, sempre a tinta.

    No encontrando irregularidades, o supervisor dever anotar sempre nacaderneta, a superviso realizada. Tdas as pginas devero ser numeradas equalquer superviso, dever ser exigida sua apresentao ao supervisor.

    b) EP.CEM-EP-201 - ACORDO P/ OBTENO DE AMOSTRAS DE

    SANGUE P/DIAGNSTICO DA MALRIA.

    PREENCHIMENTO - Este modlo deve ser preenchido na sede do Distrito emuma nica via, que ficar com o Notificante.

    Ser confeccionado pelo Auxiliar de Escritrio do Distrito, pondo carbono euma flha em branco (AD-13) para obter cpia dos dados datilografados.

    ANDAMENTO - Essa cpia ficar em poder do Microscopista que a arquivarem pasta por Municpio, na ordem numrica dos PP.NN. instalados, juntamentecom as cpias do EP-210.

    CEM-EP-202 - FICHA DE INSTALACO DE P.N. DOS CASOS FEBRIS .

    PREENCHIMENTO - ste modlo ser preenchido por qualquer funcionrioda CEM no ato da instalao

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    de um Posto de Notificao.Quanto ao cabealho e a parte referente a identificao do Notificante e seupossvel substituto o preenchimento bvio.

    A seguir onde diz: "Pop. da Loc." dever ser colocado o nmero de habitantesda localidade.

    Essa informao ser obtida na Seo de Operaes de Inseticida ou outrafonte de informao, caso no tenha sido reconhecida.

    Quanto ao atendimento do Psto, dever ser especificado na linha pontilhadaalm do quadrado, o grupo ou as localidades que compe a rea de influnciado P.N.

    Em relao ao tipo de transporte, ste dever ser classificado, inicialmentepelos itens descritos esquerda do quadro, isto , terrestre, martimo ou areo.Em seguida ser dada a informao da periodicidade, marcando-se com um Xo quadrado correspondente e anotando-se direita de dias necessrios para a

    remessa de lminas.ANDAMENTO - ste modlo depois de preenchido ficar, arquivado noDistrito, em pasta, obedecendo a ordem numrica dos Postos.

    CEM-EP-203 CARTAZ

    O cartaz ser afixado em todos os prdios onde funcionam os Postos deNotificao. Deve ficar em local bem visvel e sempre que possvel protegido

    do sol e chuva.Durante a visita de superviso ao P.N., feita rotineiramente pelo guarda ou nasuperviso feita pelo Inspetor, deve ser verificado o estado de conservao docartaz, cuidando o servidor de sua substituio, tda vez que se apresentedanificado.

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    CEM-EP-204 BOLETIM DE ITNERRIO-DO PESSOALDE EPIDEMIOLOGIA.

    PREENCHIMENTO - No final de cada ms devero ser previstos os itinerriosa serem seguidos no ms seguinte.

    Os itinerrios dos Guardas de Epidemiologia, sero confeccionados pelos seusrespectivos Inspetores,seguindo orientao do Chefe do Distrito ouDiretamente pelo Inspetor-Geral se assi for determinado expressamente pelo

    Malariologista.Os itinerrios dos Inspetores, sero elaborados / pelos Chefes de Distritos oupelos prprios Inspetores, quando assim determinarem os Chefes dos Distritos.

    Algumas vezes se torna difcil prever o itinerrio do Inspetor de Epidemiologiapara todo o ms. Neste caso o modlo sofrer semanalmente o acrscimo deitinerrio previsto para a semana seguinte, at se completar o ms.

    Dever ser reservado o verso para qualquer observao,que se torneobrigatria, casa haja alterao, do itinerrio previsto.

    ANDAMENTO Este modlo ser confeccionado em duas vias, Aps ocumprimento dos itinerrios, o original ser arquivado no Distrito e a cpiaremetida para o Setor, onde ficar a disposio dos Malariologistas e outrosTcnicos Supervisores.

    CEM-EP-205 - TALO DE NOTIFICAO DE CASO FEBRIL.

    PREENCHIMENTO - Antes de fazer a entrega ao Notificante, o guarda devernumerar tdas as flhas o talo com a sigla do Distrito e o nmero do P.N.onde se l "Nmero do Psto".

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    O servidor dever, dar instrues ao colaborador no sentido de que, sendomenor o doador da lmina, escrever apenas o primeiro nome do menor e emseguida o nome do pai ou responsvel.

    Nota: Cada servidor que visitar o P.N. recolhendo lminas ou no, deverassinar no verso do ltimo canhoto, anotando a data e a hora da superviso.

    ADAMAMENTO - Cada flha do talo deve ser enviada ao Laboratrio doDistrito, envolvendo a lmina que foi colhida.

    Aps o exame do Laboratrio e tabulao de dados o EP-205 contendoresultado da lamina devolvido ao Notificante, o qual transcrever, para afolha canhoto correspondente a lamina, o resultado / recebido. A partedestacvel do EP-205 ser, ento entregue a pessa de quem foi retirada aamostra de sangue.

    O guarda ou Inspetor, ao supervisionar o P.N. deve dar ateno especial a sseaspecto da documentao do P.N., instruindo o Notificante, tda vez que noencontrar o canhoto do EP-205 convenientemente ordenado o preenchido. Otalo dsse modlo representa na realidade um verdadeiro arquivo do P.N. emuito auxilia a apreciao do seu trabalho. Nas reunies mensais do pessoal deEpidemiologia sse ponto deve sempre ser lembrado.

    Para orientar no reitreinamento do Notificante e melhorar a confeco daslminas no exame, os Microscopistas passaro a assinalar com um traovermelho, em diagonal, na frente do EP-205 das lminas mal confeccionadasou com identificao ilegvel. Esta providncia tem por objetivo, alertar o

    servidor de campo na necessidade de treinamento

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    do Notificante, com relao as falhas observadas. Ao Notificante no deve serdada cincia desta particularidade; s os servidores da CEM tem obrigao detornar conhecimento.

    EP-206 BOLETIM DE BUSCA DE CASOS

    Est dividido em duas partes: uma para Busca Passiva e outra para BuscaAtiva.

    PRENCHIMENTO - Na face reservada Busca Passiva, temos as seguintesalteraes:

    Foi acrescentado uma coluna para anotaes dos ns. das casas visitadas paraDivulgaes, facilitando assim, a superviso indireta.

    Foi suprimida no tem "Material Fornecido" a coluna de pre-colorao.

    O preenchimento dos demais itens bvio.

    Na face reservada Busca Ativa, temos as seguintes alteraes:Foi aumentado o espao destinado Busca Ativa, visando melhoraproveitamento do modlo, o que motivou a excluso do antigo EP-28.

    Alm das colunas de Febril Atual (A) o Recente / (R), foi introduzida umacoluna AFEBRIL.

    Seu preenchimento obedecer as seguintes instrues que alteram as contidasna circular 21/64, que por sse motivo fica cancelada:

    O conceito de "Localidade Avaliada" esta estabelecido como sendo aquelalocalidade na qual foi obtida uma ou mais amostras de sangue em um ms emdeterminado perodo.

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    Principalmente, nos Setores j em Face do Ataque, frequente que no Trabalhode Busca Ativa realizado em pequenas Localidades, no seja encontrado nomomento da visita, nenhum caso febril (atual ou recente), para que possa serretirada uma amostra de sangue.

    Essas localidades includas no itinerrio do guarda, devero ser avaliadas porbusca de casa em casa para localizar um "febril atual ou recente".

    Constatada a ausncia de casos febrs (atual ou recente) aps a visita de todas

    as casas, o guarda tomar uma amostra de sangue de uma criana pertencenteao grupo etrio de 1 24 meses.

    A Chefia do Setor dever estar segura de que a superviso por parte do Inspetora sse trabalho seja efetiva e eficiente, a fim de ser evitada / distoro daamostragem. Dessa forma deve ser rigorosamente observado de que asamostras de AFEBRS sejam do grupo etrio acima referido e obtidos apenasem pequenas localidades.

    Foi acrescentada uma coluna do Total ao tem de casas visitadas em buscaativa sem colheita de lminas, para facilitar a tabulao de dados no Distrito.

    NOTA: Na visita s casas, tanto para Divulgao ou para Busca Ativa, oguarda dever rubricar e datar a ficha de Visita Domiciliar (OI-6), reservandopara isso a parte direita do boletim, para no interromper a sequncia de datasdas borrifaes. Para isso o guarda ser abastecido do OI-6 e de taxas parasubstituir na rea de Ataque os danificados ou retirados, tendo o cuidado detranscrever na ficha nova as datas das borrifaes realizadas, se fr possvel.

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    Na rea de Observao que no foi reconhecida prviamente, ste mtodo noe aplicvel.

    De acrdo com as instrues anteriores:

    Na fase reservada Busca Ativa - no ttulo Resultado - preencher obedecendoas seguintes / instrues:

    NEG: se a lmina fr nagativa.

    F: se na lmina forem encontrados smente trofozotos de falciparum.

    Fg: se na lmina forem encontrados smente ganetcitos de falciparum.

    Preencher as colunas F e Fg se a lmina fr positiva para essa espcie eapresentar-se com trofozoto e gametcito.

    V: quando a lamina fr positiva para P.vivax.

    M: quando a lmina fr positiva pra P. malaria.

    F+V: quando lmina apresentar-se com essas duas espcies associadas.

    ANDAMENTO - O boletim o resumo semanal das / atividades do servidordevendo ser usadas durante semana, tantas folhas quantas foram necessrias.Ao encerrar-se os trabalhos da semana, deve ser entregue ao Inspetor ouenviado ao Distrito com respectivas lminas. No final do ms sse boletim utilizado para a confeco do EP-217, sendo posteriormente remetido ao Setorpara ser arquivado em pastas separadas segundo os Municpios.

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    CEM- EP-207 - BOLETIM DE CONTROLE DE PRODUO DE PP.NN.

    PREENCHIMENTO - Para correto preenchimento - no Ttulo MS - cadacoluna acha-se dividida por um trao horizontal em duas partes:

    Na superior ou numerador, o servidor anotar o nmero de laminas enviadaspelo Notificante diretamente ao laboratrio e relativas ao ms correspondente.

    Na inferior ou denominador, anotar o nmero de lminas que eventualmente o

    servidor em sua rotina de superviso tenha colhido.ANDAMENTO - O presente modlo ser preenchido pelo guarda, peloInspetor e pela Estatstica do Distrito. Funcionar da seguinte forma:

    Guarda: preencher tantas folhas quantas forem necessrias para anotar osPP.NN. sob seu contrle, permanecendo o modlo em seu poder.

    Inspetor: ao supervisionar os guardas que lhes so diretamente subordinados,copiar as anotaes de cada um dos guardas, mantendo-a atualizada atravs

    dos meses de trabalho.Estatstica do Distrito: quando da visita do Inspetor sede o Distrito oEncarregado de Estatstica atualizar seus quadros, que contero o total dePP.NN. do Distrito.

    Este boletim servir para dar a cada servidor um contrle geral daprodutividade dos Postos de Notificao que esto sob sua superviso,intensificao que esto sob superviso, intensificando com sua visita e

    estmulo daqueles menos produtivos. assim um boletim anual permanecendocom o servidor at o encerramento do ano, quando ento ser substitudo.

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    O Malariologista ou Inspetor-Geral faro uso da via do boletim, mantidoatualizado na Sede do Distrito, quando a necessitarem apreciar a produtividadede cada um dos Postos de Notificao.

    CEP-208 - RELATRIO SEMANAL DE SUPERVISO.

    A superviso no campo, e a nica forma que pode / garantir um bom padro detrabalho pelo constante reitrenanento dos servidores, proporcionando / ao

    mesmo tempo o indispensvel estimulo para a execuo de suas tarefas.Por sse motivo o trabalho de superviso realizado sistemticamente peloMalariologista ou Chefe do Setor, a quem cumpre em ltima instncia corrigiras falhas encontradas e que no puderam ser sanadas pelo servidor queexecutou a superviso.

    Esse boletim que substitui a guia de superviso EP-41, procura dar uma idiageral do trabalho de cada servidor que supervisionado durante a semana.

    O original do boletim deve ser analizado pelo Chefe do Distrito que tomar asprovidncias corretivas ou supletivas que forem de sua alada.

    Verificar se o itinerrio estabelecido no EP-204 foi cumprido exatamente e seno foi, deve indagar qual a causa do seu no cumprimento, procurandoremov-la para o planejamento seguinte, ou adaptando stes, s condies reaisda rea e do trabalho a ser executado.

    importante nessa anlise verificar o "tempo perdido", isto , os dias ouperodos no apro-

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    veitados para a superviso de campo, que uma das bases para o xito daCampanha.

    O modlo em apro permite tambm fornecer mais elementos de contrlesbre a utilizao da verba para pagamento de dirias, assim como, para oconsumo de combustvel, face a quilometragem percorrida.

    Alm da superviso ao servidor da Campanha, o Inspetor executa naturalmenteoutras tarefas, como sejam: visitas s autoridades locais, Notificantes ou outras

    pessoas com as quais haja necessidade de tomar contto. Essas atividadesdiretas do supervisor sero lanadas na coluna "Trabalho executado". Nessescasos, ser indispensvel fazer constar o nome da pessa entrevistada e demodo resumido o motivo que determinou essa entrevista, assim por exemplo:

    "Visita ao Sr. Antonio de Tal, a fim de solicitar fsse retransmitida pelo alto-falante o pedido para a colaborao da populao com a CEM".

    PREEECHIMENTO - Na parte anterior ou anverso do modlo sero anotadas

    as especificaes de cada uma das colunas:DIA - sero lanados obrigatriamente todos os dias do ms includos nasemana qual se refere o trabalho, podendo ser utilizadas vrias linhas para ummesmo dia, como seja o caso do supervisor executar trabalho em mais de umalocalidade no dia. evidente que a simples passagem por uma localidade semexecuo de trabalho no necessita registro.

    MUNICPIO - LOCALIDADE - bvio o preenchimento dessas

    colunas.

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    PERODO - QUILOMETRAGEM - podero existir duas alternativas:

    1 alternativa - o supervisor chega localidade em um determinado dia ensse mesmo dia termina a sua tarefa prosseguindo a viagem. Nsse casoanotar, a hora do incio do trabalho que coincide com; a quilometragem dachegada no caso de estar transportando em veculo da CEM. Concludo otrabalho, le, registra, a hora do trmino e a quilometragem na partida.

    2 alternativa: o supervisor chega a uma localidade inicia o seu trabalho mas

    no o termina, pernoitando na mesma. Nsse caso, le s lanar a hora doincio e a quilometragem no momento da chegada, colocando um trao nascolunas HORA DO TRMINO E QUILOMETRAGEM NA PARTIDA.

    No dia em que o servidor terminar o trabalho na localidade e na linhacorrespondente a sse dia preencher essas duas colunas, passando ento umtrao nas colunas HORA DO INCIO E QUILOMETRAGEM NACHEGADA.

    Quando o supervisor no utiliza veculo da CEM, lanar na colunaQUILOMETRAGEM as palavras que indiquem o modo ou tipo de transporteusado:Ex: a p - montado - barco - coletivo - bicicleta etc.

    PERNOITE - o supervisor assinalar com uma cruz na colunacorrespondente, se pernoitou ou no na localidade.

    TRABALHO EXECUTADO - a ser lanado o tipo de trabalho realizado,

    pois que ao supervisor, que geralmente o INSPECTOR, esto afetas outras /atribuies alm da superviso ao guarda. Assim

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    resumidamente especificar:- = ao guarda (nda chave)

    Superviso direta- = ao P.N. (n do P.N.)

    Superviso indireta - ao guarda (n da chave) Investigao Epidemiolgicado doente Fulano do Tal.Entrevista com o Sr. Beltrano - Farmacutico Local. Palestra na classe da

    Professora Maria de Tal. Visita ao BCL 8Tratamento Radical.

    Na face posterior ou no reverso do modlo, ser lanado o resultado dotrabalho que o prprio supervisor realizou.

    A coluna DIA dever conter os mesmos dias assinalados na face anterior domodlo.

    Na coluna seguinte lanara o nome e chave do servidor supervisionado.

    Quando o trabalho realizado fr de outra natureza, ser passado apenas umtrao horizontal.

    Na coluna seguinte IRREGULARIDADES ENCONTRADAS sero anotadasresumidamente as falhas porventura encontradas, por ex.:Baixo rendimentoAusncia no servioFora do itinerrio

    Sem material para reabastecimento dos PP.NN. Sem uniforme ou capacete etc.Caso no tenha sido encontradas falhas, lanar apenas a observao: NOENCONTRADAS.

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    Em seguida a ambas alternativas anteriores, o supervisor anotar o conceitoque fez do trabalho e do servidor supervisionado.

    Assim indicar: sofrvel, trabalho imperfeito, excelente, grande intersse pelotrabalho, etc. Itinerrio inadequado.

    Dessa forma o supervisor expressar de maneira sucinta aspectos e alternativasque no podem ser catalogadas uma a uma em boletim de rotina.

    Na Coluna Providncias Tomadas, o supervisor dever anotar as providencias

    por le diretamente tomadas. Assim indicar para o caso de guarda:Reabastecimento do algodo e alcool fornecimento de EP-206, etc.

    No caso que as Providncias no possam ser tomadas diretamente por le,dever, solicitar quem de direito, conforme a alternativa que se apresente.

    Para os trabalhos executados diretamente pelo supervisor, dever le indicar osdetalhes principais de trabalho realizado. Assim por exemplo:

    Se estive na localidade para proceder investigao epidemiolgica deverindicar o NOME do doente que deu origem investigao; se foi ou nolocalizado; se na oportunidade colheu lminas de sangue de familiares,vizinhos ou outros febris encontrados nos arredores.

    Em caso de entrevista, alm do NOME, PROFISSO e RESIDNCIA doentrevistado, dever indicar o motivo principal que a determinou.

    Enfim, para todo o trabalho diretamente realizado pelo supervisor, dever ser

    dada uma informao sumria sbre a sua natureza e motivo.

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    Ser usado um ou mais boletins por semana, para cada supervisor, cujo nomefar constar no cabealho, na linha NOME DO SERVIDOR, que no caso oprprio supervisor. Em seguida ao nome colocar o n CEM do veculo, com oqual se locomoveu.

    ANDAMENTO - Ser feito em duas vias pelo supervisor: uma constar doarquivo do Distrito e a outra ser enviada para o Setor para apreciao dosMalariologistas.

    CEM-EP-214 - BOLETIM DE TRATAMENTO RADICALsse modlo se destina a registrar a sequncia do Tratamento Radical feitoindividualmente, assim como, a histria parasitolgica e clnica do caso.

    PREENCHIMENTO O Encarregado de Estatstica do Distrito preencheros seguintes tens:

    No cabealho - SETOR, DISTRITO, REA, N DO TRATAMENTO.

    No primeiro quadro - MUNICPIO, LOCALIDADE, RUA, CR, IDADE,SEXO, PROFISSO E NOME DO CHEFE DA FAMLIA todos depreenchimento vio. Nmero da casa e o n CEM. Sendo REA NOMALRICA, o n o da Prefeitura.

    NMERO DA LMINA, DATA, RESULTADO, MEDICAO, MG/BASE,so encontrados no EP-222, parte A.

    NMERO DA INVESTIGAO E CLASSIFICAO DO CASO anotar, osdados do EP-222, preenchido ao ser encontrado o caso, pois o tratamento

    Radical no exclui a obrigatoriedade do cumprimento da Circular 47/62.EM DATA, RESULTADO DA LMINA, MEDICAO e MG/BASE,escrever respectivamente quando a lmina que deu

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    origem ao incio dos trabalhos foi colhida, o plasmdio encontrado, o nomecomercial da medicao usada pelo P.N. ou Busca Ativa e a quantidade emMG/base usada.

    O Inspetor, Guarda ou outro servidor encarregado de efetuar o tratamento,preencher no campo, os seguintes itens:

    RESIDNCIAS ANTERIORES, que dever coincidir com as anotadas no EP-222.

    FEZ TRATAMENTO RADICAL ANTERIORMENTE, QUANDO E ONDEso preenchidos com as respostas dadas pela pessa que vai ser submetida aoTratamento Radical.

    Foi modificada a disposio das colunas da 2 parte do modlo, que dehorizontais passaram a verticais e a coluna MG/BASE, foi agregada palavraDOSAGEM.

    Nas linhas correspondentes aos itens ALTERAES DA CR DA URINA,

    TRANSTORNOS DIGESTIVOS ou OUTROS / TRANSTORNOS,anotaremos nos quadrados superiores as datas e nos inferiores o tipo dessasanormalidades, se por acaso elas ocorrerem.

    Se no decorrer do tratamento fr colhida lmina do sangue, o resultado seranotado na coluna RESULTADO DA LMINA na linha correspondentequele dia.

    Concludo o tratamento, o servidor assinar e anotar a sua funo e chave,

    devolvendo o modlo ao Distrito.Tanto quanto possvel, o tratamento ser administrado por um nico servidorevitando-se que mais de uma pessa intervenha no mesmo tratamento.

    O Encarregado de Estatstica do Distrito tendo re-

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    cebido o EP-214, aps a concluso do tratamento tomar as seguintes medidas:Anotar o n do tratamento .

    Em cada Distrito o NMERO DO TRATAMENTO comear do n um (1) ato infinito.

    O NMERO DO TRATAMENTO ser anotado em livro existente para essafinalidade no qual alm de coluna para sse fim, ter o nome do doente seguidoda residncia, das datas das lminas de verificao de cura e observaes.

    No quadro de LMINAS DE VERIFICAO DE CURA, ser anotado peloAuxiliar de Estatstica as datas, nmeros e resultados das lminas colhidas paraste fim e depois do 14, 28, 42 ou 56 dias do termino do Tratamento Radical.

    CONCLUDOS so os tratamentos em que houve a administrao de tdas asdoses previstas pra o Tratamento Radical.

    INTERRUPES so os tratamentos interrompidos aps terem sidoadministradas uma ou mais doses. As interrupes podem ser por RECUSA ouDESISTNCIA.

    As interrupes por RECUSA, so aquelas em que os pacientes se recusam atomar a primeira dose do tratamento. Nsses casos, portanto, os doentes notomaram nenhum medicamento.

    As interrupes por DESISTNCIA so aqules casos que, ao desistirem decontinuar o tratamento, alegam algum fato com o qual procuram justificar suaatitude. Assim pode ser determinada por:

    Desistncia por INTOLERNCIA so as que se referem a vmitos, desinteria,dor nos rins ou mudana na cor da urina, tonturas, etc.

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    Desistncia por MUDANA so aquelas que interrompem o tratamento sobalegao de terem de se mudar para outra localidade onde a CEM no temcondies de prosseguir o tratamento.

    As desistncias sob a alegao de gestao, so bvias. Embora em si no hajacontra-indicaes, ela pode servir de motivo para interrupo do tratamento.

    CASOS PERDIDOS - so aqules que por razes administrativas, isto , faltade pessoal, transporte ou mudana de endereo ou ainda, em razo de lminas

    mal identificadas, etc, os doentes no foram mais encontrados ou localizados.ANDAMENTO - To logo o Tratamento Radical seja concludo, o EP-214 serencaminhado do Distrito, onde ser numerado.

    No Distrito o Auxiliar de Estatstica lanar o nmero do tratamento no livrodo Contrle do Distrito.

    A seguir o EP-214 ser arquivado no Distrito uma ou mais pasta, fazendo aseparao por municpio, colocando-se em ordem cronolgica.

    Esse modlo foi criado com propsito de dar ao supervisor elementos parapoder apreciar, individual comparativamente, o trabalho do campo dosGuardas. Assim, antes de iniciar a superviso / direta a um Sub-distrito eexaminando os boletins dos meses anteriores, o supervisor poder observarfatos da maior importncia, como sejam:

    Constatar a total execuo da programao do trabalho, comparando as colunasPROGRAMADAS e

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    REALIZADA e verificando o detalhe da rea atribuda a cada servidor.2) Averiguar se a avaliao est tendo a INTENSIDADE desejada, isto , seem cada rea de trabalho est sendo obtido um nmero de lminas quecorresponda quele desejado.

    3) Dever tambm observar se a EXTENSO da avaliao est bemdistribuda, isto , se o nmero de LOCALIDADES que deveriam seravaliadas, realmente o foram. Poder perfeitamente ocorrer o fato de que o

    nmero de lminas obtido tenha sido aquele programado, mas a suadistribuio no terreno no foi quela indicada. Assim , que o servidor poderter obtido um nmero elevado de lminas em umas poucas localidades, emdetrimento de outras que permaneceram sem amostragem.

    4) Outro ponto a ser analisado refere-se a produtividade dos Postos deNotificao do cada rea e a sua correlao com a visitao dada no boletim. necessrio que o supervisor insista sempre nsse / aspecto,a fim de que a visitaque o guarda faz ao P.N., no se transforme apenas em motivo para o seu

    reabastecimento. O estmulo melhoria de produtividade deve ser constantes, afim de que o sistema de Postos de Notificao possa realmente / ter a eficciaque pode e deve ser conseguida.

    5) A efetividade do trabalho do guarda em sua rea dever ser analisada, a fimde que possam ser apreciadas as razes do ausentismo e propostas soluespara a remoo dessas causas. A existncia de um ausentismo acentuado terreflexo imediato sbre tdas as caractersticas que devem ter a boaamostragem, incluindo-se aqui a PERIODICIDADE.

    Assim, o supervisor dever se familiarizar com o uso dsse modlo, porque letem realmente informa-

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    44.

    es de valor que permitem apreciar o andamento dessas operaes de campo eque visam dar uma conveniente Avaliao Epidemiolgica ao programa.

    O modlo EP-215 deve ser motivo constante de anlise nas reunies mensaiscom os Inspetores de Epidemiologia, porque nessa ocasio ser possvel umaapreciao geral de todo o trabalho / realizado no Distrito.

    PREECHIMENTO - ste modlo est dividido em trs partes: GERAL DEIDENTIFICAO, PROGRAMADA e REALIZADA. No cabealho sero

    anotados: NOME DO SETOR, DISTRITO, SEMANAS CEM N ... .... eANO correspondentes. As SEMANAS CEM devem indicar aquelas quecorrespondam a determinado ms, segundo o calendrio CEM.

    A parte GERAL compreende NMERO DO SUB-DISTRITO, NOME DOSERVIDOR e NMERO CHAVE so de preenchimento bvio.

    A parte PROGRAMADA est dividida em trs grupos de colunas: BUSCAATIVA, BUSCA PASSIVA, e TOTAL DE LMINAS.

    Nas colunas Busca Passiva, sero anotados:NMERO DE LOCALIDADES: corresponde ao n de localidades onde estoinstalados PP.NN. e includas no itinerrio mensal do servidor.

    NMERO DE PP.NN. EXISTENTES: corresponde aos PP.NN. programados aserem visitados, isto , todos PP.NN. constantes do itinerrio.

    NMERO DE PP.NN. INSTALAR: corresponde ao n de PP.NN. instalarno ms.

    META DE LMINAS: corresponde ao n de lminas programadas para seremcolhidas pelos PP.NN. EXISTENTES no itinerrio.

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    45.

    Nas colunas Busca Ativa, sero anotados:NMERO DE LOCALIDADES: corresponde as localidades existentes noitinerrio do servidor e onde dever proceder a busca de casos.

    META DE LMINAS: corresponde ao n de lminas que devero ser colhidasde acrdo com o planejamento.

    A coluna Total de Lminas corresponde a soma das metas de Busca Passiva eBusca Ativa.

    A parte REALIZADA est dividida em quatro colunas: BUSCA PASSIVA,BUSCA ATIVA, TOTAL DE LMINAS e NMERO DE DIASTRABALHADOS.

    Nas Colunas Busca Passiva, sero registrados:

    NMERO DE LOCALIDADES: corresponde ao n de localidades onde oservidor realizou visitas aos PP.NN.

    NMERO DE PP.NN. VISITADOS: corresponde ao total de PP.NN.supervisionados pelo servidor. No caso de encerramento de um ou maisPP.NN. durante o ms o preenchimento dessa quadrcula ser representado poruma frao, na qual o numerador indicara o nmero de PP.NN. visitados e odenominador expressar o nmero de PP.NN. que tiveram suas atividadesencerradas durante as semanas as quais se refere o "Resumo". Exemplo: 18/2.

    NMERO DE PP. NN. INSTALADOS: corresponde ao nmero de instaladosdurante o ms pelo servidor.

    NMERO DE PP.NN. PRODUTIVOS: corresponde ao nmero de PP.NN.onde o guarda observa a produo de lminas durante o ms.

    NMERO DE LMINAS COLHIDAS: corresponde ao total de lminascolhidas pelos PP.NN. e que representa

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    a soma das lminas recolhidas pelo guarda durante a sua visita, mais as lminasenviadas pelos PP. NN ao Laboratrio.

    Nas colunas Busca Ativa, sero anotados:

    NMERO DE LOCALIDADES COM LMlNAS: corresponde ao nmero delocalidades onde o servidor realizou Busca Ativa e obteve amostras de sangue.

    NMERO DE LOCALIDADES SEM LMINAS: corresponde / ao nmerode localidades onde o servidor realizou busca Ativa e no foi obtida

    amostragem do sangue.NMERO DE LMINAS COLHIDAS: corresponde ao numero de lminascolidas na Busca Ativa realizada / durante o ms.

    Na coluna Total de Lminas, ser registrado a soma das lminas colhidas pelosPP.NN. e pelo servidor.

    Na coluna Nmero de Dias Trabalhados: ser anotado o nmero de dias que o

    servidor trabalhou efetivamente em campo. (Os dados desta coluna serocoletados do EP-206).

    Na linha TOTAIS ser registrado a soma dos dados das colunas respectivas.Nos casos em que houver necessidade de utilizao de mais de uma flha,sero registrados, na ultima, os totais gerais.

    ANDAMENTO - O modlo deve ser preenchido no fim de cada ms, na sededo Distrito, pelo Auxiliar de Estatstica de Epidemiologia. Caso o Distrito noconte em seu quadro com sse Auxiliar o modlo em questo dever serpreenchido pelo Chefe do Distrito.

    Uma vez preenchido o boletim deve ser analisado / criteriosamente pelo Chefedo Distrito, que toma-

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    r as medidas imediatas visando corrigir as falhas ou dificuldades encontradas.O boletim deve ser confeccionado sempre em duas vias, sendo a primeiraassinada pelo Chefe do Distrito e remetida a seda do Setor, e a segundaarquivada no Distrito.

    A primeira via a ser remetida Sede do Setor deve ser enviada capeando osboletins correspondentes EP-206.

    A segunda via, como foi assinalado inicialmente, dever ser obrigatoriamente

    apreciada nas reunies mensais com os Inspetores de Epidemiologia eposteriormente arquivada no Distrito.

    CEM-EP-216 - RESUMO MENSAL DE TRATAMENTO RADICAL.

    ste modlo destina-se a resumir mensalmente os trabalhos de campo referentea Tratamento Radical dos casos positivos.

    PREENCHIMENTO - O cabealho dever ser completado com o nome do

    Distrito e ms correspondente. Na 1 coluna ser colocado, por municpio emordem alfabtica, as localidades nas quais estejam em andamento o TratamentoRadical. Esta alterao facilitar a confeco do resumo mensal do Distrito EP-217.

    O modlo tendo sido impresso antes da adoo da nova terminologia de reas(Circular 25/65) ainda conserva as siglas C e V para designar COBERTURA. eVIGILNCIA. Assim, segundo a terminologia adotada nas linhas onde estescrita a letra C, sero lanados os resultados dos trabalhos realizados nas reas

    em FASE DE ATAQUE e nas de letra V as informaes oriundas das reasem FASE DE CONSOLIDAO. Para os casos de malria localizados

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    as reas em OBSERVAO (antiga VIGILNCIA) e aos quais foiadministrado o Tratamento Radical, duas alternativas podem ocorrer:

    1 Alternativa - O Setor que anteriormente possuia reas em fase deATAQUE e OBSERVAO, transferiu algumas partes das reas de ATAQUEpara a CONSOLIDAO.

    Ento na realidade sse Setor pode possuir, pelo menos trs tipos de reastrabalhadas de onde procedem informaes que devem ser tabuladas. Foi dito

    trs tipos de reas, porque o quarto tipo a NO MALRICA, de onderaramente so obtidas informaes sistematizadas.

    Esses Setores utilizaro um 1 modlo no qual sero tabulados os dadosreferentes as reas em FASE DE ATAQUE nas linhas assinaladas com asLetras C, nos modelos antigos e A, nos modelos novos. Nas linhas assinaladascom, a letra V, nos modelos antigos; e C, nos modelos novos, lanaro asinformaes procedentes das reas em CONSOLIDO.

    Um 2 boletim ser preenchido com os dados da rea, em OBSERVAO(antiga VIGILNCIA) que sero Lanados nas linhas V ou C respectivamente,se tratar de modelos antigos ou novos. No cabealho dsse 2 modlo serodatilografadas as palavras REA EM OBSERVAO.

    2 Alternativa - Nos Setores em que no existam ainda REAS EMCONSOLIDAO e com o propsito de diminuir o volume de modelos, ainformao ser Lanada em um nico boletim como vinha sendo feitoanteriormente, no havendo portanto, necessidade da confeco de dois

    boletins.As informaes referentes as localidades situadas na REA DE ATAQUEsero condensadas nas linhas correspondentes a letra C (cobertura) para osmodelos antigos (EP-49) e A (Ataque) para os mode-

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    los novos (EP-216).Os dados de avaliao das localidades situadas / nas reas em OBSERVAO,sero condensados na linha correspondente as letras V ou C se o Setor estiverutilizando o modlo antigo (EP-49) ou novo (EP-216), respectivamente.

    O preenchimento das colunas referentes a TRATAMENTOS eINTERRUPES no apresenta modificaes.

    TRATATAMENTOS:

    INICIADOS, so aqueles tratamentos que foram iniciados no ms.

    EM PROSSEGUIMENTO, so os tratamentos em prosseguimento no ms, isto, excludos os iniciados, concludos e alguma INTERRUPO caso ocorra.Pode-se tambm, preench-lo da seguinte forma: soma os INICIADOS e emPROSSEGUIMENTO no ms anterior, exclui os CONCLUDOS eINTERRUPES e se obtm o n em PROSSEGUIMENTO no ms que serelata.

    CONCLUDOS, so os tratamentos concludos por terem sido administradastdas as doses de Primaquina.

    INTERRUPES os tratamentos interrompidos / aps ter sido administradauma ou mais doses, no tendo assim completado o nmero de doses previstas.

    Total do Mg. Primaquina consumida, ser anotado o nmero do MG. gastoscom os tratamentos efetuados no ms.

    ANDAMAMENTO - Ser preenchido inicialmente pelo Inspetor deEpidemiologia que far um resumo de seu Sub-Distrito e encaminhar aoDistrito.

    No Distrito o Auxiliar de Estatstica, far uma

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    condensao e elaborar o resumo de Distrito, que ser encaminhado ao Setorpara ser arquivado. A cpia para a Superintendncia foi suprimida, uma vezque a informao global consta do modlo EP-218-A.

    Obs. - o texto da instruo foi alterado e adaptado terminologia atual.

    CEM-EP-222 - INVESTIGAO EPIDEMIOLGICA

    ste modlo com trs flhas e um anexo facultativo (EP-206) substitue oantigo EP-44.

    Assim, ao invs da Investigao de Caso se passar a fazer a InvestigaoEpidemiolgica, que poder ser efetuada pelo Malariologista, Inspetor Geral ouInspetor de Epidemiologia. Posteriormente, quando da reviso da Circular47/62 ser acrescentada a esta Investigao a segunda parte, isto , aCOMPLEMETAR.

    PREENCHIMENTO -

    INVESTIGAO N - Cada Distrito, no princpio do ano, iniciar anumerao do n 1, encerrando-a no ltimo dia de trabalho do ano.

    PARTE A - Ser preenchida pelo Auxiliar de Estatstica do Distrito com osdados colhidos no EP-205 ou EP-206.

    PARTE B - Ser preenchida no campo com as informaes prestadas pelodoente, ou, sendo ste menor, pelos pais ou responsveis. Na oportunidade,sero preenchidos igualmente, os tens da PARTE A no existentes nosmodlos EP-205 e EP-206.

    PARTE C - Igualmente anotada pelo Investigador / atravs das respostas dodoente.

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    DEMAIS RESIDENTES (Anexo EP-206) COMLMINAS COLHIDAS - OServidor ao procurar o doente colher amostra de sangue dos familiares evizinhos, identificando-os no EP-206, que passar a ser parte da InvestigaoEpidemiolgica.Sendo colhidas as lminas, dever ser marcado no quadro ao lado da palavraSIM do EP 222 ( Flha 2) , caso contrrio assinalar o quadro ao lado de NO.

    LTIMAS BORRIFAES DA CASA - O Servidor tambm no momentoem que faz Investigao observar o OI-6 e anotar as datas das ltimasborrifaes e o n do Guarda de OI que as executou.Se a casa est situada em REA DE OBSERVAO ou NO MALRICA,anotar na coluna N do GUARDA a rea em apro; se o OI-6 no frencontrado, registrar na referida coluna a falta do modlo.

    APRECIAO DO CASO - O investigador apreciar a origem de casoassinalando um dos dois quadros. Em seguida dever datar, assinar e apresentarno Distrito o EP-22 e o anexo EP-206.

    PARTE D - O Malariologista, desde que ache suficiente as informaescontidas no EP-222 e anexo, far a classificao definitiva do CASO.

    RECADA A e RECADA I - O caso smonte ser classificado peloMalariologista como RECADA, se existir registro anterior do doente comopositivo para P. vivax ou P. malariae. Sendo assim anotar no quadro A se arecada de Caso Autctone; e no quadro I se a recada de Caso Importado.

    PARTE E - Desde que o caso seja Autctone da localidade onde o caso est

    sendo investigado,

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    o Malariologista comentar os trabalhos de borrifao da mesma, aludindo,inclusive, aos percentuais de pendncia dos ltimos ciclos. Se a localidade estsituada em reas de Consolidao, Observao ou No-Malrica, far asanotaes pertinentes.

    ANDAMENTO - Trimestralmente o Chefe da Seo de Epidemiologia doSetor, enviar a cada Distrito uma relao dos municpios da rea de Coberturaque tero prioridade para a Investigao do Caso, enquanto os casosencontrados nas reas de Consolidao Observao e No-Malrica, continuamobrigatoriamente sendo investigados.

    O Chefe do Distrito fornecer cpia ao Auxiliar de Estatstica e Microscopista,no smente da lista acima referida, como tambm, das cidades onde existeBarreira de Proteo e situadas dentro da sua rea de trabalho.

    O Auxiliar de Estatstica ao encontrar caso positivo nos municpios constantesdas listas acima referidas, preencher o cabealho do EP-222, entregando-o aoChefe do Distrito.

    O Chefe do Distrito pela forma mais rpida disponvel, seja telegrama, oficio,memorando, etc, dar conhecimento ao Inspetor da ocorrncia verificada,determinando a Investigao do Caso.

    Investigado o Caso, e presumindo o Inspetor ser o mesmo Autctone, sercomunicado ao Setor, de imediato, pelo Chefe do Distrito a apreciao / feitapor queleservidor.

    O Chefe da Seo de Epidemiologia do Setor, tomar as medidas necessrias

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    Os Distritos devem ser informados do que a Investigao do Caso, independedo incio ou no do Tratamento Radical dos mesmos.

    O arquivamento do EP-222 ser no Setor em uma ou mais pasta do capa dura edrso largo, por Distrito e dentro dste, por municpio, ordem cronolgica(ano) e numrica.

    USO DE CADERNETA PARA INSPETOR DE MALRIA -

    Todos os Inspetores de Malria tero uma caderneta para anotaes dasatividades de superviso.

    A caderneta ter o tamanho 12x17 cms com as flhas numeradas e rubricadaspelo Chefe do Distrito o qual utilizar a contra-capa da mesma / com o trmode abertura.

    O Inspetor dever, sempre conduzir a sua caderneta de trabalho esteja nocampo, no escritrio ou na.regio.

    A caderneta servir para anotaes dos Malariologistas e do Inspetor Geral quenela anotaro as deficincias encontradas quando da superviso feita, assimcomo as ordens dadas a sses Servidores.

    A Chefia do Setor atravs dos Assistentes, preparar um tipo padro deOBSERVAES que sero anotadas pelo Malariologista e Inspetor Geral.

    O Chefe do Distrito poder, transcrever para a referida caderneta trechos deofcios ou ordens de servios relativos ao Inspetor de Malria, quando

    solicitado para tanto pelo Malariologista.

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    O Chefe do Distrito poder fazer anotaes relacionadas com problemasadministrativos, tais como transportes, abastecimento ou outro assunto deintersse para o aprimoramento do servio.

    As anotaes a serem feitas podero ser entre outras as seguintes:Sendo Inspetor Geral: hora da chegada e hora da sada da superviso.Local onde encontrou o Inspetor. Situao do trabalho da semana anterior.Situao do trabalho na semana em curso.Cumprimento ou no do itinerrio, do Inspetor, registrando as alteraes

    porventura efetuadas. Guardas e Postos de Notificao j supervisionados nasemana em curso.Cumprimento dos pernoites na semana anterior e em curso, assim comonecessidades dos memos. Reviso do preenchimento dos modlos do Inspetorcom opinio sbre os mesmos.Situao do material para abastecimento, existente com o Inspetor. Estado doveculo, isto , conservao do mesmo e alguma alterao porventuraencontrada.

    Deficincias encontradas e que sero enumeradas, assim como as instrues ousolues fornecidas visando as correes das mesmas.Autorizao, sendo necessrio, para deslocamento do Inspetor para a sede doDistrito ou Setor.

    Os Setores que ainda no disciplinaram as anotaes a serem feitas nascadernetas dos Guardas ou Inspetor Geral, devero fazer, utilizando comomodlo onde convier o esquema acima sugerido.

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    55.SUPERVISO

    O QUE SUPERVISIONAR

    Supervisionar as operaes de campo, observar sem aviso prvio,o trabalho em execuo em determinada localidade, com a finalidade deverificar sua qualidade e rendimento para se necessrio melhor-lo,assegurando o cumprimento da programao traada e sempre criando motivode estmulo para a execuo do trabalho.

    Atravs da superviso, poderemos surpreender facilmenteeventuais falhas na execuo do trabalho. Caso isso venha a ocorrer,deveremos chamar a ateno do servidor na ocasio em que pratica a falta outo logo que seja possvel orientando-o sbre a maneira correta de realizar otrabalho. No deixando no entretanto, de anotar a falha presenciada, paranoutra oportunidade constatar sua reincidncia.

    Verificar as reais condies de trabalho executado no campo umadas razes bsicasda superviso, em virtude disso, o supervisionado no dever

    nunca estar prevenido, nem to pouco saber com antecedncia, o momento emque vir a ser observado no exerccio da sua tarefa.

    Sendo assim, o fator surpresa, ,dever obrigatriamente, estarpresente, em relao ao supervisionado. O supervisor, ao contrrio, tda vezque realiza uma superviso, dever planej-la com antecedncia, para delacolher os melhores resultados.

    Os principais detalhes a observar em cada superviso, variam de

    acrdo com o mtodo ado-

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    tado, com a situao em que ocorre superviso e ainda, em relao scondies individuais de cada supervisionado.

    importante ter em mente que supervisionar no significa smenteprocurar falhas ou criticar o trabalho realizado por outrem, mas muito mais doque isso, significa ter intersse pelo trabalho dos subalternos, mostrar aimportncia / do trabalho bem executado, ensinar detalhes tcnicos malassimilados, chamar a ateno para o cuidado com o material de servio eestimular os que labutam no campo, em tarefas aparentemente simples, masque so fundamentais para o sucesso da Campanha.

    DEVERES DE UM SUPERVISOR

    Conhecer o trabalho;Verificar como est sendo executado;Orientar, no sentido de eliminar falhas;Verificar se as condies materiais existentes, so suficientes para a execuodo trabalho programado;

    Relatar aos superiores as ocorrncias na rea sob sua responsabilidade;Tda vez que sair ao campo, deixar indicado o seu itinerrio de viagem;Informar os superiores, sbre as dificuldades / reais que prejudicam o emprgodos modlos e o cumprimento total das normas de campo.

    COMO SUPERVISORNAR

    Para realizar uma correta superviso, ser necessrio dispr deconhecimentos precisos de como executa-la. Por isso, o supervisor dever

    conhecer e aplicar os mtodos de superviso /

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    prprios a cada situao. Alm disso, o supervisor dever estar a par,minuciosamente, de tdas as normas tcnicas e disciplinares a que esto /sujeitos os seus subordinados. Devendo ter ainda, certa experincia de trabalhona rea em que dever realizar as supervises, para viver e sentir as naturaisdificuldades existentes na regio.

    O supervisor dever dispr de bom senso para julgar o valor dasfalhas encontradas. Dever tambm ter autoridades e iniciativa, pararpidamente, resolver problemas cuja soluo dependa, exclusivamente, de suapalavra. No deixando nunca de encaminhar ao superior imediato a deciso dequestes fora de sua alada.

    A superviso poder ser feita de acrdo com as seguintes tcnicas:

    Superviso diretaSuperviso distnciaSuperviso indireta.

    SUPERVISO DIRETA - aquela praticada quando se acompanha lado alado o supervisionado, observando nos menores detalhes, sua tcnica, seudeslocamento, sua apresentao e atitudes perante o pblico.

    ste o mtodo aconselhvel para se empregar quando sesupervisiona elementos ainda em treinamento e fase inicial de trabalho. Naprtica diria deve ser usado em relao a elementos ainda no, totalmente,senhores das tcnicas de trabalho.

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    SUPERVISO DISTNCIA - nada mais do que uma variante daanterior, dela se diferenciando pelo fato do supervisionado ser observado delonge pelo supervisor, para que no possa tomar / conhecimento de que estsendo visto, executando a sua tarefa. Pode ser assim, facilmente, surpreendidona prtica de qualquer falha, tanto/ tcnica como disciplinar. ste mtodo deve,de preferncia, ser empregado quando h suspeita de que trabalhamos comelementos capazes de empregar artimanhas e que felizmente, representam umaminoria.

    Acontece porm que, muitas vzes, a presena do supervisor aolado do supervisionado inibe ou prejudica a ao dste, fazendo com quepratique pequenas falhas tcnicas que, normalmente, no praticara, seestivesse trabalhando vontade, szinho. Para os elementos nervosos ou muitotmidos, tambm a superviso distncia a melhor ttica a ser adotada.

    SUPERVISO INDIRETA - aquela realizada, principalmente , atravs dainformao de terceiros, obtida nos locais por onde passou o supervisionado,

    assim como atravs das anotaes deixadas nos boletins, dos elementosmateriais deixados nos PP.NN. e casas visitadas.

    Dsse modo, procura-se avaliar o gru de responsabilidade, deobedincia s normas em vigor, de cumprimento integral do itinerrio traado,de tratamento dedicado populao e divulgao da CEM, realizada pelosupervisionado nas localidades por onde passou.

    o mtodo mais adequado para ser utilizado quando sesupervisiona pessoal de bom nvel tcnico e com ba experincia de campo.

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    RESUMO: COMO SUPERVISIONAR

    Mtodo adotado Atitude adotadaUtilizada de prefernciana (o)

    DIRETO: observar o tra-balho durante sua execu-o.

    INDIRETO: verificar se

    foi e como foi realizado

    Acompanhar a lado osupervisionado.

    Colocar-se a certa distn-cia, de modo que apresena do supervisorno contribua paraperturbar o trabalho dosupervisionado

    Ouvindo terceiros e

    observando, direta ouindiretamente, a qualida-do trabalho / ralizado.

    adestramento readestra-mento e superviso depessoal sem prtica.

    Superviso dos que sa-bem trabalhar mas sonervosos, tmidos, etc.

    Superviso de funcion-

    rios antigos que gozamde bom conceito tcnico.

    COMO PLANEJAR A SUPERVISO - um dos pontos mais difceis e damais alta importncia na superviso, o planejamento antecipado da suaexecuo. J tivemos oportunidade de dizer que o fator, o mesmo no podendoser dito, em relao ao supervisor. ste, dever saber com antecedncia:

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    o que vai supervisionar? para que vai supervisionar? a quem vai supervisionar? quando vai supervisionar? onde vai supervisionar? como vai supervisionar?

    A necessidade de responder, antecipadamente, aos tens acima, se

    prende ao fato de que nem todos os guardas de malria so iguais emconhecimentos tcnicos e senso de responsabilidade. O mesmo se podendodizer em relao aos notificantes.

    Em virtude disso, ser indispensvel / que o Inspetor, para realizaruma eficiente superviso, faa periodicamente uma anlise,dos trabalhos que sedesenvolvem no seu sub-distrito.Anlise esta abrangendo:

    qual o planejamento feito para a sua rea? as metas que esto sendo atingidas, equivalem ao planejado? que deficincias ocorrem: com o pessoal? com o material? com o transporte ? com a populao

    quais as causas negativas que esto interferindo:

    deficincia de tcnica e deficincia de responsabilidade do servidor?material inadequado?falta ou deficincia do transporte?indiferena da populao?

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    Diante desta anlise, o inspetor deve planejar a sua superviso,considerando as interrogaes: o que? para que? a quem? quando? onde? como?

    sse conjunto de tens que servem de guia para o planejamento dasuperviso, sero esclarecidos atravs da anlise e avaliao do trabalhoanterior realizado pelo guarda ou pela turma, o qual ser, conhecido, no spelas anotaes feitas nas supervises anteriores, como tambm, pelo estudodos boletins, itinerrios e produo. No caso da busca do casos, sobressai entreeles, o CEM-EP-215 "Boletim Analtico de Avaliao que fica arquivado nasede do Distrito inteira disposio o Inspetor. Lembramos que o CEM-EP-215, por fora das instrues em vigor, dever obrigatoriamente, ser apreciado

    nas reunies mensais dos Inspetores, realizada no Distrito, com relao asoperaes de inseticidas CEM-OI-14, "Boletim Analtico de Borrifao" quecom o seu congnero de busca de casos permite a realizao no Distrito, daavaliao numrica do andamento dos trabalhos de borrifao.

    Os boletins analticos fornecem valiosos elementos ao supervisor,para apreciar individual ou comparativamente, o andamento dos trabalhos decampo e o seu rendimento.

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    O boletim fornece dados sbre:

    - a quantidade de trabalho programada e a realizada.- Com isso, nos d elementos para avliar a intensidade do trabalho.- Permite averiguar a extenso, ou seja, o nmero de localidades com ou sem

    informao.- Permite verificar a produtividade dos PP.NN. em relao as visitas.- Permite avaliar a Influncia negativa do ausentismo ao servio na produo

    global do guarda.Outro bom elemento, de constante consulta para o planejamento

    das supervises, ser a observao e anlise dos "Grficos para controle doprograma Avaliao", mantidos nas sedes dos Distritos e programados pormunicpio (Circ. CEM n 33/64). ste tipo de grfico, de confeco / simples. ede fcil consulta, permite a anlise do cumprimento mensal das metas paracada municpio do sub-distrito.

    A superviso a ser realizada junto Turma de OI, dever tambmser planejada com antecipao, analisando o boletim OI-14 do ms anterior, doqual fornecer elementos de grande importncia como seja, a comparao dotrabalho programado e realizado, bem como, a intensidade da pendncia comsuas principais causas e o problema de ausentismo do pessoal. Os pontos quemerecero por parte do supervisor mais ateno, podero variar de acrdo comas qualidade individuais de cada / componente da Turma ou do seu conjunto. OInspetor de Malria dever dedicar pelo menos meio expediente do dia, a

    superviso de uma Turma, o que, corresponde a grosso modo, a possibilidadede poder acompanhar com cuidado, o trabalho de pelo

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    menos dois elementos da Turma, devendo um dles ser o guarda-chefe. Asuperviso do trabalho / executado pelo guarda-chefe da Turma de OI, desuma importncia, pois do seu modo de trabalhar, da sua capacidade deiniciativa e liderana que depender tda a qualidade e o rendimento deconjunto da sua turma.

    O Inspetor de Malria dever preparar o sou itinerrio, juntamentecom o Inspetor Geral ou na sua ausncia com o Chefe do Distrito (Circ. 38/65),procurando caminhar sempre em direo a turma ou guarda de malria (EP)mais prximo, a fim de que no haja grandes perdas de tempo emdeslocamentos. ste, poder ser efetuado de vrias maneiras tais, como :deslocamento por caminhamento isto , caminhando para frente sem retornaratrs; deslocamento por irradiao, isto , fazendo peo em um ponto efinalmente, deslocamento misto, associao dos processos anteriores.

    Na preparao do seu plano de superviso a cada elemento a sersupervisionado, o Inspetor de Malaria, dever recorrer aos CEM-OI-10 e CEM-

    OI-11 anteriores, para traar o roteiro individual de tens a observar, de acrdocom o resultado das observaes feitas anteriormente. Deve-se procurar sempreque possvel, variar os itens a supervisionar, ou ento, insistir nos pontos oufaltas mais graves j assinaladas.

    A organizao das operaes de campo, no sub-distrito, determina,esquemticamente, que cada guarda de malria (EP), deve ser supervisionadosemanal ou quinzenalmente, o que cada turma de OI, o dever sersemanalmente. No est absolutamente determinado que s possa ser feita a

    superviso a cada elemento, na periodicidade indica-

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    da, mas sim, sugerindo uma periodicidade que poder ser alterada, em funodas condies vigentes em cada rea e do pessoal em servio nsses locais.

    A QUEM DEVEMOS SUPERVISIONAR - Os Inspetores de Malriadevero, permanentemente, supervisionar todos os seus subordinados, ousejam: guarda-chefe das Turmas de OI, guardas de malaria (OI), guardas demalria (EP), motoristas e outros. Devero ainda supervisionar os Postos deNotificao localizados no seu sub-distrito e os Postos de Abastecimento, dasdiversas turmas de OI que operam nessa rea.

    CONSIDERAES SOBRE A SUPERVISO AOS POSTOS DENOTIFICAO

    Ao iniciar a superviso um P.N. , indispensvel que o supervisorj tenha conhecimento do trabalho realizado por sse Posto, a fim de que,durante a visita, o seu funcionamento possa ser melhor observado. As causasda baixa ou mesmo falta de produtividade, devem ser pesquisadas, para que o

    supervisor depois de melhor conhec-las possa tomar medidas que visemelimin-las ou pelo menos diminuir a sua intensidade. Assim aimprodutividade pode decorrer:

    a) da insuficiente assistncia e visitao ao Notificante, fato que concorrerpara desestimul-lo na colaborao a que se props;

    b) localizao imprpria do PN, ou dificuldade de acesso;

    c) m seleo do notificante, por no ser le a pessa mais indicada para

    prestar sse tipo de colaborao;

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    d) insuficiente adestramento do notificante, resultando da, o receio ou faltade segurana do mesmo para retirar novas amostras de sangue.

    Tais indcios indicaro naturalmente a providncia mais adequada aser tomada, como por exemplo, a reviso do itinerrio de trabalho a fim deassegurar visitao mensal, a substituio da localizao do PN ou a donotificante ou ento o retreinamento eficiente do notificante.

    Por sua vez, estaro os Inspetores de Malria, sujeitos permanente

    superviso do Chefe do Distrito e do Inspetor Geral, alm da supervisoocasional de outros superiores da CEM.

    (Malariologista de Distrito(Chefe de Distrito

    Supervisionado por (Inspetor Geral(Outros superiores hierrquicos do Setor

    INSPETOR DE MALRIA (Guarda-Chefe(Guardas de Malria (OI)

    Supervisiona o (Motoristas do sub-distrito(Guardas de Malria ( EP )

    O supervisor deve iniciar a visita aos Postos de Notificao,saudando de maneira amvel o notificante e conversando brevemente com le

    sobre um assunto informal qualquer, porm oportuno, como por exemplo: asituao do tempo, sade em geral, assuntos de intersse local e outros.

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    Explicar em seguida que a visita de cooperao para com aquleque trabalha em benefcio da comunidade. Serve ainda a visita, para suprir oPP.NN. do material consumido, visitar as pessoas residentes na localidade, darnotcias da CEM e finalmente, recordar com o notificante, aspectos de trabalhojulgados necessrios de serem revistos.

    ROTEIRO DE SUPERVISO AOS PPNN

    1 - Anlise dos problemas dos PPNN.

    a) colaborao que o PN tem recebido da populao local;b) dificuldade na remessa das lminas colhidas;c) dificuldade na coleta dessas lminas;d) dificuldade no preenchimento de boletins;e) dificuldade em relao ao tratamento dos doentes;f) informao sbre o recebimento oportuno dos resultados das lminas de

    sangue;g) impresses sbre as visitas do pessoal da CEM e o desenvolvimento dos

    trabalhos na localidade;h) ouvir com ateno as sugestes apresentadas pelo notificante;i) esclarecer e anotar as dificuldades tidas pelo notificante na execuo da

    tcnica de pr-colorao;j) preenchimento completo do canhoto do EP-205;l) certificar-se atravs de visitas, se todos os febrs comparecem ao PN.

    2 - Reabastecimentoa) reposio do material em falta;b) estado de conservao do material dos PP NN;c) estmulo conservao dsse material.

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    3 - Readestramentoa) pela qualidade das lminas colhidas pelo notificante, e do correto

    preenchimento dos boletins, pode-se avaliar a sua capacidade de trabalho.

    As observaes feitas exigem certo / cuidado ao serem transmitidasao notificante, para no deixar a impresso no mesmo, de que a visita temfinalidade de inspeo e censura.

    A maneira mais adequada de readestr-lo, ser. a de procurar febrs

    na localidade, em sua companhia. Sendo isso, algumas vzes, impossvel de serrealizado, procurar ento trazer um febril para que o notificante realize umaprtica da colheita de sangue e do preenchimento dos boletins, sob orientaodo supervisor.

    TCNICA DA VISITA DOMICILIAR

    1 - Fazer-se anunciar2 - Apresentar-se corretamente uniformizado e limpo.3 - Conversar naturalmente com o notificante.4 - No fumar ou tomar outras atitudes que denotem grande intimidade com o

    notificante e familiares.5 - Conversar mais do que supervisionar.6 - Prolongar demasiadamente a visita.

    7 - Deixar de dar ateno s observaes feitas pelo notificante.8 - Usar linguagem adequada ao nvel de instruo do notificante.9 - Despedir-se antes de deixar o local.

    10 - No aceitar ou solicitar benefcios pessoais .

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    CONSIDERAES SBRE A SUPERVISO AOS GUARDASDE EP

    O guarda dever ser supervisionado, especialmente, quando realizaB.A. ou B.P., mas tambm o ser, durante os deslocamentos, para que se possaacompanhar seu comportamento, o tratamento para com o pblico quando forade sua atividade especfica e sua responsabilidade, em procurar o caminho maisadequado para cumprir, no menor tempo possvel, o itinerrio traado.

    SUPERVISO DIRETA AO GUARDA DA MALRIA (EP) - aquela queo Inspetor ou outro supervisor, realiza no momento em que o guarda est emplena atividade, acompanhando o servidor no seu itinerrio, verificando se omesmo est, sendo fielmente cumprido, observando de perto sua capacidadetcnico, com todo detalhe possvel, tanto na execuo da Busca Ativa como navisita aos PPNN. No podendo deixar de observar com tda ateno e detalhe,a sua tcnica de colheita de sangue.

    Verificar ainda, se realiza boa divulgao da CEM, o tratamento

    que dedica a populao, a seus superiores e as boas relaes que mantm comos notificantes, observando ainda sua apresentao pessoal, seu zlo para como material da CEM e o cuidado com que preenche os boletins. nas reas depre-colorao de Walker.

    A correo de falha porventura encontrada, dever ser imediata,fazendo-o repetir a tarefa mal executada, de maneira a ensin-lo como aexecutar corretamente. Fazer isso, sempre que possvel, no sentido de orient-lo e no de censur-lo.

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    SUPERVISO INDIRETA AO GUARDA DE MALRIA (EP)

    aquelarealizada, mais no sentido de fazer um levantamento do seu trabalho, do que nosentido estrito da avaliao tcnica dsse trabalho.

    Aps o cumprimento de determinada tarefa pelo guarda de malria(EP), e quase sempre, depois que ste se afasta da localidade, o Inspetor ououtro superior, vai ao local trabalhado a fim de conferir o trabalho realizado,ouvindo referncias , passagem do guarda, atravs das informaes prestadaspelo notificante, pelos lderes e moradores em geral. Alm, disso ser feita aleitura dos EP-206, verificando se a visita as casas foi para divulgar aCampanha ou realizar BA. Verificando se os PPNN. de seu itinerrio estoabastecidos, se as lminas colhidas pelo notificante, recolhidas e, se mantmboas relaes com os seus responsveis.

    Tanto no caso da superviso direta como indireta, anotar as falhaspara verificao de reincidncia posterior. No deixar nunca de incentivar oguarda que cumpre, corretamente, sua tarefa diria.

    RELATRIO SEMANAL DE SUPERVISO , GUIA DE SUPERVISO ECADERNETA DE SUPERVISO

    A permanente superviso dos trabalhos de campo, proporciona ofreqente retreinamento individual dos guardas, permitindo tambm, ummelhor contto entre chefes e subordinados, servindo dsse modo, do estmulo melhoria do padro do servio.

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    Todo o trabalho de superviso realizado, devido sua altasignificao, dever ser honesta e criteriosamente registrado, para que possa serrigorosa e sistemticamente analisado a nvel superior, por aqules cuja tarefa,em ltima instncia, seria, no caso, a de corrigir as falhas que no puderam sersanadas por quem as observou.

    Assim sendo, a Campanha adota entre os seus boletins de campo, um modloapropriado, o CEM-EP-208 - "Relatrio Semanal de superviso" que quandodevidamente preenchido, conforme determina as instrues contidas naCircular n 38, muito facilitar a tarefa da chefia de saber o que est ocorrendono campo e atravs do conhecimento dos fatos, colaborar com o Inspetor natomada de providncias que solucionem os problemas mais graves de sua rea,de trabalho e que j no dependem mais da sua, exclusiva iniciativa eautoridade.

    Relativamente ao preenchimento do EP-208, cumpre assinalar aquique, as colunas do reverso "Irregularidades (falhas) encontradas" e

    "Providncias tomadas", so da maior importncia, mas que, nem por isso,deixaro de ser preenchidas de forma resumida e o que bsico, de maneiraclara, para que possam ser bem entendidas pelos que devero analisar oboletim.

    Facilitando o Inspetor a executar com correo a sua tarefa desuperviso aos Guardas de Malria (EP), til que le disponha de um guia desu